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A Macaé Offshore é uma publicação bimestral, bilíngue (Português / Inglês), editada pela Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807 - Cajueiros Macaé/RJ - CEP 27.916-000 Tel/fax: (22) 2770-6605 Site: www.macaeoffshore.com.br Macaé Offshore is a bimonthly, bilingual publication (Portuguese / English), edited by Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807 - Cajueiros Macaé - RJ - CEP 27.916-000 Tel/fax: (22) 2770-6605 Site: www.macaeoffshore.com.br Direção Executiva: / Executive Directors: Alexandre Calomeni / Bruno Bancovsky Gianini Coelho Publicidade: / Advertising: Fernando Albuquerque publicidade@macaeoffshore.com.br Edição Final: / Final Editing: Gianini Coelho Jornalistas: / Journalists: Érica Nascimento / MTB-29639/RJ redacao@macaeoffshore.com.br Mariana Finamore / MTB-26.945/RJ jornalismo@macaeoffshore.com.br Diagramação: / Diagramming: Alexandre A. D. de Albuquerque arte@macaeoffshore.com.br Revisão: / Review: José Tarcísio Barbosa Tradução em inglês: / English version: Grupo Primacy Translations Distribuição: / Distribution: Dirigida às empresas de petróleo e gás To the oil and gas companies Ed. Novembro / Dezembro Ed. November / December Tiragem: / Copies: 5.000 exemplares/copies Assinatura: / Subscriptions: (22) 2770-6605 / 2762-3201 assinatura@macaeoffshore.com.br A editora não se responsabiliza por textos assinados por terceiros Macaé Offshore is not responsible for articles signed by third parties
Notas 6 / Notes 8 Articulando / News & Views O pré-sal e os efeitos na cadeia produtiva 10 The Pre-salt and its Impacts on the Production Chain 11
Matéria de capa / Report of Cover Muito além do Pré-sal Far Beyond the Pre-salt
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Índice / Contents
Índice / Contents
Entrevista / Interview Estevam Santello12 Estevam Santello 14
Empresas & Negócios / Companies and Business Qualidade em artefatos de fibra para operações marítimas 16 Quality in fiber artifacts for sea operations 17 A corrida pelo green card nos negócios 42 The race for the business green card 46
Plataforma Santos 24 / Santos Platform 32 Plataforma Espírito Santo 36 / Espírito Santo Platform 39
Treinamentos com padrão internacional 48 Trainings with international standard 50 MACAÉ OFFSHORE 3
Carta ao Leitor / Letter to the Reader
Carta ao Leitor / Letter to the Reader
Bons ventos para 2010
Good luck for 2010
Reflexos da crise, pré-sal, escândalos envolvendo a Petrobras, divergências intermináveis das autoridades brasileiras decorrentes da indefinição do novo marco regulatório, além da “implícita” disputa política por trás desse cenário. Definitivamente, 2009 já está marcado na história do petróleo e gás natural nacional. De um início de ano cauteloso e atento às oscilações do preço do barril, que atualmente se encontra na faixa dos US$ 70,00 a US$90,00, passando pela euforia dos testes na camada de pré-sal, até chegar ao caloroso debate político que vem ocorrendo na Câmara desde junho, pode-se dizer que o saldo do ano foi, sim, positivo.
Reflections of the world crisis, Pre-salt, scandals involving Petrobras, growing dissents between Brazilian authorities stemmed from the uncertainty about the new regulatory mark and the implicit political competition behind this scenario. Definitely, the year of 2009 is forever marked in the Brazilian history of oil and natural gas exploration and production. Considering the fact that we began the year on the highest state of alert toward barrel price fluctuation (which is currently around US$ 70 and US$ 90), went through all the euphoria over the pre-salt layer tests and were bound for a heated political discussion that has been taking place at the House of Representatives since June, we may say that the results were positive, indeed.
Quanto às perspectivas para o próximo ano, o mercado em geral já respira aliviado e sonha com as grandes demandas da nova exploração do chamado “bilhete premiado”. O mercado responde a esse movimento e começa a se preparar. Diferentemente do que foi visto no final de 2008 e início de 2009, os investimentos não são tímidos, e as projeções são variadas, todas ascendentes. Nos exemplos temos a encomenda de sondas de perfuração para operar na Bacia de Campos, licitações para construção de navios, possibilidade de parceria da Petrobras com estatal no Timor Leste e anúncio de investidores internacionais no País atraídos pelo pré-sal. Falando nisso, o debate político existente em torno da decisão do novo marco regulatório se tornou uma extensa disputa pela destinação do repasse de royalties e das participações especiais. Todos desejam uma fatia desse bolo. E grande, de preferência. Governadores dos Estados produtores lutam com todas as forças, entre reuniões e audiências, para não perderem sua condição privilegiada, prevista em lei. Já os Governadores dos Estados não produtores acham essa “concentração injusta” e lutam pelo seu espaço e uma divisão mais “igualitária”. Entre mudanças nos textos das propostas e adiamentos da votação dos quatro projetos do pré-sal, o mercado continua aguardando, e empresários e especialistas temem até que ponto tanta demora será prejudicial no futuro. Outras questões mais importantes estão sendo deixadas de lado e não entram na lista de pendências dos setores público e privado. Coincidência ou não, no próximo ano tem eleição e é impossível não fazer qualquer relação entre esse fato com os atrasos do novo marco no Congresso. Cabo eleitoral da situação, o pré-sal, não só pelas questões tecnológicas e de mercado, ainda vai fazer parte do noticiário por muito tempo. Esperamos mais compromisso e seriedade por parte do poder público para conduzir e resolver as resoluções referentes à decisão do marco regulatório. Na qualidade de veículo de comunicação que tem por função informar num exercício de utilidade pública, estamos atentos aos próximos acontecimentos e prontos para cobrar por ações efetivas. Boa leitura!
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As for the perspectives for the next year, the market, as a whole, is breathing with relief and even dreams of great demands from new exploration of the socalled “winning ticket” discovered by the “so Brazilian” Petrobras. Market has responded to this move and started to prepare itself. Opposed to what was observed in the end of 2008 and beginning of 2009, investments are not modest and all projections are varied and ascending. As examples: Orders for drilling rigs to operate in the Campos Basin, biddings for ship constructions, a possible joint venture between Petrobras and a state-owned company in the East Timor and the evidence of foreign investors in Brazil, attracted by pre-salt. By the way, it is quite difficult to address this issue by not referring to the political debate surrounding it. The decision on the new regulatory mark became a major and long-running dispute about the allotment of royalties and the special shares. Everyone wants to take a bite on this cake. Preferably a big one. Governors of producing states struggle hard, among meetings and hearings, to not loose such privileged position that is theirs as of right. As for Governors from non-producing States deem such concentration “unfair” and stand up for their rights for a “more equal” division. Among changes to the proposals contents and adjournments in the poll for the four pre-salt projects, market stands waiting and businessmen and experts are afraid of how deep the damage caused by such delay will be. Other issues of immediate concern have being set aside and are not included in the list of priorities of public and private sector. Coincidentally or not, the elections will be made next year and we simply could not ignore that this fact and the delays imposed by the Congress to the new regulatory mark may be related. Working as Government’s canvasser, the pre-salt, not only due to technological and market issues, will remain on the news for a long time. But in the meantime, we hope that public authorities will be wiser, committed and honest so that they become capable to make the necessary decisions on the regulatory mark. As a mean of communication designed to inform, in an exercise of public interest, we are alert to the new events and ready to demand for actions. Nice reading!
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Portal de Notícias
Portal de Notícias Falck abre inscrições para curso de plataformista A Falck Nutec, líder mundial em administração de risco nos setores offshore, marítimo, petroquímico e aviação, abriu inscrições para o curso prático de plataformista (hands on). O conteúdo programático inclui, dentre outros tópicos, coluna de perfuração (concepção, composição e conceitos), visão sistemática da tecnologia empregada, riscos em operação de sondagem e funcionamento de mesa rotativa e chave flutuante. A duração do curso é de três dias, sendo um para o conteúdo teórico e os outros dois para conhecimentos práticos. As aulas são expositivas e participativas com utilização de filmes ilustrativos, demonstração e análise com equipamen-
Em três dias de curso, os alunos assitirão a aulas teóricas e práticas On the three days of course, the students will take theory and practice classes
to de sonda. O curso é reconhecido pelo Ministério do Trabalho e é fruto da parceria da dinamarquesa com a
NCC Certificações aponta para maior demanda do setor Com o crescimento do mercado de petróleo e gás, as exigências por certificações que garantam a qualidade de produtos e serviços aumentaram, sobretudo pelo fato de diversas empresas nacionais terem começado a trabalhar com exportações e áreas classificadas. Nesse momento, ter a certificação é essencial. Por isso, seguir os padrões de qualidade envolvendo as normas técnicas, tais como INMETRO, ABNT, ISO 9001 e outras, é um processo que as companhias não podem desenvolver sozinhas. Para isso, a NCC Certificações do Brasil, associação sem fins lucrativos, atende às necessidades desses clientes, orientando no que eles precisam para se adaptarem às normas para certificação nos mais variados segmentos. “A missão da associação é atingir um elevado grau de excelência na avaliação da conformidade de produtos, processos e serviços, pela busca incessante do aprimoramento de sua metodologia e tecnologia”, ressalta o presidente da NCC Marco Roque.
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Seapetro. Para mais informações, entrar em contato pelo telefone (22) 2105.3375.
Relatório prevê que Brasil será o sexto maior produtor de petróleo em 2030 Um relatório anual da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgado em novembro prevê que, graças às descobertas das novas reservas de petróleo na camada pré-sal, o Brasil passará a ser o sexto maior produtor mundial de petróleo em 2030, com 3,4 milhões de barris diários - atrás apenas de Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Irã e Canadá. Segundo o relatório World Energy Outlook 2009 (“Panorama da Energia Mundial”, em tradução livre), o país é o terceiro com o maior aumento percentual previsto na produção de petróleo, de 2,9% ao ano, entre 2008 e 2030. O aumento da produção ficaria apenas atrás do aumento anual de 4,8% esperado para o Iraque, graças principalmente aos investimentos para a exploração das reservas já existentes, e dos 5,4% de aumento anual previstos para a produção canadense. O mais recente levantamento The World Factbook, compilado pela CIA (Agência de Inteligência Americana), indica que o Brasil ocupa atualmente a 13ª posição no ranking mundial de produtores, com produção diária de cerca de 2,4 milhões de barris.
Aker Solutions fornecerá sistema de bombeio para Petrobras
novas ferramentas que darão apoio à instalação. “Além da inerente inovação tecnológica, este equipamento também proporciona uma considerável redução nos custos de intervenção, quando comparado às tecnologias existentes no mercado”, comenta Marcelo Taulois, presidente da Aker Solutions na América Latina. Entre todos os Bab Mobos comprados pela Petrobras no Brasil, a Aker Solutions foi responsável pela venda de 16 unidades, que representam 76% de participação no
mercado. Estes equipamentos serão produzidos na fábrica de Curitiba, matriz da Aker Solutions no Brasil. A entidade contratual é a Aker Solutions do Brasil Ltda.
Altus lança a nova geração de controladores programáveis A Altus apresentou, com exclusividade na Feira Brazil Automation ISA 2009, a nova geração de Controladores Programáveis. A Série Nexto faz parte de um conceito mundial, o Programmable Automation Controller (PAC), definido em português como Controlador Programável de Automação. É indicada para diversos tipos de aplicação, entre eles a automação da manufatura e complexos sistemas de infraestrutura e controle de processos industriais. “A Série Nexto alia características de Controlador Programável e PC. É um equipamento robusto e funcional em uma arquitetura aberta com software flexível”, explicou o presidente da Altus, Luiz Gerbase. Essa tecnologia atende a avançados sistemas utilizando funcionalidades como alto desempenho de controle, ambiente de programação IEC 61131-3, redundância de UCPs, fontes e redes, arquitetura Ethernet determinística e amplo sistema de diagnóstico. Além disso, conta com mó-
Portal de Notícias
A Aker Solutions assinou um contrato com a Petrobras para fornecer oito módulos de bombeio (Bab Mobo) e um ESDV (válvula de bloqueio de emergência) para o campo de Jubarte, localizado na Bacia de Campos. O valor do contrato é de aproximadamente US$ 37 milhões. O contrato é similar ao projeto desenvolvido pela Aker Solutions em maio de 2007, também para oito módulos de bombeio. Em comparação com o projeto anterior, foram realizadas melhorias para otimizar a produção de petróleo, como modificações nas linhas de fluxo para reduzir perda de carga. Além disto, a pressão da cápsula passou de 3.600 para 5.000 PSI. Também foram realizadas mudanças nas
válvulas, tubulações e estruturas e ainda a inclusão de nove
Série Nexto, os novos controladores programáveis da Altus Nexto Series, the new programmable controllers of Altus
dulos para controle de movimento, comunicação e interfaces com os barramentos de campo mais usuais. Oferece, ainda, diagnósticos inteligentes, através de dispositivos de fácil acesso ao usuário. A Série Nexto é ideal para complexas aplicações que exigem alta
disponibilidade e confiabilidade. O desenvolvimento do produto é fruto de uma parceria com uma empresa indiana que integra a World Automation Alliance (WAA), ao lado da Altus. O projeto também recebeu apoio financeiro da Finep.
Petrobras abrirá vagas para geocientistas
de treinamento que a empresa pode fornecer aos novos
A Petrobras deverá lançar até o final do ano edital de um concurso para preencher 160 cargos de geocientista. A metade das vagas deverá ser ocupada por geólogos e a outra metade, por geofísicos. O gerente executivo de Exploração, geólogo Mário Carminatti, explicou que, apesar de a demanda por esse tipo de qualificação profissional ser bem maior, a decisão foi tomada em função da capacidade
contratados.
“Nosso planejamento prevê a admissão anual de geólogos e geofísicos num número que entendemos ideal para que essas pessoas recebam treinamento”, disse ele, acres-
centando que um novo contratado leva em média cinco anos para se tornar um efetivo exploracionista.
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Gateway News
Gateway News Falck is accepting applications Aker Solutions will provide a pumping system to Petrobras for the course of floorman
Falck Nutec, world leader in risk management on the offshore, maritime, petrochemical and aviation sectors has started receiving applicationd for the hands on course of floorman. The content of courses includes, among other topics: drill string (conception, composition and concepts), systematic view of the technology used, risks in sounding operation and running of the rotary table and tongs. The course lasts three days, one for the theory contents and the other two days for practice knowledge. The classes are expositive and participative, with the use of illustrational movies, demonstration and analysis with drilling rig equipment. The course is recognized by the Ministry of Labor of Brazil and is a product of the partnership of the Danish company with Seapetro. For more information contact us on +55 (22) 2105-3375.
Aker Solutions has signed a contract with Petrobras to provide eight pumping modules (Bab Mobo) and 1 ESDV (emergency shut down valve) for the Jubarte basin, located at the Campos Basin. The value of the contract is of approximately USD 37 million. The contract is similar to the project developed by Aker Solutions in May 2007, also for eight pumping modules. In comparison to the previous project, there were improvements on the oil production, like modifications on the flow lines to reduce cargo loss. Moreover, the capsule pressure went from 3,600 to 5,000 PSI. There were also changes on the valves, piping and structures, and also, the inclusion of nine new tools which will support the facilities. “Besides the inherent technological innovation, this equipment also provides a considerable intervention costs reduction, when compared to the technologies in the market”, comments Marcelo Taulois, Aker Solutions president in Latin America.
NCC Certifications points out to greater demand of the sector
Among all the Bab Mobos purchased by Petrobras in Brazil, Aker Solutions was responsible for the sale of 16 units, which represent 76% of market share. These equipment will be produced at the factory in Curitiba, home of Aker Solutions headquarters in Brazil. The contractual entity is Aker Solutions do Brasil Ltda.
With the growth of the oil and gas market, the demands for certifications which guarantee the quality of products and services have increased, specially due to the fact that various Brazilian companies started working with exports and for classified areas. At this moment, it is essential to have the certification.
Altus releases the new generation of programmable controllers
Because of this, following the quality patterns referred to technical standards, such as the National Institute Of Metrology, Standardization And Industrial Quality (INMETRO), the Brazilian Association of Technical Standards (ABNT), the ISO 9001 and other, is a process which the companies cannot develop on their own. For such, the NCC Certifications of Brazil, a not-for-profit association, answers to the needs of these clients, guiding them on what they need to fit to the standards for certification, on the most diverse segments. “The association’s mission is to reach a high level of excellence in the conformity evaluation of products, processes and services, through the constant search for improvement of its methodology and technology,” says NCC’s CEO, Mr. Marco Roque.
Report sees Brazil as the 6th largest oil producer in 2030
An annual report from the International Energy Agency (IEA) released in November foresees that, thank to the discovery of new oil reserves on the pre-salt layer, Brazil will become the sixth largest world oil producer in 2030, with 3.4 million of barrels per day – only behind Saudi Arabia, Russia, Iraq, Iran and Canada. According to the report World Energy Outlook 2009, the country is the third one with largest percentage increase foreseen on oil production, of 2.9% per year, between 2008 and 2030. The increase of the production would be only behind the yearly increase of 4.8% expected to Iraq, due, mainly, due to the investments for exploitation of the already-existing reserves, and of the 5.4% of year increase foreseen for the Canadian production. The most recent survey The World Factbook, compiled by CIA, indicates that Brazil currently occupies the 13th position at the world producers rank, with daily production of around 2.4 million barrels. 8 MACAÉ OFFSHORE
Altus has presented, exclusively, at the Brazil Automation ISA 2009 Fair, the new generation of Programmable Controllers. The Nexto Series is part of a world concept, the Programmable Automation Controller (PAC). It is indicated for various types of application, including the manufacturing automation and complex systems of infrastructure and control of industrial processes. “The Nexto Series allies Programmable Controller characteristics and PC. It is a strong and functional equipment within an open architecture with flexible software,” explained Altus’s president, Mr. Luiz Gerbase. This technology answers to advanced systems using functionalities like high control performance, IEC 61131-3 programming environment, UCPs redundancy, sources and networks, determining Ethernet architecture and broad diagnosis system. Moreover, it counts with modules for movement control, communication and interfaces with the most usual field buses. It also offers intelligent diagnoses, by means of disposals of easy access to the user. The Nexto Series is ideal for complex applications which demand high availability and trustiness. The product’s development is a result of a partnership with an Indian company which is part of the World Automation Alliance (WAA), along with Altus. The project has also received financial support from FINEP, the Brazilian Innovation Agency.
