Uma publicação do Colégio Magno/Mágico de Oz Dezembro de 2014
VIVER É APRENDER
QUANTO TEMPO O TEMPO TEM? ESSAS AULAS SÃO UM SHOW!
1
Pintando a “Capela Sistina�, no projeto Olhar Inocente.
A experiência de viver
E
les pensam, fazem, movimentam-se, mergulham, riem, concentram-se, criam, imaginam, resolvem. Eles vivem. Assim vejo os
alunos do Colégio Magno/Mágico de Oz crescerem, na Escola que eu sempre sonhei, desde o início, em 1970. A ideia de uma educação para a vida se tornou um discurso corrente na Educação, e hoje pode significar coisas diferentes, e muitas vezes se confunde com o preparo para um imaginário porvir, como se o presente só importasse como sala de espera do futuro. Nada disso! Quem não vive hoje, dificilmente estará preparado para enfrentar a vida amanhã. Por isso, em todas as nossas etapas, dos primeiMyriam Tricate Diretora do Colégio Magno/Mágico de Oz
ros anos de vida à adolescência, o projeto pedagógico do Magno/Mágico de Oz se materializa em experiências reais. Não fingimos viver. Vivemos o corpo, o coração, a mente. Esta revista mostra isso. Nas diferentes atividades de ensino, nos trabalhos de laboratório, na exploração dos espaços do Colégio, como o Núcleo, a Vila Oz, o Observatório Astronômico, nas viagens de estudo, a vida escolar é intensa, real, desafiadora. E, por isso, é feliz. Aprender e fazer é, aqui, parte da mesma ação. Isso certamente torna nossos alunos diferentes, como muitas vezes notam pessoas que nos visitam. Ativos, protagonistas, questionadores, extremamente afetivos, comprometidos com o grupo, ansiosos para agir. Daqui sairão preparados, porque já viveram muitas experiências raras para crianças e jovens de um grande centro urbano, que cada vez mais confina os seres humanos em espaços restritos e vivências controladas e previsíveis. Se algo caracteriza o DNA do Magno/Mágico de Oz é esta vontade de viver plenamente tudo o que aprendemos, e aprender com tudo o que vivemos, de novo e de novo. Para isso serve a escola, para isso serve a educação. O que mais dizer? Que venha o futuro. Estamos todos prontos para o que der e vier.
Boa leitura e feliz 2015!
3
ÍNDICE: 3 Aprender por Música 5 Primeiras Palavras 6 A Experiência de Viver
Realização Palavra Prima Comunicação do Magno
Jornalista Responsável Paulo de Camargo - MTb 21.761
Redação Paulo de Camargo Juliana Lambert
Fotos Comunicação do Magno Eliana Fonseca Fernando Malta (capa) Lígia Brull
Quanto Tempo o Tempo Tem? É Tempo de Colher
11
7
12 George é o nome Dele! 13 Pizza sabor Alegria 14 Disk Pizza Oz 16 Pequeno só no Tamanho
No dia das Mães, a magia dos
18 Dia dos Pais regado a Cupcakes! 19 anos 60 invadiu o Mágico de Oz
A preparação para a festa de encerramento está a todo vapor! Música, Natureza, Solidariedade
20 21
Observatório Astronômico do Magno: Uma referência Nacional
Produção Gráfica Ricardo Monteiro Esta revista é uma publicação do Colégio Magno/Mágico de Oz Unidade Campo Belo (Ed. Infantil e do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental) Tel.: 5041-2566 Unidade Olavo Bilac (Berçário e Ed. Infantil) Tel.: 5522-1555
23 Construindo uma Cidade 24 O concerto vai Começar! 25 Este sou Eu... Amanhã! 26 Estas aulas são um Show 29 Por trás da Ficção 32 Papo Literário 34
22
Certificados por Cambridge
36 37
Uma conversa franca com Jairo Bouer Portas abertas... só para o Magno A mão no Diploma Processo Criativo Aprender é Viver
38 41 42
Robôs, Educação, Futebol e Cidadania Global
4
Unidade Sócrates (Ensino Fundamental e Ensino Médio) Tel.: 5685-1300
Alunos realizam projeto com a Grécia
www.colmagno.com.br magno@colmagno.com.br
O Magno High School foi a melhor
49
Aluno do Magno recebe prêmio da UnESCO Educação para a Cidadania se aprende na Prática!
51
coisa que aconteceu na minha vida
54
48
50
Baby Oz
Toda criança gosta de música. Certo. Todos os pais gostam de cantar para seus filhos. Até aí, nada de novo. Mas e se pensarmos a música como um caminho para o desenvolvimento equilibrado e integral, desde os primeiros meses, em um ambiente educativo? Essa é a proposta do trabalho realizado no Baby Oz. A musicalização é parte importante do projeto do berçário e, por isso, os pais passam por atividades que reforçam a parceria com a Escola e enriquecem o repertório familiar. Foi isso que aconteceu neste semestre. Em um Encontro Pedagógico com o coordenador de Música Beto Schkolnick e a musicista Nidinha Pitanga, os pais conheceram um repertório que vai da música clássica aos ritmos nordestinos, que sempre entusiasmam as crianças. Com pandeiro, acordeom, violão, piano e uma afinada cantoria, tudo virou música, para alegria das crianças, que arriscavam passos, batiam palmas e manipulavam instrumentos. A musicalização permite aos bebês entrar em contato com diferentes tipos de som, não só escutando, mas tocando instrumentos e também dançando.
Aprender por música
Além das músicas, aconteceram ainda dinâmicas divertidas, como a que simulou patinhos na lagoa, com a participação de todos os presentes.
Foi uma noite especial, de afeto e conhecimento, embalada pelo melhor som do mundo: o riso dos nossos filhos. Alguém duvida?
5
Baby Oz
Primeiras palavras Persistência e insistência – duas palavras que podem fazer toda a diferença para o desenvolvimento da linguagem nos bebês, segundo a fonoaudióloga Anna Eliza Mattos Fongaro. A especialista esteve no Baby Oz para esclarecer dúvidas, desfazer mitos e explicar de uma maneira simples o complexo processo da fala. Na conversa, os pais trocaram experiências, reconheceram os bicos mais adequados para mamadeiras, descobriram a importância de estimular a mastigação e perceberam o quanto “chupar dedo” pode ser nocivo à criança. O grupo também acompanhou alguns cases de pacientes que usaram a chupeta por um período prolongado e foram alertados sobre os riscos que isso pode trazer a partir dos dois anos de idade, quando a dentição já está completa.
No Baby Oz, atividades de formação são dirigidas a todos os profissionais e também às famílias Informação é uma palavra-chave no bom relacionamento entre escola e pais. Especialmente na primeira infância, uma das fases mais complexas do desenvolvimento, é muito importante que haja troca de conhecimento sobre a melhor educação para os bebês. No Baby Oz, atividades de formação são dirigidas a todos os profissionais e também às famílias. Acontecem com frequência e sempre com grande presença dos pais, em um ambiente de troca e fortalecimento de vínculos. Os bebês agradecem.
6
Educação Infantil
Quanto tempo o tempo tem? Todas as pessoas pensam no tempo. Os adultos olham no relógio o tempo todo. Os agricultores ficam atentos à passagem das estações. Os astrônomos olham o movimento dos astros, que geram o dia e a noite. Os historiadores narram a passagem das gerações. Os cientistas acompanham o desenvolvimento dos seres vivos. E as crianças? Bem, as crianças veem tudo isso, e muito mais. Naturalmente curiosas, desde muito pequenas as crianças investigam as mudanças que acontecem com a passagem do tempo. Ficam intrigadas com o
dia e com a noite, tentam acertar as horas e, para isso, testam suas hipóteses sobre esses estranhos mecanismos para os quais os adultos tanto olham, os relógios. Maravilham-se com as mudanças que os diferenciam dos bebês e querem logo crescer. Tudo isso é assunto para a Educação, em um projeto vivo como é o do Mágico de Oz. Neste semestre, as crianças foram convidadas a uma verdadeira viagem por esse conceito tão presente em nossas vidas. Começou o projeto “Quanto tempo o tempo tem?”
7
A experiência do dia e da noite pode ser criada utilizando a imaginação. De repente, a lanterna permite que as crianças vivam a sensação de um céu estrelado. E como seria desenhar no escuro? Dá para descobrir desenhando à luz das lanternas. Em cada uma dessas situações, as crianças exploram diferentes áreas da percepção, descobrem as diferenças entre o claro e o escuro e abrem-se para novas descobertas e aprendizagens.
Salvador Dali produziu uma das mais famosas imagens sobre a passagem do tempo, no mundo contemporâneo. A obra inspirou também as crianças do Mágico de Oz, que produziram as suas próprias releituras. A abordagem pedagógica do tema do tempo acontece a par-
tir das mais diferentes experiências, sempre articuladas com um eixo central. Assim, foram priorizados especialmente aspectos ligados à ciência, ao desenvolvimento cognitivo, ao desenvolvimento motor e à expressão, em suas diferentes formas.
A releitura da obra do pintor surrealista Salvador Dali inspirou as crianças a pensar sobre o tempo
CRIANÇAS ESCREVEM DICIONÁRIO DO TEMPO
Um dicionário do tempo: essa produção representou, assim como muitas outras, uma oportunidade...
88
O interesse pelos relógios e pelo tempo começa ainda com as crianças pequenas
O estudo do tempo pode ser uma ocasião excelente para se aprender mais sobre os números, por exemplo. Ou um caminho para se aprender sobre a natureza. E também leva à compreensão das mudanças físicas pelas quais todos passamos. Enfim, em todas as séries da Educação Infantil, incontáveis descobertas se sucederam, em diversificadas experiências, sem-
pre em um diálogo entre o concreto e o imaginário, entre o oral e o escrito, entre a fantasia e a realidade. Nada passa despercebido, muito menos o crescimento dos novos habitantes do Núcleo Ambiental. Como os filhotes da perua cresceram em tão pouco tempo? Ainda no Núcleo, os alunos descobriram quanto tempo a banana leva para ficar madura e
prepararam um delicioso cereal em barras com a fruta! Brincar com a luz das lanternas em uma barraca de camping e avistar o céu em plena luz do dia é outro exercício cheio de significado e encantamento. A turma reuniu diferentes relógios em uma exposição, do modelo de bolso do bisavô até o tradicional de parede! Também trabalharam obras de arte atemporais e fizeram arte com gelo. Como derrete rápido! O conhecimento é como o tempo e não para!
