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O livro de gest達o de fundos de investimento

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O livro de gest達o de fundos de investimento



O livro de gest達o de fundos de investimento

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Diretores/ Directors Claudio Schleder Claudio Schleder Filho

Editor e Diretor / Editor and Publisher Claudio Schleder Diretor Executivo / Executive Director Claudio Schleder Filho Redatora Colaboradora / Contributing Writer Ana Borges Fotografias / Photographs Silvia Costanti Gladstone Campos Tradutora / Translator Alessandra Will Direção de Arte / Art Direction RL Markossa Revisão / Proofreading Maria Dolfina Colaboração / Collaborator Danielle Vieira Circulação / Circulation Maria Adelina de Oliveira Diretora administrativa e financeira / Finance Director Tábata Schleder Impressão e acabamento / Printing Prol Gráfica asset é uma publicação de INBOOK EDITORA Rua Jerônimo da Veiga, 428 cj. 82 CEP 04536-001 Tel. (11)3078-7716 São Paulo Brasil © Inbook Editora 2012. Todos os direitos reservados. ISBN: 978-85-64654-05-1 www.inbookeditora.com.br ASSET não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados e anúncios ou mensagens publicitárias desta edição. As pessoas que não constam do expediente não têm autorização para falar em nome de ASSET. É proibida a reprodução parcial ou total desta publicação sem autorização. Todos os direitos reservados.



A asset fala...

A boa notícia de hoje é que vamos viver muito mais. A expectativa de vida no Brasil atingiu a media de 74 anos, de longe muito maior do que há vinte anos. Além disso, são anunciados todo dia novos avanços da medicina que melhoram a qualidade de vida e nos permite um terceiro tempo mais saudável e divertido. A má noticia é que muitos não terão meios suficientes para aproveitar esta prorrogação confortavelmente. A necessidade de se investir de forma inteligente se tornou agora mais importante do que nunca. Para se informar no mundo dos investimentos, tem gente que acredita no serviço “hype” de auto-ajuda da mídia financeira, que nos diz que podemos fazer tudo por nós mesmos, que somos capazes de bater o mercado se comprarmos os hedge funds ou ações que nos recomendam ou que podemos ficar ricos da noite para o dia se seguirmos suas dicas de trading. E aí, vamos gastar horas e horas vasculhando colunas de jornais, websites e revistas especializadas, estudando relatórios de corretoras, assistindo os noticiários financeiros na TV, tudo na esperança de descobrir a próxima “ação quente”, ou um gestor de fundo superstar, ou o momento certo de se jogar para dentro ou pular para fora do mercado. Assim, a maioria acaba correndo riscos desnecessários, não diversificando corretamente seus portfolios, pagando muito fee e imposto, o que quase sempre acaba resultando um investimento pífio, com pouco retorno e muito risco. A verdade é que quando se trata de investir a pessoa fica temerosa e não sabe por onde começar, imaginando a Bolsa como um cassino que joga todas as probabilidades contra ela. E também fica intimidado pelo “economês”, não entendendo patavinas da linguagem financeira. Quando se lê e se ouve falar sobre fundos, normalmente se pensa no “fundo”, e não nas empresas que fazem do fundo uma realidade. É a companhia gestora que interessa, e que deve ser estudada se você quiser ter certeza que o fundo que você está investindo vai entregar o que promete. Para começar o entendimento, o ideal é se aprofundar na apreciação da equipe gestora dos investimentos e sua organização como negócio. O gestor como é comumente conhecido, vai ser o ponto mais relevante do que vai acontecer com seu dinheiro. Você deve checar as informações do gestor no processo dos investimentos, da governança corporativa, estrutura organizacional e gestão de risco para realmente entender como ele realmente maneja o dinheiro que você colocou no fundo. Esta é a raison d’être do gestor e o fundo não funciona sem ele. O livro ASSET foca sem pretensão nos gestores de vinte assets selecionadas para que se conheça em close quem está por trás da organização que tem a responsabilidade de investir o dinheiro que o investidor colocou no fundo. Nós intencionalmente editamos ASSET “to the point”, para que você dê cabo da leitura não gastando muito tempo. Como se fala em Wall Street, “It may not save you time, but it will save you money”.

Claudio Schleder Editor


The asset speaks...

Today’s good news is that we live much longer. Life expectancy in Brazil has reached a 74-year average, far greater than 20 years ago. In addition to that, new advancements in medicine improving life quality are announced every day, providing us a healthier and funnier third time. Bad news is that many won’t have enough means to comfortably benefit from this time extension. The need to invest smartly has now become more important than ever. In order to become updated on the investment world, there are people who believe in a “hype” self-help financial media service, telling us we can do everything on our own, that we are capable of beating the market if we buy hedge funds or stocks we are recommended to or that we may become rich overnight if we follow their trading tips. Then, we’ll spend hours and hours scouring specialized newspaper, websites and magazine columns, studying brokers reports, watching the financial news on TV, all of it in hope of finding the next “hot stock” or a superstar fund manager or even the right moment to jump in or out of the market. Thus, many take unnecessary risks not correctly diversifying their portfolios, paying too many fees and taxes which almost always ends up in an insignificant investment with low return and high risk. Truth is when it comes to investing, people become fearful and do not know how to start, thinking the stock exchange as a casino, where all odds are against him/her. They also become intimidated by the “Economese”, for they do not understand a word of the financial language. When we read or hear about funds, we usually think of the fund itself and not of the company which the fund belongs to in reality. It is the managing company that matters and that should be researched in case you want to be sure the fund you are investing in will get you what was promised. To begin understanding it, the ideal step is to deepen the appreciation of the investment managing team and its business. The manager, how this person is commonly known, will be the most important issue when it comes to your money. You should check all the manager’s information in the investment process, corporate governance, business structure and risk management, in order to really understand how he/she manages the money you’ve invested in the fund. This is the manager’s raison d’être and the fund won’t work without him/her. The book ASSET unpretentiously focuses managers of 20 selected assets in order to more closely know who is behind the company heading the responsibility of investing the money the investor has put in the fund. We intentionally edited ASSET to the point so you can read it in a short time. As it is said in Wall Street, “It may not save you time, but it will save you money”.

Claudio Schleder Editor


2012, um ano para ser lembrado pela indústria de fundos

O ano de 2012 será visto pelos gestores de fundos como um divisor de águas. Tradicionalmente, os administradores brasileiros de recursos poderiam contar com um colchão de segurança. As taxas de juros elevadas garantiam uma boa rentabilidade em qualquer cenário e, dependendo do período, a bolsa de valores proporcionava diversas oportunidades. Agora, esse cenário razoavelmente sossegado mudou radical e definitivamente. Os juros reais estão em seus menores níveis dos últimos anos, pouco superiores a 1% ao ano, e deverão permanecer nesse patamar durante bastante tempo. No caso das ações, a prolongada crise europeia reduziu drasticamente o interesse dos investidores internacionais pelas ações brasileiras, o que vem mantendo a bolsa em baixa. Juros e bolsa não são os únicos indicadores que demonstram o aumento da complexidade do mercado. Outro sinal foi o comportamento do dólar ao longo de 2012. A moeda americana, um indicador do humor dos investidores internacionais com relação ao mercado brasileiro, oscilou muito ao longo do ano, variando de um nível mínimo de R$ 1,70 a um máximo de R$ 2,11, uma oscilação de mais de 24% entre a máxima e a mínima. Ou seja, uma variável fundamental para a economia brasileira apresenta uma volatilidade elevada, gerando uma oportunidade e um desafio para qualquer investidor. Os profissionais da gestão de recursos que quiserem de fato multiplicar o dinheiro dos seus clientes terão de atuar em vários mercados, correndo riscos tanto na renda fixa quanto na renda variável. Terão de olhar todas as oportunidades e realizar uma avaliação criteriosa dos riscos. Nesse cenário, a estratégia mais adequada é entregar o trabalho de decidir onde investir para um profissional do mercado. A questão é escolher quais os melhores profissionais entre uma grande lista de nomes. Dois números, calculados com base no sistema da ECONOMATICA, mostram o crescimento dessa indústria: em 2007, R$ 1,19 trilhão estavam aplicados em 7.992 fundos. No fim de 2012, o patrimônio total da indústria havia quase dobrado, para R$ 2,1 trilhões e o número de fundos havia avançado para 12.305. Ou seja, apesar de haver mais dinheiro aplicado em fundos, a quantidade de produtos à disposição do investidor aumentou, tanto nos diferentes tipos de fundos quanto na oferta dos mesmos. Outro indicador da crescente complexidade desse mercado é o crescimento do número de profissionais dedicados ao trabalho de administrar recursos de terceiros. Há dez anos, 263 gestores disputavam os recursos do investidor. Atualmente, essa cifra praticamente dobrou para 553 gestores. O resultado dessa multiplicação dos profissionais dedicados à administração de recursos é que o investidor terá muito mais trabalho para conseguir escolher a pessoa mais indicada para cuidar do seu dinheiro.

Fernando Exel Presidente da Economatica


2012, a year to be remembered for the fund industry

The year of 2012 will be seen by fund managers as a watershed. Traditionally, Brazilian asset managers could count on a safety cushion. The high interest rates ensured good return in any scenario and, depending on the period, the stock market offered several opportunities. Now, this quite comfortable scenario has radically and definitely changed. Real interest rates are at their lowest levels in recent years, a little over 1% per year and will remain at that level for a long time. In the case of shares, the prolonged crisis in Europe drastically reduced the international investors interest in Brazilian equities, which have been keeping the stock exchange down. Interest rates and stock exchange aren’t the only indexes showing the increase in the market complexity. Another sign was the American dollar behavior throughout 2012. The dollar, a mood indicator of international investors concerning the Brazilian market, fluctuated greatly throughout the year, ranging from a minimum of $ 1.70 to a maximum of $ 2.11, a swing of more than 24% between maximum and minimum, i.e., a key variable for the Brazilian economy has presented high volatility, creating an opportunity and a challenge for any investor. The resource management professionals who want to actually multiply the money of their customers will have to act in several markets, taking risks in both fixed and variable income. They will have to look at all opportunities and conduct a thorough risk evaluation. In this scenario, the best strategy is to deliver the decision work on where to invest to a market professional. The question is choosing the best professionals from a wide list of names. Two numbers, calculated based on the system of ECONOMATICA, show the growth of this industry: in 2007, R$ 1.19 trillion was invested in 7992 funds. In late 2012, the industry’s total equity had almost doubled to R$ 2.1 trillion and the number of funds had advanced to 12,305. That is, although there is more money invested in funds, the amount of products available to the investor increased, both in the types of funds and their offer. Another indicator of the growing complexity of this market is the growing number of professionals dedicated to the job of managing third party funds. Ten years ago, 263 managers vied investors assets. Today, this figure almost doubled to 553 managers. The result of this multiplication of professionals dedicated to asset management is that the investor will have a lot more work in choosing the best person to look after his/her money.

Fernando Exel CEO of Economatica


Ático

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BB DTVM – Gestora de Recursos do Banco do Brasil

18

BESAF – BES Ativos Financeiros

22

BNY Mellon

26

Bresser Administração de Recursos

30

Caixa Econômica Federal – Viter

34

Claritas

38

CM Capital Markets

42

Daycoval Asset Management

46

Fama Investimentos

50


assets

Icatu Vanguarda

54

Modal Asset Management

58

More Invest

62

Porto Seguro Investimentos

66

Quest Investimentos

70

RB Capital

74

Saga Capital

78

Set Investimentos

82

SPX Capital

86

UJAY Capital

90


Há mais de 26 anos, a Ático vem construindo a sua história com base em três alicerces, valores que definem a sua cultura empresarial e filosofia de investimentos: Disciplina, Diligência e Resultado. Esses valores se aplicam em todos os aspectos da cultura empresarial da Ático, notadamente e com extrema clareza, quando se referem a dois fatores críticos de sucesso, inerentes à atividade fundamental da empresa, a prestação de serviços financeiros: capital humano/conhecimento e o gerenciamento de produtos. No primeiro caso, trata-se de ter: a disciplina para buscar sempre os melhores profissionais do mercado e a atualização permanente do conhecimento; a diligência de como aplicar esse conhecimento na governança dos produtos; a excelência das métricas de avaliação do resultado alcançado. Na segunda aplicação, mais restrita, como variáveis de contorno de produtos, assim os valores se apresentam: a disciplina de manter os mandatos dos produtos; a diligência de manter registrado o processo decisório; o comprometimento com o resultado de cada produto. Foi preciso uma década de exercício cotidiano desses valores para transforma-los em parte integrante do DNA da empresa, tarefa de elevado grau de dificuldade e, com certeza, um dos fatores primordiais que concorreram para o expressivo crescimento da Ático, em um ambiente extremamente competitivo. Uma cultura empresarial forte e definida é causa e consequência da capacidade de atrair, desenvolver e reter talentos, a espinha dorsal do planejamento estratégico da Ático. A remuneração de todos é função direta dos resultados qualitativos e quantitativos da gestão, um forte estímulo à superação das metas de desempenho estabelecidas. Com essa e outras posturas, a Ático consegue que os interesses pessoais e os da organização sejam convergentes, transformando-a, de fato, em uma partnership. Os investimentos são tratados como processos específicos, com base na diversidade de especialização da equipe de gestores e é esta integração, gestores/produtos, que permite a compatibilização da filosofia de investimento da empresa, com as peculiaridades de cada produto, oferecendo uma grande variedade de fundos de investimentos. Uma parcela significativa do crescimento da Ático, nos últimos anos, pode ser explicada pela complementaridade que se verifica entre a cultura da empresa, sua estrutura atual e o momento do processo de desenvolvimento do nosso País, em especial a enorme demanda do setor de infraestrutura. Assim como o Governo Brasileiro, a Ático também acredita que as organizações privadas do nosso sistema financeiro tem um papel de crescente importância a desempenhar nessa empreitada, financiando e aportando capital de risco para os empreendimentos de base. Através dos seus fundos de ações, de renda fixa, de direito creditório e de investimento em participações, a Ático está estrategicamente envolvida nesse novo canal, para o qual criamos três linhas de negócios: fundos de mercado, fundos de private equity e fundos imobiliários, todos voltados para o setor de infraestrutura ou atividades relacionadas. Os fundos de mercado da Ático atuam em todas a modalidades e em todos os tipos de mercado organizados de valores mobiliários, sempre de gestão ativa e com o retorno e o risco variando em função da promessa de cada produto. Assim, a empresa oferece fundos de hedge, quantitativos, de ações, de equity hedge, de investimentos de ações e carteiras administradas. Todas as atividades que envolvem os fundos de investimentos de mercado, seguem rigorosamente o compliance da Ático, e possuem o selo da Anbima, além de serem submetidos a medição do risco de gestão, realizado por empresa externa e independente. É importante ressaltar que a Ático, como agente financeiro, entende a necessidade estratégica de trabalhar o desenvolvimento de parcerias com os agentes-chave de cada setor de atividade. Dessa forma, nos últimos anos a empresa incrementou substancialmente suas relações com empresas do setor de infraestrutura, nas áreas de geração de energia, reflorestamento, metal mecânico e logística, para citar as mais importantes. O processo de evolução e aprimoramento da Ático é contínuo e permanente, uma estratégia que garante à organização o reconhecimento do mercado, através de seus principais agentes. Como aconteceu com a Ático Asset Management, que teve seu rating revisado em 2012 para LFg2-, pela agência LF Rating, em função de sua muito boa qualidade de gestão e alto nível de gerenciamento e controles, com rigoroso gerenciamento de risco on-line e submetido ao Comitê de Investimento. Venha conhecer a Ático e fazer parte dessa história de sucesso, que está apenas começando. Esperamos por você.

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テ》ico

Gustavo Almeida Magalhテ」es, Ricardo Junqueira

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INSERIR CABEÇALHO REAL Ático Ático ÁTICO FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

2

3

2 1

MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

3

AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

4

RENDA FIXA | FIXED INCOME

1

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY

0

OUTROS | OTHERS

2

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE

2

TOTAL

12

Fundos | Funds

4

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO E CDI | BASE 100 GRAPHIC - FUND AND CDI FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

1000 ATICO HEDGE FI MULT CDI ACUMULADO

800 600 400 200 0 02/01/1996

08/03/2000

14/05/2004

23/07/2008

28/09/2012

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER

ATICO HEDGE FI MULT 0855065000119

VOLATILIDADE* % | VOLATILITY* %

1,19

SHARPE %

2,09

VAR %

0,12

*

*

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING % RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING % DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 16

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

2.606,10 21,90 02/01/1996


“Uma cultura empresarial forte e definida é causa e consequência da capacidade de atrair, desenvolver e reter talentos, a espinha dorsal do planejamento estratégico da Ático.”

“A strong and defined corporate culture is cause and consequence of the ability to attract, develop and retain talents, the backbone of Ático’s strategic planning.”

For over 26 years, Ático has been establishing its history based on three pillars, values ​​that define its corporate culture and investment philosophy: Discipline, Diligence and Result. Such values apply to all aspects of Ático’s corporate culture, namely and with extreme clarity when referring to two key success factors, inherent to the company’s core activity, providing financial services: human capital/knowledge and product management. In the first case, it is about having: discipline to always look for the best professionals in the market and the constant knowledge updating; diligence in applying such knowledge in product governance; excellence of assessment metrics of the result achieved. In the second application, more restricted, as variables outlining products, the values are presented as follows: discipline in keeping products terms; diligence in keeping records of the decision process; commitment to the result of each product. It took a decade of daily exercise of these values ​​to make them an integral part of the company’s DNA, an extremely difficult task and certainly one of the main factors contributing to the significant growth of Ático in a highly competitive environment. A strong and defined corporate culture is cause and consequence of the ability to attract, develop and retain talents, the backbone of Ático’s strategic planning. Everyone’s compensation is directly proportional to the qualitative and quantitative results of management, a strong drive to exceed the set performance goals. With this and other attitudes, Ático can make personal interests and those of the organization converge, making it, indeed, into a partnership. Investments are treated as specific processes based on the diversity of expertise of the management team and it is this integration, managers/products, that allows matching the company’s investment philosophy with each product’s peculiarities, providing a wide variety of investment funds. A significant portion of the Ático’s growth in the past years can be explained by the complementarity seen between the company’s culture, its current structure and the moment of the development process of our country, especially the great demand of the infrastructure sector. As the Brazilian Government, Ático also believes that private organizations of our financial system have a role of increasing importance to play in this endeavor, financing and subsiding venture capital for base undertakings. Through its equity, fixed income, credit right and private equity funds, Ático is strategically involved in this new channel for which we have created three lines of business: money market funds, private equity funds and real estate funds, all oriented to the infrastructure sector or related activities. Ático’s money market funds work in all the modalities and in all types of organized securities markets, always of active management and with return and risk varying according to the promise of each product. Therefore, the company provides hedge funds, quantitative funds, equity funds, equity hedge funds, equity investment funds and managed portfolios. All activities involving market funds strictly follow Ático’s compliance and have Anbima’s seal, as well as being subject to the measurement of management risk, conducted by an external independent company. It is important to highlight that Ático, as financial agent, understands the strategic need to develop partnerships with key players of each sector of operation. Therefore, in the past years the company has substantially increased its relationships with companies in the infrastructure sector, in the areas of energy generation, forestry, metal mechanics and logistics, to name the most important. The advancement and improvement process of Ático is continuous and constant, a strategy that ensures market recognition to the organization through its main agents. As what has happened with Ático Asset Management, which had its rating revised in 2012 to LFg2- by LF Rating agency due to its very good management quality and high-level management and controls, with strict online risk management and submitted to the Investment Committee. Come to get to know Ático and be part of this success history, which is just beginning. We look forward to seeing you.

