Lona 896

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Manoela Leão, diretora geral do Festival > Foto: Bruna Karas

Ano XV > Edição 896 > Curitiba, 23 de maio de 2014

Festival literário de Curitiba estreia sua segunda edição A abertura do Litercultura ocorreu ontem, na Prefeitura Municipal; o festival terá como novidade a sua divisão em quatro capítulos, distrip.3 buídos ao longo do ano EDITORIAL ‘A Justiça Federal do Rio de Janeiro definiu que umbanda e candomblé “não são religiões”.” p. 2

OPINIÃO

FIFA disponibiliza ingressos preferenciais para a Copa

Apresentando a documentação necessária e laudos médicos, obesos já podem retirar seu ingresso especial nos Jogos da Copa do Mundo p. 3

“A escola deixou de receber apenas alunos, virou porta de entrada para as drogas.” p. 2

#PARTIU Show de Victor e Léo lota o Teatro Guaíra, a dupla com 21 anos de carreira esgotou os ingressos p. 6

COLUNISTAS Ana Santos “A Banda Simonami, formada pelos amigos Lilian, Layane, Fernanda, Alexandre, Jean e Luís, vem crescendo e esbanjando simpatia e muita qualidap. 5 de sonora. ‘ Lucas Karas “O Paraná perdeu para ele mesmo, na partida contra o fraco Avaí. A falha do zagueiro Anderson Rosa animou o time catarinense e desanimou o time tricolor. “ p. 5

LONA > Edição 896 > Curitiba, 23 de maio de 2014

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EDITORIAL

A grande ironia que é o Estado Laico brasileiro Segundo um artigo da Carta Capital, a Justiça Federal do Rio de Janeiro definiu que umbanda e candomblé “não são religiões”. Essa definição se deu em resposta a uma decisão do Ministério Público Federal que solicitou a retirada, de vídeos no Youtube sobre cultos evangélicos neopentecostais que promovem a discriminação e intolerância contra as religiões de origem africana e seus adeptos, já que o Código Penal, em seu artigo 208, estabelece como conduta criminosa, “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.

Ainda segundo a Carta, a Justiça Federal do Rio desconceituou umbanda e candomblé como cultos a partir de dois motivos absolutamente esdrúxulos: “1) candomblé e umbanda deveriam ter um texto sagrado como fundamento; e 2) candomblé e umbanda deveriam venerar a uma só divindade suprema e ter uma estrutura hierárquica”. Mas se o Brasil é um país laico, porque umbanda e candomblé tem que se parecer com o cristianismo ou o islamismo?

Sério. Existem coisas estratosfericamente mais importantes para se importar, do que com a religião dos outros.

Essa decisão contradiz todos os tratados internacionais como a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica, admitida pelo Brasil em 1992 e que discorre sobre “a garantia de não discriminação por motivo de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões, políticas ou de qualquer outra natureza, origem nacional ou social, posição econômica, nascimento ou qualquer outra condição social”. Esse pacto ainda diz que “o direito à liberdade de consciência e de religião implica na garantia de que todos são livres para conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças, bem como na liberdade de professar e divulgar sua religião ou suas crenças, individual ou coletivamente, tanto em público como em privado”.

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OPINIÃO

Escola: palco de ilícitos Kathulin Tanan

A escola deixou de receber apenas alunos, virou porta de entrada para as drogas. É nesse ambiente que crianças e adolescentes experimentam substâncias diversas e tomam rumos perigosos. Alguns já iniciam uma profissão de risco: a de traficantes. Esse é um cenário de escolas públicas e privadas, da mais baixa à mais alta classe social.

O problema é resultado de uma segurança pública falha, educação fraca e famílias desestruturadas.

O início do consumo pode se dar com as drogas lícitas, uma bebida aqui e outra lá, um cigarrinho no meio tempo. Pode parecer que está “tudo bem”, até novas ofertas surgirem. Há uma curiosidade e, em seguida, a experimentação.