No projeto, o tempo foi um estímulo a partir do qual diferentes atividades foram criadas – desde a contação de histórias até exercícios para consolidar o aprendizado dos números, utilizando a tecnologia da lousa eletrônica.
... para as crianças expressarem suas ideias sobre o tempo. Sempre de forma muito surpreendente.
9
O TEMPO PASSOU! O tempo não passa apenas no relógio. Passa no corpo da gente. O próprio desenvolvimento é um tema de grande relevância para as crianças. Afinal, há pouco eram bebês e agora ganham, a cada dia, mais autonomia. Por isso, o projeto “Quanto tempo o tempo tem?” representou também uma excelente oportunidade de autoconhecimento. As crianças fizeram pesquisas, conversaram com seus pais, estudaram até mesmo imagens de ultrassom do tempo em que eram ainda bebês na barriga de suas mães. Tudo isso se tornou um excelente material de trabalho, aproveitado ao limite pelas crianças e pelos educadores.
As crianças se interessam muito pelo próprio desenvolvimento. Conhecer-se passa por entender que todos crescem – deixam de ser bebês, ganham autonomia, mudam. Essa foi uma excelente oportunidade para se trabalhar o autoconhecimento na Educação Infantil.
PEQUENOS JARDINEIROS A chegada da primavera foi também muito inspiradora para as crianças. Afinal, a passagem das estações é uma das marcas mais conhecidas do tempo, conhecida pelos homens desde as antigas civilizações. No Mágico de Oz, a primavera foi tema de estudo em muitos espaços – como no Observatório Astronômico, na Vila Oz, no Núcleo Ambiental e mesmo nos jardins e nas áreas verdes que existem nas unidades. Como sempre, todo o conhecimento foi marcado pela interdisciplinaridade – que possibilitou tanto o surgimento de um inusitado jardim robótico como uma bucólica cena de jardinagem.
Os jardineiros são profissionais que, de uma maneira diferente, lidam com o tempo.
10
Núcleo Ambiental
É TEMPO DE COLHER Quer banana? Tem. Mexerica? Pois não. Quer maracujá? Tem, também. Ao longo das diferentes estações, tudo se colhe no Núcleo Ambiental do Magno/Mágico de Oz. Verduras, flores, temperos, frutas. Neste laboratório a céu aberto, porém, a principal colheita é a do conhecimento, do contato com os seres vivos, da compreensão das transformações e do cuidado que requerem. Ao longo do ano, as crianças acostumam-se a aprender tanto em sala de aula, como nos demais espaços da Escola, quase de forma indistinta. O diálogo permanente entre o que acontece em sala e nos espaços externos faz com que tudo ganhe um sentido novo. No que se refere às colheitas, as crianças participam de todos os momentos. Acompanham o surgimento das frutas, seu amadurecimento, a hora de tirar do pé, a produção de geleias, tortas e outras produções culinárias, e também a forma de registrar o que descobriram, em números e letras. Assim, aprendem com os olhos, com as mãos, com o coração e com os 5 sentidos.
11
Núcleo Ambiental
PEQUENO SÓ NO TAMANHO
Mal chegou, o porquinho já ganhou um belo banho… e muito carinho!
No Espaço de Contação, crianças tiveram a oportunidade de aprender com o veterinário sobre os animais
12 12
Ele é danado, de verdade. Corre atrás dos patos, galinhas e outras aves. Brinca com todo mundo. Adora uma farra. E é um... miniporco. Isso mesmo. Nos últimos meses, esse pequeno representante suíno vem agitando o Núcleo Ambiental. Não que seja o único filhote. Ao longo do ano, nascem dezenas de bichos, como a bezerra recém-chegada. Chegam novos habitantes, como vacas e pôneis. Mas este é o primeiro miniporco que apareceu por lá. E quanta curiosidade despertou. Curiosidade é a palavra-mágica. A partir do interesse despertado nas crianças, uma série de descobertas se sucedem, até mesmo na simples hora de dar um banho no bichinho. A partir daí, tudo é aprendizado. Tanto é assim que as crianças chegam até mesmo a entrevistar o veterinário do Núcleo Ambiental, José Manuel Mouriño, no “Espaço de Contação” inaugurado no ano passado. Ao longo do papo, as crianças ficaram por dentro do tempo de gestação de diferentes animais e se surpreenderam com a informação de que uma jumenta fica prenha por 12 meses. Também aprenderam a classificar os bichos do Núcleo entre mamíferos, onívoros e herbívoros, e descobriram que os animais sentem cócegas, embora não deem risadas como nós!
Núcleo Ambiental
GEORGE É O NOME DELE! As urnas eram, claro, eletrônicas. Em outubro, os eleitores seguiram todos os ritos, com cédula eleitoral, sigilo no voto. Ninguém queria perder a chance de exercitar a democracia e votar em um... porco. Calma, não é nenhuma crítica à política. No Núcleo Ambiental, a escolha do nome do miniporco que virou um frisson entre as crianças foi o mote da votação, acontecida em outubro. A democracia está em festa! O balanço das Eleições 2014 no Núcleo Ambiental é positivo e cheio de significado para os nossos pequenos eleitores da Educação Infantil. Eles marcaram presença nas urnas eletrônicas ao lado das famílias, protagonizaram bons exemplos de cidadania e, claro, escolheram o nome para o simpático miniporco: George foi eleito com 59% dos votos nas Zonas Eleitorais Olavo Bilac e Campo Belo!
No grande dia, alguns eleitores mais animados chegaram com bottons e, entre uma conversa e outra com os pais, mais exemplos de democracia e cidadania. Por aqui, ficou claro o quanto é importante respeitar a opção escolhida pelo amigo. Entre os destaques, os estreantes do Baby Oz exibiam seus títulos recém-tirados e alguns demonstravam abertamente suas “preferências políticas”. Já a turma do Alfa mostrou que está afiada na leitura e antenada com a tecnologia ao desempenhar o importante papel de “mesário” e auxiliar os demais eleitores no momento da votação. Não foi só o miniporco que ganhou um nome, todos ganharam com a convivência e conhecimento!
Eleição, filhotes de animais, participação da família. No projeto do Magno/Mágico de Oz, a contínua relação entre educação e vida real não é mera coincidência. As crianças acompanham o mundo e querem se sentir parte dele. Por isso, eleições podem sim ser tema da Educação Infantil, desde que tudo seja devidamente contextualizado. O Núcleo Ambiental permite uma diversidade de experiências educativas tão vasta, que a escolha dos nomes dos filhotes que sempre chegam a esse espaço representa uma oportunidade de ouro. As crianças têm grande ligação afetiva com os seres vivos do Núcleo e sentem-se participantes do mundo, compreendendo melhor esse rito democrático do qual tanto ouvem falar: o voto.
13
Vila Oz
No Mágico de Oz tudo acaba em pizza! Pelo menos quando o assunto é diversão aliada ao conteúdo, pois na pizzaria da Educação Infantil a turma trabalha artes, matemática, vocabulário e expressão escrita para dar um significado mais saboroso ao conhecimento. No Ateliê de Artes ou da Pizza, a produção dos nossos pizzaiolos começou cedo e em grande escala. De um lado, massa caseira para esticar, modelar, pintar e criar delícias. Do outro, a estação de trabalho, esponjas e diferentes materiais para trazer mais cor para as pizzas.
PIZZA SABOR ALEGRIA
14 14
A Vila Oz é um espaço privilegiado para a fantasia, para o brincar e também para o aprender. Vivendo situações típicas do cotidiano adulto, sempre de forma lúdica, as crianças compreendem melhor o mundo em que vivem. Assim como a Vila Oz, todos os espaços do Colégio Magno são explorados intensamente por crianças e adolescentes. Afinal, a sala de aula é o mundo.
15
Disk Pizza Oz Depois de trabalhar na sala de Artes, os alunos do Alfa seguiram para a casa na Vila Oz pensando em comemorar a nova fase que se aproxima, a mudança para o Ensino Fundamental I. E adivinhe só qual foi o menu da comemoração? Pizza, claro! Na sala de estar, as crianças combinavam os pedidos, demonstravam as suas preferências e anotavam cada sabor: calabresa, quatro queijos e até marguerita. Nossa, deu até água na boca! No pedido feito pelo telefone, expressões de cortesia e também um forte trabalho de vocabulário: pizza média, grande ou pequena? Massa grossa ou fina? Cobertura extra? Quantos pedaços tem cada pizza?
Quer uma pizza? Primeiro telefone para uma pizzaria delivery...
... o motoboy virá rapidinho Fará a entrega, porque a turma está com muiiiita fome....
Depois, receberá o pagamento, claro.
16
Agora é só servir...
Em casa, os amigos aguardavam ansiosos e na chegada, mais conteúdo matemático para pagar e cobrar a pizza! Mas a festa começou mesmo na hora da refeição e eles fizeram aquilo que mais gostam: brincar, imaginar e assim vivenciar as situ-
ações do cotidiano que ajudam a reproduzir aquela “pizzada” com amigos e a família. Momentos que ampliam o repertório dos alunos, promovem a integração, sociabilização e ficam guardados em meio às nossas melhores lembranças!
...e comer, porque pizza é sinônimo de alegria entre amigos.
