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Silvia Triboni 7 a
Experience e a promotora, uma fintech chamada Rapyd. O evento foi anunciado como “the ultimate music experience in Lisbon” uma experiência imersiva, o que causou muita dúvida se seria um evento virtual ou em realidade virtual. Na verdade foi presencial e maravilhoso. Antecedido pelos músicos Armin Van Buuren e Asher Swissa, David Guetta levou o público ao delírio com a sua performance e show de luzes, hologramas e pirotecnias. Professor Syiabulela Mandela PALESTRAS EM DESTAQUE Participar da Web Summit é sempre uma experiência marcante em minha vida. Além do aprendizado conheço empresas, startups e empreendedores espetaculares que passam a fazer parte de minha rede de contatos e amigos. Nesta edição de 2022 não foi diferente. Sou grata a todas e todos oradores, autoridades e personalidades acima mencionadas que lá conheci, além das que abaixo destaco: Ricardo Nunes - Prefeito de São Paulo - A route for doing business in Latin America Siyabulela Mandela (Journalists for Human Rights) - Combating global inequality Kim Smouter - Director General at European Network Agains Racism (ENAR) - Building structures for racial equity Lucero Tagle (PitchNinjas) - Top 10 mistakes founders make when pitching (and how to avoi them) Eugenie Nicoud (Sedimentum) - Ageing in place 2.0: Providing value to seniors and their caregivers Lindsay Kaplan (Chief) - Want to change the face of leadership? Invest in women. Seth Sternberg (Honor) - Essencial, but invisible: Caring for our care professionals. Vale a pena ver a programação de todos os dias, para se inspirar para a próxima edição da Web Summit.: https://websummit.com/schedule
Projeto Across Seven Seas www.acrosssevenseas.com
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A lenda do Eldorado e das Amazonas
João F Aranha
Cidadão e Repórter
A humanidade sempre manteve nos mitos, esperanças, em grande parte ilusórias, que foram cristalizadas ao longo do tempo. São terras que, no passado ou mesmo no presente, criaram utopias e ilusões pois foram muitos os que lhe deram e dão verossimilhança. Este é o caso da mítica cidade de Eldorado que se localizaria na Amazônia. Quando os colonizadores espanhóis e portugueses chegaram à América do Sul, depararam com as várias facetas de um mundo novo. Enquanto os espanhóis encantaram-se com os objetos de ouro que os indígenas portavam, os portugueses estavam mais preocupados com a expansão territorial e com o chamado “ouro vermelho”, ou seja, o sangue indígena, fruto da captura de homens, mulheres e crianças, necessários como mão-de-obra escrava. Esses lugares fascinantes chegaram aos ouvidos de aventureiros e caçadores de tesouros de vários países que procuravam desvendar os mistérios que essas histórias envolviam. Por outro lado, muitas dessas aventuras se tornaram relatos fascinantes que incendiavam a mente dos leitores europeus. Em 1541, Gonzalo Pizarro, meio-irmão do conquistador e governante do Peru Francisco Pizarro - ao ouvir de indígenas capturados histórias que falavam de um rei nativo que possuía tanto ouro que pintava o seu corpo com ouro em pó (daí o nome de El Dorado) e depois lavava-se Fotos enviadas pelo colunista
nas águas de um lago que, por sua vezes, também retinha grande quantidade de ouro - resolveu, saindo da atual Quito, ir em busca da rica cidade, acompanhado de seu primo Francisco Orellana e Gaspar de Carvajal, capelão dominicano. Gonzalo não tinha a menor idéia de onde ficaria Eldorado e sua expedição, como tantas outras, sofreu as agruras da selva e dos lugares desconhecidos, acumulando várias baixas, chegando ao ponto de se dividir em dois grupos que tomariam rumos diferentes. Embora nada tenha sido encontrado, Carvajal dizia ter visto, e relata para a Europa, a existência de mulheres guerreiras muito similares ao mito das amazonas gregas e que acabaria por dar nome ao grande rio que ora ele atravessava. Abrindo um parênteses, tanto a história das amazonas quanto do rei El Dorado estão muito relacionadas com o que já dissemos a respeito dos mitos gregos, pois a terra das mulheres guerreiras nunca foi encontrada e também com o mito do rei Midas que fora presenteado pelos deuses com a faculdade de transformar em ouro tudo que viesse a tocar. E, coincidentemente, ao se arrepender, o rei também ia a um lago onde se lavava e retirava o ouro de pessoas que havia tocado, como sua filha, e os dos seus próprios alimentos. Sir Walter Raleigh, aventureiro inglês, afirmava que a verdadeira Eldorado ficaria na Guiana, numa cidadela chamada Manoa, local onde também existiria um grande lago salgado onde moravam as amazonas, mulheres brancas, altas e com longos cabelos trançados na cabeça, habitando, ao contrário dos indígenas, aldeias de pedras e com portas. A busca pelo ouro continuaria a existir na irrefreada ambição humana, como atestam a corrida do ouro na Califórnia e na Serra Pelada aqui no Brasil. Da mesma forma, em 1925, o explorador Coronel Fawcett, saiu em expedição pela amazônia mato-grossense em busca de uma cidade que os indígenas diziam que se iluminava à noite, uma cidade solar. Como se sabe, Fawcett desapareceu e seus restos mortais nunca foram encontra-