Lona 851 - 18/10/2013

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Notícia Antiga No dia 18 de outubro de 1989 o ônibus espacial Atlantis lançou uma sonda com o objetivo de chegar até Júpiter.

Edição 851

Curitiba, 19 de outubro de 2013

lona.redeteia.com

Racismo ainda causa mortes publicdomainpictures

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas do Paraná (Ipea), o número de homicídios de negros é 3,7 vezes maior do que assassinatos de brancos. Os principais fatores ainda são as condições sociais e a cor da pele. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de homicídios de negros é de 36,5 a cada 100 mil habitantes.

Página 3 Halanna Aguiar

Atividades culturais são realizadas em Curitiba para homenagear o poeta Vinícius de Moraes O Instituto Curitiba de Arte e Cultura e a Fundação Cultural de Curitiba, promovem atividades artísticas para comemorar o aniversário de 20 do Conservatório de MPB de Curitiba e o centenário de nascimento do poeta Vinícius de Moraes.

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Opinião Editorial

Música

Por onde anda?

“Até que ponto o ser humano tem o direito de maltratar outras espécies para o bem da própria? Tomar remédios e criticar o sacrifício desses animais é o mesmo que criticar a criação de frangos para o abate e comprar caixas de chiquenitos para os filhos.”

“Mas será que isso tem dado resultado? Os próprios integrantes do grupo italiano afirmam que sim. Segundo Gianluca Ginoble, 80% do público em seus shows é composto por jovens, e apenas 20% por adultos,” Victória Pagnozzi.

O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda o ex-aluno

Colunistas

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Moda

Séries

Entre Rio de Janeiro e Curitiba existem mais diferenças do que imagina nossa vã filosofia. Uma delas é nas roupas. Cariocas costumam usar mais cores e Curitibanos normalmente são mais sóbrios. Mas e nas lojas, como isso funciona?

Júlia Trindade fala sobre o sucesso da nova temporada de American Horror Story: Coven e como o criador Ryan Murphy está lidando com os problemas de sua outra série: Glee.


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Editorial

Seres de laboratório Parece que os ativistas pró direitos dos animais resolveram parar de postar fotos de cãezinhos mutilados no facebook para, de fato, tomar alguma atitude digna. Até mesmo aqueles que não são grandes fãs de animais ficaram chocados com a descoberta de vários cães da raça Beagle em sofrimento nos laboratórios do Instituto Royal, que trabalha para indústrias farmacêuticas.

Dentre os quase 200 cachorros resgatados pelos ativistas, foram encontrados animais com anomalias como tumores, machucados, um cão sem os olhos e, até mesmo, um filhote congelado. Pesquisas em animais sempre aconteceram e, por bem ou por mal, foram necessárias para que hoje as pessoas dispusessem de uma variedade de medicamentos e produtos que são considera-

Por Onde Anda?

dos essenciais para a vida. Na verdade, esses experimentos ocorrem já faz muito tempo e todo mundo sabe disso. É uma daquelas verdades para a qual é mais confortável fechar os olhos e deixar que ela aconteça sem que se tenha contato direto. A coisa muda de figura, porém, quando uma das raças mais populares de cachorros é descoberta como alvos dessas atrocidades. A verdade, é que os

testes com animais entram na mesma discussão polêmica do vegetarianismo. Até que ponto o ser humano tem o direito de maltratar outras espécies para o bem da própria? Tomar remédios e criticar o sacrifício desses animais é o mesmo que criticar a criação de frangos para o abate e comprar caixas de chiquenitos para os filhos. Isso não quer dizer, no entanto, que os animais nos

do decidi mudar de área e experimentar a assessoria de imprensa. Atualmente, estou na Savannah Comunicação, fazendo a assessoria de imprensa para o Sebrae/PR, de toda a regional leste. A faculdade foi a minha base intelectual. Até hoje lembro do que aprendi nas aulas de sociologia, antropologia, filosofia e teoria política. Além

Jovens não gostam de músicas clássicas. Será?

Expediente

sicas consideradas “de velhos”, e ainda mais fácil deparar-se com jovens que se interessam e escutam esse tipo de música. Para notar que o número de fãs adolescentes desse estilo cresceu, no Brasil e no mundo, basta observar o trio italiano Il Volo, que se apresentará em terras tupiniquins dos dia 05 a 12 de novembro, nas cidades de Porto Alegre, São Pau-

desnecessário. O que é, sem dúvidas, crueldade e covardia. A situação provavelmente vai levantar novamente o questionamento sobre a validade dos experimentos em animais. Mas é fato de que testes precisam ser realizados para que medicamentos possam ser desenvolvidos. Para os que reclamam dos testes, fica, então, o questionamento: realizar os testes em pessoas seria menos cruel?

