Lona 849 - 16/10/2013

Page 1

Notícia Antiga No dia 16 de outubro de 1923, Walter Elias Disney e seu irmão Roy Oliver fundaram a Walt Disney Company

Edição 849

Curitiba, 16 de outubro de 2013

lona.redeteia.com

Congresso de jornalismo investigativo tem número recorde de participantes Gustavo Panacioni

A 8ª Conferência Global Jornalismo Investigativo, que aconteceu no Rio de Janeiro, reuniu jornalistas de 45 países diferentes. Jornalistas formados e estudantes acompanharam, durante quatro dias, palestras e atividades foram realizadas, entre elas, a premiação do Premio Latinoamericano de Periodismo de Investigación , em que repórteres da Gazeta do Povo ficaram com o 2º lugar.

Página 3

Você sabe como a música pode influenciar uma criança? É comum que crianças dancem e cantem funks e sertanejos, que tem letras com um grande apelo sexual. A introdução de conceitos como sexo, a sexualidade feminina e até mesmo da dança mais sensual, pode fazer com que a criança desenvolva muito mais rápido sua sexualidade. As crianças passam a incorporar esse tipo de vocabulário, entender ações do “mundo adulto” e passam a estimular partes diferentes do corpo com a dança sensual. Psicólogos e pedagogos comentam que é preciso evitar que crianças tenham muito contato com esse tipo de música para evitar essas questões.

Página 4

Opinião Editorial

Direção e alcóol Por onde anda?

“O que diz não é a insegurança de um futuro incerto chamado “mensalão”. Um ano a mais no Supremo pode proporcionar mais uma fonte de segurança”.

“Apesar de várias campanhas de conscientização contra mistura de direção e álcool, existe um valor cultural em consumir bebidas alcoólicas”, Amanda Cordeiro.

O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda o ex-aluna Amanda Mara Silva.

Colunistas

Página 5

Política “Porque o golpe foi forte, e (mesmo negado por Lula e por outros membros do partido) foi inesperado. Será necessária uma mudança na campanha presidencial planejada anteriormente, principalmente no Nordeste. Porque o partido terá problemas em manter alguns governos na região, o que prejudicará possíveis palanques para Dilma Roussef ”.


2

Editorial

Quase pré-candidato Pesquisas eleitorais tem apontado o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, como possível candidato à eleição para Presidente da República do ano de 2014. Considerado quase um “justiceiro”, principalmente por causa da aparente intolerância no julgamento dos réus do mensalão, adapto da ideia “direto pra cadeia”, tem

conquistado o povo com um populismo que parece “sem querer”. No suspense, na última segunda-feira Joaquim deixou claro que se for para o meio político, não será agora e que isso levará tempo pois pretende permanecer do cargo que ocupa atualmente. Isso só reforça a ideia de suspeita de candidatura “surpresa”. Talvez muito não

Por Onde Anda?

caiam na cadeira caso ele diga que decidiu entrar na disputa para ocupar o cargo. Mesmo com o discurso “meio que indeciso”, de “vou não vou”, Barbosa parece contente com a situação atual. Lembremos que ano que vem tem mais uma etapa do caso que parece interminável, e caso Barbosa saia “vitorioso”, isto é, consiga condenar os

“párias”. Caso realmente consiga, é provável a capa característica de ministro será pendurada e a sua nova “casa” será o Palácio do Planalto. É só atravessar a rua. A imponência do andar e olhar mostra que sim. O que diz não é a insegurança de um futuro incerto chamado “mensalão”. Um ano a mais no Supremo pode proporcionar mais uma

Expediente

defende uma reforma política no Brasil. Mais conclusões. Entre estimativas/ conclusões, Joaquim desfila imponente e faz acreditar que a situação pode melhorar. O argumento clássico é “basta esperar para ver”, mas um pouco mais de declarações como essa não será necessário esperar tanto para o povo confirmar as suspeitas ou esquecê-las de vez.

