Carta ao Leitor
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om tantos projetos que visam um crescimento ainda maior do mercado de petróleo e gás, a busca por mão-de-obra qualificada para atender a demanda é certa. Com capacitação, a vaga em uma boa empresa está garantida e os salários são bastante atraentes. É o que mostra a matéria especial sobre mão-de-obra que trazemos nesta edição. A segurança, meio ambiente e saúde (SMS), abordada de uma forma bem ampla na edição anterior, principalmente por causa da Protection Offshore, volta nesta edição com um balanção das principais conferências que foram realizadas na feira e uma matéria exclusiva da Sala de Controle de Emergência construída na Unidade de Negócios da Bacia de Campos, com todos os aparatos e tecnologias para atender, por exemplo, um helicóptero ou uma plataforma em caso de acidente, como naufrágio. A construção dos navios para a Transpetro será mesmo um marco para que a indústria naval aqueça? Veja na matéria um pouco do que aconteceu na feira Naval Offshore e conheça a avaliação dos conferencistas para que este mercado realmente aqueça. Boa leitura! Marjorie Carmona Editora
Letter to the reader
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ith so many projects aimed at the growth of the petro leum and gas market, searching for qualified labor to meet the demand is absolute. With qualification, a position in a good company is guaranteed and salaries are very attractive. That’s what the special issue in this edition shows about labor. Health, Safety and Environment (HSE), addressed in a very comprehensive way in the previous edition, mainly because of Protection Offshore, is back in this edition with a summary of the main conferences that have been delivered in the exhibit and an exclusive report on the Emergency Control Room built in Campos Basin Business Unit, with all apparatus and technologies to serve, for example, a helicopter or a platform in case of an accident, such as a shipwreck. Will the construction of the vessels for Transpetro be definitely a milestone for the naval industry’s warm-up? See in the report a little of what happened at the Naval Offshore exhibit and get to know the assessment of the lecturers in order to really warm-up this market up. Enjoy your reading! Marjorie Carmona Editor
Foco Social / Social Focus ................................... 04
and will boost businesses .......................................... 22
Empresas e Negócios ................................................ Companies and Businesses ................................ 06
Mão-de-Obra / Workforce Consultores contam quais as melhores oportunidades ............................................. 24 Consultants have the best opportunities ............... 28
Espaço Sesi/Senai / Sesi/Senai Space ............ 16 Espaço Noble / Noble Space .............................. 18 Rio Oil & Gas / Rio Oil & Gas Feira vai abordar a auto-suficiência e fomentará negócios .............................................. 20 The exhibit will address self-sufficiency
A Macaé Offshore é uma publicação bimestral, bilíngüe (Português / Inglês), editada pela Macaé Offshore Editora Ltda. Av. Rui Barbosa, 698 - Sl. 503 Centro Macaé/ RJ - CEP 27.910-360 / Tel/fax: (22) 2770-6605 Macaé Offshore is a bimonthly, bilingual publication (Portuguese / English), edited by Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807 - Cajueiros Macaé/RJ - CEP 27.910-360 Tel/fax: (22) 2770-6605
Direção Executiva: / Executive Directors: Gianini Coelho / Alexandre Calomeni Bruno Bancovsky adm@macaeoffshore.com.br Publicidade: / Advertising: Alexandre Calomeni adm@macaeoffshore.com.br Edição e Redação: / Editing and writing: Marjorie Carmona - MTB 38235/SP redacao@macaeoffshore.com.br Revisão: / Review: Michele Esmaile Diretor de Arte: / Art Director: Alan Vitorio arte@macaeoffshore.com.br
Índice/Contents
Artigo / Article A vez das pequenas empresas na produção de petróleo Newton Reis Monteiro, diretor da ANP............ 10 The time of the small companies in the oil production Newton Reis Monteiro, ANP Director ............. 11 Entrevista / Interview Gilles Bocabarteille, Pride ................................. 12 Gilles Bocabarteille, Pride ................................. 14
Capa: Mão-de-obra Cover:Workforce Foto / Photo: Luiz Bispo
Tradução em inglês: / English version: Primacy Translation Distribuição: / Distribution: Dirigida às empresas de petróleo e gás To the oil and gas companies
Protection Offshore / Protection Offshore Feira superou expectativas de negócios e informação ............................................... 32 The exhibit overcame the expectations of businesses and information ................................ 36
Assinatura: Subscriptions: (55) 22 2770-6605 / 2762-3201 assinatura@macaeoffshore.com.br www.macaeoffshore.com.br
Petrobras / Petrobras UN-BC tem Sala de Controle de Emergência ..... 40 UN-BC has an Emergency Control Room ............. 42
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Naval Offshore / Naval Offshore Quais os caminhos para que esta indústria se desenvolva? ............................................ 44 Which are the ways for this industry to grow? .... 47
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Foco Social
Social Focus
“Combater a corrupção”
“Fight corruption”
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urante a Conferência Internacional do Instituto Ethos – O Papel da Empresa Socialmente Responsável em uma Sociedade Sustentável –, no período de 19 a 22 de junho de 2006, aconteceu o lançamento do Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção, que contou com a presença do presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global, Oded Grajew. O Princípio 10 do Pacto Global – Princípio Contra a Corrupção – preconiza: “Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina”. Apesar de o Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção já ter recebido a adesão de 200 empresas, ainda está em um primeiro estágio, segundo Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos de Responsabilidade Social. Dentre as empresas signatárias do Pacto, encontram-se a Cia. Vale do Rio Doce, Aracruz Celulose, Natura Cosméticos S/A, Samarco Mineração S/A, entre outras. De acordo com o diretor da Transparência Internacional, Jeremyn Brooks, “a corrupção é um problema mundial que, para ser combatido, exige um conhecimento profundo de suas causas”. Ao aderir ao Pacto, as empresas formalizam suas ações propagadoras das boas práticas de ética empresarial que possibilitam erradicar a corrupção, com o surgimento de novas diretrizes corporativas, como fomentar uma cultura ética entre o público interno, fortalecer a reputação e a imagem da empresa, gerar maior confiança no ambiente empresarial, promover a recuperação da estabilidade e construir uma nova forma de interação entre as empresas, organizações e o Estado. Segundo Oded Grajew, as empresas interessadas em desenvolver-se em um ambiente ético e transparente podem desempenhar um papel determinante neste processo. A adoção voluntária e unilateral, pelas empresas, de um conjunto de princípios que garantam elevado padrão de integridade nas relações com os poderes públicos e demais setores do mercado poderá constituir uma referência exemplar para toda a sociedade, enfatiza.
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uring the International Conferenc e of Instituto Ethos – The Role of the Socially Responsible Company in a Sustainable Society –, between June 19 and 22, 2006, the Business Pact for Integrity and Against Corruption was launched, which was attended by the President of the Brazilian Committee of the Global Pact, Oded Grajew. The Principle 10 of the Global Pact – Principle Against Corruption – provides: “Fighting corruption in all its ways, including extortion and bribery “. Although the Business Pact for Integrity and against Corruption had already perceived the adherence of 200 companies, it is still at a first stage, according to Ricardo Young, President of Instituto Ethos de Responsabilidade Social. Among the companies signing the Pact, we can name Cia. Vale do Rio Doce, Aracruz Celulose, Natura Cosméticos S/A, Samarco Mineração S/A, inter alia. According to the director of the International Transparency, Jeremyn Brooks, “corruption is a world problem which, if fought, it requires a deep knowledge of its causes “. When adhering to the Pact, companies formalize their actions instilling good practices of business ethics enabling eliminating corruption, with the appearance of new corporate guidelines, such as encouraging an ethical culture between the internal audience, strengthen company’s image and goodwill, generate greater confidence in the business environment, promote the recovery of stabilities and construct a new way of interaction among these companies, organizations and the government. According to Oded Grajew, the companies interested in develop in an ethical and transparent environment may play a prominent role in this process. The voluntary and unilateral adoption, by the companies, from a set of principles that guarantee an increased integrity standard in the relations with the public authorities and other market sectors may constitute an exemplary reference for the whole society, he emphasizes.
A corrupção percorre sempre uma via de duas mãos, só recebe a propina porque existe quem a pague. Quebrar este círculo vicioso é função de toda a sociedade e cabe às empresas parte desta responsabilidade, já que, cada vez mais, as instituições incorporam, em sua gestão, iniciativas de Responsabilidade Sócio-Ambiental e todos os seus desdobramentos como: políticas de inclusão, cidadania, respeito à diversidade, elaboração de relatórios sociais e códigos de ética.
Corruption always run two-way roads, only receives bribe because there are people who pay it. Breaking this vicious circle is a role to be performed by the whole society and companies are also responsible for this, since institutions are increasingly incorporating in their management, Social and Environmental Initiatives and all its developments such as: inclusion, citizenship, respect to diversity policies, design of social reports and ethic codes.
Telma Oliveira do Prado
Telma Oliveira do Prado
Petrobras / Compartilhado - Regional Bacia de Campos
Petrobras / Shared Services – Campos Basin Region
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Notas
O encontro aconteceu no auditório da Unidade de Negócio da Bacia de Campos, em Macaé.
Petrobras – Jovem Aprendiz
O diretor executivo do Instituto Ethos, Paulo Itacarambi, disse que os trabalhos, junto a 15 empresas selecionadas, devem começar em breve e terá duração de três anos, onde o instituto oferece conhecimento, capacitação e métodos para que a empresa tenha de fato uma ação socialmente responsável sem deixar de lado a competitividade e a sustentabilidade dos negócios.
Assumir o desafio de avançar na qualificação profissional e, ao mesmo tempo, fazer a inclusão social. Este é o objetivo do Programa Jovem Aprendiz, da Petrobras, que foi lançado oficialmente na Bacia de Campos no final do mês de junho. Na ocasião, participou do evento o coordenador nacional do programa, Wanderley Bezerra, além de diversas autoridades locais. Os jovens aprendizes que pertencem a famílias de baixa renda, entre 15 e 18 anos, receberão capacitação técnica e ensinamentos sobre cidadania. De acordo com o coordenador, o Jovem Aprendiz atinge uma comunidade que, geralmente, não é assistida por outros programas. Com isso, a estatal espera com o programa servir de exemplo para impulsionar outras empresas a fim de promover o desenvolvimento local.
Divulgação
Petrobras – Prêmio de SMS Já está em andamento a sétima edição do Prêmio Petrobras Bacia de Campos para empresas prestadoras de serviço. O objetivo é incentivar e reconhecer o desempenho das mesmas nas gestões de Segurança, Meio Ambiente e Saúde no ano de 2005. Só participam do prêmio, empresas que tenham prestado serviços à Petrobras na Bacia de Campos em 2005 por períodos superiores a 30 dias quando em instalações onshore ou 14 dias, quando em instalações offshore. As empresas inscritas concorrem em três categorias: Prêmio Ouro, para as que tiverem acima de 443 pontos na avaliação final; Prêmio Prata, para as que alcançarem de 434 a 443 pontos e o Prêmio Bronze, para as que somarem de 426 a 433 pontos. A pontuação máxima é de 450 pontos. Serão avaliados no processo: liderança; planejamento; gestão de empregados; desenvolvimento de sistema; medição, monitoramento, ação corretiva; e resultados. A divulgação das empresas vencedoras será no dia 29/08/2006, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, às 19h30, em Macaé.
Treinamento à distância
Diversas pessoas participaram do lançamento do projeto Jovem Aprendiz
Tecendo responsabilidade social Em um encontro com as empresas que fazem parte da Rede Petro-BC, o Instituto Ethos lançou programa Tear - Tecendo Redes Sustentáveis. O objetivo é o de incrementar a sustentabilidade, produtividade e as oportunidades de mercado de pequenas e microempresas brasileiras, através da disseminação de boas práticas de responsabilidade social empresarial (RSE). 6
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O Senac Rio e a Sampling Planejamento firmaram um convênio a fim de treinar profissionais no setor de petróleo e gás. É o programa de Educação à Distância, onde o Senac-Rio será responsável pela avaliação e pela certificação dos participantes nas competências, habilidades e conhecimentos desse módulo. Já , a Sampling, será responsável pelo treinamento Básico de Segurança (BST), seguindo as normas internacionais de segurança. O exame será on line, em uma das unidades do Senac-Rio. Só depois de aprovados é que os participantes estarão aptos a começar o treinamento prático desenvolvido pela Sampling. A meta é qualificar no BST 3.500 profissionais por ano no Rio. O programa será, posteriormente, ampliado para Bahia e Sergipe.
Divulgação
produção de pequenas reservas em águas profundas. Outras vantagens deste tipo de base são os seus movimentos reduzidos, o que possibilita a utilização em condições severas de meio ambiente, produz menos fadiga dos equipamentos e o seu casco duplo reduz o risco de acidentes ambientais. Este conceito de base denominado Monocoluna, também está sendo desenvolvido pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes) por meio de um Acordo de Cooperação Tecnológica que busca alternativas para o desenvolvimento de projeto de cascos para plataformas de maior porte para seus diversos projetos, no Brasil e no exterior.
Investimentos na área naval Orlando Diniz, do Senac, e Rodolfo Pereira, da Sampling, assinam parceria
Plataforma redonda A primeira plataforma redonda do mundo será instalada em Sergipe. A construção da plataforma SSP Piracema está sendo finalizada em Rotterdam, na Holanda. Esta plataforma é uma unidade flutuante de produção, estocagem e escoamento de petróleo (FPSO), com capacidade para produzir até 30 mil barris por dia de óleo e estocagem de 300 mil barris. Devido a simplicidade construtiva deste tipo de plataforma, conseqüência do formato circular, o seu custo final deverá ser menor o que viabilizará a
O grupo norueguês DOF ASA irá construir duas embarcações de grande porte no Estaleiro Aker/ Promar, em Niterói. Com a construção destes dois navios serão investidos recursos da ordem de US$ 185 milhões e gerados dois mil empregos diretos. Os navios serão do tipo RSV (ROV Support Vessel) – especializado na instalação de equipamentos submarinos utilizados na prospecção de petróleo, como manifolds e árvores de natal molhadas, além de realizar inspeções e construções leves – e OSCV (Offshore Subsea Construction and Maintenance Vessel) – capacitado a realizar construções e manutenções subaquáticas. O OSCV será o maior navio offshore já construído no país, com 138 metros de comprimento.
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Companies and Businesses Petrobras – Young Apprentice
To take on the challenge of promoting both professional qualification and social inclusion: This is the goal of Program Jovem Aprendiz, a project supported by Petrobras and officially launched in Campos Basin in late June. Wanderley Bezerra, National Coordinator for the Program “Jovem Aprendiz” (Young Apprentice), and several local authorities took part in the program’s launching ceremony. Participants in the program include young apprentices from low-income families between 15 and 18 years old who will receive technical training and lessons on citizenship education. According to the program’s coordinator, Jovem Aprendiz can now serve a community that has been poorly served by other programs. With this project, Petrobras intends to make of this program an example to encourage other companies in the promotion of local development.
Building Social Responsibility
During a meeting with the companies taking part in Rede Petro-BC, Instituto Ethos launched the program “Tear - Tecendo Redes Sustentáveis” (Building Sustainable Networks). This program aims at increasing sustainability, productivity and market opportunities for Brazilian microsized and small-sized businesses by disseminating good practices oriented to social and business responsibility. The meeting was held at the auditorium of Campos Basin Business Unit, in the city of Macaé. According to Paulo Itacarambi, Executive Director of Instituto Ethos, the works are to begin soon, lasting three years. Within this project, which shall be performed in partnership with 15 selected companies, the institute shall provide the selected companies with know-how, training and methods to assure the participating companies have indeed a socially responsible attitude without taking into account business competitiveness and sustainability.