Francielle Colpani Depois que me formei em 2007, fiquei mais dois anos na Rádio Banda B (eu comecei a trabalhar lá em 2004), onde fui repórter. Entre outras coisas, cobria a Assembleia Legislativa. Em 2009, fui contratada pela Band News, onde fui âncora dos blocos noturnos e do Band News Curitiba Edição da Tarde, até maio de 2013, quan-

“A juventude não gosta de músicas clássicas”. Perdi a conta de quantas vezes ouvi isso na minha vida, tanto de pessoas jovens como de idosos. Esse pensamento do senso-comum de que pessoas que nasceram depois dos anos 90 com certeza não gostam de canções no estilo lírico está se provando a cada dia mais errado. Atualmente, é cada vez mais fácil encontrar jovens que cantam mú-

quais as pesquisas são realizadas possam ser tratados de forma tão desumana. A pesquisa em cachorros é permitida mundialmente, apesar de que no Brasil é mais comum o uso de ratos e camundongos. Segundo os ativistas, porém, os animais resgatados estavam passando por situações piores do que as que são permitidas. Diversas irregularidades levavam os cães a passar por sofrimento

lo, Rio de Janeiro e Curitiba. Il Volo é um grupo formado por Piero Barone, Ignazio Boschetto e Gianluca Ginoble, de 20, 19 e 18 anos, respectivamente, e ganharam fama ao interpretar canções italianas consideradas clássicas como O’ Sole Mio e Il Mondo, de Luciano Pavarotti, e Un Amore Cosi’ Grande, de Andrea Bocelli. O lançamento do segundo álbum em 2012,

“We Are Love”, trouxe canções originais em um estilo musical ainda desconhecido por muitos, o Pop Lírico, no qual interpretase canções pop utilizando a técnica lírica. Este gênero tem por objetivo aproximar o público jovem ainda mais dos estilos clássicos. Mas será que isso tem dado resultado? Os próprios integrantes do grupo italiano afirmam

da parte teórica, acredito que a parte prática, de TV, rádio e jornal, seja o mais importante, pois me ajudou a entrar no mercado de trabalho já sabendo o que acontece dentro de cada redação.

Victória Pagnozzi que sim. Segundo Gianluca Ginoble, 80% do público em seus shows é composto por jovens, e apenas 20% por adultos. Portanto, dizer que a juventude hoje não gosta de canções líricas e só escuta lixo musical é um duplo preconceito e um absurdo imenso. É óbvio que, com o passar do tempo, os estilos musicais mudaram, e os considerados hits hoje não são nada parecidos

Reitor: José Pio Martins Professora-orientadora: Ana Paula Mira Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto Editores: Júlio Rocha, Lucas de Lavor e Marina Geronazzo Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Editorial: Da Redação Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira

com os de décadas anteriores. Isso é uma questão de mudança cultural que naturalmente ocorre ao decorrer dos anos, e não podemos julgar o que a mocidade gosta ou escuta. Mas também não podemos afirmar que os jovens só escutam isso, e que não têm “bom gosto o suficiente” para ouvir músicas clássicas.


Notícias do Dia

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Pesquisa aponta que índice de assassinatos de jovens negros é 3,7 maior que brancos Segundo dados divulgados pelo Ipea, 61,8% dos negros que sofrem algum tipo de delito não costumam procurar a polícia por insegurança

Lucas de Lavor

A expectativa de vida de um negro é menor do que a metade de um homem branco, segundo um levantamento do Instituto de Pesquisas do Paraná. O estudo aponta que as chances de um adolescente negro ser assassinado é 3,7 vezes maior do que a de um branco.

que, ao nascer no Brasil, o negro já tem 1,73 ano a menos em sua expectativa de vida, isto é, 114% maior para negros, a perda de um brancos é de 0,71. O aumento da probabilidade de homicídios para negros e pardos é de aproximadamente 8 pontos porcentuais para que o indivíduo A pesquisa foi seja vítima de divulgada nessa homicídio. última quintafeira (17), e aler- São 60 mil pesta para as con- soas assassinadas sequências do por ano no Braracismo. O estu- sil. A cada três do aponta ainda pessoas assassi-

natos violentos, duas são negras. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de homicídios de negros é de 36,5 para cada 100 mil habitantes, diferente de pessoas com cor branca, em que esse número se reduz para 15,5. O Boletim de Análise Político-Institucional, em uma análise do Técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas do

