MACAÉ OFFSHORE 1
2 MACAÉ OFFSHORE
MACAÉ OFFSHORE 3
ÍNDICE / CONTENTS
Matéria de capa | Report of Cover
Meio bilhão em negócios 8 Maré Alta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6
Fábrica de tintas de grupo português
pequenos e gigantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Cidade anuncia criação de Parque Tecnológico .. . . 17
12
Prefeituras buscam aproximação
Brasil IT reúne pequenas e médias empresas de tecnologia e serviços. . . . . . . . . . . .
14
Macaé se consolida como epicentro das atividades offshore . . . . . . . . . . .
16
vai se instalar em Macaé. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Rodadas de Negócios aproximam
15
com empresários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
20
Um visitante mais do que especial. . . . . . . . . . . .
21
Rio vai brigar por royalties da cessão onerosa.. .
22
Empresas & Negócios | Companies & Business Petrobras destaca campos maduros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Danfoss expõe soluções para segmento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Lapp Brasil lança novos cabos
Technip detalha projeto de unidade do Açu. . . . . . . . . . . . . . . . 48
para indústria naval e petróleo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 MSA expõe equipamentos de segurança de última geração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
27
Terex mostra equipamentos à prova de explosão . . . . . . . . . . . 28 FTI Consulting Brasil apresenta novos serviços. . . . . . . . . . . . . . 28 EagleBurgmann expõe alta tecnologia de vedação. . . . . . . . . . 29
PPG Industries demonstra novos produtos de manutenção anticorrosiva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 Tenaris destaca conexões premium de alto desempenho . . . . 50 SKF anuncia centro de inovação no Rio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 Turismo de negócios em Macaé atrai investimento do Grupo Accor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Fluke mostra novas soluções voltadas para o setor .. . . . . . . . . 30
Willis Brasil leva tendências em seguros e resseguros . . . . . . . 55
31
Telelok reforça compromisso com o mercado de óleo e gás. . . . 56
Intertank pretende crescer 34% em 2013. . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
UniCeub anuncia pós-graduação em O&G em Macaé . . . . . . . 60
BQ Escritórios apresenta novidades para espaços corporativos. . .
Aggreko é fornecedora oficial de energia da Brasil Offshore 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
34
FMC Technologies trará nova tecnologia de monitoramento para o Brasil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 AkzoNobel traz inovações em revestimentos . . . . . . . . . . . . . . . 36 C&C Technologies desenvolve
Vicel lança programa de treinamento sobre poluição marinha. . .
62
Sherwin-Williams apresenta linha de revestimentos intumescentes.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 Drägger expõe novos equipamentos de segurança offshore . . . . 64 O&G faz faturamento da MRM crescer 50% em 2012 . . . . . . . 66
minisubmarino para mapear subsea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Klüber apresenta lubrificantes especiais.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Parker oferece pacote de serviços para o setor de O&G. . . . . . 42
Expro anuncia novos contratos no Brasil .. . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Bosch Rexroth apresenta soluções para operadoras offshore.. . . 44
Wärtsilä mostra tecnologia de aproveitamento de gás flare .. . . .
70
Mais informações: www.macaeoffshore.com.br
4 MACAÉ OFFSHORE
CARTA AO LEITOR / LETTER TO THE READER Macaé Offshore
Foto da Capa / Cover Photo: Juranir Badaró A Macaé Offshore é uma publicação bimestral, bilíngue (português / inglês), editada pela Macaé Offshore Editora Ltda. Macaé Offshore is a bimonthly, bilingual publication (Portuguese / English), edited by Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807 - Centro Macaé/RJ - CEP 27.916-000 Tel/fax: (22) 2770-6605 Avenida 13 de Maio, 13 - Sl. 1.713 - Centro Rio de Janeiro/RJ - CEP 20.031-901 Tel: (21) 3174-1684 Site: www.macaeoffshore.com.br Direção Executiva: / Executive Director: Bruno Bancovsky
Um mundo de grandes possibilidades Foram quatro dias de total imersão em um mundo de conhecimento, tecnologias e negócios. Tudo voltado para as novas perspectivas que se abrem para um setor que representa uma importante fatia da indústria brasileira. A reabertura do mercado, com as novas rodadas de licitação organizadas pela ANP, animou os investidores, executivos e empresários que compareceram à Brasil Offshore 2013. E o evento, que mescla feira e conferência em um amplo espaço de convivência, de padrões internacionais, se consolidou, de fato, como o terceiro mais importante no mundo. Somente nas rodadas de negócios, estimam os organizadores , deverão ser movimentados nos próximos meses R$ 196 milhões em volume de compras entre grandes empresas-âncora e pequenos e médios fornecedores, o que representa um importante gás para a cadeia produtiva do setor. Mas não é só. O poder de compra dos 51 mil visitantes passou de R$ 300 milhões, colocando assim, Macaé, na rota dos grandes negócios internacionais na área de petróleo e gás, tanto no pré-sal como no pós-sal. Assim, a cidade, que representa o epicentro da atividade petrolífera no País, protagoniza um momento de forte crescimento e consolidação.
Editora: / Editor: Rosayne Macedo / MTb. 18446 jornalismo@macaeoffshore.com.br Jornalistas colaboradores: / Collaborators reporters : Brunno Braga, Rodrigo Leitão e Flávia Domingues redacao@macaeoffshore.com.br reportagem@macaeoffshore.com.br Publicidade: / Advertising: Fernando Albuquerque publicidade@macaeoffshore.com.br Luiza Valente comercial.rio@macaeoffshore.com.br Diagramação: / Diagramming: Paulo Mosa Filho arte@macaeoffshore.com.br Revisão: / Review: Silvia Bancovsky Distribuição: / Distribution: Dirigida às empresas de petróleo e gás To the oil and gas companies Edição Extra - Julho Extra Edition - July Tiragem: / Copies: 5.000 exemplares/copies Assinatura: / Subscriptions: (22) 2770-6605 assinatura@macaeoffshore.com.br
Durante a Brasil Offshore, foi possível encontrar tecnologias de ponta, discutir novas possibilidades, fechar parcerias estratégicas ou conhecer novos possíveis parceiros para estreitar laços comerciais que se fortalecem no dia a dia da árida operação offshore. Ali, encontraram-se homens de negócios, engenheiros, profundos conhecedores de um setor marcado por
A editora não se responsabiliza por textos assinados por terceiros Macaé Offshore is not responsible for articles signed by third parties
peculiaridades e desafios. Mais do que networking e negócios, o evento tratou de uma oportunidade ímpar para descortinar novos horizontes. Que venha 2015, com grandes oportunidades, em um cenário cada vez mais promissor para o mercado brasileiro. MACAÉ OFFSHORE 5
MARÉ ALTA
Macaé Offshore
Aker Solutions traz maquetes de equipamentos Especializada em engenharia e tecnologias para perfuração, desenvolvimento de campo e produção de petróleo e gás, a Aker Solutions apresentou na Brasil Offshore 2013 as inovações tecnológicas e os serviços de suas unidades de negócios no Brasil. O estande de 50m² teve espaços interativos para que os visitantes aproveitassem a oportunidade para se aproximar dos produtos e serviços oferecidos pela multinacional norueguesa. Foram expostas três maquetes de equipamentos: o navio Skandi Santos, um navio sonda e uma Árvore de Natal Molhada. O visitante também pôde tirar dúvidas sobre os produtos e serviços desenvolvidos em suas unidades. Além disso, a Aker Solutions participou da Rodada de Negócios com profissionais de sua equipe de Suprimentos.
Festo expõe válvulas resistentes à corrosão De olho na importância do evento e no mercado petrolífero, atualmente marcado pela visível expansão e aberto a investimentos bilionários, a Festo, presente no mercado de automação industrial, participou da Brasil Offshore expondo algumas de suas soluções. Entre elas, estavam as Válvulas Eletropneumáticas resistentes à corrosão e com bobinas para área classificada VOFC e VOFD (com certificação do Inmetro); a VZXF (Válvula de acento inclinado); a VZQA (Válvula do tipo mangote); o DFPI (Atuador com sistema de medição e posicionador integrados); os Terminais de Válvulas CPX/VTSA e a sua linha de monitores de válvulas SRBF, SRBP e SRAP. 6 MACAÉ OFFSHORE
ABB exibe equipamentos produzidos localmente A ABB, líder em tecnologias de energia e automação, apresentou novidades nas áreas de Drives e Motores durante a Brasil Offshore 2013. Entre os destaques, estavam o ACS850, primeiro inversor da ABB fabricado no Brasil, na nova unidade fabril de Sorocaba (SP), voltado principalmente para os fabricantes de máquinas e integradores, e o ACS880, novo inversor compacto, versátil e que pode ser utilizado em várias aplicações, processos e ambientes, graças a seu conceito all compatible, ou seja, totalmente compatível. De acordo com Sergio Arosti, gerente da unidade de Negócios de Motores e Geradores da ABB no Brasil, as novidades da área ficam por conta dos motores e geradores produzidos em Sorocaba, que seguem as mais exigentes normas e diretrizes. “Com a expansão da produção local, a empresa foca no atendimento dos requisitos de conteúdo nacional exigidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e também na demanda de outros segmentos”, diz. A nova fábrica de Sorocaba iniciou parte de suas operações em 2012 e vai produzir motores, geradores, acionamentos, entre outros equipamentos.
MARÉ ALTA
Mendes Júnior apresenta Projeto Replicantes Presente pela quinta vez consecutiva na Brasil Offshore, a Mendes Júnior apresentou detalhes do Projeto Replicantes, de duas plataformas FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading) que serão padronizadas e reproduzidas. As unidades, que terão capacidade de processamento de até 150 mil barris de petróleo por dia e compressão de 6 milhões de metros
cúbicos diários de gás, serão utilizadas na Bacia de Santos.
serão integrados nos cascos da P-67 e da P-70.
De acordo com a empresa, os trabalhos incluem serviços de engenharia de detalhamento, fornecimento, comissionamento, fabricação e montagem de sete módulos produzidos pela Mendes Júnior e outros dez módulos fabricados por outras empresas, que
O contrato prevê a possibilidade da construção de uma terceira plataforma. O empreendimento é conduzido pela Integra Offshore, sociedade com propósito específico (SPE), firmado entre a Mendes Júnior e a OSX. A previsão de conclusão de todos os serviços é agosto de 2017.
Aveva mostra soluções para indústrias naval e offshore A Brasil Offshore 2013 representou uma oportunidade para a Aveva apresentar soluções utilizadas pelas indústrias naval e offshore, muitas das quais adotadas pelos principais players do setor, além de Epecistas em todo o mundo. Entre as principais novidades, a empresa demonstrou sua nova geração de soluções em design de plantas, o Aveva E3D. O vice-presidente sênior para América Latina da Aveva, Santiago Pena, afirmou que eventos como a Brasil Offshore permitem que a empresa mostre casos de sucesso dos clientes em projetos de petróleo e
gás e discutir o potencial para o uso de suas soluções na indústria naval e offshore. Segundo Pena, utilizando o Aveva E3D, executores de grandes projetos podem alcançar um novo nível de eficiência e qualidade no projeto mais rapidamente. Também faz parte do portfólio o Aveva Marine, que reúne um conjunto de aplicativos integrados, parte da estratégia de Engenharia e Projetos Integrados da Aveva para a concepção e construção de todos os tipos de embarcações e projetos offshore.
CP+ se destaca em estudos ambientais A CP+ teve a oportunidade de apresentar alguns dos serviços responsáveis por destacá-la no segmento de estudos ambientais em empreendimentos offshore, além de levantamento de dados offshore, engenharia costeira e portuária, processamento de dados geofísicos e oceanográficos e licenciamento ambiental. “O mercado brasileiro de óleo e gás encontra-se em franca expansão no país, e a Brasil Offshore será uma ótima oportunidade de reforçarmos tanto a qualidade dos serviços da CP+ quanto nosso preparo para atender as demandas que virão nos próximos anos” diz Marcelo Bacci, CEO da empresa.
Serglobal apresenta o Contêiner Reefer na entrada da feira A Serglobal, subsidiária da Sertrading responsável pelos negócios voltados ao mercado de Offshore, participou pela primeira vez da Brasil Offshore expondo um contêiner DRY, no tamanho de 8´x 6´x 8´pés, com certificação que atende às normas da DNV 2.7-1. Além disso, a empresa apresentou, na entrada da feira, o Contêiner Reefer com Placas Eutéticas, composto de compressor, condensador e placas, substituindo o tradicional evapora-
dor. Trata-se de um sistema simples com menos peças móveis do que o tradicional e, portanto, menos sujeito a quebras. “Nossa participação na Brasil Offshore é extremamente importante, pois temos a chance de nos aproximar de clientes, apresentar nossa expertise e gerar novos negócios. Nosso foco estará em mostrar que a venda de contêiner vai além da entrega do produto e,
por isso, nos preocupamos em ter uma equipe que atua em todos os processos”, explica Guilherme Rosenthal, Gerente da Serglobal. A Serglobal, divisão de negócios da Sertrading, uma das maiores e mais especializadas empresas de comércio exterior do País, é responsável pelos negócios do grupo voltados ao mercado de Offshore. MACAÉ OFFSHORE 7
CAPA
Juranir Badaró
Meio bilhão em negócios Brasil Offshore 2013 encerra com recordes em todos os números e se consagra como a terceira maior do mundo Rosayne Macedo
Em sua sétima edição, a Brasil Offshore (Feira e Conferência da Indústria de Petróleo e Gás), pode representar mais oportunidades de negócios para a cadeia produtiva de óleo e gás, especialmente na Bacia de Campos, maior pólo petrolífero do país. Terceiro maior do mundo no setor – só perde para a OTC em Houston e a Rio Oil & Gas - o evento se consolida como palco para apresentações de produtos, serviços, tecnologia e estudos que impactam diretamente a indústria offshore. 8 MACAÉ OFFSHORE
Foram quatro dias de total imersão em negócios e conhecimento: realizada entre os dias 11 e 14 de junho, em Macaé, a programação reuniu cerca de 51 mil visitantes e mais de 1.000 marcas expositoras. Dados da Reed Exhibitions Alcantara Machado, promotora do evento, revelam que o poder de compra do público, visitante somado ao montante das Rodadas de Negócios, representaram negócios da ordem de R$ 500 milhões.
CAPA
Paulo Octávio Pereira de Almeida, vice-presidente da Reed Exhibitions, disse que somente o poder de compra do público credenciado para visitar o evento, nesta edição, passou de R$ 300 milhões. Já as Rodadas deverão gerar R$ 196 milhões em negócios ao longo dos próximos meses, contra os R$ 170 milhões realizados na edição de 2011. Foram 550 encontros com a participação de 98 fornecedores, ante 320 encontros da edição anterior da feira.
Macaé Offshore
Alguns negócios já são fechados durante a exposição, como a Bauer Kompressoren, que vendeu durante o evento um produto que havia levado apenas para expor. “A quarta-feira foi o melhor dia do evento para nossa participação. Um bom canal para networking, definitivamente. Durante a feira, inclusive, vendemos um compressor de R$ 80 mil”, comenta André Magalhães, gerente de Área da companhia. Outra parte dos negócios chega a se estender por até seis meses, resultado de contatos iniciados no evento. Participaram das rodadas como empresas-âncora companhas como Schlumberger, Aker Solutions, Akzo Nobel, Arprotec, Asca, Baker Hughes, Cameron, Estaleiro EISA, Estaleiro Mauá, Estaleiro TCE, Forship, G-Comex, IESA, Kongsperg, Mills, Oceaneering Brasil, Petrobras UOBC, Petrobras UOBS, Shell, Techint e Transpetro. As rodadas de negócios são uma iniciativa da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). “Nosso objetivo é prospectar empresas que tenham interesses e capacitação compatíveis com os da empresa, para serem nossos fornecedores e parceiros em distintos projetos”, destacou o presidente e CEO da Forship, Fábio Fares. Segundo ele, diante da perspectiva de crescimento da Forship, em função não somente de uma estratégia de expansão, como também do aquecimento da demanda do mercado, “é fundamental ter fornecedores que atendam dentro dos prazos e com excelência que a indústria de óleo e gás exige”. Com atuação em empreendimentos do setor de óleo e gás desde a sua criação, há 15 anos, a Forship participou de projetos emblemáticos na Bacia de Campos, onde presta serviços a diversas empresas que desenvolvem operações offshore. Com sede no Rio de Janeiro, o Grupo Forship oferece soluções e serviços integrados para mais de 60 clientes nacionais e internacionais nas áreas de engenharia, comissionamento, O&M (Operação e Manutenção) e consultoria para os setores de óleo e gás, petroquímico, indústria naval, energia e mineração. A empresa destaca-se também
MACAÉ OFFSHORE 9
CAPA
pelo desenvolvimento e implantação de tecnologia de ponta, atuando nas Américas, Europa, África e Ásia.
10 km de muita informação Já na abertura do evento, o executivo destacou que este ano a feira cresceu 6% em relação à edição de 2011: foram 37 mil m2 (2 mil km2 a mais) e 720 expositores, sendo 157 estreantes. A participação de expositores estrangeiros também foi relevante: China trouxe 30 empresas, Estados Unidos, 21, e Reino Unido, 20. O evento contou, ainda, com a presença de países como França, Alemanha, Polônia e Áustria. A Ubifrance, agência francesa para o Desenvolvimento de Negócios Internacionais, organismo vinculado à Embaixada da França no Brasil - trouxe 24 empresas francesas do setor de óleo e gás para a Brasil Offshore 2013. Para o empresariado francês, o Brasil é um mercado para as empresas estrangeiras, em termos de oportunidades de investimento e de negócios. As empresas presentes no Pavilhão França atuam no mercado mundial, dispõem de boas referências e fazem
parte de uma nova safra de fornecedores de equipamentos e serviços de engenharia, buscando parcerias comerciais e industriais com o empresariado brasileiro. “De fabricantes de equipamentos específicos para a indústria Petrolífera aos serviços de recursos humanos e de manutenção, as empresas francesas a seguir possuem especificidades às vezes ainda não encontradas no mercado brasileiro”, diz a Ubifrance. Segundo Almeida, a feira ofereceu “quase 10 quilômetros de muita informação, novidade e relevância” para as 51 mil pessoas que circularam pelo Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho. O local passou por reformas reforma pela Prefeitura de Macaé, especialmente para receber o evento. A Brasil Offshore também impulsionou a economia de Macaé, movimentando cerca de 17 mil empregos temporários, diretos e indiretos. Com 100% de ocupação nos cerca de quatro mil hotéis e pousadas; estabelecimentos comerciais e restaurantes lotados, Macaé mostrou um setor de serviços aquecido para atender os turistas de negócios. Segundo projeção, foram contratados de 25% a 50% de Flávio Sardou
10 MACAÉ OFFSHORE
CAPA
recursos extras, como por exemplo, nos setores de hotelaria e culinária.