Faz-se um problema pior: substâncias mais “pesadas” e ilegais, drogas como maconha, cocaína e ecstasy. Um consumo que se alastra dia a dia, que esvazia o bolso dos pais e familiares, em alguns casos uma casa inteira e até vidas.

Em Curitiba, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), divulgada pelo IBGE em 2013, mostra que estudantes do 9º ano do En-

sino Fundamental fazem parte do grupo de pessoas que mais consumiram drogas ilícitas alguma vez na vida. Ou seja, alunos com idade entre 13 e 15 anos de idade. O maior percentual de uso de algum tipo de droga foi encontrado em Curitiba, 13,2%.

No entanto, o hábito do fumo e da bebida algumas vezes é adquirido dentro da própria casa, com o exemplo da família. Um ponta pé que pode não ter mais fim, ou tê-lo tragicamente. Um pai que fuma e bebe, ou uma mãe, tia, avó, enfim, influencia muito a vida da criança e do adolescente que veem nessas figuras modelos a serem seguidos. Uma família deve zelar pela saúde e ainda mais pela vida.

No começo a “cara” do problema pode estar bonitinha, mas depois as consequências se tornam catastróficas. Aí então, tem início o choro e o desespero, mas a prevenção e o cuidado que deveriam ter vindo antes, não existiram. A partir disso, a influência de colegas na escola é facilitada, e a criança ou adolescente se torna alvo fácil.

Além dessa responsabilidade familiar, o ambiente escolar é um grande influenciador na formação das pessoas, por isso é essencial o trabalho dos professores contra o uso de substâncias ilícitas, começando pela prevenção. Uma escola que prioriza o ensino de qualidade com atividades relevantes para o aprendizado dos alunos, preenchendo todo o tempo em que eles se encontram naquele local, e que mantém contato constante com a família dessas crianças e adolescentes, apresenta grandes chances de influenciar positivamente a vida de todos.

Porém, não é fácil estruturar um sistema de ensino já sem bases firmes. Algumas tentativas estão sendo feitas, projetos sendo escritos, mas a efetividade pode chegar a longo tempo, se chegar!

Enquanto isso, a cena continua a mesma: “um pó pra você relaxar e mais dinheiro pro meu bolso, divirta-se”. É um desafio para a educação brasileira, que se isenta cada dia mais da responsabilidade de dar verdadeiramente uma boa formação a seus estudantes.

hagar, o terrível > Tirinha: Dik Browne

Expediente Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto

Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professora-orientadora Ana Paula Mira

Coordenação de Projeto Gráfico Gabrielle Hartmann Grimm Editores Ana Carolina Justi, Kawane Martynowicz e Luiza Romagnoli Editorial Da Redação

Curitiba, 23 de maio de 2014 > Edição 896 > LONA

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NOTÍCIAS DO DIA

Segunda edição do Litercultura acontece em quatro partes Bruna Karas

e a exibição de onze curtas. A mostra Olhar Retrospectivo faz uma homenagem ao cineasta norte-americano Stanley Kubrick. Haverá também a mostra Multiolhares, dedicada exclusivamente ao cinema experimental.

O curador do Litercultura, Mário Hélio Gomes, explica que a divisão tem o objetivo de transformar o festival em uma ação continuada, que não se concentra em uma única época do ano.

Além das exibições de filmes, o festival Olhar de Cinema traz o III Seminário de Cinema, com oficinas, debates e bate-papos. O Seminário traz palestras como “Fundo Setorial de Audiovisual”, que tem o apoio e participação da Agência Nacional de Cinema e do Sindicato da Indústria Audiovisual do Paraná; “Cinema de Gênero no Brasil”, que traz profissionais da área como Patrícia Mourão, Ilana Feldman e André Gatti e “Masterclass”, com Jean-Claude Bernardet.

