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ÍNDICE / CONTENTS
Sandra Moraes
Matéria de capa / Report of Cover Política de desenvolvimento para todas 32 Development policy for all 39
Notas 6 / Notes 9
Plataforma Santos /
Articulando / News & Views
Santos Platform
Desenvolvimento da cadeia produtiva
Santos na lista de investidores 42
do setor de petróleo e gás 10
Santos in list of investors 45 Divulgação
Development of the supply chain of the oil and gas sector 12
Entrevista / Interview Flávio Nisenbaum 14 Flávio Nisenbaum 18
Tecnologia / Technology Tecnologia para competir 20 Technology to compete 23
Plataforma Espírito Santo / Espírito Santo Platform Espírito Santo terá Centro de Negócios e Inovação Brasil-Noruega 48 The State of Espírito Santo will have a
Desenvolvimento / Development
Brazil-Norway Business
Uma porção que faz a diferença 26
and Innovation Center 50
An Area that Makes the Difference 30 MACAÉ MACAÉ OFFSHORE OFFSHORE 3 3
CARTA AO LEITOR / LETTER TO THE READER
Cartas nas mãos O País vivencia um momento único na indústria de petróleo e gás. Somente a Petrobras planeja investir cerca de US$ 224 bi no período de 2010 a 2014, dos quais US$ 212 bi serão no Brasil. Ao lado desses investimentos, estão os gargalos da competitividade diante das encomendas previstas pela frente. Em agosto, a Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip) lançou a “Agenda de Competitividade da Cadeia Produtiva de Óleo e Gás Offshore no Brasil”, assunto que não sai dos fóruns empresariais, principalmente naqueles que envolvem os interesses das micro, pequenas e médias empresas, que querem aproveitar a oportunidade. As políticas de atuação foram lançadas ao mercado e deverão ser implantadas pelo governo e instituições do setor, a fim de contribuir para um novo ciclo de desenvolvimento socioeconômico. E agora, após as eleições, as expectativas são grandes, principalmente entre as empresas de pequeno e médio portes, que se queixam principalmente da excessiva carga tributária, apontada como o segundo principal motivo de preocupação dos empresários, perdendo apenas para o problema da ausência de escala. Algumas instituições, agências e órgãos de apoio ao setor apresentam algumas saídas, e muitas ações que já foram e estão sendo realizadas, nas quais empresas desses portes podem buscar orientações e subsídios para aproveitar as oportunidades deste mercado. E é esta realidade que trazemos para esta edição. Muito há para ser feito em pouco tempo, e esses mesmos representantes do setor demonstram que, além da boa vontade política governamental, simples ações, medidas provisórias e eficazes podem contribuir com mais rapidez para este processo. Boa leitura!
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Cards in hands The country experiences a unique moment in the oil and gas industry. Petrobras alone plans to invest about US$ 224 billion in the period of 2010 to 2014, of which US$ 212 billion will be invested in Brazil. Together with these investments are the bottlenecks of competitiveness, because of the orders expected ahead. In August, the National Organization of the Petroleum Industry (Onip) launched the “Agenda of Competitiveness of the of the Offshore Oil and Gas Production Chain in Brazil”, a subject matter that is always present in the business forums, especially those involving the interests of micro, small and medium enterprises that want to enjoy the opportunity. The operation policies were launched to the market and should be implemented by the government and sector institutions in order to contribute to a new cycle of social and economic development. And now, after the elections, expectations are high, especially among small and medium enterprises, which complain particularly of excessive tax burden, pointed out as the second main concern of entrepreneurs, losing only to the problem of lack of scale. Some institutions, agencies and entities that support the sector presents some solutions and many actions that have been and are being implemented, in which companies of these sizes can seek guidance and support to enjoy the opportunities in this market. It is this reality that we bring to this issue. More needs to be done in a short time and such sector representatives show that besides the political willingness of government policy, with simple actions, and effective provisional measures it is possible to contribute to this process more quickly. Have a nice reading!
Capa / Cover: Paulo Mosa Filho Foto / Photo: Reprodução A Macaé Offshore é uma publicação bimestral, bilíngue (Português / Inglês), editada pela Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807 - Cajueiros Macaé/RJ - CEP 27.916-000 Tel/fax: (22) 2770-6605 Site: www.macaeoffshore.com.br Macaé Offshore is a bimonthly, bilingual publication (Portuguese / English), edited by Macaé Offshore Editora Ltda. Rua Teixeira de Gouveia, 1807 - Cajueiros Macaé - RJ - CEP 27.916-000 Tel/fax: (22) 2770-6605 Site: www.macaeoffshore.com.br Direção Executiva: / Executive Directors: Alexandre Calomeni / Bruno Bancovsky Gianini Coelho Edição Final: / Final Editing: Bruno Bancovsky Publicidade: / Advertising: Fernando Albuquerque publicidade@macaeoffshore.com.br Jornalista: / Journalist: Érica Nascimento / MTB-29639/RJ redacao@macaeoffshore.com.br Diagramação: / Diagramming: Paulo Mosa Filho arte@macaeoffshore.com.br Revisão: / Review: José Tarcísio Barbosa Tradução em inglês: / English version: Grupo Primacy Translations Distribuição: / Distribution: Dirigida às empresas de petróleo e gás To the oil and gas companies 56ª Edição 56th Edition Tiragem: / Copies: 5.000 exemplares/copies Assinatura: / Subscriptions: (22) 2770-6605 assinatura@macaeoffshore.com.br A editora não se responsabiliza por textos assinados por terceiros Macaé Offshore is not responsible for articles signed by third parties
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PORTAL DE NOTÍCIAS
Primeiro simulador do mundo em domo 240º está em Rio das Ostras O primeiro simulador do mundo de equipamento de perfuração em formato domo 240° da Aker Solutions foi inaugurado no dia 12/11, no novo Centro de Treinamento de Equipamentos de Perfuração, em sua base, em Rio das Ostras (RJ). O novo Centro de Treinamento contou com um investimento de 17 milhões de reais. Desenvolvido e construído pela Aker, é chamado de Xfactor DES, tem tecnologia avançada 3D em tempo real e comunicação direta com o sistema de controle. Seu formato domo de 240° de visão permite o treinamento ideal dos operadores com excelência e rapidez no aprendizado. A tecnologia utilizada reproduz toda a estrutura de uma plataforma de perfuração, assim como as atividades nela realizadas, criando um ambiente de simulação real. “É a tecnologia mais moderna que existe para isso e, inclusive, é muito atraente para profissionais jovens”, disse Oyvind Eriksen, presidente da Aker. “No simulador, eles podem fazer a operação 50 vezes em um dia. É uma ferramenta com o intuito de aumentar a segurança das operações e dos operadores”, disse Thor Arne Haverstand, vice-presidente executivo de produtos
Divulgação / Aker Solutions
O simulador tem tecnologia avançada 3D The simulator has advanced 3D technology
e tecnologias da área de negócios, explicando a complexidade e exigência de sistemas de perfuração. Tendo em vista a qualidade do treinamento, as aulas são realizadas numa turma de apenas quatro pessoas, num período de quatro a seis semanas. Os
funcionários das empresas operadoras recebem aulas teóricas em três salas de aula multimídia, práticas no simulador e atividades a bordo e exercícios no equipamento em oficina. O treinamento é conduzido por instrutores bilíngues experientes.
US$ 3,46 bi para plataformas do pré-sal A Petrobras assinou no dia 11/11 dois contratos para a construção de oito cascos das plataformas destinadas à primeira fase de desenvolvimento da produção do polo pré-sal da Bacia de Santos. O negócio, feito juntamente com seus parceiros BG, Galp Energia e Repsol, por meio de suas afiliadas Tupi-BV e Guará-BV, foi firmado com a brasileira Engevix Engenharia S.A, no valor total de US$ 3,46 bilhões. Batizadas de “replicantes”, as pla6 6MACAÉ MACAÉOFFSHORE OFFSHORE
taformas integram a nova geração de unidades de produção concebidas segundo parâmetros de simplificação de projetos e padronização de equipamentos. A produção em série de cascos idênticos permitirá maior rapidez no processo de construção, ganho de escala e consequente otimização de custos. Dos tipos FPSO, as unidades terão capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de óleo e seis milhões
de metros cúbicos de gás. A expectativa é que estas plataformas acrescentarão cerca de 900 mil barris de óleo por dia à produção nacional, quando estiverem operando com a capacidade máxima. A previsão é de que todas as unidades entrem em operação até 2017, e a expectativa é que estas plataformas acrescentarão cerca de 900 mil barris de óleo por dia à produção nacional, quando estiverem operando com a capacidade máxima.
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PORTAL DE NOTÍCIAS
UFRJ ganha Centro de Pesquisas da Schlumberger Consolidado como polo de inovação para o pré-sal, o Parque Tecnológico da UFRJ ganhou, no dia 16 de novembro, o Centro de Pesquisas em Geoengenharia da Schlumberger – BRGC. A unidade terá como foco o desenvolvimento de novas tecnologias na área do petróleo e gás, principalmente no desenvolvimento de soluções para os desafios técnicos encontrados nas águas profundas da costa brasileira. O investimento foi de US$ 50 milhões no projeto. O BRGC, o primeiro da multinacional dedicado a atividades de exploração e produção de petróleo no hemisfério sul, ocupa uma área de oito mil metros quadrados no Parque Tecnológico da UFRJ. Cerca de 300 funcionários vão trabalhar no local, entre cientistas, engenheiros e técnicos. O Centro vai operar a partir de três núcleos: o Centro de Pesquisas em Geoengenharia, o Centro de Tecnologia em Geoengenharia e a unidade WesternGeco GeoSolutions. Além destas unidades, o centro contará com três laboratórios integrados para testes e avaliação de rochas e fluidos em ambientes controlados.
O Parque da UFRJ conta com a construção de mais quatro centros de pesquisas com investimentos das mul-
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Vista aérea de centros de pesquisas na UFRJ, Ilha do Fundão Aerial view of research centers at UFRJ, Ilha do Fundão
Cespeg lança relatório sobre petróleo e gás A Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo lançou, em outubro, o relatório final da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural (Cespeg). A obra intitulada “Petróleo & Gás no Estado de São Paulo: panoramas, desafios e políticas públicas” apresenta levantamentos, análises e propostas para o desenvolvimento sustentável do setor em território paulista. A obra traça as principais estratégias, que servirão como diretrizes do
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tinacionais Baker Hughes e FMC Tecnologies, a nacional Usiminas e a norte-americana General Electric (GE).
Programa Paulista de Petróleo e Gás Natural, para internalizar os benefícios econômicos e minimizar os impactos ambientais e sociais que a atividade petrolífera poderá gerar, além de incentivar pesquisas e consolidar a inteligência do petróleo no Estado, tornando São Paulo referência internacional do setor. O relatório pode ser visto no endereço: http://www.desenvolvimento. sp.gov.br/infraestrutura/cespeg//files/ relatorio_final_cespeg_7mb.pdf.
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gateway news
World’s first 240º dome-shaped simulator is in Rio das Ostras Aker Solutions inaugurated its first 240º dome-shaped perforation simulator on November 12, at the new Drilling Equipment Training Center, in its base, in Rio das Ostras (RJ-Brazil). A total of R$ 17 million was earmarked in the new Training Center. The Xfactor DES was developed and built by Aker and has advanced 3D technology in real time and direct communication with the control system. Its 240º dome shape enables an ideal training to its operators, resulting in an excellent and fast learning. The technology used reproduces all the structure of a drilling rig, as well as the activities performed in it, creating an environment of real simulation. “It is the most modern technology available, besides being very attractive to young professionals”, said Oyvind Eriksen, Aker president. “In the simulator, they can perform the operation 50 times in a single day. It is a tool intended to increase operations and operators safety”, said Thor Arne Haverstand, executive vice-president of products and technologies in the business area, explaining the complexity and demand of drilling systems.
Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ) gets a Research Center from Schlumberger Consolidated as an innovation center to the pre-salt, UFRJ Technology Park got the Geoengineering Research Center from Schlumberger – BRGC, on the last November 16th. The unit will focus on the development of new oil and gas technologies, mainly in developing solutions to technical challenges found in Brazilian deepwaters. There was an investment of fifty million dollars in this project. BRGC, the first center in the multinational company dedicated to oil exploration and production activities in the Southern Hemisphere, covers an area of eight thousand square meters in UFRJ Technology Park. Around three hundred employees will work at the place, among them scientists, engineers and technicians. The Center comprises three units: the Geoengineering Research Center, the Geoengineering Technology Center and the WesternGeco GeoSolutions Unit. Besides these units, the center will
Taking into account the training quality, the classes are carried out with only four people, in a period from four to six weeks. Theoreticals classes are given to employees of operators companies – in three multimedia classrooms, practice on the simulator and onboard activities and exercises in office’s equipment. The training is carried out by experienced bilingual instructors.
also include three integrated laboratories for tests and evaluation of rocks and fluids in controlled environment. Four more research centers will also be built in UFRJ Park using investments of Baker Hughes and FMC Technologies, the Brazilian Usiminas and the American General Eletric (GE).
Pre-salt platforms receive US$ 3.46 bi Petrobras signed two contracts to the construction of eight hulls for oil platforms to be used in the first phase of pre-salt center production development in Santos Basin on November 11th. This business made together with its partners (BG, Galp Energia and Repsol) and by means of its members Tupi-BV and Guará-BV, was signed with the Brazilian Engevix Engenharia S.A in the amount of US$ 3.46 billion.. The platforms, that are called “replicantes” (replicates), are part of the new generation of production units, designed according to parameters of project simplification and equipment standardization. The mass production of identical hulls will offer more efficiency in the construction process, scale gain and the consequent optimization of costs. Following FPSO structure, these units will be able to daily process up to 150 thousand oil barrels and 6 million cubic meters of gas. These platforms are expected to add around 900 thousand oil barrels a day to the national production, when they are operating in full capacity. All units are estimated to start operating until 2017 and they are expected to add around 900 thousand oil barrels a day to the national production, when they are operating in their full capacity.
Cespeg launches Oil and Gas Report The Development Office of the State of São Paulo published the final report of the Special Committee on Oil and Gas (Cespeg) in October. The document entitled “Petróleo & Gás no Estado de São Paulo: panoramas, desafios e políticas públicas (Oil and Gas in the State of São Paulo: overview, challenges and public policy” presents surveys, analysis and proposals for the sustainable development of industry in the State of Sao Paulo. The work outlines the main strategies, which will be used as Guidelines for the Oil and Gas Program in this State, to incorporate the economic benefits and minimize the environmental and social impacts of the oil activity. It also encourages research and consolidates the oil intelligence in the State becoming a benchmark in the industry. The report can be accessed at: http://www.desenvolvimento .sp. gov.br/infraestrutura/cespeg//files/relatorio_final_cespeg_7mb.pdf. MACAÉ OFFSHORE 9 9 MACAÉ OFFSHORE
ARTICULANDO
Desenvolvimento da
cadeia
produtiva do setor de petróleo e gás
O
Brasil vivencia um momento único criado a partir dos vultosos investimentos em andamento e a serem realizados nas atividades de exploração e produção de óleo e gás no País. A ampliação da exploração de reservas já conhecidas e a descoberta de novas na camada do pré-sal permitem prever a manutenção do alto ritmo de atividade nessa indústria nas próximas décadas. De fato, a oportunidade que temos pela frente é realmente imensa: segundo estudo recentemente divulgado pela Onip e realizado com o apoio do Sistema Firjan e outras instituições, a demanda que será colocada até 2020, para toda a cadeia, será da ordem de US$ 400 bilhões, dos quais mais de 80% serão em novos investimentos. Nesse cenário o grande desafio passa a ser, então, de preparar e dar condições à indústria brasileira para participar de forma competitiva desse processo. Intitulado “Agenda de Competitividade da Cadeia Produtiva de óleo e
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Gás Offshore no Brasil - Propostas para um novo ciclo de desenvolvimento industrial”, o estudo apresenta uma clara visão de futuro que resume os desafios do setor: consolidar uma cadeia de fornecimento de bens e serviços em condições de competitividade global, madura do ponto de vista tecnológico, com porte e abrangência adensados em polos produtivos, com presença internacional orquestrada sob uma ótica de fortalecimento do sistema empresarial nacional. Tal visão de futuro demandará muito esforço para ser alcançada. Para tanto, considerando cinco pilares principais - maturidade tecnológica, integração produtiva, atuação no mercado internacional, poder de decisão nos elos críticos e escala – dez sugestões de políticas públicas foram apresentadas ao poder público e à sociedade: Política I: Gerar e disseminar conhecimento e inovação ao longo da cadeia, em especial através da recuperação da engenharia básica, da aproximação do meio acadêmico e indústria e da disse-
minação do conhecimento a todos os elos da cadeia. Política II: Incrementar a produtividade e aprimorar processos da produção local com o reforço de programas de educação básica, técnica e superior junto aos pólos produtivos; incentivar adoção por parte das indústrias de processos eficientes globalmente, e estabelecer condições para viabilizar uma curva de aprendizado à indústria local. Política III: Fortalecer atividades industriais em três a cinco polos produtivos a partir de estratégias claras de definição de seu escopo, formação e consolidação. Política IV: Estimular a formação de centros de excelência tecnológica nos pólos produtivos. Política V: Simplificar e aumentar a transparência das políticas de conteúdo local, inclusive na questão de medição e acesso a informações. Política VI: Fortalecer o sistema empresarial brasileiro e sua atuação
ARTICULANDO
internacional, apoiando a participação nacional majoritária em elos prioritários da cadeia bem como a aquisição de empresas no exterior que permitam acesso a competências e mercados relevantes. Política VII: Atrair tecnologia e investimento de empresas internacionais quando existirem efeitos positivos sobre outros elos da cadeia ou quando a dinâmica do mercado internacional apresentar um nível de concentração da oferta que inviabilize o desenvolvimento de participantes locais. Política VIII: Garantir isonomia tributária, técnica e comercial entre competidores externos e locais, permitindo às empresas locais as mesmas condições de isenção das empresas estrangeiras para o fornecimento de produtos e serviços para o setor.
