MACAÉ OFFSHORE 1
2 MACAÉ OFFSHORE
Agência Petrobras
Matéria de capa / Report of Cover
O desafio brasileiro 36 The Brazilian challenge 46
Notas 6 / Notes 10 Articulando / News & Views
O preço do seu negócio 22 The price of the business 30 Divulgação
Dez passos para atrair novas empresas para os municípios 12 Ten steps to attract new companies to the cities 14
Mercado / Market
Empresas e Negócios / Companies and Business V & M do Brasil incorpora serviços para o setor de óleo e gás 58 V & M do Brasil incorporates services for the oil and gas sector 59 CAS: qualidade e prazo nos serviços de imigração 60 CAS: quality and deadline met in immigration services 61 Sotreq destaca motores Caterpillar 62 Sotreq highlights Caterpillar engines 63 Valman investe em automatização 64 Valman invests in automation 65 Provecto: inovação aliada à sustentabilidade 66 Provecto: innovation walking beside sustainability 67 Nutsteel: pioneira e inovadora 68 Nutsteel: pionner and innovator 69 Apolo investe em pesquisas e parcerias 70 Apolo invests in research and partnerships 71
Oportunidade / Opportunity Surplus traz os cursos NACE para o Brasil 72 Surplus brings NACE courses to Brazil 74
Índice / Contents
Índice / Contents
Entrevista / Interview Tormod Magne Grindheim e Estevam Santello 16 Tormod Magne Grindheim and Estevam Santello 18
Especial Bacia de Campos / Special Campos Basin Julio Bueno 50
Julio Bueno 52 Empreendimento industrial desenvolve região Norte Fluminense 54 Industrial enterprise develops the northern region of the State of Rio de Janeiro 55 Desenvolvimento com sustentabilidade 56 Development with sustainability 57 MACAÉ MACAÉOFFSHORE OFFSHORE 3
Carta ao Leitor / Letter to the Reader
Carta ao Leitor / Letter to the Reader
O que esperar do Brasil?
What to expect from Brazil?
O País vivencia momentos marcantes
Brazil goes through defining and de-
e decisivos. De um lado a retomada da
cisive moments. On one hand, the resume
indústria naval e a previsão de grandes
of the shipping industry and the expecta-
investimentos no setor de petróleo e gás,
tion of great investments in the oil and
do outro as expectativas dos empresários
gas sector. On the other, the expectation
com relação ao resultado das eleições e do
of businessmen regarding election results
Capa / Cover: Paulo Mosa Filho Foto / Photo: Reprodução
que será feito para garantir o aumento da
and what will be done to assure increase
competitividade da cadeia produtiva de pe-
in competition of the offshore oil and gas’s
tróleo e gás offshore.
productive chain.
A Macaé Offshore é uma publicação bimestral, bilíngue (Português / Inglês), editada pela Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807 - Cajueiros Macaé/RJ - CEP 27.916-000 Tel/fax: (22) 2770-6605 Site: www.macaeoffshore.com.br
As empresas do setor estão lançando suas propostas para elevar a competitividade, mas no caminho esbarram em burocracias e na falta de transparência das políticas de exigência de conteúdo nacional, bem como na falta de acesso às matérias-primas e na falta de isonomia tributária.
The companies of the sector are releasing their proposals to increase competitiveness, but they stop along the way, due to bureaucracy and lack of transparency of political demands of national content, as well as in the lack of access to raw materials and lack of tax isonomy.
Nesse ambiente, os empresários se
Macaé Offshore is a bimonthly, bilingual publication (Portuguese / English), edited by Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807 - Cajueiros Macaé - RJ - CEP 27.916-000 Tel/fax: (22) 2770-6605 Site: www.macaeoffshore.com.br Direção Executiva: / Executive Directors: Alexandre Calomeni / Bruno Bancovsky Gianini Coelho Edição Final: / Final Editing: Bruno Bancovsky Publicidade: / Advertising: Fernando Albuquerque publicidade@macaeoffshore.com.br
mantêm cautelosos diante das especula-
In this environment, businessmen are
ções nos negócios deste setor, pois nin-
cautious before business speculations of
guém quer investir para perder. Este, por-
this sector, since nobody wants to invest to
tanto, seria um momento oportuno para
lose. Therefore, this would be a convenient
Diagramação: / Diagramming: Paulo Mosa Filho arte@macaeoffshore.com.br
que os governos atuais e os que disputam
moment for the current governments and
Revisão: / Review: José Tarcísio Barbosa
as cadeiras nessa eleição debatam e apre-
the ones that dispute chairs in this election
sentem propostas concretas que venham
Tradução em inglês: / English version: Grupo Primacy Translations
to debate and present concrete proposals,
assegurar às empresas que aqui elas en-
to assure companies that here they will
contrarão não somente a oportunidade,
find not only opportunity, but also com-
mas também o total suporte para que pos-
plete support to invest with safety.
sam investir com segurança. Nesta edição, a Revista Macaé aborda esse desafio que o País tem pela frente, bem como as burocracias que necessitam ser derrubadas para que o sucesso da indústria brasileira de fato aconteça. Boa leitura!
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In this edition, Macaé Magazine ap-
Jornalista: / Journalist: Érica Nascimento / MTB-29639/RJ redacao@macaeoffshore.com.br
Distribuição: / Distribution: Dirigida às empresas de petróleo e gás To the oil and gas companies 55ª Edição 55th Edition Tiragem: / Copies: 10.000 exemplares/copies Assinatura: / Subscriptions: (22) 2770-6605 / 2762-3201 assinatura@macaeoffshore.com.br
proaches the challenge Brazil will face, as well as the bureaucracies that need to be taken down in order for the Brazilian industry to be successful.
Have a nice reading!
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Portal de Notícias
Portal de Notícias Érica Nascimento
Caixa e Abimaq fecham nova parceria
Gerente Regional de Negócios da Caixa, Julio Cesar Costa Caixa Regional Manager of Business, Julio Cesar Costa
O gerente Regional de Negócios da Caixa, Julio Cesar Costa, anunciou durante a Navalshore 2010, realizada em agosto no Rio de Janeiro, a recente parceria entre a Caixa e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq-RJ), no segmento da indústria de petróleo e gás, para oferecer condições diferenciadas para as indústrias de máquinas e equipamentos. De acordo com ele, são cerca de 1700 empresas afiliadas que já vão ter acesso às soluções de crédito, incentivos como habitação e a reforços de financiamentos voltados para pessoas físicas trabalhadoras dessa indústria e financiamento de uma forma geral para projetos do setor. “São financiamentos de 80% de equipamentos, com prazos de até 60 meses, 12 de carência e taxa de 1,3% ao mês”, disse Julio. O gerente informou que a Caixa, de forma inovadora, criou uma superintendência específica no Rio de Janeiro, mas com atuação no âmbito nacional para contribuir de forma decisiva para ampliação e aproveitamento das oportunidades no setor de energia de forma geral e indústria naval. “Queremos, exatamente, contribuir com os parceiros do mercado para ampliar a competitividade da indústria nacional e, principalmente, fomentar as pequenas e médias empresas destes segmentos”.
OnixSat lança novo telefone via satélite A OnixSat Telecom lançou em junho um produto que promete revolucionar o mercado de telefonia móvel via satélite, o ISat Phone Pro, que tem comunicação pela constelação de satélites Inmarsat, vai custar bem menos que os concorrentes e terá tecnologia muito mais avançada. O gerente da OnixSat Telecom, Igor Falcão, enumera as vantagens do ISat Phone Pro. “Será o único telefone móvel por satélite com sistema de localização por GPS, por exemplo”. Com um simples toque no teclado do aparelho, que pesa menos de 300 gramas, o usuário poderá informar exatamente onde se encontra. O novo telefone vem com um uma bateria de longa duração, praticamente três vezes mais eficiente que as soluções hoje existentes no mercado. “São mais de 100 horas em stand by”, afirma. A OnixSat Telecom vai disponibilizar o ISat Phone Pro nas versões pré e pós-pago. Entre outras propriedades do
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novo produto estão: possibilidade de envio de e-mail, conexões por Bluetooth e via USB direto com o computador e uma excelente qualidade de voz. O produto é destinado às pessoas que trabalham em áreas remotas, sem rede de telefonia fixa e de celular. “É ideal, por exemplo, para as companhias de mineração, de geração de energia, petrolíferas, madeireiras e também empresas do setor naval, uma vez que tem cobertura global, inclusive em todos os oceanos”, garantiu Falcão.
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Portal de Notícias
Portal de Notícias Brasil Offshore 2011 já está 70% comercializada Principal evento do setor de petróleo e gás offshore do Brasil, a Brasil Offshore, VI Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás, marcada para o período de 14 a 17 de junho de 2011, em Macaé/RJ, já tem 70% de sua área total de exposição comercializada. Entre as empresas confirmadas, estão: Aker Solutions, Baker Hughes, FMC, Gaia, GE, Goodyear, Lupatech, National Oilwell Varco, Odebrecht, Oil States, Petrobras, Schlumberger, Sinopec, Technip, Tenaris Confab, Uniforja, UTC, V&M e Weatherford. A diversidade de expositores combinada à visitação especializada e de intenso poder de decisão resume a receita do sucesso da Brasil Offshore, que espera receber nesta edição 650 expositores e 52 mil visitantes, numa área de
35 mil metros quadrados. Terceira maior feira mundial da indústria offshore, consolidada no mercado com mais de 10 anos de existência, ela é organizada e promovida em conjunto pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, IBP, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, e SPE, Society of Petroleum Enginee. O Comitê de Programação da Conferência Internacional de Petróleo e Gás 2011 será presidido em conjunto por Fernando Machado da Petrobras e Johan Mikkelsen da Statoil, com o conteúdo elaborado pelo IBP e SPE, focando os principais aspectos relacionados ao desenvolvimento de petróleo na Indústria Offshore, otimização de campos e projetos do pré-sal. Arquivo
A Brasil Offshore 2011 espera receber 650 expositores e 52 mil visitantes The Brasil Offshore 2011 expects to receive 650 exhibitors and 52 thousand visitors
Parceiras fornecem equipamentos para laboratório do Pré-sal Parceiras, a Surplus e Cortest forneceram sofisticados equipamentos para o Laboratório de Ensaios Não-Destrutivos, Corrosão e Soldagem (LNDC) da COPPE, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considerado um dos mais modernos do mundo. O LNDC é montado com o que há de mais moderno em termos de equipamentos. Com oito mil metros de área construída, o laboratório tem dois grandes tanques de testes: um com água e outro seco. No primeiro, serão realizados ensaios fundamentais para testar a integridade dos 8 MACAÉ MACAÉOFFSHORE OFFSHORE
equipamentos que entrarão em operação nos campos de petróleo, incluindo a camada pré-sal, em profundidades de até sete mil metros. No tanque seco, serão feitos ensaios para detectar danos internos nos materiais. O laboratório conta ainda com sete câmaras especiais para ensaios com H2S e CO2, em altas pressões e temperaturas, trabalhando com células autoclave (alta pressão) e loops (circuitos fechados), especialmente desenvolvidos e concebidos pela parceria da Surplus com a Cortest para esta finalidade.
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Gateway News
Gateway News
Caixa and Abimaq settle new partnership
Brasil Offshore 2011 is already 70% commercialized
The Caixa Regional Manager of Business, Julio Cesar Costa, an-
The main event of the offshore oil and gas sector in Brazil, Bra-
nounced during Navalshore 2010, held in August in Rio de Janeiro,
sil Offshore (6th International Fair and Conference of the Oil and
the recent partnership between Caixa and the Brazilian Association
Gas Industry) is scheduled for the period from June 14 to June 17,
of Machinery and Equipment Industry (Abimaq-RJ), in the segment
2011, in Macaé, and 70% of its total exhibit area is already com-
of the oil and gas industry, to provide differentiated conditions for the
mercialized. Some of the companies that will take part of the event
machinery and equipment industries.
are: Aker Solutions, Baker Hughes, FMC, Gaia, GE, Goodyear, Lupat-
According to him, are approximately 1700 affiliate companies
ech, National Oilwell Varco, Odebrecht, Oil States, Petrobras, Sch-
that are already going to have access to credit solutions, incentives
lumberger, Sinopec, Technip, Tenaris Confab, Uniforja, UTC, V&M
such as housing and reinforcements of funding directed toward in-
and Weatherford.
dividuals working in that industry and finance in general for projects
The variety of exhibitors, together with specialized visits and
in the sector. “They are financing 80% of equipment, with terms of
of intense decision-making, summarizes the success of Brasil Off-
up to 60 months and 12 grace period and rate of 1.3% per month,”
shore. The organizers expect to receive 650 exhibitors and 52
said Julio.
thousand visitors this year, within an area of 35 thousand square
The manager said Caixa, in an innovating manner, created a
meters.
special superintendency in Rio de Janeiro, but with performance in
This is the third largest world fair of the offshore industry and it
the national level to contribute decisively to expand and exploit the
has been consolidated in the market for over 10 years now. Brasil
opportunities in the energy sector and the shipbuilding industry in
Offshore is organized and promoted in cooperation of Reed Exhibi-
general. “We just help with market partners to increase the competi-
tions Alcantara Machado, IBP (Brazilian Institute of Oil, Gas and
tiveness of domestic industry and especially encourage small and
Biofuels) and SPE (Society of Petroleum Engineers).
medium sized companies in these segments.
The Programming Committee of the International Conference of Oil and Gas 2011 will be jointly chaired by Fernando Machado,
OnixSat launches new satellite phone OnixSat Telecom launched in June a product that promises to cause a revolution in the market for mobile satellite telephony. The ISat Phone Pro, which communicates through the Inmarsat satellite constellation, will cost far less than its competition and have much more advanced technology.
of Petrobras, and Johan Mikkelsen, of Statoil. The content was prepared by IBP and SPE, focusing on the main aspects related to the development of oil in the offshore industry, as well as to the improvement of efficiency of the pre-salt layer fields and projects.
Partners supply equipment for Pre-salt lab
The manager of OnixSat Telecom, Igor Falcão, lists the advan-
Partners, Surplus and Cortest will supply sophisticated equip-
tages of ISat Phone Pro. “It will be the only mobile phone with satel-
ment for the Non-destructive Testing, Corrosion and Welding Labo-
lite tracking system by GPS, for example.” With a simple touch of the
ratory (LNDC) of COPPE, the Coordination of Engineering Graduate
keyboard device, which weighs less than 300 grams, the user can tell
Programs of Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ), considered
exactly where he is.
one of the world’s most modern labs.
The new phone comes with a long life battery, almost three times
The LNDC is furnished with state-of-the-art equipment. The lab,
more efficient than the solutions on the market today. “More than
which has a square footage of 8,000 meters, is equipped with two
100 hours in stand by,” he says.
large test tanks: one tank filled with water and one dry tank. Funda-
OnixSat Telecom will provide the ISat Phone Pro in pre and post-
mental tests are performed in the first tank, targeted at testing the
paid versions. Some other features of the new product are: possibility
integrity of the equipment to be operated in the oilfields, including
of sending emails, connections via Bluetooth and USB directly to your
the pre-salt layer, in depths up to 7,000 meters.
computer and an excellent voice quality.
In its turn, the dry tank will allow the performance of tests to
The product is intended for people working in remote areas that
detect internal damages to materials. The lab is also equipped with
lack fixed and mobile telephony networks. “It is ideal, for example,
seven special test chambers, which will allow tests with H2S and
to the mining, power generation, oil , timber companies and also
CO2, at high pressures and temperatures, working with autoclave
the naval sector, since it has global coverage, including all oceans,”
cells (high pressure) and loops, specially developed and designed
guaranteed Falcão.
through the partnership of Surplus and Cortest for this purpose.
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Articulando
Articulando
Dez passos para
atrair novas
empresas para os municípios
O
mercado de trabalho de hoje busca pessoas empreendedoras, que tomem decisões, dediquem seu tempo e esforço para alcançar suas metas e ainda assumam riscos. Atualmente, o empreendedorismo é visto como uma qualidade dinâmica, que almeja aumentar a riqueza. Um bom empreendedor acredita que suas realizações dependam dele mesmo e não fica à mercê de forças externas, sobre as quais não tem controle. Mas não é ele quem coloca a “mão na massa”. Seu papel é criar e delegar responsabilidades a equipes, pois consegue controlar a si mesmo e ainda influenciar o grupo para atingir seus objetivos. Não é à toa que, a cada eleição que passa, fala-se mais da necessidade de ter prefeitos empreendedores. Montamos nossa equipe, assumimos riscos e tomamos decisões que podem – ou não – gerar bons resultados. Mas assumimos o risco, pois sabemos que o sucesso não ocorre sem alguma dose de incerteza. O prefeito empreendedor, quando se depara com um problema, toma a iniciativa, que nada mais é do que a capacidade de a pessoa agir, quando necessário. Não há contradições nem diferenças entre os objetivos dos prefeitos e dos empresários empreendedores. E, como o empresário, o prefeito também deve buscar aumentar as receitas do município para, poder realizar mais investimentos na cidade. Porém, diferentemente das empresas privadas, não é possível criar um novo produto ou serviço e cobrar por isso para aumentar a receita. A solução é arrecadar mais impostos, mas sem aumentar o ônus sobre os contribuintes, que já sofrem com a cascata de tributos públicos existentes. A solução, então, é trazer novas empresas para o município, o que requer cuidados e um plano. Dez passos podem atrair mais empresas: 1) Planejamento: estudar a cidade e analisar as possibilidades dos segmentos de empresas e indústrias que poderão ser atraídos. Devem ser avaliados o clima, o solo e outros fatores que ajudarão a “vender” a cidade. 2) Infraestrutura: as empresas procuram por cidades que ofereçam a infraestrutura necessária, como tratamento de água, rede de esgoto, estradas e energia elétrica, estação rodoviária com ônibus para a capital e outros. Criar distritos industriais é uma opção vista com bons olhos pelo mercado. 3) Logística: muitas empresas e indústrias escolhem onde irão abrir suas filiais pela localização. Estar perto de aeroportos, estradas e rodovias que interligam os Estados, que passam entre grandes polos industriais ou que levam aos portos é um 12 MACAÉ MACAÉOFFSHORE OFFSHORE
ponto fundamental na escolha. 4) Mão de obra: caso as empresas, antes de escolherem onde abrirão novas fábricas e filiais, procurem se informar se a mão de obra da região irá atender suas necessidades. Nesse caso, é preciso se antecipar e procurar por parcerias com escolas profissionalizantes. 5) Apoio: um fator pouco analisado pelos gestores, mas considerado pelo setor de Relações Humanas das empresas, é o apoio que a cidade oferece para os empresários. Analisa-se se há hotéis, hospitais, escolas, shoppings ou áreas de lazer no município ou em uma cidade ao redor. 6) Impostos: algumas cidades colocam o valor do ISS mais baixo que outras. É preciso ver, dentro da lei, quais as possibilidades cabíveis que podem ser tomadas. 7) Comunicação: é preciso ter bons materiais sobre a cidade, criar folders com fotos e informações claras e explicativas, vídeos, pois este pode ser o primeiro contato que um possível cliente tenha com o seu “produto”, e não se pode passar uma má impressão. As empresas também levarão em conta o que os veículos de comunicação estão dizendo sobre a cidade. Não se pode nunca esconder as informações da mídia e devem ser informadas sempre as providências que a prefeitura irá tomar. 8) Atenção ao mercado: é preciso estar sempre informado a respeito das tendências do mercado financeiro, saber quais setores estão crescendo e quais estão se retraindo. 9) Oportunidade: o custo do transporte hoje está muito alto, o que faz com que as empresas procurem soluções para reduzi-lo. Deve se tentar trazer os fornecedores das empresas e indústrias que já estão alocados no município. É preciso saber quem são, do que precisam para a produção de seus produtos/serviços e ir atrás deles. 10) Cuidar da cidade: ninguém gosta de trabalhar numa cidade visualmente feia, suja e pouco arborizada. Cada vez mais estes fatores estão sendo levados em consideração. Após estes dez passos, faça uma análise dos pontos fortes e fracos que o seu município oferece para cada uma das empresas. Nos pontos fracos, vá pensando nas soluções que irá tomar para melhorá-los. Não deixe que seu cliente tenha dúvidas a respeito da decisão que está para tomar. Agora, mãos à obra e vá vender a sua cidade!