Ontem aconteceu a abertura da 2ª edição do Litercultura, Festival Literário de Curitiba, na Prefeitura Municipal. Este ano, o evento acontece em quatro capítulos, distribuídos ao longo do ano. A primeira fase será no Teatro Paiol, neste mês, nos dias 29 e 30, e terá como tema cultura e futebol.

Na próxima quinta-feira (29), o poeta espanhol Adolfo Montejo Navas, e o jornalista inglês Tim Vickery, vão compor a mesa “Futebol e cultura: da história real e do mito”, cujo debate falará sobre a cultura do futebol no Brasil. Na sexta-feira (30), o documentário “Dossiê 50 – comício a favor dos náufragos”, do jornalista Geneton Moraes Neto, será exibido no Teatro Paiol.

Ele conta a história dos 11 jogadores que disputaram a final Copa do Mundo de 1950. No mesmo dia, o bate-papo “O futebol como personagem de romance” traz para Curitiba o jornalista e crítico literário Sérgio Rodrigues, que apresenta sua obra “O Drible”.

O curador do Litercultura, Mário Hélio Gomes, conta que a divisão do evento tem o objetivo de transformar o festival em uma ação continuada, que não se concentra em uma única época do ano. “Ao dividirmos [o festival] em vários meses no ano, achamos que era mais poético chamar de capítulos, porque a maioria dos livros é dividida dessa forma”, explica.

Questionada sobre a primeira fase abranger o futebol como tema principal, a diretora geral do festival, Manoela Leão, explica que o futebol está inserido em um contexto cultural e que,

Abertura do Litercultura em Curitiba > Foto: Bruna Karas

um evento como a Copa do Mundo, é algo representativo culturalmente. “É curioso que um país que tem o futebol como uma grande expressão, não tenha uma literatura substanciosa sobre o tema”, conta.

O Presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, ressaltou a importância de que as atividades culturais não fiquem concentradas em grandes eventos ou em algumas épocas do ano. “Cada vez mais a nossa cidade está conseguindo democratizar o acesso à cultura, de forma que as atividades culturais desenvolvidas saiam do centro da cidade e cheguem a todos os bairros, em particular àquelas populações em áreas de vulnerabilidade social”, destaca Cordiolli.

Em agosto, o Litercultura conta com a participação do escritor português Valter Hugo Mãe, que se apresenta na capela Santa Maria. Em outubro, o festival traz o tema Poesia Flamenca, com presença confirmada do antropólogo e cantor flamenco, Manuel Lorente. O restante da programação ainda será divulgada pelo site do evento.

Olhar de Cinema

A terceira edição do festival interna-

Marcos Cordiolli, Presidente da Fundação Cultural de Curitiba > Foto: Bruna Karas

cional Olhar de Cinema de Curitiba começa na próxima quarta-feira (28), e segue até o dia 5 de maio. A Mostra Competitiva deste ano traz doze longas metragens e onze curtas.

Os 25 filmes selecionados para a mostra Outros Olhares são obras mais arriscadas, que tentam misturar as fronteiras entre os gêneros. A categoria Novos Olhares, que apresenta somente primeiras produções, traz seis longas internacionais que serão exibidos pela primeira vez no Brasil.

A categoria dedicada ao cinema local, Mirada Paranaense, conta com a estreia mundial de um longa metragem

Haverá também lançamentos de livros, ciclo de palestras do Sebrae para o audiovisual e o Concurso de Pitchings.

Entre as oficinas está “O Som no Cinema”, com Alessandro Laroca; “Preparação de Elenco”, com Amanda Gabriel e “Introdução ao Universo da Direção de Arte”, com Monica Palazzo.

Os ingressos estão disponíveis para venda nos locais de exibições de filmes, e custam R$ 5,00 (inteira) e R$ 2,50 (meia entrada). As palestras são gratuitas e abertas ao público. Para conferir a programação completa, acesse o site do festival.

