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Ano XV > Edição 967 > Curitiba, 07 de novembro de 2014
“Me aproximei tanto da morte que estava morrendo” EDITORIAL “Começar um novo mandato no vermelho certamente não é entrar no Palácio Iguaçu com o pé direito. “ p. 2
OPINIÃO
Foto: Huitzil
Wearables chegaram para ficar: você sabe o que são?
Os aparatos tecnológicos que podem ser utilizados como acessórios viraram uma verdadeira febre p. 4
“Hoje o dia amanheceu feliz, o resultado não saiu conforme eu queria, mas ver uma partida tão disputada bastou.” p. 2
#PARTIU Festival de origem indiana, Happy Holi, a festa das cores, ganha versão brasileira com atrações. p. 6
Foto: Karina Sonaglio
Capital paranaense recebeu o fotodocumentarista na tarde de ontem para um palestra na qual falou sobre seu trabalho mais recente em p.3 exposição no MON, Gênesis, e sua carreira COLUNISTAS Ana Santos “Gostaria de usar essa última coluna como ferramenta para mostrar aos meus leitores quais foram as músicas que marcaram de alguma forma p. 5 minha vida. “ Lucas Karas “Quem sabe, daqui a poucos anos, não criemos um Brazilian Style? Afinal, se existe os estilos norte-americanos, belgas e afins, não podemos deixar de criar o nosso. “ p. 5
LONA > Edição 967 > Curitiba, 07 de novembro de 2014
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EDITORIAL
Recomeçando no vermelho
Já se passou um mês desde que as eleições agiratam e fomentaram as discussões de norte a sul do país. No Paraná, com uma corrida entre três grandes nomes, mesmo com a vitória larga no primeiro turno, a disputa pelo cargo de governador do estado foi acirrada. Beto Richa venceu, e Gleisi e Requião não chegaram a criar um segundo turno. Os três grandes, no entanto, protogonizaram durante o período de campanhas, discussões, trocar de acusações e muitas farpas. Agora, mesmo com Richa reeleitos, estão todos no mesmo balaio: o dos devedores. Segundo informações divulgadas por uma reportagem da Gazeta do povo, os três, juntos, somam em dívidas o valor de R$11 milhões. Gleisi foi a que terminou a corrida eleitoral com o maior número vermelho: R$6 milhões. O reeleito Beto Richa, ficou negativo por R$3,8 milhões. Requião ficou em terceiro na disputa pela maior dívida: R$ 1,6 milhões.
OPINIÃO
Perdemos, mas de cabeça erguida! Alessandra Becker
Hoje o dia amanheceu feliz, o resultado não saiu conforme eu queria, mas a felicidade em ver uma partida de futebol tão disputada durante 90 minutos, foi o que bastou para diminuir a tristeza de não ver meu time disputar a final da Copa do Brasil. Sendo realista, eu sabia que as chances não eram tão grandes, para os mais pessimistas a probabilidade do Santos se classificar, era a mesma que a de um peixe caçar uma raposa, ou seja, nula. Eu confiava, a como eu confiava, o time que mais marcou gols em toda a história do futebol, mesmo com todas as suas limitações poderia, porque não, surpreender grande parte do país que apostava as suas fichas no melhor time brasileiro da atualidade. Não me enganei. Foi como eu esperava. O jogo de ida, no Mineirão, foi excelente, não há o que
contestar. Mas o de volta, na Vila Belmiro, foi uma partida de gala para os apaixonados pelo esporte, creio que dispensa comentários, mas merece séries de elogios. O respeito imposto pelos atletas do peixe e da raposa era algo que há muito tempo não se via no futebol brasileiro, as reclamações, os xingamentos, e os tumultos, foram deixados de lado para dar vez a um futebol bonito e raçudo. Os torcedores santistas foram fantásticos, bem como os cruzeirenses no primeiro jogo. A cada canto de “Santos o time da virada, Santos o time do amor”, ou então, “Nascer, viver, e no Santos morrer é um orgulho que nem todos podem ter”, a emoção ia tomando conta de mim, e quando a situação ia se tornando insustentável, o sentimento transbordava pelos olhos.
