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Notícia Antiga No dia 05 de novembro de 1982 foi inaugurada a Usina Hidrelétrica de Itaipu.
Edição 862
Curitiba, 05 de novembro de 2013
lona.redeteia.com
Conscientização contra a corrupção política Lucas de Lavor
O Fórum Transparência e Competitividade acontece hoje e amanhã no espaço Fiep no Jardim Botânico e discute a importância sobre o debate da corrupção . Dezenas de palestrantes se reuniram nessa tarde para discursarem sobre a corrupção e sua influência na democracia atual em uma das palestras dessa tarde.
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Até onde esquecer é normal? A neuropsicóloga Samanta Blattes deu entrevista exclusiva ao LONA sobre falhas de memória e problemas de atenção. Segundo Samanta, pequenos lapsos de memória são normais e não devem causar preocupação enquanto não estiverem causando danos funcionais. A desatenção, porém, pode ter consequências mais graves.
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Opinião Editorial
Amarildo
Por onde anda?
“Basta olhar para trás, é insofismável: não foram europeus que colonizaram Curitiba. A nossa cultura vêm dos negros. A feijoada, a capoeira, o samba.”
“Qual será então o principal problema com a falta de confiança no trabalho da polícia? Os baixos salários pagos aos policiais? A falta de segurança e estrutura para execução do trabalho?” Lis Claudia Ferreira.
O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda o ex-aluna Luciane Nadolny.
Colunistas
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Esporte “O Paraná recebeu o Palmeiras em seus domínios na tarde de sábado. A Vila estava lotada, e os torcedores estavam na expectativa de ver uma
vitória tricolor, para que o time voltasse a encostar no grupo que terá acesso à série A em 2014,” Osmar Murbach.
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Editorial
Não é vitimização, é deferência O feriado que institui o dia da consciência negra, que seria comemorado dia 20 de novembro, foi suspenso em Curitiba. Ontem, 25 julgadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, proibiram liminarmente a existência do feriado. O dia seria para evocar a morte de Zumbi dos Palmares, um líder que lutou a favor da abolição da escravatura e foi defensor dos afrodescendentes. O feriado é comemorado em outros lugares do Brasil, mas a interrupção das atividades cotidianas é feita somente em algumas cidades. Em Curitiba, afamada capital europeia, não poderia ser diferente. A começar pela estrutura da cidade modelo, que implan-
tou a Linha Turismo. O ônibus passa pelos principais pontos turísticos da cidade: Jardim Botânico, Passeio Público/Memorial Àrabe, Bosque do Papa/Memorial Polonês, Bosque Alemão, Memorial Ucraniano, Portal Italiano, e assim vai. De fato, no Paraná não foi diferente dos outros estados do Brasil – a escravidão existiu. Venda de escravos, maus-tratos, violência e a perspectiva do negro como raça inferior. Seguindo a rota da Linha Turismo, não é presenciado nenhum monumento em reverência aos negros. Os poucos que existem na cidade não foram incluídos na linha, são afastados e excluídos das regiões mais centrais da cidade e são desconhe-
Por Onde Anda?
cidos pela maioria da população. É como se os negros não tivessem feito parte da história da cidade. Foi o trabalho escravo, feito por negros, que movimentou a economia brasileira durante o período colonial e os demais ciclos econômicos da época. A utilização do trabalho escravo sustentou os setores produtivos mais essenciais, como a agricultura de subsistência, a pecuária, trabalho artesanal, caseiro, rural, etc. Um povo trabalhador e, de certo modo, ingênuo. Muitas vezes eram explorados e não sabiam, trabalhavam cerca de dezoito horas diárias, já nasciam predestinados a ter uma vida injusta e sem dignidade. Mulheres escravas
denominadas ‘ama de leite’ deixavam suas próprias crias recém-nascidas para amamentar os filhos de suas donas. Algumas escravas eram submetidas a ter relações sexuais com seus senhores. Quando necessárias punições, os castigos eram diversos. Poderiam ter os mamilos cortados, olhos furados, corpos queimados com ferro, unhas arrancadas, orelhas cortadas ou poderiam até mesmo ser mortas. Basta olhar para trás, é insofismável: não foram europeus que colonizaram Curitiba. A nossa cultura vêm dos negros. A feijoada, a capoeira, o samba. Um povo que viveu para servir aos outros, que chegaram ao nosso país, implantaram uma cul-
Porque o Amarildo desapareceu?
