Periódico Para Rir e Aprender
Mensagem ao Leitor Prezados Prevencionistas,
Manaus, Dezembro Dezembro 2013 – Edição 87 – Ano 7
Site Segurito
Em Novembro o Jornal Segurito passou a ter uma página no facebook. Faça uma visita, baixe alguns materiais e aproveite para curtir.
Boa Leitura!
https://www.facebook.com/jornalsegurito
E de repente o ano acabou! Nesta edição temos alguns convidados, alguns textos técnicos, mas não sei de onde bateu um clima de autoajuda e resolvi escrever algumas palavras em tom de conselheiro. E como já estamos no último mês do ano, aproveito para desejar Boas Festas e um excelente 2014, com segurança, prevenção, riscos controlados, muita saúde... ok, e um bocado de dinheiro, porque ninguém é de ferro! Prof. Mário Sobral Jr.
Vídeo 08 PASSOS Não deixe de assistir o vídeo sobre Gestão de Segurança do Trabalho que elaborei no mês passado. Link: . http://www.youtube.com/watch ?v=vtGRnaaFb0E
E ainda neste mês de Dezembro teremos mais uma forma de comunicação, um site recheado com materiais sobre SST. www.jornalsegurito.com
Agora vai!
Foi uma gestação de mais de cinco anos. Nunca pensei que dar à luz a este filho fosse dar tanto trabalho, mas finalmente já estamos nas dores de parto e com data marcada para o nascimento, ou melhor, para o lançamento do meu livro que será no dia 18 de dezembro. Para quem mora em Manaus o evento será no Auditório da Amazonas Energia (Sete de Setembro). Neste dia, das 14:30h às 17:30h ministrarei um treinamento gratuito sobre Gerenciamento da Ergonomia, e a noite a partir das 18h teremos em paralelo ao lançamento do livro um Ciclo de Palestras. Apareçam e ajudem na divulgação! Para quem não é de Manaus o livro será vendido pelo site www.jornalsegurito.com. Para mais informações envie e-mail para jornalsegurito@bol.com.br.
NA OBRA PRECISA DE PPRA OU PCMAT? PCMAT?
O Colega
prevencionista Nestor Waldhelm Neto mandou um texto em que tira a dúvida de um profissional sobre a necessidade da elaboração do PPRA em conjunto com o PCMAT. Abaixo a pergunta e os comentários:
Trabalho em uma obra que atualmente tem 15 funcionários, no entanto, no pico da mesma teremos 32. Estou em dúvida se preciso implantar PPRA ou PCMAT? PPRA – É obrigatório para todas as empresas independente do segmento, e para obras com menos de 20 funcionários (NR 9, item 9.1.1 e NR 18, item 18.3.1). PCMAT – É obrigatório somente na indústria da construção, em obras com 20 ou mais funcionários (NR 18, item 18.3.1). Opções para resolver o caso escolhendo entre PPRA ou PCMAT. Como o cronograma da obra prevê que a mesma que hoje tem 15 terá 32 funcionários pode-se fazer diretamente o PCMAT. Ou então podemos elaborar o PPRA para depois que passar dos 20 funcionários implantar o PCMAT. Como na construção civil tudo deve acontecer via projeto, e é tudo planejado com antecedência, nada mais natural do que ir direto ao PCMAT. Assim ganharemos tempo, e tempo é dinheiro! Contatos:
Livro com texto técnico, porém sem deixar de apresentar orientações práticas e didáticas sobre o tema. Esta edição foi revisada e ampliada e um dos destaques é um resumo das metodologias para coleta de agentes químicos.