Petrobras will open job opportunities for geoscientists Petrobras shall release, until the end of the year, an invitation for competitive civil-service examination to fill in 160 positions of geoscientist. Half of these positions will be taken by geologists and the other half, by geophysicists. The executive manager of Exploitation, geologist Mário Carminatti, explained that, despite the demand for this type of professional qualification be much larger, the decision was taken in function of the training capacity the company may provide to new contracted personnel. “Our planning sees the annual admission of geologists and geophysicists in a number which we find ideal for this people to be trained,” he said, adding that a new contracted employee takes around five years to become an effective explorationist.
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Articulando
Articulando
O pré-sal e os efeitos na
cadeia produtiva N
o momento em que se estabelecem as regras para a exploração das reservas de petróleo da camada pré-sal, é importante ponderar sobre os riscos de um controle quase absoluto da Petrobras sobre a produção de insumos para numerosas cadeias de suprimentos. A perspectiva de que isso ocorra é preocupante, considerando ser essa grande companhia controlada pelo Estado, suscetível, portanto, às vicissitudes da política, nem sempre condizentes com as demandas reais da economia e dos distintos setores de atividade. Paralelamente ao pré-sal, há sempre o risco de a Petrobras tentar ampliar seu controle, além da produção, também no âmbito da indústria petroquímica, buscando meios de deter verticalmente o controle da produção e processamento de matérias-primas essenciais. Tais possibilidades, traduzidas para o bom Português da política brasileira, significam interferência do governo nos preços de resinas termoplásticas. Com um detalhe: a Petrobras e o seu controlador brasiliense teriam imenso poder sobre a cadeia produtiva dos plásticos, pois, é preciso lembrar, a estatal já controla a venda de gás natural, nafta e propeno, insumos para a produção de resinas termoplásticas. A grande questão é: a ampliação do domínio da Petrobras sobre a produção poderia conspirar contra a competitividade da cadeia produtiva dos plásticos? Infelizmente, o histórico é desanimador. O que tem ocorrido há muito tempo, via de regra, é que, quando os preços internacionais do petróleo aumentam, o reajuste é repassado de maneira mais rápida à nafta. O contrário, porém, não ocorre com a mesma frequência. O mais desconfortável é observar que é conferido tratamento diferente a distintos derivados. Parece haver maior rigor com relação aos preços da nafta, que sofre reajustes mensais, o que jamais ocorreu com a gasolina, o diesel e o gás de cozinha. Alguns dados referentes aos distintos derivados de petróleo evidenciam como a Petrobras leva em conta outros critérios, nem sempre condizentes com a propalada regra relativa aos valores internacionais das commodities. Seguem-se exemplos sobre a relação de desequilíbrio entre os preços dos diferentes derivados e sua periodicidade de reajuste para o mercado interno. Somente depois de quase três anos de congelamento, ou mais exatamente desde setembro de 2005, período em que a majoração mundial do petróleo quebrou todos os recordes, a Petrobras estabeleceu, com vigência a partir de 2 de maio de 2008, reajustes de 10% no preço da gasolina e de 15% no óleo diesel nas refinarias. Porém, para atenuar o impacto no consumo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou, na época, redução na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis. A alíquota incidente sobre a gasolina caiu de R$ 0,28 para R$ 0,18
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por litro. No diesel, a redução foi de R$ 0,07 para R$ 0,03. O GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), destinado ao consumo doméstico, permaneceu com o preço congelado desde dezembro de 2002, véspera do início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, o mesmo GLP, para uso industrial, sofreu aumento de 12%, em março de 2003, e 15%, em janeiro de 2008. Em todos esses períodos, contudo, a nafta seguiu sua rotina mensal de reajustes. Parece evidente que a Petrobras segura os preços dos itens percebidos de modo claro e direto pela grande maioria dos brasileiros, como a gasolina e o gás de cozinha, sendo menos complacente com o diesel e o gás destinado à indústria e absolutamente implacável com a nafta. Entretanto, esse modelo de estratégia desconsidera algo crucial: as resinas plásticas têm impacto na inflação e nos preços relativos de toda a economia igual ou talvez até maior do que o da gasolina e do gás de cozinha. Afinal, os transformados plásticos estão presentes em praticamente todas as cadeias produtivas, do automóvel aos brinquedos, passando pela construção civil, embalagens, eletrônicos, linha branca, utensílios de cozinha e limpeza doméstica, móveis... Dessa maneira, a cada reajuste do seu insumo básico, que são as resinas termoplásticas derivadas da nafta, a indústria de transformados plásticos tem de fazer imenso esforço de superação para evitar repasses nos mesmos limites, cujos impactos são sempre nocivos à economia como um todo, ao seu mercado e às metas inflacionárias. Ademais, o encarecimento do produto final reduz a sua competitividade no mercado externo, afetando as exportações. Com todo o respeito à Petrobras, a seu significado para o Brasil, à sua capacidade técnica, às tecnologias de prospecção que desenvolveu e à sua credibilidade mundial, seria muito importante que o iminente domínio ampliado sobre a produção de petróleo e as possibilidades de controlar majoritariamente o refino, num mundo onde as incorporações acionárias são cada vez mais frequentes, não levassem a uma interferência desmedida do Estado no mercado. Que prevaleça o bom senso!
Merheg Cachum é presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e do Sindicato da Indústria do Plástico (Sindiplast).
The Pre-salt and its Impacts on the
Production Chain
W
hile the rules to the exploration of the oil reserves in the pre-salt layer are set, it is important to consider the risks of a nearly absolute control by Petrobras of the inputs production to numerous supply chains. Such perspective is worrying, since this great company is controlled by the State, and, thus, is subject to the political fluctuations, which sometimes disagree with the actual demands of the economy and of the activity sectors. In parallel to the pre-salt, there is always the risk of Petrobras trying to enlarge its control, and the production, even in the petrochemical industry scope, seeking means to impede the control of the production and processing of essential raw material. These possibilities, in the Brazilian political scope, mean the government interference in the prices of the thermoplastic resins. But with a difference: Petrobras and its controller from Brasilia would have huge power over the plastics production chain, as, one should remember, the state-owned company already controls the market of natural gas, naphtha and propane, the inputs to the production of thermoplastic resins. The great question is: could the extension of Petrobras control over the production plot the plastics production chain competitiveness? Unfortunately, the past tells no good news. The rule of immediately transferring the readjustment to the price of naphtha upon the rise in the international prices of oil has been applied for some time. But this is not a routine in the other way round. The most unpleasant is noticing that some derivatives are handled differently. Naphtha prices seem to be dealt in a more rigorous fashion, with monthly readjustments, which has never happened with gasoline, diesel and butane. Some data regarding oil derivatives evidences Petrobras’ consideration to other criteria, not always agreeing with the rumored rule related to the international prices of commodities. There are many examples on the unbalanced ratio between the prices of the several derivatives and its readjustment period to the internal market. Only after almost three years of stagnation, since September 2005, period in which the world valuation of oil broke all records, Petrobras provided readjustments of 10% on the gasoline price and of 15% on the diesel oil price in refineries, effective since May 2, 2008. However, in order to lessen the impact on the consumption, at that time, the Ministry of Finances, Guido Mantega, disclosed a reduction in the Contribution for the Intervention in the Economic Domain (Cide) on the fuels. The tax rate incident on the gasoline dropped from R$ 0.28 to R$ 0.18/liter. The diesel had the reduction from R$ 0.07 to R$ 0.03.
News & Views
News & Views
The LPG (Liquefied Petroleum Gas), intended to the domestic consumption, remained with the same price since December 2002, before the first office of the President Luiz InĂĄcio Lula da Silva started. However, the same LPG, but for the industry, had its priced increased in 12%, in March 2003, and in 15%, in January 2008. The naphtha continued its monthly routine of readjustments over all those periods. It is evident that Petrobras keeps the prices of the items mostly consumed by the Brazilian citizens, such as gasoline and butane, being less generous with the diesel oil and the gas intended to the industry and absolutely pitiless with naphtha. This strategy model fails to consider an essential aspect, though: the plastic resins have equal or even higher impact on the inflation and on the relative prices of whole economy than that of gasoline and butane. After all, the plastic products are present in every production chain, from automobiles to toys, including the civil construction, packages, electronics, kitchen and house cleaning appliances, furniture etc. Therefore, each readjustment of its basic input, the thermoplastic resins derivative from naphtha, forces the plastic industry to make a huge effort to avoid transferences under the same limits, the impacts of which being always harmful to the whole economy, to its market and to the inflationary goals. Moreover, the end product price raising reduces its competitiveness in the international market, affecting the exports. Petrobras, by its importance to Brazil, its technical capacity, the prospecting technologies it developed and its world credibility, deserves all my respect. However, it is essential that the oncoming extension of the control over the oil production and the possibilities of having major control over the refining, in a world where equity incorporations are increasingly frequent, do not lead to an excessive interference of the State in the market. Let the common sense reign!
Merheg Cachum is the president to the Brazilian Association of Plastic Industry (Abiplast) and of the Plastic Industry Labor Union (Sindiplast).
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Entrevista
Entrevista
Estevam
Santello
Fornecedora de compressores e equipamentos de elevação de carga para a indústria de petróleo e gás nacional e internacional, a norueguesa K.Lund Offshore fecha o ano de 2009 com o pé direito, com contratos firmados e participação em licitações no País. Estevam Santello, diretor da empresa no Brasil, faz um balanço das atividades da K.Lund nesses 12 meses e das perspectivas no mercado, com a internacionalização da empresa e os projetos para 2010 Macaé Offshore: – Em abril, a K.Lund do Brasil firmou um contrato de dois anos com a Petrobras para o fornecimento de serviços de manutenção de guinchos de até 350t, o que para a empresa foi um marco importante, repetindo o sucesso que obtém no exterior. E de lá para cá, como a empresa se posicionou? Estevam Santello – O nosso faturamento dobrou de 2008 para 2009. E agora, de 2009 para 2010, com a aquisição de joint ventures, estamos prevendo um crescimento de 40%.
MO: Do que tratam essas joint ventures? ES – Tratam de um acordo de cooperação com a Coates Offshore, líder no mercado mundial de locação de compressores e secadores de ar, geradores de vapor e outros equipamentos auxiliares, e com a MTI, empresa norueguesa, com divisão em Dubai, voltada para a área de inspeções em plataformas e testes de cargas. São atividades que já vínhamos desenvolvendo e que nos levaram ao destaque no consulado norueguês e indicação como empresa já em atividade no Brasil nessas áreas.
MO: Isso significa que a K.Lund passa ser a representante oficial da Coates Offshore no Brasil? ES – Somos mais que isso. A Coates nos fornece os equipamentos e nós prestamos assistência técnica, manutenção, assim como assistência nas vendas e atendimento direto ao cliente. Para isso, assumimos o compromisso de executar esses serviços com o mesmo nível de qualidade por meio dos nossos profissionais especializados.
MO: A Petrobras já utilizava esses equipamentos da Coates? ES – Na verdade, esses equipamentos já eram conhecidos e operados pelos prestadores de serviços da Petrobras. Inclusive, já nos reunimos com a estatal para apresentar a Coates como um fornecedor direto
MO: A K.Lund também está entre as 76 empresas cadastradas
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no Programa de Internacionalização da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás (Prointer P&G). O que isso representa para a empresa? ES – É um orgulho para nós estar entre as empresas
R$ 4 milhões. Mas, somando os novos equipamentos da joint venture com a Coates, chegamos a um total de R$ 22 milhões.
selecionadas na Bacia de Campos para participar do Prointer. Num período de seis meses, participaremos, por exemplo, de treinamentos, workshops, pesquisas de mercado, consultorias coletivas e individuais, que nos prepararão para missões internacionais, divulgações em feiras, ou seja, uma inserção competitiva, sustentável e independente no mercado. Isso representa um grande passo para o crescimento e a internacionalização da nossa empresa.
MO: Que equipamentos são esses e como serão armazenados até que entrem em operação? ES – São compressores de ar, geradores de vapor e
MO: Em 2009, a exemplo de nossa matriz na Noruega, a empresa também implantou o sistema TPM (Total Productive Maintenance). Qual foi o resultado? ES – Este foi outro sucesso. Com
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trocadores de calor para plataformas que estarão disponíveis para locação para o mercado na América do Sul. Os equipamentos estão sendo trazidos dentro do Sistema Repetro e ficarão numa área alfandegada da K.Lund.
MO: Com a nova base e a ampliação da frota de equipamentos e serviços, para atender à demanda, será necessária a contratação de mais mão de obra. De quanto será esse efetivo? Há profissionais disponíveis na região para atender essa necessidade da K.Lund? ES – Assumimos um compro-
MO: E quais são os investimentos previstos pela K.Lund para 2010? ES – A construção de uma nova base. Na verdade, já iniciamos as obras que devem ser concluídas em março de 2010. Adquirimos uma área de seis mil metros quadrados com a prefeitura de Rio das Ostras, na Zona Especial de Negócios (ZEN), onde estamos construindo um prédio de 1.300 m², ou seja, um galpão para nossa área de serviços, estoque e escritório.
MO: Qual o investimento da K.Lund nesse projeto? ES – Somente na planta industrial, o investimento é de
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misso com o governo de Rio das Ostras de aumentar em 20% o número de funcionários no primeiro ano, com a contratação de mão de obra local. Porém não há um número suficiente de profissionais capacitados para atender a essa demanda e, portanto, por meio da Fundação Mudes, faremos a seleção de estagiários e os levaremos para o nosso programa de estágio para qualificá-los.
MO: E a empresa contratará profissionais de que área? ES – São técnicos em instru-
mentação, mecânica e elétrica. O mercado offshore precisa de dedicação, ter uma equipe de técnicos para um pós-venda eficaz. Nós investimos nisso e procuramos estar próximos dos clientes para dar esse suporte.
MO: Com essa internacionalização, como a empresa se posicionará e se preparará para atender o mercado internacional? ES – Para atender a América Latina estamos treinando nosso pessoal do departamento comercial no mercado internacional e também fornecendo curso de Espanhol. Além disso, assim que fecharmos contratos com determinados países, prontamente teremos que ter uma base com uma localização estratégica atendê-los, mas somente o fato de estarmos situados na América do Sul é um facilitador, um diferencial.
Entrevista
É um orgulho para nós estar entre as empresas selecionadas na Bacia de Campos para participar do Prointer
a implantação do TPM, também conhecido como sistema Toyota, organizamos melhor a empresa com a introdução de novas rotinas de trabalho e com reuniões frequentes para o levantamento de melhorias a serem introduzidas. Temos um painel de reuniões diárias em que estabelecemos o foco do dia e reuniões semanais em que focamos as melhorias - sugeridas pelos próprios funcionários - que são introduzidas conforme disposição do nosso orçamento. Com o novo sistema, atingimos nossa meta de redução de prazo de entrega de reconstrução de equipamentos. Destacamos a redução de prazo de reparo de guinchos que era de 60 dias e hoje entregamos o equipamento em dez dias.
MACAÉ OFFSHORE 13
Interview
Interview
Estevam
Santello Supplier of compressors and cargo lift equipment for the national and international oil and gas industry, the Norwegian company K.Lund Offshore closes the year of 2009 with the right foot, having contracts executed and participating of licitations in the country. Estevam Santello, the company’s director in Brazil, takes a stock of K.Lund’s activities on these 12 months, as well as of the market perspectives, with the internationalization of the company and the projects for 2010 Macaé Offshore: In April, K.Lund do Brasil executed a two-year contract with Petrobras for the services provision of maintenance of winches up to 350 t, which was an important mark for the company, repeating the success it has overseas. And from this moment on, what was the company’s position? Estevam Santello –
Our sales from 2008 to 2009 have doubled. And now, from 2009 to 2010, with the acquisition of joint ventures, we foresee a 40% growth.
MO: What are these joint ventures about? ES – It is a cooperation agreement with Coates Offshore, world leader in the rental market of air compressors, air blowers, steam generators and other auxiliary equipment, and with MTI, the Norwegian company, with a division in Dubai, focused on the area of inspections in rigs and cargo tests. These are activities we had been developing, which led us to the attention of the Norwegian consulate and to an indication as a company already in activity in Brazil on these areas.
MO: Does this mean K.Lund is now an official representative of Coates Offshore in Brazil? ES – We are more than that. Coates provides us all equipment and we provide technical support, maintenance, as well as sales assistance and direct support to the client. For such, we have taken the commitment of executing these services with the same quality level, through our expert professionals.
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MO: Did Petrobras already use this equipment from Coates? ES – Actually, this equipment were already known and operated by Petrobras’s service providers. Also, we have already been on meetings with Petrobras to present Coates as a direct supplier.
MO: K.Lund is also among the 76 companies registered in the Oil and Gas Productive Chain International Program (Prointer P&G). What does this represent to the company? ES – It makes us proud to be among the companies selected at the Campos Basin to participate of the Prointer. In a period of six months we will participate, for example, of trainings, workshops, market researches, collective and individual consultations, which will prepare us for international missions, exhibitions in fairs; that is, a competitive, sustainable and independent insertion in the market. This represents a great step for the growth and internationalization of our company.
MO: In 2009, following the example of our headquarters in Norway, the company also implemented the TPM (Total Productive Maintenance) system. What was the result? ES – This was another hit. With the TPM implementation, also known as Toyota system, we have organized the company better with the introduction of new work routines and frequent meetings for the survey of improvements to be introduced.
We have a panel of daily meetings, when we establish the focus of the day and weekly meetings, when we focus on the improvements - suggested by our own employees – which are introduced according to our budget’s availability. With the new system, we reached our goal of reduction of the delivery date of equipment reconstruction. We highlight the reduction of the deadline of winches repair, which used to be of 60 days, but nowadays we deliver the equipment in ten days.
