Plataforma P-52

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Carta ao Leitor

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Brasil já é auto-suficiente em petróleo. Patamar que foi alcançado com a plataforma P-50. Agora, para garantir esta independência algumas bases offshore começam a operar nos próximos anos. Uma delas é P-52, que deve iniciar sua produção em abril de 2007, no Campo de Roncador, na Bacia de Campos. Já considerada uma das maiores semi-submersíveis do mundo, a plataforma produzirá 180 mil barris de petróleo por dia e 9,3 milhões de métricos cúbicos de gás ao dia. Estas são apenas algumas das informações que podem ser conferidas na matéria especial sobre esta importante plataforma. Se tornar fornecedor da Petrobras não é apenas o desejo de muitos empresários, mas a garantia de segurança financeira para muitas empresas, sobretudo, as pequenas e médias. Mas, qual o caminho para se tornar fornecedor da companhia? Em qual cadastro a sua empresa se encaixa melhor? É o que explicamos nesta edição: o passo a passo do cadastramento de fornecedores da Petrobras tanto no CRCC, Cristal e no Cadastro Local. Outro assunto interessante que trazemos são os estrangeiros que trabalham na Bacia de Campos. A matéria mostra todo o caminho legal deste processo. Ao contrário do que se imagina, não é apenas no exterior que a lei funciona, confira.

Letter to the reader

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razil is already self-sufficient in oil. This baseline has been reached with platform P-50. Now, in order to guarantee this independency, some offshore basis will start operating in the next few years. One of them is the P-52, which should start its production in April 2007, in Roncador Field, Campos Basin. Already considered one of the largest semi-submersible platforms in the world, it will produce 180 thousand barrels of oil a day and 9.3 million cubic metric gas a day. This is just part of the information that can be checked in the special article on this important platform. If becoming a Petrobras’ vendor is not only the wish of many businessmen, but also the guarantee of financial safety for many companies, especially the small and medium-sized ones. But, what is the best way to becoming a vendor for this company? In which register does your company fit better? This is what we explain in this issue: the step-by-step of registration of vendors at Petrobras in the CRCC, Cristal and in the Local Register. Another interesting subject we have in this issue is about the foreigners who work in Campos Basin. The article shows all the legal steps in this process. Unlike what is supposed, it is not only abroad that the law functions, check it out.

Boa Leitura!

Good Reading!

Marjorie Carmona Editora

Marjorie Carmona Editor

Índice/Contents Empresas e Negócios .................................................. 04 Companies and Businesses ....................................... 06 Artigo / Article PMI é base de boas práticas em gerenciamento de projetos, Almiro Wilbert, PMP............................. 08 PMI is the basis for best practices in project management, Almiro Wilbert, PMP ........ 10 Entrevista / Interview Marcello Reis, Nutec / Marcello Reis, Nutec ..... 12 Espaço Sesi/Senai / Sesi/Senai Space ................... 16 Espaço Noble / Noble Space ..................................... 18 Plataforma P-52 / P-52 Rig Unidade entra em operação no início de 2007 .... 20 Unit starts to operate in the beginning of 2007 ..... 24 Mão-de-obra estrangeira / Foreign workmanship

Capa: P-52 Cover: P-52 Foto / Photo: Banco de imagens/Petrobras A Macaé Offshore é uma publicação bimestral, bilíngüe (Português / Inglês), editada pela Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807- Cajueiros Macaé/RJ - CEP 27.916-000 Tel/fax: (22) 2770-6605 Macaé Offshore is a bimonthly, bilingual publication (Portuguese / English), edited by Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807 - Cajueiros Macaé/RJ - CEP 27.916-000 Tel/fax: (22) 2770-6605

Direção Executiva: / Executive Directors: Gianini Coelho / Alexandre Calomeni Bruno Bancovsky adm@macaeoffshore.com.br Publicidade: / Advertising: Alexandre Calomeni adm@macaeoffshore.com.br Edição e Redação: / Editing and writing: Revisão: / Review: Michele Esmaile Diretor de Arte: / Art Director: Alan Vitorio arte@macaeoffshore.com.br Tradução em inglês: / English version: Primacy Translation

Qual o procedimento da lei brasileira para os profissionais vindos do exterior? .................................. 28

Distribuição: / Distribution: Dirigida às empresas de petróleo e gás To the oil and gas companies

What is the Brazilian Law procedure for professionals coming from abroad? ............................ 31

Assinatura: Subscriptions: (55) 22 2770-6605 / 2762-3201 assinatura@macaeoffshore.com.br www.macaeoffshore.com.br

Espaço Senior Sistemas / Senior Sistemas space .......... 34 Tecnologia / Technology Cenpes desenvolve o BCS e o SBMS 500, para produção de petróleo pesado ............................. 36 Cenpes develops the BCS and the SBMS 500, for heavy oil production .................................................. 39

Não nos responsabilizamos por textos assinados por terceiros Macaé Offshore is not responsible for articles signed by third parties

Teste de Carga / Cargo Testing Atrac mostra o que há de mais moderno neste setor ... 42 Atrac shows what is most modern in this sector....... 46 Foco Social / Social Focus .............................................. 50 MACAÉ OFFSHORE

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Empresas e Negócios Bacia de Campos está de fora

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) confirmou que a Bacia de Campos ficará de fora da 8ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios, que acontece nos dias 28 e 29 de novembro, no Rio de Janeiro. O foco nesta rodada será o gás natural. Além da Bacia de Campos, a Bacia de Pernambuco/Paraíba e a Camamu Almada, onde a texana El Paso deverá produzir, também ficaram de fora. Serão ofertados 284 blocos em 14 setores de sete bacias sedimentares: Barreirinhas, Espírito Santo, Pará-Maranhão, Pelotas, Santos, Sergipe-Alagoas e Tucano Sul. No total, serão oferecidos cerca de 101 mil quilômetros quadrados em áreas para exploração de petróleo. A rodada incluirá 153 blocos em setores considerados como novas fronteiras marítimas. Na categoria de novas fronteiras terrestres, serão incluídos 47 blocos em um setor na bacia de Tucano Sul, com o objetivo de atrair investimentos e aumentar o conhecimento geológico nesta área. Também serão ofertadas 49 áreas classificadas como maduras da bacia terrestre de Sergipe-Alagoas.

Complexo Logístico

Foi assinado pelo governo do estado do Rio de Janeiro o Termo de Compromisso para implantação do Complexo Logístico e Industrial da Barra do Furado, na divisa dos municípios de Campos dos Goytacazes e Quissamã, na Região Norte Fluminense, com a instalação inicial de um estaleiro e de uma base de apoio às operações de exploração e produção de petróleo offshore. A proposta é que o estaleiro de construção e reparos navais fique no lado de Quissamã e a base de apoio offshore em Campos. Posteriormente, haverá naquela região condomínios industriais e de serviços de apoio nos dois municípios, além de um terminal e entreposto pesqueiro no lado campista, entre outros empreendimentos, que gerarão milhares de empregos e incrementarão a economia local. A localização é estratégica para atender à demanda por bases logísticas da produção de petróleo das Bacias de Campos e do Espírito Santo. No estaleiro, a Aker/Promar investirá R$ 100 milhões. Já, para a base de apoio offshore o grupo americano Chouest/Alfanave disponibilizará recursos da ordem de R$ 10 milhões. Serão gerados 1200 empregos diretos na instalação do estaleiro e 200 no Porto de Apoio offshore.

Mega Plataforma

A Petrobras vai construir uma mega plataforma. A estrutura terá 230 metros de altura, tamanho equivalente ao dobro da sede da empresa, de 26 andares, no Rio de Janeiro, e será instalada em 2009 no campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, onde produzirá 15 milhões de metros cúbicos de gás por dia até 2012. Até o final de 2010, a Bacia de Santos deverá produzir cerca de 30 milhões de metros cúbicos por dia, o que deve reduzir a dependência nacional do gás por dia. A plataforma custará, aproximadamente, dois bilhões de dólares e será construída pelo estaleiro Mauá Jurong, em Ni4

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terói. Ela será instalada a uma lâmina d’água de 172 metros de profundidade e a 20 quilômetros do campo. A produção deverá escoar por um gasoduto de 34 polegadas até uma unidade de tratamento de gás natural que será construída em Caraguatatuba. Depois de tratado em Caraguatatuba, o gás será levado para Taubaté e, de lá, é escoado pelo gasoduto Campinas-Rio, que está em construção.

Mais uma refinaria

A Petrobras pretende construir mais uma refinaria no Brasil. Esta, que ainda não tem local definido, terá capacidade de refinar 500 mil barris diários de petróleo até 2014, com foco em gasolina e diesel de boa qualidade para atender o mercado interno e com possibilidade de exportar. A refinaria, já chamada de Premium, possivelmente, será a maior da estatal, superando a Replan (Campinas – SP), que processa 360 mil barris diários de petróleo. No mundo a maior refinaria está na Venezuela, onde processa 900 mil barris diários. A estatal está construindo, atualmente, duas refinarias: Uma no estado do Rio de Janeiro e outra no Pernambuco. A primeira com capacidade prevista para 150 mil barris de petróleo por dia e a segunda de 200 mil.

Parceria com sucesso

Os serviços emergenciais de manutenção da plataforma P-XVII, da Petrobras, terminou com sucesso. O serviço, que aconteceu em parceria das empresas Spártacus Comércio e Serviços, Working Business Solutions e a Sampling, incluiu o reparo de trincas nos dois submarinos que mantiveram a flutuação da plataforma e outras 15 ações de menor porte. A P-XVII ficou atracada no cais da Base Almirante Castro e Silva, na ilha de Mocanguê. A obra contou com 383 profissionais envolvidos em áreas como segurança, UTI móvel, qualidade e solda. Foram 38 dias trabalhados, sem nenhum acidente ou afastamento, com disponibilidade de socorro 24 horas.

Cimaf, pioneira em cabos plastificados no Brasil

Há poucos meses, a Cimaf Cabos, na sua unidade fabril em Osasco/SP, opera uma linha de extrusão usada no processo de revestimento do cabo com plástico (de até 2” ¾ de diâmetro de revestimento, aproximadamente 70 mm). São cabos de alta performance para atender os segmentos petrolífero e portuário, muito exigentes em termos de produtos com alto desempenho e nível superior de qualidade. A máquina extrusora representa para a Cimaf mais uma etapa de seu contínuo progresso. Com isso, a empresa se torna pioneira na fabricação de cabos plastificados no Brasil. Esse equipamento confere à empresa paulista capacidade para abastecer todo o mercado brasileiro com uma produção 100% nacional. A empresa investiu também na capacitação de um quadro de assistência técnica para dar suporte total aos clientes.”


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Companies and Business Campos Basin is out

The National Petroleum, Natural Gas and Biocombustible Agency (ANP) has confirmed that the Campos Basin will not take part in the 8th Exploratory Block Bidding Round, which will take place on November 28th and 29th in Rio de Janeiro. The focus of this round will be natural gas. Besides Campos Basin, Pernambuco/Paraíba Basin and Camamu Almada Basin, where the Texan El Paso should produce, will also be outside of the round. It will be offered 284 blocks in 14 sectors of seven sedimentary basins: Barreirinhas, Espírito Santo, Pará-Maranhão, Pelotas, Santos, Sergipe Alagoas and Tucano Sul. In the total, it will be offered around 101 thousand square kilometers in areas for oil exploration. The round will include 153 blocks in sectors considered as new maritime frontiers. In the category of new land frontiers, there will be included 47 blocks in one sector in Tucano Sul basin, with the purpose of attracting investments and increase the geological knowledge in this area. It will also be offered 49 areas classified as mature in Sergipe-Alagoas land basin.

Logistic Complex

It was signed by the government of the state of Rio de Janeiro the Term of Engagement for the implantation of a Logistic Complex at Industrial da Barra do Furado, in the borderline between the cities of Campos dos Goytacazes and Quissamã, in the Northern part of the State of Rio de Janeiro, with the initial installation of a shipyard and a support basis to the offshore operations of oil exploration and production. The proposal is that the shipyard for construction and naval repairs is near Quissamã and the offshore support basis in Campos. Afterwards, there will be industrial condominiums and support services for both cities in that region, besides a terminal and a fish warehouse in Campos’s side, among other entrepreneurships that will generate thousands of jobs and will increment the local economy. The location is strategic in order to meet the demand for logistic basis in oil production in Campos and Espírito Santo Basins.Aker/Promar will invest R$ 100 million in the shipyard, while for the offshore support basis, the American group Chouest/Alfanave will make available resources of the amount of R$ 10 million. 1200 direct jobs will be created in the installation of the shipyard and 200 in the offshore Support Harbor.

Mega Platform

Petrobras will construct a mega platform. The structure will have 230 meters of height, size equivalent to the double of the company’s head office, of 26 floors, Rio de Janeiro, and will be installed in 2009 at Mexilhão field, in Santos Basin, where it will produce 15 million cubic meters of gas daily until 2012. Until the end of 2010, Santos Basin shall produce around 30 million cubic meters daily, what should reduce the daily national gas dependence. The platform will cost, approximately, two billion dollars and will be built by Mauá Jurong shipyard, in Niterói. It will be installed in a 6

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water depth of 172 meters and 20 kilometers from the field. The production shall flow by a 34-inch gas pipeline until a treatment unit of natural gas that will be constructed in Caraguatatuba. After being treated in Caraguatatuba, the gas will be taken to Taubaté and, from there, it is flown by the gas pipeline Campinas-Rio, which is under construction.

Another refinery

Petrobras intends to construct another refinery in Brazil. This one, which still does not have a defined location, will have the capacity of refining 500 thousand barrels of oil daily until 2014, with the focus in gasoline and diesel of good quality to serve the internal market with the possibility of exportation. The refinery, already named Premium, will possibly be the biggest of the state-owned company, surpassing Replan (Campinas – SP), which processes 360 thousand barrels of oil daily. The biggest refinery in the world is located in Venezuela, where 900 thousand barrels of oil daily are processed. The state-owned company is currently building two refineries: One in the state of Rio de Janeiro and the other in Pernambuco. The first one with the expected capacity of 150 thousand barrels of oil daily and the second, 200 thousand.

