Notícia Antiga No dia 30 de setembro de 1955, aos 24 anos, morreu o ator americano James Dean.
Edição 839
Curitiba, 30 de setembro de 2013
lona.redeteia.com
Defesa diz estar confiante no caso Virgínia
Lucas de Lavor
Não há data prevista para que as 64 testemunhas de defesa sejam ouvidas pelo Ministério Público. 14 testemunhas de acusação fora ouvidas, duas delas por carta precatória por morarem em outros municípios. Durante dois dos três dias que as testemunhas de acusaçãoo foram ouvidas, parentes de supostas vítimas da médica Virgínia permaneceram em frente ao Tribunal do Júri como forma de protesto, com faixas e cartazes que pediam justiça.
Página 3
Condições subhumanas em Rio Branco Uma família: um pai, uma filha e a sogra. Os três moravam dentro de uma manilha até pouco tempo. A filha, com 18 anos, já está em sua segunda gestação e pretende levar para adoação. Resgatados pela prefeitura, atualmente possuem uma casa com “luxos” que não tinham como água, luz e um lugar para dormir.
Página 4
Opinião Editorial
Educação
Por onde anda?
“Mesmo que a internet já seja parte vital da vida em sociedade, os cibercrimes ainda podem acontecer livremente por causa da falta de legislação específica”
“Estamos criando cidadãos racionais e com poder de discernimento entre histórias e “cenas” para ganhar votos e propostas políticas realmente embasadas e possíveis?”, Laís Rawksi.
O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda o ex-aluno Osny Tavares.
Colunistas
Página 5
Games
Tecnologia
“[...] algum dia teremos o prazer comprar uma caixinha de CD sem que ela custe absurdamente mais caro que um título digital,” Maximilian Rox.
“O novo sistema operacional da Apple, IOS 7, também não lá essas coisas. Para começar, se parece muito com o sistema Android”, Luiza Romagnoli.
2
Editorial
Pornografia da vingança Se, por um lado, pessoas de fora veem o brasileiro como um povo promíscuo, preguiçoso e analfabeto, o americano aqui é visto como maquiavélico, viciados em armas e, principalmente, consumidores dependentes de pornografia. Ainda que a representação gráfica do sexo seja parte constante da vida de homens e mulheres do mundo todo, é dos Estados Unidos que vêm as
notícias mais bizarras sobre o assunto. A pornografia já consolidou há tempos seu lugar na world wide web (há quem diga que mais da metade do conteúdo cibernético seja deste tipo). Ainda assim, parece que ainda existe dificuldade em regularizar essa parte tão presente da internet. Recentemente, veio à tona a discussão sobre legislações que criminalizem divulgado-
Por Por Onde Onde Anda? Anda?
res não-licenciados de conteúdo erótico, especialmente sem a autorização de todos os envolvidos no conteúdo. A polêmica voltou quando uma jovem texana entrou com um processo contra um ex-namorado e um site que era conhecido pela “pornografia da vingança”. Ou seja, um lugar onde ex-namorados e exnamoradas divulgavam fotos íntimas daqueles com quem
Expediente
da por somente essa base de conhecimento, já é um problema sério. Mas a conceitualização mais perigosa que temos no país é quanto ao analfabetismo funcional. Essa taxa vêm apresentando queda, e passou de 20,4% em 2011, para 18,3%, nos resultados apresentados hoje, e deveria colocar uma ponta de esperança no coração da população. Mas desde quando no Brasil, ter mais do que quatro anos de estudos completos – que é a exigência para deixar de ser considerado um analfabeto funcional – significa
legacia a jovem foi informada de que o máximo que conseguiria seria alguns dólares do sujeito e suas fotos, provavelmente, nunca mais sairiam da rede. Mesmo que a internet já seja parte vital da vida em sociedade, os cibercrimes ainda podem acontecer livremente por causa da falta de legislação específica e da dificuldade de fiscalizar o conteúdo digital. Resta esperar que
casos trágicos como este sirvam para, pelo menos, alertar a sociedade da necessidade de uma legislação mais forte no que diz respeito aos cibercrimes. Enquanto isso, é necessário tomar cuidados extremos no que diz respeito ao uso da própria imagem e no compartilhamento de qualquer tipo de informação pessoal.
