Lona 862 - 04/11/2013

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Notícia Antiga O guerrilheiro Carlos Marighella morre assassinado em São Paulo.

Edição 862

Curitiba, 04 de novembro de 2013

lona.redeteia.com

MP cria núcleo para atendimento à mulher Wikimedia

Com o slogan de “Quebre o silêncio: o MP quer ajudar você”, o Núcleo de Apoio à Vítima de Estupro (Naves) tem o objetivo de auxiliar vítimas de estupro maiores de 18 anos. Segundo a Central de Atendimento à Mulher, houve, de janeiro à junho, 646 denúncias de estupro, mas os dados são contestados pelo número de mulheres vítimas de violência sexual atendidas pelo SUS no ano passado, que passa de 18.000.

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Universitários falam sobre os prós e contras de trabalhar ou estagiar e estudar durante a faculdade Quatro estudantes sendo dois que trabalham e dois que tem o tempo livre para os estudos, falaram para o Lona os prós e contras de trabalhar/estagiar durante a faculdade. Os principais pontos ressaltados por eles é a dificuldade de manter os conteúdos em dia e ter um rendimento acadêmico alto. A psicóloga Eloisa Fiori, também falou sobre a importância do descanso e do lazer na vida dos universitários que têm uma rotina de estudos corrida e agitada.

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Opinião Editorial

Reis do camarote Por onde anda?

“Esses números provam que não adianta encher as ruas de policiais, promover rondas e fazer as pessoas se esconderem em casa.”

“O valor gasto pelos “reis do camarote” em apenas uma noite, corresponde a quase sete anos de trabalho de um trabalhador assalariado”, Lis Cláudia Ferreira.

O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda o ex-aluno Felipe Rocha.

Colunistas

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Games “Mas nunca fui daqueles que acompanham o progresso gráfico com olhos analistas. Sem dúvidas ele impressiona, mas o público e o mercado andam visualizando

a caminhada das novas plataformas com vista focada no processamento das máquinas, e por vezes esquecem o que elas são capazes de fazer,” Maximilian Rox.


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Editorial

Quando se começa a comemorar os maiores investimentos em segurança pública no Paraná, a animação já passa ao descobrir que o estado ainda mantém índices altos de homicídios, latrocínios e roubos a banco. Sendo que o latrocínio subiu em 25% mesmo com os investimentos e o Paraná ainda

é o estado com o maior registro de roubos a bancos. Esses números provam que não adianta encher as ruas de policiais, promover rondas e fazer as pessoas se esconderem em casa. Os gastos com segurança público são apenas tratamento de sintomas e não, de fato, soluções. Aumentar o policiamento serve ape-

nas para passar a sensação de segurança para alguns e inibir o comportamento suspeito de outros. Nos locais onde os olhos policiais não alcançam, a violência continua. Essa violência que se vê nas ruas é, na verdade, um reflexo de uma violência menos concreta, mas nem por isso menos relevante. A

violência da segregação e da miséria é a causadora desses males tão comuns em cidades grandes. Para evitar que um cidadão cresça e não se sinta na necessidade de se tornar um criminoso, certos valores devem ser ensinados desde cedo em casa e na escola. Sendo que nem sempre esses dois lugares fa-

zem parte da criação dos jovens brasileiros. Estamos no caminho certo, talvez: os investimentos de 75% dos royalties em educação pode ser uma solução para uma geração não tão distante. Uma geração com uma boa educação, índice de violência baixo. A violência atual é reflexo de uma geração passada,

desprovida de recursos e educação, fazendo com que o preceito de meritocracia na classe média fizesse o papel de instituição social, mantendo uma coesão mínima para os índices progressistas dos países emergentes, com isso, a boa imagem no exterior.

do diversos shows e festas na cidade. O mais recente foi da cantora Clarice Falcão. A faculdade foi super essencial para que meu trabalho seja desenvolvido da melhor forma possível na ÓTV, como elaborar uma pauta, principais tópicos que devem ser abordados nesta construção, como se portar frente às

câmeras, entonação na fala, edição, construção do VT de forma adequada. Enfim, foi realmente a base para o meu trabalho na TV. Obviamente, algumas coisas que aprendi não utilizo ou coloco em prática, porque decidi seguir a área televisiva, mas, se algum dia eu decidir mudar de veículo, terei a base necessária.