Expediente
dos já percebemos: os traficantes, assassinos, estupradores e ladrões não são os únicos responsáveis pela grave situação da segurança pública no Brasil. O caso do pedreiro Amarildo de Souza, que foi levado pela polícia para averiguação e nunca mais foi encontrado, ganhou notoriedade pela exposição que teve. Mas não podemos ser ingênuos: como mostra o Anuário de Segu-
a falta de oportunidades, o preconceito frequente, tudo isso impera no cotidiano do negro atualmente. O fato de boa parte dos negros se encontrarem em periferias, serem minoria nas universidades, ou, muitas vezes, terem dificuldades de obterem os melhores cargos no trabalho, são rastros do passado que ainda deixam marcas no presente. O feriado, junto com campanhas nas ruas e nas escolas para reforçar a importância dos negros em nossa sociedade, seria muito válido. Engana-se quem acha que o dia da consciência negra é uma vitimização da raça. É uma data para honrar e homenagear quem já fez muito pelo Brasil e não é reconhecido.
Luciane Nadolny Desde que me formei venho cada vez mais venho tentando aprimorar meus conhecimentos em comunicação. Já fiz alguns cursos e agora estou fazendo um MBA em Marketing pela faculdade Opet. Logo depois que me formei, consegui um emprego no Hospital Paranaense de O tor r inol ar ingologia (IPO) no qual trabalho no setor de
Uma pesquisa divulgada pela FGV nesta terça-feira, 05, mostra que apenas 30% dos brasileiros confiam no trabalho da polícia. Além disso, de acordo com a 7ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado também nesta terça, cinco pessoas morrem em média todos os dias no país vítimas da ação policial. Esses dados apenas revelam o que to-
tura, movimentaram a economia, fizeram o Brasil avançar e prosperar. O mínimo que a população negra merece é o feriado. Uma data em respeito à grandiosidade, à força e à coragem que tiveram em vários anos de luta. O presidente da câmara dos vereadores, Paulo Salamuni (PV) diz que a Casa ainda vai avaliar a decisão sobre o feriado, pois a medida foi de caráter provisório. Para a Associação Comercial do Paraná, a data iria prejudicar o comércio e a indústria da cidade, podendo causar um prejuízo de mais de R$ 150 milhões para Curitiba. O trabalho escravo foi abolido, mas os negros nunca foram libertados. A invisibilidade, a exclusão,
rança Pública, todos os dias muitos Amarildos “desaparecem” sob o olhar atento da polícia. Há muito tempo, a polícia deixou de ser sinônimo de segurança no Brasil. Basta um ouvido atento nos supermercados e parques: é comum ouvirmos crianças desobedientes serem ameaçadas pelos pais com uma suposta chegada da polícia. Eu mesma, adulta, confesso: quando es-
comunicação. Fora isso, faço o de que sempre gostei de fazer, que é me divertir, estar com quem eu gosto e principalmente viajar e sempre conhecer lugares novos. No IPO, faço a comunicação interna, externa e auxilio nos eventos do Hospital IPO. Agora estou entrando numa nova proposta que será uma consultoria e manutenção de
um site sobre rinite que ainda entrará no ar, do Dr. Sergio Maniglia. Desde sempre pensei em fazer comunicação, e até hoje não me imagino trabalhando com outra coisa. Posso dizer que a faculdade de jornalismo me ajudou no sentido de me tornar uma pessoa realizada, exercendo o que eu gosto e sou feliz fazendo.