Petrobras – HES Award
The seventh Award Petrobras Campos Basin edition is already underway. This Award is oriented to service suppliers, and it is intended to encourage and to reward the good performance in HES management these companies had for the year 2005. Only companies that provided services to Petrobras in Campos Basin in 2005 for periods longer than 30 days at onshore facilities or 14 days at offshore facilities are eligible to run. The competitor companies are running for three categories: Golden Award, for companies that succeed to earn more than 443 points upon final assessment; Silver Award, for the companies that succeed to earn from 434 to 443 points, and Bronze Award, for those that succeeded in earning between 426 and 433 points. Maximum points reach 450 points. The following capacities are assessed: leadership; planning; personnel management; system development; measurement, monitoring, corrective measures and outcome. Final winners will be announced on August 29 2006, at Centro
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de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Convention Center Jornalista Roberto Marinho), at 7:30 p.m., in the city of Macaé.
Round Platform
The world’s first round platform will be installed in the state of Sergipe. The construction of Platform SSP Piracema is about to be completed in Rotterdam, Holland. SSP Piracema is an Oil Floating Production Storage and Offloading Unit capable of producing up to 30,000 oil bbl/ day and storing 300,000 barrels. Simple to build due to its round shape, a significant cost reduction can be achieved with this platform, which will also make it possible to produce small deep-water reserves. Other advantages of this kind of base include reduced movements, thus enabling its operation in severe environmental conditions, reduced equipment fatigue and a double hull, enabling a reduced risk of environmental accidents. The concept of this kind of base was named Singlecolumn, and it is also under development process by Petrobras R&D Center (Cenpes) thanks to a Technological Cooperation Agreement that seeks to find alternative solutions to the development of hull projects for large-sized platforms for a number of projects both in Brazil and abroad.
Investments in the naval industry
Norwegian Group DOF ASA is to build two large-size vessels at Shipyard Aker/Promar, in the city of Niterói. With the construction of these vessels, US$ 185 million will be invested, and 2,000 direct job vacancies will be created. The vessels will be of RSV (ROV Support Vessel) and OSCV (Offshore Subsea Construction and Maintenance Vessel) types. The first type is designed for the installation of subsea facilities used for oil prospecting, such as wet manifolds and Christmas tree and to perform light inspections and constructions; the latter is designed to perform subsea constructions and servicing. OSCV will be the largest offshore vessel ever built in Brazil, with 138m lengths.
E-learning
Senac Rio and Sampling Planejamento entered into na agreement to as to train oil and gas industry professionals. It is the E-learning program, where Senac-Rio will be responsible for the assessment and certification of participants in the competences, skills and knowledge of such module. On the other side, Sampling, will be responsible for the Basic Safety Training (BST), in compliance with the safety international standards. The examination will be on line, in one of the units of Senac-Rio. Only upon approval the participants will be able to start the hands on training developed by Sampling. The goal is to qualify in BST 3,500 professionals per year in Rio. Afterwards, the program will be extended to Bahia and Sergipe.
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Articulando A vez das pequenas empresas na produção de petróleo
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Segunda Rodada de Campos Marginais de Petróleo e Gás, realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), no Rio de Janeiro, no dia 29 de junho, foi mais um passo dado no longo caminho até a criação, no Brasil, de uma categoria de pequenas e médias empresas dedicadas à produção de petróleo e gás. O sucesso das duas primeiras licitações, que juntas atraíram a participação de 118 empresas diferentes, mostra que a semente plantada nas duas rodadas tem todas as condições de germinar, caso sejam criadas condições adequadas. A flexibilização do monopólio da exploração e produção do petróleo em 1997, com a edição da Lei 9.478 (Lei do Petróleo), atraiu para o Brasil empresas estrangeiras e algumas brasileiras interessadas em procurar petróleo nos cerca de 6,4 milhões de quilômetros quadrados de nossas 29 bacias sedimentares. Atualmente o país conta com 56 concessionários que exploram e/ou produzem petróleo e gás. Apenas cinco das 50 maiores companhias de petróleo do mundo ainda não participaram de qualquer das sete rodadas de licitações de áreas para exploração e produção de petróleo, realizadas desde 1999. Essas empresas já se comprometeram com investimentos de US$ 20,9 bilhões até 2009. Faltava ao Brasil criar condições para que pequenas empresas nacionais pudessem participar da produção e, posteriormente, da exploração de petróleo e gás natural. Essa oportunidade surgiu com a criação das licitações de campos marginais de petróleo e gás. Esses campos, abandonados pela Petrobras há mais de uma década, não oferecem atrativos comerciais para empresas de grande porte, como a própria estatal. Por outro lado, a reativação desses campos, cuja produção dificilmente ultrapassará os 100 barris de petróleo/dia, gerará investimentos, empregos e, no futuro, uma produção que pode vir a ser importante para a manutenção da auto-suficiência. Com o petróleo sendo negociado acima de US$ 70 o barril, o Brasil não pode se dar ao luxo de ter campos com existência comprovada de petróleo e/ou gás abandonados.
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O que a ANP está fazendo não é nenhuma novidade. Nos Estados Unidos existem mais de 23 mil empresas de pequeno porte produzindo petróleo ou gás. No Canadá são outras quatro mil. Algumas têm a sua produção concentrada em apenas um poço. Outras que começaram dessa maneira, hoje são empresas de maior porte, aptas a participarem de licitações de blocos exploratórios. Nos dois primeiros leilões, as 25 empresas vencedoras se comprometeram com investimentos de R$ 85.820.000,00. Foram arrecadados R$ 13.712.862,00 em bônus de assinatura. A Primeira Rodada de Campos Marginais de Petróleo e Gás, realizada em outubro de 2005, teve 91 empresas habilitadas. Na Segunda Rodada, 55 empresas se habilitaram, dessas, 27 não haviam participado da Primeira Rodada, somando 118 empresas diferentes nos dois eventos. Das 31 áreas oferecidas (17 na Primeira Rodada, 14 na Segunda) 27 foram arrematadas. Para que a semente lançada nos dois leilões de campos marginais germine é preciso que novas rodadas sejam realizadas regularmente. Para isso, é necessário apoio do Governo à iniciativa, a cessão de novos campos para que a ANP possa ofertá-los nas licitações e o aperfeiçoamento da regulamentação para que esse segmento cresça e apareça no Brasil.
Newton Reis Monteiro Diretor da ANP
News & Views The small-sized companies turn in oil production
T
he Second Bid Round in Oil and Gas Mar ginal Fi e l d s , c a r r i e d o u t b y t h e N a t i o n a l Pe t r o l e u m Agency (ANP), in Rio de Janeir o, on June 29 th , was another step taken on the long way until the creation of a category of small and mid-sized companies, dedicated to oil production in Brazil. The success of the two first bids, which together attracted the participation of 118 different companies, shows that the seed planted on the two rounds is totally able to sprout, if suitable conditions are created.
On the other hand, reactivation of these fields, whose production will hardly surpass 100 barrels oil/day, will generate investments, jobs, and in the future, a production that may become important to the continuance of selfsufficiency. With the oil barrel being negotiated at US$ 70, Brazil cannot afford to have abandoned fields, where the existence of oil and/or gas has been proved.
The flexibilization of the exploration and produc tion monopoly of oil in 1997, with the issue of Law 9.478 (Petroleum Law), attracted some international companies to Brazil, as well as some Brazilian companies, interested in searching for oil at the estimated 6.4 million square kilometers of our 29 sedimentary basins.
What ANP is doing is no news. In the USA, there are more than 23 thousand small-sized companies producing oil or gas. In Canada, there are other 4 thousand. Some of them have their production concentrated on one single well. Some that have started producing this way, nowadays are larger-sized companies, ready to take part in exploratory block bids.
Presently, the country has 56 concessionaries, which explore and/ or produce oil and gas. Only five of the largest oil companies in the world haven’t yet participated in any of these seven bid rounds for exploration and production areas, carried out since 1999. These have already undertaken investments of US$ 20,9 billion until 2009. Brazil needed to create conditions for national small-sized companies to participate in production, and later, exploration of oil and natural gas. This opportunity arose with the creation of the oil and gas marginal field bids. These fields, abandoned by Petrobras for over a decade, are not commercially appealing to large-sized companies, like the state owned company itself.
In the two first bids, the 25 winning companies committed themselves to investments of R$ 85,820,000.00. R$ 13,712,862.00 in signature bonus were collected. The First Oil and Gas Marginal Field Bid Round, carried out in October 2005, had 91 qualified companies. On the Second Bid Round, 55 companies were qualified, out of which 27 had not participated in the First Bid Round, adding up to 118 different companies in both events. Out of the 31 areas tendered (17 in the First Bid Round, 14 in the Second), 27 were bought. Fo r t h e s e e d p l a n t e d i n t h e two marginal field bids to sprout, new rounds must be carried out regularly. The Government must support the initiative, new fields must be assigned, so that ANP can offer them, and the regulations must be improved for this segment to grow and thrive in Brazil.
Newton Reis Monteiro ANP Director
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Entrevista
Pride avalia o Brasil como um bom campo para investimentos
Marjorie Carmona
Alexandre Calomeni
M.O.: O que a Pride possui, atualmente, em termos de tecnologia? G.B.: Como mencionei, operamos em quatro plataformas que são novas, por isso, têm o que há de mais moderno e seguro em termos de tecnologia. Temos condições de perfurar aqui entre 5.000 a 5.500 pés de profundidade de água,. Isso sem mencionar que nas plataformas contamos com os equipamentos mais avançados que existem em perfuração. M.O.: Então o Brasil acaba sendo bastante competitivo em relação ao mercado externo? G.B.: Sim. Fornecedores internacionais que vendem produtos já têm escritórios no Brasil. Algumas empresas têm instalações onde fabricam equipamentos. Não todas. E as empresas nacionais estão ganhando força a cada dia. Há aqui materiais de qualidade e fornecedores com grande potencial. Acredito que com o aumento de número de plataformas, o mercado vai atrair ainda mais fornecedores. M.O.: Qual a política de contratação de equipamentos? A Pride compra aqui ou tudo vem do exterior?
H
á 20 anos no Brasil, a Pride acredita que o país é um mercado importante na indústria petrolífera e o general manager da empresa, o francês, Gilles Bocabarteille, que é formado em engenharia mecânica com especialização em perfuração, fala um pouco deste setor, sobretudo na Bacia de Campos e Espírito Santo, onde a empresa mais atua. Macaé Offshore: Há quanto tempo a Pride opera no Brasil?
M.O.: Qual a avaliação da Pride sobre o campo de petróleo brasileiro, principalmente, Bacia de Campos e Vitória? G.B.: O Brasil é uma região estatisticamente muito importante para a Pride. É uma história que começou com a Petrobras há muito tempo e, neste processo, também fizemos trabalhos para outras empresas. Isso é apenas uma pequena demonstração que o Brasil possui um mercado farto e propício para que estes investimentos aconteçam.
Gilles Bocabarteille: Estamos no Brasil há 20 anos e realizando operações na Bacia de Campos desde 2000. Atualmente, temos seis unidades semi-submersíveis que trabalham em lâmina de água profunda em operação no país e destas, três estão em Vitória (ES), duas na Bacia de Campos e uma na Bacia de Santos.
M.O.: Quais seriam então estes investimentos?
M.O.: Há investimentos recentes na Bacia de Campos ou em Vitória?
Construir uma plataforma, para nós, é um processo fácil que sabemos como fazer. No entanto, contratar pessoal com experiência e competência para conduzir as operações nas plataformas é mais complicado. Hoje em dia falta pessoal e, realmente, esta será ainda
G.B.: Já trabalhamos há algum tempo na Bacia de Campos. Nosso investimento mais recente foi no final do ano passado, em duas plataformas no Espírito Santo. Mas, queremos crescer e estamos dispostos a investir mais neste segmento. 12
G.B.: Dividimos em duas partes. Quando falamos de novas tecnologias o material vem dos Estados Unidos ou da Europa. Muitos dos serviços são contratados diretamente no Brasil, porém em relação aos serviços, as contratações são em média de 80% nacionais. Só não adquirimos aqui as tecnologias mais específicas.
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G.B.: Além do nossa base operacional construída em Macaé, que mostra bem nosso intuito de permanecer no Brasil por muito tempo, atualmente nosso principal foco de investimento tem sido em pessoal, que consideramos o ativo mais importante.
uma dificuldade de toda a indústria petrolífera para os próximos dois ou três anos. Por isso, estamos, hoje, não apenas empregando pessoas, mas também as treinando e desenvolvendo suas potencialidades visando o futuro.
2007, este novo pessoal estará apto para subir a bordo. Estes números são apenas o início.
M.O.: Qual o quadro de funcionários da Pride?
G.B.: Sim. Este é um objetivo que temos, não apenas de treinar, mas dar a chance de quem quer viajar para trabalhar em outras unidades da Pride, como exemplo México, África , Ásia e etc. Temos um total de quase 50 plataformas offshore pelo mundo e muitas oportunidades e, em toda a parte há falta de pessoal.
M.O.: Estas pessoas empregadas aqui na região têm a oportunidade de trabalhar em outras bases da Pride?
G.B.: Atualmente temos quase 900 pessoas, onde 70% é aqui da região. No momento nos encontramos com dificuldades de contratação local, sendo necessário recrutar pessoas de outros lugares do Brasil. Deve-se considerar que a Bacia de Campos e Vitória são os pontos chaves de boa parte das atividades petrolíferas a nível nacional não havendo mão-de-obra suficiente para atender esta demanda.
Percebi que a população daqui tem um nível de cultura escolar muito interessante e, com o devido treinamento teremos pessoas que atenderão muito bem nossa operação internacional.
M.O.: Então, como fazer para incentivar o crescimento da mão-de-obra local, para que os postos de trabalhos oferecidos pela empresa sejam preenchidos pelo pessoal da região?
M.O.: A Pride opera em atividades onshore? G.B.: Aqui no Brasil não. Tivemos atividades onshore até há um ano atrás, mas não temos mais, uma vez que a atividade terrestre é muito diferente do trabalho offshore. É um trabalho interessante, mas há muitas companhias que podem oferecer esse serviço. A Pride quer concentrar suas atividades em offshore, onde o potencial é maior e temos mais valor para acrescentar.
G.B.: Temos um comitê de Responsabilidade Social da Pride do Brasil que está com um projeto de parceria com universidades e escolas técnicas para ajudar os jovens a seguir os cursos específicos na área de Petróleo e Gás. Para os melhores alunos será oferecida a oportunidade de trabalhar aqui na Pride. Assim, acreditamos que poderemos absorver estas pessoas. No entanto, se não for possível, certamente estarão aptas para atender a demanda deste mercado local que exige não apenas o conhecimento teórico, mas o prático.
M.O.: Como a Pride analisa a política-econômica do país em relação ao mercado petrolífero? G.B.: As atividades estão aumentando e todos os setores deste mercado têm mais trabalho do que antes. Esta nova fase do petróleo nacional, a auto-suficiência, é sem dúvida um passo muito importante para o setor. Conseqüentemente, as atividades crescem, porque a política também é favorável. Falo por experiência. Estamos crescendo e queremos mais.
M.O.: E a Pride oferece treinamento? G.B.: Sim. Temos uma série de cursos os quais são ministrados através do nosso Centro de Treinamento. Inclusive existe um desses cursos que é realizado na França, onde atualmente há 14 jovens brasileiros participando de um treinamento sobre perfuração. Pretendemos ainda desenvolver um Centro de Formação de profissionais aqui no Brasil para ajudar neste processo. O local e o início do processo ainda estão sendo definidos.
M.O.: O que a Pride espera no futuro aqui no Brasil? G.B.: Para a Pride está muito clara, em nível corporativo, a potencialidade do mercado nacional, já que o Brasil está na segunda ou terceira posição mundial em termos de crescimento e nosso intuito é fazer parte deste processo evolutivo.