IMPORTANTE!!! A obra não precisará ter PCMAT e PPRA, em conjunto não são necessários. E partindo da ideia que os dois programas tem a mesma finalidade, e principalmente, observando que as exigências do PPRA devem estar presente dentro do PCMAT (NR 18 item 18.3.1.1) fica mais evidente ainda que ter os dois programas na mesma obra é redundante. PARA ENCERRAR O ASSUNTO VAMOS PENSAR Se o PCMAT contém as exigências do PPRA dentro dele (NR 18 item 18.3.1.1) por que ter PPRA e PCMAT na mesma obra? Isso seria mais ou menos como ter um PCMAT e dois PPRA na mesma obra! No entanto, apesar do PCMAT precisar ser realizado na obra e substituir o PPRA, isto não exime a elaboração do PPRA na sede da empresa que pode ser que não tenha riscos e ficar restrita ao Documento BASE, mas pode ser que tenha atividades complementares, como por exemplo, serviço de solda, sendo necessária uma avaliação dos riscos ambientais envolvidos. Que Deus nos abençoe.
Agentes Químicos na Higiene Ocupacional Reconhecimento, Avaliação e Controle. Antonio Carlos Vendrame 2a Edição
PIADINHAS - Está vendo, meu filho? Como eu sempre acordo bem cedo para trabalhar, hoje achei esta carteira cheia de dinheiro e Deus ajuda a quem cedo madruga. - Não concordo Pai, pois quem perdeu a carteira acordou mais cedo que você. Seguritinho traz para o pai o recibo da mensalidade escolar: - Poxa!Como é cara essa sua escola. - E olha pai, que da minha sala sou um dos que menos estuda.
Fique esperto na NET!
Autor: Nestor Waldhelm Neto – Técnico de Segurança do Trabalho e Criador do Site http://segurancadotrabalhonwn.com/ /
Jornal Segurito
jornalsegurito@bol.com.br
JORNAL SEGURITO
É
Por que participar de eventos de sst?
neles, em poucas palavras, que os doutrinadores e pesquisadores da área apresentam a seus pares o que há de mais novo nos assuntos que dominam. É quando suas pesquisas e seus resultados, e experiências desenvolvidas em empresas e instituições de governo são apresentadas. É, também, onde obter, além de novas ideias e novos contatos, uma visão das empresas, escolhidas pela organização do evento, exemplos de prevenção de acidentes e doenças. Este ano ocorreram dois grandes eventos: um em São Paulo, nos dias 27 e 28 de novembro; outro em Goiânia, nos dias 3 e 4 de dezembro. Ambos abordaram a Segurança do Trabalho no Serviço Público, principalmente o de Goiânia que foi o 1º Evento Nacional para discutir, exclusivamente, o assunto. No âmbito internacional, em agosto de 2014 ocorrerá, na Alemanha, o XX Congresso Mundial sobre Segurança e Saúde no Trabalho. Seria ótimo se uma grande delegação brasileira participasse do evento! Faz-se necessário, contudo, o reconhecimento pelos profissionais, e não apenas os professores pesquisadores, da necessidade de sua participação em eventos do tipo para uma boa e respeitável atuação no mercado. Quem organiza os eventos? São promovidos, geralmente, por entidades profissionais em parceria com instituições de pesquisa, empresas fornecedoras de EPIs, EPCs e de programas de computador para gerenciamento de riscos e programas de segurança. Nos eventos citados, a promoção deveu-se à Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho, e de suas afiliadas: ABRAEST, AGEST e APAEST. Onde encontro informações sobre tais eventos? Mais informações em www.anest.org.br; o de Goiânia no site da Assembléia Legislativa do Estado, no endereço eletrônico http://al.go.leg.br/evento/evento/id/13; e o internacional em http://www.safety2014germany.com/es/h ome_1/index.html.
Autor: José Delfino da Silva Lima – Engenheiro de Segurança do Trabalho
Cuidado nas Avaliações químicas
Equanto m edições anteriores, comentei o é difícil conseguir que a empresa disponibilize verba suficiente para realizarmos todas as análises químicas necessárias para termos condições de avaliar a concentração da real exposição dos trabalhadores. Mas, para tentar diminuir o número de análises devemos estabelecer critérios de prioridade, como por exemplo, identificar qual o produto com maior número de expostos, quais os produtos mais tóxicos, dentre outros critérios possíveis. No entanto, gostaria de alertar para um item que nem todo mundo percebe. Nosso primeiro passo é fazer uma lista de todos os produtos existentes na empresa. Até aí tudo certo. Depois vamos em busca de todas as FISPQs (Ficha de Emergência de Segurança de Produtos Químicos), em geral dá muito trabalho, mas quase sempre conseguimos obter a maioria. Em seguida, pegamos cada FISPQ e avaliamos o que tem em cada produto utilizado. Começou a complicar? Então vamos desacelerar e descrever um exemplo.