Partnership with success

The emergency services of maintenance of Petrobras’ platform P-XVII have successfully ended. The service, which happened in partnership of the companies Spártacus Comércio e Serviços, Working Business Solutions and Sampling, has included the repair of splits in the two submarines that kept the flotation of the platform and 15 other minor actions. P-XVII was berthed in the dock of Almirante Castro e Silva Basis, in Mocanguê island. The work had 383 professionals involved in areas such as safety, movable ICU, quality and welding. These professionals worked for 38 days without any accident or leave, with first-aid available 24 hours a day.

Cimaf, a precursor in plasticized cables in Brazil

For a few months, Cimaf Cabos, in its production unit in Osasco/SP, has been operating an extrusion line used in the process of coating of cables with plastic (up to 2” ¾ of diameter of coating, approximately 70 mm). These are high performance cables to serve the oil and harbor segments, which are very demanding in terms of high-performance products and high level of quality. The extruder machine represents for Cimaf yet another step to its continuous development. With that, the company has become a precursor in the manufacturing of plasticized cables in Brazil. This equipment enables the company from the state of São Paulo the capacity to supply the whole Brazilian market with a 100% national production. The company has also invested in the qualification of the technical assistance support team in order to give full support to the clients.”


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Articulando Gerenciamento de Projetos no Plano de Negócios da Petrobras comunicação em termos de estágio de execução e fase evolutiva do projeto e subprojetos e aumenta significativamente as chances de sucesso dos mesmos, está presente na compilação construída pelo Project Management Institute (PMI) do conjunto de boas práticas em gerenciamento de projetos, denominado PMBOK – A Guide to the Project Management Body of Knowledge ou em sua versão em português, “Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos”. O conjunto atual de conhecimentos ou de boas práticas está agrupado pelo PMI, já agora em sua terceira edição concluída em 2004, nas seguintes nove áreas: integração, escopo, tempo, custos, qualidade, recursos humanos, comunicações, riscos e aquisições. Cabe ao Gerente de Projetos aplicar e integrar todas estas boas práticas ao longo do gerenciamento do projeto, de subprojetos e de fases específicas do projeto, executando grupos de processos sucessivos ou localmente recorrentes de iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e de encerramento.

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anúncio recente feito pela Petrobras de investimentos na ordem de US$ 87 bilhões em seu Plano de Negócios para o período entre 2007 e 2011, além de desafiar o empreendedorismo nacional, é estimulante para os profissionais da área de Gerenciamento de Projetos, uma vez que a aplicação de todos estes recursos será sustentada, necessariamente, através de projetos nas diversas frentes de trabalho e por toda cadeia de atuação da empresa e respectivos parceiros e fornecedores. A evolução de projetos de grande vulto, e no caso em foco na ordem de bilhões de dólares, usualmente requer a sua subdivisão em subprojetos alocados a parceiros ou contratados e com execução em diferentes locais e por equipes com diferentes culturas. Para permitir um nível adequado de sintonia na evolução e um claro entendimento do cumprimento de etapas entre estes diferentes subprojetos, são fundamentais uma comunicação conceitual comum e uma disciplina de trabalho alinhada a princípios amplamente aceitos. Esta disciplina ou alinhamento de linguagem e de condução de projetos – representada por conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas – se bem aplicadas, garantem transparência de

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A execução destes processos de forma ordenada e disciplinada durante a condução do projeto oferece ao Gerente de Projetos maiores chances de alcançar a meta de cumprir os objetivos do mesmo e que podem ser sumarizados em: entregar tudo o que foi planejado (Escopo), no prazo acordado (Tempo) e no custo previsto (Custo), com o nível de desempenho requerido e adequado ao uso ou aplicação do resultado do projeto e utilizando de modo eficiente os recursos alocados ao mesmo (Qualidade) e alcançando plena aceitação do cliente (Satisfação do Cliente). É importante observar que, no exercício de cumprir os objetivos do projeto, o Gerente de Projetos terá suas ações fortemente condicionadas pelo tripé Escopo (o que deve e só o que deve ser feito), Tempo (prazo correto de execução) e Custo (restrito ao orçamento aprovado) e cujo melhor balanceamento expressa a qualidade do projeto. Por fim e em paralelo à aplicação disciplinada e metodológica das boas práticas delineadas anteriormente e dentro dos processos desenvolvidos ao longo do ciclo evolutivo do projeto, a condução das obrigações do Gerente de Projetos precisa acontecer de acordo com um código de conduta ética, legal e profissional, que contempla as responsabilidades do Gerente de Projetos com o PMI, consigo mesmo, com a profissão e com as organizações em que atua.

Almiro Wilbert

Geólogo sênior e consultor técnico na Petrobras


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News & Views Project Management in the new Business Plan at Petrobras Management Body of Knowledge. The current set of knowledge or good practices is grouped by PMI, already in the third edition concluded in 2004, in the following nine areas: integration, scope, time, costs, quality, human resources, communications, risks and acquisitions. It is the function of the Project Manager to apply and integrate all these good practices throughout the project and subprojects management and of specific phases of the project, executing groups of consecutive processes or locally recurrent of initiation, planning, execution, monitoring and control and closing.

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he announcement made recently by Petrobras of investments in the order of US$ 87 billion in its Business Plan for the period between 2007 and 2011, besides challenging the national en trepreneurship is stimulating for the professionals in the area of Project Management, once the application of all these resources will be sustained, necessarily through projects in different work frontlines and for all the company’s operation chain and corresponding partners and vendors. The evolution of large figure projects, and in the case of focus, of billion dollars, usually require its subdivision in subprojects allocated to partners or third parties and with execution in different places by teams with different cultures. In order to allow a suitable tuning level in the evolution and a clear understanding of the fulfillment of the steps between these different subprojects, it is crucial to have a common conceptual communication and a working discipline aligned with widely accepted principles. This discipline or alignment of language and the driving of projects – represented by knowledge, skills, tools and techniques – if well applied, ensure the transparency in communication in terms of stage of execution and the project and subprojects evolutive phase and significantly increases the chances for their completion in a successful way, is present in the compilation built by the Project Management Institute (PMI) of a set of good practices in project management, named as PMBOK – A Guide to the Project

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The execution of these processes in an orderly and disciplined way during the conduct of the project offers the Project Manager better chances of reaching the goal in fulfilling its objectives, which can be summarized in: hand out everything that was planned (Scope), in the agreed deadline (Time) and with the fixed cost (Cost), with the performance level required and suitable to the use or application of the project result, and using in an effective way the resources allocated to it (Quality) and obtaining full acceptance by the client (Client Satisfaction). It is important to observe that, in the exercise of fulfilling the goals of the project, the Project Manager shall have his actions strongly conditioned by the tripod Scope (what and only what should be done), Time (correct term for the execution) and Cost (restrict to the approved budget) and whose better balance expresses the quality of the project. In conclusion and in parallel to the methodological and disciplined application of good practices previously delineated, and within the processes developed throughout the evolutive cycle of the project, the conduct of the duties of the Project Manager needs to take place in compliance with the ethical, legal and professional code of conduct that contemplates the responsibilities of the Project Manager with the PMI, with himself, with the profession and with the organization where he works.

Almiro Wilbert

Senior geologist and technical consultant at Petrobras


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Entrevista

Alexandre Calomeni

Nutec, empresa do grupo Falck, aumenta investimentos na Bacia de Campos

Marjorie Carmona

Mar do Norte e Europa. Hoje a empresa conta com mais de 12 centros de treinamento em todo o mundo desde a Malásia, Europa, Oriente Médio, e Américas. Os investimentos foram então orientados para infra-estrutura, equipamentos e qualificação de instrutores de modo a ser referencia no competitivo mercado dos paises sul-americanos. Além da base em Novo Cavaleiros com 25.000 metros quadrados temos uma parceria com a empresa HSE Treinamentos que possui uma área de 21.000 metros quadrados. Juntos e em parceria com empresa local estamos operando há um ano e três meses. MO – Quais são estes treinamentos? M.R. – BST (salvatagem), HUET (resgate de helicóptero submerso), combate a incêndio básico e avançado, gerenciamento de grandes emergências, primeiros socorros básico e avançado, espaço confinado e Emcia. No início eram apenas três cursos: Salvatagem, Huet e Emcia. MO – Então o aumento no número de treinamentos já foi em resposta à demanda? M.R. – Sim. Demanda esta que é reflexo das nossas instalações, tecnologia, da qualidade dos nossos instrutores e de nosso atendimento diferenciado. Já existe até pedidos para que sejam implantados outros cursos inéditos aqui na região.

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om um pouco mais de um ano instalada em Macaé, a Nutec-Brasil, empresa do grupo Falck, que tem matriz na Dinamarca, apresenta ao setor empresarial resultados expressivos em treinamentos, mas com foco no futuro. O diretor comercial da empresa no Brasil, Marcello Reis, formado em relações internacionais, fala um pouco dos investimentos já feitos e os que estão por vir em um setor tão importante como este para o mercado. Macaé Offshore – Como a Nutec chegou ao mercado brasileiro? Marcello Reis – A decisão pelo Brasil aconteceu há cerca de dois anos depois de uma pesquisa feita aqui no país em que se verificou a necessidade de treinamentos na área de petróleo e gás no mesmo nível de qualidade e confiabilidade dos cursos oferecidos no

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MO – Quais os treinamentos que acontecem em Macaé e Rio das Ostras? M.R. – Em Rio das Ostras, acontece toda a parte pratica do módulo de combate a incêndio do treinamento de BST (salvatagem), do EMCIA e cursos avançados de combate a incêndio. Investimos forte nesta área para uma remodelação do pátio de treinamento e com infra-estrutura única, simulamos vazamentos de gás em alta pressão em um ambiente de dois andares, assim como a uma plataforma e, em Macaé todos os outros, como: sobrevivência no mar, gerenciamento de grandes emergências, HUET e espaço confinado. Elevados investimentos resultaram em uma piscina de 40 metros de cumprimento, 20 de largura e 4,5 metros de profundidade em um ambiente fechado onde realizamos os treinamentos de salvatagem com as alterações de clima , que podem acontecer no mar (ondulações, vento, chuva, noturno), mas com a flexibilidade de horário e sem ter qualquer eventualidade de cancelamento do curso, já que ele é realizado em um ambiente fechado totalmente controlado. MO – A Nutec acredita que atualmente estes investimentos em tecnologia


garantem segurança de fato quando um profissional offshore, por exemplo, vive situações de emergência? M.R. – Sim. Os investimentos em tecnologia influenciam diretamente na qualidade dos serviços que oferecemos. Esta qualidade ira proporcionar ao profissional um grau de assimilação de conhecimentos maior. Neste sentido, vão permitir o correto condicionamento de nossos alunos quando para uma emergência offshore, via a retratação de seu ambiente de trabalho ao extremo. Preocupamos-nos em todos os detalhes; da grade ao redor da baleeria ate o quadro de cartões “T” utilizados em todas as plataformas no Brasil. A qualidade em treinamento faz a diferença. MO – Quais as certificações que possuem? Elas são reguladas em nível nacional ou internacional? M.R. – Nós recebemos a certificação ISO 9001-2000 (BVQI), Bandeira Ilhas Marshal (Bureau Veritas), Bandeira Libéria (Bureau Veritas), Instituto de Treinamento Marítimo Bureau Veritas, membro NFPA e em breve vamos receber a Bandeira Panamá e Opito (certificação européia) Nutec, empresa do grupo Falck, aumenta investimentos na Bacia de Campos

MO – O que esperar da Nutec com esta fusão com a marca Falck? M.R. – A Falck comprou a Nutec há um ano e meio e uma consolidação de marcas é um processo natural e vem a reforçar o trabalho realizado pela Nutec, sobretudo, porque faremos parte de um grupo que tem 100 anos de experiência em treinamentos e é líder mundial em serviços de emergência como; resgate por ambulância, tratamento pós-acidente, saúde, medicina preventiva, consultoria de riscos, treinamentos em segurança marítima, offshore e industrial. Solidez, confiabilidade e experiência em beneficio de nossos clientes aqui em Macaé. MO – A empresa pretende investir em outros campos no Brasil? M.R. – Sem dúvida. Este é o mote do grupo. Já estamos em fase de estudo de outros campos para que o treinamento realizado aqui possa também ser oferecido em outras cidades. Mas nada está definido ainda. MO – O que esperam da Bacia de Campos? M.R. – A Bacia de Campos só tem a crescer nos próximos anos. Em pesquisas está comprovado que a necessidade em treinamentos assuma uma dimensão nunca antes vista. Estamos preparados para atender esta demanda que está por vir com qualidade, experiência e, se necessário for, mais investimentos.

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Interview

Macaé Offshore – How did Nutec arrive in the Brazilian market? Marcello Reis – The decision to get installed in Brazil happened around two years after a research was done here in the country where it was confirmed the necessity for training in the oil and gas areas in the same level of quality and reliability as the courses offered in the North Sea and Europe. Today, the company has more than 12 training centers all over the world from Malaysia, Europe, Middle East to the Americas. The investments were then directed to infrastructure, equipment and qualification of instructors so as to be a reference in the competitive market of South American countries. Besides the base in Novo Cavaleiros with 25,000m2 we have a partnership with the company HSE Treinamentos, which has an area of 21,000m2. Together and in partnership with a local company we have been operating for one year and three months.

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Alexandre

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little more than one year after its installation in Macaé, Nutec-Brasil, company of the Falck group, with head office in Denmark, presents to the business sector significant results in trainings, but focused on the future. The commercial director of the company in Brazil, Marcello Reis, graduated in foreign affairs, talks a little about the investments that have been already made and the ones to be made in such an important sector like this for the market.