LONA > Edição 896 > Curitiba, 23 de maio de 2014

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GERAL

Fifa desponibiliza ingressos especiais para os jogos da Copa Apresentando a documentação necessária e laudos médicos, obesos já podem retirar seu ingresso especial que os garante um assento adequado e o direito à um acompanhante Juliana Arcangelo

A FIFA, federação responsável pela Copa do Mundo 2014, iniciou a primeira etapa da venda de ingressos no dia 20 de agosto de 2013 e encerrou a segunda etapa de vendas no dia 1 de abril desse ano. A fase para vendas de última hora começou no dia 15 de abril e vai até o final do torneio. A retirada dos ingressos já está disponível nos Centros de Distribuição de Ingressos da FIFA e vai até o dia do último jogo da sede em questão. Todos os compradores devem levar a sua confirmação de compra de ingressos e a identidade ou passaporte utilizado para a realização da compra.

Além da venda de ingressos convencionais para os jogos, mais de 260 mil ingressos foram vendidos com desconto em todas as categorias. Beneficiados pelo Bolsa Família, idosos e estudantes, tem direito a pagar meia entrada e devem apresentar a documentação necessária na hora de retirar os ingressos. Os estudantes devem apresentar a carteira nacional de estudantes e usuários do Bolsa Família devem levar o cartão de identificação do programa. Também foram vendidos ingressos preferenciais para usuários de cadeira de rodas, pessoas com mobilidade reduzida e obesos. Os ingressos preferenciais possuem custo reduzido, possibilidade de meia entrada para idosos e estudantes, direto à acompanhantes e assentos especiais nos estádios.

Ingresso do Jogo Itália x Japão > Imagem de Divulgação

duzida, um “Passe Livre”, outro cartão municipal de transporte para pessoas com deficiência, ou uma carta de aposentadoria por invalidez do Ministério da Previdência Social. Pessoas obesas, devem apresentar um laudo médico que comprove a sua obesidade. A SBEM, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, afirma que para o diagnóstico de obesidade em adultos, o padrão clínico mais utilizado é o do Índice de Massa Corporal, o cálculo do IMC. Segundo à Organização Mundial a Saúde, criadora do IMC, a obesidade se divide em três graus, e pessoas com IMC acima de 30 já são consideradas portadoras de obesidade grau I, ou seja, têm o direito de comprar ingressos preferenciais para a Copa, assistir os jogos em uma poltrona maior e ainda tem direito a um acompanhante. A mestre em Nutrição, Vanessa Ceccatto, informa que para um grupo específico de pessoas, como os esportistas e atletas, o cálculo do IMC não é válido. Ela afirma que ‘’a composição corporal (per-

“Pessoas obesas têm necessidade de cadeiras maiores”

Segundo à regulamentação de ingressos no site da FIFA, na hora da retirada do ingresso preferencial, deficientes físicos devem apresentar um laudo médico que inclua o CRM do médico e um código CID juntamente com um cartão de estacionamento para pessoas com deficiência ou mobilidade re-

partidas da Fase de Grupos são divididos em quatro categorias. A primeira categoria, considerada a melhor, tem o valor de trezentos e cinquenta reais.

O ingresso preferencial para a Fase de Grupos, tem o valor de cento e oitenta reais, quase metade do valor da primeira categoria. Felipe afirma ter pago noventa reais no seu ingresso, pois além de seu ingresso ser preferencial, ele ganha desconto de meia entrada por ser estudante. Outro caso de compra de ingresso preferencial para obesos é o do publicitário Jonathan Thomaz, de 23 anos, que conta: ‘’(...)as pessoas falam que eu não sou obeso, que eu estou apenas acima do peso, por isso não é justo eu ter direito ao ingresso preferencial’’. Quando foi perguntado se Jonathan concorda com a existência de ingressos preferenciais, ele afirma: ‘’Acho que pessoas obesas têm necessidades de cadeiras maiores, de mais espaço e também de ficarem mais isoladas pra não incomodar os outros, (...) eu não acho que preciso de tanto espaço, mas como meu IMC é maior que trinta, sou classificado como obeso e tenho direito ao assento preferencial e a levar um acompanhante.’’

