Notícia Antiga No dia 13 de agosto de 1942, a Disney lança seu quinto longa metragem de animação, Bambi.
Edição 805
Curitiba, 13 de agosto de 2013
lona.redeteia.com
Solicitação de urgência adianta votação na Câmara do Vereadores de Curitiba
Anderson Tozato/CMC
A votação mudará a “falha” na lei que a prefeitura usa para manter motoristas com dupla função em micro-ônibus, exercendo o papel de cobradores e motoristas. O Diretor de Transportes da Urbs diz que, se houver mudança, a passagem sobe.
Página 3 Vladimir Rodrigues
Prática do Badminton está crescendo no Brasil Apesar de ser o segundo esporte mais praticado no mundo, o Badminton ainda não é reconhecido no Brasil, mas vem conquistando mais adeptos a cada dia que passa. No Paraná, cerca de 600 pessoas praticam o esporte, que tem como diferencial o uso de raquete e peteca. Ficou curioso? Saiba mais sobre o esporte que traz diversos benefícios para a saúde, além de melhorar a agilidade e o raciocínio. Página 4
Vulto Emérito de Curitiba “Contribuições relevantes a cidade”: a um mês da votação, o vereador justifica o projeto alegando que o ex-deputado era “voltado a comunidade” e está ciente de que haverá críticas, mas exige respeito. Página 3
Opinião Mais Médicos
Lei da Palmada
Por onde anda?
Pesquisas indicam que a aceitação do programa Mais Médicos pelos brasileiros aumentou. E os problemas da saúde pública, foram resolvidos?
“Uma leve palmada não faz mal para ninguém. Não tira pedaço e, acredite em mim, o filho agradecerá um dia”, Graziela Fioreze.
O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Betina Dias. Página 2
Colunistas Osmar Murbach e Jorge Washington
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Esportes
Política
Na coluna Do campo para o Lona de hoje, Osmar Murbach comenta sobre a nova terceira camisa do Coritiba.
Jorge Washignton comenta o processo de despopularização do governador carioca Sérgio Cabral após uma série de protestos.
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Editorial
Solução paliativa A polêmica depositada na contratação (ou não) dos médicos estrangeiros para atuar no interior vem de falhas na atual situação da saúde pública que, com as soluções propostas, tem suas resoluções em conflito. Se concretizada, a contratação dos estrangeiros vai amenizar a existente falta de médicos nas pequenas cidades do interior do Brasil. Em compensação, vai desestimular o investimento para suprir as necessidades de estrutura presentes nessas regiões. A vinda dos médi-
cos de fora vai servir de consolo, mas não será uma solução completa. Os hospitais vão continuar sem espaço, com equipamentos deficientes e estrutura em deficiência. Mas, pelo menos, os médicos estarão lá para tirar leite de pedra. Os médicos brasileiros que protestam e se recusam a trabalhar nesses locais estão sendo vistos com preconceito. Eles têm sido definidos como playboys nas redes sociais. Há internautas que acreditam que os
médicos recusam salários de mais de R$ 15 mil por “puro fricote”. É certo que esses internautas, sem pensar duas vezes, iriam, com as suas famílias, a uma cidade com problemas de saneamento básico, sem um bom colégio para matricular os filhos e com a possibilidade de trabalhar em um hospital lotado sem condições de receber metade dos pacientes. Eis que a presidente entra com o programa Mais Médicos para tirar os
doutores brasileiros dessa situação. É mais fácil esperar que médicos europeus venham trabalhar em um regime de escravidão remunerada. Quem precisa de férias, décimo terceiro e outros “benefícios”? Afinal, R$ 10 mil é uma bolsa boa o suficiente para fazer o profissional ignorar seus dire ito s t r a b a l h ist as . Depois de uma desaprovação quase geral, o programa parece estar gerando frutos positivos para a administração
Por Onde Anda? um texto para a revista on-line, na qual eu trabalho, é uma alegria. A revista se chama Empresa Interativa e é disponibilizada nas cidades virtuais produzidas pela empresa Learnway. Essas cidades são, basicamente, redes sociais corporativas, nas quais são feitas todas as comunicações das empresas com seus colaboradores.