Conferência com acesso liberado Além dos expositores, a conferência também traz conteúdo de interesse para o setor, em especial, para a Bacia de Campos, como integridade, perfuração e intervenção submarina. Pela primeira vez em 14 anos, a participação não teve custos para o público, o que contribuiu para o aumento da participação de profissionais qualificados nas palestras. Organizada pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e SPE (Society of Petroleum Engineers), a conferência reuniu 1.035 congressistas e contou com 44 palestrantes, 25% internacionais. Em três plenárias e oito sessões técnicas, o pilar dessa edição foi “Integridade: Quando Você Deve Se Preocupar?”. As palestras trouxeram conhecimento técnico em perfuração, completação e reservatório. “A conferência mostrou que subsea é o grande tema a ser trabalhado, nos próximos anos. A demanda por esses equipamentos é muito clara e intensa, por isso, a
discussão a respeito dos procedimentos, metodologias e novas tecnologias, serão fundamentais daqui para frente para que a garantia da integridade desses equipamentos seja adotada já na fase de projeto fortalecendo a cultura de prevenção na indústria de petróleo e gás. Destaco também a expressiva participação internacional de conferencistas, contribuindo para a difusão de novos conhecimentos e networking”, disse Carlos Victal, Gerente de Responsabilidade Social do IBP e membro do Comitê Técnico da Conferência. Para Almeida, a Brasil Offshore 2013 foi o start para as diferentes demandas que o setor de petróleo e gás vive no país. “Se um dia a Brasil Offshore estava direcionada à Bacia de Campos, na região de Macaé, hoje atrai empresários e autoridades de todo o país. O Brasil tem um grande desafio nas mãos: as principais bacias petrolíferas do país, Campos e Santos, vivem momentos antagônicos. A primeira está numa região madura, e a segunda, ganha cada vez mais relevância pelas recentes oportunidades de exploração do pré-sal. Para esses dois contextos, a Brasil Offshore foi decisória - ora pelo conteúdo técnico apresentado em suas conferências, ora pelo poder de negócios e convergência gerado entre visitantes e expositores”, concluiu.
Os números da feira
51.000 visitantes
550
1.000 marcas expositoras
98
R$ 300 milhões em poder de compra dos visitantes
37 mil metros quadrados
R$ 196 milhões em volume de negócios nas rodadas
encontros de negócios
fornecedores participantes das rodadas
1.035 congressistas 44
palestrantes
Macaé Offshore
MACAÉ OFFSHORE 11
CAPA
Rodadas de Negócios aproximam pequenos e gigantes Novidade este ano foi um sistema de informação que identifica comprador interessado nos produtos apresentados Rodrigo Leitão
Depois de cinco anos sem licitações de blocos exploratórios no Brasil e, com a cadeia de fornecedores com “fome” de novos contratos, foi aberta na sétima edição da Brasil Offshore a temporada de rodadas de negócios, que funcionam como importantes ferramentas para a aproximação entre fornecedores e contratantes (empresas âncoras) do setor de óleo e gás. Organizadas pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e pela Onip (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), as rodadas representam uma oportunidade para que pequenos e médios se apresentem e também troquem experiências entre si. “Nessa feira nós não vemos petróleo. Vemos os produtos que as empresas nos apresentam para o mercado de óleo e gás”, afirma o coordenador de Petróleo e Gás do Sebrae/RJ, Antônio Batista Ribeiro Neto, sobre as inúmeras oportunidades que a feira traz para a cadeia de fornecedores do país, principalmente para as empresas instaladas no Rio de Janeiro e em Macaé. Segundo ele, o Brasil é o único país onde acontecem as rodadas de negócios entre pequenas empresas e grandes contratantes em feiras do setor de óleo e gás. “Já temos 15 empresas prestadoras de serviços que obedeceram aos critérios estabelecidos pelo Sebrae e Onip”, destaca. Uma novidade para este ano foi um sistema de informação que é capaz de identificar quais são grandes empresas interessadas nos produtos a serem apresentados pelo pequeno e médio fornecedor e vice-versa. “Esse sistema liga o interesse de cada uma. Assim não se perde muito tempo”, ressalta o executivo. 12 MACAÉ OFFSHORE
Avaliação positiva nas prospecções Uma pesquisa encomendada pelo Sebrae aponta que em 2011, das 415 reuniões realizadas durante a rodada de negócios na Brasil Offshore, 70% das empresas avaliaram como muito boas as oportunidades apresentadas. “Companhias como a UTC, SOG Óleo e Gás e El Paso foram as que tiveram as maiores prospecções”, enfatiza Neto. Em entrevista à Macaé Offshore, o coordenador executivo da Rede Petro-BC, Evandro Cunha, disse que a Rodada de Negócios é uma importante vitrine paras as pequenas e médias empresas que querem expor seus produtos de forma rápida e objetiva. “Tivemos mais de 30 empresas associadas presentes nas rodadas de negócios na feira Brasil Offshore. Isso mostra a importância de empresas âncoras conhecerem novos produtos, novas empresas e diferenciar o cadastro de fornecedores, principalmente da Petrobras”, ressalta Cunha. Segundo ele, depois das rodadas, a RedePetro-BC faz um levantamento e elabora um relatório junto às empresas que participaram para avaliar como se comportaram, quais foram as críticas e sugestões recebidas, entre outras funções. Associada à RedePetro-BC, a Comercial Troyka – fabricante de equipamentos - , é um exemplo de empresa que sempre participa e apresenta seus produtos nas rodadas. “Temos 15 minutos para apresentar, vender nosso produto”, disse o sócio majoritário da companhia, Mário Donnini. Segundo o diretor, as rodadas são oportunidades únicas que devem ser bem aproveitadas pelas pequenas e médias empresas. “Esse é o nosso verdadeiro cartão de visitas, de gerar negócios”.
CAPA
Onip quer ampliar modelos das rodadas A Onip quer ampliar a Rodada de Negócios que promove encontros entre compradores e a cadeia de fornecedores na Brasil Offshore. Para o superintendente da Onip e responsável pela iniciativa, Bruno Musso, os resultados têm apresentado “uma curva crescente em termos de expectativas de negócios e é provável que a edição desse ano supere a anterior”. “De fato houve uma resposta grande do mercado e sentimos que era preciso ampliar as possibilidades de encontro entre demanda e oferta, quer seja para produtos “de prateleira”, quer seja para atendimento de demandas que buscam novas soluções ou diversificação da carteira de fornecedores. Foi exatamente por esta razão que lançamos no ano passado o Programa “Multifor”, cuja ideia é a de multiplicar o número de empresas e a abrangência de produtos ofertados localmente”, disse Musso.
Para o diretor, a Onip tem planos de aprofundar sua participação, promovendo mais quatro iniciativas. Duas delas são no mesmo formato de Rodada de Negócios, mas voltadas exclusivamente à promoção de produtos e serviços do Catálogo de Navipeças e do Cadastro CadFor”. A terceira iniciativa é uma Rodada para promoção de joint ventures entre empresas locais e empresas estrangeiras interessadas em parcerias para fabricação de produtos ou prestação de serviços no Brasil. A quarta iniciativa é a Rodada Tecnológica, cujo objetivo é apresentar ao mercado tecnologias nascente e soluções desenvolvidas no Brasil. Segundo ele, o objetivo da Onip com o evento é aumentar, em bases competitivas, o conteúdo local. “Estamos fazendo um esforço para inserir e privilegiar as micro e pequenas empresas, em especial, as de base tecnológica”, ressalta. Ana Chaffin
MACAÉ OFFSHORE 13
CAPA
Brasil IT reúne pequenas e médias empresas de tecnologia e serviços Evento de networking atraiu também investidores estrangeiros e grandes empresas Pequenas e médias empresas de tecnologia e serviços estão se aglutinando em torno de organismos que permitam seu crescimento, fortalecimento e expansão - tanto no exterior como no mercado interno - atendendo à determinação de usar conteúdo e tecnologia locais. A Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) promoveu o networking Brasil IT, durante a feira Brasil Offshore 2013, com foco na promoção da tecnologia de informação brasileira para o mercado de petróleo e gás. Além de comitivas empresariais brasileiras, tomaram parte do evento empresários das câmaras americana de comércio e Brasil-China, o governo de Louisiana e grandes empresas de tecnologia. Com a vigência da lei 12.351/2010, toda empresa que trabalha, desenvolva tecnologia ou serviço no Brasil tem que ter 60% de seu produto ou tecnologia genuinamente brasileira. Isso para incrementar a participação da indústria nacional, por meio da capacitação e do desenvolvimento tecnológico local. Para haver adequação empresarial a essa determinação, o Governo brasileiro, por meio da Apex Brasil e Softex, criaram o programa Brasil IT, com patrocínio do Ministério da Tecnologia, e vem difundindo esse processo por todo o País. O coordenador de Petróleo e Gás da Softex, Gustavo Miguelez, que atua no Estado do Rio de Janeiro, viu a oportunidade em expandir esse trabalho para dezenas de empresas e países com o advento da Feira Brasil Offshore em Macaé. Segundo o coordenador setorial da Softex, o programa Brasil IT conta com 400 empresas conveniadas e para esse networking, realizado no auditório do Senai em Macaé, oito empresas de sucesso e inseridas no projeto foram 14 MACAÉ OFFSHORE
convidadas a falar sobre desenvolvimento ao tomar parte do projeto. Marcelo Villela, representante da GE Oil & Gas, lembrou aos presentes que o não-cumprimento ao conteúdo local acarretará sanções empresariais, como multas, ações judiciais, retenção de pagamentos, prejuízo da imagem, possibilidade de perda de vendas, entre outras. Para ele, os desafios empresariais são trazer entendimento para as operadoras de que “os compromissos são distintos para cada player do processo”. Villela disse que a concessionária é responsável pelos compromissos assumidos junto à ANP referentes ao conteúdo local, enquanto os fornecedores ficam responsáveis somente pelos compromissos nos seus contratos com as operadoras. Fizeram breve exposição de seu trabalho dentro do Brasil IT, além da Apex Brasil, as empresas Drake, de logística de pessoas; a Gapso, especializada em logística de serviço; a Dinamus Consultoria, especializada nas áreas de inovação e novos negócios e com foco em energia; a Alpha Micro Informática, que já está atuando no exterior; e a FIIW, que criou um programa para gestão de cotação integrada à Petronect. Miguelez explicou que o evento, apesar de utilizar poucas horas, teve resultado altamente positivo. “A Apex Softex tem a preocupação de criar agenda pensando que é impossível separar o conteúdo local da apresentação e utilização da tecnologia nacional, que é o objetivo principal do convenio que criou o Brasil IT”.
CAPA
Macaé se consolida como epicentro das atividades offshore Reflexo do pré-sal vai existir, mas pós-sal também cresce, analisa IBP Responsável por 12% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o petróleo protagoniza em Macaé o terceiro maior evento do setor do mundo: a Brasil Offshore. Com a perspectiva de aceleração do setor confirmada pelos principais porta-vozes do setor, a cidade que é considerada o epicentro das atividades petrolíferas no País ganha destaque por ser a sede das atividades offshore da Bacia de Campos, área responsável pela produção de cerca de 80% do montante do óleo brasileiro. No Estado do Rio, o setor de petróleo e gás e o offshore respondem por 50% da economia. “Esse setor que tem 50% da economia do Rio, tem em Macaé aproximadamente 80% da produção, o que torna o município um segmento da economia fluminense absolutamente importante”, atesta o diretor da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), Alexandre Gurgel. A instalação da primeira fábrica a produzir componentes da indústria do petróleo em Macaé a Trelleborg Brasil – e a vinda da GE-Wellstream são apontadas como prosperidade para abrir caminho para a expansão de setores da cadeia de suprimentos. O município ocupa lugar de relevância nos 50% da economia estadual gerados pelo petróleo, graças ao impacto da indústria offshore de petróleo e gás, entre fabricantes, fornecedoras e importadoras de produtos e serviços relacionados ao setor. Outros componentes estaduais, como a Refinaria de Duque de Caxias, os investimentos do Comperj, Itaboraí, operações que acontecem no Rio de Janeiro e Niterói e o porto da Praia do Forno, em Arraial do Cabo, contribuem para a soma, que absorve desde o processo de exploração, produção, transporte, refino, até a distribuição. O avanço do segmento offshore e as apostas no potencial do mercado brasileiro direcionam uma ascensão ainda maior de Macaé na perspectiva do petróleo brasileiro. Segundo o
superintendente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Alfredo Renault, o aquecimento do pré-sal na economia de Macaé vai existir, mas também ainda existe perspectiva de aumento da produção nas atividades pós-sal. “Existem algumas unidades produtoras que já estão na fila para entrar em produção e elas, nos próximos anos, também têm reflexo na indústria local”, detalha Renault. Já o diretor geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloi Fernández y Fernández, analisa que mesmo com a 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP) – que gerou uma série de novas oportunidades no Brasil fora da Bacia de Campos, como na costa equatorial brasileira, do Amapá ao Rio Grande do Norte – a Bacia de Campos continua a maior produtora brasileira. “Macaé é a ponta de lança da atividade operacional da Bacia de Campos. Todas as empresas estão aqui com foco na atividade operacional. É o ponto de referência de toda atividade da Bacia de Campos”, afirma Fernández y Fernández. O diretor da Onip ainda pontua o fomento da indústria nacional do petróleo na participação do PIB se forem agregados outros componentes no “bolo” do petróleo: se entra o investimento do setor industrial, a participação no PIB chega a 50% e se entra aquisição industrial e infraestrutura, o somatório chega a 40% dos investimentos no Brasil. As informações dos executivos do IBP, Onip e Governo do estado são endossadas pela declaração do gerente geral da Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC), Joelson Falcão Mendes, feita na abertura da Brasil Offshore. O gerente geral declarou que os investimentos totais previstos no Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 da Petrobras somam 236,7 bilhões de dólares, sendo que o segmento de Exploração & Produção (E&P) receberá 147,5 bilhões de dólares - os recursos serão direcionados exclusivamente para o Brasil. MACAÉ OFFSHORE 15
CAPA
Fábrica de tintas de grupo português vai se instalar em Macaé Prefeito recebe grupo empresarial português e destaca potencial da região norte da cidade O potencial de crescimento e as oportunidades de investimento nos bairros da região norte de Macaé foram temas de destaque em encontro durante a Brasil Offshore entre o Prefeito Dr. Aluízio com executivos de uma multinacional portuguesa que está iniciando suas atividades no município. O grupo português apresentou ao Prefeito informações sobre a instalação de uma fábrica de tintas para o segmento de petróleo e gás e demonstrou o interesse em ampliar os investimentos na cidade em outras áreas de atuação da empresa, em especial em projetos na área da construção civil. Uma das intenções do grupo é estudar a possibilidade de desenvolver programas habitacionais em parceria com o poder público para atender à crescente demanda por moradia no município, que poderá alcançar a marca de 600 mil habitantes até 2020. Engenheiro e CEO da empresa – que tem atuação em 14 países, principalmente na África e na América do Sul – Silvino Alves ressaltou a importância de Macaé no cenário mundial de petróleo e gás e destacou que as novas descobertas no pré-sal poderão impulsionar ainda mais os investimentos de empresas estrangeiras na cidade. “Enxergamos um potencial enorme em Macaé, o que faz com que seja uma de nossas prioridades termos Macaé em nosso mapa de atuação. Macaé é hoje o mundo das oportunidades e a corrente política entre Brasil e Portugal está muito ativa, tornando o cenário muito atrativo. Hoje, o petróleo é uma base fundamental da economia dos países e Macaé, pela tradição que tem de cerca de 40 anos de indústria do petróleo e pelo aumento na exploração esperado para essa zona, se consolida como uma opção estratégica para investimentos”, declarou Alves, que ressaltou a capacidade da cidade em gerar oportunidades além do segmento offshore. “Nosso grupo é multifacetado e iniciamos aqui nossa trajetória na área do óleo e gás. Paralelamente, como se percebe 16 MACAÉ OFFSHORE
um aumento da densidade populacional e da expansão urbana da cidade, entendemos que há outras áreas são de nosso interesse. Temos larga experiência em saneamento, infraestrutura e habitações populares. Vamos apostar em nos equalizarmos para desenvolvermos projetos também na área de infraestrutura com potencial para atender a essa demanda”, acrescentou o executivo. Durante o encontro, Dr. Aluízio destacou o potencial da região norte do município, que está na mira de investimentos tanto da iniciativa privada, com projetos como o Terminal Logístico de Macaé (Terlom), o novo porto a ser construído no bairro São José do Barreto, quanto nos planos de desenvolvimento estratégico do Governo Municipal, com a expansão do saneamento básico e da malha viária, com a interligação do Parque de Tubos a Cabiúnas. “A região norte apresenta um cenário importante de crescimento e de oportunidades e uma das prioridades do governo é oferecer as condições para que esse crescimento se concretize. Hoje precisamos impulsionar o desenvolvimento sustentável de Macaé e o caminho passa pelo planejamento e por um diálogo e integração com os diferentes atores que podem contribuir para que a cidade cresça oferecendo uma melhor qualidade de vida para a população. Estamos interessados em parceiros eu estejam alinhados ao nosso interesse que é o desenvolvimento social e que queiram fazer parte do processo de construção de soluções para o município. Todas as parcerias que tenham enfoque em fazer de Macaé um lugar melhor para todos são bem-vindas à nossa cidade”. A reunião foi acompanhada pelo coordenador geral da Câmara Permanente de Gestão, José Walmir Moreira Dias; pelo presidente do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social (Fumdec), Vandré Guimarães, e pelo presidente Estadual do Partido Verde (PV) Fernando Guida.
CAPA
Macaé Offshore
Cidade anuncia criação de Parque Tecnológico Objetivo é promover o desenvolvimento econômico e sustentável de Macaé O prefeito de Macaé, Dr. Aluízio, juntamente com as equipes da Subsecretaria de Ciência e Tecnologia e da Câmara Permanente de Gestão (CPG) de Macaé, apresentou o projeto de criação do Parque Científico e Tecnológico e o planejamento inicial do Plano Integrado de Mobilidade Urbana e Logística – Masterplan de Macaé. Com o argumento da necessidade de desenvolvimento de tecnologia local para sustentar as demandas da indústria do petróleo no município, o analista de Projetos da Subsecretaria de Ciência e Tecnologia, Carlos Eduardo Lopes da Silva, apresentou os principais pontos do planejamento para implantação de um Parque Científico e Tecnológico em Macaé. Diante de uma plateia de empresários, jornalistas e potenciais investidores nacionais e internacionais, Carlos Eduardo destacou que uma das prioridades da Prefeitura é promover a interface entre governo, universidade e setor empresarial.
“Somos a Capital Nacional do Petróleo, mas o município não produz sua própria tecnologia para sustentar sua economia e o governo vê isto como um problema que deve ser resolvido de forma emergencial. A integração do governo, academia e empresas deve ser a nossa hélice tríplice, ou seja, será nosso ponto de partida para começarmos a desenvolver conhecimento científico e tecnológico em Macaé”, explicou. O objetivo é promover o desenvolvimento econômico e sustentável do município, resultando em melhorias para quem vive em Macaé por meio de mudanças em seus indicadores sociais, cruzando a expertise do mercado com a demanda local. “E o caminho para esta transição é a transformação do atual arranjo produtivo em um sistema de inovação, que passe pela consolidação dos espaços de conhecimento, consenso e inovação, que podem se formar a partir das interações entre universidade, empresa e governo”, ressalta o analista. MACAÉ OFFSHORE 17
CAPA
A previsão é implementar o Parque Tecnológico e Científico de Macaé já em 2014, com as três principais áreas de integração unindo os três polos industriais do município: Parque de Tubos, Cabiúnas e Novo Cavaleiros. Dentro das perspectivas apresentadas, o parque contará com setor de Administração, Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), Incubadora de Empresas, Centros de Desenvolvimento Tecnológicos (CDTs), Museu do Petróleo, além de um Espaço Ciência, Espaço de Eventos e Estacionamento. “Este não é um projeto da Prefeitura por si só, é um projeto da cidade de Macaé, que cada vez mais se mostra no caminho certo para criar este espaço. É preciso se pensar em petróleo, sustentabilidade e biotecnologia de forma integrada, com a participação de todos os atores sociais que compõe o atual cenário do município: empresas, universidade e população”, encerrou Carlos Eduardo. “É fundamental que todos deem sua opinião sobre projeto, pois ele é direcionado para a sociedade como todo, para quem trabalha, para quem estuda e para quem mora em Macaé. Queremos reforçar o compromisso que este governo tem com o processo administrativo da cidade. Este não é um momento político nem eleitoral, muito menos um evento para enaltecer a Prefeitura. É puramente administrativo, para que possamos tomar as melhores decisões para que Macaé se torne a cidade que precisa ser nos próximos 20 anos e, sendo assim, toda contribuição é muito bem vinda”, ponderou o Prefeito. “O que queremos da indústria do petróleo é que ela deixe de forma clara para Macaé, para o estado e para o país que este é um projeto importante, mas que também possibilite a redução do custo do petróleo no município, para que Macaé seja de fato uma cidade boa para todos nós”, completou Dr. Aluízio.
