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Ano XV > Edição Especial > Curitiba, 02 de setembro de 2014
Sabatina ajuda eleitor a escolher novo governador do Paraná
LONA > Edição Especial> Curitiba, 2 de setembro de 2014
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EDITORIAL
OPINIÃO
A política clichê Com o início da propaganda eleitoral, ficam evidentes os clichês políticos, especialmente aqueles refletidos em frases e palavras de efeito, como “mudança”, “desenvolvimento”, “melhorar a gestão”, “olhar pra frente”. Não é raro colecionar essas pérolas linguísticas ao ficar na frente da TV, assistindo ao programa eleitoral. No entanto, não é apenas nesse espaço que repousa o clichê. A própria trajetória política de muitos candidatos nestas eleições remete ao antigo, usado, ultrapassado. São sobrenomes já presentes em muitas gerações, a realimentação do poder dentro das mesmas famílias ou ainda a disputa por cargos já conquistados anteriormente. E isso fica muito claro nos três candidatos mais bem colocados em pesquisas de intenção de voto para o governo do Paraná. Beto Richa tem um sobrenome que está na política há mais de 50 anos. Seu pai foi deputado, senador, prefeito e governador. Beto entrou na política na década de 90 e não saiu mais. Também passaram a fazer parte da vida pública sua mulher e filhos. Roberto Requião é “raposa velha”. Já governou o Paraná três vezes, além de já ter sido eleito para Prefeitura, Senado e Assembleia. Além da vasta experiência na política, o sobrenome Requião também esteve em outros momentos da vida pública paranaense com Eduardo Requião (irmão), Maristela Requião (esposa) e Maurício Requião (irmão), que foram nomeados no governo de Roberto Requião. Gleisi Hoffmann não tem necessariamente o peso de um sobrenome presente em décadas de política, mas tem a influência e o empurrãozinho de Lula, Dilma e outros da administração federal petista. Por ter assumido um dos cargos mais importantes do país, de ministra-chefe da Casa Civil, e por ter sido eleita com mais de três milhões de votos para o Senado, Gleisi pode, também, ser incluída no quadro de políticos da “velha guarda”. A análise, feita apenas com os três candidatos com maior intenção de votos, mostra como a política é repetitiva; ou como se contradiz com a ideia de mudança, avanço e progresso – termos tão utilizados por tantas candidaturas. Resta ao eleitor se informar e decidir se vale a pena manter os clichês. Informação não falta. Se há vinte anos havia dificuldade para saber quem era cada candidato e quais eram suas propostas, hoje é exatamente o contrário: só vota às cegas quem quer.
Charge: Júlia Trindade
O playboy, o bad-boy e a princesa Jorge de Souza
Quando olhamos o título, até parece que a sequência do texto reserva um roteiro de faroeste antigo com direito a tudo. Tiroteio, mocinha sequestrada, herói salvando a cidade no pôr do sol... Mas, por aqui, se trata do cenário eleitoral para o governo do Paraná em 2014, uma eleição que promete ser uma das mais equilibradas da história do estado. Primeiro o atual governador e duas vezes prefeito de Curitiba, Beto Richa. O nosso playboy da história vem de um governo no máximo regular, principalmente na gestão pública. Cenário em que diversas vezes ocorreram casos no mínimo bizarros, tais como a falta de ração em alguns quartéis dos bombeiros, Polícia Militar do Paraná sendo desalojada de sua sede por não pagar o aluguel, entre outros. O maior problema para Richa ainda é conseguir recuperar votos em Curitiba e em sua região metropolitana, áreas em que ele perdeu muito espaço. Não só pelo seu mau mandato, mas também pelo forte palanque que Gustavo Fruet, Expediente
Reitor José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração Arno Gnoatto Diretor da Escola de Comunicação e Negócios Rogério Mainardes
atual prefeito de Curitiba que fora escorraçado por Beto do PSDB, terá para Gleisi. Toda história tem que ter o seu anti-herói e a nossa também tem um. Ame ou o deixe, mas Roberto Requião é no mínimo uma figura indispensável na política paranaense. Suas ideias são sempre bem-vindas e ele ainda é um nome forte na disputa ao governo do estado. Ele sabe que seu adversário principal é Beto Richa e, principalmente, tem a ciência onde deve bater no rival para ganhar votos. Tarifa de luz vai aumentar no estado? Requião não privatizou a Copel e se a conta vai aumentar é pela incompetência do atual governo. Falta de pagamento a servidores públicos? Os professores podiam reclamar dos salários, mas sempre recebiam em dia. Ou seja, teremos palavrão, ironia e muito mais até o segundo turno. Você duvida que ele chegue lá? Eu não tenho dúvida alguma. Para encerrar, vamos à mocinha da história. Mas olhe que ela tem
Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Zaclis Veiga Ferreira Professora-orientadora Ana Paula Mira
uma vasta experiência na vida pública. Foi presidente da Itaipu, senadora da República (ficando na frente do próprio Requião em 2010) e foi ministra da Casa Civil no governo Dilma. Mesmo com esse currículo, Gleisi Hoffmann não desperta plena confiança de suas capacidades em governar o estado em quase ninguém. O porquê? Não desempenhou papel de destaque em nenhuma das funções acima citadas, pelo contrário. Ou você se lembra de um projeto que ela como senadora ou ministra da Casa Civil fez pelo país? Eu só me lembro dos seus constantes chiliques e sua famosa briga com o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Ou seja, Gleisi primeiramente precisa crescer politicamente e mostrar que não é a “bonequinha de luxo” (apelido dado por seus rivais políticos aqui no Paraná) e que pode sim gerir uma das forças motrizes do Brasil. Por ora, vai assistir à luta entre Richa e Requião do sofá de casa.
