Lona 841 - 03/10/2013

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Notícia Antiga Em 1959, o rinoceronte Cacareco, do Zoológico de São Paulo recebeu cerca de 100 mil votos na eleição para vereador.

Edição 841

Curitiba, 03 de outubro de 2013

lona.redeteia.com

Mais de 1,5 milhões são gastos por ano pelos cofres públicos para combater o vandalismo da capital paranaense. Terminais, parques e praças são os locais mais afetados, sendo que cerca de 200 prédios e monumentos ou patrimônios públicos são pichados por mês. Os gastos estimados com pinturas e reformas gerais chegou a R$ 66.938,55.

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Do Paraná para o Mundo Conheça o trabalho do artista natural de Quatro Barras, cidade metropolitana de Curitiba, formado em engenharia de produção mecânica, hoje considerado revelação da PoP Art. As inspiração que vem do cotidiano fizeram com que o artista já começasse a apresentar seu trabalho para o mundo. Já no ano de 2012 seus trabalhos foram selecionados para venda em algumas das galerias mais importantes em Miami, nos Estados Unidos.

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Opinião Editorial

Previsões

Por onde anda?

“Censurar uma cena que retrate o racismo ou a escravidão é, na verdade, uma forma de ignorar um mal verdadeiro que esteve presente em outras gerações”

“A Rede Sustentabilidade está em uma situação complicada. A ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula afirma que recolheu 910 mil assinaturas em todo o território nacional,” Ágatha Santos.

O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda o ex-aluno Marcos Paulo Assis.

Colunistas

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Jonas Oliveira/ANPr

Vandalismo traz prejuízo aos cofres públicos


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Editorial

Tom e Jerry se unem a Monteiro Lobato Guerras, conflitos e corrupções a parte, a população mundial de forma geral está se comportando de forma mais humanizada (se é que esse termo pode significar uma coisa boa). É fácil dizer que, no mínimo, está tudo mais politicamente correto. Coisas como racismo, machismo, escravidão ainda existem, mas não são parte tão presente da vida de todos como foi no começo do século passado. Infelizmente (ou

não), grandes clássicos da arte saíram de períodos nos quais muitos valores que temos hoje ainda não eram considerados importantes. Monteiro Lobato só não sabe o que é isso porque não viveu para viver toda a discussão que aconteceu em relação às histórias que criou para o fictício Sítio do Pica-pau Amarelo. Os personagens de Lobato refletiam a sociedade da época e isso nunca pareceu incomodar os milha-

Por Onde Anda?

res de crianças que cresceram com as histórias fantásticas que se passavam no Sítio. E, agora, está na moda atacar produtos culturais de décadas atrás. O canal de desenhos da TV a cabo Cartoon Network censurou episódios do desenho Tom e Jerry que são transmitidos desde a estreia do canal. Quem já assistiu ao eterno duelo do ratinho e do gato sabe que os criadores do produto não se de-

Expediente

blica. Obteve a terceira colocação, que significa uma alta representatividade para a população. E agora a anfitriã da Rede Sustentabilidade patina com a burocracia. A Rede Sustentabilidade está em uma situação complicada. A ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula afirma que recolheu 910 mil assinaturas em todo o território nacional. Depois de checagem interna, 660 mil foram encaminhadas para os cartórios eleitorais pelo Brasil afora desde 10 de agosto. Destas, 95 mil rubricas foram descartadas sem qualquer justificação

ção ao politicamente correto acaba deformando obras artísticas que serviriam de retrato e até objeto de estudo da população mundial em épocas passadas. A arte sempre foi um modo especial de compreender o passado, de conhecer a história. Censurar uma cena que retrate o racismo ou a escravidão é, na verdade, uma forma de ignorar um mal verdadeiro que esteve presente em outras gerações. Assim, o conhecimento his-

tórico vai sendo aos poucos limitado e a população passa viver em um presente virtual que aparenta estar desconectado do passado. Os casos de Hanna -Barbera e Monteiro Lobato podem se tornar precedentes para uma censura em massa que vai alterar drasticamente a forma como as crianças de hoje enxergam o mundo. Negar o passado não é uma solução mais saudável do que reconhece-lo e criticá-lo.