Lis Claudia Ferreira tou dirigindo à noite e cruzo com uma viatura, sempre tenho uma sensação de tensão que beira o medo, embora eu saiba que meus documentos estão em dia e o carro de acordo com a legislação. Essas situações mostram uma grave inversão nos padrões sociais de segurança. Qual será então o principal problema com a falta de confiança no trabalho da polícia? Os baixos
salários pagos aos policiais? A falta de segurança e estrutura para execução do trabalho? Todas essas (e muitas outras) são as razões comumente apresentadas para justificar a crise de segurança no país. Porém, se nossos dirigentes ousassem usar de sinceridade para responder a essas perguntas, diriam apenas que tudo é questão de boa vontade para o investimento necessá-
Reitor: José Pio Martins Professora-orientadora: Ana Paula Mira Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto Editores: Júlio Rocha, Lucas de Lavor e Marina Geronazzo Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Editorial: Viviane Menosso Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira
rio na área e, claro, a lei aplicada da forma correta para servidores da lei que se julgam acima da lei. Enquanto isso não acontece, continuamos nos envergonhando e indignando com pesquisas que mostrem o descaso com a segurança pública em um dos países que mais paga imposto no mundo.
Notícias do Dia
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Fórum discute importância de debate sobre corrupção Evento acontece hoje e amanhã. O objetivo é conscientização da população sobre a corrupção. A entrada é gratuita.
Lucas de Lavor
Lucas de Lavor
A c o n t e c e u hoje(05) o primeiro dia do Fórum Transparência e Competitividade na sede do FIEP, no Jardim Botânico. O objetivo do evento é orientar empresas e conscientizar sobre a importância do debate contra a corrupção no país. Não há número oficial de inscritos, porém o evento já reuniu centenas de pessoas de todas as áreas: alunos de Direito, funcionários da indústria e empresários que acompanharam as palestras cedidas durante toda a tarde. Foram quatro palestras que ocorreram até as 18h: Como funciona um Observatório Social; Controle do patrimônio público: corrupção e o setor privado; Evento Copa 2014: Como está esse jogo? – Programa Jogos Limpos; e O Custo da corrupção para a democracia. Esse último, que contou com um total de seis palestrantes, teve como destaque o professor Fabrizio Francchia, da Universidade Luigi Bocconi, da Itália. Francchia discursou sobre diferenças da Itália - que possui um índice rela-
tivamente alto de corrupção em 72° com 3,9% – e Brasil (73° com 3,8%), e definiu a transparência como agente de mudança, assim como os próprios cidadãos. “Nós somos o elemento da transparência, essa é a medida a favor da verdade” disse. Competição institucional A professora Dra. Mariana Prado, professora na Universidade de Toronto, comentou sobre a Corrupção e Democracia no Brasil e apontou as consequên cias, causas e curas da
corrupção, ressaltando a última, definido por ela como “Competição Institucional”, que consiste na criação de um novo corte no judiário, o principal obstáculo para as conclusões efetivas contra a corrupção. Mariana explicou as consequências da corrupção a redução do crescimento econômico e seus reflexos, como falta de investimento real em ações concretas, como saúde e educação. Como causa da corrupção, a professora define com uma afirmação simples: “É a visão
implantada ainda na época da oposição de Getúlio Vargas, ou as pessoas tem os valores certos ou tem os errados”. Ela cita que sabemos o risco que corremos ao estarmos em um governo, mas a honestidade é algo difícil de ser alcançado em um meio em um meio que não colabora. “Ninguém vai ser honesto em um sistema que incentiva a corrupção” declarou. Mariana explica que a punição da corrupção se dá em três etapas: monitoramento (CPI’s, Imprensa), Investigação (provas con-
cretas, órgãos responsáveis) e condenação (judiciário). Sendo o último, para Mariana, que possui o maior problema por conta dos números de casos em excesso, assim como os recursos de prescrição, isto é, a reivindicação das provas não aceitas por um formalismo que não aceitas provas em um processo burocrático. Para ela, a criação de uma corte no judiciário especializada em corrupção e sem vínculo com as outras áreas judiciais, seria o suficiente para criar uma “competição institucional”, as-
sim como ocorre no monitoramento: muitos meios para observação para a concretização da condenação. “Eliminar esse sistema de certo modo é o que vai melhorar o trabalho de tantas leis que tentam impedir que a corrupção aconteça”. Evento O Fórum acontece nos dias 05/11 e 06/11. A programação completa você confere no site da fiep. A entrada é gratuita.