M.O.: Quais seriam os principais treinamentos dispostos no Centro de Formação? G.B.: Seria de perfuração e plataformista num primeiro momento, mas também vamos oferecer treinamento na área elétrica e mecânica. Nosso desejo é ainda criar uma unidade específica para treinamentos em perfuração que não seja o local de exploração, onde é necessária a devida experiência para garantir um trabalho seguro. Seria então possível oferecer um treinamento mais substancial permitindo que os nossos funcionários adquirissem a experiência necessária para trabalhar em plataformas de maneira eficaz e sempre em segurança.
G.B.: Nos próximos dois anos empregaremos em média 200 pessoas. Neste primeiro semestre foram quase 40 pessoas e, para o segundo, serão mais 35 pessoas. Em
Divulgação
M.O.: Tem idéia de quantas pessoas poderão participar deste treinamento?
Pride Brasil na Bacia de Campos
MACAÉ OFFSHORE
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Interview Pride considers Brazil a good field for investments
H
Marjorie Carmona
Alexandre Calomeni
eadline: For 20 years in Brazil, Pride believes that Brazil is an important market in the oil indus try and the general manager of the company, the French Gilles Bocabarteille, who has a degree in Mechanical Engineering with specialization in drilling, speaks a little about this sector, chiefly Campos Basin and Vitória, Espírito Santo, where company activities are focused. Macaé Offshore: How long has Pride been operating in Brazil? Gilles Bocabarteille: We have been operating for 20 years in Brazil at Campos Basin, since 2000. We have currently six semi-submersible units operating in deep waterdepths in Brazil and from these, three are in Vitória (ES), two at Campos Basin and one in Santos Basin. M.O.: A r e t h e r e r e c e n t i n v e s t m e n t s i n C a m p o s Basin or in Vitória? G.B.: We have worked for some time in Campos Basin. Our most recent investment was at the end of last year, in two platforms in Espírito Santo. However, we want to grow and are willing to make more investments in this segment. M.O.: W h a t d o e s P r i d e h a v e , a c t u a l l y , i n t e r m s of technology? G.B.: As I mentioned before, we operate in four new platforms, therefore they are provided with cutting edge and safe technology. We are able to drill here 5,000 to 5,500 water depth feet, which is a great depth. Without saying that the platforms offer the most modern drilling equipment. M.O.: So, Brazil ends up being very competitive in relation to the external market? G.B.: Yes. International suppliers that sell products already have offices in Brazil. Some companies have facilities where they manufacture equipment. Not all of them. And the Brazilian companies are gaining strength each day. In Brazil there are quality materials and potential suppliers. I believe that with the increase in the number of platforms, the market will attract more suppliers.
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M.O.: Which is the equipment contracting policy? Does Pride buy here of all equipment come from abroad? G.B.: We divide into two parts. When we talk about new technologies, the material comes from the United States or Europe. Many services are directly contracted in Brazil, however, regarding the services, contracting are in average, 80% national services. We not only find here more specific technologies. M.O.: How does Pride evaluates the Brazilian oil field, mainly Campos Basin and Vitória? G.B.: Brazil is a statistically important region for Pride. This history began with Petrobras a long time ago and, in this process, we also worked for other companies. This is only a small sign that Brazil has a plentiful market and that proper for these investments to take place. M.O.: Which would be such investments? G.B.: In addition to our operational base built in Macaé, which shows well our intention to stay for a long time in Brazil, currently, our main investment focus has been made on personnel, which we consider the most important asset. Building a platform, for us, is an easy process, which we know how to carry out. Nevertheless, contracting experienced and
skilled personnel to conduct operations at the platforms is more complicated. Today personnel is scarce and, indeed, this will still be a difficulty for the oil industry for the next two or three years. Therefore, we are not only employing people, but also training and developing potentials with a view to the future.
to, and prepared to go onboard. These numbers are only the beginning. M.O.: These people employed here in the region are provided with the opportunity to work at other Pride bases? G.B.: Yes. This is a goal that we intend to reach, of not only training, but also giving the chance to people who travel to work at other Pride units, such as Mexico, Africa, Asia, etc, for instance. We have a total of almost 50 offshore platforms across the world and many opportunities and, there is a lack of personnel everywhere.
M.O.: How Pride’s staff is made up? G.B.: Currently, we have almost 900 people, where 70% is from the region. Now we are having difficulties on local contracting, which requires us to recruit people from other Brazilian places. We must consider that Campos Basin and Vitória are the key points of most part of the oil activities at a national level and there is not workforce enough to meet this demand.
I perceived that the population has a very interesting education culture and, with appropriate training we will have people that will be able to meet our international operation demands.
M.O.: So, what can be done to encourage local workforce growth, so that job positions offered by the company are occupied by local personnel?
M.O.: Does Pride operate in onshore activities? G.B.: Not here in Brazil. We had onshore activities until one year ago, but not anymore, since onshore activities are very different from offshore works. Because the internal activity is a little bit different. It is an interesting work, but there are many companies that can offer this service. Pride wants to focus on offshore activities, where the potential is highest and we have more value to add.
G.B.: We have a Social Responsibility Committee of Pride do Brasil with a partnership project with universities and technical schools to help young people to take the specific courses in the Oil and Gas sector. The best students will be provided with the opportunity to work at Pride. This way we believe we can absorb these people. Nevertheless, if it is not possible, they will certainly be able to meet the demand of this local market requiring not only theoretical knowledge but also, practical knowledge.
M.O.: What’s Pride’s analysis on the economic politics of Brazil regarding the oil market? G.B.: The activities are increasing and all sectors of this market have more work than before. This new phase of the national oil, the self-sufficiency, is, assuredly, a very important step for the sector. Therefore, activities grow because the politics is also favorable. I speak on my own experience. We are growing and we want more.
M.O.: Does Pride offer training? G.B.: Yes. We provide several courses given by our Training Center. Also, one of these courses are held in France; where currently there are 14 Brazilian young people taking part in a drilling training. We also intend to develop an Education Center for Professionals in Brazil to help us in this process. The place and the beginning of the process are still being defined.
M.O.: What does Pride expect from the future in Brazil? G.B.: For Pride, it is crystal clear, at a corporate level, the potentiality of the Brazilian market, since Brazil is the second or third-ranked in the world in terms of growth and out intention is to take part in this evolution process.
M.O.: Which would be the main trainings provided by the Education Center? G.B.: At a first moment, drilling and roughneck trainings would be provided, but we will also offer training in the electrical and mechanical area. We also wish to create a specific unit for drilling trainings other than the exploration site, where appropriate experience is required to assure a safe work. Therefore it would be possible to offer a more substantial training allowing our employees to acquire the required experience to work on the platforms more effectively and safely.
The three units Pride Carlos Walter, Pride Rio e Pride Portland, in Espírito Santo
G.B.: In the next two years we will train and employ an average of 200 people. In this first semester there were almost 40 people and, for the second, there will be more 35 people. In 2007, this new personnel will be prepared
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M.O.: Do have an idea of how many people will be able to take part in this training?
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ESPAÇO SESI/SENAI Sistema Sesi/Senai lança Centro de Treinamento, Marjorie Carmona em Rio das Ostras
SESI/SENAI SPACE System Sesi/Senai opens a Training Center in Marjorie Carmona Rio das Ostras
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De acordo com o gerente, ali será oferecido, numa primeira fase, os cursos de salvatagem e combate a incêndio, mas adianta que o Sesi prevê ainda oferecer o de resgate rápido com aeronave submersa, atmosfera explosiva, escalador industrial, espaço confinado, movimentação de carga, emergências químicas, primeiros socorros, entre outros.
According to the Manager, it will be offered there, in a first phase, rescue courses and fire-fighting, but he added that Sesi intends to offer the course on fast rescue with submersed aircraft, explosive atmosphere, industrial climbing structure, confined space, load handling, chemical emergencies, first aid, among others.
“O Centro de Treinamento teve como base projetos internacionais, o que nos habilitou, aqui no Brasil, na Zen, oferecer o que há de melhor nestas capacitações em todo o mundo”, ressalta. O gerente-executivo destaca ainda que o Centro de Treinamento não pretende apenas atender a demanda da indústria petrolífera – base de renda de diversos municípios da região – mas, capacitar pessoal para a era pós-petróleo em outros segmentos. “Nosso propósito é manter o mercado competitivo”, reforça.
“The Training Center was based on international projects, which enabled us, here in Brazil, at Zen, to offer what is best in these qualification sessions worldwide”, he highlights. The Executive Manager also highlights that the Training Center does not intend to meet only the demand of the oil industry – income basis of several cities in that region – but to qualify personnel for the post-oil age in other segments. “Our purpose is to keep the market competitive”, he reinforces.
A primeira etapa do projeto está prevista para ser entregue no início de 2007, no entanto, o intuito do Sesi/Senai é antecipar esta data. Segundo a informação do gerente-executivo, a instituição fará um esforço para adiantar as obras. “Queremos cumprir o nosso compromisso não apenas com a Petrobras, mas com a região”.
The first stage of the project is due to be delivered in the beginning of 2007, however, Sesi/Senai intends to move this date up. According to the Executive Manager, the institution will make an effort to advance the works. “We want to fulfill our commitment, not only with Petrobras, but also with the region”.
Quanto ao preço que será cobrado nos cursos, Ziney Marques diz que eles dependerão do treinamento, mas garantiu que serão valores “confortavelmente abaixo do mercado”.
As far as the price to be charged is concerned, Ziney Marques says it will depend on the training, but he assured that the values will be “conveniently below market prices”.
“Queremos agregar o treinamento com a educação e pretendemos ampliar nossas ações. Buscaremos tecnologia de ponta e desenvolvê-las aqui. Se não for possível, vamos buscá-las no exterior. Nosso objetivo é o de assimilar todo o conhecimento e procurar superar nossas expectativas”, resume.
“ We want to join training and education and we intend to expand our actions. We will search for stateof-the-art technology and will develop it here. And if it is not possible, we will search for it abroad. Our goal is to integrate all the knowledge and to try to overcome our expectations”, he summarizes.
Para o prefeito de Rio das Ostras, Carlos Augusto Balthazar, este investimento torna o propósito da Zona Especial de Negócios em realidade. “Oferecemos infra-estrutura e as empresas se instalam gerando empregos ou capacitação, como é o caso deste Centro de Treinamento. Estamos construindo os nossos sonhos”, finaliza.
For Rio das Ostras’s Mayor, Carlos Augusto Balthazar, this investment turns the purpose of the Business Special Zone into reality. “We offer infrastructure and the companies settle down generating jobs or qualification, as the case of this Training Center. We are building up our dreams”, he concludes.
apacitação com muita tecnologia. Foi assim que o gerente-executivo do Sesi/Senai em Macaé, Ziney Dias Marques, definiu o novo projeto da instituição: o Centro de Treinamento em Controle de Emergência (CTCE), que terá uma área total de 23 mil metros quadrados. O Centro de Treinamento ficará localizado na Zona Especial de Negócios (ZEN), no município de Rio das Ostras. A expectativa é que 10 mil pessoas ao ano participem dos treinamentos.
O SESI/SENAI de Macaé está preparado para atender as demandas empresariais através do Setor de Relações com o Mercado, pelo telefone (22) 2791-9200 ou pelo e-mail : catmac.srm@rj.sesi.org.br 16 MACAÉ OFFSHORE
ualification with a lot of technology. That is how the Executive Manager of Sesi/Senai in Macaé, Ziney Dias Marques, defined the new project of the institution: the Training Center in Emergency Control (CTCE), which will have a total area of 23 thousand square meters. The Training Center will be located in Zona Especial de Negócios (Business Special Zone), (ZEN), in the city of Rio das Ostras. The expectation is that 10 thousand people per year participate in the trainings.
SESI/SENAI Macaé is prepared to meet the demands of corporations through its Market Relations department at (22) 2791-9200 or by e-mail : catmac.srm@rj.sesi.org.br
NOBLE LINK Noble agora conta com NMS2
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té o final de outubro deste ano, a Noble Brasil vai implantar um novo sistema de manutenção nas unidades em que atua em todo o país: o NMS2 (Noble Maintenance System 2). O NMS2 nada mais é do que um software que contém todo o histórico, desenhos, manual, procedimentos, enfim, todas as informações possíveis de um equipamento (seja ele qual for). Também é possível verificar, caso apresente algum defeito, se o problema é reincidente, o que foi feito pelos técnicos na ocasião e, ainda avisa aos responsáveis qual o momento em que deve ser feita uma nova manutenção. De acordo com o superintendente de perfuração do NS15, Ronald Rodrigues, uma das principais vantagens deste novo sistema é o de apenas lançar os dados do equipamento no programa, como o nome ou número do material, e o software mostrará um histórico completo do equipamento. “Vai facilitar o trabalho de quem estiver operando para encontrar o defeito do equipamento, principalmente, se for uma pessoa que está a pouco tempo naquela função. Também é possível saber informações básicas do aparelho e tudo que foi feito, quem era o responsável, como encontrar esta pessoa. Absolutamente tudo. Todos os equipamentos de sonda terão este sistema, desde os mais simples até os mais sofisticados”, informa. Rodrigues conta ainda que o software já está sendo desenvolvido na Holanda.
A primeira sonda que receberá o software é o NS15 e depois será implantado em cada plataforma gradativamente. “Sem dúvida, na primeira sonda a implantação será mais complicada, o que é normal. Entretanto, a partir da segunda será mais fácil. É só fazer algumas adaptações em resposta da realidade daquele navio”, explica.
NOBLE LINK Noble now has a NMS2
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ntil the end of October of this year, Noble Bra sil will implement a new maintenance system in the units that it operates around the country: NMS2 (Noble Maintenance System 2). NMS2 is nothing else than a software that contains all the history, drawings, manual, procedures, in short, all the possible information of an equipment (whatever it is). It is also possible to check, in case it presents any malfunctioning, if the problem is repeated, what was done by the technicians at the time and also advise people responsible the moment at which a new maintenance must be made. According to the drilling chief of NS15, Ronald Rodrigues, one of the main advantages of this new system is the fact the simple post of equipment data in the program, such as name and number of material, and the software will show a full history of the equipment. “This will facilitate the work of people operating to find the malfunctioning in the equipment, mainly if this person has worked for a short time in such position. It is also possible to know basic information of the appliance and everything that was made, who was the person responsible, how to find this person. Absolutely everything. All rig equipment will have this system, from the simplest ones to most sophisticated ones”, he informs. Rodrigues also says that the software is already being developed in the Netherlands. The first rig that will receive the software is NS15 and after it will be implemented on each platform on a gradually basis. “Implementation on the first rig will certainly be more complicated, which is normal. Nevertheless, from Monday it will be easier. It just take some adaptations according to the reality of that ship”, he explains.
O NMS2 é uma versão adaptada do NMS1, que era um sistema que não funcionava de forma eletrônica, ao contrário do que acontece no NMS2, por isso, é considerado um sistema melhorado do NMS1.
NMS2 is a new version adapted from NMS1, which was a system that did not work electronically, opposite to what happens in NMS2, that is why it is considered a NMS1 improved system.
Outra novidade, segundo o superintendente, é transformar a divisão da Noble em standard, isto é, um equipamento que existe em uma plataforma é o mesmo em todas as outras. Com isso, a empresa vai reduzir sobressalentes e também o custo de manutenção, já que todos os operadores terão conhecimento do processo. “Isso vai simplificar todo o sistema de manutenção”, ressalta o superintendente ao mencionar que a Noble busca, sempre, novas tecnologias e também melhorar o que já existe.
Another novelty, according to the drilling chief, is transforming Noble division in standard, that is, equipment on a platform is the same one on all the other. With that, the company will reduce spare parts and also maintenance costs, since all operators will be familiar to the process. “This will simplify the whole maintenance system”, highlights the drilling chief mentioning that Noble is always seeking new technologies and also improve what is already in place.