Projeto de requalificação da malha viária anima investidores A Câmara Permanente de Gestão (CPG) de Macaé aproveitou a presença de empresários e investidores na Brasil Offshore para apresentar o Masterplan – Plano Integrado de Mobilidade Urbana e Logística do município. Com o objetivo de requalificar a malha viária da cidade para a definição do fluxo das principais vias de acesso, o Masterplan foi apresentado pela arquiteta Paula Guedes(foto), gerente de Urbanismo e Saneamento da CPG. A intenção é realizar uma série de ajustes no espaço físico do município que afetam as áreas Ambiental, Social, Saneamento Básico e de Habitação e Urbanização. 18 MACAÉ OFFSHORE
“O Masterplan é um projeto a longo prazo, com planejamentos que visam sua consolidação no ano de 2020, mas que precisa ser iniciado o quanto antes para atender ao acelerado crescimento populacional e industrial de Macaé. É necessária uma requalificação urbanística e ambiental da cidade, consertando o que está errado e construindo o que for necessário ”, disse a gerente. Dividido em três módulos, o projeto prevê a interligação dos principais vetores viários do município, a BR 101, a RJ 106 (Rodovia Amaral Peixoto) e a RJ 168 (Rodovia do Petróleo), a partir da construção de um grande arco viário que pretende integrar as regiões Norte e Sul de Macaé. Entre as principais propostas estão a construção do Anel Viário Perimetral, ligando o Parque de Tubos ao Lagomar, a construção do Arco de Santa Teresa, que ligará o Parque de Tubos à RJ 168, a duplicação da Ponte Engenheiro Ivan Mundin na Barra de Macaé, mudança de acesso à Linha Verde, a construção de vias e reurbanização no contorno do Canal Macaé-Campos e Ilha da Caieira, e a constituição de um eixo de serviços de interligação entre o Parque de Tubos e o Novo Cavaleiros. “Nosso objetivo é melhorar a circulação de veículos e devolver a paisagem de rio para a cidade, tendo a consciência da necessidade das intervenções urbanas visando a
CAPA
preservação ambiental. São projetos complexos e até mesmo ousados, mas que se fazem necessários diante do crescimento da cidade. É chegada a hora de Macaé dar início a novos projetos, pois a sociedade está madura para esta mudança e o município, por sua vez, possui a capacidade técnica e a vontade política necessária para enfrentar o desafio de ir em busca do desenvolvimento urbano adequado à realidade socioeconômica em que vive”, completou Paula Guedes.
Prefeito garante que Arco de Santa Teresa é prioridade O Prefeito Dr. Aluízio informou o ponto de partida do Masterplan com o início da construção do Arco de Santa Teresa em meados de 2014, inclusive com o apoio do governo do estado. “Já reservamos o orçamento de 2014 para o Arco de Santa Teresa, uma obra considerada fundamental para Macaé, inclusive com o recebimento de assertivo do Governo do Estado para ficarmos despreocupados com esta obra, pois esta seria uma obra do governo estadual para Macaé. Já estamos preparando um cronograma de atividades e a sua licitação para que nada impeça o início desta obra em 2014”, revelou. O Prefeito destacou que as obras para a redefinição da malha viária do município surgiu de uma necessidade demandada pela própria indústria do petróleo em Macaé. “Nossa proposta
inicial é ligar toda a região Norte com o Sul, até Cabiúnas. E a forma mais rápida para isso é iniciar o Arco de Santa Teresa, que será feito em 2014 independentemente se houver, de fato, parcerias. Logo em seguida, vamos interligar com a RJ168 . Vale lembrar que esta estrutura será para utilização prioritária para veículos de cargas pesadas que, em geral, pertencem à cadeia petrolífera, por outro lado, a população também será beneficiada, já que o trânsito fluirá melhor nas demais vias. Nosso grande desejo é fazer com que a carga da indústria chegue de forma rápida e segura e que a população tenha, de fato, uma mobilidade urbana eficaz”. Para Dr. Aluízio, todos os investimentos no desenvolvimento urbano do município se fazem necessários há tempos, contudo também é necessário que haja uma contrapartida das empresas em benefício ao município. “Vamos investir porque é uma necessidade de Macaé rever sua estrutura, mas precisamos também de uma participação efetiva da indústria do petróleo. Estamos abertos a diálogos para chegarmos a um consenso, mas é preciso que a indústria se mostre interessada em utilizar e apoiar este projeto, fundamental para a própria sobrevivência da economia do município. Se não vislumbramos um futuro promissor para Macaé sem a presença de um novo porto, também não vejo futuro em um novo porto na cidade com a atual malha viária de Macaé. É preciso que os benefícios existam para todos”. Macaé Offshore
MACAÉ OFFSHORE 19
CAPA
Prefeituras buscam aproximação com empresários Em Macaé, foi anunciado Regin, para trazer agilidade, desburocratização e transparência
A integração entre empresas e governo foi destaque na Brasil Offshore. A Prefeitura de Macaé apresentou as ações promovidas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, por meio da Subsecretaria de Indústria e Comércio, e do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico (Fumdec), além de instituições parceiras do poder público. O subsecretário de Indústria e Comércio, Rodrigo Romero, afirmou que a palestra teve o intuito de aproximar empresários e a gestão municipal. “A prefeitura e as instituições que contribuem com o desenvolvimento econômico do município estão de portas abertas para esse importante segmento. A proposta é realizar um trabalho conjunto”, ressaltou Romero. Para alavancar o desenvolvimento econômico, o governo irá implantar o Registro Integrado (Regin). A iniciativa irá proporcionar vantagens para empresários e contabilistas. Entre elas, agilidade, desburocratização, compartilhamento de dados e transparência. De acordo com o presidente do Fumdec, Vandré Guimarães, a prefeitura fomentará o setor com a criação da Casa do Empreendedor, um projeto do Sebrae que visa dar celeridade aos processos de abertura de empresas. Segundo ele, também será incentivado o empreendedorismo, financiamentos, convênios, apoios de cooperação técnica, equalização de taxas, entre outras ações. “Nosso foco é no cidadão e no empreendedor. O desenvolvimento econômico traz como retorno o desenvolvimento social. Por isso, o Fumdec buscará promover mecanismos aos variados setores que compõem nossa economia e, também, atendendo as especificidades e dinamismo”, frisou Vandré. O encontro contou com a presença de representantes da Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim), Sebrae, 20 MACAÉ OFFSHORE
Sesi, Senai, Firjan, Rede Petro BC, Agerio, Garantinorte, Petrobras e Schlumberger. Novos investidores - Na 7ª edição da Feira Brasil Offshore, empresários e empreendedores interessados em investir na cidade eram atendidos por equipes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico e Subsecretaria de Indústria e Comércio, que auxiliam os visitantes no planejamento, implantação e expansão dos negócios. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Lincoln Weinhardt, muitos empresários que visitaram o estande tinham dúvidas sobre o mercado local e potencialidade dos segmentos de atuação. “Nosso trabalho tem sido voltado para a integração dos setores, iniciativa privada e o setor público, buscando contribuir com as ferramentas adequadas para o crescimento planejado do município”. Trabalho e renda - Para oferecer novas vagas de emprego no setor de petróleo e gás, a Secretaria de Trabalho e Renda de Macaé estreitou o relacionamento com mais de 70 empresas do ramo. O objetivo foi aumentar o banco de dados do órgão que, atualmente, conta com cerca de 1,5 mil empresas cadastradas das mais diversas áreas. A ideia do governo é valorizar a mão de obra de Macaé. Os representantes da área de Relações Empresariais visitaram os estandes e com isso foi gerada uma listagem de contatos com aproximadamente 50 empresas. O intuito é buscar novas parcerias para gerar oportunidades no setor offshore. A Prefeitura de Macaé faz a intermediação entre as empresas e os trabalhadores, facilitando o acesso dos profissionais que buscam uma vaga no mercado de trabalho local.
CAPA
Rio das Ostras busca parcerias para expandir ZEN Atrair novas empresas para Rio das Ostras e gerar mais empregos é prioridade do prefeito Sabino. Juntamente com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Mario de Almeida, ele esteve na 7ª edição da Feira Brasil Offshore para se encontrar com empresários do setor de petróleo. O objetivo da prefeitura é a ampliação das empresas já instaladas na cidade, a entrada de outras e o planejamento para geração de empregos e renda no município. “Nossa tarefa, agora, é fomentar novas formas de recebimento de impostos. Rio das Ostras é uma cidade que tem uma grande dependência dos repasses dos royalties e essa verba não é um número garantido para os próximos anos. Precisamos deixar nossa cidade menos vulnerável a uma provável perda desses valores. Também é preciso gerar mais empregos para nossa população”, disse Sabino. Segundo o prefeito, mais de 80 empresas já estão cadastradas para instalação de suas sedes em Rio das Ostras. O objetivo é que, em curto prazo, o município amplie postos de trabalho. Sabino ainda explica que já trabalha em projetos de capacitação profissional dos munícipes para esta futura realidade. “Se queremos atrair empresas para nossa cidade precisamos mostrar para esses administradores que temos uma população capacitada para essa nova realidade. Ainda precisamos melhorar, mas já estamos integrando as Secretaria de Educação, Ciência e
Tecnologia e Desenvolvimento Econômico para a elaboração de cursos e oficinas de aperfeiçoamento técnico”, conta o prefeito. Instalações – Segundo Sabino, a compra do terreno para a expansão da Zen já está sendo negociada. Um espaço com 1 milhão de metros quadrados é a área que suportaria a entrada das primeiras empresas. Para o prefeito, essa negociação deve ser feita com cautela, pois o dinheiro público deve ser administrado para não causar nenhum impacto econômico negativo. “Cada empresa precisa de aproximadamente 100 mil metros quadrados para se ajustar às normas de instalações de segurança. Este terreno está em fase de negociação, mas precisamos discutir os valores. Nosso objetivo é que o mais breve possível solucionemos essa situação”, conta o prefeito. Parque Tecnológico - Confirmando as estratégias de desenvolvimento de capacitação funcional da população, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Mário Almeida, diz que o Município vai instalar um Parque Tecnológico. “Certamente sairemos à frente. O Parque tem o objetivo de estudar e aplicar novas tecnologias com nossos adolescentes e jovens. Queremos ter um relacionamento estreito com as empresas a fim de conhecermos, de fato, suas necessidades de expansão, tanto no que diz respeito às suas estruturas tecnológicas e físicas, quanto as suas demandas profissionais. Por isso, já articulamos uma boa relação com esses empresários”, explica.
Quissamã destaca Complexo Farol-Barra do Furado O prefeito de Quissamã, Octávio Carneiro, visitou a Brasil Offshore com objetivo de avaliar os rumos adotados pelo setor, com foco em investimentos que serão destinados ao Complexo Portuário e Logístico Farol-Barra do Furado. Os representantes quissamaenses percorreram as áreas de exposição e receberam o aceno positivo de empresas interessadas no potencial do município, como a Asian Star Anchor Chain-ASAC, que por intermédio de seu presidente, Willian Lu, manteve o primeiro contato com o prefeito Octávio Carneiro e deixou aberto o canal para futuros encontros e avaliações a respeito de investimentos no Complexo de Barra do Furado. Durante a Feira, Octávio Carneiro, comentou a importância da presença quissamaense, em Macaé. “A visitação é preponderante para que estejamos atentos aos serviços e produtos que estão sendo oferecidos, especificamente para o setor, no momento em
que Quissamã estrutura o seu desenvolvimento, também com vistas à Barra do Furado” avaliou o prefeito Octávio Carneiro. Ao completar pouco mais de seis meses de mandato, o chefe do Executivo confirmou o interesse de divulgar os projetos e estrutura do Complexo Portuário e Logístico Farol-Barra do Furado, na próxima edição da Brasil Offshore, em 2015. A secretária de Desenvolvimento Econômico e Urbanismo, Carla Cabral, ratificou a relevância da visitação. “A Brasil Offshore é a terceira maior feira em movimentação de negócios e expositores. Durante o evento é possível ter contato com a variedade de empresas e apresentar o potencial do Complexo de Barra do Furado” ressaltou. Também participaram do evento, o vice-prefeito e secretário de Fazenda, Nilton Pinto, a secretária de Governo Ana Alice de Barcelos. MACAÉ OFFSHORE 21
CAPA
Um visitante mais do que especial Ex-prefeito que criou centro de convenções visita Brasil Offshore e analisa antes e depois Rosayne Macedo
Um senhor de 81 anos, cabelos brancos, sorriso simpático, discreto, mas sempre bem-humorado, chamava atenção por onde passava. Olhava para o alto, admirava-se com os grandes estandes hi-tech que encontrava pelas inúmeras galerias, corredores e tendas. Se impressionava com o que via. E era cumprimentado por todos. Esse ilustre visitante da feira Brasil Offshore atende pelo nome de Sylvio Lopes Teixeira, o visionário ex-prefeito de Macaé responsável pelo Centro de Convenções, que serve de palco para este que se tornou o terceiro maior evento do setor de óleo e gás do mundo.
trabalho, que necessita de mais cursos em diversas áreas”. Podemos também sediar feiras do automóvel, de livros, etc.”, sugere. Segundo ele, o uso frequente do centro de convenções beneficiaria o comércio local, especialmente os restaurantes, os serviços de transporte particulares, a rede hoteleira etc.
“Seu Sylvio”. como é conhecido e respeitado por muitos, não escondia o orgulho de ter um dia projetado essa grande obra que projetaria Macaé para além de seus muros. “Tivemos a coragem de fazer este centro. Na época, achavam que era um desperdício de dinheiro público, mas era um investimento para o futuro, com este parque capaz de receber eventos nacionais e internacionais. Acho que um administrador deve ter audácia, tem que ser corajoso e não pensar apenas naquilo que possa trazer popularidade no momento”, conta, ao relembrar que teve que enfrentar a oposição para erguer o centro de convenções. A primeira Brasil Offshore, recorda-se, ocorreu em 2001, numa escola técnica, e já em 2003, no centro de convenções. “Hoje saber que por meio deste feito uma série de investimentos veio para Macaé me deixa muito feliz. Sozinho, ninguém representa nada, mas trazemos para perto pessoas com competência para conduzir esses projetos”, diz ele. Sylvio, no entanto, é crítico em relação ao aproveitamento do espaço em outras épocas do ano, fora da Brasil Offshore. “O espaço pode ser melhor aproveitado, inclusive por empresas que procuram mão de obra especializada. Aqui poderia haver cursos de capacitação, das 8 às 22 horas. Poderiam ser feitas pesquisas junto às empresas para identificar estas demandas e contratar professores para atender ao mercado de 22 MACAÉ OFFSHORE
Prefeito por três mandatos em Macaé (1989 a 1993 e de 1996 a 2004), ex-deputado estadual e federal, Sylvio Lopes se recorda de que quando administrou a cidade, o orçamento era equivalente a R$ 60 milhões por ano, para uma população de 70 mil pessoas. “E ainda havia Carapebus e Quissamã, que não eram emancipados. Hoje, com os recursos dos royalties, são R$ 2 bilhões para uma população de 180 mil habitantes”. Na época, conta ele, havia muitas críticas à administração dos recursos. “É como o chefe de família que ganha salário mínimo e você pergunta por que ele não compra uma Ferrari. Hoje Macaé tem tudo para fazer dez vezes mais e o que se faz?!”, questiona.
CAPA
Rio vai brigar por royalties da cessão onerosa Modelo prejudica o Rio de Janeiro e Macaé, diz secretário Julio Bueno Brunno Braga e Rosayne Macedo
Divulgação
Em discurso durante a solenidade de abertura da sétima edição da Brasil Offshore , o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, Julio Bueno, chamou a atenção para o debate sobre a distribuição dos royalties a serem arrecadados nas atividades petrolíferas da Petrobras sob o regime de cessão onerosa. Segundo ele, esse modelo, que não prevê o repasse dos direitos sobre a exploração e produção de petróleo, tem trazidos prejuízos ao estado. “O Governo do Estado já entrou com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade ) contra esse modelo que prejudica Macaé e o Rio de Janeiro”, disse o secretário. Segundo Bueno, dos 4 milhões de barris de petróleo que a Petrobras deverá estar extraindo em 2020, conforme prevê seu Plano de Negócios, 19% deverão vir do novo modelo de cessão onerosa, que não tem participação especial. “A perda líquida para os municípios do Rio será muito grande. O modelo de cessão onerosa prejudica o Rio e prejudica Macaé”, alertou. Ao elogiar a retomada das rodadas de licitação, o secretário defendeu ainda uma maior abertura para o setor de petróleo no Brasil para que o país receba investimentos estrangeiros. “Temos que abrir o mercado para termos mais competitividade. O Brasil precisa disso e o setor de petróleo é pródigo neste quesito. Nós conhecemos muito pouco a nossa bacia sedimentar e precisamos de mais tecnologia de ponta para que possamos explorar melhor a nossa bacia”, comentou, ao destacar que o Brasil possui 7 milhões de km² de bacia sedimentar, mas apenas 150 mil km² de sísmica 3D. Ele também lembrou que o gás natural no Brasil é quatro vezes mais caro que nos Estados Unidos, por conta do shale gas, e falou que a política de conteúdo local, que exige mais investimentos da indústria em tecnologia, é outro desafio. «O cenário é altamente positivo, mas desafiador», salientou, ao destacar a existência de um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento do setor no estado. MACAÉ OFFSHORE 23
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Petrobras destaca campos maduros
Agência Petrobras
Rodrigo Leitão e Rosayne Macedo
Aumentar a eficiência dos campos maduros é hoje um dos maiores desafios da Bacia de Campos, segundo declarou o gerente geral da Unidade de Operações da Bacia de Campos, Joelson Falcão Mendes, durante seu discurso de boas vindas na abertura da Brasil Offshore 2013. O enfoque do executivo coincide com o tema principal da edição da Revista Macaé Offshore número 70, que circulou na feira. Mendes ressaltou os principais desafios da companhia em estender a vida dos campos maduros, de forma rentável, e como cuidar da integridade das instalações. Segundo o diretor, por meio do Programa de Aumento de Eficiência Operacional na Bacia de Campos (Proef), a Petrobras vem conseguindo resultados bastante significativos nos últimos meses. “Temos que extrair o máximo das unidades”, disse, ao destacar o apoio de entidades como ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis), Marinha e Ministério do Trabalho. Para o executivo, a Petrobras se tornou uma empresa íntegra em tecnologia, fazendo com os campos maduros voltem a produzir petróleo em toda a sua capacidade. “A produção da Bacia de Campos sempre foi, e continuará sendo a principal bacia do Brasil”, disse. O executivo lembrou que nos próximos meses a companhia vai receber a plataforma P-63, que será destinada ao campo de Papa-Terra. Segundo ele, até 2020, serão 30 novas plataformas para garantir o crescimento da produção. Para Joelson Falcão Mendes, a Brasil Offshore é uma oportunidade de fomentar negócios e de promover o conhecimento e a troca de experiências. “Como patrocinadora, a empresa incentiva a Brasil Offshore. Tudo o que há de mais atual sobre o petróleo no mercado mundial, neste momento, está concentrado na feira”. 24 MACAÉ OFFSHORE
Desafios nos últimos 35 anos A companhia também participou de todas as sessões plenárias e fóruns de debates técnicos da Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás durante a Brasil Offshore. Entre os temas apresentados estavam perfuração, tecnologias de integridade de superfície, eficiência e redução de custos. Durante a programação, a companhia apresentou algumas de suas ações técnicas voltadas para a integridade em processos de exploração e produção. Mediadora do painel sobre Integridade Submarina, a gerente executiva de Serviços de Exploração e Produção da companhia, Cristina Pinho, destacou a importância de se discutir os rumos, os desafios e as dificuldades que o setor offshore enfrenta na exploração em águas cada vez mais profundas. Segundo ela, é um grande desafio manter a integridade dos sistemas submarinos, a maioria instalados há dezenas de anos, e que têm, mesmo assim, que continuar produzindo com toda a segurança. Ela ressaltou a enorme preocupação da Petrobras em manter a integridade submarina, desde o momento em que se começa a fazer o projeto conceitual do sistema. Em sua apresentação durante a Conferência, o gerente geral da Unidade de Serviços Submarinos (US-SUB), Maurício Diniz, mostrou os desafios enfrentados pela Petrobras nos últimos 35 anos, desde a implantação do primeiro sistema no campo de Garoupa, na Bacia de Campos, até a exploração de poços multi-profundos, como os que foram instalados neste ano no campo de Bonito. São sistemas cada vez mais complexos, com maior profundidade e consequentemente com mais riscos. A manutenção e inspeção desses sistemas é uma das prioridades da Petrobras nas atividades submarinas, que passam por constantes avaliações de segurança. Em 2012, foram realizados 15.380 mergulhos rasos de verificação, além de 894
GESTÃO
MACAÉ OFFSHORE 25
EMPRESAS & NEGÓCIOS
mergulhos profundos, somando 1.405 pareceres técnicos. As 96 embarcações que atuam na Bacia de Campos – entre sondas, ROVs (veículos de operação remota), barcos de mergulho – passam por cerca de 400 inspeções ao ano. Com sistemas cada vez numerosos e complexos, hoje um dos desafios da operação offshore é desenvolver novas tecnologias para garantir ainda mais a integridade dos sistemas submarinos, com técnicas mais eficientes para inspeção, monitoramento e inspeção.
