Colégio Magno

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Uma publicação do Colégio Magno/Mágico de Oz Junho de 2012

Amigos pra Sempre Uma Escola que escreve Full Time: música, maestro

Robótica: aprender fazendo rev-magno-junho2012.indd 1

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Uma Escola que cresce O

Myriam Tricate Diretora do Colégio Magno/Mágico de Oz

Colégio Magno cresceu. Na verdade, seu número de alunos vem crescendo paulatinamente, nos últimos anos, e de maneira mais acentuada, nos tempos recentes. Chegam à Escola novos bebês, crianças e adolescentes — e, em nossa comunidade, são muito bem recebidas suas famílias. Por isso, este editorial representa, sobretudo, uma saudação de boas-vindas, e uma reflexão sobre o que isso significa, do ponto de vista educativo. Sim, pois existe um claro impacto no ambiente escolar. Evidentemente, há uma primeira distinção a ser feita, entre o que é planejado e o que extrapola o planejamento. O Magno se preparou para crescer, desde que foi concebido. Não há na Escola espaços superlotados, filas ou qualquer outra decorrência da expansão, simplesmente porque a Escola se estruturou para ter as dimensões que seu projeto pedagógico almeja. O projeto do Magno/Mágico de Oz nasceu e continua focado no atendimento o mais individualizado possível, em proporcionar um lugar no qual cada aluno é conhecido em suas especificidades — nos mínimos detalhes, mesmo —, e tem sua trajetória olhada ao longo da vida. Portanto, o crescimento do Magno só tem consequências positivas para todos. No plano da infraestrutura, o Colégio vem investindo em equipamentos tecnológicos e também nos demais itens, como mobiliário, brinquedos etc., na remodelação de espaços, como é o caso da Sala de Música, enfim, aprimorando um conjunto de recursos que já é muito diferenciado em São Paulo. Mas é principalmente na questão pedagógica que o crescimento tem efeitos. De nosso ponto de vista, uma Escola precisa ser viva, vibrante, multicultural, permitir trocas e o encontro de seres humanos tão diferentes entre si. Os alunos e professores precisam senti-la em permanente movimento, pois é assim o mundo em que vivemos. Tudo isso é cada vez mais perceptível no Magno/Mágico de Oz, em todos os sentidos. Basta ver o número crescente de famílias estrangeiras que chegam, o berçário e a Educação Infantil vivos e agitados, os alunos que entram ainda no final do Ensino Fundamental, procurando o Magno High School, ou no Ensino Médio, atraídos pela qualidade do ensino expressa no 3º + e em outros projetos desenvolvidos nessa etapa. E assim é o Magno. É esta vida, esta possibilidade de ser diferente e explorar ao limite as próprias características que identificam nossos alunos e nossa comunidade. Com a casa cheia, estamos prontos para voos cada vez mais altos.

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Índice Editorial

Realização Palavra Prima Comunicação do Magno

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Alimentação: um ato afetivo O tempero da mamãe Amigos pra Sempre

Jornalista Responsável Paulo de Camargo - Mtb 21.761

Fotos Comunicação do Magno Equipe pedagógica do Magno Agência Luz

Produção Gráfica Fernando Neves de Andrade Esta revista é uma publicação do Colégio Magno/Mágico de Oz Unidade Campo Belo (Ed. Infantil e da 1ª à 4ª série do Ensino Fundamental) 5041-2566

Friends forever

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Colher, preparar, comer, aprender… Nas asas do Magno/Mágico de Oz Uma Escola que escreve

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A ciência que se aprende fazendo

Unidade Sócrates (Ensino Fundamental e Ensino Médio) 5685-1300 www.colmagno.com.br magno@colmagno.com.br

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Um formigueiro visto por fora e por dentro!

Desafiando as leis da Física

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Shake hands with your future Consolidando conhecimentos

Olimpíadas Magno 2012 Supersábado

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QrCodes e Respondedores

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Conhecendo o painel de Portinari

Unidade Olavo Bilac (Berçário e Ed. Infantil) 5522-1555

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Aventuras e descobertas na Ilha do Cardoso Experiência internacional

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Coordenadores do PEA vêm ao Magno Full Time: música, maestro!

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Baby Oz

Alimentação:

um ato afetivo Na primeira vez, é difícil para qualquer um. A gelatina escorrega para cá, escorrega para lá, escapa da boca. Mas é bonita, colorida, gostosa e, após algumas tentativas, entra garganta abaixo do bebê. Que delícia! Não é apenas com essa sobremesa que isso acontece. Cada alimento traz um aprendizado, tem sua textura, seu cheiro, seu sabor, e por isso a alimentação não pode ser entendida apenas como o ato de comer. É uma aventura cheia de descobertas, que terá influência por toda a vida. Por isso, no Baby Oz, todos os momentos que envolvem alimentação estão revestidos também dos mesmos cuidados com o afeto, a aprendizagem e o desenvolvimento global do bebê. Afinal, não se trata apenas de sobreviver, mas de viver bem e com saúde. Veja algumas dicas da diretora do Baby Oz, Claudia Tricate.

Artifícios desnecessários Por que as crianças se alimentam tão bem no berçário, mas com frequência, em casa, exigem malabarismos - com música, TV, aviãozinho, trocas?

O que acontece é que tais estratégias só existem porque os adultos, geralmente, não se dão conta da dimensão afetiva da alimentação, atribuindo o gosto e as escolhas das crianças a comportamentos inatos — quando, na maior parte das vezes, foram aprendidos, claro, com os próprios adultos. Tão logo a criança perceba que seu comportamento diante de um prato de comida é capaz de mobilizar intensamente os adultos, ela passará a lançar mão desse recurso para expressar desejos, para alcançar o que virá em seguida ou simplesmente para atrair atenção. E o que vem depois disso, todos sabem. Uma sequência infinita de recursos cada vez mais complexos para driblar a criança, o que evidentemente não é saudável para a nutrição. Pense bem. Se comer é um instinto básico da sobrevivência, soa até antinatural forçar constantemente ou induzir um bebê a se alimentar. Se pegarmos o fio desta meada, fica fácil de entender. O bebê nasce sem conhecer nenhum sabor, ou seja, não tem uma memória prévia que lhe informe sobre os alimentos existentes. Não sabe que existe açúcar, chocolate, guaraná... Por isso, o trabalho que os adultos

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Baby Oz

farão é de lhe apresentar, paulatinamente, as opções — num mundo em que tudo é novo, não apenas o gosto. São igualmente importantes para a criança a textura, a cor, a rotina da alimentação e, sem dúvida, o comportamento do adulto que a alimenta. A ansiedade de quem oferece o alimento, os trejeitos de sua face, seu estado emocional tenso ou feliz estarão presentes também na colher que leva a papinha.