MO: And what are the investments expected by K.Lund for 2010? ES – The construction of a new
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It makes us proud to be among the companies selected at the Campos Basin to participate of the Prointer
base. Actually, we have already started the works which should be concluded in March 2010. We acquired an area of six thousand square meters with the city hall of Rio das Ostras, at the Special Business Zone (ZEN), where we are constructing a building of 1,300 m², that is, a warehouse for our divisions of services, inventory and offices.
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to have a technicians team for an effective post-sales. We invested on it and try to be close to the clients to give them such support.
MO: With this internationalization, how will the company be positioned and how will it prepare to answer to the international market? ES – In order to answer to Latin America, we are training our personnel from the commercial department on international market and we are also providing them a Spanish language course. Besides, as soon as we sign contracts with certain countries, soon we will have to have a base with a strategic location to answer them, but only the fact of being situated in South America is a facilitator, a distinguishing feature.
MO: What is K.Lund’s investment in this project? ES – Only on the industrial plan, the investment is of R$ 4 million. But adding up the new joint venture equipment with Coates, we come to a total of R$ 22 million.
MO: What are this equipment and how are they going to be stored until they enter into operation? ES – They are air compressors, steam generators and heat exchangers for rigs, which will be available for rental for the South America market. The equipment is being brought within the Repetro System and will be stored at a customs area of K.Lund.
MO: With the new base and extension of the equipment and services fleet to answer the demand, it will be necessary the hire of more manpower. How large will this manpower provision be? Are there professionals available in the region to answer this K.Lund’s need? ES – We have taken a commitment with the government of Rio das Ostras of increasing in 20% the number of employees on the first year, hiring local manpower. However, there isn’t still enough number of capacitated professionals to answer to this demand and, therefore, by the Mudes Foundation, we will recruit interns and will take them to our internship program in order to qualify them.
MO: And the company will hire professionals of which area? ES – They are technicians of instrumentation, mechanics and electrics. The offshore market needs dedication, and MACAÉOFFSHORE OFFSHORE 15 15 MACAÉ
Empresas e Negócios
Empresas e Negócios
Qualidade em artefatos de fibra para
operações marítimas
Por: Mariana Finamore
A ampliação do galpão faz parte dos novos investimentos para 2010 The new investment plans to 2010 includes the hangar extension
A
Marfibra Comércio e Serviços Marítimos instalou-se há um ano em Macaé, Região Norte Fluminense, e atua na fabricação, reparo e manutenção de artefatos de fibra. Localizada no bairro de Fazenda Mutum, a empresa encerra o ano com uma constante demanda de serviços e novos projetos de expansão de sua área de produção, previstas já para o primeiro semestre de 2010. Fazem parte da sua linha de fabricação armários, escaninhos, coletes, caixas e mini-flutuadores para mangote de transferência. Já na linha de reparos e manutenção, encontram-se: baleeiras, botes de resgate, defensas de encosto, flutuadores de riser e ROV, cesta de transbordo, vaso de pressão, maca e colete salva-vidas, dentre outros. Os flutuadores são o foco da empresa. A Marfibra também oferece ao mercado modificação de linhas em módulos flutuadores de riser e aplicação de revestimento anticorrosivo em equipamentos industriais. No atendimento, cada caso é tratado de forma diferenciada e todo o processo é acordado com o cliente, do recolhimento do material a ser reparado até a sua entrega. O material danificado é levado à base da empresa na qual são realizados testes para avaliação do real estado e comprometimento do mesmo para garantia de sua característica de origem. “Para oferecer segurança e confiabilidade ao nosso cliente, mantemos um contato frequente e conduzimos nossas atividades num processo de ‘melhoria contínua’”, afirmou o gerente de produção, Paulo Renato Freire, que atua há 15 anos na área já tendo ocupado anteriormente cargos de instrutor de qualidade em outras companhias. Quando se fala em diferenciais de mercado, Paulo Renato Freire e a sócia administrativa Érica Mustafá são unânimes em afirmar que qualidade, garantia e prazo definem seus propósi-
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De fabricação a reparos, a Marfibra marca seu primeiro ano de atividade em Macaé fazendo serviços marítimos e de comércio para as empresas do setor offshore e onshore pautados na qualidade e no menor prazo como diferenciais tos. “Temos o compromisso com o cliente de entregar no prazo acordado, inclusive, conseguimos atendê-lo antes mesmo do prazo”, ressaltou Érica. A empresa trabalha com fornecedores certificados, a maioria de São Paulo. Ela própria está em processo de classificação. “Queremos classificar nossos procedimentos e a partir daí entraremos no processo para buscar a ISO. Essa é a primeira etapa, classificar nossos serviços, equipamentos e a toda a parte documental”, explicou Érica. Na carteira de clientes estão a Schahin Petróleo, Etesco e SBM. Somente para a Schahin, a Marfibra forneceu de fevereiro a novembro seis defensas e 96 módulos flutuadores. Para 2010, a empresa tem como meta expandir a área de produção, ampliar sua carteira de clientes e buscar novas parcerias. De acordo com a sócia administrativa, esse primeiro ano foi direcionado para a expansão estrutural. A Marfibra está cadastrada em diversas empresas e em outras, está em processo de cadastramento, como na Petrobras. “Nosso foco foi crescimento e expansão da área física de produção”, afirmou Paulo. Atualmente, a área de produção tem 1.200 metros quadrados. Com a expansão, prevista para ser realizada ao longo de 2010, essa área passará a ter 2.500, incluindo oficina, galpão, paiol químico, tanque de teste e almoxarifado. Já para janeiro, está prevista a montagem da área de estocagem. Segundo Érica, as empresas estão se voltando para Vitória (ES) devido à exploração no pré-sal, fato que já despertou na Marfibra a necessidade de preparar-se para atender futuramente às demandas da região. “Temos que ter uma base nessa cidade, no sentido de ter disponibilidade física e de pessoal, dependendo da demanda, para atender aos clientes”, explicou a sócia administrativa.
Quality in fiber artifacts for
sea operations
By: Mariana Finamore
From manufacturing to repairs, Marfibra marks its first year of activity in Macaé performing sea and trade services to offshore and onshore companies based on quality and on shorter deadline as differentiations
M
arfibra Comércio e Serviços Marítimos was installed a year ago in Macaé, North Fluminense region, and brings in command of its operations three professionals who decided to unite themselves and build a company oriented to the market of fiber artifacts. Located in the neighborhood of Fazenda Mutum, the company operates in the manufacturing, repairs and maintenance of these types of materials and ends the year with a constant demand for services and new projects to expand its production area, already for the first semester of 2010.
For 2010, the company aims at expanding the production area, as well as its portfolio of clients, and seeking new partnerships. According to the social-administrative, this first year was directed to a structural expansion. Marfibra is already registered in several companies, and waiting for registration by others, such as Petrobras. “Our focus was the growth and expansion of the floor area for the production”, said Paulo.
The manufacturing line encompasses cupboards, nooks, vests, boxes and mini-floats for submarine hoses. As for the repair and maintenance line, it consists of the following products: lifeboats, rescue boats, fenders, riser floats and ROV, transhipment basket, ladder, desalinator filter, tank of hypochlorite of sodium, pressure vessel, containment wall, litter and lifejacket. The floats are the flagship of the company.
Currently, the production area has 1,200 square meters. With the expansion, scheduled to be performed throughout 2010, this area will have 2,500m² and will include: workshop, warehouses, chemical bunker and a test tank. The assembly of the storage area is expected to be carried out in January.
In addition to these activities, the Marfibra also offers to the market modification of lines in riser floating modules and application of anti-corrosive lining on industrial equipment.
In Érica’s opinion, the companies are bound for Vitoria (ES) due to the pre-salt exploration, fact that aroused the company’s interest in preparing itself to meet the future demands of the region. “We must have a branch in this city, in order to have a work place and skilled personnel to offer to help our customers’ demands”, explained the socio-administrative.
When providing customer service, each case is treated differently and the process is agreed upon with the customer, from the removal of the material to be repaired to its delivery. The material damaged is taken to the base of the company in which are carried out tests to assess the real condition and the its level of damage to assure its original characteristic. “In order to offer safety and reliability to our client, we maintain a frequent contact and conduct our activities in a process of “continuous improvement’’, said the production manager, Paulo Renato Freire who has been working for 15 years in the area having previously held the position of quality instructor in other companies. When it comes to market differentiation, Freire and the socio-administrative Érica Mustafá are unanimous. “Quality, guarantee and term”, defined. “We are committed to the customer in delivering service within the deadline agreed. In fact, we can deliver the service prior to the deadline”, said Érica. The company works with accredited suppliers, most of them are from São Paulo. The company itself is in the process of classification. “We want to classify our procedures and then we will take part in the process for ISO. This is the first step, to classify our services, equipment and all documentation”, said Érica. In the portfolio of clients are Schahin Petróleo, Etesco and SBM. For Schahin only, Marfibra provided from February to November six fenders and 96 floating modules.
Risers antes (ao lado) e depois (abaixo) do reparo realizado pela empresa Risers before (beside) and after (below) the repair made by the company
Companies and Business
Companies and Business
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Matéria de Capa
Matéria de Capa
Muito além do
E
stá explícito que as expectativas do mercado nacional e internacional giram em torno da província Pré-sal, uma significativa revolução econômica para o Brasil, país que tende a se tornar um dos maiores produtores de petróleo e gás do mundo. Porém, na Feira Santos Offshore, a Petrobras ressaltou que há outros projetos significativos na Bacia de Santos, que agregam valor ao volume de produção de P&G e que merecem tanto destaque quanto o pré-sal. O gerente geral da Unidade de Negócio de Exploração e Produção da Bacia de Santos (UN-BS), José Luiz Marcusso, na abertura do evento pontuou essa reação do mercado quanto às expectativas do pré-sal e aproveitou o ensejo durante a sua palestra “Como a Bacia de Santos se transformou em uma sólida realidade” para apresentar outros projetos e os investimentos da estatal voltados para esta bacia.
Pré-sal
Por: Érica Nascimento
Bacia de Santos mostra seu potencial e destaca projetos como Tiro e Sídon, que têm boas perspectivas de óleo leve, o que é considerado prioritário pela Petrobras O gerente se diz surpreso com algumas dúvidas do público, demonstrando não ser ainda a realidade e a capacidade da Bacia de Santos de total conhecimento tanto do mercado, quanto da população. Ele enfatizou o fato de a UN-BS estar instalada no município de Santos desde janeiro de 2006, colaborando para o desenvolvimento da região e do setor de petróleo e gás de todo País. Durante sua palestra, o gerente não deu ênfase aos projetos do Pré-sal, justificando que os demais situados fora dessas novas áreas também são de suma importância. Portanto, fez uma retrospectiva, lembrando que muitos projetos nessa bacia foram planejados e concebidos entre 2005/2006 e que alguns já iniciaram a produção.
O Teste de Longa Duração (TLD) em Tupi continua sendo realizado pela FPSO BW Cidade de São Vicente e apresenta excelentes resultados de produtividade The Long Duration Test (LDT) in Tupi is continued by the FPSO BW Cidade de São Vicente and presents excellent productivity results
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“É importante ressaltar o quanto a decisão de implantar toda a infraestutura desses grandes projetos foi importante, inclusive, para a produção de gás no pré-sal a partir do ano que vem”, destacou Marcusso, informando que os investimentos totalizam US$ 12 bilhões e toda a infraestrutura estará implantada até o final de 2010.
Futuro 2º maior produtor do País O Estado de São Paulo, frente aos projetos em implantação e às novas descobertas, pode tornar-se o segundo maior produtor de petróleo do País, segundo informou Marcusso, que detalhou alguns dos projetos na Bacia de Santos. “Mexilhão, Urugá-Tambaú, Merluza, Lagosta, Tiro e Sídon, ou seja, uma “megaestrutura” está sendo implantada. E quem vai pegar carona nisso tudo? O Pré-sal. A projeção é de produzir no pré-sal da BS, em 2017, 1 milhão de barris/dia e em 2020, 1,8 milhão de barris/ dia”, ressalta ele, lembrando que esse volume foi a produção média brasileira do ano passado e que a Bacia de Campos, maior província produtora, produz atualmente 1,6 milhão de barris por dia.
Matéria de Capa
Segundo ele, os projetos em implantação representam o fortalecimento da autossuficiência em petróleo do País. Além disso, o crescimento do potencial de fornecimento de gás no Estado de São Paulo, que era de 600m³ por dia, passará para 22,2 milhões de m³ até o final de 2010, reduzindo a dependência do Brasil do gás natural importado da Bolívia.
Falando de Mexilhão, ele entrará em operação em entre maio e junho do ano que vem, com capacidade de produção de até 15 milhões de m³ por dia de gás e 20 mil barris por dia de condensado. “Estamos em um estágio avançado. A jaqueta já está preparada na balsa de transporte no estaleiro Mauá, em Niterói, e deverá partir para o mar este ano”, informou o gerente.
Ainda dentro do Polo Mexilhão, a Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba (SP), tem previsão de operação do primeiro módulo em maio de 2010 e do segundo, entre setembro e outubro do mesmo ano.
O campo de Lagosta, localizado a cerca de seis quilômetros de Merluza, no litoral de Praia Grande e cujos investimentos giram em torno de US$ 300 milhões, está em produção desde 25 de abril. De acordo com ele, trata-se de um projeto de grande importância para a Baixada Santista, pois assim que as obras de Cubatão forem concluídas, a região será abastecida com gás de origem nacional.
MACAÉ OFFSHORE 19
Matéria de Capa
Matéria de Capa Capa Outro projeto importante para o desenvolvimento da Bacia de Santos é Uruguá-Tambaú, no Polo Uruguá, cujos campos tiveram comercialidade declarada em 2005. Segundo Marcusso, o FPSO Cidade de Santos que estava na China está a caminho do Brasil para entrar em operação entre fevereiro e março de 2010, com capacidade de produzir 10 milhões m³ diários de gás natural e 35 a 40 mil barris por dia de petróleo. O investimento neste projeto é de US$ 2,6 bilhões, compreendendo o navio, os 12 poços que estão sendo perfurados e completados, todo o sistema de linhas, o gasoduto com 170 km e 18”, que vai ligar Uruguá até Mexilhão, e uma parte de processamento de gás em Caraguatatuba.
A produção nessas áreas está prevista para acontecer até dezembro deste ano com um Teste de Longa Duração com capacidade de produção entre 10 e 20 mil barris por dia de óleo leve, usando a plataforma SS-11. O projeto definitivo de Tiro e Sídon deverá operar a partir de 2012, sendo prevista uma produção de 100 mil barris por dia de petróleo, contemplando a futura integração dos campos de Caravela, no Paraná, e Cavalo Marinho, em Santa Catarina.
Investimento pesado no pré-sal O gerente da UN-BS garantiu que a estatal dará continuidade aos investimentos em exploração, contribuindo para atingir a meta de produzir 1,8 milhão de barris de petróleo por dia em 2020 no pré-sal da Bacia de Santos. Sobre a área de Tupi, localizada no Polo Pré-Sal, a uma distância de cerca de 300 quilômetros do litoral do Rio de Janeiro, ela possui volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente, com petróleo leve de ótima qualidade, além de gás natural. Sua capacidade de produção é de 100 mil barris por dia de petróleo e quatro milhões de metros cúbicos diários de gás natural. O primeiro Teste de Longa Duração (TLD), iniciado em 1º de maio deste ano, pela FPSO BW Cidade de São Vicente, continua sendo realizado e apresenta excelentes resultados de produtividade do poço RJS-646. “Até o final de 2010, o projeto piloto de Tupi estará em operação com escoamento do gás em escala comercial para UTGCA, que também receberá gás dos projetos de Mexilhão e de Uruguá-Tambaú”, disse.
Jaqueta de Mexilão preparada na balsa de transporte no estaleiro Mauá Jaqueta de Mexilão prepared in the passenger ferry at Mauá dockyard
“Não é pré-sal e é de excelente qualidade” Foi com essa afirmativa que o gerente Marcusso ressaltou a importância de outras duas descobertas ocorridas em 2008, Tiro e Sídon, no bloco BM-S-40 da Bacia de Santos. Essas áreas estão localizadas a cerca de 200 quilômetros de Ilha Comprida (SP) e de Itajaí (SC) e possuem volumes recuperáveis estimados em 150 milhões de barris de óleo equivalente. Mas o que chama a atenção da estatal para esses dois projetos é o fato de estarem situados em águas rasas, em profundidade de 274 metros. “São áreas interessantes porque seus reservatórios são areias e não rochas carbonáticas. São poços rasos com menos de 2.100 metros, razão gás-óleo (RGO) de 50, ou seja, óleo leve acima de 30º API. É muito raro um reservatório de óleo leve ter pouco gás”, explica o executivo.
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Outra recente descoberta, anunciada este ano no Polo PréSal, é o campo de Guará, em São Paulo, com estimativa de até 2 milhões de barris óleo. A operação está prevista para maio/ junho de 2010 e graças a essa descoberta nessa área, será realizado o segundo TLD, com a utilização do FPSO Dynanic Producer, que está sendo convertido em Singapura. Trata-se de uma unidade que poderá receber, tratar e armazenar petróleo e, inclusive, perfurar. “Para desenvolver o pré-sal, enquanto estamos implantando projetos, a companhia também está adquirindo novas informações por meio dos TLDs. Além do que acontece em Tupi e o que será realizado em Guará, faremos mais 16 testes em várias jazidas descobertas até o final de 2013”, acrescentou. Segundo ele, atualmente dez sondas estão perfurando na Bacia de Santos, envolvendo uma média de dois mil trabalhadores. “A Petrobras contratou mais 12 novas sondas, que chegarão até 2012 para atender à demanda. Enquanto isso, o mercado nacional se desenvolverá para construir as 28 demais unidades. Isso mostra como vai crescer o número de sondas de perfuração na Bacia de Santos, inclusive operadas por empresas brasileiras, com recebimento previsto entre 2013 e 2017”, disse Marcusso.