João Vitte é Prefeito de Santa Gertrudes, no interior de São Paulo. A cidade faz parte do maior polo de cerâmica de revestimento da América Latina.
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News & Views
News & Views
attract new companies to the cities Ten steps to
T
he labor market nowadays seeks venturing people, who make decisions, dedicate their time and effort to reach their goals, and also take on risks. Currently, entrepreneurship is seen as a dynamic quality, which seeks to increase riches. A good entrepreneur believes that their accomplishments depend on themselves and don’t rely on external forces, over which they have no control. But they are not the one’s to “do the dirty work”. Their role is to create and delegate responsibilities to teams, because they can control themselves and also influence the groups, to reach their objectives.
4) Workforce: companies, before choosing where they will open new factories and branches, seek out if the manpower of the region will meet their needs. In this case, it is necessary to anticipate and look for partnerships with vocational schools;
There’s a reason that, with each election, more is said about the need to have entrepreneur mayors. We set up out team, take on risks and make decisions which may - or may not - generate good results. But we take on the risk, because we know that success doesn’t happen without a dose of uncertainty. The entrepreneur mayor, when faced with a problem, takes the initiative, which is nothing more than the person’s ability to act, when necessary.
6) Taxes: some cities put the ISS value lower than others. It is necessary to see what possibilities can reasonably be taken must be seen within the Law;
There are no contradictions or differences between the goals of the entrepreneur mayors and entrepreneurs. A good public manager seeks to execute tasks. And as a businessman, the mayor must also seek to increase revenues to the municipality, thus able to make more investments in the city. However, unlike private companies, it is not possible to create a new product or service and charge for them, to increase revenue. The solution is to collect more taxes, but without increasing the burden on taxpayers, who already suffer from a cascade of existing public tributes The solution then is to bring new businesses to the town, which also requires some care. And, as always, a plan. Ten steps can attract new companies: 1) Planning: to study the city and examine the possibilities of the segments of business and industries that could be attracted. You should evaluate the climate, soil and other factors that will help you “sell” the city; 2) Infrastructure: companies looking for cities that offer the necessary infrastructure such as water treatment, sewage, roads and electricity, bus station with buses to the capital and others. Creating industrial districts is an option viewed favorably by the market; 3) Logistics: many companies and industries choose where they will open their branch offices by location. Being close to airports, roads and highways that connect the states, that go between large industrial poles or that lead to ports is a key point in the choice;
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5) Support: a factor little-analyzed by managers, but considerable for the companies’ Human Relations sector is the support the city offers entrepreneurs. It is examined whether there are hotels, hospitals, schools, malls or recreation areas in the county or a city nearby;
7) Communication: you must have good materials on the city, create folders with clear, self-explanatory photos and information, videos, because this may be the first contact that a potential customer has with your “product” and you can not make a bad impression. The companies will also take into account what the media is saying about the city. Information can never be hidden from the media and what steps the City will take should always been informed; 8) Attention to the market: one must always be informed about the trends of the financial market to know which sectors are growing and which ones are shrinking; 9) Opportunity: the shipping cost is now very high, which means that companies find ways to reduce them. An opportunity that should be taken into account is trying to bring the suppliers of the companies and industries that are already allocated in the municipality. You must know who they are, what they need to produce their products/ services, and go after them; 10) Care for the city: no one likes to work in a visually ugly, dirty and poorly wooded city. More and more these factors are being taken into consideration. After these 10 steps, do an analysis of strengths and weaknesses that your municipality offers for each company. In the weak points, already think of the solutions you will use to improve them. Don’t let your client doubt the decision they are about to make. Now, get to work and go sell your city!
João Vitte is the Mayor of Santa Gertrudes, in the interior of São Paulo. The city is part of the largest coating ceramic pole in Latin America.
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Entrevista
Entrevista
Tormod Magne Grindheim e Estevam Santello
H
Por Graziele de Marco
á seis anos no mercado brasileiro, a empresa K.Lund Offshore inicia nova fase com a ampliação da sua pasta de serviço, estimulada por joint ventures com empresas multinacionais. Entre elas, a norueguesa MTI Engineering, especializada em inspeção e certificação de equipamentos de levantamento de carga. O diretor da K.Lund no Brasil, Estevam Santello, e o representante da MTI no Brasil, Tormod Magne Grindheim, falam sobre as vantagens dessa parceria para as empresas e para o mercado offshore brasileiro.
Macaé Offshore: A empresa norueguesa MTI chega esse ano no Brasil através da parceria com a K.Lund, que desde 2005 fornece equipamentos para a P-50, atuando na área de comissionamento, partida e serviços. Qual o perfil da MTI e onde a empresa está presente? Tormod Magne Grindheim – A MTI é um grupo de empresas norueguesas que se estabeleceram em 1987 na costa oeste da Noruega. A matriz da empresa está localizada em Mongstad, próxima à cidade Bergem. A MTI tem filiais em Dubai, Abu Dabi e Iran e fornece serviços para todos os tipos de equipamentos de levantamento de carga como guindastes, gruas. Além disso, também oferece serviços de NDT – Non-Destructive Testing (Ensaios não destrutivos) como Raio-X e material de inspeção ultrassônico, para checar a qualidade do material e treinamento para operadores de carga.
MO – Como surgiu essa parceria e o que ela representa para as duas empresas? TMG – As empresas K.Lund e MTI engenharia, da Noruega, têm uma longa história de relacionamento de negócios. Nós já conhecíamos a K.Lund e sabíamos que ela estava aqui. Quando começamos a olhar para o mercado brasileiro, foi muito natural procurar o presidente da empresa para obter informações. Então nós viemos e começamos a discutir sobre um tipo de operação de que pudésemos participar.
MO – O que essa joint venture significará para as empresas e para o 16 MACAÉ OFFSHORE
mercado offshore? TMG – Essa parceria dará à MTI acesso mais fácil ao mercado, porque a K.Lund já possui as aprovações. A empresa está pré-qualificada nos maiores clientes para o nosso tipo de serviço, que é inspeção e certificação de equipamentos de levantamento de carga. Essa joint venture nos dará acesso mais rápido e fácil ao mercado brasileiro. E a K.Lund irá expandir o escopo de serviços que pode oferecer aos seus clientes. Estevam Santello – Para nós, é muito importante ter a MTI aqui porque já estamos registrados e temos as certificações das empresas para fazer os testes locais e certificações de Heliportos e testes de carga de diversos tipos de equipamentos. Faltava-nos alguma especialidade nesta área e a MTI está vindo para transferir tecnologia para o Brasil, para aumentar nosso conhecimento e capacidade de dar todos os certificados que nossos clientes solicitam.
MO – Como vocês veem o Mercado local em relação aos serviços que vocês oferecem? TMG – Pela conversa que tivemos com a K.Lund, entendemos que existe uma demanda para os nossos serviços. Nós traremos nossa experiência tanto da Noruega (Mar do Norte) como da região do Oriente Médio. Estamos nesse negócio há mais de 20 anos e acreditamos que a experiência que temos, especialmente no Mar do Norte (Noruega), onde são encontradas as regras de segurança mais rigorosas, nos dará um bom posicionamento no mercado. Entendo que, para a K.Lund, a experiência da Noruega pode trazer benefícios para os clientes. ES – O que acontece hoje é que nós recebemos diversas solicitações de nossos clientes para este tipo de serviço e agora começamos a desenvolver atividades nesta área. Ter uma empresa experiente como a MTI nos ajudando fará as duas empresas crescerem no mercado brasileiro.
MO – Sendo a Petrobras tão exigente em relação aos seus fornecedores, você acredita que essa parceria irá agregar valor às operações realizadas pela K.Lund? ES – Sim. Nós já estamos registrados como fornecedores desse tipo de serviço. Essa joint venture irá aumentar nossa linha de serviços que oferecemos no sistema Petrobras.
“
A MTI está vindo para transferir tecnologia para o
Brasil para aumentar nosso conhecimento e capacidade de
MO – Para realizar essas novas atividades, serão necessários funcionários especializados. Vocês preveem a abertura de novos postos de emprego a partir dessa parceria? TMG – Claro. Planejamos trazer alguns experts da Noruega e Oriente Médio para ficarem aqui por um período treinando mão de obra local e voltarem para seus países de origem. Eventualmente haverá brasileiros nas equipes. Estamos procurando por pessoas em inspeção e certificação em movimentação de cargas, com experiência técnica de mecânica, engenheiros de petróleo, é claro, e engenheiros mecânicos. Também procuramos por pessoas para NDT, como raio-x, equipamentos ultrassônicos usados para inspeção da qualidade de materiais. ES – No momento estamos procurando no mercado pessoas que possam ser treinadas. A oportunidade é para pessoas que falem inglês.
MO – Qual a expectativa de crescimento das empresas após a parceria? ES – É difícil pôr em números, mas hoje estamos declinando de alguns serviços e, se pudermos cotar e atender a esses pedidos, conquistaremos um crescimento substancial. TMG – Acredito que este acordo trará benefício mútuo para as duas empresas. Eles irão expandir o escopo de serviços e nós teremos acesso ao mercado brasileiro.
MO – Quanto está sendo investido neste projeto? ES – O investimento está sendo feito principalmente pela MTI. A K.Lund investirá em equipamento e pessoal. TMG – É um investimento substancial para uma companhia do nosso tamanho: emprego de mão de obra local, tradução de sistemas, sistemas de qualidade e base de dados. Não é apenas dinheiro, mas também muito tempo.
MO – Esses serviços já estão disponíveis, ou quando estarão sendo disponibilizados no mercado? ES – Entramos no mercado como fizemos com a Statoil no passado e podemos dizer que já estamos oferecendo este serviço desde agosto. A MTI nos escolheu porque já tinhamos nosso nome no sistema de compra de diversas companhias.
dar todos os certificados que nossos clientes solicitam
”
MO – Para o futuro, vocês já preveem novos investimentos? TMG – Este já é um grande investimento e devemos começá-lo e ver aonde nos leva. Nós não vendemos ou manufaturamos produtos, então não precisamos de grandes máquinas, workshops ou algo assim. Nós vendemos serviços, então nosso maior investimento é em pessoal. Nos sistemas ao redor, como qualidade de sistemas, treinamento, nosso objetivo é manter nosso pessoal atualizado todo o tempo sobre as regras e regulamentos que sempre temos que seguir.
MO – O que o mercado pode esperar dessa joint venture? TMG – Como normalmente dizemos, estamos nos esforçando para sermos o principal fornecedor desses serviços, baseados na alta qualidade dos serviços. Nós nem sempre somos os mais baratos, mas queremos ser escolhidos porque nossos serviços são os melhores. Isso também se aplica aqui. Não estamos aqui para competir no preço. É uma forma mais difícil de entrar no mercado, mas em longo prazo é melhor, porque é o que os clientes querem, por ser uma questão de segurança. De acordo com estatísticas da Noruega, 80 a 90% dos acidentes são relacionados a levantamentos de cargas, então é uma questão importante. ES - Nós podemos dizer que o objetivo dessa joint venture é oferecer os melhores serviços para aumentar a segurança dos nossos clientes e reduzir os custos provenientes de acidentes.
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Interview
Interview
Tormod Magne Grindheim and Estevam Santello By Graziele de Marco
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or six years on the Brazilian market, the company K.Lund Offshore begins a new fase with the expansion of its service portfolio estimulated by joint ventures with multinational companies. Among them is the Norwegian MTI Engineering, specialized in inspection and certification of lifting equipments. The director of K.Lund in Brazil, Estevam Santello, and MTI representative person in Brazil, Tormod Magne Grindheim speak about the advantages of this partnership for both companies and the Brazilian offshore market.
Macaé Offshore – The Norwegian company MTI arrives this year in Brazil through this partnership with K.Lund. What is the profile of MTI and where is the company present? Tormod Magne Grindheim – MTI is a Norwegian
group of companies established in 1987 in the west coast of Norway. Its main office is located at Mongstad, near the city of Bergem. We have office branches in Dubai, Abu dabi and Iran. We provide services for all types of lifting equipments like cranes, hoists and. We also provide NDT (Non Destructive Testing) services like X-ray, ultrasonic inspection of materials in order to check their quality and crane operators training.
MO – How did this joint venture started and what does it represent for both companies? TMG - K. Lund and MTI
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certifications inside the companies to do the local tests, heliports certifications and load test certifications for several kinds of equipments. We lacked some expertise on this area and MTI is coming to transfer technology to Brazil, to increase our know-how and capacity to give all the certificates our costumers ask for.
MO – How do you perceive the local market in relation to the kind of service you are offering? TMG - Through the talk we had with K. Lund we un-
derstand there is a demand for our services. We will bring our experience from both Norway (North Sea) and Middle East region. We have been on this business for more than 20 years and we believe that the experience we have, especially from the North Sea, where you find the strictest rules for safety, will give us a good standing in the market. I understand that, for k.lund, the experience from Norway can be a benefit for the clients here. ES – What happens today is that we receive several enquiries from our customers for this kind of service. And now we started developing activities in this area. To have a good experienced company as MTI helping us in this will make both companies grow in the Brazilian market.
MTI is coming to transfer technology to Brazil, to increase our know-how and capacity to give all the certificates our costumers ask for
Engineering, in Norway, have a long history of business relationship, so we already knew K. Lund and knew that they were here. When we started to look at the Brazilian market it was quite natural to call the owner of K. Lund to get information. So we came and started to discuss some kind of operation in which we could take part.
MO - What does this joint venture mean to both companies and to the local offshore market? TMG – This partnership will give MTI easier access to
the market because K. Lund already have the approvals. The company is already pre-qualified with the major clients that could benefit from our service, which is inspection and certification of lifting equipment. This joint venture gives us quicker and easier access to the market. And K. Lund will expand their scope of services they can provide to their clients. Estevam Santello – It is very important for us to have MTI here because we are already registered and have
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MO – Being Petrobras so demanding to its suppliers, do you believe this joint venture will add value to K.Lund operations? ES – Yes. We are already registered as supplier of those services. So this joint venture will increase the service portfolio that we will offer inside de Petrobras system.
MO – To carry out these operations you will need specialized employees. Do you see new job positions opening with this joint venture?
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Interview
Interview TMG - Of course. The plan is to bring some experts from Norway or Middle East, to be here for a period of time to train local workforce, and then go back. Occasionally, there will be Brazilians in the teams. We are looking for people qualified in inspection, certification of lifting equipment; with technical mechanical background, petro engineer of course, mechanical engineer. We are also looking for personnel for NDT – Non destructive testing, like x-ray, ultrasonic equipment used for inspection of material quality. ES - Now we are seeking people in the market people that can be trained. The chance is to people who can speak English. MO - What is the growth expectation of both companies? ES – It is difficult to put in numbers, but today we are
declining some services and, if we can quote and get this orders we will get a substantial grow. TMG - I think this will be a mutual benefit for both companies. They will expand their scope of services and we will have access to this market.
MO - How much is being invested in this project? ES - The investment is mainly from MTI. K.Lund will invest in equipments and personnel.
TMG – It’s quite a substantial investment for a company
of our size: employment of local workforce, translation of systems, quality systems and database. It is not only about money, but time, too.
MO – Are these services already available?
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If not, when are you going to start providing them to the market? ES - We went to the market as we have done to the Stat
Oil in the past and we can say we have provided this service since August. MTI chose us because we already had our name in the purchase system of several companies.
MO – For the future, are you already planning new investments? TMG – This is already a big investment and we should start it and see where it takes us. We don`t sell nor produce any products, so we don`t need big machines, workshops or things like that. We sell services, so our biggest investment are people and, of course, and systems involved, such as quality systems, training and to keep them updated all the time on rules and regulation standards that we always have to comply with.
MO - What can the market expect from this joint venture? TMG - As we usually say, we are striving to be the main
supplier of these services, based on the high quality of services. We will not always be the cheapest one, but we want to be the chosen because our services are the best ones. That also applies here. We are not here to compete on price. It is a harder way to get into the market, but in the long run it is better because that’s what the clients want because it is a matter of safety. According to statistics from Norway, 80 to 90% of the incidents are related to lifting operations, so it is an important issue. ES - We can say that we are coming to this joint venture to offer the best services to increase the safety to our customers and to reduce costs from accidents.
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O preço do seu
negócio
Carga tributária impede a competitividade da cadeia produtiva de petróleo e gás do Brasil Por Érica Nascimento
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ode-se afirmar que esta é uma das mais antigas bandeiras de luta do empresariado, especialmente daqueles envolvidos nos negócios de petróleo e gás: a reforma tributária. Atualmente o Brasil trava uma guerra contra si mesmo, pois de um lado apresenta altas cargas tributárias e do outro um governo com seu belo discurso em torno do processo de nacionalização da contratação de bens e serviços na indústria de petróleo e gás. De carona, milhares de oportunidades de emprego em anos à frente. Todavia, no Brasil é muito caro contratar um profissional e ter ainda a rotatividade como problema, pois os mantenedores do conhecimento também querem a melhor oferta de emprego/salário. São caminhos opostos que necessitam de medidas imediatas e que, segundo os empresários, não deveriam ficar apenas nos discursos políticos que antecedem as eleições. “Além das limitações industriais, tributos são sempre um grande problema, e nós defendemos a desoneração dos investimentos, como acontece em outros locais do mun-
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do, pois investimento não deveria pagar imposto”, declarou Cristian Jaty Silva, co-presidente da Jaraguá Equipamentos Industriais, que produz fábricas completas, sistemas específicos e equipamentos industriais para os setores de bens de consumo. Para o co-presidente, a indústria nacional é competitiva, mas se tivesse as mesmas condições de isonomia em relação a outros países, com certeza o Brasil seria muito mais competitivo. “É necessário analisar as condições e oferta de mão de obra, tributos, câmbio, que são os grandes problemas”, ressalta o empresário. A reforma tributária, desde a década passada, foi alvo de diversas tentativas encaminhadas pelos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso Nacional, e repetindo as histórias de insucessos, o mesmo tema vem sendo defendido nos discursos políticos dos atuais candidatos, que se comprometem a mudar o caótico sistema fiscal no Brasil.
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Marcos Cintra, secretário municipal do Desenvolvimento Econômico e Trabalho da cidade de São Paulo Marcos Cintra, municipal secretary of Economic Development and Labor in the city of São Paulo
A um passo das eleições, quando o tema surge entre os candidatos, o assunto é tratado de modo amplo, porém vago. Nenhum apresenta propostas concretas e seguras. O que as empresas querem ouvir é como e quando haverá a reforma tributária que desonere investimentos, desonere a folha de salário e simplifique a tributação, pondo um fim à guerra fiscal que compromete a produção local. O País vive um momento de expansão, quer atrair e está atraindo investimentos e, consequentemente, muito mais riqueza e geração de renda para suas regiões. Os municípios cumprem seu papel de promover incentivos variados para as empresas, que vão desde isenção de impostos e infraestrutura até a própria construção das instalações da empresa com dinheiro público. Porém, as cidades e estados vivem nessa disputa para ver quem oferece melhores incentivos, deixando o País em desvantagem com essa guerra fiscal, atrasando a arrecadação de volumosos recursos. Quais seriam as alternativas? O Brasil precisa voltar a debater tal tema, e este seria o momento ideal para não somente discutir o assunto, mas sim apontar as soluções e o tempo para sua aplicação. Entre os anos 2002 e 2007, pesquisas de opinião pública realizadas pelas Datafolha e CNT/ Sensus, por exemplo, mostraram que 70% da sociedade era favorável ao Imposto Único, por exemplo. Ele prevê a substituição de tributos como o Imposto de Renda (pessoa física e empresas), INSS patronal, PIS/Cofins, ICMS e outros por apenas um cobrado no débito e no crédito de cada lançamento nas contas-correntes bancárias. Sua alíquota seria de apenas 2,8% sobre o valor da transação. Essa foi uma proposta do Doutor em Economia pela Universidade de Harvard (EUA), Marcos Cintra, que foi deputado federal (1999-2003). Em seu website www.marcoscintra.org, o economista o aponta como uma solução moderna e eficaz para a questão tributária brasileira, mas que não foi implantando pelo simples motivo de ele contrariar interesses de grupos poderosos que lucram com o caos tributário. “É preciso exercer pressão sobre os políticos para que aprovem o Imposto Único”, disse Marcos Cintra.