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Alexandre Calomeni

Nutec, a Falck group company, increases investments in Campos Basin

MO – Which are such training courses? M.R. – BST (rescuing), HUET (rescuing in submersed helicopter), basic and advanced fire fighting, management for great emergencies, basic and advanced first aid, confined space and EMCIA. In the beginning there were only three courses: RESCUING, HUET and EMCIA. MO – So the increase in the number of trainings was already an answer to the demand? M.R. – Yes. Such demand reflects our facilities, our technology, the quality of our instructors and our unique service. There are even requests for the setting up of other new courses here in the region. MO – Which training courses are held in Macaé and Rio das Ostras? M.R. – Rio das Ostras hosts BST (rescuing), EMCIA training and fire fighting advanced courses fire fighting modules hands-on practice. We have strongly invested in this area in order to remodel the training area with a unique infrastructure, simulating gas leakages in high pressure in an environment of two floors, just like in a platform, and in Macaé all the other ones, such as: survival at the sea, management of


great emergencies, HUET and confined space. High investments have resulted in a 40-meter-long swimming pool, 20 width and 4.5 meters deep in an indoor environment where we hold the rescuing trainings with weather change, which can happen at the sea (waves, wind, rain, night), but with time flexibility and without the possibility of canceling the course, since it is done in a totally controlled indoor environment. MO – Does Nutec believe that nowadays these investments in technology guarantee safety indeed whereas an offshore professional, for instance, live emergency situations? M.R. – Yes. The investments in technology directly influence the quality of services we offer. This quality will provide the professional with a higher degree of knowledge acquisition. This way, they will allow the correct preparation of our students in cases of offshore emergency situations, through the portraying of their working environment to the extreme. We though of all the details; from the grid around the lifeboat to the board of “T” cards used on all platforms in Brazil. Training quality makes the difference. MO – What are the certifications that you have? Are they regulated nationally or internationally? M.R. – We have received the ISO 9001-2000 certification (BVQI), Bandeira Ilhas Marshal (Bureau Veritas), Bandeira Libéria (Bureau Veritas), Institute of Maritime Training Bureau Veritas, member of NFPA and soon we will receive Bandeira Panamá and Opito (European Certification) MO – What is to be expected from Nutec with this merger with the brand Falck? M.R. – Falck bought Nutec one year and a half ago and a brand consolidation is a natural process and it comes as a reinforcement to the work done by Nutec, specially because we will be part of a group with 100 years of experience and a world leader in emergency services such as; rescuing by ambulance, post-accident treatment, health, preventive medicine, risk consulting, training on maritime, offshore and industrial safety. Stability, reliability and experience to our clients’ benefit here in Macaé. MO – Does the company intend to invest in other fields in Brazil? M.R. – For sure. This is the group’s motto. We are already studying the possibilities in other fields so that the training performed here can also be offered in other cities. But nothing is defined yet. MO – What do you expect from Campos Basin? M.R. – Campos Basin will grow in the next years. Furthermore, researches are proving that the need for trainings is growing as never seen before. We are prepared to meet this forthcoming demand with quality, experience and, if necessary, more investments.

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ESPAÇO SESI/SENAI

SESI/SENAI SPACE

Sistema Sesi/Senai inaugura Núcleo de Treinamento Offshore Nelson Malheiro, no Rio de Janeiro

Sesi/Senai System opens Nelson Malheiro Offshore Training Center, in Rio de Janeiro

Marjorie Carmona

Marjorie Carmona

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sistema Sesi/Senai inaugurou, no início de setembro, o Núcleo de Treinamento Offshore Nelson Malheiro, no Benfica, Rio de Janeiro. O nome, Nelson Malheiro, é uma homenagem ao primeiro operador de plataformas da Petrobras. No local, o Sesi inaugurou também um Simulador de Lastro e Emergência, que simula situações adversas do mar com movimentos reais; Atmosferas Explosivas, que simula condições dos diversos ambientes explosivos, chamados de áreas classificadas, de uma plataforma ou ambiente industrial e o Simulador de Processos, que simula situações de emergência de partida e parada de planta de processos. De acordo com o gerente-executivo do Sesi/Senai, em Macaé, Ziney Dias Marques, os equipamentos foram construídos com o que há de mais moderno em termos de tecnologia numa parceria com empresas do Mar do Norte (Escócia) para atender o mercado petrolífero.

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he Sesi/Senai system opened in the begin hing of September, the Nelson Malheiro Offsho re Training Center, in Benfica, Rio de Janeiro. The name, Nelson Malheiro, is in honor to Pe trobras’ first platform operator. In the same place, Sesi has also started a Ballast and Emergency Simulator, which simulates unfavorable situations at the sea with real movements; Explosive Atmosphere, which simulates conditions in the several explosive environments, called classified areas, of an industrial platform or environment and the Processes Simulator, which simulates emergency situations of start and shutdown of processes plants. According to Sesi/Senai’s executive manager in Macaé, Ziney Dias Marques, the equipment were built with the most modern technology in a partnership with companies from the North Sea (Scotland) to serve the oil market.

“É o compromisso do Sistema Firjan para o desenvolvimento do estado e do país, no início de um novo patamar tecnológico do SENAI-RJ, voltado para o treinamento profissionalizante”, disse ao acrescentar que foi criada, há cerca de seis anos, uma gerência de produtos em petróleo e gás para focar, de forma homogênea, o segmento de petróleo. “Oferecendo maiores possibilidades de empregabilidade”, completa. O gerente disse ainda que as negociações com o mercado exterior – Mar do Norte – já acontecem há quatro anos com as empresas escocesas.

“It is a commitment of the Firjan System for the development of the state and the country, in the beginning of a new technological baseline of the system, aimed at professional training”, he said, adding it was created around five years ago, a oil and gas products management to focus, in a homogeneous way, the oil segment. “Offering employment”, he completes. The manager also said that the negotiations with the foreign trade – North Sea – have been happing for four years with Scottish companies.

Quanto aos investimentos, Marques afirma que o Simulador de Lastro e Emergência custou, aproximadamente, dois milhões de dólares. Já para os Simuladores de Processos e de Atmosferas Explosivas o investimento foi entre R$ 500 a R$ 1 milhão, cada um. Para Macaé, o Gerente adianta que é possível que tenha um treinamento similar no município, mas quanto aos outros produtos dependerá da demanda.

In relation to the investments, Marques declares that the Ballast and Emergency Simulator cost, approximately, two million dollars. For the Processes and the Explosive Atmosphere Simulators, the investment was between R$ 500 to R$ 1 million each. In relation to Macaé, the director says it is possible to have a basis in the city, but in relation to the other products, it will depend on the demand.

Além destes, o gerente executivo não deixou de ressaltar o trabalho do Sistema Firjan na região Norte Fluminense, por meio da construção do novo prédio do Senai e o Iate Clube, em Macaé, onde será realizado o curso de salvatagem, além do Centro de Treinamento na Zona Especial de Negócios (ZEN), em Rio das Ostras. “Também estamos fechando um contrato, em nível nacional, de 36 novos treinamentos e milhares de vagas para o Rio de Janeiro”, avisa. Destes, 15 serão direcionados para Macaé.

Besides these, the executive manager has not forgotten to highlight the work of the Firjan system in the Northern part of the state of Rio de Janeiro with the construction of Senai’s new building and the Yacht Club, in Macaé, where the course on rescuing. Besides the Training Center in the Zona Especial de Negócios - ZEN (Business Special Zone), in Rio das Ostras. “We are also negotiating a contract in national level for 36 new training courses and thousands of vacant positions in Rio de Janeiro”, he warns. From these, 15 will be directed to Macaé.

O SESI/SENAI de Macaé está preparado para atender as demandas empresariais através do Setor de Relações com o Mercado, pelo telefone (22) 2791-9200 ou pelo e-mail : catmac.srm@rj.sesi.org.br

SESI/SENAI Macaé is prepared to meet the demands of corporations through its Market Relations department at (22) 2791-9200 or by e-mail : catmac.srm@rj.sesi.org.br

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NOBLE LINK

NOBLE LINK Bons resultados ao investir em treinamentos

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apacitar. Esta é uma das palavras mais mencionadas no mercado de petróleo e gás. Empresas do ramo têm procurado e investido em profissionalizar, de fato, as pessoas do setor. A Noble, com a contratação de trainees, elaborou um programa de capacitação de pessoal. Ou seja, através de parcerias com as principais universidades do Rio de Janeiro disponibiliza vagas para engenheiros. Os selecionados passam por dois anos de treinamento, mas não com o cargo de formação. Eles vão para as plataformas da empresa (que somam seis), onde aprendem a trabalhar em cada área da base, como: plataformista, homem de área, pintor, assistente subsea, marinheiro e assistente de sondador. Depois disso, pode ocupar o cargo de assistente manager, gerência e até superintendência. O objetivo é que este engenheiro conheça todas as operações offshore e em caso de alguma pane ou até um acidente, saiba atuar de forma precisa. O treinamento acontece de seguinte maneira: O trainee fica embarcado por 14 dias atuando em alguma destas áreas, sempre com a supervisão de um mentor. Depois os trabalhos são feitos em terra por uma semana. A folga vem logo depois, por sete dias. Atualmente, 12 pessoas passam por este treinamento e as vagas abrem todos os anos. De acordo com o superintendente de perfuração Garth Pulkkinen, quando este profissional aprende as bases do trabalho tem maior preparo, porque vivenciou as operações que acontecem em uma plataforma. Foi o caso do engenheiro civil Ricardo Rodrigues. Com mestrado em engenharia do petróleo, ele começou na Noble do Brasil em 2004, quando finalizava o curso. Para ele, este tipo de treinamento na base não é só importante, mas imprescindível. “As informações que você obteve na faculdade, mais a prática nas operações das unidades offshore te dá autonomia nas ações. Você fala com propriedade”, assegura.

Good results when investing in training

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o qualify. This is one of the most spoken words in the oil and gas market. Companies in the area have been trying and investing in truly professionalizing, the people in the sector. Noble, with the hiring of trainees, has elaborated a program of personnel qualification. In other words, through partnerships with the main universities in Rio de Janeiro it makes available vacant positions for engineers. The selected ones will go through two years of training, but not with the formation job. They will go to the company’s platforms (in a total of six), where they learn to work in each area of the base, such as: floorman, roustabout, painter, subsea assistant, sailor and driller assistant. After this, they can occupy the position of assistant manager, management and even superintendence. The goal is that this engineer knows all the offshore operations, and, in case of any breakdown or even an accident he/she is able to act in a precise way. The training happens in the following way. The trainee stays on board for 14 days acting in one of these areas, always with the supervision of a mentor. After that, the work is done onshore for one week. The break comes right after that, for seven days. At the moment, 12 people are going through this training and there are vacant positions every year. According to the perforation superintendent Garth Pulkkinen, when this professional learns the basics of a function, he is better prepared because he has gone through the operations that happen in a platform. It was the case of the civil engineer Ricardo Rodrigues. With a master’s degree in oil engineering, he started working at Noble do Brasil in 2004 when he was finishing the course. For him, this type of training on the base is not only important, but also indispensable. “The information you have obtained at school, besides the practice in the operations in offshore units gives you autonomy in actions. It makes you feel self-assured”, he ensures.

Ao chegar à gerência, objetivo desta capacitação – ou até numa superintendência – não é o fim da atuação na empresa. Garth Pulkkinen avisa que existe a possibilidade deste engenheiro atuar também na Noble no exterior, conforme o desejo deste profissional e a disponibilidade de vaga. Como forma de rodízio. E da mesma maneira, há trainees de fora que atuam no Brasil.

Getting a management position, goal of this qualification – or even to a superintendence position – is not the end of acting in the company. Garth Pulkkinen warns that there is also the possibility for this engineer to work at Noble abroad, according to this professional’s wish and the availability of vacant positions. As in a rotation system. And, likewise, there are trainees from abroad who work in Brazil.

Na avaliação do superintendente, o sistema de educação no Brasil é bom e a estrutura na indústria do petróleo está bem organizada, e avisa: “Neste mercado existem pessoas com talentos que, sem dúvida, pode ajudar a Noble crescer ainda mais”.

In the evaluation of the superintendent, the educational system in Brazil is good, and the structure in the oil industry is well organized, and he warns. “In this market, there are talented people who can, undoubtedly, help Noble increase even more”.

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Banco de imagens/Petrobras

Com tudo que há de mais moderno em tecnologia, a plataforma é umas das promessas de garantia da independência do petróleo brasileiro

P-52: garantia na auto-suficiência

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A plataforma deve chegar na Bacia de Campos no primeiro trimestre de 2007 com o que há de mais moderno em tecnologia

pós o boom da inauguração da plataforma P-50, que garantiu ao Brasil a autosuficiência em petróleo, a Petrobras caminha agora para garantir esta independência, dentro de sua estratégia de atuação, algumas plataformas estão por vir para que, junto com a P-50, mantenha o país como produtor e consumidor do próprio petróleo. E depois dela, da P-50, a estatal se prepara para inaugurar a P-52 que está prevista para ser posicionada e ancorada no Campo do Roncador, na Bacia de Campos, no primeiro trimestre de 2007, ou seja, a chegada está prevista para janeiro do próximo ano e a previsão de interligação do primeiro poço deve acontecer em meados do mês de abril. A partir daí, serão realizadas as interligações do sistema submarino à P-52, dando início à produção e injeção de água. No projeto, que está entre os maiores semi-submersíveis do mundo, há investimentos na ordem de 900 milhões de dólares apenas na construção da plataforma, com geração de um total de 13.600 empregos (diretos e indiretos) no Brasil. A integração está sendo feita pelo consórcio Fels Setal/Technip. Já nos sistemas submarinos de coleta da produção e exportação de gás, que estão sendo realizados pelo consórcio Technip/Subsea 7, outros tantos milhões de dólares estão sendo investidos e outros tantos empregos sendo gerados.