Coordenação de Projeto Gráfico Gabrielle Hartmann Grimm Editores Ana Justi, Alessandra Becker e Isadora Nicastro Editorial Da Redação
Curitiba, 2 de setembro de 2014 > Edição Especial > LONA
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GERAL
A cada quatro anos, eleitores escolhem cinco cargos diferentes Para escolher desde o (a) presidente até deputados estaduais, os eleitores precisam saber pesquisar bem e ter boa memória Jorge de Souza
O dia cinco de outubro de 2014, além de reservar um domingo para o povo brasileiro, marca, também, a data do primeiro turno das eleições estaduais e nacionais. Nela, serão escolhidos os deputados estaduais e federais, os governadores, senadores e o cargo máximo da política nacional, o presidente da República. Caso as disputas pelos governos estaduais e federais cheguem ao segundo turno (quando o candidato em primeiro lugar na primeira votação não consegue mais de 50% dos votos válidos), será votado no dia 26 de outubro. E pelo cenário que vem se desenhando aqui no Paraná e na eleição presidencial, reserve a segunda data em sua agenda também. Funções O deputado estadual é o legislador de leis para cada estado da nação. Além dessa função, ele deve fiscalizar o mandato do governador, cabendo a ele, em caso de corrupção outra prática danosa ao poder público do
mandatário estadual votar a cassação do seu mandato. Cada estado tem um número definido e distinto de deputados eleitos. Aqui no Paraná, por exemplo, são 54 eleitos com um mandato de quatro anos de validade sem limites para reeleição. No cenário federal, existem duas instâncias de fiscalização e legislação que integram o nosso Congresso Nacional. A Câmara dos Deputados é composta por uma bancada com representantes de todos os estados do Brasil. O Paraná, por exemplo, elege 30 deputados em cada eleição, todos com quatro anos de mandato. Por sua vez, o Senado Federal é o órgão máximo do poder legislativo, sendo a última instância para qualquer projeto de lei ou decreto nacional antes de estes chegarem à mesa da presidência. A cada quatro anos muda o número de senadores eleitos, sendo que nesta eleição apenas um senador por estado será eleito (há quatro anos foram dois) com um mandato de oito anos de validade. Os dois cargos não têm limite para reeleição.