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A reforma tributária permitirá que o Brasil dê um salto de crescimento e assegurará a melhoria da competitividade. E é isso que as empresas, principalmente as micro, pequenas e médias, querem. Cintra fala dessa realidade dramática dos micro e pequenos empresários brasileiros. Segundo ele, a burocracia e os tributos são dois dos principais entraves que levam as empresas para a informalidade como forma de sobrevivência que, por outro lado, consiste também num fator que limita seu crescimento, uma vez que restringe o crédito e a realização de operações com negócios formais. “Há um rol de problemas que limitam o crescimento desse segmento e estimulam a informalidade, cujas consequências impactam negativamente no mercado de trabalho, na produtividade, no sistema tributário e na competitividade da produção nacional”, relata o professor. O custo trabalhista é outro ponto que merece destaque. Cintra diz que o Brasil é um dos países que mais tributam salários, o que também compromete a competitividade da produção brasileira. Portanto, ele enfatiza que é fundamental que se reduza o custo do emprego para a formalização de postos de trabalho. Saídas e soluções existem e são propostas por especialistas do setor e de instituições que lidam diretamente com os investidores, como Sebrae, Firjan, Fiesp, entre outras. A burocracia talvez seja a palavra que resuma essa realidade e o pouco caso como é tratado o futuro de um País, que no presente pode tornar-se um grande competidor, mas esbarra num processo político desolador.
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Mercado Fernando Jefferson, coordenador do Comitê das Médias, Pequenas e Microempresas (MPMEs), diretor da SBGC - Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, membro do Comitê Gestor da RedePetroRio, acredita que as reformas para diminuir a carga de impostos e permitir a criação de consórcios com incidência zero de taxas são importantes e inadiáveis. “Isto permitiria, por exemplo, que uma associação de empresas como a RedePetroRio participasse de uma concorrência da Petrobras ou de uma EPC, faturando diretamente, mas alocando o trabalho e a competência de alguns de seus associados, sem que esta operação impactasse nos custos, como acontece hoje”, cita. Outro ponto destacado por ele é que se faça uma reforma trabalhista em que o empresário não seja visto como um “bandido ou vampiro” pronto para sugar o sangue de seus funcionários. “Temos que corrigir situações inconcebíveis, como, por exemplo: se uma empresa pagar o MBA de um funcionário, inclusive flexibilizando horários, nada impede que este funcionário peça demissão e vá para a concorrência ao final dos dois anos de curso, sem nenhuma indenização à empresa”, disse. Ele justifica que aparentemente isso pode parecer tratar-se de uma proteção ao trabalhador, mas o resultado é que o empresário terá resistência para investir em capacitação. Em outros países, em caso de pedido de demissão, há uma indenização à empresa, que poderá investir o recurso na capacitação de outro funcionário.
O reflexo na cadeia de petróleo e gás Conforme comenta o diretor e coordenador do Comitê das MPMEs da SBGC, atualmente, o maior incentivo que as empresas do segmento de petróleo e gás têm certamente são os US$ 220 bilhões que a Petrobras vai investir no mercado - recursos financeiros que escoarão pela cadeia produtiva. Somando-se aos investimentos de outros big players, será um dos maiores programas de investimento do mundo. “Isto certamente atrai a atenção de qualquer empresário, sempre em busca de novas oportunidades de negócio”, disse ele, referindo-se ao “estardalhaço” na mídia sobre o pré-sal, que coloca o assunto na pauta de muitos empresários. “Em São Paulo, por exemplo, milhares de empresas que tinham envolvimento direto ou indireto com a indústria automobilística hoje se preparam para oferecer produtos e serviços para a cadeia do petróleo”, acrescenta. Mas, apesar desse grande incentivo, como mencionado no início da matéria, existem problemas. De acordo com Fernando Jefferson, algumas dificuldades que as empresas nacionais encontram estão devidamente levantadas no estudo “Agenda de Competitividade da Cadeia Produtiva de Óleo e Gás Offshore no Brasil”, divulgado agora em agosto pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), mostrando que ao lado das oportunidades existem perigos que devem ser evitados a todo custo. “No estudo citado, verifica-se que em alguns casos o que uma empresa nacional paga pela matéria-prima é mais do que uma empresa chinesa cobra por um produto acabado (Válvula Borboleta 4”), no mercado brasileiro. E a matéria-prima é brasileira! Este exemplo mostra uma clara distorção a ser corrigida. Nenhum empresário vai comprar um torno porque “ele é brasileiro”, se o mesmo torno é oferecido por uma indústria chinesa pela metade do preço, com a mesma qualidade”, destaca.
Fernando Jefferson, diretor da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC) Fernando Jefferson, director of Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC)
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Falando em competitividade, para a AAlborg, que vem implementando a fabricação de caldeiras aqui no Brasil de olho nas oportunidades da indústria naval/petrolífera, ele afirma que a dificuldade que encontra aqui é com relação ao valor do dólar que está baixo e o custo elevado do aço e da mão de obra. A empresa diz que é líder no mercado nacional em nível de caldeiras industriais e como muitas, briga com os tigres asiáticos para as caldeiras navais. “Seria bom observarmos como eles protegeram seu mercado para chegar ao que são hoje. Além do problema do alto custo da matéria-prima e do baixo valor do dólar, um especialista em tributos pode apontar alguma solução que ajude a dar condições para a empresa local produzir no mesmo nível de custo do mercado internacional. Nossa empresa, por exemplo, tem uma fábrica de vasos de pressão na China, que trazemos para cá, porque é mais barato que fabricar aqui”, disse Guilherme Pimentel, gerente geral de vendas naval e offshore. Segundo Jefferson, a solução não é a constituição de uma “reserva de mercado” (de triste memória na indústria de informática), mas sim dar condições para que a indústria nacional possa competir de igual para igual. E até conquistar mercados lá fora, dentro de uma política de internacionalização e globalização, com o apoio de programas como o Programa de Internacionalização da Cadeia
Produtiva de Petróleo e Gás (ProInter). Um outro problema está na “invasão” estrangeira. Tanto nos países do Mar do Norte, onde a produção começa a decair, quanto para as potências emergentes como a Coreia do Sul ou a China, o Brasil passou a ser um excelente país para expansão de atividades. São empresas maduras, bem estruturadas, da Noruega e Coreia, ou que contam com facilidades de baixos impostos, salários aviltantes e poucos problemas sindicais, como a China. Fernando Jefferson garante que para estas empresas basta adquirir um pouco do “jeitinho brasileiro” e começar a atuar no mercado. “Uma prova deste interesse é o número de missões internacionais e stands de empresas de outros países na Rio Oil & Gas 2010. Até incubadoras de empresas estrangeiras estão sendo montadas para facilitar a entrada no mercado brasileiro”, menciona ele. E há uma outra questão importante citada por ele: “a concorrência não se evidenciará apenas na disputa pelos contratos de fornecimento, mas principalmente na guerra por talentos”. O diretor explica que haverá uma competição cada vez maior pelo capital intelectual e pelo conhecimento, necessários para a condução dos negócios em todas as suas fases: proposta, negociação, planejamento, execução, cobrança e documentação final.
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Mercado “O mesmo acontecerá em relação à inteligência empresarial/competitiva (Business Intelligence), que envolve o suporte a negócios, acompanhamento de mercados e concorrência, administração da vantagem competitiva, marketing, relacionamento com clientes, fornecedores e parceiros”, comenta. Tudo isto é agravado pelo fato de haver uma grande carência de mão de obra qualificada, principalmente quando se fala em petróleo, podendo as empresas vir a perder funcionários a qualquer momento. “Se um funcionário chave pedir demissão, poderão ocorrer graves pro-
blemas nos próximos projetos, comprometendo a imagem da empresa perante empresas como a Petrobras ou seus subcontratados, o que poderá até excluí-la dos próximos processos de compra”, explica. Ele cita outra situação que considera cruel. “Se uma empresa for bem-sucedida em um projeto, melhorará o seu índice de avaliação nos cadastros de fornecedores, colocando-a no topo da lista para novos fornecimentos. Mas passará a ter sua mão de obra assediada pela concorrência, afetando novos projetos, o que poderá fazê-la cair no ranking de avaliação, em um círculo vicioso”, alerta Fernando.
Saídas de sucesso para um bom negócio Fernando Jefferson acha que o País pode tentar seguir vários exemplos de sucesso e evitar catastróficos insucessos. Ele cita como exemplo os casos da Indonésia e Venezuela, onde a “Maldição do Petróleo” acabou com a indústria nacional e não trouxe benefícios para a população como um todo. Um magnífico caso de sucesso, segundo ele, foi a Coreia do Sul, que venceu com muito trabalho, compulsivo apoio à educação em todos os níveis, incentivo à pesquisa e à inovação. Em paralelo, forte apoio às pequenas e médias empresas. “Ao contrário do que se poderia pensar em um primeiro momento, quem fez a economia da Coreia crescer não foram as grandes empresas, mas sim as centenas de milhares de empresas menores que, organizadas em mais de dez mil APLs (Arranjos Produtivos Locais), fortaleceram a economia viabilizando as empresas maiores e as cadeias produtivas”, relembra. O aproveitamento das oportunidades ofereci-
das e a própria sobrevivência das empresas nas cadeias, segundo explica Fernando, dependem de uma melhor capacitação empresarial, em especial em relação à gestão do processo de negócio e uma adequação às exigências das empresas centrais para seus fornecedores diretos e indiretos. “Por exemplo, a adequação aos padrões de SMS, Segurança, Meio Ambiente e Saúde, será cada vez mais exigida, principalmente a partir do acidente do Golfo do México”, cita. No entanto, muitas empresas brasileiras precisam aprimorar os seus processos de gestão, inclusive aplicando metodologias como planejamento estratégico, gerência de projetos, gestão do conhecimento e inovação. “Utilizar novas tecnologias, como a Web 2.0 e as redes sociais, que facilitem uma atuação a nível nacional, com uma estrutura capilar e distribuída. Mesmo as pequenas empresas precisam estar presentes em todos os lugares onde há oportunidades de negócio”, ressalta.
Como as empresas podem se beneficiar e como devem agir? Fernando Jefferson é enfático. Ele diz que “nas médias, pequenas ou microempresas, tem-se que matar um leão por dia e apagar um incêndio por semana”. Mesmo sabendo das oportunidades, muitas vezes o empresário não consegue se articular para alcançá-las. De acordo com ele, todo ano sobra dinheiro nos programas da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), porém muitas empresas, à míngua financeiramente, não conseguem fazer uso deste capital. 28 MACAÉ OFFSHORE
“Em minha opinião, é necessário atuar em duas frentes. Em uma delas, um esforço concentrado do governo para dar apoio às MPMEs, até porque elas são extremamente importantes para o crescimento da economia, pois geram uma parte substancial da riqueza econômica e também a maioria dos empregos (IBGE, 2006). A outra frente é a organização destas empresas em entidades que possam defendê-las e facilitar o acesso às oportunidades”, sugere.
Além de entidades como a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – (Abimaq) e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o diretor cita como extremamente importantes as Redes Petro que possuem características das Redes de Parceria e Inovação e das APLs (Arranjos Produtivos Locais). Hoje no Brasil são quinze entidades que, agrupadas na Rede Petro Brasil, representam milhares de empresas que fabricam bens ou prestam serviços aos segmentos de exploração, produção, refino, petroquímica, transporte e distribuição de petróleo e gás natural. “As Redes de Parceria e Inovação e as APLs foram resultado de uma estratégia de grande sucesso na Coreia do Sul, responsáveis pelo extraordinário crescimento daquele país”, disse. Segundo informações do próprio diretor, de 1980 a 2004, surgiram na Coreia em torno de dez mil desses organismos e, nesse período, o PIB cresceu de US$ 65 bilhões para US$ 680 bilhões, enquanto o PIB brasileiro evoluiu de US$ 238 bilhões para US$ 605 bilhões. “E o território do Brasil é 85 vezes maior que o da Coreia!”, observa Fernando Jefferson. No Brasil já existem vários programas e iniciativas que têm como meta atender às empresas e torná-las mais competitivas. Fernando exemplifica: o esforço e o sucesso do
Sebrae e do Prominp na capacitação e introdução de técnicas e metodologias para evolução empresarial, na cadeia do petróleo. Ele cita também a iniciativa direta da Petrobras com o programa “Rede de Excelência de Gestão”, da qual a SBGC faz parte e para a qual está contribuindo. Mas no que se refere à iniciativa governamental de apoio à indústria, o diretor da SBGC não deixa dúvidas de que as ações são insuficientes, apesar de louváveis. “É cada vez mais comum ouvirmos falar de “apagão de mão de obra” e “incapacidade da indústria nacional para atender à demanda”. Isto é muito preocupante, pois o mercado obedece à “lei do vácuo”: as oportunidades de negócio, se não atendidas pela indústria nacional, cairão no colo da primeira empresa estrangeira que mostrar agilidade e agressividade. E elas não são poucas...”, alerta Fernando. Fernando Jefferson - Engenheiro e Mestre em Ciência da Computação, MBA em Marketing pela PUC/RJ e em Gerência de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas, onde recebeu o “Prêmio FGV de Excelência - Gerência de Projetos - 2005”. É professor convidado do MBA de Gerência de Projetos da FGV – Fundação Getúlio Vargas. Participa do Comitê Gestor da RedePetroRio e é diretor da SBGC – Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento. Marcos Cintra - Doutor pela Universidade Harvard, professor titular e vice-presidente da FGV, foi deputado federal (1999-2003). Atualmente é secretário municipal do Desenvolvimento Econômico e Trabalho da cidade de São Paulo.
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Market
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The price of the
business
By Érica Nascimento
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t can be said that this is one of the oldest flags of struggle of the businessman, especially those involved in the business of oil and gas is: the tax reform. Brazil currently waging a war against himself, because one side has high tax burdens and the other a government with its beautiful speech about the nationalization process of procurement of goods and services in the oil and gas. On for the ride, thousands of employment opportunities in years ahead. However, in Brazil it is very expensive to hire a professional and still have the turnover as a problem, because the keepers of knowledge also want the best job offer/salary. They are opposite paths that require immediate action and that according to businessmen, should not be only in political speeches before the elections. “Apart from the industrial limitations, taxes are always a big problem, we advocate the relief on investment, as happens elsewhere in the world, for investments should not pay tax,” said Cristian Jaty Silva, co-chairman of Jaraguá Equipamentos Industriais, which produces complete plants, industrial equipment and specific systems for the sectors of consumer goods. For the co chairman, the domestic industry is competitive, but if it had the same conditions of isonomy compared to other countries for sure Brazil would be much more competitive. “You have to analyze the conditions and supply of labor, taxes, foreign exchange, which are major problems,” says the entrepreneur. The tax reform, since the past decade, was the target of several attempts sent by Fernando Henrique Cardoso and Luiz Inacio Lula da Silva governments to Congress and repeating the stories of failures, the same theme has been advocated in political speeches of the current candidates, which they undertake to change the chaotic tax system in Brazil. However, one step from the elections, when the issue arises between the candidates, the subject is treated broadly, however vague. No one presents concrete, secure proposals. What companies want to hear is how and when the tax reform that will relieve investment, relieve the payroll and simplify the taxation by ending tax war that undermines local production. Brazil is experiencing a boom, it wants to attract and is attracting investments and so much more wealth and income generation for its regions. The municipalities fulfill their role of promoting incentives for various businesses, ranging from tax exemptions and infrastructure to the actual construction of business premises with public money. However, cities and states, live in a contest to see who offers better incentives, leaving the country at a disadvantage with this tax war, delaying the collection of forage resources. What are the alternatives? Brazil needs to revisit this issue and this would be the ideal time to not only discuss the matter, but rather to point out the solutions and time that they would be applied. Between 2002 and 2007, public opinion polls conducted by Datafolha and CNT/Sensus, for example, showed that 70% of society was in favor of the Single Tax, for example. It involves the replacement of taxes like Income Tax (individual and corporations), employer INSS, PIS/Cofins, ICMS and other for just one charged in debit and credit of each entry on bank checking accounts. 30 MACAÉ OFFSHORE
Taxation burden hinders competitiveness of the petroleum and gas chain in Brazil This was a proposal by the Ph.D. in Economics from Harvard University (USA), Marcos Cintra, who was federal deputy (1999-2003). On his website www.marcoscintra.org, the economist points out how a modern and effective solution to Brazilian tax issue, but that were not deployed for the simple reason of it contradicting the interests of powerful groups who profit from the tax chaos. “We must exert pressure on politicians to approve the Single Tax,” said Marcos Cintra. Tax reform will enable Brazil to make a leap of growth and ensure the improvement of competitiveness. And that is what businesses, especially micro, small and medium-sized, want. Márcio Cintra speaks of this dramatic reality of Brazilian micro and small entrepreneurs. According to him, red tape and taxes are two of the main obstacles that lead firms to informality as a means of survival, moreover, is also a factor limiting their growth, since it restricts credit and conducting operations with business formal. “There is an array of problems that limit the growth of this segment and encourage informality, the consequences of which negatively impact on the labor market, productivity, the tax system and the competitiveness of domestic production,” says the professor on his website. The labor cost is another point that deserves mention. Cintra says that Brazil is one of the biggest taxing wages, which also undermines the competitiveness of Brazilian production. Therefore, he emphasizes that it is essential to reduce the cost of employment for the formalization of employment. Ways out and solutions exist and are proposed by industry experts and institutions that deal directly with investors, as Sebrae, Firjan, Fiesp, among others. Bureaucracy is perhaps the word that summarizes this reality and is treated just as if the future of a country, which at present can become a great competitor, but stumbles on a bleak political process. Although not considered an expert in the field, the director and coordinator of the Committee of Medium, Small and Micro Enterprises (MSMEs) in SBGC - Brazilian Society of Knowledge Management, Fernando Jefferson. According to him, the reforms are important and urgent: to lessen the tax burden, allow the creation of consortia with zero incidence rates. “This would allow, for example, that RedePetro participate in a Petrobras competition or an EPC, billing directly, but allocating the work and expertise of some of his associates, without that operation impacting costs, which is what happens today,” he mentions.
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Market Another point emphasized by him is that there be a labor reform where the entrepreneur is not seen as a “bandit or vampire” ready to suck the blood of their employees. “We have to correct situations inconceivable, for example: if a firm pays an official of the MBA, including flexible schedules, nothing prevents the employee from resigning and going to the competition at the end of two years of course, without any compensa-
tion to the company”, he said. He justifies that apparently it may seem that this is a protection to the worker, but the result is that the entrepreneur will have resistance for investing in training. In other countries, if a person resigns, there is an indemnity to the company, which may invest the resource in the training of another employee.