centual de massa magra - músculo e a porcentagem de massa gorda - tecido adiposo) destes indivíduos são diferente, pois eles tem uma maior proporção da massa muscular e menor proporção de tecido adiposo, outro indivíduo com o mesmo peso e altura, atleta ou esportista pode ter uma IMC - 31,8 kg/ m2, mas a composição corporal é diferente e não pode ser considerado um obeso’’, ou seja, nem todos os indivíduos diagnosticados com obesidade pelo método desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), podem ser considerados obesos. Felipe Berezoski, de 24 anos, comprou o ingresso preferencial de obesos para o jogo da Fase de Grupos, Irã x Nigéria, que acontecerá na Arena da Baixada em Curitiba, no dia 16 de junho. Os valores dos ingressos convencionais para Tabela de Medição do Índice de Massa Corporal (IMC) > Imagem de Domínio Público

Curitiba, 23 de maio de 2014 > Edição 896 > LONA

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COLUNISTAS

What’s the story?

Ana Santos

Eu li no jornal que {Sí}monami faz bem!

A Banda Simonami, formada pelos amigos Lilian Soares, Layane Soares, Fernanda Maleski, Alexandre Spiacci, Jean Machado e Luís Fernando Diogo, vem crescendo no cenário musical curitibano, esbanjando simpatia e muita qualidade sonora.

O ponto de partida foi uma reunião na Praça Osório, durante as férias, para fazer um som e ter uma distração. Por bagunça, pegavam músicas agitadas e felizes do ‘É o Tchan’ e ‘Falamansa’ e transformavam-nas em músicas tristes,

com novos arranjos. Compartilhavam músicas autorais, e assim iam arranjando as canções e transformando-as, sempre melhorando e aperfeiçoando o trabalho alheio.

Em 2011, eles gravaram um EP utilizando um iPhone. Vinicius Nisi encontrou esse trabalho na internet e pensou que eles precisavam criar algo mais profissional, então, em 2013, foi produzido o segundo EP da banda. ‘Então Morramos’, gravado em 2013, contou com a produção do tecladista e músico d’A

Banda Mais Bonita da Cidade, Vinicius Nisi. Com uma maior elaboração e toda estrutura montada, a produção destacou ainda mais o belíssimo trabalho da banda. Com toda sua experiência e entendimento de música, Nisi fez um belo trabalho na construção desse EP. O processo de composição é realizado quando um dos integrantes mostra uma canção e pede a opinião do restante do grupo, assim, juntos, vão criando, aperfeiçoando e melhorando a idéia do outro. A canção Soledad, quando foi apresentada na primeira vez ao grupo, era totalmente diferente de como é hoje, segundo os próprios integrantes da banda.

“Eu li no jornal que solidão faz mal...” faz mal também você não conhecer o belíssimo trabalho dessa banda que cativa através das letras, da melodia, dos arranjos e da simpatia para com os fãs.

Te faz imergir em um mundo paralelo.

Faz mal você viver na solidão de seu mundo e não dividir com seus amigos essa canção que deixa as pessoas mais felizes com as notas musicais.

Amigos que compartilham do mesmo gosto, da mesma fé e cresceram na igreja. Lá aprenderam e conheceram a música. Com influências de música de igreja até o metal, a Simonami tem o seu estilo próprio e passeia por diversos modos musicais, como o folck e o post-rock, na onda de variar e experimentar coisas novas. Mas, não posso deixar de dizer que, sem dúvida, é um estilo encantador que, através da poesia embutida nas canções, levam-nos, muitas vezes, a uma reflexão, sobre a vida, sobre a morte e sobre a simplicidade das coisas.