O Santos perdeu, mas perdeu com a cabeça erguida, jogando um bom futebol mesmo com todas as suas carências, perdeu para o atual melhor time do Brasil. Em referência a outra semifinal disputada entre Atlético-MG e Flamengo não posso dar pitacos, pois não acompanhei, sei que o galo mineiro passou, na raça, mas passou. Mas pitacos para a grande final entre os “rivais” mineiros eu me permito. Cruzeiro que me perdoe, torço para que seja bicampeão do Campeonato Brasileiro. Mas, na Copa do Brasil fico com o galo, gosto de times que se classificam na raça, com vitórias e viradas heroicas, gosto de torcidas apaixonadas que empurram o time, e principalmente, gosto de ver clubes preparados ganharem competições inéditas.
As apurações também mostram que os maiores gastos no caso dos três gigantes foram, justamente, com publicidade. Gleisi gastou R$7 milhões, Richa R$5,9 milhões e Requião R$3,3 milhões. Foram R$16,2 milhões de reais apenas para propagar e difundir as imagens e propostas dos candidatos. As eleições vieram e seus resultados já estão aqui, nos dando frutos, no entanto, é preciso lembrar que a fiscalização pública com gastos dos candidatos, bem como das promessas feitas durante o pleito, devem ser cobrados e devidamente cumpridos. Richa deve ser supervisionado de perto pela população: uma vez reeleito, é preciso que o governador do estado cumpra com seus deveres cívicos e pague corretamente suas dívidas. Diversas vezes durante sua camapanha, Richa afirmou ter recebido como herança um estado quebrado, e usou tal falto como justificativa para suas faltas financeiras. Começar um novo mandato no vermelho certamente não é entrar no Palácio Iguaçu com o pé direito.
Foto: Arquivo Santos Futebol Clube
Expediente
Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto Diretor da Escola de Comunicação e Negócios Rogério Mainardes
Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professora-orientadora Ana Paula Mira
Coordenação de Projeto Gráfico Gabrielle Hartmann Grimm Editores Ana Justi, Alessandra Becker e Bruna Karas Editorial Da Redação
Curitiba, 07 de novembro de 2014 > Edição 967 > LONA
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NOTÍCIAS DO DIA
O homem que tudo viu Fotógrafo Sebastião Salgado esteve em Curitiba para palestra no Centro de Convenções e reuniu quase duas mil pessoas no local Bruna Karas e Lucas Souza
“A maior viagem que fiz nesses oito anos foi dentro de mim mesmo”, revelou o fotógrafo Sebastião Salgado de 70 anos, em palestra realizada ontem no Centro de Convenções de Curitiba para 1.300 pessoas que lotaram o auditório. O evento marcou a abertura da exposição de seu trabalho “Genesis” no Museu Oscar Niemeyer (MON) que fica em exposição até dia 15 de março do próximo ano. “Descobri que me enganaram a vida inteira quando contaram que somos os únicos animais racionais. Todos os animais tem sua própria racionalidade.” De 15 mil pessoas mortas por dia a 10 mil jacarés a um metro de distância, Sebastião Salgado já viajou o mundo, replantou toda uma floresta e, com seu último trabalho – Genesis –, aprendeu que o importante para o planeta é o conjunto de todas as espécies. Salgado viajou 32 países em oito anos para a realização de Genesis, e para seu renascimento fotográfico. Para ele, o trabalho é um corte representativo do que ainda existe no planeta. “Quando retornei da expedição para fotografar ‘Êxodos’ tinha perdido toda a esperança de sobrevivência da nossa espécie”, afirmou.
Desde 1998 o casal Salgado administra o Instituto Terra, que promove a restauração ecossistêmica e o desenvolvimento sustentável do Vale do Rio Doce. Segundo o Instituto, atualmente, mais de sete mil hectares de terras estão em processo de recuperação. Hoje, o órgão sem fins lucrativos conta com um viveiro próprio, com capacidade para um milhão de mudas que abastece a Fazenda Bulcão – sede do Instituto – e os demais projetos desenvolvidos na região.