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Também deve-se considerar os investimentos que estão sendo realizados na perfuração e preparação dos poços, que representam outra parcela tão significante quanto ao sistema submarino e à plataforma. A grandeza da P-52 não é meramente números fantasiosos. Pelo contrário. Ela terá 100 metros de largura e ficará ancorada a uma profundidade de 1.795 metros, com capacidade e produzir 180 mil barris de petróleo por dia e 9,3 métricos cúbicos de gás/dia e injetar 300 mil barris por dia de água no reservatório. Sua altura será equivalente a um prédio de 34 andares e o deck terá largura semelhante a mais de dez piscinas olímpicas.

A Plataforma

A P-52 é considerada uma plataforma de grande porte. É constituída basicamente pelo casco, que fica parcialmente submerso, base do convés e módulos (processo, geração de energia e compressão de gás, alojamentos, utilidades, heliporto, etc). A construção dos módulos foi distribuída em diversos canteiros na cidade do Rio de Janeiro, em Angra dos Reis e em Niterói. O módulo de acomodações, em estrutura de alumínio, e a base do convés, que acomoda todos os módulos, foram construídos no estaleiro da BrasFels, em Angra dos Reis. A plataforma terá cerca de 45 mil toneladas, 125 metros de comprimento, 110 de largura e 27,5 de calado. O casco foi construído em Cingapura e chegou ao Brasil no final do


mês de março deste ano. Já a planta de processo, construída no Brasil, foi financiada pelo BNDES. O índice de conteúdo nacional está em 71%, acima do previsto no contrato, que era de 60%. Foi concluída recentemente a montagem do convés e módulos (topside) da plataforma, pesando 25 mil toneladas, sobre o casco. Considerada a fase mais desafiadora desta etapa do empreendimento, esta operação, denominada Deck Mating, foi a primeira do gênero realizada no Brasil e, pela complexidade, poucas vezes feita no mundo. Esta mega operação foi concluída com sucesso em 24 horas, comprovando a capacitação da engenharia naval brasileira e a tecnologia da Petrobras para projetos de produção em águas profundas, e mesmo com o ritmo frenético, os cuidados com a segurança não foram negligenciados e com isso não foi registrado até agora sequer um acidente com afastamento. Após um planejamento minucioso e um extenso e cuidadoso processo de avaliação de riscos, no local exato e nas condições ideais de tempo e maré, o casco da P-52 foi ancorado e submergindo até o calado de 40 metros, com a utilização de lastro. Em seguida, uma balsa sobre a qual o topside foi construído se posicionou entre as colunas do casco e com o auxílio de um sistema de pinos guia de alta precisão, da ordem de centímetros, o casco foi sendo deslastreado gradativamente erguendo o topside. Depois dessa delicada operação, a última etapa do processo será o içamento do convés inferior, denominado spider deck, e a montagem da torre do queimador.

Engenharia submarina

A experiência bem sucedida da Petrobras em instalações de sistemas submarinos baseava-se, até pouco tempo, essencialmente, na utilização de risers flexíveis para interligação dos sistemas submarinos com as unidades de produção e exportação. Para águas ultraprofundas (LDA acima de 1500 metros) esta alternativa deparou com dificuldades na qualificação de novas estruturas, levando a Petrobras a se capacitar em novas alternativas tecnológicas de risers que viabilizassem o desenvolvimento de novos projetos de produção e exportação de petróleo nesta nova fronteira. Dentre outras alternativas, foram analisadas e consideradas a utilização de risers rígidos (steel catenary risers), de sistemas híbridos de risers tais como “multibore híbrid riser” e riser híbrido auto-sustentável e até a utilização de bóias de sub-superfície para sustentação dos risers. Pela primeira vez na Petrobras, os risers rígidos em catenária foram avaliados para a totalidade dos risers de um sistema de produção. Neste aspecto, o projeto teve o mérito de provar que os SCRs são uma solução potencialmente viável, para uso generalizado, em unidades semi-submersíveis de produção para águas profundas. Em 2001, época em que se estabeleceu a fase 2 do Módulo 1A de Roncador, a alternativa de risers de aço em catenária (SCRs) foi selecionada como caso base de projeto para o sistema de risers da nova plataforma, por ter sido considerada naquela ocasião como a única solução tecnológica disponível para uso em tal profundidade. A grande quantidade de risers rígidos com diferentes funções e diâmetros foi, sem sombra de dúvida, o maior desafio do projeto submarino da P-52. A plataforma teria ao todo 44 risers de aço: 43 SCRs (incluindo 3 risers reservas) para coleta e exportação de gás. A partir das tecnologias disponíveis no mercado, a Petrobras analisou algumas alternativas para o sistema submarino de coleta da P-52. Inicialmente, em função da indisponibilidade de dutos flexíveis para aquela profundidade, a Petrobras incentivou o mercado a desenvolver novas estruturas flexíveis, resultando numa evolução tecnológica significativa nesta área, com a utilização de novos materiais, novas estruturas que viabilizaram esta alternativa para este projeto. Para tanto um extenso programa de qualificação de dutos está sendo implementado para este projeto, e será estendido para os demais. Em paralelo, para o sistema de coleta da produção, investiu-se também em tecnologias inovadoras, tais como o Multibore Híbrido Riser (MHR), também conheMACAÉ OFFSHORE

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Banco de imagens/Petrobras

nominado RHAS (Riser Híbrido Auto-sustentável) consiste de um duto rígido vertical tracionado por uma bóia instalada na extremidade superior do duto, localizada próxima à superfície. Esta bóia terá a função de manter o riser na posição vertical. A interligação entre este riser e a P-52 será feita através de um jumper flexível de 16 pol de diâmetro interno. A experiência, as condições operacionais e as características dos fluidos produzidos fizeram com que fosse mantida a utilização do gás lift como sistema de elevação artificial do campo de Roncador, por oferecer uma maior continuidade operacional. Para reduzir a quantidade de risers chegando na plataforma verificou-se a necessidade de instalação de dois novos manifoldes submarinos para fazer a distribuição deste gás lift aos poços. Manifolde é um equipamento que pode operar tanto como coletor como um distribuidor de fluidos. Para alimentar estes manifoldes com o gás necessário foi desenvolvido um sistema inédito na Petrobras, a utilização de um “anel de gás lift”, que suprirá os mesmos, aumentando a flexibilidade operacional, reduzindo os custos e garantindo um menor risco de alimentação do gás para o lift nos poços.

A plataforma deve começar a produzir no início do próximo ano

cido por Riser Tower. Esta concepção de Torres para múltiplos risers se apresentou como solução bastante atrativa, tanto sob o aspecto econômico como técnico, especialmente por se tratar de projeto com diversos e rigorosos requisitos de “flow assurance” (garantia de escoamento). Entretanto, por questões de prazo, esta alternativa foi descartada para o sistema de coleta. No entanto, para a exportação do óleo foi concebido um sistema constituído de um duto rígido de 18 pol de diâmetro nominal e 53 quilômetros de extensão e de um riser vertical auto-sustentável, tipo torre. Este riser, de-

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Com as descobertas de campos em águas profundas, os manifoldes tiveram que ser adaptados a estas condições. Neste cenário, os manifoldes submarinos têm uma importância especial já que viabilizam vários empreendimentos, pois permitem a redução da quantidade de dutos e umbilicais que chegam até a plataforma. Uma outra novidade deste projeto foi o desenvolvimento de uma tecnologia de instalação destes manifoldes submarinos em águas ultra-profundas. Esta tecnologia foi desenvolvida recentemente pelo E&P-Serv, em parceria com o Cenpes e ENGP e proporcionará uma significativa redução do tempo e custo de instalação. Esta metodologia de instalação gerou uma patente Petrobras e uma premiação no Deep Offshore Tecnology (DOT 2005 - Vitória) e está concorrendo ao prêmio de Inovação Tecnológica do OMAE 2006 - Alemanha.


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P-52: self-sufficiency guaranteed Platform must arrive at Campos Basin in the first quarter of 2007 offering cutting edge technology Banco de imagens/Petrobras

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another part as significant as the submarine system and the platform. The magnitude of P-52 is not simply imaginary figures. On the contrary. It will have 100 meters of width and it will be anchored in a depth of 1,795 meters, with the capacity of producing 180 thousand barrels of oil a day and 9.3 cubic meters of gas/day and to inject 300 thousand barrels of water a day in the reservoir. Its height will be equivalent to a 34-floor building and the deck will have the width similar to more than ten olympic swimming pools.

The Platform

With cutting edge technology, the rig is a promise in assuring Brazil’s independence in oil

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fter the boom with the entry into operation of platform P-50, w h i c h has g u a r a n t e e d to B r a z i l t h e selfsufficiency in oil, Petrobras is now going towards a way to guarantee this independency, within its acting strategy, some platforms are about to arrive so that, together with P-50, would keep the country as the producer and consumer of its own oil. And after P-50, the state-owned company is getting ready to make P-52 enter into operation which is scheduled to be positioned and anchored in Roncador Field, in Campos Basin, in the first quarter of 2007, that is, the arrival is scheduled for January next year and the prevision for the interconnection of the first well should happen in midApril. From then, interconnections with the submarine system to P-52 will be made, starting the production and water injection. In the project, which is among the largest semi-submersible in the world, there are investments in the order of 900 million dollars only for the construction of the platform, with the generation of an amount of 13,600 jobs (direct and indirect) in Brazil. The integration is being made by the consortium Fels Setal/Technip. As for the submarine systems of collection of the production and gas exportation which are being made by the consortium Technip/Subsea 7, some other million dollars are being invested and some more jobs are being created. The manager adds that there should be considered the investments that are being made in the perforation and preparation of wells, which represent

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P-52 is considered a big-sized platform. It is basically constituted by the hull, which remains partially submersed, basis of the deck and modules (process, energy generation and gas compression, housing, facilities, heliport, etc). The construction of the modules was distributed in several work sites in the city of Rio de Janeiro, in Angra dos Reis and in Niterói. The housing module, an aluminum structure, and the basis of the deck, which houses all the other modules, were built in the BrasFels’ shipyard, in Angra dos Reis. The platform will have 45 thousand tons, 125 meters of length, 110 of width and 27.5 of draft. The hull was built in Singapore and arrived in Brazil at the end of March this year. As for the process plant, built in Brazil, was financed by BNDES. The index of national content is already 71%, above the expected in the contract, which was of 60%. It was recently concluded the assembly of the deck and modules (topside) of the platform, weighing 25 thousand tons, over the hull. Considered the most challenging phase of this step in the entrepreneurship, this operation, named Deck Mating, was the first of this type in Brazil and, due to its complexity, it was done few times in the world. This mega operation was successfully concluded in 24 hours, proving the qualification of the Brazilian naval engineering and Petrobras’ technology for project of production in deep waters, and the same frantic rhythm, the


safety cares were not neglected, and so far not even a single accident with absence has been registered. After a detailed planning and an extensive and careful process of risk evaluation, in the exact place and the ideal time and tide conditions,

the, the hull of P-52 was anchored and submerged until the draft to a depth of 40 meters, by using a ballast. Next, a barge over which the topside was built was positioned between the hull columns with the assistance of a high precision winch system, with the

Subsea Engineering Petrobras’ successful experience in installation of submarine systems was based, not long ago, essentially in the use of flexible risers for the interconnection of submarine systems with the production and export units. For ultra deep waters (LDA above 1500 meters) this alternative has faced difficulties in the qualification of new structures, making Petrobras go after qualification in new technological alternatives of risers which would make feasible the development of new oil production and export projects in this new frontier. Among other alternatives, the use of rigid risers (steel catenary risers) was analyzed and considered, hybrid risers systems such as multibore hybrid riser and e self-sustainable hybrid riser and even the use of sub-surface buoys for the sustenance of the risers. For the first time at Petrobras, the rigid catenary risers were evaluated for the amount of risers of the production system. In this aspect, the project had the merit of proving that the SCRs are a potentially viable solution, for generalized use, in semi submersible units of production in deep waters. In 2001, time when phase 2 of Roncador Módulo 1A was established, the alternative of steel catenary risers (SCRs) was chosen as a base case of the project for the risers systems of the new platform, for having been considered, at that time, as the only technological solution available in such depth. The great amount of rigid risers with different functions and diameters was, unquestionably, the biggest challenge of P-52’s submarine project. The platform would have a total of 44 steel risers: 43 SCRs (including 3 reserve risers) for the gas collection and export. From the technologies available in the market, Petrobras analyzed some alternatives for the P-52’s submarine system of collection. Initially, due to the fact that flexible ducts were not available for such depth, Petrobras stimulated the market to develop new flexible structures, resulting in a significant technological evolution in this area, with the use of new materials, new structures which would make this alternative feasible for the project. For such, an extensive qualification duct program is being implemented for this project, and will be extended to the other.

precision of centimeters, the hull was being gradually deballasted lifting the topside. After this sensitive operation, the last step in the process will be the lifting of the inferior deck, named spider deck, and the assembling of the flare boom.