Lei da Palmada:
Expediente
cia desproporcional e injusta para com um ser que não consegue se defender, até porque este gesto alimenta a desunião da família e a desestrutura completamente. Violência é injustificável e não precisamos de lei nenhuma para termos consciência disso. O filho guarda mágoas
Ela também é disponibilizada no site: http://empres ai nte r at iva.com. br/ para os demais interessados. Com esse trabalho de mais de dois anos na revista, o jornalismo digital realmente me encantou. Dentro dele existem milhares de possibilidades e maneiras de atrair o público. A cada momento são lançadas mais ideias de interação, mobilidade, as
quais favorecem o aumento de conhecimento da população e o alcance da prática jornalística. Com esse interesse, cursei a pósgraduação de Avaliação e Produção de Conteúdos para Mídias Digitais, que foi bastante interessante. Agora só falta entregar o TCC em novembro e ver o que me ainda me espera nessa profissão tão amada.
Graziela Fioreze
ninguém está livre de apanhar lação, a polêmica tende a permanecer. Se a palmada está proibida, como educar os filhos de uma forma que entendam quando estão errados? O “castigo”, de certo modo, não é tão cruel quanto os defensores desta lei pensam. Não estamos aqui falando de espancamento, violên-
cara uma situação muito mais grave: a falta recorrente de investimentos em infraestrutura, durante décadas de abandono. Assim como as manifestações não eram por R$ 0,20, os médicos também não reclamam apenas do programa Mais Médicos, mas clamam para que a sociedade olhe para trás e veja que passam hoje por uma situação calamitosa, sem condições de trabalho e sem poder exercer decentemente a Medicina.
Betina Dias Sempre sonhei em fazer jornalismo. Nunca tinha pensado em outra profissão. Formei-me em fevereiro de 2011, na Universidade Positivo, e o amor por jornalismo só aumentou. É verdade que o mercado de trabalho não está fácil e o meu objetivo, que era assessoria de imprensa, ficou um pouco de lado. Mas toda vez que tenho que fazer
E agora, qual será o instrumento para impor limite nos filhos? A Lei da Palmada, que tira o direito de pais e responsáveis de castigarem seus filhos fisicamente, foi aprovada no ano de 2011 e gera repercussão até hoje. Alimentada por pais que se sentem reprimidos com a nova legis-
Dilma. Uma pesquisa realizada pelo Datafolha indica que o número de brasileiros satisfeitos com a posição superou o número de insatisfeitos, antes 10 pontos percentuais na frente. A pesquisa indica, também, que a maioria dos que aprovam o Mais Médicos está entre os beneficiados por ele. O programa, obviamente, tem seus méritos, já que tenta, de alguma forma, suprir a carência excessiva de médicos no interior do país, especialmente. No entanto, ele apenas mas-
para o resto da vida e pode sofrer no futuro. A palmada aqui tratada refere-se ao pequeno corretivo que limita o filho e o faz aprender a não repetir suas “travessuras”, o que é da natureza da criança, pois faz parte do seu processo de aprendizado. É claro que a medida primordial para um
bom relacionamento é o diálogo contínuo e incansável. No entanto, se a conversa não se mostrar eficaz e acarretar repetidos gestos que vão contra a educação que os pais buscam dar, como eles poderão controlar as ações dos filhos? Que medida eles podem tomar?
Uma leve palmada não faz mal para ninguém. Não tira pedaço e, acredite em mim, o filho agradecerá um dia. É muito menos doloroso levar uma palmada dos pais, quando pequeno, do que levar uma bela porrada da vida, que vai lhe ensinar que você precisa mudar e ter os limites que seus pais não tiveram condições de dar.