Palestra de Sebastião Salgado reuniu cerca de duas mil pessoas > Foto: Karina Sonaglio
praticamente morto, Salgado iniciou um trabalho ambiental que hoje reúne mais de dois milhões de árvores replantadas.
a construção do seu olhar fotográfico, Salgado apresentou vídeos com mostras de seus principais trabalhos.
“Quando vi as árvores renascendo diante dos meus olhos, minha vontade de fotografar voltou”. Neste momento, surgiu a ânsia de viajar para não mais retratar a espécie humana, mas para procurar outras espécies e outras culturas. A expedição teve início nas ilhas de Galápagos, onde Darwin começou a refletir as ideias de evolução que o levaram à publicação de “A Origem das Espécies”.
Ambos reuniam cerca de 120 fotografias cada. O primeiro vídeo trabalhos anteriores, dentre eles “Êxodos”. São pessoas que aban- Serviço donaram suas terras natais e se tornam mi- Genesis – Sebastião Salgado grantes, exilados, repreendidos por regimes Quando: 06 de novembro de 2014 a 15 autoritários e guerras civis.“Algumas [pesso- de março de 2015 as] sabem para onde estão indo, confiantes Onde: Museu Oscar Niemeyer (MON) de que as espera uma vida melhor. Outras Entrada: R$6,00 e R$3,00 (meia), para estão simplesmente em fuga, aliviadas por menores de 12 e maiores de 60 anos a estarem vivas. Muitas não conseguirão che- entrada é franca. gar a lugar nenhum”, argumenta o fotojornalista no livro-reportagem da série. O segundo vídeo serviu como chamariz para a série em exposição, Gêneses. O autor apresentou algumas das fotografias que compõe o trabalho de 297 imagens. A exposição é dividida em temas geográficos: montanhas, desertos, florestas, tribos, aldeias e animais. Salgado falou de seu mais recente trabalho, exposto no MON > Foto: Karina Sonaglio
“Me aproximei tanto da morte que estava morrendo.”
Ele contou que conviveu com cerca de 20 mil mortos por dia quando fotografou em Ruanda e na ex-Iugoslávia. Quando voltou, estava psicologicamente doente e decidiu se afastar das lentes. “Eu me aproximei tanto da morte que estava morrendo espiritualmente junto com a realidade que me cercava. Eu não tinha mais sêmen, e mesmo o meu sangue não coagulava em minhas veias como antes”, revelou. Herdeiro da fazenda dos pais, o fotógrafo e sua esposa voltaram às raízes mineiras para refrescar a alma. Ao encontrar seu antigo “paraíso da Mata Atlântica”
Tecnologia Sebastião Salgado não acredita na popular frase de que hoje em dia qualquer pessoa pode ser fotógrafo. “Principalmente hoje, somente os fotógrafos fazem fotografia, os outros fazem só imagens”, afirmou. Para ele, a técnica e paixão pela profissão é o que diferencia os profissionais dos amadores. Ele ainda acredita que a fotografia vai deixar de ser o que é atualmente. “Não sei qual direção vamos tomar, mas acho que muita coisa vai mudar”.