Nesta hora tomamos a decisão (com intuito de economizar nas análises) de avaliar apenas os produto A e B, pois o C está em uma concentração muito baixa. Este pode ser um grande erro, pois apesar do produto estar em menor concentração na composição do solvente, talvez seja o mais volátil e no ar ser o de maior concentração e consequentemente o de maior risco para o trabalhador.
Vencendo o juiz
S ou uma pessoa que não se irrita com muita facilidade, mas algo que me incomoda muito é conversar com quem só reclama. E não me interpretem mal, não estou dizendo que devemos aceitar os problemas passivamente, temos total direito de reclamar. Mas tem gente que para só na reclamação.
Tem gente que reclama do professor que reprovou por meio ponto, reclama do patrão ou da empresa que é muito ruim, reclama do governo que não faz nada, ou
PIADINHAS O Acusado acerta com o advogado: - Se eu pegar 5 anos, pago a você 5000 reais, se eu pegar 3 anos, pago 10000 e se eu pegar 1 ano pago 20000. - Combinado! Na visita a cadeia o advogado comenta: Eu consegui 1 ano, você está me devendo 20000 reais e olha que tivemos sorte porque o juiz estava querendo absolvê-lo.
Digamos que eu estou avaliando um produto qualquer e o seu nome comercial é Solvente XYZ, como temos a FISPQ deste solvente, vamos ver a sua composição, e na FISPQ encontraremos que o referido solvente é composto de 65% do produto A, 30% do produto B e 5% do produto C.
Em uma época que ainda existia bobo da corte, o bobo cometeu uma gafe que ofendeu profundamente o seu senhor e foi condenado à morte. Porém o senhor resolveu ter uma última conversa: - Como você me deu muitas alegrias, vou permitir que você escolha como prefere morrer. - Bem, eu gostaria de morrer de velhice
seja, é um profissional, mas apenas de reclamação, reclama que tá muito sol ou que tá chovendo muito. O que precisamos ter em mente é que sempre teremos problemas, maiores ou menores, e para avançar precisamos não apenas reclamar. Sempre gosto de fazer uma comparação com os times de futebol. Por exemplo, hoje já temos um campeão brasileiro (Cruzeiro). Como em qualquer campeonato, este time em alguns jogos foi beneficiado, mas em outros recebeu faltas não marcadas, pênaltis equivocados, expulsões erradas, mas ainda assim, superou tudo e é campeão por antecipação. Precisamos pensar como um time que tem que ganhar independente do árbitro, precisamos ser o melhor possível, pois injustiças sempre haverá, mas se trabalharmos tentando alcançar a excelência, conseguiremos vencer até os erros do juiz.
Alteração No EPI
E
no dia 14 de novembro a Portaria 407 apresentou a tabela do Anexo II com as seguintes informações: Indicação do EPI (ex: Capacete); Enquadramento NR 06 Anexo I (Proteção da cabeça contra: Impactos de objetos sobre o crânio); Norma Técnica Aplicável (NBR 8221:2003 ou alteração posterior) e Especificidades (Avaliação no âmbito do SINMETRO). Resumindo, esta tabela apresenta os EPI’s, relacionando com as normas aplicáveis e algumas observações complementares.
JORNAL SEGURITO HRN
E
m treinamento sobre NR 12, realizado em Novembro pelo colega Eng. de Segurança do Trabalho Robertson Cambriai, ele apresentou uma metodologia conhecida, mas que eu ainda não havia aplicado, a ferramenta HRN – Hazard Rating Number. Nesta ferramenta é possível avaliar o risco da máquina antes das intervenções de segurança e posteriormente reavaliar considerando as melhorias implantadas. Esta análise leva em consideração os seguintes parâmetros: - Probabilidade de ocorrência (LO) de estar em contato com o risco com pontuação de 0,033 a 15; - Frequência de exposição ao risco (FE) com pontuação de 0,5 a 5; - Grau de severidade do dano (DPH) com pontuação de 0,1 a 15; - Número de pessoas expostas ao risco (NP) com pontuação de 1 a 12. Como resultado desta pontuação pode-se obter um valor mínimo de 0,00165 (menor risco possível) até o valor máximo de 13500 (risco extremo). Na internet, você irá encontrar as tabelas e vários artigos sobre a ferramenta.