Marcos Paulo Assis Me formei em jornalismo na Universidade Positivo, em 2011, e hoje faço a pós-graduação de “Produção e avaliação de conteúdos para mídias digitais”, na própria UP. Desde 2011 eu mantenho o site Cwb Live, www. cwblive.com, onde trabalho exclusivamente com música, fazendo coberturas de shows e matéri-

as com artistas, em leitores e músicos, com matérias texto e vídeo. divulgadas por Também sou gui- nomes como Zé tarrista da ban- Ramalho e Titãs. da curitibana de A ideia é priorizar heavy/doom metal a qualidade dos arArchityrants, www. tistas e dar espaço soundcloud.com/ para a música aucuritibana. archityrants, que toral tem mais de 12 Temos inúmeras boas bandas aqui, anos de história. como Imperious Nesses dois anos de Malevolence e The site, consegui con- Chanceller, que são struir um trabalho muito mais reconrespeitado pelos hecidas fora da ci-

dade. O Cwb Live existe porque acredito no ideal de divulgar boas bandas e levar um trabalho de qualidade aos leitores. Como diria o poeta e visionário Jim Morrison, “a música é sua única amiga, até o fim”. Confie nela!

Ágatha Santos

Só mais uma Silva É chegado o “dia D” para Marina Silva e seu partido, a Rede Sustentabilidade. Hoje, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) define se a ex-senadora poderá ou não concorrer novamente à presidência do Brasil, pelo partido que começou a montar em fevereiro deste ano. Marina está em Brasília e acompanhará de perto o julgamento. Hoje Marina corre contra o tempo, mas há exatos três anos a história era diferente. Pelo PV (Partido Verde), em 2010, a ambientalista conquistou 19,6 milhões de votos como candidata à Presidência da Repú-

ram ao trabalho de censurar alguma violência e retrataram todos os personagens negros de forma caricata (mas não necessariamente ofensiva). Acontece que o Cartoon decidiu que o desenho em seu formato original não se encaixa com a proposta do canal. Ou seja, o clássico de Hannah-Barbera teve trechos de episódios cortados e dois capítulos excluídos da programação do canal. Essa corrida em dire-

plausível. E calcula-se que 80 mil sequer foram analisadas. Isso que a burocracia à brasileira faz é um desserviço para a democracia do país. Caso a Rede não consiga ter uma resposta positiva no julgamento de hoje, Marina ainda pode se filiar em outro partido até sábado. Mas isso seria uma enorme contradição às ideologias demonstradas pela acreana ao longo de sua carreira política. Interessados não faltam: os recém-criados, Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e Solidariedade, já demonstraram interesse na ex-senadora como aliada. O PV tam-

bém não esconde que gostaria de tê-la de volta. Por enquanto, Marina recusou qualquer tentativa de plano B. A “festa da democracia brasileira” do próximo ano pode ficar sem a candidata que está em segundo lugar na intenção de voto dos eleitores. Tudo isso porque os cartórios tiveram má vontade com Marina. A Rede Sustentabilidade, atualmente, representa uma parcela relevante da nossa população que está sendo deixada de lado por uma burocracia mórbida e grotesca, que conseguiu legitimar pequenos partidos, de menor representatividade,

como os próprios PROS e Solidariedade, e não conseguiu representar grande parte de seu próprio povo que pretendia votar em Marina no ano que vem. A ex-senadora divulgou um vídeo ontem no qual afirma confiar na justiça brasileira, embora as marcas de preocupação estivessem evidentes nas palavras dela. Para as previsões de Marina prosperarem, é necessário ainda que mais de 50 mil assinaturas sejam validadas. O Ministério Público Eleitoral recomendou a rejeição do pedido de registro, e cinco, dos sete Ministros do TSE ouvidos pela Folha

Reitor: José Pio Martins Professora-orientadora: Ana Paula Mira Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto Editores: Júlio Rocha, Lucas de Lavor e Marina Geronazzo Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Editorial: Da Redação Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira

de S. Paulo, já disseram que tendem a não aprovar a legenda caso fique demonstrado que, de fato, Marina não conseguiu reunir as 492 mil rubricas necessárias. O que, com a lerdeza do TSE, é bem provável que aconteça. Ainda há esperanças. Os prejuízos da não legalização da Rede Sustentabilidade seriam injustificáveis em um país que, atualmente, conta com 32 legendas reconhecidas. Partido no Brasil dá mais que chuchu na cerca. E é exatamente isso que causa perplexidade no caso Marina da Silva.