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BB DTVM – Gestora de Recursos do Banco do Brasil

Em pé | Standing: Ilton Schwaab, Marcelo Pacheco, Carlos André e Jorge Ricca || Sentados | Seated: André Abreu, Fernando Manuel Ribeiro, Aroldo Medeiros, Carlos Massaru Takahashi

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Com mais de 25 anos de história, a BB DTVM – Gestora de Recursos do Banco do Brasil, o maior conglomerado financeiro do país – é líder da indústria de fundos de investimento desde 1994, segundo a Anbima. Em agosto de 2012, a BB DTVM atingiu Patrimônio Líquido de R$ 450 bilhões com market share superior a 20%. Entre os diferenciais que fazem a BB DTVM manter-se todos estes anos na liderança estão a capacidade de se adequar aos novos momentos, reagindo às crises com solidez, competência e credibilidade. Para isso, conta com uma equipe de gestores com mais de vinte anos de experiência no mercado de gestão de recursos e profundo conhecimento do mercado de capitais brasileiros e da cultura local. Seu portfólio apresenta mais de 530 fundos de investimento para todos os perfis de clientes. Com aproximadamente 290 funcionários distribuídos entre a sede no Rio de Janeiro e um escritório em São Paulo, a BB DTVM também preza pela valorização de seu quadro profissional. São oferecidas bolsas de cursos de línguas, mestrados e MBAs em negócios, além da realização de programas de treinamento específicos para o mercado de capitais. Tais programas são vistos como essenciais para auxiliar na superação dos desafios. Na BB DTVM, as decisões são tomadas com base em cenários e recomendações das equipes de pesquisa, contando com rigorosos controles de risco e compliance. As análises de crédito são embasadas em avaliação de risco de estrutura, projeção de fluxo de caixa e indicadores, e as estratégias de negócios baseadas em transparência. Em termos de controle de risco, a BB DTVM busca proteger os clientes de perdas inesperadas, realizando simulações de riscos de mercado (v@r, teste de estresse, liquidez), garantindo a adesão às diretrizes de investimento dos clientes e às restrições legais. Em 2010, a BB DTVM tornou-se signatária do Principles for Responsible Investment, comprometendo-se a aderir aos princípios desta iniciativa de grandes gestores de recursos e agentes do mercado financeiro mundial e da ONU, reconhecendo assim, a importância da governança ambiental, social e corporativa (ESG). Esses Princípios representam o compromisso dos grandes investidores institucionais mundiais e outros agentes do mercado de optarem por negócios sustentáveis na hora de direcionar seus recursos, promovendo uma boa cidadania corporativa e construindo uma economia global mais estável, sustentável e inclusiva. Ao longo dos anos, a BB DTVM vem acumulando prêmios concedidos pelas mais conceituadas publicações especializadas em economia. Em dezembro de 2011 foi eleita em parceria com o Banco do Brasil e pela quinta vez como “Melhor Banco para Você Investir”, segundo pesquisa realizada pela revista Você S/A. A revista Exame também já premiou a BB DTVM em várias categorias, sendo que em setembro de 2012 classificou a BB DTVM como Melhor Gestor de Fundos Renda Fixa Ativo e Melhor Gestor de Fundos Varejo. Também em setembro de 2012, a instituição foi destaque na revista Investidor Institucional, ranking Top Asset (edição de setembro/2012), como maior no mercado nacional e primeiro lugar nos segmentos de Fundos Abertos, Fundos Exclusivos, Fundos de Pensão, RPPS, Varejo, Middle Market, Governo e Offshore. A BB DTVM mantém, desde 2006, o ranking MQ1, atribuído pela Moody’s América Latina. O MQ1 é o mais alto grau de classificação concedido a uma empresa de gestão de ativos. É um importante diferencial, principalmente, porque reflete a força da marca BB DTVM e atesta o alto grau de autonomia na realização de seus processos que são baseados em decisões de comitês e apoiados por práticas efetivas de gestão de riscos. Rankings: n n n

Melhor Banco para Você Investir – metodologia divulgada na edição de dezembro/2011 de Você S/A. Melhor Gestor de Fundos Varejo e Renda Fixa Ativo – metodologia divulgada no portal Exame. Top Asset – metodologia divulgada na edição de setembro/2012 da revista Investidor Institucional.

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INSERIR INSERIR CABEÇALHO CABEÇALHO REAL REAL Banco Banco do do Brasil Brasil BB DTVM – Gestora de Recursos do Banco do Brasil BANCO BANCO DO DO BRASIL BRASIL -- POR POR CATEGORIA CATEGORIA ANBIMA ANBIMA || BY BY ANBIMA ANBIMA CATEGORY CATEGORY FONTE FONTE || SOURCE: SOURCE: BANCO BANCO DO DO BRASIL BRASIL 11 11

118 118

66 66 9 9

26 26 4 4

AÇÕES AÇÕES || STOCKS STOCKS CAMBIAL CAMBIAL || EXCHANGE EXCHANGE RATE RATE 4 4 2 2

57 57

CURTO 26 CURTO PRAZO PRAZO || SHORT SHORT TERM TERM 26 DIREITOS CREDITÓRIOS | RECEIVABLE RIGHTS DIREITOS CREDITÓRIOS | RECEIVABLE RIGHTS 4 4 EXCLUSIVO FECHADO | CLOSED EXCLUSIVE 4 EXCLUSIVO FECHADO | CLOSED EXCLUSIVE 4

INVESTIMENTO INVESTIMENTO NO NO EXTERIOR EXTERIOR || FOREIGN FOREIGN INVESTMENT INVESTMENT MULTIMERCADO MULTIMERCADO || HEDGE HEDGE MARKET MARKET OFF SHORE | OFF SHORE OFF SHORE | OFF SHORE

130 130

36 36

66 66 9 9

PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÕES || EQUITIES EQUITIES IMOBILIÁRIO | REAL IMOBILIÁRIO | REAL ESTATE ESTATE

1 15 1 15 1 1

2 2

130 130 15 15 1 1 1 1

PREVIDÊNCIA PREVIDÊNCIA || SOCIAL SOCIAL SECURITY SECURITY REFERENCIADO REFERENCIADO DI DI || REFERRED REFERRED DI DI

TOTAL TOTAL

546 546 Fundos | Funds Fundos | Funds

57 57 36 36

RENDA RENDA FIXA FIXA || FIXED FIXED INCOME INCOME CARTEIRA | PORTFOLIO CARTEIRA | PORTFOLIO

184 184 11 11

GRÁFICO GRÁFICO BASE BASE 100 100 -- FUNDO FUNDO -- CDI CDI E E IBOVESPA IBOVESPA || BASE BASE 100 100 GRAPHIC GRAPHIC -- FUND FUND -- CDI CDI AND AND IBOVESPA IBOVESPA FONTE FONTE || SOURCE: SOURCE: ECONOMATICA ECONOMATICA

1000 1000 800 800

BB BB ACOES ACOES DIVIDENDOS DIVIDENDOS FICFIA FICFIA CDI ACUMULADO CDI ACUMULADO IBOVESPA IBOVESPA

600 600 400 400 200 200 0 0

19/07/2002 19/07/2002

02/02/2005 02/02/2005

23/08/2007 23/08/2007

11/03/2010 11/03/2010

28/09/2012 28/09/2012

DATA DATA BASE BASE 30 30 SETEMBRO SETEMBRO 2012 2012 -- 12 12 MESES MESES || BASE BASE DATE DATE SEPTEMBER SEPTEMBER 30 30 2012 2012 -- 12 12 MONTHS MONTHS NOME | NAME NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER VOLATILIDADE** % | VOLATILITY** % VOLATILIDADE % | VOLATILITY % SHARPE** % SHARPE % VAR** % VAR % RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING % RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING % RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING % RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING % DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 20

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

BB ACOES BB ACOES DIVIDENDOS FICFIA DIVIDENDOS FICFIA 73899742000174 73899742000174 13,72 13,72 -0,57 -0,57 1,42 1,42 295,60 295,60 16,60 16,60 08/10/2003 08/10/2003


“Na BB DTVM, as decisões são tomadas com base em cenários e recomendações das equipes de pesquisa, contando com rigorosos controles de risco e compliance.”

“At BB DTVM decisions are made based on scenarios and recommendations of research teams, with strict risk controls and compliance. ”

With over 25 years of history, BB DTVM – Asset management by Banco do Brasil, the biggest financial conglomerate in Brasil – is leader in the investment funds business since 1994, according to Anbima. In August 2012, BB DTVM achieved the total net worth amount of R$ 450 billion, with a market share exceeding 20%. Among the differentials keeping BB DTVM’s leadership along all these years is the ability to adjust to new moments, reacting to crisis with solidity, competence and credibility. To achieve that, the company counts on more than 20 years of experience in the resources management market, and deep knowledge regarding the Brazilian stock market and culture. Its product portfolio offers more than 530 investment funds to fit every customer profile. With approximately 290 employees distributed between headquarters in Rio de Janeiro and an office in São Paulo, BB DTVM also recognizes the value of their HR resources. The company offers scholarship for language courses, master courses, MBAs and also specific training programs for the stock market, considered of prime importance to overcome challenges. At BB DTVM decisions are made based on scenarios and recommendations of research teams, with strict risk controls and compliance. Credit analysis is based on evaluation of structure risk, cash flow projection and indicators, while business strategies are based on transparency. In terms of risk control, BB DTVM searches to protect customers from unexpected losses, by simulating market risks (v@r, stress test, liquidity), ensuring adherence to investment guidelines from clients and legal restrictions. In 2010, BB DTVM signed the Principles for Responsible Investment, committing to adhere to the principles of this initiative of large assets managers and financial market participants worldwide and at the UN, thus recognizing the importance of environmental, social and corporative governance (ESG). These Principles represent the commitment of large global investment companies and other market agents to address their resources towards sustainable businesses, promoting good corporative citizenship and building a stable, sustainable and inclusive global economy. Over the years, BB DTVM has garnered awards by some of the most prestigious publications in economics. In December 2011, it was awarded together with Banco do Brasil, and for the fifth time, as “Best Bank to Invest” according to a survey performed by Você S/A magazine. Exame magazine has also awarded BB DTVM in several categories and, in September 2012 it has elected BB DTVM “Best Fund Manager for Fixed Income Assets” and “Best Retail Funds Manager”. Also in September 2012, the institution was highlighted by Investidor Institucional magazine, Top Asset ranking (September 2012 edition), as largest in the domestic market and first place in the segments of Open Funds, Exclusive Funds, Pension Funds, Public Pension Funds, Retail, Middle Market, Government and Offshore. In 2006, the company received the MQ1 rating from Moody’s Latin America. MQ1 is the highest grade for asset management companies. It is an important differential, mainly because it reflects the Power of BB DTVM brand and certifies the high degree of autonomy in accomplishing processes that are based on committees and supported by effective practices of risk management. Rankings: n n n

Best Bank to Invest – methodology disclosed at the December 2011 edition of Você S/A Best Manager of Retail Funds and Active Fixed Income – methodology disclosed at Exame portal Top Asset – methodology disclosed at September´2012 edition of Investidor Institucional Magazine

21


BESAF – BES Ativos Financeiros

Nilvio Ventura Fecchio, Paulo Cesar Werneck, Luis Roberto Zaratin Rodrigues

22


Com a experiência internacional de seus acionistas e a presença local de uma equipe altamente qualificada, a BESAF – BES Ativos Financeiros Ltda é referência em asset management no mercado brasileiro. A instituição foi constituída em maio de 2004 como uma sociedade de gestão de ativos financeiros especializada no mercado brasileiro e hoje conta com cerca de R$ 1 bilhão sob gestão (julho 2012), distribuído em fundos abertos (39,7%) e fundos exclusivos (60,3%). A gestora é controlada pelo BES Investimento do Brasil – Banco de Investimento (BESI Brasil) e ESAF – Espírito Santo Activos Financeiros (ESAF), à razão de 50% cada. O Grupo Banco Espírito Santo (GBES) é herdeiro de uma tradição bancária reconhecida e respeitada há mais de 143 anos, e é atualmente o segundo maior grupo financeiro privado português em termos de ativos líquidos (€ 85,3 bilhões de Euros em 30/06/2012) e o mais internacional dos bancos portugueses (presença em 25 países e quatro continentes). O grupo tem experiência internacional na gestão de recursos de terceiros, com volume de R$ 33,7 bilhões. A asset busca atingir um relacionamento de longo prazo com o cliente final através de retornos adequados dos seus produtos, gestão conservadora de risco e transparência, suportados por um avançado modelo de serviço ao distribuidor. Para isso, as responsabilidades de supervisão são distribuídas de forma a proporcionar um maior nível de transparência na gestão de fundos e no controle de risco. A área de Gerenciamento de Risco e Controle é terceirizada para o BESI Brasil e se reporta diretamente ao CEO da empresa. O controle de risco é calculado diariamente e verifica, entre outros, VaR paramétrico, SMC VaR e cálculos de volatilidade. Além dos fundos abertos, a BESAF oferece fundos exclusivos para diversos perfis de investidores, desde o mais conservador até o mais arrojado. O portfólio é composto ainda por fundos estruturados e de previdência (PGBL e VGBL). Já os investimentos em outros fundos levam em conta alocação eficiente e ágil, que possibilita ao investidor concentrar seus investimentos em um único veículo, mantendo a vantagem da diversificação entre fundos de investimento e gestores. O processo decisório concilia as abordagens top-down e bottom-up. A metodologia top-down é empregada para definir o cenário de investimentos e a bottom-up para selecionar os ativos que apresentem melhor risco/retorno nesse ambiente. As decisões da BESAF respeitam um cronograma de comitês: de Investimentos; de Crédito e de renda Variável. Além disso, os gestores fazem reuniões matinais para ajustar as decisões de investimento. Os fundos da BESAF são reconhecidos no mercado pela excelência em gestão. O Fundo BES FIM Crédito Privado ganhou pelo quarto ano consecutivo a qualificação como “Excelente” em sua categoria no Ranking “Melhores Fundos para Institucionais” no país, pela revista Investidor Institucional – 2009 / 2010 / 2011 / 2012. O BES FIM Crédito Privado foi criado em 2008 e destina-se a investidores de perfil moderado que buscam uma rentabilidade acima do CDI. Para atingir seu target, o fundo realiza operações nos mercados de taxas de juros pós e pré-fixadas, índices de preços, moedas estrangeiras e ativos de crédito privado. O fundo foi ainda classificado como cinco estrelas na categoria Alocação Mista Flexível pelo Star Ranking de fundos de investimento, elaborado com exclusividade pela Standard & Poor’s e publicado na revista Valor Investe (setembro/2012). Outros fundos premiados na edição de abril/2012 da Investidor Institucional, e também classificados como Excelentes no mesmo Ranking, foram o BES FIX Triple A e o BES Ibovespa Dinâmico FIA. Este último foi ainda classificado como quatro estrelas na categoria Ações Ibovespa Ativo (revista Valor Investe – setembro/2012). O BES Ibovespa Dinâmico FIA destina-se a investidores de perfil arrojado, o fundo busca alcançar no longo prazo retornos superiores ao Ibovespa correndo um risco alto de flutuação de preços das ações. Suas operações iniciaram em 2009.

23


INSERIR CABEÇALHO REAL Besaf (Banco Espírito Santo) BESAF – BES Ativos Financeiros BESAF (BANCO ESPÍRITO SANTO)

3

FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

1 22 MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

22

AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

11

RENDA FIXA | FIXED INCOME

3

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY

0

OUTROS | OTHERS

1

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE

0

TOTAL

37

Fundos | Funds

11

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO E CDI | BASE 100 GRAPHIC - FUND AND CDI FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

250 BES FIX INFLATION FI RF LP CDI ACUMULADO

200 150 100 01/02/2008

01/04/2009

01/06/2010

01/08/2011

28/09/2012

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER

BES FIX INFLATION FI RF LP 3638826000179

VOLATILIDADE* % | VOLATILITY* %

6,69

SHARPE %

1,90

VAR %

0,69

*

*

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING % RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING % DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 24

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

115,30 17,90 01/02/2008


“A asset busca atingir um relacionamento de longo prazo com o cliente final através de retornos adequados dos seus produtos, gestão conservadora de risco e transparência, suportados por um avançado modelo de serviço ao distribuidor.”

“Asset intends to reach a longterm relationship with the final customer through appropriate returns on its products, conservative risk management and transparency, supported by an advanced model of service to the distributor.”

With the international experience of its shareholders and the local presence of a highly qualified team, BESAF – BES Ativos Financeiros Ltda is a reference in asset management in the Brazilian market. The institution was established in May 2004 as a financial assets management company specialized in the Brazilian market and today it counts with about R$ 1 billion under management (July 2012), allocated in open-end funds (39.7%) and exclusive funds (60.3%). The management company is controlled by BES Investimento do Brasil – Banco de Investimento (BESI Brasil) and ESAF – Espírito Santo Activos Financeiros (ESAF), to the ratio of 50% each. Grupo Banco Espírito Santo (GBES) is heir to a banking tradition recognized and respected for more than 143 years and is currently the second largest Portuguese private financial group in terms of net assets (€ 85.3 billion of Euros on 06/30/2012) and the most international of Portuguese banks (present in 25 countries and four continents). The group has international experience in managing third-party resources, with a volume of R$33.7 billion. Asset intends to reach a long-term relationship with the final customer through appropriate returns on its products, conservative risk management and transparency, supported by an advanced model of service to the distributor. Therefore, supervision responsibilities are distributed in order to provide a greater level of transparency in managing funds and controlling risk. The Risk Management and Control area is outsourced to BESI Brasil and reports directly to the company’s CEO. Risk control is calculated daily and checks parametric VaR, SMC Var and volatility calculations, among others. In addition to open-end funds, BESAF provides exclusive funds to several investor profiles, from the most conservative to the most aggressive. The portfolio is also composed of structured funds and pension funds (PGBL and VGBL). Investments in other funds take into account efficient and dynamic allocation, which enables the investor to concentrate its investments in a single channel, holding the advantage of diversification between investment funds and managers. The decision process combines top-down and bottom-up approaches. The topdown methodology is employed to set the investment context and the bottom-up to select the assets that present the best risk/return relationship in this environment. The decisions of BESAF comply with a committee schedule: of Investments, of Credit and of Variable income. Furthermore, managers hold morning meetings to adjust investment decisions. BESAF’s funds are recognized in the market for its management excellence. The BES FIM Crédito Privado Fund has won for the fourth consecutive year the “Excellent” classification in its category for the “Best Funds for Institutional” Ranking in the country by Investidor Institucional magazine – 2009 / 2010 / 2011 / 2012. BES FIM Crédito Privado was created in 2008 and is designed for investors with a moderate profile who look for profitability above CDI. In order to reach its target, the fund performs operations in pre and post-fixed interest rates, price indexes, foreign currencies and private credit assets markets. The fund was also rated as five stars in the Alocação Mista Flexível (Flexible Mixed Allocation) category by Star Ranking of investment funds, developed exclusively by Standard & Poor’s and published in Valor Investe magazine (September/2012). Other funds awarded in the April/2012 edition of Investidor Institucional, and also ranked as Excellent in the same Ranking, were BES FIX Triple A and BES Ibovespa Dinâmico FIA. The latter was also rated as four stars in the Ações Ibovespa Ativo (Asset Ibovespa Stocks) category (Valor Investe magazine – September/2012). BES Ibovespa Dinâmico FIA is designed for investors with an aggressive profile. The fund intends to reach long-term returns above Ibovespa, taking a high risk of stock prices fluctuation. Its operations began in 2009.