A proposta desse ano é regravar mais três músicas do ‘Então Morramos’, uma vez que com o tempo elas foram se modificando e aderindo uma roupagem diferente de quando foram construídas. As ‘novas-velhas’ canções são Coisas da Escolinha, Pedido ao Pássaro e Soledad. E ainda mais, para o ano de 2014 a proposta é gravar novos clipes das músicas do EP ‘Então Morramos’ tendo a direção do cinegrafista Arnaldo Belotto, amigo da banda.

Luz no fim do túnel A saída de Miguel Angel Portugal do comando técnico do Furacão não só saciou a vontade da torcida rubro-negra, como também possibilita novos ares para o elenco atleticano, que aparentava ter alguns problemas com o ex-técnico do CAP (talvez não com ele, diretamente). Se os jogadores estavam fazendo corpo mole para tirar Portugal do comando, agora que conseguiram devem mostrar futebol.

Na partida de ontem, contra o Corinthians, o futebol ainda estava com problemas, com Cleberson muito inseguro na zaga. Mas o principal problema do Atlético foi resolvido: jogadores jogando na posição de origem deles. Além disso, Leandro Ávila, comandante interino, usou Nathan e Marcos Guilherme juntos. O meio de campo funcionou e Coutinho fez muito bem o papel de atacante nato. Perdeu um gol, é fato.

Mas conseguiu deixar o seu e o Atlético trouxe um pontinho de São Paulo.

Ainda falta bastante coisa a ser acerta-

da. Contratações são necessárias. Mas, pelo menos agora, a esperança de que o Furacão pode se recuperar existe.

Basta deixar a teimosia de lado e jogar o feijão com arroz, seja com Ávila ou com outro treinador. Sem invenção, o Atlético alcançará o fim do túnel.

Zé Hate Mais uma vez, o Coritiba empata em casa. Já é a sexta rodada e nada do Coxa conseguir uma vitória. A defesa está tranquila. Falhou no jogo contra o São Paulo e contra o Cruzeiro, mas tem mantido uma boa média. O problema é quando partimos para a criação e para o ataque. Vários jogadores habilidosos e de renome compõe a meiuca e o ataque verde. Mas mesmo assim, tudo o que é criado não é concluído em gol.

E isso ficou claro no lance de Zé Love.

A 1,5m do gol aberto, Zé chutou para fora, para a ira da torcida Coxa-Branca, que já parece ter perdido a paciência com o atacante do amor. Na minha opinião, a solução está no banco. Keir-

Futebol Cervejeiro

Lucas Karas

rison merece ter sequência e já passou da hora dele se recuperar. É aquele negócio: agora, ou vai ou racha. Keirrison pode ou não ser a solução, mas Roth tem que tentar, pois se não o amor vai se tornar em ódio...

Atrasado, de novo O Paraná perdeu para ele mesmo, na partida contra o fraco Avaí. A falha do zagueiro Anderson Rosa animou o time catarinense e desanimou o time tricolor. O que se encaminhava para uma vitória resultou em mais uma derrota.

Já são sete jogos sem vencer. E aquela antiga tecla começa a ser batida novamente. Os salários estão atrasados

e o ambiente ficou muito conturbado com a saída de Roque Junior. Claudinei não passa confiança e o elenco tricolor, apesar de bom, não engrena. Tudo o que resta é ter a esperança de que algo pior não aconteça. O lugar do Paraná é na primeira, mas ficar na segunda, com todas as situações, já parece ser o foco do Tricolor para esta temporada.

Dica de cerveja Baden Baden Witbier. Uma tradicional witbier, com o aroma cítrico da casca de laranja presente no nariz e no paladar. A graduação alcoólica é de 4,9% e a temperatura ideal para consumo é entre 0º a 4ºC.

LONA > Edição 896 > Curitiba, 23 de maio de 2014

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ACONTECEU NESTE DIA

Heinrich Himmler comete suicídio na prisão Braço direito de Hitler e um dos principais líderes do Partido Nazi, Heinrich Himmler suicidou-se no dia 23 de maio de 1945, enquanto se encontrava detido, engolindo uma cápsula de cianeto antes de seu interrogatório.