Estado, das Instituições e da Democracia (Diest) do Ipea Almir de Oliveira Júnior; e a Bacharela em comunicação social pelo Instituto Científico de Ensino Superior e Pesquisa (ICESP) Verônica Coto de Araújo Lima, classificam que: “Há grande desigualdade entre brancos e negros no que diz respeito à distribuição da segurança. Esta desigualdade é explicitada pelas maiores taxas de vitimi-

zação da população negra”. O Ipea taxa esse c o mp o r t a m e nt o como “racismo i n s t i t u c i o n a l ”, pela divisão que se da os números por cor e condição social. Os dados concluem que a discriminação se da por dois fatores: a condição social e a cor de sua pele. São 8% de chances a mais de um negro ser vítima de homicídios do que brancos. Ressalta-se no estudo que o agravante é cor: brancos com mesmas condi-

ções sociais possuem índices menores. Com isso, por insegurança, menos negros costumam buscar ajuda ou procurar a polícia para relatarem situações de agressão. Números do Ipea revelam que 61,8% dos negros não procuram a polícia nesses casos, contra 38,2 % dos brancos. Os dados divulgados irão configurar um mapa do panorama do racismo no Brasil.

“Temos que trabalhar com perseverança e paciência” disse Salamuni Lucas de Lavor

tiu a permanência dos manifestantes. “Mas quem saísse não entrava mais e ninguém mais entrava” disse Salamuni. Sobraram 44. Na manhã de quartafeira, uma reunião dos vereadores na sala de lideranças decidiu quais seriam as providências para apaziguar a situação. O resultado foi uma segunda reunião durante a tarde, dessa vez com a participação dos manifestante da Frente.

Lucas de Lavor

Depois do acordo entre os manifestantes para desocupar a Câmara Municipal de Curitiba, na última quartafeira (16), Salamuni ressalta que, apesar da tensão causada entre manifestantes encapuzados do lado de fora da Câmara: “Temos que trabalhar com perseverança e paciência” disse Salamuni “não houve confusão e nem violência” e “foi tudo consentido”.

Na terça-feira (15), manifestantes da Frente de Luta Pelo Transporte Coletivo de Curitiba ocuparam o plenário depois de acompanhar uma sessão extraordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do transporte. Ao final da reunião, em um debate dos progressos daquela tarde e, inicialmente, cerca de 60 manifestantes decidiram permanecer no plenário. Sem confusão, o presidente permi-

A reunião durou das 14h00 às 17h00, em que um acordo foi feito entre as duas partes. O acordo consiste no com-

prometimento dos vereadores em pôr em trâmite um projeto de lei que isenta o pagamento da passagem por

parte de empregados domésticos, desempregados e estudantes.


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Geral

Conservatório de MPB de Curitiba homenageia o centenário do poeta Vinícius de Moraes Atividades culturais serão desenvolvidas para relembrar um dos nomes mais importantes da Música Popular Brasileira Halanna Aguiar

Halanna Aguiar

No último domingo, 13, no Conservatório de MPB, outra etapa da comemoração foi realizada. Alunos do curso de Canto Popular do Conservatório fizeram um show que

Halanna Aguiar

Em parceria com o Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC) e com a Fundação Cultural de Curitiba (FCC), o Conservatório de Música Popular Brasileira (CMPB) realizará uma semana repleta de atividades culturais em comemoração aos seus 20 anos de existência. As comemorações iniciaram no último dia 07 outubro, data de inauguração do Conservatório há 20 anos, com show de abertura do grupo Vocal Brasileirão e exposição de fotos sobre a história do espaço cultural.

Alunos do curso de Canto Popular interpretam Vinícius de Moraes

abriu a “Semana Vinícius de Moraes”, que vai homenagear o centenário de nascimento do poeta, diplomata, dramaturgo, jornalista e compositor Vinícius de Moraes. Em um show gratuito e aberto ao público, o espetáculo apresentou algumas das canções mais conhecidas do

poeta, entre elas: “Coisa Mais Linda”, “Eu Sei Que Vou Te Amar”, “Garota de Ipanema” e “Pela Luz dos Olhos Teus”. As festividades seguem até o dia 19 de outubro com apresentações dos alunos de diferentes cursos do Conservatório, relembrando um dos nomes mais impor-