17
Celebração
NO DIA DAS MÃES, A MAGIA DOS ANOS 1960 INVADIU O MÁGICO DE OZ
Elvis não morreu! O rei do rock esteve no Mágico de Oz para embalar sonhos, provocar emoções e reproduzir a magia dos Anos 1960 em pleno Dia das Mães. Sob o comando da equipe de Música do Colégio, a festa trouxe muitas surpresas e um repertório escolhido a dedo, com canções como Love me Tender, Suspicious
18 18
Minds e Coração de Ouro – que fez muito sucesso no ano passado e, a pedido das crianças, retornou com força total em 2014. Haja coração! Para entrar no clima da década, as professoras interpretaram Negro Gato, de Roberto Carlos, enquanto os alunos arrasaram na coreografia! Mas a grande surpresa ficou por conta da entrada do cover do Elvis, o cantor Adriano Segal, que homenageou as mães com a canção A Carta, de Erasmo Carlos. Depois de tantas emoções e momentos de pura interação entre mães e filhos, que, além de canções, também contaram com belas produções dos alunos – inclusive em inglês –, chegou a hora de ganhar abraços, beijos e, claro, entregar o presente, um lindo porta-carta, com papel personalizado!
Seja Dia dos Pais, seja Dia das Mães, o espírito das comemorações dessas datas no Mágico de Oz é o mesmo: promover uma celebração do vínculo, com alegria e, especialmente, a curtição de pais, mães e filhos fazerem coisas juntos. Pode ser uma peça artística, uma pizza, um doce, um brinquedo. O principal é que se recupere o sentido de estar e fazer juntos. Por isso, sempre são momentos emocionantes, que promovem a aproximação e celebram a força que une a família: o amor.
DIA DOS PAIS REGADO A
CUPCAKES!
Perfume de cereja no ar, buttercream (creme de manteiga) para confeitar, chocolate granulado e confetes que deslizam pelos dedos para dar o toque especial à cobertura. Esse foi o clima da “Cupcakeria” montada no Mágico de Oz para trazer mais cor, sabor e aroma ao Dia dos Pais! Sob o comando das chefs Julia Tricate e Giovanna Perrone, a comemoração contou com um ingrediente a mais: a interação entre pais e filhos, que juntos prepararam deliciosos minibolos. Na festa gastronômica, pequenos e grandes “chefs” soltaram a criatividade: combinaram cores, sabores e texturas para transformar o momento em família em uma experiência sensorial que ficará guardada na memória. No final, mais presentes: um calendário feito pelos pequenos e aquele abraço que todo pai adora receber!
A comemoração contou com um ingrediente a mais: a interação entre pais e filhos
19
Alfa no estúdio
A PREPARAÇÃO PARA A FESTA DE ENCERRAMENTO ESTÁ A TODO VAPOR! Quem vê o show promovido pelos alunos do Alfa na festa de encerramento da Educação Infantil não imagina o quanto eles se prepararam para esse momento. Ensaios e conhecimento fazem toda a diferença para a turma subir ao palco com confiança! Outro ponto alto da preparação acontece quando os alunos vão ao estúdio da unidade Sócrates acompanhados pelo coordenador de Música, Beto Schkolnick, e pelas professoras de música para gravar um CD. Isso mesmo, gravar músicas com a própria voz! Toda essa movimentação faz parte do projeto Cantando pelo mundo... Brincadeiras de lá e de cá, que nasceu nas aulas de música do Alfa e contou com intensa pesquisa sobre a cultura popular brasileira e uma coletânea de brincadeiras cantadas de diferentes países. Veja alguns momentos da gravação.
Ensaios e conhecimento fazem toda a diferença para a turma subir ao palco com confiança!
No estúdio de som do Magno, todas as condições para a turma soltar a voz.
20
Voluntariado
MÚSICA, NATUREZA, SOLIDARIEDADE Logo na chegada ao Núcleo Ambiental da unidade Olavo Bilac, os alunos da Creche Luz e Lápis tiveram uma grande e calorosa recepção dos voluntários do Magno. Além de poder acariciar os amigos de quatro patas, observar os patos no lago e alimentar a minivaca, as crianças cantaram músicas com a temática bichos acompanhadas pelo professor Cristiano ao violão. O encontro ainda teve pintura no azulejo, bola de sabão gigante e um saboroso lanche preparado pelos voluntários. Essa é apenas uma das atividades do programa de voluntariado do Magno, denominado “E Eu com Isso?”. Ao longo do ano, foram muitos os encontros, que envolvem os jovens do Ensino Médio, professores e até mesmo familiares. Nem os professores estrangeiros
do High School ficam de fora. A programação é sempre especial e surpreende as crianças. A chegada da Primavera, por exemplo, foi uma oportunidade para celebrar a convivência com arte e natureza. A turma preparou uma comemoração especial e fez questão de planejar cada detalhe do evento com o apoio da coordenadora responsável pelo projeto, Raquel Campos, e do aluno da 2ª série do Ensino Médio e tutor do projeto, Lucas Nitschke. Tudo começou com uma breve explicação sobre a nova estação do ano e a distribuição de cata-ventos coloridos que foram feitos ao longo do mês pelos próprios alunos e funcionários do Magno.
Depois, os pequenos foram envolvidos pela coreografia elaborada pelas alunas do grupo de dança do Colégio, que contou com uma seleção de músicas especial. Por fim, a turma colocou as mãos na massa, ou melhor, na terra para plantar as sementes de girassol em vasos que também foram produzidos pelos voluntários.
21
Reconhecimento
OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO DO MAGNO: UMA REFERÊNCIA Quando o Observatório Astronômico foi criado, ainda na década de 1990, nenhuma escola tinha equipamentos semelhantes e, menos ainda, se percebia a importância desse recurso para o trabalho pedagógico. Passados mais de 15 anos, o caminho escolhido pelo Magno se mostrou rico e abriu espaço para outras iniciativas – que podem se beneficiar do repertório de experiências construídas pelo Colégio. Recentemente, o Observatório do Magno ganhou uma distinção muito importante. Foi catalogada pela OBA – Olimpíadas Brasileira de Astronomia e Astronáutica, na categoria Observatório, como uma instituição brasileira preparada para oferecer orientação a quem deseja se aprofundar no tema. Como tal, recebeu uma edição especial de um livro Astronomia e Astrofísica, impresso com apoio do Instituto Nacional de Ciências do Espaço. O reconhecimento da OBA registra, na prática, o que já vem acontecendo ao longo dos anos. Com um trabalho permanente, sempre orientado por um astrônomo profissional, o Magno vem desenvolvendo um projeto interdisciplinar de observação astronômica sempre conectada com o que se passa em sala de aula, em todas as séries. Todas as segundas-feiras à noite há atividades de observação orientada, o que implica no uso dos telescópios de largo alcance disponíveis e do uso dos demais recursos existentes.
22
Recentemente, por exemplo, os pais e alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da Unidade Campo Belo vieram à Escola cheios de perguntas sobre Marte, um dos temas mais instigantes hoje, os anéis de Saturno, o Big Bang, as constelações, entre outras. O astrônomo do Colégio, Rafael Santucci, foi bombardeado com perguntas e esclareceu todas as dúvidas sobre constelações e
o Big Bang. Mostrou como nasceu o sistema solar e ainda explicou os movimentos da Terra e da Lua no simulador de órbita. Do mesmo modo, os alunos do Alfa aprofundaram as pesquisas do projeto “Quanto tempo o tempo tem?”, estudando as estações e o movimento dos planetas. Assim como esse, dezenas de encontros acontecem ao longo do ano.
Reconhecimento
CERTIFICADOS POR CAMBRIDGE Uma conquista internacional para ficar na história, no currículo e levar para a vida profissional e pessoal. Foi assim que os alunos do Magno receberam os certificados PET (Preliminary English Test) e FCE (First Certificate in English), conferidos pela Universidade de Cambridge. De acordo com Rone Costa, representante da Cambridge no Brasil, os alunos do Magno superaram a média do Brasil, alcançando 100% de aprovação no PET e um índice bem próximo disso no FCE. Rone parabenizou os alunos e as famílias, reconheceu a qualidade do projeto de inglês da Escola e fez questão de ressaltar a parceria e o envolvimento da equipe pedagógica do Magno.
Os certificados conferidos pela Universidade de Cambridge funcionam como um pré-requisito para admissão em programas de graduação e pós-graduação no exterior e são reconhecidos nas políticas de idiomas de grandes empresas nacionais e multinacionais.
O Colégio Magno/Mágico de Oz nunca foi, por opção clara, uma escola bilíngue. Ao mesmo tempo, sempre teve o ensino da língua com o grau de proficiência como um objetivo de seu projeto pedagógico. A escolha se mostrou muito acertada. Hoje, a qualidade do trabalho com o idioma realizado pela Escola é reconhecida por instituições como a Cambridge. A grande maioria dos alunos do Colégio conseguem o grau PET e o FCE, apenas com o inglês aprendido aqui, com estratégias baseadas no uso da língua em situações reais, uso
intenso da comunicação e cuidado com os aspectos formais. Desde o berçário, onde o trabalho de estimulação começa, com recreacionistas bilíngues e outras estratégias lúdicas, há um trabalho coerente e integrado ao nosso projeto pedagógico. Os alunos chegam a ter 4 aulas semanais de inglês, além da possibilidade de se aprofundar, no período integral. O resultado está aí: jovens proficientes, que tem o idioma como parte de suas vidas, prontos para navegar em um mundo intercultural.
23 23
Ensino Fundamental I
Construindo uma cidade Norte, Sul, Leste e Oeste. Onde nasce o sol? Leste é para esquerda ou direita? O aprendizado dos pontos cardeais é fundamental para a percepção do espaço, mas nem sempre é simples, se ficarmos apenas nas referências teóricas dos livros. Por isso, os alunos do Ensino Fundamental I foram (bem) mais longe, e construíram toda uma cidade para entender a expansão urbana e as referências geográficas. A aprendizagem sobre os pontos cardeais ultrapassou os limites da sala de aula e passou pelos principais pontos turísticos da cidade de São Paulo, como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), a Estação da Luz, a Praça da Sé, o Edifício Copam e até mesmo as instalações do antigo Mappin. De maquete em maquete, os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental I reproduziram a cidade de São Paulo e ampliaram as noções de referência espacial, entendendo a sua importância para a localização e orientação dos seres humanos. O trabalho envolveu as famílias, que participaram conversando com os filhos, levando-os aos pontos principais e também colaborando na construção das maquetes, que ficaram lindas.