25


Foto Folhapress

BNY Mellon

Zeca Oliveira

26


O BNY Mellon foi constituído em julho de 2007 a partir da fusão do The Bank of New York Company Inc., fundado em 1784, com a Mellon Financial Corporation, fundada em 1882. A combinação dessas duas instituições financeiras tradicionais e ricas em história resultou em uma das maiores empresas em serviços financeiros no mundo. Juntas, as duas instituições tornaram-se um dos líderes mundiais em administração e gestão de ativos, comprometido com a excelência e alta performance de seus serviços. A empresa foi considerada pelo 4º ano consecutivo desde 2009, o Banco mais seguro dos Estados Unidos pela revista Global Finance. BNY Mellon é a marca corporativa do The Bank of New York Mellon Corporation, que é uma empresa global de serviços financeiros focada em ajudar clientes a gerir ativos financeiros. Ela opera em 36 países e atende a mais de 100 mercados. É um dos líderes em serviços financeiros para instituições, corporações e indivíduos de alta renda, oferecendo excelência em gestão de investimentos e serviços para investimentos através de uma equipe global exclusivamente voltada para o atendimento das necessidades de seus clientes. Em setembro de 2012 a empresa possui US$27,9 trilhões de ativos sob custódia e administração, US$1,4 trilhão de ativos sob sua gestão, administra US$11,6 trilhões em dívida ativa e processa, em média, US$1,4 trilhão em pagamentos globais por dia. O BNY Mellon é um dos líderes na administração de fundos de investimento para gestores independentes e clientes institucionais no Brasil com mais de R$ 188,6* bilhões sob administração. Com uma ampla gama de serviços, a empresa busca atender, com excelência, às necessidades de seus clientes. Além disso, como um dos líderes mundiais em Asset Servicing, o BNY Mellon oferece a qualidade e as informações que os mais sofisticados investidores precisam para aprimorar a gestão, administração e supervisão de seu processo de investimento, e para que tomem decisões com base em informações sólidas. O modelo de gestão de ativos é no estilo multi-boutique, incluindo habilidades de investimentos de especialistas mundiais. Cada gestor de ativos tem seu próprio processo de investimento e possui autonomia completa. Assim, nenhuma visão é imposta: a abordagem empreendedora e focada é encorajada. Além disso, há uma grande profundidade de expertise em cada setor e classe de ativos. São, aproximadamente, 275* produtos institucionais de gestão de ativos oferecidos. O BNY Mellon também dedica-se à seleção de fundos de investimento e alocação de ativos para clientes private e institucionais. A alocação de cada cliente é estabelecida de acordo com seu perfil, otimizando-se a relação retorno-risco com ênfase em preservação de capital. O resultado é um portfólio diversificado de estratégias e mercados de atuação. Também atua como depositário de mais de 2.500 programas de American e Global Depositary Receipts, estando associado a grandes empresas localizadas em 68 países. O BNY Mellon está empenhado em ajudar os emissores de títulos a acessar os mercados financeiros mundiais em rápida evolução e oferece uma das mais completas gamas em serviços de depositary receipts do mercado. No Brasil possui 69,5%* de participação de mercado como banco depositário de programas de DRs brasileiros. A empresa oferece ainda serviços de treasury services e corporate trust ao mercado brasileiro e tem planos de estender os serviços globais ao mercado local, e um bom exemplo disso é a recente aprovação da licença bancária, que irá incrementar a plataforma de negócios no Brasil. No mundo, busca atuar de forma inovadora e recentemente formou o Global Collateral Services, uma combinação de negócios existentes no BNY Mellon, agora dedicados a ajudar as instituições a administrar suas transações de garantias em uma época em que novas regulamentações, elevação das pressões de riscos e dinâmica de mercado em rápida mudança fazem com que a administração eficaz de garantias seja algo mais crucial que nunca. O Global Collateral Services reúne os recursos globais do BNY Mellon nas áreas de gestão de garantias, empréstimos de títulos, financiamento de garantias, liquidez e serviços de derivativos para fornecer uma solução inovadora de ponta a ponta para as necessidades crescentes dos clientes em termos de garantias. *Data-base: Setembro de 2012. Fonte: BNY Mellon. 27


INSERIR CABEÇALHO REAL BNY Mellon (Excel AUM) BNY Mellon BNY MELLON FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

17 29

142 MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

8 22

142

AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

35

RENDA FIXA | FIXED INCOME

22

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY OUTROS | OTHERS

8 29

TOTAL

253

Fundos | Funds

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE 17

35

BNY MELLON - AUM ANBIMA 12M FONTE | SOURCE: ANBIMA

40 35

AUM ANBIMA 12M

30 25 20 15 10 5 0 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/11 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12

BNY MELLON - AUM ANBIMA 24M FONTE | SOURCE: ANBIMA

40 35 30 25 20 15 10 5 0 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

AUM ANBIMA 24M


"O BNY Mellon é um dos líderes na administração de fundos de investimento para gestores independentes e clientes institucionais no Brasil com mais de R$ 188,6* bilhões sob administração. ”

"BNY Mellon is a leader in managing investment funds for independent managers and institutional customers in Brazil with more than R$ 188.6 billion under administration.”

BNY Mellon was established in July 2007 by the merger of The Bank of New York Company Inc., founded in 1784, with Mellon Financial Corporation, founded in 1882. The combination of these two traditional financial institutions, with rich history, has resulted in one of the world’s largest financial services companies. Together both institutions have become one of the world’s leaders in asset management and administration, committed to the excellence and high performance of its services. The company has been considered for the fourth consecutive year since 2009, the safest bank of the United States by Global Finance magazine. BNY Mellon is the corporate brand of The Bank of New York Mellon Corporation, which is a global financial services company focused on helping customers manage financial assets. It operates in 36 countries serving more than 100 markets. It is one of the leaders in financial services for high-income institutions, corporations and individuals, providing excellence in investment management and investment services through a global staff focused exclusively on meeting its customers’ needs. In September 2012, the company has US$27.9 trillion of assets under custody and management, US$1.4 trillion of assets under its management, manages US$11.6 trillion in outstanding debt and processes, in average, US$1.4 trillion in global payments per day. BNY Mellon is a leader in managing investment funds for independent managers and institutional customers in Brazil with more than R$ 188.6 billion under administration. With a wide range of services, the company tries to meet with excellence the needs of its customers. In addition, as one of the world’s leaders in Asset Servicing, BNY Mellon provides the quality and information that the most sophisticated investors need to enhance the management, administration and supervision of its investment process, as well as to make decisions based on solid information. The asset management model is in the multi-boutique style, including the investment skills of world experts. Each asset manager has his/her own investment process and full autonomy. Therefore, no vision is imposed: the entrepreneurial and focused approach is encouraged. Additionally, there is a great depth of expertise in each asset sector and class. There are approximately 275 institutional products of asset management offered. BNY Mellon is also dedicated to the selection of investment funds and asset allocation for private and institutional customers. The allocation of each customer is set forth according to its profile, optimizing the return-risk relation focusing on capital preservation. The result is a diversified portfolio of strategies and markets of operation. It also works as depositary for more than 2,500 programs of American and Global Depositary Receipts, being affiliated to major companies located in 68 countries. BNY Mellon is engaged in helping securities issuers to access the fast evolving global financial markets and offers one of the most complete range of depositary receipts services of the market. In Brazil, it holds 69.5% market share as depositary bank for Brazilian DRs programs. The company also provides treasury and corporate trust services to the Brazilian market and plans to extend the global services to the local market, and a good example of this is the recent approval of the banking license, which will enhance the business platform in Brazil. In the world, it tries to operate innovatively and has recently established Global Collateral Services, a combination of the existing businesses in BNY Mellon, now dedicated to help institutions manage their collateral transactions in a time when new regulations, increased risk pressures and fast changing market dynamics make the effective management of collaterals something more critical than ever. Global Collateral Services brings together BNY Mellon’s global resources in the areas of collateral management, securities lending, collateral financing, liquidity and derivatives services to provide an innovative comprehensive solution to customers growing needs in terms of collateral.

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A Bresser Administração de Recursos foi fundada em 2001 por Rodrigo Bresser-Pereira, para ser uma empresa de gestão de recursos focada em investir em empresas de capital aberto na bolsa de valores Brasileira. O processo de investimento é realizado através de uma análise fundamentalista detalhada. Há um acompanhamento macroeconômico para uma melhor escolha dos ativos que compõe os portfólios. As decisões são sempre tomadas tendo como base a perspectiva de retorno de longo prazo das empresas. A empresa atualmente é composta por uma equipe de doze colaboradores, dividida entre analistas de empresas, economistas e suporte operacional. O valor do patrimônio administrado em 2012 é de trezentos e cinquenta milhões de reais, sendo que a maior parte dos recursos provém de famílias. A visão da Bresser Administração de Recursos é de permanecer uma referência na qualidade de gestão de recursos através de altos retornos no longo prazo, combinado a um controle de risco rigoroso, transparência e conduta ética. A empresa, desde o início, se destaca nas estratégias de gestão de fundos de ações e multimercados. O fundo Bresser Ações FIA, principal veículo da empresa, obteve um retorno positivo de 75% nos últimos cinco anos, enquanto o índice Bovespa teve uma queda de 12,6% no mesmo período. Nos últimos três anos, este mesmo fundo obteve um retorno positivo de 82,4%, enquanto o índice Bovespa teve retorno negativo de 7,3%. O alfa (retorno acima do mercado) gerado pelo fundo atingiu 86,6% em cinco anos e 89,7% em três anos. Ao mesmo tempo, a empresa se destaca por ter uma forte política de preservação de capital que pode ser comprovada pelo baixo índice de volatilidade de retorno dos fundos. Os mesmos bons retornos também foram obtidos pela estratégia de multimercado. O fundo Bresser Hedge Plus FI Multimercado obteve, nos últimos três anos, um retorno de 52,2% e o fundo Bresser Hedge FI Multimercado subiu 44,8%, enquanto o CDI – Certificado de Depósito Interbancário, que é a referência do mercado, subiu 33,2% no mesmo período. A mesma política de risco rigorosa se aplica a estes fundos. A estratégia de multimercado se encaixa perfeitamente no perfil da empresa, pois é utilizado o mesmo conhecimento do mercado de ações para escolher os melhores ativos para o portfólio, bem como os ativos com menor potencial, que são utilizados para reduzir o risco através de operações “short”. Os fundos de investimentos dedicados a investidores no Brasil têm obtido constantemente as melhores avaliações em publicações especializadas, como revista Exame, jornal Valor Econômico, revista Investidor Institucional. Os fundos para investidores estrangeiros têm se destacado em diversos rankings internacionais pelas altas rentabilidades obtidas e alfa gerado.

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Bresser Administração de Recursos

Em pé | Standing: Paulo Henrique Sawaya Neto, Geraldo Mellone Jr., Marcus Vinicius Machado Zanetti, Paola Di Lorenzo Benyik, Rafael Bevilacqua, Alessandra BresserPereira, Rogério Bresser-Pereira, Henry Awagakubo || Sentados | Seated: Luiz Carlos Bresser-Pereira, Rodrigo Bresser-Pereira

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INSERIR CABEÇALHO REAL Bresser Administração de Recursos Ltda Bresser Administração de Recursos BRESSER ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS LTDA FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

1

2 MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

2

AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

1

RENDA FIXA | FIXED INCOME

0

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY

0

OUTROS | OTHERS

0

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE

0

TOTAL

3

Fundos | Funds

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO - CDI E IBOVESPA | BASE 100 GRAPHIC - FUND - CDI AND IBOVESPA FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

600 500

BRESSER ACOES FIA CDI ACUMULADO IBOVESPA

400 300 200 100 0 14/04/2004

24/05/2006

04/07/2008

18/08/2010

28/09/2012

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER VOLATILIDADE* % | VOLATILITY* %

BRESSER ACOES FIA 6070574000112 11,34

SHARPE %

1,76

VAR %

1,17

*

*

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING % RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING % DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 32

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

451,80 22,40 14/04/2004


"A visão da Bresser Administração de Recursos é de permanecer uma referencia na qualidade de gestão de recursos através de altos retornos no longo prazo, combinado a um controle de risco rigoroso, transparência e conduta ética.”

"Bresser Administração de Recursos vision is to remain a reference in quality in asset management through superior long term returns, combined with a strict control of risk, transparency and ethical conduct.”

Bresser Administração de Recursos was founded in 2001 by Rodrigo Bresser-Pereira, as an asset management company, focused on investing in listed companies in the Brazilian stock market. The investment process is performed through a detailed fundamental analysis. Decisions are always taken based on the longterm return perspective of the companies. The company analyses are supported by a careful study of macroeconomic environment of Brazil and its main trades partners in the world economy. Currently, a team of twelve professionals, divided into equity analysts, economists and operational support, forms the company. Total assets under management in 2012 is three hundred and fifty million Reais, most of them come from families. Bresser Administração de Recursos vision is to remain a reference in quality in asset management through superior long term returns, combined with a strict control of risk, transparency and ethical conduct. Since the beginning, the company excels in equity and hedge fund management strategies. On the equities strategy, Bresser Ações, the company's domestic equity fund, has returned 75.0 percent in the last five years, while the Ibovespa has dropped 12.6 percent in the same period. Taking the last three years, Bresser Ações has risen 82.4 percent while Ibovespa has a negative return of 7.3 percent. The alpha (return above market) generated by the fund reached 86.6 percent in five years and 89.7percent in three years. At the same time, the company is distinguished for having a strong capital preservation policy that can be assessed by the low volatility of the returns of its funds. The same good returns were obtained by the hedge fund strategy. Bresser Hedge Plus fund has appreciated 52.2 percent in the last three years and Bresser Hedge has appreciated 44.8 percent, while the benchmark’s interest rate has raised 33.2percent in the same period. The same strict risk policy applies to these funds. The hedge fund strategy perfectly fits the company's profile, as it uses the same company analysis knowledge to choose the best assets for the “long” portfolio, as well for the “short” portfolio. Bresser investment funds dedicated to investors in Brazil have constantly obtained the best ratings in specialized publications, such as Exame Magazine, Valor Econômico newspaper and Investidor Institucional Magazine. Bresser funds for foreign investors have been placed at the top positions in several international rankings for its high profitability and alpha generated.

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Estabelecida em São Paulo e em Brasília, a VITER – Vice-Presidência de Gestão de Ativos de Terceiros é a área da Caixa Econômica Federal responsável pela administração e gestão de um portfólio variado de Fundos de Investimento e Carteiras Administradas que atendem aos diferentes perfis e tipos de investidores. Atuando na gestão de ativos de terceiros desde 1998, a Vice-Presidência é atualmente a quarta maior gestora de recursos de terceiros, conforme ranking específico da ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. O portfólio da Asset da CAIXA atualmente é composto de 312 produtos, entre fundos de investimento e carteiras administradas, frente aos 263 existentes em 2011. O total do patrimônio líquido administrado dos fundos de investimentos e carteiras passou de R$ 326 bilhões, ao final de 2011, para R$ 396,56 bilhões, em novembro de 2012, alta de 21,64%. Atualmente os produtos distribuídos contam com aproximadamente 900 mil cotistas. Com a publicação da Resolução 4.034/11 do Conselho Monetário Nacional, a CAIXA passou a oferecer fundos Extramercado, constituindo 07 fundos para este segmento, com uma captação superior a R$ 4 bilhões. No que diz respeito aos RPPS – Regimes Próprios de Previdência Social, a CAIXA também se destacou com o lançamento de novos produtos e o bom desempenho desses fundos propiciou uma captação líquida de R$ 3 bilhões. No ano, até novembro, na totalidade de produtos da VITER, foram captados mais de R$ 28 bilhões. No segmento de infraestrutura, a CAIXA também se destaca por ser intensiva investidora por meio de Fundos de Investimentos de Participações (FIPs). Alocados entre dez destes veículos de investimentos, boa parte dos recursos têm como principal direcionamento teses ligadas à demanda de projetos nos setores de energia, rodovia, ferrovia, portos, hidrovia e saneamento. A CAIXA ainda possui em processo de desenvolvimento, Fundos de Investimento em Participações direcionados a cotistas estrangeiros para o segmento Imobiliário, de Infraestrutura e de Private Equity. Em 2012, a VITER conquistou o título de “Top Gestão 2012” pela Revista ValorInveste; “Excelência em Gestão” e “Top Asset” pela revista Investidor Institucional, recebendo destaque também na revista Valor Investe – “Standard & Poor’s Star Ranking”, na revista Participações como a Maior Gestora de Fundos de Investimento em Participações e no Guia Exame – Investimentos Pessoais 2012. Qualidade na Gestão de Investimentos

A VITER vem mantendo desde 2007 seu Rating MQ1 (de Qualidade de Gestor de Investimentos) atribuído pela Agência Moody´s Investors Service América Latina – uma das mais respeitadas e amplamente utilizadas agências de ratings de crédito. Essa classificação é a nota máxima de gestão às entidades que administram fundos de investimentos, refletindo o alto grau de profissionalismo e coerência no processo de tomada de decisões e na eficácia da estrutura de gestão de riscos instalada. Estrutura Organizacional