O que fazer Esse quadro torna-se mais claro no berçário com uma conduta bem definida quanto à alimentação, como é o caso do Baby Oz. É comum que crianças se alimentem bem na Escola, mas não comam em casa. Alguns princípios utilizados no berçário podem ser compartilhados com a família. Obviamente, quan-

to mais tarde se começar, mais difícil será mudar hábitos já arraigados. Com os bebês que estão começando a se alimentar, especialmente, é importante que as famílias sigam certos princípios, como os sugeridos neste texto.

Alimento sem disfarce Um primeiro passo é abrir mão de usar distrações. A criança tem de saber o que está comendo, tanto visualmente quanto pelo tato. É por isso que no berçário as primeiras papinhas são amassadas, mas não batidas no liquidificador. Torna-se importante que a apresentação não seja feita de forma a esconder os alimentos. Em vez disso é preciso que as crianças consigam distingui-los com clareza, pelo menos nas primeiras vezes em que são oferecidos. O trabalho com as diferentes texturas é recomendável pois cada alimento tem de ser apresentado de uma forma. Às vezes demora, mas todos acabam aceitando os grãos e a carne, que têm uma preparação mais seca. Por esse motivo, também, o prato deve ficar no cadeirão, e não longe dos olhos do bebê, nas mãos de quem o alimenta.

O hábito social de comer É fundamental conversar com a criança enquanto oferecemos o alimento, falando sobre a comida, sobre as coisas que estão sendo servidas, transformando a alimentação em um momento agradável — como é, socialmente, em nossa vida. Daí a importância das rotinas equilibradas, com horários estabelecidos, mas flexíveis o suficiente para um dia em que o sono chegue antes da hora ou outros fatores interfiram.

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A rotina da alimentação no Baby Oz w w w w w w

Lanche, às 9h Suco, biscoito, pão etc. Almoço e sobremesa Mamadeira Fruta Jantar

Pela mesma razão, é preciso que as crianças saibam que há hora para comer, aprendendo a esperar a sua vez, e formas mais adequadas. Por isso, precisam paulatinamente utilizar os talheres com autonomia, abandonando a colher que os pais às vezes mantêm por anos... Afinal, estamos falando, sobretudo, sobre o hábito social de comer — e isso tem tudo a ver com educação.

Rotinas A criança precisa saber que existe um tempo e uma ordem para a alimentação, aprendendo a esperar sua vez, conhecendo o que virá em seguida e tendo consciência de que não comer naquela hora implicará em uma espera maior, até a mamadeira ou o lanche, que não devem ser oferecidos imediatamente após o almoço. E, assim como acontece com os adultos, pode haver dias em que a fome seja menor, o que não significa em si um problema nem razão para lançar mão de recursos de convencimento, como as trocas por sobremesa etc. Lembre-se de que, quando a criança já conhece o sabor do doce, do chocolate, do refrigerante, ela tentará fazer com que a oferta desses sabores predomine sobre as outras. Assim como os adultos, as crianças também têm gostos, preferências e vontades, que devem ser ouvidas, sempre com equilíbrio, para que não se tornem um braço de ferro sem fim. Afinal, tudo é uma questão de equilíbrio e coerência. Como na vida adulta, toda relação com os alimentos deve ser saudável, tanto do ponto de vista nutritivo quanto no sentido de promover o encontro entre as pessoas, o prazer, o bem-estar, a felicidade.

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Dia das Mães no Mágico de Oz

O tempero da mamãe Tempero tem tudo a ver com mães, correto? Vamos ver: • Lembra o cheirinho da comida feita na hora, com os sabores mais surpreendentes. • Recorda aquilo que faz diferença, que dá um sabor especial às mínimas coisas. • Tem a ver com a imagem sempre evocada, na qual as crianças são as plantas que cultivamos com o carinho de um jardineiro — e depois crescem e se desenvolvem. Pronto, nem é preciso dizer mais para explicar por que a comemoração do Dia das Mães no Mágico de Oz foi tão especial. Nesse dia, as crianças receberam suas mães na Escola para uma apresentação de trabalhos e, claro, uma atividade conjunta, que foi a pintura de vasos com ervas, como manjericão, orégano, alecrim e cheiro-verde, entre tantas outras. Além de pintar (e abraçar e beijar muito seus filhos), as mães puderam ficar orgulhosas ao ver as produções caprichosamente preparadas para este dia. O que é preciso mais dizer? sim, vocês merecem, mães.

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Educação Infantil

Amigos pra sempre Em uma classe do Jardim I do Mágico de Oz aconteceu o seguinte diálogo. Ao estudar com a turma a obra de Romero Britto “Happy World”, a professora propõe a discussão: - O que vocês estão vendo? Os alunos respondem: - Crianças sorrindo! - E por que será que estão sorrindo? - Porque crianças “sorrem”, ué! - Não é, não! Elas sorriem porque quando estamos com amigos nós sorrimos! Um período de descobertas, aprendizagens, mudanças de atitudes, valorização das relações humanas: assim pode ser descrito um dos mais calorosos projetos do Mágico de Oz, recentemente realizados, o Amigos pra Sempre. A partir de um sentimento comum a todos, especialmente na infância, o projeto Amigos pra Sempre conseguiu estabelecer conexões com os diversos campos

da Educação Infantil, como alfabetização e letramento, matemática, corpo, artes, música, inglês, entre outros. Mas, sobretudo, foi possível notar um grande desenvolvimento das atitudes das crianças, que não apenas assimilaram e passaram a utilizar conscientemente expressões de cortesia, como demonstraram mudanças de postura em sala e em casa, valorizando a qualidade das relações. Como ocorre nos projetos de trabalho, este também foi fundamentalmente transversal. Foram estabelecidos eixos de valores a serem vivenciados pelas crianças. No eixo Boa Vizinhança, as crianças trabalharam sobre características da vida social e da importância do relacionamento com os vizinhos. Para isso, as crianças construíram suas próprias casas de papelão — claro, em conjunto, como um mutirão de aprendizagem. Respeito a regras de

convívio, cuidados no trânsito, expressões de cortesia, entre outros temas, foram abordados. Os amigos não humanos também foram considerados, no eixo Parceiros por Natureza. Entre as atividades propostas, as crianças vivenciaram o dia a dia de uma Clínica Veterinária completa, na Vila Oz. Assumindo todos os pa-

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Educação Infantil

péis envolvidos — como a dona do animal, o atendimento, o veterinário —, as crianças aprenderam que esses grandes amigos, que nos devotam tanta amizade, também precisam de cuidados especiais. Dentre os pontos altos, para Cláudia Tricate, encontram-se os jogos cooperativos, trabalhados em diversos momentos, em especial nas aulas de Educação Física. Além de diversas brincadeiras que requerem a participação dos amigos, como pular corda, correr em duplas, as crianças sentiram como é importante a parceria em ações mais complexas, como a escalada - tudo com perfeita segurança, claro.