24
Os alunos recriaram São Paulo em belas produções, utilizando materiais recicláveis
Full-Time
O CONCERTO VAI COMEÇAR!
Duas orquestras e infinitas possibilidades para aprender, criar e inspirar. Se depender dos músicos do Magno, o espetáculo está garantido! Pois, além da consagrada Orquestra de Sopros e Percussão da unidade Sócrates, que completa três anos em 2014, o concerto agora conta com a participação especial da novata Orquestra de Cordas, da unidade Campo Belo. Mas que fique bem claro: apesar de o curso ser novo, os alunos do Campo Belo já dominam os instrumentos e leem partituras. E tem mais: fizeram bonito na primeira apresentação, durante a execução do Hino Nacional, na abertura da Olimpíada do Colégio. No curso de Orquestra de Sopros, os alunos aprendem a tocar instrumentos das famílias dos metais (trompete, trombone, trompa, tuba), das madeiras (flauta, clarinete, saxofone) e da percussão (caixa militar, bumbo, triângulo, pandeiro, pratos, entre outros), enquanto na Orquestra de Cordas, a turma é habilitada para tocar violino, viola, violoncelo e contrabaixo. “Como temos todos os naipes de uma Orquestra Sinfônica, podemos iniciar a formação de um repertório orquestral mais amplo, com uma série de arranjos”, explica o maestro e professor do curso Domingos Elias, que é acompanhado nas aulas pelos também musicistas e professores Leandro Lima e Evelyn Lima.
A metodologia é baseada no trabalho em grupo e, além da prática dos instrumentos, os alunos aprendem a leitura e a escrita musical. Vale lembrar que não é preciso ter conhecimento prévio para o curso, que é recomendado para alunos a partir de 8 anos de idade.
25
Rito de passagem
Este sou eu... amanhã! Afinal, o que muda no 6º ano? Para responder a essa pergunta que não quer calar, o Magno preparou o evento Com o pé no 6º ano – um dia para acolher, integrar e apresentar parte da nova rotina do Ensino Fundamental II para os alunos do 5º ano das unidades Campo Belo e Sócrates. Ao longo do dia, a questão foi respondida de uma maneira muito significativa pela equipe do Colégio e também por alunos que cursam o 6º ano atualmente. Tudo começou com muita vibração e logo na chegada a turma foi dividida em grupos que mesclavam as duas unidades para participar de atividades planejadas nas áreas de Artes, Ciências, Matemática e Educação Física. Já na Sala de Artes, a turma conferiu um verdadeiro arsenal de materiais e percebeu que por aqui a criatividade não tem limites! Imagine, então, criar sobre a própria imagem?
Os alunos tiveram um dia completo de 6o ano. Passaram pelo Laboratório de Ciências...
conheceram o Ateliê de Artes...
… e assistiram a uma aula diferente de Inglês, com Beatles e um “Quiz” As novidades tecnológicas também fizeram parte da aula de Matemática com a professora e a coordenadora da área no Laboratório de Informática. Aplicativos e jogos para desafiar o pensamento, estimular raciocínio lógico e o cálculo mental ajudaram a mostrar que o estudo é sempre matemágico! No Laboratório de Ciências,
26 26
a turma vibrou com a possibilidade de realizar experiências e entendeu na prática o que é uma reação química. Quanta informação e descoberta em uma só aula! Mas também perceberam o quanto é importante manter a organização e estar alerta às orientações da professora e da técnica do laboratório.
No Ginásio de Esportes, duas dinâmicas eletrizantes agitaram a turma e reproduziram o clima das aulas de Educação Física do Magno, que estimulam a cooperação, o uso de estratégias, o movimento do corpo e a vida saudável. Depois, a turma foi para a Sala de Projeção do Ensino Fundamental bater um papo com a coordenadora Monica Bayeux. Na abertura, a diretora pedagógica e psicóloga da Escola, Cláudia Tricate, comentou sobre as novas responsabilidades e fez questão de afirmar que tem certeza de que eles estão preparados para enfrentar os desafios do 6º ano. Na sequência, a participação especial de dois alunos que cursam atualmente o 6º ano foi um momento importante para compartilhar experiências. Victória Saad comentou sobre a nova rotina e Pedro Rocha, que veio da unidade Campo Belo, demonstrou que está totalmente integrado e à vontade na Sócrates – inclusive deu uma “palestra” cheia de bom humor e informação! Na conversa com a coordenadora, os alunos descobriram que há um novo horário de entrada e saída, que o período está dividido em 6 aulas que se sucedem de 45 em 45 minutos, com um intervalo de 30 minutos. Para os alunos do Full- -Time, as atividades continuam no período da tarde, com duas horas diárias de estudo dirigido e cursos extras escolhidos em parceria com a família.
Os alunos tiveram atividades na parede de Escalada...
... e até sentiram o que é ser um esgrimista.
Os alunos ainda conheceram novos espaços de aula, como a Sala de Inglês, Observatório Astronômico, quadras esportivas, Salas de Projeção, Laboratórios de Informática, Sala de Música, Sala de Artes e Teatro, Multimídia e Atrium. Ao longo do papo, eles foram envolvidos por informações sobre o 6º ano e descobriram
que terão 9 disciplinas e professores nota 10! Todos especialistas e com alto nível de formação, prontos para promover a aprendizagem e acolher. Outra informação que chamou a atenção foi a mudança nas avaliações e a convocação para a recuperação ao final de cada bimestre, caso exista necessidade de rever conteúdos.
27
Depois de tantas novidades, uma parada para um almoço oferecido pela Escola e alguns minutos de descanso. Na sequência, mais atividades! Os alunos foram até uma das quadras externas participar da aula que é uma verdadeira sensação na Sócrates: o Urban Dance, uma modalidade originária dos Estados Unidos com movimentos fortes, dinâmicos e acrobáticos. E ninguém ficou parado, até professoras e coordenadoras entraram na dança! No período da tarde, aulas de Esgrima e Escalada movimentaram os alunos – além de ficarem por dentro da história de cada modalidade, praticaram com a supervisão dos professores especialistas. Mas o dia reservava outras surpresas, como a oportunidade de acompanhar a aula de Orquestra, na Sala de Música. A turma conversou com o professor e os alunos do curso, conheceu de perto os instrumentos de sopro e percussão e, claro, escutou boa música! Enquanto isso, outro grupo assistia a uma aula de Inglês diferenciada, com quiz e Beatles!
Como ninguém é de ferro, os alunos almoçaram pela primeira vez no restaurante do Ensino Fundamental II e Médio da Unidade Sócrates.
Mais do que proporcionar aos alunos do 5º ano a oportunidade de vivenciar o Ensino Fundamental II, a Escola conseguiu reforçar a sua filosofia e mostrar que aqui é lugar de gente apaixonada pelo conhecimento e que aposta na aprendizagem significativa em espaços cuidadosamente planejados. Na etapa seguinte, todos os alunos participaram de um envolvente quiz com perguntas sobre o 6º ano e a turma do Campo Belo esclareceu dúvidas com a coordenadora por videoconferência.
Depois da visita, todos puderam passar por um Quiz utilizando respondedores eletrônicos, todo focado nas características do Ensino Fundamental I, com muito bom humor.
Fizeram ainda uma detalhada videoconferência com a coordenadora Mônica, com quem vão conviver todos os dias, em 2015.
28
Aprendizagem significativa
Estas aulas são um show Aulas são exposições de um professor diante de alunos sentados e quietos, correto? Muitas vezes, mas nem sempre. Na verdade, cada vez menos. Transformando a dinâmica de ensino, as aulas do Magno vêm se tornando experiências de aprendizagem cada vez mais dinâmicas, interativas, criativas, com grande en-
volvimento dos alunos, os protagonistas do processo. Diversas reportagens dessa revista mostram como isso vem acontecendo no Magno. Veja, nesta página, outras experiências recentes que ilustram como as aulas da Escola vêm se tornando o palco de vivências plenas de descobertas e aprendizagem.
Aula de anatomia é destaque no Ensino Fundamental II Anatomia do conhecimento. Assim poderiam ser descritas as aulas nos laboratórios de Ciências do Magno. Pelos olhos curiosos e pelas mãos dos alunos passam corações, rins, pulmões e outros tecidos, o que lhes permite entender o que aprendem nas aulas teóricas – para nunca mais esquecer.
Quer oportunidade mais significativa de aprendizagem do que desvendar os mistérios do Sistema Cardiovascular com um coração suíno nas mãos? Durante a aula de Ciências do 8º ano do Ensino Fundamental II, os alunos dissecaram o órgão de um porco, que é considerado um dos mais semelhantes ao humano. Sob orientação da professora Adriana Piva, a turma aliou teoria e prática, ao sentir o peso e a consistência do coração, verificar o posicionamento correto, diferenciar os lados direito e esquerdo, conhecer seu ápice, base e os grandes vasos da base do coração. As dissecações de órgãos e o estudo de seres vivos são constantes no Laboratório de Ciências do Magno
29
PLANTÃO MÉDICO UMA CONSULTA EM INGLÊS
Em um consultório montado na Sala de Projeção, paciente e médico estabelecem uma conversa em inglês. O relato dos sintomas é seguido por um exame minucioso e logo vem um diagnóstico embasado. A cena se passou em uma aula de Inglês do 8º ano do Ensino Fundamental II, que se transformou em um verdadeiro pronto-socorro para que os alunos pudessem dramatizar e vivenciar a língua estrangeira. Foi mais do que uma apresentação em outro idioma. Para realizar a dramatização nos mínimos detalhes, a turma teve que pesquisar novos vocabulários relacionados ao corpo e saúde, usar o Present Perfect e aplicar técnicas de interpretação para tornar a atividade muito realista. Com a cara do Magno.