Campanha do Tribunal Superior Federal incentivando o voto > Foto: divulgação
Tanto governador quanto presidente da República exercem um mandato de quatro anos, com direito a uma reeleição apenas. Aqui no Paraná, o atual governador Beto Richa (PSDB) está em seu primeiro mandato e busca reeleição. Para isso, ele precisará bater o ex-governador do estado e atual senador, Roberto Requião (PMDB), a ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), o advogado e comentarista político Ogier Buchi (PRP), o cientista social Bernardo Piloto (PSOL), o economista Geonísio Marinho (PRTB), o servidor público Rodrigo Tomazini (PSTU) e o advogado Tulio Bandei-
Congresso Nacional > Foto: André Diogo Moecke
ra (PTC). Segundo a última pesquisa eleitoral (Datafolha), o foco deve ficar entre os candidatos, Richa (39%), Requião (33%) e Hoffmann (11%), sendo que a margem de erro é de seis pontos percentuais. Desde 2010, o eleitor que estiver em uma cidade (naquela ocasião só em capitais era possível transferir o voto)
Apenas o cargo de presidente da República pode ser votado à distância. diferente de onde está localizada sua zona eleitoral (sendo que essa localidade tenha pelo menos 200 mil habitantes) pode optar por realizar o voto em trânsito. Para isso, ele deveria ter se cadastrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até o dia 21 de agosto. Aqui no Paraná, o eleitor pode votar em trânsito nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel. Lembrando que apenas o cargo de presidente da República pode ser votado à distância. Caso você, leitor, tenha perdido o prazo nessa eleição, fique atento para que daqui a quatro
anos (caso você precise viajar) o seu voto possa ser computado mesmo em outra localidade. No caso de o eleitor estar viajando, o voto pode ser feito em qualquer embaixada brasileira pelo mundo, precisando apenas portar documento com foto e o seu título de eleitor. Mesmo fora do país, caso o votante faça a opção de não exercer seu voto, ele precisa justificar em uma embaixada ou zona eleitoral designada pelo TSE sob pena de multa caso descumpra essa decisão. Para finalizar vale lembrar que para exercer seu direito cívico é obrigatória a apresentação de um documento oficial com foto (RG, carteira de motorista, passaporte), além do título de eleitor. As centrais de votação ficam abertas das 8h às 17h, sendo proibido entrar nesses lugares usando qualquer material de campanha de um candidato. Em caso de manifestação declarada, o votante pode ser preso e liberado somente ao pagar fiança. Também não é permitido filmar e fotografar a urna eleitoral durante o voto, sendo necessário entregar a um dos mesários os equipamentos eletrônicos. Portadores de deficiência física que precisem de ajuda para votar poderão ser auxiliados por um acompanhante.
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SABATINA - DIA 2/9
BETO RICHA
Por Heloíza Azevedo
Candidato da reeleição Carlos Alberto Richa é governador do Paraná, desde 2010, e tenta a reeleição ao cargo, pelo PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). Filho do ex-governador paranaense José Richa e de Arlete Richa, Beto Richa nasceu no dia 29 de julho de 1965, em Londrina. Morou na cidade natal durante pouco tempo, mudando-se para Curitiba na adolescência, onde fez o ensino médio, no Colégio Bom Jesus. Ele é casado e tem três filhos. O governador é graduado em Engenharia Civil, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Iniciou a carreira política concorrendo ao cargo de vereador na capital paranaense, em 1992, pelo PSDB, sem obter votos suficientes para assumi-lo. Alcançou o primeiro cargo político dois anos mais tarde, quando foi eleito deputado estadual, reelegendo-se em 1999. Nesse período, propôs a lei que estabelece indenizações às famílias de ex-presos políticos, assim como a criação do Fundo Estadual de Prevenção ao Uso de Drogas. Durante os mandatos como deputado estadual foi vice-presidente da Comissão
de Finanças e membro das Comissões de Constituição e Justiça, Obras Públicas, Transportes e Comunicações e de Direitos Humanos e da Cidadania. Escolhido como vice-prefeito curitibano de Cássio Taniguchi, da aliança com o PFL (atual DEM), exerceu a função de 2002 até 2004. Durante o mandato, assumiu a Secretaria de Obras Públicas e concorreu ao governo do Paraná, em 2002, sem conseguir se eleger. Em 2004 foi eleito prefeito de Curitiba, reelegendo-se em 2008. Renunciou ao cargo em 2010, para concorrer à vaga de governador. Durante o segundo mandato como prefeito, a primeira etapa da Linha Verde foi concluída; a obra é parte do projeto de mobilidade urbana da cidade. Foi eleito governador do Paraná em 2011, pela coligação “Novo Paraná”, composta por onze partidos. Teve ênfase durante a campanha eleitoral a proposta de desenvolvimento integrado. O objetivo seria descentralizar
o governo, aproximando-o dos municípios e das pessoas. Neste ano, as propostas do candidato prometem investimentos em infraestrutura, além da criação de mais uma secretaria. O candidato promete duplicar 11km do trecho PR-415 entre Pinhais e Piraquara, com uma via para o transporte coletivo. No campo, o candidato ainda pretende construir 10 mil casas. Sobre a educação, Beto Richa quer aplicar o ensino integral em 500 escolas estaduais com o menor IDH do estado e ofertar atividades como música e artes. Em suas propostas para saúde pública, quer criar quatro centros de recuperação para dependentes de drogas, em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel. A nova secretaria proposta é para formular uma política específica para as pessoas com deficiência, que seria a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Para a presidência, Richa apoia o candidato Aécio Neves, do PSDB.
