MACAÉ 195 anos

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Carta ao Leitor/Letter to the Reader Não há o que repensar, é hora de agir!

No need for further considerations, it is time to act!

No mês em que Macaé completa 195 anos, a pergunta que se faz é: o que há para comemorar? Quando nos referimos ao desenvolvimento e às perspectivas promissoras para o futuro, uma nuvem paira no ar. . Na edição anterior, a Revista Macaé Offshore pontuou a postura da administração municipal em Macaé que, nesses últimos três anos, foi exemplar na má aplicação dos royalties. A Revista Macaé Offshore, referência nacional neste segmento, não podia deixar passar em branco este momento de insatisfação das empresas do setor instaladas em Macaé. O modelo de administração pública adotado trouxe retratos negativos a uma cidade rica, com destaque mundial na indústria do petróleo e gás. As mazelas não são poupáveis e a falta de investimentos em atividades econômicas que visam a suprir a possível ausência do mercado petrolífero foi evidente neste último governo. É chegada a hora de planejar e abrir novas oportunidades para o desenvolvimento. Macaé quer sair das editorias que apenas apontam as peripécias negativas de uma administração pública equivocada para ações desenvolvimentistas, tendo em vista um crescimento sustentável e responsável. Diferentemente do que acontece neste cenário político, o lado positivo está no bom momento das inovações e descobertas do mercado de óleo e gás que estimulam as empresas e profissionais envolvidos no setor. As feiras realizadas em junho, Protection Offshore e Navalshore, traduziram em visitações e nas rodadas de negócios as possibilidades de investimentos e as novidades que vêm por aí. Qualidade mais uma vez foi o assunto em destaque na região da Bacia de Campos. Durante a Protecion Offshore, o público e as empresas tiveram contato direto com o que há de mais moderno no mercado, tanto em relação a equipamentos quanto às novas atividades em Segurança, Meio Ambiente e Saúde. Seguindo este conceito, e na busca constante por executar à risca as normas de segurança, a Petrobras desenvolveu novos projetos e otimiza seus esforços diários para o alcance da esperada taxa de acidente zero e bem-estar do trabalhador offshore. Que estas boas práticas da indústria do petróleo possam extrapolar as fronteiras e sensibilizar os gestores públicos que compõem a principal bacia petrolífera brasileira!

In the month of the 195th anniversary of the city of Macaé, the question is: is there anything to celebrate? When we talk about development and promising perspectives for the future, a cloud is above our heads. In the previous edition, Macaé Offshore magazine mentioned the attitude of the municipal administration in Macaé in the last three years as an example of bad investment of royalties. Macaé Offshore magazine, a national reference in the segment, could not miss this moment of dissatisfaction of the sector companies established in Macaé. The adopted public administration model brought negative image to a wealthy town, with world prominence in the oil and gas industry. Such failures cannot be spared and the lack of investment in economic activities, which aim to fill a possible gap in the oil market, was evident in this last government. It is time to plan and open new development opportunities. Macaé wants to leave the publishing houses, which only point out the negative circumstances of an equivocated public administration for developmental actions, aimed at a sustainable and responsible growth. Different from what is happening in this political scenario, the positive side is in the good moment of innovations and discoveries in the oil and gas market which stimulate companies and professional engaged in the sector. The fairs held in June, Protection Offshore and Navalshore, translated in visits and in business rounds, investment possibilities and forthcoming novelties. Quality was once again the subject on focus in the Campos Basin region. During Protection Offshore, the public and companies had direct contact with the state of the art in the market, both relating to equipment and new activities in Health, Safety and Environment (HSE). Following this concept and in constant search for the exact compliance with safety standards, Petrobras has developed new projects and optimized its daily efforts to reach the expected zero accident rate and the offshore worker’s welfare. May these good practices of the oil industry outreach frontiers and touch the public administrators who compose the main Brazilian oil basin.

Boa leitura!

A Macaé Offshore é uma publicação bimestral, bilíngüe (Português / Inglês), editada pela Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807- Cajueiros - Macaé/ RJ CEP 27.916-000 - Tel/fax: (22) 2770-6605 Site: www.macaeoffshore.com.br Macaé Offshore is a bimonthly, bilingual publication (Portuguese / English), edited by Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807 - Cajueiros Macaé RJ - CEP 27.916-000 - Tel/fax: (22) 2770-6605 Site: www.macaeoffshore.com.br

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Índice / Contents

Especial / Special

Macaé 195 anos! O ouro negro de hoje... E o futuro? 36 Macaé, 195 years. Today’s black gold... And what about the future? 44

Notas 6 / Notes 8 Articulando / News & Views

Os danos da corrosão 10 / Corrosion Damages 11

Empresas e Negócios / Companies and Business Sollax 12

/ Sollax 13 Aker Solutions 14 / Aker Solutions 16

Entrevista / Interview

Estevam Santello 18 / Estevam Santello 20 Visita à Feira Navalshore 2008 confirma o bom momento da indústria naval 30 Visit to the Fair confirms good time to the naval industry 34

Na busca de acidente zero, Petrobras investe em novos projetos na BC 52 Pursuing a zero-accident goal, Petrobras invests in new projects at Campos Basin 56 4 MACAÉ MACAÉ OFFSHORE OFFSHORE

Rodada de negócios em alta 22 Business Round on the rise 26


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Notas Divulgação

Rio ganha sua quarta Rede Petro e aumenta disputa pelo mercado na região Fruto de uma das iniciativas do convênio entre a Petrobras e o Sebrae, a Rede Petro Leste Fluminense, criada em julho, tem como objetivo preparar micros e pequenas empresas para participar de forma competitiva da cadeia de petróleo e gás. O grupo, formado por dez empresas, começou a se unir em outubro de 2006, quando os empresários participaram da Ação de Capacitação de Fornecedores, uma das ações previstas neste convênio. Entre 2008 e 2010, o Estado do Rio de Janeiro deve receber investimentos da ordem de R$ 107 bilhões. Para a região Leste Fluminense, está previsto um montante de R$ 16 bilhões, cuja aplicação será destinada a diversos projetos, com destaque para a implantação do complexo petroquímico e para a indústria naval.

Reciclar o óleo industrial é uma alternativa econômica As empresas que utilizam óleos lubrificantes industriais em sua produção devem destinar corretamente o produto como exige a legislação. Grande parte desses fluidos pode ser reciclada e recondicionada. Com isso, é possível unir a economia ao cuidado com o meio ambiente. A Supply Service, empresa pioneira na reciclagem de óleo e descarte de sólidos oleosos, destina corretamente o produto como exige a legislação. A reciclagem desses materiais não renováveis é uma ação fundamental das empresas. Dessa forma, é possível garantir a sustentabilidade, a não exploração do petróleo e, também, a redução de custos. Outro beneficio é a possibilidade de utilizar um único Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais (CADRI).

Nexo CS parceira das prestadoras de serviço A Nexo CS, software house brasileira especializada no desenvolvimento de soluções de gestão integrada para as áreas de Medicina Ocupacional, Segurança do Trabalho, Previdenciária e Meio Ambiente, investe cada vez mais na ampliação de seu market share no segmento de Petróleo & Gás. Após participar da Protection Offshore 2008, a companhia busca ampliar seu número de clientes credenciados com empresas prestadoras de serviço que atendem diretamente às grandes companhias de Petróleo & Gás nas áreas de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS). Em constante crescimento, a companhia obteve um aumento da ordem de 28% em sua receita no ano passado e espera suplantar este índice em 2008. 6

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Rolls-Royce recebe encomenda para águas ultraprofundas A Rolls-Royce recebeu um contrato adicional de 17 milhões de libras esterlinas para projetar e equipar uma embarcação especializada em intervenção em poços. Essa mais recente encomenda, colocada pela Island Offshore, segue-se à bem-sucedida entrega da primeira embarcação de intervenções em poços, o Island Wellserver, em março deste ano. A nova embarcação UT 676CDL, com 130m de comprimento, destina-se à perfuração em águas ultraprofundas, oferecendo cabines individuais para 97 tripulantes. Como o 767CD Island Wellserver, atende aos padrões de navios de cruzeiro em termos de ruído e vibrações. A embarcação, a ser entregue em 2011, será construída pelo Aker Yards, na Noruega. Além do projeto, a Rolls-Royce também fornecerá as quatro máquinas principais, a propulsão, a maquinaria de convés e os sistemas de automação.

Cadastro de currículos aproxima profissionais do mercado P&G As empresas do setor de petróleo e gás possuem nova ferramenta para recrutar mão-de-obra especializada: o banco de currículos online do Prominp. O Banco foi criado com o objetivo de facilitar o acesso das empresas do setor aos dados pessoais e profissionais dos alunos deste Programa. Os currículos são inseridos no sistema após efetivação da matrícula, sendo disponibilizados no Portal de Qualificação do site. A empresa interessada deve se cadastrar no Portal e, após receber seus dados de registro, poderá visualizar os diferentes currículos, filtrar a busca, além de gerar relatórios. O Portal deverá ser comunicado se houver contratação de profissional.


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Notes Recycle the industrial oil is an economic alternative The companies that use industrial lubrication oils in its production must correctly dispose the product in compliance with the legislation. Most of these fluids may be recycled and reconditioned. Therewith, it is possible to connect the economy with environmental care. The Supply service, pioneer company in oil recycling and disposal of oil solids, correctly disposed the product in compliance with the legislation. The recycling of these non-renewable materials is a very important action of the companies. Therefore, it is possible to ensure the sustainability, the non-exploration of oil and also cost reduction. Another benefit is the possibility of using a sole Certificate of Approval for Disposal of Industry Wastes (CADRI – Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais).

Nexo CS partnership of service providers The Nexo CS, Brazilian software house specialized in the development of integrated management solutions for the Occupational Medicine, Occupational Safety, Social Security and Environment, has invested even more in the increase of its market share in the Oil & Gas Sector. After taking part of Protection Offshore 2008, the company seeks for raising the number of clients registered in the service providers that directly serve the largest Oil & Gas companies in the Health, Safety and Environment (HSE) areas. In a stable growth, the company has acquired an increase of 28% in its income last year and it expects to exceed this same index in 2008.

Rio receives its fourth Petro Network and increases the competition for the market in the area As a result of one of the initiatives of the agreement between Petrobras and Sebrae, the Petro Leste Fluminense (East of Rio de Janeiro State) Network, created in July, aims at preparing the micro and small companies in order to participate in a competitive way of the oil and gas chain. The group, composed of ten companies, has started joining in October 2006 when the businessmen took part in Supplier Qualification Action, one of the actions provided in this agreement. Between 2008 and 2010, the Rio de Janeiro State may receive investments around R$ 107 million. 8

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The East of Rio de Janeiro State is expected to receive an amount of R$ 16 billion, whose application will be directed to different projects, particularly for the implementation of petrochemical complex and for the naval industry.

Résumé registration approaches professionals to the Oil & Gas market The oil and gas companies have a new tool in order to recruit specialized workforce: Prominp online résumé database. The database was created in order to make easier the access of the companies to personal data and professionals of the students of this Program. The résumé are entered into the system after the enrollment completion and available in the Qualification Portal of the site. The interested company must register in the Portal and after receiving its registration data, may view the different résumé, filter the search, as well as generate reports. The Portal must be communicated if there is professional hiring.

Rolls-Royce gets order for ultra-deep waters Rolls-Royce obtained an additional contract of £17 million to design and equip a vessel specialized in well intervention. This most recent order, placed by Island Offshore, follows the successful delivery of the first well intervention vessel, Island Wellserver, in March. New vessel UT 676CDL, with 130m length, is intended for drilling in ultra-deep waters and offers individual cabins for 97 crew members. As the 767CD Island Wellserver, it meets the standards of cruise ships in terms of noise and vibrations. The vessel, to be delivered in 2011, shall be built by Aker Yards, in Norway. In addition to the project, RollsRoyce shall also supply the four main engines, propeller, deck machinery and automation systems.


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Articulando

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Os danos da corrosão

om o preço do barril de petróleo rompendo barreiras um dia após o outro, torna-se cada vez mais viável a exploração em lugares antes considerados inviáveis do ponto de vista econômico. A maior parte desses lugares encontra-se em águas profundas, como as do Pólo Norte e os campos que a Petrobras vem encontrando abaixo das camadas de sal. O problema é que a exploração de petróleo no mar sempre foi vista como de alto potencial de degradação do meio ambiente. Por esse motivo, ela é tabu mesmo nos EUA, situação que o governo Bush vem tentando reverter em seu final de mandato. Na origem da preocupação estão os vazamentos de petróleo, que são, na maioria dos casos, causados pela corrosão. Um quinto da produção mundial de aço é destinada a repor perdas causadas pela corrosão. E essa é apenas a ponta de um iceberg que representa o impacto desse problema na economia. Desde 1949, os EUA estudam esse problema por uma ótica econômica. Mas foi apenas com o início do movimento ecológico, nos anos 1970, que essa começou a ser uma preocupação mundial. Em 2001, a CC Technologies Laboratories, a Nace International, conhecida como a Sociedade da Corrosão, e o Federal Highway (FHWA), que administra as rodovias norte-americanas, conduziram um estudo mais completo sobre o impacto da corrosão na economia dos EUA. A conclusão só reforçou a suspeita de que a corrosão é um dos maiores problemas enfrentados pela indústria. Só naquele país os gastos associados à corrosão consumiam, há dez anos, cerca de 3% PIB, algo próximo de US$ 400 bilhões, em valores atuais. De uma forma geral, os estudos em diferentes países têm chegado a conclusões parecidas, estimando custos variáveis entre 1% e 5% do PIB. No Brasil, os gastos podem chegar a cerca de US$ 10 bilhões, grande parte na indústria petrolífera. Quando não são causados por falha humana, os desastres ambientais que são os derramamentos de petróleo nos oceanos são, fatalmente, obra de estruturas comprometidas pela corrosão. Além do componente ambiental, as companhias de petróleo podem ter grandes prejuízos financeiros causados pela corrosão. A British Petroleum, por exemplo, no primeiro trimestre do ano passado apresentou queda de 17% no seu lucro, na comparação com o primeiro trimestre de 2006, por causa da suspensão da exploração no campo de Prudhoe, no Alasca, após derramamentos ocorridos devido a problemas de corrosão. Com a intensificação dos estudos sobre o assunto, a cada ano têm surgido novas técnicas para prever e evitar seus danos. Cientistas da Universidade do Arizona con-

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Articulando

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cluíram uma pesquisa que procura criar métodos para dar maior precisão e rapidez às estimativas sobre os riscos da corrosão em certos tipos de ligas metálicas. Assim é possível desenvolver técnicas para se predizer por quanto tempo e sob quais condições essas ligas metálicas resistirão. Essas técnicas permitem a criação de uma espécie de “prazo de validade” das estruturas, um período além do qual elas deverão ser avaliadas com muito maior cuidado ou, no caso de operações muito críticas, como em usinas nucleares, simplesmente substituídas. Hoje são usados diversos métodos para prevenir a corrosão, quase todos baseados em ações práticas da engenharia, como o controle do Ph das estruturas, a utilização de revestimentos protetores de materiais e o isolamento elétrico. Já existe tecnologia para fazer esse trabalho de maneira mais integrada e eficiente. E o Brasil, na dianteira da exploração de petróleo no mar, é pioneiro nessa tecnologia, tendo desenvolvido, no âmbito da Petrobras, um software que não existe em nenhum outro lugar do mundo. Esse software é capaz de mapear plataformas e navios em 4D e de se antecipar à corrosão, prevendo a necessidade de reparos. E, como em tudo que envolve tecnologia, a tendência é que seu uso em larga escala transcenda a aplicação original para outros setores fortemente afetados pela corrosão, como parques industriais, e se traduza na diminuição dos custos em geral associados ao problema.