30
ALUNOS EXPERIMENTAM MODALIDADE DE ESCALADA ESPORTIVA Aulas diferenciadas não exercitam apenas a criatividade e a mente. No Magno, o corpo é provocado a experiências inusitadas e instigantes. Foi o que aconteceu na atividade Psicobloc, simulada na piscina do Magno. Esta modalidade de escalada vem de Mallorca, Espanha, para a piscina do Magno: o Psicobloc. Praticada na base das falésias (formação rochosa íngreme na beira do mar, rios e lagos), a prática conquistou os alunos do Ensino Fundamental II. A adrenalina vai às alturas, claro. Mas a sensação de superação também eleva a autoconfiança, garante o professor de Escalada Esportiva do Magno, Denis Prado, que destaca outros benefícios, como o aumento da força, da flexibilidade e da agilidade dos membros superiores, inferiores e abdominais. A preocupação com a segurança vem, como sempre, em primeiro lugar. No Psicobloc, em especial, há professores dentro e fora da piscina observando os alunos, e como a parede de escalada é negativa, ou seja, a inclinação tem menos de 90º, o aluno cai direto na água, o que elimina riscos de acidentes.
Aprendizagem significativa
ALUNOS DO ENSINO MÉDIO APRENDEM HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA NO NÚCLEO
Ir a campo, investigar e conhecer os conceitos na prática faz parte da aprendizagem no Magno. Por isso, os alunos da 2ª série do Ensino Médio foram ao Núcleo Ambiental participar de uma rica experiência para consolidar os estudos sobre Hidrostática e Hidrodinâmica realizados ao longo do primeiro semestre deste ano. No início da aula especial, a turma conferiu princípios físicos, como densidade, e acompanhou de perto o funcionamento dos vasos comunicantes na eclusa. “Os alunos entenderam, de uma maneira muito significativa, que uma eclusa é basicamente um elevador de barcos, que permite que as embarcações subam ou desçam dos rios onde existam desníveis, como barragens, quedas d’água ou corredeiras”, explica o professor de Física, Luís Gomes. Eles ainda participaram de uma demonstração sobre Hidrodinâmica, com destaque para a vazão, e simularam a retirada de água em poços artesianos. O Núcleo Ambiental é um espaço de aprendizagem para crianças e também para os adolescentes
31
Ensino Fundamental I e II
POR TRÁS DA FICÇÃO
Uma coisa é ler um livro muito legal, e imaginar como os personagens podem ter sido criados, como foi a experiência de escrever, como é ser escritor. Outra, bem diferente, é ter possibilidade de uma conversa direta com o autor – e perguntar tudo o que vier à cabeça, como todo leitor tem vontade de fazer com seus escritores prediletos. Este privilégio é uma constante para os alunos do Colégio Magno. Com frequência, os autores dos textos lidos pelos alunos vêm à Escola para um bate-papo franco e direto. Este foi o caso, por exemplo, do encontro com o escritor e contador de histórias Ilan Brenman, os autores Jeosafá Fernandez Gonçalves, Paulo de Camargo e Roberta Ibañez. Em cada uma das sessões, pelo menos uma característica em comum: o carinho mútuo demonstrado pelos escritores e as pessoas mais importantes para suas obras: os leitores. Vejam como foram esses momentos. Ilan Brenman conversou com os alunos na biblioteca do Magno. Todos se sentiram em casa!
32 32
ILAN BRENMAN E OS ALUNOS DO MAGNO: COMO VELHOS AMIGOS Pareciam companheiros que se conhecem desde sempre, mas não se veem há muito tempo. Os alunos do 5o ano do Ensino Fundamental e o escritor Ilan Brenman se entenderam perfeitamente. A afinidade era tão grande que nem foi preciso “quebrar o gelo”. Em poucos minutos de conversa, tudo parecia um bate-papo em que toda pergunta faz sentido. Com risadas, abraços e questões muito inteligentes, o encontro se tornou um marco na vida dos alunos. Ao final, eles fizeram questão de abraçar Ilan, elogiar seus livros, pedir autógrafo e mostrar como faz toda a diferença trabalhar em um projeto que tem a aproximação com o autor. Entre outras boas lembranças, levaram um conselho de Ilan: “Se você sonha ser escritor, leia muito!”
DIÁRIO SECRETO DAS COPAS Em ano de Copa do Mundo, a literatura acompanha o interesse dos leitores. As turmas de 8o ano, por exemplo, leram O Diário Secreto das Copas, de Jeosafá Fernandez Gonçalves. Após uma pergunta e outra, os alunos perceberam que o futebol foi apenas um bom pretexto para discutir diversos assuntos, e que a base do livro é Tristão e Isolda (a história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro e a princesa irlandesa). Aprenderam, principalmente, que para escrever um livro é importante entender de lógica e estipular hipóteses para tornar a leitura ainda mais interessante. O escritor mostrou um lado importante da criação literária, que é a pesquisa. “Eu não
faço nenhum trabalho sem pesquisar o contexto histórico”, comentou o autor. Jeosafá considerou a experiência tão interessante que publicou em seu próprio blog o encontro com os alunos. “Não tive moleza, pois eles leram com atenção o livro, me bombardearam com perguntas (tantas que ultrapassamos o tempo previsto) e teceram coerentemente suas hipóteses sobre o que leram”, escreveu.
LENDAS BRASILEIRAS No encontro dos alunos do 4º ano do Ensino Fundamental I com os autores Paulo de Camargo e Roberta Ibañez, responsáveis pela obra Arca da Mata - O folclore somos nós, o ponto alto da conversa ficou por conta das perguntas e observações curiosas dos alunos: “Como o Saci protege a natureza se ele fuma?”, questionou um aluno. Eles também queriam descobrir como acontece o processo criativo, a composição dos personagens e a diferença entre folclore e lendas urbanas. Em meio ao bate-bola em clima intimista, uma importante revelação: os autores já começa-
ram a escrever o segundo livro! Os alunos também prepararam surpresas: produções sobre o folclore e uma árvore de desejos para os personagens. Nos “frutos maiores”, destaque para os relatos de entrevistas sobre o tema feitas com familiares. Ao final do encontro, sessão de autógrafos e a certeza de que a troca foi importante para todos.
33
Ensino Médio
Papo Literário PARA CADA OBRA, UMA AULA ESPECIAL Todos os vestibulares importantes indicam obras que as universidades consideram imprescindíveis. É preciso conhecê-las, entender seu contexto e suas características literárias, o que nem sempre é fácil para os jovens que nasceram muito tempo depois em que foram escritas. Por isso, além de estimular a leitura, o Magno desenvolveu um programa que literalmente coloca os alunos dentro de cada livro. No Papo Literário, diferentes professores de literatura fizeram apresentações específicas e muito detalhadas sobre livros sugeridos pela Unicamp e Fuvest.
Na estreia do programa, o professor Cadu surpreendeu a turma com um verdadeiro raio-x de A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós, que descrevem o fascínio pela tecnologia já naquela época.
O Papo Literário ainda contou com análises das obras Viagens na Minha Terra (Almeida Garrett); Til (José de Alencar); Memórias de um Sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida); Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis); O Cortiço (Aluísio Azevedo); Vidas Secas (Graciliano Ramos); Capitães da Areia (Jorge Amado); e Sentimento do Mundo (Carlos Drummond de Andrade).
Papo literário motivou as turmas, que compareceram em peso.
34
Para possibilitar diferentes formas de exposição e pontos de vista diversos, os livros foram apresentados pelos professores Cadu, Paulo e Chicão. Todos os encontros aconteceram à noite, das 19h às 21h, depois, portanto, das aulas regulares. Por isso, os alunos que
ficaram também tiveram um apoio extra – um lanche ou uma refeição coletiva reforçada, para relaxar e também para preparar todos para um trabalho duro, mas muito prazeroso: o conhecimento da literatura. Com tantos estímulos, a presença dos alunos foi maciça.
No Papo Literário, diferentes professores de literatura fizeram apresentações específicas e muito detalhadas sobre cada livro sugerido pela Unicamp e Fuvest.
Além das aulas oferecidas no 3o +, que representam 600 horas a mais de ensino especificamente dirigido para o desafio do vestibular, os alunos do Magno recebem um suporte extra em todas as áreas. Aulas especiais como essas, voltadas para os livros mais pedidos, debates como o Altas Horas, Altas Metas, sobre temas da atualidade, e outras atividades diversificadas de preparação fazem parte do cotidiano dos alunos do Colégio.
35
Formação de valores
Uma conversa franca com Jairo Bouer Entre os diversos temas fundamentais da relação entre pais e filhos adolescentes, certamente o da sexualidade é dos que mais preocupam as famílias. Afinal, nem sempre é fácil conversar sobre o assunto e há muitas diferenças de comportamento entre as gerações. Por isso, o Magno resolveu promover uma conversa reta e direta com um dos maiores especialistas brasileiros no tema, Jairo Bouer, médico, colunista de jornais e autor de livros sobre sexualidade dos adolescentes. Todo o encontro foi preparado com antecedência e cuidado. Para começar, pais e filhos sentaram-se separados, para permitir uma atividade de abertura que mostrou, desde logo, o quanto o diálogo é necessário. Munidos de respondedores eletrônicos, os dois grupos foram convidados a responder as mesmas questões – o que evidenciou a diferença de visões e de opiniões.
Dessas opiniões partiu o médico Jairo, em duas horas de uma conversa que teve a presença maciça do Ensino Médio. O encontro, denominado “Dúvidas, angústias e confissões de
adolescentes – e dos seus pais!”, teve start com a exibição do filme Confissões de Adolescente. Com um conteúdo personalizado para o Magno, os participantes ficaram totalmente à vontade para abordar questões relacionadas à sexualidade. Para encerrar o bate-papo, Jairo deixou uma mensagem que promete estimular a reflexão e o diálogo: “Pelo o que percebemos aqui, os pais estão dispostos a conversar sobre sexualidade, enxerguem essa possibilidade! Espero ter contribuído para plantar ideias de autonomia e liberdade com responsabilidade”.
