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Tony de Sousa .......................................................................................................67 e

Foto: INPE que se tratava de um lobishomem e suspeitavam de um velho chamado Aproniano do Rincão que era metido a adivinhar a sorte das pessoas com o auxílio de cartas de baralho. Como as aparições do fantasma ou lobishomem não cessavam, os moradores da rua Boa Vista fizeram uma queixa ao delegado do Alecrim que designou o Cabo Tico Belém para cuidar do caso. O Cabo Tico era conhecido por fazer corpo mole toda vez que descobria uma irregularidade e precisava tomar uma decisão de punir alguém. Mas cumprindo ordens do seu superior, numa sexta-feira do mês de julho, decidiu tomar providências. Esperou dar meia noite e junto com quatro soldados rumou para Rua Boa Vista. Ficaram de campana atrás de uma moita de pinhão. Não demorou muito e começaram a ouvir uma barulheira vindo das bandas do muro do cemitério em direção ao local que eles estavam. O escritor Raimundo Nonato descreve esse lobishomem da seguinte forma “Tinha bem uns três metros de altura, todo de preto, com uma lista encarnada no espinhaço, e uma caveira na mão”. Os quatro soldados e o cabo avançaram sobre essa macabra figura e começaram uma luta renhida com ela. No início, o lobishomem parecia levar vantagem. Mas aos poucos, os cinco homens foram dominando o bicho a troco muita paulada, até que um dos soldados acertou em cheio uma cacetada nele e o monstro caiu prostrado no chão. Gemia e soltava grunhidos. Aos poucos começou a falar. Pediu por caridade que não o matassem. E quando lhe tiraram a fantasia de lobishomem descobriram surpresos que se tratava do delegado do Alecrim. Ele pediu por tudo que era mais sagrado que não contassem para ninguém o que viram. Como eram todos subordinados, prometeram que não falariam. E a história nas palavras do escritor Raimundo Nonato termina assim: “Mas, no outro dia, boca para que te quero. Não havia ajuntamento em Natal, em que o caso não fosse contado, com todas as minúcias. Com isso, o delegado perdeu o seu rico lugar, e de lado da viúva do maquinista nunca mais se falou na Rua Boa Vista, pois ela, depois do caso, anoiteceu e não amanheceu.”

Que seja a gosto

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Lenildo Solano Professor

Mesmo já aposentado, após trabalhar dois anos construindo estradas para escoamento da produção agrícola deste nosso Estado de Mato Grosso e trinta e sete anos como professor, onde tivemos a oportunidade de trabalhar vários conteúdos didáticos nas áreas de estradas, edificações e agrimensura e nos anos próximos a aposentadoria ministrar as disciplinas de Matemática básica e instrumental para cursos técnicos e tecnólogos, temos a leve impressão de que o dia já não tem mais vinte e quatro horas. Quando assustamos o dia já passou, a semana está na quarta-feira com a expectativa do seu final e já estamos no oitavo mês do ano. Falando em aposentadoria temos um colega que diz: ‘agora aposentado eu acordo bem mais cedo pra ficar mais tempo sem fazer nada’. Mas, isto é, brincadeira e pura ilusão, aposentar para não fazer nada, ficar parado pois, o nosso organismo não aceita e o mundo em que vivemos está sim mais dinâmico e a tecnologia desafiadora, despertando-nos a manter na ativa e informados. Pelo conhecimento e pela experiência que adquiridos estejam certos os que ainda estão em atividades que estaremos sempre sendo convidados, convocados para algumas ações. Recomendamos o voluntariado onde o beneficiado primeiro é quem se propõe a trabalhar, doar seu tempo para o próximo sem remuneração financeira e sim de prazer, de alegria, de paz e de saúde material e espiritual.

foto: .serasa.com.br ?

Estamos no oitavo mês do ano, agosto, e que seja realmente a gosto com controle e irradicação da pandemia, da volta do trabalho, das atividades religiosa, escolar, artística, comercial, industrial e prestações de serviços em geral

Que seja a gosto com medidas e ações das autoridades e poderes constituídos par diminuir as desigualdades, a pobreza, o desmatamento, o desconforto indígena em sua própria terra, o garimpo clandestino; que tenham mais amor e respeito para a mãe Natureza e ao ser humano.

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