INTERPRETANDO A NR 17
N
o final de Novembro recebi um presente via correio, o livro Ergonomia Interpretando a NR 17 – Manual técnico e prático para a interpretação da Norma Regulamentadora 17 do colega prevencionista Alexandre Pinto da Silva, publicado pela editora LTr. Ainda não tive tempo de ler todo o livro, mas separei um trecho para apresentar nesta edição, vejam abaixo: 17.6 Organização do trabalho Este talvez seja o item mais importante dessa norma, pois as ações tomadas na organização do trabalho têm um impacto extremamente abrangente, atingindo todo o processo de trabalho. Não podemos mais aceitar imposições, metas impossíveis de serem cumpridas, causando um sofrimento psicofisiológico para o trabalhador, com graves consequências a curto, médio e longo prazo. Podemos citar um pequeno exemplo, como as redes de fast food, que prometem a entrega do produto em trinta minutos. Ora, como é permitida essa prática, que não leva em consideração clima, tempo, trânsito, horário, distância, estado da via? Em um dia chuvoso, com o horário de trânsito engarrafado, um motoboy é obrigado a entregar uma pizza em 30 minutos, sofrendo uma pressão terrível para cumprir este prazo, podendo inclusive ser punido caso não consiga. Quando ocorre a morte do trabalhador, aí fica fácil culpar quem já morreu, com os comentários do tipo: foi imprudência desse motoqueiro, não respeitou a velocidade permitida, deveria ter mais cuidado ao transitar em dia chuvoso.
SST NO SERVIÇO PÚBLICO
O
governo segue regras próprias. União, estados, municípios e distrito federal, até hoje, regulam, livremente, o assunto. Cada um cria suas próprias normas e seus parâmetros técnicos para prevenção e acompanhamento dos riscos inerentes às suas atividades.
Logo, há necessidade de: atualização e sistematização da regulamentação; definição de regras e de normas técnicas específicas nas três esferas e níveis. Como está, há o risco de entes diferentes definirem, para determinada situação de risco, respostas distintas, gerando um caos entre os servidores, considerando-se a alta rotatividade hoje existente no governo. Quem regulamenta então? Sem informação, muitos servidores confundem as Normas Regulamentadoras - NRs do Ministério do Trabalho e Emprego com as Normas do Ministério do
Planejamento, órgão responsável pela regulamentação de SST no âmbito federal, e aquelas dos demais entes. As conhecidas NRs tiveram seu foco inicial nas indústrias e, só recentemente, introduziram novas Normas para atender a outros ramos econômicos. Com o advento, contudo, da Constituição de 1988 e da maior cobrança dos servidores em questionar a utilização de Normas que não dizem respeito às atividades de governo, os diferentes níveis e esferas começaram a legislar o assunto, embora alguns já o fizessem, há muito tempo, de forma isolada, ou descontextualizada do todo de suas normas. O Senado Federal já tem um Grupo de Trabalho pensando proposta de sistematização e uniformização nacional da SST no governo. Como conhecê-las? As áreas de engenharia, de pessoal ou de gestão de cada órgão poderão orientar onde e como obter as suas próprias normas em vigor. Ainda não há, como na CLT, publicações sobre SST, visto que cada ente federado tem um conjunto distinto de normas, o que geraria um compêndio gigantesco, razão de nenhuma editora se propor publicar.
Autor: José Delfino da Silva Lima – Engenheiro de Segurança do Trabalho
NÃO BASTA O CONHECIMENTO EM SST!