sempre se comunicou de forma muito tímida. Convencemos da necessidade de comunicação direta com os usuários, uma forma de mostrar a transparência que tanto é questionada pelos políticos. Lançamos o blog Bem na Estrada, um canal de comunicação direta sobre tudo que acontece nas concessionárias e também na CPI. Ativamos o Twitter, o Facebook, Youtube, Intagram e Pinterest, entramos com os dois pés nas Midas Sociais, além de criar um Avatar para responder às perguntas do Facebok. A Assessoria criou também o ABCR Esclarece, um documen-

to que elucida todas as dúvidas e inverdades ditas pelos deputados durante as reuniões da CPI. Ao final de cada sessão elencamos os principais equívocos que podem ser respondidos e enviamos aos próprios deputados, à imprensa, postamos no blog e nas redes sociais. Além disso, repassamos informações da CPI em tempo real pelo Twitter. Ainda estamos engatinhando, o projeto foi lançado a pouco mais de um mês, não é possível prever os resultados, mas sem dúvidas o desafio da crise e a experiência já fizeram valer a aposta na assessoria de comunicação.

Amanda Mara Silva Eu, como muitos colegas, torcia o nariz para a assessoria de imprensa. É verdade que o jornalismo diário fascina, principalmente o radiojornalismo, minha primeira experiência depois de deixar a UP em 2009. Mas uma grande oportunidade surgiu em meados de 2011 para assumir a assessoria de comunicação da ABCR – Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, a entidade que une todas as concessionárias de pedágio no Paraná. Não é difícil imaginar o tamanho do desafio. O Pedágio no Paraná é uma crise constante. Meu primeiro dia de trabalho aqui foi mar-

cado com a manchete da Gazeta do Povo: O Pedágio do Paraná é o mais caro do Brasil. A partir daí enfrento uma luta diária para tentar desconstruir a imagem política e pesada do setor no estado. O uso político e eleitoreiro do tema dificulta muito o trabalho. Neste momento enfrento a pior das crises, a CPI do Pedágio na Assembleia Legislativa do Paraná. Para não sentar e chorar resolvemos, eu e as assessorias das concessionárias, aproveitar a crise para intensificar a comunicação. Sofremos para quebrar paradigmas e mudar culturas, pois o setor

Lei Seca e o consumo do álcool Há pouco mais de cinco anos foi criada a Lei Seca no Brasil, com o intuito de reduzir acidentes no trânsito, levando em consideração que a maioria deles são causados pela mistura de direção e álcool. A partir de fiscalizações e multas mais severas aos motoristas que dirigem embriagados, houve a

fonte de segurança, mas algo que está se esgotando. Joaquim disse que nenhum “quadro partidário não me agrada” e “não simpatizo com nenhum deles”. A segunda frase referia aos pré-candidatos Dilma Rousseff (PT), Áecio Neves (PSDB), Marina Silva (PSB) e Eduardo Campos (PSB). Podese concluir inúmeras coisas sobre essas declarações. Joaquim

redução de 6,3% no Brasil apenas no primeiro ano, segundo o Estadão. Porém, segundos dados do International Transport Forum, os Estados Unidos tiveram 37.261 mortes no trânsito em 2008, já no Brasil houve 57.116. Um dos fatores que contribuem a esses acidentes é a prática

indevida de consumação mínima obrigatória, realizada pelas casas noturnas, ação proibida pelo Procon, órgão incumbido de controlar o cumprimento da norma. De certa forma, baladas e bares induzem aos clientes ingerirem mais bebidas com teor alcoólico. Uma matéria realizada pela Rede

Amanda Carolina Cordeiro Record, exibida no dia 7/7/2013, mostrou que muitos clientes consomem álcool para não ficarem no prejuízo, já que são obrigados a pagar a consumação. Apesar de várias campanhas de conscientização contra mistura de direção e álcool, existe um valor cultural em consumir

bebidas alcoólicas. Pessoas que bebem são mais aceitas nas rodas da sociedade. De modo geral, a população não enxerga as consequências do consumo, que mata milhares de pessoas todos os anos, seja através de acidentes, ou pela dependência que o álcool pode trazer.