Poços e Reservatórios A Petrobras também apresentou suas ações na área de poços e reservatórios. O gerente geral de Construção e Manutenção de Poços - Serviços de Poço, Virmondes Alves Pereira, foi um dos palestrantes da sessão plenária sobre o assunto, focando principalmente no aumento da eficiência dos campos maduros da Bacia de Campos. De acordo com o gerente, o objetivo da companhia é fazer com que todos os envolvidos no processo de produção
- engenharia de poços, os centros de pesquisa da companhia e das empresas parceiras, e as prestadoras de serviços – contribuam para o aumento da curva de produção da Bacia de Campos. Virmondes citou o Programa de Eficiência Operacional (Proef) elaborado para estruturar ações específicas para cada sistema de produção da Bacia de Campos. Ele lembrou que a meta é fazer com que os campos maduros produzam o máximo possível. O Proef faz parte do Plano de Negócios e Gestão da Petrobras e vai ajudar a companhia a dobrar a sua produção nos próximos sete anos.
60 anos O aniversário de 60 anos da Petrobras, a ser lembrado em outubro, foi o tema do estande da companhia, montado com destaque no Pavilhão Principal da feira, onde os visitantes puderam receber informações sobre as atividades da empresa.
Lapp Brasil lança novos cabos para indústria naval e petróleo A Lapp Group Brasil, subsidiária da empresa global Lapp Group, com sede na Alemanha, participou da feira Brasil Offshore 2013 apresentando ao mercado uma família de cabos para instrumentação e controle navais, bem como para emprego em plantas petrolíferas. Os produtos apresentam alta resistência à oxidação, umidade, trepidações, fadigas e temperaturas elevadas, agregando algumas características jamais reunidas em outros cabos. Fabricados pela empresa italiana Camuna Cavi, pertencente ao Grupo Lapp, os cabos mostrados na Offshore estão em conformidade com algumas das mais rigorosas exigências da indústria naval no mundo: a certificação DNV (Det Norske Veritas, da Noruega) e a certificação RINA (Royal Institution of Naval Archietecths, desenvolvida na Inglaterra), além de acompanhar as normas especificadas para o mercado naval Italiano. “Juntamente com estas certificações e normas internacionais, nossos cabos para a indústria naval e de petróleo também já estão em conformidade com o CRCC (Certificado de Registro e Classificação Cadastral, da Petrobras). Com todas estas credenciais, e mais a reputação da Lapp, estamos 26 MACAÉ OFFSHORE
prontos para avançar de forma consistente nesse segmento que é um dos mais promissores do País nos próximos anos”, Afirma Juan Jose Chaparro Schmiel, diretor da Lapp Brasil. Segundo o executivo, além de desenvolver os produtos de acordo com as exigências da indústria, a Lapp é também conhecida por oferecer valor adicionado, desde o suporte técnico para o projeto de aplicação até o acompanhamento de pós-vendas. “Nossa filosofia é de não só entregar os produtos, mas acompanhar o ciclo de vida da aplicação, o que nos torna um aliado de longo prazo dos clientes. Agora, o próximo passo para continuar oferecendo um suporte de qualidade e eficiência, apoiando o desenvolvimento industrial brasileiro, será colocar uma fábrica no Brasil nos próximos meses”, assinala Chapparo. Segundo ele, a empresa se consolida como uma dos maiores fabricantes mundiais de conexões e cabos especiais para aplicações de transmissão, elétrica ou de dados, em equipamentos e instalações que exijam cabeamento técnico com certificações internacionais e em conformidade com as normas da indústria.
EMPRESAS & NEGÓCIOS
MSA expõe equipamentos de segurança de última geração A MSA, fabricante de produtos de segurança e proteção ao trabalhador, apresentou, durante a Brasil Offshore 2013, as suas inovações, frutos de um extenso trabalho de pesquisa, desenvolvimento e melhoria contínua. São soluções integradas de proteção à cabeça, face e ouvidos, máscaras para proteção respiratória, equipamentos contra quedas e, entre os mais relevantes para o público do evento, os sistemas de detecção de gases e chamas. Entre as novidades apresentadas na feira em Macaé estão o capacete sustentável V-Gard® Green, para proteção integrada da cabeça, face e ouvidos; máscaras respiratórias e máscaras para linha de arm para proteção respiratória; a linha Evotech®, de proteção contra quedas; além de sistemas fixos de detecção de gases e chamas e aparelhos de detecção de gases portáteis. O Capacete Sustentável V-Gard® Green foi o primeiro EPI produzido a partir de fonte 100% renovável – derivado da cana-de-açúcar – com a mesma qualidade e desempenho técnico do capacete produzido a partir do polietileno fóssil. Linha inteiramente desenvolvida no Brasil, desde o projeto até a fabricação, atualmente é um produto mundial da MSA. A empresa oferece uma ampla linha de máscaras autônomas que atendem a todas as necessidades e exigências em termos de proteção e conforto. Além disso, também oferece equipamentos que atendem a norma européia EN137, com seus modelos BD2100 e AirGo, e norma americana, com aprovações NIOSH, nesse caso, com o modelo Air Hawk. Ainda para proteção respiratória, a máscara linha de ar Premaire Cadet oferece ampla proteção para espaços confinados e ambientes IPVS em geral, disponível com cilindros de escape para 5, 10 e 15 minutos de fuga em emergências. A empresa também apresentou a Linha Evotech®, disponível em versões conforme as necessidades de cada tipo de trabalho. Em comum, todas têm almofadas removíveis nos ombros, o que facilita a higienização e evita escoriações no pescoço, pois não possuem costuras. As ferragens são produzidas em duralumínio, mais leves e mais resistentes em condições suscetíveis à corrosão.
Nos Sistemas Fixos de Detecção de Chama e Gases, o PrimaX® IR, o detector Infravermelho de Gases Combustíveis, saiu na frente e já recebeu o certificado de conteúdo local com índice de 59,30%. A empresa também apresentou suas novidades em Detectores de Gases Portáteis, como o Galaxy® GX2 – estação automática de teste e calibração de detectores portáteis para gestão dos equipamentos MSA. Já os Detectores multigás Altair® 4X e Altair® 5X, além de extremamente robustos, possuem alarme de “homem caído”, indicador de fim de vida do sensor e sensores de vida mais longa.
Nova unidade em Macaé A MSA do Brasil possui uma área voltada exclusivamente ao setor de óleo, gás e petroquímica (OGP), adequada às perspectivas atuais da indústria do petróleo no Brasil, que tende a crescer muito nos próximos anos em função dos investimentos para exploração e produção das recém-descobertas reservas do pré-sal. Em março deste ano foi inaugurado o Service Center da MSA na cidade de Macaé (RJ), cuja estrutura de assistência técnica e vendas será fundamental para acelerar e aperfeiçoar o relacionamento com seus clientes. Uma das novidades do centro de serviços é o Contrato de Manutenção, pelo qual as empresas conveniadas serão atendidas em esquema de plantão 24 horas, sete dias por semana. A nova filial da empresa no Rio de Janeiro vem se somar às de Porto Alegre (RS) e Diadema (SP) no atendimento de assistência técnica dos sistemas de detecção fixos, portáteis, máscaras autônomas e trava-quedas. Presente em mais de 40 países, com fábricas nos EUA, Europa, Ásia e América Latina, a MSA do Brasil está no país desde 1969, com fábrica localizada em Diadema (SP). Desde sua fundação em 1914 nos Estados Unidos, a MSA tem se dedicado a auxiliar homens e mulheres a fazerem seu trabalho em segurança. São 4.000 itens oferecidos aos mais diversos segmentos industriais: capacetes, abafadores de ruídos, óculos, máscaras, sistemas para detecção de gases, cintos e trava-quedas, entre outros. MACAÉ OFFSHORE 27
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Terex mostra equipamentos à prova de explosão A Terex Material Handling esteve presente na Brasil Offshore com a marca Demag apresentando seus produtos e serviços, com destaque aos equipamentos à prova de explosão. O equipamento à prova de explosão MHE Demag foi desenvolvido para oferecer a proteção adequada durante a utilização de recursos específicos e atender, desse modo, as exigências internacionais. Talhas e guinchos com cabos de aço proporcionam operações confiáveis, seguras e flexíveis. Além disso, oferecem dois níveis de velocidades para posicionamento de precisão, um sistema de frenagem e monitoramento contínuo da temperatura, bem como desligamento automático para assegurar movimentos de elevação e abaixamento dentro do curso-limite. Eles oferecem proteção total contra explosões.
Talha montada na base para obter alto padrão de segurança O elemento básico do design de sistemas de guindastes à prova de explosão é a talha montada na base Demag FDM, que é ativada em quatro tamanhos: 3, 5, 10 e 20 - originados da
linha DR. Graças ao seu design modular e à solução de acoplamento existente do sistema do kit construção da empresa, a talha de cabo pode ser fornecida com interface universal para freios e motores compatíveis com as diretrizes ATEX (Appareils destinés à être utilisés en ATmosphères EXplosives). O design compacto torna a talha adequada como aparato universal de elevação. Isso também se reflete na estratégia da plataforma. As duas velocidades de içamento facilitam tanto a movimentação rápida quanto o posicionamento confiável e preciso. O sistema de frenagem para trabalhos pesados também contribui com o alto padrão de segurança, assim como o monitoramento contínuo da temperatura e as chaves limitadoras padrão o fazem em relação às posições mais elevada e mais baixa do gancho. A empresa oferece, ainda, mecanismos de deslocamentos controlados por inversores de frequência de até 4 kW. A certificação abrange essa instalação de comando, bem como resistores do freio montados dentro do gabinete elétrico. As rampas com inversor programável proporcionam aceleração e desaceleração suaves.
FTI Consulting Brasil apresenta novos serviços A FTI Consulting do Brasil participou pela primeira vez como expositora da sétima edição da Brasil Offshore, apresentando em seu portfólio de serviços a inovadora solução em Business Inteligence (BI) para atender os desafios do mercado de Óleo & Gás. O Spotfire® é uma ferramenta analítica e de visualização para gestão da informação com diferencial em otimização de tempo de busca, análise de dados e exposição da informação e imagens, que possibilita a tomada de decisão com segurança e agilidade. De acordo com o diretor executivo da divisão de Tecnologia para a América Latina, Paulo Araújo, o evento representa uma oportunidade para compartilhar experiências tecnológicas e soluções de serviços de infraestrutura e 28 MACAÉ OFFSHORE
segurança em TI específicos para o mercado de óleo e gás, evidenciando tendências em processos e desenvolvimento dentro dos padrões das melhores práticas do mercado. Araújo explica que o Spotfire® é uma ferramenta de rápida implementação – economiza 30% a 40% do tempo em relação às soluções tradicionais, gerando melhor custo/beneficio para a empresa. O Spotfire® lê, organiza e faz análise preditiva e visual dos dados. “Não há necessidade de definir uma base de dados. Ela faz uma busca completa de qualquer repositório de informações e outro meio eletrônico, como, arquivos de textos, planilhas, bancos de dados, DW (Data Warehouse) e até mesmo celulares.”, exemplifica.
EMPRESAS & NEGÓCIOS
EagleBurgmann expõe alta tecnologia de vedação A subsidiária brasileira da alemã EagleBurgmann apresentou na Brasil Offshore as soluções de vedação que desenvolve, produz e fornece para a indústria de petróleo e gás. Entre os itens do seu portfólio em exposição para atender os maiores desafios da indústria, estão selos mecânicos conforme norma API 682, selos para altas pressões, selos a gás para compressores, aplicações para injeção de CO2 na fase supercrítica e juntas de expansão construídas com os materiais de alta tecnologia e extrema durabilidade. “Desenvolvemos vedações seguras e de alta performance para todo tipo de aplicação, mesmo operando nas condições mais adversas, como ocorre frequentemente no setor de produção de petróleo e gás”, conta Benito De Domenico Jr., diretor geral da empresa na América do Sul. A EagleBurgmann cita como um dos principais desafios do setor de petróleo e gás o fornecimento de selagem para uma grande variedade de meios e fluidos, mesmo nas mais severas condições operacionais. “A nossa empresa faz parte de um grande conglomerado industrial com unidades em todo o mundo, o Grupo Freudenberg, que é um dos líderes globais na implementação de soluções de vedação para aplicações severas e de alta tecnologia”, reforça De Domenico.
DiamondFace®: alto desempenho em condições severas No caso das selagens com a exclusiva tecnologia DiamondFace®, De Domenico cita como principal diferencial a resistência a condições extremas, que garante maior desempenho e confiabilidade que os selos mecânicos convencionais, reduzindo o tempo de parada dos equipamentos para manutenção e consumo de energia. A inovação desta tecnologia consiste na deposição de diamante nas faces de carbeto de silício, criando uma área de contato de extrema dureza, maior resistência química e durabilidade, com excelentes propriedades deslizantes, podendo até operar a seco em curtos períodos de tempo. Segundo o executivo, a deposição é feita com equipamentos de última geração, que fazem com que as moléculas de diamante sejam incorporadas à face de carbeto de silício por meio de processos físico-químicos, garantindo alta resistência e confiabilidade à vedação. “Esta tecnologia é resistente até à falta de lubrificação e à alta concentração de sólidos com baixa geração de calor. Nossos produtos são desenvolvidos com uma tecnologia muito avançada e isso nos permite estar à frente do que vem sendo produzido mundialmente e no Brasil”, completa.
RotechBooster: alta tecnologia e maior vida útil Outro destaque entre as soluções de vedação da EagleBurgmann é o sistema RoTechBooster, que teve unidades entregues para estações de compressão de gás em projetos da Petrobras. Trata-se de um booster de pressão composto de rotor centrífugo, carcaça do compressor para alta pressão, motor e acoplamento magnético, por meio do qual é eliminado o problema de contaminação do gás comprimido e perdas de gás para a atmosfera, com maior proteção ao meio ambiente e ao selo a gás. “Esta é uma solução de alta tecnologia que garante circulação constante de gás na selagem dos compressores e turbocompressores e uma maior confiabilidade ao sistema de selagem”, explica De Domenico.
O executivo informa que o sistema é utilizado, principalmente, durante a partida e parada dos compressores, um momento no qual a inexistência ou pequeno diferencial de pressão não possibilita a suficiente circulação de gás pelo sistema de selagem, essencial para o perfeito funcionamento do selo e, necessárias sempre que o compressor estiver em funcionamento. “O produto é inovador pelo seu projeto centrífugo e uso de acoplamento magnético, o que lhe garante uma vida útil até quatro vezes maior que a dos boosters pneumáticos de pistão, além de fornecer gás comprimido isento de pulsação e não ter problemas de funcionamento após longos períodos em stand by”, informa.
MACAÉ OFFSHORE 29
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Fluke mostra novas soluções voltadas para o setor Líder mundial em ferramentas de teste e medição, a Fluke apresentou na Brasil Offshore 2013 as suas principais ferramentas para o ambiente petroquímico, soluções consolidadas e que auxiliam os profissionais deste mercado a vencerem os desafios diários de manter a estabilidade de operações contínuas sem sacrifício da segurança. Entre as novidades apresentadas pela Fluke, destaque para o Sistema de Testes WirelessCNX Fluke®, o Termômetro IR Visual VT02 e os Termovisores Fluke Ti105 e TiR105, todos produtos lançados recentemente pela companhia. De acordo com a empresa, o Sistema de Testes WirelessCNX Fluke® é o primeiro conjunto de ferramentas de teste que conecta, sem o uso de fios, diversos módulos de medição, e envia leituras simultâneas para um dispositivo principal localizado a até 20 metros de distância, permitindo que os usuários resolvam problemas de maneira rápida e eficiente. Segundo a Fluke, o sistema permite ainda a colocação dos módulos em lugares perigosos ou difíceis, e a observação das leituras a partir de uma distância segura. Outra novidade é o Termômetro IR Visual VT02 da Fluke, que consiste em um meio termo entre os Termômetros Infravermelho e os Termovisores. A ferramenta preenche a lacuna quando uma leitura pontual de temperatura não é suficiente e a imagem térmica de alta resolução é muito mais que o usuário precisa. Uma ferramenta que combina insight visual do termovisor, imagens de câmeras digitais e a conveniência de apontar e disparar de um termômetro IR
30 MACAÉ OFFSHORE
(infravermelho). Segundo a empresa, o Fluke VT02 é ideal para conduzir inspeção em aplicações elétricas e industriais e detecta imediatamente problemas por meio de imagens digitais e térmicas mescladas. Já os Termovisores Fluke Ti105 e TiR105, mais recentes adições da companhia à série de termovisores de porte leve, resistentes e fáceis de usar, prometem oferecer excelente desempenho na captura de imagens termográficas. A tecnologia IR-Fusion mescla imagens digitais e infravermelhas em uma única imagem para documentar com precisão áreas com problemas. O Ti105 permite que os técnicos solucionem problemas em segundos antes que se tornem grandes falhas, diminui a probabilidade de inatividades não planejadas e permite inspeções regulares a partir de uma distância segura. O TiR105 permite que profissionais de inspeção preditiva avaliem e reportem problemas de isolamento, fugas de ar, umidade, ou defeitos na construção, documentando a prova visível de problemas para que os reparos possam ser feitos e, em seguida, verifica se foram feitos corretamente. Fundada em 1948, a Fluke Corporation é líder mundial em ferramentas de teste eletrônico compactas e profissionais. Os clientes da Fluke são técnicos, engenheiros, eletricistas e meteorologistas que instalam, solucionam problemas e gerenciam equipamentos industriais, elétricos e eletrônicos e processos de calibração.