A VITER é constituída por uma Diretoria (DETER), três Superintendências Nacionais (SUGET, SUFES e SUPOT) e uma Gerência Nacional (GERAT) e conta com equipe de profissionais altamente qualificados e com excelente formação acadêmica, além de um rigoroso gerenciamento de riscos, buscando criar valor aos cotistas no longo prazo. A Superintendência Nacional de Gestão de Ativos de Terceiros (SUGET) é responsável pela gestão dos fundos de investimento, fundos previdenciários e carteiras administradas de renda fixa, renda variável e multimercado. Nos últimos anos a Superintendência vem recebendo destaque em publicações de revistas especializadas tais como Exame, Valor Investe e Investidor Institucional, por meio de premiações como “Melhor Gestor de Fundos de Varejo”, “Melhor Gestor de Fundos de Renda Fixa”, “Melhor Gestor de Megafundos” e “Melhor Gestor de Atacado”. A Superintendência Nacional de Desenvolvimento de Produtos para Ativos de Terceiros (SUPOT) tem como objetivo o desenvolvimento, a implementação, a manutenção e a administração dos Fundos de Investimento e Carteiras Administradas, além de prestar serviço de administração fiduciária. Realiza o relacionamento com Investidores Institucionais, Regimes Próprios de Previdência Social e demais cotistas dos Fundos. É responsável pelo lançamento de importantes produtos, entre eles o CAIXA ETF Ibovespa Fundo de Índice (Exchange Traded Funds). A Superintendência Nacional de Fundos de Investimentos Especiais (SUFES) tem sob sua responsabilidade a estruturação, administração e gestão de Fundos de Investimentos Especiais e Estruturados, tais como os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), Fundos Imobiliários (FII) e Fundos de Investimento em Participação (FIP), Carteiras Administradas do FGTS, atuando diversos setores da economia, tais como infraestrutura, logística, óleo e gás, mercado imobiliário. A Superintendência ainda é responsável pela administração e gestão dos Fundos de Investimento Imobiliários que subsidiam o desenvolvimento do maior projeto de revitalização urbanística em curso do mundo (Projeto Porto Maravilha), do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FI-FGTS, o maior fundo de investimento brasileiro dedicado ao fomento de infraestrutura nacional e do Fundo de Investimento em Participações Sondas que registrou a maior captação do mercado brasileiro – R$7,25 bilhões e viabilizará a construção de sondas de perfuração em águas ultraprofundas para exploração da camada de Pré-Sal brasileiro. A Gerência Nacional de Risco de Ativos de Terceiros (GERAT) tem sob sua responsabilidade o gerenciamento dos riscos a que estão expostos os ativos dos fundos geridos e administrados, fornecendo subsídios aos Gestores para a tomada de decisão na alocação dos recursos. Complementando o apoio aos gestores tem, também, como atribuição a elaboração de cenários econômicos e setoriais. 34


Caixa Econômica Federal – viter

Alessandro Toledo Cruzolini, Marcelo de Jesus Define Perossi, Alenir de Oliveira Romanello, Marcos Roberto Vasconcelos, Cassio Viana de Jesus, Alexsandra Camelo Braga

35


INSERIR CABEÇALHO REAL Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal – viter CAIXA ECONOMICA FEDERAL FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

29

28

55 47

34

MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

55

AÇÕES | STOCKS

47 161

RENDA FIXA | FIXED INCOME

161

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY

34

OUTROS | OTHERS

28

FIDC + FII + FIP | (FIDC) + (FII) + (FIP)

29

TOTAL

354

Fundos | Funds

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO - CDI E IBOVESPA | BASE 100 GRAPHIC - FUND - CDI AND IBOVESPA FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

150 CAIXA FIC PATRIMONIO IND PRECOS RF LP CDI ACUMULADO IBOVESPA

120 90 60 30/09/2010

29/03/2011

28/09/2011

28/03/2012

28/09/2012

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS CAIXA FIC PATRIMONIO IND PRECOS RF LP

NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER

3191874000161

VOLATILIDADE % | VOLATILITY %

2,02

SHARPE* %

2,39

VAR %

0,21

*

*

*

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING % RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING % DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 36

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

639,42 17,00 03/01/2000


Established in São Paulo and Brasília, VITER – the Vice Presidency of Third-Party Asset Management of Caixa Econômica Federal – is responsible for managing a diversified portfolio of Investment Funds and Managed Portfolios to suit different types of investors. Acting in managing of third-party assets since 1998, the VP is currently the fourth largest manager of third-party funds as per ANBIMA's (Brazilian Association of Financial and Capital Entities) ranking. CAIXA's Asset Portfolio is currently formed by 312 products among investment funds and managed portfolios, compared to the existing 263 in 2011. The managed total asset of investment funds and portfolio is passed from R$ 326 billion in the end of 2011 to R$ 396.56 billion in November 2012, an increase of 21.64%. Currently the distributed products have around 900,000 shareholders. After the enactment of Resolution 4.034/11 from the National Monetary Council, CAIXA began to offer Extra-market funds, forming 7 funds for this segment, with an over R$ 4 billion raising. Regarding RPPS – Social Security Regimes – CAIXA also stood out with the launch of new products and the funds good performance provided a R$ 3 billion liquid raising. Up to November this year, the amount of VITER raised products was over R$ 28 million. In the infrastructure segment, CAIXA also stands out for being an intensive investor through the Equity Investment Funds (FIPs). Allocated among ten of these investment vehicles, most of the funds are primarily targeting theses relating to demand for infrastructure projects related to power, highway, railways, waterways and sanitation sectors. CAIXA also has Equity Investment Funds in development targeting foreign shareholders in the real estate, infrastructure and Private Equity segments. In 2012, VITER won the title of "Top Management 2012" by the magazine Valor Investe; "Excellence in Management" and "Top Asset" by the magazine Investidor Institutional and also received attention at the Valor Investe magazine – "Standard & Poor's Star Ranking", in Participações magazine as the largest Equity Investment Funds Manager and Guia Exame – Personal Investments 2012. Quality in Investment Management

Since 2007 VITER has maintained its MQ1 Rating (Quality in Investment Management) assigned by Moody's Investors Service in Latin America – one of the most respected and widely used credit ratings agencies. This rating is the highest grade given to management entities that manage investment funds, reflecting the high degree of professionalism and consistency in decision-making and effectiveness of the installed risk management framework. Organizational framework

VITER consists of an Executive Board (DETER), three National Superintendencies (SUGET, SUFES and SUPOT) and a National Management (GERAT) and it has a team of highly qualified professionals with excellent academic education, besided a rigorous risk management, seeking to create value for shareholders over the long term The National Superintendency of Third Party Asset Management (SUGET) is responsible for the management of investment funds, pension funds and managed portfolios of fixed and variable income, and hedge funds. In the past years, the Superintendency has been highlighted in specialized publications such as Exame, Valor Investe and Investidor Institucional through awards such as "Best Retail Fund Manager", "Best Fixed Income Fund Manager", "Best Mega-fund Manager" and "Best Wholesale Manager". The National Superintendence of Third Party Assets Products (SUPOT), aims at the development, implementation and management and maintenance of investment funds and managed portfolios, besides rendering services in fiduciary management. It performs the relationship with Institutional Investors, the Regimes of Social Security funds and the fund shareholders It is responsible for lauching important products such as the Index Fund CAIXA ETF Ibovespa (Exchange Trade Funds). The National Superintendency of Special Investment Funds (SUFES) is in charge of structuring and managing special and structured investment funds such as Receivable Investment Funds (FIDC), Real Estate Funds (FII), and Equity Investment Funds (FIP), FGTS Managed Portfolios, working in different sectors of the economy, such as infrastructure, logistics, oil and gas, real estate. The Superintendency is also responsible for the administration of Real Estate Investment Funds that subsidize the development of the largest urban revitalization project underway in the world (Porto Maravilha Project), of the FGTS Fund – FI-FGTS, the largest Brazilian investment fund dedicated to the promotion of national infrastructure and of the Sondas Equity Investment Fund which registered the highest raising in the Brazilian marked – R$ 7.25 billion and that will enable the construction of drilling rigs in ultra-deep waters for the Brazilian pre-salt layer exploration. The National Third-Party Asset Risk Management (GERAT) is in charge of managing the risks managed fund assets are exposed to, providing subsidies to managers for decision making in the allocation of resources. Complementing the support to managers it is also assigned to the development of economy and sector scenarios.

37


Fundada em 1999 e com cerca de R$ 4 bilhões sob gestão (base setembro de 2012), a Claritas é uma das gestoras pioneiras na indústria de investimentos alternativos no Brasil. A empresa conta com uma equipe de mais de 60 profissionais, sendo 60% diretamente ligados à gestão, análise de ações e relacionamento com clientes. Seus produtos de investimentos são sofisticados com foco em resultados consistentes de longo prazo e com processos de investimentos sólidos e transparentes. Em abril de 2012, a Claritas tornou-se parte do Principal Financial Group (PFG). Fundado em 1879, o PFG tem US$ 392 bilhões* sob gestão e atende a mais de 18 milhões de clientes em todo o mundo, contando com escritórios na Ásia, Austrália, Europa, América Latina e Estados Unidos. Seus negócios principais são gestão de ativos globais e serviços para investidores e previdência. A associação com o PFG trouxe importantes diferenciais à Claritas, pois permitiu o acesso a rede global de relacionamento da PFG para diversificar a base de clientes e ao know-how de gestão e research internacional. Para o PFG, a associação possibilitou a incorporação de um time de gestão local com histórico comprovado. As instituições contam com afinidade de valores e alinhamento de pensamento estratégico. A filosofia de investimento é baseada na análise do cenário macro combinada com a análise fundamentalista de ações e é capaz de produzir resultados consistentes de médio e longo prazos. A Claritas defende que a análise macro é mais consistente quando formulada através da interação de times de investimento com características diferentes e complementares. Ao mesmo tempo, a empresa adota um rigoroso controle do risco, considerado fundamental para a preservação dos retornos de longo prazo. Com o objetivo de se consolidar como uma empresa de gestão de recursos completa, a Claritas oferece a seus clientes no Brasil e no exterior, diversas estratégias de investimento, tais como fundos de investimento multimercados, fundos de crédito, estratégias balanceadas de alocação de ativos, bem como fundos imobiliários e florestais. Diversos desses fundos foram premiados e classificados como cinco estrelas por importantes publicações nacionais: Valor Investe, Isto é Dinheiro, Investidor Institucional e revista Exame. A empresa também possui uma área de Gestão de Patrimônio com profissionais focados em soluções individualizadas para cada cliente. A área foi constituída em meados de 2007 e desde então vem se destacando no mercado e aumentando significativamente sua carteira de clientes fidelizados. A Claritas tem por princípio buscar sempre as melhoras práticas de mercado. Neste sentido, a empresa faz parte da diretoria e participa dos comitês e subcomitês da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), foi uma das fundadoras e também faz parte da diretoria da Amec (Associação de Investidores no Mercado de Capitais), participando ativamente das decisões para uma melhor regulação para o mercado. Como signatária do PRI (Princípios para Investimento Responsável), uma iniciativa da Secretaria Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a Claritas firma o compromisso de buscar pelo desenvolvimento sustentável, incorporando aspectos sociais, ambientais e de governança corporativa na tomada de decisão de investimentos. Também é membro do AIMA (Alternative Investment Management Association) e adquiriu a classificação QG2+ pela Austin Rating, agência classificadora de risco de crédito de origem brasileira, sendo um dos rankings mais elevados destinado a qualidade de gestão pelas assets.*

*Informações referente a novembro de 2012 38


claritas

39


INSERIR CABEÇALHO REAL Claritas claritas CLARITAS - AUM POR ESTRATÉGIA | BY STRATEGY FONTE | SOURCE: CLARITAS

21%

16%

18%

AÇÕES BRASILEIRAS | BRAZILIAN EQUITIES

16%

RETORNO ABSOLUTO | ABSOLUTE RETURN

45%

FUNDOS ESTRUTURADOS | STRUCTURED FUNDS

18%

FUNDOS EQUILIBRADOS | BALANCED FUNDS

21%

45%

CLARITAS - AUM FONTE | SOURCE: CLARITAS

4.000

3,904

3.500 2,862

3,245

3.000 2.500 1,887

2.000 1,450

1.500

870 582

500

40

1,514

1,209

1.000

0

2,165

2,156

1,4

19

91

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

ORDENS EQUILIBRADAS | BALANCED MANDATES FUNDOS ESTRUTURADOS | STRUCTURED FUNDS FUNDOS ABERTOS | OPEN FUNDS


"A Claritas defende que a análise macro é mais consistente quando formulada através da interação de times de investimento com características diferentes e complementares. ”

"Claritas argues that macro analysis is more consistent when formulated through the interaction of investment teams with different and complementary characteristics. ”

Founded in 1999 and with ca. R$ 4 billion under its management (base September 2012), Claritas is one of the pioneer managers in alternative investments in Brazil. The company has a team of 60 professionals, 60% of them related to management, stock analysis and customer relation. Their investment products are sophisticated, focused on long term consistent results and solid and clear investment processes. On April 2012, Claritas became part of the Principal Financial Group (PFG). Founded in1879, PFG has over US$ 392 billion* under management, serving over 18 million clients worldwide, with branches located in Asia, Australia, Europe, Latin America and United States of America. Its main business is global assets management and services provided to investors and retirement solutions. The association with PFG has brought important differentials to Claritas, as it has granted access to PFG's global networking in order to diversify customers base and the management know-how and international research. For PFG, the association allowed the incorporation of a local management team with proven track record. Both institutions count on affinity values ​​and alignment of strategic thinking. Investment philosophy is based on the macro scenario combined with fundamentalist analysis of stocks and it is able to produce consistent results at medium and long terms. Claritas argues that macro analysis is more consistent when formulated through the interaction of investment teams with different and complementary characteristics. At the same time, the company adopts a strict risk control, as crucial to the preservation of long-term returns. Aiming to consolidate itself as a complete resource management enterprise, Claritas offers its clients in Brazil and abroad, various investment strategies, such as multi-market investment funds, credit funds, balanced asset allocation strategies, as well as real estate and forestry funds. Many of these funds have been awarded and rated 5 stars by major domestic publications: Valor Investe, Isto é Dinheiro, Investidor Institucional and Exame magazine. The company also has an Equity Management area with professionals focused on customized solutions for each client. It was established in mid 2007 and since then it has been highlighted in the market, significantly increasing its loyal portfolio. Claritas principle is to always look for the best practices in market. In this sense, the company is on the board and participates in committees and subcommittees of Anbima (Brazilian Association of Financial and Capital Markets; it was one of its founders and the company also serves on the board of Amec (Association of Capital Market Investors), actively participating in decisions for a better regulation of the market. As a signatory to the PRI (Principles for Responsible Investment), an initiative of the Generel Secretary of the United Nations (UN), Claritas holds the commitment to pursue sustainable development, incorporating social, environmental and corporate governance aspects in the investments decision making process. It is also member of AIMA (Alternative Investment Management Association) and it received the QG2+ rating by Austin Rating, a Brazilian credit risk rating agency, one of the highest rankings for quality assets management.*

*Infomation concerning November 2012. 41


A CM Capital Markets desenvolve atividades de brokeragem monetária e de capitais na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil. Iniciou suas atividades no mercado financeiro em 1986 e hoje conta com as principais empresas financeiras do mundo entre seus clientes. Desde a sua fundação, a CM Capital Markets adota uma política de máxima transparência e, nos últimos anos, tem realizado um esforço de renovação e diversificação de atividades, empreendendo projetos de intermediação na bolsa, gestão e estruturação de crédito privado, produtos estruturados e fundos de investimento. Baseada em modelo de negócios sinérgico, a CM Capital Markets possui ampla gama de produtos e serviços direcionados a clientes de todos os portes e dos mais diversos ramos de atividade. Com agilidade e flexibilidade, o modelo aproveita-se da sinergia de suas áreas de atuação para atender às necessidades específicas de cada um de seus clientes. Para garantir total segurança e confiabilidade, a interação entre as linhas de negócio respeita todas as normas e regulamentações dos órgãos competentes e políticas de compliance, de acordo com as melhores práticas do setor. A CM Capital Markets Asset Management, criada em 2007 para atender às demandas de soluções em investimentos de nossos clientes, segue a filosofia do grupo e busca a criação de valor de longo prazo através da atividade de gestão de recursos líquidos e ilíquidos – com padrões de qualidade e ética superiores. Na CM Capital Markets Asset Management entendemos que na medida em que aumenta o volume e a diversidade dos ativos de um indivíduo ou grupo familiar, também cresce a complexidade dos desafios envolvidos na sua administração. As preocupações não se limitam a boa rentabilidade e solidez institucional – e espera-se cada vez mais de um gestor de recursos – seja em termos de qualidade de atendimento, conhecimento técnico, adequação dos produtos e serviços às necessidades dos clientes e principalmente segurança. A CM Capital Markets Asset Management possui uma equipe de profissionais especializados em gestão de patrimônio e estruturação de produtos, com experiência de atuação em instituições financeiras de primeira linha. Utilizando ferramentas normalmente reservadas a investidores institucionais, a CM Capital Markets Asset Management propicia a seus clientes uma ampla gama de soluções em gestão de patrimônio e investimento: Estruturação e gestão de fundos exclusivos líquidos e ilíquidos, portfólios administrados, operações estruturadas de crédito privado e recebíveis imobiliários, portfólios de fundos de terceiros e advisory. A atividade da CM Capital Markets Asset Management se concentra em modular e adequar os investimentos e soluções financeiras às necessidades e objetivos do cliente – e não ao contrário. Desta forma, a equipe CM Capital Markets Asset Management trabalha para encontrar o equilíbrio entre rentabilidade, preservação de capital, manutenção do poder de compra e longevidade do patrimônio do cliente – particularmente em situações que envolvem uma combinação entre ativos líquidos e ilíquidos.

42


CM Capital Markets

Marcos Olmos, Cรกssio Padilha, Roberta Freire, Raquel Oliveira

43


INSERIR CABEÇALHO REAL CM Capital Markets CM Capital Markets CM CAPITAL MARKETS

1

FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

2

2

MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

2

AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

2

RENDA FIXA | FIXED INCOME

0

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY

0

OUTROS | OTHERS

1

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE

0

TOTAL

5

Fundos | Funds

CM CAPITAL MARKETS - POR TIPO DE PRODUTO | CM CAPITAL MARKETS - BY TYPE OF PRODUCT 11/2012 - R$ MM - FONTE | SOURCE: CM CAPITAL MARKETS

113,0

810,0

417,7

FUNDOS EXCLUSIVOS INVESTIDOR ESTRANGEIRO | FOREIGN INVESTOR EXCLUSIVE FUNDS

810,0

FUNDOS EXCLUSIVOS INVESTIDOR LOCAL | DOMESTIC INVESTOR EXCLUSIVE FUNDS

417,7

FUNDOS ABERTOS, CLUBES E CARTEIRAS ADMINISTRADAS | OPEN FUNDS, MANAGED CLUBS AND PORTFOLIOS

113,0 1.340,7

TOTAL | TOTAL

CM CAPITAL MARKETS - POR ESTRATÉGIA | CM CAPITAL MARKETS - BY STRATEGY 15,0 424,2

11/2012 - R$ MM - FONTE | SOURCE: CM CAPITAL MARKETS

60,0 841,5

MULTIMERCADO | HEDGE FUNDS

841,5

AÇÕES | STOCKS

424,2

CRÉDITO PRIVADO | CREDIT

15,0

PRIVATE EQUITY | PRIVATE EQUITY

60,0

TOTAL | TOTAL

44

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

1.340,7


"Baseada em modelo de negócios sinérgico, a CM Capital Markets possui ampla gama de produtos e serviços direcionados a clientes de todos os portes e dos mais diversos ramos de atividade. Com agilidade e flexibilidade, o modelo aproveita-se da sinergia de suas áreas de atuação para atender às necessidades específicas de cada um de seus clientes.”