Reitor: José Pio Martins Professora-orientadora: Ana Paula Mira Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto Editores: Júlio Rocha, Lucas de Lavor e Marina Geronazzo Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Editorial: Da Redação Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira


Notícias do Dia

3

Congresso tem número recorde de participantes A 8ª Conferência Global Jornalismo Investigativo teve mais de 100 palestrantes em quatro dias de evento e mais de 150 atividades, reunindo jornalistas de 45 países

Lucas de Lavor

dos de 45 países. Além da Conferência Global, foi realizado simultaneamente o 8º Congresso Internacional Abraji e a 5ª Conferência Latinoamericana de Periodismo de Investigacion/Colpin. Foram mais de 150 atividades oferecidas durante o evento e mais de 100 palestrantes cursos. Entre os palestrantes estavam o repórter da Gazeta do Povo Mauri Konig; o repórter e editor da TV Globo Caco Barcellos; a jornalista independente Eliane Brum e diversos outros discutindo

temas pertinentes do jornalismo investigativo e sua aplicação no esporte, conflitos armados, política, saúde e afins. Além da programação normal, foram feitas premiações no Theatro Municipal, onde os jornalistas da Gazeta do Povo Mauri Konig, Albari Rosa, Diego Ribeiro e Albari Rosa ficaram com o 2º lugar do Premio Latinoamericano de Periodismo de Investigación com a série de reportagens “Polícia Fora da Lei” publicadas em 2012 e aborda o mal uso de verba pública

Gustavo Panacioni

Nem o calor, o vestibular que acontecia na universidade e as tentadoras praias de um dia quente no Rio de Janeiro impediram que os mais de 1300 participantes comparecessem nos quatro dias da 8ªConferência Global de Jornalismo Investigativo, o maior número registrado até hoje. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, compareceram ao evento – que ocorreu na PUC/RJ – tantos estudantes quanto jornalistas forma-

pela Secretaria de Estado da Segurança Pública. O 1º lugar foi para o jornal digital El Faro,

de El Salvador, que no para diminuir o revelou um acordo índice de violência entre líderes de or- no país. ganizações criminosas com o gover-

“Não há censura prévia no Brasil” declarou Joaquim Barbosa Indagado sobre o caso do ex-presidente do TJPR, Clayton Coutinho Camargo, que impediu o jornal Gazeta do Povo de publicar informações sobre o processo de julgamento do CNJ em que Clayton é alvo, Joaquim disse que o caso já está sendo julgado e houve uma “distorção” Lucas de Lavor

está “em processo de julgamento” e classificou como uma “distorção”. “Brasil – Avanços e Retrocessos Institucionais” foi a palestra da qual Joaquim Barbosa participou e discursou sobre biografias não autorizadas e censura prévia. Barbosa se mostrou favorável a publicação de biografias não autorizadas pelo biografado caso não haja dano ao biografado e defende “indenização pesada” ao biografado. Nos dias 20 e

21 o biografias não autorizadas serão tema no STF, a pedido da Associação Nacional dos Editores de Livros. Perguntas feitas durante a palestra, Joaquim disse que há a possiblidade de ingressar na vida pública em um futuro distante, depois de sair do STF. “Eu não tenho nenhuma pretensão de me candidatar a presidência” disse em determinado momento. Mas se contradisse pouco depois: “No dia que eu deixar o STF,

Wilson Dias/ABr

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, declarou durante palestra na 8ª Conferência Global de Jornalismo Investigativo que “não há censura prévia no Brasil. Ponto”. Questionado quanto o impedimento que o jornal Gazeta do Povo teve de publicar informações sobre o caso do julgamento do ex-presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Clayton Coutinho Camargo, Barbosa disse que o caso

como entrei relativamente jovem tenho tempo para refletir. Mas só depois”. Questionado quanto aos pré-candidatos

a Presidência da República – Dilma Rousseff (PT), Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB)

–, Barbosa disse que “não simpatizo com nenhum” e “o quadro partidário não me agrada nem um pouco. Nem um pouco”.


4

Geral

Os tchetchererês na mente das crianças As músicas com apelo sexual, quando cantadas e dançadas por crianças, tornam cada vez mais precoce a sexualidade Isadora Nicastro