tantes da Música Po- musicalmente e harpular Brasileira. monicamente. Para Jackson, o trabalho Durante o espetá- foi bem elaborado e culo dos alunos, a conseguiu transmihistoriadora Ana tir um sentimento Paula Peters, fez co- inestimável para ele mentários sobre a como expectador. vida e a obra de Vi- De acordo com a nicius, contando curadora das comeao público algumas morações dos 20 curiosidades sobre o anos do CMPB e da poeta. A historiado- semana “Vinícius de ra acredita que nem Moraes”, Mari Lopes, sempre as pessoas que também tocou tem tempo de ir atrás piano durante o esde informações sobre petáculo, a escolha os artistas das quais dos alunos que iriam elas admiram e que participar da homeo ideal é transmitir nagem não foi comesses conhecimentos plexa. Depois de obpor intermédio de servar os alunos em um espetáculo. “Não outras apresentações existe oportunidade dos mesmos, os que melhor do que pro- mais se destacaram porcionar a elas essas ganharam a oporinformações duran- tunidade de particite um show”, afirma par do projeto. Mari Ana Paula. Lopes que também As apresentações realizou a pesquisa empolgaram o pú- de todo o repertório, blico presente, que conta que o objetivo cantou e dançou principal era de condurante todo o es- templar as principais petáculo. Segundo o parcerias que Viníexpectador, Jackson cius teve com outros Franklin, realizar artistas brasileiros, um show como este como Edu Lobo, é importante, tendo Tom Jobim, Carlos em vista que a obra Lyra, entre outros. de Vinícius de Mo- Segundo a curadora, raes é muito rica, a seleção para esse tanto poeticamente, repertório foi muito

difícil devida à vasta obra do compositor, mas que o resultado final do trabalho foi gratificante. “Deu muito trabalho, mas valeu muito a pena”, afirma Mari Lopes. Serviço: - 16 e 17 de outubro – às 19h – “Mulheres Cantam Vinícius” – Local: SESC Paço da Liberdade – Os ingressos variam entre R$6,00 meia e R$12,00 inteira - 17 de outubro – às 17h – Roda de Choro Especial Vinícius – Apresentação dos alunos do curso de Prática de Conjunto de Choro – Local: Conservatório de MPB – Entrada gratuita - 19 de outubro – às 12h – Encerramento da comemoração com apresentação dos alunos do curso de Prática de Conjunto de MPB – Local: Conservatório de MPB – Entrada gratuita.


Colunistas

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Elana Borri Moda por aí Curitiba - Rio de Janeiro Nesse feriado que acabou de passar, entre os dias 12 e 15 de outubro, eu e mais alguns colegas fomos para o Rio de Janeiro para participar da 8ª Conferência Mundial de Jornalismo Investigativo. O evento foi maravilhoso, as palestras mais ainda. Mas uma coisa que andei reparando muito por lá foram, é claro, o modo que as pessoas se vestiam. Rio de Janeiro é sinônimo de praia. Aqueles 30 e tantos graus predominantes na primavera e no verão (acordávamos com 22 graus já estourando na cabeça às 7:30 da manhã), fazem com que as calças e blusas quentes sejam artigos de extrema raridade nos guarda-roupas dos cariocas. Em uma das voltas que demos por lá, pude perceber que

nas vitrines de lojas fast-fashion as roupas expostas eram completamente diferentes das daqui de Curitiba. E fiquei me perguntando se isso acontecia com outros tipos de loja como Zara e Makenji. Minha resposta foi sim, e isso não é de se espantar (ou pelo menos não deveria ser). Enquanto estava enfurnada no ônibus, fiquei pensando que as lojas são extremamente inteligentes em fazer esse tipo de adaptação. Curitiba e Rio de Janeiro são completamente diferentes e é claro que as vestimentas também deveriam ser. Se você entra em uma loja como a Renner aqui em Curitiba, a seção de calças jeans, por exemplo, é enorme, muito maior que em outros tipos de loja. Já se a loja for no

Rio, provavelmente esse setor seria reduzido à metade (infelizmente não tive a oportunidade de comprovar esse fato), já que lá faz muito mais calor. Mas essa diferença não é vista só nas lojas. Nas ruas, os cariocas olhavam de um jeito diferente para o grupo e percebi que muitas vezes eles olhavam para nossas roupas. Outra coisa que notei foi as cores das roupas. Enquanto no sul do Brasil o que predomina são as cores escuras, lá as pigmentações são muito coloridas e as estampas eram predominantes. É muito interessante ver essa discrepância de estilos quando as cidades mudam. Cada população tem seu interesse e seu gosto, o que corrobora muitas vezes com o clima e até

mesmo a descendência e influência de outros povos sobre aquela cidade. O que não deixa de

ser verdade é que as empresas e confecções estão cada vez mais direcionadas a cada público e isso

tende a trazer enormes vantagens para os

consumidores.