Segundo a diretora do Mágico de Oz, ao longo do projeto Amigos pra Sempre, as crianças demonstraram surpreendente mudanças de comportamento, especialmente na forma como tratam os amigos em sala. O clima, que já era bom, ficou ainda melhor. Afinal, ainda tão pequenos, estão suficientemente maduros para saber que, sim, amigos são para sempre.

As crianças trabalharam sobre a importância do relacionamento com os vizinhos. Construíram suas próprias casas de papelão e vivenciaram situações de vida em comunidade.

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Friends

forever

Teddy na cama com as crianças, Teddy na casa do vovô, Teddy de uniforme do Mágico de Oz... perfeitamente integrado aos novos amigos, o urso Teddy Bear reinou na Escola, durante o projeto Amigos pra Sempre. Aqui, foi o caminho para novas aprendizagens do Inglês. Como em todas as atividades da Educação Infantil, o inglês esteve cotidianamente integrado ao trabalho educativo. Entre as diversas propostas trabalhadas, a chegada do Teddy Bear envolveu particularmente as crianças e suas famílias. Depois da leitura do livro Teddy Bear, logo as crianças receberam a visita de... sim, do ursinho em pessoa, que não esteve presente apenas nas classes, mas visitou as famílias — uma por dia. Os pais e seus filhos fizeram um diário da visita. Ao final, Teddy Bear mereceu festa preparada pelas crianças, nos mínimos detalhes: elas participaram do

preparo das comidas servidas, convidaram os amigos da vizinhança (ou seja, as demais classes) e, pronto, a festa estava feita. Tudo, claro, no idioma materno de Teddy Bear, o inglês.

Entre as diversas propostas trabalhadas, a chegada do Teddy Bear envolveu particularmente as crianças e suas famílias

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Núcleo Ambiental

Colher, preparar, comer, aprender… O Núcleo Ambiental é um ambiente frequentemente visitado pelos alunos do Mágico de Oz, pelas mais diversas razões. Ora são pesquisas ligadas a temas trabalhados em sala, ora são projetos que envolvem o nascimento de filhotes, ora são atividades ligadas aos imensos recursos naturais lá existentes. Esse foi o caso de duas atividades ligadas às plantas cultivadas no Núcleo Ambiental. As crianças foram a esse espaço pedagógico pleno de natureza para colher legumes da época. Uma das turmas foi atrás do chuchu, que ia crescendo e atraindo a atenção das aves do Núcleo, que estavam loucas para bicá-los. As crianças foram ao Núcleo, colheram chuchus e prepararam uma deliciosa receita. Claro, como sempre, fizerem registros escritos e aproveitaram a situação para aprender sobre os vegetais, a alimentação e a culinária.

Ver crescer a planta, colher o legume…

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prepará-lo, em uma saborosa salada…

e registrar o aprendizado em um texto. Isso é aprender.

Uma salada multicolorida, que acabou de sair da horta. Não há nada mais cheiroso e saboroso.

No mesmo sentido, outra turma fez um prato repleto de verduras: alface, tomate, temperos diversos. Tudo lavado, cortado, temperado, foi a vez de preparar um gostoso lanche. Nenhum lugar poderia ser mais convidativo que a Vila Oz, onde foram dispostas as mesas da refeição vegetariana das crianças. Com tantos atrativos, ninguém resistiria a um prato tão saboroso!

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Magno 42 anos

Nas asas do Magno Mágico de Oz

Foi como uma conversa aberta, amistosa, entre grandes amigos. Na verdade, foi mesmo entre grandes amigos. Afinal, de um lado estava a diretora do Magno, Myriam Tricate; de outro, os alunos da Unidade Campo Belo. Ambos falando de um lugar especial em suas vidas, o Colégio Magno. Foi dessa forma, de um jeito criativo e sensível, que a diretora Myriam foi homenageada por seus alunos, por meio de uma videoconferência. Deixe de lado a tecnologia, que é apenas um meio que os alunos utilizam já habitualmente para se comunicar e aprender mais na Escola. O importante é a mensagem. Os alunos do Campo Belo fizeram referência a um poema

No diálogo virtual, uma Escola que não é uma gaiola. Ao contrário, que dá asas para voar.

que leram sobre escolas que podem ser gaiolas ou que podem ser asas. As crianças que participaram do encontro fizeram questão de deixar claro que sentem o Magno/Mágico de Oz como uma Escola que lhes dá asas para voar cada vez mais longe, uma Escola que concilia liberdade, criatividade, cidadania, conhecimento. A diretora, emocionada, retribuiu. “O parabéns é para vocês. Sonhem muito alto, porque vocês realmente podem sonhar, estão preparados para isso”. O Colégio Magno chega a seus 42 anos mais jovem do que nunca. Antenado com as novas tecnologias, sem perder de vista a sua história e o comprometimento com a formação integral, mantém sua proposta de ser uma Escola que “ensina a voar”.

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Na sala de aula

Uma Escola que

escreve!

Entre as novidades que aguardavam os alunos do Ensino Fundamental II, no início deste ano, estavam novas aulas — entre elas, dois horários semanais dedicados inteiramente à produção de textos. Com isso, a Escola deu um sinal claro da crescente prioridade que a formação de leitores e escritores fluentes vem ocupando em seu projeto pedagógico. Isso vale para todas as séries e etapas, a começar da Educação Infantil, quando as crianças progressivamente entram em contato com a língua escrita e, de forma natural, começam a ler e escrever. A linguagem oral e escrita é trabalhada em todas as situações, nos projetos interdisciplinares, sempre de forma próxima ao universo da criança e em situações reais de uso. No Ensino Fundamental I, a produção textual vem ganhando também uma nova dimensão. Com o apoio da assessoria externa de Christina Batista Juliano, que realiza uma ampla formação para os professores do Magno, os alunos vêm sendo estimulados a ler e escrever cada vez mais e a trabalhar sobre as obras de formas diferenciadas. Sobretudo, vêm escrevendo mais e tendo um feedback mais completo e exigente de seus textos.