Política IX: Estabelecer condições de financiamento e garantias competitivas internacionalmente através do acesso a fontes de capital alternativas e da ampliação dos sistemas de garantias. Política X: Acessar matéria-prima, insumos e infraestrutura em condições competitivas, com fomento à isonomia de preços de matéria-prima, e melhoria das condições de infraestrutura e transporte locais. A adoção da “Agenda de Competitividade” viabilizará a ampliação da participação das empresas nacionais nos investimentos em toda a cadeia, permitindo que os diversos elos contribuam para o desenvolvimento econômico do Brasil. De fato, sua plena implantação permite estimar a geração adicional de cerca de dois milhões de novos empregos no país em toda a cadeia produti-
va até 2020, cinco vezes mais do que conseguiremos gerar caso ela não seja adotada. Conclui-se, portanto, que tão grande quanto a oportunidade com que o país se defronta hoje no setor de óleo e gás são os desafios que precisam ser vencidos. Caminhos existem, podem e devem ser trilhados, e os benefícios para o país, as indústrias e a população, mais do que justificam tamanho esforço.
Luciana Costa Marques de Sá é Mestre em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC e MBA em Gestão e Finanças Corporativas pela FGV – Fundação Getulio Vargas. À frente da Diretoria de Desenvolvimento Econômico da Firjan, que é responsável pelas áreas econômica, de infra-estrutura e do Instituto Euvaldo Lodi. Assessoramento em assuntos de natureza econômica para a Diretoria e a Presidência do Sistema Firjan. Responsável pela coordenação das ações do Mapa de Desenvolvimento e Assessora dos Conselhos Empresariais da Indústria da Construção e de Política Econômica e Industrial da Firjan.
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NEWS & VIEWS
Development of the
supply chain of the oil and gas sector
B
razil is going through a unique moment, due to the huge ongoing investments to be made in the activities of exploration and production of oil in the country. The increased exploration of known reserves and the discovery of new ones at the pre-salt layer enable to predict the maintenance of a high rate of activities within this industry in the next decades. Indeed, we have ahead of us a truly unprecedented opportunity: according to a survey recently disclosed by Onip (National Organization of the Petroleum Industry) and conducted with the support of the Firjan (Industries Federation of the State of Rio de Janeiro) System, as well as other institutions, the prospective demand up to 2020, for the entire chain, will be around US$ 400 billion, out of which over 80% will be in new investments. Under this perspective, the main challenge is now to prepare and enable the Brazilian industry to participate in such process under the same competition standards. The survey is entitled “Competitiveness Schedule of the Supply Chain of Offshore Oil and Gas in Brazil - Proposals to a new cycle of industrial development,” and it presents a clear vision of the future that summarizes the challenges of the sector: to consolidate a supply chain of goods and services under global competitiveness conditions, mature from the technologic perspective, with presence and extension established in productive centers, with the international presence coordinated under the perspective of strengthening of the national corporate system. Such vision of the future will require lots of effort in order to be achieved. Therefore, considering five main pillars - technological maturity, productive integration, presence in the international market, decision making on the critical links and scale - ten suggestions of public policies were presented to the government and the society: 12 12MACAÉ MACAÉOFFSHORE OFFSHORE
Policy I: To generate and spread knowledge and innovation throughout the chain, particularly through the recovery of basic engineering, approaching the scholars and the industry and spreading knowledge to all links of the chain. Policy II: To increase the productivity and to improve processes of local production with the support of programs of basic, training and higher education before the production centers, to encourage the adoption by industries of globally efficient processes and set out conditions to enable a learning curve to the local industry. Policy III: To consolidate the industrial activities from three to five production centers, based on clear strategies of definition of its scope, formation and consolidation. Policy IV: To encourage the constitution of technological centers of excellence in the production centers. Policy V: To simplify and increase the transparence of local policies, including the matter of measurement and access to information. Policy VI: To strengthen the Brazilian enterprise system and its international presence, supporting the majority national participations in priority links of the chain, as well as the acquisition of companies abroad that enable access to relevant competences and markets. Policy VII: To attract technology and investment of international companies when there are positive effects on other links of the chain or when the dynamics of the international market presents a level of concentration of supply that make the development of local participants impracticable. Policy VIII: To ensure tax, technical and trade equal conditions among the foreign and local competitors, enabling the local companies the same exemption conditions of foreign companies to the provision of
products and services to the sector. Policy IX: To set out conditions of loan and internationally competitive guarantees, through the access to alternative sources of capital and the expansion of guarantees systems. Policy X: To access raw material, inputs and infrastructure under competitive conditions, with the factoring to equal prices of raw material and improvement of the conditions of local infrastructure and transport. The adoption of the “Competitiveness Schedule” will enable the extension of the participation of national companies in investments throughout the chain, enabling that many links of the chain contribute to the economic development of Brazil. Indeed, its full implementation enables to predict an additional generation of around two million new job positions in Brazil throughout the supply chain up to 2020, which is five times more than we will be able to generate in case the schedule is not adopted. Therefore, it can be concluded that the challenges that have to be met are as big as the opportunity Brazil currently has in the oil and gas sector. There are ways that may and must be explored and the benefits to the country, the industries and the citizens do justify such big effort.
Luciana Costa Marques de Sá has a Masters degree in Economics by the Catholic University of Rio de Janeiro – PUC and has an MBA degree in Corporate Management and Finances by the Getulio Vargas Foundation - FGV. She is the Director of Economic Development of the Industries Federation of the State of Rio de Janeiro (Firjan), which is responsible for the economic and infrastructure areas and by the Euvaldo Lodi Institute. Advise in economic subjects to the Board of Directors and the Presidency of the Firjan System. Responsible for the coordination of actions of the Map of Development and Advise of the Enterprise Councils of the Construction Industry and of Economic and Industrial Policy of Firjan.
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ENTREVISTA
Flávio Nisenbaum
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ngenheiro mecânico formado pela PUC/RJ e pós-graduado pela Coppe/UFRJ, 25 anos de experiência, com atuação no Brasil e Houston, Flávio atua na Dril-Quip há 16 anos, onde iniciou como representante da empresa no País. Há oito anos como gerente geral, ele fala do atual contrato que a empresa fechou com a Petrobras para o fornecimento de equipamento a Plataforma P-61 (do tipo TLWP) e dos desafios que uma empresa encontra frente a falta de capacidade dos fornecedores locais e a rotatividade e escassez de profissionais experientes no mercado. Érica Nascimento
Macaé Offshore - Primeiramente gostaria que fizesse um breve perfil da Dril-Quip, Inc., falando da sua principal atividade, bem como produtos, serviços, o carro-chefe da empresa, principais clientes. Flávio Nisenbaum - Hoje a Dril-Quip está espalhada pelo mundo inteiro, mas em quatro partes ela oferece uma estrutura completa, ou seja, em Houston, Aberdeen, Singapura e no Brasil. A base no Brasil, é a mais recente de todas, iniciou sua atividade em 2000, sendo que os investimentos mais pesados foram feitos a partir do ano 2003, iniciando o processo de fabricação, em busca de fazer parte do conteúdo local. Hoje são mais de 300 pessoas trabalhando aqui e temos como principal cliente a Petrobras. Podemos dizer que essa base, situada em Macaé, é a que oferece uma estrutura mais completa, com a presença de todos os departamentos da Dril-Quip, desde administração e financeiro até engenharia, montagem e testes.
M. O. – Em outubro, a Dril-Quip fechou um contrato com a Petrobras para fornecimento de equipamentos para a Plataforma P-61 (do tipo TLWP - Tension-Leg Wellhead Platform), que atuará no campo de Papa Terra. Que equipamentos são esses? De quanto foi esse contrato e o que ele abrange? F. N. – A Dril-Quip do Brasil fechou esse contrato para o fornecimento 14 14MACAÉ MACAÉOFFSHORE OFFSHORE
de 17 sistemas de cabeça de poço submarino, mais as bases de perfuração e as ferramentas para instalação dos componentes. O contrato é de aproximadamente US$ 24 milhões e nele estão incluídos os serviços de assistência técnica.
M. O. – Qual o diferencial na tecnologia fornecida pela Dril-Quip para este tipo de equipamento? F. N. – A Dril-Quip é líder na utilização dessa tecnologia e possui várias experiências com TLP pelo mundo. É importante ressaltar que cada projeto tem a
entrevista
sua particularidade e o que fazemos é adaptar o equipamento de acordo com as especificações exigidas pelo nosso cliente. Nesse caso da TLWP, a cabeça de poço tem várias considerações e pontos críticos que devem ser observados, como a fadiga, sistema de pré-carga e limitação de pressão de testes, principalmente durante o período de perfuração quando se tem o BOP – equipamento de prevenção conectado. Como parte técnica de diferencial deste equipamento, o BOP não estará acoplado na cabeça de poço, mas sim em cima, na plataforma, tendo um riser interligando-os, numa área muito extensa. Então temos que ter uma restrição com esses pontos críticos que devem ser observados.
M. O. – O que esse contrato com a Petrobras representa para a Dril-Quip? F. N. – Esse contrato tem uma importância para nossa empresa que vai muito além do valor. É um marketing interessante para a Dril-Quip, pois tanto no mundo, quanto agora no Brasil, tentamos ser pioneiros. Temos uma história aqui no Brasil, como o primeiro projeto em lâmina d água pro-
funda, Bijupirá e Salema, na Bacia de Campos, com nossa participação nas cabeças de poço, nos risers e nas árvores e o projeto de Manati, em águas rasas, mas com gás e pressão alta, que contaram com a Dril-Quip. Estamos sempre participando de um projeto num todo, não simplesmente com um equipamento isolado. Um projeto de TLP, por exemplo, engloba tudo: cabeça de poço, tieback e equipamentos de superfície.
M. O. – Então isso quer dizer que neste contrato com a Petrobras engloba todo o escopo do projeto? F. N. – O contrato com a Dril-Quip do Brasil engloba apenas o que citei anteriormente. Lá fora a empresa possui outro contrato de aproximadamente US$ 100 milhões para o fornecimento de outros equipamentos para este mesmo projeto. Então a Dril-Quip está pegando um projeto de TLP que engloba tudo.
M. O. – E para quando estão programadas as entregas desses equipamentos fechado no contrato com a empresa no Brasil?
F. N. – Está variando entre 2011 e 2013. M. O. – Tendo em vista o cronograma de entrega, a Dril-Quip depende também de prazos de seus fornecedores para atender a sua demanda. A empresa está contando com fornecedores locais? F. N. – O projeto de Papa-Terra, em particular, não tem conteúdo local exigido. Então não temos a obrigatoriedade de fabricar nossos equipamentos aqui no Brasil, mas estamos planejando hoje que toda interface com a Petrobras, da nossa porção no Brasil, seja feita ao máximo pela nossa empresa aqui no País, pois também temos outros projetos por aqui.
M. O. – Mas se a exigência fosse de conteúdo local, isso seria possível? Como a empresa avalia os fornecedores locais? F. N. – Existe essa exigência feita pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e é objeto de discussões de diversas reuniões, onde nos foram apresentados uma tabela com o percentual de conteúdo local por cada equipamento e, particularmente, em
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ENTREVISTA
relação aos produtos que fabricamos aqui no Brasil, nessa relação, alguns deles não condizem com a realidade, principalmente com relação à matéria-prima. No nosso caso, temos dificuldades de encontrar forjarias no Brasil que atendam qualidade, preço e prazo. Poderíamos estar fabricando no Brasil com preços muito mais baratos, mas o que acontece na realidade, é que compramos forjados importados com preços muito mais baixos, com qualidade extremamente melhor e no prazo certo. Aqui não têm laminadoras e quando tem fornecedores, justificam que a indústria de petróleo e gás não os interessa por ser um percentual pequeno. Muitos dizem que atendem na hora da licitação, mas quando chega o momento, não cumprem.
M. O. – Por que considera a qualidade dos importados melhor? E o que é necessário mudar no Brasil? F. N. – Quando compramos material de forjarias nacional, o produto vem fora das especificações técnicas que exigimos. O mesmo não acontece quando compramos no Japão, na Itália e nos Estados Unidos. Não creio que isso acontece aqui pela falta de tecnologia, porque também damos as especificações. Isso nos gera um prejuízo, pois temos que buscar meio de reparar as falhas dos fornecedores locais. Faltam na verdade, comprometimento e mão de obra qualificada. Os fornecedores nacionais têm que investir em maquinário e na vontade de fazer a coisa do jeito que deve ser feita.
M. O. – A falta de mão de obra de fato é um dos problemas que essa indústria enfrenta. Como a Dril-Quip lida com esta realidade? 16 16MACAÉ MACAÉOFFSHORE OFFSHORE
F. N. – Não adianta se enganar e dizer que esse ”boom” na indústria de petróleo e gás existe e vai existir de um dia para noite uma quantidade de mão de obra suficiente para atender a demanda. Existem escolas para formação, mas a turma que entra hoje, se formará daqui há cinco anos, fora o tempo que demandará
Os fornecedores nacionais têm que investir em maquinário e na vontade de fazer a coisa do jeito que deve ser feita. para esse profissional amadurecer seu conhecimento. Então, até lá o
Dril-Quip, por exemplo, contrata estagiários de nível técnico, como na parte de engenharia, mesclando com quem tem experiência. Nosso gerente de assistência técnica faz um trabalho interessante com treinamentos. Ao mesmo tempo em que está se formando, aprendendo na teoria, o profissional já está ganhando experiência, adquirindo conhecimentos na prática. Contratamos garotos da escola técnica e vão para a manutenção na planta de montagem e teste onde passam um período, depois, caso queiram vão para a plataforma atuando como auxiliares, e assim vão crescendo na empresa. Hoje, no nosso grupo, 90% começaram do zero, apertando um parafuso.
M. O. – E com essa iniciativa garante o sucesso na formação do seu quadro de profissionais? F. N. – Seria quase 100% se outras empresas não roubassem profissionais uma das outras. Isso é um ponto importante a ser levantado, pois além de injusto, prejudica a própria indústria, criando uma inflação enorme na mão de obra, tornando-se mais cara, até mesmo mais que um estrangeiro. Não falo apenas de empresas concorrentes, falo de forma em geral na área de óleo e gás. Cria-se uma rotatividade de funcionários, atrasando projetos, gerando uma cadeia de prejuízos. O único que sai ganhando com isso é o headhunter.
que vai acontecer? Acidentes, falhas e problemas.
M. O. – Mas se investir em instituições para formação técnica e de engenharia é insuficiente, o que deve ser feito? F. N. – O que devemos fazer? Formar ao máximo o nosso pessoal. A
M. O. – Com relação a investimentos, qual a projeção da Dril-Quip para os próximos anos? F. N. – O plano é continuar no mesmo ritmo de investimentos de expansão em terras, aumento das plantas, maquinário, mais galpões e pessoal no Brasil.
