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Osvaldo B. Morares 21 e
www.livrariaalfarrabista.com - divulgação tumes, fazendo-se passar como um paladino da família e das virtudes cristãs, usando chavões vazios em conteúdo e gestos medidos e cerimoniosos. Era um burocrata, manipulando carimbos, despachos, fichas e relatórios sem nenhuma serventia. Toda vez que o nome do Rei era pronunciado, o Conselheiro erguia-se um pouco da cadeira. Dono de gestos medidos, calculava inclusive o modo como inalava o inseparável rapé. Era histriônico Mantinha um romance clandestino com sua criada e se aventurava na escrita, tendo escrito “elementos genéricos da ciência da riqueza e sua distribuição segundo melhores autores” e como subtítulo “Leituras do Sertão.” Personagem aparentemente menor no contexto dos caracteres do romance O Primo Basílio, o Conselheiro Acácio primava pelas obviedades; nesse sentido, e por tudo que envolve esse esboço humano tão realista, o Conselheiro transformou-se em um personagem maior. As intervenções de Acácio nos remetem a figuras absolutamente moralista, que por outro lado contrasta com o ridículo de sua vida particular mantido com a ajudante doméstica. É o exemplo do bacharel que muito fala, não diz nada, não pensa e tudo reproduz.
Como outros acacianos que encontramos no parlamento, no executivo e nos meios jurídicos são pessoas infelizes que criam arquétipos com a sociedade, demonstrando além da ostentação, do alarde e da fanfarronice. São pessoas vazias que tem por objetivo iludir e passar falsos conhecimentos sobre qualquer assunto. Quais serão os sentimentos dessas pessoas quando esses arquétipos forem denunciados e seu Eu interior sofrer as consequências psicológicas reais?
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A vida como ela é Nossa ressurreição diária
Marisa da Camara Terapeuta Energética Radiestesista
A palavra ressurreição vem do latim ‘resurrectio’, que significa erguer, levantar. Em português, e em algumas outras línguas, significa ressurgir, renovar, vida nova, cura inesperada. Não imprimo neste texto nenhum cunho religioso, mas sim cotidiano, pois nossa vida nada mais é que uma ressurreição diária. Ao anoitecer, entregamo-nos ‘aos braços de Morfeu’, Deus dos sonhos na mitologia grega, à expectativa de uma boa noite de sono e de um despertar revigorado. À manhã seguinte, ressuscitamos. Como que num passe de mágica, num dado momento, ressurgimos do mundo misterioso dos sonhos, despertos e prontos para mais um dia de batalha. É um fenômeno fantástico, mas essa ressurreição diária não se dá somente pelo despertar matinal, mas também por diversas situações: quando geramos um filho, ressuscitamos; quando nos curamos de uma doença severa, ressuscitamos; quando dizemos SIM para algo que nos faz bem, ressuscitamos; quando dizemos NÃO para algo que nos faz mal, tristes ou sofrer, ressuscitamos; quando ajudamos ou fazemos bem ao próximo, ressuscitamos; quando amamos incondicionalmente,