The reflection in the chain of oil and gas As says the director and coordinator of the Committee of the MSMEs SBGC currently the largest incentive companies in the oil and gas certainly has is the $ 220 billion that Petrobras will invest in the market - funds that will drain the supply chain. Adding to the investments of other big players, it will be one of the major investment programs in the world. “This certainly attracts the attention of any entrepreneur, always looking for new business opportunities,” he said, referring to the “fuss” in the media about the pre-salt, which puts the matter on the agenda of many entrepreneurs. “In São Paulo, for example, thousands of businesses that had direct or indirect involvement with the automotive industry today are preparing to offer products and services for the oil chain,” he adds. But despite this great incentive, as mentioned at the beginning of matter, everything goes in the opposite direction. According to Fernando Jefferson, the difficulties that companies encounter are enormous, and they are properly raised in the study “Competitiveness Agenda for the Oil and Supply Chain Offshore Gas in Brazil”, just released in August by the National Organization of the Petroleum Industry (ONIP), which shows that aside from the opportunities there are dangers to be avoided at all costs. “In this same study, it appears that in some cases that a national company pays for raw materials is more than a Chinese company will charge for a finished product (Borboleta 4” Valve), in the Brazilian market. And the raw material is Brazilian! This example shows a clear distortion to be corrected. No businessman will buy a lathe because “it is Brazilian,” if the same lathe is offered by a Chinese industry for half price, with the same quality,” he emphasizes. Speaking of competitiveness, Aalborg, which is implementing the manufacture of these boilers in Brazil with an eye on opportunities in the naval industry / oil, says the difficulty finding here is about the value of the dollar is low and the high cost of steel and labor. The company says it is the leading national-level industrial boilers and how many, fight with the tiger for marine boilers. “It would look good as they protected its market to reach what they are today. Besides the problem of high cost of raw materials and low value of the dollar, a tax expert can point any solution that helps to empower the local company to produce at the average international market cost. Our company, for example, has a factory of pressure vessels in China and we bring them here because it is cheaper than manufacturing here,” said Guilherme Pimentel, general naval and offshore sales manager.
According to Jefferson, the solution is not the creation of a “reserve market” (a sad memory in the computer industry), but give conditions for the domestic industry can compete on equal terms And to conquer markets abroad, within a policy of internationalization and globalization, with the support of programs such as the Internationalization of the Productive Chain of Oil and Gas (ProInter). The biggest problem is the foreign “invasion”. Both in countries from the North Sea, where production begins to decline, and for rising powers like South Korea or China, Brazil became an excellent country for expansion of activities. They are mature, well structured companies (Norway and Korea) or that count on facilities such as low taxes, degrading wages and few union problems, such as China. Fernando Jefferson ensures that these companies just to get some of the “Brazilian way” and start to act in the market. “Proof of this interest is the number of international missions and booths of companies from other countries at Rio Oil & Gas 2010. Even foreign business incubators are being assembled to facilitate entry into the Brazilian market,” he mentions. And there is another important issue mentioned by him: “Competition is not only evident in the race for supply contracts, but mainly in the war for talent.” The director explains that there will be increased competition for intellectual capital and knowledge needed to conduct business in all its phases: proposal, negotiation, planning, execution, collection and final documentation. “The same will happen in relation to the business/competitive intelligence, which involves business support, monitoring of markets and competition, management of competitive advantage, marketing, customer relations, suppliers and partners,” he comments. This is explained by the fact that there is a great shortage of skilled labor, especially when it comes to oil, because companies can expect to lose employees at any time. “If a key employee quits, you may experience serious problems in future projects, undermining the image of the company before companies like Petrobras or its subcontractors, which may exclude it until the next purchase processes,” he explains. He mentions another situation which he considers cruel. “If a company is successful in a project, it will improve its evaluation level in the records of suppliers, placing it high on the list for new supplies. But it will have its labor besieged by competition, affecting new projects, which could make her fall in the evaluation ranking in a vicious circle,” warns Fernando.
Successful ways out for good business Fernando Jefferson thinks the country can try to follow several examples of success and avoid catastrophic failures. He mentions the cases of Indonesia and Venezuela, where the “Oil Curse” ended with the domestic industry and did not being benefits to
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the population as a whole. A magnificent success, he said, was South Korea that won through hard work, compulsive support education at all levels, encouraging research and innovation. In parallel, strong support for small and medium enterprises.
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Market “Contrary to what one might think at first, those who made the Korean economy grow were not large companies, but hundreds of thousands of smaller companies, organized into more than ten thousand APLs (Local Productive Arrangements), which strengthened the economy enabling larger enterprises and supply chains,” he recalls. Taking advantage of the opportunities and the very survival of businesses in jails, as Fernando explains, depend on better business training, particularly in relation to management of business process and an adjustment to the requirements of businesses central to their direct and indirect suppliers. “For example, the adjustment to the SMS (Safety, Environment and Health) standards will be increasingly required, especially since the Gulf of Mexico accident,” he notes. However, many Brazilian companies need to improve their management processes, including applying methodologies such as strategic planning, project management, knowledge management and innovation. “Using new technologies like Web 2.0 and social networks that facilitate a performance at the national level, with a capillary structure and distributed. Even small businesses need to be present everywhere where there are business opportunities,” he says.
How can companies benefit and how should they act? Fernando Jefferson is emphatic. He says that “the medium, small or micro enterprises, one must kill a lion by day and put out a fire a week.” Even though the opportunities are often the entrepreneur can not articulate to achieve them. According to him, every year money is left in the programs of the Financier of Studies and Projects (FINEP), but many companies, starved financially, are unable to make use of this capital. “In my opinion, it is necessary to act on two fronts. In one, a concentrated effort by the government to give support to MPMEs, because they are extremely important for economic growth because they generate a substantial share of economic wealth and also the most jobs (IBGE, 2006). The other front is the organization of these enterprises into entities that can defend them and to facilitate access to opportunities,” he suggests. In addition to organizations such as the Brazilian Association
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of Machinery and Equipment - (Abimaq) and Brazilian Association of Electrical and Electronics Industry (ABINEE), the director mentions as extremely important Redes Petro that have characteristics of Partnership and Innovation Networks and APLS (Local Productive Arrangements). Today in Brazil there are fifteen entities, grouped in the Rede Petro Brazil, representing thousands of companies that manufacture goods or provide services to segments of exploration, production, refining, petrochemical, transportation and distribution of oil and natural gas. “Networks and Innovation Partnership and the APLs were the result of a strategy for success in South Korea and responsible for the extraordinary growth of that country,” he said. According to information from the director himself, from 1980 to 2004 in Korea about ten thousand of these organisms arose, and in that period, the GDP grew from US$ 65 billion to US$ 680 billion, while Brazil’s GDP rose from US$ 238 billion to US$ 605 billion.” And Brazil’s territory is 85 times that of Korea!” observes Fernando Jefferson. And in Brazil there are already several programs and initiatives that aims to serve businesses and become more competitive. Fernando exemplifies the effort and success of Sebrae and Prominp in training and introduction of techniques and methodologies for business development in the chain of oil. He also mentions the direct initiative of Petrobras with the “Network of Excellence in Management”, which the SBGC part and for which he is contributing. But when it comes to the government initiative to support the industry, the director of SBGC leaves no doubt that stocks are insufficient, despite commendable. “It is increasingly common to hear talk of” blackout of labor “and” domestic industry’s inability to meet demand.” This is very worrisome, because the market obeys the “vacuum law”: business opportunities, if not met by the domestic industry, fall into the lap of the first foreign company to show agility and aggressiveness. And they are not few...”, warns Fernando. Fernando Jefferson - Engineer and Masters in Computer Science and MBA in Marketing from PUC/RJ, MBA in Project Management from Fundação Getúlio Vargas, where he received the “Award of Excellence FGV - Project Management - 2005”. He is a guest teacher for the Project Management MBA course at FGV – Fundação Getúlio Vargas. Marcos Cintra - Doctor from Harvard University, head professor and vice-president of FGV, he was a congressman (1999-2003). Currently he is the municipal secretary of Economic Development and Labor in the city of São Paulo.
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O desafio
brasileiro Como superar os obstáculos e sobreviver no negócio do petróleo no País Por Kelly Lima
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om perspectivas de encomendas de até US$ 400 bilhões até 2020, maciçamente atreladas à gigante Petrobras, sobreviver no setor de petróleo no Brasil é uma promessa de ouro para quem se arrisca, mas um desafio constante tanto para quem chega, quanto para quem já está há tempos por aqui. Burocracia exagerada, tributação elevada, falta de transparência nos trâmites e nas regras são as críticas mais frequentes de quem está acostumado ao jogo em outros países. Mas as reclamações são todas feitas vagamente. A maior parte dos fornecedores diretos da estatal pena, mas não larga o negócio. E sequer se queixa em público. É imenso o número de contratos que exigem cláusulas de confidencialidade com os clientes da Companhia e por isso mesmo praticamente impossível encontrar quem tome nas mãos um megafone e encampe uma briga que, ao que parece, já tem causa perdida. “Reclamar para quê? Para ser cortado na próxima licitação?”, comenta um gerente de empresa fornecedora de equipamento para plataformas da Companhia. A saída, dizem, é acertar o passo aos negócios bilionários da Petrobras e buscar soluções inovadoras e rentáveis junto aos novos operadores de áreas
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de petróleo no país, que acabam se multiplicando dia a dia. “Ainda é raro, mas já começam a surgir empresas que sobrevivem sem necessidade de atuar diretamente ligada à Petrobras, mas junto à OGX, Statoil, Shell e outras”, avalia Ernesto Trouw, que intermedeia com seu escritório de advocacia a instalação no Brasil de empresas holandesas da área de petróleo e gás natural. A indústria brasileira do petróleo tornou-se a “Meca” de empresas de vários países de olho não somente nas oportunidades abertas pela Petrobras, mas as que virão na esteira destes investimentos, além das alternativas que começam a ser oferecidas por outras petrolíferas. A OGX é a mais citada, mas não a única. Os empreendimentos vultosos da Shell e da Statoil nas bacias de Campos e Santos são os mais citados como bons negócios e mais “fáceis” de serem tratados. “A Petrobras tem as dificuldades que todas as empresas estatais de petróleo oferecem. São licitações longas, demoradas e todo um processo burocrático para se efetivar na categoria do fornecedor. Muitos acabam até desistindo no meio do caminho”, revela Ian Wilkinson, diretor-sócio da Petrolink, empresa de serviços na área de perfuração, atuando no Brasil desde 2001.
Agência Petrobras
Dados: Maio/09
Segundo os consultores, as empresas estrangeiras que chegam ao Brasil vêm atraídas não só pelas promessas de encomendas de larga escala, mas buscando atender à exigência de um porcentual mínimo de conteúdo nacional exigido pela estatal, que poderia deixá-las de fora do jogo. Acabam trazendo linhas de montagem e de produção, principalmente para o
estado do Rio e o polo de Macaé. Porém, especialistas acostumados a intermediar a vinda dos estrangeiros alertam: as oportunidades arrastam com elas uma série de incômodos ainda por serem driblados. Mas não são só os estrangeiros com dificuldades. “Abrir negócios no Brasil não chega a ser difícil, mas é bem demorado”, destaca Abel Leitão, diretor-geral da distribuidora Terrana, que está abrindo uma série de bases de distribuição no País (MG, SP e NE). Hoje, ela só opera no Rio e no Espírito Santo. A empresa começou no País atuando como vendedora de combustível de navegação e hoje vende gasolina, diesel e etanol para postos e grandes clientes. “Não é difícil. É demorado, trabalhoso. Tem muita documentação, muita análise. Imagina, por exemplo, que é necessário indicar os controladores da empresa, que tem capital aberto em bolsa e, portanto, é pulverizada”.
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Wilkinson, que já atuou como intermediador de investimentos no País para empresas britânicas e escocesas, comenta que as dificuldades são tantas que, inicialmente, praticamente 100% das estrangeiras contam com uma assessoria. E no caso das brasileiras que começam no negócio, todas iniciam já a partir de pelo menos um funcionário aposentado ou que tenha deixado a estatal por algum motivo. “É preciso alguém que entenda o mecanismo de dentro para fora. Caso contrário, nada funciona”, disse em entrevista sem querer se identificar um executivo de empresa recém-formada no país.
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Matéria de Capa O peso da burocracia A exagerada burocracia – principalmente no trato direto com a Petrobras – a tributação considerada elevada, apesar de menor do que em outros países como a Rússia e ainda aspectos ditos obscuros no marco regulatório são os principais obstáculos apontados por aqueles que chegam por aqui. “Se uma empresa não tiver uma assessoria desde o momento que decide se instalar no País, ela perderá tanto tempo e tanto dinheiro que pode tornar sua vinda um problema intransponível”, avalia Ernesto Trow, que intermedeia a instalação de empresas holandesas no Brasil. Segundo ele, as empresas holandesas têm a particularidade de buscar sempre negócios fora do seu país, e o Brasil se tornou um dos alvos principais no mundo por conta do pré-sal. “A parte jurídica é quase um caos, e a tributação pode ter uma redução grande em sua carga, caso haja conhecimento dos meandros existentes”, diz, lembrando que ainda há no marco regulatório diversos pontos a serem melhorados. O principal questionamento, quase por unanimidade entre os fornecedores da companhia, é em relação ao famigerado conteúdo nacional. Desde que assumiu o governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou maior prioridade à indústria nacional em detrimento das compras desnecessárias no exterior. Tanto os editais da Petrobras, quanto os novos contratos assinados para concessão de áreas exploratórias pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), passaram a divulgar porcentuais mínimos para cada etapa da evolução da obra/ área. Mas, apesar de isso ter sido iniciado em 2002, apenas em 2009, sete anos depois, é que a ANP promoveu a contratação de certificadoras que balizariam este conteúdo. Aí, no entanto, passou a residir um novo problema: as certificadas aprovadas pela ANP possuem formas de análise diferentes entre si. Ou seja, o que para uma é 50%, na avaliação de outra pode ser apenas 20%. “É inviável que empresas certificadoras de conteúdo local trabalhem com regras diferenciadas. É preciso colocar toda a cadeia de E&P, incluir todos os equipamentos e serviços para aí sim ter uma fotografia mais real do setor”, diz o diretor geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloi Fernandez y Fernandez. A entidade divulgou recentemente estudo preparado pela Booz & Co sobre os gargalos do setor de petróleo, além de possíveis soluções para ampliar a cadeia e gerar cinco vezes mais empregos do que os milhões já previstos para os próximos dez anos. A questão da certificação do conteúdo local foi um dos temas principais deste estudo, já que, ao longo dos últimos anos, a Petrobras acabou driblando o sis40 MACAÉ OFFSHORE
tema de exigência de conteúdo local, excluindo alguns itens que não tinham como ser fabricados no Brasil, ou geravam polêmica em sua contratação. Um exemplo é caso do aço. A Transpetro negocia diretamente com siderúrgicas os lotes de aço que vão ser usados em seus navios e exclui este conteúdo da contagem do porcentual local contratado pelos estaleiros que executam suas encomendas. Da mesma forma, a Petrobras exclui do cálculo não somente os módulos de geração de energia e de compressão de gás natural, como muitas vezes deixa de lado a conversão ou construção do casco das unidades, quando elas são feitas fora do Brasil. Cálculos da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq) apontam que se todos os itens fossem considerados, o conteúdo das plataformas não ultrapassaria os 40%. Além disso, a Abimaq estima que se houvesse maiores incentivos às indústrias estrangeiras para se instalarem no Brasil – como redução de tributação – e até mesmo a eliminação de parte da burocracia considerada exagerada, os negócios que envolvem o setor de petróleo poderiam triplicar em pouco tempo. Na década de 80, no auge das encomendas feitas à indústria naval brasileira, o setor de petróleo respondia por 50% do volume de negociações de máquinas e equipamentos fabricados no País. Hoje responde por menos de 10%. A informação é do diretor executivo dos segmentos de Petróleo e Gás da Abimaq, Alberto Machado. Segundo ele, a indústria de máquinas como um todo movimentou US$ 32 bilhões em 2009, e o setor de petróleo faturou cerca de US$ 2,8 bilhões. Considerando que 30% dos US$ 40 bilhões investidos anualmente pela Petrobrás são destinados a máquinas e equipamentos, Machado estima que a indústria nacional de equipamentos de petróleo e gás poderia receber encomendas de US$ 6 bilhões anualmente.
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“O ideal seria incluir no cálculo do conteúdo local todos os equipamentos e serviços. E aí sim poderíamos ter exatamente o porcentual a que o Brasil pode atender e os gargalos ainda por serem desenvolvidos”, defende Fernandez, da Onip. Entre as dez diretrizes apresentadas pela Onip como fatores de garantia para que o setor realmente cresça dentro de todo o seu potencial nos próximos anos, estão desde a criação de mecanismos compensatórios de carga tributária para que as empresas locais tenham isonomia com as estrangeiras até a redução na extremada burocracia da contratação. Segundo outro executivo de empresa brasileira que prefere não se identificar com medo de represálias na hora da contratação junto à Petrobras, “há uma perda de tempo na cadeia”. “Nós fornecedores passamos mais tempo em cima de planilhas tentando atender a exigências de cadastro da Petrobras, do que desenvolvendo projetos para tornar equipamentos mais eficientes e mais econômicos. Ao mesmo tempo, ficamos amarrados aguardando uma licitação – e por isso sem poder comprometer nossas instalações com outras encomendas – do que trabalhando de fato. Tudo isso gera um custo extra, que acaba indo para o preço do equipamento”, desabafa. Um bom exemplo, segundo ele, é o custo para a certificação de cada equipamento junto a uma certificadora, que fica em torno de R$ 400. Dependendo do tipo de equipamento, como válvulas, que possuem quase uma centena de tipos diferenciados, a exigência fica descabida, o preço total aumenta, e o produto similar chinês acaba sendo favorecido. Ele lembra que, além da burocracia, há ainda o tempo de espera para a contratação. “Com esta história de capitalização, está tudo parado na Petrobras. Nenhuma licitação está sendo levada adiante. Se dependêssemos somente disso, iríamos quebrar”.
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A longa espera As dificuldades aumentam para as empresas pequenas, que não têm estrutura interna para sobreviver durante a longa espera entre encomendas da Petrobras. O gerente de Desenvolvimento de Negócios no Brasil para a empresa holandesa Dockwise, Marten Dresen, é até mais direto, quando comenta as relações difíceis com a estatal brasileira: “Muitas das pessoas do setor costumam dizer que trabalham com a Petrobras porque ‘têm que’ – ou seja, para estar no jogo e ficar conhecido no negócio – mas é trabalhando com outras companhias do setor que fazem dinheiro realmente”. Para ele, por certo a relação com a Petrobras poderia ser mais “racionalizada”. “Mas acho que a proporção em que o setor de petróleo vai se abrir e se tornar mais flexível e “meritocrático” é que vai determinar o quanto o Brasil poderá realmente viver o boom econômico”, disse. Ele brincou que na Holanda é comum se perguntar: “Como é que o Brasil tem tão bom futebol, mas não consegue agir da mesma maneira na economia?”.
Agência Petrobras
A resposta, diz, seria que “para o futebol, o pool de talentos é 100% do povo brasileiro e ninguém é excluído, e para o sucesso econômico, o pool de talentos está atrelado a 10%. Outros 90% estão excluídos”. As empresas holandesas já são tradicionalmente contratadas pela Petrobras, no entanto, muitos dos bens e serviços fornecidos pelo país não são produzidos no Brasil. Por isso mesmo, o cônsul-geral para os Países Baixos no Rio de Janeiro, Paul Comenencia, de olho nas oportunidades oferecidas pelas indústrias de petróleo, gás, naval e offshore, garante que quer transformar a Holanda no principal parceiro do Brasil nesses setores nos próximos anos. Muitos desses fornecedores estão substituindo importações por investimento direto, a partir da instalação de subsidiárias com atuação no mercado interno. Para essas empresas, o grande desafio é a qualificação de mão de obra local condizente com o grau de utilização de tecnologia dos produtos holandeses.