Os resultados já podem começar a ser observados, como na Mostra de Textos realizada em maio (veja box). O mesmo ocorre no Ensino Fundamental II, com o aumento do tempo dedicado ao tema, o que permite o desenvolvimento de novas estratégias e, principalmente, a ampliação da produção de textos. Ensino Médio Esse processo é coerente com o que os alunos encontrarão no Ensino Médio, etapa em que as aulas de Redação, realizadas pela manhã, são complementadas por oficinas de escrita — sempre sob a coordenação de Carlos Eduardo Siqueira, o Cadu, doutor pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Ao longo do Ensino Médio, os alunos aprendem a se expressar no registro culto da língua nos principais gêneros, como o narrativo e o argumentativo — a partir de propostas muito envolventes, que os estimulam a se posicionar, como no caso de uma resposta ao texto sobre adolescentes do filósofo Rubem Alves.

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Na sala de aula Os alunos do Ensino Médio têm no currículo regular pelo menos cinco aulas semanais relacionadas à Língua Portuguesa, além da oficina de produção textual. A estrutura do trabalho de redação do Magno conta com um diferencial muito importante. Os textos produzidos pelos alunos são analisados por três corretores externos, que os leem com o mesmo rigor que teria um examinador dos principais exames do País. Afinal, são profissionais que efetivamente trabalham nas bancas de vestibulares das universidades. Cada redação produzida é corrigida e comentada segundo critérios que estão claramente definidos (desde o Ensino Fundamental II), como coesão, clareza, correção, entre outros. Isso significa que os alunos e professores podem ter um referencial muito exigente, a análise isenta de quem não conhece o aluno e com um foco restrito à qualidade do texto. Todas as redações dos alunos do Ensino Médio são corrigidas por três corretores externos, com experiência nos grandes vestibulares. Assim, professores e alunos têm um feedback dos textos a partir de critérios como coesão, coerência, entre outros, levados em conta nos vestibulares.

Carta aos adolescentes Tudo começou com uma provocação feita por ninguém menos do que um dos maiores filósofos brasileiros vivos — Rubem Alves. No texto “Carta aos Adolescentes — o que mudou?”, Alves provoca a adolescência perguntando: “Quem são vocês? Digam-me as batalhas que vocês estão travando para que eu saiba quem vocês são”. Poderia ser apenas um belo texto e ter gerado redações distantes. Mas, dentro da proposta da Oficina de Redação do Magno, a carta de Rubem Alves sensibilizou os jovens e gerou uma bela produção, que não apenas mostra a qualidade da produção textual, mas como os adolescentes são capazes de se posicionar criticamente. A proposta era responder à intrigante carta do autor e questionar os pontos apresentados em sua narrativa sobre a adolescência e seus anseios, seu tempo, os desafios e a forma de relacionamento com a vida. Seguem-se trechos de algumas respostas dos alunos à carta do autor: “[...] Pense na história de todos os jovens, não só da periferia, que travam a luta individual para não sucumbir às drogas e à violência. Dos jovens que, mesmo tendo a oportunidade, não buscam atalhos para suas conquistas, porque ainda acreditam que é possível construir um mundo melhor. De certo que tais histórias podem parecer menos inglórias ou românticas, mas ainda assim são histórias. Nossas histórias. [...]” Ana Flávia - 1ª série A “[...] Se quer saber, Rubem, eu travo minhas próprias batalhas e de ninguém mais, simplesmente por elas serem construídas com meus princípios, minha educação, meu respeito...[...]. Então, agora que respondi sua pergunta dizendo as batalhas que travo, quem eu sou?” Laura - 1ª série B “[...] Cada qual trava suas batalhas contra si mesmo, contra o governo, contra a fome, contra as drogas. É verdade que elas divergem muito entre si, trazendo consequências e méritos diferentes para as pessoas, mas em sua essência, todas elas ajudam a pessoa a amadurecer dentro de sua própria batalha.” Igor - 1ª série B

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Fundamental I faz mostra de textos Escrever envolve conhecer a língua, organizar as ideias, desenvolver um texto e, também, apresentá-lo para amigos, professores, pais. Foi isso o que os alunos do Ensino Fundamental I aprenderam, na Mostra de Textos, realizada no primeiro semestre deste ano. A proposta envolveu uma cuidadosa preparação da exposição, em ambientes da Escola, utilizando trabalhos artísticos e de texto com base em temas explorados em sala de aula: coleções particulares, as aventuras e o medo, poesia, literatura, história do Brasil e tantos outros. As produções expostas ao público possibilitam aos alunos rever suas criações e conhecer as dos outros colegas, assim como avaliar sua evolução e seu percurso criativo. Segundo a assessora pedagógica Christina Batista Juliano, o aluno produz textos para de-

terminado público, portanto, um leitor real. Ao expô-lo, ele se conscientiza da necessidade de revisar com cuidado seu texto, de fazê-lo legível e compreensível e de adequá-lo às regras ortográficas, ao gênero e à situação.

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Laboratórios de Ciências

A Ciência que se

aprende fazendo

Leonardo da Vinci dizia que aprender fazendo é uma das formas mais completas do conhecimento. Nos laboratórios de Ciências do Magno, os alunos vivem essa lição praticamente todos os dias. Lá, as experiências realizadas estão ligadas às teorias estudadas em salas e também às problemáticas vividas em nosso cotidiano. Os laboratórios são frequentados por alunos de todas as idades, sempre de forma

complementar ao trabalho realizado em sala de aula. O uso é cada vez mais intenso. O 8º ano ganhou, em 2012, uma aula extra apenas para as práticas laboratoriais, especialmente as ligadas aos estudos sobre o corpo humano. No Ensino Médio, a ciência ajuda a entender problemas do cotidiano que afetam a todos, como a produção de combustíveis. Veja alguns dos trabalhos recentemente desenvolvidos pelos alunos.

Quanto álcool vai na gasolina No posto de gasolinha, muitas vezes ficamos desconfiados. Afinal, como se controla a qualidade de um combustível? Por que o álcool é misturado à gasolina? Isso prejudica o motor? Por quê? Essa questão atual e prática da vida urbana foi a deixa para interessantes pesquisas realizadas no laboratório de Química. Os alunos puderam mensurar o teor de álcool encontrado em diversas amostras de gasolina trazidas de diferentes postos da região. Com balanças e outros instrumentos de precisão, os jovens prepararam a mistura, em proporções devida-

mente orientadas pela professora, realizando a observação, a pesagem e o cálculo das medidas encontradas. Vale lembrar que a porcentagem-padrão de 18% a 24% de álcool na gasolina é regulamentada por lei. O que ocorre é a alteração desse percentual, em alguns postos, acarretando danos ao veículo, ao meio ambiente e ao bolso do consumidor.