MACAÉ OFFSHORE 21
Report of Cover
Report of Cover
Far Beyond the
Pre-salt
Santos Basin shows its potential and highlights projects as Tiro and Sídon, which have good perspectives of light oil, what is considered a priority by Petrobrás
I
t is implicit that the national and international market expectatives lie on the pre-salt province, an expressive economic revolution for Brazil, country which tends to become one of the biggest producers of oil and gas in the world. But at Santos Offshore Trade Show, Petrobras highlighted that there are other important projects at the Santos Basin, which add value to the P&G production and deserve as much attention as the pre-salt. The general manager of the Exploitation and Production Business Unit of Santos Basin (UN-BS), José Luiz Marcusso, at the opening of the trade show, talked about this market reaction regarding the pre-salt expectations and took the opportunity during his speech “How Santos Basin became a solid reality” to present other projects and the company’s investments on that basin. The manager is amazed with some questions the public has, showing that, both the market and the population, don’t know exactly what the reality and the Santos Basin capability are. He emphasized the fact of the UN-BS be established in Santos district since 2006, contributing to the development of the region and the oil and gas sector nationwide. During his speech, the manager didn’t highlight the pre-salt projects, justifying that the ones not belonging to these new areas are also of utmost importance. Therefore, he did a retrospective review, reminding that many projects on that basin were planned and executed between 2005/2006 and that some of them have already started production.
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By: Érica Nascimento
“It is important to highlight how important the decision of implementing all infra-structure of all these big projects was, also to the gas production at the pre-salt from next year on”, highlighted Marcusso, informing that the investments summed up US$ 12 billion and all infra-structure will be implemented by the end of 2010. According to him, the implementing projects represent the strengthening of oil self-sufficiency in the country. Besides, the potential growth of gas supply in São Paulo state, previously 600m³/ day, will be of 22,2 million m³ by the end of 2010, reducing the Brazil’s dependence from the natural gas imported from Bolivia
Future 2nd biggest producer in the Country
The state of São Paulo, due to the projects in progress and the new discoveries, can become the second biggest oil producer of the country, according to Marcusso, who detailed some projects at Santos Basin. “Mexilhão, Urugá-Tambaú, Merluza, Lagosta, Tiro and Sídon, that is, a “megastructure” is being implemented. And who is going to take advantage of all this? The pre-salt. The projection is producing at the Santos Basin pre-salt structure in 2017, 1 million barrel/day and in 2020, 1,8 million barrel/day”, he emphasizes, reminding that this volume was the average Brazilian production last year and that Campos Basin, the biggest producer province, nowadays produces 1,6 million barrel/day.
Regarding Mexilhão, it will be in operation on May or June 2010, with gas production capacity of up to 15 million m³/day and 20 thousand barrel/day of condensed gas. “We are at an advanced stage. The truss is already barge mounted at the Mauá site, in Niterói, and must operate in the sea by November this year”, declared the manager.
Long Duration Test, with production capacity around 10 to 20 thousand light oil barrels/day, using SS-11 platform. The definitive Tiro and Sídon project must operate in 2012, and the estimated production is 100 thousand barrels of oil/day, including the future connection of the fields of Caravela, in Paraná, and Cavalo Marinho, in Santa Catarina.
Still in the Mexilhão Complex, the Gas Treatment Unit of Monteiro Lobato (UTGCA), in Caraguatatuba (SP), may start the first module operations in May 2010 and the second, between September and October of the same year.
Heavy Investment in the pre-salt
Lagosta plant, located approximately six kilometers from Merluza, Praia Grande coast, whose investments are estimated in approximately US$ 300 million, is in operation since April 25. According to the manager, it is about a project of great importance to Santos lowlands since, as soon as the Cubatão works reach an end, the region will be supplied with gas from national source. Other important project for the development of Santos Basin is Uruguá-Tambaú, at Uruguá Complex, whose fields had commerciality declared in 2005. According to Marcusso, the FPSO Cidade de Santos, which was in China, is on the way to Brazil to enter into operation between February and March of 2010, with productive capacity of 10 million m³ of natural gas/day and 35 to 40 thousand barrel of oil/day. The investment on this project is US$ 2,6 billion, including the ship, the 12 wells that have been drilled and completed, all line system, the gas pipeline with 170 km and 18”, which will connect Uruguá up to Mexilhão, a one part of the gas processing in Caraguatatuba.
“It is not pre-salt and has top quality”
With this sentence, the manager Marcusso highlighted the importance of another two discoveries in 2008, Tiro and Sídon, at the BM-S-40 block from Santos Basin. These areas are located approximately 200 kilometers from Ilha Comprida (SP) and Itajaí (SC) and have estimated recoverable volumes of 150 million barrel of similar oil. But what calls the state owned company’s attention to these two projects is the fact of them to be located in shallow waters, 274 meters deep. “They are interesting areas as their reservoirs are composed of sand and not carbonate rocks. They are shallow wells with less than 2.100 meters, 50 gas-to-oil rate (GOR), that is, light oil above 30º API (Air Pollution Index??). It is very uncommon for a light oil reservoir to have little gas”, explains the manager. The production in these areas may start until December of this year with a
The UN-BS manager assured that the company will continue with the exploitation investments, contributing to reach the goal of producing 1,8 million barrels of oil/day in 2020 at the pre-salt Santos Basin. Regarding the Tupi area, located in the Pre-Salt Complex, approximately 300 kilometers from Rio de Janeiro coast, it has estimated recoverable volumes of 5 and 8 billion of barrels of similar oil, with good quality light oil, besides natural gas. Its production capacity is 100 thousand barrels of oil/day and four million square meters of natural gas. The first Long Duration Test (TLD), started on May 1st of this year by FPSO BW São Vicente City, is still in progress and presents excellent results on the well RJS-646 production. “By the end of 2010, the Tupu pilot project will be in operation with gas flow in commercial scale to UTGCA, which will also receive gas from Mexilhão and Uruguá-Tambaú projects”, he said. Another recent discovery, announced this year at the Pre-Salt Complex, is the Guará field, in São Paulo, with estimated production of up to 2 million barrels of oil. The operation must start on May/ June 2010 and, due to the discovery in this area, the second TLD will be performed, with the use of the FPSO Dynamic Producer, which is being converted in Singapore. It is about a unit which can receive, treat and store oil and also drill. “To develop the pre-salt, while we are implementing the projects, the company is also acquiring new information via the TLDs. Besides what happens in Tupi and will be performed in Guará, we will make extra 16 tests in many reservoirs found until the end of 2013”, he added. According to him, nowadays ten drilling rigs are operating at the Santos Basin, involving an average of two thousand workers. “Petrobras hired more 12 new drilling rigs to meet the demand. Meanwhile, the national market will develop to construct the other 28 units. This shows how the number of drilling rigs at the Santos Basin will increase, including the ones operated by Brazilian companies, with estimated receipt between 2013 and 2017”, said Marcusso. MACAÉ OFFSHORE 23
Plataforma Santos
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Santos Offshore supreende em 2009
Por: Érica Nascimento
A
s novas descobertas no pré-sal levaram o Brasil a ganhar status no mercado mundial de petróleo e na carona dessas perspectivas que atraem os olhos do mundo para o País, a Baixada Santista é palco de um evento que acaba de se firmar entre os maiores desta indústria: a Santos Offshore Oil & Gas Expo and Conference, realizada de 20 a 23 de outubro, no Mendes Convention Center. Esta foi a sua terceira edição, mas somente neste ano se destacou ao superar a marca dos anos anteriores, chegando à prospecção de R$ 300 milhões em negócios e recebendo mais de 18 mil visitantes que passaram pelos estandes de 252 expositores. O evento, realizado pela empresa AGS3, reuniu estudantes, profissionais, autoridades e empresários que aproveitaram os quatro dias para apresentar suas novidades em termos de serviços, equipamentos e novas tecnologias, além de analisar o potencial do mercado local, com a finalidade de investir em Santos ou municípios adjacentes. “O evento superou todas as expectativas da organização, inclusive, comerciais, com um número de expositores superior ao ano passado, ou seja, um aumento de 20%”, disse o gerente comercial da AGS3, Daniel Pereira, destacando também o aumento na participação de empresas internacionais, que cresceu mais de 100% em relação ao ano anterior.
O número de expositores aumentou em 20%, segundo organização According to the organization, the number of exhibitors increased in 20%
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O evento se consagra como o terceiro mais importante do segmento de petróleo e gás do País De acordo com ele, as empresas ainda estão abraçando a feira, mas as expectativas quanto à próxima edição são boas. “O boom dessa indústria acontecerá em 2010 e o pré-sal vai movimentar Santos, que nunca teve um encontro de negócios nessa dimensão. Portanto, a organização pegará carona num período em que as empresas estarão investindo na região”, disse. Mais de 25% das empresas expositoras desta edição já confirmaram participação ano que vem. A expectativa é de alcançar a marca de 600 expositores.
Baixada se prepara para o progresso A cada ano, o evento vem contribuindo para que o Estado de São Paulo conheça um pouco mais sobre o segmento de exploração e produção. A feira também foi uma oportunidade para os municípios da Baixada Santista apresentarem os investimentos que estão sendo implementados com o objetivo de atender às futuras demandas dessa indústria, seja na infraestrutura, meio ambiente, qualificação e incentivos para que as empresas possam se instalar e promover o desenvolvimento ordenado e sustentável da região. Para o prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, a sociedade precisa estar preparada para acompanhar o desenvolvimento e disse que a Santos Offshore vem contribuindo para o crescimento, potencializando a região e oferecendo oportunida-
des. “Para São Paulo, está sendo um aprendizado, um grande desafio - do ponto de vista político, institucional e técnico - preparar todas as cidades e todo um grupo de empresas e universidades para este segmento. Tudo isso é uma grande novidade em termos de exploração e produção”, explica o prefeito. De acordo com ele, os nove municípios da região metropolitana da Baixada Santista procuram ainda fortalecer uma rede de colaboração, com a instalação do Fórum Regional do Prominp. A partir daí, foi criada a Rede BS, que atualmente conta com 117 empresas credenciadas. Universidades, Sebrae, Fiesp, Associação Comercial de Santos, prefeituras e o Governo do Estado constituem essa grande rede que vem prospectando oportunidades, áreas físicas vocacionadas para o negócio, preparando terreno institucional, marcos legais e legislação para uso de solo da região. “Segundo avaliação da própria Petrobras, a resposta da região tem sido muito boa, além de estar organizada e unida para tudo isso. Estamos preparando modelos que agilizem o licenciamento ambiental, parcerias na área portuária, pois a região conta com o maior porto do país”, ressalta Papa, acrescentando que o fundamental é o esforço de capacitação local, como cursos técnicos públicos e gratuitos, que já acontecem, tendo uma parcela dos alunos estagiando na estatal. A prefeita do Guarujá, Maria Antonieta de Brito, ressalta que sua cidade entende que o pré-sal é uma realidade. Portanto, o município já vem se preparando para atender às necessidades do setor de petróleo e gás, como foco na sustentabilidade, qualificação e crescimento ordenado. Guarujá, segundo ela, é uma cidade turística, portuária, possui muitas outras vocações e é propícia à área petrolífera. “Antes que estes grandes investimentos aconteçam e empresas se instalem, estamos promovendo a qualificação dessas pessoas com olhar humano. Para isso, nos antecipamos trabalhando junto ao Ministério do Trabalho com programas de qualificação profissional, focados nessa área e, inclusive habitação”, reforça a prefeita. Entre os cursos, vale destacar o Técnico em Manutenção Aeronáutica, pioneiro no Brasil e que acontece na escola Técnica Estadual do município, voltado à manutenção de aeronaves de vários portes. O Guarujá, segundo informa Antonieta, possui uma base militar que já foi apresentada à Petrobras como uma base de apoio, tanto para um centro de controle ambiental, como para operação de helicópteros de grande capacidade de autonomia, uma vez que a distância até as áreas do pré-sal são bastante significativas. “Entendemos que, além disso, precisamos ter um apoio local para uma base offshore. Temos um calado de 18 metros de profundidade numa área denominada Centro da Indústria Náutica Naval que chamamos de Complexo Naval de Petróleo e
Mais de 25% das empresas expositoras confirmaram participação em 2010 More than 25% of the exhibiting companies confirmed their participation in 2010
Gás do Guarujá (Compeg). E é para lá que estamos projetando a perspectiva de desenvolvimento de bases offshore”, conclui.
Sucesso em negócios Paralelamente à feira, foram realizados a Rodada de Negócios e o Canal Fornecedor, promovidos pelo Sebrae-SP em parceria com o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo, Gás Natural e Energia (Prominp). A Rodada de Negócios promoveu 122 encontros em mais de 3.500 horas de reuniões, entre 11 âncoras e 56 fornecedores. A expectativa de negócios é gerar em torno de R$ 9 milhões entre âncoras e fornecedores locais. O gerente regional do Sebrae-SP, Paulo Sérgio Franzosi, ressalta que os âncoras apontam que 83% das empresas que vão continuar negociando apresentam produtos e serviços de boa qualidade, 76% indicam bons preços e 65% das empresas mantêm boa capacidade de produção. Outro evento paralelo que alcançou recorde de empresas atendidas na Santos Offshore foi o Canal Fornecedor, também promovido pelo Prominp. Foram mais de 300 atendimentos às empresas interessadas em fornecer para o sistema Petrobras. A estimativa é que as empresas atendidas alcancem um avanço médio de 50% de adiantamento no que concerne aos processos de cadastramento para fornecimento de bens e serviços à cadeia petrolífera. Para isso, os cadastros foram analisados em dois formatos: Registro Local, realizado pela primeira vez fora de uma das Unidades da Petrobras, com atendimento de mais de 160 empresas. Neste registro, a projeção é de que 67% das empresas atendidas conquistem aprovação para participar de licitações e pedidos dentro dos próximos meses. E o Cadastro Corporativo, MACAÉ OFFSHORE 25
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nas reuniões mais extensas e aprofundadas com a Gerência de Materiais da Petrobras, a expectativa é que 23% das empresas atendidas recebam aprovação e passem para a próxima fase do cadastramento, uma vez que será preciso preencher os requisitos de todas as áreas para o efetivo fornecimento a todos os órgãos e unidades da estatal.
Conferências
Frente às novas descobertas da região e às discussões em torno do pré-sal na Bacia de Santos, a Santos Offshore Conferência, realizada pela primeira vez, reuniu profissionais, executivos, acadêmicos e especialistas do setor, na busca do conhecimento de novas tecnologias e estratégias de gestão, trazendo as experiências mais recentes na área de Petróleo e Gás, nos campos de Exploração, Explotação, Logística, Gás Natural, Responsabilidade Socioambiental, Marco Regulatório, Bacia de Santos e o Setor Produtivo. Durante os três dias, foram apresentados 50 temas. Mais de 210 congressistas assistiram aos trabalhos técnicos em apresentação oral e pôster. A organização também alcançou projeção para o evento ao atrair profissionais estrangeiros. A palestrante Marise de Barros Miranda, coordenadora da Universidade Estácio de Sá e da Universidade Paulista (UNIP) e membro da organização Pesquisadores Sem Fronteiras, abordou o tema “Indicadores em engenharia de confiabilidade para a cadeia produtiva de gás natural”. De acordo com ela, a novidade apresentada foi a forma de utilizar um sistema de confiabilidade para a cadeia produtiva de gás natural, fazendo uma conjugação de métodos que são utilizados na indústria com a nova norma de segurança, a IEC 60 300 - International Electrotechnical Commission 60 300 - que está sendo traduzida pela ABNT. “Ela vai ter um olhar do sistema como um todo, verificar se realmente está funcionando de acordo com os métodos e as técnicas em que foram construídos os equipamentos que estão sendo utilizados em toda essa cadeia produtiva do gás natural”, explica, acrescentando que todo esse desenvolvimento vai desencadear uma capilaridade muito grande na área de novos serviços. “Temos uma preocupação em estabelecer critérios, normas de confiabilidade, manutenção e de disponibilidade de todo esse segmento”, conclui.
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Já a Engenheira Química Patrícia Moreira Lima, da Universidade Federal de São Carlos, apresentou uma nova tecnologia de Secagem de Gás Natural por Adsorção em Sólidos. Ela trabalha no projeto de pesquisa que está sendo desenvolvido na Ufscar, financiado pela Petrobras. “A principal novidade de nosso trabalho é buscar a aplicação de unidades com sólidos adsorventes para a secagem do gás natural. Com as novas descobertas da camada pré-sal, apenas essas unidades podem ser aplicadas para obter o gás seco no teor exigido para a produção de petróleo nessas camadas”, esclarece. A engenheira explica que essas unidades demandam um alto custo, e os envolvidos no projeto, que se encontra em fase inicial, buscam alternativas para implementação dessa tecnologia. “Estamos apresentando um levantamento bibliográfico e em seguida faremos estudos em escala de laboratório. Apenas essa tecnologia atenderia a essa demanda”, ressalta Patrícia. O sistema logístico na região e no País, principalmente para atender à demanda da indústria de petróleo e gás, também foi um assunto que gerou diversos debates. O Professor de Logística, Marketing e Planejamento Estratégico, Dr. Célio Mauro Placer de Almeida, da Fundação Instituto de Administração (FIA) da USP, abordou o assunto na palestra “Cadeias produtivas: gerenciando o futuro”. Ele mostrou um pouco a história dos transportes no Brasil desde o século 18, ressaltando que nunca houve um plano de transportes para o País que contemplasse 10 ou 15 anos. Segundo ele, os governos, tanto do passado, quanto do presente, nunca se interessaram pelos transportes. “O PAC, por exemplo, é uma “aberração” em termos de planejamento, com obras que não têm conexão, e apenas 1,7% está em andamento, o resto é “papo furado” de político”, critica o professor. A proposta do professor é que se faça uma integração das ferrovias - entre as bacias do Rio Paraná, Rio Araguaia – Tocantins, com a bacia do São Francisco – além de corredores interoceânicos ligando o Oceano Atlântico com o Pacífico. “Os clamores em relação à logística vêm desde o século 17, e os engenheiros nunca foram ouvidos”, completou.
Premiação Como incentivo aos profissionais do segmento, o comitê de avaliação da conferência encarregou-se de escolher os melhores trabalhos com base na contribuição científica. Foram premiados ao todo 27 técnicos em três categorias: Economia, Tecnologia e Responsabilidade Socioambiental. Entre os premiados: 1º lugar no Prêmio Santos Offshore em Economia, a apresentação “As melhores práticas em gestão de projetos para a indústria de petróleo e gás” e em 1º lugar no Prêmio Santos Offshore em Tecnologia, o trabalho “RSAA - Configuração de Risers Suspenso e Ancorado por Amarras”. Para o 1º lugar em Responsabilidade Socioambiental foi escolhida a apresentação “A Tecnologia de Água Nebulizada (Water Mist) como Agente Extintor de Incêndio em Instalações Offshore”, apresentada pelo Engenheiro Felício da Costa Neto, da Petrobras.