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Geral
“A preocupação surge quando as falhas causam algum prejuízo funcional”
Luiza Luersen
As falhas de memórias estão sempre presentes em nosso dia a dia, mas será que isso é normal? A equipe do LONA entrevistou a neuropsicóloga do Grupo de Neurologia do INC (Instituto de Neurologia de Curitiba), Samanta Blattes. Segundo a profissional, quando o cérebro acha uma informação desnecessária, ela é eliminada e, por isso, muitas vezes temos falhas de memórias. Além disso, Samantha descarta a preocupação com as pequenas falhas. “Não lembrar um número de telefone pouco usado ou um conceito de fisíca que não faz parte do seu cotidiano é perfeitamente natural”, tranquiliza. A preocupação surge quando as falhas causam algum prejuízo funcional. Quais as causas da falha de memória? A memória é vulnerável a inúmeras desordens, entre elas podemos citar causas degenerativas como a doença de Alzheimer, demência com corpos de Lewy e demência vascular que frequentemente atinge os idosos. Por outro lado, existem causas que afetam crianças, jovens e adultos, como o transtorno de déficit de atenção, que geralmente são indivíduos com dificuldade de memória. Existem outras causas que também podem atingir adultos jovens, como a
demência frontotemporal. Nos jovens, o estresse e a ansiedade podem também provocar lapsos de memória. Outra questão comum no adulto em plena idade produtiva é a demanda excessiva de trabalho e a limitação funcional do indivíduo: o paciente vem ao consultório se queixando de que não consegue lembrar-se de tudo que tem para fazer no trabalho, mas, na realidade, a demanda sobre o seu desempenho é que está excessiva e inadequada.
não estava ali naquele momento. Assim, o que a pessoa vai sentir é a dificuldade de memória, uma vez que não houve registro da informação, mas o problema real é a desatenção. Na dúvida, devemos procurar auxílio de um profissional da área da saúde (médico e neuropsicólogo). A importância dessa investigação é afastar causas de dificuldade de memória que possam ser tratadas o quanto antes, como a depressão, a doença de Alzheimer e problemas com o sono.
Memória falha é doença ou falta de atenção?
A partir de que momento devemos nos preocupar com as falhas de memória? A partir do momento em que as falhas estão causando prejuízo funcional, ou seja, afetando de forma negativa algum aspecto do cotidiano do sujeito – seja vida pessoal, acadêmica ou profissional. No caso de um estudante, pode ser a dificuldade para aprender conteúdos que antes eram fáceis; para um adulto, falhas no trabalho (esquecer reuniões, não responder e-mails importantes); para a dona de casa, em situações elementares como esquecer o fogão ligado ou perder a chave de casa em uma ida ao mercado. Já no caso do idoso, a preocupação deve ocorrer em situações que envolvam o seu cotidiano: esquecer consulta médica, dificuldade de “encontrar” palavras e não conseguir recuperá
Pode ser uma coisa, outra coisa ou nenhuma das duas. Frequentemente, o esquecimento é um recurso do cérebro para não ficar “entulhando” informações desnecessárias. Trata- se, portanto, de uma limpeza de arquivos que não são utilizados. Neste sentido, não lembrar um número de telefone pouco usado ou um conceito de física que não faz parte do seu cotidiano é perfeitamente natural. É muito válido dar-se conta de que falhas de atenção podem ser a causa do prejuízo da memória: o indivíduo tem lapsos atencionais, por exemplo, durante uma reunião ou uma aula. É claro que as informações que aconteceram durante aquele tempo não serão registradas, pois a atenção dirigida