Felipe Rocha Por Onde Anda?

Um pouco depois que me formei (2012) participei de um processo seletivo para a ÓTV (afiliada RPC TV), que demorou cerca de 4 meses até a seletiva final. Desde junho deste ano, estou contratado pelo canal como Produtor de Entretenimento produzo todo o conteúdo que diz respeito aos pro-

Uma garrafa de bom senso, sem gelo por favor Nesta segunda-feira, 04, a Revista “Veja São Paulo” publicou em seu site uma matéria intitulada “Os sultões do camarote”. No texto, vários “playboys profissionais” falam sobre as maravilhas que o dinheiro compra nos camarotes das baladas mais caras de São Paulo. Além disso, a matéria apresenta um vídeo com os “Dez mandamentos do rei do camarote”

Expediente

onde o entrevistado assume (entre outras coisas igualmente bizarras) que apesar de preferir vodka, bebe champagne por que isso “dá status”. Não pretendo me alongar aqui sobre o fato de um homem de 39 anos se orgulhar pelo fato de ter em seu camarote, mulheres lindas que ficam instantaneamente amistosas ao perceberem que ele solicitou mais garrafas de champag-

ne que o cliente do camarote ao lado. Não acho justo julgá-lo. Afinal, cada ser humano tem os amigos que consegue ter. O que surpreende é que essa matéria tenha sido publicada na revista cujo slogan contém a palavra “indispensável”. É indispensável –no ponto de vista desta escritora- que a população brasileira esteja informada sobre os números que denunciam a

gramas de entretenimento do canal: pauta, pré entrevista, gravação, apresentação de programas, pré edição. Além disso, mantenho a minha carreira como DJ tocando em várias cidades, além de Curitiba. Também tenho trabalhado com a Ventura Produções (minha produtora desde 2010) e produzin-

Lis Claudia Ferreira escandalosa desigualdade social no Brasil. Informar sobre essa injustiça social é dever do jornalismo. Porém, a revista Veja parece não se sentir incomodada por constatar que o valor gasto pelos “reis do camarote” em apenas uma noite, corresponde a quase sete anos de trabalho de um trabalhador assalariado. Pelo contrário, a revista parece se orgulhar de poder

entrevistar o “dono da festa”. A revista Veja é vista por muitos brasileiros como sinônimo de informação e reflexo de credibilidade. Em dias em que muito tem se falado sobre a ética e o compromisso social dos grandes veículos de jornalismo – ou falta deles – é necessária uma análise sobre o papel do jornalismo nas mudanças que se esperam para o Brasil.

Reitor: José Pio Martins Professora-orientadora: Ana Paula Mira Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto Editores: Júlio Rocha, Lucas de Lavor e Marina Geronazzo Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Editorial: Da Redação Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira

Cabe a cada veículo e a cada jornalista, a decisão entre informar para transformar, ou aceitar os rumos que o Brasil tem tomado, mesmo que isso signifique que o jornal seja indispensável apenas para a menor parcela dos brasileiros: os que podem comprar dignidade.


Notícias do Dia

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MP inaugura núcleo exclusivo para mulheres vítimas de estupro A inauguração acontece na próxima quarta. O Núcleo de Apoio à Vítima de Estupro, Naves, tem slogan “Quebre o silêncio: o MP quer ajudar você”