Empresas apostam no mercado de Santos A última edição da Santos Offshore foi considerada a oportunidade para as empresas posicionarem seus termômetros e analisar possíveis negócios e investimentos na Bacia de Santos. As novas descobertas da Petrobras impulsionaram o mercado e durante a feira, as empresas fabricantes de produtos e prestadoras de serviços voltados a este segmento viram como positivo o futuro nessa região. Na ocasião, elas fizeram críticas quanto ao evento, apresentaram seus produtos, novidades tecnológicas e os investimentos previstos para Santos.
PerCon estuda viabilidade de escritório em Santos Essa foi a primeira vez que a empresa PerCon participou da Santos Offshore. Segundo o Gerente Comercial, Leonardo Lobo, certamente não será a última, pois acredita no futuro deste mercado em Santos. A empresa, que possui larga experiência no mercado da Bacia de Campos, pretende investir em participação de eventos, visitas técnicas, seminários e estuda a viabilidade de obter um escritório na cidade. “Santos será em breve a capital brasileira do pré-sal. Fizemos muitos contatos, em sua maioria com pessoas que estão iniciando agora sua participação neste mercado e certamente serão chaves em futuros processos de aquisição, atuando com tomadores de decisão ou como influenciadores”, disse. A empresa levou para a feira sua linha de detectores de gases fixos e portáteis, detectores de chama, além de um multímetro com display removível, um multímetro resistente à água e poeira IP-67 e um termovisor de alto desempenho (lançamentos da Fluke).
Zorovich leva o primeiro curso de Salvatagem do estado
Pelo perfil e vocação regional, São José dos Campos e Santos são as regiões que irão desenvolver pesquisas direcionadas ao setor de petróleo e gás
A empresa santista Zorovich & Maranhão participou da feira pela primeira vez e na ocasião inaugurou o seu instituto de treinamentos offshore, com a realização do Curso Básico de Segurança de Plataforma (CBSP), conhecido como Salvatagem, o primeiro homologado pela Diretoria de Portos e Costas oferecido no Estado de São Paulo. Segundo o diretor comercial, Eduardo Varela Zorovich, a feira atendeu às suas expectativas, mas lamentou não ter havido uma presença maior de expositores locais. “Somos uma empresa santista e levantamos a bandeira para que as empresas dessa região participem mais, aproveitando este momento promissor. Já atuávamos no segmento offshore em Macaé e nas regiões Norte e Nordeste do Brasil e viemos aqui impulsionados pelas perspectivas em torno das novas descobertas na área do pré-sal”, disse. A empresa também levou para a feira produtos da sua parceira, a Parker, apresentando a linha de dessalinizadores, que são equipamentos que transformam a água salgada em água doce, além de equipamentos separadores de água e óleo. MACAÉ OFFSHORE 27
Plataforma Santos
Plataforma Santos NHJ ganha contrato com Petrobras
O movimento no mercado e a expectativa em torno do Pré-sal foi um dos motivos que levaram a NHJ a participar da última edição da Santos Offshore. Segundo André Machado, diretor sócio, a empresa recentemente ganhou uma licitação na Petrobras para fazer implantação de conteiners MTA (modulo de acomodação temporário) em unidades que atenderão essas novas áreas descobertas. Portanto, levaram para a feira sua nova linha de contêineres e anunciaram que estão indo para São Paulo, com uma unidade de negócios e operacional. “A feira atendeu nossas expectativas e passou algo positivo em termos de público e visitas. Com essa licitação ganha e conforme for a necessidade da Petrobras e desenvolvimento de contratos, a NHJ poderá trazer uma unidade operacional também em Santos”, informou o diretor.
Falck Nutec prospecta investimentos Santos
O mesmo acontece com a Falck Nutec. Impulsionada com as perspectivas do mercado em torno do Pré-sal, a empresa decidiu participar pela primeira vez da Santos Offshore, levando ao conhecimento dos empresários e visitantes o seu portfólio de cursos realizados nos centros para treinamentos, como prevenção e combate a incêndio, sobrevivência no mar, gerenciamento de grandes emergências, espaço confinado, entre outros. “Visitamos as edições anteriores e a nossa expectativa era grande em saber o que iria acontecer este ano. O resultado nos surpreendeu em relação ao último ano com o crescimento da feira, dos expositores e operadoras”, disse Jorbatey Santos, supervisor de pós-vendas. Em relação a investimentos, a empresa que marcou presença com seu estande na feira faz planos de médio prazo para se instalar na baixada santista. “Isso deve acontecer mais
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rápido que imaginamos, ou seja, até o final de 2010 devemos estar com estrutura física em Santos”, adianta Jorbatey.
WEG apresenta tecnologias desenvolvidas no Brasil A empresa WEG, que tem soluções completas em motores, energia, automação e tintas para o segmento de óleo e gás, participou mais uma vez da feira e, nesta edição, apresentou novidades tecnológicas, desenvolvidas e engenhadas no Brasil, como um motor de alta potência refrigerado por manto d’água, que visa a otimizar área utilizada por ele e um inversor de frequência, também refrigerado a água, considerado de tecnologia difícil de obter.
Quanto à feira, a expectativa da empresa foi de estabelecer bons negócios, tendo em vista a série de licitações de plataformas da Petrobras. “Buscamos estabelecer bons contatos para atender futuramente essas unidades. Para isso trouxemos soluções engenhadas para a indústria de petróleo e gás, também visando a embarcações de apoio, assim como a toda a cadeia de suprimento que este mercado em torno do pré-sal vai demandar. Estamos aptos e encarando isso como um desafio e vamos contribuir para superar essa demanda tecnológica”, afirma Cícero Grams, do Centro de Soluções Integradas da WEG.
Tecnologia e serviços para exploração em águas profundas A V & M do Brasil (VMB), produtora de tubos de aço sem costura, participou da terceira edição da Santos Offshore com foco em tecnologias para exploração de petróleo em águas profundas. Buscando atender tecnicamente às diversas demandas do setor petrolífero, ela oferece a seus clientes tubos especiais com aços proprietários e conexões Premium VAM, com maior resistência a altas temperaturas, pressões e corrosão.
Sudeste. O contrato com a estatal prevê o afretamento por quatro anos, renováveis por igual período. Desde sua chegada ao Brasil, na década de 70, a empresa fez investimentos estimados em R$ 1 bilhão. Segundo Raymond, grande parte desses recursos foi aplicada na construção e ampliação da fábrica de dutos flexíveis e umbilicais em Vitória (ES), além de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias submarinas e ativos marítimos. Agora, a Technip começa a vender os primeiros dutos à Petrobras para o campo de Tupi, na bacia de Santos.
Presente forte na nova fase da indústria petrolífera brasileira Hoje, esse tipo de conexão é cada vez mais utilizado pela indústria de óleo e gás, proporcionando ótima combinação de vedação, confiabilidade, facilidade de uso e economia. Apresentando aos clientes soluções que integrem produtos e serviços, a Empresa agrega valor ao mercado de exploração e produção de petróleo e identifica novas demandas e oportunidades de negócio. O contrato com a Petrobras envolvendo a embarcação de bandeira brasileira prevê o afretamento por quatro anos, renováveis por igual período.
Primeiro navio brasileiro para lançar dutos Multinacional francesa de engenharia com forte atuação em petróleo e gás, a Technip participou da Santos Offshore e anunciou, durante o evento, a construção da primeira embarcação de bandeira brasileira de lançamento de dutos flexíveis. Trata-se de um projeto de US$ 250 milhões, contratado pela Petrobras e de parceira com a norueguesa DOF.
Especialista em serviços de torque, a Alimaq Máquinas e Ferramentas, empresa com sede em Guarulhos (SP) e com representantes na baixada santista, levou para a Santos Offshore sua linha de máquinas de cortar tubos e biselar, torquímetros e links hidráulicos, ferramentas pneumáticas e bombas e apresentou seu portfólio de serviços de torqueamento hidráulico, içamento de cargas, cortes de tubos e biselamento. “Viemos à feira devido ao potencial do mercado em Santos, antes uma incerteza e hoje promissor com “boom” do Pré-sal. Não temos previsões de investir em Santos com uma sede, tendo em vista que nossa posição em São Paulo e representantes na baixada atendem bem à demanda”, explica a assistente de Marketing, Alenice Nobre. Segundo ela, a Alimaq atende a muitas empresas da área petroquímica, indústria naval, refinarias, plataformas e estará presente com seus equipamentos e prestações de serviços nessa nova fase do petróleo e gás no Brasil.
Valman quer atenção ao conteúdo nacional O diretor da empresa, Raymond Semple, informou que os primeiros testes com o navio em alto mar acontecem agora em dezembro e em 2010 será afretado pela Petrobras para atuação nas águas profundas das bacias da região
Participando pela primeira vez da Santos Offshore, a Valman Oil Tools está apostando nesta nova fase do mercado de petróleo e gás. Com uma fábrica em São Paulo, atendendo à Bacia de Santos e uma base de serviços em Macaé, a empresa segue forte com a fabricação de equipa-
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Plataforma Santos
Plataforma Santos mentos, tendo em vista atender às demandas advindas do pré-sal. “Participamos da feira com a finalidade de sentir de perto e avaliar nosso futuro posicionamento neste mercado. Trouxemos, como carro chefe, máquinas de torque controlado e com registradores gráficos, equipamentos ultramodernos e que dão uma precisão maior nos serviços. São equipamentos da marca Valman e Valmac. Portanto, esperamos que de fato os governantes apoiem a empresa nacional”, frisa o diretor administrativo, Luiz Segura Lopes.
Nutstell, sempre presente em feiras do segmento Especializada no desenvolvimento e na fabricação de materiais e equipamentos para atmosferas explosivas, oferecendo segurança com produtos projetados de acordo com as normas vigentes, a Nutsteel, com 40 anos de tradição neste mercado, é presença marcante em feiras de petróleo e gás, como a Santos Offshore, com a participação nas três edições. Segundo o diretor comercial da empresa, Daltro Brissac, a Nutsteel levou para a feira sua linha de materiais à prova de explosão Exd e a linha com proteção Exe segurança aumentada. Como novidade, apresentou o transformador Exde 24 volts com tomadas e luminárias para usos específicos em áreas confinadas, os painéis de distribuição de até 480volts para comando de válvulas e iluminação, além de luminárias de emergência. “Ao participar dessas importantes feiras, temos a oportunidade de estreitar nosso relacionamento com os nossos clientes, avaliar e atender suas necessidades. Outro ponto de interesse é a nossa expectativa em relação ao Pré-sal. Com isso, planejamos ampliar a nossa atuação em Santos”, revela o diretor.
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Empresa santista começa a colher frutos Há 38 anos atuando no segmento de prevenção e combate a incêndio e balsas salva- vidas, a Extintec - Comércio Serviço Exportação e Importação de Equipamentos Contra Incêndio e Salvatagem, destaque na manutenção e reforma de baleeiras, atendendo em portos nacionais e da América Latina, é uma empresa santista e marcou presença na feira. Segundo o diretor técnico da Extintec, Rodrigo Tranzillo, participa da feira desde a primeira edição e acredita que a partir de agora, com a ascensão deste mercado, já começa a colher frutos. “Nossa empresa atende à Petrobras na Bacia de Campos e no Nordeste e nosso foco agora é em Santos”, ressalta. Hoje, a Extintec está certificada por vários fabricantes de baleeiras para realizar os testes de segurança. Além disso, desde 2006, detém o ISO 9001.
IPH apresenta tecnologia rara na América Latina A IPH do Brasil, que procura continuamente desenvolver soluções que atendam a todas as necessidades de seus clientes e usuários nas operações de içagem e movimentação de cargas, participou pela primeira vez da Santos Offshore. A empresa viu a feira como o centro de contatos e negócios para todo o setor, focalizando principalmente os atuais e futuros passos do Brasil nos projetos da camada pré-sal. A empresa apresentou toda sua nova linha de cabos de aço com alta performance. Segundo Devito, poucas fábricas no mundo desenvolveram essa tecnologia e a IPH é uma das primeiras da América Latina a desenvolvê-la. “É uma tecnologia nova e rara no mundo voltada para guindastes offshore e ancoragem para esse tipo de operação em que a segurança é primordial”, comenta o gerente Ariel Devito. A empresa está situada no distrito de Mooca, em São Paulo. “Nossa previsão de investimento é ficar próximo ao RodoAnel atendendo Santos e continuar numa posição logisticamente estratégica para atender todo o Brasil”, conclui.
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Santos Platform
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Santos Offshore surpasses in 2009
The event is considered the third most important in the oil & gas section of the Country
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he new discoveries in the pre-salt layer provided to Brazil a good status in the worldwide oil market and, taking advantage of these perspectives which catch the world’s eyes to the country, Santos lowlands is the stage of an event that has just established as one of the biggest of this industry: the Santos Offshore Oil & Gas Expo and Conference, held on September 20-23, at Mendes Convention Center. It was its third edition, but just in this year it was highlighted for surpassing the mark of the previous years, having R$ 300 million in business and more than 18 thousand visitors who passed by the booths of 252 exhibitors. The event, made by the company AGS3, gathered students, professionals, authorities and entrepreneurs who got the most of the four days to present their novelties in terms of services, equipment and new technologies, besides checking the local market potential, aiming at the investment in Santos or adjoining districts. “The event surpassed all organization expectations, including, commercial, with a higher number of exhibitors if compared to the previous year, that is, a 20% increase”, said the AGS3 Commercial Manager, Daniel Pereira, also emphasizing the increase of international company participation, which grew over 100% in comparison to the previous year. According to him, the companies are still embracing the trade show, but the expectations regarding the next editions are good. “This industry boom will happen in 2010 and the pre-salt will rock Santos, which never before had a business meeting of such amplitude. Therefore, the organization will take advantage in a period when the companies will be investing in the region”, he said. More than 25% of the exhibiting companies from this edition have already confirmed presence in the next year event. The expectation is to reach 600 exhibitors.
Santos lowlands get ready for the progress
Every year the event has helped the state of São Paulo know better the oil exploitation and production sector. The trade show was also an opportunity for the Santos lowlands districts to present the invest32 MACAÉ OFFSHORE
By: Érica Nascimento
ments that have been made aiming at meeting this industry future demands, regarding infra-structure, environment, qualification and incentives so the companies can be set up and promote an ordered and sustainable development of the region. For Santos mayor, João Paulo Tavares Papa, the society needs to be ready to follow the development and said that Offshore has contributed for the development, maximizing the region and offering opportunities. “For São Paulo, this has been an apprenticeship, a big challenge – from the political, institutional and technical point of view – to prepare all cities and a whole group of companies and universities for this sector. All of this is a big novelty in terms of oil exploitation and production”, explains the mayor. According to him, the nine districts from the Santos lowlands metropolitan area are also trying to strengthen a cooperation net, with the installation of a Regional Courthouse of Prominp. Also, the BS Net was established, nowadays having 117 registered companies. Universities, Sebrae, Fiesp, Santos Commercial Association, city halls and São Paulo State Government are part of this big net which has been exploring opportunities, physical areas for the business, preparing institutional land, legal marks and legislation for the use of the region soil. “According to the evaluation of Petrobras itself, the region response has been very good, besides being organized and united for all of this. We are preparing patterns which make the environmental licensing and partnership in the port area more effective, as the region has the biggest port of the country”, highlights Papa, adding that the essential is the local enablement effort, as free and public technical courses, which already take place, providing some students who are training at the state owned company. Guarujá mayor, Maria Antonieta de Brito, emphasizes that her city understands that the pre-salt is a concrete reality. Therefore, the district has already gotten ready to meet the needs of the oil and gas sector, focusing on sustainability, qualification and ordered growth. Guarujá, according to her, is a tourist and port city, and has many other roles and is appropriate for the oil and gas area. “Before these big investments take place and the companies set up, we are promoting the qualification of these people with a human look. For this purpose, we are working in advance with the Ministry of Work with programs of professional qualification, focused on this area and also housing”, reinforces the mayor. Among the courses, it is worth to mention the Technician in Aeronautics Maintenance, pioneer in Brazil, and which takes place at the State Technical school from the dis-
trict, focused on the maintenance of aircrafts of different sizes. Guarujá, as Antonieta informs, has a military base which was already presented to Petrobras as support base, both for an environmental control center and operation of helicopters of great autonomy capacity, since the distance up to the pre-salt areas are very significant. “We understand that, besides this, we need to have a local support for an offshore base. We have a 18-meter deep draft in an area called Naval Nautical Industry Center that we call Guarujá Oil and Gas Naval Complex (Compeg). And it is for there that we are estimating the perspective of development of offshore bases”, she concludes.
Success in Business
In parallel to the trade show, the Business Round and the Supplier Channel took place, promoted by Sebrae-SP in partnership with the Energy, Natural Gas and Oil National Industry Mobilization Program (Prominp). The Business Round provided 122 meetings in more than 3.500 hours, among 11 major companies and 56 suppliers. The business expectation is around R$ 9 million among the major companies and local suppliers.
Another parallel event which reached a record of companies assisted at Santos Offshore was the Supplier Channel, also promoted by Prominp. More than 300 assistances to companies interested in supplying for Petrobras system were performed. The estimative is that the supported companies reach an average progress of 50% of advances regarding the registration process for the goods and service supply to the oil chains. For this purpose, the registrations were analyzed in two formats: Local Registration, performed by the first time out of Petrobrás units, with assistance to more than 160 companies. In this registration, the estimative is that 67% of the assisted companies get the approval to take part of biddings and requirements in the next months. And the Corporate Registration, in the more extensive and deep meetings with the Material Management from Petrobrás, the expectation is that 23% of the assisted companies get the approval and go to the next registration phase, since it will be necessary to meet all requirements of all areas for the effective supply to all Petrobrás’ bodies and units.