O encontro com Jairo Bouer foi eletrizante. Os alunos participaram muito - e os pais também. Ao final, a certeza de que o diálogo é o melhor caminho, sempre.
36 36
Escolha profissional
Portas abertas... só para o Magno A escolha da futura carreira e da universidade sonhada é um momento decisivo para os alunos do Ensino Médio. Se a visita às principais instituições é um caminho eficiente de informação, imagine-se quando os alunos têm a possibilidade de uma recepção exclusiva. É o que ocorre com os alunos do Ensino Médio do Colégio Magno, que periodicamente são recebidos em reconhecidas instituições para visitas exclusivas. Recentemente, por exemplo, os alunos foram ao Insper, que teve ainda um importante diferencial: um bate-papo com os ex-alunos do Magno, Leticia Dias Rey e Felipe Tricate, que atualmente cursam Administração e puderam compartilhar experiências sobre a rotina na faculdade, além de contar como foi o ingresso no Insper e as expectativas para o futuro que alimentam. Durante a apresentação exclusiva para o Magno, o coordenador geral do vestibular da instituição, Tadeu da Ponte, informou sobre a possibilidade de dupla titulação. Com apenas um ano a mais, o aluno poderá obter os diplomas dos cursos de Administração e Economia.
A conversa serviu para mostrar a gestão de ensino e aprendizagem, que visa desenvolver competências de comunicação, pensamento crítico, trabalho em equipe, resolução de problemas, orientação para resultado e conhecimento específico.
A oportunidade de participar de intercâmbio com mais 40 instituições em 18 países também chamou a atenção dos alunos, que descobriram outras novidades: o Insper vai adotar os resultados do Enem em seu vestibular e a partir do próximo ano será oferecida a graduação em Engenharia. Por falar nisso, nossos alunos conferiram em primeira mão os laboratórios e equipamentos que serão utilizados em 2015!
Um dia na FGV Em agosto, a turma esteve na Fundação Getulio Vargas (FGV) para acompanhar uma apresentação institucional exclusiva para o Colégio Magno, feita pelos coordenadores dos cursos de Direito, Administração de Empresas, Administração Pública e Economia. Os alunos ficaram por dentro das carreiras, empregabilidade, faixa salarial na área e o perfil das empresas que procuram profissionais formados pela FGV. Entre as novidades, está a possibilidade de dupla graduação entre os cursos de Administração e Direito. Também chamou a atenção o currículo do curso de Administração Pública, que exige que o aluno curse o 8º semestre em um país do hemisfério sul. Quanto ao processo seletivo, a boa nova é que a Escola de Administração e de Administração Pública passaram a adotar o Enem.
37
High School
A mão no diploma UM DIA DE AMÉRICA EVENTO MARCA A CONCLUSÃO DO CURRÍCULO AMERICANO NO ENSINO MÉDIO INTERNACIONAL
A festa poderia encantar pelo brunch caprichado, caloroso, repleto de menções à cultura norte-americana; ou chamar atenção pela disputada partida de football, na modalidade flag (sem contato físico). Ou ainda eletrizar pela presença animada das cheerleaders, que puxavam os gritos de uma torcida feliz e orgulhosa. Mas tudo isso era apenas o cenário perfeito para uma comemoração muito maior: a conclusão dos créditos norte-americanos exigidos para que, ao final do Ensino Médio brasileiro, os alunos do Magno tenham um diploma válido aqui e nos Estados Unidos.
38
Esta foi a grande celebração dos alunos da 2a série do Ensino Médio, que ingressaram no Magno High School em 2012, e se tornam a quarta geração a alcançar esse feito, que fará toda a diferença em sua vida futura. O evento foi marcado pela emoção das famílias. Os pais que apoiaram os filhos na empreitada manifestavam a certeza de que valeu a pena sonhar junto: “Estou muito emocionada por presenciar esse momento na vida da minha filha. Cursar o High School é uma grande oportunidade, pois o aluno tem a chance de vivenciar duas culturas, estar em contato com mundos tão diferentes. É uma vitória e será um diferencial importante para enfrentar o competitivo mercado de trabalho”, comentou Nadia Kadri, mãe da aluna Karoline Kadri, que concluiu os créditos americanos em 2014, e da aluna do 9º ano do Ensino Fundamental II, Kamile Kadri, que entrou no High School em 2014.
39
A conclusão dos créditos americanos também teve um sabor de vitória para Jorge Pitol, pai do aluno César Pitol: “O High School é uma tremenda ferramenta, um curso puxado e que depende muito do esforço do aluno”, comenta Jorge, que também formou pelo High School o filho Júlio, que atualmente cursa a USP. Para abrir as comemorações em grande estilo, direção, coordenadores, professores, pais e alunos degustaram quitutes tipicamente americanos em um brunch que teve como ingrediente essencial a integração entre todos. Depois, todos foram ao Ginásio de Esportes para acompanhar a execução diferenciada dos hinos do Brasil e dos Estados Unidos em um momento de muita emoção. Na sequência, as cheerleaders do Magno deram um show com coreografias bem ensaiadas para anunciar a partida de futebol americano entre as equipes Black e White. Jogadas calculadas e estratégias planejadas marcaram toda a disputa, que contou com arbitragem especializada. Mas que fique bem claro que ninguém se preocupou muito com o placar, pois todos já são vitoriosos!
É uma forma de vivenciar de forma divertida um dos esportes mais típicos da cultura norte-americana. Tudo acontece com treinamento especializado, juiz e total segurança. Os alunos, claro, adoram. As cheerleaders também.
40
O jogo de futebol americano (modalidade flag) já é uma tradição no brunch de formatura do High School
Artes
PROCESSO CRIATIVO Um verdadeiro “arsenal” de materiais e equipamentos para o aluno criar, inventar e aprender. Assim é o Atelier de Artes do Magno, que abre as suas portas para potencializar talentos, trazer novas ideias e sugerir construções. Imagine só modelar uma taça com argila em um torno ou produzir esculturas na pedra com uma série de ferramentas em plena aula de Artes. Por aqui, as possibilidades são infinitas e mesmo que o aluno
chegue sem ideias, algo é certo: sairá repleto de novidades! Para estimular a troca no processo de criação, os alunos trabalham nos chamados Territórios de Arte com diferentes materiais e equipamentos (gesso, torno, colagem, desenho, pintura, escultura, móbiles, instalações, pedra, entre outros). Segundo a professora Mary, a pesquisa também faz parte do processo artístico. “Buscamos novos materiais, inclusive aqueles que não são comuns ao campo das Artes. É uma característica contemporânea que procuramos reproduzir nas aulas”, diz. Outros departamentos da Escola colaboram com esse trabalho e enviam para o Atelier materiais diversos, que com uma boa ideia tr ansfor ma-se em Arte!
“O trabalho é colaborativo, por isso é muito comum que os alunos produzam obras juntos. Percebo que o formato estimula a crítica construtiva e enriquece as produções”, observa a professora de Artes, Mary Furlan.
41
Além da sala de aula
APRENDER É VIVER
Imergir em uma caverna gigantesca e escura, cruzar uma corredeira apoiado em cordas, participar de simulações reais em laboratórios profissionais sofisticados, visitar o centro do poder político nacional, construir paredes de barro, viver a cultura local, trocar com as pessoas, aprender diretamente com a realidade concreta. Dificilmente uma pessoa viveria tantas experiências de vida, de forma tão intensa, segura e educativa. Mas é isso o que acontece no Colégio Magno. Em todas as etapas de vida, crianças e adolescentes são expostos a situações e experiências reais, vivendo na pele o ambiente, a cultura, os saberes locais. Cada série tem sua aventura própria, sempre de acordo com os objetivos pedagógicos e os temas estudados. Nada acontece por acaso e tudo o que é proposto faz sentido com o projeto em curso. Ao longo deste ano, por exemplo, os alunos do 4o ano do Ensino Fundamental foram a São Luis de Paraitinga, polo de cultura regional. O 6o ano esteve em nas cavernas do Petar, no Vale do Ribeira. O 8o foi às cidades históricas de Minas Gerais. O Ensino Médio
42 42
conheceu Brasília e os principais espaços de exercício dos Três Poderes. Todas as viagens são realizadas com agências especializadas e acompanhadas de profissionais do Magno, entre coordenadores, professores e funcionários de apoio. Tudo é planejado minuciosamente, sempre com total segurança. As experiências de vida não se resumem ao território nacional. No plano do intercâmbio, também há possibilidades sempre novas. Neste ano, 24 alunos tiveram a oportunidade de ir à Califórnia, conhecer a vida norte-americana e uma universidade gigante – não apenas no tamanho, mas na qualidade de seus cursos. Veja, nas próximas páginas, como foi cada uma dessas viagens.
DO QUILOMBO ÀS CAVERNAS DO PETAR O melhor caminho para respeitar e valorizar as diferenças é entendê-las na prática. Por isso, os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II aproveitaram o Estudo do Meio no Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira (Petar) para vivenciar parte da rotina no Quilombo de Ivaporunduva, às margens do Rio Ribeira de Iguape. Recepcionados pelo líder quilombola “Ditão”, eles logo se misturaram com as famílias que sobrevivem do cultivo tradicional da roça. Não demorou para que colocassem a mão na massa em oficinas simultâneas de gastronomia, caça e pesca, agricultura, artesanato e plantas medicinais. Na oficina de caça e pesca, a turma aprendeu a construir uma arapuca com lascas de bambu e teve um dia de “índio”, depois de produzir o próprio arco e flecha. Na oficina de agricultura, os alunos acompanharam de perto uma horta orgânica. Aprenderam também sobre ervas medicinais, uso de fibras para tecelagem, artesanato. No fogão à lenha, os alunos prepararam um delicioso doce de banana orgânica! Depois, foram desbravar as cavernas do Petar para entender Ciências e Geografia no melhor clima de aventura. Além de percorrer trilhas, observar a rica fauna e flora da região.