Campanha com recursos próprios Tulio Marcelo Dening Bandeira, ou simplesmente Tulio Bandeira, nascido em Santo Antonio do Sudoeste, está com 41 anos e é a primeira vez que se candidata ao cargo de governador. Advogado, é também presidente estadual do Partido Trabalhista Cristão (PTC). É formado em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba, em 1998. Possui Especializações nas áreas de Gestão Pública, Estatuto da Criança e do Adolescente e na área de Tributos e Finanças. Fundador da Ad Vocatus Bandeira Advocacia e Consultoria. Foi diretor Jurídico do Hospital Municipal Padre Germano Lauck de Foz do Iguaçu. É dono da rádio CBN Foz. Na política, trabalhou como assessor parlamentar do deputado estadual Ademar Traiano e foi candidato a deputado estadual na eleição de 2002. Por questões financeiras e estruturais
para manter a campanha, o diretório estadual do PTC optou por lançar a chapa sozinha, com candidatos a deputado estadual, federal e senador. Entre as propostas de campanha de Bandeira, está a redução do número de secretarias de 29, para apenas 12, além da unificação de algumas delas para reduzir cargos, salários e gastos como luz, água, internet e aluguel. Reduzindo ou extinguindo 17 secretarias, a economia chegaria a R$ 100 milhões de reais/mês, verba que, segundo o candidato, poderia ser usada em outros setores que necessitam com mais urgência. Também com o objetivo de economia, seriam reduzidos os cargos comissionados, chamados de cargos de confiança, de cerca de 3000, para apenas 800. Na área da saúde, Bandeira pretende implantar a telemedicina, para
TULIO BANDEIRA
por Roberty Souza
possibilitar que laudos de exames de raio-x possam ser acessados rapidamente. A ideia é criar uma central de médicos especialistas que analisarão os raios- x feitos nas cidades menores e enviarão seus laudos. Em relação ao turismo, Tulio Bandeira quer aproveitar os pontos fortes de cada região. Na região oeste, destaca que algumas pessoas só conhecem as Cataratas ou usam Foz do Iguaçu como rota para compras no Paraguai e na Argentina. Ele propõe criar um evento de âmbito nacional, para aumentar ainda mais o turismo na região, além de investir na estru-
tura para receber os turistas, como hotéis, pousadas, aeroporto, rodoviárias, estradas etc. Tulio faz sua campanha com seus próprios recursos e não aceita dinheiro de empresas e pessoas. “Ninguém dá de graça, então não aceito doação de grandes empresas. Vou usar recursos próprios na minha campanha. E não vou gastar um milhão de reais, porque não tenho isso para gastar. Estou sim usando as mídias sociais e muita criatividade para fazer a campanha”. Tulio Bandeira apoia (por conta própria) Marina Silva, do PSB, para presidência, após a morte de Eduardo Campos.
Curitiba, 2 de setembro de 2014 > Edição Especial > LONA
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SABATINA - DIA 3/9 balhadores (PT), Gleisi se filiou também e permanece até hoje no PT.
GLEISI HOFFMANN Por Alice dos Santos
Experiência federal A senadora Gleisi Helena Hoffmann nasceu em 6 de setembro de 1965, em Curitiba. Filha de Júlio Hoffmann e Getúlia Adga, cresceu na Vila Lindóia com seus três irmãos: Bertoldo Paulo Hoffmann, Juliano Leônidas Hoffmann e Francis Mari Hoffmann. Gleisi Hoffmann é casada com o bancário e Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Eles são pais de João Augusto e Gabriela Sofia. Gleisi Hoffmann é formada em Direito e se especializou em Gestão de
Organizações Públicas e Administração Financeira. Sua vida política iniciou na adolescência, ao integrar Grêmios Estudantis. Ela fez parte da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, nesse período filiou-se ao PCdoB. Em 1988, Gleisi foi assessora do atual diretor geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, na campanha eleitoral para vereador de Curitiba; na época ele foi eleito. Em 1989, quando Samek migrou para o Partido dos Tra-
Gleisi Hoffmann foi secretária de Reestruturação Administrativa do Mato Grosso do Sul (1999-2000), e secretária de Gestão Pública no município de Londrina, no Paraná (2000-2001). Em 2002, participou da equipe de transição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado dos ministros Antônio Palocci e Dilma Rousseff no Grupo de Trabalho e Orçamento.
pelo Paraná, sendo a primeira mulher a ocupar essa vaga no senado do Estado, ultrapassando três milhões de votos. Em 2011, Gleisi aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff e assumiu a chefia da Casa Civil da Presidência da República.
Ainda em 2002, aceitou o convite do presidente Lula e do diretor geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, e assumiu a diretoria Executiva Financeira da empresa (2002-2006), sendo a primeira mulher a estar em um cargo executivo da Itaipu.