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Rio Oil & Gas
Fotos: Luiz Bispo
A expectativa é que 30 mil pessoas visitem a feira nesta edição
Marjorie Carmona
Produto Interno Bruto (PIB) e sair da casa dos 2 ou 3% para 5 ou 6%, num primeiro momento. “E deve-se ressaltar que com o crescimento, o setor energético também acompanhará este desenvolvimento e o gás é um fator determinante na indústria de energia para que se possa reduzir o consumo de petróleo líquido”, acrescenta. Sobre a feira, o secretário executivo disse que o Riocentro está com o espaço totalmente ocupado por estandes de empresas nacionais e internacionais e, para o futuro, já se pensa maneiras de atender o grande número de expositores. “Vamos ocupar os cinco pavilhões do Riocentro, o que soma um total de 31 mil metros quadrados, isto é 60% da área da OTC, que tem 50 mil. Os números vêm reforçar a grandeza da Rio Oil & Gas”, observa Álvaro Teixeira.
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A expectativa é que esta feira seja mais uma vez um marco para o setor
epois de feiras como a Offshore Technology Conference (OTC), que aconteceu em Houston (Texas), Naval Offshore (Rio de Janeiro) e a Protection Offshore (Macaé/RJ) e tantas outras ligadas ao setor de petróleo e gás, o mercado se prepara para a Rio Oil & Gas Expo and Conference que acontece de 11 a 14 de setembro, no Riocentro, Rio de Janeiro. A “Auto-suficiência do Brasil em petróleo: uma nova era de oportunidades e desafios” será o tema desta edição, que servirá para pontuar ainda mais este assunto, mas também onde vai discutir, em conferências e painéis, ações que mantenham o país auto-suficiente na produção de petróleo. As novidades? De acordo com o secretário executivo do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) – organizadora do evento – Álvaro Alves Teixeira, ficam por conta do mercado, que sempre apresenta o que há de mais moderno no setor. “Este é o terceiro ou quarto evento mais importante do mundo na área de petróleo e gás, portanto, certamente haverá diversas novidades em termos de tecnologia”, reforça. Quanto ao tema, Teixeira lembra que a auto-suficiência foi um sonho alcançado e que agora é hora de se conseguir mantê-la. Segundo o secretário, a expectativa é que o Brasil retorne ao crescimento do
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Os congressos, ao contrário do que aconteceu na última edição, em 2004, voltam a ser feitos também de manhã e não apenas à tarde. Eles devem começar sempre às 10h30, com exceção do primeiro dia, quando a abertura está marcada para às 11h. A expectativa de visitantes é de 30 mil na feira e duas mil nas conferências. Rodada de Negócios – Como na última Rio Oil & Gas, o Sebrae e a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) realizam a Rodada de Negócios. De acordo com as informações do superintendente da Onip, Bruno Musso, os números para esta rodada ainda não foram definidos. Mas, adianta que o número de empresas âncoras não passará de 30. Já, embora não esteja fechado, a participação de pequenas e médias empresas deve ser relevante. “Queremos mesmo aumentar, consideravelmente, o número de fornecedores”, ressalta. Em 2004, primeira vez que foi realizada a Rodada de Negócios, as expectativas tanto da Onip quanto do Sebrae foram superadas. Foram 24 empresas âncoras, 196 pequenas e médias empresas e o volume de negócios para serem firmados nos seis meses seguintes chegou a US$ 10 milhões.
Conferências: a busca por conhecimento Além dos negócios que são fomentados durante os quatro dias de feira, a Rio Oil & Gas, também trará conferências que abordarão temas da atualidade no setor. Estão previstas quatro conferências (uma cada dia) e três nomes já estão confirmados para ministrar os congressos. A primeira, que será proferida após a cerimônia de abertura do evento, será a do ministro de Minas e Energia do Brasil, Silas Rondeau. No último dia de feira – como é feito habitualmente –, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, falará sobre os investimentos da estatal. O chairman e CEO da Repsol YPF, Antônio Brufau, também está com presença confirmada. A empresa foi escolhida para ministrar uma das palestras, já que tem investido forte no mercado internacional, sobretudo, na América do Sul. O presidente da Cera (Cambridge Energy Research Associates) – uma das empresas de consultorias na área de petróleo mais importantes do mundo –, Daniel Yergin, é um nome cotado para a conferência, mas sua presença ainda não estava confirmada até o fechamento desta edição. Além das conferências serão realizados 16 painéis divididos em cinco
blocos, onde serão abordados temas em Exploração e Produção; Abastecimento, Refino e Distribuição; Gás Natural e Energia; Responsabilidade Sócio- Ambiental e Planejamento Energético e Regulação. Também está prevista a apresentação de 140 trabalhos técnicos e cerca de 600 que estarão em sessões pôsteres, que foram aprovados pelo comitê técnico do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, dos mais de mil trabalhos, do Brasil e do exterior, que chegaram no IBP. De acordo com o secretário executivo do IBP, as sinopses vieram do Brasil e de mais 19 países: Alemanha, Argentina, Bolívia, Canadá, Colômbia, Cuba, Dinamarca, Equador, Estados Unidos, França, Holanda, Irã, Itália, Líbia, México, Noruega, Peru, Reino Unido e Venezuela. “São 22% a mais que em 2004”.
Rio Oil & Gas
Já na sua 13ª edição, a Rio Oil & Gas, que começou em 1982, é o principal evento
Visitantes conferem as novidades do mercado
de petróleo e gás da América Latina. Desde o início, a feira e conferência colaboram para consolidar o Rio de Janeiro como “capital do petróleo”, pois o estado concentra 80% de todo o óleo produzido no país, além de 50% da produção de gás. Por um lado, a exposição se confirma a cada edição como importante vitrine para as empresas nacionais e estrangeiras apresentarem seus produtos e serviços. Do outro, as conferências, são a oportunidade de discussão sobre os principais temas relativos às inovações tecnológicas.
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Fotos: Luiz Bispo
This edition of Rio Oil & Gas is expected to be once more a milestone for the oil sector
Rio Oil & Gas
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Thirty thousand visitors expected for Rio Oil & Gas exhibition this year
ollowing exhibitions such as Offshore Technolo gy Conference (OTC), held in Houston (Texas), Naval Offshore (Rio de Janeiro), Protection Offshore (Macaé/RJ) and so many other exhibi tions related to the Oil and Gas industry, the market gets ready to host Rio Oil & Gas Exhibition and Conference, to be held between September 11 and 14, at Riocentro, in the city of Rio de Janeiro. “Brazilian Self-sufficiency in Oil: a new age of opportunities and challenges” will be the theme of this edition, which will serve to emphasize this subject even more, but also to promote discussions, in conferences and panels, about actions that may allow Brazil to keep its self-sufficient status in the oil production. What are the news? According to Álvaro Alves Teixeira, Executive Secretary of Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (Brazilian Oil and Gas Institute), which is organizing the exhibition, the market is to provide the answers to this question, since it always presents state-of-the-art developments in this industry. “This is the third or the fourth most
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important event for the oil and gas industry; therefore, there will certainly be many new news in terms of technology”, he adds. As for the theme, Teixeira remarks that the self-sufficiency is a dream that has come true and that now it is high time to manage to keep it true. According to the Secretary, Brazil is expected to resume its Gross Domestic Product (GDP) growth and upgrade from current 2 or 3% to 5 or 6% at a first moment. “It is worth mentioning with such growth, the energy industry will also follow this development and gas is a critical element to the energy industry in order to allow a decrease in the consumption of liquid oil”, Teixeira adds. Regarding the exhibition, the Executive Secretary says Riocentro has already been taken by Brazilian and international companies stands and that, for the future, other alternatives are under discussion to allow the growing number of exhibitors. “We are going to take over five pavilions in Riocentro, comprising 31,000 square meters, that is, 60% of OTC area, which comprises 50,000 square meters in surface. These
figures reinforce how large Rio Oil & Gas is”, adds Álvaro Teixeira. Differently from the last exhibition, held in 2004, conferences will once again be held also in the mornings, not only in the afternoons. The conferences must always begin at 10:30 a.m., except on the first day, when the opening ceremony is scheduled to begin at 11a.m. Thirty thousand visitors are expected to attend the exhibition, and 2,000 people are expected for the conferences. Round of Businesses – Just like in the previous Rio Oil & Gas, Sebrae and Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Oil Industry National Organization - Onip) are
organizing a Round of Businesses. According to ONIP DIRECTOR. Bruno Musso, the figures related to this year’s business round have not been established yet. However, he informs anchor companies shall not exceed 30. Although not yet closed, the participation of small-sized and medium-sized companies must be significant. “We indeed seek to significantly increase our number of vendors”, he adds. In its first issue, in 2004, the Round of Businesses managed to overcome the expectations both from Onip and Sebrae. The event included twenty-four anchor companies, 196 small-sized and medium-sized companies and, as a result, volume traded
Visitors check the market’s novelties
in the following six months reached US$ 10 millions.
Conferences: in search of knowledge In addition to all business activities promoted during the four days of exhibition, Rio Oil & Gas shall also hold conferences intended to address current issues in the industry. Four conferences are scheduled (one for each day), and three lecturers have already been confirmed to deliver the congresses. The first conference, to be held after the opening ceremony, shall be lectured by the Brazilian Minister of Mining and Energy Resources, Silas Rondeau. Upon the last day of the exhibition, as usual, Petrobras C.E.O., José Sérgio Gabrielli, will address a speech about the investments made by the state-owned company, Petrobras. Repsol YPF Chairman and C.E.O, Antônio Brufau, has also confirmed his attendance. Repsol YPF was chosen to address one of the conferences due to its large investments in the international market, especially in South America. Daniel Yergin, Cera C.E.O. (Cambridge Energy Research Associates) – one of the major oil consultancy companies in the world –, has also been invited to the conference, but up to the close of this issue, he had not yet confirmed his presence. Besides conferences, sixteen panels are scheduled. These panels will be divided into five parts, in which themes such as Exploration & Production; Supply, Refining and Distribution; Natural gas and Energy; Social and Environmental Responsibility and Energy Planning and Regulation.
For the exhibition, 140 technical works and about 600 works presented in poster sessions are scheduled. These works have been approved by the Technical Board of Brazilian Institute of Petroleum and Gas, and were selected out of over one thousand works (both Brazilian and international) submitted to IBP. According to IBP C.E.O., abstracts came from Brazil and from other 19 countries: Germany, Argentina, Bolivia, Canada, Colombia, Cuba, Denmark, Equator, United States, France, Holland, Iran, Italy, Libya, Mexico, Norway, Peru, United Kingdom and Venezuela. “This represents an increase of 22% when compared to 2004 figures”.
Rio Oil & Gas
About to hold its 13th issue, Rio Oil & Gas, which had its first issue in 1982, is the most important event involving Oil and Gas in Latin America. From its beginning, both the exhibits and the conferences have helped to consolidate Rio de Janeiro as the “oil capital”, since the state concentrates 80% of all the oil produced in Brazil, not to mention 50% of all gas produced in Brazil. On one hand, at each issue, Rio Oil e Gas establishes itself as an important display enabling both Brazilian and foreign companies present their products and services. On the other hand, conferences are an important opportunity to promote discussion over the main themes related to technological innovation.
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Fotos: Luiz Bispo
O mercado petrolífero cresce a cada dia, o que exige um número maior de mão-de-obra qualificada, mas ainda falta profissionais capacitados
Corrida contra o tempo para formar mão-de-obra
Vagas nas empresas e falta de profissionais qualificados para a indústria de petróleo e gás motiva a criação de novos cursos. Salários, em média, são 20% superiores
Adriana Enne
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nstituições públicas e privadas de ensino, de norte a sul no país – desde as que oferecem cursos profissionalizantes às instituições de nível superior – correm contra o tempo para preparar profissionais capacitados para a indústria de petróleo e gás. Afinal, a demanda é latente: as refinarias passarão por projetos de ampliação e modernização, redes de gasodutos serão construídas, plataformas voltaram a ser construídas no país, equipamentos importados vão gradativamente sendo substituídos pelos nacionais, prestadoras de serviços passam a valorizar a mão-de-obra brasileira e navios petroleiros e barcos de apoio voltam a ser construídos e reparados nos estaleiros nacionais. Tudo ao mesmo tempo e urgente, já que ninguém sabe até quando o petróleo continuará valendo tanto e a meta é produzir ao máximo! E o que mais espanta é que ainda não há trabalhadores qualificados em número suficiente para atender toda a demanda.
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De acordo com assistente executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás (Prominp), José Renato Ferreira de Almeida, há uma demanda de 70 mil profissionais no setor petrolífero até 2010 – o primeiro de quatro ciclos de seleção do Prominp já começou –, sendo cerca de seis mil profissionais de nível superior e 64 mil de nível técnico e básico. Para atender a esta demanda, duas linhas de esforços estão sendo desenvolvidas. A primeira é mantida pelo Prominp e prevê, neste ano, a destinação de R$ 150 milhões provenientes de participações especiais pagas pela Petrobras para a realização de cursos de aprimoramento (em nível básico, médio e superior) para instituições educacionais públicas e sem fins lucrativos, tais como Cefets, universidades públicas e unidades do Sesi/ Senai. Outra é mantida pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), desde 1999, e prevê a concessão de bolsas de estudos para estudantes de graduação, mestrado e dou-
torado, em todo o Brasil. De acordo com o assessor da ANP, Luiz Osvaldo Norris Aranha, entre 1999 e 2006, através dos recursos do CTPetro/Finep (fundo setorial), já foram oferecidas 1813 bolsas de estudos para alunos da graduação, 911 para alunos do mestrado e 329 para doutorado, o que demanda cerca de R$ 15 milhões por ano. Existem, atualmente, 36 programas de recursos humanos em todo o Brasil financiados por estes recursos. Graduados – Mas os profissionais de nível superior qualificados ainda são raridades diante das ofertas. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, somente durante o ano de 2005 foram admitidos na indústria extrativa do município do Rio de Janeiro cerca de 57 administradores, 56 advogados de empresa, 15 consultores jurídicos, 28 geólogos, 27 engenheiros mecânicos, 27 economistas, 23 contadores, 11 engenheiros químicos e nove gerentes administrativos. Em Macaé, centro operacional das atividades na Bacia de Campos, foram contratados 26 engenheiros químicos (com ênfase em petróleo e borracha), oito engenheiros mecânicos, oito administradores e seis diretores financeiros. E em Niterói, onde estaleiros, portos, terminais e bases de logística crescem a cada dia, no ano passado foram contratados 21 engenheiros navais e sete analistas financeiros. Segundo pesquisa do
Ministério do Trabalho os salários médios de engenheiros variam de R$ 3 a R$ 5 mil, com exceção dos engenheiros navais que chegam a ganhar R$ 9 mil. Mas, de acordo com fontes do mercado, os salários podem se elevar bem mais em função de adicionais como insalubridade e periculosidade, horas-extras, além de benefícios oferecidos pelas empresas para reter mão-de-obra em municípios do interior, como pagamento de aluguel, auxílio-educação, entre outros. Salários - O gerente do setor de indústria pesada da empresa especializada em recrutamento de executivos Case Consulting, Glauco Benatti, explica que o salário depende do porte de cada empresa. “Cada uma possui práticas próprias de remuneração. Para posições genéricas e que não exigem capacitação específica, as leis de mercado continuam sendo aplicadas. No entanto, para posições técnicas e especializadas, acaba sendo necessário que as empresas busquem profissionais que trabalhem em outras companhias e isto causa um inflacionamento de salários no mercado. A própria Petrobras tem causado um efeito potencializador da demanda por mão-de-obra especializada, pois a promessa de estabilidade e qualidade de vida tem atraído muitos profissionais em início de carreira que poderiam atender à futura demanda da indústria. Com o “fator Petrobras”, todas as empresas privadas do setor Todo tipo de trabalho específico é relevante neste setor
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de óleo e gás têm perdido profissionais qualificados diante da demanda cada vez maior e mais agressiva da estatal, que tem promovido concursos públicos constantemente para preencher seus quadros. Essa tendência de migração já é muito sentida nos departamentos de recursos humanos das empresas”, diz. O consultor do setor de Oil & Gas da Case Consulting, Adriano Bravo diz que mesmo com a grande variação entre níveis de cargos (especialista, coordenador, supervisor, gerente), e entre as remunerações oferecidas pelas diferentes empresas que atuam no mercado pode-se afirmar que, por conta das capacidades específicas exigidas no setor, os profissionais de oil & gas ganham cerca de 20% a mais do que seus colegas que atuam em outros setores da economia. O gerente da divisão de Oil & Gas da Michael Page – empresa multinacional de recrutamento para empresas – Leonardo Souza também não arriscou valores quanto aos salários, já que, segundo ele, este é um fator que depende de cada empresa e também as especializações. O gerente não descartou a experiência como fator relevante na questão do salário e também a carência de mão-de-obra na região. “Atualmente, o mercado petrolífero vive um momento de concorrência de mão-de-obra qualificada. Muitas empresas, inclusive, disputam o mesmo profissional”, analisa. As melhores oportunidades - De acordo com o gerente regional da Case Consulting no Rio de Janeiro, André Bocater Szeneszi há boas perspectivas de emprego para profissionais de engenharia e administração. “Existe, hoje, uma demanda mais acentuada para os engenheiros de todos as especializações e não
Diversos setores de conhecimento específico da área de petróleo e gás estão em alta
somente de óleo e gás. A engenharia de petróleo é muito bem vista, porém limita o profissional a atuar somente nessa área. Para posições executivas, os cursos clássicos de engenharia, com uma extensão ou pós na área de petróleo, têm o mesmo peso e não limitam as possibilidades de atuação em outras áreas. Tanto o estado do Rio de Janeiro como outros pólos industriais químicos e petroquímicos podem absorver esses profissionais tranqüilamente”, diz. E quais seriam as áreas mais promissoras? Glauco Benatti diz que “tem notado uma grande demanda por prestadores de serviço nas áreas de meio ambiente e desenvolvimento de tecnologia de upstream. Existe uma demanda cada vez maior por profissionais com conhecimentos específicos e experiência no setor, seja na área de produção de equipamentos, na própria indústria de petróleo ou na prestação de serviços”. Já, na análise de Leonardo de Souza, da Michael Page, as diversas especializações em engenharia estão em alta, entretanto “deve-se ter uma visão gerencial”. A formação em geologia é outra destacada pelo gerente, como a geofísica. “Os que estão se formando nestas áreas têm quase emprego certo”, avisa Souza ao lembrar que o mercado de petróleo e gás está em expansão. E em relação aos cursos de gestão em petróleo e gás? Haveria vagas para gestores que não sejam engenheiros, economistas ou administradores? Adriano Bravo diz que as faculdades estão se adequando a esta nova realidade, puxada pela demanda por mão-de-obra qualificada. “Mas os cursos são muito recentes e acho que é cedo para tentarmos qualificá-los. Se eu pudesse dar um conselho, diria para os profissionais pensarem bastante antes de investir tempo e dinheiro num curso de qualificação que ainda não tenha se consolidado no mercado. Uma decisão errada pode custar literalmente caro”.