Estudante de direito que queria fazer Engenharia Mecânica. Economista formado que ousou fotografar. Sebastião Salgado fez sua primeira fotografia aos 27 anos de idade com uma câmera adquirida pela esposa Lélia Wanik Salgado, logo percebeu que fotografar as viagens que fazia lhe rendia mais prazeres do que preencher extensos relatórios formais. Além de contar suas experiências de vida e em como se deu
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GERAL
Tecnologia para vestir é a nova moda Agora os cosumidores também devem se preocupar com a escolha do look digital, além do físico Amanda Oliveira
Foi se o tempo em que a única preocupação com a moda era apenas escolher a roupa que usar. Todo mundo sabe como é importante estar vestindo uma roupa adequada e um assessório legal. Como por exemplo, ninguém vai de roupa social em um churrasco com os amigos no fim de semana. Como também, não vai de bermuda e regata em uma entrevista de emprego. No entanto, a preocupação atualmente não é apenas com as roupas de tecidos ou algodão. Agora a preocupação é com os ‘’ wearable device’’. Essas tecnologias vestíveis são consideradas qualquer coisa que tenha contato com seu corpo. Porém ‘’ também precisa ter uma função, não só de aparência, se não, não é wearable tecnology’’ comentou o professor e pesquisador João Cunha. Por isso, nesses novos acessórios tecnológicos, vestir a camisa é pouco. ‘’ A grande ideia dos wearable é coletar dados e informações a partir de bio-sensores, e que esses dados sirvam de algum tipo de feedback para o usuário’’ disse o estudante de engenharia da computação da Universidade Positivo Diego Palma.
psicológicas como ataques epiléticos e cuidado com os idosos. ‘’ Como um idoso que mora sozinho, cada dia mais pessoas não estão tendo filhos e os casais estão ficando sozinhos. Quando envelhecem precisam do filho para cuidar, e por isso, esse monitoramento acontece de longe’’ comentou o pesquisador e professor. ‘’ Um idoso que mora sozinho, pode ter um sensor embarcado nele que capta se ele caiu por exemplo, e não levantou e não consegue chegar no telefone, ou captar mal súbito. Com o wearable device ele manda mensagem para você, avisa, o que aconteceu com esse idoso’’ explicou João Cunha.
Google Glass, promete chegar logo ao Brasil > Foto: Antonio Zugaldia
Os dispositivos vão desde relógios digitais como o smartwatch Gear 2, a pulseira Runtastic Orbit, da Sony, até o Google Glass. Indo além, em 2015 vai ser lançado o Thync que a pessoa pode ‘’controlar’’ quando deseja ficar mais calma, focada ou com energia. A infinidade dessa tecnologia ‘’para vestir’’ tem crescido cada vez mais no mercado. Estima-se um crescimento de U$ 1,5 bilhões nos próximos dois anos, e um aumento maior na área de fitness e saúde. A expectativa para esses setores é um faturamento de U$ 5 bilhões em 2016. Tudo graças à demanda que está sendo criada envolvendo esses novos acessórios.
“Muitas coisas já estão no dia a dia, não é mais ficção, está aí.”
O wearable funciona como uma ponte, um monitoramento do usuário em tempo real, presente na categoria de gadgets. Por isso, uma chave utilizada por esses dispositivos é o ‘’ big date’’, que se refere a um grande armazenamento de dados e maior velocidade. ‘’ Você já viu por exemplo que quando você curte coisas de um determinado item no faceboook, ela aparece mais coisas sobre aquilo? Isso é uma analise de dados ‘’ explicou o estudante de engenharia da computação. Essa análise ajuda na forma de ‘’ criar um perfil do usuário’’. ‘’ O facebook coleta seus dados e cria um perfil seu, do que você gosta’’ falou Diego Palmas. Por isso, ‘’ Quanto mais informações ele coleta, mas próximo ao seu perfil real vai ser essa análise’’ comentou o estudante.
