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Thais B. Lima 13 e
Foto: metodosupera.com.br ceria com pesquisadores da Universidade de Brasília, investigaram a presença de ageismo (idadismo), no contexto empresarial de diferentes setores. Os resultados demonstraram que pessoas mais jovens apresentam mais atitudes negativas relacionadas ao envelhecimento, quando comparadas com os mais velhos. Em contrapartida, as pessoas idosas demonstraram mais atitudes positivas em comparação com as mais jovens. Nesse estudo, as atitudes negativas dizem respeito a julgamentos sobre questões de saúde física e cognitiva, como “O envelhecimento afeta a produtividade dos trabalhadores”. As atitudes positivas, por sua vez, referem-se a aspectos afetivos, como “Trabalhadores mais velhos são mais capazes de lidar com pressões do trabalho”. Esses resultados ilustram o quão presente é o idadismo no contexto empresarial. Uma pessoa que trilhou um longo percurso, possivelmente conhece os melhores atalhos, os caminhos mais perigosos, o tempo e o lugar mais adequados para descansar ou para acelerar a caminhada e o que deve ou não ser transportado na bagagem. Para obter esses conhecimentos, essa pessoa precisou se arriscar, errar para aprender e recomeçar algumas vezes, fortalecendo a capacidade de resiliência, a flexibilidade e a criatividade para enfrentar os desafios. Desta forma, por que não dar a oportunidade para que pessoas com 40, 50, 60, 70 anos ou mais sigam atuando profissionalmente e colaborando com pessoas de outras faixas etárias, que possuem outras habilidades e competências, que somadas com as experiências dos mais velhos, podem suprir as necessidades empresariais? Convidamos você a refletir sobre sobre quais ações seriam necessárias para o combate ao idadismo na sociedade e deixamos aqui algumas sugestões que podem favorecer o combate ao idadismo nas empresas: - Realizar campanhas de conscientização da discriminação etária; - Contratar profissionais maduros para compor o quadro de colaboradores; - Incentivar a realização de atividades por grupos compostos por pessoas de diferentes faixas etárias, estimulando a relação entre diferentes gerações. E você, o que mais gostaria de incluir nessa lista?
Bibliografias consultadas França, L. H. F. P. Ageismo no contexto organizacional: a percepção de trabalhadores brasileiros. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 2017, v. 20, n. 6, p. 765-777. Disponível em:<https://doi.org/10.1590/198122562017020.170052>. Acesso em 19 out. 2021. Fundação Instituto de Administração. Idadismo: o que é, principais estereótipos e como combater, 10 de maio de 2021. Disponível em:<https://fia.com.br/blog/ idadismo/>. Acesso em 18 out. 2021. World Health Organization. Global report on ageism, 2021. Disponível em:https:// www.who.int/publications/m/item/summary-slides-global-report-on-ageism>. Acesso em 18 out. 2021.
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Texto escrito por: Gabriela dos Santos Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva
Afetos que colorem as experiências
Sandra Regina Schewinsky
Psicóloga - Neuropsicóloga
Peço licença poética ao querido leitor, para relatar as experiências que tive nas minhas férias. Aliás, tal relato foi sugestão da querida amiga Marli Watanabe, assídua leitora da Magazine 60 +. Tenho a sensação que o Covid 19 trouxe sentimentos que não imaginávamos que teríamos, como ainda, situações de grande sofrimento. A família Schewinsky foi assolada pela morte do querido Leonel (meu tio) e além de sua perda ficou um buraco negro nas almas daqueles que não puderam dele se despedir e abraçar seus familiares. Observei desde março a dor silenciosa de meu pai pela perda de seu único irmão e pelo fato de lhe ser roubado o direito da despedida, coloquei-me como objetivo levá-lo para fechar esse ciclo e ainda realizar seus desejos de conhecer alguns lugares. Obviamente como tudo que nos gera ansiedade, começam os percalços, minha mãe adoece, ele fica com gripe e assim sucessivos entraves para meu desespero, mas como diz o ditado “Deus é mais” e a viagem saiu. Saímos de São Paulo dia 11/09/2021, meu pai dirigiu todo o tempo, o que comprovou minha tese da importância desta viagem para ele. Chegar em Jaraguá do Sul sem ter o Leonel nos esperando no portão, como era seu costume, foi muito doloroso. Meus pais viveram todas as emoções que não foram possíveis antes e eu pude reviver novamente o privilégio que estar junto dos entes amados nos piores momentos. Estar junto de minha tia (Judete), primos (Alexandre, Gustavo e Jucélia), e da querida caçula da família a Vitória não foi só um abraço físico, mas sim um acalento para o coração. No dia seguinte fomos ao cemitério para darmos prosseguimento ao ritual indispensável. Meu pai falou que depois de rezar e chorar no tumulo do irmão, finalmente dormiu uma noite em paz. Deleto leitor, veja como é fundamental para a saúde psíquica das pessoas a possibilidade de vivenciar o luto, acalmar a alma e encontrar aqueles que são queridos.