Lucas de Lavor

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ridades é muito grande comparado ao número de mulheres vítimas de agressão no ano passado. Em 2012, foram 18.007 mulheres vítimas de violência sexual atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A procuradora de Justiça Rosangela Gaspari, da 4ª Procuradoria de Justiça Criminal e coordenará o núcleo, explica que a assistência à vítima fazendo com que ela creia que não está sozinha é um dos principais pontos positivos e diferenciais do núcleo. O núcleo acompanhará os inquéritos policiais e suas investigações e orientará as vítimas todo o momento, com presença efetiva para auxílio das mulheres. “O Naves surgiu, na verdade, a partir da situação que as graves conse-

quências que as vítimas sofrem” explica Rosangela. “Estresse, depressão, insônia. Preocupados com o bem estar, tentaremos minimizar as consequências, e também sabemos que muitas vezes ela não procura a polícia, nem para prosseguir com o processo e nem para nada, e isso é muito prejudicial, porque ela precisa de um apoio, o que será bom para ela e para a sociedade com a punição do estuprador”. O estuprador, explica Rosangela, tem um perfil que sempre leva para um novo ataque, fazendo mais uma vítima. “A prática demonstra que ele comete essa atrocidade, temos que dar um basta”. A procuradora conta ainda que o diferencial do serviço está no próprio

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O Ministério Público do Estado do Paraná irá inaugurar na próxima quarta-feira (06), o Núcleo de Apoio à Vítima de Estupro (Naves). A inauguração será às 10 horas, na subsede do MP na Rua Tibagi, em Curitiba. O serviço será prestado apenas às vítimas de estupro maiores de 18 anos. O objetivo é criar outro meio de escape para as vítimas de violência sexual, para amenizar os resultados decorrentes do trauma. Segundo dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres, de janeiro a junho deste ano a Central de Atendimento à Mulher registrou apenas 646 denúncias de estupro, notícia que seria boa se não fosse o ceticismo: a probabilidade de mulheres receosas de notificar as auto-

slogan: “Quebre o silêncio: o MP quer ajudar você”. É essa ajuda que fará a diferença na vida de muitas mulheres, para

Rosangela. “Fortalecer as vítimas, a partir do momento em que a população e a vítima saibam que ela não está sozinha, ela vai se sentir mais segura e fortalecida para seguir em frente” diz. “A sensação é que a vítima tem e que ela está muito sozinha, nos vamos acompanhar e dar apoio”. Questionada sobre a ineficácia de outros órgãos de atendimento a mulher, Rosangela optou por não se pronunciar até o funcionamento do núcleo. Sobre o atendimento exclusivo

às mulheres apenas vítimas de estupro e maiores de 18 anos, Rosangela declara que o ideal é esse e que já existe a promotoria especializada no assunto. “O atendimento à crianças e adolescentes não será feito pelo núcleo, pois já existe promotoria especializada no assunto”. Para o atendimento a mulher vítima de violência doméstica há o Núcleo de Gênero e Enfrentamento à violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, além da 13ª e 12ª Promotoria de Justiça.


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Geral

Estudantes conciliam a rotina de trabalho e estudo para não deixar o desempenho acadêmico cair A grande maioria dos estudantes do ensino superior trabalha ou faz algum estágio relacionado à sua área de formação, isso implica que tenham um tempo bem cronometrado para as rotinas do cotidiano Alessandra Becker

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Fazer estágios e trabalhar na área de formação durante a Universidade auxilia na formação de qualquer profissional, para muitos, estudar e trabalhar são atividades comuns no dia a dia de um estudante. São poucos os universitários que concluem o ensino superior sem trabalhar ou fazer algum estágio na sua área de atuação. Aos estudantes, é fundamental acompanhar como é a rotina de um profissional da área, mas existem dificuldades para adaptar o trabalho com o estudo. A estudante de direito, Rutiane Fadter, conta que trabalha em um escritório de advocacia e cumpre 8 horas de serviço por dia e estuda no período noturno “quando eu chego à faculdade não tenho toda aquela disposição que deveria ter, mas procuro me dedicar ao máximo para manter o rendimento sempre alto”, fala Rutiane. A aluna ainda diz que o lazer às vezes tem de ser esquecido para se dedicar aos estudos “em muitas ocasiões eu queria sair com os amigos, mais tinha

disciplinas “a gente precisa ter uma noção e divisão de tempo enorme para conseguir entregar tudo no prazo, tudo é muito difícil, mas vale a pena”, finaliza Silvana. A psicóloga, Eloi-