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Profissionais operacionais qualificados são mais raros A diretora da unidade de Macaé da RhBrasil – Recursos Humanos, Shirley Gonçalves, revela que há grande dificuldade, principalmente para encontrar os profissionais de nível operacional, justamente a maior demanda. “Recentemente, selecionei mil candidatos para escolher 37 plataformistas, cargo que exige segundo grau, noções de inglês, curso de salvatagem e alguma experiência em plataformas offshore. E tive muita dificuldade para conseguir estas pessoas. As empresas almejam profissionais que além de conhecimentos, tenham postura pró-ativa, tenham vontade de aprender e crescer na empresa e é difícil encontrar este perfil”. De acordo com informações do Ministério do Trabalho, durante o ano de 2005, em Macaé, os profissionais mais procurados foram: plataformista (houve 207 contratações), operador de exploração de petróleo (122), auxiliar de escritório (104), sondador de poços de petróleo e gás (77), operador de sonda de percussão (72); técnico em instrumentação (61), técnico de operação (60), mergulhador profissional raso e profundo (56), técnico em segurança no trabalho (44), alimentador de linha de produção (35), mecânico de manutenção de máquinas (34), técnico de mineração (31), assistente administrativo (30), almoxarife (29), eletrotécnico (29), técnico eletrônico (29), eletricista de manutenção eletroeletrônica (28), torrista (26), técnico de planejamento e programação da manutenção (26). O salário dos profissionais de nível operacional está em torno de R$ 1.500, 00 com exceção dos técnicos, que têm salário básico em torno de R$ 2 mil, acrescidos de outros benefícios. Onde se especializar – Se você tem interesse em adquirir conhecimentos para se beneficiar das oportunidades oferecidas, a Macaé Offshore pesquisou os diversos cursos que estão sendo oferecidos em universidades e instituições de ensino. As principais instituições ligadas aos programas do Prominp e do
Programa de Recursos Humanos da ANP são os Cefets (Centros Federais de Educação Tecnológica), Unidades do Sesi/ Senai e Universidades Estaduais e Federais. Cursos do Sesi/Senai na unidade Macaé e também em parceria com o Prominp. Neste caso basta acessar o site do Prominp (www.prominp.com.br) para obter mais informações.
Cursos Universitários
Em algumas universidades, já é possível encontrar cursos específicos. A maior parte de acordo com os programas da ANP. O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) também oferece cursos. Veja a relação das universidades abaixo: • Rio de Janeiro: UFRJ, Gama Filho, Unigranrio, Estácio de Sá, Puc-Rio, Universidade Federal Fluminense (UFF), Ibec/UFF, Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, voltado para a indústria do petróleo. • São Paulo: Escola Politécnica/EP/USP, Unesp, Unicamp e Fecap • Minas Gerais: Unifei • Espírito Santo: Ufes, UVV e Ibec - UFF/SEE • Pernambuco: UFPE e Instituto de Qualificação em Recife • Pará: UFPA • Bahia: UFBA e Unifacs • Rio Grande do Norte: UFRN • Paraíba: UFCG • Ceará: UFC • Santa Catarina: UFSC • Paraná: UFPR • Rio Grande do Sul: UFRGS e Furg
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Running against time to gather workmanship
Vacancies on companies and lack of qualified professionals on the oil and gas industry encourage the creation of new courses. Average wages are 20% higher Luiz Bispo
Adriana Enne
The oil market grows each day requiring additional qualified workforce
P
ublic and private educational institutions, from the South to the North of the country – beginning with the ones that offer professionalizing courses to higher education institutions- run against time to prepare capable professionals for the Oil & Gas industry. After all, the demand is veiled: refineries will go through extension and modernization projects, gas pipelines grids will be built, platforms are being constructed again across the country, foreign equipments are gradually being replaced by the national ones, service render companies start valuing Brazilian workmanship and oil vessels and support boats are constructed and repaired on national racks again. All at the same time and urgently, since nobody knows until when oil is going to worth so much and the goal is to produce to the largest extent! The most surprising is that still there aren’t enough qualified professionals to attend such demand.
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According to the executive assistant of the Mobilization Program for the National Oil & Gas Industry (Prominp), José Renato Ferreira de Almeida, there is a demand for 70 thousand professionals on the oil field up to 2010 – the first of four Prominp selection cycles has already started -, with about six thousand graduate professionals and 64 thousand with technical or basic level. To attend this demand, two support lines are being developed. The first one is maintained by Prominp and foresees, for this year, the destination of R$ 150 million originated from special participations paid by Petrobras for the implementation of upgrade courses (basic, intermediate and advanced) for public and non-profitable educational institutions, such as Cefets, public universities and Sesi-Senai units. The other one is maintained by the National Agency of Petroleum (ANP) since 1999 and foresees the concession of scholarships for graduate, master and phD students, throughout Brazil. According to the ANP consultant, Luiz Osvaldo Norris Aranha, between 1999 and 2006, via CTPetro/Finep resources (fundo setorial), 1813 scholarships were already offered for graduate students, 911 for master students and 329 to phD students, which demands around R$ 15 million per year. Currently there are 36 human resource programs across Brazil funded by these resources. Graduate – But qualified high education professionals are still rarity among so many offers. According to the data from the Ministry of Labor, only during 2005 approximately 57 managers, 56 corporate lawyers, 15 judiciar y consultants, 28 geologists, 27 mechanical engineers, 27 economists, 23 accountants, 11 chemical engineers and 9 administrative managers were hired on the drilling industry of Rio de Janeiro city. In Macaé, activity operational center on Campos Basin, 26 chemical engineers (with emphasis on oil and rubber), 8 mechanical engineers, 8 managers and 6 finance directors were hired. And in Niterói, where racks, ports, terminal and logistic bases grow each day, 21 naval engineers and 7 finance annalists were hired last year. According to research from the Ministry of Labor, the average engineer wages vary from R$3 to R$5 thousand, except for the naval engineers that receive up to R$9 thousand. But, according to the resources from the market, wages can increase much more due to risk and hazard premiums, overtime, besides benefits offered by the companies to hold workmanship in the country, such as rent payment, educational support, among others.
Wages – The manager of the heavy industry sector on the Company specialized in hiring Case Consulting executives, Glauco Benatti, explains that the wage depends on the size of each company “Each company has its own practices for remuneration. For general positions that don’t demand specific abilities, the market legislations continue to be applied. However, for technical and specialized positions, it ends up being necessary that companies seek professionals that work in other companies, and this causes salary inflationism on the market. Petrobras itself has been causing a potential effect for specialized workmanship demand, since the promise for stability and life quality has been attracting many professionals beginning their careers that could attend the future industry demand. With the “Petrobras factor”, all private companies on the Oil & Gas sector are loosing qualified professionals in face of the ever increasing and aggressive demand from the State, which has been constantly promoting public competition to fulfill its boards. This migration trend is already felt on the company’s human resource departments, he says.
and experience on the filed, whether on the equipment production area, on the oil industry itself or on service rendering”.
The best opportunities – According to the local manager of Case Consulting in Rio de Janeiro, André Bocater Szeneszi, there are good perspectives of jobs for engineer and management professionals. “There is, nowadays, increasing demands for engineers from all specializations, and not only from Oil & Gas. The Oil engineering is very well looked at, however it limits the professional to act only in this area. For executive positions, the traditional engineering courses, with an extension or a post-graduation on Oil field, have the same weight and do not limit the possibilities for acting in other areas. Rio de Janeiro State, as well as other chemical and petrochemical industrial poles, can easily absorb these professionals”, he says.
Under the analysis of Leonardo de Souza, from Michael Page, the several engineering specializations are rising, however “there has to be a management view”. The graduation in geology is another one highlighted by the manager, as well as geophysics. “The ones graduating in this area practically have a job guarantee”, warns Souza, reminding that the Oil & Gas market is expanding.
And which would be the most promising fields? Glauco Benatti affirms he’s been “noticing a great demand for service renders on the environment and upstream technology development areas. There is an increasing demand for professionals with specific knowledge
The Case Consulting Oil & Gas sector consultant, Adriano Bravo, says that even with the wide range of position levels (specialist, coordinator, supervisor, manager), and among the wages offered by the different companies that act on the market, it can be stated that, due to the specific abilities required on the sector, the Oil & Gas professionals earn about 20% more than their colleagues that act in other economy sectors.
And what about the Oil & Gas management courses? Would there be vacancies for managers that are not engineers, economists or administrators? Adriano Bravo says that universities are adapting themselves to this new reality, led by the qualified workmanship demand. “But the courses are still very recent, and I think it’s early to try to qualify them. If could I give an advice, I would warn professionals to overthink before investing time and money on a qualifying course that is not strengthened on the market yet. A wrong decision might be literally expensive”.
Several specific knowledge sectors of the oil and gas industry are prominent
Luiz Bispo
The manager of the Michael Page Oil & Gas division – multinational company for company enrollment Leonardo Souza, has not taken the risk of mentioning wage values also, since, according to him, this is a factor that depends on each company and also on the specializations. The manager has not discarded experience as a relevant factor on the wage issue, as well as the workmanship shortage on the region. “Currently, the Oil market
is experiencing a moment of qualified workmanship competition. Many companies even fight for the same professional”, he analyses.
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Qualified operational professionals are more rare Divulgação
gramming technician (26). The wage for operational level professionals is around R$ 1.500, 00, except for technicians, that have basic wage around R$ 2 thousand, added by other benefits. Where to specialize – If you are interested in acquiring knowledge to benefit from opportunities offered, Macaé Offshore has researched the several courses being offered in universities and educational institutions. The main institutions linked to the programs from Prominp and ANP Human Resource Program are Cefets (Federal Center of Technological Education), Sesi/ Senai Units and State and Federal Universities. Sesi/Senai courses in Macaé unit and also in partnership with Prominp. In this case, just access the Prominp site (www.prominp.com.br)to obtain more information.
University Courses In the operational sector the difficulty is higher to find professionals
The director of the RhBrasil – Human Resources in Macaé, Shirley Gonçalves, reveals that it is very difficulty to find professionals with operational level, which is exactly the largest demand. “Recently, I selected a thousand candidates to chose 37 roughnecks, position that demands high school conclusion, English notions, rescue course and some experience on offshore platforms. And it was truly difficult to find these people. Companies long for professionals that, besides having knowledge, are pro-active, are willing to learn and to grow within the company, and it is hard to find such profile”. According to information from the Ministry of Labor, during 2005, in Macaé, the most wanted professionals were: roughneck (there were 207 hires), oil exploration operator (122), office assistant (104), Oil & Gas well drillers (77), jarring rig operator (72); instrumentation technician (61), operation technician (60), shallow and deep professional diver (56), work safety technician (44), production line feeder (35), machine maintenance mechanic (34), mining technician (31), administrative assistant (30), warehouseman (29), electrotechnician (29), electronic technician (29), electro-electronic maintenance electrician (28), derrickman (26), maintenance planning and pro-
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In some universities, it is already possible to find specific courses. Most part according to the ANP programs. The Brazilian Oil & Gas Institute (IBP) also offers courses. Refer to the list of universities below: • Rio de Janeiro - UFRJ, Gama Filho, Unigranrio, Estácio de Sá, Puc-Rio, Universidade Federal Fluminense (UFF), Ibec/UFF, Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) and Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (National Institute of Pure and Applied Mathematics), aiming at the oil industry. • São Paulo - Escola Politécnica/EP/USP, Unesp, Unicamp and Fecap • Minas Gerais - Unifei • Espírito Santo Ufes, UVV and Ibec - UFF/SEE • Pernambuco UFPE and Instituto de Qualificação em Recife • Pará - UFPA • Bahia - UFBA and Unifacs • Rio Grande do Norte - UFRN • Paraíba - UFCG • Ceará - UFC • Santa Catarina - UFSC • Paraná - UFPR • Rio Grande do Sul - UFRGS and Furg
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Fotos: Alan Vitorio
Além dos negócios, a Protection Offshore foi referência com os fóruns, onde se discutiu ações em SMS
Bons resultados tanto na teoria como na prática
Protection Offshore 2006 gerou negócios, mas também muita informação às normas internacionais
D
iscutir alternativas de atuações em Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) nas operações petrolíferas da Bacia de Campos, mas também onde se fomentou negócios. Este é um resumo do Fórum Internacional da Indústria de Petróleo Offshore, a Protection Offshore, realizada no mês de junho, em Macaé (RJ). O gerente geral da Unidade de Negócio da Bacia de Campos, Carlos Eugênio Melro da Resurreição definiu como uma “oportunidade de demonstrar as ações da Petrobras na busca pela excelência em SMS”. No entanto, o gerente ressaltou que o mais importante, em um evento como a Protection, é fomentar a cultura SMS na região. Já, na avaliação do diretor-presidente da Media Group do Brasil – empresa que organizou o evento – Eric Henderson, a segunda edição da feira deu ênfase ao conteúdo intelectual. A afirmação refere-se as conferências realizadas, onde foram explanados temas diversificados que envolvem a questão de SMS. Além disso, houve, simultaneamente aos fóruns, pequenos seminários. A conferência de abertura discutiu o “Crescimento da indústria de petróleo e a consolidação de uma cultura SMS”, que reuniu nomes como o de José Renato Ferreira de Almeida, do
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Prominp, que falou sobre investimentos e a demanda de novos empregos. Na ocasião, Almeida falou sobre o quadro de vagas para os próximos dois anos do Plano Nacional de Qualificação Profissional da instituição, que pode chegar a 70 mil em todo o Brasil. Apenas para o Rio de Janeiro serão dispostas mais de 10 mil vagas a fim de fortalecer a indústria nacional de bens de serviço e todas, claro, voltadas para o setor de petróleo e gás. Apenas para o setor de SMS o Prominp vai destinar 360 vagas para engenheiro de campo; 120 para gerente; 1.830 para supervisor técnico e 150 para engenheiro de segurança. “Do total (70 mil), quase 3 mil vagas serão para a área de SMS, o que traduz a importância deste setor”, observa. O Prominp ainda não direcionou vagas para Macaé e região, mas José Renato afirmou que no próximo ciclo este quadro poderá mudar. Mas, os novos empregos não foi o único assunto em pauta durante esta conferência. A cultura em SMS trouxe uma reflexão sobre a importância de se ter uma educação em Segurança, Meio Ambiente e Saúde, conforme mencionado por Geraldo de Oliveira dos Santos, da Universidade Petrobras.