Notícias do Dia

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Vandalismo é responsável por mais de 1,5 milhão dos gastos públicos da cidade Terminais, parques, praças. Depredações por toda a cidade custou R$ 66,938,55 manutenções em terminais de janeiro a setembro. Diretor da Guarda Municipal, Claudio Frederico de Carvalho revela que perfil de pichadores são de poder aquisitivo moderado Lucas de Lavor

Os terminais de ônibus são o maior foco de vandalismo. No ranking, o terminal do Bairro Alto é líder de registros. A “prata, bronze e cobre” vai para, respectivamente, os terminais do Campo Comprido, Portão e Capão Raso com, principalmente, pichações. Somente nos terminais, de janeiro a setembro de 2013, os gastos foram de R$ 66.938,55 com pinturas e reformas gerais com reposição de vidros, torneiras e portas quebradas. Valor que não é pago pela Urbanização de Curitiba S/A (Urbs): um contrato no valor de R$ 800,00 por mês é pago a empresa Socicam, que faz a manu-

Camila França Fontes

1,5 milhão por ano são gastos em manutenção pelos cofres públicos com o combate ao vandalismo na cidade de Curitiba. Segundo a Prefeitura Municipal de Curitiba, são mais de 200 prédios, monumentos ou patrimônios públicos são pichados e vandalizados por mês: praças, terminais de ônibus e parques que custam do bolso da população. Segundo a Guarda Municipal, desde o ano passado o registro de flagrantes com pichadores aumentou 166% graças ao disque denúncia.

tenção dos terminais e que teve uma dívida, no período janeiro/ setembro, de R$ 325,3 mil com 856 vidros de estações-tubo, R$ 98 mil com 980 lixeiras e 1309 vidros de ônibus com um custo de R$ 340 mil segundo números divulgados pela prefeitura. As pichações lideram os principais problemas em todas as ocasiões, inclusive nos parques, lugar que os prédios são os principais alvos de vandalismo. Além dos prédios, lixeiras, churrasqueiras e placas também são depredadas. O Parque dos Tropeiros, um dos parques mais vandalizados de Curitiba, sofreu quatro reformas nos últimos dois anos e custou aos cofres públicos aproximadamente R$ 200 mil. Medidas preven-

tivas Um flagrante de pichação custa o pagamento de uma multa no valor de R$ 714,20. O Diretor da Guarda Municipal (GM) Claudio Frederico de Carvalho, explica que o procedimento de combate ao vandalismo “é sempre o mesmo, atendemos a solicitação com as descrições de hora e local e características do sujeito e fazemos o despacho da viatura que demora em média de 3 a 5 minutos”. Flagrado, o pichador é encaminhado para a Delegacia do Meio Ambiente lugar onde é aplicado a multa para adolescentes (no caso, responsabiliza-se os pais) e adultos. Mas a multa tende a mudar. “Já encaminhamos à Câmara Municipal para a correção do valor e em

breve temos um reajuste para R$ 1.693,84. Além disso, o infrator que é pego pichando ele acaba sendo autuado na delegacia, tanto o adolescente quanto o adulto podendo pegar de 3 meses a 1 ano de detenção” esclarece Frederico. Medidas como a conscientização e mudanças nas leis estão mudando o lado e facilitando o trabalho da Guarda Municipal, segundo Frederico. “Palestras com jovens em escolas públicas tem dado retornos significativos”. Comerciantes que foram pegos vendendo latas de spray também podem ser autuados. A Campanha de Conscientização do Comércio faz esse trabalho: “Se o comerciante for pego vendendo latas de spray a menores,

ele terá que pagar uma multa de aproximadamente R$1.700 mil e que já está tendo uma outra correção na Câmara Municipal, onde esse valor aumenta para quase R$4.000 mil e com venda à adulto mediante a cadastro” conta Frederico. E complementa “ que o comerciante irresponsável, aquele que está ciente das leis e insiste em vender, ele tem um lucro indireto com o lucro dos imóveis que foram pichados”. Esse comerciante tem a autuação inicial dos R$4.000. Caso seja pego novamente, esse valor sobe para R$8.400 e, se for o caso de ser pego de novo, R$8.400 mais o alvará cancelado. “São medidas para acabar efetivamente com a pichação”. Mito do “vileiro”