pela psicóloga é uma boa noite de sono “às vezes os alunos deixam de dormir para colocar os conteúdos em dia, mas na sala de aula ele tem tendência a não prestar muita atenção no que

mantém os conteúdos e os trabalhos todos em dia, mas que se trabalhasse a história ia ser diferente “sou muito desorganizada com horário acho que não ia dar conta de trabalhar e estudar, “Quando eu chego à faculdade não tenhomeu detoda aquela disposição que deveria ter, massempenho ia ser pésprocuro me dedicar ao máximo para mantersimo”, fala Viviane. A o rendimento sempre alto” – estud anRutiane Fadter, estudante de Direito. te ainda fala que em uma rede de sa Fiori, falou que está sendo explica- tem muita admisupermercados, é importante para do”, explica a pro- ração por quem trabalha e estuda e e contou a repor- a formação de um fissional. mantêm um bom tagem que em se- profissional condesenvolvimento manas de prova a ciliar trabalhos ou O outro lado na faculdade “na rotina fica muito estágios com os mais corrida “à estudos, mas faz Os estudantes que minha sala muitas tarde tenho um uma orientação não trabalham e pessoas trabalham tempo livre que “o estudante não nem fazem está- e vão bem nas avaeu uso para estu- deve usar todo o gio, defendem o liações e entregam dar e colocar as seu tempo livre tempo livre para os trabalhos semmatérias em dia, para os estudos, o o estudo e ainda pre nos prazos, eu mas nem sempre lazer e o descanso ressaltam o quão os admiro muito”, esse tempo é o su- também são fun- melhor é o desen- comenta a aluna. ficiente”, ela ainda damentais para volvimento acadê- Já o estudante de fala sobre a dificul- repor as energias mico. A estudante Engenharia Civil, dade de conciliar necessárias”, outro de Design, Viviane Jair Folmer, conta os conteúdos das ponto ressaltado da Luz, conta que que saiu do traque por os trabalhos em dia, então preferia ficar em casa”, completa a estudante. A estudante de Administração, Silvana Ribeiro, faz estágio com carga horária de 6 horas por dia

balho de 8 horas diárias em uma empresa para dedicar-se somente a faculdade, e que o resultado foi satisfatório “minhas notas não eram boas porque eu não tinha muito tempo para estudar, pedi para sair do meu emprego e meu rendimento na faculdade melhorou”, fala Jair. Ele ainda conta que só saiu porque os pais têm boas condições financeiras para sustentá-lo “infelizmente não são todos que tem essa oportunidade, se eu realmente precisasse do meu salário ia ter que me desdobrar para ter um bom desempenho em ambos os lugares”, finaliza o estudante.


Colunistas

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Maximilian Rox Press Start Esqueçam os gráficos Lembro-me de quando comprei minha primeira revista de videogames. Naquele tempo, falavase sem parar da entrada da Sony no mercado, que a empresa estava trazendo um console revolucionário, que os games nunca mais seriam o mesmo depois do PlayStation. Tinham até algumas imagens dos primeiros jogos em desenvolvimento, algo como um jogo de tanque cujas explosões eram feitas de imensos quadrados pixelizados em vermelho. Mas era revolucionário: o mercado estava saindo dos cartuchos para ingressar nas mídias digitais mais condensadas. Se compararmos com os dias de hoje, a diferença é brutal – afinal, mais do que apenas alcançar gráficos cada vez mais detalhados, os videogames estão aproximando o ser humano do entretenimento digital realista.