Osny Tavares Faz uma década que entrei pela primeira vez na Universidade Positivo, então UnicenP, como calouro do curso de Jornalismo. Desde então, muita coisa aconteceu. Os primeiros dois anos foram bastante difíceis. Fiz trabal-
Números para “vender” ao eleitor Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012, divulgados nesta sextafeira, trazem uma triste realidade para a educação: a analfabetização no Brasil voltou a crescer após 15 anos de queda. Mesmo a diferença sendo mínima em relação ao ano anterior, apenas 0,1 ponto percentual, esse crescimento nos faz refletir sobre problemas muito mais profundos do que se uma pessoa sabe ou não ler e escrever um “bilhete simples”. O fato de que a classificação de analfabetismo seja defini-
antes possuíam relação afetiva. A jovem de apenas 18 anos foi iludida com a possibilidade de reatar com o namorado, que pediu fotos sensuais como demonstração de amor e confiança. O resultado não pode ser outro, as fotos caíram nas redes. Surpreendentemente, não existem leis específicas que classifiquem o ex-namorado da texana como um criminoso. Na própria de-
que as pessoas estão sendo realmente escolarizadas? Que estamos criando cidadãos racionais e com poder de discernimento entre histórias e “cenas” para ganhar votos e propostas políticas realmente embasadas e possíveis? O brasileiro que vota nesses que prometem tudo vive da utopia de que as coisas são feitas por uma pessoa só na política, de que um só governante consegue mudar toda uma estrutura corrompida há anos, e que isso pode ser feito em um mandato de 4 anos. Essa é
hos free-lance e passei por empregos fora do jornalismo. Em 2009, passei pelo programa de trainees do GRPCom e comecei a trabalhar na Gazeta do Povo. Passei pelas editorias Mundo e Economia, antes de me fixar no
caderno Vida e Cidadania. Atualmente escrevo a página temática de Comunidade, que sai às quintas-feiras, além de reportagens sobre a vida cotidiana, planejamento urbano, personagens da cidade e comportamento digital.
Em março, lancei meu primeiro livro-reportagem: “A Quatro Punhos – A história real de Macaris e Rosilete, um casal de boxeadores com um sonho em comum”, pela editora ComPactos.
Laís Astete Rawski uma mudança que exige uma série de bons políticos, de boas propostas, que não tem como principal objetivo ganhar votos e serem “reavaliadas” depois que isso acontece. Para que essas propostas tenham chance, precisamos de um eleitorado consciente, e que saiba perceber quando estão sendo enganados. Que tenha uma consciência real de que seu dinheiro está sendo investido nessas propostas, e que não se deve “engolir” a corrupção só porque ela está em todo lugar. Mas para que isso aconteça, pre-
cisamos de escolas que sejam capazes de formar essa população crítica. Precisamos de professores que tenham a capacidade de instigar os alunos a quererem aprender, e não somente “enfiar goela abaixo” o que queremos que eles aprendam. E os alunos estão pedindo por essa mudança no ensino. O professor e pesquisador Tufi Machado e a professora Mariana Calife apresentaram ao SalaMundo um estudo muito realista: durante entrevista com 3300 jovens que frequentam escolas do ensino público em Minas
Reitor: José Pio Martins Professora-orientadora: Ana Paula Mira Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto Editores: Júlio Rocha, Lucas de Lavor e Marina Geronazzo Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Editorial: Da Redação Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira
Gerais, eles conseguiram perceber que entre os fatores decisivos para um mau desempenho escolar estão a qualidade das escolas e a dedicação dos professores. Se as escolas tivessem professores mais bem preparados (e para que consigamos exigir isso destes profissionais, precisamos pagá-los um salário decente), e com mais didática para instigar o aprendizado de maneira efetiva, nossos alunos e os futuros eleitores do Brasil poderiam realmente providenciar a mudança que esse país tanto precisa.