MACAÉ OFFSHORE 17
INTERVIEW
Flávio Nisenbaum
H
e has an undergraduate degree in mechanical engineering by PUC/RJ and a graduation degree by Coppe/UFRJ, with 25 years of experience, having worked in Brazil and Houston, Flávio has worked at Dril-Quip for 16 years, and his first position was representative of the company in Brazil. He has been the general manager for eight years. He talks about the current contract that the company entered into with Petrobras to supply equipment to P-61 Platform (TLWP type), about the challenges that a company meets on the competence of local suppliers and the turnover and scarcity of experienced professionals in the market.
Macaé Offshore – Where Dril-Quip Inc. acts in the world and what does the Brazilian base offer?
Flávio Nisenbaum – Nowadays DrilQuip is spread throughout the world with the main productive plants in Houston, Aberdeen, Singapore and Brazil. The Brazilian base is the most recent one. It started operations in 2000 and has invested heavily in Brazil with the purpose of increasing the local content of its products and services and it also generates jobs. Nowadays, there are hundreds of people working here and Petrobras is our main client. Our plant is located at Macaé and it offers to our client Petrobras- the final user- a complete structure including engineering, manufacturing, technical assistance, assembly and test.
M. O. – Dril-Quip do Brasil entered into an contract with Petrobras in October, in order to supply equipment to the P-61 Platform (TLWP type) that will be employed in the Papa Terra field. Which equipment will be supplied? How much did the contract cost? F. N. Dril-Quip do Brasil entered into this contract to supply 17 systems of submarine wellheads for TLP. The value of the contract is of approximately US$ 28 million.
M. O. – What is the differential in the technology supplied by Dril-Quip to this type of equipment?
F. N. Dril-Quip has a number of wellsucceeded experiences with TLP projects throughout the world. It is important to emphasize that each project has its peculiarities and, therefore, we have to adjust the equipment according to the specifications of our client and the conditions of the field where they will be installed. In this type of system it must be observed, 18 18MACAÉ MACAÉOFFSHORE OFFSHORE
among other things, the inherent dynamic loads that must be assessed and it is also characterized for being completed on the surface.
M. O. – What does this contract with Petrobras represent to Dril-Quip?
F. N. This contract is very important to Dril-Quip, as it is a pioneering project in Brazil. We are experienced in pioneering projects in Brazil, such as Bijupira & Salema – project integrated in deep water depth at Campos Basin, in which we participated with systems of wellheads, completion risers, ANM´s - GLL and control systems and Manati project, in shallow waters, but for gas and high pressure that had all Mudline e ANM Dril-Quip’s systems.
M. O. – So, do you mean that
all the scope of the project is included in this contract with Petrobras ?
F. N. The contract with Dril-Quip do Brasil includes only the items I have just mentioned. The company has another contract abroad of approximately US$ 100 million to supply the other equipment to the same project.
M. O. – When such equipment mentioned in the contract will be delivered to the company in Brazil? F. N. - The deliveries will be made from 2011 to 2013.
M. O. – What is the local content required for this project? F. N. Papa-Terra project specifically has no required local content.
INTERVIEW
M. O. – What if the requirement was local content? Would it be possible? How does the company assess the local suppliers?
F. N. The requirement of local content that has been implemented in the area of oil and gas is rather praiseworthy, as it fosters both the national industry and local labor. It has been discussed in many forums. However, I think we must pay attention to the fact that in some cases we still do not have local sub suppliers that meet the quality, price and deadline requirements in a competitive way compared with the foreign market.
M. O. – Why does it happen? What is necessary to be changed in Brazil?
F. N. It is an inescapable fact in our routine that it is very rare we find any defect in the raw material imported from the main European, Japanese and American suppliers. But this is not always true when we buy the same items from some of the main local suppliers. That generates losses and possible impact in the delivery of equipment. I am sure it cannot be attributed to lack of technology in
Brazil. In fact, I believe that the problem is lack of commitment. The national suppliers have to invest more in machinery, tools and wish to do things in the way they must be done.
stance, approximately 90% of the members of our technical assistance team started from scratch, tightening screws. That would not be possible without the constant partnership with Petrobras.
M. O. – The lack of labor is actually one of the problems that this industry faces. How does Dril-Quip deal with this reality?
M. O. – Does this initiative ensure the success in the qualification of your personnel?
F. N. There is no use if we deceive ourselves and claim that this boom in the oil and gas industry will make skilled labor exist in enough quantity to meet the real demand. New schools dedicated to this type of training have been created recently. But the group that start their training today will be finished in 4-5 years, without mentioning the time necessary for them to broaden their knowledge.
F. N. This process helps a lot, although it requires some time to qualify the personnel. It would be very good if all companies in our area had this type of attitude and initiative. Unfortunately, it is very common companies look for skilled labor that was already trained in other companies. It is important to talk about it. Not only this is unfair, but this turnover also inflates the market, reduces the productivity and efficiency and ends up harming the final client.
M. O. – In addition to invest in institutions for professional and engineering education, what else can be done?
M. O. – When it comes to investments, what is Dril-Quip do Brasil’s estimates for the next years?
F. N. Among other things, it must be invested in the qualification of personnel within the company. Nowadays, for in-
F. N. We plan to continue growing and investing even more in industrial and personnel infrastructure.
MACAÉ MACAÉ OFFSHORE OFFSHORE 19 19
TECNOLOGIA
Tecnologia para
competir
Incubadora oferece apoio às empresas de pequeno e médio portes que querem investir em desenvolvimento tecnológico
A
Fotos: Tanisse Bóvio/Ascom Uenf
s micros, pequenas e médias empresas necessitam estar preparadas gerencial e tecnologicamente para se beneficiar das oportunidades de negócios advindas dos investimentos no mercado de petróleo e gás. Tendo em vista o desenvolvimento tecnológico como um dos gargalos deste setor, fundamental para a competitividade, principalmente diante das demandas para áreas como do pré-sal, essas empresas não querem perder a oportunidade de se alavancar neste mercado. O problema está na falta de centros de desenvolvimento de tecnologias que venham fortalecer o desempenho de empresas com este perfil, pois a maioria dos centros existentes no país, voltados para este setor, atendem, principalmente, a empresas de grande porte, inclusive, estrangeiras. Mas existem iniciativas que estão trazendo excelentes resultados como a TEC-Campos, uma incubadora de empresas que abriga empreendimentos de base tecnológica e de base tradicional com ênfase em inovação. O projeto nasceu da parceria entre a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e o Instituto Federal Fluminense (IFF), com as principais instituições do Norte Fluminense comprometidas com o desenvolvimento regional, como a Fundenor, a Fundação Cefet, a Fenorte, 20 MACAÉ OFFSHORE
O projeto nasceu da parceria entre a Uenf e IFF The project is the result of a partnership between Uenf and IFF
o Sebrae, a Associação Comercial de Campos dos Goytacazes (Acic) e Firjan. Inaugurada em maio de 2008, trata-se de um centro de excelência na criação de novos negócios, que incentiva a geração de empresas inovadoras e que valoriza as relações entre a universidade e as empresas. A incubadora
aplica e incentiva a inovação tecnológica em diversas áreas, como no setor de petróleo e gás, e a transferência de tecnologia, visando ao desenvolvimento sustentável da região Norte Fluminense. Segundo o diretor-presidente da TEC-Campos, Ronaldo Paranhos, que
tecnologia
também é professor associado e diretor de projetos da Uenf, é imprescindível que haja estímulo à formação de centros de excelência tecnológica nos polos produtivos, conforme relatado no estudo “Agenda da Competitividade da Cadeia Produtiva de Óleo e Gás Offshore no Brasil”, da Onip. Ele afirma que a existência e a funcionalidade desta incubadora diante da demanda e desafios tecnológicos são um passo importante de apoio às micros, pequenas e médias empresas que querem investir em pesquisas e tecnologias com o apoio de instituições de ensino. “Sem dúvida, a incubadora exerce este tipo de papel. No planejamento estratégico que fizemos logo após a nossa criação, em agosto de 2008, definimos a missão, a visão e os valores que a incubadora deveria perseguir”, disse. A gestão da TEC-Campos é feita por dois Conselhos, gestor e deliberativo, constituído pelas instituições parceiras. Atualmente, a Uenf preside o Conselho Gestor e o IFF, o Deliberativo. Ou seja, a gestão é feita em parceria por um conjunto de instituições. Segundo Ronaldo Paranhos, a incubadora atua como gestora de programas de pré-incubação, incubação de empresas e de empresas associadas, além de temas relacionados ao empreendedorismo, conforme definição no quadro ao lado.
Vantagens que reduzem custos A grande vantagem da incubadora, segundo explica o diretor-presidente da TEC-Campos, é que os empreendimentos recém-criados ou em formação podem reduzir seus custos, compartilhando serviços e infraestrutura. Como exemplo, ao se instalarem no espaço físico da incubadora, os empreendedores têm acesso a uma sala
de reunião com recurso audiovisual, serviço de recepção, copa, limpeza da área comum, vigilância, acesso à internet, telefonia e fax. Além disso, as empresas participam de cursos de capacitação e têm acesso a consultorias especializadas. A incubadora ainda identifica pesquisadores e especialistas em tecnologia que possam aprimorar os produtos e serviços da empresa; promove a sinergia entre as empresas e órgãos governamentais, associações de classe, agências financeiras e mercado consumidor; e garante a oportunidade de participar de uma rede de contatos de negócios, apoiando a realização de convênios, podendo ter a TEC-Campos como parceira junto a investidores privados. “Finalmente, localizamos e divulgamos editais de fomento à inovação para captação de recursos e auxiliamos na elaboração de projetos. Desde 2008, três empresas incubadas captaram R$ 2,5 milhões de recursos não reembolsáveis, que facilitaram sobremaneira a constituição do negócio”, disse Ronaldo Paranhos.
Quem pode participar? De acordo com Paranhos, para fazer parte da TEC-Campos, primeiramente, é fundamental que a pessoa tenha vontade de empreender e fazer crescer o seu negócio. Para isso, a incubadora cuida para que os futuros empresários desde a pré-incubação tenham uma formação empreendedora por meio de cursos de capacitação. “Hoje temos uma empresa incubada sediada em Macaé e outra em Bom Jesus do Itabapoana, além das sediadas em Campos dos Goytacazes. Logo, não é necessário estar em Campos para trabalhar conosco. Entendemos ser importante que as empresas se instalem na região, pois um de nossos objetivos
Programas Pré-incubação – Inicia-se com um projeto-ideia em fase de criação por parte do futuro empreendedor. Recebe suporte técnico, gerencial e capacitação da incubadora visando à formação do empreendedor, bem como à elaboração de um Plano de Negócios e um Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do produto, do processo ou do serviço. Tem duração de seis meses a um ano. Na fase de pré-incubação, é a pessoa física quem se inscreve, não havendo necessidade de constituição da empresa durante esta etapa. Caso consiga elaborar seu Plano de Negócios, abre uma empresa para implementar o seu negócio. Esta é a forma correta de empreender, qual seja, em primeiro lugar, estabelecer a oportunidade. Incubação de Empresas – Está focada em empresas recém-formadas, com o pré-requisito de ter um bom Plano de Negócios pronto. Nesta etapa, as empresas nascentes podem – não necessariamente – ocupar um espaço físico na incubadora e usufruir de uma série de serviços compartilhados e específicos. Tem duração de dois anos, podendo ser prorrogado por mais um ano. Empresas Associadas – Estão voltadas às empresas já constituídas e consolidadas no mercado, preocupadas em desenvolver novos negócios baseados em inovação ou tecnologia, ou melhorias nos processos produtivos praticados. Ou seja, o empresário está preocupado no que estará fazendo daqui a dois ou três anos. Tem duração de até 18 meses, podendo ser renovada por igual período.
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TECNOLOGIA
é contribuir para o desenvolvimento regional”, ressalta o diretor-presidente.
Empresas na TEC-Campos Atualmente existem 18 projetos na etapa de pré-incubação, oito empresas incubadas e três empresas associadas. Segundo Paranhos, o setor de petróleo e gás é muito diversificado e amplo. “Temos uma empresa incubada diretamente relacionada ao setor, inclusive está sediada em Macaé, e várias outras indiretamente ligadas, que atendem às empresas desta área e à população desta região”. Invision Geofísica Ltda. (incubada) Especializada na prestação de serviços de processamento sísmico marinho e terrestre, análise e interpretação de dados geofísicos e desenvolvimento de estudos de exploração, caracterização e monitoramento de reservatórios de hidrocarbonetos. Filtrex Ind. Com. Filtros Ltda. (associada) - Atua há 28 anos no mercado de filtros, com instalações próprias e todas as facilidades para a produção e desenvolvimento de seus produtos. Preserve Soluções Ambientais (incubada) - Presta consultoria e elaboração de projetos de licença ambiental para empresas da região norte fluminense. Rayl (incubada) - Oferece soluções em TI para empresas que buscam aperfeiçoar os seus negócios com o uso de sistemas de informação. Simply Control (incubada) - Projeta e implanta soluções de automação residencial e predial a partir de sistemas integrados. G8 Consultoria e Treinamento (incubada) – Tem foco na prestação de serviços para empresas de pequeno e médio portes da região nas áreas de meio ambiente, saúde e segurança 22 MACAÉ OFFSHORE
Ronaldo Paranhos, diretor-presidente da TEC-Campos Ronaldo Paranhos, president of TEC-Campos
do trabalho. Existem ainda empresas direcionadas a outros setores, como a Mais Brasil Agenciamento e Turismo (incubada); O Ururau, site de notícias, (incubada); JC Lessa Editora, Publicidade e Promoções (incubada); A Progetto Design (incubada); e o Centro de Infertilidade e Medicina Fetal do Norte Fluminense (associada).
Expansão A TEC-Campos é a primeira incubadora de empresas na região norte-noroeste fluminense. Conforme esclarece Paranhos, esse tipo de atividade funciona como um movimento, uma rede cooperativa já bem desenvolvida no Brasil, da qual a incubadora faz parte. “Incubadoras não competem, mas sim cooperam. De forma parecida pensa a RedePetro-BC, com a qual mantemos bons contatos”, frisa.
Com relação à projeção de crescimento da incubadora, ele revela que há a intenção e o compromisso de ampliar este movimento na região, auxiliando na criação novas incubadoras. Identificaram, por exemplo, que em Quissamã ou em Itaperuna há um potencial para uma incubadora dedicada à área de agronegócios; e em Macaé ou Rio das Ostras, uma incubadora na área de engenharia e TI. “Outra visão de futuro é, à medida que tenhamos vários negócios em pleno funcionamento, a criação de um parque tecnológico para acomodar de forma definitiva estes empreendimentos. Mas isso somente o tempo dirá”, comentou o diretor-presidente. A TEC-Campos fica localizada na Uenf, em Campos dos Goytacazes. Mais informações pelos telefones (22) 2739-7330 e 27314003, pelos e-mails teccampos@uenf.br e tec_campos@ hotmail.com ou na home-page: www. uenf.br/teccampos.
technology
Technology to
compete
The incubator of companies offers support to small and medium enterprises that wish to invest in technological development
T
he micro, small and medium enterprises have to be prepared under the management and technology point of view, so that they may benefit from the business opportunities that come from investments in the oil and gas market. The technological development is one of the bottlenecks of this sector, which is essential for the competitiveness, specially facing the demands to areas like pre-salt, therefore such companies do not want to waste the opportunity to leverage in this market. The problem is the scarcity of centers of development of technologies that may strengthen the performance of companies with this profile. This happens because most centers in the country that are dedicated to this sector, support mainly big companies, including foreign ones. But there are initiatives that are producing excellent results like TEC-Campos, an incubator of companies that helps technological and traditional ventures with focus in innovation. The project is the result of a partnership between State University of Norte Fluminense (Uenf) and Flumi-
nense Federal Institute (IFF), with the main institutions of Northern Rio de Janeiro state that are committed with the local development like Fundenor, Cefet Foundation, a Fenorte, o Sebrae, Commercial Association of Campos dos Goytacazes (ACIC) e Firjan.
functionality of this incubator on the demand and technological challenges is an important step to support micro, small and medium enterprises that wish to invest in researches and technologies with the support of educational institutions.