A
pesar de estar correndo o risco desta edição ficar com cara de livro de auto ajuda, vou escrever outro texto com um tema para você pensar em quais decisões deve tomar no início do ano. Tenho muito aluno que tem por objetivo se formar para posteriormente abrir uma empresa de consultoria. Apesar de achar necessário ter pelo menos algum tempo de rodagem e consequentemente mais conhecimento técnico para abrir este tipo negócio, o problema principal não é saber ou não sobre Saúde e Segurança do Trabalho. O problema de partir para uma empresa é achar que saber tudo sobre Segurança do Trabalho é suficiente. Há uma grande confusão, pois muitos acreditam que ao dominar os assuntos de SST estão aptos a serem grande empresários. No entanto, para ser um empresário, além de saber tudo sobre o
que você está vendendo é necessário ter conhecimentos específicos para gerir a empresa, é preciso saber lidar com pessoas, ter conhecimento dos diversos encargos da empresa, uma boa noção de contabilidade, marketing, administração financeira, saber vender e muito mais.
Ou seja, se você tem um espírito empreendedor, vá em frente, porém prepare-se antes, pois senão você será um forte candidato a entrar na estatística das empresas que fecham nos seus primeiros anos de vida.
PIADINHAS PIADINHAS Na loja a mulher pergunta: - Tem vestido de noite? - Não, de noite estamos fechados - Por que você coça tanto a cabeça? - Por causa de um piolho morto. - Tudo isso por causa de um piolho morto? - É que os parentes vieram pro velório
A vovó estava morrendo e manda chamar o neto: - Meu querido vou morrer, mas quero que você fique com a fazenda, junto com os tratores, cavalos e tudo mais. - Eu nem sabia que a senhora tinha fazenda. Onde fica? A velinha dá um último suspiro antes de morrer e diz: no facebook!
JORNAL SEGURITO
SAIA DA ZONA DE CONFORTO
Gostaria de conversar com vocês que já
se formaram e ainda não estão atuando na área de segurança do trabalho. Há dois tipos principais: os que estão correndo atrás e têm imensa dificuldade, pois as empresas pedem a bendita da “experiência”. Mas deixa eu lhe contar um segredo, em todas as profissões a exigência é a mesma, ou seja, não pense que é perseguição com o profissional de Segurança do Trabalho, com raras exceções, todos sempre sofrem um pouco para entrar no mercado, podendo demorar até anos para conseguir. Ok, mas pelo menos, apesar de chorarem, estão correndo atrás. Mas tem outro grande grupo que já trabalha em outra área e ficou parado. Principalmente para este quero dar alguns conselhos.
Vamos aproveitar o Fim de Ano, época das famosas listinhas com objetivos e colocar na lista a SST. Porém, precisamos avaliar bem a situação, qualquer mudança tem consequências e neste caso, uma delas pode ser uma redução salarial, outra pode ser não gostar da nova área. Ou seja, temos alguns riscos, mas o que eu acredito ser pior é o risco do arrependimento ao ficar parado e ver as pessoas avançarem e você não ter tentado por puro medo da mudança. Então, mantenha-se na inércia, mas não a inércia parada, mas a em movimento. Leia sobre o assunto, fique alerta com os eventos gratuitos, mantenha contato com os profissionais da área, ou seja, mantenha-se disponível para as oportunidades. Um abraço, Boa Sorte, Boas Festas e não se esqueça de avaliar se você não parou de caminhar apenas porque acostumou com a sua zona de conforto.
INVENTÁRIO NR 12
Uma norma que continua bombando é a NR 12 e um dos itens básico que alguns profissionais entram em pânico quando sabem que irão desenvolver é o inventário. Mas se olharmos o item 12.153 da referida norma iremos verificar que no tal do inventário só precisam das seguintes informações: por tipo, capacidade, sistemas de segurança e localização em planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmente habilitado. Apenas recomendo acrescentar uma foto para facilitar a identificação.