Notícias do Dia
3
Testemunhas de acusação finalizam depoimentos e defesa se diz “confiante” Mesmo com 14 testemunhas que acusam a médica Virgínia por antecipação de morte nos leitos da UTI do Hospital Evangélico, a defesa de Virgínia se diz confiante quanto. Por enquanto não há data marcada para as 64 testemunhas de defesa Lucas de Lavor Lucas de Lavor
Três dias foram necessários para que 14 testemunhas de acusação fossem ouvidas nas audiências pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) no Tribunal do Júri. Por volta da meia-noite o último depoimento foi encerrado na sexta-feira (27), sendo dois deles por carta precatória. Mesmo com um número considerável de testemunhas, as acusações não intimidaram a defesa da médica, que diz estar confiante . Do lado de fora, familiares de possíveis vítimas da médica Virgínia protestavam com faixas com que pediam justiça no caso. Aproximadamente 30 pessoas acompanhavam as perguntas junto das testemunhas de acusação do Ministério Público. Por enquanto não há previsão de ouvir as 64 testemunhas de defesa. Do lado de fora do tribunal, Maurício Negrão, eletricista, e filho do falecido Manrique Negrão, alega que a morte de seu pai foi causada pela médica Virgínia. Maurício ficou sabendo da audiência através das redes sociais e foi motivado pela justiça: “Eu nem sabia que já estava tendo essa audiência e vim aqui para pedir justiça”. O pai de Maurício, Manrique, teria morrido devido a um tumor no início do ano passado, mas depois que toda a repercussão da mídia divulgou que Virgínia estava sendo acusada por coautoria na morte nos leitos da UTI do Hospital Evangélico, desconfiou e encaminhou o prontuário para o Ministério Público do Pa-
raná (MPPR) e hoje é um dos sete casos que são analisados.
têm”.
Maurício relembra do tratamento da médica e está convicto de que ela o assassinou: “A mé-
prontuário constava que alguns calmantes haviam sido medicados. Um ano depois, quando o caso veio a tona, acionei o MP e eles confirmaram que de fato meu pai podia ter
dica (Virgínia), não tinha qualquer consideração pela família, disse que já era para ele estar morto. Depois de quatro dias, quando ele estava mais saudável e quase se recuperado, ele faleceu. No
sido uma das vitimas dela” e completou que “estou convicto de que ele foi morto por ela, são mais de trezentos casos, pode ser que alguns ela não tenha culpa, mas com certeza em muitos ela
assessoria do advogado informou que só irá se provar o que não houve: “A gente só vai mostrar que eles não têm como provar que houve um crime. Com as nossas testemunhas só vamos comprovar
Ao final das audiências, a defesa da médica disse que os depoimentos prestados não comprovam que houve crime e se dizem confiantes. A
o que não houve, estamos confiantes”. Em entrevista coletiva, o promotor Paulo Markowicz de Lima do Ministério Público (MP) classificou as declarações
das audiências como “satisfatória” e também criticou a defesa de Virgínia, o advogado Elias Mattar Assad, por comentar, na quinta-feira, a fala de Mário Lobato da Costa, auditor do Ministério da
Saúde e que o que foi dito não condiz com a verdade. Com isso, há possibilidade de que o sigilo de Justiça seja quebrado para que as informações não cheguem destorcidas para a população. Assad disse que Mario teria se pronunciado enquanto o advogado falava e que o auditor afirmou que os prontuários não provavam o suposto crime. A assessoria de Assad informou que “na entrevista que ele deu (Assad) durante a audiência, ele não disse o nome de ninguém, disse somente que terua uma testemunha que seria a favor, mas não repetiu o nome de ninguém” e completou falando que “quem falou mesmo foi o promotor que reclamou depois”, disse se referindo a Paulo Markowicz. O advogado Elias disse que a afirmação não é quebra de sigilo e que seria um direito da defesa, já o Ministério Público já teria tomado partido sobre os acontecimentos.