EMPRESAS & NEGÓCIOS
BQ Escritórios apresenta novidades para espaços corporativos Um dos grandes desafios corporativos hoje é a redução de custos. Quantas viagens é possível deixar de fazer e otimizar tempo e dinheiro com o uso de tecnologias, como a videoconferência. Pensando nisso, a BQ Escritórios, em Macaé, passou a disponibilizar também a partir da 7ª Brasil Offshore a videoconferência portátil. A EIC (Energy International Council) reservou uma sala para fazer um treinamento sobre conteúdo local em inglês durante o evento, aproveitando que Macaé estava lotada de visitantes em busca de novos negócios. “Tivemos dois palestrantes falando como se fazem os cálculos sobre conteúdo local e contando sobre histórico, foi muito bom. O atendimento da BQ foi excelente. Chegamos perto do horário de começar e já estava tudo certo. Fizemos pesquisa entre os participantes, não tivemos dificuldades”, informou Natan Yamada, gerente de Eventos da EIC. “A Brasil Offshore foi muito boa para a BQ. Voltaremos na próxima edição”, comemorou Kiki Lessa, diretora da empresa. Todas as pessoas que preencheram um cadastro no estande da empresa ganharam um presente: uma hora de sala de reunião, mediante reserva e disponibilidade de agenda. Durante a Brasil Offshore, a BQ realizou sorteios entre os visitantes de seu estande: um dia de sala eventual na BQ Rio, um dia de sala eventual na BQ Macaé, duas horas consecutivas de videoconferência na BQ Rio e duas horas consecutivas de videoconferência na BQ Macaé, com agendamento sujeito à disponibilidade.
Procura por imóveis gera oportunidade Uma das complexidades na hora de expandir negócios para cidades com oportunidades crescentes como Macaé é a procura por imóveis comerciais. Eles estão em falta, não atendem às necessidades das empresas ou são muito caros. É necessário ver muitas salas e fazer inúmeras contas antes de dar o primeiro passo. Foi inspirada na necessidade de um cliente que a economista Kiki Lessa abriu a BQ no bairro Cavaleiros, em Macaé, em 2012, de olho em oportunidades para aluguel de escritórios mobiliados, salas para treinamento e escritórios virtuais na capital brasileira do petróleo. “Somos um apart hotel de empresas”, explica. Em 2012, a BQ cresceu 62% em função da percepção por parte dos executivos da importância da praticidade e da flexibilidade na hora de decidir onde fixar seu negócio. Na BQ, o cliente pode pagar hoje no cartão de crédito e começar a trabalhar imediatamente com internet, telefone exclusivo, limpeza e manutenção. Desde 1996 no mercado, a BQ é pioneira no segmento de escritórios virtuais no Rio de Janeiro. A empresa construiu um Centro de Negócios e se dedica ao sucesso de seus clientes, oferecendo soluções integradas em espaço físico, equipe de atendimento capacitada e suporte tecnológico para empresas e profissionais liberais no Centro do Rio e em Macaé.
MACAÉ OFFSHORE 31
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Macaé Offshore
Intertank pretende crescer 34% em 2013 Brunno Braga
A Intertank, fabricante de tanques portáteis para o segmento offshore, está comemorando os ótimos resultados obtidos e mostra tendência de mais crescimento em 2013. Segundo o CEO da empresa, Sandro Picchio, a empresa encerrou o ano passado com um crescimento de 36% em relação ao ano anterior e a projeção para 2013 é um aumento de 34% no faturamento. “Temos realizado um planejamento agressivo”, destacou. A Intertank tem hoje entre 65% e 70% do mercado de tanques de pequeno e médio porte para o segmento offshore e nos próximos cinco anos o mercado estará mais demandante e vai passar por uma expansão bastante forte. “Isso se deve não somente em função da entrada de novas plataformas em operação, mas, também, pelo aumento da 32 MACAÉ OFFSHORE
consciência por mais segurança no transporte de produtos de óleo”, disse o executivo, durante a Brasil Offshore. Picchio revelou que os bons resultados estão fazendo com que a empresa trabalhe para expansão das suas instalações em Macaé. “Estamos com a nossa base atual há nove anos e hoje temos estudado projetos de expansão. Estamos discutindo ainda o processo, mas já é certo de que essa expansão ocorrerá já no segundo semestre de 2013”, disse, sem revelar números. Novos produtos - Ele elogiou, ainda, a última edição da Brasil Offshore. “É de suma importância para o mercado como um todo. Recebemos várias visitas e fechamos negócios”, comemora Picchio, que evitou revelar os meandros do negócio.
MACAÉ OFFSHORE 33
EMPRESAS & NEGÓCIOS
A empresa levou para a feira alguns produtos, como tanque REDV 5200L e GADV 1500l, projetados para as solicitações da operação offshore. “Hoie a Intertank é a única empresa que tem tanques fabricados no Brasil com certificação DNV 2.71. Temos, ainda, algumas inovações como válvulas de segurança e tampas”. Ele destacou ainda que a empresa possui uma parceria com a Pelolo e, graças ao trabalho realizado em conjunto com essa empresa, foi escolhida para ser a representante da Pelolo na América do Sul. O CEO da Intertank
acrescentou que em breve a empresa lançará novos produtos para o mercado. Conteúdo local - Picchio mostrou-se um defensor da política de conteúdo local. “Os nossos tanques têm cerca de 85% de conteúdo local e nós apoiamos essa política. As empresas vêm fazendo um esforço para acompanhar o mercado, trabalhando na melhoria da qualidade e na inovação de produtos. Mas como os custos dos produtos no exterior são mais competitivos, as empresas ficam penalizadas por problemas que fogem às suas alçadas, como impostos e problemas de infraestrutura”, concluiu.
Aggreko é fornecedora oficial de energia da Brasil Offshore 2013 A Aggreko, líder mundial no fornecimento temporário de energia, resfriamento de processos e climatização, participou como expositora, patrocinadora e fornecedora oficial de energia pela quarta vez consecutiva, disponibilizando 22 geradores, totalizando 14.300 kVA de energia contínua em tempo integral, além de 21 km de cabos, painéis de proteção e distribuição de energia e uma equipe de engenheiros para operar toda essa infraestrutura. Na entrada do evento, um gerador da companhia esteve em exibição para os visitantes e, no estande, a equipe de especialistas da Aggreko apresentou as soluções desenvolvidas especialmente para o setor de Petróleo e Gás, bem como cases de sucesso já realizados. A Aggreko atua fortemente junto aos setores de Petróleo e Gás e Offshore no Brasil desde que inaugurou sua sede no Brasil, em 2003. Especificamente para esses mercados, a companhia fornece soluções temporárias de energia, que incluem a locação de grupos geradores para o fornecimento de energia confiável para o deckmating de plataformas, a geração de energia a bordo das unidades de produção, armazenamento e transbordo (FPSO) e durante interrupções programadas ou emergenciais, bem como o fornecimento de bancos de carga para testes em sistemas de geração, tais como turbinas, geradores, entre outros. Esse serviço é fundamental para o comissionamento de plataformas por assegurar que as turbinas que geram 34 MACAÉ OFFSHORE
energia para as instalações estejam em condições adequadas de funcionamento antes que estas comecem a operar, evitando que precisem ser paralisadas por eventuais problemas que comprometeriam o cronograma de produção e aumentariam custos. A Aggreko também disponibiliza para o segmento equipamentos e serviços de climatização, que podem ser aplicados na área de hotelaria de plataformas ou de produção em refinarias, por exemplo, além do fornecimento de contêineres módulos habitáveis de 20 pés que podem ser utilizados como escritórios móveis, almoxarifados, sanitários, entre outras aplicações. Para Pablo Varela, Gerente Geral da Aggreko Brasil, a trajetória da companhia no país e a importância da Brasil Offshore explicam a presença no evento. “Primeiramente, como a Brasil Offshore é um evento de grande porte e relevância, termos sido escolhidos como fornecedores oficiais de energia é uma grande satisfação para nós, pois temos mais uma ótima oportunidade de mostrar nossa expertise como fornecedores de energia temporária no próprio evento. Além disso, o fato de nossas operações terem se iniciado no Brasil junto ao mercado de Petróleo e Gás, a experiência adquirida e o relacionamento que consolidamos com importantes companhias do setor desde então faz com que tenhamos presença marcante e atuante nos acontecimentos do setor. Evidentemente, isso inclui a Brasil Offshore por ser um dos principais eventos deste mercado e, sem dúvida, o mais importante deste ano”, afirma Pablo.
EMPRESAS & NEGÓCIOS
FMC Technologies trará nova tecnologia de monitoramento para o Brasil A FMC Technologies pretende trazer para o Brasil um novo software desenvolvido para fazer gerenciamento de integridade de equipamentos submarinos. A informação foi divulgada pelo diretor comercial, José Mauro Ferreira(foto), durante a Brasil Offshore 2012. A solução foi instalada pela primeira vez com todos os seus recursos em 2012, em um campo operado pela GDF no exterior. O objetivo da empresa é implementar a tecnologia no Brasil, onde o monitoramento é feito apenas em instalações de superfície. O software monitora as peças vitais do equipamento com a finalidade de antecipar possíveis falhas a partir da variação de indicadores como pressão, temperatura e sinais elétricos. A interface pode ser customizada para acompanhar a desempenho de equipamentos como árvores de natal molhadas, manifolds, bombas e até componentes como atuadores e chokes. Segundo Ferreira, um dos principais benefícios da tecnologia está no custo evitado de uma intervenção para reparo do equipamento. “É uma operação que pode custar dez dias de aluguel de uma sonda sem contar a perda com a parada da produção”, calculou.
A solução poderá ser utilizada não só em equipamentos novos, como nos que já estão instalados, desde que haja compatibilidade entre os sensores acoplados à unidade e o protocolo utilizado para a transmissão dos dados de produção. Fornecedora global de soluções tecnológicas para a indústria de óleo e gás, presente no Brasil desde 1956, a FMC Technologies desenvolve layouts submarinos para campos de petróleo e gás e fabrica manifolds e árvores de natal molhadas, além de outros equipamentos submarinos. A empresa possui um parque fabril, um Centro de Tecnologia e um escritório corporativo no Rio de Janeiro, além de uma base de serviços em Macaé. Com profissionais e expertise locais, estas unidades são responsáveis pelo desenvolvimento e gerenciamento de projetos de engenharia, fabricação de equipamentos, testes de integração, instalação e serviços de suporte ao cliente. Em 2012, a FMC foi eleita pela revista Fortune como a “Empresa de Equipamentos e Serviços de Óleo e Gás Mais Admirada do Mundo”, além de ser a primeira do setor de óleo e gás no ranking das empresas mais inovadoras do mundo pela revista Forbes. Fotos: Divulgação / FMC
MACAÉ OFFSHORE 35
EMPRESAS & NEGÓCIOS
AkzoNobel traz inovações em revestimentos Para a edição 2013 da Brasil Offshore, a AkzoNobel empresa do segmento em tintas e revestimentos e uma das principais fabricantes de especialidades químicas - ganhou reforço com a presença de mais uma unidade: a Powder Coatings (marcas Interpon e Resicoat), totalizando três unidades de negócios, ao lado de Marine & Protective Coatings (marca International) e Surface Chemistry (especialidades químicas). Para Jaap de Jong, diretor da AkzoNobel para o Brasil e América Latina, essa participação integrada é uma tendência e mostra o empenho da companhia em oferecer soluções completas aos clientes brasileiros. “Trata-se de um movimento natural, uma vez que temos um portfólio diversificado capaz de atender a um mesmo cliente em várias situações. Então nada mais lógico do que apresentar todas as inovações que produzimos para o mercado offshore em um único estande”, completa o executivo. Entre as soluções apresentadas pelos representantes da AkzoNobel aos visitantes da feira estavam a nova linha de produtos Epóxi e Poliamida 11 a pó de alto desempenho da marca Resicoat® Corvel, da Powder Coatings; o Chartek® 8, da marca International, que está em sua quinta geração e atende às necessidades da indústria de óleo e gás offshore, bem como os surfactantes e polímeros especiais para uso em perfuração, produção e estimulação como, por exemplo, o Armovis EHS, de Surface Chemistry. A novidade de Powder Coatings é dotada com a tecnologia de um sistema de revestimento à base de primer fenólico com Top Coat Epoxi a Pó, resultando em uma atuação de alta performance com ótima ancoragem anticorrosiva, tanto para superfícies novas quanto para superfícies que já sofreram algum desgaste de corrosão/erosão. Destinamse ao revestimento interno anticorrosivo de tubos de aço usados pelo segmento de Óleo & Gás, tais como tubos para perfuração de poços de petróleo (Drill Pipes), para 36 MACAÉ OFFSHORE
produção (Tubing), para transporte (Line Pipes) e para refino (Spools, curvas e acessórios tubulares). Por sua vez, em sua linha Resicoat encontram-se os produtos epóxi a pó funcionais de alta qualidade na proteção contra corrosão de dutos, válvulas e conexões, bem como ótimo isolamento de componentes elétricos e barramentos de cobre e alumínio. Segundo a empresa, os produtos da Linha Resicoat® podem ser usados em revestimentos externos e internos em diferentes condições de temperaturas, suportando os efeitos do tempo e do regime de trabalho definidos. Isso significa que podem reduzir consideravelmente as despesas de reparo e manutenção, o que os tornam bastante econômicos a médio e longo prazo. Já sua linha Interpon traz tecnologia de revestimentos em pó reconhecida como uma das melhores do mundo com operações em escala global, com mais de 30 instalações industriais em 18 países nos cinco continentes. Essa linha de produtos contém revestimentos em pó, basicamente em epóxi, epoxi-poliéster e poliéster, para atendimento aos segmentos automotivos, implementos agrícolas, arquitetura, moveleiro e indústria em geral.
Proteção contra fogo Durante o evento, a divisão Marine & Protective Coatings, representada pela marca International, apresentou ainda o Chartek® 8, produto com boa aceitação de mercado que foi desenvolvido para atender às necessidades da indústria de óleo e gás offshore. Está em sua quinta geração e é o mais competitivo para a situação de fogo do tipo pool fire, ou seja, uma poça de líquido inflamável no solo que se incendeia em contato com a fonte de ignição. Indicado para os atuais empreendimentos offshore, pois protege a estrutura metálica por, aproximadamente, uma hora de fogo de hidrocarbonetos a uma temperatura de 400 °C, permitindo a evacuação do local.
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Suas principais vantagens são baixo custo, expectativa de vida em torno de 25 anos, baixa espessura, não requer malha de reforço (até espessuras de 7,2mm), o que faz com que possa ser aplicado numa única demão, testado e aprovado conforme a norma NORSOK M-501, sem tinta de acabamento. Fornece, ainda, proteção contra fogo e proteção anticorrosiva em um único sistema; excelentes propriedades físicas, alta resistência à compressão, rápida instalação e é praticamente “livre de manutenção”. Combinando sua extensa gama de primers, a unidade é capaz de oferecer suporte e garantia aos mais completos sistemas de revestimentos. Além do Chartek, a International apresentará soluções inovadoras de alto desempenho para a proteção anticorrosiva e de proteção passiva contra fogo para ativos do mercado de óleo e gás, como o Intersleek® 970 – que é um fluorpolímero para desprendimento de incrustações, o Intertherm® 751CSA, resistente a altas temperaturas; o Intershield® 300, que resiste à abrasão; e o Interzone® 954, cuja cura é mantida mesmo durante a imersão em água. No caso de Surface Chemistry, as expectativas ficarão por conta das oportunidades de relacionamento com produtores de petróleo, prestadoras de serviços e com os parceiros da indústria química, o que possibilitará compartilhar com a indústria soluções e performances para o desafiador cenário petroquímico brasileiro, uma vez que muitos de seus produtos petrolíferos são produzidos dentro do país.
Com uma vasta gama de produtos surfactantes e polímeros especiais para uso em perfuração, produção e estimulação, como por exemplo, Armovis EHS destinado para estimular a produção de poços de petróleo por meio de diversificação ácida, seu foco está desde o momento da pesquisa e desenvolvimento até as vendas. A unidade de negócio desenvolve tecnologias de ponta para resolver os múltiplos problemas de Reservatórios HTHP (reservatórios de alta pressão e alta temperatura), fluidos complexos e sistemas de produção (do processo de produção do petróleo em si).
Preocupação ambiental Como um dos pilares que pautam as ações da AkzoNobel é o da Sustentabilidade, tanto Surface como as demais unidades da companhia procuram desenvolver soluções que reduzam o impacto ao meio ambiente e às comunidades, para que assim diminuam a carga ambiental oriunda das operações petrolíferas. Exemplo disso é que seus produtos são isentos de solvente e voláteis; a aplicação conta com rápida cura (em segundos), resultando em alta eficiência em linha de pintura; redução de custos de produção; boa cobertura de bordas; altas camadas do filme de revestimento em apenas uma aplicação; eficiência e reaproveitamento de over spray próximo a 100%; bem como alto desempenho na proteção contra corrosão.
MACAÉ OFFSHORE 37
38 MACAÉ OFFSHORE
MACAÉ OFFSHORE 39
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Macaé Offshore
C&C Technologies desenvolve minisubmarino para mapear subsea Rodrigo Leitão
Líder no desenvolvimento de tecnologia em monitoramento ambiental em águas rasas e profundas no mercado brasileiro, a americana C&C Tecnologies alcançou a marca de 100 mil km de dados geofísicos coletados para a Petrobras. Segundo a empresa, esse número corresponde a um terço de todos os dados que já levantou mundialmente. Os resultados foram comemorados durante a sua participação na Brasil Offshore 2013. Em entrevista a Macaé Offshore, o diretor geral da companhia, Daniel Monroy disse que o objetivo da C&C Tecnologies é sempre estar sempre à frente da demanda. “Já temos a tecnologia disponível para atender todas as bacias no Brasil e no exterior de águas rasas e profundas”, disse o diretor. 40 MACAÉ OFFSHORE
Um dos destaques é o minisubmarino não tripulado, desenvolvido para dar suporte à exploração de óleo e gás em águas profundas. “O AUV (Autonomous Underwater Vehicle - Veículo Autônomo Submersível) atua desde 2005 para a Petrobras na coleta e processamento de dados em alta profundidade”, destacou Monroy. Segundo o diretor, a missão da empresa é mostrar para as novas gerações que a tecnologia já está disponível. “Queremos inovar, essa é a palavra-chave”, disse ele. A empresa desponta como líder global na prestação de serviço offshore e atualmenta conta com escritório em oito países e mais de 60 clientes, entre os quais, Shell e Chevron. No Brasil desde 2004, a C&C possui unidades em Macaé e Rio de Janeiro.
MACAÉ OFFSHORE 41
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Parker oferece pacote de serviços para o setor de O&G Fornecedora de tecnologias para diversas áreas da engenharia, a Parker Hannifin trouxe para a Brasil Offshore um pacote de serviços inédito, que se dedica a evitar o downtime, interrupções ocorridas durante operações de exploração e produção. Durante toda a Brasil Offshore, os visitantes que passaram pelo estande da empresa receberam cartilhas explicativas sobre o pacote de soluções Parker. Também puderam conferir tecnologias como sistema de etiquetagem de mangueiras, sistemas de válvulas
42 MACAÉ OFFSHORE
de alta pressão, sistema de teste hidrostático de alta e superalta pressão, vedações específicas para o mercado de óleo e gás, sistema de monitoramento de fluidos e mangueiras termoplásticas. Quatro novas ferramentas especiais foram desenvolvidas. A primeira é formada por um conjunto de soluções que monitora e condiciona a condução do fluido hidráulico presente nos equipamentos das plataformas de
EMPRESAS & NEGÓCIOS
exploração de petróleo. Os engenheiros da Parker podem, por meio dessas tecnologias, informar ao operador da plataforma se o óleo hidráulico está nas condições adequadas para operar ou não. Caso a constatação seja negativa, a equipe da Parker pode oferecer as medidas necessárias para que o fluido seja tratado adequadamente, inclusive de forma preventiva. A segunda ferramenta corresponde à montagem de mangueiras. Com uma unidade de produção de mangueiras dentro do Oil & Gas Service Center, centro de serviços da Parker localizado em Macaé, a equipe Parker pode fornecer peças e componentes de reposição com muito mais rapidez e alta qualidade, já que a linha de produção é capaz de montar qualquer mangueira presente nos catálogos da companhia. Outro diferencial é que, caso o cliente prefira, a montagem desses componentes pode ser feita dentro da própria plataforma marítima, utilizando o serviço Parker OnSite, que consiste na instalação de um contêiner-oficina próximo ou no próprio local de operação do cliente, com infraestrutura e estoque de peças para a montagem e a realização de testes de mangueiras ou de equipamentos para serviços em fluidos hidráulicos, que agilizam e simplificam o reparo ou a substituição de mangueiras e conexões, o que facilita as campanhas de manutenção das plataformas.