Gleisi lamenta o papel secundário do Paraná no âmbito federal. “O Paraná tem que retomar o protagonismo nacional, tanto político, como econômico”. Entre suas propostas, está educação em tempo integral, ampliação do número de vagas em creches, instituição do Programa Mais Médicos Especialistas (para acabar com filas para consultas com especialistas), na saúde, e da Ronda Ciadadã, na segurança.
Em 2008, Gleisi Hoffmann concorreu à prefeitura de Curitiba, quando perdeu as eleições para Beto Richa, do Partido Social Democracia Brasileira (PSDB). Em 2010, foi eleita Senadora
A candidata do PT também pretende criar a Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres do Paraná. Gleisi Hoffmann apoia a candidatura de Dilma Rousseff.
Em busca do primeiro mandato Geonísio Marinho é candidato a governador pelo PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro). Natural de Curitiba (PR), nasceu em 01 de novembro de 1957. É economista, graduado na FAE, e tem como ídolo o político Cristovam Buarque. Na política desde 1991, ele já foi candidato a vereador da capital paranaense três vezes e uma vez em Pontal do Paraná, no litoral do estado. Marinho nunca ocupou cargo público, mesmo já tendo concorrido quatro vezes. Questionado sobre sua falta de experiência, ele alega que ter sido presidente de associação de moradores lhe dá credenciamento para o governo. Atualmente, ele presta consultoria política e de negócios. Casado há 35 anos, é pai de três filhos: Geonísio Jr, Barbara e Patrícia. Entre suas propostas, está reduzir em 50% a tarifa do pedágio do estado
caso seja eleito. Segundo ele, entre Curitiba e o litoral, por exemplo, o valor, que no momento custa R$ 15,40 para carros pequenos, sairia por uma média de R$ 7,70. Também pretende reduzir o tamanho do estado com a fusão de secretarias e diminuir os cargos comissionados em até 20%. Geonísio ainda pretende aumentar o investimento em obras de infraestrutura e criar polos de agrupamento em municípios. Em relação à condição dos presos, ele propõe privatizar os presídios estaduais e oferecer cursos de ensino a distância para os presos, além de incentivar o trabalho interno para sustento e redução de pena. Na saúde, Geonísio vai propor rateio de remuneração de médicos especialistas e a construção de postos de saúde equipados de urgência. Para a educação, seu programa de governo
GEONÍSIO MARINHO
Por Ana Plassmann
aborda a premiação do professor por produção com superação de médias. Geonísio ainda promete reduzir o déficit habitacional com a construção de 60 mil novas casas em quatro anos por meio da Cohapar e governo federal e construir um novo porto na Ilha Rasa da Cotinga. Na área ambiental, a ideia é desburocratizar licenças ambientais e aumentar a eficiência do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Para se eleger, o candidato do PRTB terá que lidar com algumas polêmicas. A primeira dela é acusação de que seu programa de governo é mui-
to enxuto. Para ele, o número reduzido de propostas é uma maneira de conseguir cumprir tudo sem deixar nada por fazer. Outra polêmica foi uma declaração sua, em entrevista ao jornalista Narley Resende, de que o regime militar foi bom para o Brasil. “O país teve um regime militar que pretendeu corrigir o Brasil que caminhava para um lado obscuro”, diz Geonísio, mesmo que sua candidatura seja condicionada ao regime democrático. Geonísio Marinho apoia Levy Fidelix para presidência da República.
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SABATINA - DIA 4/9 taque dos quatro anos de mandato foi a criação das subprefeituras na capital paranaense.