Mas nunca fui daqueles que acompanham o progresso gráfico com olhos analistas. Sem dúvidas ele impressiona, mas o público e o mercado andam visualizando a caminhada das novas plataformas com vista focada no processamento das máquinas, e por vezes esquecem o que elas são capazes de fazer. As vendas discretas do Wii U podem ser utilizadas para teorizar parte desse vício das desenvolvedoras em entregar produtos que impressionem pelo visual, e não pela proposta. As ideias inovadoras e criativas estão reservadas aos consoles portáteis e às produtoras i n -

dependentes, enquanto os jogadores da próxima gera-

ção só se importam em comparar gráficos e ver o quanto a textura ficou mais detalhada. Deixem de ser frenéticos por texturas e detalhes: eles evolu í ram e m um ritmo muito mais lento comparado aos demais saltos da indústria. Tudo isso me deixou atualmente cansado de comparações entre PlayStation e Xbox – o que realmente importa para mim são propostas novas. Para se extasiar com o visual não foi preciso saltar de geração, bastou chegar GTA V. Enquanto isso, a lista dos jogos que chegarão com o

PlayStation 4 e tória e a am- rencial para os Xbox One con- bientação, che- novos videotam com a games

mesmice de sempre: tiro, ação, esporte. Precisamos de surpresas, inovações. Em meio aos lançamentos parecidos e jogos com a mesma ideia, fomos surpresos pela simplicidade de Journey. Quando os games de tiros não conseguiam desviar do foco multiplayer e do enredo superficial, chegou Bioshock: Infinite. Quando poucos títulos conseguiam explorar a his-

garam The Last of Us e Beyond: Two Souls. Tudo no mesmo ano – justamente o tempo em que marca a transição de consoles. Precisávamos mesmo esperar todo esse tempo para receber todas essas novas abordagens? O PlayStation 4 e Xbox One chegam no mercado no final desse mesmo mês, encaminhados especialmente para o Natal de 2013. Enquanto os lançamentos de jogos são exibidos nas

prateleiras da nova e velha geração, o grande dife-

são, aparentemente, a qualidade gráfica, além de um ou outro exclusivo. E, conven hamos, que qualidade cara: só no Brasil estarão taxados em valores muito altos – enquanto o console da Microsoft chega por R$ 2.199, o da Sony está R$ 3.999. Um preço um pouco salgado para quem ainda apresenta os mesmos jogos da geração anterior. Em tempo de portáteis criativos e preços altos, ainda dá tempo para esperar por novas propostas – nem que elas demorem uma geração inteira para chegarem.


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NOTÍCI ANTIGA Há 44 anos, o guerrilheiro Carlos Marighella, líder da luta armada foi assassinado em São Paulo por agentes da ditadura militar. Marighella foi político e ainda é ainda é considerado um poeta brasileiro, no dia 4 de novembro de 1969, com

57 anos, o Carlos Marighella se encontrava desarmado, cerca de 29 agentes participaram da emboscada que o matou. A TV Tupi registrou uma das únicas imagens em movimento de Marighella, sendo mostrado morto. As imagens podem ser

encontradas no site do Banco de Conteúdos Culturais. Na época da ditadura militar, foi considerado um dos mais procurados inimos do regime militar. Foi um dos principais opositores durante a época que Getúlio Vargas comandava o Estado Novo.

O que fazer em Curitiba? Galeria Teix De 5 a 30 de setembro, na Galeria Teix (Rua Vicente Machado, 666), fica a exposição “Quanto um Chapéu de Palha”, e reúne 11 obras inéditas em tecido, bordadas e pintadas à mão do artista Alexandre Linhares. Informações: (41) 3018-2732. Exposição “Consciente do Inconsciente” no MASAC De 8 de agosto a 3 de novembro, no Masac – Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba (Largo da Ordem - Setor Histórico), tem a exposição São Francisco de Assis – O Homem Atemporal, com esculturas da artista plástica Nilva Rossi. Memorial de Curitiba Até dia 3 de novembro, no Memorial de Curitiba (R. Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico) fica a exposição “Curitiba Protesta”. As recentes manifestações populares que tomaram conta das ruas de todo o país são tema da exposição Curitiba Protesta. Integram a mostra 60 imagens feitas por fotojornalistas que acompanharam as manifestações, apresentando um recorte visual dos principais momentos dos atos que lotaram ruas e avenidas do centro da capital. Entrada franca. Informações: (41) 3321-3328.


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