Outra inovadora solução é o Survey. Neste serviço, uma equipe especializada da Parker vai a bordo da plataforma para inspecionar todos os componentes hidráulicos, mangueiras e tubulações de condução de fluído hidráulico e apontar quais precisam ser trocados e quais ainda podem ser mantidos, além de apresentar ao cliente um levantamento completo, chamado survey. A partir daí, a Parker oferece as soluções para as falhas que podem vir a ocorrer, incluindo os componentes e os serviços necessários. Os elementos que passarem pela inspeção serão acompanhados e a Parker poderá alertar a empresa proprietária da plataforma sobre a hora de trocar tais peças. Fechando o pacote, os sistemas de vedações também terão atenção especial. Ainda em Macaé, foi instalado pela Parker um centro de usinagem rápida que pode operar com baixos volumes. Basta o cliente especificar o que precisa que a Parker poderá usinar a peça de forma rápida e entregá-la em um curto espaço de tempo. A junção desses quatro serviços, todos desenvolvidos no Oil & Gas Service Center de Macaé ou in loco (dentro das plataformas) permite que a Parker atenda de forma completa e rápida todos os seus clientes, já que possui uma estrutura de recursos humanos e tecnológicos muito próxima aos principais produtores de petróleo.
Oil & Gas Service Center Com área construída de 1.600 m², o novo centro de serviços da Parker concentra um completo estoque de produtos destinados ao setor petrolífero e oferece outros recursos de valor para este mercado, como linha para montagem e comissionamento de sistemas, além de estrutura para prestação de serviços de manutenção em equipamentos. O centro abriga também um estoque específico de filtros para processo e os contêineres especiais Parker OnSite, que permitem a alocação de peças e serviços com praticidade e segurança dentro das plataformas marítimas da região. Já estão preparados para embarcar com destino às plataformas, por exemplo, vários tipos de contêineres especiais – sendo um composto por mangueiras e conexões, outro
que reúne soluções de filtração e um terceiro de componentes para uso geral. Além destas soluções, também estão disponíveis no novo centro os seguintes serviços: aluguel de equipamentos para filtração e monitoramento de fluidos hidráulicos; flushing em sistemas, tubulações e equipamentos com classe de limpeza NAS-6; testes hidrostáticos de até 20.000 psi com registro de relatórios dos testes; inspeção e substituição de tubulações de instrumentação; monitoramento e condicionamento de fluido hidráulico; montagem, teste e substituição de mangueiras hidráulicas; programa de identificação, inspeção e análise de risco de mangueiras; reparo e inspeção em cilindros e unidades hidráulicas; e sistema de montagem de tubos Parflange F-37, que dispensa a aplicação de soldas.
MACAÉ OFFSHORE 43
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Bosch Rexroth apresenta soluções para operadoras offshore Recentes descobertas de reservas de petróleo em águas ultraprofundas permitem ao Brasil figurar entre os maiores produtores mundiais de petróleo. Os campos de petróleo na área do pré-sal dispõem de riquezas que precisam de novos recursos tecnológicos para ser extraídas. Controlar cargas pesadas sob circunstâncias difíceis, ter segurança para avançar locais mais profundos ou posicionar com exatidão as cargas no leito do mar são grandes desafios para muitas operadoras offshore. Para atender as necessidades deste setor em ampla ascensão, a Bosch Rexroth dispõe de uma grande variedade de componentes e sistemas para as mais diversas aplicações, como sistemas subsea, chain jack, offload system, guinchos e compensação de maré (ativo e reativo), dentre outras. Presente na Brasil Offshore 2013, a empresa apresentou algumas das soluções que compõem o seu catálogo de produtos. Segundo a empresa, tanto nas alturas das torres quanto nas profundezas das águas, as soluções Rexroth em sistemas são precisas, confiáveis e de excelente custo-benefício, especialmente desenvolvidas para o ambiente em que serão utilizadas. Além do amplo portfólio de produtos e sistemas, em função da produção nacional, a Bosch Rexroth afirma que possui altos índices de conteúdo local, o que favorece o mercado offshore brasileiro como um todo e atende as necessidades dos clientes quanto às exigências legais. Confira os destaques da Bosch Rexroth na Brasil Offshore 2013:
Motores Hidráulicos linha Hägglunds Os motores hidráulicos da linha Hägglunds constituem um sistema de acionamento hidráulico robusto, que usa um sistema de controle simples e versátil e oferece alta eficiência e produtividade. Em operações críticas, complexas ou pesadas, o sistema de acionamento hidráulico linha Hägglunds da Bosch Rexroth tem se mostrado a melhor maneira de alcançar os mais elevados níveis de desempenho, flexibilidade e confiabilidade. Segundo a empresa, os motores hidráulicos são compactos e leves, minimizando o espaço necessário para a instalação na máquina. Dentre outras vantagens, eles têm acionamento direto (não usam redutores de velocidade, não requerem fundação, 44 MACAÉ OFFSHORE
tampouco alinhamento), alta capacidade de torque e eficiência mecânica, além de torque de partida com capacidade de 200300% do torque de operação.
Bombas Variáveis Tipo A10V Por meio da utilização da bomba variável A10V, agora fabricada no Brasil, é possível obter vazão e pressão conforme demanda e otimizar o consumo de potência com menor aquecimento de fluido hidráulico e principalmente reduzir o gasto com combustível. As bombas tipo A10V são tipicamente aplicadas em circuitos hidráulicos abertos. Além de proporcionar elevada vida útil dos mancais de rolamento, a linha de bombas A10V oferece extenso programa de variadores e reguladores. A tomada de força traseira permite flang. A tomada de força traseira permite flangear mais bombas até mesmo de tamanho nominal (bomba combinada, não TN10).
Linha de Filtros Rexroth A Rexroth possui um vasto portfólio de produtos na linha de filtros desenvolvidos para atender as necessidades do mercado quanto o funcionamento adequado de máquinas e a prevenção de gastos elevados com manutenção. Um exemplo é o VacuClean® um sistema completo controlado por CLP que realiza a desidratação, desareação e filtração integral dos fluídos em uma única etapa. Através do princípio de termovácuo, o sistema permite a separação de 100% da água livre como também da água emulsionada, ar e demais gases e partículas sólidas presentes em óleos hidráulicos e de lubrificação que são extremamente prejudiciais ao perfeito funcionamento dos sistemas. Além do seu grau de desidratação ser o maior do mercado, o VacuClean® também oferece um sistema automatizado de segurança e regulagem de vácuo e operação. Sua versão móvel e compacta é um grande diferencial de flexibilidade e facilidade de limpeza e operação.
Atuadores e Válvulas Pneumáticas Destinados às aplicações na indústria do petróleo, foram desenvolvidos dentro das mais exigentes solicitações para operação em serviços pesados. Os sistemas de vedações por assento das válvulas direcionais Pilotair® e controladoras de pressão Controlair® 3 Flexair® garantem operação sem travamento durante toda a vida útil desses produtos, mesmo em condições adversas do ambiente de trabalho e da linha de ar comprimido utilizado.
MACAÉ OFFSHORE 45
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Danfoss expõe soluções para segmento Fabricante mundial em desenvolvimento e fabricação de controles eletromecânicos e eletrônicos, soluções de sistemas para indústrias de refrigeração, aquecimento e acionamento de motores elétricos, a Danfoss expôs na Brasil Offshore 2013 seus conversores de frequência VLT® AutomationDrive FC302 e VLT® Soft Starter MCD500, válvulas solenoides, válvulas pneumáticas, válvulas termostáticas, pressostatos, termostatos, transmissores de pressão e sensores de temperatura em parceria com seu representante comercial Gamatermic Técnica e Comércio Ltda. Os visitantes do estande da Gamatermic Técnica e Comércio Ltda puderam conferir produtos da divisão de Power Electronics da Danfoss, como o VLT® AutomationDrive FC302, equipamento que possui uma gama completa de funcionalidades para aplicações mais pesadas, o que representa um grande benefício no comissionamento, operação e manutenção. Já o VLT® Soft Starter MCD500 é uma solução completa para partida e parada de motores elétricos com detalhes que o tornam único, como: dimensões reduzidas - otimizando a utilização do espaço de instalação -, display gráfico (possui também a opção de display remoto), bypass interno,
46 MACAÉ OFFSHORE
entrada/saída de alimentação trifásica flexível e configurável, múltiplos idiomas disponíveis, relógio de tempo real integrado e design arrojado. Outro destaque vem da divisão de Automação Industrial da Danfoss com os sensores de temperatura MBT, que medem com precisão a temperatura de um fluido em diferentes tipos de aplicações. Incorporado ao transmissor de temperatura, este sensor comunica a leitura da temperatura através de um sinal de corrente ou tensão para um controlador eletrônico. Ao receber a informação, o controlador pode efetuar o monitoramento e controle de um determinado processo ou aplicação. “As diversas oportunidades em interagir com os gestores e entender os novos rumos do mercado Naval e Petróleo & Gás fazem desse evento uma oportunidade única e de extrema importância para os fornecedores que pretendem ser atuantes players desse segmento. O mercado vive um momento com previsão de grandes investimentos por parte da Petrobras, visando suprir as demandas de exploração do Pré-Sal”, comenta Juan Fernando Rosado Gamarra, diretor da Gamatermic Técnica.
MACAÉ OFFSHORE 47
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Technip detalha projeto de unidade do Açu Durante a sétima feira Brasil Offshore, a Technip, líder mundial em gerenciamento de projetos, engenharia e construção para a indústria de energia, apresentou o projeto da maior fábrica de dutos flexíveis em capabilidade da América Latina, em construção no Superporto do Açu, Norte do Estado do Rio. A planta industrial ocupará uma área aproximadamente 290 mil m² e será equipada para produzir tubos com 22 polegadas de diâmetro. A nova fábrica tem como objetivo expandir a capacidade de produção de flexíveis da empresa no país, visando atender, principalmente, às demandas previstas para o desenvolvimento das reservas de óleo e gás do pré-sal. A operação está prevista para começar no quarto trimestre deste ano. Ainda durante a feira, a empresa expôs suas principais linhas de produtos e serviços, como a camada Teta, que está
entre as soluções desenvolvidas especialmente para as condições do pré-sal. A tecnologia, patenteada pela empresa, foi desenvolvida para aumentar a resistência ao colapso e à pressão interna da linha, permitindo sua instalação em maiores profundidades. Presente em 48 países, com ativos industriais em todos os continentes, além de operar uma frota de navios especializada na instalação de dutos e construção submarina, a Technip atua desde o desenvolvimento de campos submarinos profundos de óleo e gás às mais complexas infraestruturas onshore e offshore. Com 36.500 colaboradores, a empresa oferece soluções e modernas tecnologias para atender aos desafios mundiais de energia. As ações da Technip estão listadas na NYSE Euronext Paris e “over-the-counter” (OTC) nos EUA.
PPG Industries demonstra novos produtos de manutenção anticorrosiva A PPG Industries, líder mundial em tintas e revestimentos, por meio da sua divisão PMC - Protective and Marine Coatings, apresentou lançamentos direcionados à manutenção anticorrosiva. Os produtos contam com tecnologia que protegem contra corrosão de superfícies, garantindo resistência até mesmo contra as substâncias mais nocivas. De acordo com a diretora de Negócios da PPG Industries, Akiko Ribeiro, o evento é uma importante oportunidade de aproximação da empresa com o setor. “A nossa participação tem como objetivo apresentar aos participantes tendências e tecnologia em tintas e revestimentos anticorrosivos”, destaca a executiva. Entre os destaques, na categoria revestimento, a linha PPG & HI TEMP COATINGS composta também pelas marcas AMERCOAT, PITT-CHAR e SIGMA COATINGS. Dentre eles, destacam-se o HI-TEMP 1027, HI-TEMP 707 HB e o HI TEMP 250 EP. 48 MACAÉ OFFSHORE
Outro diferencial é o revestimento inovador SIGMASHIELD 880, com alta resistência a abrasão. Possui secagem rápida e foi desenvolvido para resistir à corrosão em uma ampla gama de aplicações industriais, servindo para uso offshore, petroquímico, minerador e também na indústria de cimento e energia. A companhia trouxe também a solução PITT-CHAR XP, indicada para proteção contra incêndios causados por inflamáveis (hidrocarbonetos) este produto tem revestimento de epóxi intumescente, sem solvente. Pode ser usado na indústria offshore e petroquímica, atuando na proteção de estruturas essenciais em caso de fogo. A PPG Industries - líder mundial em tintas e revestimentos atua na vanguarda das novas tecnologias e soluções. É líder mundial em revestimentos, produtos especiais e de serviços, para os segmentos de construção, produtos de consumo, industriais e de transporte. A PPG tem instalações fabris e unidades afiliadas em mais de 60 países.
INFORME PUBLICITÁRIO INFORME PUBLICITÁRIO
Acomodações otimizadas, Acomodações otimizadas, ganho ganho em em produtividade produtividade Influência do ambiente no bem estar offshore Influência do ambiente no bem estar offshore Colaboradores Offshore lidam com diversos impactos em sua saúde, emcom funColaboradores Offshore lidam ção do ambiente de trabalho. O diversos impactosinusitado em sua saúde, em funruído sala de motores, o esção doexcessivo ambientena inusitado de trabalho. O tresse causado pelo manuseio de cargas, ruído excessivo na sala de motores, o esinúmeros dispositivos técnicosde e reparos tresse causado pelo manuseio cargas, ainúmeros bordo são alguns fatores quee caractedispositivos técnicos reparos rizam esse As acomodações a bordo sãoambiente. alguns fatores que caractede tripulação estão quase localirizam esse ambiente. As sempre acomodações zadas nas seções dos navios, de tripulação estãoinferiores quase sempre localionde exposição barulho dos é altanavios, e, eszadasanas seçõesao inferiores tudos quebarulho a exposição a ruíonde acomprovam exposição ao é alta e, esdos, a um nível pode trazer tudosmesmo comprovam que médio, a exposição a ruíconsequências psicológicas, e fídos, mesmo a um nível médio,sociais pode trazer sicas levando a psicológicas, perturbações de sono,efaconsequências sociais fídiga, desmotivação.de sono, fasicas estresse levando ae perturbações diga, estresse e desmotivação. Pesquisas mostram que a qualidade das Pesquisas acomodações, exposição a ruídos, mostram que a qualidade condições de iluminação e estética indas acomodações, exposição a ruídos, fluenciam de maneira relevante o estrescondições de iluminação e estética inse, a motivação e a saúde dos otrabalhafluenciam de maneira relevante estresdores Offshore. eMaior atenção a esses se, a motivação a saúde dos trabalhadores Offshore. Maior atenção a esses
fatores deve ser dada a bordo de navios efatores plataformas, pelo fatoade ali muitas pesdeve ser dada bordo de navios soas viverem pelo e trabalharem de maneira e plataformas, fato de ali muitas pesquase confinada. Trabalho ede lazer rarasoas viverem e trabalharem maneira mente espaços distintos quase acontecem confinada. em Trabalho e lazer rara-e constantemente as pessoas tem que lidare mente acontecem em espaços distintos com dificuldadesasde iluminação e situaconstantemente pessoas tem que lidar ções de ambientação restritiva. Bom placom dificuldades de iluminação e situanejamento e design podem melhorar ções de ambientação restritiva. Bomconplasideravelmente a qualidade da convivênnejamento e design podem melhorar concia no ambiente,aoqualidade que acarretará melhor sideravelmente da convivêndesempenho por oparte trabalhadores. cia no ambiente, quedos acarretará melhor desempenho por parte dos trabalhadores.
Acomodações sob medida para todos Acomodações medida A restrição de espaço asob bordo, que se para dá em todos virtude dos li-
mites estreitos do é oa entrave principal, utilização A restrição de navio espaço bordo, que se dámas em avirtude dos de licores escuras, do decoração nenhumamas discriminação mites estreitos navio é oescassa entraveeprincipal, a utilizaçãoende tre as áreas de trabalho e lazer, de novo, influenciam fortemente cores escuras, decoração escassa e nenhuma discriminação en-a atmosfera, o bem estar, o nível de satisfação e o comportamento. tre as áreas de trabalho e lazer, novo, influenciam fortemente a Planejamento e design ênfase em iluminação e acústica é esatmosfera, o bem estar,com o nível de satisfação e o comportamento. sencial. Através de variações de combinação de cores, os cômoPlanejamento e design com ênfase em iluminação e acústica é esdos podem ser divididos opticamente e o design das acomodasencial. Através de variações de combinação de cores, os cômoções de tripulação, as quais raramente eoferecem dedos podem ser divididos opticamente o designprivacidade, das acomodavem cores agradáveis e mobiliário de coresprivacidade, leves podendo çõesprever de tripulação, as quais raramente oferecem deassim ser personalizados. Uma atmosferadeagradável é pré-requivem prever cores agradáveis e mobiliário cores leves podendo sito para bem estar, prontidão e bom desempenho. assim sero personalizados. Uma operacional atmosfera agradável é pré-requisito para o bem estar, prontidão operacional e bom desempenho.
Luz para pessoas Luz brilhantes para pessoas brilhantes
Um assunto muito importante são Um as condições de iluminação assunto muito importantea bordo. precisam muita luz,a são as Uns condições de de iluminação outros preferem iluminação modebordo. Uns precisam de muita luz, rada. bem estariluminação é um sentimenoutrosOpreferem modeto muito individual, como a rada. O bem estar éassim um sentimenpercepção da luz. No que como concer-a to muito individual, assim ne a essa percepção iluminação, percepção da luz. Nodaque concermuitas possibilidades estune a essa percepção daforam iluminação, dadas torná-la maisforam individual. muitaspara possibilidades estuAnne arquiteta naval e gerendadasMeyer, para torná-la mais individual. te de Engenharia da divisão Anne Meyer, arquiteta naval eMarine geren& da KAEFER ISOBRASIL te Offshore de Engenharia da divisão Marine diz: “a partirdado princípio de que a & Offshore KAEFER ISOBRASIL sensibilidade à luz é muitodediversa, diz: “a partir do princípio que a podemos instalar com sensibilidade à luz élâmpadas muito diversa, “dimmer”, lâmpadascom que podemos configurar instalar lâmpadas reproduzam a luz dolâmpadas dia ou sim“dimmer”, configurar que plesmente máximo de reproduzamoferecer a luz doo dia ou simluz natural possível. o auxílio plesmente oferecer oCom máximo de da a separação de diferentes luz luz, natural possível. Com o auxílio seções mesmo compartimenda luz, num a separação de diferentes to pode num ser feita de modo a atingir seções mesmo compartimenmais privacidade a AMBIMAR to pode ser feita edecom modo a atingir KAEFER, oferecemos sistema mais privacidade e comum a AMBIMAR de iluminação que é instalado facilKAEFER, oferecemos um sistema mente e se destaca considerar de iluminação que é por instalado facilcondições pessoais de ajusmente e semuito destaca por considerar tes de iluminação”. condições muito pessoais de ajustes de iluminação”.