4
Geral
Família de Rio Branco do Sul vivia dentro de uma manilha Assistência social resgatou os moradores e levou-os para uma casa de aluguel Airiela Larissa Leiria Marcela Gama
Pouco mais de 30 quilômetros de Curitiba, em Rio Branco do Sul, uma família viveu, até semana passada, abaixo da linha da miséria em condições desumanas. Depois de um d e s e nte n d i m e n to familiar com a mulher, Bento dos Santos se mudou para uma manilha abandonada junto com a filha de 18 anos, Márcia, e a sogra de 56, Laide. A menina de 18 anos está em sua segunda gravi-
sistência social e levada para uma casa de aluguel que será mantida pela prefeitura municipal. Eles receberam doações de roupas, alimentos e móveis e tratamento médico. A prefeitura da cidade já prometeu que irá construir uma casa própria para a família e que irá integrá-los em programas so- Família agora está morando no terceiro andar de uma casa alugada pela Prefeitura. ciais do governo. viam. em seu índice de para a diminuição brasileiros extremaAlém de todos pobreza absoluta do índice, mas es- mente pobres, seCondições desu- os problemas, a nos últimos oito pecialistas dizem guida pelo Sudeste manas manilha estava anos, o número de que alcançar a er- com 17% (2,7 milEles viviam sem localizada atrás pessoas que ainda radicação só será hões). A grande água e luz - não de uma empre- vivem na pobreza possível a partir de maioria é negra ou
dez que está no sétimo mês, mas afirma que não tem condição alguma de cuidar de uma criança e pretende levá -la para adoção, assim como fez em sua primeira gestação. A sogra de B ento, assim como a menina, aparenta ter problemas mentais e não entende muito bem a situação. Há menos de uma semana, a família foi resgatada pela as-
sa de cal, o que extrema é de 16,2 tomavam banho, causou doenças milhões. O “Profaziam as neces- respiratórias. grama Brasil Carinsidades no mato hoso”, da presidente e fogo com le- Caso isolado? Dilma Rousseff, nha numa tai- Apesar de o Brasil vem sendo o propa. A mobília ter recuado 50,64% pulsor da mudança do ambiente se resumia a dois colchões de solteiro, algumas roupas, uma panela, um bule e uma chaleira. O salário de B ento mal dava para pagar uma nova lona, que supostamente deveria protegê-los do vento que chega muito forte no morro onde vi-
2030. Dados do IBGE mostram que região nordeste tem a maior concentração de 59,1% (9,61 milhões) dos
parda, 53% vivem em área urbana e 46,7% são moradores do campo.
Colunistas
O fim da caixinha Lembro-me muito bem do tempo em que saia da escola e insistia sem parar para minha mãe me levasse na locadora para alugar uma fita de Super Nintendo. Tinha que chegar bem cedinho, para garantir que a fita ainda estivesse dentro daquelas gavetas metálicas que separavam a alegria da tristeza. Se o jogo valesse a pena, o dinheiro das próximas duas semanas de cantina já estavam reservado para comprar o cartucho: ah, a fome do recreio haveria de compensar tamanha satisfação. Naquele mesmo tempo as locadoras já estavam cheias de televisões com PlayS-
5
Maximilian Rox Press Start
tation – a última novidade, gráficos tridimensionais, novos jogos, memory card. Poucos tinham o prazer de ter um em casa, e aqueles menos abonados iam à locadora para jogar. Demorei alguns anos até ganhar meu próprio console da Sony, e como eram boas as tardes jogando Harvest Moon ou algum jogo da série Final Fantasy. O camelô mais próximo reservava as próximas semanas de aventuras por um preço mais acessível – e assim consegui jogar muitos títulos que até hoje estão gravados em minha mente: Chrono Cross, Castlevania, Command &
Conquer, Silent Hill. Em seguida viriam o PlayStation 2, PlayStation 3 e o computador. E hoje minha conta da Steam me faz pensar se algum dia teremos o prazer comprar uma caixinha de CD sem que ela custe absurdamente mais caro que um título digital. Ou ainda que ela esteja na loja no mesmo tempo do lançamento pela internet. Essa é uma discussão recente que anda dividindo as opiniões de gamers e especialistas do mundo inteiro – e que também abrange outros campos do entretenimento: a mídia física está condenada? Colecionadores e