"CM Capital Markets has a broad range of products and services targeted to customers of all sizes and in the most diverse sectors. With agility and flexibility, the model takes advantage

CM Capital Markets develops financial and capital markets brokerage activities in Europe and Brazil. It began its activities in the financial market in 1986 and it currently has the world's leading financial firms among its clients. Since its foundation, CM Capital Markets adopts a policy of maximum transparency and, in recent years, it has made an effort to renew and diversify its activities, undertaking projects in stock brokerage, private credit structuring, structured product management and investment portfolio advisory. To ensure total security and reliability, interaction between business lines complies with all regulations and follows strict compliance policies, according to industry’s best practices. Thus, CM Capital Markets has a broad range of products and services targeted to customers of all sizes and in the most diverse sectors. With agility and flexibility, the model takes advantage of the synergy of the company's areas of expertise in order to meet the specific needs of each of its customers. CM Capital Markets Asset Management, established in 2007 to meet investment solution demands from our clients, follows the group's philosophy and seeks to create long-term value, managing liquid and illiquid asset portfolios – with superior quality and ethics standards. At CM Capital Markets Asset Management we understand that as the volume and diversity of an individual or family group’s assets increase, so does the complexity of the challenges involved in its management. The concerns are not constrained to excess returns and institutional strength – as investors expect increasingly more from an asset manager – either in terms of quality of service, technical knowledge, product and service suitability and especially long term security. CM Capital Markets Asset Management has a team of professionals specialized in asset management and structured products, with top tier financial institution experience. Using tools typically reserved for institutional investors, CM Capital Markets Asset Management provides its clients with a wide range of wealth management solutions: exclusive Liquid and illiquid fund structuring and management, segregated managed portfolios, structured private credit and real estate receivables, third party funds portfolios and advisory. CM Capital Markets Asset Management activities focus on modulating and tailoring investment and financial solutions to the needs and goals of our clients – and not the opposite. CM Capital Markets Asset Management’s team works to find a balance between profitability, capital preservation, maintenance of purchasing power and longevity of client assets – particularly in situations involving a combination of liquid and illiquid assets.

of the synergy of the company's areas of expertise in order to meet the specific needs of each of its customers.”

45


Daycoval Asset Management

Em pĂŠ | Standing: Jonas Duarte, Luiz Paulo Tavares Rodrigues, Emerson Rocha Tavares Navarini, Anderson Rodrigues Santos || Sentado | Seated: Roberto Kropp

46


A Daycoval Asset Management oferece a seus clientes uma plataforma de produtos diversificada, composta por fundos de Renda Fixa, Multimercados, Renda Variável, Imobiliários e de Recebíveis com diferentes propostas de risco e retorno. Tem R$ 1,5 bilhão (outubro 2012) sob a gestão de sua equipe, composta por 23 profissionais com sólida formação acadêmica, ampla experiência e destacada atuação no mercado. Devido aos diferenciais oferecidos e sua história de solidez, a base de clientes é pulverizada e com alto grau de fidelização. As atividades financeiras do grupo iniciaram-se em 1968, com a criação da Daycoval DTVM, transformada em banco múltiplo em 1989. A asset foi criada em 2004 e, ao longo dos últimos anos, recebeu mais de 15 premiações que reconheceram a performance de seus fundos e gestores. Em 2012, a Daycoval Asset recebeu prêmio da revista Exame na categoria de “Melhor gestor de fundos multimercados que investem em juros e moedas”. A escolha é feita através de pesquisa da FGV, que avalia o risco e retorno de mil fundos abertos. Entre as vantagens de investir nos fundos Daycoval está o forte controle de risco. O investimento oferece baixa dependência a um executivo ou estratégia. A composição das carteiras é baseada na diversificação de portfólio e a equipe está comprometida com os processos internos e os controles de risco. Assim, é possível garantir a transparência no relacionamento com clientes. As decisões de investimentos passam por uma série de critérios definidos pelos gestores, que começa com a análise qualitativa do cenário atual e as perspectivas. A partir das premissas, a equipe define ativos a serem investidos. O próximo passo é traçar a estratégia e o orçamento de risco. A execução é feita de acordo com o timing de mercado e o controle de risco. O sistema de risco utilizado é baseado em modelos matemáticos e estatísticos aplicados à carteira diariamente para garantir que o fundo esteja exposto apenas aos riscos inerentes à política de investimento e critérios do regulamento. A utilização de ativos líquidos permite o desmonte de posições sem influência nos preços de mercado, minimizando os custos de transação. Além dos fundos de renda fixa, a Daycoval oferece performance diferenciada nos multimercados. Um grande destaque é o Classic FIM Crédito Privado, destinado a investidores qualificados. Ao longo de sua existência, o fundo tem superado consistentemente o CDI, principalmente através de investimentos em títulos de crédito privado com baixo risco dos emissores e operações de arbitragem com taxas de juros. O Oasis FIM é outro destaque em desempenho. Com objetivo de CDI mais 5% ao ano, as estratégias adotadas envolvem investimentos em juros, moedas, bolsa (ativos e derivativos) e operações long & short com ações. O fundo não possui concentração na distribuição de suas estratégias e tem volatilidade entre 2% e 5% ao ano. Ainda na família dos fundos multimercados, para atender o público de perfil mais conservador, a asset oferece os fundos Apache e Parnamirim. Já para o investidor com maior apetite ao risco, que está acostumado com as oscilações do mercado, o Daycoval Plus FIM oferece ótima relação risco/retorno. O fundo visa alcançar CDI mais 10% ao ano, através da diversificação de investimentos, porém a maior concentração está em estratégias direcionais macro. A volatilidade vai de 5% a 10% ao ano. Entre os fundos de ações, destacam-se dois (enquadrados na regra para investidores institucionais). O Target FIA aloca seus investimentos com base na análise fundamentalista, com objetivo de superar o Ibovespa e sua volatilidade é de 25% ao ano. O Daycoval Dividendos ADIMP FIA busca ações de empresas com forte perspectiva de geração de caixa, previsibilidade de resultados, pagamento mínimo de dividendos e valuation atrativo. Os dividendos são pagos semestralmente na conta corrente do cotista. A volatilidade é de 11% ao ano. Para investidores qualificados, a asset oferece o Daycoval Total Long Bias FIA que persegue retorno absoluto num horizonte de três a cinco anos, utilizando análise fundamentalista para investir em empresas de qualidade evaluation atrativo. O fundo pode eventualmente proteger com derivativos suas posições em bolsa. A volatilidade fica entre 15% e 20% ao ano. 47


INSERIR CABEÇALHO REAL Daycoval Daycoval Asset Management DAYCOVAL FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

2

2

19

2

19

MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

4

AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

4

RENDA FIXA | FIXED INCOME

2

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY

0

OUTROS | OTHERS

2

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE

2

TOTAL

29

Fundos | Funds

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO - CDI E IBOVESPA | BASE 100 GRAPHIC - FUND - CDI AND IBOVESPA FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

150 OASIS FI MULT CDI ACUMULADO IBOVESPA

120 90 60 31/03/2010

12/11/2010

29/06/2011

13/02/2012

28/09/2012

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER

OASIS FI MULT 11616524000128

VOLATILIDADE* % | VOLATILITY* %

2,14

SHARPE %

1,79

VAR %

0,22

*

*

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING %

38,00

RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING %

13,70

DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 48

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

31/03/2010


“Entre as vantagens de investir nos fundos Daycoval está o forte controle de risco. O investimento oferece baixa dependência a um executivo ou estratégia. A composição das carteiras é baseada na diversificação de portfólio e a equipe está comprometida com os processos internos e os controles de risco. ”

“Among these advantages of investing in Daycoval funds is a strong risk control. The investment offers low dependence on leadership team members or strategies. The composition of investment portfolios considers diversification and the team is committed to the internal processes and risk controls.”

Daycoval Asset Management offers to the customers a diverse product portfolio, composed by Fixed Income Funds, Multimarket, Equities, Real Estate and Receivables with different risk and return proposals. It has R$ 1,5 billion (October 2012) under its team management, formed by 23 professionals with a solid academic background, extensive experience and an outstanding performance in this market. Due to the differentials offered and their solid history, the customers portfolio is quite diversified with high degree of fidelity. The financial activities of the group began in 1968, when Daycoval DTVM was created. In 1989 it was transformed into a multiple bank and in 2004 the asset was created. Over the last years, the asset has received more than 15 awards, in recognition to the performance of funds and managers. In 2012, Daycoval Asset was awarded by Exame magazine as “The Best manager of multimarket funds investing in interest and currency”. The awarded company was chosen after a research by FGV, that assessed risks and return of thousand open funds. Among these advantages of investing in Daycoval funds is a strong risk control. The investment offers low dependence on leadership team members or strategies. The composition of investment portfolios considers diversification and the team is committed to the internal processes and risk controls. So, it is possible to ensure transparency in customer relations. Decisions on investments are submitted to a series of criteria set by managers, which begins with qualitative analysis of perspectives and current scenario. Based on premises, the team will define the assets to be invested in. The next step is to align the strategy and budget for risks. The used system of risks is based on mathematical and statistic models, applied on a daily basis to the portfolio in order to guarantee that the fund is only exposed to inherent to the investment policy and regulatory criteria. The use of liquid assets enables changing on positions without influencing market prices, minimizing the costs of transactions. Beyond the fixed income funds, Daycoval offers diverse performance on multimarket funds. A major highlight is the Classic FIM Private Credit, aimed at qualified investors. Throughout its existence, this fund has consistently surpassed CDI, primarily through investment in private debt securities with low risk for issuers and arbitrage operations with interest rates. The Oasis FIM is another fund with a remarkable performance. With the CDI objective plus 5% per year, the adopted strategies involve investments on interests, currency, stock market (assets and derivatives) and long & short operations with stock market. This fund does not concentrate on the distribution of strategies and its volatility ranges 2% to 5% per year. Still in the hedge funds family, in order to meet the conservative profile customers needs, the asset offers the Apache and Parnamirim funds. But for those investors eager for risks, accustomed to market fluctuations, Daycoval Plus FIM offers optimal risk and return ratio. The fund aims to reach CDI plus 10% per year, through the diversification of investments, however with higher focus on macro direction strategies. Volatility will range from 5% to 10% per year. Among the stock market funds, two stand out (both are covered by the rule for institutional investors). The Target FIA places its investments base on fundamental analysis, aiming to overcome Ibovespa; its volatility is 25% per year. The Daycoval Dividends ADIMP FIA searches for companies with strong perspectives of cash generation, predictability of good results, minimum payment of dividends and attractive valuation. The volatility is 11% per year. For qualified investors, the asset offers Daycoval Total Long Bias FIA, pursuing absolute return in a 3-5 year-period, using fundamental analysis to invest in companies of attractive quality evaluation. Dividends are paid bi-annually through deposit on customers’ bank account. Eventually, this fund can use derivative as protection in stock market. Volatility is in the range of 15% to 20% per year.

49


A Fama Investimentos é uma das gestoras de recursos independentes mais antigas do Brasil. Foi fundada em 1993 por Fabio Alperowitch e Maurício Levi, que deixaram seus empregos na Procter & Gamble para dedicar seu tempo ao mundo dos investimentos em ações. Ao longo de todos estes anos, a Fama Investimentos entregou resultados expressivos, apresentando, constantemente, desempenho superior aos principais índices de mercado, tanto em momentos de alta quanto em momentos de baixa. Os ativos sob gestão da empresa cresceram de forma estável ao longo dos anos partindo de meros US$ 10.000,00 em 1993 e atingindo seus atuais US$ 634 milhões (setembro 2012). Uma importante parcela deste crescimento é fruto de investimentos de estrangeiros, como fundos de pensão, endowments e seguradoras, consequência da estratégia de diversificação elaborada em 2005. Em 1993, a bolsa de valores brasileira era muito pequena, com volume de negociação diário de pouco mais de US$ 70 milhões. Esse tímido volume de negociações, todavia, não foi um fator limitante para o desenvolvimento de uma estratégia focada em um segmento no qual poucos ousariam atuar: as ações small caps. Assim nasceu o fundo Fama Futurewatch, o pioneiro e, hoje, maior fundo da empresa. Desde seu início, em 1995, o fundo small cap de longo prazo, Fama Futurewatch, apresenta retorno médio de 31% ao ano em reais, (equivalente a 26% em dólar), bem acima dos 17% do Índice Bovespa. A asset conta com outro importante fundo, o Fama Challenger, focado em empresas mid caps que, juntamente com o Futurewatch, compõe o cerne estratégico da Fama Investimentos. Com quase 20 anos de experiência em asset management no Brasil, a Fama conta com sete sócios e 20 profissionais qualificados (nove na área de gestão). A abordagem de investimentos é orientada para a criação de valor no longo prazo. Ao analisar um novo investimento, a asset foca em: gestão de qualidade; modelo de negócio sólido e alinhamento com os acionistas minoritários. Além de buscar estas características, a Fama não investe em: empresas que compõem o Ibovespa; estatais – sob nenhuma circunstância ou valuation, setores altamente regulados e empresas nas quais não consegue realizar o processo de análise de forma completa e naquelas que dependem mais de fatores macroeconômicos do que microeconômicos. Entre os segredos do sucesso da asset, os gestores destacam algumas premissas seguidas à risca. Todas estão relacionados à postura como investidor e não especulador. Entre os conselhos destacam-se: não comprar por um ano empresas que não se compraria por dez anos, não adquirir papéis, mas sim negócios; comprar ações com a postura de acionistas investidores e, tão importante quanto o momento de comprar é o de vender. Além disso, os gestores sempre utilizam premissas conservadoras, com a visão de que é melhor deixar de ganhar do que perder. Para os profissionais da Fama, o cálculo do downside é tão ou mais importante que o do upside. Portanto, a asset investe mais tempo analisando as posições que já possui do que buscando novas oportunidades. É sempre utilizado mais do que um método de avaliação, com a certeza de que os aspectos qualitativos valem muito mais do que os quantitativos. A tomada de qualquer decisão de investimento passa por diversas etapas. É feita uma análise preliminar do ativo. Após esta visão, há um processo de pesquisa extensivo com estilo private equity, o qual inclui um intenso trabalho de campo que pode durar até seis meses antes de iniciar uma posição. Tal postura leva a um relacionamento próximo com as equipes que dirigem as empresas e um grande conhecimento das companhias investidas. O cuidado está relacionado à postura de investir no longo prazo: a média histórica de permanência das ações na carteira vai de três a dez anos. Todo esse zelo pelos investimentos gerou forte resultado aos fundos da Fama: de 1998 a 2012, seu portfólio Mid Cap gerou retorno de 1626% e o Small Cap de 3748%.

50


Fama Investimentos

Sentados | Seated: Fabio Alperowitch, Mauricio Levi || Em pĂŠ | Standing: Rodrigo Sancovsky, Bruno Vargens

51


INSERIR CABEÇALHO REAL Fama Investimentos Fama Investimentos FAMA INVESTIMENTOS FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

1

2

20 MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

2

AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

20

RENDA FIXA | FIXED INCOME

0

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY

0

OUTROS | OTHERS

1

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE

0

TOTAL

23

Fundos | Funds

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO E IBOVESPA | BASE 100 GRAPHIC - FUND AND IBOVESPA FONTE | SOURCE: FAMA INVESTIMENTOS 12.000 10.000

FAMA FUTUREWATCH FIC FIA IBOVESPA

8.000 6.000 4.000

dez-11

dez-10

dez-09

dez-08

dez-07

dez-06

dez-05

dez-04

dez-03

dez-02

dez-01

dez-00

dez-99

dez-98

dez-97

dez-96

0

dez-95

2.000

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER VOLATILIDADE* % | VOLATILITY* %

FAMA FUTUREWATCH FIC FIA 03.961.821/0001-82 15,50%

SHARPE %

1,55

VAR %

1,58

*

*

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING % RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING % DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 52

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

10.769,94 31,90 29/12/1995


"Para os profissionais da Fama, o cálculo do downside é tão ou mais importante que o do upside. Portanto, a asset investe mais tempo analisando as posições que já possui do que buscando novas oportunidades.”

"For Fama employees, the downsize calculation is as or even more important than the upside's. Therefore, the company spends more time analyzing the existing positions than looking for new opportunities.”

Fama Investimentos is one of the oldest independent resource managers in Brazil. It was founded in 1993 by Fabio Alperowitch and Maurício Levi, who left their jobs at Procter & Gamble to dedicate their time to the world of stock investments. Over all these years, Fama Investimentos delivered significant results, constantly showing performance above the market's main indexes, both in high and low moments in the market. The assets under its management have stably grown over the years, starting at US$10,000.00 in 1993 and reaching its current US$634 million (September, 2012). An important portion of such growth results from investments of foreigners, such as pension funds, endowments and insurance companies, a consequence of the diversification strategy developed in 2005. In 1993, the Brazilian stock exchange was too small, with a daily trading volume of just over US$70 million. This timid trading volume, however, was not a limiting factor for the development of a strategy focused on a segment in which a few would dare to operate: small cap stocks. Thus Fama Futurewatch fund was born, the pioneer and today the largest fund of the company. Since its beginning, in 1995, the long-term small cap fund, Fama Futurewatch, shows an average return of 31% a year in reals (R$), (equivalent to 26% in dollars), well above the 17% of Bovespa Index. The asset has another important fund, Fama Challenger, focused on mid cap companies that, along with Futurewatch, creates the strategic core of Fama Investimentos. With almost 20 years of experience in asset management in Brazil, Fama has seven partners and 20 qualified professionals (nine in management). The investment approach is oriented long-term value generation. When analyzing a new investment, the asset focuses on: quality management; sound business model and alignment with minor shareholders. In addition to looking for these features, Fama does not invest in: companies comprising Ibovespa; state owned – under any circumstances or valuation, highly regulated sectors and companies in which it isn't able to completely perform the evaluation process, and in those which depend more on macroeconomic factors than microeconomic. Among the success secrets of the company, managers highlight some premises strictly followed. All of them related to the attitude as an investor rather than speculator. Among the advices, the following are worth mentioning: not to buy for a year companies that wouldn't be bought for ten years, not to acquire roles, but businesses; to buy stocks as investor shareholders and, as important as the purchase moment is the selling moment. Furthermore, managers always use conservative premises with the perspective that it's better not to win than to lose. For Fama employees, the downsize calculation is as or even more important than the upside's. Therefore, the company spends more time analyzing the existing positions than looking for new opportunities. More than one evaluation method is always used, with the certainty that qualitative aspects are worth more than the quantitative. Making any investment decision goes through several steps. A preliminary analysis of the asset is performed. After this view, there is an extensive research process in a private equity fashion, which includes an intensive field work that can last up to six months, before beginning a position. Such attitude leads to a close relationship with the teams managing the companies and great knowledge of the companies they invest in. Care is related to the attitude of investing in the long term: the historical average permanence of shares in the portfolio ranges from three to ten years. All these care for investments has generated strong results for Fama funds: from 1998 to 2012, its Mid Cap portfolio generated a return of 1626% and its Small Cap a return of 3748%.