-las e o mais importante sinal: esquecer fatos imediatos (recentes) e ocorrer o aumento de memórias mais antigas. Há alguma forma de não ter estas falhas? Depende das causas. Se for uma causa orgânica, há condições médicas reversíveis e irreversíveis. Se for uma doença como, por exemplo, uma deficiência de vitamina ou um hipotireoidismo, é plenamente tratável. Se for um processo de demência ocasionado por perda neuronal, podem-se protelar as perdas. No jovem adulto, causas como estresse e distúrbios do sono são plena-
mente tratáveis e recuperáveis. Quando as causas de perda de memória acontecem por ansiedade ou dificuldades inerentes a hábitos de vida (poucas horas de sono, local de estudo pouco ventilado, ler ou trabalhar depois de uma refeição muito pesada), basta identificar e manejar os hábitos da pessoa. Existe uma faixa etária na qual a preocupação com a falha de memória deve ser maior? Há uma série de condições médicas, cuja incidência se acentua com a idade, com repercussão sobre a cognição, como as demências. Isso leva naturalmente a
um estado de alerta maior, porém essas dificuldades cognitivas podem ocorrer em qualquer época da vida, relacionadas com problemas orgânicos ou não. A dica é: quando você perceber que algo está fora do seu padrão habitual, procure ajuda especializada para esclarecer as causas. Nem sempre você vai descobrir o que está acontecendo na primeira visita ao médico: exames complementares, avaliação neuropsicológica e acompanhamento clínico muitas vezes são necessários para um diagnóstico adequado por parte do médico.
Colunistas
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Osma Murbach Do campo pro Lona Paraná empata, Coritiba perde e Atlético vence no fim de semana Marcelo Sadio/Divulgação/Vasco da Gama
A participação das equipes paranaenses no Brasileirão começou na tarde do sábado com o Paraná Clube recebendo o já garantido na série B e provável campeão do torneio, o Palmeiras. Em um jogo sem muitas emoções, o tricolor ficou no empate por um a um e vê longe a chance de subir para a série A de 2014. O Coritiba foi até Macaé e não conseguiu vencer o quase rebaixado Vasco da Gama. Após um primeiro tempo sofrível, o verdão perdeu por dois a um. Menos mal que não perdeu posições na tabela, e dificilmente terá riscos de rebaixamento. O Atlético recebeu o Internacional de Porto Alegre na Vila Capanema, e venceu por um a zero. O resultado deixa o furacão na segunda posição do torneio, cada vez mais próximo de uma vaga na Libertadores de 2014. O Paraná recebeu o Palmeiras em seus domínios na tarde de sábado. A Vila estava lotada, e os torcedores estavam na expectativa de ver uma vitória tricolor, para que o time voltasse a encostar no grupo que terá acesso à série A em 2014.
O Vasco marcou dois gols contra o Coritiba, em Macaé.
No primeiro tempo o Paraná foi pra cima. As maiores investidas eram de Lúcio Flávio. Ao ver um meio campo congest ionado, o meia tentou abrir o jogo pelas laterais, principalmente com a boa participação de Roniery. O ala tentava sempre o cruzamento para Moralles, mas o tricolor não teve sucesso. O Palmeiras jogava tranquilo, e só assustou quando após falha da zaga, Leandro acertou a trave. Gol mesmo, só no segundo tempo. O Palmeiras voltou mais aceso para a segunda etapa, mas quem marcou primeiro foi o Paraná. Entretanto, o gol só saiu no final. Edson Sitta dominou na intermediária, aos 38 minutos. Dali mesmo ele soltou uma bomba em