O secretário de Meio Ambiente de Macaé, Fernando Marcelo Manhães Tavares, destacou que todo o conceito de SMS passa pela cidadania. Para ele, a base de tudo vem da educação ambiental. “É muito difícil chegar numa empresa e impor padrões de comportamento se não há parâmetros que façam uma pessoa tomar atitude”, disse ao ressaltar que o adulto, hoje, que não tem uma cultura SMS, tem ações predatórias, como as invasões em áreas de preservação ambiental, por exemplo. Já a criança, segundo ele, deve ter o contato sobre a educação ambiental na escola, para que possa ter esta cultura impregnada ao se tornar adulto. O presidente da Fundação de Ação Social de Macaé, Fernando Horta, reforçou a tese sobre a educação ambiental, mas lamentou que muitas das grandes empresas desconhecem a realidade do seu funcionário, que por vezes, vivem em locais irregulares ou com construções indevidas e que absorvem a cultura SMS no trabalho, para não perder o emprego. A afirmação, segundo o presidente, é fruto de sua experiência na pasta que é
responsável. “São empregados que têm treinamentos na área de SMS, mas ele não vive essa cultura de fato. Acredito que as empresas aqui implantadas devam ser mais participativas. Falo de empresas pouco éticas, o que não é o caso da Petrobras. Que a cultura de SMS saia dos discursos e seja, de fato, efetiva”.
cia Bandini, explicou o sistema MHMS (Minimum Health Management Standard), que significa Padrões Mínimos de Gestão de Saúde, e implantado na empresa. De acordo com ela, o ponto principal desta gestão é compartilhar com a linha operacional os cuidados com a saúde do trabalhador, ao invés de deixar o sistema centralizado no serviço médico.
Na oportunidade, o vereador do município, Maxwell Vaz, ressaltou que no Código Tributário do município há um desconto de 25% no Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS ou ISQN) para as grandes empresas que aderirem a um programa sócio-ambiental. “Mas, poucas empresas procuram”, lamenta.
Opinião semelhante é a da gestora de SMS e médica do trabalho, Maria Christina Rodrigues Menezes, quando afirmou que as empresas devem investir na qualidade de vida do profissional e não apenas se preocupar com a saúde física, sem considerar os aspectos psicológicos e ergonômicos. “A proposta é trabalhar de forma pró-ativa, identificando e interferindo nos fatores negativos, ou seja, da mesma maneira que identificamos pessoas com capacidade de liderança, criativas e dinâmicas, possamos fazer o mesmo com aqueles que apresentam problemas”, disse.
Outro assunto que ganha interesse no mercado petrolífero é a preocupação com o estresse, cansaço e sonolência que podem interferir não só na produtividade como causar danos ao bem estar do funcionário offshore. Este foi o assunto abordado na conferência sobre gestão de saúde nas atividades offshore. A consultora de saúde da Shell, Már-
Outro destaque nos fóruns foi o painel que discutiu a Responsabilidade Sócio-Ambiental, que teve como
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Reconhecer aqueles comprometidos com a Responsabilidade Social Entre conferências, seminários e exposições na feira Protection Offshore o Grupo de Empresas Prestadoras de Serviços da Indústria de Petróleo e Afins (Geps), numa parceria com a Media Group do Brasil, lançou o Prêmio de Responsabilidade Social Bacia de Campos 2006. O objetivo é reconhecer micro e pequenas empresas que apresentem um sistema de gestão de responsabilidade social e que possam implementar uma política que permita o compromisso e a promoção da cidadania, desenvolvimento sustentável e transparência das suas atividades. Serão premiadas as cinco melhores práticas de responsabilidade social deste ano e a que se destacar, além do certificado, levará o troféu Prêmio Especial Empresa Social. As empresas que participarem, depois das inscrições, passam pelo processo de entrega dos questionários de auto-avaliação e, posteriormente, visitas técnicas. A entrega dos resultados está prevista para o dia 9 de setembro e a premiação para o dia 20 do mesmo mês. “Quando o foco das discussões é o SMS e a Responsabilidade Social, através até de exigências de mercado, o prêmio vem para motivar as empresas ainda mais nesta direção”, comentou o diretor da MG do Brasil, Eric Henderson. O presidente do Geps, Antônio Francisco Corno, afirmou que o prêmio tomou como base os requisitos da norma ABNT NBR 16001, criada ao final de 2005 e escolheram esta norma por ser voluntária e não obrigatória, enquanto os indicadores do instituto Ethos são mais rígidos. “O que poderia inibir a participação do empresariado”, completou. 34
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moderadora, Nara Borges,diretora de negócios internacionais – EP Américas, da Shell. O engenheiro Ernani Turazzi, que representava a Petrobras, falou sobre os indicadores de responsabilidade social na cadeia de fornecedores e ressaltou que a filosofia da companhia é a de provocar o efeito multiplicador nos fornecedores no sentido de desafiá-los quanto à responsabilidade social. Os trabalhos de reflorestamento de áreas degradadas e revitalização da bacia do Rio Macaé foi o foco de discussão explorado pelo secretário de Meio Ambiente de Macaé, Fernando Marcelo Tavares, que destacou o trabalho de reflorestamento da Mata Atlântica, liderado pelo poder público local e que ainda gera emprego e renda. “Com um alcance social, o programa promove educação ambiental, qualifica o eco-turismo, incentiva o cooperativismo e implanta nova atividade econômica”, resume. Em um auditório repleto, o diretor da SPE International, Emmanuel Garland, falou em como deve atuar a indústria de petróleo para considerar os aspectos de SMS nas atividades de Exploração & Produção (E&P) e destacou que o mercado deve levar em consideração que a cultura de SMS é vista de forma diferente de um lugar para o outro, portanto, não há como se generalizar estes fatores. Mas, ressalta que procurar melhorias, comprometer-se em
adquirir novas informações e posturas neste setor devem ser valores adquiridos desde o menor cargo até o de alto escalão. “Se não houver um envolvimento real de toda a equipe, não funciona”. Além disso, Garland ressaltou que as certificações exigidas são de extrema importância, mas não é tudo. “As certificações não são o fim de uma atuação, mas o início”, alerta. Treinamento na feira – quem visitou a Protection Offshore sem dúvida ouviu um alarme, assim, no meio da exposição. Era um alerta de incêndio, de “mentirinha”. Através de um simulador portátil de treinamento em incêndio a empresa Sampling Planejamento, Consultoria, Assessoria e Treinamento apresentou sua mais recente novidade. Ali, os visitantes aprendiam e também apagavam um incêndio virtual. O novo sistema de combate a incêndio vem para atender àquelas empresas que não tem como liberar um funcionário para fazer curso fora do seu expediente. Na ocasião, o público pôde ainda conferir outra novidade da Sampling, um protótipo do barco que já está no município para reforçar o curso de salvatagem. “É uma forma de sentir a veracidade dos perigos que pode acontecer em alto mar e, em contrapartida, aprender como agir em cada uma destas situações”, disse o presidente da Sampling, Rodolfo da Silva Pereira. Além destes, o espaço confinado – que recria condições de trabalho, onde se aprende como atuar em um local de pouca circulação de pessoas – e o módulo para o treinamento de HUET (Helicopter Underwater Escape Training) – que simula o impacto real do helicóptero na água são outras novidades apresentadas aos visitantes.
A Sampling mostrou seus novos projetos durante os três dias de feira
Rodada de Negócios Pela segunda vez consecutiva, o Sebrae em parceria com a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) realizou a Rodada de Negócios, em Macaé. A primeira aconteceu na feira internacional Brasil Offshore no ano passado. Os números superaram as expectativas: R$ 79 milhões em probabilidades de negócios. De acordo com os organizadores do evento, a surpresa teve dois motivos. O primeiro é que esta feira foi menor que a outra edição (2004) e inclusive, com menor número de empresas âncoras participando. Segundo, que na Feira Internacional Brasil Offshore, considerada uma das principais no setor, alcançou o montante de R$ 45 milhões em negócios. O gestor do Arranjo Produtivo Local (APL), Petróleo, Gás e Energia da Bacia de Campos, Glauco Nader, também consultor do Sebrae, disse que foram 295 reuniões agendadas e mais 134 encaixes, onde 84 micro e pequenas empresas conversaram com 10 empresas âncoras. “A nossa expectativa antes do evento era que a rodada gerasse uns R$ 20 milhões em expectativa de negócios, mas já no primeiro dia alcançamos a marca de R$ 40 milhões”. O gerente regional do Sebrae/RJ, Gilberto Soares dos Reis, também comemorou os números e disse que este resultado é a consolidação do trabalho feito em parceria com a Onip, onde receberam outros apoios, como da Rede Petro-BC. “Houve uma superação evidente da expectativa em geração de negócios que deve se fortalecer ainda mais daqui pra frente. A próxima Rodada de Negócios acontece em setembro na feira Rio Oil & Gas”, adiantou o gerente. O superintendente da Onip Alfredo Renault ressaltou que esta é a oportunidade que as empresas locais têm acesso aos grandes fornecedores do setor de petróleo e gás. Mas, ele não descartou as empresas que vêm de fora. Segundo Renault, estas também buscam e conseguem, em Macaé, novas oportunidades. “Esse volume de negócios é muito expressivo para o mercado local”, observou. Mas, e as empresas? Será que realmente contam saldos positivos destes encontros? E as empresas âncoras, como analisam a rodada? O supervisor de compras da Petrobras UN-Rio – que foi uma das empresas âncoras e das mais
A Rodada de Negócios superou as expectativas dos organizadores
procuradas – Eduardo Caidada, disse que procurou orientar àqueles que pretendem fazer parte do cadastro de fornecedores da Petrobras ou mesmo aqueles que já estão cadastrados. “Claro que não fechamos qualquer tipo de contrato aqui, pois a companhia tem uma política que deve ser seguida. Mas, explicamos o caminho que a empresa deve seguir para ser um fornecedor”. Outra empresa âncora, a Ultratec, também vê com bons olhos estas conversações. Para o gerente de Obra Hermelino Viana, “o leque de opções aumenta e é possível se criar novas oportunidades”. Do outro lado, as pequenas empresas. Pela primeira vez participando da Rodada de Negócios, Antonio Carlos de Mello, da empresa Imefer, de São Paulo, disse que procurou na feira fazer novos contatos e, ao final dos encontros, disse estar satisfeito com os resultados. “Todas nos atenderam muito bem e mostraram interesse de firmar parceria”. Já, o gerente comercial da empresa Jevin, de Macaé, Maurício Escovedo, afirmou ser um hábito participar das rodadas, fruto dos resultados que a empresa já adquiriu. Em sua avaliação, estas conversações trazem benefícios para as grandes corporações e abre portas para as pequenas e médias empresas. “Desde o início de nossas participações nestas Rodadas de Negócios o número de pedidos de consultas realizadas teve um crescimento significativo e, certamente, para este ano a expectativa é ainda maior”.
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Good results both in theory and in practice
Protection Offshore 2006 generated businesses, as well as much information Fotos: Alan Vitorio
Marjorie Carmona
The statement refers to the conferences that have already occurred, where diversified themes involving the HSE issue were explained. Besides that, there were small seminars concurrent with the forums. The opening conference discussed the “Growth of the oil industry and the consolidation of a new culture in HSE”, which joined names like José Renato Ferreira de Almeida, from Prominp, who talked about investments and the demand for new jobs. On the occasion, Almeida spoke about the job board for the next two years in the National Plan for Professional Qualification of the institution, which can reach 70 thousand throughout Brazil. Only in Rio de Janeiro, more than 10 thousand job vacancies will be offered in order to strengthen the national industry of services provided, and all of them, of course, aimed at the oil and gas sector. Only in the sector of HSE Prominp will assign 360 job vacancies to field engineers; 120 for managers; 1.830 for technical supervisors, and 150 for safety engineers. “From the total (70 thousand), almost 3 thousand vacancies will be assigned for the HSE area, which explains the importance of this sector”, he observes. Prominp has not directed the vacancies to Macaé and the region yet, but José Renato has asserted that in the next cycle, this scenario can be changed.
In addition to the businesses, the exhibit was a reference in forums, where HSE actions were discussed
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iscussing alternatives in Health, Safety and En vironment (HSE) procedures in oil operations in Campos Basin, but also a place where busines ses were encouraged. This is a summary of the International Forum of the Offshore Oil Industry, the Protection Offshore, which took place in June, in Macaé (RJ). The General Manager of the Business Unit of Campos Basin, Carlos Eugênio Melro da Resurreição defined it as an “opportunity to show Petrobras’s actions in search of excellence in HSE”. However, the Manager highlighted that the most important thing, in an event like Protection, is to encourage the HSE culture in the region. In the evaluation of the Chief Executive Officer of Media Group do Brasil – the company that organized the event – Eric Henderson, the intellectual content received more emphasis in the second edition of the exhibit.
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But the offer of new job vacancies was not the only subject discussed in this conference. The HSE culture brought forward a reflection on the importance of having training in Health, Safety and Environment, as mentioned by Geraldo de Oliveira dos Santos, from Petrobras University. Macaé’s Environmental Secretary, Fernando Marcelo Manhães Tavares, highlighted that the whole concept of HSE involves citizenship. For him, the bases of all this comes from an environmental education. “It is very difficult to get into a company and impose behavioral standards if there are no parameters to make people take an attitude”, he said when highlighted that adults today who do not have a HSE culture, has predatory actions, such as the invasions in areas of environmental preservation, for instance. But children, according to him, should have contact with environmental education at school, so that they can have this culture ingrained when they become adults. The President of Fundação de Ação Social de Macaé (Macaé’s Social Action Foundation), Fernando Horta, rein-
forced the thesis about environmental education, but regretted that many of the big companies are unaware of the reality of its employees, who, many times, live in irregular places or in inadequate constructions and who absorb the HSE culture at work not to lose their jobs. The statement, according to the President, is a result of his experience in the office he is responsible for. “These are employees who have training in the HSE area, but they do not actually live this culture. I believe the companies settled here must be more participative. I am talking about companies that are little ethics-concerned, which is not the case of Petrobras. May the culture in HSE leave speeches behind and be, indeed, effective”. On that occasion, the alderman of that city, Maxwell Vaz, stressed that in the Taxation Code of the city, there is a discount of 25% on the Value-Added Tax (ISS or ISQN) for big companies that enter
into a socio-environmental program. “However, few companies look for it”, he regrets. Another issue that has been receiving interest in the oil market is the concern with stress, fatigue and slumber, which can not only interfere in productivity but also cause harms to the well being of offshore employees. This was the issue addressed in the conference about health management in offshore activities. Shell’s health consultant, Márcia Bandini, explained the MHMS system - Minimum Health Management Standard, which was implemented in the company. According to her, the main point of this management is to share with the operational line, the health care of employees, instead of centralizing the system on the medical service. A similar opinion was given by the HSE and labor doctor Manager, Maria Christina Rodrigues Menezes, when
she stated that companies should invest in the professional’s life quality and not only worry about physical health, without considering the psychological and the ergonomic aspects. “The proposal is to work in a proactive way, identifying and interfering in the negative factors, that is, in the same way we identify people with leadership skills, who are creative and dynamic, we can do the same with the ones who present problems”, she says. Another high point in the forums was the panel that discussed the Socio-Environmental Responsibility, moderated by Nara Borges, Shell’s Head of External Affairs – EP Americas. The Engineer Ernani Turazzi, who was representing Petrobras, talked about the social accountability indicators in the suppliers chain and emphasized that the philosophy of the company is to provoke a multi-
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plying effect in the suppliers so as to challenge them as far as the social responsibility is concerned.
take into account the fact that the HSE culture is seen in different ways from place to place; therefore, there is no way to generalize these factors.