QUADRO III – ACIDENTES COM VÍTIMAS
Vou concluir esta edição lembrando sobre
a necessidade de preencher os quadros da NR 04. Primeiro vou sugerir que estes quadros sejam preenchidos mensalmente, desta forma você tem alguns indicadores para avaliar o desempenho do setor e não acumula o trabalho para o início do ano. Abaixo comentário para o preenchimento do Quadro III que, em geral, é o gerador do maior número de dúvidas. Este quadro tem o objetivo de informar ao MTE um retrato dos acidentes ocorridos durante o ano em sua empresa. Abaixo comentários sobre o quadro, para facilitar o entendimento. 1. Setor: indicaremos os setores com a ocorrência de acidentes 2. Número Absoluto: Indicaremos o número total de acidentados, ou seja, a somatória das três colunas seguintes. 3. Número Absoluto c/ Afastamento ≤ 15 dias: Indicaremos o número total de acidentados com afastamentos inferior ou igual a 15 dias. 4. Número Absoluto c/ Afastamento > 15 dias: Indicaremos o número total de acidentados com afastamentos superior a 15 dias.
5. Número Absoluto S/ Afastamento: Número total de acidentados sem afastamento. 6. Índice Relativo Total de Empregados: é o percentual de acidentados por setor de trabalho, ou seja, você irá dividir o número da coluna 2 pelo total de empregados na empresa e o resultado multiplicar por 100. Acho interessante complementar com uma coluna ao lado desta, na qual faremos o mesmo cálculo porém ao invés de dividir pelo total de funcionários da empresa, dividiremos pelo total de funcionário do setor, esta informação é importante, pois faz com que análise fique proporcional ao número de expostos e evita mascarar o resultado.
7. Dias/Homens Perdidos: Nesta coluna iremos inserir o número de dias perdidos mais o número de dias debitados. - Dias Perdidos - número de dias que um funcionário fica afastado devido ao acidente - Dias Debitados - Dias que se debitam, por incapacidade permanente ou morte, para o cálculo do tempo computado, ou seja, você irá utilizar a tabela da NBR 14280:2001, que estabelece o número de dias debitados para acidentes mais graves. Ex: Na perda da terceira falange distal do dedo mínimo, o número de dias debitados é igual a 50. 8. Taxa de Frequência: Número de acidentes com afastamento vezes um milhão e dividido pelo total das HorasHomem Trabalhadas do ano. TF = (Nº de acidentes com afastamento x 1.000.000)/ HHT Este é um dos indicadores que podemos utilizar mensalmente para avaliar o nosso setor. Considera o número de acidentes (informações que já temos) vezes 1.000.000 de horas trabalhadas e dividese pelo número de horas trabalhadas (esta última informação iremos conseguir com o RH da empresa). Recomendo que você estabeleça como procedimento obter este número de horas trabalhadas mensais até o dia 05 do mês seguinte ao da avaliação. 9. Óbitos: número de mortes ocorridas relacionadas com o trabalho. 10. Índice de Avaliação da Gravidade: Neste tópico há uma dúvida no preenchimento. É comum inserirmos o resultado da Taxa de Gravidade nesta coluna. TG = (Dias/homem perdidos) x 1000/HHT No entanto, se olharmos a tabela da NR 04, encontraremos o termo Índice e não Taxa de Gravidade. O índice deve ser calculado da seguinte forma: IG = (dias / homem perdidos) /número absoluto do quadro. Como são indicadores você pode utilizar ambos, ter menos que o obrigatório pode até ser um problema, mas ter mais informações para realizar a gestão do setor, sempre é válido. Na última linha deste quadro iremos consolidar as informações somadas de toda a empresa. Então, mãos à obra que ainda tem tempo!
PIADINHAS - Seguritinho, imagine que você tem 10 reais e pede mais 10 ao seu pai. Com quantos reais você fica? - 10 reais! - Você não sabe nada de matemática. - E a senhora não sabe nada sobre o meu pai. - Seguritinho, me dê um exemplo de desperdício de energia. - Contar uma história de arrepiar os cabelos para um careca.
- Quem aqui reza antes das refeições? Todos levantam com exceção do Seguritinho. - Seguritinho, porque você não reza? - Porque a minha mãe cozinha bem! - Seguritinho quanto é 1 -1? - Sei não professora. - Deixa eu dar um exemplo: imagine que tem um abacate e eu como ele todo, o que é que fica? - O caroço