José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, president of Petrobras
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Matéria de Capa Mas a Holanda é apenas uma entre dezenas de delegações de olho nas expansões de seus negócios no Brasil. Poloneses e japoneses foram destaque na última Navalshore, realizada em agosto, no Rio de Janeiro. Chineses estão constantemente em contato tanto via missões enviadas ao País, quanto já aportando em terras brasileiras por meio de grandes empreendimentos em parceria com a Petrobras – veja o caso da Mistui nos gasodutos e até em plataformas. A dúvida que permanece no setor é até que ponto a indústria local, com tanta dependência ainda da Petrobras, é competitiva o suficiente para sobreviver no mercado com a chegada de tantos estrangeiros. Desde 2007, a Petrobras buscou ativamente novos fornecedores, ampliou o raio de alcance de seus fornecedores para 650 quilômetros a partir de Macaé, incluindo aí empresas de São Paulo e Belo Horizonte. Se por um lado ganhou aplausos dos outros estados, do outro recebeu críticas das empresas que estavam acostumadas a ser únicas. “É como colocar as Casas Bahia para competir com o comerciante local”, comparou um executivo que diz ter sentido no bolso o impacto, principalmente por conta dos custos de mão de obra, que são mais elevados na região do que em outras do
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estado de São Paulo. “Isso nos obrigou a crescer para o outro lado e, se a Petrobras hoje ainda é cliente importante, temos nossas alternativas”. Reclamações de um lado e de outro. A Petrobras constantemente afirma que seu ritmo de crescimento é ditado pela capacidade da indústria nacional e que esta seria a única capaz de limitar este avanço. Recentemente veio à tona uma suposta negociação que ela estaria travando com a ANP nos bastidores do processo da capitalização para abrandar as exigências de conteúdo nacional na exploração e desenvolvimento das áreas a serem concedidas pela União por meio da cessão onerosa. Por fim, mas sem declarações oficiais sobre o assunto, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, admitiu em evento da Onip que ainda não há um gargalo no atendimento local aos projetos da empresa, mas há a preocupação. “Se existe alguma restrição, ela está na capacidade da indústria de crescer na velocidade dos investimentos planejados pela Petrobras”. Como exemplo, está a encomenda de 28 sondas no mercado nacional que teve que ser adiada por pelo menos três vezes a pedido da própria indústria local, ainda despreparada para atender à megaencomenda.
Santos Platform
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Report of Cover
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Brazilian challenge How to overcome obstacles and survive in the country’s petroleum business
By Kelly Lima
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ith prospects for orders of up to $ 400 billion by 2020, heavily tied to giant Petrobras, to survive in the oil sector in Brazil is a promise of gold for those who take the risk, but a constant challenge to both those who arrive, and for those who have already been here for a long time.
nies who start in the business, they all already start from at least one employee who has retired or left the state company for some reason. “You need someone who understands the mechanism from the inside out. Otherwise it does not work, “ an executive of a newly formed company in the country, who wants to remain unidentified, said in an interview.
Excessive bureaucracy, high taxation, lack of transparency in procedures and rules are the most frequent criticisms to those accustomed to the game in other countries. But the complaints made are all overheard. Most of the direct suppliers of state suffer, but not a give up the business. Nor even complain in public.
According to consultants, foreign companies coming to Brazil are not only attracted by promises of large-scale orders, but are trying to meet the requirement of a minimum percentage of domestic content required by the state, which could leave them out of the game. They end up Eventually bringing assembly and production lines, mainly to the state of Rio and Macaé pole. But experts accustomed to being intermediates for the arrival of foreigners warn: opportunities drag with them a number of bothers yet to be circumvented.
There is a tremendous number of contracts that require confidentiality clauses with the Company’s customers and therefore it is virtually impossible to find one who takes a bullhorn in his hands and embraces a fight, that seems, that is already a lost cause. “Why Complain? To be cut from the next bid?”, comments a manager of supplier company of equipment for the Company’s platforms. The way out, they say, is to set the pace for billionaires Petrobras deals and seek innovating and cost effective solutions along with new oil areas operators in the country that end up multiplying day by day. “It is rare, but companies have begun to emerge that survive without the need to act directly linked to Petrobras, but with the OGX, Statoil, Shell and others”, assesses Ernesto Trouw, who mediates with his law firm the installation in Brazil of Dutch companies in the oil and natural gas area. The Brazilian oil industry has become the “Mecca” of companies from various countries looking not only at the opportunities opened up by Petrobras, but that will come in the wake of these investments, in addition to the alternatives that are beginning to be offered by other oil companies. OGX is the most mentioned, but not the only one. The enormous developments of Shell and Statoil in the Campos and Santos basins are the most often mentioned as a good business and “easier” to be treated. “Petrobras has the difficulties that all the government petroleum companies offer. Long, drawn-out bidding process and a whole bureaucratic process to before effective in the supplier’s category. Many even give up half way through”, reveals Ian Wilkinson, associate director of Petrolink, service company int he drilling area, performing in Brazil since 2001. Wilkinson, who has acted as intermediary for investment in the country for Scottish and British companies, says that the difficulties are such that, initially, virtually 100% of foreign companies count on one advisor. And in the case of Brazilian compa-
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It’s not only foreigners with difficulties. “To open companies in Brazil is not really difficult, but it is quite time consuming,” highlights Abel Leitao, general director of the distributor Terrana, which is opening a number of distribution bases in the country (MG, SP and NE). Today, it operates only in Rio and Espírito Santo. The company started in the country acting as a seller of fuel for navigation and now sells gasoline, diesel and ethanol to gas stations and major customers. “It is not difficult. It is time consuming, laborious. It has a lot of documentation, much analysis. Imagine, for example, that it is necessary to indicate the company’s controllers, which has open capital in the stock market and, however, is pulverized”.
The weight of bureaucracy The excessive bureaucracy - especially when dealing directly with Petrobras - the taxation considered high, although lower than in other countries like Russia, and also features dark sayings in the regulatory framework are the main obstacles mentioned by those who come here. “If a company does not have an advisor from the moment you decide to settle in the country, it will lose so much time and so much money that can make its arrival an insurmountable problem,” assesses Ernesto Trow, who mediates the installation of Dutch companies in Brazil. According to him, Dutch companies have the characteristic of always seeking business outside their country and Brazil became a prime target in the world because of the pre-salt. “The legal part is almost a chaos and taxation can have a big reduction in its load if there is existing knowledge of the intricacies,” he says, noting that there are still several points in the regulatory framework to be improved.
The main question, almost unanimously among the suppliers of the company is in relation to the infamous domestic content. Since taking office, President Luiz Inácio Lula da Silva ordered high priority to the domestic industry at the expense of unnecessary purchases abroad. Both the edicts of Petrobras, as the new contracts signed for the granting of exploration areas by the National Petroleum Agency (ANP), disclose minimum percentages for each stage of the evolution of work/area. But, although it had started in 2002, in 2009, seven years later is when ANP promoted the hiring of certifying companies that guided this content. There, however, began a new problem: the certified companies approved by the ANP have different forms of analysis among them. That is, what to one is 50%, in the evaluation of another may be only 20%. “It is untenable for local certifying companies to work with different rules. We must put the entire E&P chain, including all equipment and services to then have a more real picture of the sector,” says the general director of the National Industry Oil Organization (Onip), Eloi Fernandez y Fernandez. The organization recently released a study prepared by Booz & Co on the bottlenecks in the oil sector, as well as possible solutions to expand the chain and generate five times more jobs than the millions already foreseen for the next 10 years. The issue of certification of local content was a major theme of this study, since over the past few years, Petrobras has just bypassed the system of local content requirement, excluding some items that they could not be manufactured in Brazil, or generate controversy in contracting them. One example is the case of steel. Transpetro negotiates di-
rectly with metallurgies lots of steel that will be used on their ships and delete this content from the counting of the local percentage hired by shipyards that perform their orders. Likewise, Petrobras excludes from the calculation not only the power generation modules and natural gas compression, as in often misses the conversion or construction of the hull of the units when they are made out of Brazil. Calculations of the Brazilian Machinery Industry Association (Abimaq) indicate that if all items were considered, the contents of the platforms would not exceed 40%. Besides this, Abimaq estimates that if there were more incentives for foreign industries to settle in Brazil - as in a tax reduction - and even the removal of part of the bureaucracy considered exaggerated, businesses involving the oil industry could triple in a short time. In the 80s, at the height of the orders to the Brazilian shipbuilding industry, the oil sector accounted for 50% of trading volume of machinery and equipment manufactured in the country. Now it accounts for less than 10%. The information is from the executive director of Abimaq Oil and Gas segment, Alberto Machado. He said the machinery industry as a whole represented a $ 32 billion in 2009 and the oil industry earned about $ 2.8 billion. Whereas 30% of the $ 40 billion invested annually by Petrobras are intended for machines and equipment, Machado estimates that the domestic industry of oil and gas equipment could receive orders from U.S. $ 6 billion annually. “Ideally the calculation of local content would be included in all equipment and services. And then we could have the exact percentage that Brazil can meet and where the bottlenecks are still to be developed, “argues Fernandez, from Onip.
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Report of Cover Between ten guidelines presented by Onip factor to guarantee that the industry really grow into their full potential in coming years, he has been since the creation of compensatory mechanisms of tax burden for local firms have foreign isonomy to the extreme reduction in bureaucracy hiring. According to another Brazilian company executive who prefers to remain anonymous for fear of retaliation in hiring from Petrobras, “there is a loss of time in jail”. “We, suppliers, spend more time over spreadsheets trying to meet the registration requirements of Petrobras, than developing projects to make equipment more efficient and more economical. At the same time, we were tied up waiting for a bid - and therefore unable to commit our facilities with other orders - than actually working. All this gen-
erates an extra cost, which falls to the price of equipment “, he complained. A good example, he said, is the cost for certification of each device from a certification company, which is around R$ 400. Depending on the type of equipment, such as valves, which have almost a hundred different types, the requirement is inappropriate, the full price increases and the similar Chinese product ends up being favored. He recalls that in addition to the bureaucracy, there is also the wait time for contracting. “With this story of capitalization, everything is stopped at Petrobras. No bidding is being carried out. If we relied only that, we would break.”
The long wait Difficulties increase for small firms, which has no internal structure to survive during the long wait between Petrobras orders. Manager of Business Development in Brazil for Dutch company Dockwise, Marten Dresen, is even more direct when commenting difficult relations with the Brazilian state-owned company: “Many people in the industry often say that working with Petrobras as ‘must’ - i.e., to be in the game and become known in the business - but it is working with other sector companies that actually makes money.” For him, of course the relationship with Petrobras could be more “streamlined.” “But I think the proportion that the oil sector will open up and become more flexible and “meritocracy” is what will determine how much Brazil could actually live the economic boom,” he said. He joked that in Holland it is common to ask: “How is that Brazil has such good soccer, but can not act the same way with the economy?” The answer, he says, is that “for soccer, the talent pool is 100% of the Brazilian people and no one is excluded, for economic success, the talent pool is pegged at 10%. Other 90% are excluded.” Dutch companies are already traditionally hired by Petrobras, however, many of the goods and services provided by the country are not produced in Brazil. That is why even the consul general for the Netherlands in Rio de Janeiro, Paul Comenencia, with an eye on opportunities offered by the petroleum, gas, marine and offshore industry guarantees that he wants to turn the Netherlands into Brazil’s main partner in these sectors in the coming years. Many of these vendors are substituting imports for direct investment, from the establishment of subsidiaries with operations in the domestic market. For these companies, the big challenge is the characterization of local labor commensurate with the degree of utilization technology of Dutch products. But the Netherlands is just one among dozens of delegations on the lookout for expansion of its business in Brazil. Polish and Japanese companies were highlights in the last Navalshore held in August in Rio de Janeiro. Chinese companies are constantly
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in touch via either missions sent to the country, as well as those already landing in Brazilian territory by means of large enterprises in partnership with Petrobras - see the Mistui case in the pipelines and even on platforms. The question that remains in the sector is the extent to which local industry, with so much dependence still from Petrobras, is competitive enough to survive in the market with the arrival of so many foreigners. Since 2007, Petrobras has actively sought new suppliers, broadened the range of its suppliers to 650 km from Macaé (thus including companies around São Paulo and Belo Horizonte). If on one side it was applauded by other states, on the other it drew criticism from companies that were used to being unique. “It’s like putting Casas Bahia to compete with the local merchant,” comparing one executive who says he has felt the impact in his pocket, largely due to the cost of labor, which are highest in the region than in others in the state of São Paulo. “That forced us to grow the other way and if Petrobras today is still important customer, have our alternatives.” Complaints on one side and the other. Petrobras constantly affirms that their growth rate is dictated by the ability of national industries and that it would be the only one capable of limiting this advance. Recently, a supposed negotiation that it had with ANP backstage the process of capitalization to slow the content requirements in the exploration and development of areas to be granted by the EU through the onerous assignment. Finally, but with no official statements on the subject, Petrobras President Jose Sergio Gabrielli, admitted at an Onip event that there is still a bottleneck in the local service to the company’s projects, but there is a concern. “If there is any restriction it is in industry’s ability to grow at the speed of the investments planned by Petrobras.” As an example, is the order of 28 rigs in the domestic market that had to be postponed at least three times by request of the local industry, still unprepared to fill the megaorder.
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Especial Bacia de Campos
Especial Bacia de Campos
Julio Bueno Por Érica Nascimento
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ecretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, Julio Bueno faz um panorama da indústria naval no Rio, motivada pelo setor de petróleo e gás, apontando os investimentos, incentivos e expectativas para os próximos anos, tendo como meta a competitividade internacional com o surgimento de novos players.
Macaé Offshore – Tendo em vista a retomada da indústria naval no Brasil, como avalia este setor no Estado do Rio de Janeiro? Julio Bueno – O Estado do Rio de Janeiro vive na verdade, uma fase de consolidação. Estamos realizando uma série de ações integradas, consideradas estratégicas para o apoio e fortalecimento deste setor, que representa um importante vetor de crescimento da economia fluminense, empregando diretamente cerca de 25 mil trabalhadores, incluindo o setor de embarcações para lazer. Trabalhamos para o Rio se manter firme na liderança, expandindo ainda mais sua indústria naval. Nossa principal meta é potencializar ao máximo as oportunidades de negócios que estão surgindo, oferecendo meios de assegurar a competitividade, com atração de novos empreendimentos, mantendo os empregos já existentes e gerando novos postos de trabalho.
MO – Que resultados trouxeram o Programa de Sustentabilidade da Indústria Naval e o decreto que reduz de 25% para 7% o ICMS para a indústria náutica do estado? JB – Com essas medidas, a indústria naval fluminense começa a olhar para o futuro. A questão da desoneração do aço, por exemplo, era um pleito antigo do segmento, mas a estratégia do governo vai muito além da questão dos impostos. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, atua na formulação de políticas estratégicas que possam garantir escala de produção de navios, capacitar mão de obra, estimular a geração de emprego e renda, adensar a cadeia produtiva com a atração de novos empreendimentos e o desenvolvimento das atividades já instaladas, além de aumentar a exportação de navios. Assim, conseguimos viabilizar recentemente a revitalização do ex-Ishibras, que volta a ter seu nome original de batismo, Estaleiro Inhaúma, ao equacionar questões fiscais e tributárias junto à Petrobras, responsável pelo arrendamento de suas instalações e equipamentos.
MO – Qual foi o reflexo da revitalização desse estaleiro? 50 MACAÉ MACAÉOFFSHORE OFFSHORE
JB – A reativação deste estaleiro é altamente positiva não só pela geração de empregos diretos (cerca de 4 mil), mas também pela capacidade de atender à demanda em forte expansão, em razão do pré-sal, e pela possibilidade de revitalizar parte do Caju, hoje um bairro degradado na zona portuária do Rio.
MO – Além da desoneração do aço importado, da redução de ICMS e da criação do plano de sustentabilidade, existe algum outro incentivo? JB – Sim. Foi criado ainda nesta gestão o Fórum da Indústria Naval, que conta com a participação de estaleiros, canteiros, sindicatos e representantes dos trabalhadores, com articulação do Governo do Estado.
MO – Atualmente, o Rio, responsável por 82,5% da produção de petróleo do Brasil, concentra cerca de 60% das encomendas de navios e plataformas para o setor. O que o Senhor considera como o maior desafio para essa indústria no Rio? JB – Temos um longo caminho pela frente, principalmente no que se refere a ganharmos escala e sermos competitivos mundialmente. Sabemos que, ainda hoje, o setor é extremamente dependente das encomendas da Petrobras, o que não garante sua perenidade. Outra questão é a forte demanda provocada pelo crescimento da indústria do petróleo no estado. O Governo do Estado trabalha para conquistar mais áreas disponíveis para construção de novos navios. Dessa forma, a indústria naval se mantém aquecida na região, com mão de obra qualificada, além de capacidade de infraestrutura já instalada para receber possíveis empreendimentos.
MO – Tendo a escassez de mão de obra qualificada como um grande desafio, o que o Governo vem fazendo para atender às demandas dessa indústria? JB – Temos atuado em parceria com a iniciativa privada para criar projetos de qualificação. Lançamos em Angra dos Reis o projeto para construção de um Centro Vocacional Tecnológico voltado para a indústria náutica e temos apoiado a realização de cursos de qualificação pelo Prominp - Programa
de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás. Durante o seminário ‘Balanço da Indústria Naval e Offshore’, que realizamos em maio na Firjan, foi anunciada a parceria entre o Fórum dos Trabalhadores da Construção Naval e Offshore e o Prominp para a criação de um programa específico para qualificar no setor. Com isso, sindicatos de Niterói, Rio e Angra serão aparelhados e receberão investimentos para sediar cursos de qualificação.
MO – Então qual é o plano de investimento do governo nos próximos anos para a indústria naval e quais os projetos?
“
MO – O governo informou que Itaguaí pode se tornar a Macaé do pré-sal. O que de fato está previsto para essa região? JB – Itaguaí está confirmada como a base de apoio ao pré-sal, com expectativa de gerar 15 mil empregos e R$ 500 milhões ao ano em ICMS para o estado. O projeto deverá ocupar um terreno de 10 milhões de metros quadrados, de propriedade da Petrobras, originalmente adquirido para a construção de um polo petroquímico. Estão previstos centros de treinamento, base para helicópteros e barcos de apoio, ampla área de manutenção de equipamentos e possivelmente um estaleiro de reparos para plataformas e embarcações offshore.
Temos um longo caminho
pela frente, principalmente
MO – O que levou à escolha por essa região?
no que se refere a
JB – A escolha do município como base do pré-sal pode ser creditada à logística portuária da região da Baía de Sepetiba, que engloba os municípios de Itaguaí, Mangaratiba e Angra dos Reis. Outra vantagem é a proximidade de grandes indústrias, como a Gerdau e a ThyssenKrupp Siderúrgica do Atlântico (CSA), recém-inaugurada pela Vale e pela alemã ThyssenKrupp. A área da CSA inclui um porto privativo na Baía de Sepetiba, com dois terminais que receberão carvão para a produção do aço e exportarão placas para os EUA e Europa. O município já abriga um porto comercial, o Porto de Itaguaí (antigo Porto de Sepetiba), com área de contêineres e granéis, e está próximo do estaleiro Brasfels, de Angra dos Reis, e de diversos terminais de minério, inclusive da Vale.
ganharmos escala e sermos
competitivos mundialmente.
MO – O Senhor citou que Quissamã e Campos estão nos planos de investimentos deste setor. Como estão as negociações para a implantação do Complexo Logístico e Industrial Farol / Barra do Furado. JB – Esse é um empreendimento, localizado no limite dos municípios de Campos dos Goytacazes e Quissamã, no Norte Fluminense, que merece destaque. Em 2009, o governador Sérgio Cabral e o ministro dos Portos, Pedro Brito, acertaram a inclusão no orçamento do ministério, dos recursos para as obras de implantação desse complexo, que prevê a instalação de um estaleiro de construção e reparos navais, de uma base de apoio offshore e de um entreposto pesqueiro para atender aos barcos de pesca da região. Em uma segunda etapa, está prevista a implantação de um condomínio industrial e de serviços. Entretanto, são necessárias obras de dragagem no canal da Barra do Furado para viabilizar a implantação do empreendimento, que também receberá recursos da iniciativa privada. Na primeira fase, serão investidos R$ 60 milhões, valor que está sendo custeado pelas prefeituras dos dois municípios. A dragagem vai retirar
”
MO – Como o governo observa o futuro do Estado diante do cenário previsto a partir de 2014, principalmente com as perspectivas que giram em torno do pré-sal? JB – Outros investimentos estão sendo realizados em expansão e modernização para que os estaleiros fluminenses possam absorver a demanda crescente por construção e reparo de embarcações. A expectativa é de que o setor amplie ainda mais sua atuação no estado a partir dos investimentos previstos na exploração e produção do pré-sal.