53


A Icatu Vanguarda é a empresa do grupo Icatu dedicada à gestão de ativos. Com sede no Rio de Janeiro, a asset faz a gestão de uma família completa de fundos de investimentos que atende a variados perfis de investidores, como pessoas físicas, family offices, empresas e grandes fundos de pensão. Sob sua gestão estão R$ 7,6 bilhões (setembro 2012). A grande vocação da Icatu Vanguarda é a gestão de fundos de investimento com horizontes de médio e longo prazos, principalmente fundos de renda fixa. O motivo deste diferencial é a origem da asset, criada para fazer a gestão dos recursos destinados aos planos de previdência da Icatu Seguros. A Icatu Vanguarda vem reafirmar a tradição da Icatu como gestora de recursos. Passando pelo Banco Icatu, dos mais importantes bancos de investimento do Brasil nos anos 90, pela Icatu Investimentos, empresa pioneira na gestão independente de recursos, a Icatu sempre se orgulhou de formar profissionais da mais alta competência dentro de casa. A Icatu Vanguarda, cujo nome foi criado em 2009, passou a buscar mais incisivamente atrair novos investidores a partir da vinda de Márcio Simas (ex-sócio responsável pela área internacional do Banco Icatu) que criou uma área comercial dentro da própria asset dedicada exclusivamente à venda dos fundos de investimento. Esse movimento foi o responsável pelo crescimento expressivo dos ativos sob gestão dos últimos anos. Hoje a asset conta com 26 funcionários diretos, sendo 18 ligados diretamente à gestão. Mantendo a tradição, a maior parte deles foi formada dentro da própria Icatu. Recentemente, a asset vem recebendo importantes premiações e continua a ocupar posições de destaque em diversos rankings, devido à qualidade da gestão e ao expressivo volume de ativos sob gestão. Em 2012, a instituição foi eleita melhor casa de renda fixa pela revista Valor Investe, recebendo o prêmio Top Gestão 2012 e o prêmio de melhor casa de gestão ativa em renda fixa pela revista Exame (agosto de 2012). A decisão estratégica de se manter o foco em fundos de inflação e em ativos linkados a índices de preços em geral, mesmo em fundos de asset allocation, mostrouse muito acertada. A experiência internacional serviu de aprendizado e o significativo fechamento recente das taxas ocorrido na economia brasileira alavancaram os lucros dos clientes da Icatu Vanguarda. Hoje são mais de R$ 3 bilhões de ativos indexados em inflação (IPCA e IGPM) espalhados em seus portfólios. A Icatu Vanguarda tem sob sua gestão mais de 100 fundos entre previdência e fundos de investimento. Esse número elevado de fundos explica-se pela adoção de estratégias “taylor made”, que nada mais são que combinações das estratégias “core” da empresa. Busca-se oferecer ao cliente a possibilidade de montagem de um portfólio mais adequado possível às suas necessidades, utilizando a expertise dos gestores em cada uma das classes de ativos. O processo de seleção de ativos é baseado na análise de risco e retorno de médio e longo prazos e na análise fundamentalista, lastreados num cenário macroeconômico que é continuamente criticado e aprimorado dia após dia. Em termos de renda fixa, o “fundo de inflação longa”, vem conseguindo atingir rentabilidades bastante superiores ao mercado (cerca de 30% no ano até outubro de 2012). Seu objetivo é obter, a médio prazo, ganho próximo ao Índice Andima formado pelos títulos indexados ao IPCA com prazo igual ou superior a cinco anos. Já o “fundo de inflação curta” busca, a médio prazo, uma rentabilidade próxima ao Índice Andima formado pelos títulos indexados ao IPCA com prazo igual ou inferior a 5 anos. Em renda variável, a Icatu Vanguarda conta com cerca de R$ 500 milhões sob gestão. O destaque fica por conta do fundo de dividendos formado por ações de empresas com bom histórico e previsibilidade de distribuição de dividendos para seus acionistas, que vem obtendo consistentemente rentabilidades expressivas (10 pontos percentuais acima do IBX nos últimos 12 meses e 30 pontos percentuais acima do IBX nos últimos 36 meses – base: outubro de 2012). Transparência, foco no cliente, dedicação extrema, visão de longo prazo e a busca pelo contínuo aprendizado são as armas da Icatu Vanguarda para continuar a atrair cada vez mais a atenção dos clientes e do mercado em geral num ambiente cada vez mais competitivo. 54


Icatu Vanguarda

Carlos Eduardo Meyer dos Santos, MarĂ­lia Angelo Taveira Carvalho, MĂĄrcio Moreira Lima Simas, Bruno Horovitz, Alexandre Ulm de Freitas

55


INSERIR CABEÇALHO REAL Icatu icatu vanguarda ICATU FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

1

53

21 5

37

21

MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

5

RENDA FIXA | FIXED INCOME

37

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY

53

OUTROS | OTHERS

1

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE

0

TOTAL

117

Fundos | Funds

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO - CDI E IBOVESPA | BASE 100 GRAPHIC - FUND - CDI AND IBOVESPA FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

200 ICATU VANGUARDA RENDA IGPM SOB FI RF CDI ACUMULADO IBOVESPA

150 100 50 01/12/2009

13/08/2010

29/04/2011

13/01/2012

28/09/2012

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER

ICATU VANGUARDA RENDA IGPM SOB FI RF 10157681000150

VOLATILIDADE* % | VOLATILITY* %

4,62

SHARPE* %

3,97

VAR %

0,48

*

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING %

64,30

RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING %

19,20

DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 56

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

01/12/2009


“A grande vocação da Icatu Vanguarda é a gestão de fundos de investimento com horizontes de médio e longo prazos, principalmente fundos de renda fixa. O motivo deste diferencial é a origem da asset, criada para fazer a gestão dos recursos destinados aos planos de previdência da Icatu Seguros.”

“Icatu Vanguarda major vocation is the management of investment funds with medium and long term visions, mainly fixed income funds. This difference is due to the asset origin, created to manage resources of private pension plans secured by Icatu Seguros.”

Icatu Vanguarda is an Icatu Group company dedicated to asset management. With headquarters in Rio de Janeiro, the asset company manages a complete family of private investments that meet a wide variety of investors’ profiles: from individuals and family offices to large companies and pension funds. Under its management are R$ 7.6 billion (US$ 3.8 billion) (September 2012). Icatu Vanguarda major vocation is the management of investment funds with medium and long term visions, mainly fixed income funds. This difference is due to the asset origin, created to manage resources of private pension plans secured by Icatu Seguros. Icatu Vanguarda reasserts Icatu’s tradition an asset manager. Passing by Icatu Bank, one of the most important investment banks in Brazil in the 90’s and Icatu Investimentos, a pioneer company in the independent management of resources, Icatu has always been proud of training professionals of highest competence, in-house. Icatu Vanguarda, whose name was created in 2009, started to more aggressively search for new investors since Márcio Simas (ex-partner responsible for the international businesses of Icatu Bank) created a commercial department within the asset business exclusively dedicated to the sales of investment funds. This move was certainly responsible for the expressive growth of asset management in recent years. Currently, asset counts on 26 direct employees, 18 of them directly dedicated to asset management. Keeping the tradition, most of these collaborators have been professionally trained while working at Icatu. Recently, the asset has been given important awards while continuing to hold positions of honor in several rankings, due to the managing quality and the expressive amount of assets under its management. In 2012, the institution has been appointed by the Brazilian magazine Valor Investe as the best house of fixed income funds. In August of the same year, Icatu Vanguarda received the prize “Top Management 2012” and was elected the best house of fixed income funds active management by the Brazilian magazine Exame. The strategic decision of keeping focus on inflation funds and assets linked to general prices indexes, even asset allocation funds, showed to be very wise. The international experience served as an important learning, the significant latest rates of Brazilian income taxes have positively leveraged profits of Icatu Vanguarda customers. Today, over R$ 3 billion assets indexed according to the Brazilian inflation rates (IPCA and IGPM) are spread over Icatu´s portfolio. Icatu Vanguarda manages over 100 pension and investment funds. This high number of funds is due to the tailor-made strategy, consisting on the combination of the company’s core strategies, through which we search to offer the customer the possibility of building the most adequate portfolio according to individual needs, using the manager’s expertise in each class of assets. The assets selection process is based on the analysis of assets risks, medium to long term return and fundamental analysis, according to the macroeconomic scenario is continuously criticized and improved daily. In terms of fixed income funds, the “long term inflation fund” has managed to achieve returns well above the market average rates (about 30% per year until October 2012). It aims to get a gain close to Andima Index in the medium term, formed by titles indexed according to IPCA at a term equal or above 5 years. On the other hand, the “short term inflation fund” seeks a gain, in the medium term, close to Andima Index, formed by titles indexed according to the IPCA at a term equal or below 5 years. Icatu Vanguarda also counts on variable income investments, managing an amount of about R$ 500 million. The highlight here is the dividends fund formed by shares of companies with good track record and dividends distribution predictability to its shareholders, due to their impresively consistent profitability (10 percentage points above IBX in the past 12 months and 30 percentage points above IBX in the past 36 months – base October 2012). Transparency, focus on customers, extreme dedication, long term vision and the continuous search for learning are the most important tools used by Icatu Vanguarda to increasingly continue to attract customers attention and the market in general, in an increasingly competitive environment. 57


Criada em 2004, a Modal Asset Management tem foco exclusivo na gestão de recursos de terceiros e constituiu uma extensão natural da vocação do Banco Modal em ser uma instituição financeira diferente, que sempre oferece soluções inéditas a seus clientes. O Banco Modal foi fundado em 1995 e se beneficia de uma longa história de experiência de seus fundadores no mercado financeiro e da alta expertise técnica de seus diretores e funcionários. Mostrando um crescimento sólido, o Banco possui sob sua gestão mais de R$ 6 bilhões em ativos (junho 2012). A gestora de recursos conta com uma equipe qualificada, que mescla a experiência de mercado com a força da juventude. Além disso, há o máximo de sinergia entre as diversas técnicas de gestão. O processo de investimento é visto como uma verdadeira “linha de produção”, na qual gestão, risco, compliance, venda qualificada, produtos e administração/custódia devem formar um harmônico conjunto em prol do investidor. Para a tomada de decisão, a Modal Asset conta com um processo robusto de análise, que integra os fundamentos macroeconômicos com a pesquisa microeconômica. Primeiro, elaboramse cenários macroeconômicos que são contrastados com as análises microeconômicas. A partir desses cenários, a equipe determina quais ativos são os mais qualificados. Utiliza-se, então, um modelo de alocação de portfólio. As posições são simuladas, buscando obter ex-ante seu impacto com relação a stress, volatilidade, exposição e alavancagem. Os tamanhos das posições também são calibrados de acordo com a liquidez dos ativos. Uma vez montado o portfólio, os gestores dispõem de um acompanhamento online do risco, da exposição e do P&L dos fundos. Caso haja desenquadramento, alertas automáticos são dados. A disciplina é peça fundamental de todo o processo de investimento, o qual se desenvolve dentro uma estrutura de quatro comitês. No entanto, reavaliações são realizadas de acordo com o dinamismo do mercado de forma a buscar a maximização da relação risco versus retorno. A Modal Asset dispõe de uma gama de fundos que cobrem todas as necessidades de investidores, desde empresas a pessoas físicas e fundações. Os profissionais da Asset acreditam que o processo de queda de juros transformará a indústria de fundos, já que os gestores terão que gerar cada vez mais alfa para seus clientes. É com esse pensamento que hoje a Asset oferece quatro famílias de fundos: Multimercado, Fundo de Ações de Valor, LongShort e Crédito Privado. Entre os Multimercados, o destaque é o Modal Tactical FIC de FIM. Sua política de investimento consiste em alocar, no mínimo, 95% de seu patrimônio líquido em cotas do Modal Tactical Master Fundo de Investimento Multimercado. O Master proporciona ganhos através de uma gestão ativa de investimentos em ações, juros, câmbio, commodities, e demais modalidades operacionais disponíveis no âmbito do mercado brasileiro e internacional. O Modal Eagle FIC de FIM, também multimercado, tem como política de investimento alocar 25% do seu patrimônio em cotas do Modal Tactical Master. Os demais 75% são aplicados em cotas do fundo Modal Raptor FI Referenciado DI Longo Prazo – fundo de caixa que proporciona liquidez diária, composto por um portfólio de títulos públicos federais. Há ainda o Fundo Modal Institucional que se beneficia, proporcionalmente ao seu patrimônio, das principais operações alocadas no Fundo Tactical Master e que são passíveis pela legislação em vigor para a indústria de fundos de pensão. O mais novo produto é o Fundo Modal Equity Value FIA, cuja decisão de investimento é realizada com um profundo estudo fundamentalista das empresas e seus setores. São elegíveis a compor a carteira do fundo as ações cujo preço possa apresentar distorção entre seu valor intrínseco e seu valor de mercado. Acreditamos que esse estudo detalhado das ações de nosso portfólio gerará ganhos muito superiores a qualquer índice de ações. No segmento Long-Short, a asset oferece o Modal Phoenix FIM, considerado cinco estrelas pela FGV (revista Exame). Suas operações são compostas por posições relativas em ações com exposição financeira neutra. A filosofia de investimento é baseada nos fundamentos das empresas, buscando obter retorno absoluto independente da direção do Ibovespa. A consistência de seus resultados desde 2005 é prova do estudo diligente da nossa área de análise de empresas. A gestora oferece ainda o Modal Lion FIM CP, que tem uma carteira baseada na compra de títulos públicos e privados, buscando superar o CDI. O fundo foi considerado cinco estrelas pela S&P (revista Valor Investe), além de já ter recebido diversas outras premiações.

58


Modal Asset Management

Em pé | Standing: Ronaldo Baeta, Carlos Alberto Junior, Eduardo Roche, Leonardo Costa || Sentados | Seated: Luiz Eduardo Portella, Felipe Tâmega, Antônio Dupim

59


INSERIR CABEÇALHO REAL Modal Modal Asset Management PERFORMANCE DOS FUNDOS* | FUND PERFORMANCE* FUNDOS | FUNDS

DATA DE INÍCIO | STARTING DATE

MULTIMERCADO | HEDGE FUND TACTICAL FIC*

6 MESES | 6 MONTHS

2012

INÍCIO | SINCE BEGINNING

RENTABILIDADE RETURNS

%CDI

CDI + X%

RENTABILIDADE RETURNS

%CDI

CDI + X%

RENTABILIDADE RETURNS

%CDI

CDI + X%

10%

238%

CDI + 5,35%

23%

398%

CDI + 16,51%

23%

398%

CDI + 16,51%

JAN-12

EAGLE FIC

JAN-04

5%

121%

CDI + 0,81%

12%

187%

CDI + 5,38%

245%

132%

CDI + 20,51%

INSTITUCIONAL

NOV-04

5%

126%

CDI + 1,00%

8%

124%

CDI + 1,51%

168%

111%

CDI + 6,57%

RENTABILIDADE RETURNS

%CDI

CDI + X%

RENTABILIDADE RETURNS

%CDI

CDI + X%

RENTABILIDADE RETURNS

%CDI

CDI + X%

6%

143%

CDI + 1,68%

10%

145%

CDI + 2,76%

163%

147%

CDI + 24,85%

RENTABILIDADE RETURNS

%CDI

CDI + X%

RENTABILIDADE RETURNS

%CDI

CDI + X%

RENTABILIDADE RETURNS

%CDI

CDI + X%

4%

104%

CDI + 0,17%

7%

104%

CDI + 0,26%

156%

104%

CDI + 2,16%

LONG&SHORT - NEUTRO | NEUTRAL PHOENIX

NOV-05

RENDA FIXA | FIXED INCOME LION

NOV-04

RENTABILIDADE RENTABILIDADE RENTABILIDADE %IBX-100 IBX-100 + X% %IBX-100 IBX-100 + X% %IBX-100 IBX-100 + X% RETURNS RETURNS RETURNS

AÇÕES | EQUITIES EQUITY*

NOV-12

N/A

N/A

N/A

N/A

N/A

N/A

N/A

N/A

N/A

* ESTE FUNDO TEM MENOS DE 12 (DOZE) MESES. PARA AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE DE UM FUNDO DE INVESTIMENTO, É RECOMENDÁVEL A ANÁLISE DE, NO MÍNIMO, 12 (MESES). * THIS FUND HAS AT LEAST MORE THAN TWELVE (12) MONTHS. FOR PERFORMANCE ASSESSMENT OF AN INVESTMENT FUND, A MINIMUM OF TWELVE (12) MONTHS ANALYS IS RECOMMENDED.

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO - CDI E IBOVESPA | BASE 100 GRAPHIC - FUND - CDI AND IBOVESPA FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

300 250

MODAL PHOENIX FIM CDI ACUMULADO IBOVESPA

200 150 100 50 30/11/2005

14/08/2007

29/04/2009

13/01/2011

28/09/2012

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS MODAL PHOENIX FIM

NOME | NAME VOLATILIDADE % | VOLATILITY %

2,02

SHARPE* %

1,38

VAR %

0,21

*

*

*

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING % RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING % DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 60

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

162,80 15,20 30/11/2005


"Os profissionais da Asset acreditam que o processo de queda de juros transformará a indústria de fundos, já que os gestores terão que gerar cada vez mais alfa para seus clientes.”

"Its professionals believe that the era of historic low interest rates will transform the funds industry, since fund managers will strive for generating alpha for their clients.”

Created in 2004, Modal Asset Management is an arm of Banco Modal that focuses on the management of mutual funds. Banco Modal seeks to be a unique financial institution by offering innovative solutions to its clients. The Bank was founded in 1995 and it benefits from its founders long experience in Brazilian financial market as well as from the high technical expertise of its directors and employees. Showing solid growth, the Bank has over $ 3 billion in assets under management (June 2012). Modal Asset Management has a qualified team, which blends market experience with the strength of youth. There is maximum synergy between different management techniques. The investment process is seen as a real "production line", developed within a framework of four committees and through which the company strives for obtaining the best risk/return relation to its investors. The decision making process is based on a robust process of analysis, which integrates macroeconomic fundamentals with microeconomic research. First, it draws up macroeconomic scenarios that are blended with microeconomic analysis. From these scenarios, the team decides which assets are the most suitable for investments. Then, a model of portfolio allocation is used, thereby providing guidance for the portfolio creation. The positions are simulated, trying to get an ex-ante impact regarding stress, volatility, leverage and exposure of all funds. The asset weights in the portfolio are also calibrated according to their liquidity. Once the portfolio is built up, managers have online tracking of funds risk, exposure and P&L. If there is noncompliance, automatic alerts are sent to everyone. Discipline is thus a key concern of the entire investment process and the portfolio is reassessed in real time according to market movements. Modal Asset Management offers a wide range of funds covering all the investors’ needs, from companies to individuals or foundations. Its professionals believe that the era of historic low interest rates will transform the funds industry, since fund managers will strive for generating alpha for their clients. Based on this assumption, Modal Asset Management adapted its funds to meet the new demands of its clients, through five types of funds: Hedge Funds, Institutional Fund, Value Investing Stock Fund, Long-Short and Corporate Credit. Among the Hedge Fund industry, Modal Tactical FIC of FIM stands out. Its investment policy is to allocate at least 95% of its net assets in shares of the Modal Tactical Master Fund. The Master Fund seeks high returns through an active management of investments in equities, fixed income, FX, Commodities, and other instruments and securities available in Brazilian and in international markets. The Modal Eagle FIC FIM has an investment policy of allocating 25% of its assets in shares of this same Modal Tactical Master. The remaining 75% are invested in a long term fund known as "Modal Raptor FI Referenciado DI": a highly liquid fund that invests solely in a portfolio of Brazilian government securities. Modal Institutional Fund targets Institutional Investors as well as clients with lower appetite for risk. The Institutional Fund benefits from the main investment opportunities of the above mentioned Master Fund, in proportion to its net worth, as long as all the investments made abide by Brazilian regulations for the pension funds. Modal Asset Management has recently released a new fund, Modal Equity Value FIA, which targets clients with a long term horizon for their investments in the stock market. Investment opportunities are then selected based on a rigorous study of the companies. Shares are deemed as eligible whenever their prices are believed to significantly deviate from their target (fundamental) prices. The fund’s managers believe that this comprehensive study of their portfolio stocks will generate gains far higher than any stock market index. In the Long-Short segment, Modal Asset Management offers Modal Phoenix FIM fund, awarded a five star by FGV (Exame magazine). Its operations consist of relative positions in stocks with a neutral financial exposure. The investment philosophy is based on the fundamentals of companies, seeking to achieve absolute returns not necessarily correlated with stock market movements. The consistency of its results since 2005 is evidence of a diligent study of our microeconomic research. At last, Modal Lion FIM CP has a portfolio based on the purchase of public and corporate securities, seeking to beat the CDI benchmark. Among other awards, the fund was considered a five-star by S&P (Valor Investe magazine).