Reitor: José Pio Martins Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto Ferreira Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Professora-orientadora: Ana Paula Mira Editores-chefes: Júlio Rocha e Marina Geronazzo
Notícias do Dia
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Projeto que permite a dupla função de motoristas será votado na próxima semana O pedido de urgência adianta um processo de meses, sendo analisado em apenas três dias lucas de lavor
Foi aprovado ontem (12) o requerimento de urgência para dois projetos. Um dos projetos é a proibição de que motoristas de ônibus cumpram o papel de motorista e cobrador ao mesmo tempo. A outra é a permissão que ex-permissionários (antigo licenciado) tenham placas liberadas para táxis nas próximas semanas. O pedido de urgência foi feito depois que a CPI do transporte revelou que a prefeitura se aproveitava de uma “falha” no contrato que proíbe a “atribuição simultânea de condução do veículo e cobrança de passagens”, porém, para evitar mais transtornos, os motoristas dos micro-ônibus
exercem a função de cobrador, mas com o veículo parado. O objetivo do pedido é adiantar um processo que normalmente é demorado, catalisando as tramitações dos projetos, adiantando as análises de comissões internas que tem três dias para expor as emendas. A previsão é de que os parlamentares votem na próxima segunda (19). Prejuízo
Além da votação da Lei da dupla-função, há o protesto dos taxits que pedem agilidade na liberação de novas lincensas
O Diretor de Transportes da Urbs, Rodrigo Binotto Grevetti, alegou durante a CPI do transporte na Câmara, que não há espaço para um cobrador dentro dos micro-ônibus, além de escla-
recer que a medida traria custos extras e isso implicaria no aumento de cinco centavos na tarifa do ônibus (1,4 milhão ao mesmo). Binotto crê que não há problemas no que diz ao motorista cobrar a passa-
gem com o ônibus parado e diz que isso não desrespeita a lei. Taxistas Além do adiantamento da votação do projeto de lei da dupla-função, a
um pedido de alteração no pedido de licenças de táxi além da permissão para ex-taxistas conseguirem placas, possivelmente liberadas nos próximos dias, informação que não animou muito
os taxistas e que, em protesto na frente da Rodoferroviária, exigiram agilidade no processo. Em justificativa, a Urbs diz depender da publicação de edital no diário oficial.
Vulto Emérito a Fábio Camargo será votado em um mês Proposto pelo vereador Chicarelli, a honraria a Fábio Camargo seria pelas suas contribuições à sociedade
Divulgação/CMC
lucas de lavor
O vereador Chicarelli propôs o projeto que daria o título de Vulto Emérito para Fábio Camargo O polêmico projeto de Vulto Emérito de Curitiba proposto
pelo vereador Chicarelli (PSDC) está em tramitação den-
tro da Câmara e em aproximadamente um mês será votado pelos parlamentares. Há pouco mais de um mês, Chicarelli propôs o projeto, alegando que o ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas fez contribuições relevantes para a sociedade. Chicarelli diz estar ciente de que ouvirá duras críticas a sua proposta. “Sei que com isso teria algumas perdas, questionamentos. Mas como cidadão e político respeito muito quem não concordar e gostaria de ser respeitado por essas questões também”. Justificando a proposta, o vereador diz que o exdeputado é voltado à co-
munidade. “Na minha pesquisa verifiquei e solidifiquei o projeto pelos trabalhos para a comunidade (realizado por ele)”. Chicarelli ainda complementa: “E melhor do que isso, todos os conselheiros receberam honrarias em Curitiba, o questionamento que eu levo para a sociedade é ‘por que o Fábio também não pode receber’”. Chicarelli ainda considera Fábio Camargo extremamente competente para exercer a função de conselheiro do Tribunal de Contas, já que os deputados assim julgaram. Histórico O atual conselheiro do Tribunal de Con-
tas Fábio Camargo começou sua carreira política como vereador. No ano de 2007, Fábio Camargo criou o plano de governo com ênfase no bairros, ficando conhecido como “Prefeito dos Bairros”. Atendendo a Curitiba e Região Metropolitana, comanda o programa “Cidade na TV” na emissora CNT. Em 2011 presidiu a CPI das falências que foi parada devido ao limite de tramitações simultâneas (cinco CPIs). Protestos Foi em meio a protestos que Fábio Camargo se elegeu conselheiro do TC, que tem como objetivo vigiar
os órgãos públicos, inclusive a Assembleia. Durante todo o processo –desde as sabatinas até o dia da eleição- manifestantes acompanharam de perto, exigindo que Fábio Camargo e Plauto Miró (DEM) –dois deputados- se elegessem ou mesmo participassem das eleições. Com o lema de “ladrão fiscalizando ladrão”, os protestos ocorreram até no dia da cerimônia que Fábio tomou posse do cargo, mesmo com a desaprovação de Clayton Camargo, pai de Fábio Camargo e presidente do Tribunal de Justiça, que exigiu a retirada dos manifestantes.