In parallel, for the collection of production system, it has also invested in innovator technologies, such as the Multibore Hybrid Riser (MHR), also known as Riser Tower. This conception for Towers for multiple risers has presented itself as a very attractive solution, both in the economical and the technical aspects, especially for being a project with such varied and strict requirements as flow assurance. However, due to time constraints, this alternative was discarded for the collection system. However, for oil export, it was conceived a system constituted of a rigid duct of 18 inches of nominal diameter 53 kilometers of extension and a selfsustainable, vertical riser, tower type. This riser, named RHAS (Self-Sustainable Hybrid Riser) consists of a vertical rigid duct pulled by a buoy installed in the superior end of the duct, located near the surface. This buoy will have the function of keeping the riser in the vertical position. The interconnection between this riser and the P-52 will be made through a flexible jumper of 16 inches of internal diameter. The experience, the operational conditions and the characteristics of the fluids produced have made the lift gas be kept as an artificial lifting system in the Roncador field, for offering bigger operation continuity. In order to reduce to amount of risers arriving at the platform, it was detected the need of installation of two new submarine manifolds to make the distribution of this lift gas to the wells. The Manifold is a device that can operate both as a collector and as a fluid distributor. In order to feed these manifolds with the needed gas, it was develop an original system at Petrobras, the use of a “lift gas ring”, which will supply them, increasing the operational flexibility, reducing costs and guaranteeing a lower risk in gas feeding for the lift in the wells. With the discovery of deep-water fields, the manifolds had to be adapted to these conditions. In this scenario, the submarine manifolds have a special importance, as they make several entrepreneurships feasible, for they allow the reduction of the amount of ducts and umbilicals that arrive to the platform. Another innovation of this project was the development of an installation technology of these submarine manifolds in deep-waters. This technology was recently developed by E&PServ, in partnership with Cenpes and ENGP and will provide a significant time and cost reduction in the installation. This installation methodology generated a Petrobras patent and an award in the Deep Offshore Tecnology (DOT 2005 – Vitória) and is nominated to the Technological Innovation award of OMAE 2006 – Germany.

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Mão-de-obra vinda de fora

A lei brasileira, ao contrário do que se acredita, é bastante rígida quanto a vinda de trabalhadores estrangeiros para as atividades petrolíferas na Bacia de Campos Cláudia Barreto

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bras iniciou as operações na região e, consequentemente, empresas vindas do exterior ganharam espaço neste mercado, pois aumentou a contratação de serviços de empresas no exterior. Mas como é o processo jurídico para que estes estrangeiros possam operar neste mercado? E qual a função que atuam? O diretor da Mundivisas Legalization of Foreigners, Barrie Llouyd-Jones, empresa especializada para prestar os serviços de legalização de estrangeiros, explica que o acesso do estrangeiro ao território nacional em caráter de trabalho temporário ou permanente, subordina-se à política imigratória, que objetiva a obtenção de mão-de-obra especializada, transferência de tecnologia, captação de recursos financeiros e tecnológicos para setores específicos e proteção do empregado nacional. A Coordenação Geral de Imigração é órgão do Ministério do Trabalho e Emprego, tem como incumbência, controlar as atividades relacionadas com a política imigratória, bem como compatibilizá-la com as necessidades do mercado de trabalho. “O visto de trabalho é o que trata o inciso V do art. 13 da lei 6.815/80, o que chamamos de Visto Temporário V e tem como requisito obrigatório a autorização de trabalho a estrangeiros, que deve ser requerida pela empresa brasileira junto a Coordenação Geral de Imigração, observada as exigências contidas nas Resoluções Normativas do Conselho Nacional de Imigração para cada caso”, esclarece o diretor.

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O número de estrangeiros nas unidades da Noble Brasil decresceu

e acordo com dados da Delegacia de Polícia Federal em Macaé (RJ), apenas no primeiro semestre deste ano foram feitos 1.275 registros de estrangeiros no município, principalmente registros permanentes e de trabalho, assim como seus dependentes. No ano passado, o montante foi maior: 2.171. No entanto, o número de pessoas vindas para trabalhar no mercado petrolífero da Bacia de Campos pode ser maior, já que muitos deles fizeram seus registros em outras unidades da Polícia Federal como: Campos dos Goytacazes, Niterói e Rio de Janeiro. A vinda destes estrangeiros se consolidou quando a Petro-

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Uma vez deferido o pedido, a Coordenação Geral de Imigração expedirá ofício à divisão de imigração do Ministério das Relações Exteriores que transmitirá a referida autorização para a repartição consular brasileira no país de residência do estrangeiro, que emitirá o visto em passaporte. Atualmente, existem alguns casos em que o Ministério do Trabalho detém a vinda de mão-de-obra externa como engenheiro, soldador, mergulhador e pintor. O motivo? Para concessão do visto será observada principalmente a concorrência com a mão-de-obra nacional e proporcionalidade de empregados brasileiros na empresa, verificando-se o motivo pelo qual a empresa brasileira não priorizou a contratação de profissional brasileiro, a


fim de proteger o trabalhador nacional. Não há, especificamente, a recusa para engenheiro, soldador ou mergulhador, por exemplo, é necessário para qualquer profissional estrangeiro que, demonstrada a efetiva necessidade, considerada a especialidade ou peculiaridade das atividades a serem exercidas no Brasil. A lista de documentos obrigatórios para o pedido de autorização de trabalho, pode ser conferida no site do Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br) e, entregues, são analisados pelo órgão de forma rigorosa. Qualquer informação/ documento apresentado de forma incorreta atrasa o processo de autorização de trabalho para concessão do visto, o que pode ser uma dor de cabeça quando se trata das operações na área de petróleo. Pior. Caso ele venha sem o visto de trabalho, sua entrada poderá ser impedida. No caso deste trabalhador pretender vir acompanhado, o visto poderá ser estendido a seus dependentes legais: esposa e filhos, por exemplo. Porém, ficam impedidos de trabalhar, podem apenas estudar.

Visto de Negócio e de Trabalho

Por vezes é difícil distinguir a viagem em caráter de trabalho e de negócios. A diferença é que o de negócios atende a necessidade da visita em caráter estritamente comercial; em alguns casos, técnicos que venham visitar a empresa a fim de tratar assuntos relacionados a sua contratação, porém, com visto de negócios, não poderão em hipótese alguma exercer atividades laborais, sob pena de serem notificados a deixar o país, e a empresa autuada, se detectados pela fiscalização. O visto de negócios ou turismo não autoriza trabalho, nem são transformáveis em visto de trabalho no Brasil. Uma vez que ingresse no país sob visto de negócios ou turismo, não poderá trabalhar antes de obter o visto de trabalho (VITEMV) junto a Repartição Consular Brasileira no exterior, sendo necessário a saída do país para o regresso após a obtenção do visto. “Há casos em que estrangeiros que vêm prestar treinamento ou acompanhar comissionamento em plataformas e recebem visto de negócios. Aí sua entrada é obstada no aeroporto. É importante deixar claro o motivo da visita, pois o contrário também acontece. Empresários estrangeiros chegam ao Brasil com visto de negócios, mas por se tratar da Bacia de Campos são barrados, porque a fiscalização acredita que a viagem é a trabalho”, explica a advogada Mariângela Moreira, especialista em imigração, Direito Tributário e Empresarial na Mundivisas que acrescenta ainda. “Os estrangeiros nacionais de países que há dispensa do visto de negócios, não precisam tirar visto para vir ao Brasil, mas ao chegar aqui tem que marcar na tarjeta de desembarque do controle Barrie Llouyd-Jones é o diretor da Mundivisas de imigração, o motivo da visita de negócios e verificar o carimbo aposto no passaporte de viagem e na tarjeta, a data de entrada”.

Mauro Ferreira

Legalização de empresas

Não há impedimento para participação de sócio estrangeiro não residente, pessoa física ou jurídica, em empresa no Brasil, porém, deve ser observado a inscrição no CPF e no CNPJ, ser representados por procurador residente permanente ou brasileiro, e ainda, os administradores serão necessariamente brasileiros ou MACAÉ OFFSHORE

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estrangeiros residentes permanente no país. A constituição da empresa é feita através do registro do Contrato Social na Junta Comercial do Estado onde será instalada. Para o sócio estrangeiro exercer a administração da empresa é necessário a obtenção do visto permanente, cuja concessão estará sujeita ao investimento externo na sua participação no Capital Social da empresa, no valor igual ou superior a 50 mil dólares americanos e, no caso de pessoa jurídica, indicar um administrador estrangeiro, e ainda gerar no mínimo dez novos empregos ou realizar o investimento de 200 mil dólares. O visto permanente ficará condicionado até cinco anos, com a devida comprovação do cumprimento do projeto de investimento, à contratação de mão-de-obra brasileira e/ ou a continuidade do exercício do cargo de administrador, conforme o caso.

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Demanda de estrangeiros Na avaliação do diretor da Mundivisas, os números não alteram tanto de um ano para o outro, desde o início das operações das multinacionais. Claro que não se pode deixar de lado que, ao se tratar do setor de petróleo esta demanda depende dos trabalhos a serem realizados, isto é, há períodos em que é necessário mais contratações do que outros. O que demanda um maior número de estrangeiros normalmente são os contratos de serviços, assistência técnica, celebrados entre empresas brasileiras e estrangeiras especializadas para instalação, manutenção e reparos de equipamentos de alta tecnologia aplicados na indústria do petróleo. Para execução dos serviços a empresa estrangeira contratada necessita enviar seus técnicos – nesta hipótese o estrangeiro não é funcionário da empresa brasileira – porém, para concessão do visto a empresa beneficiária dos serviços deverá ser a requerente no processo de autorização de trabalho. Outro caso são os contratos de embarcações estrangeiras que operam na Bacia de

Campos, que demandam um número expressivo de estrangeiros, por força do contrato de afretamento ou prestação de serviços, observado que é exigida a proporcionalidade de 2/3 no mínimo de trabalhadores brasileiros. As empresas estrangeiras prestadoras dos serviços para indústria de petróleo vêm aumentando sua presença no Brasil e para tornar-se mais competitivas têm absorvido mão-de-obra nacional. O superintendente de perfuração da Noble do Brasil Garth Pulkkinen disse que, atualmente, 25% dos funcionários que operam na empresa são estrangeiros. Número que inclui os que trabalham em plataformas. Segundo ele, parte desta mão-de-obra vem inclusive para que sejam treinados nos navios sondas que operam com sistema de Posicionamento Dinâmico, que só existe no Brasil. “De uns anos para cá o número de mão-de-obra internacional decresceu, já que nacionalizamos alguns trabalhos”, afirma.


Workforce coming from abroad

The Brazilian Law, as opposed to general belief, is really inflexible regarding the arrival of foreign workers to the oil activities in Campos Basin

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ccording to data disclosed by the Federal Police station in Macaé (Rio de Janeiro state), only at this year’s first semester there were 1.275 fo reign registers issued at the municipality, mainly permanent licenses and work permits, including papers for family members. Last year, this amount was even bigger, with 2.171 foreign registers in Macaé. But the number of people who enrolled the oil market at the Campos Basin might be even bigger, since many of them had made their registers at other Federal Police units such as in Campos dos Goytacazes, Niterói and Rio de Janeiro.

Claudia Barreto

Marjorie Carmona

The arrival of this foreign workforce had been consolidated when Petrobras started its operations in the region and, as a consequence, foreign companies got their share at this market, hiring companies’ services in other countries. But how does the legal process function, so that these foreigners can actually work in this market? What are the purposes of the process? Barrie Llouyd-Jones, head of Mundivisas Legalization of Foreigners, a company specialized on validating foreign work services, explains that the alien access to the national territory, in terms of getting temporary or permanent work permit, is subjected to immigration politics, that has to do with the acquirement of specialized workforce, technological transference, funding of technical and financial resources to specific sectors and the protection of national labor. The Immigration General Coordination is an organ within Labor and Job Ministry and has the duty of controlling all activities related to the immigration politics, relating them to the demands of the work market. “The item V in the 13th article at law number 6.815/80 deals with the work visa, and we call it Temporary Visa V. It has, as a mandatory requirement, the grant of the work permit to aliens, that must be required by the brazilian company at the Immigration General Coordination, always observing, for each case, the requirements stated at the Regulatory Resolutions of the Immigration General Coordination”, as the director explains. Once the demand is conceded, the Immigration General Coordination will dispatch a written notice to the immigration division of the Foreign Relations Ministry, that will communicate the referred authorization to the Brazilian consulate service at the country where the alien worker lives, and the consulate will then issue the visa at the worker’s passport.

The number of foreigners in Noble Brazil units has fallen

Nowadays there are some situations in which the Labor Ministry restrains the inflow of some categories of workforce, such as for engineers, welders, divers and painters. Why does this happen? The concession of a visa will depend basically on the competitiveness with the national workforce and on the ratio of brazilian employees at the company, and there will be a verification of the reasons why the brazilian company did not established priorities to hire brazilian professionals, in order to protect the national worker. As an example, there is not a specific restriction for hiring engineers, welders or divers, but it is necessary for every alien professional to clearly state the effective demand of his/her work, considering the specialty or peculiarity of the activities to be implemented in Brazil. The list of required documents that must be sent with the petition for the work permit can be checked at the Foreign Relations Ministry’s website (www.mte.gov.br). Once they are sent, these documents will be analyzed with strictness. Any data or document presented through wrong procedures will delay the work permit process for obtaining the visa, and this can generate some headaches when dealing with operations in the oil market. And, worst of all, in case the worker comes without the work visa he can even be impeached to get into the country. MACAÉ OFFSHORE

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In case this worker wants to come along with some company, the visa might be extended to his legal dependents. But wife and kids, for instance, will not be able to work - they will only be able to study.

Business and Work Visas

Sometimes it is hard to discern a work travel from a business travel. But there is a difference – the business travel has to do with strictly commercial purposes, and in some cases technicians do come to visit a company to deal with subjects related to their contract. But with the business visa they cannot engage in work activities and, if the inspection detects it, they can even be notified and urged to leave the country, also with penalties for the company. Business or tourist visas do not authorize work neither can be adapted into work visas in Brazil. Once one person gets into the country with a business or a tourist visa, this person won’t be able to work before getting the work visa (VITEMV) with the brazilian consulate service abroad, and it will be necessary to leave the country before coming back to work with the obtained visa. “There are some cases in which aliens come to provide training or to join commissions in oilrigs, and

hence they get business visas. But they get hindered at the airport. It is important to specify the purpose of the travel, because the same thing might happen the other way around. Foreign businessmen arrive in Brazil with business visas, but since they are heading to Campos Basin they get obstructed because the authorities believe that the travel has working purposes”, according the attorney, Mariângela Moreira, who is expert in immigration, Tax and Business Law at Mundivisas, adding: “The aliens born in countries where there is business visa exemptions don’t need a visa to come to Brazil, but when they arrive here they must state, at the form from the immigration control, the purpose of the business travel and check the print labeled in the travel passport and the entry date written in the form”.