Pequenas mudanças com grandes efeitos Pequenas grandes efeitos Para estar emmudanças condições decom oferecer à tripulação uma at-
mosfera saudável é necessário perceber àesses problemas Para estar em condições de oferecer tripulação uma at-e transtornos. Pequenas mudançasperceber podem trazer mosfera saudável é necessário essesresultados problemasex-e traordinários sem seremmudanças dispendiosas ou trabalhosas. Em comtranstornos. Pequenas podem trazer resultados exparação aos investimentos dos anos anteriores em melhorias traordinários sem serem dispendiosas ou trabalhosas. Em comem exaustão emissões oudos esgoto outros equipamentos paração aos de investimentos anose em anteriores em melhorias técnicos a bordo, os custos para melhorias em equipamentos acomodações em exaustão de emissões ou esgoto e em outros de tripulação são os realmente baixos. Com efeito, tais medidas técnicos a bordo, custos para melhorias em acomodações podem aprimorar condições de saúde e motivação de tripulação sãoas realmente baixos. Com efeito, taislevando medidasa aumento de comprometimento uma prevenção de acidentes podem aprimorar as condições edea saúde e motivação levando a mais eficaz. O ciclo gerado por eessas mudanças traz aumento de comprometimento a umapequenas prevenção de acidentes grandes benefícios todas por as partes mais eficaz. O ciclo agerado essasenvolvidas. pequenas mudanças traz grandes benefícios a todas as partes envolvidas.
20.05.2013 2 www.kaeferisobrasil.com.br - Macaé/RJ - (22) 2773 55 86 / Niterói/RJ - (21) 3674 66 00 - Visite-nos na Brasil Offshore 2013 - Estande 43 20.05.2013 2 www.kaeferisobrasil.com.br - Macaé/RJ - (22) 2773 55 86 / Niterói/RJ - (21) 3674 66 00 - Visite-nos na Brasil Offshore 2013 - Estande 43
MACAÉOFFSHORE OFFSHORE 491 MACAÉ MACAÉ OFFSHORE 1
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Tenaris destaca conexões premium de alto desempenho Líder global no fornecimento de tubos de aço e serviços relacionados para a indústria energética mundial, assim como para outras aplicações industriais, a Tenaris apresentou na Brasil Offshore 2013 suas linhas de conexões premium que aumentam a eficiência e a segurança das operações offshore, sobretudo aqueles destinados ao pré-sal brasileiro. Entre os produtos dedicados a operações complexas em ambientes de alta pressão e alta temperatura (HP/HT) está o Conector TenarisHydril BlueDock™. Disponível nos diâmetros de 20’’ a 36’’, o Conector apresenta fácil encaixe e rápido make-up, o que proporciona uma descida segura dos tubos no poço, além de apresentar 100% de eficiência à tração, compressão e flexão. O selo metal-metal está disponível nos diâmetros até 22’’. A conexão TenarisHydril Blue® é outro destaque. Desenvolvida para os cenários mais desafiadores de E&P e testada de acordo com a ISO 13679 CAL IV, a conexão têm excelência comprovada há mais dez anos e possuem propriedades que excedem os mais altos padrões da indústria. Pronta para atender à próxima revisão do protocolo de testes da API RP 5C5, oferece 100% de eficiência em relação ao corpo do tubo com selabilidade a gás, excelente capacidade de suportar sobretorque e versatilidade quanto à sua aplicação, ideal para utilização em ambientes de alta pressão e temperatura, em poços exploratórios complexos, horizontais e de longo alcance, entre outros. Referência em Saúde, Segurança e Meio Ambiente é a tecnologia Dopeless®, revestimento seco e multifuncional que substitui a utilização da graxa nas operações offshore de
50 MACAÉ OFFSHORE
descida dos tubos no poço, aumentando a eficiência e a segurança, além de diminuir o impacto ambiental gerado por essas operações. “São inúmeras as vantagens da tecnologia que, associadas à presença da Tenaris próxima às operações das petroleiras com a base de serviços de Rio das Ostras (RJ), possibilitam à empresa oferecer um pacote de serviços diferenciado”, afirma Robson Silva, gerente de vendas Técnicas da Tenaris no Brasil. Todos os produtos da Tenaris são acompanhados por uma gama de serviços globais com especialistas à disposição para auxiliar nas operações. Uma novidade importante da Tenaris no Brasil são as novas prensas U-O. Resultado do investimento de US$ 180 milhões, os equipamentos já instaladas na unidade produtiva em Pindamonhangaba-SP permitem à empresa produzir tubos de 1,5›› de espessura entre os dimensionais de 12 3/4’’ a 48’’. São oferecidos ao mercado tubos com maiores espessuras e graus de aço mais elevados, capazes de enfrentar as hostilidades dos ambientes de exploração em águas ultraprofundas, que incluem elevadas pressões e ambientes ácidos, com alto índice de corrosão. À medida em que as demandas de E&P no Brasil se tornam cada vez mais complexas, a Tenaris investe em produtos e tecnologias que aumentam a eficiência e a segurança das operações. Por isso está instalando seu quinto Centro de P&D no Parque Tecnológico da UFRJ no Rio de Janeiro, investimento de US$ 38 milhões que vem reforçar a capacidade tecnológica do País. Além do Brasil, a companhia tem Centros de P&D na Argentina, México, Itália e Japão.
MACAÉ OFFSHORE 51
EMPRESAS & NEGÓCIOS
SKF anuncia centro de inovação no Rio Além de apresentar uma completa linha de produtos e serviços para os setores petroquímico e naval, incluindo sistemas de inspeção para operadores, sistemas de proteção para turbomáquinas, software para monitoramento de condição, sistemas de lubrificação, vedações, calços calibrados e rolamentos, a SKF do Brasil aproveitou a edição 2013 da Brasil Offshore para anunciar a instalação de um centro de pesquisas no Rio de Janeiro. “A SKF está atenta à expansão do setor de óleo e gás e ampliando sua atuação neste segmento. Prova disto é que estamos trazendo uma ampla linha de produtos e serviços. Outro movimento importante que estamos concretizando é a instalação de um Centro de Inovação no Rio de Janeiro para aumentar a pesquisa e desenvolvimento de soluções para o setor”, explica o gerente para o segmento de Óleo e Gás da SKF na América Latina, Hamilton Porciúncula. A unidade citada pelo executivo pode ter como destino o Parque Tecnológico da Ilha do Fundão. Os valores de investimentos e local definitivo da instalação estão na fase final de definições. A construção da Solution Factory (fábrica de soluções) na capital fluminense será dedicada a inovações em óleo e gás. A empresa pretende criar soluções específicas para as demandas industriais recorrentes nesse segmento. “Estamos falando não só apenas dos produtores de petróleo, mas de toda a cadeia que faz parte desse setor. Podemos ajudar com nossa equipe, altamente especializada em engenharia avançada e com tecnologia de ponta, para eliminar desperdícios e a reparar danos industriais. Estamos de olho nessas oportunidades”, conta o presidente da SKF do Brasil, Donizete Santos. Por meio dessa unidade industrial, a SKF pretende oferecer soluções sob medida, atendimento centralizado e resolver desafios complexos em máquinas, equipamentos e processos produtivos. “Além do segmento de óleo e gás, buscamos soluções para processos industriais de outros setores, como papel e celulose, ferroviário, naval, energia, mineração e siderurgia”, conta. Com essa unidade, é possível integrar tecnologias industriais, como rolamentos, vedações, sistemas de lubrificação e mecatrônica num só sistema. “Temos experiência e pessoal capacitado para integrar essas plataformas e ajudar a melhorar o desempenho dos equipamentos e dos processos produtivos”, 52 MACAÉ OFFSHORE
esclarece o diretor da divisão de serviços industriais da empresa, Carlos Alberto Fernandes.
Outros projetos no grupo Unidades como a Solution Factory estão ganhando destaque dentro do grupo SKF. Há 17 desse gênero espalhadas pelo mundo, incluindo a instalada no Complexo Industrial de Cajamar, em São Paulo. Para ampliar esse modelo de soluções industriais no Brasil, a empresa terá de investir em infraestrutura, maquinário, contratação de profissionais e treinamento. “Estamos de olho num mercado carente de soluções desse gênero e que precisa de atendimento técnico e especializado”, afirma. A expectativa da SKF com a inauguração da nova unidade de serviços industriais é bastante otimista. A ideia da companhia é de que as duas unidades de serviços industriais representem 20% dos negócios da divisão de serviços industriais no País a partir de 2015. “Pretendemos expandir nossa atuação no país e atender as principais indústrias”, completa o executivo. “A SKF, que está presente no Brasil há quase cem anos, está reforçando seu compromisso com o país. A companhia acredita que pode e deve contribuir mais com o governo ao incentivar o fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação. Nossa ida para o Rio de Janeiro é mais um passo importante rumo à diversificação regional e à ampliação de negócios no Brasil. A criação da Lei do Bem, por meio do plano Brasil Maior, vai ajudar a aumentar a competitividade da indústria no país”, explica o presidente da SKF do Brasil.
Construção da unidade tem viés em inovação A construção da segunda unidade de soluções industriais da SKF no Brasil faz parte de uma estratégia mais ampla. A companhia pretende ampliar suas atividades em pesquisa e desenvolvimento para tornar-se mais competitiva e ser uma referência na região em tecnologia e engenharia avançada. Para sustentar esse plano, a empresa oficializou há pouco mais de três meses um comitê exclusivo e dedicado ao fomento de novas ideias e projetos. A companhia espera, com a criação dessa área, ter mais foco em inovação tecnológica. “A criação dessa área vai possibilitar o incentivo à inovação. Vamos deixar de ser coadjuvantes nesse assunto e assumir de vez a vanguarda pelo novo, pela descoberta, pela criação. O Brasil vive
MACAÉ OFFSHORE 53
EMPRESAS & NEGÓCIOS
um momento importante e precisamos acompanhar o desenvolvimento de perto, ficarmos mais próximos de nossos clientes e demais parceiros. É o momento ideal para assumirmos esse compromisso com todos stakeholders”, conta Hilário Sinkoc, coordenador do comitê local. “Precisamos agregar valor aos nossos clientes por meio de novos produtos e soluções”, completa. Nesse momento a companhia está estruturando todo o modelo de governança corporativa dessa nova divisão. “Esse modelo de gestão vai ajudar a tirarmos as ideias do papel e a transformar conceitos em negócios”, pontua o coordenador. Há uma consultoria envolvida nessa primeira fase e que está ajudando a SKF a mapear todos seus processos e a identificar potenciais negócios para a companhia. “Já identificamos produtos e serviços desenvolvidos pelo nosso time local com potencial de inovação”, antecipa Sinkoc. A SKF apresentou em dezembro passado ao Governo Federal uma relação de projetos desenvolvidos pela subsidiária brasileira para buscar o reconhecimento da inovação por meio de patente.
“Temos uma relação de projetos com potencial patentário. Registrar nossas soluções será o primeiro passo nesse sentido, do reconhecimento oficial. O próximo objetivo será disseminar a cultura em toda a organização”, projeta o executivo. Além do incentivo à inovação na companhia, a SKF também buscará parcerias com universidades, pesquisadores autônomos, grupos de trabalho, associações e instituições autônomas com o objetivo de ampliar o acesso à pesquisa no país. “Temos de estar próximo desse público. Haverá uma aproximação natural para buscarmos alternativas de desenvolvimento conjunto”, diz. Com a inauguração desse comitê, o Brasil passa a ser o primeiro país na América Latina a abrigar uma divisão estruturada em inovação. Além do Brasil, há na Europa, Estados Unidos e Ásia iniciativas semelhantes à brasileira. O grupo concentra seus projetos globais de pesquisa e desenvolvimento na Holanda e investe anualmente cerca de 1,5% de seu faturamento global em P&D.
Turismo de negócios em Macaé atrai investimento do Grupo Accor Divulgação
Impulsionada pelo crescimento econômico de Macaé (RJ), a Maio Empreendimentos e a Construtora Paranasa, em parceria com o grupo Accor, anunciaram durante a Brasil Offshore a construção do Novotel Macaé. Com investimentos de R$ 80 milhões, o hotel vai contar com 197 apartamentos de categoria superior e tem conclusão prevista para o segundo semestre de 2015. Localizado a uma quadra da Praia dos Cavaleiros, o hotel visa a atender o público proveniente do intenso fluxo de negócios que o mercado de petróleo e gás trouxe para a cidade. São executivos, empresários e profissionais que passam a semana em Macaé a trabalho, para fechar negócios ou visitar empresas. “O mercado está com forte demanda e favorável ao investimento em produtos bem desenvolvidos, com boa localização e operados por cadeias hoteleiras de primeira linha. Como Macaé recebe mais de 70 mil pessoas por dia e tem excelente perspectiva de crescimento com a exploração do pré-sal, o Novotel será uma excelente opção para o hóspede”, ressalta o diretor da Maio Empreendimentos, Jânio Valeriano. Segundo ele, a cidade cresceu mais de 600% nos últimos dez anos, resultando em uma população flutuante 54 MACAÉ OFFSHORE
equivalente a mais de 30% da população residente. “O Novotel vem atender uma demanda própria da cidade, que possui grande déficit de unidades/dia”, destaca. O novo empreendimento vai gerar cerca de 150 empregos durante a construção e mais de 600 quando começar a operar, sendo 100 diretos e 500 indiretos.
GESTÃO
Willis Brasil leva tendências em seguros e resseguros O segmento de petróleo e gás está cada vez mais aquecido no país e de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) só o estado do Rio de Janeiro produz, por dia, 1,6 milhão de barris de petróleo e 28 milhões de metros cúbicos de gás, o que representa, respectivamente, 73% e 43% da produção brasileira. Para aproveitar as oportunidades dessa indústria, a Willis Brasil, uma das corretoras líderes nacionais, participou da Brasil Offshore 2013para apresentar as mais modernas soluções em seguros e resseguros do mundo para esse mercado. A corretora pertence a Willis Group, que é líder mundial na corretagem de seguros e resseguros no setor de energia. Especialistas da divisão de Resseguros da Willis Brasil participaram pela primeira vez no evento, apresentando as principais tendências em produtos e diferenciais da corretora para a indústria offshore, dentre eles: danos físicos a plantas, unidades e equipamentos; perda de receita ou de contrato; construção de unidades; despesas extras; Responsabilidade Civil (advinda das operações ou de prestações de serviços diversas), Protection & Indemnity (P&I – proteção e indenização, que engloba danos corporais ou óbitos de tripulantes, passageiros e terceiros, causados por navios), dentre outras coberturas, além de consultoria e outros serviços personalizados.
Para a Willis, cada vez mais é preciso se adaptar às normas de acordo com a dinâmica da atividade de seguros Oil & Gas no país e no mundo, mapeando todos os riscos. O segmento de energia possui características particulares, que necessita de estratégia e técnicas operacionais especializadas. A Willis Brasil participa pela primeira vez da Brasil OffShore para reforçar o foco nesse setor tão importante, além de contribuir com desenvolvimento do setor no país, apresentando soluções que ajudem a gerenciar exposições e mitigar os alto riscos inerentes à atividade de exploração a recursos energéticos. No Brasil, a companhia soma mais de 50 anos de atuação (desde 1958) e está entre as líderes em consultoria e corretagem de seguros e resseguros. Desde o início, sua trajetória foi marcante, com sua participação na intermediação do seguro de grandes projetos nacionais, como o lançamento do primeiro satélite brasileiro. A Willis Brasil atua em diversas linhas de negócios como Riscos Corporativos, Benefícios, Affinity e Resseguros e conta com uma carteira expressiva de clientes. No país, é líder em diversas linhas de negócios administrando mais de 1 bilhão de reais em prêmios anualmente. A empresa conta com mais de 300 associados no país e possui escritórios estrategicamente distribuídos por todo o território nacional, com unidades localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Volta Redonda. MACAÉ OFFSHORE 55
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Telelok reforça compromisso com o mercado de óleo e gás Rodrigo Leitão
Preparada para atender os inúmeros eventos que serão realizados no Brasil nos próximos anos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, a Telelok – empresa pioneira no Brasil na locação de móveis para escritórios - está focando 60% a 70% do seu produto para atender o mercado de óleo e gás. “Com a volta dos leilões de petróleo, com o boom de investimentos das companhias nacionais e estrangeiras de petróleo no país, a Telelok percebeu que o mercado de óleo e gás é fundamental para a empresa. Construímos um depósito em Caxias, no Rio de Janeiro, e no final de 2013 vamos inaugurar nosso escritório em Macaé para reforçar nossa logística, garantindo rapidez e agilidade na entrega dos nossos produtos”, disse o diretor da Telelok, Nelson Domingues, durante a Brasil Offshore.
Carteira de clientes Segundo ele, a Brasil Offshore é umas das feiras mais importantes do setor, fazendo com que a companhia se aproxime dos clientes que já fazem parte de seu portfólio, estreitando os laços, e principalmente, mantendo os negócios com produtos inovadores e de qualidade. Uma novidade da Telelok na Brasil Offshore foi uma maquete em 3D, que permite a divulgação do produto de forma interativa. A Telelok conta hoje em sua carteira de clientes com empresas como a Petrobras, Schulmberger, GE, Aker e Baker Hughes no ramo de óleo e gás. Eventos como o UFC e a Jornada Mundial da Juventude também estão presentes no portfólio da companhia.
56 MACAÉ OFFSHORE
“Temos orgulho de ser uma empresa 100% brasileira. O pioneirismo que nos guia desde o início, quando criamos um novo segmento no mercado brasileiro, é que nos faz acreditar em parcerias duradouras, pautadas em relações transparentes onde todos ganham”, concluiu o diretor. Paulo Mosa Filho
MACAÉ OFFSHORE 57
58 MACAÉ OFFSHORE
MACAÉ OFFSHORE 59
EMPRESAS & NEGÓCIOS
UniCeub anuncia pós-graduação em O&G em Macaé Brunno Braga
De olho nas oportunidades do setor de óleo e gás, o Centro Universitário de Brasília (UniCeub), tradicional centro universitário no Distrito Federal, levou para a Brasil Offshore a notícia sobre a abertura de um novo campus na cidade de Macaé, com destaque para o segmento de óleo e gás. “A UniCeub completa este ano 45 anos de existência e decidiu expandir a sua área de atuação. E nesse plano de expansão, a universidade decidiu criar em Macaé um pólo de pós-graduação com ênfase na área de engenharia, em razão da força do setor de óleo e gás na capital nacional do petróleo”, afirmou Paulo Alonso, diretor-geral da UniCeub-Macaé. Ele revelou que os cursos terão início em agosto. “Esse vai ser o primeiro campus da Uniceub fora do Distrito Federal. Ele vai funcionar no Shopping Macaé e contará
com toda infraestrutura e corpo docente da mais alta qualidade. Os cursos para o segmento de óleo e gás serão: Produção e Exploração de Petróleo, Engenharia de Soldagem e Engenharia Submarina”, conta. Ele afirmou ainda que a instituição acadêmica está em conversas com autoridades locais para estabelecer parcerias para eventos, seminários e simpósios. Além de Macaé, Souza informou que outras cidades próximas podem se tornar, no futuro, alvo de expansão da Unicueb. “Já estudamos possibilidade de expandir para Rio das Ostras, Quissamã e outras cidades do entorno. De fato, os governantes dessas cidades já nos procuraram. Mas queremos consolidar a nossa presença em Macaé para depois pensarmos na possibilidade de expandir”, concluiu. Macaé Offshore
60 MACAÉ OFFSHORE
Informe publicitário
Um presente para amanagement cidade O UniCEUB festeja os 200 anos de Macaé com sua mais nova unidade
O Centro Universitário de Brasília chega a Macaé, com a tradição de 45 anos em educação superior. Pioneiro em Brasília, é considerado pelo ranking das instituições brasileiras um dos três melhores centros universitários do Brasil. Neste primeiro momento, oferece à comunidade de Macaé pós-graduação em nível de especialização, em diversas áreas do conhecimento. Cerca de vinte cursos foram projetados em parceria com a Master Educacional, nas áreas de Educação, Engenharia, Direito e Gestão. Salas amplas e confortáveis, laboratórios de informática de última geração, estacionamento e excelente localização estão ao dispor dos alunos que serão orientados por professores altamente qualificados e com vasta experiência profissional. O UniCEUB proporciona aos alunos a opção do financiamento estudantil PRAVALER, crédito universitário para cursos de graduação, pós-graduação e técnicos, e possibilita o pagamento parcelado das mensalidades financiadas. Serão ofertados, a partir de agosto, os seguintes cursos:
Direito do Consumidor; Direito Ambiental e Marítimo; Direito Civil e Processual Civil; Engenharia Submarina; Engenharia de Soldagem; Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo; Engenharia de Logística e Indústria de Petróleo; Finanças e Análise de Riscos; Auditoria e Contabilidade; Gestão de Pessoas e Coaching; Turismo e Hotelaria; Marketing; Administração Escolar e Coordenação Pedagógica; Didática do Ensino Superior; Redes de Computadores; Treinamento Desportivo e Personal Trainer; UAN – Unidade de Alimentação e Nutrição.