Duperron Marangon é CEO e fundador da PhDsoft. Engenheiro naval formado pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em engenharia oceânica pela COPPE-UFRJ e com MBA em E-Business pela COPPEAD-UFRJ, ele foi professor da Escola Politécnica da UFRJ durante 18 anos, ministrando as cadeiras de Manutenção, Construção Naval e Compósitos e Soldagem. Durante anos, prestou consultoria para empresas como Petrobras, Vale e American Bureau of Shipping (ABS), entre outras, além da Marinha do Brasil.


News & Views

News & Views

Corrosion Damages

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ue to the increase of oil barrels price day after day, the exploration in locations previously deemed as impossible on the economic point of view became feasible. Most of these places are located in deep waters, such as the North Pole and also fields that Petrobras has discovered under the salt layer. But the oil exploration at sea is considered a high potential of environment degradation. For this reason, it is not common even in the United States, a situation that Bush’s government is trying to change in the end of his mandate. Oil leakages are the origin of such concern, which are generally caused by corrosion. One-fifth of the steel production around the world is destined to replace losses caused by corrosion. This is only the tip of the iceberg that represents the impact of such problem in the Economy. Since 1949, the United States analyze this problem by an economic point of view. But after the beginning of the ecological issue, in the 70’s, this problem became a worldwide concern. In 2001, CC Technologies Laboratories, Nace International (also known as the Corrosion Corporate) and the Federal Highway (FHWA), that controls the NorthAmerican highways, carried out a complete research about the corrosion impact on the North-American Economy. The conclusion reinforced that corrosion is one the biggest problems faced by the Industry. Only in that country, the expenses related to consumption was around 3% of the GDP, 10 years ago, an amount corresponding to approximately US$ 400 billion. In general, studies of different countries have achieved similar conclusions, estimating variable costs between 1% and 5% of the GDP. In Brazil, the expenses may reach around US$ 10 billion, the major part resulting from the Oil industry. When not caused by human fault, environmental disasters (oil overflow in

oceans) are probably resulted from structure works that suffered corrosion. Besides the environmental component, oil companies may suffer financial losses caused by corrosion. British Petroleum, for example, presented a decline of 17% on its profit in the first quarter of last year in comparison to the first quarter of 2006, due to the exploration stoppage in Prudhoe field, in Alaska, after overflows caused by corrosion problems. Due to the intensification of studies about such issue, new techniques to prevent and avoid new damages have been created every year. Scientists from the University of Arizona concluded a research that seeks for methods to provide accuracy and velocity on estimative about corrosion risks in some types of metallic alloy. Then, it may be possible to develop forecast techniques to determine the resistance time and conditions of such metallic alloys. These techniques enable the creation of structures “maturity date”, a period in which they must be carefully checked or, in case of critical operations like nuclear power plants, only replaced. Nowadays, several methods to prevent corrosion are used, almost all based on engineering practical actions, such as the Ph control of structures, protector casing and electric insulation. A technology that executes an efficient and integrated work has already been used. And Brazil, ahead in oil exploration at sea, is the pioneer for this technology. It developed, within Petrobras area, software that does not exist anywhere. This software is able to map platforms and vessels in 4D, and it may also anticipate the corrosion by providing the needs of repairs. And, like everything that includes technology, its use in great scale may transcend the original application in different sectors affected by corrosion, such as industrial yards, which may reduce costs related to this problem.

Duperron Marangon is the CEO and PhDsoft founder. Naval Engineer graduated by the University of São Paulo (USP), Master in Oceanic Engineering by COPPE-UFRJ and bearer of MBA in E-Business by COPPEAD-UFRJ. He was a professor in Polytechnic School of UFRJ for 18 years, teaching the following subjects: Maintenance, Shipbuilding, Composite Materials and Welding. During many years, he acted as a Consultant for many companies like Petrobras, Vale and American Bureau of Shipping (ABS), among others, besides the Brazilian Navy.

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Empresas e Negócios

Sollax, sua segurança no mar Atuando há 15 anos no mercado, oito deles em Macaé, a Sollax comemora seu aniversário de fundação com lugar de destaque no setor Paulo Alves Cardoso, diretor e fundador da Sollax

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e origem carioca, a Sollax foi criada a partir de um acumulado de 20 anos de experiência profissional do seu fundador e atual diretor, o empresário Paulo Alves Cardoso. A empresa desenvolveu suas atividades no segmento de proteção e combate a incêndios, fornecendo equipamentos de segurança, cobrindo desde sua manutenção até sua inspeção e certificação, e serviços de detecção de gases e chama. Com clientes espalhados por todo o país e no exterior, a Sollax atua no mercado portuário, sobretudo nas regiões onde exista exploração de petróleo. Está credenciada em oito classificadores, dentre os quais estão DNV, Bureau Veritas, Ibama e Lloyd´s Register. Outra certificação está a caminho, a ISO 9001, em fase de enquadramento e com previsão para novembro. Inicialmente criada com o objetivo de atender tanto ao mercado terrestre quanto ao naval, a empresa redefiniu suas ações para o segmento portuário motivada pela demanda e pelo conhecimento técnico adquirido ao longo dos trabalhos anteriores. A partir deste posicionamento, especializou-se nas embarcações navais, investiu em aprimoramento técnico e qualificação de equipe. “Por meio das regulamentações e exigências dos órgãos competentes, realizamos pesquisas e identificamos o que há de melhor em tecnologia e em ensino e transmitimos isso aos nossos técnicos”, revela o diretor.

Parcerias que atravessam os anos Situada em Macaé, ocupando uma área de 1.500m², o diretor conta que a transferência para a cidade do petróleo foi num momento decisivo, uma vez que os principais clientes da Sollax se concentravam na região, o mercado estava crescendo a pleno vapor e condições desfavoráveis impediam o desenvolvimento da empresa em sua cidade 12

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de origem. “Começamos com uma área de apenas 500m² e hoje temos 36 funcionários, fora os serviços terceirizados. A Sollax deu um grande salto em Macaé. Hoje, as grandes offshore estão conosco”, afirma o fundador Paulo Cardoso. Nomes como Transocean, Brasdril, Pride, SBM, Noble, Petroserv, Ventura, Transpetro, Etesco e Petrobras compõem parte da carteira de parceiros da empresa. “O atendimento e o serviço de qualidade são as características que destacam a Sollax no mercado offshore”, assim definiu Paulo Fernando dos Santos, técnico de planejamento e manutenção da Petrobras. A empresa fornece serviços e equipamentos, como extintores e cilindros, para a P-40 numa parceria que já dura seis anos. Para Rosimeire de Moraes, gerente de vendas da Air Safety, a parceria com a Sollax “é fundamental, pois a empresa está no pólo da cadeia produtiva e se tornou referência para nosso trabalho junto aos clientes”. Nessa parceria de pouco mais de quatro anos, a Sollax atua na pós-venda e na assistência técnica, sendo responsável pela manutenção de equipamentos autônomos de resgate em incêndio e emergência, como cilindros e máscaras, além de equipamentos de ar mandado e de fuga. O coordenador de reparos e serviços da frota Brasil da Transocean, Lucas Lobo, que trabalha na empresa há 28 anos, aponta o comprometimento nos prazos de entrega dos equipamentos e a disponibilidade dos técnicos frente às solicitações como os itens que destacam a Sollax na Bacia de Campos. Os principais serviços oferecidos pela empresa são inspeção anual e certificação dos equipamentos de segurança instalados nas embarcações, seu reparo em oficina quando apresentam alguma irregularidade, projetos de novas instalações, fornecimento de cestas de transferência de pessoal e de material, de fabricação própria, certificados sob autorização do DPC.


Companies and Business

Sollax, your safety at sea

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Sollax, which has been operating for 15 years in the market, eight of them in Macaé, celebrates its foundation anniversary having an outstanding place in the sector

aving its foundation place in Rio, Sollax was created from 20 years of professional experience of its founder and current director, the businessman Paulo Alves Cardoso. The company developed its activities in the protection and fire fighting sector, providing safety equipment, covering from equipment maintenance, inspection and certification, as well as gas and flame detection services. Having clients spread throughout the country and foreign countries, Sollax operates in the port market, especially in the areas where there is oil exploration. It is accredited in eight classifiers; among them are DNV, Bureau Veritas, Ibama and Lloyd’s Register. Another certification is being prepared, the ISO 9001, in classification phase and expected to be ready in November. At first, it was created aiming at meeting both the onshore and naval market. Now the company redefines its actions for the port sector motivated by the demand and the technical knowledge acquired over the previous works. Based on this positioning, it specialized in naval vessels, invested in technical improvements and team qualification. “Through the regulations and requirements of the relevant bodies, we carried out researches and identified what is the best technology and teaching and get it through to our technicians” the director said.

and cylinders for P-40 in a partnership that have been for six years. According to Rosimeire de Moraes, Sales manager of Air Safety, the partnership with Sollax “it is very important, since the company is within the productive centers and it is a reference to our work with clients”. In a partnership of a little more than four years, Sollax operates in the post-sales and technical assistance, being responsible for maintenance of autonomous equipment of fire rescue and emergency, such as cylinders and masks, as well as air blown and escape equipment. The service and repair coordinator of Transocean Brazil Fleet, Lucas Lobo, who has been working for the company for 28 years, points out the commitment in the equipment deadline and the availability of the technicians when requested as the main characteristics of Sollax in the Campos Basin. The main services provided by the company are annual inspection and certification of the safety equipment installed in the vessels, repair of these equipment in workshops when there is any failure, project of new installations, supply of material and personnel transference basket, of own manufacturing, certificated under DPC(Directorate of Ports and Coasts) authorization. The personnel and cargo transference basket is the greater output product of Sollax

Partnership through years Located in Macaé, occupying a 1500m2 area, the director said that the moving to the oil city was within a critical moment, since the main clients of Sollax were centralized in that area, the market was growing and desfavorable conditions impaired the company development in its origin city. “We started occupying only 500m2 and now we have 36 employees, not including the outsourcing services. Sollax have skyrocketed in Macaé. Today, the largest offshore companies are together with us”, the founder Paulo Cardoso said. Transocean, Brasdril, Pride, SBM, Noble, Petroserv, Ventura, Transpetro, Etesco and Petrobras are part of company partners. “The customer service and quality service are the main characteristics that stand out Sollax in the offshore market”, Paulo Fernando dos Santos said, Petrobras maintenance and planning technician. The company provides services and equipment, such as extinguisher MACAÉ OFFSHORE

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Empresas e Negócios

Aker Solutions expande negócios em Rio das Ostras

Teste de pressão com nitrogênio nas válvulas gavetas em Árvore de Natal Molhada

A empresa é pioneira no Brasil na fabricação de Risers de perfuração em águas profundas, com um investimento da ordem R$ 22 milhões

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íder mundial em prestação de serviços de engenharia e construção, produtos de tecnologia e soluções integradas, a Aker Solutions é uma empresa norueguesa que recentemente inaugurou, na Zona Especial de Negócios (ZEN) de Rio das Ostras, a única fábrica de Risers de perfuração no Brasil. Suas atividades comerciais compreendem diversos segmentos da indústria, incluindo Óleo & Gás, Refino & Produtos Químicos, Mineração & Metais e Geração de Energia. A empresa iniciou suas atividades no Brasil na década de 70, nas áreas de mineração e papel e celulose. Já em 1995, a divisão Subsea instalou-se 14

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no país e iniciou entregas de produtos fabricados nacionalmente - Árvores de Natal Molhadas (ANM) - em 1997. Outras divisões iniciaram suas atividades no Brasil nos anos subseqüentes, como a MH em 1997, a Process Systems (offshore) em 2001 e, mais recentemente, a Process (onshore), em 2008. No mercado brasileiro tornou-se referência no fornecimento de uma linha completa de soluções submarinas e de superfície para a indústria de óleo e gás – desde o conceito inicial do projeto até a manufatura, fabricação e comissionamento. Também existem outras divisões que realizam negócios com o Brasil a partir do seu país de origem, tais


Responsabilidade social

como: Woodfield Systems, Pusnes, Metals e Chemetics. Ao longo dos seus 13 anos de atuação no Brasil, a companhia fez grandes investimentos em pesquisas e desenvolvimento, a fim de adaptar seu portfólio de produtos à realidade do mercado, como as modificações realizadas nas Árvores de Natal Molhadas. Em 1997, a Aker Solutions entregou sua primeira ANM, que operava a mil metros de profundidade. Dez anos depois, produziu equipamentos capazes de operar em profundidades de até três mil metros.

A Aker apresenta um nível de excelência no que envolve Responsabilidade Social. Externamente, realiza programas sociais e de incentivo à cultura e possui um acordo mundial com a Cruz Vermelha, oferecendo suporte à entidade em todos os países em que atua. Anualmente, apóia iniciativas culturais em todo o país, pela utilização de leis de incentivo. Entre as ações internas, possui um programa de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, denominado Just Care e, a partir da sua implementação mundial, os funcionários se conscientizaram de sua responsabilidade no desenvolvimento de sua função e passaram a acreditar que é possível realizar seu trabalho com um nível zero de acidentes com afastamento.

Marcelo Taulois, Country Manager da Aker Solutions e presidente da divisão Subsea no Brasil.

Os principais projetos da divisão de negócios Subsea no Brasil estão sendo executados para a Petrobras, Subsea 7, Technip e Queiroz Galvão. No exterior, para a Reliance Industries (Índia), Total (África), Shell (Mar do Norte), StatoilHydro (Mar do Norte, Ormen Lange, Tyrihans, Gjoa), Woodside (Austrália), BP (GOM), CNOOC (China), entre outros.

Bacia de Campos O desenvolvimento de novos campos pela Petrobras foi o fator que norteou a empresa a investir na Bacia de Campos, instalando sua base numa área total de 44 mil metros quadrados. Para a instalação da fábrica de Risers de perfuração em águas profundas, foram investidos R$ 22 milhões e alocada uma área de 13.000m² para estocagem e de 2.450 m² para a unidade fabril. A nova fábrica de Risers conta com engenharia própria, gerenciamento local de projetos, controle de qualidade e de suprimentos para fabricação e manutenção das colunas de Risers. Além da fábrica de Risers, a base da empresa em Rio das Ostras também presta serviços de assistência técnica, reparos, manutenção, preservação e estocagem de equipamentos à indústria de óleo e gás offshore e onshore. Com a inauguração da fábrica de Risers em Rio das Ostras, a Aker Solutions confirma sua posição como parceira preferencial de negócios, oferecendo alta tecnologia, soluções diferenciadas e serviço qualificado aos clientes brasileiros. As colunas de Risers, produzidas na recém-inaugurada fábrica, possuem a tecnologia Clip Connector, de uso exclusivo da Aker, que permite reduzir o tempo de conexão entre as juntas do equipamento, oferecendo uma significativa economia aos operadores das sondas, tanto na redução de mão-de-obra, quanto nas operações do equipamento.

“Nossos números no quesito segurança são muito representativos. Estamos há sete anos sem acidentes com afastamento na base de Rio das Ostras e há quatro anos na unidade fabril de Curitiba”, disse Marcelo Taulois, Country Manager da Aker Solutions e presidente da divisão Subsea no Brasil.

Mão-de-obra A implementação desta nova unidade fabril reflete o compromisso da Aker Solutions com o desenvolvimento da indústria brasileira de óleo e gás. Com a inauguração da base, foram geradas mais de 60 oportunidades de trabalho, além das 130 vagas já preenchidas anteriormente. Mundialmente, a empresa emprega em torno de 24 mil pessoas em cerca de 30 países.

Base de serviços e fabricação de risers em Rio das Ostras

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Companies and Business

Aker Solutions expand business in Rio das Ostras

The company is pioneer in Brazil in the drilling riser manufacturing in deep water, an investment of around R$ 22 million

Vertical Christmas Tree developed for depths up to two thousand meters

A

ker Solutions is a Norwegian company that has recently opened in the Business Special Zone (ZEN) of Rio das Ostras, the sole facility of drilling risers in Brazil. It is a world leader in the engineering and construction services, technology products and integrated solutions. Its business activities involve different industry sectors, including Oil &Gas, Refining & Chemical Products, Mining & Metals and Energy Generation. The company set up its business in Brazil in the 70s, in the mining and Pulp and Paper sectors. The

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subsea division was installed in the country in 1995 and it started the delivery of products manufactured in Brazil – Wet Christmas Tree - in 1997. Other division started its activities in Brazil in the following years, such as MH in 1997, the Process Systems (offshore) in 2001 and more recently, the Process (onshore) in 2008. In the Brazilian market, it became reference in the supply of a full line of subsea and surface solutions to the oil and gas industry - from the initial concept of the project up to the manufacture and commissio-


ning. There are also other divisions that have business with Brazil from its origin country, such as: Woodfield Systems, Pusnes, Metals and Chemetics. Over its 13 years of operation in Brazil, the company made large investments in researches and development, in order to adapt its product portfolio to the market reality, as the changes performed in the Wet Christmas Tree. In 1997, Aker Solutions delivered its first Wet Christmas Tree, which operated at one thousand meter depth. Ten years later, it produced equipment able to operate in depths up to three thousand meter depths. The main projects of Subsea Business Division in Brazil are being performed to Petrobras, Subsea 7, Technip and Queiroz Galvão. In foreign countries, the projects are being developed in Reliance Industries (India), Total (Africa), Shell (North Sea), StatoilHydro (North Sea, Ormen Lange, Tyrihans, Gjoa), Woodside (Australia), BO (GOM), CNOOC (China), among others.

Campos Basin The development of new fields by Petrobras was the fact that leads the company to invest in the Campos Basin, installing its base within a total area of 44 thousand meter squares. For the installation of drilling risers facility in deep waters, the company invested R$ 22 million and the allocation of 13,000 m2 area for storage and 2,450 m2 for the industry unit. The new Risers Facility relies on its own engineering, local project management, quality and supply control to the manufacturing and maintenance of the Riser column. In addition to the Riser Facility, the company base in Rio das Ostras also provides services of technical assistance, repairs, maintenance, equipment preservation and storage to the offshore and onshore oil and gas industry. With the opening of the Risers Facility in Rio das Ostras, Aker Solutions confirms its position as main business partner, offering high technology, differentiated solutions and qualified

Opening Ceremony of Aker Solutions in ZEN of Rio das Ostras

service to the Brazilian clients. The Riser column produced in the newly opened facility are furnished with Clip Connector technology, which is exclusive to Aker Solutions, and allow to reduce the connection time between the equipment joint, providing a significant economy to the drilling rig operators, both in the reduction of workforce and equipment operations.

Social Responsibility Aker presents an excellence level in terms of Social Responsibility. In foreign countries, it performs social and cultural programs and it has a worldwide agreement with the Red Cross, providing support to the entity in all countries in which it is included. Each year, it supports cultural initiatives in the whole country, through the use of incentive laws. Among the internal actions, it has the Health, Safety and Environment program, called Just Care and from the worldwide implementation, the employees are aware of their responsibilities in the development of their functions and they started to believe that it is possible to perform their work with zero level of lost time injuries. “Our numbers in relation to safety are too much representatives. We have been for seven years without lost time injuries in Rio das Ostras Base and for four years in the industry unit of Curitiba”, says Marcelo Taulois, Country Manager of Aker Solutions and President of Subsea Division in Brazil.

Workforce The implementation of this new industry unit reflects the commitment of Aker Solutions with the development of Oil and Gas Brazilian Industry. With the opening of the base, Aker Solutions has created more than 60 jobs, in addition to 130 positions that have already been fulfilled. Throughout the world, the company has engaged around 24 thousand people spread in 30 countries.

Drilling Risers Technology produced in Rio das Ostras

In Rio das Ostras, the first operations have started in January of this year and the current projects for Riser production will serve Queiroz Galvão Óleo e Gás Company. MACAÉ OFFSHORE

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Entrevista Estevam Santello Fundada em 1898, em Stavanger, na Noruega, a K.Lund Offshore adquiriu grande experiência na indústria do petróleo e gás do Mar do Norte, tornando-se uma empresa líder em fornecimento de compressores de ar e gás para plataformas. Em 2005, veio para o Brasil, instalando-se em Macaé, com o objetivo de fornecer seus produtos e serviços para o mercado Macaé Offshore: Quais os países de atuação da K.Lund e o que levou a empresa a investir no Brasil? Estevam Santello : Hoje atuamos em diversos países, principalmente na Noruega, Oriente Médio e Rússia. Viemos para o Brasil para ficar e a nossa finalidade é fornecer equipamentos para a P-50, atuando na área de comissionamento, partida e serviços.

MO : No mercado mundial, quais os serviços que a empresa oferece? ES : Nossa empresa foi construída com o propósito de vender, projetar, fabricar e testar pacotes de compressores e secadores de ar para o mercado mundial offshore. Dentro da nossa linha de produtos, incluímos compressores de ar, nitrogênio e gases. Somos distribuidores da Ingersoll-Rand para o setor na Bacia de Campos, mas essa parceria foi firmada desde 1902 pela matriz na Noruega.

MO : E na Bacia de Campos, qual é o foco da K.L.? ES : A construção dos equipamentos continua sendo feita na Noruega. Aqui estamos focando serviços e locação. Nossa área é de movimentação de cargas, na qual oferecemos compressores de ar, guinchos, talhas e ferramentas pneumáticas ou hidráulicas. Para todos esses equipamentos, oferecemos serviços e locação.

MO : Quais as vantagens que levam os produtos e serviços da K.L. a se destacar no mercado? ES : Uma grande vantagem dos nossos produtos, principalmente as talhas, é que no Brasil não se tem a cultura de utilizar equipamentos pneumáticos, mas sim manuais. Para acionamento de uma talha pneumática é preciso apenas uma pessoa para operá-la e esta mesma pessoa pode movimentar e posicionar a carga. Nosso foco também está na área de ar comprimido, pois oferecemos compressores de ar acionados a motor diesel com capacidade de até 2.700m³/h, necessário para o acionamento de um FPSO. Contamos com dez equipamentos desses na área de locação.

MO : Quanto às novidades tecnológicas de seus serviços, o que a empresa trouxe para o Brasil? ES : Nós trouxemos, como nova tecnologia, os guinchos hidráulicos com dispositivo compensador de ondas, ou seja, de swell. Aqui, já estamos fabricando esse produto e trata-se de uma tecnologia própria da K.Lund. Devido às dificuldades no Mar do Norte, que é agressivo, nos especializamos nessa área. 18

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Como novidade, também temos o Gerador de Nitrogênio, primeiro por separação de membranas fabricado no Brasil e cuja vantagem é a utilização de 75% do conteúdo nacional, que simplifica a manutenção feita apenas a cada cinco anos.

MO : Quais os principais clientes em nível mundial e de Brasil? ES : São mais de 30 clientes. Os maiores são a Petrobras, Transocean, BJ, Halliburton, Belov e Queiroz Galvão.

MO : A empresa recentemente firmou um contrato de dois anos com a Petrobras. Quais são e no que consistem os serviços? ES : O contrato é para o fornecimento de serviços de manutenção de guinchos de até 350t, utilizados para movimentação dos risers e também tensionamento para ancoragem do navio. Não são específicos de nosso fornecimento, pois na Noruega fabricamos guinchos de até 150t, mas são de nossa responsabilidade toda manutenção e operacionalidade. O acordo abrange manutenção preventiva e corretiva dos guinchos pullin e de ancoragem das plataformas P-32, P-33, P-35, P-37 e P-47 do Ativo de Marlin.

MO : No que foi necessário a empresa investir para atender às especificidades desse contrato? ES : Tivemos que investir em três containners oficinas móveis entre as plataformas e, além da nossa equipe de base, contratamos mais duas para trabalho offshore. Foi um grande investimento, que inclui ainda o ferramental na nossa base, telecomunicação e veículos para atender ao contrato.

MO : O que representa este contrato para a imagem e projeção da K.Lund? ES : O lado positivo desse contrato é que nos coloca em contato com pessoas do Ativo, na área de manutenção, que está recebendo muito bem nossos produtos e soluções. Para a empresa, este é um marco importante, pois repete o sucesso que estamos obtendo no exterior.

Estevam Santello, diretor executivo da empresa no Brasil, aponta os investimentos focados para a Bacia de Campos e as novidades tecnológicas desenvolvidas no país

em testes de heliponto e dentro dos testes de cargas, oferecemos: testes de carga de baleeiras, testes de tração búricas, elos de amarração e telas de segurança. Todos os nossos testes são feitos de acordo com a Normam 1 DTC. Em Macaé, somos os únicos a realizar este serviço, e essa é uma demanda muito grande na Bacia de Campos, pois esses helipontos estão com certificações em vencimento.

MO : Dentro da política de Qualidade, quais as certificações que a empresa possui? ES : Somos certificados pela ISO 9001:2000 pela nossa matriz. E para algumas atividades aqui no Brasil, estamos na fase final de auditoria para essa certificação. Dentro da Petrobras, estamos na fase final da qualificação do CRCC, mas já estamos dentro do sistema Cristal de Serviços. Também somos cadastrados na ONIP e RedePetro-BC, certificados pelo CREA e INPI e licenciados pela FEEMA. Agora estamos nos preparando para certificação da ISO 14001, iniciando os procedimentos com gestão de resíduos.

MO : Em relação ao futuro, há prospecção de novos contratos? ES : Estamos concorrendo com novos con-

MO : Como funciona o sistema de qualificação dos profissionais da empresa responsáveis pela manutenção e treinamento? ES : Os engenheiros de manutenção são

tratos na área de locação de compressores e já ganhamos alguns, inclusive um excelente com a Petrobras, na área de atuação de testes de cargas offshore. Especializamo-nos

treinados nas instalações da Ingersoll-Rand, fabricante das unidades compressoras. Nos moldes da empresa da Noruega, no final de 2007, começamos a implantação do sistema

TPM (Toyota Process Management) e 5S Standard, que reduziram todos nossos prazos de entrega de serviços, elevando o nível de qualidade. Nossos funcionários também têm a liberdade de colocar e mencionar melhorias que podem ser feitas dentro do seu ambiente de trabalho. As sugestões são discutidas e as implantadas são premiadas. Um dos objetivos do TPM é a otimização dos recursos para a redução do prazo de entrega. Após sua implantação, reduzimos o prazo de entrega de 60 para 13 dias em serviços de overhaul (reconstrução total) e certificação de guinchos.

MO : Em termos de infra-estrutura e mão-de-obra, como a empresa se organiza no Brasil? ES : Hoje somos 17 funcionários. Firmamos um compromisso com a prefeitura de Rio das Ostras e assim que nos mudarmos para Zen, aumentaremos em 30% nossa contratação, valorizando a mão-de-obra local. Além disso, temos um programa de estagiários, em parceria com o Centro de Atendimento e Recursos Humanos (CENTRAR), em Macaé e, dentro deste mesmo programa, iremos oferecer vagas em nossa nova base, também em parceria com a prefeitura.

MO : Quanto ao futuro, quais as perspectivas de investimentos na Bacia de Campos? ES : Ganhamos uma concessão na Zona Especial de Negócios de Rio das Ostras, numa área de seis mil metros quadrados, na qual iniciamos a construção de nossa base, para onde transferiremos nossas atividades. Recebemos algumas solicitações de outros ativos aqui do Brasil, para os quais temos fornecido serviços, mas nosso foco é a Bacia de Campos. Nosso projeto está prestes a ser aprovado, e as obras estão previstas para ficar prontas no primeiro semestre de 2009, um investimento da ordem de R$ 8 milhões. MACAÉ OFFSHORE

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Interview Estevam Santello K.Lund Offshore is a company founded in 1898, in Stavanger, Norway, which acquired a great experience in the oil and gas industry of the North Sea, becoming a leader company in the supply of air compressors and gas for platforms. In 2005, came to Brazil, settled in Macaé, aiming at providing its products and services to the market Macaé Offshore: What are the operating countries of K.Lund and what did make the company invest in Brazil? Estevam Santello: Today, we operate in different countries, particularly Norway, Middle East and Russia. We came to Brazil to stay and our main purpose is to provide equipment for P-50, operating in the commissioning area, departure and services.

MO: In relation to the new technologies of your services, what did the company bring to Brazil? ES: We brought as a new technology the hydraulic win-

manufacture and test air compressors and dryers to the worldwide offshore market. Within our product lines are included: air compressors, nitrogen and gases. We are Ingersoll-Rand distributors to the sector in the Campos Basin, but this partnership was set up in 1902 through the main office in Norway.

ches equipped with swell compensating device. Here, we have already manufactured this product and it is own technology of K.Lund. Due to the difficulties in the North Sea, which is aggressive, we specialized in this area. As an innovation, we also have the Nitrogen Generator, first by membrane separation manufactured in Brazil and whose advantage is the use of 75% of the national content that make easier the maintenance performed each five years.

MO: And in the Campos Basin, what is the focus of K.L.? Es: The equipment construction is still being done in

MO: What are the main worldwide and Brazilian clients? ES: They are more than 30 clients. The largest ones

Norway. Here we are focusing on services and rental. Our business is cargo handling, in which we provide Air Compressors, Winches, Chain-Hoists and pneumatic or hydraulic tools. For all these equipment, we provide services and rental.

are Petrobras, Transocean, BJ, Halliburton, Belov and Queiroz Galvão.

MO: In the world market, which services does the company provide? ES: Our Company was developed in order to sell, design,

MO: What are the advantages that make the K.L. products and services stand out in the market? ES: A great advantage of our products, particularly chain-hoists, is that in Brazil we are accustomed to use manual equipment, instead of pneumatic ones. For the driving of a pneumatic chain-hoist, it is only necessary one person to operate it and this same person may handle and position the load. Our focus is also in the air compressor area, since we provide 20

driver air compressor to diesel engine with capacity of up to 2,700 m3/h, required for the driving of FPSO. We rely on ten equipment of this type in the rental area.

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MO: The company recently entered into a two-year contract with Petrobras. What are they and in which the services consist? ES: The contract is to provide services of maintenance of winches up to 350t, used for riser handling and also tensioning of vessel anchorage. They are not specific to our supply, since we manufacture winches up to 150t in Norway, but we are responsible for the whole maintenance and operability. The agreement includes the preventive and corrective maintenance of pull-in winches and anchorage of platforms P-32, P-33, P-35, P-37 and P-47 of Ativo de Marlin (Marlin Complex).


MO: What was necessary to the company invest in order to meet the particularities of this agreement? ES: We had to invest in three moveable workshop containers between the platforms, and in addition to our basic team, we hired more two teams for the offshore work. It was a big investment, which also includes the tools in our base, telecommunication and vehicles in order to meet the contract.

MO: What does represent this contract to the image and projection of K.Lund? ES: The positive side of this contract is that we make contact with people from the Complex, within the maintenance area, where they are receiving our products and solutions in a good way. To the company, it is a great milestone, since it repeats the success that we have obtained in the foreign countries.

MO: Regarding the future, is there any prospecting of new contracts? ES: We are competing with new contracts in the leasing area of compressors and we have already won some of them, including an excellent contract with Petrobras, in the operating area of offshore load tests. We are specialized in helideck testes and within the load tests we offer: lifeboat load tests; tie down rings test, mooring links and safety screens. All of our tests are carried out in compliance with the Normam 1 DTC. In Macaé, we are the unique company in order to provide the service and this is a huge demand in the Campos Basin, since these helidecks have certificates to due.

MO: Within the Quality Policy, which certifications does the company have? ES: We are certified by ISO 9001:2000 by our main office. And for some activities here in Brazil, we are at the final stage of the auditing for this certification. Within Petrobras, we are at the final stage of CRCC (Certificado de Registro de Classificação Cadastral - Certification of Registration and Cadastral Classification) qualification, but we have already been within the Service Cristal System. We are also registered in ONIP (National Organization of Oil Industry) and PetroBC network certified by CREA (Conse-

Estevam Santello, Chief Executive Officer of the company in Brazil, pointed out that the investments focused on the Campos Basin and the new technologies developed in the country

lho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - Regional Council of Engineering, Architecture and Agronomy) and INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial - National Institute for Industrial Property) and licensed by FEEMA (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - State Foundation of Environmental Engineering). Now we are preparing for ISO 14001 certification, starting the procedures with waste management.

MO: How does the qualification system of the professionals of the company responsible for the maintenance and training work? ES: The maintenance engineers are trained in the Ingersoll-Rand installations, manufacturer of compressor units. At the same way as the Norwegian company, at the end of 2007, we started the implementation of TPM (Toyota Process Management) System and 5S Standard, which reduced all deadlines of services and raising the quality level. Our employees may also suggest improvements that may be done within your work environment. The suggestions are discussed and those implemented are awarded. One of the purposes of TPM is to optimize the resources for the deadline reduction. After

its implementation, we reduced the deadline from 60 days to 13 days in overhaul services (total reconstruction) and winch certificates.

MO: In terms of infrastructure and workforce, how does the company is organized in Brazil? ES: Now we have 17 employees. We set up the commitment with Rio das Ostras City Hall and as soon as we move to Zen, we will increase in 30% our hiring, giving value to the local workforce. In addition, we have a trainee program, in partnership with the Customer Service and Human Resources (CENTRAR- Centro de Atendimento e Recursos Humanos) in Macaé and within this same program; we will offer vacancies in our new base, also in partnership with the city hall.

MO: In relation to the future, what are the investment perspectives in the Campos Basin? ES: We award a concession in the Business Special Zone of Rio das Ostras, in a six thousand square meters area, in which we started the construction of our base, to where we will transfer our activities. We received some requests of other complex here in Brazil, to which we have provided services, but our focus is the Campos Basin. Our project is about to be approved and the works are expected to be ready in the first quarter of 2009, an investment of around R$ 8 million.

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Rodada de negócios em alta Com saldo positivo, a Rodada de Negócios na Protection Offshore gera expectativa de R$ 47 milhões

A Rodada de Negócios atrai cada vez mais empresas e representa uma grande oportunidade para parcerias

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m três dias de evento, mais de seis mil pessoas marcaram presença na terceira edição da Protection Offshore, realizada em junho, em Macaé, pela Media Group do Brasil. O evento contou com 80 expositores e 125 marcas. A grande expectativa girou em torno da Rodada de Negócios, organizada pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e pelo SEBRAE/RJ, reunindo 95 micros e pequenas empresas com oito empresas âncoras (Petrobras, Shell, El Paso, Maersk, UTC, Repsol, Chevron e Anadarko).

Ao todo, foram 12 estandes e somente a Petrobras ocupou três, nos quais estiveram pre22

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sentes representantes das áreas de Suprimentos, Serviços na UN-BC e Compartilhados. Segundo o gerente geral do Sebrae/RJ, Gilberto Soares, os serviços e produtos foram variados, não havendo um segmento específico. As fornecedoras atenderam as expectativas das compradoras, surpreendendo com informações importantes e suas novas tecnologias. O gerente informou que 80% das fornecedoras que participaram da rodada são da Bacia de Campos e que empresas oriundas de outros estados, como São Paulo, Amazonas e do Espírito Santo, também participaram das negociações e mostraram interesse de investir e se instalar na


região. “Este é um sinal de que Macaé não pára de crescer e cada vez mais se torna um pólo atrativo para que novos investimentos venham para o município”, ressalta Gilberto. Gerente de vendas da Refabra Indústria e Comércio de Fixadores Ltda, Noberto José Puig, pontuou essa perspectiva. “Estamos há 18 anos no mercado, com fabricação de fixadores, parafusos e arruelas. Ainda não temos sede em Macaé, mas estamos investindo bastante na Bacia de Campos”, disse. Para Cláudio Willemene, representante da Microline Filtros, a Rodada de Negócios foi uma grande oportunidade para estreitar contato e apresentar seu produto que vem fazendo diferença no mercado. A empresa é de São Paulo, mas possui um escritório em Campos dos Goytacazes. “Nós já fizemos um trabalho de nacionalização de filtros para a Petrobras e agora tivemos um contato positivo com a El Paso, que está entrando na linha de produção de petróleo. Mostramos que o diferencial do nosso produto está no tempo de duração (dois anos), diferente do importado que dura apenas seis meses”, frisou. Contando com o conhecimento adquirido em mais de três décadas de atividade, a Globomar, que comercializa equipamentos siderúrgicos, hidráulicos e navais, participou pela primeira vez. “A Rodada é sempre uma ótima oportunidade para apresentarmos nossa empresa e fazer com que as pessoas a conheçam, assim como o seu trabalho, questões

Gilberto Soares, gerente geral do Sebrae/RJ, e Alfredo Renault, superintendente da ONIP e IBP

sociais e outras atividades”, disse a coordenadora de Sistema de Gestão Integrado (SGI), Lorraine Mello. O atendimento diferenciado, possuir certificação ISO 9001:2000 e ser a única do ramo com o CRCC garantem à Globomar destaque no seu segmento de atuação. Segundo a coordenadora, “o foco da empresa é a implementação da Responsabilidade Social, cuja iniciativa partiu da própria di-

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A coordenadora de Sistema de Gestão Integrado da Globomar, Lorraine Mello, e seus colegas de profissão participaram da rodada de negócios e ressaltaram a importaância da participação em feiras como a Protection Offshore

os contatos já existentes e conhecer as novas exigências do mercado. “Desta vez estamos mais seguros, pois possuímos o CRCC e a ISO 9001:2000”, afirmou Abílio Ebran, gerente comercial da empresa. retoria da empresa”. A conscientização é fator motivacional para a produtividade dos empregados. O superintendente da ONIP e do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) na Bacia de Campos, Alfredo Renault, classificou a Rodada como positiva, com alcance dos objetivos e atingindo alto nível de satisfação, tanto para as empresas âncoras como para as fornecedoras, superando as edições passadas. “Tivemos um total de 400 reuniões e uma expectativa de geração de R$ 47 milhões em negócios”, informou.

Oportunidade para renovar contatos Além de contribuir para o surgimento de novas parcerias, a Rodada de Negócios representa uma promissora ocasião de retomada e consolidação de contatos entre as diversas empresas que participam do encontro. Atuante no mercado desde 1974, a Engedep Caldeiraria e Montagens Ltda. seguiu este exemplo e aproveitou seu segundo ano na Protection, e primeiro na Rodada, para fortalecer

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Dentre as cinco reuniões que participaram, os representantes da Engedep avaliaram os contatos como positivos e promissores. “Possuímos soluções para todos os itens críticos enunciados pelas empresas âncora”, informou Abílio.

Aproximação através do Cadfor

Dentro da Rodada de Negócios, as micros e pequenas empresas também puderam receber um atendimento específico da ONIP, informando-as de como podem se cadastrar no CADFOR (Cadastro de Fornecedores para o Setor de Óleo e Gás). “É uma oportunidades dessas empresas se aproximarem das companhias internacionais que participaram da Rodada. Para elas, isso possibilita um novo mercado”, destaca Alfredo Renault. O Cadfor, lançado em fevereiro, está na fase inicial. Atualmente conta com mais de 60 empresas e mais de 300 estão em processo de cadastramento. Futuramente, assim que estiver estruturado, ele será o cadastro de compras das sete operadoras internacionais parceiras da ONIP para sua formação.


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The Business Round attracts more and more companies and represents a great opportunity for partnerships

Business Round on the rise With a positive outcome, the Business Round at Protection Offshore generates expectation of R$ 47 million

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n three days of event, more than six thousand people attended the third edition of Protection Offshore, held in June, in MacaĂŠ, by the Media Group of Brazil. The event had 80 exhibitors and 125 brands. The great expectation was around the Business Round, organized by the National Organization of the Petroleum Industry (ONIP) and by SEBRAE/RJ, gathering 95 micro and

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small companies with eight major companies (Petrobras, Shell, El Paso, Maersk, UTC, Repsol, Chevron and Anadarko). On the whole, there were 12 stands and only Petrobras occupied three of them, which were visited by representatives of the Supplies, UN-BC Services and Shared areas. According to Sebrae/ RJ general manager, Gilberto Soares, the services and products were varied,


Representing the Micronline Filtros, Cláudio Willemen pointed out the positive results of the Business Round for your company

without a specific segment. The suppliers met the expectations of the purchasers, surprising with important information and their new technologies. The manager informed that 80% of suppliers who took part in the round are from Campos Basin and that companies coming from other states, such as São Paulo, Amazonas and Espírito Santo, also took part in the negotiations and showed interest in investing and establishing themselves in the region. “This is a sign that

Macaé does not stop growing and it is becoming an attractive center for new investments to come to the city”, emphasizes Gilberto. Sales manager of Refabra Indústria e Comércio de Fixadores Ltda, Noberto José Puig, agreed with such perspective. “We have been in the market for 18 years, in the manufacture of fasteners, screws and washers. We still haven’t got headquarters in Macaé, but we are investing a lot in Campos Basin”, he said.

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tation of Social Responsibility, which initiative originated with the executive board of the company”. The awareness is a motivational factor for the employees’ productivity.

For Cláudio Willemene, representative of Microline Filtros, the Business Round was a great opportunity to make contact and present his product which has been making a difference in the market. The company is from São Paulo, but it has an office in Campos dos Goytacazes. “We have already made a nationalization work of filters for Petrobras and now we had a positive contact with El Paso, which is starting in the oil production line. We have shown that the differential of our product is in the time length (two years), different from the imported one which lasts six months only”, he stressed. Counting on the knowledge acquired with more than three decades of activity, Globomar, which trades steelwork, hydraulic and naval equipment, took part for the first time. “The Round is always an excellent opportunity to present our company and get people to know it, as well as its work, social issues and other activities”, said Lorraine Mello, Integrated Management System (SGI) coordinator. Differentiated service, having ISO 9001:2000 certification and being the only one in the trade with CRCC (Registration Classification Certificate), warrant to Globomar an outstanding position in its performance segment. According to the coordinator, “the company focus is on the implemen-

Superintendent of ONIP and of the Brazilian Petroleum Institute (IBP) at Campos Basin, Alfredo Renault, classified the Round as positive, with achievement of goals and reaching a high degree of satisfaction, both for the major companies and the suppliers, surpassing the last editions. “We had a total of 400 meetings and an expectation of generating R$ 47 million in businesses”, he informed.

Opportunity to renew contacts In addition to contributing for the establishment of new partnerships, the Business Round represents a promising occasion to retake and consolidate contacts among the several companies that participate in the meeting. Acting in the market since 1974, Engedep Caldeiraria e Montagens Ltda. followed this example and took advantage of its second year at Protection and the first in the Round, to strengthen existing contacts and get to know the new market requirements. “This time we are more secure, as we have CRCC and ISO 9001:2000”, stated Abílio Ebran, commercial manager of the company. Among the five meetings they participated, Engedep representatives considered the contacts as positive and promising. “We have solutions for all critical items announced by the major companies”, informed Abílio.

Approximation through Cadfor Within the Business Round, micro and small companies could also receive specific service from ONIP, informing them how they can register at CADFOR (Oil and Gas Sector Suppliers Database). “It is an opportunity for these companies to approach the international companies that took part in the Round. For them, this enables a new market”, Alfredo Renault points out. Cadfor, launched in February, is in initial phase. Currently, it has more than 60 companies and more than 300 are in registration process. In the future, as soon as it is structured, it will be the purchase database of the seven international operators partners of ONIP for its establishment.

Sales Manager of Refabra Indústria e Comércio de Fixadores Ltda., Norberto José Puig

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Visita à Feira Navalshore 2008 confirma o bom momento da indústria naval

As empresas expositoras investiram na infra-estrutura dos estandes para receber as mais de 11 mil pessoas que visitaram a Feira

A quinta edição da Navalshore refletiu com expressivos números o aquecimento da indústria naval e offshore, tornando-se o endereço certo de diversas empresas que buscavam lançamentos e inovações no setor

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ntre os dias 25 e 27 de junho, o Centro de Convenções SulAmérica, localizado na cidade do Rio de Janeiro, foi palco da Navalshore 2008 – V Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore, evento considerado o mais importante do seu segmento por agregar público especializado e proporcionar favoráveis oportunidades de negócios para as empresas participantes. A Feira, desde sua primeira edição realizada em 2004, vem ganhando maior visibilidade e reconhecimento dos profissionais do setor. O evento recebeu 114 expositores, com seus estandes montados numa área superior a seis mil

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metros quadrados, quase o dobro do espaço ocupado na primeira edição. A estimativa é que mais de 11mil pessoas tenham passado pelo centro de Convenções. Durante os três dias, o público teve contato com diferentes fontes de informação, distribuídas por eventos paralelos: a Exposição, realizada no pavilhão térreo do Centro de Convenções; a Conferência, dividida em três diferentes painéis, um para cada dia de evento, cujo tema central foi “O crescimento da indústria naval: desafios e responsabilidades” e a rodada de negócios, intitulada “Negócios em15 minutos”, no qual as empresas interessadas se cadastraram previamente com o objetivo de apresentar seus novos produtos e/ou serviços às empresas-âncora, em entrevistas com 15 minutos de duração.

Carência de mão-de-obra: um obstáculo para a indústria naval Refletindo a mais recente demanda da indústria naval, a escassez de mão-de-obra especializada foi um dos temas no primeiro dia de palestras na Navalshore. O painel “Desafios para a indústria marítima nos próximos anos” abordou o crescimento das encomendas no setor naval e suas principais conseqüências, como o aumento da demanda por marítimos, necessidade de aperfeiçoamento tecnológico de toda a indústria e verificação da capacidade produtiva dos estaleiros nacionais para fazer frente aos novos negócios. O anúncio feito pelo Governo Federal, referente à construção de 146 embarcações de apoio marítimo, de 23 novos petroleiros e a encomenda de 40 navios-sonda, esbarrou na falta de trabalhadores, tanto em quantidade quanto em qualificação. A estimativa é que seja necessária a contratação de 25 mil empregados na construção e 3.800 tripulantes para comandar a frota. A origem deste problema data da década de 80, quando a construção naval sofreu significativa retração mundial.

Para atender ao mercado, o investimento em mão-de-obra deverá abranger todos os níveis. Segundo o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore, Ariovaldo Rocha, o déficit de trabalhadores engloba desde engenheiros a profissionais de chão de fábrica de nível médio ou técnico, como soldadores e caldeireiros. Como agravantes, estão o fator tempo, o período necessário para a formação dos empregados, e sua mobilidade, uma vez que as empresas disputam a contratação desta mão-de-obra. Aproveitando o ambiente positivo, a organização da Feira, juntamente com o Sindicato promoveram, no dia 26, um encontro direcionado a professores de universidades e à imprensa com o objetivo de debater a oferta de cerca de dois mil engenheiros nos próximos quatro anos, visando a atender à demanda dos estaleiros brasileiros. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Sinaval, a idéia é desenvolver convênios entre universidades e empresas, tal como ocorreu no ano passado. O processo teve início no Rio de Janeiro, e o modelo criado será utilizado por estaleiros de outros estados e universidade locais.

As responsabilidades da indústria naval com o meio ambiente As questões relacionadas à preservação do meio ambiente também tiveram espaço na Navalshore. No segundo e terceiro dia de conferência, os painéis “Responsabilidade Ambiental na Indústria Naval” e “Indústria de Pesca e a Construção Naval em Santa Catarina” apontaram a preocupação da indústria marítima

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equipamentos de proteção individual, como abafadores de ruídos e protetores auriculares, aproveitou o encontro para expandir a marca. Somada à renovação de antigos contatos, a empresa destinou sua participação para divulgar o lançamento de um novo produto, o protetor auditivo ARS-N, e prospectar novos clientes. “A Agena é uma empresa consolidada, pois, além de já estar no mercado há mais de quarenta anos, investe em pesquisas e tecnologia. Todos os nossos produtos possuem certificado de aprovação do Ministério do Trabalho”, afirmou Daniel Andrade, diretor comercial da Nadus. Trabalhando na Bacia de Campos desde sua fundação, a empresa possui como principais clientes: a Petrobras, Vale e grandes estaleiros.

Visitantes acompanharam de perto as novidades do setor naval

frente aos impactos ambientais e às propostas para sua redução. As palestras “Navios Ecológicos - Formas de Minimização de Impactos Ambientais do Transporte Aquaviário” e “Prevenção da Poluição Marinha e Atmosférica: Normas da Organização Marítima Internacional em Elaboração ou Sendo Modificadas” apresentaram alternativas para um desenvolvimento consciente das atividades no segmento. Durante os dias de conferência, foram apresentadas palestras complementares ao final de cada painel. Os temas foram “Programa de Sustentabilidade da Indústria Naval do Estado do Rio de Janeiro”, “Modelagem Aduaneira na Indústria Offshore”, “Cenário da Indústria Naval no Norte do País”, “Firjan - Tecnologia e Educação Profissional de Soldagem e Inspeção para a Indústria Naval”, além de uma apresentação institucional da Transpetro.

Parcerias em 15 minutos Futuras negociações em R$ 300 milhões. Este número representa a expectativa da organização do evento sobre a rodada de negócios, realizada nos dias 26 e 27. A “Negócios em 15 minutos” ocorreu paralelamente à Feira e nela, empresas de portes diferenciados apresentaram para as contratantes seus lançamentos em produtos e/ou serviços ou apenas atualizaram seus contatos. Dentre as empresas âncora, estiveram presentes a Transpetro, Arsenal de Marinha, Banco Fator e os estaleiros Eisa, TWB, Aker Promar e Mac Laren. “A Rodada é uma ótima oportunidade para a expansão de negócios e conseguir novos distribuidores e representantes”, foi assim que o gerente de vendas óleo e gás da Roxtec Latin América Ltda, Anderson Derossi, definiu o encontro. A empresa, de origem sueca e presente em 17 países, é o maior fabricante mundial de sistema de vedação em passagem de cabos e tubos. Segundo o gerente, “é importante participar de eventos como esse não apenas pela visibilidade, mas também pela renovação de contatos”. Além disso, existe a intenção de a empresa participar como expositor nas próximas oportunidades. A Roxtec atua desde 1990 e é parceira da Petrobras há oito anos. A Nadus Equipamentos, representantes da Agena há aproximadamente 12 anos, empresa líder no mercado nacional na produção de 32

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O engenheiro de vendas da Cooper Crouse-Himds, Hamilton Brito, avaliou o saldo das entrevistas como positivo e “possibilidade para abertura de novos canais”. A presença da empresa em eventos do segmento é freqüente, tanto que também participaram da rodada de negócios da Protection Offshore, feira realizada em Macaé em dias simultâneos a da Navalshore. O grupo americano, fabricante de material elétrico, atua no país tanto através de distribuidores, desde a década de 90, quanto de forma direta, iniciada em 2005. A empresa possui operações em diferentes países, como México e Alemanha. Fornecendo material elétrico para a área naval, offshore e industrial no Brasil, há 17 anos, a Eletronaval Indústria e Comércio Ltda. dedicou suas atividades na Navalshore para divulgar sua nova linha de policarbonetos, inclusive nas cinco entrevistas realizadas, todas com antigos clientes. “Durante a feira temos oportunidade de falar com as principais empresas do mercado e expor a marca. Já fizemos importantes parcerias após contatos iniciados em encontros assim”, revela o diretor comercial Bruno Sobral. A Eletronaval possui uma carteira de mais de 300 clientes e fornece toda a linha de material elétrico para a Petrobras. Do outro lado, estão as empresas âncoras. Ao longo das dezenas de reuniões feitas diariamente, a empresa compradora tem que avaliar as propostas e a gama de produtos e serviços oferecidos. Segundo a compradora do Estaleiro MacLaren, Bianca Corrêa, a vantagem dessas entrevistas é a calma com que são feitas, uma vez que a correria do diaa-dia atrapalha um melhor contato. O que conta pontos em ocasiões como essa é “a equivalência de necessidades entre as empresas compradora e fornecedora, bem como a condição desta última em possuir os itens úteis e que atendam à demanda da primeira”, completou a compradora.


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Visit to the Fair confirms good time to the naval industry Magazzine online

The fifth edition of the Navalshore reflected with significant numbers the acceleration of the naval and offshore industry, becoming the right place for several companies that look for news and innovations in the sector The exhibitor companies invested in the infrastructure of booths in order to receive more than 11 thousand people visited the Fair

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rom July 25 through 27, the SulAmérica Convention Center, located in the city of Rio de Janeiro, hosted the 2008 Navalshore – V Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore (V Naval and Offshore Industry Fair and Conference), an event considered the most important in the sector for bringing together specialized public and promoting favorable business opportunities for the participating companies. Since its first edition on 2004, the Fair is becoming increasingly notorious and recognized by professionals of the sector. The event received 114 exhibitors, with booths assembled in an area larger than six thousand square meters, almost twice the area used in the first edition. They estimate that more than 11,000 people visited the Convention Center. During the three days, the public was exposed to different kinds of information, distributed by parallel events: the Exhibition, which took place at the ground pavilion of the Convention Center; the Conference, divided into three different panels, one for each day

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of the event, in which the main theme was “The growth of the naval industry: challenges and responsibilities” and the business round, named “Business in 15 minute”, in which the companies interested previously registered, aiming at presenting their new products and/or services to the main companies, in a fifteen-minute interviews.

Workforce shortage: a barrier for the naval industry Based on the most recent demand of the naval industry, the lack of specialized workforce was one of the themes in the first day of lectures in the Navalshore. The “Challenges to the marine industry for the next years” panel addressed the raising of purchase orders in the naval sector and its main consequences, such as the increase in the demand for mariners, the need of technological improvement of all industry and the inspection of productive capacity of the national shipyards to compete with new business opportunities. The announcement made by the Federal Government, concerning the construction of 146 support vessels, 23 new oil

tankers and the order of 40 drill ships was affected by the poor quantity and qualification of the workforce. The estimate says that it is necessary to hire 25 thousand employees for the construction and 3.800 crew members to control the fleet. The basis problem comes from the 80s, when the naval construction was affected by significant world shrinkage. In order to meet the market needs, the investment in workforce shall include all levels. According to the President of the Naval and Offshore Construction and Repairing National Labor Union, Ariovaldo Rocha, the shortage of workers comprises from engineers up to plant floor professionals with high school or technical level, for example, welders and boiler operators. The time factor, the period necessary to instruct employees and their mobility make worse the situation, since the companies compete to hire this workforce. Making good use of the positive environment, the fair organization team, together with the Labor Union promoted, on July 26, a meeting directed to professors


and the press aiming at discuss the offer of about two thousand engineers, on the next four years, in order to meet the Brazilian shipyards needs. According to the Press Release of Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore), the idea is to develop agreements between universities and companies, similar to what happened in the previous year. The process started in Rio de Janeiro and the standard developed will be used by shipyards of other states together with local universities.

The environmental responsibilities of the naval industry The issues related to environment preservation were also approached in the Navalshore. On the second and third days of conference, the “Environmental Responsibilities in the Naval Industry” and “The Fishing Industry and the Naval Construction in Santa Catarina” panels pointed out the marine industry concerns with the environmental impacts and the proposals to reduce them. The “Ecological ships – Ways to reduce the environmental impacts on water transport” and “Prevention of the Marine and Air Pollution: Regulations of the International Maritime Organization being prepared or changed” lectures provide alternatives for a conscious development of the activities in the sector. Supplementary lectures were held at the end of each panel during the days of conference. The themes were “Sustainability Program of the naval industry of Rio de Janeiro State”, “Customs modeling in the offshore industry”, “Naval industry scenario in North Brazil”, “Firjan (Rio de Janeiro Industries Federation) - Technology and Professional Education in Welding and Inspection for the Naval Industry”, as well as an institutional presentation of Transpetro.

Partnerships in 15 minutes

The sales engineer of Cooper Crouse-Himds, Hamilton Brito, assessed the balance of the interviews as positive and with “possibility to open new channels”. The company has often participated in events of the sector and also it took part in the business round of the Protection Offshore, the fair that took place in Macaé simultaneously to Navalshore. The American group, electrical material manufacturer, operates in the country since 2005 and maintains operations in different countries, such as Mexico and Germany. Eletronaval Indústria e Comércio Ltda., supplier of electrical material to the naval, offshore and industrial area in Brazil for 17 years, dedicated its activities at the Navalshore in order to promote its new line of polycarbonates, including the five interviews with old clients. “During the fair we have the opportunity to contact the main companies in the market and to expose the brand. We made relevant partnerships after contacts initiated in similar events”, reveals the Chief Business Officer, Bruno Sobral. Eletronaval holds a portfolio of over 300 clients and supplies all the electrical material line to Petrobras. On the other side, we have the main companies. Along the dozens of daily meetings, the purchaser company has to assess the proposals and the range of products and services offered. According to the buyer of the MacLaren shipyard, Bianca Corrêa, the advantage of these interviews is that they are carried out in no hurry, once the daily agitation would get in the way of a better contact. What adds up to such occasions is the equivalence of needs between the purchaser and supplying companies, as well as the fact that the supplying companies offer items that meet the needs of the purchaser, the buyer concluded. Magazzine online

R$ 300 million in established partnerships. This number represents the expectation of the event organization team about the business round, which took place on days 26 and 27. “Business in 15 minutes” was held in parallel to the Fair in which companies of different sizes presented their new products and/or services to the contractors or just updated their contacts. Transpetro, Arsenal de Marinha, Banco Fator and the shipyards Eisa, TWB, Aker Promar and Mac Laren were among the main companies which took part in the event.

facturing, such as noise dampers and ear protectors, advantage of the meeting in order to expand its brand. In addition to the renewal of old contacts, the company used its participation to disclose a new product, the ARS-N ear protector, and to win over new clients. “Agena is a solid company, because it invests in researches and technology, as well as has been in the market for over 40 years. All of our products bear approval certificates issued by the Ministry of Labor”, said Daniel Andrade, Chief Business Officer of Nadus. Working at the Campos Basin since its foundation, the company has as main clients: Petrobras, Vale and important shipyards.

“The Round is a good opportunity to increase the business, acquire new suppliers and representatives”, saying these words the manager of oil and gas sales of Roxtec Latin América Ltda, Anderson Derossi, defined the event. The Swedish company, operating in 17 countries, is the largest world manufacturer of sealing systems of cables and pipes transits. According to the manager, “it is important to be part of these events not only to attract the public attention, but also to renew contacts”. In addition, the company intends to participate as exhibitor in the next opportunities. Roxtec operates since 1990 and it has been Petrobras’ partner for eight years. Nadus Equipamentos, representative of Agena for about 12 years, national market leader in personal protective equipment manu-

The 114 exhibitors occupied more than six thousand square meters

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Especial MACAÉ, 195 anos! O ouro negro de hoje... E o futuro?

Devido a falta de planejamento urbano áreas ambientais, que deveriam ser preservadas, sofrem com ocupações irregulares

A discussão da vez é a redefinição do direcionamento do largo capital proveniente dos royalties e questionamentos sobre o destino dos valores já pagos, principalmente em Macaé. Em meio a leis frouxas e cálculos complexos, muito se fala, pouco se faz, e quem sente os efeitos são a população e as empresas do setor petrolífero Por Mariana Finamore / Fotos: Lico Santos

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ntende-se por royalties a compensação financeira devida ao Estado pelas empresas exploradoras e produtoras de petróleo e gás natural, como forma de remunerar a sociedade pelos impactos causados pela extração de um recurso natural finito e não renovável. As futuras gerações seriam “ressarcidas” pela atual exploração de um bem natural que também pertence a elas. Ou seja, uma compensação por um futuro carente de petróleo, além da retirada em massa de grandes empresas.

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Os especialistas mais otimistas alegam que, seguindo o ritmo de consumo dos dias de hoje, as reservas mundiais já descobertas devem durar apenas mais 75 anos. Os pessimistas reduzem este número para 35. Por se tratar de um recurso esgotável, torna-se necessária a aplicação desse capital em alternativas de sustentabilidade econômica para a região, além do desenvolvimento de políticas públicas e atividades econômicas diferenciadas, prevendo um futuro desprovido de tais recursos. Se o presente é de riqueza e de gordas cifras advindas da extração do ouro negro e do gás natural, o futuro, se mal planejado ou feito de forma ineficaz, poderá ser pobre social e ambientalmente. Há de se pensar na criação de alternativas econômicas que garantam formas diferenciadas de desenvolvimento a longo prazo. Avaliando as características naturais e o perfil de desenvolvimento econômico, podem-se traçar parâmetros e avaliar a potencialidade das regiões para a inserção de novas atividades econômicas, visando a substituir, num próximo momento, as atividades atuais. Estima-se que assim os municípios tenham as ferramentas necessárias para um desenvolvimento real e sustentável, paralelo ao ciclo petrolífero. O pagamento de royalties atualmente é determinado pela Lei nº. 9.478/97, que, apesar de estabelecer sua forma de distribuição entre os beneficiários, não especifica em quais setores devem ser aplicados. Assim, o destino do dinheiro arrecadado torna-se uma incógnita. Vale lembrar que desde sua primeira determinação legislativa em 1953, pela Lei n° 2004/53, a mesma lei que criou a Petrobras, o vácuo na legislação acerca deste tema nem sempre existiu. Inúmeras alterações e revisões constitucionais

foram feitas ao longo dos anos, e, mesmo assim, encontram-se brechas e falta de rigor na redação de alguns artigos.

A era negativa Macaé era nada menos que uma cidade do interior, que tinha no turismo e na pesca suas principais atividades econômicas, e caminhava em um ritmo lento de crescimento. Apesar de ser uma cidade pacata, com ordenamento urbano – se comparado ao caos atual – seu potencial turístico era ineficiente e pouco explorado devido à falta de investimento. Com a descoberta do petróleo na Bacia de Campos, suas expectativas quanto ao progresso se tornaram grandes, porém, ao contrário do que deveria acontecer, a cidade não se preparou para o desenvolvimento. O que poderia ter sido planejado no final da década de 70 e aplicado nos anos 80 e 90, hoje se transformou em artifícios discutidos no cenário político, jogo de empurra e de interesse da situação e oposição e razão de cobranças maciças por parte da população e daqueles que vêem a cidade como promissora – neste caso, as empresas que investem ou querem investir no município. Em mais de 20 anos recebendo a parcela da compensação financeira advinda dos royalties, o que se vê é uma cidade que continua promissora, mas, com claros descompassos em seu desenvolvimento urbano e social. Nesta administração, apesar da conscientização de que o petróleo é um bem finito, aquilo que deveria sanar possíveis problemas futuros e preparar o município para a era pós-petróleo, apenas serviu para engordar salários e bolsos. O significativo aumento da produção e a alta internacional do preço do barril do petróleo, somado ao incremento das MACAÉ OFFSHORE

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Especial

Promessas como melhorias no transporte e gratuidade não fram cumpridas. Enquanto isso, trabalhadores levam mais de uma hora para chegar ao seu destino

outras arrecadações municipais, garantiram ao município de Macaé uma receita estimada superior a R$ 3 bilhões entre os anos de 2005 e 2008. Não houve, contudo, um acordo para o uso correto destes recursos e nem das demais arrecadações em políticas públicas direcionadas às melhorias, tanto na infra-estrutura para sustentabilidade, quanto no incentivo para atração de novos ambientes de negócios, visando à diversificação da economia local. A questão “futuro promissor” – que depende das ações do presente – de lá para cá somente foi introduzida em discursos e debates infinitos que não resultaram em ações concretas. O retrato desse desgaste está na soma de projetos e ações do atual governo que não saem do papel e que estão camuflados em obras de custo elevado, não justificando sua eficiência para reverter a crítica situação do desordenamento urbano.

O descompasso No ano em que a Bacia de Cam38

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pos comemora 31 anos, a população declara que não tem muito a aplaudir, principalmente ao analisar os últimos quatro anos, quando se esperavam grandes avanços em políticas públicas em busca do desenvolvimento sustentável e da qualidade de vida para todos. A Capital Nacional do Petróleo serviu apenas como fonte de arrecadação financeira para uma barganha política e as promessas dos períodos de campanha eleitoral foram esquecidas. Ainda continuam no papel ações que poderiam de fato trazer mudanças significativas, como a da Escola do Trabalhador, para a qual foi anunciada a destinação de 5% dos royalties para a realização de cursos profissionalizantes e treinamentos essenciais de segurança, como o curso de Salvatagem, pré-requisito na contratação de profissionais para embarque no setor offshore. Não muito longe da linha de qualificação profissional, a atual administração “remendou” um grande projeto

do governo anterior: a Universidade Municipal de Macaé, que, em tese, ainda continua só na promessa, já que as obras do Complexo Universitário ainda não foram concluídas em todo o seu contexto, conforme prometido. Apesar de em março desse ano, às vésperas das eleições municipais, a Faculdade Prof. Miguel Ângelo da Silva Santos (FeMASS), mantida pela Fundação Educacional de Macaé (FUNEMAC) se tornar gratuita, o mérito é único e exclusivo dos estudantes, que, numa pressão maciça contra o governo, conquistaram a gratuidade, após uma reivindicação histórica em diversos manifestos, debates e movimentos estudantis. Em 2004, também durante a campanha, foi ressaltada a necessidade de investir os recursos dos royalties em meios de sustentabilidade econômica, como a construção de Pólos Industriais e Tecnológicos no Imburo, Virgem Santa e Novos Cavaleiros e, mais uma vez, nada foi feito.


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Especial A cidade conta com apenas uma Incubadora de Cooperativas, criada ainda no governo anterior, no bairro Ajuda, onde superficialmente acontecem alguns cursos profissionalizantes como de garçom, de recepcionista e algumas cooperativas de trabalho. Mas o que se oferece lá ainda está muito longe da realidade de suprir as demandas do mercado de trabalho. Conforme prometido, não houve avanço na atual incubadora, sequer a criação de outras unidades. O bem-estar da população e, principalmente dos trabalhadores, passa muito longe de qualquer investimento. A crise no Sistema de Transporte Integrado é a que causa maior revolta nos usuários. Deficiente para a população, é satisfatório para uma empresa monopolizadora e que extrapola nos preços das passagens. E onde foi parar o inusitado projeto Sistema Ligeirinho de Transporte? Que seria construído na linha férrea e ficou só no papel? E o Transpop, transporte popular gratuito para os trabalhadores, que funcionaria das 6h às 9h e das 16h às 19h? O que foi feito dos grandes projetos? Coincidência ou não, o dito “universo” de obras que estão em andamento nos quatro cantos da cidade de fato ficarão frescas na mente dos eleitores até outubro, mas o fracasso dos três últimos anos deixou cicatrizes maiores em sua memória. Na área da saúde, o Hospital Municipal, que deveria ser referência na região, tem sua capacidade saturada, levando diariamente pacientes a aguardar horas por um atendimento. Consultas com especialistas e exames são marcadas com meses de antecedência e, em alguns casos, é necessário buscar atendimento em outras cidades. Depois de anos submersa na lama e no esgoto em decorrência da falta de uma estrutura de saneamento básico e escoamento de águas pluviais, a população “reza” para que as recentes obras do projeto “Águas Limpas”, projetado em tempo recorde, tragam alguma solução. Uma iniciativa que poderia ter sido aplicada anteriormente, apesar de não atrativa para votos numa eleição, já que ficam abaixo do solo.

Num descaso ainda maior, está uma outra ação iniciada pelo governo anterior: Estações de Tratamento de Esgoto, assumidas pela atual administração, mas entregues aos danos causados pelo tempo. A ETE na Linha Verde teve sua obra iniciada em 2004, recebeu materiais oriundos da Alemanha, visando ao tratamento de mais de 90% de esgoto, atendendo a 120 mil habitantes. Um investimento na ordem de R$ 14 milhões e que, como promessa desse governo, e conforme anunciado no próprio site da prefeitura, estaria pronta no final de 2005. A palavra “segurança” transformou-se em mito. Comparada às grandes metrópoles, Macaé lidera o ranking de pesquisas sobre índices de violência e, somente agora, no mês de julho, a prefeitura deu seqüência à parceria iniciada há mais de um ano com o governo do Estado, começando as obras da Delegacia Legal. Atualmente, nada mais se comenta a respeito do Centro de Controle de Operações, também em parceria com o Estado, que já deveria estar em funcionamento, visando a proporcionar segurança e bem-estar à população.

Trabalhadores e famílias sem lazer No cenário mundial, Macaé é uma cidade conhecida pelo seu potencial na indústria do petróleo, porém suas maravilhas turísticas passam despercebidas. Diante da falta de divulgação e investimentos, o que se diz é que não há outras opções das quais os trabalhadores e suas famílias possam desfrutar nos momentos de folga. Na busca por opções de lazer organizadas, com infra-estrutura e segurança, estes trabalhadores abandonam a cidade nos fins de semana. Projetos como Urbanização das Orlas de Imbetiba, Barra, Fronteira, Aeroporto e Lagomar, conforme prometido em campanha eleitoral, seriam um grande passo, mas assim como as melhorias na Ponte Ivan Mundin, que liga o Centro ao lado norte do município, ficaram esquecidos. Agora sobram críticas por parte das pessoas que chegam à cidade e se deparam com a falta de infra-estrutura e da população que enfrenta engarrafamentos diários na Rodovia Amaral Peixoto. O Parque Municipal também foi totalmente abandonado – área de lazer de portas fechadas – mostra um grande desperdício do dinheiro público. Na promessa também estavam inseridas as mais de dez Academias Municipais de Ginástica. Exceto a academia construída no governo anterior, na Praça Washington Luís, somente a Aroeira desfruta deste privilégio.

Rodrigo Serra, professor da UCAM, apresentou, durante sua palestra na Protection Offshore, dados e propostas para a aplicação dos royalties destinados aos municípios

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O retrato das condições desumanas está presente em vários bairros da cidade, abandonados pela gestão pública e sem nenhuma perspectiva de melhorias

painel, o professor Rodrigo Serra, da Universidade Cândido Mendes, da unidade de Campos, apresentou dados e propostas – algumas já concretizadas por outros estados e bem-sucedidas no quesito aplicação consciente e planejada dos royalties. “A deficiência da distribuição das parcelas dos royalties começa já na sua forma de divisão, uma vez que não foram levadas em consideração as peculiaridades geográficas e as características naturais”, relata Rodrigo Serra. Estes são alguns dos pontos levantados e apontados pela própria população. Nas áreas de turismo, saúde, educação, trabalho, segurança e indústria, muitos são os problemas que poderiam ter sido amenizados caso tivesse havido uma correta aplicação das arrecadações do município.

Solução ao alcance dos municípios Em meio ao caos urbano que se instalou em Macaé, o que mais se discute na região são as propostas para a correta aplicação das compensações financeiras e as diversas possibilidades de ações que já se perderam no tempo. Alvo de críticas e indagações, desde a mais simples conversa até os debates em audiências públicas, o caso já virou tema de palestras e o que não faltam são sugestões. Durante a Protection Offshore 2008, feira realizada em junho em Macaé, um dos painéis abordou e avaliou o tema. Neste

Está em debate na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado a proposta de divisão dos royalties baseada em Linhas Proporcionais. Vale lembrar que a redefinição dessas regras seria apenas um dos caminhos a seguir. Por enquanto, a solução mais cogitada é incorporar limitações às determinações legislativas já existentes e que regem o mercado do petróleo. De acordo com o professor, com Mestrado em Engenharia Ambiental e Licenciatura em Geografia pelo CEFET e em Planejamento Regional e Gestão de Cidades pela UCAM, o destino ideal para estes recursos “estaria no controle social e nos investimentos em infra-estrutura”. Segundo Serra, as transformações geradas pela instalação e permanência das empresas pertencentes à cadeia

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Especial Enquanto a “água prometida” em parceria com o Governo do Estado não chega às residências da periferia, moradores são obrigados a fazer “gatos” para garantir aquilo que lhes é de direito

do petróleo atingem diversos setores e exigem adaptações na base da cidade. Aumento do fluxo migratório e da desigualdade social, crescimento desordenado da periferia, problemas no trânsito e poluição ambiental são apenas alguns exemplos do resultado da falta de planejamento. Os caminhos sugeridos têm abrangência nacional e municipal, inspirados inclusive em exemplos internacionais. Os municípios “quase sortudos”, assim classificados por Rodrigo Serra, por terem “sorte finita”, devem estar preparados com um fundo de receitas, algo semelhante a uma poupança para um futuro sem as altas cifras provenientes dos royalties e das participações especiais. Uma das propostas é a criação, pelo governo federal, de um programa que vise a beneficiar os municípios nas áreas de Ciência e Tecnologia e de Pesquisa e Desenvolvimento para fontes alternativas de energia. A outra diz respeito à constituição de uma estatal brasileira da bioenergia, e, segundo o professor, calculando o valor do barril do petróleo atualmente, a arrecadação acumulada neste fundo alcançaria algo em torno de R$ 20 bilhões, o que atrairia fundos de investimentos internacionais. A idéia, nada inédita, já era defendida pelo físico e engenheiro José Walter Bautista Vidal, um dos mentores do Proálcool. Dentro da esfera municipal, destacam-se três indicações: o estímulo à diversificação produtiva, gerando alternativas de desenvolvimento independentes da cadeia do petróleo; o aproveitamento das inovações tecnológicas proporcionadas pelo capital petrolífero para transformar o município num centro exportador de tecnologia; e a elaboração e implantação de sistema de pontuação meritório, um método no qual os municípios seriam avaliados pelo seu bom desempenho político e social, como ter o Plano Diretor atualizado – idéia também inspirada em um modelo já existente, utilizado no sistema de redistribuição do ICMS em Minas Gerais.

O que esperar do futuro? É de consciência comum a alta arrecadação do município de Macaé, o que permite “sonhar alto” nos projetos e caminhos escolhidos. A administra42

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ção pública possui instrumentos favoráveis para um progresso socioeconômico respeitável. Cabe ao poder público identificar estas características e direcionar realmente seus esforços para a realização de projetos e obras que atendam às necessidades da população. Munida de capital e idéias, o que falta a Macaé é audácia para pôr em prática aquilo que até agora apenas foi defendido em teses. O futuro bate à porta. Compete aos próximos detentores do poder aproveitar este viés e aplicar os recursos de suas arrecadações de maneira eficaz, ética e consciente. Chegado o ano das eleições, é necessário pensar e avaliar, exaustivamente e com minúcia, todas as propostas apresentadas pelos candidatos a prefeito. Frente a elas, estará uma população esperançosa por um futuro digno e empresas que acreditam no município e necessitam de estímulos e infra-estrutura para expandir seus negócios. Fontes: Jornal Expresso Regional, edição de 9 de junho de 2008 Site Macaé Cidadão - www.cidadaomacaense.it Portal Prefeitura Municipal de Macaé – www.macae.rj.gov.br Site Royalties do Petróleo da Universidade Cândido Mendes - www.royaltiesdopetroleo.ucam-campos.br Plano de Governo do Prefeito Riverton Mussi 2005-2008 Portal da Agência Nacional do Petróleo Portal Instituto Akatu - www.akatu.net Portal Grupo de Economia e Energia do Instituto de Economia da UFRJ - www.gee.ie.ufrj.br


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Special MACAÉ, 195 years. Today’s black gold... And what about the future?

Parque da Cidade: opened in the previous government, the project is abandoned, despoiled and closed doors for leisure

Current discussion is on the redefinition of use given to vast capital came from the royalties, as well as questionings on the destination of values already paid, chiefly in Macaé. Amidst lenient laws and complex calculations, much is said, little is done, and the dwellers and oilfield companies end up paying the price

By: Mariana Finamore / Photos: Lico Santos

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oyalties are the financial compensation owed to the State by oil and natural gas explorer and producer companies, as a form of compensating the society by the impacts caused by the extraction of a finite and non-renewable natural resource. Future generations would then be repaired by current exploration of a natural resource that also belongs to them. In other words, a compensation for a time in the future with no more oil left, not to mention the mass retreat of major companies. The most optimistic experts advocate that worldwide reserves known will last for more 75 years old only, if the current consume pace remains the same. The pessimistic ones drop this number to 35. Once it is an exhaustible resource, applying such capital in economic sustainability alternatives for the region becomes necessary, in addition to the development of public policies and different economic activities, in preparation for doing without such resources in the future. Whereas nowadays reality is full of richness, with great sums arising out of the black gold and natural gas extraction; future, if scarcely planned, may pose social and environment poverty. It is important to create economic alternatives that assure different ways of long-term development. Assessing the natural features and the profile of economic development, parameters may be set out and the regions potential for taking part in new economic activities may be assessed, aiming at substituting the present activities in the future. Taking these steps, it is expected that the cities may have the tools for an actual and sustainable development alternatively to the oil cycle.

The payment of royalties is currently set forth in Act no. 9.478/97, that, in spite of setting forth the form of distributing them among the beneficiary, does not specify in which sectors the money may be applied. In view of that, money levied destination is a puzzle. It is important to emphasize that, since the first law resolution made in 1953, by means of Act no. 2004/53, the same which created Petrobras, the gap in law about this subject not always existed. Several alterations and amendments to the Constitution were made along the years, and, even that way, gaps and lack of accuracy in the wording of some articles is found.

The negative era Macaé was nothing more than a countryside town, which relied on tourism and fishing as its major economic activities, which had a slow growth pace. In spite of being a serene town, with urban planning — when compared to the current chaos — its tourism potential was inefficient and not satisfactorily explored due to lack of investment. Upon discovery of oil in Campos Basin, expectations related to progress skyrocketed. Nonetheless, just the way around to the expected, the city did not make arrangements for the development. What could have been planned on the 70’s ending and applied on the 80’s and 90’s was nowadays transformed into fallacy in the politic scenario, passing the buck and interest games between pro-administration parties and opposition, as well as ground for strong demands of the dwellers and of the ones who see the city as promising — in this case, companies that invest or intend to invest in the city. The outcome for more than 20 years receiving the financial compensation from the royalties is a promising city, but full of inequities in urban and social development.

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Special This administration witnessed the growth in awareness of oil as a finite resource. Notwithstanding, what was supposed to remedy potential problems in the future and make arrangements for the post-oil era in the city, only managed to boost salaries and personal wealth. The significant production and the international oil barrel price increase, in addition to the increment in other city’s collections, guarantee an estimated income superior to R$ 3 billion to the city of Macaé from 2005 to 2008. However, there was not a compromise on the correct use of such resources, neither for the use of other collections related to public policies, designed to improvements, whether in infrastructure for sustainability, and in incentive for drawing brand-new business activities, aiming at diversifying local economy. From that time on, the issue “promising future” — the outcome of the present actions —, was only included in endless speeches and debates, incapable of producing any concrete actions. The aftermath of such wear is in the amount of projects and actions of the current administration that do not see the light and are otherwise disguised by high-cost works, therefore not justifying its efficiency to revert the critical situation of the lack of urban planning.

The inconsistency On the year the Campos Basin celebrates 31 years, the dwellers state it has not much to be proud of, mainly while analyzing the last four years, when major improvements in public policies were expected, in order to attain sustainable development and life quality for everyone. The National Capital of Oil served only as a source of financial collection for a political bargain and the promises of the election campaign period were forgotten.

Actions that could effectively make the difference were not yet implemented, such as the Escola do Trabalhador (Worker’s School), for which an allocation of 5% of the royalties was announced, to be applied in training courses, as well as in trainings essential to safety, such as the Salvage course, which is a requirement in professionals’ hiring for boarding in the offshore sector. Not so far from the professional qualification line, the current administration “face-lifted” a large project of the previous government: the Universidade Municipal de Macaé, which, in theory, still remains a promise, once the works of the University Complex are not wholly complete as yet, as was promised before. It does not relate to the fact that Faculdade Prof. Miguel Ângelo da Silva Santos (FeMASS), maintained by Fundação Educacional de Macaé (Education Foundation of Macaé — FUNEMAC) became free in March this year, few days before the city elections, merit of which is of the students alone. They incisively claimed their right from the government, conquered the gratuitousness, after a historical claim in several manifests, debates and students movement. In 2004, also during the campaign, the need for investing the royalties resources in economic sustainability means was highlighted, and this included the construction of Industrial and Technological Centers in Imburo, Virgem Santa and Novo Cavaleiros, but, nothing was done again. The city has only one Cooperative Incubator, created in the last government, in district Ajuda, where superficially are supplied some training courses such as for waiters, reception clerks, as well as some work cooperatives. What is offered in such courses, though, is much apart from reality of supplying marketplace demands. As promised, there was no improvement in the current incubator, and neither the creation of new units.

Rodrigo Serra, professor from UCAM presented, during his lecture in the Protection Offshore, data and proposals for the royalties application directed to the cities

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Special The dwellers’ welfare, in special the workers’ welfare, is very far from the purposes of the investments in place. The crisis in the Integrated Transport System is the cause of the strongest dissatisfaction among the users. It is unsatisfactory to the dwellers but it is well satisfactory to a monopolist which overcharges them with expensive tickets. And what about the unusual project Sistema Ligeirinho de Transporte (Quick Transport System)? This would be implemented in the railroad, but did not see the light. And what about TRANSPOP, the popular free transport for the workers, which would be run from 6:00h A.M. to 9:00h and from 4:00h P.M. to 7:00h P.M.? Among the largest projects, what was put into practice? Coincidence or not, the so-called “world” of works that are in progress in the four corners of the city will indeed be fresh news for the voters until October, but the flop of the three last years will leave major scars in people’s memories.

receiving materials from Germany, aiming at the treatment of more than 90% of the sewer, supplying 120 thousand inhabitants. An investment of R$ 14 million that would have to be ready by the end of 2005, according to promise of the current government, as published on the Town Hall website. The word “safety” became just a chimera. Compared to bigger metropolises, Macaé leads the surveys ranking in violence numbers and, only now, in July, the Town Hall started to implement the partnership compromised more than a year ago with the State Government, beginning the works of the Delegacia Legal (pun meaning Legal and Friendly Police Station). Currently, nothing more is said about the Centro de Controle de Operações (Operation Control Center), also in partnership with the State Government and that should be in place already, aiming at provide safety and welfare to dwellers.

No leisure for workers and families In the world’s scenario, Macaé is a city known for its potential in the oil industry. However, its tourism wonders are taken for granted. Due to lack of disclosure and investments, the impression is that there are no other options for the workers and their families to enjoy their spare time. In pursuit of organized leisure options, with infrastructure and leisure, they abandon the city on weekends.

After years sunken in mud and sewer water due to lack of sewerage and rainwater drainage systems, the dwellers “pray” that the recent works of project Águas Limpas (Clean Waters), designed rather fast, bring a solution to the problem. An initiative that could be applied previously, but that does not gain votes for an election, ever since project is implemented underground.

Projects such as the Urbanization of Coastlines of Imbetiba, Barra, Fronteira, Aeroporto and Lagomar, as per promises made in election campaign, would be a great step. Although, like the improvements in Ponte Ivan Mundin (Bridge Ivan Mundin), which connects the Downtown area to the North area of the city, they were forgotten. And now what are left are critiques from people arriving the city and undergoing lack of infrastructure, as well as from the dwellers who got held up on daily traffic jams in Rodovia Amaral Peixoto (Roadway Amaral Peixoto).

An even more serious neglect is related to an action began by the previous government: Estações de Tratamento de Esgoto (Sewerage Treatment Stations), undertaken by present administration, but that were abandoned, undergoing damages caused by the length of time delayed. The ETE of the Linha Verde (Green Roadway) had works began in 2004,

The City Park was also totally abandoned — an important leisure area with closed doors — representing a big waste of public money. The promise also referred to more than ten City Fitness Centers. Except for the one built in the

For lack of infrastructure, population total losses during periods of rain

In health area, the Hospital Municipal (City Hospital), which should be a quality standard in the region, has not availability anymore, making patients waste hours waiting to be assisted every day. Consultations with experts and examinations are set months in advance. In spite, there are times that assistance in other cities in needed.

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go Serra, of the Universidade Cândido Mendes, Campos campus, presented data and proposals — some of them already implemented by other states and successful in what comes to the matter of conscious and planned application of royalties.

previous government, in Praça Washington Luís (Square Washington Luís), only Aroeira has this benefit. These are some issues surveyed and pointed out by the dwellers. Whether in tourism, health, education, work, safety and industry areas, there are many problems that could be lessened if the city collections were well applied.

Solution near at hand for the cities Amidst the urban chaos Macaé was plunged into, what stands out in the region discussions are the proposals for correct application of financial compensations and the several possibilities for initiatives that already got lost in time. Target of criticism and questioning, from the simplest talks up to debates in public hearings, the case became subject of lectures, and there are plenty of suggestions for the issue. During the Protection Offshore 2008, fair held in Macaé, in June, one of the panels approached and assessed the subject. During such panel, professor Rodri-

“The deficiency in the distribution of the royalties installments begin in the very form of division, once it does not take into consideration the geographical differences and the natural features”, says Rodrigo Serra. It is also subject of debate in the center of economic affairs of the State, which proposal would be based on Proportional Lines. It is important to notice that the redefinition of such rules would be solely one to the course of steps to be taken. Meanwhile, the most considered solution is to include limitations in the law provisions already in place and that rule the oil market. According to the professor, who has Master degree in Environmental Engineering and Degree (including Teaching License) in Geography, from CEFET, and in Regional Planning and City Management, from UCAM, the ideal destination for such resources “would be the social control and investments in infrastructure”. According to Serra, transformations generated by the installation and permanence of companies belonging to the oil chain affect several sectors and require the implementation of adjustments in the city basis. Increase in the migratory flow and of social inequity, uncontrolled growth of city outskirts, traffic problems and environmental pollution are solely some examples of the result of lack of planning.

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Special Another trouble faced by the population due to the lack of planning is the daily traffic jam

tion has favorable tools for a respectful social and economic development. Thus, public power must undertake to identify such characteristics and focus its efforts on the performance of projects and works that fulfill the dwellers’ needs. Provided with capital and Courses of action suggested have national and city coverage, inspired in international examples as well. The “almost-lucky” cities — as they are classified by Rodrigo Serra, for having “finite luck” —, must be prepared with a income fund, which is somewhat similar to savings for a future without the sums of money arisen out of the royalties and of the special participations. One of the proposals suggests the creation by the national government of a program designed to benefit cities in the areas of Science and Technology and of Research and Development for power sources and alternatives. The other one is connected with the establishment of a bioenergy public company in Brazil, and, according to the professor, calculating the value of oil barrel currently, the collection accrued in this fund would amount around R$ 20 billion, which would draw international investment funds. The idea, not groundbreaking at all, is already defended by the physicist and engineer José Walter Bautista Vidal, one of the masterminds of Pró-Alcool. There are three suggestions for the city scope: fostering productive diversification, thus generating development alternatives independent from the oil productive chain; taking advantage of technological innovations possible due to the oil capital to transform the city in an technology exporter center; and producing and implementing a system of merit scoring, method in which the cities would be evaluated on their good social and political performance, such as, having an updated Steering Plan — idea also inspired in a model already in place, used in the system of reallocation of ICMS (Goods and Services Tax), in Minas Gerais.