It was inaugurated in May 2008 and is an excellence center in the creation of new businesses, which encourages the generation of innovative companies and values the relationship between the university and companies. The incubator applies and encourages the technological innovation in many areas, like the sector of oil and gas and the transference of technology aiming at the sustainable development of Northern Rio de Janeiro state.
“The incubator undoubtedly plays such role. In the strategic planning we made right after our creation on August 2008, we defined the mission, vision and the values the incubator must foster” he said.
According to the president of TECCampos, Ronaldo Paranhos, who is also associate professor and director of projects of Uenf, it is indispensable that there is an encouragement to the formation of centers of technological excellence in the productive centers, as per related in a study by Onip, “Schedule of Competitiveness of the Production Chain of Offshore Oil and Gas in Brazil.” He states that the existence and
TEC-Campos is managed by two Boards (managing and deliberative) that is constituted by the partner institutions. Nowadays, Uenf presides the Managing Board and IFF the Deliberative Board. In other words, the management is conducted in partnership by a number of institutions. According to Ronaldo Paranhos acts as a manager of programs of pre-incubation, incubation of companies and of related companies in addition to subjects related to entrepreneurship as per definition in the box below:
Programs Pre incubation - It is started as a project and an idea in creation phase by a future entrepreneur. It has technical and managerial, support and qualification of the incubator aiming at the training of the entrepreneur as well as the preparation of a Business Plan and a Study of Technical and Economic Feasibility of the product, process or service. It lasts from 6 months to one year. In the pre-incubation phase it is the natural person who registers and there is no need to incorporate a company in this phase. In case the person gets to
prepare the Business Plan, he/she incorporates a company to implement the business. That is the correct form of undertaking, in other words, an opportunity must be established. Incubation of Companies - It is focused on recently incorporated companies, with the prerequisite of having a good and finished Business Plan. In this phase, the new companies may, but not necessarily will, make use of a physical space in the incubator and use a range of specific shared services. It lasts two
years and the duration may be extended for one more year. Related Companies - It is intended to companies that are already incorporated and consolidated in the market and have the objective of developing new businesses based on innovation or technology or improvements in the practiced productive processes. In other words, the entrepreneur thinks about what he will be doing in two or three year from now. It lasts up to 18 months and may be renewed for the same period.
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TEChNOLOGy
Advantages that reduce costs
Companies in TEC-Campos
The main advantage of the incubator, according to the president of TEC-Campos is that the new ventures or the ones about to be created may reduce their costs by sharing services and infrastructure. For instance, when the entrepreneur make use of the physical space of the incubator they have access to the meeting room with audiovisual resource, reception service, kitchen, cleaning of the common area, surveillance, telephone and fax.
Nowadays there are 18 projects in the pre incubation phase, eight incubed companies and three associated companies. According to Paranhos, the oil and gas sector is very varied and vast. “We have an incubed company that is directly related to the sector, it is even headquarted in Macaé, and many other companies that are indirectly linked, that support companies of this area and the population of this region.”
In addition to that, the companies take part in qualification courses and have access to skilled consultancies. The incubator also identifies researchers and specialists in technology that may improve the products and services of the company, fosters the synergy among the companies and government bodies, class associations, financial institutions and the consumer market, ensures the opportunity to participate in a network of business contacts and supports agreements and may have TEC-Campos as partner before private investors.
Filtrex Ind. Com. Filtros Ltda (associated) – It has been in the market of filters for 28 years, with their own facilities and all the easiness to produce and develop their products.
“We finally located and disclosed notices of encouragement to the innovation to raise funds and help in the preparation of projects. Since 2008, three incubated companies raised R$ 2,5 million of not reimbursable resources that really made things easier to the incorporation of the enterprise”, said Ronaldo Paranhos.
Who may participate? According to Paranhos, to be part of TECCampos, in the first place it is essential that the individual wishes to entrepreneur and make the business grow. Therefore, the incu-
Invision Geofísica Ltda (incubed)- Specialist in providing services of marine and eath seismic processing, analysis and interpretation of geophysical data and development of exploration studies, characterization and monitoring of reservoirs of hydrocarbons.
Preserve Soluções Ambientais (incubed) – It advises and prepare projects of environment license to companies of Northern Rio de Janeiro state. Rayl (incubed) – It offers IT solutions to companies that aim at improving their businesses using information systems. Simply Control (incubed) – It projects and implements solutions of house and building automation from integrated systems. G8 Consultoria e Treinamento (incubed) – Focus on the provision of services to small and medium enterprises of the region in the environment, health and safety areas of work. There are also companies related to other sectors such as: Mais Brasil Agenciamento e Turismo (incubed); O Ururau, news site, (incubed), JC Lessa Editora, Publicidade e Promoções (incubed); A Progetto Design (incubed) and the Centro De Infertilidade E Medicina Fetal do Norte Fluminense (associated).
bator tries to make the future entrepreneurs have entrepreneurial qualifications through traning courses since the pre incubation. “Nowadays, we have an incubated company headquartered in Macaé and another one in Bom Jesus do Itabapoana,
in addition to the ones located at Campos dos Goytacazes. Thus, it is not necessary to be in Campos to work with us. We understand it is important that the companies headquarter in the region, as one of our objectives is to contribute to the local development”, emphasizes the president.
Expansion TEC-Campos is the first incubator of companies Northwestern Rio de Janeiro state. According to Paranhos, this type of activity works as a movement, a cooperative network already well-developed in Brazil and the incubator is part of that. “The incubators do not compete, but coorperate. RedePetro-BC thinks the same way and we have good contacts with them”, he emphasizes. With regard to the projection
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of growth of the incubator, he says that there is an intention and commitment to extend this movement in the region, helping to create new incubators. For instance, it was identified that there is a potential in Quissamã or Itaperuna for an incubator dedicated to the agrobusiness are in Macaé or Rio das Ostras, am incubator in the area of engineering and IT. “Another objective is, as we have many enterprises working fully, creating a technology center to
settle such ventures. Only time will tell if this objective can be achieved” claimed the president. TEC-Campos is located at Uenf, in Campos dos Goytacazes. For further information do not hesitate to contact us through the following telephones: (22) 2739-7330 e 27314003, or e-mails: teccampos@uenf.br and tec_campos@hotmail.com or through the home-page: www.uenf.br / teccampos.
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DESENVOLVIMENTO
Rafael Furuie
Uma porção que faz a
diferença
Estados dizem que se deve repensar sobre o potencial das bacias terrestres
É
das profundezas do mar de onde se retira a maior quantia de óleo e gás natural no Brasil e, agora, as perspectivas ainda são maiores com as áreas do pré-sal. Porém, apesar de pouco se falar, ainda há muito que se retirar dos campos onshore, onde exatamente se deu o pontapé inicial para a exploração de petróleo no Brasil, uma das suas maiores riquezas. Ofuscado pelos grandes volumes situados em solos marinhos, ainda são boas as perspectivas dos estados produtores de petróleo e gás terrestres. O Brasil é considerado um país com imenso potencial para atividade onshore e, ao longo de toda sua história de exploração e produção, perfurou mais de 20 26 MACAÉ OFFSHORE
mil poços terrestres. Esses campos estão localizados na Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Espírito Santo e Amazonas. Conforme assinala o diretor geral do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Jean-Paul Prates, que atuou como secretário de Energia do Rio Grande do Norte (20082010), as bacias terrestres brasileiras, em sua maioria (ao menos as que possuem produção significativa, atualmente) têm pelo menos 20 ou 30 anos de histórico de operações. Tecnicamente, são o que se considera bacias maduras, ou seja, foram descobertas há muitos anos e já se encontram numa fase bem avançada do seu perfil de produção. De acordo com ele, normalmente,
bacias que se encontram neste estágio são objeto de três processos: reexploração (revisitação exploratória empregando métodos e tecnologias de visualização mais modernas combinadas com intensificação da perfuração exploratória), revitalização dos campos (aplicação de técnicas e tecnologia de aprimoramento da capacidade produtiva e aumento do fator de recuperação dos campos, especialmente aqueles que se situem no limite da sua viabilidade econômica – ditos “marginais”) e sucessão de operadores/ investidores (a passagem de bastão para operadores locais menos onerados pelo custo administrativo das grandes corporações e mais dedicados a operações de menor porte).
DESENVOLVIMENTO
Dos campos terrestres, aqueles considerados economicamente irrelevantes pela Petrobras e devolvidos à União foram ofertados ao mercado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Se esses campos não interessam mais à Petrobras, que hoje concentra a maior parte dos seus investimentos nas áreas offshore, principalmente no pré-sal, esta pode ser a grande oportunidade para que outras empresas assumam suas áreas terrestres, encarando o desafio e os riscos.
Estados apostam nas atividades onshore O estado da Bahia, palco da primeira atividade petrolífera onshore no Brasil, é que concentra o maior número de campos, seguido pelo Rio Grande do Norte e o Espírito Santo, sendo que os três maiores Campos terrestres produtores
A ANP fez duas rodadas de licitações desses campos: uma em 2005 e outra em 2006, atendendo a determinações do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Segundo a Agência, 174 empresas manifestaram interesse em participar das duas licitações, 83 participaram, ofereceram 31 campos (17 na primeira e 14 na segunda), dos quais 27 (16 na primeira e 11 na segunda) foram arrematados. Na primeira rodada, foram oferecidos sete campos na Bacia do Recôncavo, dois na Bacia de Camamu-Almada e dois na de Tucano Sul, na Bahia. Em Sergipe, foram seis na Bacia Sergipe-Alagoas. Dos 17 campos, apenas um não recebeu ofertas. Desde 1999, foram promovidas pela ANP dez rodadas de licitações para áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural, além de duas rodadas específicas para campos marginais. Quanto às novas perspectivas, a Agência informa que a realização de novas rodadas depende de autorização do CNPE. Em setembro deste ano, o Boletim da Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP divulgou que neste mesmo mês, das 292 concessões operadas por 21 empresas distintas, responsáveis pela produção nacional, 74 são concessões marítimas e 218 são terrestres.
A continuidade das atividades de petróleo em terra é desejável devido ao alto potencial de geração de emprego e renda no interior
no mês de setembro, conforme boletim da ANP, foram Leste do Urucu (AM), Rio do Urucu (AM) e Carmópolis (SE). Na Unidade de Negócios RNCE da Petrobras, que opera a Bacia Potiguar (localizada nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará), há 5.214 poços produzindo petróleo e/ou gás, a partir de 67 campos produtores, sendo 61 no RN e 6 no CE. A maioria deles é terrestre, embora a produção dos campos marítimos seja, em média, maior. Os destaques em terra, em reserva são Canto do Amaro, Estreito Ponta do Mel, Fazenda Pocinhos e Alto do Rodrigues (RN), todos de óleo médio ou leve, e Fazenda Belém (CE), cuja reserva é grande, mas o petróleo é extremamente pesado. Ao longo da história da Bacia, foram perfurados mais de sete mil poços. O diretor do Cerne, Jean-Paul, diz que apesar de viver num período de declínio gradual da produção , em razão da própria exaustão natural dos campos produtores, o Estado tem apoiado o máximo possível a realização de investimentos reexploratórios e de perfuração intensiva na Bacia Potiguar, em busca de reverter esta curva. Segundo ele, isso aquece o mercado local de fornecedores e prestadores de serviço, bem como o mercado de trabalho. “Os resultados começam a surgir devagar. Temos observado que a Bacia Potiguar poderá voltar a incrementar a sua produção diária dos atuais 70.000 b/d para 80.000 b/d já em 2010, e quem sabe retornar aos 100.000 b/d em 2012”, disse. O Estado, por meio da Secretaria de Energia, e o Cerne atuam intensa e efetivamente em três frentes. A primeira é dando apoio e agilização aos processos referentes a todas as operações de perfuração, reexploração ou revitalização da Bacia Potiguar, em especial na sua porção terrestre. A segunda é dando incentivos (fiscais e institucionais) e apoio aos produtores (tanto Petrobras, quanto os MACAÉ OFFSHORE 27
DESENVOLVIMENTO
Secom/BA
independentes) no Estado. Além disso, busca novos investidores nestas áreas, fomentando iniciativas relacionadas com P&D e capacitação especificamente voltadas para atividades terrestres, com apoio financeiro a fornecedores e prestadores de serviços locais. E a terceira, com estabelecimento de diretrizes e estruturas industriais para o desenvolvimento da indústria local nesta área. “Só na RedePetro-RN, que é a entidade mais organizada deste segmento no Estado, já são quase 70 empresas de micro, pequeno e médio portes”, completa. Jean-Paul diz que, a partir de agora, os governos Estaduais e Federal e os agentes da indústria – inclusive a Petrobras – devem repensar o que desejam fazer com as bacias terrestres. Isso porque, segundo ele, certamente haverá um priorização das áreas comprovadamente prolíficas (especialmente, mas não se limitando ao Pré-Sal), tanto em termos de recursos financeiros quanto humanos e técnicos. “A continuidade das atividades de petróleo em terra é desejável devido ao alto potencial de geração de emprego e renda no interior”, reforça. Portanto, dar continuidade à produção nessas áreas é de suma importância para esses estados produtores. Para o secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia, a produção onshore no estado independe das novas perspectivas offshore do País e, por isso, continua consolidando o segmento de micro e pequenas empresas que atuam na cadeia de petróleo, gás e energia. “As pequenas empresas podem absorver mão de obra e impulsionar a economia local. Aqui no nosso Estado já existem cerca de 20 operadoras independentes na área exploratória e produtiva. Não somente nós, mas como outros estados que tenham bacias maduras, como Rio Grande do Norte, Sergipe e Alagoas, a Bahia se transformou na grande escola para os 28 MACAÉ OFFSHORE
Secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia Secretary of Industry, Commerce and Mining of Bahia, James Correia
pequenos produtores”, disse James. De acordo com ele, a cadeia prestadora de serviços na Bahia é muito pulverizada, com fornecedores desde serviços até equipamentos. Para ambos os tipos de empresas, o Estado oferece incentivos de infraestrutura, tais como área a preço subsidiado, vias de acesso, energia, gás e telecomunicações. “Outro incentivo importante é a exigência para que todas as empresas incentivadas deem prioridade à aquisição de bens e contratação de serviços de empresas instaladas no próprio Estado. Por fim, as empresas produtoras de bens industriais podem se beneficiar do Programa Desenvolve, através do qual recebem uma redução significativa no ICMS, e uma redução de 75% no imposto de renda, através da Sudene”, explica o secretário. No Espírito Santo, a atividade onshore está presente desde 1957 e é considerada importante para o desenvolvimento do litoral do extremo Norte do Estado. “Ela funciona como uma escola para as atividades offshore, incluindo o pré-sal, pela presença de universidades e institutos de ensino com cursos técnicos e de
nível superior, entre eles o de Engenharia do Petróleo, e, com isso, a possibilidade de treinamento prático com as instalações terrestres”, ressalta o secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, Márcio Felix Carvalho Bezerra. Quanto às perspectivas em relação às novas explorações e produções onshore, os secretários estão otimistas, apesar de os olhos estarem voltados às áreas offshore. “O pré-sal ainda é muito recente e seria muito cruel responsabilizar sua descoberta por “impedir” o desenvolvimento do “onshore” brasileiro. A análise certa é o oposto: o présal só foi descoberto (e, antes dele, as bacias marítimas de Campos, Santos e ES) porque a Petrobras foi procurar no offshore os volumes e a produtividade que nunca chegou a encontrar em terra”, ressalta Jean-Paul. E Félix também afirma que há muitas expectativas, tendo em vista que há diversos blocos exploratórios em terra que auxiliam no aumento da produção capixaba. “Só para se ter uma ideia, ao longo dos últimos dez anos, a reserva terrestre quadriplicou”, salientou.