Conferences
In light of the new discoveries in the region and the debates on pre-salt at Santos Basin, the Santos Offshore Conference, held by the first time, gathered professionals, businessmen, academics and experts of the sector, in the search for knowledge of new technologies and management strategies, bringing the most recent experiences in oil and gas area to the fields of Exploitation, Logistics, Natural Gas, Socio-Environmental Responsibility, Regulatory Mark, Santos Basin and Productive Sector. During the three days, 50 subject matters were presented. More than 210 congress attendees saw technical works in oral and poster presentation. The organizing company also got awareness for the event by attracting foreign professionals. The speaker Marise de Barros Miranda, coordinator of Estácio de Sá University and Paulista University (UNIP) and member of the Researchers Without Frontiers organization, in her presentation, talked about the subject “Indicators in engineering of reliability for natural gas productive chain”. According to her, the novelty presented was the way of using
“She will have to look at the system as a whole, check if it is working accordingly to the methods ant techniques in which the equipments that are being used in all this natural gas productive chain were created”, explains, adding that all this development will create a great variety of new services. “We are worried about creating criteria, reliable regulations, maintenance and availability of all this sector”, she concludes. The Chemical Engineer Patrícia Moreira Lima, in her turn, from São Carlos Federal University, presented a new technology of Drying of Natural Gas by Absorption of Solids. She works on the research project which is in development by Ufscar, sponsored by Petrobras. “The major novelty of our work is to search the application of units with absorbing solids for the natural gas drying. With the new discoveries of the pre-salt layer, just these units can be applied to obtain the dry gas at the content required for the oil production in these layers”, she clarifies.
Santos Platform
Sebrae-SP Regional Manager, Paulo Sérgio Franzosi, emphasizes that the major companies state that 83% of the companies that will continue the negotiations present good quality products and services, 76% have reasonable prices and 65% of the companies have good capacity of production.
the reliable system for the natural gas productive chain, making a mix of methods which are used in the industry with a new safety regulation, the IEC 60 300 - International Electrotechnical Commission 60 300 – which is being translated by ABNT.
The engineer explains that these units require a high cost and the companies involved in the project, which is at the initial stage, search for alternatives to implement his technology. “We are presenting a bibliographic research and then we will perform studies in laboratory scale. Only this technology would meet this demand”, hightlights Patrícia. The logistics system of the region and of the country, especially to meet the demand of the oil and gas industry, was also a subject which created many debates. The professor of Logistics, Marketing and Strategy Planning, PhD. Célio Mauro Placer de Almeida, from Administration Institute (FIA) - USP, talked about this subject in the speech “Productive Chains: managing the future”.
He showed a little bit of the history of transportation in Brazil since century 18, highlighting that never before had a plan of transportation for the Country with amplitude of 10/15 years. According to him, the governments, both from the past and nowadays, had never had interest in the transportation. “The PAC, for example, is a “freak” in terms of planning, having works with no connection, and just 1,7% is in progress, the rest is “idle talk” of politicians”, criticizes the professor. The professor’s proposal in the connection of the railways – between Rio Paraná, Rio Araguaia– Tocantis – basins with São Francisco basin – besides the inter-ocean aisles connecting the Atlantic and Pacific Oceans. “The requirements regarding logistics has come since century 17, and the engineers were never heard”, he added.
Awards
As incentive to the sector professionals, a committee of evaluation from the conference was engaged in selecting the best works based on the scientific contribution. 27 technicians were awarded in three categories: Economy, Technology and SocioEnvironmental Responsibility. Among the winners: 1st place of the Santos Offshore Award in Economy, the presentation “The best practices in managing of projects for oil and gas industry “ and in 1st place of the Santos Offshore Award in Technology, the work “RSAA – Configuration of Suspended Risers and Anchored by Chain Cables”. For the 1st place in Socio-environmental Responsibility, the presentation “The Technology of Water Mist as Extinguisher Agent of Fire in Offshore Facilities” presented by the Petrobrás engineer Felício da Costa Neto was chosen.
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Santos Platform
Santos Platform Companies bet on Santos’ market
The latest edition of Santos Offshore was considered an opportunity for companies to align their thermometers and analyze possible business and investments in the Santos Basin. The new discoveries by Petrobras have driven the market and during the fair, the product manufacturing and the service provision companies dedicated to this segment saw a positive future in the region. On the occasion, they criticized the event, presented their products, new technologies and the investments expected for Santos.
PerCon studies the availability of an office in Santos
This was the first time the company PerCon was part of the Santos Offshore fair. According to the Commercial Manager, Leonardo Lobo, it will certainly not be the last, as he believes in the future of this market in Santos. The company, which has a large experience in the the Campos Basin market, intends to invest in participation of events, technical visits, seminars and also studies the availability of establishing an office in the city. “Santos will soon be the Brazilian capital of the pre-salt. We have made many contacts, mostly with people who are now starting to participate in this market and who will certainly be important in future processes of purchase, acting with decision makers or as influencers,” he said. The company took to the fair to its line of fixed and portable gas detectors, flame detectors, besides a multimeter with removable display, an IP-67 water and dust resistant multimeter and a high-performance ThermoView (Fluke releases).
Zorovich takes the first Salvage course of the state
The Santos based company Zorovich & Maranhão participated in the fair for the first time and there started its offshore training institute, with the performance of the Basic Course of Platform Security (BCPS), known as Salvage, the first one approved by the Directorate of Ports and Coasts offered in the State of São Paulo. According to the commercial director, Eduardo Varela Zorovich, the fair answered to their expectations and they only wished there was a greater presence of local exhibitors. “We are a company from Santos and we encourage other companies of this region to participate more, taking advantage of this promising moment. We were already acting in the offshore segment in Macaé and in the north and northeast regions of Brazil, but we came here driven by prospects around new discoveries in the pre-salt area,” he said. The company also took to fair products from its partner, Parker, presenting the line of desalinators, equipment which turn the salty water into fresh water, as well as water and oil separator equipment.
NHJ makes a contract with Petrobras
The market movement and the expectation around the Pre-salt was one of the reasons which took NHJ to participate in the latest edition of the Santos Offshore. According to André Machado, executive partner of the company, they recently got
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a bid at Petrobras to implement the MTA containers (temporary accommodation module) in units that will attend these new areas recently discovered. Thus, they took to the fair their new line of containers and announced that they are going to São Paulo, with a business and an operating unit. “The fair has met our expectations and showed us something positive in terms of public and visits. With this bid and according to Petrobras’s need and the development of the contracts, the NHJ may bring an operating unit to Santos too”, informed the executive.
Falck Nutec prospects investments Santos
The same happens with Falck Nutec. Driven with the market prospects around the Pre-salt topic, the company decided to be part of the Santos Offshore fair for the first time, letting businessmen and visitors know about its portfolio of courses performed at the training centers, like fire fighting and prevention, sea survival , management of great emergencies, confined space, among others. “We have visited the previous editions and our expectation was great to know what would happen this year. The result surprised us in relation to the last year with the fair growth as well as the number of exhibitors and operators”, said Jorbatey Santos, post-sales supervisor. In relation to investments, the company which had a stand in the fair has medium-term plans to settle in the Santos Lowland. “This should happen faster than we imagine, that is, until the end of 2010 we may have some physical structure in Santos,” said Jorbatey.
WEG presents Technologies developed in Brazil
The company WEG, which has the complete solution in engines, energy, automation and paints for the oil and gas segment, participated once again in the fair and on this edition, presented new technologies, developed and engineered in Brazil, like a high-power engine cooled by water mantle, which aims to optimize the area used by it and a frequency inverter, also water-cooled, whose technology is considered as hard to be obtained. As for the fair, the company’s expectation was to establish good business, in view of the series of bids of Petrobras’ platforms. “We seek to establish good contacts to attend in the future these units. For this reason, we have brought engineered solutions for the oil and gas industry. Also seeking support vessels, as well as all the entire supply chain this market will demand around the pre-salt. We are able to do it and we take it as a challenge, and we will contribute to overcome this technological demand”, said Cícero Grams, of the WEG’s Center of Integrated Solutions.
Technology and services for exploration in deep waters
V & M do Brasil (VMB), producer of seamless steel tubes of Brazil, participated in the third edition of Santos Offshore focusing on technologies for oil exploration in deep waters. Seeking to technically meet the diverse demands of the oil sector, the company offers to their clients special pipes with proprietary steel and Premium VAM connections, with larger resistance to high temperatures, pressures and corrosion. Today, this type of connection is increasingly used in the oil and gas industry, providing great combination of sealing, reliability, ease of use and economy. Presenting to clients so-
lutions that integrate products and services, the Company aggregates value to the market of oil exploration and production and identifies new demands and business opportunities. The contract with Petrobras involving the Brazilian flag vessel is expected for the charter to last four years, renewable for equal period.
First Brazilian ship to release ducts
A specialist in torque services, Alimaq Máquinas e Ferramentas, a company which headquarters in Guarulhos (SP) and representatives in the Santos Lowland, took to the Santos Offshore its line of bevel and pipe cutting machines, torquimeters and hydraulic links, pneumatic tools and pumps and also presented its portfolio of services of hydraulic torquing, cargo hoisting, pipe cutting and beveling. “We came to the fair due to the potential of the market in Santos, before uncertain and now promising with the boom of the Pre-salt. We don’t have previsions of investing in Santos with a head office, considering our position in São Paulo and representatives in the lowland meet the demand well”, explains the marketing assistant, Alenice Nobre. According to her, Alimaq answers to many companies of the petrochemical area, naval industry, refineries, rigs and will be present with its equipment and services provisions in this new phase of oil and gas in Brazil.
Valman wants attention to the national content
Santos Platform
A French engineering multinational with a strong performance in oil and gas, Technip participated in the Santos Offshore and announced, during the event, the construction of the first Brazilian vessel of flexible ducts release. This is a project of US$ 250 million, contracted by Petrobras and of partnership with the Norwegian DOF. The company’s executive officer, Raymond Semple, informed that the first tests with the ship at high seas will take place now in December and in 2010 the ship will be chartered by Petrobras, for operation in deep waters of the basins in the Brazilian southeast region. The contract with the state company expects the charter to last four years, renewable for an equal period. Since its arrival in Brazil, in the 70s, the company has made investments estimated in R$ 1 billion. According to Raymond, most part of these funds was spent on the construction and expansion of the factory of flexible and umbilical ducts in Vitória (ES), besides the research and development of submarine technologies and maritime assets. Now, the company starts selling its first ducts to Petrobras for the Tupi field, in the Santos Basin.
Strong present in the new phase of the Brazilian oil industry
Participating for the first time in the Santos Offshore, the Valman Oil Tools, bets on this new phase of the oil and gas market. With a factory in São Paulo, attending the Santos Basin and a service base in Macaé, the company remains strong in the manufacturing of equipment, in order to meet the demands resulting from the Pre-salt.
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Plataforma EspíritoSanto
Plataforma Espírito Santo
Participaram da cerimônia de entrega do equipamento: Capitão dos Portos, Paulo César Bessa; o Diretor Presidente do TVV, Cláudio Loureiro; o Secretário de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo, Guilherme Dias; o Prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga e o Diretor Presidente da Log-In, Mauro Dias The equipment delivery ceremony was attended by: Port Authority, Paulo César Bessa; the CEO of TVV, Cláudio Loureiro; the Head of the Economic Development Department of Espírito Santo, Guilherme Dias; Vila Velha Mayor, Neucimar Fraga and the CEO of Log-In, Mauro Dias
Terminal de Vila Velha recebe novo portêiner
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m outubro, o Terminal de Vila Velha (TVV) recebeu um dos mais modernos equipamentos para a movimentação de contêineres em operação no país. O portêiner foi construído pela ZPMC, maior fabricante chinesa de guindastes portuários, e entrará em operação em novembro. Seu custo foi de cerca de R$ 12 milhões.
Este equipamento faz parte do plano de investimento da empresa operadora do terminal, que pretende direcionar R$ 65 milhões até 2010 36 MACAÉ OFFSHORE
Por: Mariana Finamore
O equipamento pesa cerca de mil toneladas e alcança uma altura de 84 metros. Quando estacionado e com a lança levantada, tem altura de 94,5 metros e vai operar nos berços 203 e 204, em Capuaba, Vila Velha (ES). A aquisição do portêiner faz parte do plano de investimentos da Log-In Logística Intermodal, operadora do TVV, que ampliará sua capacidade operacional do terminal de 310 mil TEUS para 550 mil TEUS – sigla relativa à capacidade do contêiner, que deriva do inglês Twenty-Foot Equivalent Unit. De acordo com esse plano, a empresa pretende investir cerca de R$ 65 milhões até 2010.
Além do novo portêiner, estão previstos a aquisição de novos equipamentos, ampliação da capacidade de armazenamento de contêineres, novo armazém para cargas, novos portões de acesso ao terminal e outras melhorias operacionais.
O segmento offshore será beneficiado pela nova aquisição. O TVV é um terminal que manuseia diferentes tipos de cargas, principalmente, contêineres. “Nesta modalidade, as operações offshore estão incluídas, possibilitando que as importações sejam feitas pelo terminal, além de utilizar as instalações para nacionalização de suas cargas”, afirmou Anderson Carvalho, diretor do TVV. O portêiner está operacional desde o dia de sua chegada ao terminal, porém ainda se encontra em fase de testes e ajustes finais do seu equipamento. Nos próximos dias, o equipamento estará totalmente pronto para plena atividade operacional, e o primeiro mês de avaliação dos resultados será dezembro, já que esta segunda quinzena de novembro ainda foi um período de operação assistida.
Diferenciais vão além de suas medidas A característica de maior destaque é o fato de este novo equipamento poder operar com dois contêineres de 20 pés vazios ao mesmo tempo. De acordo com o diretor, como o TVV atende a uma grande demanda de exportação, ele precisa repor os contêineres vazios para atender aos exportadores, possibilitando assim um expressivo aumento na produtividade do terminal nas operações com contêineres vazios. O portêiner é um equipamento maior do que os outros dois que estão em operação no TVV, tendo dez metros a mais de altura e uma lança com quatro metros a mais de comprimento.
O TVV é um dos terminais portuários de contêineres mais eficientes do Brasil e integra o Espírito Santo às principais cidades do País e Mercosul por meio dos modais marítimo, ferroviário e rodoviário. Possui uma área total de 108 mil metros quadrados. São dois berços de atracação com 232 metros cada e um pátio com capacidade aproximada de 5.500 TEUS a cinco contêineres de altura. Dispõe de dois armazéns verticalizados de 1.080 posições paletes cada. Único terminal especializado em contêineres no Espírito Santo, o Terminal de Vila Velha realiza operações de importação e exportação de contêineres e carga geral, dispondo de uma ampla oferta de armadores e rotas para os principais portos nacionais e internacionais.
Plataforma EspíritoSanto
Um desses investimentos é a inclusão da compra de seis reach stakers – equipamento portuário para a movimentação de contêineres no pátio. As máquinas já estão em operação no terminal, e cada uma pode empilhar até seis contêineres, aumentando em 25% a capacidade estática do terminal. Com os novos equipamentos, o terminal ganha mais agilidade, produtividade e rapidez em suas operações.
Segundo terminal em índice de produtividade no Brasil
Com localização estratégica no Estado, o TVV destaca-se como o segundo dos terminais brasileiros de contêineres de melhor índice de produtividade nas operações de embarque e descarga nos navios, segundo a Abratec, Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público (2007), com 42 movimentos por hora (dados referentes ao ano de 2007).
Na cerimônia de inauguração estiveram presentes: o Capitão dos Portos, Paulo César Bessa; o Diretor Presidente do TVV, Cláudio Loureiro; o Secretário de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo, Guilherme Dias; o Prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga; e o Diretor Presidente da Log-In, Mauro Dias.
Um montante de R$ 12 milhões foi destinado à nova aquisição R$ 12 million was earmarked to the new acquisition
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Plataforma EspíritoSanto
Plataforma Espírito Santo
Estados produtores garantem 25% de
arrecadação de royalties Após muita conversa, a União cedeu aos argumentos dos governados dos estados do RJ e ES. A parcela anterior presente no relatório de partilha era de 18%
O
s governadores do Espírito Santo, Paulo Hartung, e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, conseguiram aumentar em 7% a participação dos Estados e municípios produtores na distribuição dos royalties arrecadados com a exploração do petróleo e gás da camada pré-sal. A conquista veio após reunião de três horas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a alteração, os Estados passam a receber 25% e a União, que levava 27% (fora os 3% para mitigação de mudanças climáticas), agora vai ficar com 19% dos royalties. O encontro com o presidente Lula foi marcado para resolver o impasse que impedia a votação do relatório do projeto de lei da partilha na comissão especial da Câmara dos Deputados responsável por analisar o tema. Os governadores e as bancadas federais dos dois Estados reivindicavam alterações no relatório elaborado pelo deputado Henrique Alves, que previa a retirada de dinheiro dos Estados e municípios produtores e a concentração desses recursos nos cofres da União. O relator e também deputado Henrique Alves havia reduzido de 22,5% para 18% a participação dos produtores nos royalties. O governador Paulo Hartung afirmou que foi feito um acordo que atende os interesses de todos os entes federados, cujo resultado foi “equilibrado”. De acordo com ele, o que faltava “era o tratamento diferenciado aos Estados e municípios produtores, onde ficam os impactos sociais e ambientais e as demandas de infraestrutura decorrentes da atividade exploratória”. O governador destacou ainda o empenho da bancada federal capixaba nas articulações para evitar que o Espírito Santo sofresse perdas brutais com a nova lei. Entretanto, o pedido dos governadores não foi inteiramente atendido, já que os estados produtores buscavam 33% dos royalties.
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O que mudou De acordo com a nova proposta, a participação dos Estados produtores será de 25% e a dos municípios com instalações ligadas à indústria do petróleo e gás passa de 2% para 3%, enquanto a fatia da União foi reduzida de 30% para 22%. Os Estados e municípios não produtores mantiveram uma participação de 44%, sendo que hoje somente 7,5% é dividido entre todos. Os municípios produtores, que hoje recebem 22,5%, ficarão agora com somente 6%, conforme previsto na proposta original. Já os municípios afetados pela produção caem de 7,5% para 3%. A nova proposta também manteve a elevação da alíquota dos royalties de 10% para 15%. Todo o remanejamento foi feito para beneficiar estados e municípios não produtores de petróleo.
