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Herodoto Barbeiro 4 e
Foto: Museu da 1ª guerra - Liverpool
A Primeira Guerra Mundial foi um conflito ocorrido entre 1914 e 1918
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que assina uma paz em separada com o império alemão com o objetivo de consolidar o novo regime comunista instalado. No front ocidental graças ao apoio americano de armas e soldados os aliados derrotam o II Reich que propõe um cessar fogo unilateral. Parte dos militares alemães não se conformam com a indecisão do kaiser Guilherme II. Avaliam que o cessar fogo é uma traição e que o país tem condições de continuar lutando. Nasce uma polêmica que vai ser aproveitada pelos partidos ultra nacionalistas no pós I Guerra Mundial, entre eles o partido nazista. O cessar fogo põe fim ao morticínio e ao mesmo tempo espalha as sementes para um novo conflito que estoura 1 anos depois com a invasão da Polônia.
Acordo Obsoleto, Durmo Atualizado
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Seniors ativos, curiosos, empreendedores e eternos aprendizesUm blog com dicas fáceis e diversas desde cortar custo de aquisição de remédios, como tirar uma ideia da cabeça e tornar-se um projeto a aplicativos que facilitem o seu dia a dia. Desenvolvido por Marcelo Thalenberg colunista do Magazine 60+
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GENTIL GIGANTE
jornalismo
Etarismo, um novo nome para um velho preconceito
Fotos enviadas pela colunista
Silvia Triboni Viajante Sênior e Repórter 60+
“O mundo está ficando grisalho, mas o idoso é sempre o outro. Falamos com muita propriedade sobre as certezas estatísticas contundentes relacionadas às cambalhotas da nossa pirâmide etária, mas estamos sempre de fora, narradores da história alheia.” E da leitura do que consta na orelha do livro publicado por minha amiga Fran Winandy creio que já podes imaginar o impacto que sua obra literária me causou. Além do conhecimento agregado, o livro desafiou-me a avançar no processo de desconstrução da etarista em mim existente. Lançado em dezembro passado, o livro Etarismo. Um novo nome para um velho preconceito foi-me gentilmente oferecido por Mórris Litvak, CEO da startup Maturi, e por Fran Winandy, especialista ativa nesta organização. Foi um presente inesperado, e muito valioso, que recebi como colaboradora que sou da Maturi, uma startup especializada no desenvolvimento de pessoas 50+ e empresas interessadas em promover a verdadeira diversidade etária e combate ao etarismo. Além de nos apresentar o assunto, em seu livro Fran Winandy nos conta de suas experiências de forma envolvente e desafiadora uma vez que nos provoca a vontade de combater esse sórdido preconceito existente em nossa sociedade. Um preconceito enraizado em nós mesmos.
Onde há etarismo? Fran Winandy, psicóloga com MBA em Recursos Humanos, Mestre em Administração de Empresas e consultora na área de Diversidade Etária. Pesquisadora, Professora e Palestrante, conduz programas de Integração Geracional e Transição de Carreira. A especialista afirma que este preconceito pode se manifestar de diversas formas e, quase sempre, de maneira sutil. A idade e o nosso medo de envelhecer; Raízes do Etarismo; O etarismo ao longo da vida das mulheres; A interseccionalidade: o etarismo e os demais pilares da diversidade; O etarismo no mundo do trabalho; O Etarismo na publicidade e propagando; O Etarismo no cinema, streaming, novelas e redes sociais são alguns dos temas abordados por Fran em seu icônico livro.
Já sentiste o etarismo em sua pele? Já é de nosso conhecimento variadas práticas preconceituosas contra as pessoas mais velhas, e mais jovens também. Entretanto quando lemos os depoimentos fornecidos à Fran Winandy ficamos chocados ao constatar tais absurdos em nossa sociedade. Leia alguns trechos: • Idosa demais para acompanhar uma turma de ginástica (67 anos); • Meu marido e filhos dizem que não tenho mais idade para usar certas roupas (60 anos); • Jovem e bonita demais para trabalhar com velhos (40 anos); • As empresas precisam da experiência das cabeças prateadas, porém oferecem remuneração imoral argumentando que sendo aposentados não precisamos ganhar muito porque “já estamos com a vida feita” (69 anos).
Já passaste por algo semelhante? Razões para Fran Winandy escrever sobre este tema não faltam Da entrevista concedida à Maturi podemos conhecer um pouco mais desta brilhante escritora e de seu livro: Maturi: Fran, de onde surgiu a ideia de escrever esse livro? Fran Winandy: Trabalho na área de Recursos Humanos há mais de 30 anos e a questão do preconceito etário me acompanha e me incomoda faz tempo! Nas empresas, existem barreiras etárias em inúmeras práticas e processos organizacionais. Além disso, esse preconceito permeia nosso tecido social: está presente na área da Saúde, na Publicidade e Propaganda e em várias outras áreas. É um preconceito antigo que está em todo lugar, mas não prestamos muita atenção a ele, até que ele nos atinja. Até pouco tempo atrás, ele não tinha um nome
conhecido, e sabemos que a primeira coisa para combater um preconceito é saber nomeá-lo. (Des) prazer em conhecer: Etarismo!
Maturi: O livro aborda o etarismo no Mercado de Trabalho? Fran: No mercado de trabalho, na área da saúde, na publicidade e propaganda, no cinema, streaming e redes sociais, na moda e nos esportes. Falo também da famosa economia prateada, trago alguns depoimentos de pessoas que foram vítimas do preconceito em diferentes momentos da vida e falo sobre o ecossistema da longevidade.
Maturi: As pessoas têm medo de envelhecer?
Fran: Sim, existem dois grandes medos: a aparência da velhice e a proximidade da morte, de ir rumo ao desconhecido. Falo das duas coisas no livro. O envelhecimento é um tema tabu em nossa sociedade: as pessoas evitam o assunto, como se falar sobre a velhice trouxesse consigo o envelhecimento em si. Em uma sociedade na qual o jovem é supervalorizado, há pouco lugar para o velho. E menos lugar para a velha. Refletir sobre a velhice é pensar sobre a passagem do tempo, seus rastros, suas marcas. Avaliar nossas conquistas, nossa história, nosso legado e nossa morte. A morte deveria ser parte da expectativa da vida, mas o confronto com a nossa própria mortalidade é algo sobre o que evitamos pensar e falar. Maturi: Você disse “menos lugar para a velha”. As mulheres sofrem mais com o etarismo? Fran: Sim! As mulheres sofrem de etarismo ao longo da vida. Elas têm idade para casar-se, idade para serem mães, e assim por diante! Além da cobrança social, isso também atrapalha a empregabilidade delas. Além disso, elas vivem tentando camuflar a aparência, seja para parecerem mais velhas no ambiente de trabalho (para passar maior credibilidade), seja para parecerem mais jovens (para driblar os estereótipos negativos relacionados ao envelhecimento). Se a mulher tinge os cabelos, é criticada por isso. Se não tinge, também o é. Se ela faz procedimentos estéticos, é porque não aceita o envelhecimento como Eu com Fran Winandy