61


More Invest

João Adamo, Sergio Bonome, Lak Minharro, Guilherme Aidar, Luciane De Marco, Fábio Katayama, Adriana Bernes, Débora Rodrigues, Danilo Miura, Edinei Santos, Jane Facci, David Kim, Nancy Ho, Roger Konno, Armando Marracini, Renata Araújo, Carlo Moratelli

62


A More Invest é uma Empresa dedicada à gestão de patrimônio financeiro de pessoas físicas, jurídicas e instituições governamentais. É composta por uma equipe de profissionais com ampla experiência em private banking, consultoria de investimentos e alocação de recursos, com mais de 15 anos de atuação no mercado nacional. Sob sua gestão encontram-se R$ 300 milhões. Os sócios contam com vasta experiência em cargos estratégicos e de direção em instituições de ponta como JP Morgan, Deutsche Bank, UBS e Itaú-Unibanco. Um dos grandes diferenciais da casa é sua vocação, voltada a compreender as aspirações e necessidades de seus clientes para oferecer uma solução personalizada de investimentos considerando principalmente o perfil de risco e a fase de vida de cada um. O cliente More se beneficia da experiência dos profissionais e de rigorosos processos para garantir sua tranquilidade no universo de investimentos. Os gestores buscam demonstrar, de maneira didática, o que há por trás dos complexos instrumentos financeiros. Através de sistemas e processos próprios, a More Invest proporciona aos clientes uma visão completa e abrangente do seu patrimônio. São fornecidas também as ferramentas necessárias para medir a eficiência dos resultados gerados, segundo seus objetivos pré-estabelecidos. As soluções são personalizadas para todos os perfis de risco, oferecendo serviços especializados de gestão de investimentos, planejamento patrimonial e assessoria financeira. Após a escolha da melhor solução, os gestores continuam a monitorá-la regularmente. Em relação à alocação dos recursos, mais do que escolher o produto, a casa visa o processo, através de projeções de cenários e alocação nas classes de ativos que apresentam melhor equação de risco x retorno. O investidor aplica nos fundos de cotas da More, que buscam, por sua vez, comprar os melhores gestores do mercado. A More trabalha com cinco tipos-padrão de investidores: conservador, moderado, balanceado, crescimento e sofisticado. No perfil mais conservador, corre-se um risco de oscilação de até 1% para obter um retorno além do CDI de 1,5%. No mais agressivo, o risco é de perto de 5% para ganhar um adicional de pelo menos 7%. Na prateleira da gestora, são oito fundos que compram cotas ou replicam carteiras de outras assets, entre elas Nest, Advis, Brasil Capital, Mauá e Perfin. Cada um adota uma estratégia específica de mercado como: renda fixa, crédito, arbitragem, multimercado macro, equity hedge, quantitativo, ações e um que engloba todas. O sistema desenvolvido dentro de casa reúne todas as informações dos clientes e faz o monitoramento constante do portfólio de cada um deles, a fim de verificar se os investimentos estão adequados ao perfil de risco. Qualquer desequilíbrio é acusado pelo sistema, que sugere o balanceamento da carteira com ordens de compra e venda dos fundos da prateleira da More, seguindo a dinâmica de um Fundo Exclusivo. A parceria com o BTG Pactual permite que o cliente da gestora tenha apenas uma única conta e consiga centralizar as operações. São quatros etapas de um processo que visam fornecer ao cliente o melhor portfólio. A primeira envolve a busca por conhecer o cliente e ajudá-lo a estabelecer metas e seus objetivos em relação ao risco x retorno. A segunda define o ciclo do processo de investimentos com base no perfil do cliente. Logo em seguida, os profissionais da More traçam dois cenários, otimista e pessimista, para os diversos tipos de investimentos, selecionando a melhor combinação de risco x retorno potencial das diversas classes de ativos. Assim é definida a matriz que otimiza o balanceamento de portfólios em relação as classes de riscos. Por último, é feita a seleção dos melhores produtos do mercado que permitam replicar a estratégia de investimentos adotada. Além de auxiliar o cliente na escolha dos melhores fundos, através do Planejamento Financeiro, a More Invest fornece também o Planejamento Tributário e Sucessório. As soluções oferecidas auxiliam os clientes a encontrar o veículo adequado para a perpetuação de valor criado para a sua família. A asset conta com os veículos e instrumentos mais sofisticados disponíveis no mercado como Fundos Exclusivos Fechados ou de Previdência e Fundos de Participação.

63


INSERIR CABEÇALHO REAL More Investimentos More Invest MORE INVESTIMENTOS FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

1 10

1

MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

10

AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

1

RENDA FIXA | FIXED INCOME

1

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY

0

OUTROS | OTHERS

0

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE

0

TOTAL

12

Fundos | Funds

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO E CDI | BASE 100 GRAPHIC - FUND AND CDI FONTE | SOURCE: MORE INVESTIMENTOS

20% MORE MACRO FIQ FIM CDI ACUMULADO

15% 10% 5% 0% 01/2012

03/2012

05/2012

07/2012

09/2012

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER

MORE MACRO FIQ FIM 14796095000106

VOLATILIDADE* % | VOLATILITY* %

6,18

SHARPE %

2,31

VAR %

-1,58

*

*

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING %

13,75

RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING %

22,97

DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 64

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

14/02/2012


"O cliente More se beneficia da experiência dos profissionais e de rigorosos processos para garantir sua tranquilidade no universo de investimentos. Os gestores buscam demonstrar, de maneira didática, o que há por trás dos complexos instrumentos financeiros.”

"More clients benefit from the experience of the staff and from strict processes to ensure their peace of mind in the investment world. Managers try to show in a didactic manner what is behind complex financial instruments.”

More Invest is an asset management firm dedicated to provide wealth management services to individuals, corporate and institutional clients. It is composed by a team with vast experience in private banking, investment advisory and asset allocation, with over 15 years work within domestic market. The company has over R$ 300 million under management. The partners have extensive experience in strategic and management experience in leading financial institutions such as JP Morgan, Deutsche Bank, UBS and Itaú-Unibanco. One of the great differentials of the company is its orientation to understanding the aspirational needs of its clients, in order to offer tailored solutions in terms of investment services, taking into account the client’s investor risk profile and the stage of each client’s life cycle. The client benefits from the experience of More’s staff and from its strict processes to ensure its serenity while in the investment world. The advisors will seek to explain, in an orderly fashion way what is behind the complex financial instruments. Through its proprietary system and self-developed processes, More Invest provides the clients with a comprehensive and broad view of its portfolio. It is given necessary tools to measure the efficiency of the results generated, according to preestablished goals. Solutions are tailored for all risk profiles, providing specialized investment management, asset planning and financial advisory services. Once the ideal solution is chosen, the managers keep monitoring it on a regular basis. On the asset allocation, rather than choosing the product mix, the company works the process by projecting scenarios and allocating in asset classes having an adequate risk-return ratio. The investor invests in shares of More’s fund of funds, which, in turn seek to allocate in selected managers in the market. More works with five investor’s standard profiles: Conservative, Moderate, Balanced, Growth and Sophisticated. In the Conservative profile there is a potential risk of up to 1% for a return of 1.5% over CDI. In the Aggressive one, the risk is near to 5% for a potential gain of 7%. The list of funds offered by company are eight funds buying shares or replicating portfolios of other asset managers, including, but not limited to, Nest, Advis, Brasil Capital, Mauá and Perfin. Each embraces a specific market strategy, such as: fixed income, credit, arbitrage, macro, equity hedge, quantitative, equity and one which includes all of those. The system developed in-house consolidates all clients information and constantly monitors the portfolio of each one in order to verify whether its investments are suitable to its risk profile. Any unbalance is flag by the system, which may suggests rebalancing the portfolio with sales and purchases orders. The partnership with BTG Pactual enables the client to have only one account to centralize all transactions. There are four steps aimed to provide clients with the best products. The first involves trying to get to know the client and help him/her establish goals and objectives regarding its risk-return ratio. The second defines the investment process cycle based on the client’s profile. Then, More professionals outline two scenarios, optimistic and pessimistic, for the various types of investments, selecting the best combination of potential risk-return ratio from different asset classes. The matrix which results of the above methodology optimizes the portfolios balance against risk classes. Finally, it is selected adequated products availables in the market, which allow capturing the adopted investment strategy. Nevertheless, assisting clients in the selection of the more adequate investments, More Invest also provides clients with Tax and Successory planning. The offered solutions aim clients to identify the adequate instrument and vehicle to perpetuate the wealth for their family. The company has the most sophisticated vehicles and instruments available in the market, such as Closed –end Funds, Pension Funds, and Private Equity Funds.

65


Porto Seguro Investimentos

Fernando Camillo, Eric Hatisuka, Eduardo Thiesen, Marcelo Picanรงo, Celso Nakamura, Jose Pena, Fernanda Pasquarelli

66


A Porto Seguros Investimentos é uma das primeiras estruturas de Asset Management criadas no mercado brasileiro, em 1996. Hoje é responsável pela gestão de recursos do grupo Porto Seguro e de clientes externos. A Porto Seguro tem mais de 60 anos de história, é líder no Brasil em seguros Auto e Residência e possui hoje um conglomerado formado por mais de 20 empresas e 13 mil funcionários. Seu valor de mercado é de R$ 6,5 bilhões. Desde seu início em 1996, sob a razão social de Portopar DTVM, a asset vem acumulando ativos sob sua gestão, atingindo os atuais R$ 9 bilhões, o que a coloca em posição de destaque entre as maiores gestoras do País. Sempre apoiada nas melhores práticas de mercado, dotada de processos claros e rígidos controles internos, a Porto Seguro Investimentos vem entregando resultados consistentes às empresas do Grupo e aos seus clientes, por meio um modelo estruturado de gestão de investimentos. Este modelo de investimentos combina visão estratégica dos mercados com uma rigorosa análise de preço dos ativos. Tal abordagem alinha avaliação de cenários econômicos, macro alocação e escolha de ativos específicos, dentro de um processo de investimento disciplinado. Dentre a família de fundos, o principal destaque é o Porto Seguro Clássico Renda Fixa FIC FI, que busca gerar rentabilidade superior à taxa de juros no mercado doméstico, por meio de investimentos em ativos de renda fixa com gestão ativa da carteira. Criado em 1998, o fundo registra rentabilidade média anual de 16%. No acumulado de janeiro a outubro de 2012, a rentabilidade obtida ficou em 111% do CDI com um nível de volatilidade inferior a 0,4%. Neste contexto, a Porto Seguro Investimentos tem gerado uma relação otimizada de risco-retorno aos seus clientes, principalmente em um horizonte de médio a longo prazo. Além dos diferentes fundos de gestão própria, os clientes da Asset contam com assessoria de investimentos compatíveis ao momento de vida do cliente. A Porto Seguro Investimentos também atua no planejamento sucessório por meio de seus fundos previdenciários e fundos exclusivos.

67


INSERIR CABEÇALHO REAL INSERIR CABEÇALHO REAL

Saga Capital INSERIR CABEÇALHO REAL Porto Seguro Porto Seguro Investimentos Porto Seguro SAGA CAPITAL

PORTO SEGURO

FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

1

FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

1 2 8

3

1

18 PORTO SEGURO 5 3

5

4

8

MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

18

AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS RENDA FIXA | FIXED INCOME AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

2 5 1 4

FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

TOTAL

23 5 TOTAL Fundos | Funds

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY 4 FIXAMULTIMERCADOS 1 | HEDGE FUNDS9 RENDA | FIXED INCOME OUTROS | OTHERS 1 AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY 8 FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE RENDA FIXA | FIXED INCOME OUTROS | OTHERS

4

Fundos | FundsTOTAL

0 3

9

Fundos | Funds

3

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE

9

29

8

PREVIDÊNCIA | SOCIAL FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL SECURITY ESTATE 0 OUTROS | OTHERS

9

29

0

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO - CDI E IBOVESPA | BASE 100 GRAPHIC - FUND - CDI AND IBOVESPA SOURCE: SAGA INVESTIMENTOS GRÁFICO BASE 100 - FUNDO E CDI | BASE 100 GRAPHIC - FUNDFONTE AND |CDI

120% 100% 1000 80% 60% 800 40% 600 20% 0% 400 -20% -40 200% 0

FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO E CDI | BASE 100 GRAPHIC - FUND AND CDI

SAGA FIC FIM FONTEHAWK | SOURCE: ECONOMATICA CDI ACUMULADO PORTO SEGURO IBOVESPA CLASSICO RF FICFI CDI ACUMULADO PORTO SEGURO CLASSICO RF FICFI CDI ACUMULADO

1000 800 600 400 01/10/2008

01/11/2009

01/08/2010

01/09/2011

28/09/2012

200 06/07/1998

23/01/2002

16/08/2005

09/03/2009

28/09/2012

0 06/07/1998 23/01/2002 16/08/2005 09/03/2009 28/09/2012 DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS NOME | BASE NAME 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 SAGA HAWK FIC FIM DATA MONTHS CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER NOME | NAME * * VOLATILIDADE % | VOLATILITY DATA BASE 30 % SETEMBRO

2012 - 12 MESES | BASE DATE

09911444/0001-53 PORTO SEGURO FIF + PORTO 17,25 SEGURO FICFI SEPTEMBER 30 CLASSICO 2012 - 12RF MONTHS

* SHARPE CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER % NOME | NAME * * VOLATILIDADE VAR % % | VOLATILITY* % * RETORNO % | RETURN FROMIDBEGINNING SHARPE %DESDE CNPJINÍCIO | CORPORAE TAXPAYER NUMBER %

RETORNO ANUAL DESDE % | ANNUAL VAR % MÉDIA VOLATILIDADE % INÍCIO | VOLATILITY % AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING % *

*

*

DATA DO INÍCIO DA SÉRIE START DATE RETORNO DESDE INÍCIO RETURN FROM BEGINNING % SHARPE %%| |SERIES *

INÍCIO %DE | ANNUAL RETURN FROM THE BEGINNING % VARANUAL % A 30DESDE *RETORNO 12 MESES MÉDIA FECHADOS DE SETEMBRO 2012. | *AVERAGE 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 *

DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE FROM BEGINNING % RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN RETORNO ANUAL DESDE INÍCIO ANNUAL CLOSED AVERAGE FROM * 12 MESES FECHADOS A MÉDIA 30 DE SETEMBRO DE 2012. | *% 12| MONTHS IN RETURN SEPTEMBER 30, THE 2012BEGINNING % 68

DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

* 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012

2603461000184 0,44 PORTO SEGURO FIF + PORTO 1,28CLASSICO ao0,31 dia SEGURO RF FICFI 88,01 1,85 2603461000184 17,10 0,03

0,31

09/10/2008 726,00

1,85

16,00

0,03

06/07/1998

726,00 16,00

06/07/1998


"Além dos diferentes fundos de gestão própria, os clientes da Asset contam com assessoria de investimentos compatíveis ao momento de vida do cliente. A Porto Seguro Investimentos também atua no planejamento sucessório por meio de seus fundos previdenciários e fundos exclusivos.”

"In addition to own managed funds,

Porto Seguros Investimentos is one of the first Asset Management structures created in the Brazilian market, in 1996. Today it is responsible for managing Porto Seguro group and clients assets. Porto Seguro has over 60 years of history, is a leader in the Automotive and Home Insurance in Brazil and it currently has a conglomerate formed by 20 companies and more than 13 000 employees. Its market value is R$ 6.5 billion. Since its inception, in 1996, with the name of Portopar DTVM, the asset company has been accumulating assets under management, reaching the current R$ 9 billion, which places it at a highlight position as one of the largest asset management companies in the country. Always supported by the market’s best practices, endowed with clear processes and strict internal controls, Porto Seguro Investimentos has delivered consistent returns to the Group’s companies and to its customers through a structured investment model. This investment model combines the strategic vision of the market with a strict assets prices analysis. Such approach aligns assessment of economic scenarios, macro allocation and selection of specific assets in a disciplined investment process. Among the funds family, the main highlight is Porto Seguro Clássico Renda Fixa FIC FI, which aims to generate return above the domestic interest rates through investments in fixed income assets with an active management portfolio. Created in 1998, the fund is registering an annual average return of 15.99%. The accumulated return from January thru October 2012 reached 111% of CDI with less than 0,4% of volatility. In this context, Porto Seguro Investimentos has generated an optimized risk-return ratio to its customers, mainly in the medium to long term horizon. In addition to own managed funds, clients investment decisions are supported by an exclusive investment advisory approach, aligned with clients life cycle. Porto Seguro Investimentos also acts in succession planning through its private pension plans and its exclusive funds.

clients investment decisions are supported by an exclusive investment advisory approach, aligned with clients life cycle. Porto Seguro Investimentos also acts in succession planning through its private pension plans and its exclusive funds.”