saudosistas farão a oposição aos tecnológicos e amantes da nuvem. A independência da mídia física contra as facilidades da mídia digital. A caixinha perde espaço quando tratamos da garantia virtual, mas a conta na Steam perde pontos quando estamos sem a internet. Essa é uma briga em que, considerando o sucesso da Steam e do Netflix, tem se tornado cada vez mais favorável aos entusiastas do entretenimento online. Até mesmo aquele nostálgico jogador que vos escreve já foi conquistado pelas vantagens das mídias digitais. Ela permite algumas preguiçosas
vantagens: garantir seu jogo de qualquer lugar é uma delas, dispor de constantes atualizações é outra. Além de tudo, temos plataformas otimizadas e unificadas, o que facilita a vida de todos – a não ser que você adora levantar do sofá para colocar o CD/DVD ou se preocupando com instalações. Não vou dizer que a caixinha está condenada a morrer em breve, afinal há muitos jogadores que preferem comprar alguns títulos, seja para coleção ou para admiração. A mídia física ainda apresenta alguns fatores nostálgicos e funcionais, mas nada que possa
salvá-la se a internet se estabilizar como um meio de padrão na comunicação e no entretenimento pessoal. Por enquanto, ela sobrevive como uma marca aos que adoram relembrar os bons e velhos tempos, convidados a uma noite de jogatina só de ouvirem o driver de CD abrir e esperar pelo novíssimo jogo a ser instalado. Minha coleção de games da Blizzard é a representação física dessa sensação – ainda que tenha que pagar um pouco mais caro para relembrá-la.
solução máxima de 720 pixels. Ainda é possível aplicar zoom de até três vezes nas filmagens, inclusive quando ela já está em andamento. Mas o que mesmo causou polêmica, foi o novo sistema Touch ID. Exato. Você poderá desbloquear seu novo iPhone 5S com um só toque. Isso funciona graças a várias camadas de sensores biométricos, que estão dentro do botão Home (já tradicional nos celulares Apple), e que reconhece e cadastra a sua digital. Além do desbloqueio das telas, o Touch ID também pode substituir a inserção de
senhas em outros momentos, como a compra de conteúdos e aplicativos na iTunes Store ou na App Store. Vale dizer que isso funciona em 360 graus, por isso o Touch ID pode reconhecer sua digital no modo paisagem ou retrato. É um método bem discreto da NSA (Agência Nacional de Segurança, em português), de vigiar e controlar várias vidas. Espionaram a Dilma. Porque com você, consumidor, seria diferente?
Luiza Romagnoli 8 bits O mais novo xodó da Apple Como todos sabemos, foi anunciado o novo iPhone 5S para a alegria dos fanboys da marca da maçã. Ele começou a ser vendido dia 20 de setembro nos Estados Unidos, e tem previsão de chegada no Brasil no fim deste ano. Ele pode custar de US$199,00 à US$849,00. E se a Dilma quiser, ele passa dos R$4.000,00 aqui. Mas novo xodó da Apple não é tão diferente do “ultrapassado” iPhone 5. Existem algumas diferenças no design e, a maior delas, é a ostentação de ter um celular dourado. Mas se você não quiser pa-
recer uma perua de Beverly Hills, pode adquirir seu iPhone 5S nas cores preta, branca ou cinza espacial. O novo sistema operacional da Apple, IOS 7, também não lá essas coisas. Para começar, se parece muito com o sistema Android do Samsung Galaxy S IIV. E nos aparelhos anteriores ao 5S, que atualizaram para o IOS 7 recentemente (e que antes funcionavam com o sistema IOS 6), teve que haver outra atualização para reparar os bugs que existiam na primeira atualização. O IOS 7 também proporcionou um
lanterna aos aparelhos, no mesmo lugar do flash da câmera. E falando em câmera, foi algo que melhorou significativamente no iPhone 5S. A câmera já era boa, agora está melhor. Ela agora tem um sensor 15% maior do que o presente na geração anterior de iPhones. O que garante melhor abertura da lente e pixels maiores, e melhora a qualidade das fotografias. A nova câmera traz o modo Burst, para a captura contínua de imagens, permitindo até 10 fotos por segundo e depois, uma análise individual de cada frame para a escolha