Muitos vêm com o objetivo de criar uma necessidade – até forçada- para que o usuário necessite desses wearables device. ‘’ Se você vê as pessoas correndo no parque com monitoramento de frequência cardíaca, isso é wearables device. Antes era só um modismo, mas criou-se uma demanda de saúde, pois é importante que você monitore
sua frequência cardíaca para saber se você está em uma zona de conforto e está tendo uma produção ou não de produtos fisiológicos’’ comentou João Cunha, que é professor e pesquisador de Engenharia da Computação da Universidade Positivo. Antoine Serur é professor de inglês e usa a três anos um smartwatch (ou relógios inteligentes). ‘’ Ele é bem prático, o horário é bem preciso. Além disso, tem memória para musica, fotos, e rádio’’ explicou Antoine Serur. ‘’ Ele me ajuda principalmente na aula por causa do horário e também quando entro no carro uso ele para música, e quando vou aos jogos do coxa escuto o rádio’’ comentou o professor Antoine. Essa tecnologia promete um avanço na parte de precisão na medicina, como cortes em cirurgias, além de auxiliar pessoas com dificuldades
Esses dispositivos podem avisar médicos, clínicas, e também estar interligado com as emergências. Nesse sistema, entra a internet das coisas com os wearables devices que envolve a relação entre homem, máquina e maquina com máquina. ‘’ Tem muita coisa já, mas tem muito ainda sendo desenvolvido. Muitas coisas a gente não sabe porque não chegou no nosso dia a dia ainda. Mas a gente pode estar usando e não sabe. Tudo isso não é mais ficção, está aí!’’ disse o pesquisador. No entanto, esses acessórios oferecem muitas vantagens, e é necessário também a consciência de cada usuário para que eles sejam usados de forma benéfica, não um motivo a mais para o isolamento.
Um dispositivo Wimm em uma pulseira de relógio inteligente > Foto: Bostwickenator
Curitiba, 07 de novembro de 2014 > Edição 967 > LONA
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COLUNISTAS do conversas nos corredores de estúdios e palcos, a letra é um desabafo de Nando em relação ao uso de cocaína.
What’s the story? Ana Santos
As cinco músicas Gostaria de usar este texto como ferramenta para mostrar aos meus leitores quais foram as músicas que, antigas ou novas, famosas ou nem tanto; ainda assim marcaram de alguma forma minha vida.
ra já estão esquecidos num canto da memória por falta de prática. As outras canções marcam a fase inicial de um interesse mais profundo pela arte da música. Então, vamos à brincadeira:
Antes de qualquer coisa, vale ressaltar que muitas dessas músicas fizeram parte de um mesmo período: o tempo do ensino fundamental e médio; quando a música era um meio de entretenimento entre os amigos do colegial. Nesse período também comecei a formar os primeiros acordes no violão, que ago-
Os Cegos do Castelo - Nando Reis. Foi a partir desta canção que eu comecei a ter uma paixão pela música. Era a primeira faixa de um CD que ganhei de papai (já falei desse episódio nesta coluna). A canção foi composta por Nando Reis e foi gravada pela banda Titãs em 1997 no DVD Acústico MTV. Segun-
I Don’t Want To Be - Gavin DeGraw. Esta canção marcou uma época. Era a abertura de um seriado chamado One Tree Hill, o qual eu era viciada. Passava as manhãs de domingo em frente à TV, me deliciando com a trama e, ainda mais com a trilha sonora. I Don’t Want To Be é a oitava faixa do CD de estreia, Chariot, do cantor americano Gavin, e alcançou a décima posição no Billboard Hot 100. A canção vendeu dois milhões de downloads pagos e marcou uma geração de adoradores de One Tree Hill. Como Eu Quero - Kid Abelha. Interpretada pela talentosa Paula Toller, a canção foi lançada em 1984 no álbum Seu Espião. Ficou na lista das mais tocadas do ano, perdendo apenas para Sonífera Ilha - Titãs. A música marca minha vida em 2010, depois de vinte seis anos de seu lançamento, quando eu tive as primeiras aulas de violão com o mestre Criss. Como era bom aquele tempo!