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JB – Atualmente, concentramos nossos esforços para equacionar a questão das dificuldades dos estaleiros fluminenses em operar a plena carga para atender à demanda crescente por equipamentos da indústria de petróleo e gás. Assim, queremos viabilizar a expansão do estaleiro Brasfels e avançar nos projetos do estaleiro da Marinha, da Barra do Furado, Jaconé e Complexo do Açu. Também estamos trabalhando em parceria com a Prefeitura Municipal de Itaguaí e a Companhia Docas do Rio de Janeiro para viabilizar uma área de cerca de um milhão de metros quadrados para a implantação de um complexo industrial, que contará com um estaleiro green field.
cerca de dois milhões de metros cúbicos de areia do canal, que é a principal ligação da Lagoa Feia com o mar. Sua profundidade, que hoje é de apenas dois metros, será ampliada para sete metros, tornando possível a passagem dos navios que servem à Bacia de Campos.
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Special Campos Basin
Special Campos Basin
Julio Bueno
By Érica Nascimento
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ecretary of Economic Development, Energy, Industry and Services of the State of Rio de Janeiro, Julio Bueno, outlines the scenario of the shipbuilding industry in Rio de Janeiro, boosted by the oil & gas industry gas, pointing investments, incentives and expectations for the forthcoming years, targeting at international competitiveness in view of the rise of new players.
Macaé Offshore – Taking into account the recovery of the shipbuilding industry in Brazil, how do you see the performance of this industry in the State of Rio de Janeiro? Julio Bueno – The State of Rio de Janeiro is, indeed,
witnessing a stage in which the industry takes root. We are putting in practice a number of integrated efforts deemed strategic for supporting and strengthening the industry, which stands as an important growth vector of the economy of Rio de Janeiro, generating direct employments for around 25,000 workers, including the segment of vessels for entertainment. We worked for Rio de Janeiro to keep stable in the leadership and expanding its shipbuilding industry even more. Our main target is to make these business opportunities stronger, providing means to assure competitiveness by drawing new projects, keeping existing employments and generating new vacancies.
MO – Which were the results achieved by the Shipbuilding Industry Sustainability Program and the decree which reduces the State Goods and Services Tax (ICMS) from 25% to 7% for the shipbuilding industry in the State? JB – These measures al-
“
but also for the capacity of meeting the rising due to the pre-salt layer, and for recovering part of the neighborhood of neglected neighborhood at the region of State of Rio de Janeiro.
MO – Is there any other incentive besides the release of taxation on imported steel, the reduction of the ICMS and the creation of the sustainability plan? JB – Yes. This administration has also implemented the
Forum of the Shipbuilding Industry, which counts on the participation of shipyards, work sites, labor unions and representatives of the workers, in concert with the State Government.
MO – Currently, Rio de Janeiro, which clusters 82.5% of the oil production in Brazil, concentrates around 60% of the orders of ships and platforms for the segment. What do you consider to be the greatest challenge for this industry in the State? JB – We still have a
We still have a long way to go, mainly with regard to achieving higher scale and becoming internationally competitive
lowed the shipbuilding industry of the State of Rio de Janeiro to look into the future. The matter of releasing of taxation on steel, for instance, was an old claim of the segment, but the government strategy goes much beyond the taxation. The State Government, by means of the Economic Development, Energy, Industry and Services Secretary’s Office, acts by building up strategic policies which may assure scale of production of ships, qualify the manpower, foster the generation of employments and income, enhance the production chain by drawing new projects and developing of the already installed activities, in addition to increase the export of ships. Thus, we managed to take the shipyard formerly known as Ishibras back to its original form, which started to be called Shipyard Inhaúma, its original name, again. The recovery of the shipyard was backed up by the resolution of fiscal and tax issues before Petrobras, company which leases its facilities and equipment.
MO – Which is the aftermath of the recovery of this shipyard? JB – The recovery of this shipyard is fairly positive, not only for the generation of direct employment (around 4,000),
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demand strongly the possibility of Caju, currently a the harbor of the
long way to go, mainly with regard to achieving higher scale and becoming internationally competitive. We are aware that, even nowadays, the segment is extremely dependent on the orders of Petrobras, which does not ensure we will have continuity of demands. Another matter is the strong demand triggered by the growth of the oil industry in the State. The State Government works to conquer more areas available for newbuilds. This way, the shipbuilding industry keeps booming in the region, counting on qualified manpower, in addition to the capacity of the infrastructure already installed to receive new projects.
”
MO – Once the scarceness of qualified manpower is a major challenge, what has the Government been doing to meet the demands of this industry? JB – We have been working in concert with private inves-
tors to yield a qualification project. We have launched, in the City of Angra dos Reis, a project for building a Center for Technology-related Occupations earmarked for the shipbuilding industry and have been supporting the performance of qualification courses by Prominp — Program
for Mobilization of the Brazilian Oil & Natural Gas Industry. During the seminar ‘Balanço da Indústrial Naval e Offshore’ (Balance of the Shipbuilding and Offshore Industry), which we held in May at Firjan (Federation of Industries in Rio de Janeiro), the partnership between the Forum of Shipbuilding and Offshore Workers and Prominp was announced, whose efforts are targeted at the creation of a specific program to qualify individuals to work for the segment. Grounded on that, labor unions of the Cities of Niterói, Rio de Janeiro and Angra will be properly equipped and will receive investments to stage qualification courses.
MO – Then, what is the investment plan of the Government for the shipbuilding industry for the years to come? What are the estimated projects? JB – Currently, we devote our efforts to solve the difficulties
face by shipyards in the State to operate at full capacity to meet the growing demand for equipment of the oil & gas industry. Thus, we intend to facilitate the expansion of shipyard Brasfels and go forward with the projects of the Navy, Barra do Furado, Jaconé and Açu Complex shipyards. We are also working in concert with the Local Government of the City of Itaguaí and Companhia Docas do Rio de Janeiro to expedite the availability of an area measuring around 1 million square meters for the implementation of an industrial complex, which will have one green field shipyard.
MO – You pointed out that the cities of Quissamã and Campos are within the investment plans for this segment. How are the negotiations for the implementation of the Farol / Barra do Furado Logistic and Industrial Complex doing? JB – This is an important project situated in the border of
the Cities of Campos dos Goytacazes and Quissamã, on the Northern Part of the State of Rio de Janeiro. In 2009, State Governor Sérgio Cabral and the Ministry of Ports, Pedro Brito, agreed on the inclusion of the funds for the implementation works of this complex in the ministry budget. These works cover the installation of a shipbuilding and repair shipyard, of an offshore supply base and of a fishing warehouse to meet the demands of the fishing boats of the region. In a second stage, we estimate to implement a common area for industry and services. However, dredging works of the canal of Barra do Furado and the facilitation of the implementation of the project are necessary, works which will be also supported by private investors. BRL 60 million will be invested in the first stage, amount which is being borne by the local governments of the two cities. The dredging will remove circa two million cubic meters of sand of the canal, which is the main connection between Lagoa Feia and the sea. Its depth, currently measuring only two meters, will be extended to seven meters, making possible the navigation of the ships which supply the Campos Basin.
of the pre-salt activities, and, on account of that, we estimate the generation of 15,000 employments and BRL 500 million per year in payment of ICMS tax for the State. The project may stretch over a land of 10 million square meters, owned by Petrobras, originally purchased for the construction of a petrochemical complex. We estimate the implementation of training centers, helideck and supply boats, a large area for maintenance of equipment, and, possibly, a repair shipyard for platforms and offshore vessels.
MO – Which are the factors leading to the choice of this region? JB – The city was chosen as the pre-salt base due to the
port logistics of the region of Sepetiba Bay, which covers the cities of Itaguaí, Mangaratiba and Angra dos Reis. Another advantage is the nearness to large industries, such as Gerdau and ThyssenKrupp Siderúrgica do Atlântico (CSA), recently established by the CVRD and by the German company ThyssenKrupp. The CSA area includes a private port at Sepetiba Bay, with two terminals which will receive coal for the production of steel, and will export plates for the USA and Europe. The city already houses a commercial port, the Itaguaí Port (formerly known as Sepetiba Port), with a container and bulk area, and is located near the shipyard Brasfels, of the City of Angra dos Reis, as well as near several ore terminals, including one owned by the CVRD.
MO – How does the Government sees the future of the State in view of the scenario estimated for year 2014 on, mainly with the prospects of the pre-salt activities? JB – Other investments are being performed for the en-
largement and streamlining of the shipyards of the State of Rio de Janeiro, so that they will be able to meet the growing demand for construction and repair of vessels. We expect that the segment increases its activities in the State even more, grounded on the investments estimated for the exploration and exploitation of the pre-salt layer.
MO – The government informed that Itaguaí may become the Macaé of pre-salt era. What is actually estimated for the region? JB - Itaguaí is confirmed to be the supply base
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Especial Bacia de Campos
Especial Bacia de Campos
Empreendimento industrial desenvolve região
Norte Fluminense
A Prefeitura de Quissamã investirá R$ 23 milhões no Complexo Logístico e Industrial de Farol-Barra do Furado
U
Adilson dos Santos
m salto significativo na economia e no desenvolvimento de toda região Norte Fluminense. A frase resume a importância do Complexo Logístico e Industrial de Farol-Barra do Furado, que promete gerar cerca de 5 mil empregos diretos e uma média de 10 mil indiretos, além de mudar o perfil socioeconômico da região, atraindo várias empresas. O empreendimento abrange os municípios de Quissamã e Campos dos Goytacazes. Quatro empresas de renome internacional já estão apostando na capacidade econômica da região. O Complexo vai incluir um estaleiro, em Quissamã e, em Campos, uma base de apoio offshore, outro estaleiro e um terminal de estocagem de derivados de petróleo. Com total viabilidade econômica, o empreendimento conta com recursos privados e dos dois municípios, além de incluir reservas financeiras dos governos estadual e federal, embalados pelo impulso na indústria naval. “O Complexo vai gerar empregos e reduzir uma desigualdade social que há anos aflige nossa região”, afirma o prefeito de Quissamã, Armando Carneiro, apostando todas as fichas no desenvolvimento e na geração de emprego e renda. A Prefeitura de Quissamã investirá no empreendimento R$ 23 milhões, enquanto a de Campos entrará com R$ 49 milhões. Estes recursos serão revertidos para a implantação do sistema sand by pass — tecnologia australiana da transpasse de sedimentos, a ser utilizada pela primeira vez na América Latina. O sistema permitirá o transpasse de areia, visando a retornar o equilíbrio natural ao longo do litoral, recuperando, assim, as praias de Barra do Furado (Quissamã) e Farol de São Thomé (Campos). O investimento continua em outras esferas de governo. O Estado, que cuidará dos moles de pedras, investirá R$ 20 milhões, enquanto o governo federal entrará com R$ 50 milhões para a dragagem do Canal das Flechas. O Complexo também contará com aporte da iniciativa privada, tendo em vista a participação de empresas multinacionais como STX Brasil Off-Shore, Edson Chouest, EISA (Estaleiro Ilha S.A.) e o grupo Alupar. 54 MACAÉ OFFSHORE
Canal das Flechas, Quissamã Flechas Channel, Quissamã
O empreendimento deverá gerar um novo tipo de turismo para a região - o turismo de negócios, de brasileiros e estrangeiros. Segundo o prefeito de Quissamã, 2011 promete marcar o início das obras no local. “O município está cada vez mais estruturado para oferecer mão de obra capacitada para o empreendimento”, garantiu Armando, lembrando o IFF, Instituto Federal Fluminense, Campus Avançado Quissamã, prepara estudantes para serem absorvidos pelo mercado offshore. O Complexo servirá como base estratégica para instalação de empresas e indústrias offshore ligadas aos setores naval e de petróleo e gás. A proximidade da Bacia de Campos, com distância de apenas 100 km das principais plataformas e de 25 km do Complexo Portuário do Açu, no município de São João da Barra, são algumas das vantagens que atraíram investidores para o local. No caminho do desenvolvimento, o Complexo vai gerar impactos positivos, como a geração de emprego e renda para a população, e negativos, com todas as consequências de um crescimento desordenado. Atenta a tudo isso, a prefeitura de Quissamã vem se preparando, com análises baseadas em um Plano Diretor específico para Barra do Furado - através da Zona Especial de Negócios 4 (ZEN 4). Já está sendo elaborado pela UFF, Universidade Federal Fluminense, um plano que prevê a ocupação ordenada do solo, delimitando as áreas de expansão industrial e residencial.
Industrial enterprise develops the
northern region
of the State of Rio de Janeiro The municipal government of Quissamã will invest R$ 23 million in the Logistic and Industrial Complex of Farol-Barra do Furado
A
significant improvement in the economy and development of the entire northern region of the State of Rio de Janeiro. The sentence summarizes the importance of the Logistic and Industrial Complex of Farol-Barra do Furado, which has the potential to generate 5 thousand direct jobs and, on average, 10 thousand indirect jobs. In other words, it will change both the social and economic profiles of the region, attracting many companies. The enterprise comprises the cities of Quissamã and Campos dos Goytacazes. Four internationally renowned companies are betting on the economic competence of the region. It is not surprising that the Complex will include a shipyard in Quissamã and an offshore support base in Campos, as well as another shipyard and a warehouse terminal of oil by-products. The enterprise has complete economic feasibility and its financial resources come from private companies and from the governments of both cities. It also includes financial reserves from state and federal governments, encouraged by the impulse of the shipping industry. “The Complex will generate jobs and reduce a social inequality that has afflicted our region for years,” says Quissamã’s mayor, Mr. Armando Carneiro, who is optimistic about the development and the generation of jobs.
“The city has had its infrastructure improved to offer skilled labor to the enterprise,” ensured Mr. Carneiro. He also said that the Quissamã Campus of IFF (the Rio de Janeiro State Federal Institute) trains students to be absorbed by the offshore market. The Complex will be a strategic basis to install offshore companies and industries connected with shipping, oil and gas sectors. The proximity to the Campos Basin, only 100 Km away from the main platforms and 25 Km away from the Açu Port Complex, in the city of São João da Barra, are some of the advantages that attracted investors to the place. With the purpose of development, the Complex will generate positive impacts, like the generation of jobs and income to the population, and also negative aspects, with all the consequences originated from a disordered growth. In attention to all of these aspects, Quissamã’s government is getting ready for such, considering analysis based on a Master Plan specific to Barra do Furado, through the Special Zone of Businesses 4 (ZEN 4). UFF (Federal University of the State of Rio de Janeiro) has prepared a plan that provides for the ordered occupation of soil, limiting the area of both residential and industrial expansion.
Special Campos Basin
Special Campos Basin
Archive
Quissamã’s Municipal Government will invest R$ 23 million in the enterprise, whereas Campos’s Government will invest R$ 49 million. These resources will be invested to implement the sand bypass system – an Australian technology of sediments passage, to be used in Latin America for the first time. The system will enable to run through sand, aiming at the return of the coast’s natural balance, thus recovering the beaches of Barra do Furado (in Quissamã) and Farol de São Thomé (in Campos). The investment continues in other spheres of government. The State Government, who will take care of the large rocks, will invest R$ 20 million, whereas the Federal Government will invest R$ 50 million to dredge the Flechas Channel. The Complex will also have private support, due to the participation of multinational companies, like STX Brasil Off-Shore, Edson Chouest, EISA (Ilha S.A. Shipyard) and the Alupar group. The enterprise should generate a new type of tourism for the region – the business tourism, of both Brazilians and foreigners. The mayor of Quissamã says that the works will begin in 2011.
Prefeito de Quissamã, Armando Carneiro Mayor of Quissamã, Armando Carneiro
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Especial Bacia de Campos
Especial Bacia de Campos
Desenvolvimento com sustentabilidade
Divulgação
São João da Barra se estrutura para receber e atender grandes investimentos
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ão João da Barra passa por um momento ímpar em sua história. O município recebe um dos maiores empreendimentos mundiais em andamento: o Complexo Logístico e Portuário do Açu, que deve atrair mais de US$ 40 bilhões em investimentos, com a construção de duas siderúrgicas (a chinesa Wisco e a ítalo-argentina Techint), duas automobilísticas, duas cimenteiras (Votorantim e Camargo Corrêa), uma termelétrica a carvão mineral e outra a gás. Além disso, a energia eólica também faz parte do planejamento futuro para o setor. Todas as usinas energéticas são da MPX, subsidiária do grupo EBX. Outra novidade é que a planta do Pátio Logístico, já licenciada, foi modificada, trocando estocagem de grãos por uma Unidade de Tratamento de Petróleo (UTP), que deixa o município num seleto grupo de cidades com base petrolífera. Só o Pátio e a UTP vão gerar cerca de quatro mil empregos e R$ 420 milhões em arrecadação de tributos (PIS/Cofins, ISS, Contribuição Social e Imposto de Renda). A surpresa ficou por conta do Estaleiro da OSX que também deverá se instalar no Porto do Açu. A capacidade de produção anual prevista é de aproximadamente 180 mil toneladas de chapas de aço e 220 mil toneladas de montagem. A previsão é que o Estaleiro do Açu gere até dez mil empregos diretos na fase de operação e 3.500 na fase de construção. A prefeitura de São João da Barra vem trabalhando firme na qualificação profissional, geração de trabalho e renda, buscando ainda atrair novas empresas para o município através de seu Fundo de Desenvolvimento Sustentável (Fundessan), recém-criado pela prefeita Carla Machado. A visão do Fundessan é que diversas micro e pequenas empresas aportem no município para dar sustentação ao complexo industrial e à área de serviços, dando oportunidade, principalmente, ao cidadão sanjoanense de fomentar seu próprio negócio. Junto a este projeto, une-se o eficiente Empresa Legal – em parceria com a Universidade Cândido Mendes – criado para formalizar o comércio local e orientar a abertura de novas empresas, com uma ano de serviços contábeis e jurídicos gratuitos. Como os estudos mostram a possibilidade de geração de 50 mil empregos, a prefeita Carla Machado estrutura o município para que a maioria da mão de obra absorvida pelo empreendimento seja local. 56 MACAÉ OFFSHORE
Prefeita de São João da Barra, Carla Machado Mayor of São João da Barra, Carla Machado
Paralelamente, o poder público firmou parceria com o Instituto Federal Fluminense (IFF), que já forma alunos nas áreas de Segurança do Trabalho, Informática Industrial e Logística Portuária – este criado pelo Instituto para a demanda do Porto do Açu. Outra iniciativa promissora foi a criação do curso de mandarim, o primeiro amplamente gratuito no país, voltado para alunos da rede municipal, apostando no crescente investimento chinês em São João da Barra. Novos convênios serão firmados para a implantação de cursos nos setores de Siderurgia, Metalurgia e Metalmecânico. A prefeitura está construindo uma Escola Técnica Municipal para melhorar a infraestrutura educacional. Observa-se que cursos como Comércio Exterior, Relações Internacionais, Engenharia Ambiental, Engenharia Mecânica, Logística Empresarial, Petróleo e Gás, entre outros, estão entre as grandes procuras acadêmicas. A prefeita Carla quer preparar o município para um desenvolvimento sustentável. Por isso, no final do ano passado, licitou mais de R$80 milhões nos setores de infraestrutura como saneamento básico, drenagem, turismo, educação e meio ambiente. O município é uma das 25 cidades do mundo a participar da Campanha Urbana Mundial: Iniciativa das 100 Cidades, promovida pela Organização das Nações Unidas – ONU. No Brasil só foram escolhidas duas cidades: São Paulo capital e São João da Barra. É mais um grande desafio a nortear ações de sustentabilidade para ser exemplo para outras cidades do mundo.