- As áreas do pré-sal, que hoje já estão licitadas, de aproximadamente 10,5 mil quilômetros quadrados, permanecem com o mesmo modelo de partilha, alíquota de 10 e 22,5% de parcela na distribuição de recursos, além de manterem a participação especial que gera uma gratificação ao estado sobre a produtividade. - Um terço das áreas de pré-sal no Espírito Santo já foi licitado. - A produção do pré-sal no Espírito Santo, iniciada no dia 2 de setembro de 2008, já está na casa dos 20 mil barris por dia. A área total conhecida de campos de pré-sal no Estado é de 10.500 quilômetros quadrados, sendo que 28% desse total já foi concedido para exploração.
Espírito Santo Platform
Vila Velha
terminal has a new portainer
By: Mariana Finamore
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n October, the Vila Velha Terminal (TVV) received one of the most modern equipment for containers handling in operation in the country. The portainer was built by ZPMC, the largest Chinese manufacturer of port cranes, and will enter into operation in November. Its cost was of around R$ 12 million. At the opening ceremony we had the presence of: the Harbormaster, Mr. Paulo César Bessa; TVV’s CEO, Mr. Cláudio Loureiro; the Economic Development Secretary of the Espírito Santo State, Mr. Guilherme Dias; Vila Velha’s Mayor , Mr. Neucimar Fraga; and Log-In’s CEO, Mr. Mauro Dias. The equipment weighs about a thousand tones and reaches up to 84 meters high. When it is parked and with its boom up, it reaches 94.5 meters high and it is going to operate on saddles 203 and 204, in Capuaba, Vila Velha (ES). The acquisition of the portainer is part of Log-In Logistics Intermodal’s investment plan, company which operates the TVV. It will extend the operational capacity of the terminal from 310 thousand TEUS to 550 thousand TEUS, an acronym related to the container’s capacity, from the English expression “Twenty-Foot Equivalent Unit”. According to this plan, the company intends to invest some R$ 65 million until 2010. Besides the new portainer, it is expected the acquisition of new equipment, the extension of the containers storage capacity, a new warehouse for cargos, new access gates to the terminal and other operational improvements. One of these investments is the inclusion of the purchase of six reach stakers – port equipment for containers handling in the storage yard. The machines are already in operation in the terminal, and each one of them can pile up to six containers, increasing in 25% the static capacity of the terminal. With the new equipment, the operations at the terminal will be easier, more productive and faster. The offshore segment will be beneficiated by the new acquisition. The TVV is a terminal which handles different types of cargos, specially, containers. “On this field, the offshore operations are included, allowing for imports to be executed by the terminal, as well as using the facilities for the nationalization of their cargo”, affirmed Anderson Carvalho, TVV’s director. The portainer is operational since it was unshipped at the terminal, however it is still on stage of tests and final adjust-
ments of their equipment. On the next days, the equipment will be ready for full operational activity, and the first month of results evaluation will be December, as this second fortnight of November is still a period of assisted operation.
Differentials go beyond its measures The most important feature is the fact that this new equipment may operate with two 20 feet empty containers at the same time. According to the director, as TVV answers to a great exports demand, it needs to replace the empty containers in order to answer to the exporters, thus allowing an expressive increase on the terminal’s productivity in operations with empty containers. The portainer is a larger equipment than the other two already in operation at the TVV, ten meters higher and a boom over four meters long.
Second terminal in productivity index in Brazil TVV is one of the most efficient port terminals of containers of Brazil and integrates the Espirito Santo State to the main cities in the country and to Mercosur countries by maritime ways, railway and roads. It has a total area of 108 thousand square meters. There are two mooring berths 232 meters long each and a storage yard with approximate capacity of 5,500 TEUS, at five containers high. It has two vertical warehouses of 1,080 pallet positions each. As the only terminal specialized in containers at the Espírito Santo State, the Vila Velha Terminal performs operations of imports and exports of containers and cargos in general, having available a great offer of shipbuilders and routes for the main Brazilian and international ports. With a strategic geographic location at the State, the TVV is a model, as the second of the two Brazilian containers terminals of greater productivity index in operations of shipping and unshipping on the vessels, according to Abratec, the Brazilian Association of Terminals of Public Use Containers (2007), with 42 handlings per hour (data referring to the year of 2007).
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This equipment is part of the investment plan of the company which operates the terminal, and intends to invest R$ 65 million until 2010
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Espírito Santo Platform
Espírito Santo Platform
Producer States obtained a collection of royalties of 25% After a long conversation, the Federal Government was convinced by Governors of the States of Rio and Espírito Santo. The previous share contained in the apportionment report was of 18%
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he Governors of the States of Espírito Santo, Paulo Hartung, and Rio de Janeiro, Sérgio Ram, managed to obtain a 7% increase in the share of producer States and municipalities in the allotment of royalties collected through oil and gas exploration from the pre-salt layer. The achievement was ensured after a three-hour meeting with the Brazilian President, Luiz Inácio Lula da Silva. Due to the change, States will receive 25% and the Federal Government, whose part from the allotment was of 27% (without taking into account other 3% for mitigation of the climate changes), will be given 19% of the royalties. The meeting with the president Lula has been convened to resolve the deadlock that hindered the poll for the apportionment Bill report from being conducted by the special committee of the House of Representatives, in charge of the issue. The Governors and federal blocs from the two States claimed for changes to the report elaborated by the congressman Henrique Alves, which determined the amount of money to be withdrawn by producer States and municipalities and the concentration of these resources in the public treasury. The reporter and congressman Henrique Alves had reduced the producers’ share of royalties from 22.5% to 18%. The governor Paulo Hartung stated that an agreement was made to meet the interests of all the States and its results were balanced. In his opinion, what was missing “was the special treatment to producer States and municipalities, where social and environmental impacts and infrastructure demands resulting from the exploratory activity arise”. The governor also emphasized the effort made by the federal bloc of the State of Espírito Santo during the negotiations toward preventing the State from having dramatic losses due to the new law.
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However, governor’s claim was not entirely upheld, since the producer States intended to collect 33% of the royalties.
What changed
According to the new proposal, the producer States share will be of 25% and that of municipalities having facilities in connection with oil and gas industry will be adjusted from 2% to 3%. The Federal Government share was reduced from 30% to 22%. Non-producer States and municipalities kept their share of 44%, but, today, only 7.5% is distributed among all of them. The producer municipalities, to which 22.5% goes so far, are now entitled to 6% only, as provided by the preceding proposal. Regarding the municipalities affected by the production, their share will fall from 7.5% to 3%. The new proposal also kept the increase in the royalties’ rate from 10% to 15%. The whole resettling was made for the benefit of nonproducer States and municipalities. - The already bidden pre-salt areas, of around 10,5 thousand Km², will keep the same apportionment model, with a rate of 10 and 22.5% in the allotment share of resources, and will also keep a special share generating a production bonus to the State. - One third of the pre-salt areas in the State of Espírito Santo has already been bidden. - The pre-salt output in the State of Espírito Santo, which started on 2nd September 2008, already attained 20 thousand bpd. The pre-salt total area in the State known so far is of 10,500 km², from which 28% has already been granted for exploration.
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Mercado
Mercado
A corrida pelo
green card nos negócios
Com o mercado de petróleo e gás aquecido, cada vez mais empresas brasileiras se preparam para competir internacionalmente The Oil & Gas market warm-up enables more Brazilian companies to compete abroad
Conquistar maior visibilidade e tornar-se competitiva no mercado internacional. Esses são os desafios de muitas empresas brasileiras que sonham alto e enxergam o mercado exterior como um mundo de boas oportunidades 42 MACAÉ OFFSHORE
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Por: Mariana Finamore
aquecimento e as novas perspectivas do mercado de petróleo e gás nacional têm projetado o Brasil para uma posição nunca antes tão próxima do alcance. Tal processo teve início há 12 anos, quando o setor foi aberto ao mercado mundial, possibilitando que empresas de exploração e produção começassem a operar em território brasileiro. As consequências diretas - o aumento da concorrência dos grupos internacionais e a geração de maior competitividade e qualificação do conteúdo local – trouxeram o reconhecimento e o espaço que o país almejava ter no exterior. Deste ponto para o desenvolvimento de alternativas que possibilitassem a capacitação e inserção das companhias nacionais foi um pulo. Em quatro anos, o crescimento registrado de produtos e serviços comprados do Brasil foi de US$ 200 milhões. O número representa parte das atividades da Petrobras na América do Sul desde 2004, um ano antes de a coordenação do Prominp Expor-
tação ser assumida pela área internacional da companhia. Esse projeto é apenas um dos atuais exemplos de ações desenvolvidas por instituições e empresas nacionais em prol da capacitação, qualificação e aumento da participação das empresas do país para a atuação internacional. A Petrobras, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional do Petróleo (Prominp), a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio de Janeiro (Sebrae/RJ) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) elaboraram, em parcerias específicas, programas diferenciados, porém complementares e voltados ao mesmo objetivo, o de fomento à indústria nacional de produtos e serviços petrolíferos. “As empresas brasileiras estão aptas a estabelecer parcerias com as estrangeiras”, afirmou Claudio Luiz Fróes Raeder, coordenador do Prominp Exportação, projeto da Petrobras cujo objetivo é ampliar a atuação da indústria nacional no cenário mundial. A estatal possui 140 empresas no exterior.
De acordo com Míriam, a discussão sobre o Pré-sal facilita a prospecção de novos negócios. “Muitas empresas no exterior têm interesse em estabelecer acordos de cooperação com empresas locais, pelo conhecimento que estas já têm do mercado, por terem as certificações exigidas e, em alguns casos, tecnologia complementar”, disse. O superintendente da Onip, Bruno Musso, acredita que é preciso ofertar condições competitivas de fornecimento - qualidade, preço e prazo de entrega - e implementar mecanismos que fortaleçam a participação da indústria brasileira. “Não se pode perder de vista a necessidade de
Uma vez as empresas qualificadas e competitivas internacionalmente, os principais reflexos serão a ampliação de escala e o aprendizado em lidar com clientes não tradicionais, o que dará ganho de cultura em operações de exportação. O benefício para o País está no potencial de aumento do emprego e renda locais, além dos impactos positivos sobre a balança comercial.
A força das ações integradas Criado já para atender com uma meta audaciosa - ter 1.100 empresas brasileiras acessando o mercado internacional até 2010, com assinatura do Termo de Adesão - foi lançado este ano (em maio na capital do Rio de Janeiro e em agosto em Macaé) o Prointer P&G, que já tem 76 empresas formalmente aderidas ao projeto (piloto). Das empresas da Bacia de Campos, 12 já estão na segunda fase do programa. “O trabalho de sensibilização das empresas da Bacia de Campos ainda não está concluído e este número tem aumentado a cada semana”, afirma Míriam Ferraz. O Prointer P&G visa à promoção da capacitação em comércio exterior das empresas do setor e à inserção competitiva, sustentável e independente das empresas participantes neste mercado. “O foco do programa são as micro e pequenas empresas que, diferentemente das grandes, não possuem quadros profissionais que supram as necessidades que surgem ao depararem com as barreiras e as dificuldades típicas do cenário internacional”, explica a gerente. O projeto é dividido em três fases e inclui atividades como cursos, workshops, treinamentos, pesquisas de mercado, consultorias coletivas e individuais e promoção comercial. “Partindo de uma metodologia desenvolvida pelo Sebrae, nossos consultores visitam as empresas e traçam um diagnóstico delas”, informa.
Tecnologia
“Diversas empresas já têm produtos e serviços com a qualificação necessária, para outras faltam pequenas adequações, mas para quase todas falta uma cultura de internacionalização”, afirmou Miriam Ferraz, gerente de projeto do Sebrae/RJ, o Programa de Internacionalização da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás (Prointer P&G).
alinhamento desses setores, quaisquer que sejam, com padrões internacionais. É isso que nos assegurará sustentabilidade no longo prazo”, ressalta.
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Mercado
Mercado O suporte fornecido permite que as micro e pequenas empresas do setor ampliem não somente suas bases que atuam no exterior, mas também o faturamento decorrente da sua participação no mercado externo. A grande inovação deste projeto é o fato de atuar em todos os pontos necessários à internacionalização e compreender esse termo de uma forma mais ampla, abrangendo a exportação de produtos e serviços e a transferência de tecnologia. “Estamos começando a implementar o programa e estamos atentos às possibilidades de negociações sustentáveis entre empresas brasileiras e estrangeiras, incluindo as transnacionais da Petrobras”, explica a gerente. O superintendente da Onip define o projeto como resposta às necessidades de capacitação em comércio exterior que surgiram com o lançamento de outro projeto, o Brazilian Supply Oil & Gas. Desta maneira, as ações se tornaram complementares. Existe um conjunto significativo de empresas com boas perspectivas no mercado externo, mas que nunca acessaram mercados fora do Brasil. “É preciso que essas empresas adquiram capacidade técnica própria para que as ações de promoção comercial tenham maiores chances de sucesso”, ressalta o executivo. O projeto Brazilian Supply Oil & Gas, financiado com recursos da Agência Brasileira
de Promoção às Exportações (Apex), é um programa de promoção comercial dos produtos e serviços das empresas que dele participam. Por meio dele, são organizados os “Pavilhões Brasil” em feiras no exterior, bem como missões comerciais nas quais é apresentado o potencial de fornecimento da indústria brasileira a potenciais clientes fora do Brasil. Como resultados, citam-se o aumento da presença do Brasil na Offshore Technology Conference, nos Estados Unidos, principal evento mundial do setor, e o retorno obtido com a missão à Colômbia, que resultou em contratos firmados com a Ecopetrol, além de contratos de representação de produtos brasileiros naquele mercado. Na mesma linha, o Prominp Exportação vem agindo, desde 2005, com o objetivo de ampliar a participação da indústria brasileira na exportação de bens e serviços do setor de petróleo e gás. Assim que a área internacional da Petrobras assumiu a coordenação do projeto, foi feito um levantamento das compras da companhia em alguns países da América Latina: Argentina, Bolívia, Colômbia e Venezuela. Constatou-se que do total de US $ 1bilhão em compras, US$ 11 milhões haviam sido somente no Brasil, ou seja, cerca de 1% do total comprado nesses países. A ideia é que as empresas da Petrobras nesses países convidem empresas brasileiras para as licitações na compra de bens e serviços importados de terceiros países. Segundo Raeder, não é o objetivo concorrer com a produção local nos países onde atuam. “O propósito é desenvolver também a indústria local, criar parcerias entre empresas brasileiras e locais”, descreve.
Possibilidades e desafios à vista Por mais forte que as empresas e indústria de um país sejam, dificilmente essas irão conseguir atender sozinhas às demandas. O mercado internacional será certamente procurado e estar preparado para esse momento é fundamental. “A participação das empresas brasileiras na exportação traz como benefícios produtos e serviços em nível de competição internacional. Isso credencia nossa indústria de óleo e gás para fornecimento em qualquer país do mundo”, definiu Claudio Raeder. Vale relembrar o Plano de Negócios da Petrobras que prevê US$ 15,9 bilhões em investimentos para a área internacional. Desse montante, 28% estão destinados aos Estados Unidos, 22% a ‘novas oportunidades’ e 16% à Argentina. “A companhia figura como uma espécie de âncora deste movimento, tendo em vista ser ela a que mais conhece o potencial de fornecimento da indústria local”, define Bruno Musso. As compras das empresas da Petrobras na América do Sul cresceram bastante e, segundo Raeder, ainda há espaço para as empresas brasileiras do setor petrolífero ampliarem suas exportações. “Nossa intenção é ampliar o programa para a costa oeste da África, onde temos uma operação da Petrobras que pode ajudar muito”. Nesse momento, existem trabalhos sendo feitos com a Onip a Apex para priorizar os mercados alvo para o projeto no período 2010/2011.
Bruno Musso, superintendente da ONIP Bruno Musso, ONIP superintendent
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A experiência das empresas brasileiras cadastradas na Petrobras no Brasil é uma credencial importante para que elas possam fornecer para as companhias da estatal que operam no exterior. O conhecimento da compa-
nhia em qualidade e o desempenho em operação de bens e serviços produzidos podem ajudá-las no processo de fornecimento, independentemente da área - onshore ou offshore. “A ideia é deslocar a compra importada de terceiros países, em bases competitivas, otimizando custos, qualidade e prazos de fornecimento”, indica Claudio. Capacitar e inserir uma companhia num ambiente diferente daquele em que nasceu ou está habituada exige ações particulares e diferenciadas a fim de identificar os possíveis gargalos existentes. Nesse processo, os desafios mais comuns são cultura, estratégia, logística, idioma, documentação e financiamento. No Prointer, o mapeamento realizado aponta para as carências da empresa que podem ser, por exemplo, questões que envolvem planejamento estratégico para internacionalização, contratos internacionais, dentre outros. Cada empresa recebe um plano de qualificação e outro de internacionalização que irão desencadear uma série de ações de capacitação para os profissionais indicados pela empresa e ações de promoção comercial. “A maneira pela qual o programa foi montado, possibilita-nos identificar, desde o início, os pontos fracos que devem ser trabalhados e, também, os fortes para que possam se transformar em vantagens competitivas”, conclui. O Prominp Exportação tem também o objetivo de estudar e viabilizar novas formas de crédito para produção ou para o comprador junto ao BNDES. Os principais entraves para a competitividade dos produtos e serviços nacionais no exterior são de ordem tributária e trabalhista, no entanto, os executivos asseguram que o produto nacional é competitivo. Além dos programas já em andamento, Bruno Musso alerta que talvez a maior necessidade no momento seja promover um esforço para a certificação dos produtos oferecidos pelo projeto, segundo as normas internacionais.
Continuidade das ações Entre os dias 31 de outubro e 13 de novembro, o Prointer organizou uma “Missão tecnológica” compreendendo diversas atividades de interesse comercial, de cooperação, de conhecimento, de difusão e intercâmbio em três países da Europa (Holanda, Noruega e Inglaterra). Participaram da ação representantes de oito empresas, três entidades e dois órgãos governamentais. Para março do próximo ano, está programado um evento na Argentina que consiste em colocar empresas argentinas, grandes compradores como Petrobrás, Repsol, Pan American Energy, Techint e Tecna, em contato com empresas brasileiras que participam do projeto Onip/Apex, para rodadas de negócios e possibilidades de estabelecimento de parcerias.
