A Bacia de Campos faz escola!

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Carta ao Leitor/Letter to the Reader

Bacia de Campos, a número um em capacitação

Campos Basin, number One in qualification

No momento em que as empresas definem seu PAA – Plano Anual de Atividades, investindo em treinamento e desenvolvimento, fomos conferir como anda a oferta de mão-de-obra em nossa Região. Depois de conversar com profissionais, alunos, docentes e empresários, a constatação: a Bacia de Campos não é só a maior produtora de petróleo do país, mas também referência na capacitação de trabalhadores para as várias especializações da área petrolífera. As instituições públicas que oferecem ensino de excelência estão todas aqui. As privadas, por sua vez, empenham-se em trazer cursos cada vez mais focados nas demandas do mercado. O que mais chama a atenção é constatar que o mercado de trabalho – como sempre muito seletivo – já consegue contratar brasileiros para os cargos mais altos, antes, basicamente, privilégio de estrangeiros. Nada mal para um mercado superaquecido por causa do preço do barril, dos investimentos e da chegada de novas unidades! Nesta edição, você vai conhecer também os detalhes do ainda conceitual Projeto Papa Terra, que abre caminho para o desenvolvimento de um novo pólo de produção na Bacia de Campos, incluindo os Campos de Maromba, Xerelete, Carataí e Carapicu. E mais: tudo sobre o novo projeto da plataforma P-55 – cuja licitação foi cancelada no ano passado. Fique por dentro, pois em março se inicia o processo de contratação das facilidades do topside. Até lá!

Right when companies are defining their Annual Activities Plan and investing in training programs and humanistic improvement, we have decided to take a look in human asset offer in our region. After talking to professionals, students, professors and entrepreneurs, came the confirmation: Campos Basin is not only labeled the biggest oil production in the country. It has become a reference in the qualification of specialized workers. The public institutions of teaching excellence are all here. And the private ones are making an effort to offer increasingly better courses focused on the market demands. It is worthy of notice the confirmation that the job market – enduringly selective – is already absorbing Brazilians for the higher ranked positions that, traditionally, used to belong to foreigners. Not bad for a market overheated by barrel prices, investments and the arrival of brand-new units. In this issue you will access details of the Papa Terra Project (only conceptual for now), which will set sail for the development of a new production pole at Campos Basin, including the Maromba, Xerelete, Carataí and Carapicu Basins. Also: all about the new project for platform P-55 – among the ones that were cancelled from last year bidding process. Stay tuned for the contracting process of the topside facilities starting March next. We wait for you!

Índice/Contents Empresas e Negócios .............................. 06 Companies and Business ......................... 08 Empresas e Negócios / DNV ............... 10 Companies and Business / DNV................ 11 Empresas e Negócios / Falck Nutec.............. 12 Companies and Business / Falck Nutec.......... 13 Empresas e Negócios / Aon.................. 14 Companies and Business / Aon................ 15 Articulando / News & Views O que 2007 projeta para 2008 ........... 16 What 2007 is projecting into 2008................... 17 Entrevista / Interview Aldo Pace....................................................... 18 Aldo Pace..................................................... 20 P-55....................................................................... 22 P-55.................................................................... 24 4 MACAÉ OFFSHORE MACAÉ OFFSHORE

Especial / Special A Bacia de Campos faz escola.................... 28 Campos Basin fosters education ............... 38 Entidades que fazem da região uma referência .......................................................... 30 Organizations that make the region a reference ........................................................ 40 Novas modalidades na área tecnica.......... 34 New categories In the technical area . 42 Em Rio das Ostras, seis mil vagas só no nível profissionalizante...................................... 36 In Rio das Ostras, six thousand job openings at the vocational level alone ... 44 Papa Terra ............................................. 46 Papa Terra ............................................. 48 Calendário 2008 / Calendar 2008 ....... 50

A Macaé Offshore é uma publicação bimestral, bilíngüe (Português / Inglês), editada pela Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807- Cajueiros Macaé/ RJ - CEP 27.916-000 - Tel/fax: (22) 2770-6605 Site: www.macaeoffshore.com.br Macaé Offshore is a bimonthly, bilingual publication (Portuguese / English), edited by Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807 - Cajueiros Macaé/ RJ - CEP 27.916-000 - Tel/fax: (22) 2770-6605 Site: www.macaeoffshore.com.br

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Empresas e Negócios Aberta a temporada de cursos no SEBRAE Fevereiro 11 a 14 Logística 18h às 22h (15h/aula) 18 a 21 Básico de Importação 18h às 22h (15h/aula) 25 a 28 Técnicas para Negociações 18h às 22h (15h/aula)

Março 03 a 06 Atendimento ao Cliente 18h às 22h (15h/aula) 10 a 13 Controles Financeiros 18h às 22h (15h/aula) 24 a 27 Gestão de Pessoas 18h às 22h (15h/aula) 31 a 03 Formação de Preços 18h às 22h (15h/aula)

Cabiúnas-Vitória em operação O gasoduto é uma das apostas do governo para o aumento da oferta de gás natural. Os 302 Km do GASCAV, entre Cabiúnas (região de Macaé, no Rio de Janeiro) e Vitória, integram o segundo trecho do gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). O primeiro trecho, o Cacimbas-Vitória (129 km), já opera comercialmente desde novembro passado. O Gasoduto Cabiúnas-Vitória tem diâmetro de 28 polegadas (aproximadamente 71 cm). A vazão inicial estimada será cerca de 5 milhões de m³/d de gás, sendo que até 2010 com a entrada em produção de novas áreas já descobertas do Espírito Santo, a vazão chegará a 20 milhões de m3/d (metros cúbicos por dia).

Rio Oil & Gas Conference

Abril 07 a 10 Contabilidade na Prática 18h às 22h (15h/aula) 14 a 17 Atendimento ao Cliente 18h às 22h (15h/aula)

Maio 05 a 08 Logística 18h às 22h (15h/aula) 12 a 15 Desenvolvimento de Equipes 18h às 22h (15h/aula) 26 a 29 Atendimento ao Cliente 18h às 22h (15h/aula)

Junho 02 a 05 Análise e Planejamento Financeiro 18h às 22h (15h/aula) 09 a 12 Básico de Importação 18h às 22h (15h/aula) 23 a 26 Atendimento ao Cliente 18h às 22h (15h/aula) O investimento é de R$ 150, com descontos para universitários, empresas associadas da ACIM, integrantes da Rede Petro-BC, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Macaé e empresas que inscreverem mais de três pessoas. Mais informações pelo telefone (22) 2762-9894.

Até o dia 28 de fevereiro, o Comitê Técnico da Rio Oil & Gás 2008 estará recebendo as sinopses, em duas páginas, dos trabalhos para a Conferência. As propostas devem ser inéditas. E o único canal para enviá-las é o Sistema de Envio de Sinopses no site www.riooilgas. com.br

Indústria e universidade juntas O Primeiro Workshop Brasileiro de Engenharia de E&P de Petróleo vai promover cursos inovadores que atendem à demanda da indústria e da universidade. O evento de caráter técnico-científico tem parceria do LENEP (Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo), onde serão ministrados minicursos, nos três dias de duração do Workshop, de 4 a 6 de abril. Maiores informações no site www.wbpetroleo.com Divulgação Petrobras

Garoupa de cara nova As obras na plataforma, com 25 anos de operação, iniciadas há seis meses, devem ser concluídas em maio. Até lá, serão trocadas as caixas de ligações elétricas, luminárias e algumas tubulações, completando o cronograma de intervenções. A reforma tem o apoio da Unidade de Manutenção e Segurança Cidade Armação dos Búzios. Trata-se de uma embarcação que abriga oficinas mecânicas e elétricas, paiol de tintas, almoxarifados, caldeiraria e escritórios. Depois de Garoupa, a SMU dará apoio às plataformas de Pampo, Cherne-1, Cherne-2, Namorado-1, Namorado2, Enchova e Pargo, encerrando o cronograma de reparos e manutenção em 2011. 6

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A plataforma de Garoupa que passa por reformas, com término previsto para maio


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Companies and Business SEBRAE opens new course season February

boiler shop and offices. After Garoupa, SMU shall support the Pampo, Cherne-1, Cherne-2, Namorado-1, Namorado-2, Enchova and Pargo platforms, completing the repair and maintenance schedule in 2011. Petrobras

11 to 14 Logistics 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15) 18 to 21 Import Basics 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15) 25 to 28 Negotiation Techniques 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15)

March

03 to 06 Customer Service 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15) 10 to 13 Financial Controls 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15) 24 to 27 People Management 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15) 31 to 03 Pricing 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15)

April

07 to 10 Practical Accounting 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15) 14 to 17 Customer Service 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15)

May

05 to 08 Logistics 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15) 12 to 15 Team Development 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15) 26 to 29 Customer Service 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15)

June

02 to 05 Financial Analysis and Planning 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15) 09 to 12 Import Basics 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15) 23 to 26 Customer Service 6 p.m. through 10 p.m. (class hour load: 15) The course fee is R$ 150, with discounts for undergraduate students, companies associated to ACIM, members of Rede Petro-BC (Petro-BC Network), Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Macaé (Union of Workers of the City of Macaé) and companies that have more than 3 people to sign up for the course. For more information, call: (22) 2762-9894.

New Look for Garoupa Field The works on the platform that has been in operation for 25 years began six months ago and must be completed in May. Until then, the electric junction boxes, light fixtures and some pipelines shall be changed, completing the interventions schedule. The reform relies on the support of the Unidade de Manutenção e Segurança Cidade Armação dos Búzios (Armação de Búzios City Safety and Maintenance Unit). It consists of a vessel that houses mechanical and electrical workshops, paint store room, stockroom, 8

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The Garoupa platform, under reforms, is expected to have been finished by May

Cabiúnas-Vitória under operation The government expects that the gas pipeline will increase the offer of natural gas. The 302 km (187,5 miles) of GASCAV, between Cabiúnas (Macaé’s region, in Rio de Janeiro) and Vitória, integrate the second stretch of Gasene (Gasoduto Sudeste-Nordeste or Gas Pipeline of the Southeast Northeast). The first stretch, Cacimbas-Vitória (129 km), already has already been in operation for business purposes since last November. Gas Pipeline Cabiúnas-Vitória is 28 inches in diameter (approximately 71 cm). The initial estimated flow will be around 5 million m³/d of gas. Until 2010, with the beginning of production of new areas already discovered in Espírito Santo, the flow will reach 20 million m³/d (cubic meters per day).

Rio Oil & Gas Conference Until February 28th, the Technical Committee of Rio Oil & Gás 2008 shall receive the paper summaries (of two pages) for the Conference. The proposals must be unpublished. The only way to send them is by means of the Summaries Delivery System available at website: www.riooilgas.com.br

Industry and university together The First Brazilian Oil E&P Engineering Workshop (Primeiro Workshop Brasileiro de Engenharia de E&P de Petróleo) is promoting groundbreaking courses, meeting the demand of the industry sector and the university. The event, which has a technical scientific nature, has LENEP (Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo – Oil Exploration and Engineering Laboratory) partnership, where short-term courses shall be provided, during the threeday period of the Workshop, from April 4th to 6th. More information at website www.wbpetroleo.com


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Empresas e Negócios

Gerenciar riscos com responsabilidade social corporativa Por sua excelência nos estudos de análises de riscos e confiabilidade, a DNV - Det Norske Veritas, verificadora e líder internacional no segmento, direciona seus esforços para questões relacionadas à responsabilidade corporativa Divulgação DNV

Por Sônia Vasconcelos

é promover o resgate de crianças e adolescentes em risco social e difundir o setor marítimo e offshore como alternativas de mercado de trabalho futuro”. O compromisso com a responsabilidade social corporativa começa dentro das próprias paredes da DNV, como relata o diretor Celso Velasco Raposo: “Esse movimento faz parte das políticas internas de anticorrupção, por exemplo. E não ficamos somente nas questões éticas. Na área ambiental, instituímos uma campanha para reduzir qualquer efeito danoso ao meio-ambiente. Por sermos uma indústria de serviços, podemos, além de trabalhar a reciclagem de material de escritório, reduzir o consumo de energia”.

Os executivos globais da DNV: Sérgio Garcia, Jostein Furnes, Henrik O. Madsen e José Paulo Pontes

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a tarefa de salvaguardar a vida, a propriedade e o meio ambiente, a DNV motiva e envolve seu experiente quadro de profissionais nos novos direcionamentos da empresa. “Recentemente, tivemos uma demonstração disso, quando decidimos eleger uma entidade para apoiar. Os funcionários resolveram que também iriam fazer parceria com a instituição. E votaram na Cruz Vermelha. O apoio é dado de duas formas: oferecemos financiamento e mão-de-obra de nossos engenheiros”, explica Henrik Madsen, presidente da DNV, por ocasião de sua visita ao Brasil no final de novembro.

Durante a passagem do furacão Dean na América Central, a equipe de engenheiros da DNV assessorou a Cruz Vermelha nas ações de ajuda às vítimas especialmente na área de detecção de água doce e purificação da mesma, além de reconstrução dos estragos causados pela tormenta, em Belize. Para a África, a Companhia também disponibiliza profissionais - sempre sem remuneração - para operações em Angola, voltadas para a área de higiene, trabalhando, sobretudo, em escolas. O objetivo é ajudar no combate à cólera. No Brasil, a DNV está engajada no Projeto Bola Pra Frente, em Guadalupe, criado em 2000 e que recebe agora o apoio de empresas norueguesas. O diretor de operações José Paulo Pontes dá detalhes do trabalho: “O intuito 10

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Nova metodologia para qualificar as últimas tecnologias Com uma robusta carteira de projetos, o setor do petróleo tem uma preocupação constante com a emissão de gases. A fim de apoiar as empresas do setor na busca de novas tecnologias para mitigar esses efeitos, a DNV desenvolveu a metodologia RP-A203, que ajuda na qualificação de tais soluções. “Nossa participação é bastante relevante na área de gás, especialmente na diversificação do cumprimento das regulamentações internacionais que envolvem risco, integridade dos dutos e garantia de suprimento das redes de gás”, explica José Paulo Pontes. Um bom exemplo disso é a intensa participação da DNV no projeto Ormen Lange. Por meio do maior e mais profundo gasoduto offshore do mundo, o Langeled, transportará gás da planta onshore de Ormen Lange em Nyhamna, na costa oeste da Noruega, até Easington, na costa leste da Inglaterra, por seus 1.200km de extensão. Os desafios “jorram” no setor de óleo e gás e no setor marítimo, encontrando respaldo na DNV. São 133 anos apresentando soluções para o mercado nos quase 100 países em que está presente. Agora mesmo a Companhia está engajada num projeto de construção de dois catamarãs, da TWB, que vão operar na Bahia, com tecnologia dual-fuel. A embarcação vai atuar nas manobras com diesel e, em regime de rota, com uma mistura de 90% de gás natural e 10% de diesel, conseguindo uma redução considerável de emissão.


Companies and Business

Managing risks with corporate social responsibility Due its excellence in risk and reliability analysis study, DNV - Det Norske Veritas, verifier and international leader in the segment, focus its efforts on issues related to corporate responsibility

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By Sônia Vasconcelos

iming to protect life, properties and the environment, DNV encourages and involves its skilled personnel in company’s new goals. “Recently, we stated that, when we had to choose an entity to support. Employees also decided to get involved with the works provided to the chosen institution. They voted for the Red Cross. We provide the support in two ways: we finance the project and provide our engineers work,” says DVN president, Henrik Madsen, when visiting Brazil in late November.

especially in the diversification of the of fulfillment international regulations that involve risks, pipe integrity and guarantee of gas network supply,” says Pontes.

During Hurricane Dean’s passage in Central America, DNV engineer team assisted the Red Cross staff in providing support to victims. They worked in fresh water detection and filtering areas, besides fixing the damages caused by the hurricane in Belize. In Africa, the company also provides professionals – only voluntary workers – to work in schools, in hygiene area, in Angola. The main purpose is to stop cholera.

The challenges “overflows” in oil and gas sector, as well as in marine sector that is supported by DNV. For 133 years, DNV has been presenting solutions to the market in almost 100 countries where it acts. Right now, the Company is engaged in a construction project of two catamarans, of TWB, which will operate in Bahia, with dual-fuel technology. The vessel will use diesel for trips, and when traveling from one harbor to the other, a mix with 90% of natural gas and 10% of diesel, reducing gas emissions meaningfully.

In Brazil, DNV is involved in Projeto Bola Pra Frente (Go for it Project in English), in Guadalupe, founded in 2000, which currently is supported by Norwegians companies. Operation manager José Paulo Pontes gives details concerning the work: “Our purpose is to rescue children and teenagers in social risk and diffuse marine and offshore sector as a future alternative in the marketplace”.

One good example is the intensive participation of DNV in Ormen Lange Project. This project is the deepest offshore gas pipeline in the world, the Langeled, which will transport gas from the onshore plant of Ormen Lange, Nyhamna, on Norway west cost, to Easington, on England eastern, throughout its 1,200 km length.

Divulgação DNV

The commitment with corporate social responsibilities begins within DNV, as the manager Celso Velasco Raposo says: “This approach is part of anti-corruption internal policies, for example. And we are not limited to ethical issues. In environmental area, we founded a campaign for reducing damages to the environment. As we are a service provider company, we may, besides recycling stationery, reduce energy consumption.”

A new methodology for qualifying the latest technologies

With a solid project portfolio, oil sector is constantly concerned about gas emissions. In order to support companies of such sector, DNV, while searching for new technologies for mitigating these effects, developed RP-A203 methodology, which helps to improve these solutions. “Our participation is relevant in gas area,

Henrik O. Madsen, CEO da DNV

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Empresas e Negócios

Cobertura on e offshore Divulgação

A carência de mão-deobra para o setor on e offshore pode estar intimamente ligada à Carteira de Risco do Petróleo. Algumas consultorias de seguro, como a Aon, possuem o produto ideal para esta finalidade Nos últimos cinco anos teve um aumento na emissão de prêmios para apólices de Risco de Petróleo em 42%

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rescimento de 105% em 10 anos. Este é o percentual que o setor de óleo e gás apresenta para indicar o aumento da produção de petróleo em terra e no mar, nos últimos 10 anos (1997-2006). Hoje, o assunto Petróleo não é discutido apenas em reuniões na Petrobras ou visto em reportagens sobre os Emirados Árabes. O Brasil conta com cerca de 20 mil empresas ligadas ao setor e em crescimento exponencial, demandando uma mão-de-obra especializada, atualmente, escassa.

A Petrobras, empresa líder no segmento e que representa 10% do PIB nacional, tem uma previsão de investimentos da ordem de US$ 112 bilhões até 2012, ou seja, a demanda por mão-de-obra qualificada também aumentará. O crescimento do setor beneficiou também o mercado segurador brasileiro, que nos últimos 5 anos teve um aumento de 42% na emissão de prêmios para apólices de Risco do Petróleo. Portanto, o setor de seguros, em função de sua alta complexidade e exposição, também necessita de mão-de-obra especializada. Uma das possíveis explicações para a carência de especialistas é a carteira de Risco do Petróleo ser controlada pelo IRB, não permitindo às seguradoras grandes retenções de risco, gerando falta de interesse em investimentos na formação de pessoal qualificado para atuar na área e, paralelamente, de condições e prêmios menos agressivos para as empresas do segmento. A maioria dos seguros utilizados pelas empresas da indústria de óleo e gás abrange coberturas offshore e 12

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onshore, tais como: Responsabilidade Civil por Danos Causados a Terceiros, Danos Físicos a Equipamentos e Ferramentas, Despesas Extras do Operador (cobertura para reembolso de despesas resultantes do controle do poço e reperfuração em caso de Blow Out e/ou Cratering), Poluição Súbita e/ou Gradativa, Garantia Aduaneira para Admissão Temporária, entre outras. O gerente comercial, Rafael Pol, cita outros seguros específicos: “Podemos acrescentar: Garantia de Oferta (Bid Bond) e Garantia de Performance para o Programa Exploratório Mínimo (Assinatura do Contrato de Concessão), ambos exigidos das empresas operadoras pela ANP”. Sensível ao potencial e ao crescimento deste mercado, a Aon Risk Services, líder no mercado de Consultoria e Corretagem de Seguros no Brasil e no mundo, decidiu, em 2002, estruturar uma equipe especializada e treinada nos principais centros de óleo e gás do mundo. Esta empresa atende em sua filial de Macaé, pólo nacional de indústrias e empresas do segmento de óleo e gás. Os serviços de consultoria da Aon compreendem: análise do negócio individualizado de seus clientes, estruturação dos programas de transferência de risco, consulta ao mercado segurador e ressegurador e sua cotação. Feito isso, viabiliza-se a contratação dos seguros necessários. Destaca-se, ainda, o acompanhamento da regulação e da liquidação dos sinistros. Contando com uma rede global de recursos em mais de 50 países, a Aon Risk Services vem oferecendo suporte nas mais diversas situações.


Companies and Business

Onshore and offshore coverage The workforce shortage for the onshore and offshore sector may be closely associated with the Oil Risk Portfolio. Some insurance consulting firms, such as Aon, have the ideal product for this purpose

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ncrease of 105% in 10 years. This is the percentage that the Oil and Gas sector presents to indicate the increase in oil production, onshore and offshore, in the last 10 years (1997-2006).

Today, the Oil issue is not only discussed at Petrobras’s meetings or seen on news about the United Arab Emirates. Brzil has around 20 thousand companies linked to the sector and under exponential growth, demanding a specialized workforce, which is currently scarce.

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Petrobras, a leader in the segment and which represents 10% of the Brazilian GDP, has plans for investing US$ 112 billion until 2012, that is, the need for qualified workers will also increase. The sector’s growth also benefited the Brazilian insurance market that, in the last 5 years had an increase of 42% in the issuance of premiums for Oil Risk policies. Therefore, this segment of the insurance sector, due to the great complexity and exposure, needs a specialized workforce.

One of the possible explanations for the shortage of experts is that the Oil Risk portfolio is controlled by IRB, not allowing that insurance companies retain large portions of risk. Therefore, there is no interest in investing in qualification of personnel to work in the area, resulting in less aggressive conditions and premiums for companies in the segment. Most insurance categories used by companies of the Oil & Gas industr y include offshore and onshore coverage, such as: Civil Liability for Damage caused to Third Parties, Physical Damage to Equipment and Tools, Extra Expenses of the Operator (coverage to reimburse for expenses resulting from well control and new drilling in case of Blow Out and/or Cratering), Sudden and/or Gradual Pollution, Customs Guarantee for Temporar y Admission, among others. Commercial manager Rafael Pol mentions other specific insurance categories such as: Bid Bond and Performance Bond for the Minimum Explorator y Program (Concession Contract Signature), both required from the operating companies by ANP. Aware of the potential and growth of this market, Aon Risk Ser vices, leader in the Insurance Consulting and Brokerage ser vices in Brazil and in the world, decided, in 2002, to organize a team specialized and trained at the main Oil and Gas centers in the world. This team is available at Macaé’s branch, the Brazilian hub of industries and companies of the Oil & Gas segment. Aon’s consulting services include: analysis of its clients’ individual business, structuring of risk transfer programs, inquir y and quotation to the insurance and reinsurance market. After that is completed, the contracting of the necessar y insurance becomes feasible. It is also possible to highlight the monitoring of the regulation and settlement of claims. With a global network of resources in over 50 countries, the company offers support in the most varied situations.

Rafael Pol, Aon’s commercial manager

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Empresas e Negócios Macaé Offshore

Na base da Falck Nutec, em Macaé, equipada com simuladores de ondas e de vento, os treinandos vivenciam as situações de riscos mais próximas da realidade

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novas regras no treinamento offshore Grade, conteúdo das disciplinas e carga horária são alguns dos tópicos do treinamento para trabalhadores do mercado de óleo e gás, que sofreram alteração com a nova Norma. E a Falck Nutec é a primeira empresa do ramo a receber a habilitação para realizar cursos no novo padrão Por Sônia Vasconcelos

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omo sempre trabalhou em conformidade com a IMO – Organização Marítima Internacional, a novidade repercute positivamente na Falck Nutec. Tanto que a empresa já está devidamente credenciada pela Marinha a proceder seus treinamento, com profissionais não tripulantes e tripulantes não-aquaviários do setor offshore.

As Normas da Autoridade Marítima (Normam 24) foram criadas para regulamentar as empresas que ministram treinamentos para aqueles que trabalham ou pretendem trabalhar na área offshore, padronizando o preparo destes profissionais, objetivando a segurança da vida humana e a prevenção da poluição no mar. Até aí, nenhuma novidade! O que está gerando muitas dúvidas entre empresas e profissionais são questões como a validade dos treinamentos já realizados, os cursos que já foram ou não homologados, as novas disciplinas e os custos atuais. Para elucidar as muitas perguntas de um mercado ávido por informações, a Falck Nutec está preparando um workshop sobre o tema. A Normam 24 será apresentada junto com os produtos e pacotes que a empresa vai disponibilizar para as companhias e pessoas físicas. Só para ter uma idéia da complexidade dos novos procedimentos, podemos tomar como base algumas alterações no BST – Treinamento Básico de Segurança. 14

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A começar pela sigla que agora é CBSP - Curso Básico de Segurança de Plataforma. Nas disciplinas que compõem a grade do curso, mais mudanças: Primeiros Socorros Elementar, Prevenção e Combate a Incêndio, Segurança Pessoal e Responsabilidade Social e Técnica de Sobrevivência Pessoal e Procedimentos de Emergência. No fundo, os cursos ficaram mais exigentes para os treinandos que, agora, correm o risco de ser reprovados, caso não atinjam resultados acima de seis e freqüência em 90% das aulas. O atestado de sanidade física e mental e o certificado de conclusão do ensino fundamental também passaram a ser condições elementares para quem quer embarcar no treinamento. Com todos esses cuidados, a indústria do petróleo sai favorecida.

PARA SABER MAIS: Você pode agendar uma visita com a Falck Nutec para tirar todas as dúvidas da sua empresa e trabalhar em dia com as exigências legais. Ligue para (22) 2105-3361. Acesse o site www.falcknutec.com.br ou envie um e-mail para comercial@ nutecbrasil.com.br.


Companies and Business

Normam 24

new standards for offshore training Topics as curricular framework, discipline content and course hours of training courses for workers in oil and gas market went through changes for meeting new Standard requirements. Falck Nutec is the first company in its segment qualified for providing courses in compliance with the new standard

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By Sônia Vasconcelos

qualification of such professionals in order to provide safety for human life and prevent ocean pollution. No news up to now, right? Questions like the legitimacy of already provided training courses, homologation of training courses, and current costs of new disciplines are rising.

Normam 24 (Maritime Authority Standards) was created with the purpose of regulating companies that provide training courses for those who work or aim to work in the offshore area, standardizing the

For clarifying many questions from a market avid for information, Falck Nutec is preparing a workshop concerning this subject. Normam 24 will be presented together with products and packages that Falck Nutec will provide to Companies and Individuals. Just for exemplifying the complexity of the new procedures, we may referrer to some amendments made in BST (Safety Basic Training).

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s Falck Nutec always worked in compliance with IMO (International Maritime Organization), the news was positively received. The company is duly registered with Navy for providing such training, with non-crewmembers and nonwaterway professionals that act in offshore sector.

Besides the changes in its acronym, which from now on is CBSP (Platform Safety Basic Course.), there are also changes in course disciplines: Elementary First Aids, Fire Fighting and Prevention, Personal Safety, and Social Responsibility, and Techniques for Personal Survival and Emergency Procedures. Course disciplines will demand more from the students as now there is the possibility of failure if the student does not achieves a minimum grade six or attendance of 90%. The certificate of good physical and mental health and high school diploma are also required for the ones who intend to do the course training. Taking all these measures, the oil industry will be widely favored.

TO LEARN MORE: Make an appointment with Falck Nutec for solving any questions your company may have and working in accordance with legal requirements. Call to (22) 2105-3361. Access our website www. falcknutec.com.br or sent an email to comercial@ nutecbrasil.com.br. Alexandre Reis, operational director of Falck Nutec

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Articulando

Nona Rodada, um balanço de sucesso

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Brasil está entre os países mais atrativos para investimentos em petróleo e gás natural. Prova disso foi o interesse despertado pela Nona Rodada de Licitações de Áreas para Exploração e Produção, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizada dia 27 de novembro, no Rio de Janeiro. Num cenário de alta competição pelos blocos, atingimos dois recordes, superando, de longe, as rodadas anteriores e projetando um horizonte promissor para o País.

A rodada teve R$ 2,1 bilhões ofertados em bônus de assinatura e contou com a participação de 67 empresas de 22 países, sendo 32 brasileiras e 35 estrangeiras, que representaram 21 países dos cinco continentes, interessadas em procurar hidrocarbonetos em nosso território. Em números agregados, dos 271 blocos ofertados, 117 foram arrematados, somando uma área de 45,6 mil km2, frente ao total de 73,1 mil km2 em oferta. Além do bônus, com peso de 40% na nota final dos licitantes, outro quesito, o chamado Programa Exploratório Mínimo (PEM), também com peso de 40%, somou aproximadamente 170 mil unidades de trabalho, o que pode ser convertido para um valor estimativo de R$ 1,4 bilhão de investimentos mínimos a serem despendidos durante a fase de exploração. Na pontuação referente ao item conteúdo local (20%), as ofertas submetidas, via de regra, situaram-se nos limites máximos previstos no Edital, o que garante o incremento da capacitação e do desenvolvimento tecnológico dos provedores de bens e serviços, assim como da qualificação profissional dos recursos humanos atuantes neste segmento. Outro dado positivo da rodada foi a participação de um número expressivo de empresas nacionais em áreas classificadas como de novas fronteiras e bacias maduras. Embora sua contribuição ainda não tenha o potencial para alterar significativamente os grandes números da produção nacional, existem realidades locais e mesmo regionais que podem ser significativamente melhoradas por meio dessas novas explorações. Entre as empresas nacionais, destaque para a recém-constituída OGX, responsável, como operadora, por cerca de dois terços do valor total de R$ 2,1 bilhões ofertados em bônus de assinatura. A empresa arrematou 14 blocos nas bacias de Campos, Santos e Pará-Maranhão, todos em águas rasas. Participou, ainda, de consórcios vencedores em sete outros blocos. O compromisso assumido por esse novo ator de peso modifica o equilíbrio atual da indústria e representa um incentivo a uma postura mais arrojada por parte de outros grupos nacionais. A Petrobras, na qualidade de operadora, arrematou a maior quantidade de blocos: seis em terra e 16 no mar. Como não operadora, participou de cinco consórcios vencedores, sendo quatro com a Starfish (Espírito Santo, terra; Recôncavo, terra; e Santos, águas rasas), além de um em Parnaíba com as empresas Devon (operadora) e Vale. 16

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Cumpre reconhecer que o interesse das majors, concentrado nas águas profundas, foi afetado por força da Resolução CNPE 06/2007, que determinou à ANP a retirada de 41 blocos localizados no chamado pré-sal. Essa perda de atratividade, entretanto, foi superada, pois bacias como Recôncavo, Parnaíba, Pára-Maranhão e Rio do Peixe foram extremamente disputadas, o que pode representar a ampliação das províncias produtoras atuais e a abertura de novas, capazes de gerar emprego e renda de forma descentralizada. Vale ressaltar que o interesse por áreas classificadas como novas fronteiras deve-se ao trabalho sério da Agência, que ao longo dos últimos anos realizou estudos geológicos, geofísicos e geoquímicos com o objetivo de conhecer o potencial petrolífero dessas bacias e viabilizar seu aproveitamento econômico. Num balanço geral, os resultados da Nona Rodada mostram que estamos no caminho certo e que devemos não só perseverar nesse modelo de licitações, respeitado em todo o mundo, como ampliar os investimentos em geociências para que tenhamos informações, em quantidade e qualidade, capazes de valorizar as novas áreas a serem ofertadas. Nesse sentido, para programar esses investimentos num horizonte de médio prazo, a Agência instituiu, em junho desse ano, o Plano Plurianual de Estudos de Geologia e Geofísica (PPA). A realização das rodadas anuais reflete a prioridade que o Governo Federal e a ANP atribuem ao processo licitatório como fator relevante para o desenvolvimento do Brasil. A variedade de oportunidades, atualizações tecnológicas e competitividade do setor óleo e gás provocam grandes efeitos em toda a cadeia produtiva - um enorme potencial para geração de emprego e renda para o País. A atividade de pesquisa e extração é uma das que mais gera reflexos na indústria de bens e serviços, propiciando igualmente a inclusão de novos agentes nacionais no processo e avanços significativos para a sociedade. Nelson Narciso é diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).


News & Views

Ninth Round, a balance of success

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razil is among the most attractive countries for investments in oil and natural gas. This can be evidenced by the interest raised by the Ninth Bidding Round in the Areas for Exploration and Production, of the Brazilian National Petroleum, Natural Gas and Biofuels Agency (ANP), held on November 27th, in Rio de Janeiro. In a highly competitive scenario for the blocks, we reached two records, overcoming, by far, the previous rounds and estimating a promising horizon to the Country. The round had R$ 2,1 billion offered in signature bonus and the participation of 67 companies from 22 countries, being 32 Brazilian and 35 foreigner, which represented 21 countries from the five continents, interested in searching for hydrocarbon in our territory. In added numbers, from the 271 blocks offered, 117 were concluded, adding an area of 45.6 thousand km2, before the total of 73,1 thousand km2 in offer. Besides the bonus, with weight of 40% in the final note of bidders, another issue, the so-called Programa Exploratório Mínimo (PEM) - Minimum exploratory Program, also with weight of 40%, add up to approximately 170 thousand Labor Units, what could be converted to an estimate amount of R$ 1,4 billion of minimum investments to be spent during the exploration phase. In the punctuation referring to the item Local Content (20%), the offers submitted were, as a general rule, within the maximum limits estimated in the Call for Bid, what ensures the enhancement of the qualification and the technological development of goods and services providers, as well as the professional qualification of human resources acting in this segment. Another positive aspect from the round was the participation of a significant number of national companies in areas rated as new frontiers and mature basins. Although its contribution has not yet had the potential to significantly change the great numbers in the national production, there are local or even regional realities which may be significantly improved by means of these new explorations. Among the national companies, it must be pointed out the recently built OGX, responsible; as an operator, for around two thirds of the total amount of R$

2.1 billion offered in signature bonus. The company acquired 14 blocks in Campos, Santos and Pará-Maranhão basins, all of them in shallow waters. It also took part in winning consortiums in seven other blocks. The commitment taken over by this new significant player alters the current balance of industry and represents an encouragement to a bolder attitude by other national groups. Petrobras, in the capacity of operator, acquired the biggest quantity of blocks: six onshore and 16 offshore. As a non-operator, it took part in five winning consortiums, being four with Starfish (Espírito Santo, onshore; Recôncavo, onshore; and Santos, shallow waters), besides one in Parnaíba with the companies Devon (operator) and Vale. It is worth acknowledging that the interest of majors, aimed towards deep waters, was affected by the enforcement of Resolution CNPE 06/2007, which required from ANP to arrange for the removal of 41 blocks located in the so-called Pre-Salt. This loss of attractiveness, however, was overcome, as in basins such as Recôncavo, Parnaíba, Pára-Maranhão and Rio do Peixe were very disputed, what may represent an increase in the current production provinces and the opening of new ones capable of creating jobs and bringing revenue in a decentralized manner. It is worth pointing out that the interest for areas considered as new frontiers is due to a serious work by the Agency, which, throughout the last years have been performing geological, geophysical and geochemical studies with the purpose of learning about the oil potential in these basins and make their economic exploitation feasible. Generally speaking, the results of the Ninth Round show that we are on the right track and we should not only continue with this bidding model, respected all over the world, but also increase investments in geosciences so that we have enough information both in quantity and in quality to value new areas to be offered. Accordingly, in order to schedule these investments at a medium-term, the Agency established in June this year, the Pluriannual Plan for Studies in Geology and Geophysics (PPA). The performance of annual rounds reflect the priority the Federal Government and ANP assign to the bidding process as a relevant factor to the development of Brazil. The diversity of opportunities, technological updates and competitiveness in the oil and gas sector causes great effects in the whole productive chain – a huge potential for the creation of jobs and revenue to the Country. Extraction and research is one of the activities which most brings about reflexes to the goods and services industry, providing, likewise, the inclusion of new national agents in the process and advancements which are significant to the society. Nelson Narciso is an officer at the Brazilian National Petroleum, Natural Gas and Biofuels Agency (ANP). MACAÉ OFFSHORE

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Entrevista

ALDO PACE Com o mesmo entusiasmo com que chegou ao Brasil há oito anos, o presidente da Aibel - que está consolidando nova marca e logotipo – enxerga boas perspectivas para o ano. Engenheiro mecânico, de formação, ele deixou a Austrália com a missão de construir um braço sul-americano da Companhia norueguesa, com mais de 100 anos de mercado. E logo ganhou a liderança no fornecimento de mão-de-obra para a Bacia de Campos. À frente da base da empresa, desde 2004, Aldo entende que, mais do que altos salários, a oportunidade de capacitação torna-se hoje o maior atrativo para o trabalhador do petróleo Por Sônia Vasconcelos

Macaé Offshore: Como a Aibel Óleo e Gás está estruturada para superar desafios em 2008? Aldo Pace: A Companhia, assim como todas as empresas fornecedoras de serviços, vai enfrentar este ano uma enorme carência de mão-de-obra qualificada: um problema mundial. E isso acaba impactando todas as nossas atividades, visto que os profissionais correspondem a 90% do nosso produto. MO: E qual a saída neste momento em que o mercado está superaquecido? AP: Nosso maior investimento este ano será na capacitação de pessoal. Vamos qualificar as equipes em atuação, como também praticar uma política de retenção do profissional especializado. MO: Uma boa remuneração salarial não tem mais o poder de fixar o trabalhador na empresa? Por quê? AP: No mercado do petróleo não adianta fazer um leilão de salários. A empresa deve ter um outro diferencial para se tornar uma empregadora atraente. Nós abrimos oportunidade para o desenvolvimento profissional de pessoas no Brasil e no exterior. Hoje, temos cinco profissionais trabalhando na Noruega, onde 18

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já fizemos mais de sete treinamentos. Em curto prazo, não vejo outra maneira de resolver a carência de mão-de-obra qualificada. MO: Essa dificuldade se concentra nos técnicos ou nos engenheiros? AP: Os engenheiros são os mais procurados no mercado. E eles sabem de sua valorização. Chegamos a ter 350 engenheiros no Rio. Aos poucos, eles passaram por outras companhias e acabaram voltando para nós, comprovando não ser o salário o único atrativo. MO: As empresas costumam trazer trabalhadores estrangeiros para a Bacia de Campos... AP: Isso não funciona mais. Primeiro, porque a carência de engenheiros é mundial. Segundo, porque o diploma de muitos estrangeiros não é aceito no Brasil, por estar em desacordo com a regulamentação da profissão no MEC e no Crea. MO: A Aibel acabou de conquistar o Atestado de Conformidade com o Exercício Profissional 2007/2008, instituído pelo Crea. A certificação a coloca em situação privilegiada? AP: De certa forma sim, porque somos a primeira empresa de serviços de engenharia e construção a obter a certidão que regulamenta o exercício profissional, sendo interessante também para o trabalhador ter seu nome associado ao nosso. MO: Vocês participam de intercâmbio com instituições de ensino? AP: Sim, em parceria com outras empresas, montamos com o SENAI um curso de formação profissional na área de mecânica/caldeiraria, tendo nossa empresa fornecido equipamentos para o treinamento. Ao final das aulas, esses profissionais, já qualificados, são disponibilizados para as empresas participantes. MO: O que a Aibel tem feito na área de Responsabilidade Social? AP: Em conjunto com o INSS, montamos um processo de reabilitação, oferecendo oportunidade de trabalho às pessoas que estavam afastadas. Outro ponto é valorizar o nosso

Nosso diferencial é a estratégia de capacitação e a possibilidade de o profissional se desenvolver no Brasil e no exterior. Oferecemos previdência privada, salários acima do mercado, mas o principal é levá-lo para trabalhar lá fora

pessoal. Mantemos aqui na Base a Escolinha de Solda, para funcionários que começam como ajudantes e buscam ascensão. MO: Quais os serviços que a Aibel está oferecendo? AP: Estamos oferecendo toda a infraestrutura para o serviço de construção e montagem, as modificações de plataformas, desde o trabalho conceitual até o comissionamento final. Em paralelo, temos a cadeia de serviços de manutenção, incluindo a engenharia e as manutenções preventiva e preditiva. MO: E na área de tecnologia? AP: Temos uma outra divisão, a Tecnology and Products, que vende produtos para separação de água e

óleo, limpeza de areia e separação de poluentes do óleo produzido. É um negócio estratégico, gerando oportunidade para colocação da nossa tecnologia na plataforma, realizando outros serviços que estejam acoplados à instalação desses produtos. MO: Essa tecnologia está na Petrobras? AP: Sim, já instalamos o VIEC, sistema eletrostático de separação de água e óleo, único no mundo, na P-34, P-35 e P-37. E estamos negociando mais um VIEC em uma outra plataforma da Petrobras. A questão foi inicialmente discutida no CENPES, e a melhor solução foi instalar o VIEC. A partir daí, poderemos ampliar nosso serviço para a limpeza de areia e água. MO: O que mudou com o novo nome da empresa? AP: Foram mudadas a logomarca e a razão social, permanecendo a capacidade técnica. Tivemos que tirar o nome Vetco da nossa marca, porque essa marca está associada a equipamentos submarinos, pela Vetco Gray. A Aibel fornecia todo o serviço de superfície da plataforma. Em fevereiro de 2007, a Vetco International vendeu a parte da Vetco Gray para a General Eletric. Em agosto, a Aibel foi comprada por um grupo de fundos de pensão da Noruega, chamado FERD. Atualmente somos duas empresas distintas. MO: Novos investimentos a caminho? AP: Vamos abrir um campo no setor de refino, na área de downstream. Já pesquisamos vários pontos, inclusive em São Gonçalo, próximo ao Comperj. Para uma empresa com sede em Macaé como a nossa, parece ser o ideal. Outra possibilidade é ampliar a empresa com uma filial especializada em Engenharia de Manutenção. Essa é a idéia. MACAÉ OFFSHORE

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Interview

ALDO PACE With the same enthusiasm of 8 years ago, Aibel’s President – who is consolidating a new brand and logo – forecasts good perspectives for 2008. Having a degree in Mechanical Engineering, he left Australia aiming to establish a South American branch of the Norwegian Company, which has been acting for more than 100 years in the market. Soon his company was leading the market of labor supply in Campos Basin. Aldo occupies the Presidency since 2004 and understands that, besides paying high salaries, the opportunity of getting skilled today is the most attractive factor for workers who act in oil area By Sônia Vasconcelos

Macaé Offshore: How Aibel Oil & Gas is structured for overcoming challenges in 2008? Aldo Pace: The Company, as all service supply companies, will face this year an enormous shortage of qualified labor: a worldwide problem. And this will impact all fields where the company acts, due professionals correspond to 90% of our product. MO: And what would be the exit now that the market is overheated? AP: This year, our greatest investment will be in labor qualification. We aim to qualify the acting teams, as well as put into practice a policy for retaining our specialized staff. MO: Does a good salary have the power to retain a worker in the company? And why is that? AP: In oil market, it is no using making salar y auctions. A company must have a differential in order to become an attractive employer. We are opened to develop our staff professionally in Brazil and abroad. Today, the company has five professionals working in Nor way, where more than seven training courses were provided. On short term, there is not another way to solve the problem of skilled labor. 20

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MO: : Is the focus of such difficulty on skilled technicians or engineers? AP: The market demands a great number of engineers. And engineers know how valuable they are. Once, we had 350 engineers working in Rio. Gradually, they left us and worked for other companies; but, in the end, they returned, proving that the salary is not the only attractive factor. MO: Companies are used to contract foreign workers to act in Campos Basin... AP: This strategy is not working any more. First, since shortage of engineers is a worldwide factor. Second, the diploma of many foreigners is not accepted in Brazil because it is not in compliance with professional regulation provided in MEC (Ministry of Education and Culture) and Crea (Regional Council of Engineering, Architecture and Agronomy) standards. MO: Aibel has just obtained the Atestado de Conformidade com o Exercício Profissional 2007/2008 (Conformity Certificate with Professional Activity 2007/2008), created by Crea. Is this certificate put Aibel in a privileged position? AP: It is true, because we are the first company to provide engineering and construction services to


obtain a certificate that rules professional activity, a fact that also benefits the workers that have his name linked to ours. MO: Do you provide internship opportunities in schools for employees? AP: Yes, we have partnership with other companies. We and SENAI developed a professional qualification course in mechanic/boiler area. And we supplied the equipment used in training classes. By the end of the course, these skilled professionals are available to our partners. MO: What has Aibel done concerning Social Responsibility? AP: Together with INSS, we created a rehabilitation process, providing opportunities to people who were away from work. We also value our staff. Here, in the Base, we keep a Welding School for employees who desire to improve their career. MO:Which services Aibel is currently providing? AP:We provide all sort of infrastructure for construction and assembly services and modification of platforms, from conceptual work to final commissioning. We also have a complete maintenance chain, including engineering services and predictive and corrective maintenance. MO: And which are the services concerning technology? AP: We have another department, Technology and Products, that sells products to separate water from oil, clean sand and segregate pollutants from the produced oil. This is a strategic business that gives the opportunity of inserting our technology into the platform, performing other services that are related to the installation of such products. MO: Is Petrobras using such technology? AP: Yes, we have installed the VIEC, an electrostatic system for separating water and oil, unmatched in the world, in P-34, P-35 and P-37. And we are negotiating another VIEC to a Petrobras’ platform. The issue was initially discussed with CENPES,

Our differential strategy is to qualify professionals giving them the possibility of developing their skills in Brazil and abroad. We provide private pension fund and high salaries compared to the market. But our main goal is to send employees abroad

subsea equipment company. Aibel provides all sorts of services for platform area. In February 2007, Vetco International sold part of Vetco Gray to General Electric. In August, a Norwegian pension fund group, named FERD, acquired Aibel. Currently we are two distinct companies. MO: Is there any new ideas for investments? AP: We will install a plant in refining sector, in downstream area. We already made a research concerning locations, including Sao Gonçalo, which is next to Comperj. This is the ideal location for a company headquartered in Macaé. The other possibility is to expand company’s businesses opening a branch specialized in Maintenance Engineering. That is the idea.

and we came to the conclusion that the best solution was to install VIEC. From now on we can expand sand and water cleaning ser vices. MO: Which changes the new name brought to the company? AP: Foram mudadas a logomarca e aWe have changed logo and company name, but the technical capacity stills the same. We had to rename our brand because the name Vetco is associated with Vetco Gray, a MACAÉ OFFSHORE

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A plataforma P-55 que vai viabilizar o projeto do módulo 3 do Campo de Roncador, na Bacia de Campos

Finalmente, a Petrobras dá o start para a construção da plataforma. Os blocos para a montagem do casco estão sendo produzidos em Pernambuco. E o processo de contratação das facilidades do topside começa em março

P- 55

Mais econômica, mais leve, mais brasileira!

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m ano depois de considerar a construção da P-55 inviável economicamente e cancelar o processo de licitação, a Petrobras apresenta ao mercado o novo projeto básico das facilidades da P-55.

O projeto, desenvolvido pela empresa holandesa Gusto Engineering, traz mudanças substanciais. A tripulação de 200 funcionários, prevista anteriormente, foi reduzida para 100. A planta tem significativa redução também nas fundações, o que reduz a torre de flare de 100 para 70 m. O tipo de pintura se mantém por 25 anos de vida útil. Outra novidade é a seleção de materiais. Para deixar a plataforma mais leve, além do aço dúplex, foi introduzido o aço carbono. A nova planta dispensa o deck intermediário ou mezanino. Há uma redução na dimensão de área e peso. Resultado: o topside passou das 21.456 ton do projeto inicial para 14 mil ton na nova planta, e no deck box há uma redução de 10.500 ton para 8 mil ton.

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Por Sônia Vasconcelos


Ajustes vão privilegiar a indústria nacional

A proposta simplificada do projeto da Gusto fez baixar o custo da plataforma. O casco, por exemplo, que está sendo construído pelo Estaleiro Atlântico Sul, tinha um valor inicial de US$ 600 milhões quando sua licitação foi cancelada, no início de 2007. Em dezembro do mesmo ano, o novo contrato foi fechado por US$ 392,6 milhões. “Está mais compatível com as empresas nacionais e, com isso, tivemos uma economia significativa”, disse o gerente de projeto da plataforma, Francisco Ramos, durante apresentação realizada pela estatal. Também presente ao evento da Petrobras, o empresário Ricardo Pessoa, da UTC, deixou um recado para epecistas, montadoras e fornecedores de serviços: “O mercado brasileiro foi acusado de praticar preços altos, portanto, a simplificação das especificações vai demandar preços mais competitivos”.

Mas a construção da plataforma já fomenta o mercado interno e absorve mão-de-obra local. Em Suape, PE, onde estão sendo preparados os blocos para o casco da plataforma, a expectativa é de que sejam criados 900 postos de trabalho. Isso, sem contar com os empregos gerados na segunda etapa da construção, no dique seco de Rio Grande (RS).

O cronograma já está definido A P-55 é uma unidade do tipo semi-submersível com capacidade de produção de 180 mil bpd quando atingir seu pico de produção em 2013. E a nova estratégia para sua construção viabiliza o projeto do módulo 3 do Campo de Roncador, a 125 Km da costa, na Bacia de Campos, permitindo a produção de uma reserva expressiva, que deve superar os números do maior produtor da Bacia, o Campo de Marlim. Até lá, a construção segue o seguinte cronograma: em fevereiro, a Gusto emite a documentação do

projeto para que a Petrobras dê início ao processo de contratações; em março, inicia-se o processo de contratação do topside; e, no mês seguinte, será a entrega final da documentação do projeto já certificado. O início da construção está previsto para outubro e deverá consumir 37 meses de trabalho. Já o processo de transporte, ancoragem e interligação aos oleodutos só deve acontecer em novembro de 2011, para a plataforma começar a produzir em 2012/2013. Para o coordenador do Ativo de Roncador, engenheiro Marcos Assayag, o momento é de transição: “Agora, as plataformas P-55 e P-57 (que também teve sua licitação suspensa) vão dar insumos para simplificar os projetos e realizá-los no Brasil”. Diminuir os custos, simplificando projetos de construção de plataformas de exploração e produção, tem sido uma tendência, especialmente nas unidades destinadas a operar na camada pré-sal. A Petrobras pretende eliminar custos adicionais.

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P- 55

More cost-efficient, lighter, more Brazilian-like!

Petrobras finally starts up platform construction. The blocks for the hull assembly will be produced in Pernambuco. And the process to contract the topside facilities starts in March

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The project is going to make Module 3 of the Roncador Field at Campos Basin feasible

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By SĂ´nia Vasconcelos

ne year after considering the construction of P-55 an economically unfeasible venture and after canceling the bidding process, Petrobras presents to the market the new basic design of facilities. The project, developed by the Dutch company Gusto Engineering, brings substantial changes. The crew made up of 200 employees, previously planned, was reduced to 100. The plan has been significantly reduced on technical specifications, which reduces the flare tower from 100 to 70 m. The serviceable life of the painting type employed is 25 years.The materials will also be especially selected. To make the platform more cost-efficient, carbon steel will be used. The new plan does not require intermediate deck or mezzanine. The area and weight will be reduced. The result is: the topside was reduced from 21,456 ton, according to the initial design, to 14 thousand on the new plan, and the deck box decreased from 10,500 ton to 8 thousand ton.


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Adjustments will benefit the Brazilian industry

The simplified proposal of Gusto’s design decreased the platform price. The hull, for instance, which will be constructed by Atlântico Sul Shipyard, was initially priced at US$ 600 million in the bidding process that was cancelled, in the beginning of 2007. In December of the same year, the new contract was entered at US$ 392,6 million. “This price matches the Brazilian companies’ financial standards and, which provided significant savings”, said the platform project manager, Francisco Ramos, on a presentation delivered by the government-controlled company. The executive Ricardo Pessoa, from UTC, who attended Petrobras’ event, left a message to the EPC contractors, shipbuilders and service providers: “The Brazilian market has been accused of charging high prices, therefore, simplification of specifications will require more competitive prices”.

However, the construction of the platform fosters the domestic market and employs local workforce. In Suape, PE, where the blocks to be used in the platform hull will be prepared, 1,100 jobs are expected to be generated. In addition to that, new jobs will be generated at Rio Grande (state of Rio Grande do Sul) dry dock.

The schedule is now defined

P-55 is a semi-submersible unit, with production capacity of 180 thousand bpd when its production peak is reached in 2013. And the new strategy for its construction will enable the design of module 3 of Roncador Field, at 125 Km from the coast, at Campos Basin, allowing the production of a significant reserve, which must exceed the numbers of the greatest producer of the Basin, the Marlim Field. The construction will follow the schedule below: In February, Gusto will issue the design documents for Petrobras to start the contracting

HOW MODULE OF RONCADOR FIELD WILL WORK

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process; in March, the topside contracting process starts; and, in the following month, the certified design documents will be delivered. Construction works are expected for October and must last 37 months of work. The transport, mooring and hook-up of oil pipelines must take place in November 2011, for the platform to start producing in 2012. For the general manager of Basic Design of Petrobras Research Center (Cenper), the engineer Marcos Assayag, this is a time of transition: “Now, the platforms P-55 and P-57 (which also had its bidding process canceled) will provide inputs for the simplification of projects and for their performance in Brazil”. Decreasing costs, simplifying exploration and production platform construction projects, has been a trend, especially on units intended to operate in the pre-salt layer. Petrobras intends to cut further costs.

2 oil pipelines: 1 for PRA1, with 46 km X 12 in. for PRA and another P-54, with 10 km X 12 in. for P-54 1 gas pipeline of 43 km X 12 in. up to MSG-02, heading to PGP-1/PNA-1 2 manifolds for water injection 2 gas lift and control manifolds 80 Km of 7” flexible pipes 16 Km of 4 in pipes, 61 Km of control umbilicals 11 Km of 10 in. hard pipes 18 wells (11 P and 7 I) Production peak: 2013, with 180 thousand bpd Compression: 6 million m³/d Gas treatment: 4 million m³/d


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Especial A Bacia de Campos

faz escola!

Os investimentos das instituições privadas, a presença das universidades públicas e o aumento de vagas e de cursos estão mudando o quadro de pessoal na Bacia de Campos. Além dos estrangeiros e dos trabalhadores vindos de outros estados, há um grande contingente formado em Macaé

Por Sônia Vasconcelos / Fotos Macaé Offshore

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delson José Calleeia de Barros, 22 anos, ainda estava no último ano do curso de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo, do LENEP/UENF, quando foi selecionado para estagiar em empresa multinacional. E, agora, já começa o ano trabalhando c o m o engenheiro trainee, na BJ Service. A trajetória de Adelson tem se tornado lugar-comum tanto para alunos dos cursos de graduação quanto para os de pós-graduação, mestrado, doutorado e também entre os de nível técnico e profissionalizante. A razão para tal absorção de mão-de-obra local não está só no acelerado momento de crescimento econômico por que passa o país e no preço alto do barril de petróleo. “Só os investimentos da Petrobras, de 2008 a 2012, são de mais de 65 bilhões de dólares na área de E&P. E Macaé é o principal centro, já que 85% da produção de petróleo nacional saem daqui”, ressalta o geofísico Osvaldo Luiz Queiroga, coordenador de Engenharia do curso de Petróleo e Gás, da Universidade Estácio de Sá. Se os investimentos são altos, o mercado formador de mão-de-obra vem crescendo na mesma proporção, analisa Queiroga: “Temos uma demanda de profissio28

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Especial nais na atividade de petróleo, hoje em todo o Brasil, de mais de 100 mil postos de trabalho, para os próximos cinco anos. Grande parte desses trabalhadores se concentra na Região Norte Fluminense”. Mas, apesar de o mercado estar aquecido, ele continua bastante seletivo. Daí, a preocupação das instituições de ensino em desenvolver projetos de capacitação, sólidos e continuados, para suprir a necessidade funcional dos próximos anos. A Universidade Estácio de Sá, por exemplo, no Campus de Macaé, que hoje abriga três mil alunos, oferece na área de petróleo os cursos de pós- graduação em Engenharia de Petróleo, Geologia e Geofísica de Petróleo e Reservatório e Gestão Estratégica de SMS e Responsabilidade Social. Para graduação, os alunos freqüentam os cursos de Engenharia de Petróleo e Gás, focado nas atividades de exploração, perfuração e produção de petróleo; Engenharia Química, voltado para o processamento de petróleo, biocombustíveis e petroquímica, além do Tecnólogo de Petróleo e Gás, este com dois anos e meio de duração. Quem ainda duvida da competência dos cursos tecnólogos nas disputas para o mercado de trabalho, é bom rever velhos conceitos, já que se trata de uma modalidade de terceiro grau e, neste caso, com registro no Crea e avaliação de nota máxima (grau 5) junto ao

MEC. “Nosso curso tem extraordinária aceitação, porque o formando sai com bagagem em logística, refino, comercialização, exploração, perfuração e produção, gestão de pessoal e gestão de projetos. Resultado, chega numa empresa de grande porte pronto para atuar bem em todas as frentes”, diz o geofísico.

UM NOVO PERFIL, UM NOVO SOTAQUE

Alunos da própria Região lotam os bancos das escolas especializadas e começam a mudar a cara dos profissionais contratados pela indústria petroleira. “Há sete anos, quando cheguei em Macaé, você se deparava o tempo todo com trabalhadores de outros estados e países. Isso está mudando, porque os alunos chegam de várias cidades do entorno: São Fidelis, Trajano de Moraes, Conceição de Macabu etc”, lembra o professor Queiroga. Há lugar para todos os profissionais: graduados, técnicos, mestrandos e doutorandos, porque as empresas estão cada vez mais em busca de gente especializada. A geóloga Marília Inês Mendes Barbosa, coordenadora de graduação do curso de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo, do LENEP/UENF vai mais além sobre a ocupação dos postos de trabalho: “A tendência hoje é que os brasileiros substituam as vagas, antes só ocupadas por estrangeiros”.

Professor Osvaldo Luiz Queiroga da Fonseca, coordenador de Engenharia do curso de Petróleo e Gás, da Universidade Estácio de Sá, e alunos, com amostra de petróleo em um dos laboratórios da escola

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Especial Há vários alunos do LENEP ocupando cargos de gerência em empresas no Brasil como Petrobras, Smith, BJ Services, Cooper Cameron, Schlumberger, entre outras. “Temos exemplo de ex-aluno do LENEP que, atualmente, é gerente de base nos Estados Unidos, após ter ocupado o posto de gerente de operadora em Macaé”, exemplifica Marília Inês. Diante de um mercado eufórico, vale a indagação: haverá lugar para todos? A resposta encontra embasamento no passado e no futuro: “Trata-se de um mercado muito recente, uma indústria com 50 anos de atividades no Brasil. Não houve tempo para formar o volume de pessoal necessário, visto que

os investimentos não pararam. Macaé está no ‘olho do furacão’ (palavras do vice-reitor da UENF, Prof. Abel Carrasquilla) e ainda terá de ampliar o número de cursos para atender todo o mercado”, enfatiza a geóloga. Com respaldo na tecnologia, o professor Queiroga compartilha da mesma opinião da colega: “Estamos ganhando patamares com águas hiper-profundas, mudando paradigmas geológicos com a camada pré-sal, adotando novas concepções em termos de geofísica e geociências, a Petrobras quebrando recordes e fazendo investimentos até 2025, fora o preço do petróleo que não baixa. Portanto, não é ‘bolha’!”

Entidades que fazem da região uma referência Com vestibulares concorridos, programas de pesquisa e instalações de ponta, as universidades estaduais e federais trazem ensino de excelência para a Região

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ste ano a UFRJ faz a sua estréia na Cidade Universitária de Macaé, com os alunos aprovados no vestibular 2008. Os cursos de graduação têm a mesma qualidade oferecida no Rio e agregam outros valores. “Química e Farmácia vêm juntas para possibilitar o desenvolvimento da área de fármacos. A nossa proposta aqui é formar pessoal qualificado na área sócio-ambiental (biologia, ciência e tecnologia). O mercado de petróleo e gás vai se beneficiar muito com a nossa presença, especialmente, na área da saúde, em que a química e a farmácia são importantes”, sintetiza a professora Cássia Curan Turci, diretora do Instituto de Química.

LENEP - Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo, da UENF, em Macaé

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A proposta da Universidade não se limita à área de graduação, mas inclui pesquisa e extensão. Hoje são 50 vagas para Química e 50 para


Especial

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Especial Farmácia (metade para cada semestre). “Temos interesse em um curso de especialização de Ensino de Ciências, com modalidade em Química, para capacitar professores, em nível de pósgraduação. E, futuramente, vamos transformá-lo num mestrado profissional”, avisa a diretora. No cronograma da UFRJ os cursos de Engenharia tem apenas previsão de chegada.

No primeiro semestre de 2009 nós começaremos os cursos de graduação em Engenharia, nas áreas: de petróleo, mecânica e elétrica, aqui no campus de Macaé Prof. Aloísio Teixeira, reitor da UFRJ

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Para o reitor Aloísio Teixeira, “no mais tardar no primeiro semestre de 2009 as Engenharias de Petróleo, Mecânica e Elétrica estarão no campus de Macaé. Quando trouxemos a licenciatura em Biologia (que funciona no Nupem – Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé/UFRJ), havia uma demanda percebida, como existe agora para a engenharia. A próxima iniciativa é a Faculdade de Medicina, com início em 2009 também”. Esta última terá características próprias, com grupo de pesquisa para examinar as características epidemiológicas e os programas de saúde da Região, a fim de formar profissionais capazes de enfrentar os problemas locais. Enquanto isso não acontece, o déficit de engenheiros - segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria, o Brasil tem seis engenheiros para cada grupo de 100 mil pessoas, quando deveriam ser pelos menos 25 – vai sendo suprido por instituições como o LENEP – Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo, da UENF, que oferece o curso de graduação pioneiro e ímpar em Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo. São 20 vagas concorridíssimas, por conta de sua especificidade, explica a coordenadora Marília Inês Mendes Barbosa: “O curso do LENEP abrange as atividades de E&P, enquanto que os outros cursos são focados na produção. Nosso aluno conhece desde as áreas favoráveis para prospecção de petróleo, incluindo geologia e geofísica, como a engenharia de poço e de reservatório, enfim, toda cadeia do segmento upstream”. O diferencial não pára por aí. A UENF é uma Universidade nova (1993), porém, com grande vocação

para a pesquisa e o LENEP tem alunos que realizam trabalhos de iniciação científica, com bolsas de órgãos de fomento como CNPq, FAPERJ e ANP. As demandas também podem vir da Petrobras ou de empresas privadas. A instituição apresenta os projetos, a serem desenvolvidos durante dois anos. E, se forem aceitos, as empresas entram com os recursos, o que acaba equipando a escola com laboratórios de ponta. Os alunos também podem receber bolsas para desenvolverem os trabalhos, tanto na graduação quanto nos cursos de mestrado e doutorado em Engenharia de Reservatório e de Exploração. Na graduação, há Bolsas de Monitoria, em que o aluno vai auxiliar os professores na preparação das aulas. A Universidade também tem Bolsa de Apoio Acadêmico, em que o aluno dá suporte ao setor burocrático e, Bolsa de Extensão, atuando em projetos sociais e comunitários. O LENEP também participa do PRH da ANP (Programa de Recursos Humanos da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em que há cotas para iniciação científica, para mestrado e doutorado. No Brasil inteiro existem 36 PRH da ANP em vários cursos. E, no rancking dos melhores Programas da ANP, o LENEP ocupa o quarto lugar, perdendo somente para a Engenharia da COOPE/UFRJ e a Geologia da UERJ. Os recém-formados carregam no currículo os conhecimentos em prospecção de petróleo e explotação e são absorvidos rapidamente pelo mercado local. “A última turma já está 70% empregada, porque as empresas vêm à instituição fazer a seleção de estagiários e engenheiros trainee. Mais de 80 alunos nossos são hoje concursados da Petrobras; e tantos outros estão nas grandes operadoras, aqui no Brasil e espalhados pelo mundo, principalmente México, Angola, Venezuela. Tem até ex-aluno como professor da Universidade Petrobras, no curso de formação de engenheiro de petróleo em Salvador (BA)”, conta Marília Barbosa.


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Especial Novas modalidades na área técnica Escolas técnicas tradicionais aumentam o espaço físico e incrementam o seu cardápio de cursos atendendo às necessidades locais

A tendência é que os profissionais formados aqui comecem a preencher os altos postos, antes só ocupados por estrangeiros

Prof. Marília Inês M. Barbosa,

D. Sc. em geologia, coordenadora de graduação do curso de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo (Lenep/ UENF)

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Tanque dos cursos de Mergulho Profissional, do Senai, onde são realizadas as aulas com alunos de todo o país

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Senai, que até aqui utilizava o espaço do Sesi, ganha casa nova este ano. As novas instalações, na Linha Azul, deverão ser inauguradas em maio. Todos os cursos irão para o novo endereço, exceção apenas para as aulas no tanque de mergulho que continuarão no espaço anterior. Através de pesquisas, a instituição ampliou seu leque de opções. O novo prédio abrigará além dos atuais, cursos nas áreas de pneumática, hidráulica, mecânica e automotiva, em três níveis: Qualificação, Livre e Aprendiz. A grande novidade para este ano fica por conta do Curso de Segurança no Trabalho, em nível técnico, com a exigência do ensino médio completo. A visão diferenciada do setor offshore, apresentada nos cursos da instituição favorece os interessados. “Um candidato à vaga de emprego com certificado do Senai encontra as portas abertas, porque a nossa grade atende às especificações. Especialmente, nos campos da Solda, Elétrica, Mecânica e Pintura Industrial, aliás, o único aceito pela Petrobras”, relata Ana Cristina da Mota Sá, chefe do setor de Educação Profissional. Hoje, a instituição oferece cursos Livres, com menor carga horária; de Qualificação, com mais de 100 horas; e de Aprendizagem Industrial, que reúne jovens entre 14 e 24 anos, em cumprimento à lei federal do Aprendiz.


Especial Eles recebem das empresas metade do salário mínimo da categoria ou do estado para sua formação, além de benefícios. Normalmente, depois da conclusão dos cursos, são contratados. Quando isso não acontece, os nomes vão para o cadastro do Senai, que fornece candidatos para a seleção de pessoal da iniciativa privada. Para as áreas de Qualificação e Jovem Aprendiz, são disponibilizados os cursos de Caldeiraria e Técnico da Informação e Gestão. Há ainda os curso de Solda e Elétrica Predial, para a área de Qualificação; Elétrica Industrial, para Aprendiz, e Solda, como curso Livre. “Mas é o curso de Mergulho Profissional Raso – único no Brasil para civis - que atrai alunos de todo o país. As aulas são ministradas em três meses. Formamos, no máximo, quatro turmas por ano. Quase todos os alunos saem com colocação no mercado. Já no curso de Montagem e Manutenção Subaquática, que tem como pré-requisito a conclusão do primeiro, todos saem empregados”, sinaliza Ana Cristina.

O CEFET SE EXPANDE COM MAIS UNIDADES

A Escola Técnica começa o ano ampliando suas atividades. Além das unidades de Campos e Macaé, agora, também está presente em Cabo Frio. A nova unidade do Cefet vai ocupar o Centrinho, prédio da Prefeitura. Os cursos Livres começam em março. Já o ensino médio técnico, só em agosto. Arraial do Cabo e Quissamã também fazem parte da expansão da Escola, aumentando, conseqüentemente, o número de profissionais especializados na Região. Prova disso é a aceitação de seus alunos no mercado. “As empresas vêm buscar os profissionais aqui no Cefet, porque possuímos os cursos técnicos mais procurados na área industrial: Eletromecânica, Instrumentação, Eletrônica, Informática Industrial, Técnico em Turismo, Técnico em Hotelaria um mercado que também explodiu no Norte Fluminense – e o curso Básico em Caldeiraria”, relaciona o professor Lenilson Guimarães da Fonseca Júnior, gerente de trabalho e extensão.

De nível superior, há o curso de Engenharia de Controle e Automação, além do de Tecnologia em Petróleo e Gás, desde 2001, com registro ainda em tramitação no Crea, mas com reconhecimento por parte das empresas de Macaé e adjacências. O motivo? Está no próprio currículo, como explica a professora Eliane Vigneron Barreto Aguiar, coordenadora de ensino superior: “São três anos direcionados às áreas de perfuração e serviços de poços de petróleo, por isso o curso atende tão diretamente. Nenhum curso da Região se compara com o nosso, nem em teoria e nem em prática”. O curso tem pontuação B na avaliação do MEC, que através de uma comissão visitou a escola. Para atender à imensa procura, a instituição pretende realizar dois vestibulares por ano. Outra possibilidade de especialização muito procurada é o mestrado em Engenharia Ambiental, cujo público alvo são os profissionais que já atuam no mercado, porém, sem a qualificação.

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Especial Em Rio das Ostras, seis mil vagas só no nível profissionalizante

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A cidade começa o ano duplicando as oportunidades, para quem quer se profissionalizar. E o mercado está de olho nos futuros profissionais Divulgação

Centro Municipal de Qualificação Profissional, na Zona Especial de Negócios, está promovendo 48 cursos para responder às solicitações do comércio, da indústria, do setor de serviços e da área de construção civil. Este ano, são oferecidas seis mil vagas, para os cursos profissionalizantes, contratados no Sesi, Senai, Senac e Cefet. Cada modalidade pode variar de 40 a 440 horas/aula. Algumas têm a exigência do Ensino Médio completo, outras apenas do Ensino Fundamental. O Centro Municipal de Qualificação Profissional, na Zona Especial de Negócios

Os cursos são resultado do Programa de Qualificação Profissional, que recompensa os alunos com R$ 15 por dia de aula, caso precisem se deslocar da área central da cidade. Mas, o maior benefício vem em forma de um catálogo. “Quando as aulas começam, as próprias empresas já cadastram os alunos, para contratálos ao final do período. Por conta dessa procura, editamos um catálogo com o conteúdo das aulas e os contatos pessoais, a fim de facilitar a vida de todos”, inova a secretária de Ciência e Tecnologia, Kátia Brandão.

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Na área de petróleo, são qualificados profissionais para as vagas de Mecânico-Montador, Caldeireiro, Eletricista Industrial, Instrumentador e Soldador, todos com Ensino Médio. Na parte de suporte, operadores de empilhadeira, guindaste e ponte rolante. A cidade também conta com a excelência da UFF, que contribui com a formação de trabalhadores qualificados através dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Produção, para abastecer este mercado em franca expansão.


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Special Campos Basin

fosters education! Investments in private institutions, the presence of public universities and a higher number of jobs and courses are changing the staff at Campos Basin. In addition to foreigners and workers from other states, there is a huge team of workers trained in Macaé By Sônia Vasconcelos / Photos Macaé Offshore

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delson José Calleeia de Barros, 22 years old, was studying the last year of the course of Engineering of Exploration and Oil Production, of LENEP/UENF, when he was selected to be an intern in a multinational company. And now, he starts the year working as a trainee engineer, at BJ Service. Adelson’s history has become common place both for undergraduate students ad for graduate program, masters, doctors, as well as technical and professionalizing course students. The reason for the use of local workforce is not only in the quick economical growth the country currently faces and in the high prices of oil barrels. “Petrobras investments alone, from 2008 to 2012, amount to 65 billion dollars in E&P. And Macaé is the main center, as 85% of the Bra38

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Special zilian oil production is made here”, highlights the Geophysicist Osvaldo Luiz Queiroga, coordinator of the Oil and Gas course, of Universidade Estácio de Sá. Just as the high investments, the technical training market has been growing at the same pace, says Queiroga: “The demand for oil workers, all around Brazil, amounts to 100 thousand job positions, for the next five years. Most of these workers live in the north of Rio de Janeiro state.” But, although the market is facing a boom, recruitment and selection processes are still strict. That is why the education institutions are concerned with the development of qualification projects, on a regular and consistent basis, to supply the functional need of the forthcoming years. Universidade Estácio de Sá’s Macaé campus, for instance, which has three thousand students, offers courses especially designed for the oil industry, such as graduate programs in Oil Engineering, Oil and Reservoir Geology and Geophysics and HSE Strategic Management and Social Responsibility. For undergraduate courses, students attend Oil and Gas Engineering courses, focused on oil exploration, drilling and production; Chemical Engineering, for oil processing, biofuels and petrochemistry, as well as a two-and-a-half-year Oil and Gas technical course.

Several LENEP students are now managers in companies set up in Brazil such as Petrobras, Smith, BJ Services, Cooper Cameron, Schlumberger, and others. An example of that is a former student of LENEP who is the current onshore manager in the United States, after having been an operator manager in Macaé”, Marília Inês gives some examples. In such a booming marketplace, it is worth asking: is there room for everyone? The answer is based on the past and the future: “It is a brand new market, an industry that has been operating for 50 years in Brazil. This time was not enough to train all personnel required, as investments did not stop. Macaé is booming (words of UENF’s Deputy Dean, Professor Abel Carrasquilla) and it will also have to develop additional courses to meet the market demands”, says the geologist. Grounded on technology, Professor Queiroga holds the same opinion: “We are raising the bar of ultradeep water exploration, changing geological paradigms with the pre-salt layer, adopting new concepts in terms of geophysics and geosciences, Petrobras breaking records and planning investments up to 2025, not to mention the increasing oil prices. So, we have a striding development ahead!

Those still in doubt about the skills provided by technical courses for the marketplace, you’d better rethink your opinion, as such courses correspond to an undergraduate program registered in the Brazilian association of engineers and architects (CREA) and maximum grade (5) in the Brazilian Department of Education. “Our course enjoys an especial acceptance in the marketplace, as graduates acquire a huge experience in logistics, refinement, trading, exploration, drilling and production, personnel management and project management. As a result, they manage to work for major companies, in various areas”, says the geophysicist.

A NEW PROFILE, A NEW ACCENT

Local students absorb all specialized school vacancies and start to change the profile of workers hired by the oil industry. “Seven years ago, when I first arrived in Macaé, one would often come across workers form other states and countries. This is changing, as students come from several surrounding cities: São Fidelis, Trajano de Moraes, Conceição de Macabu, etc”, says Professor Queiroga.

All sorts of workers are given job opportunities: graduates, technicians, masters and doctors, as companies are increasingly looking for specialized applicants. The geologist Marília Inês Mendes Barbosa, coordinator of LENEP/UENF’s undergraduate course of Oil Exploration and Production Engineering, utters an opinion concerning job positions: “Nowadays, Brazilians tend to get job positions formerly occupied by foreigners”.

Professor Osvaldo Luiz Queiroga da Fonseca, Engineer coordinator of the Oil and Gas course of Estácio de Sá University, and students, with a sample of oil in one of the school labs

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Special Organizations that make the region a reference With crowded college entrance examination rooms, state-of-the-art research programs and facilities, state and federal universities provide high-quality education to the region

CEFET’s Technologist is a three-year course, aimed at the areas of drilling and oil well services. That explains why it is widely accepted. No course in the Region compares with ours, neither in theory nor in practice.

Prof. Eliane Vigneron B.Aguiar, undergraduate education coordinator (CEFET)

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At the LENEP facilities, students are working with organic solvents, using the Lab Hood, safety equipment for this kind of experiment

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he students approved in the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ) will be the first to do the courses in Macaé. The undergraduate courses are similar as those offered in Rio and add other values. “Chemistry and Pharmacy come to boost development in the pharmaceutical sector. We intend to provide qualified workers to the social and environmental area (biology, science and technology). The oil and gas market will get advantages with our presence, especially in terms of health, where chemistry and pharmacy are important”, says the Professor Cássia Curan Turci, director of the Chemistry School.

The University intends to provide undergraduate courses as well as research activities. It offers 50 vacancies for Chemistry and 50 for Pharmacy (half for each semester). “We are interested in a Science specialization course, with major in Chemistry, to qualify professors, at graduate level. In the future, we will transform it into a professional master’s degree program,” she says. At UFRJ, Engineering courses are still underway. For Dean Aloísio Teixeira, “At the very latest, by the second quarter of 2009, Macaé’s campus will be offering Petroleum, Mechanical and Electrical Engineering degrees. When we brought the degree in Biology (which


Special is established at Nupem – Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé/UFRJ or Ecological Research Center of Macaé/UFRJ), there was some presumed demand, as there is now for engineering. The next initiative is the School of Medicine, which will also begin in 2009.” This last one will have its own characteristics with a research group to examine the Region’s epidemiological characteristics and health programs, in order to qualify professionals to face local problems.

There are 20 vacancies and the competition is intense due to the peculiarities of the course, as coordinator Marília Inês Mendes Barbosa explains: “LENEP’s course covers E&P activities, whereas other courses focus on production. Our student also learns about areas favorable for oil prospecting, including geology and geophysics, such as well and reservoir engineer, that is, all the chain of the upstream segment.” Those are not the only distinctive features.

scholarships to develop the studies, both Undergraduate degrees and in Master’s and Ph.D. degrees in Reservoir and Exploration Engineering. In undergraduate degrees, there are Monitoring Scholarships, in which the student will assist professors in class preparation. The University also offers the Academic Support Scholarship, in which the student assists the bureaucratic sector and, the Extension Scholarship, which focuses on social and community projects.

Meanwhile, the shortage of engineers [according to a study of CNI (Confederação Nacional da Indústria or National Industry Confederation), Brazil has 6 engineers for each group of 100 thousand people, but there should be at least 25] has been compensated by institutions such as LENEP (Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo or Laboratory of Engineering and Exploration of Petroleum from UENF), which offers the pioneering and unique undergraduate degree in Engineering of Petroleum Exploration and Production.

UENF is a new University (1993), but with a true vocation for research and LENEP has students that conduct scientific initiation studies, with scholarships from support organizations such as CNPq, FAPERJ and ANP. The demand may also come from Petrobras or from private companies. The institution presents the projects, to be developed for two years. And, if they are accepted, the companies provide the funds, and that helps the school acquire cutting-edge laboratories.

LENEP also participates in PRH of ANP (Programa de Recursos Humanos da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis or Human Resources Program of the National Agency of Petroleum, Natural Gas and Biofuels), in which there are quotas for scientific initiation, for master’s degree and for Ph.D. degree. Throughout Brazil, there are 36 PRH of ANP in several courses. And, in the ranking of the best Programs of ANP, LENEP is in fourth place, only behind Engineering of COOPE/UFRJ and Geology of UERJ.

Students may also be granted

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Special The newly graduated students have, in their resume, the knowledge of oil prospecting and exploration and rapidly absorbed by the local market. “70% of last class is already employed, because companies to the institution to select interns and trainee engineers. More than 80 of our students work at Petrobras, after passing Petrobras’ test;

The demand for oil workers, all around Brazil, amounts to 100 thousand job positions, for the next five years. Most of these workers live in the north of Rio de Janeiro

Prof. Osvaldo Luiz Queiroga, geophysicist and coordinator of the Oil and Gas Engineering course (Universidade Estácio de Sá)

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and many others are in large operators, here in Brazil and spread throughout the world, mainly in México, Angola, Venezuela. There are even former students who are professors at Universidade Petrobras (Petrobras University), in the course for qualification of petroleum engineers in Salvador (BA),” says Marília Barbosa.

New categories In the technical area Traditional technical schools increase the physical space and enhance their menu of courses in order to meet local needs

Cefet, in Macaé, which intends to offer two vestibular contests per year, to fulfill the great demand

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enai, which up until now used Sesi’s space, will get a new house this year. The new facilities, in Linha Azul, will open in May. All courses will be transferred to the new address, except for the classes in the diving tank, which will remain at the previous space. Through research, the institution has increased its set of options. In addition to the current courses, the new building will hold courses in pneumatics, hydraulics, mechanics and automotive industry, in three levels: Qualification, Free and Apprenticeship. The great novelty for this year has to do with the Work Safety Course, at the technical level, in which a high school degree is required. The distinctive vision of the offshore sector, presented in the institution’s courses, favors people interested in such courses. “A job applicant, with a Senai certificate finds the doors open, because the curricular framework of our courses meets the industry’s specifications. Especially in relation to industrial welding, electrical and mechanical installation and repair and painting, by


Special the way, the only course accepted by Petrobras,” explains Ana Cristina da Mota Sá, head of the Professional Education sector. Today, the institution offers Free courses, which are shorter; Qualification courses, with over 100 hours; and Industrial Apprenticeship Courses, which bring together young people ages 14 to 24, in compliance with the Federal Apprentice Law. They receive, from companies, half of the minimum wage of the category of the state for their profession, in addition to benefits. Most of the time, after completing their courses, they are hired. When that does not occur, their names are included in Senai’s register, which refers applicants to the private sector’s recruitment. For the Qualification and Young Apprentice areas, the Metalworking and Information and Management Technician courses are offered. There are also courses in Welding and Electrical Installation and Repair for Buildings, for the Qualification area; Electrical Installation and Repair for Industries,

for the Apprentice area, and Welding, as a free course. “But it is the Shallow Professional Diving course – the only one in Brazil for civilians – that attracts students from all over the country. Classes are taught in three months. And, at most, four groups graduate per year. Almost all of them leave the course with a job lead. In the Subwater Assembly and Maintenance course, in which the pre-requirement is the completion of the first course, all students are already employed when they leave the course,” says Ana Cristina.

CEFET EXPANDS ITS OPERATIONS WITH MORE UNITS

The Technical School starts the year by expanding its activities. In addition to Campos and Macaé units, now, it is also present in Cabo Frio. Cefet’s new unit is going to occupy Centrinho (little center), a building that belongs to the city government. Free courses start in March. On the other hand, the technical courses at the high school level start only in August. Arraial do Cabo and Quissamã are also included in

the School’s expansion, increasing, as a consequence, the number of specialized professionals in the Region. The proof of that is the fact that its students are well accepted by the market. “Companies come to Cefet to find professionals, because we teach the most sought technical courses in the industrial area: electromechanics, instrumentation, electronics, industrial computer science, tourism technician, hotel technician – a market that has also soared in the North of Rio de Janeiro State - and the basic course in Metalworking,” explains professor Lenilson Guimarães da Fonseca Júnior, work and extension manager. In relation to the undergraduate level, there is the Control and Automation Engineering course, in addition to the one in Petroleum and Gas Technology, which has existed since 2001, with registration still under progress at Crea, but recognized by companies in Macaé and surrounding areas. What is the reason? It is in the curriculum itself, as explains Professor Eliane Vig-

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Special neron Barreto Aguiar, coordinator of the undergraduate education: “The course consists of three years aimed at the areas of drilling and oil well services, that is why it meets the market’s needs so directly. No course in the region compares with ours, neither in theory nor in practice.” The course is rated B according to the assessment of MEC,

which visited the school with a commission. To meet the enormous demand, the institution intends to hold two entrance examinations per year. Another possibility of specialization that attracts a lot of people is the Master’s degree in Environmental Engineering, in which the target audience is the professional that already works in the market, but without qualification.

In Rio das Ostras, six thousand job openings At the vocational level alone The city starts the year doubling the opportunities for the ones who intend to qualify. And the market has an eye on future professionals At the Centro Municipal de Qualificação Profissional (Municipal Center for Professional Qualification), students comply with an hour load of 40 to 440 hours/class, depending on the course chosen

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he City Center for Professional Qualification, in the Special Business Zone, is offering 48 courses to meet the requests of the commerce, industry, service sectors and the civil construction area. This year, six thousand vacancies are available, for vocational courses, at Sesi, Senai, Senac and Cefet. Each category may range from 40 to 440 hours of class. Some of them require students to have a High School degree, whereas others only the Middle School degree. The courses are the result of the Professional Qualification Program, which grants R$15.00 per class day to students, in case they need to travel to and from the city’s central area. However, the greatest benefit is a catalog. “When classes start, the school the-

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mselves already register the students, to hire them at the end of the term. Due to this demand, we print a catalog with the course syllabus and personal contact information, in order to make everyone’s life easier,” explains the Science and Technology secretary, Kátia Brandão. In the petroleum area, professionals are qualified for vacancies of assembler-mechanic, metalworker, industrial electrician, instrument operator and welder, all of them with a High School degree. In support, fork-lift, crane and bridge crane operators. The city also has the excellence of UFF, which contributes towards the qualification of workers by providing courses in Computer Science and Production Engineering, to supply this fast-growing market.


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Papa Terra,

Novo pólo de produção que se estrutura na Bacia de Campos Divulgação

O sistema TLWP, já utilizado em outras partes do mundo, será implantado no Brasil

Com plataforma do tipo TLWP (Tension-Leg Wellhead Platform), o projeto Papa Terra inaugura uma nova era para a indústria de E&P no Brasil. E, mesmo em sua fase conceitual, já sinaliza oportunidade de crescimento das curvas de produção da Bacia de Campos Por Sônia Vasconcelos

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uando entrar em atividade em 2012, as jazidas do Papa Terra estarão produzindo 150 mil barris/dia de óleo, numa estimativa inicial de 21 poços. O Campo faz parte do bloco BC-20, do chamado BID Zero, ou seja, daqueles que precederam o processo das Rodadas de Licitação da ANP.

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Localizado na área sul da Bacia de Campos, em frente à região de Cabo Frio, o Papa Terra representa um marco para a Petrobras. “É a perspectiva de uma expressiva reversão do declínio de produção da UN-BC, abrindo caminho para o desenvolvimento de um novo pólo de produção, incluindo os Campos de Maromba, Xerelete, Ca-


Arquivo Petrobras

Roberto Campello, coordenador do Projeto Papa Terra

rataí e Carapicu. Ou seja, a UN-BC tem novamente oportunidade de crescimento das curvas de produção de óleo, baseando sua estratégia no desenvolvimento do Pólo Sul e na revitalização dos campos maduros”, anuncia o coordenador do Projeto, engenheiro Roberto Campello. O Projeto é operado pela Petrobras, que detém 62,5% da concessão, adquirida em consórcio com a Chevron Brasil Petróleo, que participa com 37,5% dos investimentos. Nele será implantada, pela primeira vez no Brasil, a tecnologia TLWP para as unidades flutuantes. Isso porque o campo está em lâmina de água profunda, inviabilizando a instalação de plataformas do tipo “jaquetas convencionais”. É bem verdade que a Petrobras tem utilizado, nestes casos, as unidades flutuantes (semi-submersíveis ou FPSO). Entretanto, frente às características do óleo pesado deste campo (15˚ API) e das condições de temperatura a que estará sujeito o fluxo de óleo produzido em águas profundas (1.200 m), os sistemas submarinos, como as árvores de natal molhadas em completações submarinas, característicos dos sistemas flutuantes, não são a melhor estratégia de produção para o Papa Terra. Com a proposta de instalação de uma TLWP com completação seca e sonda dedicada nela instalada, as intervenções nos poços poderão ser quase imediatas e minimizarão as perdas de produção.

Plataforma TLWP reduz custos no projeto

A estrutura deste tipo de plataforma é bastante semelhante à de uma semi-submersível, diferenciando-se apenas pelo sistema de ancoragem no fundo do mar. As TLWPs são ancoradas por estruturas tubulares, os chamados tendões, que, tensionando a estrutura da plataforma, reduzem significativamente seus movimentos, o que torna possível a utilização de completação seca dos poços, eliminando assim o uso de linhas flexíveis, barcos de lançamento e necessidade do uso de sondas semi-submersíveis para operações de workover, todos itens atualmente críticos, reduzindo assim investimentos e custos de operação.

Para Campello, o novo conceito, além de viabilizar a economia direta com custos reduzidos em intervenções em poços com sua própria sonda, provê melhores condições para o gerenciamento do potencial de produção do reservatório, uma vez que, no futuro, após anos de exploração de óleo, a sonda dedicada torna-se essencial para desvios ou perfurações de novos poços, propiciando melhores resultados no gerenciamento do reservatório e fator de recuperação. A disponibilização da sonda na unidade de produção facilita as intervenções para manutenção do poço, reduzindo, conseqüentemente, os custos operacionais do projeto.

Tecnologia que traz facilidades para perfurar novos poços

O uso de TLWP abre perspectivas para incorporação e domínio de projetos deste tipo de unidade na Bacia de Campos, trazendo também novas possibilidades para o desenvolvimento da produção em outros campos de petróleo com características semelhantes às do Papa Terra.Enquanto a equipe de especialistas do projeto se dedica à formatação das unidades de produção para o Papa Terra, o mercado pode fazer suas estimativas. Perguntas como: Que tipos de equipamentos, materiais e serviços serão requeridos para o projeto? Quais os itens críticos? Como estão os processos de contratação? São perguntas ainda sem resposta oficial. Mas, uma coisa é certa: vem muita demanda pela frente!

ÓLEO PESADO As características do óleo do Papa Terra, 15 (API) e 50 a 70 cp, definiram a utilização do sistema de BCS – Bombas Centrífugas Submersas, com grande capacidade. Neste caso, as BCS serão instaladas no fundo do poço, a 2.400 metros de profundidade em relação à lâmina d´água.

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Papa Terra,

New production area is being structured at Campos Basin With a platform type TLWP (Tension-Leg Wellhead Platform), Papa Terra project inaugurates a new era for E&P industry in Brazil. And, even on its conceptual phase, already indicates an opportunity of growth on the Campos Basin production curves By Sônia Vasconcelos

Arquivo Petrobras

Roberto Campello, coordinator of the Papa Terra Project

B

y the time it starts its activities in 2012 the Papa Terra reservoir will be producing 150 thousand barrels/day, exploted from 21 wells - a preliminary estimate. The Field is part of BC-20 Block, deriving from BID Zero that is those fields that preceded the ANP Tender Processes. Located in the southern area of the Campos Basin, in front of Cabo Frio region, Papa Terra represents a mark for Petrobras. “It is the perspective of a significant reversion on the decreasing production of the UN-BC, opening a path for the development of a new production area, including the Fields of Maromba, Xerelete, Carataí and Carapicu. UN-BC again has an opportunity of growth on the curves of oil production, basing its strategy in the development of the Southern area and in the revitalization of the Mature Fields”, it announces the coordinator of the Project, engineer Roberto Campello. The Project is operated by the Petrobras that holds 62.5% of the concession, acquired in partnership with the Chevron Brazil that participates with 37.5% of the investments. On these investments it will be implanted, for the first time in Brazil, the TLWP technology for the floating units. For the reason why the field is in deep water, that does not make possible the installation of the “conventional jackets” platforms. It is truth that Petrobras had being using, on these cases, floating units type Semi-Submersible or FPSO. However, to make front to the characteristics of the heavy oil of this field (15˚ API) and to the conditions of temperature that will be subjected the oil flow produced in deep waters

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(1200 m), the sub sea systems such as wet Christmas Trees with wet completion, typical on floating systems, are not the best production strategy for Papa Terra. With the proposal of installation of a TLWP with dry completion and dedicated rig installed on it, the interventions in the wells could be almost immediate minimizing the production losses.

TLWP Platform reduces project costs

The structure of this type of platform is sufficiently similar to a semi-submersible one, differentiating itself only for the anchorage system on deep water. The TLWPs are anchored by tubular structures, the called tension tendons, that straining the structure of the platform, significantly reduce its movements, what makes possible the use of dry completion wells, thus eliminating the use of flexible lines, launching boats and the necessity of the use of Semi-Submersible rigs for workover operations; all these resources are currently critical, thus will reduce the investments and costs of operation. For Campello, the new concept, beyond making possible the direct economy with reduced costs on well interventions with its own rig, provides better conditions for the management of the potential of production of the reservoir since that in the future, after years of exploration, the dedicated rig becomes essential for deviation or perforation of new wells, propitiating better results on the management of the reservoir and on the recovery factors. Making the rig available on the unit of production facilitates the well maintenance interventions,

consequently reducing the operational costs of the Project.

Technology that brings facilities to drill new wells

The TLWP use opens up the perspective of the incorporation and domination of this type of technology within the Campos Basin which also brings new possibilities for the development of the production in other oil fields with characteristics similar to Papa Terra. While the team of specialists of the project is dedicated to the formatting of the production units for Papa Terra, the market can make its estimates. Questions such as: What types of equipments, materials and services will be required for the project? Which are the critical items inherent to the Project? How are the contract processes? These are questions that are still without official answer. But one thing is firm: there is a great demand ahead of us.

HEAVY OIL The characteristics of the Papa Terra oil, 15 (API) and 50 to 70 cp, had defined the use of the ESP system - Electrical Submersible Pump, with high capacity. In this in case, the ESP will be installed on the bottom of the well, under 2.4 thousand m of water blade.

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CALENDÁRIO DE EVENTOS E FEIRAS 2008

2008 EVENTS AND FAIRS CALENDAR

1º CONGRESSO SOBRE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Data de Início: 26/3/2008 / Data de Fim: 28/3/2008 Local: Novotel - São Paulo - SP Site: http://www.ibp.org.br/ciaex

1st CONGRESS ON ELECTRICAL WIRING IN EXPLOSIVE ENVIRONMENTS Beginning Date: 3/26/2008 / Closing Date: 3/28/2008 Location: Novotel - São Paulo - SP Website: http://www.ibp.org.br/ciaex

SEMINÁRIO DE GLP Data de Início: 3/2008 / Data de Fim: 3/2008 Local: Rio de Janeiro - RJ

SEMINAR ON LNG Beginning Date: 3/2008 / Closing Date: 3/2008 Location: Rio de Janeiro - RJ

2º SEMINÁRIO DE LABORATÓRIO Data de Início: 29/4/2008 / Data de Fim: 30/4/2008 Local: Auditório Firjan - Rio de Janeiro

2ND SEMINAR ON LABORATORIES Beginning Date: 4/29/2008 / Closing Date: 4/30/2008 Location: Firjan Auditorium - Rio de Janeiro

4º CONGRESSO DA INDÚSTRIA QUÍMICA DO MERCOSUL E 8º CONGRESSO BRASILEIRO DE PETROQUÍMICA Data de Início: 18/5/2008 / Data de Fim: 20/5/2008 Local: Hotel Sofitel - Rio de Janeiro Parceria: ABIQUIM - ASIQUR - CIQYP - IBP - IPA Site: http://www.petroquimica2008.com.br 11TH IANGV - NGV 2008 CONFERENCE AND EXHIBITION Data de Início: 3/6/2008 / Data de Fim: 5/6/2008 Local: RioCidadeNova Convention Center - RJ Site: http://www.ibp.org.br/ngv2008 19º ENCONTRO DE ASFALTO Data de Início: 9/6/2008 / Data de Fim: 11/6/2008 Local: Rio Othon Palace Hotel - Rio de Janeiro - RJ 8º FÓRUM DE DEBATES SOBRE QUALIDADE E USO DE COMBUSTÍVEIS Data de Início: 15/7/2008 / Data de Fim: 15/7/2008 Local: Rio de Janeiro PROTECTION OFFSHORE - FEIRA E CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE DA INDÚSTRIA OFFSHORE DE PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA Data de Início: 25/6/2008 / Data de Fim: 27/6/2008 Local: MacaéCentro - Macaé - Rio de Janeiro Apoio: MG Media Group do Brasil BRAZIL ONSHORE Data de Início: 25/7/2008 / Data de Fim: 27/7/2008 Local: Salvador - BA Apoio: SPE Seção Brasil RIO OIL & GAS EXPO AND CONFERENCE 2008 Data de Início: 15/9/2008 / Data de Fim: 18/9/2008 Local: RIOCENTRO - RJ Site: http://www.riooilegas.com.br

4th CONGRESS ON MERCOSUR CHEMICAL INDUSTRY AND 8th BRAZILIAN CONGRESS ON PETROCHEMICAL Beginning Date: 18/5/2008 / Closing Date: 20/5/2008 Location: Sofitel Hotel - Rio de Janeiro Partnerships: ABIQUIM - ASIQUR - CIQYP - IBP - IPA Website: http://www.petroquimica2008.com.br 11th IANGV - NGV 2008 CONFERENCE AND EXHIBITION Beginning Date: 6/3/2008 / Closing Date: 6/5/2008 Location: RioCidadeNova Convention Center - RJ Website: http://www.ibp.org.br/ngv2008 11TH MEETING ON ASPHALT Beginning Date: 6/9/2008 / Closing Date: 6/11/2008 Location: Rio Othon Palace Hotel - Rio de Janeiro - RJ 8th FORUM ON FUEL QUALITY AND USE Beginning Date: 7/15/2008 / Closing Date: 7/15/2008 Location: Rio de Janeiro PROTECTION OFFSHORE – INTERNATIONAL FAIR AND CONFERENCE OF HEALTH, SAFETY AND ENVIRONMENT IN OIL, GAS AND ENERGY OFFSHORE INDUSTRY Beginning Date: 6/25/2008 / Closing Date: 6/27/2008 Location: MacaéCentro - Macaé - Rio de Janeiro Support: MG Media Group do Brasil BRAZIL ONSHORE Beginning Date: 7/25/2008 / Closing Date: 7/27/2008 Location: Salvador - BA Support: SPE Seção Brasil RIO OIL & GAS EXPO AND CONFERENCE 2008 Beginning Date: 9/15/2008 / Closing Date: 9/18/2008 Location: RIOCENTRO - RJ Website: http://www.riooilegas.com.br

WORKSHOP DIGITAL OIL FIELD Data de Início: 23/10/2008 / Data de Fim: 24/10/2008 Local: Salvador - BA Apoio: SPE International / SPE Seção Brasil

WORKSHOP DIGITAL OIL FIELD Beginning Date: 10/23/2008 / Closing Date: 10/24/2008 Location: Salvador - BA Support: SPE International / SPE Seção Brasil

4º FORUM DE DEBATES SOBRE ÓLEOS LUBRIFICANTES Data de Início: 29/10/2008 Data de Fim: 29/10/2008 Local: Auditório - Sede IBP - Rio de Janeiro - RJ

4th FORUM IN LUBRICANT OILS Beginning Date: 10/29/2008 / Closing Date: 10/29/2008 Location: Auditorium – IBP Headquarter Rio de Janeiro - RJ

Fonte IBP

Source IBP

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