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Anatomia de um coração

Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental puseram a mão na massa, ou melhor, no coração. Para entender melhor a anatomia desse órgão vital, as turmas puderam manipular corações de porcos nas aulas práticas no laboratório de Ciências. Essa atividade permitiu estudar mais profundamente alguns assuntos já vistos em sala de aula, como as coronárias, os átrios, os ventrículos, as artérias e as câmaras. Assim, observando de perto os detalhes, ficou muito mais fácil entender a importância desse órgão vital para seres humanos e animais.

A ciência se faz também na cozinha Embora o Magno tenha espaços completos de pesquisa, é possível fazer ciência até mesmo na cozinha. Tanto é verdade que os alunos do Ensino Fundamental foram à cozinha experimental do Magno para estudar com os alunos as algas, a partir de seu valor para a culinária — descoberto há centenas de anos pelos orientais. Ao estudar o reino protista, nas aulas de Ciências, os alunos aprenderam sobre o valor nutricional das algas e seu uso na alimentação. Da teoria à prática, foram à cozinha experimental para manusear e degustar algumas variedades de algas comestíveis mais usadas na gastronomia, como a ágar-ágar, a nori, utilizada no preparo do sushi, e a kombu e a wakame, duas algas que fazem parte de pratos chineses e japoneses, como sopas, carnes e legumes. Isso é que é o sabor de aprender.

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Ano Internacional das Cooperativas

Um formigueiro visto por fora e por dentro Todo mundo já ouviu falar do fantástico mundo das formigas, e de como formam uma sociedade perfeitamente organizada, cooperando naturalmente com a finalidade de preservar a espécie. Agora, os alunos do Mágico de Oz conhecem as características científicas do formigueiro, mas não apenas por estudá-las com livros: na verdade, conhecem bem como é um formigueiro por dentro! Não, ninguém encolheu. Isso foi possível com em uma saída pedagógica, com a visita a um formigueiro gigante, na Cia. dos Bichos, minifazenda localizada em Cotia. Essa atividade, ligada a uma série de reflexões e trabalhos sobre o Ano Internacional das Cooperativas, trabalhado pelo Programa de Escolas Asso-

ciadas (PEA) em 2012, organização da qual o Magno faz parte e tem em sua diretora, Myriam Tricate, a coordenadora nacional. O “Formigueiro Gigante” foi a grande sensação para os alunos. Nele, as crianças puderam conhecer um tipo de vida em comunidade, com explicações dadas por monitores. Viram como são os canais que compõem internamente o formigueiro, como a espécie se divide em diferentes funções, como se alimentam e protegem sua rainha. Todos saíram com a certeza de que as formigas não são seres indefesos. Ao contrário, a forma pela qual cooperam entre si as tornam uma das espécies com maior capacidade de sobrevivência, na natureza, em qualquer ambiente.

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A saída pedagógica está ligada ao Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela UNESCO

2012 é o Ano Internacional das Cooperativas Como uma das Escolas integrantes do Programa das Escolas Associadas à UNESCO, o Magno/Mágico de Oz organiza parte de suas ações formativas seguindo os temas propostos nos anos internacionais da UNESCO. Em 2012, por exemplo, foi a vez de trabalhar dentro do Ano Internacional das Cooperativas. Ao propor o tema, a intenção da UNESCO foi chamar a atenção para essa forma de organização humana que, em todo o planeta, tem grande impacto na redução da pobreza, na geração de renda e na integração social. Daí a visita ao “formigueiro”

da Cia dos Bichos. Esta foi a forma de aproximar um tema tão complexo, estabelecendo elos com os interesses das crianças. Formigas, abelhas e outros insetos caracterizam-se por serem organizações estabelecidas a partir da cooperação, cujo principal objetivo é a sobrevivência da espécie.

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Tecnologia

QrCodes e respondedores Até algum tempo atrás, a tecnologia na Escola poderia ser resumida a duas palavras: computadores e internet. A evolução tecnológica vem fazendo que esse dicionário básico da informática cresça rapidamente. Coloque em seu dia a dia dois novos termos que vêm sendo pronunciados com frequência pelos alunos do Magno: QrCodes e Respondedores. QRCodes Parecia que estava havendo uma gincana. Jovens cor-

rendo por toda a Escola, completamente mobilizados. Não estavam atrás de nenhum tesouro, apenas de novos conhecimentos em Matemática. Assim foi a Trilha QRCodes, uma tecnologia que permite que um símbolo lido pela tela de um celular, tablet ou outro dispositivo móvel de internet, imediatamente leve ao acesso de informações virtuais. Assim, após assistirem à apresentação da proposta, em sala de aula, as equipes percor-

Nem mesmo o sinal do intervalo foi capaz de fazer os alunos pararem. O desafio mobilizou a todos.

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quiseram participar. A atividade unindo tecnologia e matemática agradou a todos.

reram uma trilha de QrCodes. Escaneando o símbolo, encontraram os enigmas matemáticos a serem resolvidos. A cada alternativa respondida seguiram para outro totem, em outro local da

Escola, e assim sucessivamente, até finalizarem a participação. Nem mesmo o sinal do recreio foi capaz de fazê-los parar, e foi preciso repetir a atividade com outras turmas, que também

Respondedores Outra tecnologia que vem sendo bastante utilizada é a dos Respondedores, ferramentas de resposta on-line a questões, permitindo a análise e a resolução em tempo real. Os alunos do 8º ano utilizaram os respondedores para entender melhor a reforma ortográfica. Em forma de quiz, as questões, baseadas em provas de grandes universidades brasileiras, foram o desafio para que os alunos pesquisassem um aplicativo com as novas regras. O mesmo recurso vem sendo utilizado por alunos de todas as idades - até mesmo os pais o testaram na apresentação do curso High School Magno neste ano. Com essas e outras atividades, a Escola oferece um caminho claro de como utilizar as novas tecnologias para estimular a aprendizagem. Este é definitivamente um caminho sem volta.

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Rob贸tica

Desafiando as

leis da F铆sica

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Parece uma cena de ficção científica. No longo trilho, iluminado com fios de LED, pequenas miçangas coloridas são transportadas. Os obstáculos são muitos, na estrutura projetada para alcançar dez metros de comprimento. Este é o desafio que os alunos estão buscando vencer, no novo projeto do curso de Robótica. Para isso, os alunos, com idade entre 7 e 13 anos, devem criar soluções mecânicas com o auxílio da gravidade, aplicando conceitos da Física, como o movimento cinético e potencial. A proposta é, a partir de módulos projetados por cada grupo, utilizar estratégias diferentes para viabilizar o transporte das miçangas, em um circuito cada vez mais extenso e dinâmico. As energias alternativas serão envolvidas ao longo do projeto, tornando as soluções ainda mais complexas. Criatividade, habilidade, raciocínio e concentração são alguns dos aspectos desenvolvidos nesta atividade que, além das habituais peças de lego, também utiliza materiais reciclados, como garrafas pet transformadas em cilindros. Os grupos, formados por diferentes faixas etárias, têm a possibilidade de trabalhar conforme o grau de complexidade adequado para cada turma — e esta é uma das virtudes dos projetos de Robótica. Ninguém fica de fora e todos aprendem demais.

