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Foto: Pets associada ao estilo de vida atual. Estresse é um estado que provoca excitação emocional, levando o organismo a alterações fisiológicas moduladas por hormônios, como a adrenalina e o cortisol, causando o aumento da frequência cardíaca, da pressão arterial, da respiração e estimula a produção de suor.

Pesquisas já haviam constatado que o estresse do tutor leva ao aumento do nível de cortisol em cães, atribuído a um estresse psicológico transmitido, provavelmente, por sinais verbais, visuais e/ou olfativos. Para avaliar o papel do olfato nesse processo, um grupo de pesquisadores da Queen’s University of Belfast, na Irlanda do Norte, realizaram uma pesquisa intitulada “Dogs can discriminate between human baseline and psychological stress condition odours” (“Cães podem diferenciar humanos em uma condição psicológica de base de uma condição de estresse, pelo cheiro” numa tradução livre). Os participantes humanos tinham que resolver um exercício difícil de matemática, cujo objetivo era gerar estresse. A frequência cardíaca e a pressão arterial foram mensuradas e foram colhidas amostras de suor e da respiração, durante e após a solução do exercício, e essas amostras foram submetidas ao escrutínio de cães previamente treinados para identificar os odores de estresse humano. O índice de identificação de estresse nas amostras foi de 93,75%, mostrando que os cães são capazes de identificar essa condição por sinais químicos, não sendo necessários sinais visuais ou auditivos, o que comprova a máxima de que “os cães sentem cheiro de medo” e mostra a importância dos sinais químicos no comportamento de empatia que muitos cães demonstram por seus tutores. Texto escrito por Marcia Cardoso de Souza com a colaboração Evelise Oliveira Telles, membros do Projeto Santuário. Para sugestões ou dúvidas, entre em contato pelo e-mail: papoanimal60mais@gmail.com. Nos siga nas redes sociais: Instagram: @projetosantuariousp e Facebook: Projeto Santuário - FMVZ USP. Ficaremos muito felizes em ter vocês conosco!

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Memórias de uma casal de velhos Ditos populares

Liça Bonfin Psicóloga

Muito se fala sobre a profundidade dos ditos populares. É a tão falada sabedoria popular. E ficamos surpresas ao ver como em frases tão pequenas, podem estar contidas verdades tão grandes e profundas. Quem de nós, em nossas conversas do dia a dia, uma vez ou outra, não está utilizando um deles? Pode ser “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”; “querer é poder”; “o pior cego é aquele que não quer ver” e tantos outros. Sempre gostei deles, Mas um dia desses me deparei com uma situação que me fez pensar e ver que algumas pessoas podem transformar os ditados em algo negativo, prejudicando a si próprios. Tudo depende da forma que se interpreta.

Casualmente encontrei uma conhecida que não via há mais de cinco anos. Começamos a conversar perguntando sobre as pessoas conhecidas até ela se referir a uma antiga amiga sua que a havia magoado involuntariamente, mas que ela não conseguiu perdoar. Depois de contar, com detalhes, tudo o que havia acontecido, com o olhar carregado de raiva e desprezo, riu ironicamente e disse: -Você conhece o ditado que diz que: “vingança é um prato que se come frio”? Pois é! Esperei quase quatro anos, mas me vinguei! Depois dessa frase, a conversa acabou. Não consegui abrir mais a boca a não ser para mentir, dizendo que havia sido um prazer tê-la encontrado. A expressão de orgulho demonstrada por aquela mulher por ter se vingado de uma amiga, ficou em minha mente de forma rígida e persistente. “Não seria bem mais fácil perdoar?” O que ela lucrou com sua atitude?

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