É difícil encontrar um brasileiro que não saiba cantar os “Tchetchererês” e “Parapapás” das músicas sertanejas e dos funks. A união dessas sílabas, sempre com um apelo sexual, resulta em uma musicalidade, um ritmo contagiante, que faz com que elas sejam cada vez mais cantadas e disseminadas. Presentes nas novelas e sucessos nas rádios, essas músicas fazem parte da diversão da maioria das crianças brasileiras. A naturalidade com que essas músicas fazem parte da vida das crianças é uma preocupação de vários psicólogos. As danças vulgares e as mensagens que incitam o sexo acabam influenciando a sexualidade precoce dos meninos e meninas. A psicóloga Viviane Wisnievski Tulio acredita que a dança e a música são formas de aprendizado para a criança, e está aí uma das fontes do problema. “A dança desse tipo de música é mais sexualizada. Quando as crianças cantam a música da Xuxa: “Cabeça, ombro, joelho e pé”, por exemplo, estão aprendendo essas partes do corpo. Quando ela dança esses termos mais vulgares, acaba imprimindo no corpo dela e aprendendo algo que devia aprender mais tarde”, explica a psicóloga. Para Viviane, o problema maior é a forma com

que os adultos reagem ao ver uma criança cantando e dançando. “Em um primeiro momento, a menina não sabe o que está fazendo. Mas, com o tempo, o olhar e a fala dos adultos, expressão corporal, acabam tendo algum significado para a criança”, argumenta. Outra questão ainda é o estímulo do corpo. Os movimentos como o rebolar não são movimentos explorados pelas crianças e a repetição de danças como essas estimula de forma diferente. “Ela repete o movimento mais vezes, estimula o corpo de forma diferente para essa idade. Por mais que ela não entenda, está estimulando. Então não é tão inocente”, afirma. A escola também tem um papel importante nesse aprendizado. Muitas crianças aprendem com os coleguinhas na escola músicas que ainda não conheciam. E é na escola que elas fazem coreografias e dançam, já que passam a maior parte do tempo dentro do ambiente escolar. A pedagoga Cláudia Wendler observa que as crianças estão querendo cada vez mais fazer parte do mundo adulto. “A criança hoje faz uma cópia do comportamento do adulto. Ela vê uma dançarina, ela imita sem ter noção. No imaginário adulto é que tem a conotação

sexual. Atualmente as crianças vivem o universo adulto. São “miniadultas”. As crianças estão cada vez mais precoces com a maquiagem e o salto, por exemplo”, conta a pedagoga. No entanto, a opinião

dos pais em relação a essas músicas diverge bastante. A comerciante Adriane Wos é mãe de duas filhas, uma de 4 e outra 11 anos. Ela não deixa que suas filhas dancem ou cantem esse tipo de música. Para

ela, esse tipo de música é muito vulgar e ela tem medo de olhares de homens para suas filhas. Já Márcia Bergonsi, mãe de duas filhas, de 6 e 11 anos, não gosta das letras, mas também não dá peso para a situação. “Não me incomodaria com as minhas filhas dançando. É só uma música”, afirma Márcia. Mas quais seriam as orientações que os pais deveriam dar para as crianças? A psicóloga Viviane Wisnievski acredita que a escolha da música é dos pais, portanto, eles podem fazer com que os filhos não escutem músicas com o apelo sexual. “O dedo é dos pais. Então quem liga o rádio, quem escolhe o canal são os pais. Existe sem-

pre um adulto para mediar. É preciso trabalhar com a prevenção. Não precisa pôr música clássica, mas músicas que não tenham essas mensagens explícitas”, argumenta a psicóloga. Viviane também aconselha aos pais distraírem a criança quando ela está dançando. Sem a criança perceber, colocá-la em outra situação, para brincar de outra coisa. Já a pedagoga Cláudia Wendler acredita que a melhor abordagem é a conversa. “A minha recomendação é explicar que aquela música é do universo adulto e que aquela outra é para criança. Sempre diferenciar o que é de cada universo”, afirma.


Colunistas

Jorge Washington Politicalizando Eduardo e Marina A nova dupla dinâmica da política nacional não é igual a da famosa música do Legião Urbana. Mas nem precisam ser um casal... A influência política de Eduardo Campos e Marina Silva é o que importa nessa relação. Afinal dois ex membros da base aliada, agora correm juntos para tomar a presidência nacional no ano que vem. O governador de Pernambuco é talvez a maior promessa da política nordestina nos últimos anos. Tanto que em pouco tempo, anulou os irmãos Gomes (Ciro e Cyd) da liderança do PSB. Sua influência pode ser um duro golpe para petistas e tucanos nas eleições no próximo ano. Agora Campos esta livre. E ele tem planos ambiciosos para seu futuro. Mesmo sem a presidência no ano que vem, o político lança seu nome no país inteiro, o que em pleitos futuros,