Pais e Filhos - Legião Urbana. Quem nunca se emocionou ou usou alguma frase dessa canção? A música Pais e Filhos foi composta por Renato Russo e Dado Villa-Lobos. Apresenta um refrão forte que embalou uma geração e ganhou meu coração, não a toa que faz parte de minha playlist. Ela marca uma tarde no começo do verão de 2008, nesses festivais que marcaram minha vida estudantil no Colégio Pres. Costa e Silva, quando em uma apresentação eu e mais dois colegas interpretamos a canção para os estudantes. Inesquecível! Portão Azul - Lorena Chaves. Lançado em 2013, no disco de estreia da cantora mineira Lorena Chaves, a música Portão Azul faz um convite a seus ouvintes para conhecer o outro lado do portão azul. Como me esquecer do FAER (Festival de Artes) em Wenceslau Braz? Eu e mais quatros amigos participamos cantando essa canção do “nosso jeitinho”. Não levamos o prêmio maior, mas com certeza, saímos da cidade com a convicção de que fizemos o nosso melhor e representamos muito bem nossa pequena cidade.
Brasil e cerveja: namoro vai dar casório! Em algumas ocasiões, deixo o futebol um pouco de lado para falar sobre fatos cervejeiros interessantes e relevantes. Bom, hoje é um desses dias. Pois, quero falar sobre um fato inédito para o Brasil envolvendo as cervejas especiais.
o Brasil, que nunca havia chegado ao topo na competição, que é considerada uma das mais importantes no universo cervejeiro. A última premiação havia sido dada para a Eisenbahn Dunkel, que recebeu o bronze da categoria em 2008.
Todo ano, a revista norte-americana Draft Mag faz uma lista com as 25 melhores cervejas do ano. E pela primeira vez na história, um rótulo verde e amarelo consta na lista. E uai, sô, nada melhor que uma cervejaria lá de Minas Gerais para representar o nosso Brasil plural.
Os prêmios e as menções comprovam lá fora algo que já é fato aqui no Brasil: a qualidade das cervejas da Wäls. A cervejaria sempre me surpreendeu – e inquietou-me - com seus rótulos e com o líquido, que possuí uma qualidade absurda. Falei aqui da Saison de Capira, que é uma bera sensacional e com Brasil da garrafa ao copo.
Pois é, a Belô Ipê Quadruppel, da Wäls, cervejaria de Belo Horizonte, está na lista da revista que destaca o fato da cervejaria brasileira “ter alcançado o impensável” ao receber duas medalhas na categoria belga da World Beer Cup. A Wäls ganhou o ouro com a sua Dubbel, na categoria Belgian-Style Dubbel e a prata com a Quadruppel, na categoria Belgian-Style Ale. O ouro recebido em 2012 também foi uma novidade para
Além disso, é muito legal ver como a cultura cervejeira está se difundindo e crescendo no nosso país. A qualidade, a criatividade e a inovação dos produtos é algo que pouco a pouco está impressionando o mundo. Afinal, o jeitinho brasileiro não poderia faltar nas cervejas que produzimos. Estamos entrando de cabeça no mundo das cer-
Futebol Cervejeiro
Lucas Karas
vejas especiais. Aos poucos, estamos mudando a mentalidade das pessoas que acreditavam que cerveja era apenas pilsen. A cada dia, uma nova cerveja nasce em terras tupiniquins e, com elas, a cultura vai se espalhando. Quem sabe, daqui a poucos anos, não criemos um Brazilian Style? Afinal, se existe os estilos norte-americanos, belgas e afins, não podemos deixar de criar o nosso. Mas antes disso, precisamos continuar a ousar como a Wäls ousou. E como tantas outras ousam. Vemos cervejarias como a Tupiniquim (RS), Colorado (Ribeirão Preto – SP), Amazon Beer (PA), Way Beer (PR), entre
tantas outras usando manga, rapadura, cana-de-açúcar, pinhão, açaí, entre tantos outros ingredientes brasileiríssimos para dar aquele toque verde e amarelo nas cervejas produzidas. E tem como não ter inovação dentro desse país que é tão plural e tão grande? Temos sim potencial para ser o expoente de um dos maiores, se não o maior, centro cervejeiro do mundo. Basta que acreditemos no potencial que temos e jamais abandonar o jeitinho brasileiro de se fazer cervejas, pois, com isso, vamos impressionar o mundo com o nosso suco de cevadis, como diria o nosso eterno Mussum.
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ACONTECEU NESTE DIA
Ayrton Senna ganha sua última corrida pela F1 Vencedor do Grande Prêmio da Austrália, em 7 de novembro de 1993, o piloto brasileiro Ayrton Senna subiu ao pódio pela última vez. Senna morreu em um acidente durante o Grande Prêmio de San Marino de 1994, no dia 1º de maio. Ele está entre os pilotos de Fórmula 1 mais exímios e influentes da atualidade, considerado um dos maiores pilotos da história do esporte. Senna liderou o campeonato à frente da
Williams-Renault de Alain Prost e da Benetton de Michael Schumacher, apesar da inferioridade dos motores da McLaren-Ford. A cada corrida, Prost e Damon Hill mostravam a superioridade, com Prost caminhando para a vitória, enquanto Hill mantinha o vice, ambos ultrapassados pelo brasileiro. Senna findou a temporada e sua carreira na McLaren com cinco vitórias (Brasil, Europa, Mônaco, Japão e Austrália) e ficou com o vice na classificação geral.
Arton Senna segura uma miniatura do seu primeiro carro na F1 > Foto: Arquivo Instituto Arton Senna
#PARTIU Teatro
“Festival das Cores” indiano chega a Curitiba
Meu Malvado Quase Favorito Local: Teatro Bom Jesus Data: 16 de novembro Horário: 16h30 Ingressos: variam entre R$25 e R$60
No próximo dia 29 de novembro a capital paranaense recebe o Happy Holi, festival de música inspirado no festival “Holi Festival das Cores”, que acontece na Índia. Os participantes do evento vão de branco e durante o dia são pintados com tintas de todas as cores.
Até que o Casamento nos Separe Local: Teatro Regina Vogue Data: 8 e 9 de novembro Horário: 21h e 19h Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia)
Shows Happy Holi Curitiba Local: Museu Oscar Niemeyer Data: 29 de novembro Horário: 14h Ingressos: varia entre R$50 e R$160 Lulu Santos Local: Teatro Guaíra Data: 29 de novembro Horário: 21h Ingressos: variam entre R$90 e R$280
Exposições Retratos de Uma Terra Esquecida Local: FNAC - Shopping Barigui Data: até 30 de novembro Horário: quartas-feiras, das 11h às 22h Ingresso: gratuito Brasil Motorcycle Show Local: Parque Barigui Data: de 22 a 24 de novembro Horário: das 16h às 22h Ingressos: variam entre R$10 e R$25
Depois de nascer na Europa em 2013, o festival vem ao Brasil pela primeira vez e será realizado em Teresina, Salvador, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Florianópolis, Porto Alegre, Brasília, Aracaju, Recife, Maceió e Fortaleza. Na entrada do evento, os participantes recebem um pó colorido, que será utilizado durante o festival. A entrada nos locais de realização começa às 13h e às 15h, acontece a primeira explosão de cores, que vai se repetir a cada 45 minutos.
Cartaz do evento > Foto: Dibulgação
Brasil Motorcycle Show promove sua 2ª edição Nos dias 21, 22 e 23 de novembro, Curitiba recebe a segunda edição do evento Brasil Motorcycle Show, na Expo Renault Barigui. O evento reúne os principais lançamentos, novidades e atrações para os apaixonados por motos.São mais de 70 stands de marcas como BMW, Harley-Davidson, Yamaha e Honda, que oferecerão acessórios, roupas, customização de motos, simuladores, escola de maquiagem e muito mais.Haverá também atrações para as crianças: um espaço da empresa representante
do LEGO no Brasil, onde será promovida a educação no trânsito. Na gastronomia, o evento traz os inovadores food trucks no espaço denominado Garagem Mundo Livre. Entre as principais atrações, estão: Freedom Rider, Giro 360º, Whewling Machine, Ceth Honda, Jorge Negretti Motocross Show, Equipe Radical Moto Show, Arthur Manobras de Bicicleta e bandas como Banks, Brave Heart, Brokken, Circus Mind, Four Layers e HillBillly Rawhide.