Além disso, o UniCEUB poderá ministrar cursos de pós-graduação in company desde que seja requisitado por empresas locais que queiram aprimorar e aperfeiçoar o conhecimento de seus funcionários e colaboradores.
www.uniceub.br
Contatos: Anírian Cristiane Unghare email: cristiane.unghare@uniceub.br Telefone: (22) 2123-0002 Macaé Shopping – Av. Rui Barbosa, 1725 Térreo – Alto dos Cajueiros CEP.: 27.915-011 – Macaé/RJ
MACAÉ OFFSHORE 61
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Divulgação / Vicel
Vicel lança programa de treinamento sobre poluição marinha O Grupo Vicel e a Queiroga Treinamentos lançaram durante a Brasil Offshore 2013 o programa de treinamento em computador “Cumprindo a Marpol – Poluição Zero”, que regula a prevenção de poluição marinha por navios e plataformas. Agora disponível na versão 2.0 e em português, o programa foi criado pelo Marpol Trainingt Institute, entidade americana que detém os direitos da marca e do treinamento Marpol. Ele foi traduzido e adaptado à língua portuguesa pelo Grupo Vicel e será comercializado pela Queiroga Treinamentos no mercado de óleo e gás brasileiro. De acordo com o diretor comercial do Grupo Vicel, Sergio Arruda, o treinamento está dividido em módulos 62 MACAÉ OFFSHORE
que cobrem todos os capítulos da Norma IMO-Marpol 73/78. Os módulos são divididos da seguinte forma: 1Água Oleosa; 2 e 3 – Transporte de Produtos Perigosos empacotados e a granel; 4- Águas Cinzas e Águas Negras; 5- Lixo ; e 6- Emissões gasosas. “O programa oferece também um módulo sobre as melhores práticas identificadas na prevenção de poluição marinha para benchmarking dos clientes”, explica. O formato no qual o programa foi desenvolvido permite controlar o ritmo do treinamento e se ajusta à disponibilidade de tempo e agenda de cada treinando, que pode interrompê-lo quantas vezes desejar, à sua conveniência. A cada
EMPRESAS & NEGÓCIOS
capítulo, a aprendizagem é avaliada e só avança quando o percentual de aprovação for alcançado. Ao final, é emitido o Certificado de Conclusão de reconhecimento internacional, endossado pelo reconhecido Instituto DNV. O Grupo Vicel é 100% nacional, com sede na Zona Especial de Negócios de Rio das Ostras/RJ, onde atua focado nas questões ambientais, como provedor de
produtos e serviços de tratamento de água e efluentes para plataformas e navios (regulados pelo Protocolo da IMO – Marpol, a regra internacional de controle da poluição marítima), que buscam minimizar os impactos ambientais provocados pelas atividades de prospecção e exploração de petróleo em águas rasas e profundas. Além disso, fornece equipamentos com conteúdo local, representando fabricantes de classe mundial.
Sherwin-Williams apresenta linha de revestimentos intumescentes A Sherwin-Williams, unidade Sumaré, referência nacional na fabricação de tintas industriais, apresentou no evento a mais nova linha de produtos de seu portfólio: Firetex, revestimentos intumescentes para proteção passiva contra fogo a base de hidrocarbonetos. Firetex é indicada para os mercados offshore e onshore, como refinarias e instalações químicas, podendo ser usada em cenários de pool fire e jet fire. Os produtos da linha funcionam com o calor: em contato com o fogo, começam a se expandir para que o aço seja protegido e não entre em colapso, dando mais tempo às pessoas para evacuarem o local, em caso de incêndio. Entre os atributos da linha estão: alta durabilidade e resistência a solventes e produtos químicos; flexibilidade; acabamento impermeável; zero VOC; resistência a explosão de até 4 bar de pressão; aprovação UL 1709; e certificação de diversas organizações internacionais de classificação reconhecidas no mercado, entre elas: Lloyds Register of Shipping, ABS (American Bureau of Shipping), UL, DNV (Det Norske Veritas), Exova Warringtonfire e Norsok. Firetex pode ser aplicada tanto em ambientes internos quanto externos. Também fazem parte da linha produtos voltados para fogo celulósico, indicados para superfícies metálicas de locais onde há grande circulação de pessoas, como ginásios, estádios, aeroportos, teatros, hotéis, cinemas, edifícios comerciais, entre outros.
Sobre a Sherwin-Williams A Sherwin-Williams está presente no Brasil há mais de 60 anos com o objetivo de trazer ao mercado as melhores opções em revestimento e proteção com tintas para as mais diversas finalidades. A empresa atua tanto no segmento imobiliário, quanto industrial e automotivo, sempre com produtos reconhecidos por sua durabilidade, qualidade e inovação. Entre suas principais marcas estão Metalatex, Novacor, Kem Tone, Aquacryl, Colorgin e Sumaré, amplamente reconhecidas por formadores de opinião e consumidores. Reconhecidamente uma das empresas do setor que mais investem em pesquisa e desenvolvimento, a Sherwin-Williams é responsável por diversos produtos que tornaram-se referências de mercado, como o primeiro esmalte a base d’água e o primeiro spray aerosol que utiliza como base a água. Recentemente a companhia foi eleita pela revista Forbes a empresa de tintas mais inovadora do mundo. A empresa está localizada no estado de São Paulo, onde possui escritório e fábrica no município de Taboão da Serra, no segmento imobiliário. Também fazem parte do grupo a unidade de tintas industriais e aerosol em Sumaré e comercialização de tinta em pó, a divisão Lazzuril, voltada para a indústria automotiva e instalada em São Bernardo do Campo.
MACAÉ OFFSHORE 63
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Macaé Offshore
Drägger expõe novos equipamentos de segurança offshore Brunno Braga
Presente em todas as edições da Brasil Offshore, a Dräger, empresa voltada para fabricação de equipamentos de segurança para a indústria, está apostando alto no setor de óleo e gás. Para Rogério Caramente, gerente de Marketing e Produtos de Hospitais/Segurança, o evento prova a efervescência do segmento e dá o tom do seu dinamismo.
detectar quatro tipos de gases”, revelou o representante da Dräger.
Nova unidade em Macaé
“Para nós, a participação na Brasil Offshore é muito importante. As expectativas foram correspondidas. O público se mostrou bastante receptivo. Foram várias visitas em nosso estande, potencializando novos negócios”, afirmou o executivo.
E na semana em que foi realizada a terceira maior feira de óleo e gás do mundo, a empresa inaugurou um novo espaço na cidade de Macaé com objetivo de atender de forma mais eficiente à demanda dos clientes do segmento. O novo centro da empresa em Macaé, inaugurado dia 12 de junho, conta com espaço de dois mil metros quadrados, mais do que o dobro da instalação anterior.
Caramente disse ainda que o estande da empresa, que tem 55 metros quadrados, expôs, pela primeira vez, os últimos lançamentos da Dräger no quesito segurança offshore. “Isso é a prova do quanto acreditamos na Brasil Offshore. Escolhemos expor os nossos mais novos equipamentos na feira, como o nosso novo capacete de brigada e o nosso novo modelo detector de gases X-am 2.500, capaz de
“O setor de óleo e gás é prioridade mundial da Dräger. Por isso, estamos em processo de expansão das atividades na cidade de Macaé. Saímos de um prédio de 700 metros quadrados para um outro de 2 mil metros quadrados. Estamos investindo em contratação de pessoas e serviços para prover serviços de qualidade para os nossos clientes”, afirmou o executivo.
64 MACAÉ OFFSHORE
MACAÉ OFFSHORE 65
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Macaé Offshore
Faturamento de O&G na MRM cresce 50% em 2012 Brunno Braga
Formada em 2004 no Rio de Janeiro e presente em mais de 700 cidades ao redor do mundo, a MRM, empresa de logística door-to-door, registrou aumento de 50% de faturamento em 2012 nos serviços para o setor de O&G e proteja crescer mais 30% em 2013. Depois dessa alavancagem, a meta é manter o crescimento sustentável acima de 20% nos 4 anos seguintes. Esse resultado deve-se à expansão das suas atividades no setor, eleito pela empresa como prioritário dentro da sua estratégia de negócios. Esse quadro auspicioso foi apresentado pelo diretor de Planejamento e Marketing da MRM, Bruno Pacheco, que falou com a Macaé Offshore durante a realização da feira Brasil Offshore 2013. Uma das patrocinadoras da feira, a MRM busca consolidar a marca dentro do segmento offshore, que a cada dia torna-se mais demandante de soluções de logística aplicada. “Estamos participando da Brasil Offshore como expositores 66 MACAÉ OFFSHORE
e patrocinadores. O objetivo é reforçar a marca da MRM no setor. A presença da MRM está muito forte no evento, com vídeos nos sete telões distribuídos nos acessos às tendas e pavilhão central, banners no site e aplicativo mobile da feira, logomarca nos painés das conferências e informativos”, contou Pacheco. O executivo disse ainda que a MRM atua de forma global. Por isso, o foco da empresa não é somente o mercado brasileiro de óleo e gás, mas, também, a indústria petroleira em âmbito mundial. “Fazemos o planejamento logístico de toda a operação e transportamos a carga para qualquer lugar do mundo. Dentro do mercado offshore, temos atuado bastante em projetos para estaleiros, onde muitas vezes trabalhamos cargas com dimensões especiais, no modelo break bulk, desenhando, assim, um projeto específico para essa situação”, disse.
MACAÉ OFFSHORE 67
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Pacheco informa que a procura dos clientes pela logística door to door se dá em função dos serviços de praticidade que envolve a atividade. “Quando se pensa uma solução logística door to door, estamos falando das etapas que envolvem o gerenciamento de transporte de carga, passando pelo desembaraço aduaneiro, até a logística de distribuição. Dessa forma, fazemos a operação de transporte por navio ou avião, a carga passa
pela alfândega, depois o produto é transportado pelo modal ferroviário e/ou rodoviário até chegar ao armazém ou onde o cliente deseja que o produto seja entregue”, explicou, acrescentando que a MRM implantou, recentemente, um software para rastrear o transporte de carga, permitindo aos seus clientes saberem a localização exata e o prazo da carga a ser entregue no destino escolhido.
Klüber apresenta lubrificantes especiais As equipes técnica e comercial da Klüber Lubrication, empresa especializada em lubrificantes especiais, mostrou na Brasil Offshore os diferenciais das soluções que dispõe à indústria de petróleo e gás. “Acredito que a participação da Klüber Lubrication na feira foi bastante válida, principalmente pelo nível dos contatos que fizemos. Neste tipo de ambiente, é possível manter, simultaneamente, contato com todos os envolvidos no processo decisório sobre o uso de lubrificantes especiais. E esse objetivo foi atingido. Como se trata de nossa primeira participação nessa feira, não temos como comparar com as versões anteriores, mas tínhamos a expectativa de uma visitação maior”, avaliou Marcelo Cavalcanti da Silva, gerente de mercado responsável pelo atendimento ao setor de petróleo e gás da Klüber Lubrication na América do Sul. Segundo ele, a Brasil Offshore é um dos principais eventos do setor na América Latina, reunindo representantes de todos os elos desta cadeia produtiva e, desta forma, se torna um excelente espaço para a empresa expor os diferenciais e inovações dos óleos e graxas de alta performance que fornece para esta indústria. “As nossas soluções com lubrificantes especiais, aliadas à prestação de serviços técnicos, aumentam a confiabilidade dos equipamentos usados na indústria e contribuem para a redução de custos operacionais e para a melhora da produtividade à medida que garantem um melhor desempenho destes equipamentos e menor número de paradas para manutenção ou intervenções”, conta A Klüber Lubrication, empresa de origem alemã, presente em mais de 60 países, fornece soluções em lubrificação para o funcionamento e a preservação de elementos mecânicos de equipamentos para atividades industriais, como 68 MACAÉ OFFSHORE
correntes, engrenagens, barramentos, contatos elétricos, rolamentos, válvulas, sistemas pneumáticos e hidráulicos. A empresa fornece graxas e óleos (sintéticos e minerais) para as indústrias automotiva, rolamentos, têxtil, siderúrgica, madeira, papel, bionergia, energia eólica, alimentícia, fabricantes de equipamentos, mineração e cimento. Presente no Brasil há mais de 40 anos, onde lidera o mercado em que atua, a empresa conta com uma equipe de 100 funcionários, dispostos na unidade fabril em Alphaville, Barueri (SP), e em centros de serviços em diversas regiões. Na América do Sul, está presente também na Argentina e no Chile. Seu sistema de gerenciamento de qualidade e meio ambiente é certificado pelas normas ISO 14.001, ISO TS 16.949, ISO 9001 e OHSAS 18.001. Divulgação / Klüber
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Expro anuncia novos contratos no Brasil Estreante na Brasil Offshore, a Expro, especializada em medição, melhoramento, controle e processamento de poços de óleo e gás, onshore e offshore, aproveitou o evento para anunciar que fechou dois novos projetos com empresas de exploração e produção, a brasileira Petra Energia e a francesa Total. Com o aquecimento do setor de petróleo e gás, a Expro quer crescer 15% no Brasil em 2013. A empresa iniciou a operação de uma série de testes para verificar o fluxo de poços localizados na Bacia de São Francisco, em Minas Gerais - onde a Petra Energia possui 24 blocos exploratórios. O contrato estabelecido entre as empresas é no valor de R$ 4 milhões e prevê que os testes que indicarão a potencialidade dos reservatórios sejam desenvolvidos no prazo de um ano. A Expro foi escolhida também pela Total para fornecer equipamentos de subsea para o campo de Xerelete, na Bacia de Campos. A Total deve perfurar novos poços ainda este ano e a atuação da Expro deverá acontecer em janeiro de 2014. “Estamos investindo para tornar a Expro líder em gerenciamento de fluxo de poços de petróleo e gás no Brasil. Inauguramos uma nova base operacional em Macaé para atender ao crescimento da demanda da empresa e reestruturamos as denominações do portfólio de serviços, entre outras ações que estamos implementando”, explica o diretor para América Latina, Jean Moritz.
As novas denominações dos serviços são: ‘Exploração e Avaliação’, ‘Sistemas de Segurança Submarinos’, ‘Perfuração e Completação’, ‘Fluxo de Limpeza’, ‘Produção’, ‘Intervenção e Integridade do Poço’. “A participação da Expro na Brasil Offshore foi muito positiva. Fortalecemos a marca junto ao mercado e apresentamos os grandes investimentos que o Grupo Expro está fazendo no País. Este ano foi a nossa primeira participação e pretendemos marcar presença nas próximas edições da feira”, analisa o diretor para América Latina, Jean Moritz.
Nova tecnologia Ainda durante a feira, a empresa apresentou o BigCat HPHT, um packer com tecnologia recém lançada. A ferramenta atua em condições extremas de pressão e temperatura para avaliar reservatórios de óleo e gás, onshore e offshore. “O novo packer da Expro terá uma função importante nos poços do pré-sal da Bacia de Campos - muito profundos, onde pressão e temperatura são bastante elevadas. O equipamento aumenta o limite operacional dos testes, suprindo as atuais demandas de exploração e produção de petróleo e gás”, explica o gerente de Desenvolvimento de Negócios, Gustavo Soares. Com atuação em mais de 50 países e sede no Reino Unido, a Expro comemora 40 anos de fundação em 2013. Na América Latina, a sede regional fica no Rio de Janeiro.
MACAÉ OFFSHORE 69
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Wärtsilä mostra tecnologia de aproveitamento de gás flare A Wärtsilä, líder global no fornecimento de motores e prestação de serviços para embarcações, apresentou sua tecnologia Gas Reformer, que utiliza gases derivados da exploração de petróleo como fonte de energia auto-sustentável para a operação offshore. Para Luiz Barcellos, diretor da Wärtsilä no Brasil, esta é uma solução economicamente produtiva para reduzir o gás de queima (flare). “Em todo o mundo, 150 bilhões de metros cúbicos de gás são queimados a cada ano sem aproveitamento, gerando 400 milhões de toneladas de CO2. A utilização dos gases que antes eram considerados resíduos beneficia o meio ambiente e, ao mesmo tempo, permite reduzir custos operacionais na exploração offshore de petróleo e gás”, diz. Tanto o gás flare quanto os hidrocarbonetos pesados podem ser utilizados como combustível para os motores Dual Fuel desenvolvidos pela Wärtsilä para a geração de energia elétrica a bordo das instalações offshore. “A geração utilizando motor Dual Fuel proporciona uma eficiência muito maior que os boilers e responde melhor à variação de composição dos gases que as turbinas”, explica Barcellos. A emissão de hidrocarbonetos como etano, propano e butano é mais prejudicial ao meio ambiente que a de dióxido de carbono, por seu maior efeito no aquecimento global. A tecnologia Gas Reformer foi premiada na OTC, conferência realizada no início de maio, em Houston (EUA), como um dos destaques do ano (Spotlight Award). A primeira plataforma equipada com a solução começou a ser construída em 2012, na China.
Expansão no Rio de Janeiro Para dar suporte aos contratos no país, a empresa inaugurou, em fevereiro, uma nova oficina de serviços de manutenção de equipamentos em Niterói, também no estado do Rio de Janeiro. A unidade, que contará com laboratórios de automação e injeção eletrônica, além de uma área dedicada a propulsores navais, dobrou a capacidade operacional da Wärtsilä no estado. Gil Viana, gerente geral da divisão de Serviços da Wärtsilä, afirma que o centro de serviços, com fácil acesso a Macaé, traz
70 MACAÉ OFFSHORE
vantagens logísticas para a operação. “Com as novas instalações, estamos dobrando a nossa capacidade e ampliando nossa linha de serviços para atender também propulsores de grande porte. Esses investimentos permitem um suporte de manutenção ainda mais completo aos nossos clientes que operam no pólo de Macaé”, destacou. Viana avaliou que o mercado tem tido um aumento do número de embarcações offshore e isso vem demandando mais serviços de campo e de oficina. “Os investimentos no pré-sal vêm gerando muitas oportunidades para empresas especializadas, e a exploração decorrente dos novos leilões também apontam para um grande potencial do mercado no futuro”, disse. A multinacional finlandesa, que atua no Brasil há 23 anos, tem no país uma base instalada com capacidade superior a 800 MW, em mais de 200 navios e embarcações. A empresa anunciou, em março, a construção de uma fábrica no Superporto do Açu (RJ), para acompanhar as exigências de conteúdo local e atender à crescente demanda do setor, sobretudo na indústria offshore. A fábrica, que atingirá plena capacidade em meados de 2014, contará com orla e cais próprios e produzirá geradores de médio porte e propulsores azimutais, com a possibilidade de expandir a gama de produtos de acordo com as necessidades de mercado. Divulgação / Wärtsilä
MACAÉ OFFSHORE 71
72 MACAÉ OFFSHORE