pode uma

garantir vitória. Na outra ponta desse balaio esta Marina. Suas raízes nasceram no PT, partido que ela abandonou para ser uma das porta vozes do PV. Foi ministra do meio ambiente no segundo mandato de Lula, e foi candidata a presidência na última eleição (2010). Nesse meio tempo tentou criar seu próprio partido (já que nenhum presta, segundo ela própria afirmou), mas sem sucesso. Agora como vice na chapa do PSB, Marina tenta mostrar não só uma nova ideologia, mas sim uma ruptura total com o PT, o que parece, ela não conseguiu fazer em 2010. Com a perda de dois de

seus maiores cardeais, a base aliada precisa se recompor. Porque o golpe foi forte, e (mesmo negado por Lula e por outros membros do partido) foi inesperado. Será necessária uma mudança na campanha presidencial planejada anteriormente, pr i n c ip a l m e n te no Nordeste. Porque o partido terá problemas em manter alguns governos na região, o que prejudicará possíveis palanques para Dilma Roussef. Já para os lados tucanos, a decisão é bem vinda. Pois corta um concorrente direto para o segundo turno e deixa na disputa o mais de “direita”, Campos, na briga. Isso pode ajudar Aécio a

se fortalecer no Sul e Sudeste, redutos onde sua candidatura ainda não se fortaleceu, e pode ganhar um passe livre em comícios de Campos (tática internamente discutida pelos dois). Mesmo que Dilma vença a eleição (até porque ela lidera com certa vantagem as pesquisas), o fato de que a base aliada esta visivelmente rachada, pode representar uma séria derrota para o PT nessas eleições gerais. Afinal o partido precisa manter sua maior bancada na câmara e seus cinco governadores. Parece fácil, já que a reeleição da presidenta não é das mais complicadas. Mas não é.

Até outubro de 2014 ainda temos muita estrada. Tempo de novas uniões, de desuniões e de (principalmente) reflexão. Dilma precisa refletir seus passos (e os do PT também). Campos precisa provar que consegue vencer o fantasma de Lula no Nordeste. Marina deve mostrar que seu passo de abdicar da candidatura solo foi acertado e que, realmente, até ela estava errada. Por último Aécio precisa aglutinar seu próprio partido e depois correr atrás de votos no Norte e Nordeste. Missões fáceis não? Afinal eles são candidatos ao maior posto governamental do país.

5


6

NOTÍCI ANTIGA No dia 16 de outubro de 1923, o americano Walter Elias Disney e seu irmão mais velho Roy Oliver fundaram a Walt Disney Company, que viria a se tornar o maior conglomerado de mídia do mundo. Walt Disney revolucionou a indústria cinematográfica infantil com a criação dos persona-

gens da turma do Mickey e com seus longas-metragens de animação que foram considerados inovadores na época. Até o dia de sua morte, Walter deixou em seu legado o recorde de indicações e pre-

miações no Oscar, com um total 22 prêmios em 59 indicações. Hoje a Disney é a mais forte empresa no ramo do ent retenimento mundial, expandindo o mercado para a TV, cinema, videogames, brinquedos e com o parque de diversões mais famoso do mundo.

O que fazer em Curitiba? Galeria Teix De 5 a 30 de setembro, na Galeria Teix (Rua Vicente Machado, 666), fica a exposição “Quanto um Chapéu de Palha”, e reúne 11 obras inéditas em tecido, bordadas e pintadas à mão do artista Alexandre Linhares. Informações: (41) 3018-2732. Exposição “Consciente do Inconsciente” no MASAC De 8 de agosto a 3 de novembro, no Masac – Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba (Largo da Ordem - Setor Histórico), tem a exposição São Francisco de Assis – O Homem Atemporal, com esculturas da artista plástica Nilva Rossi. Memorial de Curitiba Até dia 3 de novembro, no Memorial de Curitiba (R. Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico) fica a exposição “Curitiba Protesta”. As recentes manifestações populares que tomaram conta das ruas de todo o país são tema da exposição Curitiba Protesta. Integram a mostra 60 imagens feitas por fotojornalistas que acompanharam as manifestações, apresentando um recorte visual dos principais momentos dos atos que lotaram ruas e avenidas do centro da capital. Entrada franca. Informações: (41) 3321-3328.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.