DESENVOLVIMENTO
Campos na etapa de desenvolvimento da fase de produção em 13/08/2010 Fields in development stage of the production phase on 08/13/2010
Bacias Sedimentares Sedimentary Basins
Estados States
Campos Fields
Concessionários (%) Concessionaires (%)
Alagoas Alagoas Sebastião Ferreira Petrosynergy Ltda.¹ (100) Alagoas Mutum Petrobras¹ (100) Alagoas Lagoa Pacas Petrosynergy Ltda.¹ (100) Alagoas Fazenda Guindaste Petrosynergy Ltda.¹ (100) Amazonas Amazonas Azulão Petrobras¹ (100) Amazonas Japiim Petrobras¹ (100) Espírito Santo Espírito Santo Albatroz Petrosynergy¹ (100) Espírito Santo Córrego Cedro Norte Sul Petrobras¹ (100) Espírito Santo Corruíra Petrobras¹ (100) Espírito Santo Jacupemba Petrobras¹ (100) Espírito Santo Jacutinga Norte Petrobras¹ (100) Espírito Santo Mosquito Norte Petrobras¹ (100) Espírito Santo Rio São Mateus Oeste Petrobras¹ (100) Espírito Santo São Mateus Leste Petrobras¹ (100) Paraná Paraná Barra Bonita Petrobras’ (100) Potiguar Rio Grande do Norte Acauã Leste Petrobras¹ (100) Rio Grande do Norte Andorinha Petrogal Brasil¹ (50) / Petrobras (50) Rio Grande do Norte Andorinha Sul Petrogal Brasil¹ (50) / Petrobras (50) Rio Grande do Norte Barrinha Leste Petrobras¹ (100) Rio Grande do Norte Barrinha Sudoeste Petrobras¹ (100) Rio Grande do Norte Chopim Petrogal Brasil¹ (50) / Petrobras (50) Rio Grande do Norte Guajá Petrobras¹ (100) Rio Grande do Norte Guamaré Sudeste Petrobras¹ (100) Rio Grande do Norte Iraúna Petrobras¹ (100) Rio Grande do Norte Irerê Petrosynergy¹ (100) Rio Grande do Norte Pardal UTC Engenharia¹ (50) / Potióleo (50) Rio Grande do Norte Sanhaçu Petrobras¹ (50) / Petrogal Brasil (50) Rio Grande do Norte São Manoel Arclima Engenharia Ltda.¹ (100) Rio Grande do Norte Trinca Ferro Petrobras¹ (100) Rio Grande do Norte Urutau Petrogal Brasil¹ (50) / Petrobras (50) Recôncavo Bahia Cambacica Starfish (25) / Petrobras¹ (75) Bahia Jaó* Queiroz Galvão’ (50) / Brasoil Manati (50) Bahia Maritaca Starfish¹ (50) / Somoil (50) Bahia Socorro Extensão Norte Petrobras¹ (100) Sergipe Sergipe Aracuã Sergipe Carmópolis Noroeste Sergipe Carmópolis Sudoeste Sergipe Dó-Ré-Mi Sergipe Guará Sergipe Mato Grosso Noroeste Sergipe Mato Grosso Norte Sergipe Mato Grosso Sudoeste Sergipe Mato Grosso Sul Sergipe Siririzinho Oeste Sergipe Siririzinho Sul Solimões Amazonas Araracanga Amazonas Carapanaúba Amazonas Cupiúba Amazonas Juruá Tucano Sul Bahia Iraí Bahia Lagoa Branca
Petrobras (70) / Starfish¹ (30) Petrobras¹ (100) Petrobras¹ (100) Petrogal Brasil¹ (50) / Petrobras (50) Nord Oil and Gás¹ (60) / Mercury do Brasil Óleo & Gás(40) Petrobras¹ (100) Petrobras¹ (100) Petrobras¹ (100) Petrobras¹ (100) Petrobras¹ (100) Petrobras¹ (100) Petrobras¹ (100) Petrobras¹ (100) Petrobras¹ (100) Petrobras¹ (100) Petrobras¹ (100) Petrobras¹ (100)
Fonte: ANP/SDP. Source: Brazilian National Agency of Petroleum, Natural Gas and Biofuels / Superintendence for Development and Production) (ANP/SDP). ¹Empresa operadora. Operation company * Em processo de devolução. In process of return
MACAÉ OFFSHORE 29
development
An Area that Makes the
Difference
Brazilian States say reconsideration must be given to the potential of onshore basins
T
he deep sea is where the greatest amount of oil and natural gas is removed from in Brazil, and now, with the pre-salt areas, the prospects are even greater. However, although not often commented, there is much to withdraw from onshore fields, exactly where the “kick-off” was given for the oil exploration in Brazil, one of its greatest assets. Overshadowed by large volumes located in marine soils, prospects of onshore oil and gas producing states are still good. Brazil is considered a country of immense potential for onshore activity and, throughout its history of exploration and production, had drilled more than 20 thousand onshore wells. These fields are located in Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Espírito Santo and Amazonas. As pointed by the CEO of the Center for Strategies in Natural Resources and Energy (Cerne), Jean-Paul Prates, who served as energy secretary in the State of Rio Grande do Norte (20082010), most onshore basins in Brazil, at least those which currently present significant production, have not less than 20 or 30 years of operating history. Technically, they are what is called mature basin, since they were discovered many years ago and are already at a well advanced stage of its production profile. According to Prates, basins that are at this stage are usually subject to three processes: re-exploration (exploratory revisit using more modern display methods and technologies combined with intensification of exploratory drilling), revitalization of the fields (application of techniques and technology for enhancement of productive capacity and increase in the recovery factor of fields, especially those that are within the limits of its economic feasibility - so-called “marginal” fields) and sequence of operators / investors (the handoff to local operators less bur30 MACAÉ OFFSHORE
dened by administrative cost of large corporations and more dedicated to smaller operations). The land fields considered economically irrelevant by Petrobras, then returned to the Union, were offered to the market by the ANP (National Agency of Petroleum, Natural Gas and Biofuels). Once these fields do not matter to Petrobras anymore, whose investments are mostly focused on offshore areas, especially on the pre-salt, this can be a great opportunity for other companies to take possession of its land areas, facing both challenge and risks. The ANP has made two rounds of bidding for these fields: one in 2005 and another in 2006, in accordance with the Brazilian National Council of Energy Policy (CNPE) resolution. According to the Agency, 174 companies expressed interest in participating in the two bids, 83 participated, 31 fields were offered (17 fields in the first round and 14 in the second), of which 27 (16 in the first round and 11 in the second) were acquired. In the first round, seven fields at the Reconcavo Basin were offered, two of them at the Camamu-Almada basin and two at the Tucano Sul Basin, in the State of Bahia. In the State of Sergipe, six were offered at the Sergipe-Alagoas Basin. Of the 17 fields, only one did not receive bids. Since 1999, the ANP conducted ten rounds of bidding for areas for exploration and production of oil and natural gas, as well as two specific rounds for marginal fields. As for new prospects, the Agency advises that the completion of new rounds depends on the CNPE authorization. In September this year, the ANP’s Bulletin of Oil and Natural Gas reported that
this month, of 292 concessions operated by 21 different companies, responsible for domestic production, 74 are maritime franchises and 218 are onshore ones.
Brazilian States believe in onshore activities Bahia, stage for the first onshore oil activity in Brazil, is the state that concentrates the largest number of fields, followed by Rio Grande do Norte and Espírito Santo. But the three largest onshore producing fields in the month of September, according to ANP’s bulletin, were Leste do Urucu (AM), Rio do Urucu (AM) and Carmópolis (SE). In the Petrobras RNCE Business Unit, which operates the Potiguar Basin (located in the states of Rio Grande do Norte and Ceará), there are 5,214 wells producing oil and/or gas from 67 producing fields: 61 in the State of Rio Grande do Norte and 6 in the State of Ceará. Most of them are onshore fields, although production from offshore fields is, on average, higher. In reserve, the onshore highlights are: Canto do Amaro, Estreito Ponta do Mel, Fazenda Pocinhos and Alto do Rodrigues (RN) - all of them producing medium or light oil, and Fazenda Belém (CE), whose reserve is large, but its oil is extremely heavy. Throughout the history of the basin, more than seven thousand wells were drilled. The Cerne’s CEO, Jean-Paul, says that despite passing through a period of gradual decline in production, by reason of natural depletion of producing fields, the Government has supported to the extent possible the reexploratory investments and intensive drilling at Potiguar Basin, seeking to reverse the curve. According to him, this warm up the local market of suppliers and service providers, and the labor
development
market as well. “The results are beginning to emerge slowly. We have observed that the Potiguar Basin may again increase its current daily production from 70 thousand b / d to 80 thousand b / d in 2010, and perhaps return to 100 thousand b / d in 2012”, said. The Government, through the Department of Energy, and Cerne operate intensely and effectively on three fronts. The first, by supporting and streamlining all processes related to drilling, reexploration or revitalization operations in Potiguar Basin, particularly at its onshore portion. The second, by providing (fiscal and institutional) incentives and support to producing companies (to both Petrobras and independent ones) in the State. Moreover, it seeks new investors in these areas by promoting initiatives related to R&D and training specifically aimed at land-based activities, with financial support to suppliers and local service providers. And the third, by establishing guidelines and industrial structures for the development of local industry in this area. “RedePetro-RN only, which is the most organized entity in this segment in the State, has almost 70 micro, small and medium sized companies”, he adds. Jean-Paul says that, from now on, the State and Federal governments and industry players - including Petrobras - must rethink what they intend to do with the land basins. That’s because, according to him, there will certainly be a prioritization of areas proven prolific (especially but not limited to Pre-Salt), both in terms of financial and human and technical resources. “The continuity of the land-based
oil activities is desirable because of the high potential for generating employment and income in the inland of the Country”, he emphasizes. Therefore, continuing production in these areas is of utmost importance for those producing states. According to James Correia, Secretary of Industry, Commerce and Mining of Bahia, the onshore production in the State is not subject to new offshore prospects in the Country and therefore continues to consolidate the segment of micro and small companies in the of oil, gas and energy chain. “Small businesses can absorb the workforce and boost the local economy. Here in our state there are already about 20 independent operators in the exploration and production area. Not only us, but other states that have mature basins, such as Rio Grande do Norte, Sergipe and Alagoas, became a great school for small producers”, said James. According to him, the service chain in Bahia is very scattered, providing services that range from services to equipment. For both types of companies, the State grants incentives for infrastructure, such as the subsidized price area, access roads, electricity, gas and telecommunications. “Another important incentive is the requirement for all companies granted to give priority to purchasing goods and contracting services from companies located in the State. Finally, companies producing industrial goods can benefit from the Desenvolve Program, by means of which they receive a significant reduction in the ICMS (State Goods and Services Tax),
and a reduction of 75% in income tax by Sudene” (Superintendency of Northeast Development), said the secretary. In Espirito Santo State, onshore activity has been present since 1957, and it is considered important for the development of the far north coast of the State. “It works as a school for the offshore activities, including pre-salt, due to the presence of universities and institutes of education with technical and higher education courses, including the Petroleum Engineering, enabling practical training by means of onshore facilities”, says Márcio Felix Carvalho Bezerra, Secretary of Development of the State of Espírito Santo. As for the prospects for the new onshore production and exploration, the secretaries are optimistic, despite attention is directed to offshore areas. “The pre-salt is still young and it would be very cruel to blame it for “hindering” the development of onshore industry in Brazil. The correct analysis is quite the opposite: the pre-salt has been discovered (and, earlier, the sea basins of Campos, Santos and Espírito Santo) just because Petrobras started seeking, by means of the offshore activities, the volume and productivity that it has never found on land”, says Jean-Paul. And Felix also argues that there are many expectations, considering that there are several onshore exploration blocks that help increase the production of the State of Espírito Santo. “Just to get an idea, over the past ten years, the onshore reserve quadrupled”, he remarked. (See table in page 29)
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CAPA
Política de
desenvolvimento para todas Micro, pequenas e médias empresas na indústria de P&G são as mais prejudicadas diante dos desafios, necessitando da imediata implantação da Política de Desenvolvimento Produtivo
E
m agosto deste ano, a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) lançou a Agenda de Competitividade para este setor, tendo em vista as necessidades de uma política industrial que ofereça plenas condições para que as micros, pequenas e médias empresas possam atender as encomendas previstas pela frente. O estudo apresenta uma projeção de dispêndio nos próximos anos de US$ 400 bilhões e detalha temas de extrema relevância para a questão da competitividade. Agora, a pergunta que fica é: como e o que será feito a partir de agora para que ações sejam implementadas com rapidez? O estudo é claro quando detalha as deficiências e gargalos da competitividade, como a falta de tecnologia e incentivos para que aconteçam; carência da mão de obra capacitada e experiente; linhas de financiamentos para investimentos; e o maior dos problemas, a questão tributária. Diante da urgência da implantação de uma Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), especialistas do mercado apontam as saídas para este processo e orientam as empresas 32 MACAÉ OFFSHORE
a encontrar o caminho certo e aproveitar as oportunidades já existentes, independentemente das futuras ações propostas pelo estudo.
O que está em jogo? Atuando desde 2005 na Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o responsável técnico pelos programas de competitividade setorial de Petróleo & Gás e de Construção Naval e Offshore, Jorge Luis Ferreira Boeira, dá a sua opinião técnica sobre o assunto. De acordo com ele, quando se fala em competitividade e dos desafios em torno dela, o que está em questão, na verdade, são as possibilidades abertas para a indústria brasileira pela futura exploração da camada pré-sal em especial, bem como demais investimentos previstos em outros setores. E essa, para ele, deve ser a linha mestra de uma política industrial, considerando os exemplos de sucessos internacionais, como acontece na Coreia e da Noruega, respectivamente, no desenvolvimento de fornecedores para a indústria naval e de petróleo.
Diante do cenário promissor para a indústria brasileira com investimentos previstos até 2014 pela Petrobras, lado a lado estão os desafios e as oportunidades, em especial para a exploração do pré-sal: demanda anunciada x capacidade instalada da indústria brasileira; PN 2010-2014 da Petrobras x capacidade de entrega da indústria brasileira; e a competição internacional com grandes empresas internacionais x competitividade da indústria brasileira. “Para as pequenas e médias empresas, os desafios estão associados ao atendimento aos requisitos e especificações destes grandes compradores, além dos requisitos dos cadastros da Petrobras e demais operadoras. Os gargalos vão desde o custo de obtenção de matéria-prima e de capital, à capacitação dos seus gestores e empregados, ao reduzido investimento em tecnologia e inovação e à baixa produtividade e escala destas empresas”, relata. Mas, segundo ele, de algum modo, a experiência do Sebrae nos últimos dez anos, por exemplo, aponta claramente para a necessidade de refor-
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Sandra Moraes
O ProInter é a grande oportunidade de inserção de pequenas e médias empresas no mercado internacional The ProInter is the great opportunity for including small and medium enterprises in the international market
inovação e pesquisa por meio de uma ampla rede de universidades e grupos de pesquisa, além do Cenpes.
çar estes pontos e tem direcionado sua estratégia de atuação para aproximar as micro e pequenas empresas dos grandes fornecedores que atuam como o primeiro elo de fornecimento desta cadeia tão complexa. “Alguns esforços para o financiamento da cadeia são iniciativas que trazem um fôlego novo para o universo de micro e pequenas empresas, sinalizando como oportunidades que devem ser tomadas como base para a ação coordenada das organizações empresariais locais, a exemplo das RedesPetro”, disse.
Como uma política industrial?
Dentro desses esforços, ele cita o projeto piloto do Progredir, o trabalho do Prominp na capacitação de mão de obra e na publicação da demanda da Petrobras de forma detalhada na internet e o investimento da Petrobras em
O Brasil necessita de estrutura industrial e empresarial organizada e ampla. E para Boeira, isso é uma questão central de uma política industrial, que “deve estar centrada numa política de conteúdo local firme; numa es-
Entretanto, conforme explica Boeira, é preciso avançar mais, ampliando os esforços de capacitação em gestão de empreendimentos cada vez mais produtivos, com mais escala e cooperação, em especial no entorno dos grandes empreendimentos previstos para a próxima fase da exploração de petróleo no País.
trutura de capacitação de mão de obra de alto nível e operacional; numa forte estrutura para investimento em inovação e tecnologia, com mecanismos de difusão para o tecido empresarial; e numa estrutura de financiamento que garanta o desenvolvimento de uma cadeia de fornecedores com empresas de todos os tamanhos”. De acordo com Boeira, a experiência internacional mostra que a constituição de alguns polos especializados foi uma etapa importante na consolidação desta indústria em alguns países. “No Brasil, país com dimensões continentais e com um tecido industrial complexo, poderia abrigar de quatro a sete polos empresariais para atender as demandas estimadas para os próximos 20 anos”, garante ele, citando como exemplo o Rio de Janeiro, que possui todos os elementos para se tornar o principal polo tecnológico do País em termos de tecnologias para exploração em águas ultraprofundas. A sugestão dada por Boeira é que a elaboração da política industrial para o setor de petróleo e gás tenha uma ampla participação das instituições do governo, das empresas e dos trabalhadores, de modo que este processo venha a se consolidar como uma política de Estado, em que as responsabilidades sejam endereçadas e distribuídas de forma clara. O especialista sugere ainda que haja reforços em programas como o Prominp, que sejam fortalecidas as áreas de pesquisa e inovação lideradas pela Petrobras, assim como os mecanismos de financiabilidade para a cadeia, como o programa Progredir (criado este ano pela Petrobras) e que seja criado um departamento específico no BNDES “para olhar com lupa para a cadeia de fornecedores e suas necessidades”. MACAÉ OFFSHORE 33
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Como vencer a concorrência estrangeira?