Júlia Trindade Sexta fora de série American Horror Story: Coven American Horror Story, seriado criado por Ryan Murphy e Brad Falchuk, está de volta. A terceira temporada estreou no dia 9 de outubro e já começou com um nível de audiência muito satisfatório. Eu já escrevi uma coluna sobre essa série e eu comentei a primeira e a segunda temporada. Para quem não lembra, American Horror Story tem como foco principal histórias assustadores (e pertubadoras às vezes). Apesar da série reutilizar vários

atores do elenco, as temporadas contam histórias totalmente diferentes. Isso quer dizer que cada ator representa um personagem distinto por temporada. A primeira narrativa foi sobre uma casa malassombrada (The Murder House). A segunda aconteceu em um manicômio (Asylum). Já a mais recente, como eu comentei na outra coluna, é uma história sobre bruxas. American Horror Story: Coven, que é a terceira temporada, se passa nos dias at-

uais, 300 anos depois dos rigorosos julgamentos das bruxas de Salem. Aquelas que conseguiram escapar estão correndo risco de extinção. Depois de uma série de ataques misteriosos, algumas bruxas foram enviadas para uma escola especial em New Orleans para aprender a se defender. A nova temporada está cheia de boas surpresas: Kathy Bates se juntou ao elenco, Emma Roberts também está participando e Taissa Farmiga, que foi uma das perso-

nagens principais da primeira temporada, voltou para mostrar todo o talento que herdou da mãe. Claro que eu não posso falar sobre o elenco sem mencionar Jessica Lange, que fez um excelente trabalho em todos os episódios que participou até agora e promete boas cenas junto com a atriz Angela Bassett. Os dois primeiros episódios de American Horror Story: Coven foram provavelmente melhores que as duas primeiras tempo-

radas juntas. Ryan Murphy e Brad Falchuk se superaram em todos os sentidos, mas espero que a qualidade não diminua e que a história não perca consistência como na segunda temporada. Murphy e Falchuk também são o cocriadores do seriado Glee, que recentemente sofreu com a perda do ator Cory Monteith em julho. Monteith deu vida ao personagem Finn Hudson, que era praticamente o coração da série. Ryan Murphy anunciou ontem que

a sexta temporada será a última de Glee. Segundo ele, é difícil decidir o que fazer, já que o final que ele tinha planejado envolvia muito o ator Cory Monteith. Apesar de tudo, acredito que se Ryan Murphy conseguir escrever episódios tão bons quanto os de American Horror Story: Coven, as duas últimas temporadas de Glee podem ser as melhores. Tarefa difícil, mas vale a pena tentar resgatar a qualidade que Glee tinha.


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NOTÍCI ANTIGA No dia 18 de outubro de 1989 o ônibus espacial Atlantis (OV-104) lançou uma sonda com o objetivo de chegar até Júpiter. O nome Atlantis foi uma homenagem ao primeiro navio de pesquisa

oceanográfica dos Estados Unidos. O peso do ônibus era inferior a 3 toneladas, e teve seu tempo de construção reduzido em relação ao primeiro veículo operacional do gênero, o “Columbia”. O

seu primeiro voo aconteceu no dia 03 de outubro de 1985, e desde então o ônibus foi responsável pelo lançamento de várias sondas.

O que fazer em Curitiba? Galeria Teix De 5 a 30 de setembro, na Galeria Teix (Rua Vicente Machado, 666), fica a exposição “Quanto um Chapéu de Palha”, e reúne 11 obras inéditas em tecido, bordadas e pintadas à mão do artista Alexandre Linhares. Informações: (41) 3018-2732. Exposição “Consciente do Inconsciente” no MASAC De 8 de agosto a 3 de novembro, no Masac – Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba (Largo da Ordem - Setor Histórico), tem a exposição São Francisco de Assis – O Homem Atemporal, com esculturas da artista plástica Nilva Rossi. Memorial de Curitiba Até dia 3 de novembro, no Memorial de Curitiba (R. Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico) fica a exposição “Curitiba Protesta”. As recentes manifestações populares que tomaram conta das ruas de todo o país são tema da exposição Curitiba Protesta. Integram a mostra 60 imagens feitas por fotojornalistas que acompanharam as manifestações, apresentando um recorte visual dos principais momentos dos atos que lotaram ruas e avenidas do centro da capital. Entrada franca. Informações: (41) 3321-3328.


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