ROBERTO REQUIÃO Por Heloíza Azevedo
Candidato pela quarta vez Roberto Requião de Mello e Silva tenta o quarto mandato como governador do Paraná, pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro). Ele é senador pelo estado desde 2011. Nascido em Curitiba, no dia 5 de março de 1941, Requião é filho do ex-prefeito da capital paranaense Wallace Tadeu de Mello e Silva e de Lucy Requião. Ele é casado e tem dois filhos. O candidato é formado em Direito, pela Universidade Federal do Paraná, e em Jornalismo, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Filiado ao PMDB desde o início da carreira política, ocupou o primeiro cargo na área há 32 anos, em 1982, como deputado estadual paranaense. Na primeira eleição para a prefeitura de Curitiba após a ditadura militar, em 1985, se candidatou à vaga, sendo eleito o 75º prefeito da cidade. Durante a gestão como prefeito implantou a frota de transporte público em Curitiba. Antes disso, os contratos com as empresas do setor funcionavam de maneira irregular. Outro des-
Foi eleito governador do Paraná pela primeira vez em 1990. Tentou a reeleição em 1998, mas perdeu a disputa. Ocupou o cargo, novamente, em 2002, reelegendo-se na eleição de 2006. Em 2010 renunciou ao governo para se candidatar ao senado. Nas eleições ao governo de 2002 e 2006, Requião destacou o pedágio na campanha, com o slogan: “Baixa ou acaba”. As brigas com as concessões de pedágio marcaram seus mandatos como governador. Ele enfrenta críticas por não ter conseguido cumprir as propostas. O ex-governador alegou, em um de seus sites, que o Judiciário barrou as ações que contestavam os contratos com as concessões. Segundo Requião, as propostas com relação ao pedágio continuam as mesmas nas eleições deste ano. “Se o
PMDB voltar ao estado volta a tensionar os pedágios para baixar o preço ou acabar com a exploração”, declarou em rede social. Além de senador, prefeito e governador, Requião foi secretário do Desenvolvimento Urbano do Paraná, durante o governo de Álvaro Dias. A entrada de Requião na disputa pelo governo foi decidida, em convenção de seu partido, no fim de junho deste ano. Antes disso, o PMDB-PR apoiava a candidatura de Beto Richa, do PSDB. Ressaltando as realizações do mandato como governador, o senador estabelece como meta a continuação do que foi feito durante o período. Ele é candidato pela coligação “Paraná com Governo”, composta pelo PMDB, PV (Partido Verde) e PPL (Partido Pátria Livre). Rosane Ferreira, do PV, concorre ao cargo de vice-governadora pela aliança. Para a presidência, Requião apoia a reeleição da candidata petista Dilma Rousseff.
Representando a juventude Bernardo Seixas Pilotto nasceu no Rio de Janeiro em 1984 e mora em Curitiba há 14 anos. Estudou Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e já nessa época começou a atuar em causas políticas. Pilotto também fez mestrado em Saúde Coletiva na UFSP. Em 2010 foi candidato a deputado estadual. Já em 2012, a vereador, candidatura na qual ele adquiriu, apesar de não ter vencido, 1331 votos válidos. Desde 2006 trabalha como assistente administrativo no Hospital de Clínicas na UFPR e em 2013 se tornou representante dos trabalhadores no Conselho Municipal de Saúde de Curitiba. Com o nome de urna Bernardo Pilotto, o político é um dos fundadores do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) no estado do Paraná. Atualmente com 30 anos de idade, ele é o mais jovem dos candidatos a governador do Paraná nesta eleição e tem uma estimativa de gastos com campanha eleitoral de R$500 mil, uma das mais baixas entre os candidatos.
O principal objetivo na proposta de Bernardo Pilotto, que adota uma postura de esquerda, é desfazer alguns mitos que pairam sobre o estado para que seja possível encarar os problemas de forma mais direta e clara. Alguns exemplos são: mitos do estado branco, europeu e sem oligarquias. Além disso, o candidato pretende dar a devida atenção para temas que geralmente são esquecidos. Segundo a proposta de governo, que está disponível no site do Pilotto, essas pautas incluem a situação dos indígenas no estado, falta de políticas públicas para combater a violência contra a mulher e uma mudança na economia para garantir a soberania alimentar no Paraná. O candidato defende várias causas em seu governo. As principais delas são o casamento gay, entendido como um direito básico para o ser humano; desmilitarização da segurança
BERNARDO PILOTTO
Por Júlia Trindade
pública, com o intuito de humanizar a polícia militar; regulamentação do uso, consumo e venda de drogas; e a concessão de parte da arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para as universidades estaduais. Pilotto acredita que uma das soluções para que haja uma renovação na política feita no Paraná é a juventude. Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, que foi utilizada para compor o perfil do candidato no Candibook no site, ele afirma que os políticos mais experientes não têm dado conta de realizar as mudanças necessárias no estado
que a população tem pedido. “O PSOL aposta na juventude para fazer essas mudanças”, diz. Bernardo Pilloto apresentou a sua candidatura, na Rodada de Entrevistas RICTV no dia 8 de agosto, como uma alternativa àqueles eleitores que não se conformam em aceitar o modelo político atual. “Beto Richa, Requião e Gleisi já tiveram muito tempo para governar e não mostraram a que vieram. Mostraram uma mesmice”, argumentou o candidato. Pilotto apoia Luciana Genro para presidência da República.