Divulgação
Além do suado desafio em alcançar requisitos para se tornar competitiva nacionalmente, ainda há a briga pelo território. As empresas acabam perdendo o pequeno espaço existente para competidoras internacionais com sua experiência, preços baixos, curto prazo de entrega, qualidade e quantidade. Alguns empresários criticam a política de nacionalização, pois consideram que há contradições nos termos de exigências às empresas nacionais, se comparado às contratações de bens e serviços que as companhias fazem às empresas estrangeiras. Segundo Boeira, esta é uma questão recorrente que de fato ouve dos empresários e de suas associações, mas ressalta que é preciso avaliar esta questão com muito cuidado. “A demanda local é gigantesca, mas a competição é global. As empresas de todo o planeta estão de olho no nosso promissor mercado de petróleo e gás. É preciso organizar o espaço produtivo de forma competitiva e à luz dos principais requisitos de custo, prazo de entrega e qualidade”, explica Boeira, ressaltando que é necessária a revisão do arcabouço legal e tributá-
Jorge Luis Ferreira Boeira, responsável técnico da ABDI Jorge Luis Ferreira Boeira, technical responsable of ABDI
rio, como as questões de redução de assimetrias tributárias e da política de conteúdo local. Estes pontos estão claros na discussão da política industrial para P&G do governo federal para os próximos anos, e que está sendo conduzida pelo BNDES e demais entidades do governo, mas existe um espaço de disputa que se dará na melhoria de gestão das
empresas brasileiras, sejam elas micro, pequenas, médias ou grandes. “De fato me preocupa olhar para o mercado de fornecedores de bens e serviços para E&P e verificar o predomínio de empresas de capital nacional com escala inadequada e as chamadas assimetrias tributárias em relação aos concorrentes estrangeiros, em especial a China”, acrescenta.
De olho lá fora Menos de um quarto das empresas com atuação na área de petróleo e gás são exportadoras. Este seria o grande trunfo: pequenas e médias entrarem nessa estatística, tornando-se exportadoras, mesmo diante do desafio que encontram no próprio País? “A internacionalização é a maior comprovação da competitividade de um país. Com a escala que será adquirida no pré-sal, temos condições de atingir um patamar de player internacional importante 34 MACAÉ OFFSHORE
em fornecimento para o setor. Este foi o caminho trilhado pela Noruega, que foi exaustivamente analisado pelo estudo da Onip”, disse Alfredo Renault, superintendente regional da Onip. A Organização desenvolve, junto com a Apex-Brasil, agência brasileira de promoção de exportação e investimentos, programas específicos voltados à internacionalização de seus fornecedores. “A América Latina e a África são mercados propícios ao nosso fornecimento”, afirma.
A Apex-Brasil já possui um programa setorial de apoio à atividade exportadora, conforme informou Jorge Boeira, que acredita ser um caminho que pode ser reforçado ainda mais. “É preciso estar atento às oportunidades oferecidas pelas instituições de apoio que trabalham com verbas públicas direcionadas às micro e pequenas empresas. Existem ainda diversas iniciativas nos estados por meio dos Centros Internacionais de Negócios (CIN) das Federações de Indústrias e, ainda, por meio do Sebrae
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Divulgação
desse mercado de forma competitiva. “No caso das empresas, o olhar para fora é determinante, pois ao se prepararem para competir externamente, elas estarão aptas a atender ao mercado interno também de forma competitiva. Processos devem ser revistos, custos de produção reduzidos, bens de capital atualizados e profissionais bem treinados e atualizados”, reforça. O caminho certo
Alfredo Reanult, superintendente reginal da Onip Alfredo Renault, regional superintendent of ONIP
Regional”, menciona o responsável técnico da ABDI. Parcerias internacionais Assessor de Petróleo e Gás da Diretoria de Relações com o Mercado no Sistema Firjan, Ziney Dias Marques faz uma observação importante com relação às parcerias internacionais. De acordo com ele, ao mesmo tempo em que são necessárias, em diversas situações, essas parcerias, com própria instalação de empresas no Brasil e a ameaça da implantação de escritórios de representação com brasileiros (vendas), são preocupantes. “Na verdade, tal configuração não pode ser considerada “parceria”, pois gera empregos no País de origem da empresa estrangeira, com remessa de divisas e nenhum compromisso de permanência e de transferência de conhecimento para cá, gerando uma indesejável dependência”, explica. Ziney ressalta que este é o momento único para a construção de um futuro de pleno desenvolvimento para as próximas gerações e inclusão do Brasil definitivamente entre as maiores economias do mundo. Segundo ele, as oportunidades são latentes e há muito a ser feito para que se possa usufruir 36 MACAÉ OFFSHORE
Ele reconhece que as empresas brasileiras investem continuamente em busca de novos mercados, mas considera que também é necessário que se movimentem e se transformem de forma cada vez mais acelerada, por meio de intensos investimentos com destaque para a inovação tecnológica. Quanto à grande oportunidade de inserção de pequenas e médias empresas no mercado internacional, ela pode ser feita por meio do Programa de Internacionalização - ProInter, braço do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás (Prominp), no qual o sistema Firjan atua em parceria com a Onip e com diversas outras entidades, sob a coordenação do Sebrae-RJ.
Já por parte do poder público, diz que as medidas necessárias ao desenvolvimento do potencial competitivo das empresas devem ser tratadas o quanto antes. “Produtos subsidiados nos países de origem atingem níveis preocupantes quando confrontados com os brasileiros. As barreiras a esses produtos devem ser priorizadas”, enfatiza. Ele também defende que as questões tributárias não podem mais ser postergadas, pois os efeitos sobre a economia brasileira já se fazem presentes, principalmente se somados aos aspectos de “proteção” aos produtos estrangeiros. “A expressão “desindustrialização” do parque brasileiro passou a ser debatida em diversos fóruns. Há muito a ser feito e o Brasil não pode esperar. Cada ator deve fazer a sua parte e isto é o mínimo que se pode desejar para um desenvolvimento sustentável em toda a economia”, comentou. Ele conclui dizendo que o momento é de união nacional em busca da defesa dos interesses brasileiros. “Contamos com investimentos nunca vistos no País que atraem, naturalmente, tanto o capital estrangeiro produtivo quanto o especulativo”, disse Ziney. Antônio Batalha
Assessor de Petróleo e Gás da Diretoria de Relações com o Mercado no Sistema Firjan, Ziney Dias Marques Oil and Gas Consultant of the Directorate of Market Relations in the Firjan System, Ziney Dias Marques
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Apoio para as empresas da Bacia de Campos Divulgação / Sebrae-RJ
Na Bacia de Campos, principalmente em Macaé, onde se concentra a maioria das empresas da cadeia produtiva de P&G, o Sebrae/RJ oferece diversos apoios por meio de orientações e subsídios com parcerias para que as pequenas e médias empresas rompam diversas barreiras. Por meio de orientações e programas, elas encontram saídas fundamentais para se tornarem competitivas, como explica Gilberto Soares dos Reis, gerente regional Norte Fluminense do Sebrae, que cita os exemplos. No setor de petróleo e gás, há ainda a exigência de certificações. Em geral, as pequenas e médias empresas não estão capacitadas para atender essas exigências, perdendo para as grandes empresas. “O Sebrae entra na questão com consultorias preparando as MPES para certificação ISO 9000, por exemplo, para a qual subsidiamos o valor em até 50%, para que se torne acessível a essas empresas. Então qual é o problema? É falta de conhecimento e recursos financeiros para investirem em certificações”, disse. O dólar em baixa favorece as empresas importadoras. O produto estrangeiro chega com preço muito mais competitivo, tornando-se um grande problema para essas empresas brasileiras na questão de exportação, facilitando a importação de produtos, gerando uma concorrência desleal, levando à perda de mercado. “O papel do Sebrae é criar este ambiente de discussões. Os fóruns acontecem mensalmente, com uma reunião geral a cada dois meses. É importante que as empresas apresentem seus gargalos, pois não podemos discutir apenas o efeito, sem discutir as causas. A RedePetro conta com institui-
Gilberto Soares dos Reis, gerente regional Norte Fluminense do Sebrae Gilberto Soares dos Reis, regional manager of the North of the State of Rio de Janeiro for Sebrae
ções que têm legitimidade para correr atrás e buscar possíveis soluções para as pequenas e médias empresas”, lembra o gerente. Trabalhar a questão da internacionalização faz parte de uma das ações do Sebrae, que também cita o ProInter, programa que realiza em parceria com a Onip e a Firjan, preparando empresas com esses perfis para o processo de internacionalização. Iniciado em 2009, com duração de oito meses, o programa entrou no mês de novembro deste ano com a sua segunda turma. Mas o ProInter não se resume apenas a ganhar espaço lá fora. “Quando se fala em internacionalização, a empresa também pode fazer joint ventures para trazer produtos de fora e agregar valor ao seu portfólio. E foi isso o que mais aconteceu na primeira turma do programa: empresas da Bacia de Campos fazendo parcerias com em-
presas para explorar o mercado local, tendo em vista que o nosso mercado está favorável, não havendo justificativa para querer explorar novos mercados, tendo grandes oportunidades aqui”, revela Gilberto. A respeito da oferta de linhas de financiamento para investimentos, Gilberto ressalta que as exigências para as micros e pequenas são muito altas. Mas, segundo ele, existem bancos criando linhas específicas para Arranjos Produtivos Locais (APLs), partindo do pressuposto de que se elas estão sendo capacitadas pelo Sebrae, o risco de inadimplência é menor. Como a taxa de juros está diretamente relacionada com o risco, quando o risco é menor, essa taxa tende a diminuir. Bancos como Caixa Econômica, Banco do Brasil e Bradesco são alguns dos bancos que estão desenvolvendo esses produtos específicos para APLs. MACAÉ OFFSHORE 37
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Sociedade de Garantia de Crédito A grande novidade para as micro e pequenas empresas na Bacia de Campos, mais especificamente situadas em Campos e Macaé, é a criação da Sociedade de Garantia de Crédito (SGC), constituída em maio deste ano, numa parceria entre o Sebrae, Firjan, Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim) e Campos (Acic), Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL) e prefeituras de Macaé e Campos. A SGC tem por finalidade aumentar o poder de barganha dessas empresas, quando sócias do sistema, por meio de associativismo com instituições financeiras, facilitando as condições de acesso a financiamentos. Ela funciona da seguinte forma: todas as vezes que o empresário necessitar de recursos em instituição financeira conveniada e não tiver a totalidade das garantias a ofere-
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A ideia é formar um fundo de cinco a seis milhões de reais, quando apresentaremos as empresas associadas à instituição financeira.
cer, solicita o aval dessa operação, que promete fazer toda a diferença quando o assunto é crédito facilitado para as empresas dos setores de petróleo e gás, comércio, indústria e serviços. “A ideia é formar um fundo de cinco a seis milhões de reais, quando apresentaremos as empresas associadas à instituição financeira para que elas tenham juros mais baixos e menos exigências. Somente o Sebrae está portando R$ 2 milhões no primeiro ano e mais R$ 2 milhões no segundo”, conta Gilberto. As vantagens estão no melhor acesso ao crédito, maior prazo e menores taxas de juros, acesso à autorga das garantias, acesso ao assessoramento financeiro e empresarial, melhoria da competitividade, acesso a informações e integração a uma rede empresarial.
COVER
Development
policy for all
Micro, small and medium enterprises in the O&G industry are taking the hardest hit in the face of challenges that require immediate implementation of the Productive Development Policy
I
n August this year, the National Organization of the Petroleum Industry (ONIP) launched the Agenda of Competitiveness for this sector, bearing in mind the need for an industrial policy that offers perfect conditions for micro, small and medium enterprises to meet the orders expected for the coming year. The study presents a projection of expenses over the next year of R$ 400 billion and details matters of extreme relevance to the issue of competitiveness.
competitiveness and the challenges surrounding it, what is really in question are the possibilities for the Brazilian industry for future exploration of the pre-salt layer in particular, as well as other planned investments in other sectors. And for him, that should be the main line of the industrial policy, considering the examples of international accomplishments, such as happens in Korea and Norway, respectively, in the development of suppliers to the shipbuilding and oil industry.
Now, the question that remains is how and what will be done from now on so actions can be implemented quickly? The study is clear when detailing the deficiencies and bottlenecks of competitiveness, such as lack of technology and incentives for it to happen, lack of trained and experienced manpower, financing lines for investment and the shadow of the biggest problems, which is the tax issue.
In addition to the promising scenario for the Brazilian industry with investments planned by Petrobras until 2014, side by side are the challenges and opportunities, especially for the pre-salt exploration: announced demand x installed capacity of Brazilian industry, Business Plan 2010-2014 of Petrobras x delivery capacity of the Brazilian industry and international competition with large foreign companies x competitiveness of Brazilian industry.
Given the urgency of implementing a Productive Development Policy (PDP), market experts point out what are the ways out in this process and guide companies to find the right path and take advantage of existing opportunities, independent of future actions proposed by the study.
What is at stake? Working since 2005 in the Brazilian Agency for Industrial Development (ABDI), the responsible for the technical area of sector competitiveness programs of Oil & Gas and of Shipbuilding and Offshore, Jorge Luis Ferreira Boeira gives his personal and technical opinion on the matter. According to him, when it comes to
”For small and medium enterprises, the challenges are connected to meeting the requirements and specifications of these large buyers, in addition to the requirements of the register of Petrobras and other operators. Some of the bottlenecks are the cost of obtaining raw materials and capital, the training of its managers and employees, low investment in technology and innovation, low productivity and scale of these enterprises”, he says. But according to him, somehow, the experience of Sebrae in the past ten years, for example, clearly points to the need to reinforce these points and has directed its operation strategy to bring closer micro and small enterprises and large suppliers that serve as the first sup-
ply link in this chain so complex. “Some efforts to finance the chain are initiatives that bring a new breath to the universe of micro and small enterprises, indicating that such opportunities should be taken as a basis for coordinated action of local business organizations, like the RedesPetro” he said. Within these efforts, he mentions the pilot of “Progredir”; Prominp’s work in the training of workforce and the publication of Petrobras’ demand in detail on the internet, and Petrobras’ investment in innovation and research through a wide network of universities and research groups, in addition to Cenpes. However, as explained by Boeira, it is necessary to go further, increasing qualification efforts in management of enterprises increasingly productive, with more range and cooperation, especially in the areas around the major projects planned for the next phase of oil exploration in Brazil.
An industrial policy? Brazil needs organized and comprehensive industrial and business structure, and to Boeira, this is a central issue of industrial policy, which “must be centered on a strong local content policy; a structure for training high-level and operational manpower; a structure for strong investment in innovation and technology, with mechanisms for expanding the business; a financing structure that ensures the development of a supply chain with companies of all sizes”. According to Boeira, international experience shows that the establishment of some specialized hubs was an important MACAÉ OFFSHORE 39
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step in the consolidation of this industry in some countries. “Brazil, a country with continental dimensions and a complex industrial network could comprise four to seven industrial hubs to meet the demand estimated for the next 20 years”, he assures, mentioning the example of Rio de Janeiro, which has all elements
With an eye abroad Less than a quarter of companies with operations in the oil and gas area are exporters. The trump card would be having small and medium enterprises included in this statistic by becoming exporters, despite the challenges they encounter in their own country? “Internationalization is the greatest proof of a country’s competitiveness. With the scale to be gained in the pre-salt, we are able to reach a level of major international player, important in supplying for the sector. This was the path taken by Norway, which has been thoroughly examined by the study of ONIP”, said Alfredo Renault, regional superintendent of ONIP. The organization develops, along with Apex-Brazil, Brazilian agency for export and investment promotion, specific programs aimed at internationalization of their suppliers. “Latin America and Africa markets are friendly to our supply”, he says. Apex-Brazil already has a sector program to support export activity, as informed by Jorge Boeira, who believes it is a path that can be further strengthened. “We must be aware of the opportunities provided by supporting institutions that work with public funds directed to micro and small enterprises. There are several initiatives in the states through the International Business Centers (CIN) of the Federations of Industries and also through the Regional Sebrae”, mentions the responsible for the technical area of ABDI.