relação ao gol de Fernando Prass, que nada pode fazer. A bola explodiu no travessão e caiu dentro do gol palmeirense. Festa da torcida paranista. O Paraná via mais próximo o G4. Mas aos 43, Alan Kardec foi lançado, desviou com o calcanhar, Leandro antecipou, driblou o zagueiro e saiu na cara de Luis Carlos. Aí foi só mandar pra rede. Fim de jogo, e o Paraná se mantem na sétima posição da série B. Na próxima rodada, o Paraná vai até Varginia enfrentar o Boa Esporte, as 21:50h no estado Melão. No sábado a noite, o Coritiba entrou em campo em Macaé para enfrentar o Vasco da Gama. Como sempre o fato de jogar fora do Couto Pereira
atrapalhou o alviverde, e o verdão foi derrotado. O primeiro gol do Vasco saiu de bola parada. Aos 26 minutos, Marlone, o nome do jogo, cruzou na área, a zaga do verdão ficou olhando e Edmilson apareceu livre para marcar na saída de Vanderlei, que ao meu ver, falhou no lance. Bola na pequena área é do goleiro. No primeiro tempo foi só, o Coritiba não se acertava em campo, nem pelo meio, nem pelas alas, com atuações apagadíssimas de Carlinhos, pela esquerda, e de Gil, pela direita. No segundo tempo, mais dois gols. o Coritiba chegou a dar sinais de reação, mas não conseguiu traduzi-los em gol. Aos 27 minutos, Marlone dominou pela
esquerda, deixou Gil e Luccas Claro para trás e cruzou para Edmilson desviar e fazer o segundo. Dois a zero, e um resultado bem cômodo para o Vasco. Tão cômodo que fez o time carioca relaxar. Lincoln entrou na equipe, e deu maior mobilidade ofensiva ao alviverde, junto com Robinho, o destaque alviverde em campo. Aos 36 minutos, Lincoln cobrou falta que Luccas Claro desviou para o fundo das redes. A partir daí o Coritiba foi só pressão, e só não empatou porque aos 48 Alessandro defendeu bom chute de Lincoln. Fim de jogo, e o Coritiba se mantém em 13°, quase sem riscos de rebaixamento para série B. Na próxima rodada, o Coxa tem mais
um confronto direto para se livrar da série B. Ainda fora de casa, o verdão encara a Portuguesa no Canindé, sábado, às 19:30h. Na noite de domingo, em jogo que não pude acompanhar, o Atlético venceu o Internacional com um gol de Dellatorre, que já havia brilhado no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil com o Grêmio, na última quarta-feira. O resultado, feito aos 44 da primeira etapa, coloca o Furacão cada vez mais próximo de confirmar uma vaga, ao meu ver merecida, na Libertadores de 2014. Na próxima rodada, o furacão recebe o embalado São Paulo, domingo, às 17 horas, na Vila Capanema.
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NOTÍCI ANTIGA No dia 5 de novembro de 1982 o trabalho conjunto entre o Brasil e o Paraguai resultou na inauguração da Usina Hidrelétrica de Itaipu. A represa, que levou sete anos para ficar pronta, hoje é considerada a maior usina geradora de
energia do mundo. Itaipu chegar a gerar uma média anual de 91 TWh, sendo que a Barragem das Três Gargantas, fica na China e é a segunda maior geradora, faz um média de 79,4. Sua extensão de 7,919 km entre as cidades de Foz do
Iguaçu e Hernandarias, no Paraguai, garantiu a Itaipu o reconhecimento como ponto turístico. A usina chegou, inclusive, a ser selecionada como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno pela revista Popular Mechanics.
O que fazer em Curitiba? Palco Ruínas Em sua 5ª edição, a Corrente Cultural acontece de 3 a 10 de novembro, em diversos espaços de Curitiba. Confira a programação completa do “Palco Ruínas”: » Sábado Atrações locais das 14h à 0h » Domingo Atrações locais a partir das 10h 19h – Tiago Iorc Mud Morganfield - Festival de Jazz & Blues No Improviso Mud Morganfield, primogênito do lendário Muddy Waters, vem pela primeira vez a Curitiba para show no dia 13 de novembro, no Teatro Bom Jesus. A apresentação marca o encerramento do II Festival No Improviso – Jazz & Blues. Décio Caetano Blues Band e Toni Caster se apresentam como convidados. Acontece no Teatro Bom Jesus, no dia 13/11/2013, às 21h. Preço: R$ 20 (½ entrada: R$ 10)