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Market
Market
The race for the business
green card
T
he Brazilian Oil & Gas market warm-up and its new perspectives have brought Brazil closer to a level never achieved before. All this process began 12 years ago when the Oil and Gas sector was opened to the international market, thus enabling exploration and production companies to start their activities in Brazilian lands. The immediate consequences – the competition rise of international groups and generation of a higher competitiveness and qualification of local companies – provided Brazil with the so dreamed international recognition and acceptance. In no time, alternatives to enable qualification and international insertion of Brazilian companies were developed. Over four years, the growth of goods and services bought from Brazil was of US$ 200 million. Such figure represents part of Petrobras’ activities in South America since 2004, one year before the coordination of Prominp Exportação was assumed by the international area of the company. This project is only one of the more recent examples of actions developed by national institutions and companies in favor of qualification and increase of Brazilian companies’ share in the international market. Petrobras, the Prominp (The Oil and Natural Gas National Industry Mobilization Program), Onip (The National Organization of the Petroleum Industry), Sebrae (the Brazilian Service of Support for Micro and Small Enterprises) and Firjan (Federation of Industries of the State of Rio de Janeiro) have developed, within specific partnerships, differentiated but mutual complementary programs, designed to the same aim: to boost goods and services national industry of oil and natural gas. “Brazilian companies are capable to make partnerships with the foreign ones”, stated Claudio Luiz Fróes Raeder, coordinator of Prominp Exportação, a Petrobras’ project which aims at widening Brazilian industry activities in the world scenery. The State-owned company has 140 companies abroad. “Several companies are already providing products and services with the necessary qualification, when some companies lack little adjustments. However, most of them lack internationalization culture”, declares Miriam Ferraz, Sebrae project (The Program for Internationalization of Oil and Gas Production Chain) Prointer P&G manager.
By: Mariana Finamore
According to Miriam, the discussion on the pre-salt make it easier to prospect new businesses. “Many companies abroad are interested in making cooperation agreements with Brazilian companies by reason of their knowledge of the internal market, their certificates, and, in some cases, the complementary technology they offer”, she said. The Onip’s superintendent, Bruno Musso, believes to be important to providing competitive supply conditions (quality, price and time of delivery), and implement mechanisms to strengthen Brazilian industry participation. “We must not lose from sight that these sectors, whatever they be, need to align themselves with international standards. That is what will guarantee sustainability in the long term”, he emphasizes. Once companies are qualified and competitive internationally, the main results will be the scale-up and the experience in dealing with nontraditional clients, which will foster a culture of export operations. The benefit for Brazil consists of the potential increase in employment rate and local income, as well as the positive effects on the balance of trade.
The power of integrated actions
With an ambitious goal set since its beginning - having 1100 Brazilian companies access the international market until 2010 with execution of the Adhesion Contract – the Prointer P&G was launched this year (in May, in the City of Rio de Janeiro, and in August, in the City of Macaé) and already has 76 companies, from which 12 are from the Campos Basin, formally adhered to the (pilot) project. “The campaign for awareness of the Campos Basin’s companies has not been completed yet and the number of companies has increased every week. We believe that about 30 companies from the region will be participating until the end of the year”, estimates Míriam Ferraz. Prointer P&G aims at fostering companies in the sector to obtain the foreign trade qualification as well as the their competitive, sustainable and self-reliant insertion into this market. “The program focuses on micro and small companies that, di-
Conquering a better position and becoming competitive in the international market: These are the challenges faced by many ambitious Brazilian companies that consider foreign market a world of good opportunities 46 MACAÉ OFFSHORE
fferently from the large ones, do not have a professional staff prepared to solve the problems arisen from the barriers characteristic of the international scenery”, explains the manager. The project is divided into three stages that comprise such activities as courses, workshops, trainings, market researches, collective and individual consulting services and commercial promotion. “Resting upon a methodology developed by Sebrae, the new consultants visit companies and then establish their diagnosis”, she explains. This support enables micro and small companies in the sector to widen not only their operational field in the foreign market, but also their income arisen from their participation in the foreign market. The innovation of this project lies in the fact that it operates in each and every point necessary to the internationalization and that it construes this word in its widest sense by encompassing goods and services export and technological transfer. “We have just started to implement this program, being observant to the possibility of establishing sustainable transactions among Brazilian and foreign companies, including the cross-border negotiations of Petrobras”, explains the manager. The Onip’s superintendent defines the project as a response to the foreign trade qualification requirements that emerge as a result of another project: the Brazilian Supply Oil & Gas. Therefore, the actions became mutually complementary. There is a significant group of companies presenting good perspectives on the foreign market, although they have never reached markets abroad. “All these companies need is to acquire their own technical capacity so as to increase probability of success in actions for commercial promotion”, highlights the superintendent. The Brazilian Supply Oil Gas project, funded by resources from APEX - Brazilian Trade and Investment Promotion Agency, is a program for commercial promotion of goods and services provided by the companies that participate in it. By means of this program, the “Pavilhões Brazil ” are organized in exhibitions abroad, as well as the trade missions where the potential of Brazilian Industry supply is introduced to possible clients abroad. As results, we can realize an increasingly presence of Brazil at the Offshore Technology Conference, in the United States, main world event in the sector, and the return obtained from the mission to Colombia, which brought contracts entered into Ecopetrol, as well as agency agreements on Brazilian products in that market. Following the same steps, Prominp Exportação has worked, since 2005, with the
purpose of broadening Brazilian industry participation in the export of oil and natural gas goods and services. Since the international area of Petrobras assumed the project coordination, it was made a survey on the company’s purchases in some countries of Latin America such as Argentina, Bolivia, Colombia and Venezuela. It was verified that from US$ 1 billion in purchase, US$ 11 million had been only in Brazil, that is, around 1% of the purchase total amount in these countries. The basic idea is that Petrobras’ companies located in these countries invite Brazilian companies to participate in bidding processes for goods and services imported from third countries. According to Raeder, it is not intended to compete with local production of the countries where they operate. “The purpose is to develop the local industry as well, and create partnerships among Brazilian and local companies”, he explains.
Possibilities and Challenges to come
operation may help them on the supply process, regardless it is for onshore or offshore purposes. “The purpose is to displace, on a competitive basis, the purchase imported from third countries, thus optimizing costs, quality and time of delivery”, explains Claudio. Qualifying and fitting a company in an environment different from where it was established or was used to requires specific and differentiated actions so as to identify potential bottlenecks. Along this process, the commonest challenges are culture, strategy, logistics, language, documentation and floatation. As for Prointer, the mapping points out the deficiency suffered by a company which may be issues involving strategic planning for internationalization, international contracts, among others. Each company is given both qualification and internationalization plans that will give rise to a set of actions for qualification of employees appointed by the company as well as for commercial promotion.
It does not matter how strong the companies and industries of a country are: it is unlikely that it will meet demands without help. The international market will be certainly sought and it is crucial to be prepared for this moment.
“The form the program was designed allows us to identify the weak points in their very beginning and solve them, as well as the strong points to be transformed into competitive advantages”, he concludes.
“The participation of Brazilian companies in the export brings advantages such as products and services of an international competition level. This entitles our oil and gas industry to supply any country in the world”, defined Claudio Raeder.
The Prominp Exportação Program also aims at making the new forms of credit for production feasible, including BNDES’ credit for purchasers. The main hindrances to competitiveness of national product and service abroad are of tax and labor nature. However, officers guarantee that national product is competitive.
It is worth of note the Plano de Negócios da Petrobras (Petrobras Business Plan), which forecasts US$ 15,9 billion in investments in the international area. From this amount, 28% are earmarked for the United States, 22% for “new opportunities” and 16% for Argentina. “The company has assumed the title role of this movement, since it is the one that knows the most about the supply potential of the local industry”, defines Bruno Musso. The purchase on the part of Petrobras’ companies in South America has fairly increased and, according to Raeder, there is still room for broadening the exports of Brazilian oil companies. “We aim at extending the program to Africa’s west coast, where there is a Petrobras’ operation to offer some help”. At the present time, there are works being done with ONIP and APEX in order to prioritize the target-markets for the project in the 2010/2011 period. The experience of Brazilian companies registered in Petrobras, in Brazil, is an important reference so as to enable them to supply Petrobras’ companies operating abroad. The State-owned company’s experience in quality and goods and services
In addition to the ongoing programs, Bruno Musso warns that the major requirement at this moment may be to promote the certification of all the products offered by the project in accordance with international standards.
Actions continuity
Between 31st October and 13th November, the Prointer held the “Technological Mission”, which consisted of several activities of commercial, cooperation, knowledge, propagation and exchange concern in three European countries (Holland, Norway and England). Agents of eight companies, three entities and two governmental bodies participated in the initiative. Another event, this time in Argentina, was scheduled for next year, in the month of March. It consists of putting together Argentine companies, great purchasers as Petrobras, Repsol, Pan American Energy, Techint and Tecna and also Brazilian companies which take part in the ONIP/APEX project, in order to participate in business rounds and establish partnerships. MACAÉ OFFSHORE 47
Oportunidade
Oportunidade
A Petrobras é a principal usuária dos treinamentos oferecidos pelo Senai/RJ Petrobras is the main beneficiary from the training programs offered by Senai/RJ
Treinamentos
com padrão internacional
O
Senai-RJ possui uma alternativa rápida e econômica para a empresa que deseja preparar técnicos, engenheiros e agentes de operação, que antes tinham que recorrer às instituições estrangeiras de treinamentos de operação offshore. A instituição brasileira, por meio do Núcleo de Treinamento Offshore Engenheiro Nelson Stavale Malheiro (NTO), disponibiliza cursos com o mesmo padrão de excelência e qualidade. O Núcleo, localizado no Centro de Tecnologia Senai-RJ – Euvaldo Lodi, em Benfica, no Rio de Janeiro, foi construído numa área em torno de 650 m², divididos entre simuladores e um laboratório: Simulador de Lastro (MPMS – Multi Purpose Maritime Simulator), Simulador AmbTrei e o Centro Ex. 48 MACAÉ OFFSHORE
Por: Érica Nascimento
Cursos de operação offshore com simuladores promovidos pelo Senai-RJ contribuem para a formação de novos profissionais, tendo em vista as futuras demandas do mercado
Até o fechamento da primeira quinzena de novembro, foram realizados mais e 2.200 treinamentos ao todo e, segundo o CTS Euvaldo Lodi, Paulo Cezar Aguiar, esses treinamentos serão de grande importância para formação de profissionais que atenderão às demandas no mercado de petróleo e gás por conta do Pré-Sal. “Com o aumento da necessidade de profissionais qualificados para suas atividades, estaremos contribuindo para esta formação, que até então só era possível no exterior”, ressalta. A Petrobras é a principal usuária dos treinamentos, mas o Senai, após identificar a demanda em outras empresas do setor, estendeu seu atendimento. “No MPMS e no Centro Ex, trabalhamos com 50% de nossa capacidade de produção. Já no AmbTrei, trabalhamos com 75% de nossa capacidade. Podemos atender às empresas e a pessoas físicas de uma forma geral, desde que possuam os pré-requisitos de cada curso”, frisa o gerente.
Simuladores e cursos Simulador de Lastro - iniciou suas atividades em 2006 e é o segundo equipamento deste modelo existente no mundo e o primeiro em tecnologia embarcada, podendo ser utilizado para treinamentos em plataformas do tipo Semissubmersível, Jack-Up e FPSO. Ele possui três ambientes didáticos, sendo uma sala destinada aos instrutores, outra destinada à observação de alunos e uma sala de controle de estabilidade virtual.
situações específicas e/ou de emergência em plantas de processos, considerando a aplicação de técnicas e procedimentos operacionais, de normas e de diretrizes relativas à integridade do patrimônio, à segurança e ao meio ambiente. Este simulador iniciou suas atividades em 2007, possui uma sala destinada aos dois instrutores – também certificados pelo ASET - e uma sala de controle de processos e facilidades virtual. Nos cursos do AmbTrei, o Núcleo segue as normas Opito (Organização Técnica para a Indústria de Petróleo Offshore). Os cursos disposníveis são: Aperfeiçoamento para Operadores de Produção de Petróleo, Aperfeiçoamento para Operadores de Facilidades, Certificação de Operação de Produção de Petróleo e Certificação em Operação de Facilidades Centro de Treinamento em Atmosferas Explosivas (Centro-EX) - visa a garantir a segurança dos profissionais e das instalações da área offshore. Este centro oferece programas de treinamento para instalação, manutenção e inspeção de equipamentos elétricos e de instrumentação em áreas classificadas (atmosferas explosivas). O ambiente do Centro-EX, que também iniciou suas atividades em 2007, com uma sala e laboratório prático, é composto de 24 cabines que possibilitam o desenvolvimento adequado das atividades das áreas de eletricidade e instrumentação e a simulação de situações reais. “Alocados neste laboratório, existem cinco instrutores, todos com grande experiência na área, inclusive participantes dos comitês para atualização e criação de normas em atmosferas explosivas”, disse o gerente. Nos cursos do Centro Ex, o Núcleo segue as diretrizes do ATEX (Atmosphère Explosible), do IEC (Comitê Eletrotécnico Internacional) e da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). São eles: Aperfeiçoamento em Instalação, Inspeção e Manutenção de Equipamentos EX e Introdução às Instalações Elétricas em Áreas Classificadas.
“Para este simulador, os alunos contam com quatro instrutores que possuem vasta experiência no assunto, com currículos homologados pela Petrobras. Todos os nossos instrutores são certificados pelo ASET - Aberdeen Skill Enterprise Training, na Escócia”, informou o gerente. Os cursos do MPMS são uma recomendação da IMO (Organização Marítima Internacional) para os operadores (BCO), supervisores (BS) e gerentes (OIM). São eles: Simulação de Operações de Unidades FPSO/FSO, Simulação de Controle de Lastro de Unidades Semis-submersíveis (Estabilidade 3), Simulação de Operações de Unidades Autoeleváveis (Jack-up) e Curso de Gerenciamento de Grandes Emergências em Unidades Offshore. Simulador AmbTrei - auxilia na compreensão dos procedimentos a serem adotados durante
Até o fechamento da primeira quinzena de novembro, foram realizados mais e 2.200 treinamentos More than 2,200 trainings were counted to end of the first two weeks of November
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Opportunity
Trainings
with international standard
By: Érica Nascimento
Courses of offshore operation with simulators promoted by Senai-RJ cooperate for the training of new professionals, due to the new market demands
S
enai-RJ has a fast and economic alternative for the company which wants to train technicians, engineers and operation agents, that before had to look for foreign offshore operation training institutions. The Brazilian institution, through the Offshore Training Center Engineer Nelson Stavale Malheiro (NTO), provides courses with the same standard of excellence and quality. The center, located at the Senai-RJ Technology Center– Euvaldo Lodi, in Benfica, Rio de Janeiro, was built in an area of about 650 m², divided in simulators and one laboratory: Ballast Water Simulator (MPMS – Multi Purpose Maritime Simulator), AmbTrei Simulator and the Ex Center. Until the close of the first November fortnigh, more than 2.200 trainings were performed in a whole and, according to the CTS Euvaldo Lodi, Paulo Cezar Aguiar, these trainings will be of great importance for the training of professionals who will meet the demand of the oil and gas market due to the pre-salt. “With the increase of the need for qualified professionals for these activities, we will be collaborating for this training, which was since then only possible abroad”, he highlights. Petrobras is the major training user, but Senai, after identifying the demand from other sector companies, extended its assistance. “At MPMS and Ex Center, we work with 50% of our capacity of production. Regarding the AmbTrei, we work with 75% of our capacity. We can assist companies and individual entities in general, since they have the pre-requirements of each course”, emphasizes the manager.
Simulators and Courses
Ballast Water Simulator – It started its activities in 2006 and it is the second equipment of this model existent in the world and the first in on-board technology, and can be used for trainings in semi-submersible, Jack-Up and FPSO platforms. It has three didactic environments: a room for instructors, other to observe students and another room for control of virtual stability. 50 MACAÉ OFFSHORE
“For this simulator, the students can count with four instructors who have extensive experience in the field, with resumés accredited by Petrobras. All our instructors are certified by ASET - Aberdeen Skill Enterprise Training, in Scotland”, informed the manager. The MPMS courses are recommended by IMO (International Marine Organization) for the operators (BCO), supervisors (BS) and managers (OIM). They are: Simulation of Operations of FPSO/FSO Units, Simulation of Ballast Water Control in semi-submergible Units (Stability 3), Simulation of Operation in Jack-up Units and Course of Management of Extreme Emergencies in Offshore Units. AmbTrei Simulator – It helps in the comprehension of procedures to be adopted during specific and/or emergency situations in process plants, taking into consideration the application of techniques and operational procedures, regulations and guidelines related to the assets integrity, the safety and the environment. This simulator started its activities in 2007, and has a room for two instructors – also certified by ASET – and a room of process control and virtual facilities. AT the AmbTrei courses, the Center follows the Opito regulations (Technical Organization for the Offshore Oil Industry). The available courses are: Improvement for Operators of Oil Production, Improvement for Facility Operators, Certification of Oil Production Operation and Certification in Facility Operations. Training Center in Explosive Atmospheres (Ex-Center) – It aims at assuring the safety of professionals and facilities in the offshore area. This center offers training programs for installation, maintenance and inspection of electric equipment and instrumentation in classifying areas (explosive atmospheres). The environment of EX-Center, that also had its activities started in 2007, with a room and a practice laboratory, is composed of 24 cabinets which allow the appropriate development of activities of the electric areas and instrumentation, and the simulation of real situations. “At this laboratory there are five instructors, with large experience in the field, including participants of committees for the updating and creation of regulations in explosive atmospheres”, said the manager. At the Ex Center courses, the Center follows the ATEX (Atmosphère Explosible), the IEC (International Electrotechnical Committee) and the ABNT (Technical Regulation Brazilian Association) guidelines. They are: Improvement in Installation, Inspection and Maintenance of EX Equipment and Introduction to Electric Installation in Classifying Areas.
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