The reforesting works of degraded areas and the revitalization of Macaé River Basin was the focus of discussion explored by Macaé’s Environmental Secretary, Fernando Marcelo Tavares, who highlighted the reforesting work of Atlântica Rain Forest, conducted by the local authorities, which also generates jobs and income. “Within a social scope, the program promotes environmental education, qualifies eco-tourism, stimulates cooperation and implements a new economic activity”, he summarizes.
However, he emphasizes that searching for improvement, being committed to acquiring new information and behaviors in this sector must be values acquired from the simplest jobs to top positions. “If there is no real involvement of the whole group, it does not work”. Besides that, Garland emphasized that the certifications required are extremely important, but they are not everything. “The certifications are not the end of an activity, but the beginning”, he warns.
In a crowded auditorium, the Director of SPE International, Emmanuel Garland, talked about how the oil industry must operate in order to consider the HSE aspects in activities of Exploration & Production (E&P) and highlighted that the market should
Training at the exhibit – those who visited the Protection Offshore heard a siren, in the middle of the exhibition. It was a simulated fire alarm. Through a portable simulator for training in fire, the company Sampling Planejamento, Consulto-
ria, Assessoria e Treinamento presented their latest innovation. Visitors learned and also put out a virtual fire. The new fire-fighting system came to serve those companies who cannot let their employees take a course out of their working hours. On the occasion, the audience could also check another innovation by Sampling, a boat prototype that is already in the city to reinforce the course on rescuing. “It is a way of feeling the dangerous situations that can happen at the sea as if they were real, and, on the other hand, to learn how to act in each of these situations”, says Sampling President, Rodolfo da Silva Pereira. Besides these, the confined space – which simulates working conditions, where the person learns how to act in a place with little circulation of people – and the module for training in HUET (Helicopter Underwater Escape Training) – which simulates the real impact of a helicopter in water are other innovations presented to visitors.
Recognize the ones committed with social Responsibility In between conferences, seminars, and exhibition at the Protection Offshore exhibition, the Group of Service Providers of the Oil Industry and Similar Industries (Geps), partnering with Media Group do Brasil, launched the 2006 Campos Basin Social Responsibility Award. Its objective is to recognize micro and small-sized companies that present a social responsibility As an important character in the oil market, Sesi/Senai visited Protection
management system and that can implement a policy allowing the commitment and the promotion of citizenship, sustainable development and transparency in their activities. The five best practices in social responsibility will be awarded this year, and the one that stands out, will win, besides the certificate, the trophy Special Award, Social Company. The participating companies, after the enrollment, will go through a process that will distribute the self-assessment questionnaires, and later on, technical visits. The delivery of results is scheduled for September 9 and the awarding ceremony for the 20th in the same month. “When the focus of discussions is HSE and Social Responsibility, due to market demands, the award is intended to motivate companies even more towards this course”, commented MG do Brasil Director, Eric Henderson. Geps President, Antônio Francisco Corno, declared that the award was based on ABNT NBR 16001 standard requirements, created at the end of 2005 and they chose this standard because it is voluntary and not mandatory, while the indicators of Ethos institute are stricter. “This could inhibit the participation of the business community”, he completed.
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Round of Negotiations For the second time in a row, Sebrae, partnering with the National Organization of the Oil Industry has conducted a Round of Negotiations, in Macaé. The first one happened at the international exhibit Brasil Offshore last year. The figures overcame the expectations: R$ 79 million in business prospects. According to the organizing committee of the event, there were two reasons for the surprise. First, this exhibit was smaller than the other edition (2004) and also had a smaller number of anchor companies participating in it. Second, the International Exhibit Brasil Offshore, considered as one of the main exhibits in the sector, reached the amount of R$ 45 million in businesses. The Manager of Arranjo Produtivo Local (Local Productive Arrangement -APL), Oil, Gas and Energy in Campos Basin, Glauco Nader, also a consultant at Sebrae, said there were 295 scheduled meetings and other 134 which were fit in, where 84 micro and small-sized companies talked with 10 anchor companies. “Our expectation before the event was that this round would generate around R$ 20 million in business prospects, but only on the first day we reached R$ 40 million”. The Regional Manager of Sebrae/RJ, Gilberto Soares dos Reis, also celebrated the figures and said this result is the consolidation of the work done in partnership with Onip, where they received support from other entities like Rede Petro-BC. “There was a clear outgrowth in expectation in the generation of businesses, which should grow even stronger from now on. The next Round of Negotiations will happen in September at Rio Oil & Gas exhibit”, said the Manager. The Superintendent of Onip Alfredo Renault emphasized that this is an opportunity for local companies that do not have access to big suppliers of the oil and gas sector. But he also did not overlooked companies coming from other locations. According to Renault, these ones also search for and manage to get new opportunities in Macaé. “This business volume is very significant for the local market”, he remarked. But, what about the companies? Do they really have profit from these meetings? What about the anchor companies, how do they analyze this round? Petrobras UN-Rio Purchasing Supervisor – which was one of the anchor companies and the most sear-
The Round of Business overcame the expectations of the organizers
ched one – Eduardo Caidada said he tried to guide all those who intend to be part of Petrobras suppliers’ list or even the ones who are already in that list. “Of course we do not sign any kind of contract here, because the company has a policy to be followed. But we explain the way the company should go in order to become a supplier”. Another anchor company, Ultratec, also sees these conversations with good eyes. For the Work Manager Hermelino Viana, “the range of options increases and it is possible to create new opportunities”. On the other side, there are the small-sized companies. Participating for the first time in a Round of Negotiations, Antonio Carlos de Mello, from Imefer, in São Paulo, said he tried to make new contacts in the exhibit, and, at the end of the meetings, he said he was pleased with the results. “They all received us very well and showed interest in forming a partnership”. The Commercial Manager of Jevin, from Macaé, Maurício Escovedo, said that taking part of these rounds is usual, due to the good results the company has obtained. In his evaluation, these conversations bring benefits to big companies and open doors to small and medium-sized companies. “Since the beginning of our participation in these Round of Negotiations, the number of requests for consulting had a very significant increase, and certainly, for this year, the expectation is even bigger”.
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Luiz Bispo
Uma pane ou o naufrágio de uma plataforma ou de um helicóptero, por exemplo, podem ser solucionados através da Sala de Controle de Emergência
Tecnologia para solucionar situações de crise
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Após ocorrências, Petrobras moderniza Sala de Controle de Emergência
á imaginou ficar mais de 24 horas em uma sala de emergência? Pensando nesta hipótese e em algumas ocorrências passadas na Bacia de Campos que a UN-BC construiu uma nova Sala de Controle de Emergência para atender as necessidades tecnológicas e as dos profissionais que se envolvem com a Estrutura Organizacional de Resposta (EOR), conta o gerente de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Unidade de Negócio da Bacia de Campos (UN-BC), Cremilson da Silva Rangel Filho. Alguns episódios como o naufrágio da P-36, em março de 2001, e a pane no sistema elétrico da P-34, em outubro de 2002, a queda do helicóptero em julho de 2004, contribuíram para implantação do espaço de 219 metros quadrados. São quatro salas de trabalho (uma de controle principal, outra técnica e mais duas de apoio) e ainda, duas suítes, banheiro, copa e cozinha. Tudo começa ao acionar o ramal de emergência. Seguranças patrimoniais estão em uma sala de controle principal durante 24 horas por dia, na base da UN-BC, em Imbetiba, Macaé. A confirmação de um acidente nas atividades onshore ou offshore movi-
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menta rapidamente a Estrutura Organizacional de Resposta como afirma o gerente de SMS. Mas, Cremilson acrescenta que em 99% dos casos não é preciso acionar a Estrutura Organizacional de Resposta. Desde a inauguração, no ano passado, a Sala de Controle de Emergência foi utilizada apenas em pequenas eventualidades e em simulados. “Quando o avião da Team caiu este ano em Silva Jardim, por exemplo, a Petrobras embora não tivesse responsabilidade pela ocorrência, contribuiu neste espaço. A sala tem vários equipamentos que agilizam os serviços e também dão todo o conforto e suporte para os funcionários que precisam estar aqui durante a emergência sem sair da base”, explica o gerente. O espaço criado para o controle de emergência foi organizado com diversos equipamentos eletrônicos. Não dá para prever um incidente. Por isso, até um terminal com carregadores de celulares faz diferença. Além disso, a Sala de Controle de Emergência conta com computadores de última geração, televisores para acompanhar como os casos estão sendo abordados na mídia, máquina de plo-
tagem, quadro com impressão eletrônica, terminais para notebooks, telefones, entre outros equipamentos importantes que facilitam a comunicação e a solução de acidentes. “Em qualquer acidente, seja onshore ou offshore, a Gerência Geral e ainda as gerências de Segurança, Meio Ambiente e Saúde e Comunicação Empresarial são rapidamente acionadas. Em seguida, nosso primeiro passo é
movimentar, se necessário, toda Estrutura Organizacional de Resposta que hoje acontece nesta sala e anteriormente funcionava em outra instalação sem nenhuma facilidade, na verdade era apenas uma grande sala de reunião. Felizmente, desde quando a sala foi inaugurada, os incidentes têm sido pequenas montas”, afirma. Representantes da Marinha, do Ibama e do Exército já visitaram o local e ficaram impressionados com a estrutura.
Reduzir acidentes com uma mudança da cultura em SMS Os últimos indicadores da taxa de freqüência de acidentes com afastamento refletem a melhoria da unidade. O gerente de SMS da UN-BC revela que em 2001 a marca era acima de um e, atualmente, o acumulado de janeiro a junho de 2006 é de 0.43, enquanto a média nacional gira em torno de 0.9. Cremilson explica que a taxa citada representa uma ótima referência na industria petrolífera, mas ainda assim a UN-BC tem um plano para atingir a excelência neste indicador e em outros, o que é expressado no Desafio 2010 da unidade, que tem por objetivo o zero acidente, seja com afastamento, seja sem afastamento.
, no momento que elas são executadas, porém de forma consciente e não por obrigação”, ressalta Cremilson.
Desde 2003 a unidade da Petrobras investe na mudança de cultura, buscando comportamentos e atitudes seguras de sua força de trabalho, através da implementação de 15 diretrizes corporativas de SMS, com destaque para as diretrizes 1 (Liderança e Responsabilidade), 3 (Gestão de Risco), 5 (Operação e Manutenção), 6 (Gestão de Mudanças), 7 (Aquisição de Bens e Serviços) e 13 (Análise de Acidentes e Incidentes). A tendência mundial, segundo o gerente de SMS, está representada em um gráfico de avanço. Os primeiros trabalhos faziam alusões a equipamentos, depois o foco foi a certificação, com ênfase nos padrões e procedimentos e, agora, a mudança de cultura complementa a busca pela excelência no sistema de gestão, possibilitando assim atingir o tão sonhado acidente zero.
Cerca de 20% do total de negócios da UN-BC são destinados para a área de SMS, como afirma o gerente do setor. Até 2010 a unidade receberá grande parte do recurso de R$ 2 bilhões que serão aplicados em SMS nas unidades de Exploração e Produção (E&P) da Petrobras. “As plataformas mais complexas e com um maior efetivo de profissionais embarcados estão na Bacia de Campos. Por isso, a parcela para as unidades que compõe a Bacia de Campos será maior”, frisa Cremilson.
Nas plataformas, antes de começar a jornada de trabalho, os funcionários embarcados passam pelo Diálogo Diário de Segurança Meio Ambiente e Saúde (DDSMS). O briefing (resumo) acontece durante 15 minutos. Na atividade offshore existe ainda auditorias na área comportamental e nas inspeções de permissão de trabalho, entre outras ferramentas. Essas medidas são primordiais para evitar ou minimizar qualquer tipo de acidente.
A tendência mundial em SMS pode ser conferida no gráfico
Arquivo/Petrobras
“É uma busca de atitudes e comportamento mais adequados, mais seguros. São três etapas e a terceira é a mais complexa de todas, pois a pretensão é mudar o comportamento das pessoas e isso leva tempo, tem que ser um investimento em longo prazo, pois o benefício é desmedido. O que imaginamos para a Petrobras é, por exemplo, que todos atravessem a rua só na faixa, que todos utilizem o cinto de segurança, tanto no banco da frente, como no banco de trás, que todos trabalhem na plataforma focado unicamente no cumprimento das tarefas
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Cláudia Barreto
A breakdown or a shipwreck of a platform or a helicopter, for instance, may be solved through an Emergency Control Room
Technology to solve crisis situations After a few incidents, Petrobras modernizes Emergency Control Room
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ave you ever imagined being in an emergency room for more than 24 hours? Considering this hypothesis and some past events at Campos Basin, UN-BC built a new Emergency Control Room to meet the technological and professional needs involved in the Response Organizational Structure, says Cremilson da Silva Rangel Filho, Health, Safety and Environment of Campos Basin Business Unit (UN-BC) Manager. Some incidents such as P-36 shipwreck, in March 2001, and the failure in the electric system at P-34, in October 2002, the helicopter collapse in July 2004, contributed to the implementation of the 219 meters square space. There are four working rooms (one for the main control, a technical one and two other for support) plus two suites, bathroom, dining room and kitchen. Everything starts when the emergency extension line is enabled. Security guards are in a main control room for 24 hours a day, at UN-BC base, in Imbetiba, Macaé. The confirmation of an onshore or offshore activity accident, drives quickly the Response Organizational Structure, ensures the HSE Manager. However, Cremilson adds that in 99% of the cases it is not necessary contacting the Response Organizational Structure. Since its launch, last year, the Emergency Control Room was used only in minor events and in simulations. “When the Team’s airplane crashed this year in Silva Jardim, for
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instance, although Petrobras was not responsible for the event, contributed to such space. The room has several equipment that speed up the work and also gives comfort and support to all employees who may need to be here during an emergency situation without leaving the base” says the manager. The space created to emergency control was organized with much electronic equipment. Predicting an accident is not possible. That’s the reason why even a terminal with mobile chargers makes difference. Furthermore, the Emergency Control Room is provided with cutting edge computers, televisions to monitor how the cases are being addressed in the media, plotter machine, electronic printing boards, terminals for notebooks, telephones, and other important equipment that enable communication and accidents solution. In any accident, either onshore or offshore, the General Management and also the Health, Safety and Environment and Business Communication Management are quickly contacted. The following step is to move, if necessary, all Response Organizational Structure that nowadays operates in this room and previously operated in another installation without facilities; actually, it used to be only a large meeting room. Fortunately, since the room was launched, the accidents have been in small amounts”, he ensures. Representatives from the Navy, Ibama and the Army have visited the site and were amazed with the structure.
