Segurito 96

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Periódico Para Rir e Aprender

Manaus, Setembro 2014 – Edição 96 – Ano 8

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Mensagem ao Leitor

ESTACAS PRÉ-MOLDADAS

A

Prezados Prevencionistas, Nesta edição resolvi tratar um pouco da segurança na Construção Civil que infelizmente continua sendo uma área de farta produção de acidentes. E ainda que a NR 35 nos tenha “obrigado” a olhar para cima, em uma obra precisamos olhar para os lados, pois são muitos os riscos. Prof. Mário Sobral Jr.

EPI NA OBRA PODE DAR BRONCA

N

as indústrias, em geral, não é uma situação tão corriqueira, mas na Construção Civil é bem comum.

s partes móveis e os pontos de transmissão de força devem ser protegidos com anteparos ou material resistente. O bate-estaca vai precisar de contrapeso se for instalado sobre trilhos ou roletes, conforme orientação técnica do fabricante. Apenas quem tem qualificação pode operar o bate-estaca. A equipe precisa estar treinada e bem afinada para o serviço. A inspeção é a alma do negócio: confira diariamente o cabo de sustentação do martelo, e mantenha o comprimento suficiente para dar, no mínimo, seis voltas no tambor. Se o bate-estacas for a vapor, fique atento às mangueiras e conexões. O controle de manobra das válvulas deve ficar ao alcance do operador. Quando içar o martelo certifique-se de que o limitador de curso não ultrapasse os limites de içamento. Por isso, um profissional qualificado fica no pé e confere as condições periodicamente.

Boa Leitura! Fui dar uma olhada nos meus livros sobre Segurança na Construção Civil e acabei encontrando dois títulos do mesmo autor e excelentes para consulta dos diversos riscos que encontramos nas obras.

Manual de Aplicação NR 18 José Carlos de Arruda Sampaio - Ed. Pini Sinduscon SP - 1998

O que professor, não faz suspense? O uso do Equipamento de Proteção Individual sem garantir sua individualidade. É bota para concreto, cinto de segurança, máscara facial e tudo mais utilizado de forma coletiva.

PCMAT - José Carlos de Arruda Sampaio Ed. Pini - Sinduscon SP - 1998

Mas é muito caro, professor! Além disso, qual o problema? Como assim, qual o problema? Acho que fica claro que o primeiro problema é a questão da falta de higiene. Você gostaria de usar uma bota que passou por toda a obra ou o cinto suado de outro trabalhador? Porém, além da higiene tem a questão de não haver uma responsabilidade pelo equipamento, pois como ele não tem um único dono, caso o trabalhador perceba um desgaste, dependendo do trabalhador, no outro dia ele deixa aquele de lado e pega outro. Com isso acaba não havendo a inspeção contínua do desgaste natural do EPI. Outra bronca feia são os furtos constantes. E mesmo tendo consciência da dificuldade de erradicar este problema, sei que pelo menos é possível diminuir. A primeira ação é óbvia, é preciso que seja fornecido local adequado para a guarda dos equipamentos. Infelizmente, em diversas empresas, tudo é guardado junto e misturado dentro dos famosos barracões. Além disso, é necessário realizar o registro dos furtos e formalizar as investigações. Uma boa ajuda são rondas em horários aleatórios pelo SESMT e pela Segurança Patrimonial.

Autor: Mário Sobral Jr – Engenheiro de Segurança do Trabalho Contatos:

Só se executa qualquer reparo ou manutenção quando o equipamento está fora de funcionamento. Se o martelo não estiver em uso, coloque sobre o solo ou no fim da guia do curso. Não deixe vestígios como trincas ou rachaduras na estaca. E na hora de voltar à ativa, o responsável pela segurança deve acionar a concessionária local de energia se houver redes elétricas por perto. Quando o topo da torre for mais alto que as edificações vizinhas, proteja contra raios e descargas. O operário que sobe lá no alto tem que vestir o cinto de segurança do tipo paraquedista, com o trava-quedas fixado ao cabo de segurança numa estrutura independente. Ao cortar a cabeça da estaca, use equipamento contra projeção e partículas, além de protetor de ouvidos sempre que o barulho superar o estabelecido na NR 15. Para ninguém cair no buraco, as aberturas devem estar protegidas e sinalizadas. Quem opera o equipamento precisa ficar ligado na lubrificação e no nível de água e óleo, a equipe atenta às alterações estruturais. Todos os dispositivos devem estar perfeitos para um ótimo dia de trabalho.

ARREPENDIMENTO A mulher pega o marido chorando sozinho e pergunta: - O que foi, homem? - Você lembra que há 20 anos seu pai pegou e gente na cama e disse que se eu não casasse mandaria me prender? - Lembro, sim. E daí? - Pois bem, se eu estivesse preso, amanhã estaria em liberdade.

Sem comentários!!!

Fonte: Segurança e Saúde na Indústria da Construção Civil – Manual da Série Vídeos 100% Seguro – SESI – 2013.

www.jornalsegurito.com

Jornal Segurito

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