A turma se rendeu aos encantos das Cavernas Santana e Morro Preto, e, entre um trecho e outro, eram feitas paradas estratégicas ao “pé” das árvores para escutar explicações sobre a vegetação local. Após percorrer a trilha pelo Rio Betary, a turma se deparou com a gigantesca Caverna da Água Suja e, ao final, um banho refrescante, pois nossos desbravadores merecem!
43 43
EM SÃO LUIZ DO PARAITINGA, UM UNIVERSO DE TRADIÇÕES Das marchinhas de Carnaval ao rico folclore, passando pela geografia local e por hábitos preservados há gerações, com uma experiência de rafting (passeio de bote em corredeiras)... a viagem a São Luiz do Paraitinga feita pelos alunos do 4o ano do Ensino Fundamental foi um mergulho na cultura brasileira. Em cada ponto turístico ou rua de pedra percorrida, a turma teve a oportunidade de vivenciar diferentes experiências: apreciar a arquitetura e os monumentos, entrevistar a população e técnicos do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e conferir diferentes materiais para construção de casas, como taipa de pilão e pau a pique, sempre com mãos e pés na massa! A turma participou de uma divertida oficina de adereços carnavalescos e deixou a criatividade correr solta! Foi também a uma fábrica de milho conferir todo o processo artesanal e conhecer o funcionamento do forno de taipa de pilão. Até a descida do rio em bote inflável foi cercada de conhecimento: biodiversidade, formação de enchentes, mata ciliar e a reconstrução da cidade fizeram parte da aventura.
44
24 DIAS NA CALIFÓRNIA Um grupo de alunos do Magno voltou de férias com experiência internacional na bagagem e boas histórias para contar, em inglês, claro! A turma formada por estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental II à 2ª série do Ensino Médio vivenciou a rotina de um universitário norte-americano durante 24 dias na California State University Fullerton, nos Estados Unidos. Os alunos passaram por atividades planejadas, em dois cursos específicos: Language (voltado para estudantes não fluentes no idioma) e o Academic (desenvolvido para alunos do High School). No módulo Academic, o destaque ficou por conta de aulas vocacionais teóricas e práticas chamadas Hands On, que eram ministradas por especialistas nas áreas de Direito, Saúde, Engenharia, Produção de TV e Investigação Criminal para que os alunos pudessem vivenciar diferentes carreiras. Cada uma mais interessante e envolvente que a outra. Em Direito, os alunos visitaram a Corte da cidade de Fullerton para assistir a julgamentos. Ao final das seções, a turma participou de um julgamento fictício no próprio tribunal. Na Saúde, os alunos aprenderam a verificar o tipo sanguíneo, auferir a pressão arterial e a testar seus conhecimentos em um robô com aparência humana com reações de um paciente de verdade. Na Engenharia, os alunos aprenderam a fazer cálculos e a
projetar um muro de contenção, para só assim encarar o desafio de construir um muro de verdade. Na Produção de TV, o desafio era colocar o programa no ar. Por fim, em Investigação Criminal, as investigadoras de polícia da cidade demonstraram aos alunos a rotina de uma investigação criminal e ensinaram a encontrar pistas na cena do crime. A turma aprendeu a verificar digitais e traços de sangue conforme o tipo de agressão. Como as atividades filantrópicas estão inseridas na cultura e no currículo norte-americano, os alunos do Magno participaram do serviço voluntário na OC Food Bank, doando tempo e contribuindo para a montagem de mil cestas básicas para famílias carentes da comunidade. “Foi tudo perfeito, a organização da viagem esteve impecável e tivemos a oportunidade de conhecer estudantes de outros países. A experiência foi ótima, pretendo voltar no próximo ano!”, resume o aluno da 1ª série do Ensino Médio, Lucca Mermerian de Oliveira.
45
SONS, SABERES E SABORES EM MINAS GERAIS A oportunidade de escutar diferentes sons, adquirir novos saberes e experimentar incríveis sabores tornou mais significativa a aprendizagem intercultural para os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental II, durante o Estudo do Meio pelas Cidades Históricas de Minas Gerais – Tiradentes, Ouro Preto, Mariana e Congonhas. Artesanato com argila, embalada pela contação de causos por Tião, um artista local, visita a locais históricos, igrejas, oficinas de sinos, concertos de música barroca executadas em um órgão de 1788, o contato com a obra de Aleijadinho e Manuel da Costa Ataíde (em Congonhas do Campo) – tudo era novo, surpreendente, encantador. No quesito sabores, uma experiência sensorial completa, com um show de cores, aromas e texturas para embalar o paladar, já que a cozinha mineira também é uma cultura a ser explorada. As formas de expressão também estiveram em alta. A apresentação do Grupo de Congada contagiou a coordenadora, os professores e os alunos, que saíram renovados da experiência.
Em Minas Gerais, alunos viveram uma experiência única, com ingredientes de aventura, vida cultural, artes e ambiente
46
ALUNOS DO MAGNO DESCOBREM BRASÍLIA
Momentos especiais marcaram a passagem do grupo pelo Santuário do Caraça, nas serras, como a emoção do encontro com o lobo-guará e a preparação do próprio café da manhã, quando o grupo mostrou intimidade com a cozinha e protagonizou um momento delicioso. A passagem dos alunos do Magno pelo território mineiro é uma experiência que merece ser contada e recontada! Momentos especiais marcaram a passagem do grupo por Minas Gerais
Brasília nunca mais será a mesma na visão dos alunos do Ensino Médio, que conheceram de perto histórias da Capital que não estão nos livros e também não aparecem nos noticiários, mas fazem parte da realidade. Na capital do Brasil, passaram pelo Congresso Nacional, conversaram com deputados, visitaram o Palácio do Itamaraty, acompanharam uma sessão no Supremo Tribunal Federal e até mesmo foram à Polícia Federal. Na Praça dos Três Poderes, eles acompanharam um momento especial: a troca da gigantesca bandeira – considerada a maior da América Latina – e ficaram emocionados com a execução do Hino Nacional em uma cerimônia comandada por membros da Marinha. O lado urbanístico de uma cidade referência no mundo todo também foi explorado. No Museu Vivo da Memória Candanga, os alunos ficaram impressionados com fotos e objetos que re-
tratam toda a bagagem cultural trazida por nordestinos, nortistas, mineiros, cariocas e outros brasileiros para a Capital. Para a aluna Stéphanie Maia Baron, da 1ª série do Ensino Médio, a visita à Capital a fez sentir orgulho de ser brasileira: “A grandiosidade dos palácios, as obras de arte, a perfeita divisão e organização mudaram a imagem que eu tinha de Brasília. Fiquei encantada com o Palácio do Itamaraty e também com o luxo e, ao mesmo, tempo a simplicidade que envolviam JK”, conta a aluna, que também destacou a oportunidade de acompanhar uma sessão plenária no Supremo Tribunal Federal (STF), que abordou temas importantes, como a inflação e a Petrobras. A viagem a Brasília mostrou aos alunos, também, como é importante acompanhar os acontecimentos e participar da vida democrática do País - que será, afinal, construído por eles e pelas próximas gerações.
47 47
PEA-UNESCO
ROBÔS, EDUCAÇÃO, FUTEBOL E CIDADANIA GLOBAL O que tem em comum a educação, a Copa do Mundo de futebol, os robôs, a UNESCO, a cidadania e a Grécia? Nem tente decifrar a charada – é uma bela e longa história, que começou no primeiro semestre. Enquanto o país se preparava para a Copa do Mundo, os alunos do Magno aproveitavam a onda para desenvolver um complexo projeto de robótica educacional, preparando a Robô Bol do Colégio Magno. O projeto envolveu alunos de 7 a 10 anos do curso de Robótica do Full-Time. As crianças preparam uma copa do mundo a ser disputada por robôs, vestidos com as faixas das principais seleções e programados para dominar a bola e fazer gols. Quem assistiu à abertura do campeonato e acompanhou toda a festa da torcida, que fez o chão “tremer”, nem imagina o quanto a turma suou a camisa ao longo do semestre para construir versões de ídolos como Neymar, Messi e Ribéry. Da escolha dos componentes até a montagem do motor, os alunos mergulharam de cabeça em todas as fases de um projeto que estimulou a cooperação e o desenvolvimento de novas habilidades e conceitos.
Esse é o objetivo da robótica educacional: aproximar o “fazer” do “conhecer”. Ao soltar a imaginação, transformar as ideias em projetos, os projetos em protótipos e, enfim, chegar à realização do produto final, os alunos também aprendem conceitos fundamentais de diversas áreas, como a Física. Neste caso, o projeto envolveu ainda uma outra dimensão, os valores – afinal, enquanto construíam as seleções, os alunos aprendiam mais sobre uma competição universal, baseada no entendimento entre os povos por meio do esporte. Bem, e a Grécia, onde entra nisso? Veja ao lado!