Fotos: enviadas pela colunista Tivemos a alegria de receber a visita dos queridos primos Cynthia e Amauri, onde falamos sobre tudo, o que passamos e como estávamos, mas um encontro caloroso não pode ficar sem momentos descontraídos para nos reabastecer! Dia 13 de setembro pegamos a estrada, a Judete nos presenteou indo junto nas viagens, primeiro no Café Colonial Fluss Haus, em que podemos relembrar sabores da infância, principalmente com a sopa de galinha, que era marca registrada da gastronomia do Vó Hilda! Rumamos para Termas do Gravatal, brinco que colocar os velhos de molho ajuda a aguentar o tranco! Em Termas minha tia demostrou sua força e garra, pois sofreu uma queda e mesmo com dores nos braços não se entregou e não deixou o fato ofuscar sua contemplação dos lugares visitados. Caro leitor você sabia que temos uma Cidade chamada Nova Veneza com gondola, casas de pedras e gastronomia italiana deliciosa? Como ainda o Santuário Diocesano Nossa Senhora de Caravaggio em que os fiéis propagam suas benções recebidas pela Santa. Rezei muito também, pois chovia torrencialmente o que inviabilizaria subir a famosa Serra do Rio Rastro, cheia de encantos em sua sinuosidade, mas dia 18 de setembro amanheceu de sol radiante e realizado o sonho de meu pai filmar a tão bela estrada e seus mirantes audaciosos. Chegamos na cidade de Bom Jardim da Serra e ficamos na Pousada Expedicionário Encantos da Serra, em que a proprietária Beth, em verdade, abre sua casa e coração para receber seus hospedes e entrar para a família, a sensação é que viajamos no tempo e nos deparamos com porcelanas e cristais de valor inestimável. Pesquisei muito os pontos turísticos, mas a beleza do Cânion do Funil, supera qualquer imaginação: Isso aqui é Brasil!
Temos ainda o Cânion da Ronda, das Laranjeiras e estradas maravilhosas. Querido leitor, conheça Bom Jardim da Serra. Urubici não é menos incrível, com cachoeiras (Avencal, Véu de Noiva, Papuã e outras), mirantes (Morro da igreja, Pedra Furada, Morro do Parente, Morro Campestre e Altos do Corvo Branco), Cânion Espraiado e a Serra do Corvo Branco. Tudo sempre regado com muito vinho, Baco ficaria com inveja de nós! Retornamos para Jaraguá do Sul repletos de encantamentos, foi ótimo ficar mais um tempo com a família e ter a inocência querida da Vivi tão pertinho! Nossa maratona finda em São Bento do Sul, em que fomos recebidos com todo o afeto pela Cleide, Admir e Gabi, ainda visitados pela Mirna, Salete, Alisson e namorada! Indescritível a amabilidade e esforço para que tudo seja perfeito, por parte de meus amados primos, sem palavras para agradecer tamanho desvelo! Cuidei durante toda a viagem de meus pais para que não houvesse nenhum problema, mas minha mãe, em um momento em que não estava por perto, em sua saçaricação, caiu e quebrou a mão direita (eita véia teimosa!!!!). Querido leitor, preciso registrar que essa foi uma viagem emblemática, sendo que o bônus superou sobremaneira o ônus das quedas tanto da Judete como de minha mãe. Passamos por