Development with sustainability
São João da Barra is structured to receive and serve large business investments
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ão João da Barra is going through a moment like no other in its history. The city receives one of the largest world enterprises in progress: the Logistics Complex and Açu Port Complex which should attract US$ 40 billion in investments, with the construction of two metallurgy companies (Chinese Wisco and Italian-Argentine Techint), two automobile, two cement (Votorantim and Camargo Corrêa), one mineral coal thermoelectric and one gas thermoelectric company. Besides this, wind energy is also part of the future planning for the sector. All the energy plants belong to MPX, a EBX group subsidiary. Another novelty is that the Logistics Patio blueprint, already licensed, was modified, trading grain stocking for a Oil Treatment Unit (UTP) which puts the city in a select group of cities with oil bases, Just the Patio and the UTP are going to generate approximately four thousand jobs and R$ 420 million in tax collection (PIS/COFINS, ISS, Social Contribution and Income Tax). The surprise was due to the OSX shipyard which should also be installed in Porto do Açu. The predicted annual production capacity is approximately 180 thousand tons of steel plates and 220 thousand tons of assembly. The prediction is that the Açu Shipyard generate up to ten thousand direct jobs during the operation phase and 3,500 in the construction phase, With all this dazzle over the future perspective of prosperity, the São João da Barra town hall has being working strong in the professional qualification, work and income generation, and, also, has been seeking to attract new companies to the city through its Sustainable The Fundessan vision is that several micro and small companies locate in the city to give sustentation to the industrial complex and service area, giving an opportunity , especially, to the São João citizens to develop their own businesses. Along with this project joins up the efficient Empresa Legal [Cool Company] - in partnership wit
Promotion
Universidade Cândido Mendes - created to formalize the local commerce and guide the opening of new companies, with one year of accoutning free accounting and legal services. Since the studies show the possibility of generating 50 thousand jobs, mayor Carla Machado structures the city so that most of the manual labor absorbed by the enterprise be local. In parallel with the public power a partnership was signed with the Instituto Federal Fluminense (IFF) and is already educating students in the areas of Labor Security, Industrial Computers and Port Logistics - the last one created by the Institute for the Açu Port demand. Other promising initiative was the creation of the Mandarin course, the first widely free in the country, aimed at municipal chain students and betting on the growing Chinese investment in São João da Barra. New alliances will be signed for the implementation of courses in the sectors of Metallurgy and Metalmechanics. The mayor’s office is building a Municipal Technical School to give more educational infrastructure.
Special Campos Basin
Special Campos Basin
It can be observed that courses such as Foreign Commerce, International relations, Environmental Engineering, Business Logistics, Petroleum and Gas, among others, are among the great academic searches. Mayor Carla wants to prepare the city for sustainable development. Thus, last year, she tendered more than R$80 million in the infrastructure sectors such as basic sanitation, draining, tourism, education and environment. The city is one of 25 cities in the world that participated in the World Urban Campaign: Initiative of the 100 Cities, promote by the United Nations - UN. In Brazil only two cities were chosen: São Paulo capital and São João da Barra. It is another great challenge to guide the sustainability actions to be an example for the world’s other cities.
Obras do Complexo Logístico e Portuário do Açu Obras do Complexo Logístico e Portuário do Açu
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Empresas e Negócios
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V & M do Brasil incorpora serviços
para o setor de óleo e gás
Novos produtos e serviços serão disponibilizados até 2011 na Base de Rio das Ostras (RJ) e na Usina Barreiro em Belo Horizonte (MG)
A
base de serviços de Rio das Ostras da V & M do Brasil (VMB), líder na produção de tubos de aço sem costura no país, está ampliando seu leque de serviços de atendimento a clientes. Até 2011, a VMB oferecerá ao mercado novos acessórios tubulares Premium, para completação de poços petrolíferos onshore e offshore com a tecnologia V&M Tube Alloy (VMTA). A novidade será incorporada à sua base, localizada na cidade de Rio das Ostras (RJ), e já oferece serviços como preparação, conservação, aperto, montagem, reparo e inspeção de elementos tubulares relacionados com a perfuração. Além disso, com a tecnologia VMTA, a empresa pretende prover os clientes do setor petrolífero com serviços conhecidos como coordenação de poços (well coordination). “Essa expansão confirma o compromisso da V & M do BRASIL de aumentar a gama de produtos tubulares com serviços, com o objetivo de melhor servir as empresas petrolíferas que atuam no país”, explica Renato Rennó, gerente de vendas V&M Tube Alloy.
De acordo com João Perez, superintendente de Tubos Petrolíferos da V & M do Brasil, outra frente de destaque é o VAM Field Service (VFS), que trabalha para garantir ao cliente o máximo de desempenho nas operações com conexões Premium e API. “O VFS mantém uma equipe de campo em Rio das Ostras que atende às demandas junto às bases de exploração, fornecendo técnicos para o acompanhamento e apoio aos serviços ligados à utilização de conexões VAM, incluindo a aplicação dos tubos em sondas”, explica. Para o superintendente, a proposta da Base do Rio das Ostras é ser um posto avançado de produção de elementos tubulares de maior complexidade como crossovers e pup joints. Outra novidade para o setor de Óleo e Gás da VMB são os tubos de perfuração de poços para extração de petróleo e gás (Drill Pipes), que a VMB passará a produzir no Brasil com a tecnologia VAM Drilling. O início das operações está previsto para o fim de 2010, em Belo Horizonte (MG). Thiago Fernandes
Premium A V & M do Brasil é a única produtora de tubos de aço sem costura OCTG no Brasil. Seus produtos Premium garantem alta performance em operações que chegam a até 7 quilômetros de profundidade (contando com a lâmina d’água) nas perfurações de poços, extração e transporte de óleo e gás. As Roscas VAM também são atrativas para o mercado, uma vez que levam em consideração a pressão, a temperatura, a tração, a flexão e a torção do ambiente em que a tubulação trabalha. Uma novidade é a última geração das Roscas VAM, denominadas VAM 21. Seu diferencial é a extensão do envelope de trabalho da conexão, atingindo a mesma resistência do corpo do tubo. 58 MACAÉ OFFSHORE
Thiago Fernandes
V & M do Brasil incorporates
services for the oil and gas sector New products will be made available by 2011 at the Rio das Ostras Base (RJ) and at the Barreiro Plant, in Belo Horizonte (MG)
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he Rio das Ostras Service Base by V & M do Brasil (VMB), leader in the product of seamless steel tubes in the country, is enlarging its customer service range. By 2011, VMB will offer the market new Premium tube accessories, for the completion of one shore and offshore oil wells with V&M Tube Alloy (VMTA) technology. The novelty will be incorporated at the Base, which is located in the city of Rio das Ostras (RJ) and already offers services such as preparation, preservation, tightening, assembly, repair and inspection of tube elements related to drilling. Besides this, with VMTA technology, the company intends to provide the oil sector clients with service know as well coordination. “This expansion confirms V & M do BRASIL’s commitment in increasing the range of tube products with services, with the objective of better serving the oil companies which work in the country”, explains Renato Rennó, V&M Tube Alloy Sales Manager.
According to João Perez, superintendent of Oil Tubes at V & M do BRASIL, other important front is VAM Field Service (VFS), which works to guarantee the client gets the maximum performance in the operations with Premium and API connections. “VFS maintains a field team in Rio das Ostras which serves the demands along with the exploration bases, supplying technicians for the accompanying and support of the services connected to the use of VAM connections, including the application of the tubes in probes”, he explains. To the superintendent, the Rio das OStras Base proposal is to be an advanced production post of greater complexity tube elements, such as crossovers and pup joints. Another novelty for the VMB Gas and Oil sector are the well drill pipes for extracting oil and gas, which VMB will begin to produce in Brazil with the VAM Drilling technology. The beginning of operations is forecast for the end of 2010, in Belo Horizonte (MG).
Companies and Business
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Premium
V & M do Brasil is the only producer of seamless steel OCTG pipes in Brazil. Its Premium products guarantee high performance in operations that reach up to 7 kilometers in depth (counting on the water sheet) in the well drilling, extraction and transportation of oil and gas. The VAM Threads are also a market attraction since they take into consideration the pressure, temperature, traction and torsion of the environment in which the piping works. A novelty is the latest generation of VAM Threads called VAM 21. Its differential is the extension of the connection work envelope, reaching the same resistance in the pipe body.
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Empresas e Negócios
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CAS: qualidade e prazo nos serviços de imigração
A
s concessões de visto de trabalho a estrangeiros no Brasil crescem a cada ano e, com isso, existem empresas como a CAS, com 38 anos de tradição e pioneirismo na legalização de estrangeiros, líder na área de imigração, que tem a melhor estrutura na área de vistos de temporários e permanentes do Brasil.
Mão de obra estrangeira no país na área petrolífera cresce ano a ano
Divulgação CAS
Por meio de sua vasta experiência, a CAS elabora um estratégico e eficiente planejamento de contratação e transferência de mão de obra estrangeira para o Brasil, regularizando os colaboradores estrangeiros, deixando-os seguros quanto à legislação. O presidente da CAS, Dr. Carlos Aud Sobrinho, fala sobre a geração de empregos quando uma empresa estrangeira entra no Brasil. “Ela gera centenas de milhares de empregos diretos e indiretos. Quando se traz uma plataforma, por exemplo, usam-se estaleiros, postos de gasolina, lavagem de roupa, comida, hotelaria, além dos transportes marítimo, aéreo e terrestre”, menciona.
Dr. Carlos Jorge Aud, Diretor Dr. Carlos Jorge Aud, Director
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Carlos Aud Sobrinho é o profissional com maior experiência na área de imigração. Ele atesta que a empresa faz o que promete, com qualidade e prazo. “Procurar auxílio de consultores experientes na área, para adequar a operação às normas e legislação vigentes. Também oriento a nunca pedir o visto em cima da hora. Com a limitação feita à manutenção dos estrangeiros, de acordo com o tempo de operação para que possam permanecer com o visto, seria importante uma flexibilização”, ressalta.
CAS: quality and deadline
met in immigration services Foreign manpower in Brazilian oilfields grows by the year
Promotion CAS
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he granting of work visas to foreigners in Brazil increases year after year. In view of this, there are companies like CAS, with 38 years of tradition and leadership in the regularization of foreigners, leader in the segment of immigration, which has the best structure for the obtainment of temporary and permanent visas in Brazil. Grounded on its thorough experience, CAS outlines a strategic and efficient hiring and transference planning for foreign manpower to Brazil, regularizing foreign employees, and leaving them assured of their legal support. The Chief Executive Officer of CAS, Mr. Carlos Aud Sobrinho, speaks on the generation of employment when a foreign company establishes business in Brazil. “It generates thousands of direct and indirect employments. When a platform is brought to Brazil, for instance, there are new demands to shipyards, gas stations, laundry service, food, hotels, besides sea, air and land transportation,” he states. Aud Sobrinho is the most experienced professional in the segment of immigration. He avers that, when CAS promises to do something, it means business, providing quality and meeting deadlines. “Seeking for the aid of skilled advisors of the segment, for conforming the operation to applicable rules and laws. Never requesting the visa on the last minute. Except for the permanence of foreigners, according to the time of operation necessary, so that they remain in the country holding a valid visa, flexibility is always advisable,” Sobrinho states.
Companies and Business
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Dr. Carlos Aud Sobrinho, presidente da CAS Dr. Carlos Aud Sobrinho, Chief Executive Officer of CAS
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Empresas e Negócios
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Sotreq destaca motores Caterpillar Disponíveis em qualquer lugar onde existam operações de petróleo e gás
O
mercado de petróleo e gás se destaca pelo desenvolvimento de projetos para os setores on e offshore nas áreas de geração de energia, compressão de gás e bombeamento, em plataformas de produção, sondas de perfuração e estações de compressão em gasodutos. Para atender a este mercado, os motores Caterpillar são projetados e fabricados seguindo rigorosos padrões de qualidade, resultando em equipamentos de alta robustez, confiabilidade e excelente desempenho. Aplicações incluem grupos geradores principais, de emergência ou auxiliares, bombas de incêndio, motores industriais e sistemas de compressão de gás, utilizando óleo diesel, óleo cru ou gás natural como opções de combustível. Por isso, os motores Caterpillar podem ser encontrados em qualquer lugar do globo onde existam operações de
petróleo e gás, e cada vez mais empresas e profissionais da área sabem que podem contar com a Caterpillar na obtenção de desempenho superior e melhor razão custo-benefício. E a Sotreq, tradicional revendedora Caterpillar, entre as maiores do mundo, tem todos os recursos necessários para dimensionar adequadamente a solução mais apropriada para a sua aplicação. Através de suas equipes de engenharia e serviços, altamente qualificadas, além de amplas instalações, contando com oficinas completas e centros de remanufatura de componentes, a Sotreq tem tudo para assegurar suporte aos equipamentos Caterpillar. Há décadas a Sotreq tem suportado as operações de petróleo e gás no Brasil, seja em terra ou no mar. E ressalta que tem energia de sobra para continuar por muito mais décadas.
Divulgação Sotreq
A Sotreq conta com oficinas completas e centros de remanufatura de componentes
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Sotreq highlights
Caterpillar engines
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he oil and gas market stands out for the development of projects to onshore and offshore sectors in the areas of power generation, compression of gas and pumping, in production platforms, drilling rigs and compression stations in gas pipelines. Caterpillar engines are designed and manufactured following strict quality standards to serve this market. This results in very strong and reliable equipment, in addition to an excellent performance. Applications include main generator groups, either of emergency or auxiliary ones, fire pumps, industrial engines and gas compression systems, using diesel oil, crude oil or natural gas as fuel options.
They are available anywhere where there are oil and gas operations Promotion Sotreq
Therefore, Caterpillar engines can be found anywhere on Earth where there are oil and gas operations. More and more companies and professionals of the area know they may rely on Caterpillar to acquire an improved performance and costbenefit ratio. Since Sotreq is a traditional Caterpillar reseller, and also one of the main resellers worldwide, it has all necessary resources to properly dimension the most appropriate solution for its application. Through their highly skilled engineering and services teams, in addition to its large facilities, holding complete workshops and centers of components remanufacturing , Sotreq is perfectly capable of ensuring support to the outstanding Caterpillar equipment.
MacaĂŠ Offshore
Sotreq has supported both oil and gas operations in Brazil for decades, either onshore or offshore. Plus, Sotreq emphasizes it has enough power to go on for many more decades. 
Companies and Business
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Sotreq holds complete workshops and centers of components remanufacturing
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Empresas e Negócios
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Valman investe
em automatização
C
Empresa leva a novidade para a edição da Rio Oil & Gas
Por Érica Nascimento
om expectativa de crescimento de 15% para 2011, a Valman Indústria Metalúrgica, empresa 100% Brasileira especializada na fabricação de ferramentas para manuseio de colunas utilizadas na perfuração e produção de petróleo, vem se aperfeiçoando na fabricação de chaves hidráulicas rotativas para revestimento produção e perfuração. Trata-se de um investindo em automatização da manobra que visa a atender à preocupação dos seus clientes em retirar o operador da situação de risco investindo em automatização da manobra. Essa é uma das novidades que a Valman levará para a Feira Rio Oil & Gas 2010, da qual participa desde 1988. A empresa também estará apresentando entre vários produtos uma máquina de torque rotativa/momento modelo VE-120.000 integrada, com exclusivo software torque/turn desenvolvido pela Valman. O equipamento possui dois sistemas independentes de torque em colunas e ferramentas de perfuração com capacidade máxima de 120.000 ft/lbs, conexões vedação no espelho e 44.000 ft/lbs de torque rotativo, principalmente utilizado em troca de luvas em colunas de produção ou montagem e desmontagem de ferramentas com roscas Premium que necessitam de registro gráfico torque/turn.
Fotos: Divulgação Valman
de fornecimento de ferramentas de manuseio de coluna para as caixas de manobra”, disse Jaime Lopez Segura, diretor técnico comercial. Quanto à expectativa da empresa com relação ao mercado de petróleo e gás, frente às demandas do mercado para os próximos anos, a Valman quer integrar-se às oportunidades, principalmente equipar as sondas que entrarão em atividade nos próximos meses. E quanto aos investimentos, a empresa anuncia que está investindo em seu parque fabril em São Paulo, onde tem uma fábrica moderna preparada para suprir a demanda.
“O carro chefe da Valman são os mordentes utilizados em todas as ferramentas de manuseio tubular, em que possuímos 100% dos contratos globais com a Petrobras 60% do mercado contratista. Temos ainda as chaves hidráulicas rotativas, principalmente utilizadas nas oficinas de reparo de ferramentas. Estamos muito otimistas com o início de novos contratos para os quais a Valman tem um grande potencial
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“Também estamos ampliando nossas instalações em nossa unidade de serviços Valmac, localizada em Rio das Ostras (RJ), onde acabamos de duplicar nossa área coberta de oficina e estamos investindo do setor de reparos e certificações de ferramentas”, disse Jaime, acrescentando que a empresa acabou de assinar um contrato com a Halliburton para serviços de manutenção de testes e certificação em cabeças de cimentação, tendo instalado uma prensa de teste de tração para 1.200 toneladas, que também atendera demanda de todas as empresas locais.
Valman invests in automation By Érica Nascimento
F
Company takes newfangled devices to edition of Rio Oil & Gas
Photos: Promotion Valman
oreseeing a growth of 20% for 2011, Valman Oil Tools, a wholly Brazilian company specialized in oil exploration tools, has been streamlining the manufacture of rotary tongs for coating, production and drilling. The company investments target at introducing automatic control of maneuvers, in keeping with the concern of its clients to keep operators away from a situation of risk. This is one of the innovations to be showcased by Valman at Fair Rio Oil & Gas 2010, which participates in the event since 1996. The company will also present other products, such as a VE-120.000 integrated torque/moment rotary machine, furnished with an exclusive torque/turn software developed by Valman. The equipment has two independent torque systems on drill strings and drilling tools with maximum capacity of 120.000 ft/lbs, fittings, shoulder and 44.000 ft/lbs of rotary torque, mainly used while replacing tubing collars or assembling and disassembling Premium threaded tools which demand graphic log of torque/turn. “The flagship of Valman is the dies used in all pipe handling tools, a segment in which we attained 100 % of the world’s contracts with Petrobras. In addition to this, our portfolio includes rotary tongs, chiefly used at tool repair shops. We feel rather optimistic about the beginning of the new agreements, since Valman has great potential to provide string handling tools for the protection boxes. Concerning the company expectations about the oil & gas market related to market demands over the next years, Valman intends to keep up with the opportunities, principally by equipping the drilling rigs which will operate in the next
months. Concerning the investments, the company announces that it is investing in the manufacturing complex in São Paulo, where it has a modern plant ready to meet the current demand. “We are also enlarging the facilities in our Valmac service unit, located in Rio das Ostras (State of Rio de Janeiro). The sheltered area of this unit has just been duplicated and we are investing in the division of repairs and certification of tools,” says Jaime, stating, moreover, that the company has just executed an agreement with Halliburton for test maintenance services and services of certification of cement heads, where a pull test press with capacity of 1,200 tons has been installed.