What to expect in the future? It is widely known that the city of Macaé has a high collection, which allows “fancy dreams” about projects and courses of action chosen. Public administra-

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ideas, Macaé only needs to be outrageous in putting into practice what was dealt only theoretically. Future knocks on our door. Next decision-makers must take advantage of this opportunity and apply the resources collected efficiently, ethically and consciously. Once we came to the elections year, it is necessary to thoroughly think of and examine all the proposals, exhaustively presented. Before the elections, there will be standing dwellers hopeful of a welldeserved future, as well as companies which believe in the city and need the infrastructure motivation to expand its business. Sources: Jornal Expresso Regional, edition of June 9th, 2008 Site Macaé Cidadão (Macaé Citizen Website) — www. cidadaomacaense.it Portal of the Town Hall of the City of Macaé — www. macae.rj.gov.br Website Royalties do Petróleo (Oil Royalties) of Universidade Cândido Mendes — www.royaltiesdopetroleo.ucam-campos.br Government Plan of Mayor Riverton Mussi 2005-2008 Portal of Brazilian National Petroleum Agency Portal of Instituto Akatu — www.akatu.net Portal of Grupo de Economia e Energia (Economy and Power Group) of Instituto de Economia da UFRJ - www.gee.ie.ufrj.br


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Na busca de acidente zero, Petrobras investe em novos projetos na BC Banco de imagens Petrobras

Atingir padrões internacionais de Segurança, Meio Ambiente e Saúde é uma das principais metas da Petrobras. Há uma constante preocupação com a integridade e o bem-estar dos seus empregados, com a segurança, qualidade das suas unidades onshore e offshore e com o meio ambiente

Os novos projetos de plataformas visam dar maior conforto e segurança aos empregados dentro das normas existentes da Petrobras

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Cremilson Rangel: “SMS é responsabilidade de todos os trabalhadores”

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a Unidade de Negócios da Bacia de Campos, por exemplo, conforme informou o gerente e coordenador de SMS da Petrobras UN-BC, Cremilson da Silva Rangel, a meta estabelecida para 2010 em relação à taxa de acidentes é zero. Ele explica que as atividades nas plataformas têm um risco maior do que em uma refinaria e não conseguem eliminar este risco, assim como em nenhuma atividade humana, pois onde há meio ambiente e pessoas, sempre haverá riscos. “Você procura proteger, minimizar o risco, mas não o retira por completo”, explica. Mas como atingir esta meta? Segundo Cremilson, “se todo mundo cumprir a legislação, haverá uma diminuição imediata no índice de acidentes e, para isso, é importante que as pessoas entendam e tenham atitude de um comportamento seguro”. Numa plataforma existem inúmeros riscos, e o que a estatal procura é minimizá-los ao máximo, diminuindo assim a probabilidade de ele vir a se transformar em ocorrências indesejáveis: os acidentes. Num primeiro momento, para alcançar estes resultados, a empresa trabalha em cima dos equipamentos, busca sua troca por opções intrinsecamente seguras, quando necessário. Num segundo momento, trabalha a parte de procedimentos, padrões e padronizações. “Buscamos a forma mais segura de operar esses equipamentos, para que todos os profissionais operem da mesma maneira e a mais segura”, relata o gerente. Mas de nada adiantariam essas metas se não fosse realizado um trabalho que fizesse os trabalhadores acreditar e entender que esses equipamentos contemplam disciplina operacional no seu uso. Portanto, houve uma necessidade de fazer um trabalho de mudança da cultura, pondo um fim no famoso “jeitinho brasileiro de resolver as coisas”. O gerente frisa que é inaceitável as pessoas se arriscarem dentro das empresas na realização de suas tarefas. Estas somente são executadas quando totalmente planejadas e identificados todos os riscos e impactos, com busca de soluções mitigadoras para que isso não vire um acidente. “Isso não é feito somente pela Petrobras, mas também pelas contratadas. São tarefas explícitas no anexo contratual anual de SMS, cujo cumprimento as empresas têm que assumir no momento da assinatura do contrato”, lembra o gerente. A questão da mudança da cultura dentro desta realidade é um assunto que, segundo ele, ainda terá muito que se discutir, principalmente por haver uma constante rotatividade das pessoas dentro da Bacia de Campos, com a perda de alguns trabalhadores para outras bacias e a atração de novos profissionais para cá.

Um dos pontos positivos dessa mudança de cultura é que ela acaba influenciando outros mercados e o comportamento das pessoas fora de seu ambiente de trabalho. “Até mesmo o governo municipal quer implantar a gestão de SMS. Vemos casos de comércios buscando oferecer mais segurança para seus funcionários, como assistência médica”, relata Cremilson.

SMS é responsabilidade de todos Diante da importância dessas ações, o gerente ressalta a importância do papel do Técnico de Segurança na troca de experiência. De acordo com Cremilson, a Petrobras tem uma norma forte chamada Diretriz I, que afirma ser a SMS responsabilidade de todos. Atualmente não se fala somente da segurança do técnico, pois os supervisores, coordenadores a bordo, os operadores, enfim, todos os funcionários devem conhecer segurança. “Temos no mínimo um técnico de segurança para 50 empregados. É o que a legislação pede. Quanto à formação dessa mão-de-obra, em termos de Petrobras, quando eles entram na empresa, fazem um curso interno antes de embarcar”, disse. Na UN-BC, há um programa de encontro anual de três a quatro dias ao qual são levados os técnicos de segurança antigos para que passem, por meio de uma série de palestras, suas experiências para os mais novos, promovendo a troca de aprendizado. Na área de atuação, inclusive, é feita uma mesclagem entre eles. “Todos têm uma noção básica, e nossos cursos de SMS não são somente para os técnicos. Os treinamentos não atendem somente à legislação, vão mais MACAÉ OFFSHORE

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além, temos os pró-ativos como Percepção de Risco, que não são obrigatórios, em busca de segurança para nossos trabalhadores. É um curso com instrutores internos e terceirizados”, esclarece Cremilson.

Segurança e qualidade de vida nas plataformas Quando se fala em segurança nas plataformas, não se trata apenas de investimentos em equipamentos e treinamentos. O conforto e a qualidade das instalações do ambiente de trabalho também são vistos como prioridade para garantir o bem-estar do trabalhador. Uma vez que em ambiente confortável, os riscos de acidentes também diminuem.

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Dentro de suas diretrizes corporativas de SMS, a Diretriz IV – Novos Empreendimentos – é a que cuida dos novos projetos de plataformas e de onde emanam as recomendações de Segurança, Meio Ambiente e Saúde em cada etapa de sua concepção, tendo como produto um relatório detalhado de SMS, que objetiva atender às recomendações supracitadas. “Quando falamos em qualidade de vida do trabalhador, todos os projetos novos de plataformas visam a dar maior conforto e segurança aos empregados dentro das normas existentes”, enfatiza Cremilson.

Uma plataforma de petróleo é um mundo à parte, onde tudo funciona como em um relógio milimetricamente ajustado. São vidas expostas a diversos riscos 24 horas por dia, num regime de trabalho de duas semanas ou mais. De acordo com Cremilson, a Petrobras analisa de forma incessante as melhores condições de trabalho para todos os seus empregados e contratados, oferecendo, por exemplo, mobiliário de acordo com a Norma Regulamentadora 17 (ergonomia), para dar maior segurança, alinhada à preservação da saúde de todos. Mas, do lado de fora, há uma crítica e conceitos pejorativos quanto ao conforto oferecido ao trabalhador offshore. Fala-se em luxo desnecessário, e isso em parte afeta a moral do embarcado. “A Petrobras entende que não existe luxo, mas sim facilidades para disponibilizar um trabalho digno a todos os que atuam em nossas plataformas”, esclarece. Levando em conta seu confinamento por 15 dias, distante da família, lazer, dos cuidados à saúde onshore, como alimentação e práticas esportivas e acesso às atividades culturais, a Petrobras sempre buscou tratar da melhor forma possível os trabalhadores que ficam embarcados em suas unidades operacionais. De acordo com o gerente de SMS, dentro das plataformas foi implantado o CPS (Centro de Promoção à Saúde) que visa a proporcionar atividades físicas, objetivando um melhor condicionamento físico, trabalhando assim o “S” da saúde. Outra ação importante foram as melhorias no cardápio, visando a oferecer alimentação mais saudável e a disponibilizar todo o sistema de comunicação para os trabalhadores terem contatos com suas famílias. As unidades ainda contam com facilidades como Internet, TV por assinatura, assinatura de jornais e revistas, entre outras, com o propósito de manter todos ligados e informados ao que acontece diariamente “em terra”. Quanto às novidades relacionadas, Cremilson revela que a estatal sempre trabalhou maciçamente nos equipamentos intrinsecamente seguros e hoje, mantém essa metodologia de trabalho, adicionada aos mais diversos padrões, buscando procedimento para todas as tarefas críticas.

A Petrobras busca oferecer todas as condições que ofereçam segurança e bem estar ao trabalhador embarcado

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“Hoje, com a estrutura e equipamentos de segurança totalmente implantados na Petrobras, estamos investindo fortemente na mudança da cultura comportamental de todos os trabalhadores, buscando assim atitudes seguras. É um trabalho de longo prazo que nos possibilita a alcançar o tão sonhado acidente zero em nossas unidades”, conclui o gerente.


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Pursuing a zero-accident goal, Petrobras invests in new projects at Campos Basin

The new platform projects aim at providing more comfort and safety to the workers according to the existing standards of Petrobras

Reaching international HSE standards is one of the main goals at Petrobras. Petrobras is always concerned with the integrity and well-being of employees, safety and quality of offshore units and the environment

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n Campos Basin Business Unit, for instance, as Cremilson da Silva Rangel, Petrobras UN-BC HSE manager and coordinator informed, the accident rate goal for 2010 is zero. He explains that activities on rigs have a higher risk than at a refinery and risks cannot be wiped out, just as all human activities, as when it comes to environment and people, risks will always be in place. “We try to protect, minimize risks, but we cannot get rid of them”, he explains. How can we reach this goal? According to Cremilson, “if everyone respects the laws, the accident rate will be dramatically decreased and to achieve that, people must understand the importance of safety and behave safely”.

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On rigs, a number of risks are involved and the state-run company seeks to minimize them as much as possible, decreasing the possibility of witnessing these risks turn into undesirable events, such as accidents, for example. Firstly, to deliver these outcomes, the company works on equipment, makes safe options, as required. Secondly, it works on procedures, standards and guidelines. “We try to figure out the safest way to operate such equipment, so that all professionals are able to work equally and safely”, the Manager says. These goals would be nothing if workers are not aware and understand that such equipment must be operated with discipline. Therefore, a culture change was called upon to give an end to the so-called Brazilian way of doing things. The manager underscores that it is unacceptable people running risks in their companies to get their job done. These tasks are only performed if they are fully planned and by identifying all risks and impacts, seeking to mitigate solutions to prevent accidents. “Petrobras, as well as contractors, do this. These tasks are outlined in the HSE annual contract annex. Contractors must undertake to fulfill the provisions contained in the annex when they sign the contract”, the manager says. He also says that the issue of culture change within this context must be discussed exhaustively, mainly because of the constant turnover of personnel at Campos Basin, with the transfer of some workers to other basins and the attraction of new professionals here.

“We have at least one safety technician for 50 employees. This is what the laws require. As for the education background of workers at Petrobras, when they join the company, they take an internal course before going onboard’, he says. At UN-BC, there is an annual meeting program lasting three to four days where the old safety technicians deliver lectures to hand over their experiences to the new ones, promoting exchange of knowledge. While working, they also exchange their experience. “All of them have basic knowledge and our HSE courses are not only for technicians. The training courses respect the laws, but we also provide proactive training programs such as Risk Perception, which are not mandatory. All of these are focused on the safety of our personnel. The courses are taught by internal and outsourced instructors”, Cremilson says.

Safety and quality of life on the rigs When it comes to safety on rigs, investments on equipment and training are only the tip of a huge iceberg. Comfortable and good quality work facilities are also given priority to ensure the workers’ well being. Once the personnel are comfortable and at ease, accident risks go down. Within its corporate HSE guidelines, the Guideline IV – New Projects – addresses new projects of rigs and issues Health, Safety and Environment recommendations for each project stage, delivering a detailed HSE report to meet such recommendations. “All new rig projects focus on the workers’ comfort, safety and quality of life in accordance with the existing standards”, Cremilson says. An oilrig is a whole different ball game, where everything works as a watch set to perfection. It involves lives exposed to several risks on a 24x7 basis, on a work system of two weeks or more. According to Cremilson, Petrobras is continuously

One of the high points of this culture change is that it eventually influences other markets and people’s behavior out of their work environment. “Even the city government intends to implement the HSE management. We see trade businesses seeking to provide greater safety and health to employees, implementing health promotion procedures such as health insurance”, Cremilson says.

HSE is in our hands Shedding light on the importance of these actions, the manager underlines the importance of the role of Safety Technicians in the exchange of experience. According to Cremilson, Petrobras has a strong standard, called Guideline I, which states that everyone is responsible for HSE. Nowadays, people are not only focused on the technicians’ safety, but also on the supervisors, coordinators onboard, operators, all employees must be in touch with safety.

Cremilson Rangel, Petrobras UN-BC HSE Manager and Coordinator

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Petrobras provides periodical training for the accident prevention

by which workers are served healthier food. Adding to it, they can enjoy a fully equipped communication system to get in touch with their families.

analyzing the best working conditions for its employees and contractors, offering, for instance, furniture in compliance with Standard 17 (ergonomics), to provide greater safety, combined with the protection of everyone’s health. But outside, we hear criticisms and pejorative concepts as to the comfort offered to offshore workers. Some would point unnecessary luxury, and that affects the morale of workers onboard. “Petrobras makes a point of explaining that there is not luxury at all, instead, it provides facilities to enable a fair working environment for all rig workers”, he says. As the workers are confined for 15 days, away from their family, leisure, onshore health care, such as food, sports and cultural activities, Petrobras has always sought to take care of its rig personnel as best as it can. According to the HSE manager, the rigs have CPS (Fitness Centers) where the personnel can work out, so they can be fit to work, to address human health in all its aspects. Another important action consists in food improvement,

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The units are also fitted with Internet, subscription TV, subscription of newspapers and magazines, and many other amenities to get everyone in tune and informed about the daily events taking place “onshore”. As for the news, Cremilson says the state-run company has always worked hard on intrinsically safe equipment and today it follows this working methodology, combined with several standards, developing procedures for all critical tasks. “After deploying the whole structure with equipment and safety at Petrobras, we are heavily investing in changes to the behavioral culture of all workers to foster safer attitudes. It is a long-term work, which enables us to reach the zero-accident rate of our dreams”, the manager says.


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