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Anita Tarasiewicz 55 a

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Katia Brito 75 e

Katia Brito 75 e

Foto: unsplash.com quadro ansioso ao longo do tempo. 12. Se possível, medite A meditação ajuda muito no controle da ansiedade. Antes que você ache que é impossível para você, tente, pois muitas pessoas têm uma ideia equivocada do que é meditação. Ao contrário do que muita gente pensa, meditar não é esvaziar a cabeça, mas é pensar no presente e em si mesmo, em um momento só seu, de relaxamento e controle da respiração. 13. Jamais negligencie o seu sono São muitas as pessoas que deixam o seu sono em segundo plano, como algo não muito importante. O resultado são dias mais cansativos e ansiosos, em um ciclo que repete-se frequentemente. Para colocar seu sono em dia, procure incorporar o hábito da higiene do sono, que pode ser comparado com o hábito de escovar os dentes. Você o faz porque é necessário, para ficar com um bom hálito e não ter cáries. Com o sono é a mesma coisa. Organize suas horas de sono, deixe seu quarto confortável, de preferência escuro e silencioso para dormir, evitando consumir muitos alimentos ou realizar atividades físicas logo antes de dormir. Também não assistir televisão e não levar o celular para cama é um excelente hábito.

Com isso, ao longo do tempo, as suas noites de sono vão ficando mais proveitosas e você se sente mais disposto e preparado para o dia seguinte, evitando aquela sensação de cansaço constante presente 14. Procure um psicólogo ou um psiquiatra Investir na sua saúde mental é uma das formas mais belas de autocuidado. Quem procura esses profissionais, o faz com o objetivo de melhorar sua qualidade de vida e o preconceito acerca disso deve ficar no passado. Afinal, eles podem ajudar qualquer pessoa a modificar determinados comportamentos que podem aumentar seu bem-estar e melhorar suas relações interpessoais de forma bastante positiva. Se você está se sentindo ansioso demais e não sabe bem ao certo o que fazer para aplacar esse sentimento, um psiquiatra ou um psicólogo serão seus melhores amigos neste momento. Não deixe de procurá-los. É possível sim controlar a sua ansiedade Não se desespere. O controle da ansiedade é possível através da mudança de pequenos hábitos que, somados, resultam em um benefício maior. Há casos, no entanto, em que o psiquiatra é requerido, a fim de agir de modo a mitigar os primeiros sintomas paralisantes da ansiedade e trabalhar as outras questões com o paciente ao longo do tempo. Portanto, se você se sente ansioso demais, não hesite em começar a perceber-se e mudar seus hábitos. A primeira mudança pode ser justamente pedir ajuda.

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Um jantar a dois

Marcelo Conti

Escritor, Gestor Cultural Sócio da SOLUÇÃO Gestão de Negócios e Cultura Ltda. www.solucao-gnc.com.br

Aconteceu na década de 70. Ainda namorados, Lelo e Ruth sonhavam com a construção de seu mundo, com o futuro que viria, com a casa própria, o carro, e todos aquelas oportunidades e planos que fazemos quando pensamos em casar. E lutavam cada qual em seu emprego, em busca desse ideal. Difícil busca, contudo, para quem sempre revezou trabalho com estudo, emendando noites de vésperas de provas com árduos dias de longos congestionamentos, intempéries as mais variadas. Ricos, com certeza, não eram. Pobres, muito menos. Viviam dentro dos padrões da classe média, que tentava ascender a um patamar um pouco melhor. Por isso mesmo, dinheiro no bolso é o que menos tinham. Mas, como todo ser humano, procuravam se renovar em momentos seus. Aquela coisa de sair para um programa barato, apenas para estar junto. Para conversar, para curtir a cidade, sonhar e, claro, para namorar... Numa tarde de domingo qualquer foram ao cinema. Voltavam no começo da noite, naquela hora em que a fome vem batendo forte. Ruth não teve coragem de falar, mas Lelo, que também estava faminto, sugeriu que comessem alguma coisa. Consultaram o bolso e... digamos, em moeda de hoje, algo em torno de R$ 30,00. Iniciaram uma pequena peregrinação, em busca de algo que lhes coubesse no estômago, segundo o tamanho do bolso. De repente, um cartaz na porta de um restaurante chamou a atenção: “Sopas por R$ 30,00”. Pronto! Estava aí a solução. Afinal, sopa é uma delícia e alimenta bem. Quer dizer, não é aquela “quantidade”, aquela “sustância”, como diria outro amigo meu, mas na hora da fome... “Boa noite”, disse o garçom prestativo e ansioso, quando viu aquele casal bem vestido e perfumado. “Já escolheram?”. E Lelo ali, firme e forte, salivando cada prato que olhava no cardápio sem poder dar a entender a realidade financeira que o envolvia, fez cara de abonado, perguntou por um ou dois pratos e, finalmente, em tom convincente soltou: “Uma sopa... hummm... de ervilhas, por favor!”. Seguiu-se, então, o seguinte diálogo entre o garçom e Lelo: “Muito bem, uma sopa de ervilhas. E, o quê mais?” “Nada mais, obrigado”, agora já meio constrangido, completou Lelo. “Madame não vai jantar?” “É para ela a sopa...” “E, para o senhor????”

magazine 60+ #36 - Julho/2022 - pág.59

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