Curitiba, 2 de setembro de 2014 > Edição Especial > LONA
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SABATINA - DIA 5/9
Ogier Buchi
Por Júlia Trindade
Simples e didático Natural de Curitiba, Ogier Buchi é candidato a governador do Paraná pelo Partido Republicano Progressista (PRP), ao lado de seu vice Élson de Almeida Ribas Filho. Com 63 anos de idade, Buchi é jornalista e advogado. O candidato se formou em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) em 1976 e fez pós-graduação em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina. Ele também é formado em Educação Física pela Universi-
dade Federal do Paraná (UFPR). Em 1973, ganhou vários prêmios, dentre eles colegiais e universitários, além disso, ainda foi técnico de vôlei. Em sua carreira de advogado, Buchi mantém um escritório de advocacia desde 1986 e foi diretor jurídico da rede CNT entre 1990 e 2001. Como jornalista, ele já trabalhou como apresentador de TV da Rede Massa, onde costumava comentar diariamente política no Jornal da Massa, CNT e Canal 21.
Conhecido como um crítico ferrenho do governo federal, Buchi é filiado do Partido Republicano Progressista há um ano e meio. Anteriormente, ele disputou uma eleição para o cargo de deputado estadual em 1990 pelo PRN, um partido já extinto. O candidato é reconhecido pelas suas críticas ácidas e polêmicas que fazia como jornalista no programa Jornal da Massa, onde trabalhou por cinco anos. Em sua campanha, Ogier Buchi assume uma postura libertária, ou seja, é favorável à liberdade absoluta. Os dois principais setores nos quais ele concentra o foco do seu discurso são a saúde e educação. Para afirmar isso, Buchi disse na Rodada de Entrevistas RICTV que pretende extinguir todas as secretarias sem vínculo com a educação, assim como todas as secretarias especiais do governos, para que ele possa economizar 30% do orçamento. Ele também explicou como pretende ser simples e didático com essa economia. “É bem a conta de padeiro. Se eu não tenho dinheiro para compar a
linha branca da minha casa, por exemplo, eu economizo e vou comprar no ano que vem. No estado não há nenhuma diferença”, conclui. Com um limite de gastos para a campanha de R$2,5 milhões, as principais propostas do governo de Ogier Buchi envolvem reforma administrativa; continuidade aos projetos de habitação em andamento; finalizar e equipar 44 hospitais e melhorar a assistência farmacêutica; boa remuneração dos professores e investir na qualificação dos docentes. Dentre todas as propostas de governo, a que tem chamado mais atenção é a situação dos contratos do pedágio. O candidato, em uma sabatina promovida pela ÓTV, disse que os governos anteriores não conseguiram lidar com os problemas que envolveram as empresas de pedágio e garantiu que, se for eleito, os contratos serão revisados e, se for o caso, rompidos. Ogier Buchi apoia o candidato Aécio Neves (PSDB) para presidência.
Oposição em propostas O slogan nacional do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado é “Brasil para os trabalhadores” e a versão paranaense, “Paraná para os trabalhadores”. O candidato ao governo do estado Rodrigo Tomazini, 36 anos, amplia as propostas para abranger os interesses da juventude e diz que as “grandes manifestações multitudinárias” de junho de 2013 foram “fantásticas” e que buscará atender às reivindicações realizadas no ano passado. Nascido em 19 de janeiro de 1978, em Botucatu, interior de São Paulo, Rodrigo Tomazini Dias reside hoje em Sarandi. Candidato ao governo do estado pelo PSTU, Tomazini milita no partido desde 2000. Foi candidato a deputado estadual em 2010, mas não foi eleito, apesar de ter contabilizado 848 votos. Agora, candidato ao governo do estado, tem menos de 1% das intenções de voto da população, de acordo com a pesquisa encomendada pela RPCTV e Folha de S. Paulo divulgada em 15 de agosto.
Entre as principais propostas do candidato, está a reestatização de empresas públicas. “A proposta é reestatizar todas as empresas que foram privatizadas durante e depois do período do Jaime Lerner”, diz o candidato. Segundo ele, “o pagamento da dívida com o Banestado foi o maior roubo da história recente do Paraná” e, caso seja eleito governador, irá romper com as dívidas internas e externas do estado e “fazer um plano de obras públicas a custo de juros praticamente zero”, conta. O Banestado não será a única instituição reestatizada. Segundo Tomazini, a Copel, a Sanepar, a saúde e o transporte públicos também deixarão de ser privados e os pedágios não existirão. “Os pedágios não têm função social, eles servem para sugar um dinheiro que não tem retorno”, opina. “E nós acreditamos que com a mobilização popular é possível.” Outra proposta do programa do partido é a descriminalização das drogas e
RODRIGO TOMAZINI
Por Hannah Fagundes
do aborto. O candidato acredita que a questão das drogas não deve ser tratada como crime, mas como problema de saúde pública. “Se esse dinheiro que hoje é investido na compra de armamentos fosse investido em hospitais, com certeza teria dinheiro suficiente”, explica. Sobre o aborto, ele acredita que é necessário ter educação sexual. “Primeiro ter uma boa educação sexual desde a escola, para que você tenha uma política de distribuição de contraceptivos para não engravidar e, caso engravide – a mulher tem que ter o direito de escolher sobre o seu próprio corpo –, que ela possa optar então em abortar. Seguro, pelo SUS, com todo
acompanhamento psicológico do estado”, afirma o candidato. Com propostas polêmicas, Tomazini concorda que seu programa de governo pode incomodar muita gente. “São propostas que vão de encontro à lógica do capital e que vão mexer com os grandes capitalistas”, declara. “O que acontece hoje é que se cria uma falsa ideia de que não é possível mudar e as coisas têm que ser como elas são. A inserção no movimento é o que realmente vai mudar as pessoas e os governantes, para que realmente a gente possa fazer a revolução no nosso país”, finaliza.