das que apresentam melhor qualidade. Outra novidade é o True Tone Flash. Que é um sistema com dois flashes de LED, para copiar as luzes de diversos ambientes. Ou seja, as fotos tiradas não devem apresentar problemas de reflexo da luz dos flashes tradicionais. E é possível ter mil combinações possíveis com as duas luzes. O modo de filmagem também recebeu atenção na hora de melhorá-lo. A partir de agora, é possível gravar vídeos em câmera lenta, com até 120FPS (frames por segundo). Isso acontece com a re-
6
NOTÍCI ANTIGA No dia 30 de setembro de 1955, aos 24 anos, morreu o ator americano James Dean, considerado um ícone cultural, como a melhor personificação da rebeldia e angústias próprias da juventude da década de 1950. Chegou à participar de poucos filmes em sua rápida passagem pelo mundo, sendo os mais conhecidos: “Vidas Amargas” , “Juventude Transviada” , e “Assim Caminha a Humanidade”, tornando-se ídolo de toda uma geração. Em 1949, Dean foi para Los Angeles, com a intenção de estudar arte dramática e morar com o pai e a madrasta. Ganhou dele um Chevrolet de segunda mão. Abandonou a faculdade e foi para Nova York cursar o lendário Actor’s Studio de Lee Strasberg. Para se manter em Nova York, trabalhou como garçom e cobrador de ônibus. Nesta mesma época conheceu Jane Deacy, que se
tornou sua agente. Enquanto James Dean era uma promessa, Marlon Brando já era um astro. As comparações eram inevitáveis. James Dean conheceu Brando no set de filmagem de “Desirée”, decepcionou-se com seu ídolo graças a um comentário feito por Brando sobre as roupas do jovem ator. Ele usava calças jeans surradas e camisa de botão. Fora dos sets de filmagem, era conhecido por uma agitada vida social, fumava, bebia, e possuía um enorme fascínio por carros velozes e pela velocidade em si - paixão que lhe custou a vida. Quando se dirigia para uma corrida em seu Porsche 550 envolveu-se num acidente fatal, partindo imediatamente a coluna vertebral e sofrendo de hemorragias internas. Quando foi colocado na ambulância, o passageiro que estava a seu lado, o mecânico Rolf Wütherich, ou-
viu “um grito suave emitido por Jimmy - a lamúria de um menino chamando sua mãe ou de um homem encarando Deus.” No dia em que morreu, James Dean ainda esgotava ingressos com o seu primeiro filme. A consagração final chegou poucos dias após a sua morte, quando Juventude transviada chegou aos cinemas. Recebeu duas indicações ao Oscar, postumamente. Em 1956, por Vidas Amargas (a primeira indicação póstuma na história da premiação), e em 1957, por Assim caminha a humanidade, ambas por melhor ator. Ganhou dois prêmios do Globo de Ouro, em 1956 como melhor ator e, no ano seguinte, num prêmio especial que o consagrou como ator favorito do público.
O que fazer em Curitiba? Galeria Teix De 5 a 30 de setembro, na Galeria Teix (Rua Vicente Machado, 666), fica a exposição “Quanto um Chapéu de Palha”, e reúne 11 obras inéditas em tecido, bordadas e pintadas à mão do artista Alexandre Linhares. Informações: (41) 3018-2732. Exposição “Consciente do Inconsciente” no MASAC De 8 de agosto a 3 de novembro, no Masac – Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba (Largo da Ordem - Setor Histórico), tem a exposição São Francisco de Assis – O Homem Atemporal, com esculturas da artista plástica Nilva Rossi. Memorial de Curitiba Até dia 3 de novembro, no Memorial de Curitiba (R. Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico) fica a exposição “Curitiba Protesta”. As recentes manifestações populares que tomaram conta das ruas de todo o país são tema da exposição Curitiba Protesta. Integram a mostra 60 imagens feitas por fotojornalistas que acompanharam as manifestações, apresentando um recorte visual dos principais momentos dos atos que lotaram ruas e avenidas do centro da capital. Entrada franca. Informações: (41) 3321-3328.