International Partnerships Oil and Gas Consultant of the Di-
40 MACAÉ OFFSHORE
to become the leading technology hub in the country in terms of technologies for deepwater exploration. The suggestion given by Boeira is that the development of industrial policy for the oil and gas sector has a wide participation of government institutions,
rectorate of Market Relations in the Firjan System, Ziney Dias Marques makes an important observation with respect to international partnerships. According to him, at the same time they are needed in many situations, these partnerships, with installation of companies in Brazil and the threat of implementing representative offices with Brazilians (sales), is a concern. “In fact, this configuration cannot be considered a “partnership”, since it creates jobs in the country of origin of the foreign company, with remittance of foreign currency and no commitment to stay and transfer knowledge here, creating an undesirable dependency”, he explains. Ziney highlights that this is a unique time to build a future of full development for the next generations, and definitely including Brazil in the ranking of the world’s largest economies. He said the opportunities are potential and there is much to be done so we can competitively enjoy this market. “In the case of companies, looking at the international market is decisive, because when they prepare to compete externally, they will also be able to serve the domestic market competitively. Processes should be revised, production costs reduced, capital goods updated and professionals well trained and upgraded”, he emphasizes.
enterprises and workers, so that this process may be consolidated as a state policy, where responsibilities are clearly addressed and distributed. The expert also proposes reinforcements to programs such as Prominp; to strengthen research and innovation
with emphasis on technological innovation. As for the great opportunity for including small and medium enterprises in the international market, this can be done through the Internationalization Program – ProInter, branch of the Program for Mobilization of the National Oil and Gas Industry (Prominp), in which the Firjan system operates in partnership with Onip and several other entities, under the coordination of Sebrae-RJ. In what concerns the government, he says the measures needed to develop the competitive potential of companies should be treated as soon as possible. “Subsidized products in the countries of origin reached alarming levels when confronted with the Brazilian products. The barriers to these products should be a priority”, he emphasizes. He also argues that tax issues can no longer be postponed, because the effects on the Brazilian economy are already present, especially if added to those aspects of “protection” to foreign products. “The term “deindustrialization” of the Brazilian park is now being discussed in various forums. There is much to be done and Brazil cannot wait. Each actor must do its part and that is the least we could wish for sustainable development throughout the economy”, he said.
The right path He acknowledges that Brazilian companies continually invest in search of new markets, but he believes that it is also necessary to step up and become increasingly accelerated through intensive investments
He finishes by saying that it is time for national unity in pursuing the defense of Brazilian interests. “We count on investments never seen in this country and that, of course, attracts foreign capital, both productive and speculative”, said Ziney.
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led by Petrobras, as well as the funding mechanism for the chain, such as the “Progredir” program (created this year by Petrobras), and that a specific department is created at the BNDES “to look with a magnifying glass at the supply chain and its needs”.
How to beat foreign competition? Besides the hard challenge of achieving the requirements to become nationally competitive, there is still a battle for territory. Companies end up losing the small existing space to international competitors because of their experience, low prices, short delivery time, quality and quantity. Some entrepreneurs complain about the nationalization policy, as they consider that there are contradictions in terms of requirements for national companies, as compared to hiring of goods and services that companies make to foreign companies. According to Boeira, this is a recurring complaint of the business people and their associations, but he stresses that it is necessary to assess this issue very carefully. “Local demand is huge, but the competition is global. Companies around the globe have their eyes on our promising oil and gas market. We need to organize the production space in a competitive way and in the light of the requirements of cost, delivery and quality”, explains Boeira, emphasizing that it is necessary to revise items of the legal and tax framework , such as reduction of tax asymmetries and local content policy. These points are clear in the discussion of industrial policy for O&G of the federal government for the next years, and that is being conducted by the BNDES and other government entities. However, there is an competition space that will take place in improving the management of Brazilian enterprises, no matter they are micro, small, medium or large. “In fact, what worries me is looking at the market of suppliers of goods and services for E&P and seeing it controlled by domestic capital companies with inadequate scale and the so-called tax asymmetries in relation to foreign competitors, especially China”, he adds.
Support for companies in the Campos Basin In the Campos Basin, especially in
Macae, which concentrates the majority of companies in the O&G productive chain, Sebrae/RJ offers various forms of support, through guidance and financial assistance with partnerships so that small and medium enterprises may break several barriers. By means of guidelines and programs, they find essential ways to become competitive, as explains Gilberto Soares dos Reis, regional manager of the North of the State of Rio de Janeiro for Sebrae, who cites examples. In the oil and gas industry, there is the requirement for certification. In general, small and medium enterprises are not able to to meet these requirements, losing to large enterprises. “Sebrae helps with consultants preparing the small and medium enterprises for ISO 9000, for example, we provide finance 50% of the value, so it becomes accessible to these companies. So what is the problem? It is lack of knowledge and financial resources to invest in certification”, he says. The lower dollar helps importers. The foreign product arrives with much more competitive price, making it a big problem for Brazilian companies on the issue of export and facilitating the import of products, creating an unfair competition, leading to loss of market. “The role of Sebrae is creating this environment for discussions. The forums are held monthly with a general meeting every two months. It is important that companies show their bottlenecks, because we cannot discuss the effect without discussing the causes. RedesPetro counts on institutions that have legitimacy to make an effort and seek possible solutions for small and medium enterprises”, says the manager. Dealing with the issue of internationalization is part of one of Sebrae’s actions, which also mentions ProInter, program in partnership with Onip and Firjan, which prepares companies with those profiles for the internationalization process. Started in 2009, and lasting eight months, the program had its second class in November this year. But ProInter is not only about gaining space abroad. “When it comes to internationalization, the company can also have joint ventures to bring products from abroad and add value to its portfolio. And that happened a lot with the first class of the program. Companies in the Campos Basin worked with companies to explore the local market, given that our market is favorable, there is no justification for wanting to explore new markets having
great opportunities here”, says Gilberto. With regards to the provision of credit lines for investment, Gilberto points out that the requirements for micro and small enterprises are very high. But he said there are banks creating specific lines for Local Production Arrangements (APLs), on the assumption that, if they are being trained by Sebrae, the risk of default is lower. As the interest rate is directly related to the risk, when risk is lower, the rate tends to decrease. Banks like Caixa Econômica, Banco do Brasil and Bradesco are some of those who are developing products specifically for local production arrangements.
Credit Guarantee Company The big news for micro and small enterprises in the Campos Basin, more specifically to those located in Campos and Macae, is the creation of the Credit Guarantee Company (SGC), established in May this year, a partnership between Sebrae, Firjan, the Trade and Industrial Association of Macae (Acim) and Campos (ACIC), the Chamber of Leading Tradesman of Campos (CDL), and local governments of Macae and Campos. SGC aims at increasing the bargaining power of these companies, when they are members of the system, by means of partnerships with financial institutions facilitating the access to financing. It works as follows: every time the entrepreneur needs resources of an associated private financial institution and does not have all the guarantees to offer, it requests an accommodation paper for this transaction, which promises to make all the difference when it comes to facilitated credit easier for companies in the oil and gas sector, trade, industry and services. “The idea is to form a fund of five to six million reais, where we will present the associated companies to the financial institution, so they have lower interest rates and fewer requirements. Only Sebrae is carrying R$ 2 million the first year and additional R$ 2 million in the second”, says Gilberto. The advantages are in the better access to credit, greater term and lower interest rates, access to grant of guarantees, access to financial and business advisory services, improved competitiveness, access to information and integration to an enterprise network. MACAÉ OFFSHORE 41
PLATAFORMA SANTOS
Santos na lista de
investidores
Sucesso da Santos Offshore mostra que empresas apostam no mercado, mas apontam necessidades de investimentos em infraestrutura e incentivos
A
Divulgação
s expectativas continuam gran-des em torno de Santos (SP), onde as perspectivas de desenvolvimento e negócios em torno do mercado de petróleo e gás, principalmente com o advento pré-sal, são grandes. Essa realidade ficou explícita na quarta edição da Santos Offshore Oil & Gas Expo, realizada em outubro deste ano, no Mendes Convention Center, em Santos. Num ano marcado por grandes feiras do setor, como a Rio Oil & Gas, a Santos Offshore conseguiu resultados positivos, como o recorde de público de 20.300 pessoas, que superou a projeção dos organizadores, e obteve o registro de R$ 360 milhões em negócios iniciados para médio e longo prazo de concretização. “Quase triplicamos o número de expositores em quatro anos de edição”, disse Valmir Semeghini, diretor da AGS3 Promoções e Eventos, organizadora do evento. O evento teve como destaque a Sessão de Negócios, incluída pela primeira vez na programação na feira, promovida pelo Instituto de Tecnologia Aplicada à Energia e Sustentabilidade Socioambiental (Itaesa). Em dois formatos de encontros, no primeiro, empresários apresentaram seus produtos e serviços para grandes empresas compradoras em reuniões individuais. O resultado foi de R$ 55,3 milhões. 42 MACAÉ OFFSHORE
Um dos objetivos da Petrobras é inserir Santos na rota de potenciais fornecedores da cadeia de petróleo e gás One of the aims of Petrobras is adding Santos to the group of potential suppliers of the oil and gas chain
No segundo formato, 108 empresários promoveram reuniões múltiplas entre si, projetando uma grande expectativa de negociações. Já a Rodada de Negócios promovida pelo Sebrae/SP, com realização consolidada na Santos Offshore, este ano contou com a presença de 93 micro e pequenas empresas - 57 da Baixada Santista, totalizando 61% - em 275 reuniões com 18 grandes empresas da cadeia de petróleo e gás e uma perspectiva de negócios no montante de R$ 24.390 milhões para os
próximos anos. O Canal Fornecedor da Petrobras atendeu empresários com a orientação sobre o cadastramento para fornecimento de bens e serviços para a Companhia. Essa foi a oportunidade de abrir novas perspectivas de mercado para os empresários locais, tendo em vista que um dos objetivos da Petrobras é inserir a Baixada Santista na rota de potenciais fornecedores da cadeia de petróleo e gás. A empresa NHJ apostou na customização do espaço, levando para a feira módulos habitáveis, que são estruturas
PLATAFORMA SANTOS
Fire Midia
pré-fabricadas, adaptáveis a uma variedade de situações e podem responder de forma ágil a qualquer solicitação de soluções de espaço. Para a empresa, o ambiente comercial em Santos, em especial o offshore, está cada vez mais favorável. “Atento a este cenário, a NHJ vem investindo em oportunidades para expor seus produtos e serviços, acreditando que, nos próximos anos, este mercado possibilite mais espaço para que empresas fornecedoras como a nossa ganhem mercado com a geração de grandes negócios”, disse André de Oliveira, diretor administrativo. De acordo com André, o mercado de petróleo e gás em Santos ainda apresenta problemas logísticos na área portuária, que fazem parte dos principais pontos críticos. “O porto é uma área de trânsito e pode facilitar ou atrapalhar as demandas do mercado de petróleo e gás. É preciso coordenar melhor o crescimento do setor com a sua capacidade”. A V & M do Brasil levou suas novidade para o evento, as quais a empresa estará disponibilizando até 2011 na sua base de Rio das Ostras (RJ) e na Usina Barreiro, em Belo Horizonte (MG). São os novos acessórios tubulares Premium para completação de poços petrolíferos onshore e offshore com a tecnologia V & M Tube Alloy (VMTA). A estrutura será incorporada à base de Serviços de Rio das Ostras. De acordo com João Perez, superintendente de Tubos Petrolíferos da V & M, outra frente de destaque foi o VAM Field Service (VFS), que trabalha para garantir ao cliente o máximo de desempenho nas operações com conexões Premium e API. “O VFS mantém uma equipe de campo em Rio das Ostras que atende às demandas das bases de exploração, fornecendo técnicos para o acompanhamento e apoio aos serviços ligados à utilização de conexões VAM,
A Rodada de Negócios contou com a presença de 93 micro e pequenas empresas The Business Roundtable counted on the attendance of 93 micro and small companies
incluindo a aplicação dos tubos em sondas”, explica. Para o superintendente, a proposta da Base do Rio das Ostras é ser um posto avançado de produção de elementos tubulares de maior complexidade, como crossovers e pup joints.
Conferências As palestras abordaram temas referentes à exploração e produção de petróleo e gás, além de informações sobre o pré-sal no Brasil. Capacitação e qualificação de profissionais e novidades na área de tecnologia de produtos e serviços para o setor foram assuntos discutidos no seminário. Foram 37 agendas com palestras, minicursos e apresentações técnicas por onde passaram mais de 1.500 pessoas interessadas nas abordagens da programação. Mas a necessidade de mais investimentos em infraestrutura, planejamento e incentivo para as empresas estava entre as discussões dos empresários.
Esse foi um dos pontos citados na palestra “Oportunidades do Setor de Energia – A atuação da Caixa Econômica Federal”, ministrada pelo superintendente regional Edalmo Porto Rangel, da SR Petrobras/BNDES. Edalmo apresentou resultados da Caixa, cenários e oportunidades, nova estrutura do banco para o segmento relacionamento com o setor de energia e portfólio, destacando a importância que o setor representa para o País e, em especial, para a região da bacia de Santos. “A Caixa vai contribuir para que esse processo de desenvolvimento seja equilibrado e para isso apresenta soluções integradas. Financiamento imobiliário para empregados das empresas, investimentos em infraestrutura, são exemplos de ações que a Caixa implementará visando à melhoria da qualidade de vida e à preservação do meio ambiente”, afirmou Edalmo. Durante o evento, a presidente da MACAÉ OFFSHORE 43
PLATAFORMA SANTOS
Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, anunciou que pretende lançar diversas linhas de crédito com o objetivo de atender ao mercado, principalmente aos fornecedores de empresas como a Petrobras, sejam elas micro, pequenas, médias ou grandes empresas. A palestra “A Formação de Centros de Serviço como tendência no desenvolvimento da Indústria Naval Brasileira”, ministrada por Heine Stuart Moura Quintão, gerente de Comercialização de Blanks e Estampagens da Usiminas, mostrou como os centros de serviços podem agregar valores logísticos e de produtividade à cadeia produtiva naval. Quintão apresentou as principais vantagens da formação dos Centros de Serviço no Brasil, bem como os impactos desse novo modelo de negócios sobre o contexto da
indústria naval brasileira atual. Com 11 anos de experiência na estruturação, viabilidade e atração de investimentos públicos e privados para projetos de infraestrutura, o economista e geógrafo José Roberto dos Santos, atualmente coordenador Executivo do Conselho Estadual de Petróleo e Gás Natural de São Paulo, destacou-se com sua palestra o “Desenvolvimento do Estado de São Paulo com a descoberta do Pré-Sal”. Na participação da Petrobras, seu gerente de contratação de Bens e Serviços da Petrobras, Luiz Amaury Rediguieri, esteve presente no painel sobre o tema “Baixada Santista 2020: ações para o desenvolvimento sustentado”, ressaltando o trabalho que a Companhia realiza junto à comunidade, com o objetivo de promover o desenvolvi-
mento sustentável. Ele destacou a importância do Programa de Mobilização da Indústria de Petróleo e Gás Natural (Prominp) e do cadastro de fornecedores existente no site do programa. Já o gerente geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos, José Luiz Marcusso, na plenária “Bacia de Santos: produção em crescimento”, apresentou um balanço das atividades da Unidade desde a sua instalação. E sua outra palestra “Como a Bacia de Santos se transformou em uma sólida realidade” reuniu cerca de 200 profissionais durante a programação. A Santos Offshore 2010 teve o patrocínio da Petrobras e da Caixa Econômica Federal. A próxima edição já tem data marcada e acontecerá de 18 a 21 de outubro de 2011.