Himmler foi um dos homens mais poderosos da Alemanha Nazi e um dos principais responsáveis pelo Holocausto. Em nome de Hitler, foi o supervisor dos campos de extermínio, dirigindo a morte de cerca de 6

milhões de judeus, 500 mil ciganos e cidadãos polacos e soviéticos, contabilizando 14 milhões de mortos.

Pouco antes do fim da guerra, Himmler tentou se aliar com os americanos e britânicos sem o conhecimento de Hitler que, ao saber, declarou-o traidor, destituiu-o de todos seus cargos e ordenou sua prisão.

Himmler tentou se esconder, mas foi preso pelas forças britânicas assim que sua identidade foi descoberta.

Corpo de Himmler após seu suicídio > Foto: Wikimedia Commons

#PARTIU Lançamento Pretty Guardian Sailor Moon O manga mais esperado no Brasil, acaba de ser lançado pela editora JBC. Sailor Moon conta a história de Usagi, uma menina de 14 anos que juntos com Mercury, Mars, Vênus e Jupiter, devem proteger a rainha Serenity e o poderoso Cristal de Prata da vilã Rainha Beryl que pretende conquistar o universo e destruir a Terra.

Nº Total de Edições: 12 volumes Formato: 12 x 18 cm > Preço: R$ 16,50 Páginas: mais de 200 + 06 coloridas

Em Cartaz Uma Relação Delicada Drama > 104 min > 16 anos Dominguinhos Documentário> 108 min > Livre 7 Caixas Suspense > 100 min > 14 anos A Grande Escolha Drama > 109 min > 10 anos

Shows Victor e Léo Data: 23 de maio > Horário: 21h Local: Grande Auditório Teatro Guaíra Ingressos esgotados À Primeira Vista Com Drica Moras e Mariana Lima Data: 23 a 25 de maio > Horário: 21h, Local: Pequeno Auditório Teatro Guaíra Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)

Dominguinhos ganha documentário Este documentário dirigido por Mariana Aydar (cantora e compositora), Eduardo Nazarian e Joaquim Castro, é um retrato dos maiores sanfoneiro do mundo o consagrado Dominguinhos. O sanfoneiro era cantor e compositor, discípulo apaixonado de Luis Gonzaga, consolidou vários sucessos como “Eu Só Quero um Xodó”, “Gostoso Demais”, “De Volta Pro Aconchego” “De amor eu morrerei” e “Lamento Sertanejo” e já foi gravado por grandes nomes da MPB como Gal Costa, Elba Ramalho e Gilberto Gil. Agora sua obra revivera nas telas do cinema em imagens de arquivo que contam com participações de Nana Caymmi, Gilberto Gil e Nara Leão, inundando os corações de todos com a poesia e a sensibilidade, matando a saudade de um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos.

Dominguinhos aparece em seu documentário > Imagem: Reprodução Youtube

Dupla lança primeiro trabalho pela Som Livre Victor e Léo se apresentarão hoje (23) no teatro Guaira em show inédito “Viva por Mim”. Os ingressos que estavam à venda a partir de R$186 e já estão esgotados. O show acontecera as 21h.

A dupla divulgara seu ultimo trabalho “Viva por Mim”. O CD marca o retorno dos músicos a gravadora Som Livre. O disco conta com participações mais que especiais como Jorge e Mateus – faixa “Guerreiro” -, Bruno e Marrone – “Eu Vim

Pra Te Buscar” – e Almir Sater na canção “Tudo Bem”. Além das músicas inéditas, a dupla deve apresentar seus grandes sucessos, como “Borboletas”, “Fada” e “Boa Sorte Pra Você”.

Os irmãos completam vinte um anos de carreira, e já cantaram com grandes nomes da musica, obtiveram cinco indicações ao Grammy Latino, ganharam o Prêmio Multishow, Prêmio da Música Brasileira, entre outros. Na discografia constam 11 CDs, 3 DVDs e 2 documentários.