Since 2003 Petrobras Unit invests in changing the culture, seeking safe behaviors and attitudes on part of its workforce, through the implementation of 15 corporate HSE guidelines with a focus on the guidelines 1 (Leadership and Responsibility), 3 (Risk Management), 5 (Operation and Maintenance), 6 (Change Management), 7 (Procurement of Goods and Services) and 13 (Accident and Incidents Analyses). The world trend, says the HSE manager, is represented on a progress chart. The first jobs referred to equipment, and then the focus was placed on the certification, with emphasis on standards and procedures, and now the culture change complements the search for excellence in the management system, making it possible to reach the wishful zero accident. “It’s a search for more appropriate and safer attitudes and behavior. There are
three steps and the third one is the most complex of all, because the intention is to change people’s behavior and it takes time, it must be a long-term investment because of its extraordinary benefits. We imagine for Petrobras that, for example, everyone would cross the street only on the crosswalk, or would use the seat belt, both in the front seat as in the back one, that everyone would work on the platforms focused only on accomplishing their duties, at the moment when they are carried out, however in a conscious manner not as an obligation” emphasizes Cremilson. At the platforms, before starting the work journey, onboard employees attend the Safety, Health, Safety and Environment Daily Dialogue (HSEDD). The briefing takes 15 minutes. During the offshore activity there are also audits in the behavioral area and in the inspections of work permits, and other tools. These are critical measures to avoid or minimize any kind of accident.
A sala possui toda estrutura necessária para poder solucionar situações acidentes
Around 20% of all UN-BC businesses are intended to the HSE area, as declares the sector manager. Until 2010 the unit will receive great part from the R$ 2 billion amount that will be invested on HSE at the Exploration and Production (E&P) units of Petrobras. “The most complex platforms and those with the largest amount of permanent professionals onboard are at Campos Basin. That’s the reason why the quota to Campos Basin will be higher,” emphasizes Cremilson.
Tatiana Gama
The most recent indicators showing frequency rate of accidents with leave reflects the unit improvement. The HSE (Health, Safety and Environment) UN-BC Manager shows that in 2001 the score was above one, nowadays, accruing from January to June 2006 is 0.43, while national average is around 0.9. Cremilson explains that the abovementioned rate represents a great reference in the oil industry, but UN-BC still has a plan to reach the excellence in this indicator and other indicators, which is expressed in the unit’s 2010 Challenge, that aims zero accident, with or without leave.
Tatiana Gama
Reducing accidents through a culture change in HSE
UN-BC HSE Manager, Cremilson Rangel
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Banco de Imagens / Petrobras
A nacionalização do mercado naval pode alavancar com as encomendas de navios da Transpetro, que é vista como marco de incentivo neste processo
Construção naval: uma indústria que começa a aquecer
Os navios destinados à Transpetro podem ser apenas o primeiro passo para a retomada no setor Marjorie Carmona
A
retomada da indústria da construção naval brasileira tem sido alvo de uma discussão quanto a nacionalização deste processo, a fim de alavancar todo o sistema. Neste contexto, a encomenda de navios da Transpetro é vista como um marco de incentivo para este mercado. De acordo com o diretor do Centro de Engenharia Naval do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Carlos Daher Padovezi, enquanto coincide a grande disponibilidade no exterior, em todos os níveis do setor, e uma baixa capacitação no país, a importação acaba tomando o espaço de investimento da nacionalização da indústria naval. Em sua avaliação, para evitar que isto aconteça, há necessidade de um processo de nacionalização de peças e componentes, de forma gradual, dentro de uma racionalidade e da realidade para melhorar o desempenho global do parque naval brasileiro e, assim, aumentar o
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número de indústrias estabelecidas no país. “A vantagem do Brasil em obter um parque naval é indiscutível, mas tem que ser feito de uma forma racional e gradual”, reforça. Para ele, na busca da competitividade da indústria da construção naval é possível contar com quatro possíveis estratégias para o desenvolvimento. – Liderança em custo – Diferenciação do produto – Segmentação de mercado – Mercados protegidos Para que o processo produtivo seja implantado é necessário antes haver uma demanda, o que conseqüentemente, na avaliação do diretor, aumentaria o número de projetos, planejamento, suprimentos, tecnologia, mão-de-obra especializada; a produção propriamente dita. “Com estes elementos teremos
os atores. No entanto, vale ressaltar que o governo tem que ser participativo neste sistema, principalmente, dispondo dos financiamentos e de políticas públicas”, observou. Padovezi disse ainda que, numa análise resumida, o papel que envolve todos os agentes direta ou indiretamente na indústria da construção naval tem a responsabilidade – e até uma contribuição histórica – de atuar bem, cada um na sua área, de forma interativa para fazer o melhor. “Assim vamos ter, a médio e em longo prazo, uma indústria naval competitiva e sustentável, padrão brasileiro, mas que seja perene e economicamente sustentável”, destaca. Dentro deste processo a busca por tecnologias avançadas na gestão de operações em estaleiros é um fator que não poderia ser deixado de lado. Neste assunto, o professor do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe e do Departamento de Engenharia Naval da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Floriano Pires, conta que está sendo montado um laboratório destinado a provas de medição dos estaleiros a fim de levantar recursos experimentais para medir estruturas com o objetivo de desenvolver, com relação as observações e medições experimentais, um modelo numérico para se ter critérios de projetos e garantir condições para melhorar a precisão dos processos de fabricação e montagem de navios.
seja, uma produção baseada em um único tipo de navio. No Japão é a mesma coisa. Já os estaleiros coreanos operam numa produção diversificada. Isto condiciona a forma de organizar o processo e, conseqüentemente, as tecnologias que serão relevantes em cada processo”, explicou. No caso do Brasil, em sua avaliação, a indústria de construção naval deverá reorganizar todos os seus processos se pretender passar para uma escala de produção mais ambiciosa. “É o que aconteceu no mercado japonês, por exemplo, que passou por uma situação desta na década de 80. Depois de uma crise que abalou toda a indústria naval, sobretudo, as que tinham atingido os níveis mais altos, como é o caso do Japão, tiveram que
se reorganizar. O que houve de mudança nos processos dos principais estaleiros durante a paralisação da indústria nacional precisa ser recuperada”, observa. No entanto, o professor ressalta que fica difícil imaginar que a construção naval brasileira entre numa produção internacional em série, já que ainda não há escala para isso e, para ele, não haverá tão cedo. “É preciso conseguir níveis aceitáveis de produtividade com uma produção diversificada, com nível de padronização do produto final. Todos os grandes estaleiros vão demandar, de qualquer forma, de um investimento significativo no aprimoramento da engenharia industrial e de processos”, avalia.
Um dos pontos importantes para a indústria naval é a busca por tecnologias
Banco de Imagens / Petrobras
Segundo o professor, deve-se destacar que a indústria naval tem característica muito peculiar que determina modelos de organização diversificados, isto é, existem alguns estaleiros que trabalham com séries pequenas e produção diversificada e outros de extrema padronização. “Há um estaleiro dinamarquês que concentra 80% dos navios produzidos em uma única série, ou MACAÉ OFFSHORE
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Steferson Faria
A entrada do Brasil no mercado naval é indiscutível, mas deve ser feita de uma maneira gradual
Pires observa que, de uma forma geral, há poucos engenheiros concentrados em atividades de detalhamento de projetos e ressalta que existe um enorme desafio de todos os setores, estaleiros e de outras instituições associadas, inclusive centros de pesquisas, no sentido de desenvolver recursos para transição da situação atual e futura deste mercado. Sendo assim, é necessário prover condição de recuperação imediata a curto prazo e agregar capacitação já disponível em nível nacional e colocar toda esta capacidade em ação para a retomada do processo da construção naval brasileira. “Mas é preciso também investir desde cedo em elementos que vão permitir enfrentar desafios do nosso futuro e também do presente em relação a indústria internacional como sistemas informatizados, capacitação específica, usos de sistemas mais avançados integrando produtos, processos, gestão da produção e engenharia do produto”. Quais são os desafios para que a indústria naval realmente deslanche? De acordo com o professor 46
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do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Hernani Luiz Britani, um dos pontos que deve ser levado em consideração é a competitividade. O que a indústria brasileira de construção naval precisa para ser competitiva? E, como conseguir esta competitividade? Para o professor, o aumento de produtividade aliado à redução de custos são fatores importantes que vão direcionar a inserção da indústria naval brasileira no mercado internacional. Britani dá o exemplo de um estaleiro japonês que no período de 15 anos conseguiu um alto ganho em produtividade quando investiram em técnica de gestão. Sobre a inserção da indústria brasileira no mercado mundial, o professor destaca que a maior parte do mercado apresenta baixos custos e os outros estaleiros se vêem obrigados a diversificar sua produção. Quanto ao Brasil, ele diz que para entrar no mercado sem chegar a este baixo custo, o país já pode usufruir a demanda da construção naval que oferece espaço para que todos os estalei-
ros disputem uma fatia deste mercado. Assim, segundo o professor, quando a demanda for reduzida, o Brasil certamente competirá com a China, um dos países líderes de mercado naval. “Aí nós precisaremos ter tópicos de produção. Como vamos competir? Se a China tem custo de mão-de-obra muito baixo comparado à indústria nacional, nós teremos que ter produtividade melhor que a China”, afirma. Neste processo, três pontos são destacados pelo professor. O primeiro é a experiência. Para ele, “não há nada como a experiência para conseguir competência em um projeto”, sendo que este último, o projeto, deverá está focado em três itens: garantia na qualidade do produto, prazo e preços fixos. Outro fator mencionado por Britani é estabelecer e manter uma rede de relacionamentos profissionais com: estaleiros, universidades, sociedade classificadora, armadores, cadeia de fornecedores e até com os concorrentes. O terceiro princípio é garantir o staff e engenharia suficiente e competente para conseguir um produto com excelente qualidade. “Para isso é necessário a existência de um corpo técnico de qualidade e em quantidade suficiente no estaleiro”, observa ao relembrar que é necessário obter condições para otimização das características e desempenho do navio; estar preparado para atender todas as questões ambientais e de segurança; preparado para integrar a engenharia de processos no projeto de navios; aplicar a engenharia simultânea no projeto do produto, processos de operação e, sobretudo, empregar consciência de orientações de gestão de projetos e processos.
Naval construction: an industry that begins to heat up
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Ships intended to Transpetro may be only the first step for the sector retake
Marjorie Carmona
in the management of operations in shipyards is a factor that should not be overlooked. In this subject, the Professor of the Oceanic Engineering Program of Coppe and the Naval Engineering Department of Rio de Janeiro Federal University Polytechnic School (UFRJ), Floriano Pires, says that a laboratory intended to measurement examinations of shipyards aimed at producing experimental resources to measure structures with the aim of developing, regarding the observations and experimental measurements, a numeric model providing project criteria and assuring conditions to improve accuracy of ship assembly and manufacturing processes.
he retake of Brazilian naval construction industry has been discussed regarding the nationalization of this process, so as to leverage the whole system. Within this context, Transpetro ship order is seen as na encouragement milestone for this
market.
According to the Director of the Naval Engineering Center of the Technological Research Institute (IPT), Carlos Daher Padovezi, while the great availability abroad coincides at all sector levels, and poor qualification in Brazil, import ends up taking the investment space of the nationalization of the naval industry. According to his evaluation, in order to prevent this from happening nationalization process of parts and components is needed, gradually, on a rational basis, and a nationalization of the reality to improve the global performance of the Brazilian naval park and, this way, increase the number of industries established in Brazil. “The advantage of Brazil in obtaining a naval park is undeniable, but it has to be made rationally and gradually”, emphasizes.
According to the Professor, it is worth highlighting that the naval industry has a very peculiar characteristic that determines diverse organization models, that is, there are some shipyards that operate with small series and diverse Qualified workforce is relevant in this process
For him, in the search for naval construction industry competitiveness it is possible to put in place four possible strategies for the development. – Cost leadership – Product differentiation – Market segmentation – Protected markets
Padovezi also said that, in a summarized analysis, the role that involves all agents direct or indirectly in the naval construction industry are responsible for – it is even a historical contribution – acting well, each one in an area, in an interactive way to do the best. “This way we will have, at a medium and long term, a competitive and sustainable naval industry, Brazilian standard, but perennial and economically sustainable”, he emphasizes.
Steferson Faria
In order to have a productive process in place it is necessar y to have demand, which consequently, according to the director, would increase the number of projects, planning, supplies, technology, specialized workforce; production itself. “With these elements we will have the players. However, it is worth highlighting that the government must participate in this system, mainly providing funding and public policies”, emphasized.
Within this process the search for advanced technologies MACAÉ OFFSHORE
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production and others with extreme standardization. “There is a Danish shipyard that focus 80% of ships produced in a single series, that is, a production based on a single type of ship. In Japan, it is the same thing. The Korean shipyards operate according to a diversified production. This puts conditions to the way of organizing the process and, as a consequence, the technologies that will be relevant on each process”, he explained. In case of Brazil, on his opinion, the naval construction industry shall reorganize its processes it is intends to pass onto a more ambitious production scale. “That is what happened to the Japanese market, for instance, which underwent such a situation in the eighties. After a crisis that impacted chiefly the naval industry, the ones that had reached the highest levels had to
be reorganized, such as Japan. The changes made in the processes of the main shipyards during the shutdown of the national industr y must be recovered”, he says. However, the Professor highlights that it is difficult to imagine the Brazilian naval construction in a serial international production, since there is no scale for that, and for him, neither will be soon. “We need to get acceptable levels of productivity with a diversified production, with a level of standardization of the final product. All major shipyards will demand, anyway, a significant investment in the improvement of the industrial and process engineering”, he analyses. Pires also notes that, broadly speaking, there are few engineers
focused in project detailing activities and highlights that there is a great challenge from all sectors, shipyards and other associated institutions, including research centers, so as to develop resources for the transition of the current and future situation of this market. This way, it is necessary to provide short-term recovery conditions and add qualification already available at a national level and place all this capacity in action for the retake of the Brazilian naval construction process. “But it is also needed to invest from the beginning in elements that will allow facing challenges of our future and also from our present regarding the international industry such as computerized systems, specific qualification, use of more advanced systems integrating products, processes, production management and product engineering”.
Which are the challenges for the naval industry to go move forward? According to the Professor of the Naval and Oceanic Department of São Paulo University Polytechnic School (USP), Hernani Luiz Britani, one of the points that must be taken into consideration is competitiveness. What does the Brazilian naval construction industry need to be competitive? And, how to get this competitiveness? For the Professor, increase in productivity linked to cost reduction are important factors that will guide the insertion of the Brazilian naval industry in the international market. Britani gives the example of a Japanese shipyard that in a period of 15 years was able to get a high level of productivity when they invested in management techniques. Concerning the insertion of the Brazilian industry in the world market, the Professor highlights that the greatest part of the market presents low costs and other shipyards are forced to diversify their production. Regarding Brazil, he says that in order to enter into the market without reaching this low cost, the country can enjoy the demand of naval construction that offers space so that all shipyards dispute a share of this market. This way, according to the Professor, when the demand is reduced, Brazil will certainly compete with China, one of the leading countries of the naval market. “The we will need to have production topics. How will we be able to compete? If China has a
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very low workforce cost as compared to the national industry, we will need to have better productivity than China”, he states. In this process, three points are highlighted by the Professor. The first one is experience. For him, “there is nothing than experience to acquire skills in a project”, being the latter, the project, shall be focused on three items: guarantee product quality, deadline and fixed prices. Another factor mentioned by Britani is to establish and maintain a professional relationships network with: shipyards, universities, classification society, ship-owners, supplier chain and even the competitors. The third principle is guaranteeing enough and competent staff and engineering to get a product with excellent quality. “For that the existence of a qualified technical staff in enough quantity is need in the shipyard”, emphasizes reminding that it is necessary to obtain conditions to optimize the characteristics and performance of ship; be prepared to meet all environment and safety issues; prepared to integrate process engineering in the design of ships; apply the simultaneous in product design, operation processes and, chiefly, raise people’s awareness on projects and processes management.
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