BNDES apresenta novo departamento para a Cadeia Produtiva de P&G O grande destaque na programação da Conferência na Santos Offshore 2010 foi a palestra apresentada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Com a crescente demanda de apoio financeiro à indústria de P&G e necessidades de pôr em prática a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), o banco apresentou aos empresários presentes no evento santista, o novo departamento voltado exclusivamente para a Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás, o DECAP&G. Criado em agosto deste ano, o DECAP&G tem por finalidade cuidar do investimento de empresas de toda a cadeia produtiva de petróleo e gás, como a engenharia básica, engenharia conceitual, treinamento, produção de máquinas e equipamentos e capacitação de serviços do setor. O Departamento opera de acordo com a Política Operacional vigente do BNDES, que 44 MACAÉ OFFSHORE
permite o apoio direto para investimentos acima de R$ 10 milhões e indireto, através de bancos comerciais, para valores abaixo disso. Em agosto, a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) lançou a Agenda de Competitividade da Cadeia Produtiva de Óleo e Gás, cujas propostas foram entregues ao BNDES. O estudo da organização vem consolidar o que o Banco já tinha como estimativa de pôr em prática na Política de Desenvolvimento Produtivo da Cadeia. Considerando isso, o DECAP&G já é uma ação que se encontra em prática e com grandes projetos pela frente. Além do DECAP&G, o BNDES possui outros dois departamentos ligados ao mercado de petróleo e gás: o Departamento de Gás e Petróleo (Degap), mais antigo, e o Departamento
de Indústria Química (Deinq). Outra iniciativa do Banco foi a encomenda de um estudo da cadeia produtiva para as atividades de Exploração & Produção, que pode ser baixado eletronicamente na página eletrônica do BNDES no seguinte endereço: http:// www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/ bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Apoio_a_estudos_e_pesquisas/BNDES_FEP/prospeccao/chamada_presal. html. O BNDES também está encomendando um estudo que vem contribuir nas ações de PDP, sendo que a linha de pesquisa é “Os Impactos Tributários no Setor de Petróleo e Gás”, cujo edital está sendo lançado em novembro/dezembro. A previsão é de que este estudo seja divulgado ainda no primeiro semestre de 2011.
SANTOS PLATFORM
Santos in list of
investors
The success of Santos Offshore shows that companies trust the market, but point out needs for investments in infrastructure and incentives
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xpectations remain high around Santos (in the State of Sao Paulo), where the prospects of development and businesses around the oil and gas market are great, especially with the discovery of pre-salt. This fact became explicit in the fourth edition of Santos Offshore Oil & Gas Expo, held in October this year, at the Mendes Convention Center in Santos.
vironmental Sustainability (Itaesa). There were two meeting formats. In the first, entrepreneurs presented their products and services for large buying companies in individual meetings. The result was R$ 55.3 million. In the second format, 108 entrepreneurs presented among themselves, in multiple meetings, creating high expectation for negotiations.
In a year marked by major fairs such as Rio Oil & Gas, Santos Offshore achieved positive results, such as the record audience of 20,300 people, exceeded the projection of the organizers, and earned R$ 360 million in business started for medium and long term accomplishment. “We nearly tripled the number of exhibitors in four years of the event”, said Valmir Semeghini, director of AGS3 Promoções e Eventos, which organized the fair.
The Business Roundtable sponsored by Sebrae / SP, held at Santos Offshore, this year counted on the attendance of 93 micro and small companies (with 57 from Santos, totaling 61%) in 275 meetings with 18 major companies of the oil and gas chain and a business perspective in the amount of R$ 24,390 million for the coming years. The Supplying Channel of Petrobras received entrepreneurs with guidance on registration for supplying goods and services to the Company. This was the opportunity to open new market perspectives for local entrepreneurs, given that one of the aims of Petrobras is adding Santos to the group of potential suppliers of the oil and gas chain.
The highlight of the event was the Business Session, included for the first time in the schedule and sponsored by the Institute of Technology Applied to Energy and En-
NHJ bet on customizing the space, taking to the fair habitable modules that are prefabricated structures, adaptable to a variety of situations and that can respond to any request for flexible space solutions. For the company, the trading environment in Santos, especially offshore, is increasingly favorable. “Aware of this scenario, NHJ is investing in opportunities to exhibit its products and services, believing that in the next years, this market will allow more space for supplier companies like ours to gain market with the generation of major business”, said Andre de Oliveira, Managing Director. According to André, the oil and gas market in Santos also presents logistical problems in the port area, which is part of the main critical points. “The port is a transit area and can facilitate or hinder the market’s demand for oil and gas. We need a better coordination between the sector’s growth and its capacity”. V & M do Brasil took its innovation to the event, which the company will make
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SANTOS PLATFORM
available until 2011 at its base at Rio das Ostras (State of Rio de Janeiro) and at the Barreiro Plant in Belo Horizonte (State of Minas Gerais). These are the new Premium tubular accessories for completion of onshore and offshore oil wells with the V & M Tube Alloy (VMTA) technology. The structure will be built based on the Rio das Ostras Service Base.
However, the need for more investment in infrastructure, planning and incentives for companies was among the discussions of entrepreneurs. This was one of the points mentioned on the lecture “Opportunities in Energy Sector - The role of Caixa Econômica Federal”, which was conducted by the regional superintendent Edalmo Porto Rangel, of SR Petrobras / BNDES.
According to João Perez, Superintendent of Oil Piping for V & M, another highlight was the VAM Field Service (VFS), which works to ensure the client has the ultimate performance in operations with premium API connections. “The VFS maintains a field team in Rio das Ostras that meets the demands of the exploration units, providing technicians for monitoring and supporting services associated to the use of VAM connections, including application of the pipes in rigs”, he explains.
Edalmo presented the results of Caixa, scenarios and opportunities, the bank’s new structure for the segment, relationship with energy sector and portfolio, stressing the importance of the sector to the country, especially to the Santos basin region.
For the superintendent, the proposal of the Rio das Ostras Base is to be an outpost for the production of more complex tubular elements, such as crossovers and pup joints.
Conferences The lectures cover topics relating to oil and gas exploration and production, plus information on pre-salt in Brazil. Training and qualification of professionals and news in technology of products and services for the sector were the matters discussed at the seminar. There were 37 agendas with lectures, short courses and technical presentations with attendance of more than 1,500 people interested in the approaches of the schedule.
“Caixa will contribute to this development process so it may be balanced and for this purpose, it presents integrated solutions. Housing Finance for companies’ employees, and investments in infrastructure are examples of actions that Caixa will implement aiming at improving quality of life and preserving the environment”, said Edalmo. During the event, the president of Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, announced plans to launch several credit lines in order to serve the market, mainly to suppliers of companies like Petrobras, embracing micro, small, medium or large companies. In the lecture “The Formation of Service Centers as a trend in the development of the Brazilian shipbuilding industry”, by Heine Stuart Moura Quintão, Manager of Marketing of Blanks and Stampers of Usiminas, discussed how service centers can add logistical and productivity values to the naval supply chain. Quintão presented the main advantages of forming Service Centers in
Brazil, as well as the impact of this new business model on the context of the Brazilian naval industry today. With 11 years of experience in structuring, feasibility and attraction of public and private investments for infrastructure projects, the economist and geographer José Roberto dos Santos, who currently is Executive Coordinator of the State Council for Petroleum and Natural Gas of Sao Paulo, said in his lecture “Development of the State of São Paulo with the discovery of Pre-Salt”. In the participation of Petrobras, the Hiring Manager of Goods and Services of Petrobras, Luiz Amaury Rediguieri, attended the panel on the topic “Baixada Santista 2020: actions for sustainable development”, highlighting the work of the company in the community, with the aim of promoting sustainable development. He stressed the importance of the Program for Mobilization of Oil & Natural Gas Industry (Prominp) and the suppliers in the website of the program. The General Manager of the Unit of Exploration and Production Operations in the Santos Basin, José Luiz Marcusso, in the plenary session “Santos Basin: growth in production”, presented an overview of the activities of the Unit since its installation. Another lecture by him, with the theme “How the Santos Basin has become a solid reality”, brought together about 200 professionals during the event. Santos Offshore 2010 was sponsored by Petrobras and Caixa Econômica Federal. The next edition is already scheduled and will take place in 2011, October 18 to 21.
BNDES presents a new department for the O&G Production Chain The highlight of the schedule of Conference at Santos Offshore 2010 was the lecture given by the Brazilian Development Bank (BNDES). With the increasing demand for financial support to the O&G industry and the need to put into practice the Productive Development Policy (PDP), the bank presented to entrepreneurs attending the fair, the new department dedicated exclusively to the Oil and Gas Production Chain, the DECAP&G. Created in August this year, DECAP&G aims at taking care of investment of companies throughout the oil and gas production chain, such as basic engineering, conceptual engineering, training, production of machinery and equipment and service qualification for the sector. The Department operates under the current BNDES’ Operational Policy, which allows
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direct support for investments over R$ 10 million and indirect support through commercial banks, to values below that number. In August, the National Organization of the Petroleum Industry (ONIP) launched the Agenda of Competitiveness of the Oil and Gas Production Chain, whose proposals were presented to BNDES. The organization’s study comes to consolidate what the Bank was already planning on implementing in the Production Development Policy of the chain. Considering this, the DECAP&G already is an action that is in place and with big projects ahead. In addition to DECAP&G, BNDES has two other departments related to the oil and gas market. The Department of Oil
and Gas (Degap), which is older, and the Department of Chemical Industry (Deinq). Another initiative of the Bank was requesting a study of the supply chain for Exploration & Production activities, which can be electronically downloaded at B N DES’ website: http://www.b n d e s . g o v. b r / S i t e B N D E S / b n d e s / b n des_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/ Apoio_a_estudos_e_pesquisas/BNDES_ FEP/prospeccao/chamada_presal.html. BNDES is also requesting a study which will contribute to the PDP actions, the research line being “The Tax Impact on the Oil and Gas Industry”, of which the bids request is being released in November / December. This study is expected to be released in the first half of 2011.
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PLATAFORMA ESPÍRITO SANTO
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Base da NCE Subsea em Bergen, na Noruega NCE Subsea base, at Bergen, Norway
Espírito Santo terá Centro de Negócios e Inovação
Brasil-Noruega
Por meio de intercâmbio com noruegueses, o Estado vai capacitar mão de obra para setor de petróleo e gás
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om as novas descobertas de petróleo no Espírito Santo, o Estado cada vez mais atrai investidores do setor. E o governo, na tentativa de promover o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável por meio da atividade de petróleo e gás, busca lá fora, experiências bem sucedidas, a fim de implementá-las no estado capixaba.
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Um dos exemplos, e que agora se torna uma realidade bem próxima, foi o acordo assinado no dia 22 de novembro entre o Governo do Estado, empresários brasileiros e noruegueses, formalizando o lançamento do Centro de Negócios e Inovação Brasil-Noruega, em parceria com o Centro Norueguês de Especialização Subsea (Norwegian Centre of Expertise Subsea - NCE Subsea).
“Temos aqui empresas que podem promover inovação e conhecimento, pois o petróleo é um recurso finito, mas o conhecimento continua ativo. Esta parceria é uma oportunidade de trazer para o Espírito Santo e para todo o Brasil a tecnologia norueguesa, assim como mostrar a eles a nossa tecnologia”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento, Márcio Félix.
PLATaFORMa ESPÍRITO SANTO
O governador Hartung disse que o Estado quer dar continuidade ao processo de agregação de valor à indústria do petróleo e gás e ser um provedor de tecnologia para essa industriam tornando-se, inclusive, um fornecedor de mão de obra qualificada para o Brasil e para o mundo. Ele destaca a criação do Centro de Negócios e Inovação como um meio de aprofundar as parcerias entre os dois países, tendo em vista que esta iniciativa é mais um desdobramento da viagem que a comitiva do Governo do Estado fez a Noruega, em 2005. “A Noruega possui uma experiência exitosa nesse setor, inclusive no bom uso dos recursos decorrentes dessa produção”, afirmou.
Fotos: Thiago Guimarães
Governo e noruegueses formalizando o lançamento do Centro de Negócios e Inovação Brasil-Noruega Government and norwegians formalizing the launching of Brazil-Norway Business and Innovation Center
A Noruega, conforme salientou o governador, vem demonstrando interesse em fazer negócios no Brasil, portanto, torna-se uma oportunidade única, uma vez que este país possui tecnologias de ponta, além de soluções para o setor metalmecânico. A assinatura do acordo foi feita com a presença do gerente do NCE Subsea, Trond Olsen. “O apoio do Governo do Estado é muito importante para que essa parceria vá adiante e para que possamos trocar conhecimentos para desenvolver novas tecnologias”, disse. As primeiras ações para o Centro estão previstas a serem desenvolvidas no início de 2011.
Secretário de Desenvolvimento, Márcio Félix e o gerente do NCE Subsea, Trond Olsen State’s Development Secretary, Mr. Marcio Felix and the NCE Subsea manager, Mr. Trond Olsen
O Centro e a parceria com o NCE Subsea A assinatura do acordo primeiro passo concreto para a criação do centro e participarão dele as empresas que exploram os campos de petróleo e gás no Espírito Santo, as empresas fornecedoras para a indústria petrolífera, as instituições de ensino e as agências de fomento. A parceria com a Noruega será
focada na área de engenharia submarina, por meio do NCE Subsea. Ele reúne mais de 80 empresas e é uma iniciativa da indústria submarina na área de Bergen para o reforço e internacionalização dos negócios. O Centro de Negócios e Inovação Brasil-Noruega formará uma congregação de parceiros baseada em três
pilares: pesquisa de desenvolvimento tecnológico; empreendedorismo e educação e treinamento, com o objetivo de fomentar negócios e pesquisas no setor de petróleo e gás e a formação e qualificação de mão de obra no Estado. Além disso, também implantará um modelo de gestão, inovação e competitividade explorando a sinergia entre os dois países.
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ESPÍRITO SANTO PLATFORM
The State of Espírito Santo will
Brazil-Norway
have a Business and Innovation Center By means of an exchange with the Norwegians, the local government will qualify labor to the oil and gas sector
T
he government attracts more and more investors of the sector due to the new discoveries of oil in the State of Espirito Santo. In an attempt to foster both economic and social development, in a sustainable way, through the oil and gas activity, the government seeks well-succeeded experiences abroad in order to implement them in that State. One of the examples that now become a close reality was the agreement signed on November 22nd between the local government of Espírito Santo and Brazilian and Norwegian businessmen, formalizing the launching of Brazil-Norway Business and Innovation Center, in cooperation with the Norwegian Centre of Expertise Subsea - NCE Subsea. “There are companies here that may promote innovation and knowledge, since oil is a finite resource, but knowledge remains active. This cooperation is a good opportunity to bring to Espirito Santo, and to Brazil as a whole, the Norwegian technology, as well as to show them our technology” emphasized the State’s Development Secretary, Mr. Marcio Felix. Governor Paulo Hartung said that the State intends to continue adding value to the
oil and gas industry and to supply technology to this industry, in order to even become a supplier of skilled labor to Brazil and abroad. He highlights the creation of the Business and Innovation Center as a way to strengthen the cooperation between both countries, taking into consideration that this initiative is another consequence of the trip that the local government entourage made to Norway in 2005. “Norway has a successful experience in this sector, making good use of the resources deriving from this production”, he said. As the governor emphasized, Norway has expressed interest to conduct business in Brazil. Therefore, it is a unique opportunity, as such country has state of-the–art technologies, in addition to solutions to the metal and mechanics sector. The signature of the agreement was in the presence of the NCE Subsea manager, Mr. Trond Olsen. “The support of the local government is very important to carry on this cooperation and to encourage people to exchange knowledge to develop new technologies”, he claimed.
Norway has a successful experience in this sector, making good use of the resources deriving from this production
The first actions to the Center are expected to be developed in the beginning of 2011.
The Center and the Cooperation with NCE Subsea The signature of the agreement was the first real step for the creation of the center. The companies that explore the oil and gas fields in the State of Espirito Santo, the supplier companies to the oil industry, the educational institutions and the development agencies will participate in it. The cooperation with Norway will be
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focused in the subsea engineering area, through NCE Subsea. This group gathers over 80 companies and it is an initiative of the subsea industry in the area of Bergen to reinforce and internationalize business. The Brazil-Norway Business and Innovation Center will form a congregation of cooperators based in three
objectives: technologic development research; entrepreneurship and education and training, aiming at developing businesses and researches in the oil and gas sector, as well as training and qualification of labor within the State. In addition to that, it will also implement a management, innovation and competitiveness model, exploring the synergy between both countries.
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