LONA > Edição Especial> Curitiba, 2 de setembro de 2014
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ACONTECEU NESTE DIA
Princesa Leopoldina decreta independência do Brasil Há 192 anos, a coroa portuguesa estava insatisfeita com a autonomia que a sua colônia, o Brasil, estava conquistando. Prestes a desencadear uma guerra civil, D. Pedro I nomeou sua esposa Leopoldina chefe do Conselho do Estado e Princesa Regente Interina do Brasil. Ao escutar rumores de uma retomada da colônia por Portugal, deixando de existir o Reino Unido do Brasil, a princesa fez uma reunião com o Conselho
e determinou a Independência do Brasil em 2 de setembro de 1822. Por temer a rejeição pela corte, Leopoldina deixou o anúncio da independência para ser proclamado por Dom Pedro I. Dessa forma, Dom Pedro I foi o primeiro imperador do Brasil. Até hoje, o Brasil foi governado por Dom Pedro I, seu filho, e mais 36 presidentes depois que se tornou república. Em 2014, as eleições determinarão o 37º presidente, descrevendo mais um ciclo na história do país.
Óleo sobre tela por François-René Moreaux. O trabalho foi feito em 1844, a pedido do Senado Imperial > Foto: Arquivo Revista de História da Biblioteca Nacional nº 24 / nº 48
#PARTIU Sabatina Programação: Dia 2 de setembro Horário: 19h30 > Beto Richa Horário: 20h45 > Tulio Bandeira Dia 3 de setembro Horário: 19h30 > Gleisi Hoffmann Horário: 20h45 > Geonísio Marinho Dia 4 de setembro Horário: 19h30 > Roberto Requião Horário: 20h45 > Bernardo Pilotto Dia 5 de setembro Horário: 19h30 > Ogier Buchi Horário: 20h45 > Rodrigo Tomazini Local: Universidade Positivo - Auditório do bloco azul Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 Campo Comprido, Curitiba – PR
Participe da sabatina Para participar da Sabatina, inscreva-se pelo site: www.pr.ricmais.com.br/sabatina Outra opção é assistir à sabatina ao vivo pelo site do RIC Mais. Os internautas podem comentar os assuntos abordados pelas redes sociais, usando a hashtag #sabatinaricmaisup.
Como funciona uma sabatina Uma sabatina pretende aprofundar um assunto com um candidato, sem colocá -lo de frente com o oponente. Muitas vezes em casos de debates os candidatos acabam atacando uns aos outros e comparando ações, sem se aprofundar em suas propostas quando forem eleitos. Esse sistema de sabatina, com uma hora de duração para cada candidato, pretende evitar isso. Todos devem chegar com no mínimo meia hora de antecedência e, em suas respostas, devem se ater às propostas e não ofender os outros concorrentes. A sabatina segue as regras do Tribunal Superior Eleitoral, ou seja, todos os candidatos terão o mesmo tempo para falar e as datas foram escolhidas em sorteio, sem beneficiar nenhum político. Na Sabatina promovida pelo RIC Mais em parceria com a Universidade Positivo, os assessores dos oito candidatos e a organização do evento se reuniram e sortearam as datas para uma rodada de entrevistas no jornal RIC Paraná no Ar, RIC Notícias e Jovem Pan, além da ordem na sabatina. Na primeira parte da sabatina somente os entrevistadores farão perguntas aos candidatos. Depois, o público poderá escrever suas dúvidas em papéis, que serão selecionadas e perguntadas pelos
Em quatro dias, oito candidatos serão sabatinados. > Foto: Divulgação
entrevistadores. As perguntas que não forem feitas serão repassadas para os candidatos para uma possível resposta. Todos os entrevistadores têm independência e liberdade ideológica, sendo que três deles foram escolhidos pela UP e os outros três pela RIC.