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Provecto: inovação aliada à sustentabilidade
A empresa de planejamento, arquitetura e engenharia corporativa tem mais de 20 anos de atuação Por Érica Nascimento
A
estrutura física, planejada e organizada de uma empresa fortalece sua imagem perante o cliente, e apostar em investimentos que deem uma nova roupagem à sua estrutura é uma iniciativa que contribui tanto para o crescimento, quanto para a promoção da qualidade do trabalho e da vida dos funcionários, o que atualmente se transformou em estratégia para a maioria das empresas. Foi partindo desse princípio que a Provecto – Escritórios Absolutos, empresa de planejamento, arquitetura e engenharia corporativa com mais de 20 anos de atuação, apoiou-se em uma metodologia de trabalho inovadora, planejando, projetando e implementando soluções corporativas para aquelas empresas que estão no processo de mudança, reformulação ou implantação de ambientes. E o mercado de petróleo e gás, crescente no Brasil, é uma porta para a Provecto, que, diante das grandes oportunidade de negócios, vem apostando no setor, acompanhando seu desenvolvimento e buscando novas tecnologias e inovações na área de designers totalmente integradas às novas exigências das pessoas e da redução de custos das empresas. “Nosso propósito é a criação de espaços corporativos com profunda orientação para produtividade e o bem-estar das pessoas e das empresas. Gradativamente, ao longo do tempo, vimos aprimorando nossa forma de atuação, transformando toda a organização para tratar do nosso carro chefe, a solução turnkey”, disse Caio Serrachioli, diretor comercial da Provecto. De acordo com ele, esta solução permite ao cliente manter o foco e a energia no seu negócio com a segurança de que a Provecto está cuidando de seus interesses. Isso vai desde a localização do imóvel adequado, o estudo de viabilidade e a entrega do espaço corporativo com a excelência de serviços requeridos pelas empresas. “O cliente faz da nossa empresa um departamento da empresa dele. Ele é o centro dos negócios, o nosso carro chefe”, afirma Serrachioli A oferta da solução Turnkey da Provecto vem contribuindo para mudança no seu modelo operacional e financeiro no que se refere 66 MACAÉ OFFSHORE
à forma de medir e avaliar os seus resultados. Seu faturamento em 2009, por exemplo, foi realizado com base na instalação de soluções em aproximadamente 72 mil m² e para 2010 a expectativa de crescimento é de 30%, meta plenamente factível. A empresa tem grandes expectativas com relação ao mercado de petróleo e gás frente às futuras demandas. Para a Provecto, o contínuo crescimento, aliado aos investimentos de petróleo e gás, com certeza requer mudanças, novas implantações e ET. Este cenário reforça que estamos no caminho certo quanto à nossa forma de atuação. Temos profissionais e equipe especializada por segmentos. Portanto, queremos crescer juntos!”, ressalta o diretor. Quanto aos futuros investimentos, a Provecto pretende incrementar o processo de educação continuada para sustentabilidade nos próximos quatro anos. A empresa também acredita e investe na formação de líderes e equipes de alto desempenho para a excelência dos seus serviços. “A sustentabilidade é um assunto que orienta nossos investimentos desde 1999 junto aos colaboradores, clientes, parceiros, fornecedores e a cada dia é um novo desafio. Para nós, investir em sustentabilidade é transformar a cultura interna e externa, e isso demanda tempo”, comenta Serrachioli, informando que a Provecto é reconhecida pelos seus clientes por ter um alto nível de serviços com 95% de satisfação. “Reconhecemos as oportunidades de melhorar e inovar sempre e aprendemos com todos os players”, acrescenta. A sede da Provecto está localizada em São Paulo, com unidade no Rio de Janeiro e agentes compartilhados em Porto Alegre, Curitiba, Goiânia, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém.
Provecto: innovation walking beside sustainability Corporate planning, architecture and engineering company conducts business over more than 20 years By Érica Nascimento
A
well planned and organized physical structure of a company strengthens its image with clients. Betting on investments prone to streamline the company’s structure is a boosting agent for both corporate growth and quality of work and well-being of employees, which has been lately meaning strategy for most companies. Grounded on this principle, Provecto - Escritórios Absolutos, a corporate planning, architecture and engineering company with more than 20 years in the market, developed an innovative work methodology which has allowed the planning, designing and implementing of corporate solutions for companies undergoing changes, reorganizations or implementation of environments. The buoyant oil & gas market is an open door for Provecto, which has been going after the great opportunities it offers, keeping track of its development and pursuing new technology and innovations in the field of design, in a fashion which is fully integrated to the new personal demands and cost-effectiveness of companies. “Our purpose is to develop corporate spaces deeply earmarked for productivity, well-being of individuals, insomuch as within companies. We have been gradually improving our business approach, transforming the entire organization to better tackle with our flagship: the turnkey solution,” stated Caio Serrachioli, Commercial Officer of Provecto.
& gas, is rather likely to pose the need for changes, new implementations and ET. This scenario underscores the certainty we are on the right path concerning our business approach. We have specialized professionals and staff for each segment. Thus, we want to grow together!,” affirms Serrachioli. Concerning future investments, Provecto intends to increment the process of continuing education for sustainability over the next four years. The company also believes and invests in the qualification of high-performance leaders and staff for furtherance of service excellence. “Sustainability is an issue which triggers our investments since 1999 before employees, clients, partners, and suppliers, and poses a new challenge every day. We believe that investing in sustainability means transforming the culture inside and outside the company, and this takes time,” asserts Serrachioli, informing that Provecto is recognized by its clients for its high level services, attaining 95% of satisfaction. “We always recognize the opportunities to improve and innovate, and learn lessons with all players,” affirms Serrachioli. The principal place of business of Provecto is located in São Paulo, and the company has branches in Rio de Janeiro and shared agents in Porto Alegre, Curitiba, Goiânia, Salvador, Recife, Fortaleza and Belém.
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Promotion Provecto
According to Serrachioli, this solution allows the client to keep focus and energy in its business, relying on Provecto to take care of its interests. This solution includes the location of a suitable property, the feasibility study and the delivery of the corporate space with the service excellence that the company demands. “The client turns our company into a department of its own company. It is our core business, our flagship,” asserts Serrachioli The offer of the Turnkey solution by Provecto has been helping to change the operational and financial structure, as far and the manner of measuring and assessing outcomes is concerned. For instance, its income in 2009 has been backed by the implementation of solutions in around 72,000 square meters. For 2010, the estimate of growth is 30%, a truly feasible target. The company has great expectations concerning the oil & gas market in view of future demands. For Provecto, the continuous growth, together with investments in oil MACAÉ OFFSHORE 67
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Nutsteel:
Divulgação Nutsteel
pioneira e inovadora Seguindo com todas as operações de fabricação no Brasil e mais produtos com conteúdo local
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undada em 1968, a Nutsteel especializou-se no desenvolvimento de materiais elétricos para aplicações industriais e atmosferas explosivas. “São 42 anos de experiência no mercado brasileiro no segmento de áreas classificadas, 30 deles fornecendo para a Petrobras”, orgulha-se o gerente geral da empresa, Marcos Vergani. A empresa vem sendo inovadora e pioneira em vários momentos importantes da história desse mercado: a obtenção da ISO 9000, em 1996; o investimento em trazer tecnologia internacional para o Brasil logo após a abertura econômica do mercado; e o atendimento à legislação de certificação de produtos ilustram bem esse pioneirismo. “Agora, acompanhando uma tendência do mercado mundial de fusões e aquisições, a Nutsteel reforçou essa postura ao ser adquirida, no último mês de maio, pela EGS, uma divisão do grupo Emerson Industrial Automation, atual proprietária de marcas já tradicionais do segmento elétrico,
tais como Appleton e ATX”, informa Vergani. A empresa tem estado presente nos principais projetos do país na indústria de óleo e gás. “A riqueza de nosso suporte técnico em todas as etapas do projeto, além de nossos esforços em tecnologia de produtos, sempre foram motivo de grande motivação para nós”, afirma Daltro Brissac, gerente comercial e de Marketing da empresa. Além disso, a Nutsteel preocupa-se em atender a todo o território nacional e, por isso, possui duas unidades de negócios remotas em cidades estratégicas: Macaé, no Rio de Janeiro, e Camaçari, na Bahia. São unidades que podem atender integralmente às necessidades mais críticas dos clientes em termos de logística, disponibilizando estoque local com suporte técnico-comercial. Além das unidades de negócios, a Nutsteel conta com uma rede de distribuidores e representantes comerciais cobrindo todo o território nacional.
Perspectivas para o futuro A nova fase da Nutsteel, após a aquisição pela EGS, vai trazer inúmeros benefícios à experiência que a empresa já possui no mercado de atmosferas explosivas, agregando infraestrutura para atender à demanda crescente liderada pelos projetos na área de petróleo e gás e, também, disponibilizando uma linha ainda maior de produtos. A empresa segue com todas as operações de fabricação no Brasil e terá mais produtos com conteúdo local, gerando mais empregos no país. “Esse retorno socioeconômico ao mercado nacional é fundamental para nossos planos e metodologia de trabalho”, lembra Daltro. A empresa poderá atender aos projetos globalmente. Os clientes poderão contar com o habitual suporte técnico e com o fornecimento de produtos em diferentes partes do mundo, mantendo a padronização dos projetos com vantagens competitivas. “Com a aquisição, a Nutsteel passa a ter presença nos principais polos da indústria de óleo e gás no mundo”, relembra Vergani.
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Novas tecnologias estão sendo disponibilizadas e desenvolvidas para o mercado nacional, em tempo real, através de lançamentos simultâneos no Brasil e no exterior. Dois bons exemplos são a linha de iluminação LED para aplicação em atmosferas explosivas e uma nova tecnologia para painéis com o uso do sistema de proteção Ex d em caixas não metálicas, a chamada tecnologia Powerplex. “A iluminação LED é foco de todas as atenções neste momento por todos os seus benefícios. É uma grande tendência. Já o Powerplex proporciona maior flexibilidade na especificação e em futuras manutenções, para disjuntores, contatores e relés. Trata-se de uma inovação em relação aos tradicionais produtos existentes no mercado”, informa Daltro. São produtos concebidos dentro das premissas de sustentabilidade defendidas pela empresa e que os clientes poderão conferir na próxima edição da feira Rio Oil & Gas, em setembro, evento em que a Nutsteel é tradicional expositora.
Nutsteel:
pioneer and innovator Moving on with all manufacture operations in Brazil and more products with local content
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Promotion Nutsteel
ounded in 1968, Nutsteel is specialized in the development of electric materials for industrial applications and explosive atmospheres. “We have 42 years of experience in the Brazilian market in the segment of classified areas, 30 of them as a Petrobras supplier,” the company’s general manager, Marcos Vergani, proudly announces. The company has been innovative and pioneering in many important moments of this market’s history: This pioneering aspect is highlighted by the acquisition of the ISO 9000 standard, in 1996; the investment to bring international technology to Brazil soon after the country’s market economic opening and the compliance with the certification legislation of products. “Now, following a worldwide market tendency of fusions and acquisitions, Nutsteel reinforced this posture when it was acquired, last May, by EGS, a division of the Emerson Industrial Automation group, the current owner of traditional brands in the electric segment, such as Appleton and ATX,” says Vergani. The company has been present in the main projects of the country in the oil and gas industry. “The richness of our tech support in all project stages, besides our product technology efforts, have always been a great motivation for us”, says Daltro Brissac, commercial and Marketing manager of the company. Furthermore, Nutsteel is worried about covering the entire Brazilian territory and, due to this reason, it has two remote business units in strategic cities: Macaé, in the State of Rio de Janeiro and Camaçari, in the State of Bahia. These are units that can fully cover the most critical client needs regarding logistics, making the whole local stock available with tech and commercial support. Besides business units, Nutsteel counts with a network of distributors and commercial representatives covering the entire Brazilian territory.
Companies and Business
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Future perspectives Nutsteel’s new phase, after the EGS acquisition, will originate many benefits to the experience the company already has in the explosive atmospheres market, adding infrastructure to cover the increasing demand led by the projects in the area of oil and gas and also making available a greater product line. The company still has all manufacturing operations in Brazil and will have more products with local content, creating more jobs in the country. “This socio-economic return to the national market is fundamental to our plans and work methodology,” Daltro reminds. The company can fulfill projects globally. Clients will be able to count on the usual tech support and product supply in different parts of the world, keeping the standardization of the projects with competitive advantages. “With the acquisition, Nutsteel is now present in the main centers of the oil and gas industry in the world,” reminds Vergani.
New technologies are being developed and made available for the Brazilian market, in real time, through simultaneous releases in Brazil and abroad. Two good examples are the LED lighting line for application in explosive atmospheres and a new technology for panels using the Ex d protection system in non-metallic boxes, the so-called Powerplex technology. “Right now, LED lighting is the focus of attention due to all of its benefits. It is a great tendency. As for Powerplex, it provides more flexibility when specifying future maintenances for circuit breakers, contactors and relays. It is an innovation regarding current traditional products in the market,” says Daltro. These are products created along the propositions of sustainability defended by the company, which the clients will be able to check out in the next edition of the Rio Oil & Gas fair, in September, an event where Nutsteel is a traditional exhibitor.
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Apolo investe em
pesquisas e parcerias
Empresa busca desenvolver produtos e soluções que atendam às novas demandas do mercado
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Fotos: Divulgação Apolo
Apolo Tubulars é uma empresa nova, porém baseada em sólidas histórias de sucesso dos seus sócios: a Apolo Tubos, que atua há mais de 70 anos no Brasil produzindo tubos de qualidade destinados à construção civil e a US Steel, que ao longo de 109 anos se tornou a maior produtora de tubos de aço da América do Norte. Atualmente a empresa está investindo na pesquisa de novos produtos e processos no Brasil e conta com o apoio de um amplo grupo de desenvolvimento de produtos da US Steel. “Queremos consolidar nossa reputação de fabricante de produtos e soluções tubulares de alta qualidade, com uma marca de confiabilidade reconhecida pelas indústrias de petróleo e naval”, disse Eduardo Valle, presidente da Apolo Tubulars. Ao longo dos próximos anos, junto à US Steel, a Apolo Tubulars vai formar parcerias para desenvolver produtos e soluções que atendam aos requisitos de exploração e produção de petróleo em águas superprofundas e na camada do pré-sal. O objetivo é atender às novas demandas do mercado de forma compatível com o porte da empresa. Eduardo conta que a Apolo está pronta para fabricar novos produtos, com novas ligas e novas roscas, adequados às condições dos futuros campos de petróleo do Brasil, contando com o apoio da US Steel, líder em tecnologia e produtos tubulares. “No entanto, queremos antes de tudo garantir a confiabilidade dos nossos produtos e soluções adequadas a cada tipo de aplicação, tudo isso associado a um excelente suporte técnico”, disse o presidente, acrescentando que o foco da empresa é fortalecer sua base atual, enquanto busca adaptar a empresa às condições futuras do mercado. Na carteira de produtos da Apolo Tubulars constam tubos de aço de alta qualidade soldados por indução em alta frequência (HFIW) destinados às indústrias de óleo e gás (OCTG), química, petroquímica e naval. A empresa é certificada pelo American Petroleum Institute para fabricação de tubos de diâmetros de 2.3/8” a 9.5/8”, em conformidade com as normas “API 5L (Line pipe ) e API 5CT (Casing e Tubing)”, em sua 70 MACAÉ OFFSHORE
moderna fábrica localizada em Lorena, SP. Nela, os produtos são inspecionados individualmente ao longo de toda a linha de produção, obedecendo a um rigoroso controle de qualidade certificado pela norma ISO 9001. A empresa garante ainda que até o final deste ano certificará seus processos pela norma ISO 14001. De acordo com o presidente, a Apolo tem hoje uma expressiva capacidade ociosa e pode praticamente duplicar sua produção. Para tanto está investindo em pessoas e melhoria de processos visando a garantir a sustentabilidade de seus negócios e o atendimento da crescente demanda do mercado brasileiro.
Photos: Promotion Apolo
Apolo invests in
research and partnerships Company pursues products and solutions to meet new market demands
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polo Tubulars is a recently established company, although rooted on the significant background of success of its partners, coming from Apolo Tubos, producer of quality pipes for civil construction over more than 70 years in Brazil, and from US Steel, which has become, along 109 years in the market, the leading producer of steel pipes in North America.
er in piping technology and products. “However, above all this, we intend to make sure reliability of our products and solutions earmarked for each type of application, all of this supplemented by an excellent technical support,” affirmed the CEO, asserting, moreover, that the focus of the company is to strengthen its current basis, while seeking to prepare for future market conditions.
Currently the company has been investing in the research of new products and processes in Brazil and counts on the support of a well-rounded staff engaged in the development of the US Steel products. “Our aim is to establish our reputation as manufacturers of premium piping products and solutions, building up a brand recognized for its reliability in the oil and shipbuilding industries,” stated Eduardo Valle, CEO of Apolo Tubulars.
Part of its portfolio of products, Apolo Tubulars produces high quality steel pipes applying the High Frequency Induction Welding (HFIW) process, and destined for the oil & gas industry (OCTG), as well as chemical, petrochemical and shipbuilding industries. The company is certified by the American Petroleum Institute for manufacturing 2.3/8” to 9.5/8” diameter pipelines, in compliance with standards “API 5L (Line pipe ) and API 5CT (Casing and Tubing)”, at its modern plant located in Lorena, State of São Paulo. In this plant, products are inspected individually throughout their production line, abiding by a strict quality control certified by standard ISO 9001. The company also assures that, by the end of this year, its processes will have been certified by standard ISO 14001.
Over the years to come, Apolo Tubulars will, in concert with US Steel, form partnerships for developing products and solutions which meet the requirements of exploration and exploitation of oil in super deep waters and at the pre-salt layer. The objective is to meet new demands of the market in a consistent fashion with the capacity of the company. Valle tells that Apolo is ready to manufacture new products, with new alloys and new threads, in keeping with the conditions of future oil fields in Brazil, backed up by the aid of US Steel, lead-
According to the CEO, Apolo has currently a substantial idle capacity, and may virtually double its output. On account of that, it has been investing in personnel and in the enhancement of processes to make sure business sustainability and to meet the increasing demand of the Brazilian market.
Companies and Business
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Oportunidade
Oportunidade
Surplus traz os cursos
NACE para o Brasil
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corrosão é um dos principais vilões da indústria do petróleo. Descuidar da corrosão e seus efeitos é acender o estopim de uma bomba capaz de matar pessoas e causar danos irreversíveis ao meio ambiente.
Atenta às necessidades do setor de Óleo & Gás em qualificar seus profissionais no assunto, a NACE International, reconhecida como a principal autoridade do mundo em soluções para controle da corrosão, traz para o Brasil seus renomados cursos de formação, certificação e especialização. Em julho foi realizado o “Corrosion In Wet Sour Services” sob o comando de Christopher Fowler, presidente da NACE e um dos maiores especialistas sobre a utilização de materiais em meios com a presença de H2S, assunto fundamental na exploração de petróleo em águas profundas como no Pré-Sal. Em agosto está sendo realizado o CIP1, curso de forma-
Cursos de padrão internacional sobre corrosão agora ao alcance da indústria petrolífera brasileira
ção e certificação internacional de Inspetores de Revestimentos nível I. O CIP2, nível II deste programa de treinamento será realizado em novembro. Em outubro será a vez do MONICORR, curso que tratará da corrosão interna em sistemas de transporte de petróleo e gás e será ministrado por consultores da Petrobras / Cenpes. Finalmente em dezembro acontecerá o O-CAT: Offshore Corrosion, curso que proporciona aos participantes um maior entendimento sobre os sistemas de prevenção da corrosão em estruturas offshore, como plataformas de petróleo, por exemplo, além de instruir sobre o método adequado para a sua implementação. Para maiores informações sobre os cursos NACE International / Surplus, visite o site www.surplusbr.com. Arquivo Surplus
SURPLUS Treinamento e Representações Ltda Av. Presidente Wilson 210, 7 andar - Centro Rio de Janeiro - RJ - CEP 20030-021 Ph & Fax: (55-21)2283.5512 SURPLUS is licensed in Brazil of NACE INTERNATIONAL and CORTEST 72 MACAÉ OFFSHORE
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Opportunity
Opportunity
Surplus brings
NACE courses to Brazil
International standard courses about corrosion are now within the reach of the Brazilian oil industry
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orrosion is one of the main oil industry villains. Disregard of corrosion and its effects is like lighting the fuse of a bomb capable of killing people and causing irreversible damages to the environment.
Noticing the needs of the oil & gas sector to qualify its professionals in the subject, NACE International, acknowledged as the main authority in the world for solutions of corrosion control, brings to Brazil its reputed capacitation, certification and specialization courses. In July, the “Corrosion In Wet Sour Services” was performed, under the guidance of Christopher Fowler, president of NACE and one of the greatest specialists on the use of materials in means with the presence of H2S, an essential subject in the exploration of oil in deep waters, like the Pre-Salt layer.
In August, the CIP1 took place, a formation and international certification course for Lining Inspectors level I. The CIP2, level II of this training program, will be performed in November. In October, there will be the MONICORR, a course that will deal with internal corrosion in oil and gas transport systems and will be given by Petrobras/Cenpes advisors. Finally, in December, O-CAT will take place: Offshore corrosion, a course that provides to attendees a greater understanding about corrosion prevention systems in offshore structures, like oil rigs, for example, besides instructing about the adequate method of implementation. For more information on NACE International/Surplus courses, visit www.surplusbr.com. Archive Surplus
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