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Esportes
Badminton: um esporte em ascensão Mundialmente considerado como o segundo esporte mais praticado, perdendo apenas para o futebol, o Badminton ainda é pouco conhecido no Brasil Jucélia Chiquim
Vladimir Rodrigues
Atleta disputa o Pan-Americano de Badminton 2010 em Curitiba. Feminina e Dupla dressa, Vladimir porque ainda não M a s c u l i n a”. A i n d a t a m b é m r e c o n h e c e e x i s t e a p r o f i s s i o n segundo Vladi- a falta de apoio no alização do esporte m i r, a t u a l m e n t e n o e s p o r t e : “ No B r a s i l n o B r a s i l , o q u e Pa r a n á h á c e r c a d e [ a p r á t i c a d o B a d - t e n d e a c o l a b o 600 pessoas que minton] está cre- rar para a falta de p r a t i c a m B a d m i n - s c e n d o b a s t a n t e e a p o i o. “ E m o u t r o s t o n , c o m d i f e r e n - n o Pa r a n á i d e m . c e n t r o s maiores, tes faixas etárias. Obviamente ex- essa profissionalD e n t r e e s s a s 6 0 0 i s t e m , a i n d a , m u i - i z a ç ã o j á e x i s t e . No pessoas que prati- tas d i f i c u l d a d e s B r a s i l n ã o, e x i s t e m cam o esporte, para expandir mais apenas alguns proe s t á Lu c a s G i l i n - a m o d a l i d a d e e m g r a m a s n a c i o n a i s , ski, vencedor da função de falta de estaduais e mum e d a l h a d e b r o n z e a p o i o, c o m o a c o n - n i c i p a i s q u e o f e r e n o Pa n - A m e r i c a n o t e c e p a r a v á r i a s c e m b o l s a s a u x í l i o, Ju n i o r d e B a d m i n - o u t r a s modali- conforme as cont o n , e m Po r t o R i c o. d a d e s .” Is s o o c o r r e q u i s t a s e p o s i ç ã o Ele, que conheceu o esporte nas aulas de Educação Física n a E s c o l a Vi c e n t i n a No s s a S e n h o r a d a s Me r c ê s e t e m como sonho vencer uma Olímpiada, conta que o Badminton mudou a s u a v i d a : “A n t e s d e eu começar a jogar eu era meio gordinh o, a g o r a j á e s t o u em forma, percebi também que a minha atenção em t u d o, melhorou m u i t o, r a c i o c í n i o mais rápido do que a n t e s”. Andressa C h a n e i k o, que conheceu o Badminton na mesma e s c o l a q u e Lu c a s , pratica o esporte há 8 anos e acredita que a atividade necessita de maior incentivo para expandir: “ Nã o é uma prática nacionalmente conhecida ou reconhecida, mas acredito que um pouco mais de incentivo a essa prática seria de b o a a j u d a”. Assim
como
An-
no ranking de alg u n s a t l e t a s”, a f i rma o Presidente da C F B . O t r e i n a d o r, Rodrigo Wa n g , c o m p l e m e n t a : “O destaque não é grande, por ser um esporte desconh e c i d o, n ã o e x i s t e a q u e l a a u r a d e ‘e l e é o c r a q u e’. M a s i s s o e s t á m u d a n d o, já é possível ver os atletas brasileiros mais famosos dando autógrafos em alguns campeona-
Atletas de diversos países disputaram o Pan-Americano de Badminton 2010 em Curitiba.
Vladimir Rodrigues
Pa r e c i d o c o m o Tê n i s , m a s c o m características específicas, o Badminton é praticado com raquete de a l u m í n i o, g r a f i t e , carbono ou titânio e peteca de pena de g a n s o o u d e ny l o n . As modalidades contemplam o jogo individual ou em duplas. O espaço para a disputa é em uma quadra retangular com 13,4 metros de comprimento por 6,1 de largura e rede de 6,10 metros de comprimento e 75 cm de altura, cujo objetivo é fazer com que a peteca toque a quadra adversária. Foi em 1984 que o Badminton começou a ser praticado de maneira competitiva e, em 1996, a Badminton Federação Pa r a n a e n s e ( B F P ) foi fundada. Com a c r i a ç ã o d a B F P, começaram a ser organizados t o rneios regionais e m a i s t a r d e o C i rcuito Pa r a n a e n s e da modalidade, que atualmente conta com quatro etapas que serão disputadas nas cidades de Curitiba, A r a p o n g a s , Pa l m a s e To l e d o. Desde e n t ã o, a prática do esporte n o Pa r a n á t e m , a cada dia que pass a , m a i s e s p a ç o. Is s o p o r q u e h o j e existem diversas categorias, como sub 11, 13, 15, 17, 19 e aberta, que independe da idade. Segundo o Presidente da B F P, V l a d i m i r R o d r i g u e s , o Pa r a n á tem se destacado nacionalmente n o e s p o r t e : “ No s últimos anos, o Pa r a n á v e m o b t e n do classificações importantes para o Sul-Americano e Pa n - A m e r i c a n o Ju n i o r, p r i n c i p a l mente na categoria sub15, inclusive com conquista d e m e d a l h a s . Na [categoria] adulta, nosso estado também tem atletas bem ranqueados nacionalmente nas categorias Simples Masculina, Simples
t o s”. Ta n t o homem quanto mulher pode praticar o esporte. Além de categorias distintas p a r a c a d a s e x o, e x iste também a categoria dupla mista, na qual um homem e u m a m u l h e r f o rmam uma dupla e j o g a m j u n t o s . Pa r a V l a d i m i r, n ã o e x iste idade para praticar Badminton, sendo que essa prática proporciona diversos benefícios para a saúde: “O B a d m i n t o n é um esporte fant á s t i c o, a t r a e n t e e apaixonante; pode jogar uma criança de 6 até um senhor de 60 anos, p o r e x e m p l o. S e u s benefícios são uma melhor coordenação motora, força, agilidade, melhora d a f u n ç ã o c a r d i o rrespiratória, além de outros aspectos sociais que sua prática proporcion a”, c o m p l e t a . No s i t e d a B a d m i n t o n F e d e r a ç ã o Pa ranaense (http:// w w w. b a d p r. o r g . b r / o n d e j o g a r. h t m ) , é possível encontrar mais informações sobre o esporte e também os locais para a prática.
Colunistas
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Osmar Murbach Do campo pro Lona Terceiro uniforme é hora de ousar, mas pode trazer derrota Toda equipe de futebol tem sua camisa principal, aquela que á primeira a se pensar quando se fala o nome da equipe. A seleção brasileira tem a “Amarelinha”, a holandesa já foi chamada de laranja mecânica. Saindo do patamar de seleções podemos destacar o Flamengo, rubro-negro nas horizontais, o Corinthians e sua camisa branca, o Internacional com sua camisa colorada, e assim por diante. As equipes também possuem o segundo uniforme, aquele usado para não confundir a arbitragem em casos de jogos com equipes que, por coincidência vêm a ter um uniforme parecido. Aí podemos destacar a camisa branca com
listras verticais alvinegras do Santos eternizada por Pelé, a “jogadeira” do Coritiba, nome dado pelos torcedores ao segundo uniforme da equipe na conquista do título do Campeonato Brasileiro de 1985, que tem listras alviverdes na vertical e outras tantas por aí. A cada ano, entretanto, as equipes inovam e lançam uniformes muito diferentes dos tradicionais, as chamadas “terceira camisa”. Esta é a hora que os profissionais de design dos clubes, juntamente com seus patrocinadores usam a imaginação. Apesar disso, parece que alguns torcedores não compreendem o objetivo da camisa três. Na última sexta feira
o Coritiba lançou seu terceiro uniforme, uma homenagem ao “Green Hell”, a festa pirotécnica que a torcida coxa-branca faz para recepcionar o time quand o
panha da equipe no Brasileirão e na Copa do Brasil de 2009. Pelas redes sociais, alguns torcedores da equipe criticaram a nova camisa, alegando que a mesma
chega ao estádio e que teve origem na cam-
fo ge d e mais dos padrões das camisas tradiciona-
is do time alviverde. A ação é totalmente antiética. A terceira camisa é a hora de ousar, é hora de fazer o diferente. No ano passado, quando o Coritiba lançou uma camisa toda na cor preta, a crítica foi a mesma. Nas lojas, entretanto, o número de compras da camisa foi imenso, e o mesmo, segundo informações do site oficial do clube, está acontecendo com o modelo lançado em 2013. O Coritiba estreou a camisa três na tarde do último domingo contra o Vasco da Gama. No meio da torcida o que se via eram alguns poucos torcedores com o novo assessório do clube. Dentro do campo, parece que a crítica da torcida deixou a camisa
mais pesada para alguns jogadores que estiveram muito abaixo da média, e o resultado foi a primeira derrota em casa no Campeonato Brasileiro frente ao Vasco da Gama. Pode ter sido falta de eficiência do Coritiba? Pode. (E eu penso que foi) Pode ter sido uma tarde inspirada do Vasco da Gama? Pode também. Mas é menos amargo creditar a derrota e o fim da invencibilidade no Couto Pereira à superstição e dizer que a nova camisa, apesar de muito bonita, trouxe azar para a equipe alviverde, que jogando do modo tradicional como preferem alguns torcedores, vinha voando.
ral do ano que vem é dado como certa na cúpula do Palácio da Guanabara. O futuro carioca pode estar nas mãos de quem então? Lindbergh Farias surge como o candidato da renovação para o Rio. Ex presidente da UNE e atual senador da república, ele lidera as prévias eleitorais com boa margem para seus adversários. O porquê?Simplesmente porque Cesar Maia e Pezão relembram um passado (e presente também) de triste memória para os cariocas. Se a direita não se articular com um novo nome (Rodrigo Maia, deputado do DEM poderia ser a escolha). Já para o PMDB uma possível
desistência do pleito é rechaçada prontamente pelo partido, mesmo que a derrota seja iminente para o seu futuro candidato.
Jorge Washington Politicalizando Fim da linha para Cabral. Qual o futuro da política carioca? Segundo a última pesquisa Ibope a aprovação do governo Sergio C a bral n o Est ado
do Rio de Janeiro é apenas 13% para bom ou ótimo. Números que refletem na pesquisa p a r a u m a possível eleição no ano que vem, onde o candidato da situação, Luiz Fernan-
do Silva do PMDB (popularmente conhecido como Pezão) teria apenas 10% de votos em um primeiro turno contra o senador Lindbergh Farias (PT) e do ex prefeito fluminense Cesar Maia (DEM). O governo Cabral sofreu grandes desgastes desde as manifestações contra as passagens de ônibus e pela realização da Copa do Mundo no Rio de Janeiro. A truculência da PM, sob comando do governador, irritou a população carioca que virou as costas ao político. Junte a isso a demolição do Velódromo Internacional, construído por R$5 milhões e demolido um ano e meio de-
pois de sua inauguração para os Jogos PanAmericanos e que segundo especialistas poderia ser adequado para os Jogos Olímpicos. As ações do BOPE e das UPP’S nas favelas cariocas ganharam destaque negativo nas últimas semanas com o desaparecimento do pedreiro, Amarildo dos Santos, depois do mesmo ser visto por câmeras de segurança dando depoimento a alguns policias da UPP na Rocinha. Como tudo isso a cidade esta em chamas... O governador veio a público para pedir os fins dos protestos em frente a sua residência no Leblon. Visivelmente abatido, a derrota de Pezão no pleito eleito-
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NOTÍCI ANTIGA O dia 13 de agosto de 1942 foi marcado pela estreia do filme de animação Bambi, da Disney, em Nova York, durante a Segunda Guerra Mundial. Bambi é o quinto-longa metragem animado dos estúdios Disney e conta a história da infância de um pequeno
veado que perdeu a mãe. O primeiro lançamento em vídeo, em VHS, foi realizado nos anos 80, sendo o primeiro DVD lançado em 2005, em uma Edição Platinum. Uma edição combo Blu-Ray/DVD, intitulada Edição Diamante foi lançada em 2011, e continha
cenas deletadas. Bambi foi nomeado para três Oscars nos anos de 1943 e 1947.
O que fazer em Curitiba? Teatro Paiol Dia 13 de agosto, no Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro, s/nº - Prado Velho), tem 2º Curitiba Acordeom Festival, com os instrumentistas Bruno Moritz, Marcelo Cigano, Orimar Hess Jr., André Ribas e Leandro Panneitz. Ingressos: R$15,00 e R$7,50 (meia-entrada). Informações: (41) 3322-5462. Museu Paranaense Até dia 15 de novembro, no Museu Paranaense (Rua Kellers, 289 - São Francisco) fica a exposição “Negros no Paraná: passado e presente”. Informações: (41) 3304 3300 e www.cultura.pr.gov.br