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Magno High School

Shake hands with your future

Novas turmas começaram o Magno High School, em 2012. Com isso, contando com as duas turmas que recebem seus diplomas neste ano, 8 turmas atualmente cursam o programa que lhes dará direito a um diploma válido também nos Estados Unidos, ao final do Ensino Médio. O programa do Magno é reconhecidamente um dos mais bem-sucedidos no Brasil, conforme atestam os dados de desempenho dos alunos, produzidos pela própria Texas Tech University. É um mérito da Escola, dos professores e, sem dúvida, também dos alunos — que se superam e demonstram um grande ganho de maturidade ao longo do programa que se torna cada vez mais exigente.

Ocorre que, no mundo todo, a demanda por mais conhecimento vem estimulando as instituições de ensino a apertar o ritmo — e isso trará consequências também para o Magno High School. O Texas acaba de divulgar que o exame realizado pelos alunos, denominado Taks, agora será substituído pela avaliação Staar. Isso significa que novos conteúdos serão levados em conta, como História e Geografia mundial, ampliando a formação dos alunos. Basta dizer que, se antes havia 4 avaliações principais feitas pela universidade norte-americana, agora são 12. Os alunos do Magno High School estarão preparados. O Magno High School iniciou este ano com muitas novidades,

além do incremento tecnológico nas aulas, comandadas pelo estilo dinâmico e inconfundível dos professores, que com sua bagagem internacional dão um toque diferenciado ao curso. Com o crescimento, o Magno High School conta com uma nova professora, Ms. Elizabeth Miller, de Ohio, Estados Unidos, que, além de Writing, também dá aulas de English para os “freshmen”, como são chamados os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. Como os demais, Elizabeth também é nativa de países anglo-falantes, o que certamente traz um novo imput ao aprendizado dos alunos, que se acostumam às diferentes dicções da língua inglesa.

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Novidades As novidades começaram com um upgrade na infraestrutura tecnológica do curso. Agora, cada aluno trabalha com seu próprio notebook, já que o modelo do High School se caracteriza pelo uso intensivo dos recursos virtuais. Os novos recursos já estão sendo utilizados, por exemplo, nas aulas de Speech, nas quais os alunos fazem apresentações em vídeo defendendo oralmente suas propostas, com argumentos e uma exposição clara de ideias, que são enviados para análise da equipe norte-americana.

A partir deste 2012, também, os freshman contam com uma nova matéria em seu currículo: Writing, que oferece uma base ainda mais sólida ao curso de Literatura, com duração de três anos. A introdução dessa disciplina segue orientação do estado do Texas, que, após análise

curricular global, imprimiu uma exigência ainda maior na escrita. Com as aulas de Writing, os alunos do Magno High School terão todo o suporte necessário para cumprir o currículo com a mesma desenvoltura de um aluno norte-americano, nessa forma de expressão.

Uma reunião show volvendo a expressão no idioma e também de gestos, muitas vezes motivo de gafes imperdoáveis. Também destacaram a importância do conhecimento em Literatura Americana, que tem muitas citações utilizadas no dia a dia da vida acadêmica e profissional dos norte-americanos. Somente as entenderá quem tiver conhecimento sobre o assunto. Os pais e seus filhos utilizaram os respondedores para participar de um divertido quiz de conhecimento sobre os professores e, pelo visto, saíram convencidos de que as aulas do High School são interessantes e dinâmicas.

A reunião do High School mostrou aos pais, na prática, como são as aulas de seus filhos no primeiro ano do curso. A ideia era que eles vivenciassem as aulas e conhecessem melhor os professores e a maneira como conduzem o trabalho. Os professores Mr. DuPen, Mr. Loch e Ms. Liss falaram sobre as peculiaridades de suas aulas e mostraram que o High School vai além do conteúdo programático, procurando destacar as diferenças culturais em diversos países da Europa, da Ásia e dos Estados Unidos, en-

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Ensino de línguas

Consolidando conhecimentos No segundo sábado de junho, os alunos do Ensino Fundamental I passaram, pela primeira vez, por uma avaliação diferente. Trata-se do Consolidation Activity, um diagnóstico periódico do aprendizado

de inglês, que permite à Escola, aos professores e às famílias acompanhar muito de perto o desenvolvimento da aprendizagem em língua inglesa. Essa estratégia de avaliação começou a ser implantada há dois anos, no Ensino Fundamental II, e se mostrou muito bem-sucedida. Periodicamente, os pais recebem um relatório do avanço de seus filhos nas dimensões básicas da proficiência trabalhadas no Magno — writing (escrita), listening (escuta), speaking (fala) e reading (leitura). Os resultados são utilizados principalmente pela equipe de Inglês, que pode desenvolver um curso mais focado e elevar o nível de todos os alunos. Por isso, o Magno resolveu estender o processo também ao Ensino Fundamental I — afinal, a ênfase no ensino desse idioma-chave para o mundo globalizado se inicia ainda na Educação Infantil. As provas mobilizaram uma grande logística, incluindo a participação de toda a equipe de Inglês, professores do High School, Coordenação e profissionais da Comunicação. Veja nas fotos alguns momentos da última avaliação realizada.

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Receita de aprendizado Não é apenas no Inglês que o Colégio Magno vem apostando, no ensino de línguas. Cada vez mais o Espanhol ganha relevância, e deverá ter, em breve, também as certificações de proficiência com meta para seus alunos. Assim como no caso da língua inglesa, a metodologia da Escola busca situações reais de uso, nas quais os alunos aprendem a se expressar nesse idioma, que é um dos mais falados do mundo e fundamental para as trocas culturais e econômicas com os países ibero-americanos, que vêm crescendo. Neste semestre, por exemplo, os alunos foram à cozinha experimental do Magno preparar e degustar comidas típicas espanholas. Além de estudar e pesquisar nos livros e na internet, também se lançaram na preparação de algumas “tapas y bocadillos”, pães com frios e queijos diversos, que eles degustaram na cozinha experimental. A atividade teve como propósito ampliar o vocabulário de alimentos dos alunos de Espanhol. Para isso, todos foram convidados a mergulhar na vasta e apreciada gastronomia da Espanha. Libro de Recetas O mesmo atrativo gastronômico foi utilizado para a preparação de um livro de receitas. Você sabe fazer uma boa paella valenciana? E um rabo de toro? Pois os alunos do 7º ano podem não saber fazer, mas foram eles que escreveram textos que compõem o Libro de Recetas, presente dado pelos jovens às suas mães, em maio. Para conhecer os verbos no imperativo afirmativo, os alunos empregaram essa forma verbal num livro de receitas virtual, com receitas da culinária espanhola. As receitas, cujos temas foram escolhidos por turmas, inclui Tapas, Plato Principal e Postres (doces). Nunca foi tão prazeroso ampliar o conhecimento sobre o idioma espanhol, desenvolvendo vocabulário e aprendendo regras gramaticais.