The company

There is no restriction for the participation of non-resident foreign partners in brazilian companies, and this is valid for individuals and legal entities as well. But there must be some checking on the inscriptions in the Individual Taxpayer Enrollment Number (CPF) and in the National Registers of Corporate Taxpayers (CNPJ), they must be represented

Alien Demand According to the head of Mundivisas, the immigration figures haven’t changed that much from one year to another, since the multinational companies started to operate. Of course it must be stated that, when dealing with the oil sector, this demand for alien work will depend on the type of work to be implemented, since there are some periods where there is a bigger necessity of hiring processes. Normally there is a bigger demand for alien work when there are contracts for services and technical assistance, signed among brazilian and foreign companies specialized on the installation, maintenance and repairs of high-tech gears used in the oil industry. For the implementation of these services, the contracted alien company needs to send their technical personnel – in this case the foreign worker is not an employee of the Brazilian company. But in order to grant the visa the company that is going to get the

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by brazilian trustees or persons with per manent residency, and also the company managers must necessarily be Brazilians or aliens with permanent residence in the country. The incorporation of the company is done through Articles of association at the Board of Trade, in the brazilian state where the company is going to operate. If the alien partner wants to carry out the company’s management, it is necessary to obtain the permanent visa, and the grant of this visa will be subjected to the external investment in his share at the company’s capital stock, and the value must be equal or superior to 50 thousand american dollars. If the process relates to a legal entity and there is the appointment of an alien manager, there must be this value implied and the company must create at least ten new jobs or rather implement investments of 200 thousand dollars. The permanent visa will be restricted until five years, depending on the effective demonstration that the investment project had been accomplished, and will also be subject to the engagement of the brazilian workforce and/or the continuity of the manager’s term, depending on the situation.

benefits must be the one who requires the work permit. A different situation occurs with the foreign vessels that operate at Campos Basin – they demand a large number of alien workers, due to the freighting or rendering contracts, but it must be observed the ratio of 2/3 at least, regarding the Brazilian workers in the project. The foreign companies that render services for the oil industry have been increasing their stake in Brazilian economy, and in order to be more competitive they have been absorbing national workforce. Garth Pulkkinen, drilling supervisor for Noble’s brazilian subsidiary, said that, presently, 25% of the operating workers in the company are foreigners. This figure includes workers at the platforms. According to Pulkkinen, part of this workforce comes to be trained at the probe ships that operate with the Dynamic Positioning system that exists only in Brazil. And he adds: “In the latest years the amount of international workforce has decreased, since we have done some nationalization of job posts”.


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Senior Sistemas

Tecnologia na gestão empresarial

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Marjorie Carmona

om o objetivo de atender segmentos verticais e avançar em áreas de pouca penetração ERP (software de gestão empresarial), em pequenas, médias e grandes empresas, a Senior Sistemas se instalou em Macaé para atender não apenas o município, mas toda a região.

Technology in business management

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Marjorie Carmona

iming at serving vertical segments and to ad vance in areas with low ERP penetration (busi ness management software), in small, medium and large companies, Senior Systems got ins talled in Macaé to serve not only the city, but also the whole region.

De acordo com o gerente executivo de contas, Rogério Ramos, a intenção é entender o que o cliente precisa para então oferecer a solução adequada em gestão empresarial e com isso possibilitar a melhor oferta de produtos de acordo com suas necessidades.

According to the accounts executive manager, Rogério Ramos, the intention is to understand the client’s needs and then offer the proper solution in business management, allowing the best product offer according to their needs.

O gerente avisa que um dos produtos já disponíveis para o mercado é o Senior TI, onde os consultores viabilizam projetos em andamento ou propõem novas soluções sempre visando obter melhor relação custo-benefício.

The manager notifies that one of the products already available for the market is the Senior TI, where consultants carry out projects in progress available and propose new solutions, always aiming at obtaining the best cost-efficiency.

Também há o Senior Gestão de Recursos Humanos -VetorRH – gestão de pessoas, que é a ferramenta ideal para a socialização das informações sobre os funcionários tornando-os disponíveis e acessíveis por todos da corporação através da internet, intranet e portais de RH. “O Vetor RH se destaca como a solução que garante maior controle e agilidade na administração dos recursos humanos, pois aplica o que há de mais atual em gerenciamento estratégico empresarial”, explica.

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Senior Systems

There is also the Human Resources M a n a g e m e n t S e n i o r – Ve t o r H R – personnel management, which is the perfect tool to share employees’ information, making them available and accessible by ever ybody in the corporation, via Internet, intranet and HR portals. “Vetor HR is outstanding as the solution that guarantees greater control and quickness in human resources management, for it applies what is more modern in business strategic management”, he explains.

A empresa ainda irá oferecer o sistema Sapiens, um sistema ERP moderno, que atende a diversos segmentos de negócios nas áreas administrativa, financeira, comercial, industrial, logística, entre outras e a solução Ronda, que com tecnologia de ponta em sistemas aliada a equipamentos de última geração, integra rotinas de acesso e segurança numa única aplicação. “Mas nossa proposta é adequar a necessidade deste mercado tão específico, que é o de petróleo, a estes serviços de gestão empresarial através de softwares justamente zelando pela segurança, mas também para que a empresa possa estar mais competitiva, ágil em seus processos com o que há de mais moderno e, sobretudo, a custo acessível”, frisa.

The company will also offer the Sapiens system, a modern ERP system that attends several business segments in the management, financial, commercial, industrial and logistic areas, among others, and the Ronda solution, which with an advanced system technology allied to last generation equipment integrates access and safety routines in one single application. “But our proposal is to fit the need for such an specific market, which is the oil market, to these business management services via softwares, precisely watching over safety, but also for the company to become more competitive, agile in its processes with what is more modern and, mostly, at an accessible cost”, he says.

Ramos adianta que a Senior Sistemas, já de olho no futuro, investe em uma nova geração de software desenvolvida com a linguagem Java e arquitetura Enterprise (J2EE). Segundo o gerente, esta arquitetura traz novos conceitos aos sistemas e ferramentas mais flexíveis e ágeis; tudo adaptado ao exigente mercado corporativo.

Ramos says in advance that Senior Systems, already looking ahead, invests in a new software generation developed with the Java language and the Enterprise architecture (J2EE). According to the manager, this architecture brings new concepts to the most flexible and agile systems and tools; all adapted to the demanding corporative market.

Os produtos estão sendo reescritos sob o conceito de orientação a processos (workflow) e também na arquitetura SOA (Service Oriented Architecture), o que permite maior flexibilidade e integração dos produtos.

The products are being re-written under the workflow concept and also in SOA architecture (Service Oriented Architecture), which allows a greater product flexibility and integration.

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Do desafio ao pioneirismo Tecnologias para produzir óleos pesados na Bacia de Campos colocam novamente a Petrobras na vanguarda mundial Banco de imagens/CENPES

Adriana Enne

pamento composto por uma bomba centrífuga, uma admissão, que pode ou não ter um separador de gás, um motor elétrico e seu respectivo protetor, todos imersos nos fluidos produzidos por um poço de petróleo. Ele integra um sistema de BCSS (Bombeio Centrífugo Submerso Submarino), que além de possuir um conjunto de BCS instalado no fundo do poço, envolve também uma árvore de natal submarina específica, umbilicais para transmitir energia, comandos hidráulicos e linhas de injeção de fluidos especiais nas linhas de produção. Um BCS normal possui em torno de 600 HP e a Petrobras já opera equipamento de 900 HP, instalado no poço ESS, em Jubarte. Mas o que está sendo instalado em JUB-6 tem 1.200 HP, praticamente o dobro do valor máximo normal que vem sendo utilizado pela empresa.

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Bombeio multifásico submarino

roduzir petróleo em águas profundas e ultraprofundas já apresenta inúmeras dificuldades. Imaginem então, quando além da lâmina d’água há o desafio de se produzir de forma economicamente viável um tipo de óleo pesado e extra-viscoso, como o de Jubarte e Marlim! Verdadeiros laboratórios para inovações na Bacia de Campos, os poços destes reservatórios começarão este ano a experimentar as novas tecnologias desenvolvidas pioneiramente pela Petrobras, como o BCS (Bombeio Centrífugo Submerso) de 1200 HP, a ser instalado no poço Jubarte-06 após inúmeros testes e o SBMS 500 (Sistema de Bombeamento Multifásico Submarino), com protótipo em teste em Marlim-10. Estes equipamentos são únicos em todo o mundo. Vale ressaltar também que Jubarte em breve aumentará sua produção através da P-34 e posteriormente, em 2010, através da P-57, plataforma que acaba de ter seu projeto básico concluído pelas equipes da Engenharia Básica do Cenpes – o Centro de Pesquisas da Petrobras e traz diversas inovações para processar óleo pesado. O Bombeio Centrífugo Submerso (BCS) de Alta Potência é capaz de aumentar consideravelmente a produção de óleo, de maneira bem mais eficiente do que outros métodos existentes. Essa diferença fica ainda mais relevante para o caso de óleos pesados e viscosos, principalmente em águas profundas, onde a combinação de alta potência e altas vazões de bombeio é fundamental. De acordo com coordenador do projeto no Cenpes, Marcos Pellegrini, um conjunto de BCS tradicional é um equi-

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“No Cenpes, estamos nos esforçando para obter um sistema de BCSS que tenha a capacidade de bombear óleos pesados a altas vazões (maiores do que 2.000 m³/dia), com maior presença de gás livre (até 50%), a distâncias de até 30 quilômetros da fonte receptora. Para isso, é necessário um motor de alta potência (maior do que 1.000 HP) e um equipamento de alta confiabilidade operacional, pois os custos envolvidos em intervenção de poços satélites submarinos são altos. Vale a pena lembrar que o sistema de BCSS pioneiro instalado no poço RJS-477, que operou de forma bem sucedida durante três anos e meio no poço RJS-477 possuía um motor de 270 HP e bombeava no máximo de 600 m³/dia”, ressalta Pellegrini. Tamanha capacidade se justifica: em função da presença de água é possível que ao final de quatro anos, o óleo sofrerá um aumento de viscosidade da ordem de três vezes e meia e isso exigirá muito do motor. Ou seja, no início de sua operação, o motor elétrico do conjunto irá trabalhar com folga de potência, a qual será gradativamente reduzida ao longo de sua operação, devido ao aumento da viscosidade do fluido produzido no poço JUB-6. O diâmetro do conjunto de BCS se situa em torno de 7 polegadas, e seu comprimento passa de 40 metros. Para obter uma maior durabilidade de operação, todos os componentes possuem mancais especiais com carbureto de tungstênio e revestimento interno de teflon especial para evitar incrustações. Tanto a bomba como todas


as demais partes do conjunto de BCS foram fabricadas na planta industrial da Centrilift, de Claremore, em Oklahoma/EUA. Uma das diferenças entre as especificidades do BCS de alta potência em relação aos tradicionais se refere a possibilidade de receber uma injeção de química de antincrustante na parte de baixo. Mas as inovações do sistema não param por aí. A Árvore de Natal Molhada Horizontal (ANMH), que foi desenvolvida pela FMC para o poço JUB-6, possui uma treecap manuseada por ROV (Remote Operated Vehicle), isto é, ela pode sofrer intervenções através de um braço robô de um ROV. É a primeira vez que esse tipo de árvore está sendo utilizada no Brasil. Há novidades também no tubing hanger da ANMH, que possui o maior diâmetro já utilizado no país (18 polegadas, permitindo uma passagem para injetar fluidos através de um capilar acoplado ao cabo elétrico do conjunto de BCS).

O umbilical também foi desenvolvido especialmente para o poço JUB-6. Normalmente, um sistema de BCSS possui cabo elétrico separado dos controles hidráulicos. Nesse novo umbilical, ambos foram incorporados a um único umbilical, de controle e potência, desenvolvido em parceria com a Pirelli. A nova tecnologia propiciará as funções normais de um umbilical de ANMH (até 15 funções) como também enviará a potência elétrica para acionamento da bomba. Por ser integrado, o cabo propiciará a redução do custo de seu lançamento. O mandril de gás lift, sistema redundante de elevação artificial usado no JUB-06, também é especial, pois acomoda o cabo de BCS e o tubo de injeção de produto químico abaixo da bomba, protegendo-os contra danos durante a descida da coluna. Outros possíveis cenários para implementação do sistema de BCSS são poços nos Campos de Marlim Leste e

Marlim Sul, na Bacia de Campos, e nos Blocos BC-60 e BC- 600, na Bacia do Espírito Santo. Com isso, o método BCSS se torna mais competitivo, ampliando seu benefício de maiores vazões de produção, se comparadas às do método de gás lift, para um número maior de projetos. Automação - Para uma maior proteção do conjunto de BCS também foi desenvolvido um novo sistema de controle intertravado com o sistema de controle da plataforma P-34. Um sensor de coleta de dados do conjunto de BCS, instalado no fundo do poço, estará intertravado com o sistema de segurança e proteção da plataforma. Isso permite o acompanhamento e o controle através do Sistema ECOS da plataforma P-34. Caso ocorra algum problema na planta de química da P-34, por exemplo, seu sistema de controle irá julgar, através de um algoritmo apropriado, se o sistema de controle do BCS deve ser desligado ou não, visando evitar falhas no conjunto de fundo.

P-57 –Projetada para produzir óleos pesados A P-57 já é chamada de FPSO BR, e foi especialmente projetada pelo Cenpes, de acordo com as características dos reservatórios brasileiros de óleo pesado. A unidade tem grande capacidade de armazenamento e processamento de líquido, visto que a exploração de óleos viscosos traz associada grande quantidade de água: poderá processar 180 mil barris de óleo por dia e 300 mil bpd de líquido, e terá capacidade para injetar 59 mil m³/d de água e comprimir até 3 milhões m³/d de gás. Este será o primeiro FPSO da Petrobras com casco novo, especificamente projetado para esta função, com duplo costado e movimentos reduzidos. Este projeto será pioneiro no mundo no processamento de óleo pesado em lâmina d’água de 1.243 metros, reinjetando toda a água produzida ou tratando-a com hidrociclones nos tanques do casco. E, no caso de descarte no mar, utilizará dois trens de 150 mil blpd com separador de água livre, tratamento e estabilização do óleo direto no tratador eletrostático.