Frederico ressal-

ta que “um ponto importantíssimo” que é o perfil dos dos detidos. Normalmente é do sexo masculino e tem entre 13 e 36 anos, com Ensino Médio completo ou mesmo superior com poder aquisitivo médio ou alto. “Ou seja, alguém que tem consciência do ato e condições para recompor o dano causado. Usam diferenciais para a pichação como extintores de incêndio, jatos com traçados diferentes. Não é coisa de gente com pouco poder aquisitivo”. Frederico comenta ainda que “isso quebra o mito do ‘vileiro’, do homem da periferia de baixa renda” e que “vamos aplicar a lei para efetivamente acabar com o vandalismo”.


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Geral

De Quatro Barras a Paris Artista é considerado revelação da PoP Art e começa a apresentar seu trabalho para o mundo

Bruna Bozza Divulgação

ra em Curitiba e foi dessa iniciativa que veio a primeira exposição no ano 2010. Expos além do Brasil, nos Estados Unidos e Europa. No ano de 2012 seus trabalhos foram selecionados para venda em algumas das mais importantes galerias de arte em Miami, USA. Em maio desse ano participou da Feira Internacional de Arte no Carrousel du Louvre, no museu do Louvre, em Paris, capital da França. O que para ele foi de grande importancia. “Foi uma grande oportunidade, visto que é um dos lugares mais prestigiados do mundo. Uma oportunidade tanto de divulgação para o mercado artístico mundial, como uma oportunidade de crescimento profissional muito relevante”. Já na sua segunda vez no Louvre, nos dias 20 e 21 de se-

tembro, Prodócimo participou da exposição “Connexion Art Brasil - França na Luta contra o Câncer” durante a edição do Miss Brasil França 2013. A responsável pelo

dentre outros. Parte dos lucros obtidos com seus trabalhos são destinados a assistência social. Márcio Prodocimo explica ainda que vê na arte uma possibilidade de passar

bre o mercado artístico no Brasil, o artista explica: “O Mercado artístico brasileiro é muito ruim. O acesso da arte contemporânea ao mercado é difícil e a arte é desvalorizada por

Novidades estão por vir nos próximos meses, como a exposição que acontecerá em desembro na cidade de Florianópolis. Já no que se refere aos produtos têm novidades nesse

licenciamento de seus trabalhos é a Prodocimo Art, fundada em 2012. Mas sua arte não ficou apenas nas telas, foram para uma variada linha de produtos como malas de viagens, cases, canecas

uma mensagem de alegria, esperança e paz as pessoas. “Vejo na minha arte uma forma de democratização da alegria, levando uma mensagem de alegria a todas as pessoas”. Questionado so-

questões culturais, diferentemente do que ocorre na Europa, e até mesmo nos USA, onde a arte contemporânea tem muito valor e é costume das pessoas adquiri-las como um investimento”.

mês, quando será lançada uma linha de quardasóis assinados por ele em parceria com a empresa SunAsia Trade e Co.

Divulgação

Marcio Prodócimo tem 32 anos, é natural de Quatro Barras, cidade metropolitana da capital paranaense. Formado em engenharia de produção mecânica, hoje é considerado uma revelação na PoP Art. Márcio conta que seus primeiros contatos com a arte foram cedo, mas que apenas aos 29 anos começou a pintar. A princípio a pintura era um hobby, uma maneira de aliviar o stress do dia-a-dia como engenheiro, mas pra sua surpresa passou a ser uma nova profissão. A inspiração vem do simples cotidiano. Seu trabalho é característico pela alegria, autenticidade, harmonia e a mistura alegre de cores. O mais interessante é que suas obras atingem a todos os públicos, dedes crianças a idosos. Foi no ano de 1998 que Márcio teve seu primeiro contato com arte e Salvador Dali, o qual serviu como inspiração para alguns de seus trabalhos. Segundo ele a melhor parte de seu trabalho é a liberdade de expressão. ”Eu tenho de poder expressar o que eu quiser, sem estar aprisionado a nenhuma escola, conceito ou estilo específico, e sem me importar com a crítica”. Estudou artes e técnicas de pintu-


Colunistas

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Elana Souza Borri Moda por aí