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Cultura

De Portinari a Jorge Amado: ampliando o repertório cultural Alunos do 1º ano do Ensino Médio visitaram os painéis Guerra e Paz, de Cândido Portinari, no Memorial da América Latina, uma oportunidade rara para conferir de perto a exposição com os painéis, que por 50 anos ficaram na sede da ONU, em Nova York.

O contato com a obra se iniciou com a exibição do filme “A Guerra e a Paz”, com texto de Fernando Brandt e interpretação de Milton Nascimento, no local onde se via, frente a frente, os gigantescos painéis Guerra e Paz. Os alunos puderam ampliar ainda mais os conhecimentos sobre a obra e seu autor através da visita à galeria, que reuniu cerca de cem estudos preparatórios feitos por Portinari, nunca antes exibidos. No ateliê, foram convidados a retratar, em forma de desenhos ou colagem, o sentimento causado pela obra Guerra e Paz. A experiência mostrou que conhecer Cândido Portinari é entrar em contato com a história do Brasil, por meio de um legado artístico que inclui quase cinco mil obras, de pequenos esboços a gigantescos murais. Um orgulho para o País. No final do semestre, também, as turmas do Ensino Médio foram ao Museu da Língua Portuguesa para visitar a exposição “Jorge Amado e Universal”. Os alunos se surpreenderam com a diversidade de informações em ambientes cuidadosamente preparados, cada um retratando aspectos marcantes da vida do autor. Fotos, gravuras, reportagens, vídeos, áudios, arranjos de candomblé, garrafas de azeite de dendê, trechos de obras, fitinhas do Bonfim... tudo sugeria caminhos para se conhecer melhor Jorge Amado, e os alunos aproveitaram ao máximo mais essa oportunidade.

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Esportes

Olimpíadas

Magno 2012

Foi um evento cheio de surpresas e com a colaboração, literalmente, de todos. Do hino cantado à capela com a participação ritmada do público ao laboratório sonoro realizado pelos alunos; da dança das meninas do jazz ao hasteamento da bandeira, feito a muitas mãos pela equipe de esportes do Magno, tudo simbolizou a força do trabalho conjunto, no Ano Internacional das Cooperativas. Assim começou o evento esportivo mais esperado do ano no Colégio: as Olimpíadas Magno, este ano na 32ª edição. Foi um evento emocionante e humano, no qual pais, familiares, alunos e professores atuaram juntos. Os números musicais foram coordenados pelo maestro Uirá, como foi o caso da apresentação dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, que saíram do meio da plateia produzindo música a partir de canos lumi-

nescentes, com um belo efeito sonoro e visual. Do mesmo modo, as meninas do jazz fizeram uma performance especial, ao final da qual representavam o logo do Ano Internacional das Cooperativas. Para finalizar o espetáculo, o público se entusiasmou com a volta olímpica e o acendimento da Pira Olímpica pelas mãos de dois dos mais respeitados atletas brasileiros da atualidade, os irmãos Daniele e Diego Hypólito. Estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de 20 Escolas participaram de oito modalidades esportivas diferentes, todas elas arbitradas por juízes oficiais das respectivas federações. Paralelamente, o Colégio promoveu as Olimpíadas Internas, um evento que reúne alunos do 2º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, numa disputa que visa promover a integração entre as turmas de diversos anos.

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Esportes

Supersábado! Realizado no dia 19 de maio, o Supersábado, como é conhecido, reúne, simultaneamente, nove atividades diferentes: Esgrima, Judô, Ginástica Olímpica, Xadrez, Tênis de Mesa, Escalada, Natação, Balé e Circo. Divididas em categorias (Escolinha, Mini, Mirim, Infantil, Infanto e Juvenil), de oito modalidades esportivas diferentes, as provas foram arbitradas por juízes oficiais das respectivas federações. Uma verdadeira maratona esportiva envolvendo alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de 20 escolas participantes.

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Com o corpo, a mente, o coração: diversas modalidades esportivas, danças e jogos envolveram crianças e adolescentes

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Estudo do Meio

Aventura e descobertas na Ilha do Cardoso De repente, no mar, um bando de golfinhos nadam com filhotes recém-nascidos. Ou um caranguejo muito vermelho move-se no mangue. Que tal uma dança típica ou uma degustação de ostras recém-pescadas? É impossível quantificar as novas experiências adquiridas pelos alunos em viagens de Estudo do Meio realizadas ao longo do ano, como é o caso da viagem à Ilha do Cardoso. Foi com este espírito, o da descoberta, que os alunos do 7º ano realizaram a viagem anual de Estudo do Meio a Iguape, Cananeia, Ilha do Cardoso e Ilha Comprida. A viagem de estudo conduziu os viajantes por grandes desafios: em Iguape, foram até o Morro do

Espia, visitaram o Museu Histórico e Arqueológico e o S.O.S Mata Atlântica. A partir de Cananeia, seguiram para a Ilha do Cardoso e, no coração da Mata Atlântica, desbravaram a restinga e se aventuraram na exploração de um manguezal. Em Ilha Comprida, participaram de atividades nos Sambaquis e, para fechar com chave de ouro a programação, degustação de ostra! Além de ampliar os estudos na área de Ciências, os alunos levam para casa uma grande lição: o conhecimento. Uma ferramenta indispensável para aprender a respeitar o que é diferente. Na viagem para a Ilha do Cardoso, os alunos tiveram muitas experiências de vida inéditas, como a rara observação de golfinhos e seus filhotes, a degustação de ostras na área de cultivo, a exploração do manguezal, entre outras.

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Ex-alunos

Experiência internacional Aos 21 anos, o ex-aluno Bruno embarca para Bruxelas, na Bélgica, onde viverá por seis meses, selecionado para um programa internacional de empresas júnior.

No próximo mês de janeiro, o aluno de Economia da Universidade de São Paulo, Bruno Blumes Byrro, viverá uma experiência de dar água na boca de qualquer aluno brasileiro. Aos 21 anos, embarca para Bruxelas, na Bélgica, onde viverá por seis meses. Selecionado para um programa internacional de empresas júnior, Bruno terá como desafios desenvolver projetos reais para empresas reais da comunidade europeia. Embora ainda sequer tenha se formado, experiências como esta darão a Bruno um background que poucos profissionais de sua área têm. A oportunidade não caiu no colo de Bruno. Foi conquistada. Aprovado na Faculdade de Economia da USP em 2010, depois de ter entrado na Escola Politécnica da mesma universidade dois anos antes, Bruno logo foi atraído pela reconhecida empresa-jr. da FEA-USP, tornando-se assistente do presidente, depois vice-presidente e agora presidente da organização. Empresas Jr. são instituições independentes criadas pela primeira vez na França, em 1967, justamente para dar aos alunos de Economia e Administração a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos nos cursos acadêmicos, em projetos de consultoria para pequenas e médias empresas. São totalmente compostas e geridas por alunos de graduação — a ponto de o presidente ter inclusive responsabilidade civil sobre seus atos. Ou seja, é coisa séria, que nunca intimidou Bruno, ex-aluno do Magno, que entrou na Escola ainda no Ensino Fundamental I e só saiu para ingressar, sem escalas, na POLI-USP. Esse perfil empreendedor e versátil de Bruno foi revelando-se ao longo de sua vida. Dono de inglês fluente, a que atribui ao foco dado pelo Mag-

no no ensino de língua, e com boa capacidade de expressão — o que relaciona também às atividades desenvolvidas no tempo de colégio, em especial no curso de Teatro —, Bruno sempre foi participativo. “Eu participava de tudo: fiz 3º +, participava da comissão de formatura, estive em todos os English Festival Night”, recorda. Agora, já vislumbrando o final da faculdade, o ex-aluno do Magno começa a pensar mais efetivamente no mercado de trabalho, que começa a bater em sua porta. “Tive já convites, mas quero viver antes a experiência internacional”, conta. Assim, depois que tiver voltado, estará mais do que pronto para ganhar o mundo.

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PEA-Unesco

Coordenadores do PEA vêm ao Magno

Os coordenadores regionais, da esquerda para direita: Eldo Pena Couto, José Eugenio Barreto da Silva, Adriana Karam Koleski, Tales Cavalcante, Conceição Araujo, Claudia Chesini, Maria Cecília Ani Cury, Eliana Aun, Edson Franco e Myriam Tricate

O Colégio teve a honra de receber, um time de educadores de peso: o Magno sediou o Encontro de Coordenadores Regionais do Programa das Escolas Associadas à Unesco. O encontro teve grande im-

portância, tanto do ponto de vista institucional quanto pedagógico: foi o momento de consolidar as ações previstas para o PEA, que é o braço da Unesco na educação e vem se fortalecendo muito no Brasil.

Todas as escolas associadas se caracterizam e diferenciam por trabalhar sobre os princípios da Unesco, tais como direitos humanos, sustentabilidade, respeito à diversidade, valorização do patrimônio histórico, entre outros. Desde que assumiu, Myriam vem trabalhando para dar ao programa um peso institucional à altura do trabalho desenvolvido. O Encontro dos Coordenadores Regionais teve o objetivo, justamente, de alinhar os principais para 2012, que é o Ano Internacional das Cooperativas e também o Ano Internacional da Energia Sustentável para todos. De todos os 14 representantes regionais do PEA, apenas quatro não puderam estar presentes. Além das discussões técnicas, os coordenadores — todos diretores de Escolas muito importantes, em seus estados de origem — não quiseram perder a oportunidade de conhecer também algumas instalações do Magno. Como o tempo era curto, a visita se concentrou na Unidade Olavo, onde todos admiraram o Núcleo Ambiental, a Vila Oz e o Baby Oz, entre outros espaços.

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Full-time

Mergulhando fundo Mergulho na Escola? No Magno isso é possível, com o auxílio de professor especializado e equipamentos apropriados para essa prática esportiva. Além do mergulho, os alunos podem optar por outras atividades no meio aquático, como canoagem para rafting e caiaque, sempre nas aulas de esportes radicais.

O mergulho é uma prática que exige (e desenvolve) autocontrole, precisão de movimentos, equilíbrio e disciplina, entre outras capacidades importantes. Apesar de chamados radicais, estes são esportes que podem ser praticados com total segurança e estimulam as práticas de vida saudável.

Sabor de olhos fechados Os alunos do Full Time passaram por um desafio gastronômico nas aulas da cozinha experimental. A proposta era levá-los a experimentar vários tipos de ingredientes, ativar o seu paladar e, assim, começar a desmistificar o conhecido “não gosto”, tão frequente em seu dia a dia. De olhos vendados, todos experimentaram e tiveram que identificar itens como nozes, azeitonas, pepino, tomate, manjericão, doce de leite, banana e mostarda, entre outros, comuns nas aulas de Culinária. A cozinha experimental do Magno é um espaço construído especialmente para as aulas de Culinária, contando com todos os itens necessários, além de espelhos que permitem a todos os alunos acompanhar as instruções dos professores e o passo a passo de cada prato. Na Cozinha, estudam alunos como Luiza, do 6º ano. “Estou no meu terceiro ano de culinária e já aprendi a fazer muitas coisas. As que mais gostei de aprender foram brownie e yakissoba.”

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Full-time

Música, maestro! De repente, a encantadora melodia de uma flauta transversal ocupa os espaços do Colégio Magno. Logo em seguida, entra o sax, o clarinete, o trompete... sons de encher os olhos, o ouvido e o coração. Está formando-se a Orquestra de Sopros do Colégio Magno, o mais novo curso do Full Time, que está sendo um sucesso de público e crítica. Aberta para alunos a partir dos 7 anos de idade, sem qualquer pré-requisito (como formação musical), a proposta da Orquestra de Sopros é iniciar os alunos em uma das mais clássicas e apaixonantes formações da música de câmara, com um repertório variado e

motivador. Com a batuta, está um profissional mais do que qualificado: o maestro Domingos Elias, clarinetista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Projeto antigo do Magno, a Orquestra teve sua chegada antecedida por cuidadosa preparação. A Sala de Música foi totalmente reformada para receber o curso, com um novo projeto acústico, recursos pedagógicos e um conjunto completo de instrumentos — como sax alto e sax tenor, flauta transversal, clarinete, trompa, trompete, tuba e trombone. Quem não quiser tocar os instrumentos de sopro certamente se encontrará na percussão, que também fará parte do trabalho musical.

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