Sistema Multifásico de Bombeio Submarino (SMBS-500)

Outra tecnologia que promete é o SMBS-500, composto por uma bomba volumétrica rotativa, com duplos parafusos, que empurra simultaneamente os fluidos (petróleo, gás e água), sem necessidade de aceleração e opera com óleos pesados, viscosos e qualquer fração de gás. O novo sistema de bombeamento terá capacidade

para dobrar a produção dos poços em que for instalado e estima-se que em Marlim 10 (onde um protótipo acaba de entrar em teste), a produção passará de sete mil barris de óleo/dia para 12 mil barris/dia. Atualmente, o poço produz através de gás lift (método que também estimula artificialmente a produção dos poços – com injeção controlada de gás). A unidade em teste no campo de Marlim é um protótipo, com alta potência (1,7 MW) e grande capacidade (500 metros cúbicos por hora). Somente a parte submarina do sistema pesa 160 toneladas. Em escala real, o equipamento poderá ser quatro vezes maior, atingindo vazões de 300 mil barris diários de fluídos. E com modificações, o SBMS-500 poderá operar também em campos majoritariamente de gás natural. O SBMS-500 é uma bomba híbrida com compressor que fica no leito submarino (entre a cabeça do poço e a base do riser de interligação com a plataforma). E a possibilidade de bombear as fases líquidas e gasosas é um grande avanço, pois quando o teor de gás misturado ao óleo aumenta, o bombeamento se torna crítico com o uso de bombas de fases únicas. O SBMS-500 também pode aumentar o fator de recuperação de reservatórios, entendendo a produção de campos maduros.

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From challenges to pioneering Technologies to produce heavy oil in the Campos Basin put Petrobras back in the world avant-garde Adriana Enne

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o produce oil in deep and ultra deep waters brings already many difficulties. Imagine then when, be sides the water depth, there is the challenge of producing in an economically viable basis a type of heavy and extra-viscous oil, like Jubarte’s and Marlim’s! True laboratories for innovations in the Campos Basin, the wells of this reservoir will begin to experience the new technologies developed with pioneering by Petrobras this year, such as the 1200 HP BCS (Subsea Centrifugal Pumping), to be installed in the Jubarte-06 well, after various tests, and the SBMS 500 (Subsea Multiphase Pumping System), with a prototype in test in Marlim-10. These equipment are unique in the whole world. It is worth mentioning also that Jubarte will soon increase its production via P-34 and afterwards, in 2010, via P-57, rig which basic project has just been concluded by the Cenpes Basic Engineering teams – the Petrobras Research Center – and brings several innovations in the processing of heavy oil.

a half in the RJS-477 well, had a 270 HP and used to pump a maximum of 600 m³/day”, highlights Pellegrini. Such capacity is justified: due to the water presence it is possible that, at the end of four years, the oil will suffer a viscosity increase in a three and a half order basis, and this will demand a lot from the engine. In other words, in the beginning of its operation, the assembly’s electric engine will work with a potential clearance, which will be increasingly reduced throughout its operation, due to the fluid viscosity increase produced in JUB-6 well. Submerged centrifugal pumping

The High Potential Subsea Centrifugal Pumping (BCS) is capable of substantially increasing the oil production, in a most efficient way than other existing methods. Such difference becomes even more important for the case of heavy and viscous oil, mainly in deep waters, where the combination of high potential and high outputs of pumping is essential. According to the project coordinator in Cenpes, Marcos Pellegrini, a traditional BCS assembly is an equipment composed by a centrifugal pump, an inlet, which may or may not have a gas separator, an electric engine and its respective protector, all submerged into the fluids produced by an oil well. It composes a BCSS system (Subsea Submerged Centrifugal Pumping) that, in addition to having a BCS assembly installed in the well bottom, also involves an specific umbilical subsea Christmas Tree to transmit energy, hydraulic commands and special fluid injection lines in the production lines. A normal BCS has around 600 HP and Petrobras already operates 900 HP equipment, installed in the ESS well, in Jubarte. But the one being installed in JUB-6 has 1.200 HP, practically two times the maximum ordinary value being used by the Company. Banco de imagens/CENPES

“At Cenpes, we are making efforts to obtain a BCSS system with the capacity of pumping heavy oils at high output (higher than 2,000 m³/day), with a greater presence of the free gas (up to 50%), at distances up to 30 kilometers from the receiver source. Therefore, a high potential engine (higher than 1.000 HP) and an equipment with high operational reliability are necessary, for the costs involved in the intervention of subsea satellite wells are high. It is worth reminding that the pioneering BCSS system installed in the RJS-477 well, which successfully operated for three years and MACAÉ OFFSHORE

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The BCS assembly diameter is around 7 inches, and its length is beyond 40 meters. In order to obtain longer operation durability, all components have special bearings with tungsten carbide and internal Teflon casing to avoid crusts. Both the pump and all the remaining parts of the BCS assembly were manufactured in the Centrilift industrial plant, from Claremore, in Oklahoma/USA. One difference between the high potential BCS specificities in relation to the traditional ones refers to the possibility of receiving an anti-crust chemical injection in the lower part. But the system innovations don’t cease. The Horizontal Wet Christmas Tree (ANMH), developed by FMC for the JUB-6 well, has a treecap ROV handled (Remote Operated Vehicle), i.e., it can suffer daily interventions from a ROV’s robot arm. It is the first time that this kind of tree is being used in Brazil. There are innovations also in the ANMH tubing hanger, with the biggest diameter ever used in the country (18 inches, allowing an access to inject fluids via a capillary joined to the BCS assembly electric cable). The umbilical was also specially developed for the JUB-6 well. Usually, a BCSS system has an electric cable separated from the hydraulic controls. In this new umbilical, both were incorporated into a single umbilical, with control and potential, developed in partnership with Pirelli. The new technology will offer the ordinary functions of an ANMH umbilical (up to 15 functions) as well as send the electric potential to the pump driven. For being integrated, the cable will offer a reduction in its a launching cost. The gas lift mandrel, artificial elevation redundant system used in JUB-06, is also special, since it accommodates the BCS cable and the chemical product injection tube below the pump, protecting them from damages during the string descent. Other possible scenarios for implementation of the BCSS system are wells in the East Marlim and South Marlim Basins, Campos Basin, and in Blocks BC-60 and BC- 600, in the Espírito Santo Basin. For that reason, the BCSS method becomes more competitive, expanding its benefit of higher production output, if compared to the gas lift methods, for a bigger number of projects. Automation – For a better protection of the BCS assembly, a new interlocked control system was also developed, with the P-34 rig control system. A data collection sensor of the BCS assembly, installed in the well bottom, will be interlocked with the rig’s security and protection system. This allows the follow-up and control via P-34 rig ECOS System. In the event of any problem in the P-34 chemical plant, for an instance, its control system will judge, via proper algorithm, whether the BCS control systems must be turned off, avoiding flaws in the bottom assembly. 40

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P-57 –Designed to produce heavy oil The P-57 is already called FPSO BR, and it was specially designed by, according to the characteristics of the Brazilian heavy oil reservoirs. The unit has a great capacity for liquid storage and processing, since the viscous oil exploration brings with it a great amount of water: it will be able to process 180 mil barrels of oil per day and 300 thousand bpd of liquids, and it will have the capacity to inject 59 thousand m³/d of water and to compress up to 3 million m³/d of gas. This will be the first Petrobras FPSO with new shell, specifically designed for this function, with double broadside and reduced movements. This project will be pioneering worldwide in the heavy oil processing in water depth of 1.243 meters, re-injecting all the produced water and or treating it with hydrocyclones in the shell tanks. And in the event of discharge over board, it will use two trains of 150 thousand blpd with free water separator, and oil treatment and stabilization directly in the electrostatic treater.

Subsea Pumping Multiphase System (SMBS-500)

Another promising technology is the SMBS-500, composed by a spinning volumetric pump, with double screws, that pushes the fluids simultaneously (oil, gas and water), without necessity of acceleration, and operates with heavy, viscous oils, and any gas fraction. The new pumping system will have the capacity to double the production of the wells in which it is installed, and it is estimated that in Marlim 10 (where a prototype has just begun being tested), the production will rise from seven thousand oil barrels/day to 12 thousand barrels/ day. Currently, the well produces via gas lift (method that also artificially stimulates the well production – with controlled gas injection). The unit in test in the Marlim field is a prototype, with high potential (1.7 MW) and great capacity (500 cubic meters per hour). Just the system subsea part weights 160 tons. In a realistic scale, the equipment might be four times bigger, achieving an output of daily 300 thousand barrels of fluid. And with modifications, the SBMS-500 might also operate mainly in natural gas fields. The SBMS-500 is a hybrid pump with a compressor that stays in the subsea bed, between the wellhead and the base of the riser intertwining with the rig). And the opportunity to pump the liquid and gas phases is a great advance, because when the content of gas mixed with oil arises, the pumping becomes critical with the use of single-phase pumps. The SBMS-500 can also increase the recuperation factor of the reservoirs, comprehending the production of mature fields.


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Teste de cargas garante segurança nas operações petrolíferas

Divulgação

Empresas buscam tecnologia no setor, mas a gestão não deve ser deixada de lado

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Marjorie Carmona

uando falamos em cargas, para que uma operação aconteça de forma segura é necessária uma série de ações a fim de evitar riscos de acidentes. Principalmente, quando se trata do mercado offshore, onde as plataformas recebem uma série de materiais desde os mais simples, como revistas e jornais, até equipamentos de grande porte, como um guindaste. Na Bacia de Campos, para se ter idéia, os testes mais rotineiros são em guindastes, pontes rolantes, BOP Carriers, A-frances, turcos, baleeiras, botes de resgate e rede de helipontos. No caso deste último o teste foi desenhado de acordo com a demanda da Petrobras e com as normas técnicas da Marinha do Brasil. Para que os testes em equipamentos como estes sejam realizados, o gerente comercial da Atrac do Brasil, empresa especializada em testes de cargas, Ramiro de Queiroz, explica que a empresa utiliza exclusivamente a tecnologia Water Weights – Imes Group. Essa tecnologia usa contentores flexíveis de água, vulgarmente chamadas de “bolsas d’água”, que são fabricados com os mais rigorosos critérios de qualidade e segurança, incluindo um teste de resistência chamado “drop-teste”, onde cada bolsa fabricada é submetida. O teste garante o funcionamento seguro da bolsa em situações onde possa haver grande incidência de carga dinâmica nas bolsas. O gerente ressalta que isso é muito importante no ambiente offshore por causa da movimentação causada por ondas e, às vezes, por falha dos equipamentos que estão sendo testados. O teste é reconhecido pelo Ukas, que é a entidade de controle de qualidade da Inglaterra, referência de padrão de qualidade na Europa. “Como sabemos, os padrões de qualidade europeus são, até agora, os mais rigorosos do mundo. Além disso, os equipamentos também são ‘type approved’ pelo ABS (American Bureau of Shipping Ship Classification Society), o que dá validade internacional aos nossos equipamentos”, afirma Queiroz ao acrescentar ainda que ao monitorar a carga aplicada durante os testes, são usadas células de carga com telemetria e medidores de vazão.

Teste de cargas realizado pela empresa Atrac 42

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Os medidores são utilizados em situações onde não é possível usar as células de carga ou quando o teste exige a dupla conferência do valor de carga aplicada. “Todos os medidores são calibrados em laboratórios da rede Brasileira de Calibração (RBC) para garantir ao cliente a validade dos testes mesmo na presença do mais rigoroso classificador”, completa.


Na análise do gerente, este setor se desenvolveu de forma considerável, já que os testes de cargas, historicamente, eram efetuados com a utilização de materiais que pudessem ser encontrados abordo das plataformas. Só que o problema, segundo ele, era que estes equipamentos não tinham seu peso aferido, sendo apenas uma estimativa e não permitia uma aplicação gradual da carga, como cargas utilizadas em teste de

tubos de perfuração, containeres de equipamentos, galões de água, entre outros. “Agora com a presença de equipamentos da Water Weights – Imes Group no Brasil, os classificadores podem exigir a utilização de equipamentos certificados que permitem maior segurança destes testes de cargas. Os utilizados na Petrobras têm elevado os padrões do mercado relacionados à segurança e todos os fornecedores

Tecnologia x capacitação Atualmente, os bons produtos estão aliados à tecnolo-

da companhia já compreendem melhor a necessidade de obterem seus equipamentos testados e certificados regularmente. Tudo isso colabora com a construção de uma cultura de segurança, onde os testes de carga têm papel fundamental. Por isso, estamos compromissados com o mercado em estar focado neste segmento, investindo no aprimoramento tanto da equipe quanto dos seus equipamentos e na constante reengenharia dos seus procedimentos”, frisa.

gia, já que com as descobertas feitas propiciaram facilidades nos trabalhos. No caso do teste de cargas a situação não é diferente. E, na cadeia produtiva do petróleo, hoje, tecnologia está agregada à segurança. Afinal, a política que se está implantando neste segmento são os cuidados quanto à segurança, meio ambiente e saúde (SMS).

As células de carga telemétricas são um exemplo. O operador tem uma leitura através de um display sem fio com até 0,1 de precisão, mesmo que esteja a 56 metros de distância do local de teste – a precisão da leitura das células é menor que 1% da carga aplicada. As bolsas recebem certificados das mais rigorosas entidades internacionais de controle de qualidade.

O gerente comercial da Atrac afirma que na empresa “não admite-se a utilização de equipamentos de qualidade inferior”. Mas o que existe de mais moderno quando o assunto é teste de cargas?

No entanto, Ramiro de Queiroz avisa que a preocupação da Atrac não se limita somente a tecnologia dos seus equipamentos, mas também de uma equipe de funcionários adequadamente treinada, que deve seguir, estritamente,

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Sendo assim, todos que fazem parte desta equipe de campo são diplomados de acordo com o padrão da Water Weights – Imes Group e recebem treinamento regularmente em movimentação de carga e análise de riscos. Antes de cada teste é realizado um briefing, onde o aspecto técnico da operação, bem como os de segurança (análise de risco), é apresentado. “Eu resumiria a questão de segurança com a utilização de equipamentos modernos que são desenvolvidos para trazer segurança e, sem dúvida, a capacitação de nossos operadores, pois são treinados para garantir testes seguros ‘juste in time’, minimizando o ‘down time’, dos equipamentos de nossos clientes”, assegura.

Gestão como base de qualidade

Sem dúvida, qualquer operação na cadeia produtiva de petróleo está vinculada com tecnologia. No entanto, na avaliação do gerente setorial de Transporte de Cargas da Unidade de Serviço de Transporte e Armazenamento (Petrobras/E&P-SERV/US-TA/ TC) Paulino Lousada, uma operação bem sucedida no transporte de cargas não depende somente de bons equipamentos, mas também de padrões e pessoas habilitadas. Entretanto, segundo o gerente, a base deste processo é a gestão.

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Mauro Ferreira

os procedimentos elaborados pelos engenheiros da empresa.

Gerente de Transporte e Armazenamento da Petrobras na Bacia de Campos, Paulino Lousada

Ele explica que tudo pode começar na emissão de um documento. “Se alguém vai embarcar um equipamento em que é colocado na nota o peso de cinco toneladas e na verdade são 15, o risco de um acidente é elevado. Por isso, o trabalho de teste de carga engloba um conjunto de ações”, esclarece. Os equipamentos destinados às plataformas de petróleo vêm, na sua maioria, de empresas contratadas e, embora sejam inspecionados pelos fornecedores antes de serem embarcados, passam por uma nova inspeção ao chegarem na base portuária da Petrobras. “Algumas vezes no transporte deste equipamento pode haver alguma alteração, por isso o processo

de fiscalização se repete aqui com o pessoal da Petrobras que foi treinado para este fim”, explica. Todas as cargas que passam de cinco toneladas são pesadas novamente, por exemplo. Segundo o gerente, em termos de equipamentos de movimentação de cargas, atualmente a China destaca-se no cenário mundial, possuindo grande competitividade nos preços, principalmente quando o assunto é empilhadeira. Já, no caso de carretas e guindastes, o Brasil está competitivo e os fornecedores da Petrobras adquirem tecnologia nacional, considerando que a movimentação de cargas trata-se de uma atividade que a Petrobras terceiriza e atua no planejamento, estratégia de execução e na fiscalização dos contratos. “Nossos fornecedores, de uma forma geral, são muito bons na parte operacional, mas ainda há espaço para evoluir na gestão. Nós estamos num bom patamar de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde), contudo estamos compromissados em buscar excelência em SMS em nível mundial e exigimos que nossos fornecedores não apenas ofereçam boa performance operacional, mas também contínua evolução tecnológica e cumprimento de metas de SMS. Trabalhamos, todos na Petrobras, com a diretriz corporativa de chegarmos em 2015 com acidente zero”, finaliza.


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Divulgação

Atrac is a company specialized in cargo tests in Campos Basin

Cargo testing assures guarantee in oil operations Companies seek technology in the sector, but management shall be left aside

W

hen it comes to cargos, in order to assure a safe operation a set of actions is required so as to avoid accident risks. Mainly, when it comes to the offshore market, where platfor ms receive several materials from the simplest ones, such as magazines and newspapers to large-sized equipment, such as cranes. As an insight, in Campos Basin, routine testing is made in cranes, overhead cranes, BOP Carriers, A-frances, winches, lifeboats, rescue boats and helideck networks. In the case of the last one, testing was designed according to Petrobras demand and technical standards of the Brazilian Navy. In order to perform such testing on equipment, the commercial manager of Atrac do Brasil, a company specialized in cargo testing, Ramiro de Queiroz, explains that the company uses with exclusivity the technology Water Weights – Imes Group. This technology uses water flexible

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Marjorie Carmona

containers, popularly referred to as “water bags”, which are manufactured with the most severe quality and safety criteria including a strength test called “drop-test”, to which each bag manufactured is subject. The test assures the safe operation of the bag in situations where there might great influence of dynamic cargo on the bags. The manager highlights that this is very important in the offshore environment due to the movement caused by the waves and, sometimes, due to malfunctioning in the equipment being tested. The test is recognized by Ukas, which is the body that controls quality in England, standard quality reference in Europe. “as we know, European quality standards are, so far, the most severe ones in the world. Besides, equipment are also type approved by the ABS (American Bureau of Shipping Ship Classification Society), which provides international validity to our equipments”, states Queiroz, adding that when monitoring the cargo applied during the testes cargo cells with telemetering and flow meters are used.


Meters are used in situation in which it is not possible to use cargo cells or when the test requires double check of the cargo value applied. “All meters are gauged in labs belonging to the Brazilian Network of Gauging (RBC) to assure to the customer the validity of the tests even in the presence of the most severe classification society”, he adds. In the analysis of the manager, this sector has considerably developed, since cargo tests, historically, were performed using materials that could be found onboard of platforms. However, the problem, according to him, was that such equipment were not weight-metered, being only an estimate and did not allow a gradual application of the cargo, such as cargos used in drilling pipes testing, equipment containers, water gallons and other. “Now, with the presence of Water Weights – Imes Group equipment in Brazil, classification societies may require the use of certified equipment allowing greater safety of such cargo tests. Those used in Petrobras have raised the market standards related to safety and all company suppliers are able to understand better the need to obtain their equipment tested and certified on a regular basis. All this provides an aid to build up a safety culture, where cargo tests play a critical role. Because of that, we are committed to the market by focusing in this segment, investing in the enhancement both of the team and their equipment and in the continuous reengineering of their procedures”, highlights.

Technology x qualification

Currently, good products are linked to technology, since findings made provided work facilities. In the case of cargo tests, it is not different. And, in the oil production chain, today, technology is associated to safety. All and all, the policy being put in place in this segment involves health, safety and environment care (HSE). Atrac commercial manager states that in the company “the use of low quality equipment is not admitted”. But what is in place when it comes to cargo testing cutting edge technology? Telemetric cargo cells are an example. Operator reads through a wireless display with up to 0,1 of accuracy even if he is 56 meters far from the test site – reading accuracy in the cells is smaller than 1% of the cargo applied. Bags receive certificates from the most severe international quality control entities. However, Ramiro de Queiroz warns that Atrac’s concern is not only limited to the technology of its equipment, it is also concerned with a highly qualified team, who must follow, strictly, the procedures designed by the company’s engineers. This way, everyone taking part in this field team are graduated according to Water Weights – Imes Group standard and are trained on a regular basis on cargo handling and risk analysis. Before each test a briefing is made, where the technical aspect of the operation as well as the safety aspect (risk analysis) is presented. “I would sum up the safety issue as the use of modern equipment developed to bring safety and, undeniably, the qualification of our operators, since they are trained to assure safe tests just in time, minimizing the down time of our customer’s equipment”, he assures.

Management as a Quality Basis It is undeniable that any operations in the oil production chain is linked to technology. However, according to the sector manager of Cargo Transport of the Transport and Storage Services Unit (Petrobras/E&P-SERV/ US-TA/TC), Paulino Lousada, a successful operation in cargo transport does not depend only on good equipment, but also on qualified standards and people. However, according to the manager, the basis of this process is management.

He explains that everything can begin by upon the issuance of a document. “If somebody is to ship equipment which invoice bears the weight of five tons, when it is actually 15, the risk of an accident is increased. Because of that, cargo-testing works comprise a set of actions “, he clarifies. Most equipment intended to oil platforms comes from contractors and, although they are inspected by suppliers before being shipped, they undergo a new inspection when they reach Petrobras port base. “Sometimes during the transport of such equipment some changes may happen, this way the super vision work is repeated here with Petrobras personnel trained for this purpose “, he explains. All cargos exceeding five tons are weighted again, for instance. According to the manager, in terms of cargo handling equipment, China is currently outstanding in the world scenario, showing great competitiveness on prices, mainly when it comes forklifts. In the case of trucks and cranes, Brazil is competitive and Petrobras suppliers acquire national technology, considering that cargo handling is an activity that Petrobras outsources and performs planning, execution strategy and contract inspection. “Our suppliers, in general, are ver y good in terms of operations, but there is still space to develop management. We are on a good level of HSE (Health, Safety and Environment), however we are committed to reach HSE excellence at a world level and we require our suppliers not only to offer good operating performance, but also technological development and compliance with HSE goals. We all work, at Petrobras, with the corporate goal to reach 2015 with accident “, closes up.

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Engenharia de Processos Process Engineering Engenharia de Processos / Process Engineering •Metroval Controle de Fluidos Ltda. R. Christiano Kilmeyers, 819 Nova Odessa/SP - Tel: (19) 3466-5859 www.metroval.com.br

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•Lógika Av. Guadalajara, 1220 - Lj. 02 Praia Campista - Tel: (22) 2762-5446

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Foco Social

Social Focus

Responsabilidade Social e cidadania

Social Responsibility and citizenship

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Segundo o antropólogo e historiador Norberto Luiz Guarinello, “cidadania implica sentimento comunitário, processos de inclusão de uma população, um conjunto de direitos civis, políticos e econômicos...”. Pergunta ele: “Como manter – e essa é a questão essencial de nossos dias – a possibilidade de ação coletiva num mundo em que as comunidades políticas perdem, progressivamente, sua capacidade de ação e não conseguem atender às demandas mínimas de seus concidadãos?”. As corretas ações de responsabilidade social podem nos trazer as respostas para esta e outras questões que, se não forem bem solucionadas, comprometem a boa performance de qualquer política social que as empresas possam adotar.

According to the anthropologist and historian Norberto Luiz Guarinello, “citizenship implies in a sense of community, processes of population inclusion, a set of civil, political and economic rights...”. He asks: “How to keep it – and this is an essential question of our days – the possibility of collective action in a world where political communities progressively lose their capacity of action and cannot meet the minimum demands of their fellow citizens?”. The correct actions of social responsibility can bring us answers to this and other questions that, if not well solved, put at risk the good performance of any social policy that the companies might adopt.

Norma ABNT NBR 16001/2004, estabelece os requisitos mínimos para um sistema de gestão da responsabilidade social, considerando exigências legais, compromissos éticos e a participação da organização em: promover a cidadania, promover o desenvolvimento sustentável e transparência das suas atividades. De todos estes ítens, talvez o mais importante e prioritário seja o resgate, promoção e garantia da cidadania, já que não pode haver exercício democrático sem cidadania.

he ABNT NBR 16001/2004 Regulation establishes the minimum requirements for a management system of social responsibility, taking into consideration legal demands, ethical commitments and the organization’s participation in: promoting citizenship, promoting a sustainable development and transparency of its activities. From all these items, maybe the most important and that have highest priority would be the redemption, promotion and guarantee of citizenship, since there cannot be a democratic exercise without citizenship.

A consciência universal dos direitos fundamentais do homem é cada vez mais forte, no entanto, o paradoxo entre o crescente interesse pelos direitos humanos e a persistente violação desses direitos é o desafio ético das empresas no novo contexto histórico. Sonhar com o desenvolvimento pleno em uma sociedade pobre é utópico. É necessário desatrelar o conceito de desenvolvimento aos resultados financeiros. O foco principal do desenvolvimento são as condições favoráveis para que ele aconteça. Segundo o cientista político, Robert Putnam, as premissas do capital social são: confiança, associatividade e cooperação. Estes pilares permitem zelar pelo público e promover a prosperidade, gerando assim empresas ricas em sociedades igualmente ricas. Quanto maior esse capital, mais eficiente é a sociedade na consecução de seus objetivos.

The universal awareness of men’s fundamental rights is getting stronger each time; however the paradox between the ever-growing interest in human rights and their persistent violation is an ethical challenge for companies in this new historical context. Dreaming of full development in a poor society is utopian. It is necessary to unleash the concept of development to financial results. The main focus of the development is the favorable conditions for that to happen. According to the political scientist, Robert Putnam, the propositions of the social capital are: trust, ability to associate and cooperation. These pillars allow the care for people and to promote prosperity, thereby generating wealthy companies in societies equally wealthy societies. The bigger this capital is, the more efficient the society is in the attainment of its objectives.

Os cientistas sociais são unânimes em afirmar que a única e efetiva riqueza que um povo possui são os laços sociais e cívicos que ele mesmo constrói, por isso cabe às empresas, através das suas políticas de responsabilidade social empresarial potencializar a cidadania, lembrando as citações sobre o capital social, contidas no “paradigma de Putnam”, que preconiza:

Social scientists are unanimous in declaring that the only and effective wealth a nation has is the social and civic bonds it constructs by its own, therefore, it is the company’s responsibility, through their policies of business social responsibilities to strengthen citizenship, remembering quotes about the social capital, included in the “Putnam’s paradigm that professes:

A luta para fixarmos definitivamente na consciência de cada indivíduo o compromisso com a promoção da cidadania é tarefa de todos (governos, empresas, sociedade civil). Para tanto, o aprofundamento nas questões sociais é imperativo para a consecução de tal objetivo.

The fight to set in a definitive way, in the awareness of each individual the commitment with the promotion of citizenship is a task for all of us (government, companies, civil society). For that to happen, it is mandatory to go deeper into the social issues for the attainment of such goal.

Telma Oliveira do Prado Petrobras/ Compartilhado – Regional Bacia de Campos

Telma Oliveira do Prado Petrobras/ Compartilhado –Regional Campos Basin

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