Moda acessível? É possível sim Quando se fala em moda, principalmente de passarela, a primeira coisa que nos vem à cabeça é a imagem daquela menina no auge dos seus 20 e poucos anos e magérrima, ou aquele rapaz em forma e esbanjando estilo. Mas, e as outras pessoas, não merecem também estar na moda? Quem chega aos 60 anos ou mais, tem tanto direito de se vestir bem quando os jovens. Porém, muitos ainda tem preconceito e dizem que isso não é coisa de gente “velha”. Babaquice. A moda tem que ser acessível para todos que desejam se vestir de um modo que se sintam bem, sem estereótipos de beleza e muito menos preconceito. Mas não são somente os idosos que supostamente perdem esse direito. Mulheres grávidas na maioria das vezes são tratadas como mulheres que passam por uma fase onde a barriga não merece destaque, não é sinônimo de beleza e deve ser o mais discreta possível. Babaquice mais uma vez. Estar grávida para muitas mulheres é uma fase esplendorosa da vida, na qual ela também deve se sentir bem do jeito que se veste, não somente com calças de moletom e camisetas, mas peças

que realcem a fase em que estão passando e se sintam bonitas. Moda para mulheres grávidas é extremamente limitada e cara, além de muitas vezes ser de mal gosto. Existem ainda vários outros grupos que merecem atenção na hora da fabricação de roupas: crianças, bebês, obesos, etc. e que são simplesmente esquecidos do mundo fashion. Bato na mesma tecla: moda deve ser acessível para todos, em todos os aspectos: preço, qualidade, adequação à idade, tendências. Não acho válido um mercado em que 80% das roupas são feitas para pessoas magrinhas, quando o mundo está ficando cada vez mais obeso. Nossa realidade está mudando e a moda deve se adequar a isso, não é Abercrombie & Fitch? De fato, o mundo não é dos jovens de 20 e poucos anos. Mas o mundo não está perdido! Pelo menos aqui em Curitiba já vi várias lojas voltadas especialmente para o público obeso ou mulheres grávidas. Isso sim que é roupa, com qualidade, preço justo e estilo que todos merecem. Ainda há esperanças para o mercado da moda.


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NOTÍCI ANTIGA Em 1959, o rinoceronte Cacareco, do Zoológico de São Paulo recebeu cerca de 100 mil votos na eleição para vereador. Adhemar de Barros era o atual governador de São Paulo. No meio à um eleitorado pouco satisfeito com a Câmara Municipal, encontravase a rinoceronte Cacareco (sim, Cacareco era fê-

mea). O rinoceronte que iria ser um dos pontos atrativos da inauguração do Zoológico logo se tornou interessante aos olhos do jornalista Itaboraí Martins, que com uma brincadeira, lançou Cacareco ao cargo de vereador. As eleições nessa época eram todas feitas por meio de papeis e envelopes. Seja por motivo

de brincadeira ou não, Cacareco recebeu cerca de 100 mil votos, sendo que o candidato mais votado da época não teve mais que 110 mil votos. A forma de protesto contra o baixo nível dos outros candidatos se tornou um fato muito conhecido, e é lembrado até os dias de hoje.

O que fazer em Curitiba? Galeria Teix De 5 a 30 de setembro, na Galeria Teix (Rua Vicente Machado, 666), fica a exposição “Quanto um Chapéu de Palha”, e reúne 11 obras inéditas em tecido, bordadas e pintadas à mão do artista Alexandre Linhares. Informações: (41) 3018-2732. Exposição “Consciente do Inconsciente” no MASAC De 8 de agosto a 3 de novembro, no Masac – Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba (Largo da Ordem - Setor Histórico), tem a exposição São Francisco de Assis – O Homem Atemporal, com esculturas da artista plástica Nilva Rossi. Memorial de Curitiba Até dia 3 de novembro, no Memorial de Curitiba (R. Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico) fica a exposição “Curitiba Protesta”. As recentes manifestações populares que tomaram conta das ruas de todo o país são tema da exposição Curitiba Protesta. Integram a mostra 60 imagens feitas por fotojornalistas que acompanharam as manifestações, apresentando um recorte visual dos principais momentos dos atos que lotaram ruas e avenidas do centro da capital. Entrada franca. Informações: (41) 3321-3328.

III Semana

Acadêmica de Psicologia 2013

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