69


Quest Investimentos

Walter Maciel Neto, Gustavo de Alencar Cardoso, Sergio Luiz da Silva, Marcelo Strazzacappa Santucci, Paulo Pereira Miguel, Luiz Carlos Mendonรงa de Barros, Alexandre Silverio

70


Fundada em 2001 pelo engenheiro e economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, a Quest Investimentos se consolidou como uma gestora independente de fundos macro e, ao longo dos anos, ampliou sua atuação para a estratégia de renda variável, através de fundos de ações e long short. Com R$ 1,5 bilhão de ativos sob gestão (outubro 2012), a asset exibe um longo e sólido histórico de rentabilidade, através de uma plataforma diversificada de estratégias e fundos. A Quest é uma empresa controlada por um grupo de profissionais com talentos complementares que se dedicam não apenas à gestão dos fundos de nossa plataforma de produtos, mas também à administração da empresa e do negócio. Ao longo dos anos a empresa desenvolveu uma robusta estrutura para atender aos mais altos padrões de governança, aliando à performance de longo prazo a segurança e a qualidade de informação para seus investidores. Este alto padrão de governança possibilitou à empresa receber importantes mandatos de fundos de pensão nacionais e ser escolhida para ser a gestora do fundo dedicado ao mercado de ações brasileiro do Nordea, maior banco da Escandinávia e uma das maiores e mais sólidas instituições financeiras do mundo. A Quest é reconhecida pelas principais mídias de economia e negócios por ser uma empresa de gestão com múltiplas estratégias e por sua excelência na obtenção de resultados para seus clientes. O grande diferencial da Quest nestes seus mais de dez anos de existência tem sido seu sólido processo de investimentos, baseado na minuciosa leitura da economia global e brasileira e na expertise da equipe de analistas e gestores, dentro de cada estratégia. As carteiras são geridas por times de profissionais de mercado altamente qualificados, com mais de 20 anos de experiência. A empresa possui filosofia fundamentalista, tendo o entendimento do cenário macroeconômico internacional e brasileiro como o início de seu processo de investimentos. Segue-se, então, a análise setorial pela equipe de gestores e uma profunda análise bottom-up do universo de empresas coberto por nossa equipe de analistas. Os fundos de estratégia macro da Quest têm como objetivo a construção de performance superior e consistente no longo prazo. Os investimentos são gerados a partir dos cenários macroeconômicos traçados pela equipe de estrategistas e analistas. Com foco geográfico no Brasil e flexibilidade para investir até 20% em ativos internacionais, os fundos podem acessar as diversas classes de ativos, como ações e índices, moedas, juros futuros, commodities e títulos de dívida soberana. Na renda variável, os gestores acrescentam a este processo de investimentos uma profunda análise fundamentalista. Nossa equipe de análise, busca através de um intenso trabalho de pesquisa construir um conhecimento aprofundado a respeito das empresas em que investimos, possibilitando decisões de investimentos bem sucedidas ao longo do tempo. Buscamos sempre investir em companhias negociadas a preços inferiores ao que julgamos ser o seu valor intrínseco e identificar possíveis eventos que possam levar à convergência desses valores. Os fatores macro servem como pano de fundo para o processo analítico, já que são críticos na avaliação do valor dos ativos. A combinação das análises bottom-up e top-down nos permite efetuar rotações setoriais de acordo com o ciclo econômico e o cenário de investimento. Acreditamos que este processo mais abrangente e completo é fator primordial para a geração de resultados consistentes ao longo do tempo. Os fundos de ações investem em ações negociadas no Brasil. O objetivo é superar os Índices de Bolsa, no longo prazo, através de uma carteira de ações com alta liquidez e selecionadas após passar pelos filtros bottom-up e top-down das equipes de análise. O fundo Quest Ações FIC de FIA exibe uma das melhores performances no Brasil, com retornos superiores aos do Ibovespa em todos os anos, desde seu lançamento em 2005. Na estratégia Small Caps, o fundo Quest Small Caps proporcionou ganhos muito superiores aos Índices SMLL e Ibovespa desde seu lançamento em 2009. O fundo foca em ações de menor capitalização que capturem o dinamismo doméstico da economia brasileira. Já os fundos de estratégia ações Long Short procuram oferecer ao investidor produtos com baixa correlação com o Ibovespa, servindo como uma opção de diversificação de risco. Os fundos Long Short investem exclusivamente em posições compradas e vendidas em ações negociadas no Brasil e apresentam desempenho bastante superior ao CDI desde o início da estratégia em 2007. Em termos de gestão de risco, a Quest possui um sistema de mensuração para monitorar os ativos dos portfólios e as diversas variáveis que tangem o processo. Cada ativo é analisado individualmente, possibilitando a definição de limites de oscilação. Este processo permite uma mensuração de risco mais precisa e eficiente. A visão é de que a aderência das carteiras aos mandatos de risco de cada fundo é vital para a boa governança e o monitoramento contínuo das carteiras, o que reforça os princípios de preservação de capital e geração de Alpha no longo prazo. 71


INSERIR CABEÇALHO REAL Quest Quest Investimentos QUEST FONTE | SOURCE: QUEST

4

4

1

MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

4

AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

7

RENDA FIXA | FIXED INCOME

1

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY

0

OUTROS | OTHERS

4

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE

0

TOTAL

16

Fundos | Funds

7

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO - CDI E IBOVESPA | BASE 100 GRAPHIC - FUND - CDI AND IBOVESPA FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

250 QUEST SMALL CAPS FIC FIA CDI ACUMULADO IBOVESPA

200 150 100 50 30/12/2009

03/09/2010

13/05/2011

19/01/2012

28/09/2012

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER VOLATILIDADE* % | VOLATILITY* %

QUEST SMALL CAPS FIC FIA 11392165000172 14,21

SHARPE %

2,82

VAR %

1,47

*

*

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING % RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING % DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 72

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

111,50 31,40 30/12/2009


"A Quest é uma empresa controlada por um grupo de profissionais com talentos complementares que se dedicam não apenas à gestão dos fundos de nossa plataforma de produtos, mas também à administração da empresa e do negócio.”

"Quest is a company controlled by a group of professionals with complementary skills, who are dedicated not only to the management of the funds of our product platform, but also to the company's management and business.”

Founded in 2001 by the engineer and economist Luiz Carlos Mendonça de Barros, Quest established itself as one of the independent macro asset managing companies and, over the years, expanded its operations to an equities strategy via stock funds and long-short trades. With US$1.5bn in assets under management (October 2012), the company has a long and solid profitability track record, via a diversified platform of strategies and funds. Quest is a company controlled by a group of professionals with complementary skills, who are dedicated not only to the management of the funds of our product platform, but also to the company's management and business. Over the years, the company has developed a robust structure to meet the highest standards of governance, combining the performance of long-term safety and quality of information for its investors. This high governance standard enabled the company to receive important mandates of domestic pension funds and to be chosen to be the fund manager dedicated to Nordea's Brazilian stock market, Scandinavia's largest bank and one of the largest and strongest financial institutions in the world. Quest is recognized by major business and economics media as a company with multiple management strategies and for its excellence in achieving results for their customers. Quest's great advantage in its ten years of existence has been its solid investment process based on a careful understanding of the global and Brazilian economy and on the expertise of the analysts and management team within each strategy. The portfolios are managed by teams of highly qualified market professionals with experience of over 20 years. The company adopts a fundamentals-based philosophy, and the understanding of the international and Brazilian macroeconomic scenario is the starting point of its investment process. Then, there is an industry analysis by the management team and a thorough bottom-up analysis of the universe of companies covered by our team of analysts. Quest's macro strategy funds aim to build superior and consistent performance over the long term. Investments are generated from the macroeconomic scenarios outlined by the team of strategists and analysts. With a geographic focus on Brazil and flexibility to invest up to 20% in international assets, funds can access various asset classes such as stocks and indexes, currencies, interest rate futures, commodities and sovereign debt securities. In equities, managers add a thorough fundamental analysis to this investment process. Our analysis team seeks to amass vast knowledge of the companies in which we invest through intensive research work, enabling successful investment decisions over time. We always look to invest in companies trading at prices below what we consider to be their intrinsic value, and to identify potential events that may lead to the convergence of these values. The macro factors serve as a backdrop to the analytical process, as they are critical in assessing the value of assets. The combination of bottom-up and top-down analysis allows us to perform sector rotations according to the economic cycle and the investment scenario. We believe that this more comprehensive and complete process is the primary factor to generate consistent results over time. Stock funds invest in shares traded in Brazil. The aim is to outperform the Stock Exchange in the long term via a portfolio of selected stocks with high liquidity, after undergoing bottom-up and top-down filters by our analysis teams. ‘Quest Ações FIC of FIA’ is one of the best performing funds in Brazil, having outperformed the Ibovespa every year since its inception in 2005. In the Small Caps strategy, the ‘Quest Small Caps’ fund has easily beat the SMLL and Ibovespa indexes since its launch in 2009. The fund focuses on smaller capitalization stocks that capture the dynamism of the domestic economy. On the other hand, the Long Short Strategy stock funds seek to offer products to investors with a low correlation with the Ibovespa, and are an option to diversify risk. The Long Short funds exclusively invest in long and short positions in shares traded in Brazil, and have easily beat the CDI interbank lending rate since the start of the strategy in 2007. In terms of risk management, Quest has a measurement system to monitor portfolio assets and the different variables related to the process. Each asset is individually analyzed, enabling the definition of price fluctuation limits. This process allows for a more accurate and efficient risk measurement. Quest believes that its portfolios’ compliance to the risk mandates of each fund is vital for good governance and continuous monitoring of portfolios, reinforcing the principles of capital preservation and generation of Alpha in the long run.

73


A RB Capital foi fundada em 1999 e possui profissionais experientes, com Sócios atuantes há mais de 20 anos no mercado financeiro. Somos um grupo, formado por empresas independentes, especializadas em crédito estruturado, securitização e investimentos nos setores imobiliários e de infraestrutura. Nossa Cultura & Valores têm em sua essência o modelo de Partnership e a Meritocracia, e nossa história é marcada pelo pioneirismo e liderança nos mercados em que atuamos. Acreditamos que, ao desenvolvermos soluções inovadoras e eficientes, comprometendo o capital necessário para viabilizar projetos, criamos benefícios reais para nossos Clientes, Investidores, Colaboradores e Acionistas, e contribuímos para o desenvolvimento do Mercado de Capitais no Brasil. No mercado brasileiro de securitização imobiliária, a RB Capital Securitizadora se destaca entre os líderes, com mais de R$ 8,1 bilhões* de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitidos e distribuídos junto a investidores, tendo como lastro projetos imobiliários comerciais, de infraestrutura, shopping centers e empreendimentos residenciais. Desde 2007, a RB Capital Investimentos atua na gestão de recursos de terceiros e, atualmente, os recursos sob gestão somam R$ 2,5 bilhões*. Oferecemos aos investidores produtos estruturados de qualidade, como alternativa para a diversificação de seus investimentos. Por meio de uma família de Fundos Imobiliários e de Participações, alocamos recursos em projetos imobiliários residenciais e em propriedades imobiliárias comerciais, visando aquisição, desenvolvimento e locação de ativos imobiliários. No setor imobiliário residencial, investimentos e financiamos mais de R$ 1,0 bilhão em 105 projetos, junto a 35 incorporadores, com mais de 27 mil unidades habitacionais e VGV total estimado de R$ 7,4 bilhões*. Além de gestores de Fundos Imobiliários listados para negociação em bolsa, somos gestores imobiliários do FIDC Caixa RB Capital Habitação, com R$ 450 milhões de recursos do FGTS, voltados para o financiamento a construção de projetos residenciais de média e baixa renda. No setor imobiliário comercial, desenvolvemos um portfólio de mais de R$ 1,2 bilhão*, de uso estratégico operacional de grandes empresas, incluindo ativos como: centros de distribuição e logística, imóveis industriais, sedes administrativas, lojas de varejo, lajes corporativas e shoppings centers. Para tanto, contamos com uma equipe experiente na gestão de ativos imobiliários. Em 2012, a RB Capital Investimentos iniciou um processo de consolidação de suas atividades e ambicioso crescimento, focando na gestão ativa das seguintes categorias de fundos: Fundos de Crédito Privado Estruturado n Fundos de Renda Fixa n Fundos de Investimento Imobiliário com foco em Renda n Fundos de Investimento Imobiliário com foco em Desenvolvimento Imobiliário n Fundos de Investimento com foco em Financiamento a Projetos Para garantir o sucesso deste processo, a missão foi delegada a Régis Dall’Agnese e Slavik Merkouloff, Sócios da RB Capital, que junto com uma equipe experiente e talentosa, com expertise imobiliária, monitoram os ativos e projetos investidos pelos fundos sob gestão. Todos os profissionais da RB Capital Investimentos dedicam tempo integral à gestora, com total aderência aos melhores princípios de gestão e compliance. A análise de crédito minuciosa e a gestão de riscos robusta e independente complementam e auxiliam na tomada de decisão e no monitoramento constante dos investimentos. Assumimos riscos calculados, prezamos pela diversificação do portfolio dos fundos e objetivamos preservar e rentabilizar o patrimônio dos investidores no longo prazo. Nosso principal diferencial está na capacidade de investir em ativos financeiros e operações estruturadas associadas aos mercados imobiliários e de infraestrutura, contando com a longa experiência da RB Capital em estruturação e monitoramento dessa classe de investimentos. Todas as operações são submetidas a um Comitê de Investimentos isento e independente, para uma avaliação criteriosa e imparcial sobre o investimento e a alocação nos fundos. A RB Capital Investimentos é regulada pela Comissão de Valores Mobiliários e filiada à Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais – ANBIMA. n

* Dados referentes a Novembro de 2012 74


RB Capital

Slavik Kalil de Merkouloff, Régis Dall’Agnese

75


INSERIR CABEÇALHO REAL RB Capital RB Capital RB CAPITAL - COMPOSIÇÃO DO FUNDO | RB CAPITAL - FUNDS MIX FONTE | SOURCE: RB CAPITAL

5%

65%

18% IMOBILIÁRIO - CORPORATIVO | CORPORATE REAL ESTATE

65%

FINANCEIRO | | FINANCES

12%

IMOBILIÁRIO - RESIDENCIAL | REAL ESTATE

18% 5%

OUTROS | OTHERS

12%

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO - CDI E PL | BASE 100 GRAPHIC - FUND - CDI AND PL FONTE | SOURCE: RB CAPITAL 120%

100 90

100%

80

80%

70

60%

50

60

RB CAPITAL I FIC CDI ACUMULADO PL FECHAMENTO

40

40%

30 20

20%

10

0%

0

mai-07

dez-07

jul-08

fev-09

set-09

abr-10

nov-10

jun-11

jan-12

ago-12

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER VOLATILIDADE* % | VOLATILITY* % SHARPE % *

VAR % *

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING % RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING % DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 76

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

RB CAPITAL I FIC 08626215000124 0,66% aa N/A (NÃO APLICÁVEL) 0,31% aa 104,15% 14,81% aa 01/05/2007


of the Brazilian real estate securitization,

Founded in 1999, RB Capital is a company specializing in structured loans and securitization and real estate investments, which is distinguished by its ability to develop and finance operations for its clients. RB Capital stands out among the leaders of the Brazilian real estate securitization, with about R$ 8.1 billion in operations of Real Estate Receivables Certificates (CRI) issued and placed with investors, including real estate transactions in residential and commercial fields as well as shopping malls . To cater to those investors wishing to invest in structured products, valuing diversification of their investments, since 2007 we started to work with management of third party funds via RB Capital Investments. Through real estate funds (FII) and equity funds (FIP), we invest in commercial and residential real estate projects, aiming the acquisition, development and leasing of real estate assets. For this reason we have a team with extensive experience in real estate asset management, with a portfolio of more than R$ 1.2 billion in commercial real estate of operational strategic use of large companies, including assets such as distribution and logistics centers, industrial buildings, administrative offices, retail stores, office buildings and shopping malls. Regarding the residential property invested, we investment approximately R$ 1 billion in a portfolio of 105 projects from 35 developers, with more than 27 thousand housing units, and total estimated sales value of R$ 7.4 billion. We were approved as real estate sole managers to a R$ 450million fund from Caixa Econômica Federal, capitalized with FGTS resources for the financing and construction of residential housing for low and medium income projects. In mid-2012, the managing company initiated a change process, marked by the beginning of active management, whose activities are grouped into the following business areas:

with about R$ 8.1 billion in operations

n

"A RB Capital se destaca entre os líderes do mercado brasileiro de securitização imobiliária, com cerca de R$ 8,1 bilhões em operações de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitidas e colocadas junto a investidores, incluindo operações imobiliárias residenciais, comerciais e de shopping centers.”

"RB Capital stands out among the leaders

of Real Estate Receivables Certificates (CRI) issued and placed with investors, including real estate transactions in residential and commercial fields as well as shopping malls .”

n n n n

Structured Private Loan Funds Fixed Income Funds Real Estate Investment Funds focused on income Investment Funds focused on Project Financing Real Estate Investment Funds focused on Real Estate Development

Thus, two partners have move to the managing company, Régis Dall’Agnese and Slavik Merkouloff, led by Marcelo Barbará, the group's CEO. Currenty the company holds R$ 2.5 billion in assets under its management. RB Capital Investimentos is regulated by the Real Estate Committee and affiliated to Anbima (Brazilian Association of Financial and Capital Markets Entities). We indirectly count on ca. 24 co-workers, distributed in our São Paulo and Rio de Janeiro offices.

77


A Saga Capital foi fundada em 2004 com o propósito de gerir recursos de terceiros através de fundos de investimento. Hoje em dia, a asset faz a gestão de cerca de R$ 1,2 bilhões. A empresa é formada por profissionais com grande experiência nos mercados financeiros cujos investimentos pessoais estão concentrados nos fundos geridos por ela. A asset conta com uma gestão ativa e utiliza diversas estratégias para obter rentabilidade para os seus clientes. Seu grande diferencial é o dinamismo na montagem e no desmonte das operações. Este perfil possibilita uma maior mobilidade na alteração das decisões, de acordo com as mudanças de cenário. A gestão é baseada no conceito de assimetria risco/retorno sempre com viés de preservação de capital dos clientes. Os profissionais da Saga acreditam que operações com possibilidades simétricas de geração de alpha são apostas e não investimento. A diversificação oferecida leva a uma queda drástica do risco dos produtos quando da falta de visibilidade de cenário, ou seja, se não há convicção para tomar determinado tipo de risco, o risco é minimizado ao extremo até que o cenário esteja mais claro. Ao mesmo tempo, os fundos gerenciados pela asset apresentam baixa correlação com o todos os índices e com os demais fundos da indústria. Os gestores exibem disciplina e metodologia para apresentar resultados em períodos longos de tempo. A equipe qualificada da Saga é formada por 25 profissionais e conta com gestores experientes, tanto no mercado nacional quanto no mercado internacional. A asset busca investir constantemente no aprimoramento da equipe. A crença é de que um bom trabalho de gestão e atendimento aos clientes é a chave para a perpetuação e sucesso da Saga Capital. Os fundos da Saga Capital são oriundos de estratégias notadamente de trading em ativos de bolsa sem viés estrutural, mas com viés oportunista. Para obter rentabilidade acima do mercado, os gestores utilizam, além do mercado de bolsa, operações em juros, câmbio e mercado internacional. O compromisso é com rentabilidade e coerência, mas não com cenário construtivista. Para a construção do seu portfólio, a equipe da Saga Capital leva em consideração a diversificação (diversas estratégias com diversos ativos em cada uma delas) e a baixa correlação entre os ativos, o que possibilita estabilidade e geração de alfa em vários ambientes de mercado. Dada a expertise da casa, diversas operações são montadas, sempre que favorável, via opções para minimizar possíveis perdas. A asset privilegia a liquidez dos ativos em todas as posições e fundos geridos para que nunca perca a agilidade. Entre os fundos abertos da asset, destaca-se o Saga HawK FIC FIM, lançado em outubro de 2008. O Saga Hawk FIC FIM (através da alocação em seu fundo Máster) é um produto que busca retornos absolutos através, prioritariamente, de estratégias de trading em renda variável. O fundo busca superar qualquer benchmark no longo prazo, não tendo assim aderência obrigatória com qualquer benchmark ou índice. Utiliza, como core, estratégias de market timing tendo como característica o alto turnover da carteira. Ademais, ainda possui exposição à: Juros e Dólar; e um book de commodities, moedas e índices de bolsa internacionais. Trata-se de um hedge fund, no qual permanecemos com exposição comprada ou vendida nos mercados em que atuamos. Privilegiamos ativos líquidos para que possamos ter a agilidade na montagem e no desmonte das operações e buscamos volatilidade, na média, bem inferior à do Índice Bovespa. Desde sua criação, o fundo apresenta uma performance nominal de quase 90% contra um CDI de cerca de 49%.

78


saga Capital

Sentados | Seated: Rafael Icaza, