Notícia Antiga No dia 23 de setembro de 1939, o mundo deu adeus a Sigmund Freud, o pai da psicanálise
Edição 834
Curitiba, 23 de setembro de 2013
lona.redeteia.com
Hospital Pequeno Príncipe tem príncipio de incêndio e para atendimento por uma hora
Lucas de Lavor
Dois funcionários de uma empresa terceirizada que trabalhavam na reforma de uma das salas no térreo iniciaram o foco de incêndio. A cola com que aplicavam o carpete teria sido a responsável pelo susto. O Hospital teve que paralisar o atendimento por uma hora. A tenente do Corpo de Bombeiros Tamires Silva Pereira apontou duas falhas no caso e dá dicas para a prevenção de incêndios: não acumular materias inflamáveis e usar sempre equipamentos de segurança.
Site Oficial do PSG
Milionários da bola Cada vez mais o mundo do futebol vem dando interesse aos bilionários dos negócios que adquirem clubes de futebol no mundo inteiro. São 50 clubes que têm administração com esse novo tipo de gestão. Alguns obtiveram sucesso, outros estão em busca dele e há os que não querem nem saber mais do seu “brinquedinho”.
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Opinião Editorial
Humor
Por onde anda?
“Se a Rússia, que se pressupõe possuir uma boa defesa virtual, tomou essa medida extrema, o que resta ao Brasil, que de criptografia pouco tem?”
“Vai que Cola estreou na onda do impacto da exibição de quatro episódios inéditos de Sai de Baixo”, Guilherme Dea
O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Gabriela Junqueira.
Colunistas
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Games
Esportes
“A crítica em GTA V é presente a todo instante, atingindo os campos sociais de uma maneira atualizadíssima”, Maximilian Rox.
“O pior problema do Coritiba que, pelo visto, fez a equipe chegar à situação em que está, é o Departamento Médico sempre lotado”, Osmar Murbach.
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Editorial
Espionagem vintage Exposição, exposição e exposição. Hercule Poirot, personagem épico de Agatha Cristhie, uma vez disse que “antigamente” era muito difícil perscrutar na vida de um indivíduo e que “atualmente” uma simples prancheta na mão e a pessoa responderia tudo o que você quisesse. O interessante disso é que o livro em que ele declamou essas verdades foi escrito em no iní-
cio do século XX. A espionagem, de uma maneira ou outra, não é novidade para ninguém. Semana passada o Lona publicou uma entrevista com o Alexsandro Eugenio Pereira, Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais da Universidade Federal do Paraná. Para Alexsandro terrorismo é pretexto para espionagem
Por Onde Anda?
econômica. Semana passada foi divulgada pelo ex-agente da Agência Nacional de Segurança (NSA) que a Petrobras é alvo de espionagem pelos Estados Unidos. A presidente Dilma Rouseff exigiu satisfações imediatas e o que recebeu foram respostas evasivas e uma nova reunião sem data prevista. Falta de efetivo na defesa cibernética do país é um dos
Expediente
Dona Jô (Catarina Abdalla) após um dos seus esquemas dar errado. Lá ele tem de conviver com Jéssica (Samantha Schmutz), filha de Dona Jô, e seus dois namorados, Maicól (Emilliano D´Ávilla) e Lacraia (Silvio Guidane), assim como Terezinha (Cacau Protásio), uma viúva de um bicheiro, Velna (Fiorella Martins), uma golpista se fazendo de estrangeira para procurar o dinheiro perdido deixado pelo falecido marido de Terezinha, Wilson (Fernando Caruso), um atrapalhado mecânico que tenta se declarar para Dona Jô, e o concierge Ferdinando, que nunca trabalha e sonha em estrelar um musical da Broadway. O programa, que recebeu grande promoção nos intervalos do canal, se difere das sitcoms (comédias)
vel e está cobrando respostas veementemente, não surpreenderá ninguém se ela peça satisfação por lá e desvie um pouco a sua agenda oficial. A presidente estará acompanhada pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, pelo ministro da Fazenda , Guido Mantega, por Luciano Coutinho –presidente do Banco Nacional de D e s e nv o l v i m e nt o
Econômico e Social (BNDS)- e pelo Ministro da Fazenda Guido Mantega, além de Fernando Pimentel ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Colhões não vai faltar para a cobrança. Mas não surpreende a ninguém: se no início do século passado já era fácil investigar alguém. Um país não é nada para o século XXI.
Gabriela Junqueira Após terminar a Universidade, optei por trabalhar como freelancer durante um semestre. Fiz alguns trabalhos com produção cultural, envolvendo eventos de música, dança e teatro. Paralelamente a isso, fiz outros trabalhos envolvendo assessoria de imprensa e mídias digitais.
O “Vai que Cola?” colou de vez Anunciado logo no início do ano pelo canal Multishow, o humorístico “Vai que Cola?”, estrelado pelo comediante Paulo Gustavo e por Cacau Protásio, Catarina Abdalla, Fernando Caruso, Marcus Majella, Samantha Schmutz, Emiliano D´Avila, Silvio Guindane e Fiorella Matheis, quebrou um recorde de audiência na tv fechada: 11 milhões de telespectadores nos primeiros 20 episódios. É o programa de maior audiência da década na tv fechada brasileira, segundo dados coletados pela jornalista Keila Jimenez, em sua coluna Outro Canal, no site da Folha de São Paulo. A narrativa da trama gira em torno das falcatruas de Valdomiro (Paulo Gustavo), que vai morar na pensão de
principais pontos que afeta o país, a Rússia, preocupada, comprou máquinas de escrever. Se a Rússia, que se pressupõe possuir uma boa defesa virtual, tomou essa medida extrema, o que resta ao Brasil, que de criptografia pouco tem? Dilma passará três dias em Nova York e não se encontrará com nenhuma autoridade. Dilma tomou uma postura admirá-
habituais por ser gravada ao vivo, diante de uma plateia. Erros dos atores são comuns e acabam se juntandoà graça dos programas. O formato não é novidade: em 1996, estreou na TV Globo o clássico humorístico Sai de Baixo, que teve Marisa Orth, Aracy Balabanian, Miguel Falabella, Tom Cavalcante, Luis Gustavo e Claudia Jimenez no elenco e era filmado ao vivo, no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. Logo depois era exibido após o Fantástico, nas noites de domingo. O programa logo se popularizou pelo seu formato inovador e por oferecer maior liberdade aos atores. A atração se difere do Sai de Baixo ao utilizar um palco giratório, composto de vários ambientes do local da série, a Pensão da
Todas essas experiências foram de grande valia para ampliar meu leque de contatos e de conhecimento. Passado esse período, senti a necessidade de me inserir no mercado de trabalho formal, pois, caso contrário, se tornaria cada vez mais difícil conseguir uma oportunidade. Apesar
de gostar muito de rádio, há um tempo pensava em experimentar comunicação empresarial, uma área que me abriria novos horizontes e novas perspectivas. Atualmente estou na Lide Multimídia, que trabalha com assessoria de imprensa e comunicação empresarial. A empresa
é muito bacana e possui uma estrutura muito sólida dentro deste setor, o que torna nossas ações mais eficazes. Este tipo de trabalho me permite estar em constante contato com todos os tipos de veículos de comunicação, além dos setores de comunicação e marketing de diversas empresas.
Guilherme Dea Dona Jô, que se localiza no bairro do Méier, no Rio de Janeiro. Ao utilizar tal feito, Vai que Cola oferece um dinamismo maior às tramas, fugindo da mesmice do cenário que tornava alguns episódios de Sai de Baixo cansativos. Assim como Sai de Baixo, Vai que Cola teve vários convidados em seus episódios, dentre eles os cantores Naldo, Péricles, Ivete Sangalo e Diogo Nogueira (que canta o tema de abertura), a atriz Marcia Cabrita (que atuou em Sai de Baixo e em seus recentes especiais) e Sabrina Satto, os comediantes Helio de La Peña e Sergio Mallandro, e até mesmo a socialite Narcisa Tamborindeguy. Aos poucos, a série foi ganhando tal fama que
os atores da série foram escalados para cobrir o Prêmio Multishow 2013, realizando entrevistas com vários convidados, e Paulo Gustavo, apresentando o evento ao lado de Ivete Sangalo. Aliás, Vai que Cola estreou na onda do impacto da exibição de quatro episódios inéditos de Sai de Baixo, que foram filmados em comemoração do aniversário do canal onde é exibido atualmente, o Viva, que é dedicado a reprises de séries da TV Globo. Caco Antibes e companhia são a maior audiência do canal, o que justificou uma reunião. Os episódios foram tão bem recebidos que já estão na fila dos especiais de fim de ano da emissora carioca. Porém, o sucesso da sitcom de Paulo Gustavo tem levado a emissora a cogitar
Reitor: José Pio Martins Professora-orientadora: Ana Paula Mira Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto Editores: Júlio Rocha, Lucas de Lavor e Marina Geronazzo Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Editorial: Da Redação Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira
a exibição de Sai de Baixo em seu horário original, logo após o Fantástico, segundo matéria publicada por Keila Jimenez. O sucesso das reprises de Sai de Baixo e da primeira temporada de Vai que Cola? tem mostrado que comédia tem ainda muito fôlego com o público. E as emissoras têm mostrado que continuarão investindo no filão da comédia. O canal Multishow já anunciou a segunda temporada do Vai que Cola? para ano que vem e parece estar dando atenção especial ao programa. Dentre os futuros convidados, já foi confirmado Fabio Porchat, comediante que tem aparecido em muitos comerciais neste ano e faz sucesso na internet com sua série Porta dos Fundos.
Notícias do Dia
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Incêndio em Hospital Pequeno Príncipe paralisa atendimento por uma hora Uma fagulha de uma furadeira teria causado o fogo em uma cola que era usada para colocar um carpete. A má utilização teria causado o incidente, segundo a tenente do Corpo de Bombeiros Tamires Silva Pereira Lucas de Lavor
gada de incêndio. Os pacientes foram orientados a utilizar outros serviços de emergência. A Tenente do Corpo de Bombeiros, Tamires Silva Pereira, classificou o caso como “atípico”. Os dois homens trabalham para uma empresa terceirizada, instalavam um carpete no andar térreo com as janelas estavam fechadas. A cola, que é inflamável solta um vapor, e uma fagulha liberada por uma furadeira iniciou o fogo. Um dos homens foi encaminhado em estado grave, o outro apresentava estabilidade. Tamires
apontou
Lucas de Lavor
Foi registrado ontem (22), no Hospital Pequeno Príncipe, um princípio de incêndio que interrompeu que os serviços de pronto -atendimento para convênios particulares durante uma hora, ferindo dois trabalhadores. O susto aconteceu por volta das 17h por conta de um acidente de trabalho durante a reforma de uma das salas de observação foi o motivo do início do incêndio. Os feridos foram encaminhados atendidos no próprio hospital e encaminhados para o Hospital Evangélico. Mesmo com muita fumaça, o fogo foi rapidamente controlado pela bri-
Emergência: pacientes foram orientados a procurarem outros serviços.
duas falhas nesse caso: uma delas seria o uso inadequado do material tóxico, que só poderia ser utilizado em ambiente ventilado, nesse caso, um exaustor seria o suficiente para li-
berar a fumaça. A outra falha seria o uso de equipamentos como máscara de proteção e uma terceira pessoa que vigiaria o estado dos funcionários, caso estivessem desmaiados.
Mesmo não sendo o caso, o Corpo de Bombeiros alerta que para minimizar os riscos de incêndio deve-se agir sempre de acordo com as regras estabelecidas: manu-
tenção frequente das instalações elétricas e o armazenamento compartimentado, que é uma distância considerável entre produtos inflamáveis.
Pequeno Príncipe tem cerca de 500 voluntários O hospital, que é fruto do trabalho voluntário, agrega hoje cerca de 500 pessoas que se oferecem a prestar serviço comunitário Lucas de Lavor
ração trocada e já teve que fazer três cirurgias. A mãe de Augusto, Regina, veio da cidade de Dois vizinhos, sudoeste do Estado. “Só deu para eu e ele virmos, ele teve que ser encaminhado e não sei quando e como a gente volta”. Há duas semanas não sai do lado do filho e fala que o programa de voluntários ajuda muito na distração das crianças. “Elas chegam até esquecer que estão aqui por uma coisa ruim”. E é exatamente essa a intenção do programa: os responsáveis do hospital orientam a não conversar sobre os problemas nas frentes das crianças. “Parte do programa dos voluntários é justamente fazer com eles se esqueçam, mesmo que por pouco tempo, que eles estão ali por alguma coisa ruim”, informa Camila Mendes, assessora que
acompanha as visitas da imprensa ao hospital. Estima-se que o número de voluntários seja algo aproximado dos 500. O grande número se justifica em partes pelo ganho de horas complementares para os alunos da Faculdade Pequeno Príncipe. “Sempre temos bastante gente, é uma pena que tem gente que vem e logo vai, ou fica um ano e tem que parar. Eu mesmo já tive que me ausentar por dois períodos, mas eu voltei e não pretendo parar”, afirma Marcos. Para os voluntários, depois da inscrição, o candidato passa por uma entrevista seguida de um treinamento. Além da recreação de crianças e adolescentes, a higienização dos brinquedos e organização geral é o trabalho dos voluntários que Marcos clas-
sifica como “gratificante”. Mariana Mansur, responsável pelo programa de voluntários, explica que para participar tem que ser maior de 18 anos. “O trabalho aqui é enobrecedor, ficamos agradecidos por existir essas pessoas”. O próprio hospital é fruto do trabalho voluntário no início do século XX, quando mulheres se mobilizaram para criar um atendimento exclusivo para pessoas de baixa renda, de preferência a crianças. São 490 leitos, 2 toneladas de roupa suja por dia e mais de 11 mil crianças e adolescentes entre 0 a 18 anos do Brasil inteiro que passam pelo hospital que é referência no país. “Um garotinho índio de 6 anos que veio do Amazonas e não fala português veio para cá com a mãe, teve que fazer um
Lucas de Lavor
O avental amarelo se destaca dentro do Hospital Pequeno Príncipe. Marcos Antônio, um dos voluntários, veste o avental com orgulho há 15 anos e se sente honrado, ao responder o que representa ajudar as crianças, mesmo tendo uma deficiência física que o obriga a usar muletas. “Faz muito bem pra gente, fico bem feliz. Quanto mais você ajuda, melhor fica”. Marcos fala que parte da rotina dele é pegar o violão e ir para a cardiologia. “Não tenho rotina certa. Chego aqui, pergunto se tem algo de especial para fazer e pego o violão e normalmente vou para a cardiologia, onde eu mais gosto de ir”. Uma das crianças na cardiologia é Augusto de 10 anos. Com bochechas rosadas e pela clara, Augusto nasceu com uma das artérias do co-
transplante de medula óssea”, afirma Camila. “Casos assim são bem comuns”.
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Geral
Futebol, a alma do negócio Cada vez mais empresários bilionários se inserem no mercado no futebol, vendo novas oportunidade de negócios no esporte Igor Lara Castro
Em um mundo globalizado, os clubes de futebol tiveram uma grande mudança quando o assunto é administração. O modelo de gestão clube -empresa, ou seja, modelo em que o clube passa a ter um dono, está se tornando mais comum. Sua função principal é injetar dinheiro e contratar grandes jogadores para o clube que irá administrar, ao todo são 50 clubes no mundo que têm esse tipo de gestão, podendo aumentar dentro de alguns anos. Só na Premiere League, a primeira divisão do campeonato inglês, há cerca de 11 clubes, ou seja, mais da metade tem investimento de empresários. A grande maioria desses empresários são bilionários e têm seus negócios atrelados a empresas energéticas, como petróleo e minerais. Além disso, os donos desses clubes são de origem estrangeira, sendo que sua grande maioria é composta por árabes, americanos e russos. Contudo, essa mudança de gestão acabou gerando a inserção de clubes sem muita tradição e história no futebol no seleto grupo dos “novos ricos”. Exemplos de Sucesso Muitos clubes tiveram sucesso após sua venda; o Chelsea, da Inglaterra, é uma bom exemplo. O clube foi adquirido pelo empresário bilionário russo Roman Abramovich em 2003, por pouco mais 100 milhões de libras. Houve um investimento de 140 milhões de libras, cerca
um pouco mais de R$ 360 milhões de reais, apenas na primeira temporada da gestão Abramovic. Na temporada seguinte, com as contratações do técnico português José Mourinho e jogadores como o atacante marfinense Didier Drogba, o Chelsea conseguiu chegar até as semifinais da Liga dos Campeões quando foi eliminado pelo Monaco da França. Vendo que teria que haver mais investimentos para conquistar efetivamente um título de relevância, Abramovich aumentou seus investimentos nos Blues e aos poucos os resultados foram aparecendo Em 10 anos completados neste ano de sua administração, o Chelsea conquistou ao todo 12 troféus, 3 Premiere League, ou simplesmente Campeonato Inglês, 4 Copas da Inglaterra, 2 Copas da Liga da Inglaterra, a competição mais antiga do mundo, 2 Supercopas da Inglaterra e, o mais importante de todos, o troféu da Liga dos Campeões, na temporada, 2011-2012. Outro clube que está fazendo sucesso é o Shakhtar Donestk da Ucrânia, time o qual tem uma legião de brasileiros. Ao todo, são 11 brasileiros que compõem o elenco do time do leste europeu. O último a chegar foi o atacante B ernard, do Atlético Mineiro. Já os The Miners teve sua administração repassada ao bilionário ucraniano, Rinat Akhmetov, em 1996, que perdura até hoje. Com a nova gestão, o clube ucraniano conquistou 7 títulos dos últimos 13
campeonatos ucranianos, além de um troféu da extinta Copa da Uefa em 2009, atual Liga Europa, além de manter sua presença seguida na Liga dos Campeões, sendo seu melhor resultado na temporada 2010-2011, quando chegou às quartas de final da competição, sendo eliminado pelo fortíssimo Barcelona. Os que estão na busca Além dos times que já têm seu sucesso consolidado, outros times estão em busca dele. É o caso de Manchester City, da Inglaterra, e do Paris Saint German, da França, que foram comprados pelos bilionários sheiks quatarianos Mansour bin Zayed Al Nahyan e Nasser Al-Khelaifi, respectivamente. Os frutos já começam a aparecer e, para o Manchester City, isso não demorou, com a contratação de jogadores de alto nível, como o argentino Carlitos Tevez, o espanhol David Silva e o italiano Mario Balotelli. Em dois anos da nova administração, os cityzens conquistaram o Campeonato Inglês e a Premiere League da temporada 2011-2012, após
44 anos de jejum. Além desse título, o Manchester City conquistou uma Copa da Inglaterra na mesma temporada e vem tendo presenças frequentes na Liga dos Campeões, apesar de não ter conseguido passar da fase de grupos. Outro que está no mesmo caminho é o Paris Saint German, que teve seus resultados já em seu primeiro ano com a nova administração. Após as contratações de reforços de peso, como o atacante sueco Zlatan Ibrahimovic e zagueiro brasileiro Tiago Silva, pela bagatela de 62 milhões de euros, em torno de R$ 222 milhões de reais, o PSG conquista o Campeonato Francês, a Ligue 1 na temporada 20122013, após 19 anos sem o gostinho do título, as Copas da França e da Liga Francesa, além de chegar nas quartas de finais da Liga dos Campeões da mesma temporada quando foi eliminado pelo Barcelona. Nesta temporada 2013-2014, tem a chance de conquistar a competição mais desejada da Europa. Os fracassados Nem tudo na vida são flores, alguns
dos bilionários que resolveram se inserir no novo mercado acabaram vendo seus negócios irem à falência. É o que aconteceu com o Anzhi Makhachkala, da Rússia. O magnata russo Suleyman Kerimov comprou o clube em 2011, após sua ascensão à Primiere Russa, a primeira divisão do Campeonato Russo. O bilionário investiu 45 milhões de libras em torno de R$ 145 milhões de reais para tentar conquistar o Campeonato Nacional e ir à Liga dos Campeões. Além disso, vários jogadores brasileiros foram contratados, como os meias Jucilei e Willian, o atacante Diego Tardelli e o recém-aposentado lateral esquerdo Roberto Carlos, que foi campeão do mundo com a seleção brasileira. E após resultados negativos, o magnata resolveu cortar gastos, e possíveis novos investimentos, forçando o clube a vender seus principais jogadores. Ao todo, foram 8 jogadores negociados, incluindo os brasileiros. Além do Anzhi, outro exemplo de fracasso é o time do Málaga da Espanha, que foi comprado pelo
sheik Abdullah Bin Nasser Al-Thain, o qual investiu 36 milhões de libras, cerca de R$ 129 milhões de reais, e contratou praticamente um time inteiro, dando destaque às contratações do atacante holandês Van Nistelrooy, do meia brasileiro Júlio Batispta e do meia atacante espanhol Isco. Com resultados relevantes, um quarto lugar na temporada 20112012 do Campeonato Espanhol, a La Liga, culminou na classificação para a fase de play offs da Liga dos Campeões, conseguindo ir até a fase de grupos, classificando-se em primeiro, ficando à frente do Milan, que foi campeão europeu em sete oportunidades. Além disso, chegou até as quartas de finais, isso na sua primeira aparição na Liga dos Campeões, quando foi eliminado pelo vice-campeão Borussia Dortmund, da Alemanha, e uma sexta colocação na temporada seguinte 20122013. Apesar disso o magnata tem o desejo de vender o clube, tanto que Isco e Júlio Batispta não fazem mais parte do time.
Colunistas
GTA V e a crítica dionisíaca Não gosto de avaliar nada por meio de notas. Tenho a ideia de que elas não conseguem simplificar uma argumentação bem estruturada, ou sequer conseguem apontar com clareza os acertos e defeitos do objeto de análise. Mas precisamos dela – precisamos desse resumo simplista para a maioria das avaliações, e querer mudar isso é conflitar com conceitos já enraizados pela sociedade. E assim, damos notas. Atingir a perfeição é algo difícil, raro, quase divino. Mas alguns até encontram essa perfeição – aliás, dizem ter encontrado recentemente, quando, em casa, com os olhos e
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Maximilian Rox Press Start
mãos emocionados, abriram pela primeira vez o grandioso e belo mundo de Grand Theft Auto V. A série, já conhecida pelos casos de violência e de má influência, deu um passo gigantesco para mostrar para a indústria o que é um game que costura com fios de enredo a interatividade, a beleza e a ironia – com a calculada pitada de crítica social e moral que tornou a série GTA um sucesso dentre as franquias dos videogames. O quinto título não esconde as feridas sociais – as expõem das mais diversas formas. Los Santos é visitada por olhos diferentes: Franklin, o negro que
para sobreviver comete crimes e roubos; Michael, o criminoso já “aposentado”, que tenta criar sua família que sofre dos mesmos problemas da classe média norte -americana; e Trevor, o faz-tudo que constrói sua vida a partir dos crimes. A interação da cidade com a liberdade quase dionisíaca continua presente no game, ampliando para níveis maiores uma das características mais marcantes e reconhecidas do jogo: em GTA V se busca o dinheiro fácil, a liberdade, a festa e a diversão mascaradas sob os vícios modernos das drogas e do sexo casual. Visitar a cidade de
Los Santos é descobrir toda a capacidade gráfica do PlayStation 3. Jamais visualizamos uma água tão real ou prédios tão bem definidos. A cidade é viva – ela pulsa vitalidade como o melhor dos filmes, ela responde de uma forma jamais vista as ações do seu personagem. A crítica em GTA V é presente a todo instante, atingindo os campos sociais de uma maneira atualizadíssima. Ao entrar na internet, assim encontramos um dos sites: “Bleeter. Tudo gira em torno de você. Informação não significa mais compartilhar conhecimento. A internet mudou tudo isso”. Se não pescou a refe-
rência, basta visualizar o primeiro bleet, escialmente composto por 140 caracteres. Há também o Lifeinvader, que, coincidentemente, podemos compartilhar fotos e status aos nossos amigos, só pelo prazer de buscar atenção. Afinal, como a própria página principal diz, “estamos destruindo 10 mil anos de comunicação”. Senhoras e senhores, a crítica ácida, como sempre esteve presente na série GTA. A elite da mídia especializada contemplou o título em pouquíssimos dias após a saída do jogo – e assim firmaram a menor nota fundamentada para GTA V: 9, dire-
tamente da Gamespot. Choveram notas 10 pela comunidade e pela mídia, muitas pela sinceridade da análise e outras pelo medo das críticas adversas. Mas o complexo e enorme mundo de GTA V mal foi desvendado e garotinhos com seus games debaixo do braço já empurram elogios engrandecidos pela beleza e pela interatividade do título que acabaram de comprar. Los Santos é sem dúvida bela, viva e ácida – mas se for para medí-la a partir de um número, para mim ele estará dissolvido em 3.349 caracteres.
Osmar Murbach Do campo pro Lona Inoperância alviverde se deve ao departamento médicom lotado O Coritiba passa por um momento conturbado no Brasileirão 2013. Depois de ficar 10 rodadas sem perder, chegar a figurar entre os primeiros colocados e ser dado como um dos favoritos pela disputa por uma vaga na Copa Libertadores da América (e por alguns mais otimistas pelo título do campeonato), o Coritiba passou a declinar cada vez mais, apresentando atuações pífias que têm deixado o torcedor irritado. E a irritação do torcedor é completamente compreensível. Torcedor é o indivíduo mais passional que existe: em dois minutos pode passar do estágio de xingar técnico, jogadores, comissão técnica, estádio, o tio que vende refrigerante ao estágio de amar o time, venerar o jogador, jogar o
tio do refrigerante pro alto de tanta alegria. E nada é pior para um torcedor que ver a equipe arquirrival em boas condições na tabela de classificação. E o pior, tendo um elenco visivelmente pior que o time pra quem torce possui. O pior problema do Coritiba que, pelo visto, fez a equipe chegar à situação em que está, é o Departamento Médico sempre lotado. No momento, são nada mais nada menos que oito jogadores lesionados, alguns de titularidade indiscutível como Deivid, Leandro Almeida, Victor Ferraz e Júnior Urso (que há tempos deixou Willian para trás) e outros valores de destaque como Uélinton, que estreou bem e se lesionou após apenas dois jogos no jogo contra o Bahia, Geraldo e Sérgio Manoel. Comple-
tam a lista Anderson Aquino, que se lesionou assim que voltou a atuar e Rafhael Lucas, que se lesionou no começo do ano, na primeira partida válida pela primeira rodada do Campeonato Paranaense, ainda em janeiro deste ano. Neste patamar, fica realmente difícil para qualquer treinador montar uma equipe competitiva e que tenha um banco de reservas equilibrado. E como é de cultura brasileira sempre jogar toda responsabilidade sobre o treinador, Marquinhos Santos tem sofrido amargamente com questionamentos sobre os times que escala. Ora, como o jovem técnico do coxa vai tirar água de pedra e conseguir fazer que a equipe mantenha o nível que tinha nos primeiros jogos do campeonato sem um
elenco com a mesma qualidade da que começou a competição? Alex, um dos portavozes alviverdes frente aos repórteres deste país costuma culpar o calendário brasileiro como pior problema para montagem de times competitivos. Se os jogadores atuam muito, com certeza é muito mais fácil que o desgaste físico seja maior, e aí as lesões aparecem. Na saída do jogo contra o Bahia, dia 15 de setembro, no
Couto Pereira, o camisa dez do Cori voltou a culpar o, considerado por ele, desumano calendário e a defender Marquinhos Santos. O capitão está correto. Entretanto, isso não deve mudar no Brasil, e infelizmente os jogadores poderão apenas se adaptar ao que a CBF impõe. Jogar quarta e domingo, quinta e sábado, competições diferentes, realmente causam um forte impacto no preparo de qualquer equi-
pe, e é aí que a qualidade do elenco entra em questão. E pensem o que pensarem, o elenco do Coritiba tem sim muita qualidade. Qualidade superior à de muito time grande por aí. Mas boa fatia dela está entregue ao D.M. Resta torcer para que ela seja entregue novamente ao técnico Marquinhos Santos e que o time volte a brilhar como brilhou no começo do Brasileirão.
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NOTÍCI ANTIGA No dia 23 de setembro de 1939, faleceu Sigmund Freud., conhecido como o pai da psicanálise. Freud iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose como forma de acesso aos conteúdos mentais no tratamento de pacientes com histeria. Ao observar a melhoria de pacientes de Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica, não orgânica. Essa hipótese serviu de base para seus outros conceitos, como o do in-
consciente.Freud também é conhecido por suas teorias dos mecanismos de defesa, repressão psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento da psicopatologia, através do diálogo entre o paciente e o psicanalista. Freud acreditava que a desejo sexual era a energia motivacional primária da vida humana, assim como suas técnicas terapêuticas. Ele abandonou o uso de hipnose em pacientes com histeria, em favor da interpre-
tação de sonhos e da livre associação, como vias de acesso ao inconsciente. Suas teorias e seu tratamento com seus pacientes foram controversos na Viena do século XIX, e continuam a ser muito debatidos hoje. Suas ideias são frequentemente discutidas e analisadas como obras de literatura e cultura geral em adição ao contínuo debate ao redor delas no uso como tratamento científico e médico.
O que fazer em Curitiba? Exposição “Consiente do Inconsciente” no MASAC De 8 de agosto a 3 de novembro, no Masac – Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba (Largo da Ordem - Setor Histórico), tem a exposição São Francisco de Assis – O Homem Atemporal, com esculturas da artista plástica Nilva Rossi. Museu de Arte Contemporânea Até dia 23 de setembro no Museu de Arte Contemporânea (Rua Desembargador Westphalen, 16) ficam as exposições “Cor, Cordis”, com obras do acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná; e axposição “Lugar inComum”, das artistas Erica Kaminishi, Julia Ishida e Sandra Hiromoto. Informações: (41) 3323-5328 e 3323-5337. Teatro Novelas Curitibanas De 23 de agosto a 29 de setembro, no Teatro Novelas Curitibanas (Rua Carlos Cavalcanti,1222 – São Francisco), tem apresentação do Espetáculo teatral Cronópios da Cosmopista – Um antimusical psicodélico, do Coletivo Portátil do Theatro de Alumínio. Informações: (41) 3222-0355.