48
Cidadania global
ALUNOS REALIZAM PROJETO COM A GRÉCIA
Para fechar o projeto, uma videoconferência em inglês aproximou os alunos e derrubou fronteiras Pois foi o interesse despertado pela Copa do Mundo que levou uma escola da Grécia a procurar o Brasil para desenvolver um projeto em comum, partindo de trocas sobre a cultura de ambos os países para chegar ao tema do futebol. O projeto envolveu os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental I do Magno e da 3rd Primary School of Serres, da Grécia, que faz parte do Programa de Escola Associadas da Unesco (PEA-Unesco) daquele país europeu. Para mostrar aos gregos como o futebol está enraizado na nossa cultura, os alunos do Magno reuniram diversas atividades em um vídeo: aula especial sobre os fundamentos do futebol, jogos que agitam o recreio, troca de figurinhas dos jogadores da Copa, visita ao treino de futebol do Esporte Clube Banespa e entrevista com
os atletas, aula no Observatório Astronômico para relacionar as estrelas do céu com os astros do nosso futebol, montagem de robôs no curso de Robótica e os melhores momentos da Robô Bol – a Minicopa do Mundo de Robôs do Magno. Para fechar o projeto, uma videoconferência em inglês aproximou os alunos e derrubou fronteiras. Juntos, brasileiros e gregos assistiram ao vídeo embalado pela música oficial da Copa do Mundo e participaram de um “game” envolvente para adivinhar nomes de animais em extinção e de jogadores brasileiros e europeus. Quanta emoção! Os gregos ainda fizeram questão de mostrar uma pesquisa sobre a nossa feijoada e apresentar uma iguaria típica deles, a fassolada! O encontro ainda contou com a canção “Parabéns”, em grego.
Um dos objetivos centrais do PEA UNESCO hoje é o desenvolvimento de projetos que levem à disseminação da cidadania planetária, ou seja, a consciência de que compartilhamos um espaço maior que é de todos – o planeta. Por isso, a aproximação de jovens de diferentes culturas é um passo vital – que vem ao encontro de uma preocupação que sempre esteve presente no Colégio Magno.
49
PEA-UNESCO
ALUNO DO MAGNO RECEBE PRÊMIO DA UNESCO Entre os privilégios de fazer parte da rede de escolas associadas à UNESCO está o direito de participar de concursos mundiais, em diversas áreas. É uma forma de se sentir parte de um projeto planetário de educação em valores. Pois o aluno da unidade Campo Belo, Pedro Merise, do 3o ano do Ensino Fundamental, acaba de sentir a emoção de ser premiado em um recente concurso do gênero: seu trabalho foi selecionado entre 2400 produções do mundo todo para integrar a exposição “Graines d’Artistes du Monde entier 2014”, na sede da UNESCO. Com sua família, Pedro foi a Paris receber o certificado de participação e ser reconhecido pelo 17º lugar na categoria “O Movimento”. Uma grande honra para ele, para o Magno e para o país!
O aluno Pedro Merise sentiu a emoção de ser premiado em um concurso da UNESCO. Ele foi a Paris receber seu certificado
O aluno do Magno teve a oportunidade única de viajar até a França para receber o prêmio na sede da UNESCO, em Paris. Um orgulho para ele, para sua família, para o Magno e para toda a rede de escolas associadas brasileira.
50
Mostra UNESCO Unesco
Educação para a Cidadania se aprende na prática! O momento é perfeito para vivenciar a Educação para a Cidadania, entender sustentabilidade na prática, descobrir a importância da aprendizagem intercultural, valorizar a paz, celebrar os direitos humanos e mostrar porque a Cristalografia ganhou um ano internacional. Na Mostra Unesco 2014 nada ficou sem explicação ou justificativa para os pais que circularam pela unidade Sócrates e acompanharam o show de criatividade e soluções inteligentes propostas pelos alunos do Colégio Magno. Além da tecnologia, que reinou em todos os espaços, o entusiasmo e a responsabilidade em informar e formar visitantes tomou conta do Ensino Fundamental I ao Ensino Médio. A cada explicação e observação dos alunos, o orgulho também crescia entre os professores! Logo na chegada, a imensa maquete da fazenda sustentável feita pelo 8º ano do Ensino Fundamental II já anunciava que cada detalhe foi planejado para fazer a diferença e reforçar a importância do equilíbrio sustentável entre a agricultura, pecuária, produ-
ção de energia e tratamento de resíduos. No projeto interdisciplinar, que envolveu Ciências e Robótica, a turma trabalhou duro para demonstrar a geração de energia limpa e a produção com baixo impacto ambiental. Um verdadeiro espetáculo para apreciar e aprender!No estande ao lado, pais e alunos do 9º
51
No estande ao lado, pais e alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II pedalavam em uma bicicleta ergométrica para manter um parque de diversões funcionando e assim compreender a magia que envolve Física e Robótica. Em outro espaço, o show era comandado pelos “chefs” do 7º ano do Ensino Fundamental II, que preparavam um delicioso suco com a polpa da palmeira Juçara com a supervisão de um membro da comunidade que preserva o fruto. Além de vivenciar sustentabilidade, a turma aproveitou para conscientizar o público sobre a árvore que está em extinção. Na “cozinha” do 3º ano do Ensino Fundamental I, professores e alunos preparavam um patê à base de ervas para chamar a atenção para a agricultura familiar. Perto dali, os pais tinham a oportunidade de conferir um modelo de horta orgânica para apartamento e um minhocário. Enquanto isso, no Atrium a aprendizagem intercultural era apreciada pelo público nos embalos do maculelê (dança que simula arte tribal e utiliza bastões) apresentada pelos alunos do 8º ano, que na sequência lançaram o site Sons, Saberes e Sabores, inspirado nas Cidades Históricas de Minas Gerais. No espaço reservado para o 2º ano do Ensino Fundamental, a diversão deu um tom mais animado para a aprendizagem intercultural e ajudou a aproximar pais e filhos, que juntos resgataram brincadeiras antigas e também jogos de outros países. A interatividade marcou o espaço do 6º ano do Ensino Fundamental e também ajudou a divulgar a cultura de uma antiga comunidade quilombola, com a oficina de arapucas e de ervas medicinais. Enquanto isso, o 5º ano abordava diferentes fon-
52
tes de energia, com destaque para os aerogeradores e o coletor de energia solar. Mas se a ideia é resgatar tradições e mostrar diferentes tipos de construções, a consultoria fica por conta dos alunos do 4º ano, que colocaram pés e mãos na massa para construir uma parede de taipa! Mas a Mostra também teve chocolate, algodão-doce, raio X, DNA, robôs e diferentes cristais para celebrar o Ano Internacional da Cristalografia e reforçar a importância de um tema fundamental no nosso dia a dia e que tem marcado presença nos últimos cinco anos no Prêmio Nobel. Um show de tecnologia marcou a participação do Ensino Médio na Mostra em um circuito interativo com apresentações na lousa eletrônica, exibição de documentários, dramatização dos alunos e um quiz com os respondedores sobre democracia. Entre os destaques, na Sala Primavera Árabe, os alunos caracterizados deixaram um recado sobre a paz e os direitos humanos.
53
Ex-aluno Pedro Goldemberg
O MAGNO HIGH SCHOOL FOI A MELHOR COISA QUE ACONTECEU NA MINHA VIDA Entrei no Magno após chegar do Rio de Janeiro. Eu tinha ainda 5 anos de idade. Mas me adaptei com muita facilidade, e fiquei no Colégio até minha formatura, em 2012. Tenho muitas boas lembranças do Magno. Muitas ficaram na antiga Unidade Washington, que hoje não existe mais. Tenho ótimas recordações do Full-Time, tempo em que fazíamos nossa lição de casa e outras atividades – muitas esportivas. Não esquecerei nunca todos os diferentes esportes de que participei. Lembro também das Olimpíadas do Magno. Era minha época favorita do ano, um evento que servia tanto como descanso das aulas quanto como meio de interagir com os alunos de outras séries. Muitas lições não acadêmicas acontecem no Colégio, e essas são as mais importantes... Quando chegou o fim do Ensino Médio, eu não tinha a mínima ideia do que gostaria de seguir como carreira. Essa dúvida me influenciou na escolha de estudar nos Estados Unidos, porque aqui eu tenho mais dois anos de ensino superior para decidir que curso seguir. Acabei escolhendo General Management, na escola de Business, que se compara a um curso de Administração no Brasil. Academicamente, o Magno High School, no convênio com a Texas Tech University, foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Com meu objetivo de aplicar para universidades nos Estados Unidos, o fato de estu-
54
dar com base em um currículo reconhecido nos Estados Unidos, de ter aulas com professores norte-americanos e aprender a escrever “essays” do jeito que é esperado nos Estados Unidos facilitou muito a adaptação ao novo país. Agora, estou estudando na Michigan State University e me sinto muito orgulhoso de ter sido o primeiro aluno do High School a ter seguido esse sonho de estudar fora do Brasil com sucesso. A vida aqui é muito diferente, o choque cultural é grande, mas tudo o que é diferente serve como aprendizado. Esta é uma das universidades com maior número de estrangeiros nos Estados Unidos. Portanto, minha rotina inclui pessoas de todas as partes do mundo. Aqui já fiz amigos asiáticos, europeus, africanos, e de todos os cantos da América. Um dos grandes ganhos nas universidades nos Estados Unidos é o fato de morarmos sozinhos. Ficando na universidade, eu já estou me preparando para o futuro, tenho que pagar minhas contas e me virar com tudo que antes minha mãe ou meu pai faziam para mim. A rotina é ótima, a universidade tem uma infraestrutura surreal, só visitando para entender o quão grande e bonito é o campus da universidade. Os eventos espor-
tivos são muito diversificados, incluindo esportes de que eu nunca havia ouvido falar antes de pisar em território norte-americano. Meus planos para o futuro são de me formar em General Management, com uma especialização em relações públicas e trabalhar para uma empresa internacional, na qual eu possa manter contato com o Brasil e os Estados Unidos. Um conselho: pesquisem e abram essa porta dos estudos nos Estados Unidos. É uma experiência que muda a vida de qualquer um. Você aprende muito com os alunos e suas diferentes culturas, as diferentes aulas, a vida sozinho e muito mais... Para os estudantes que nesse momento estudam no Magno, eu digo: sigam seus sonhos, não importa o quão fora de alcance eles pareçam, no momento. Como estudante do Magno, nunca fui o melhor da classe, nunca alcancei o top 5 nos simulados. Mesmo assim, consegui ser admitido em uma universidade das mais qualificadas. Se você não arriscar e tentar o máximo que puder, nunca alcançará seus objetivos.
55
56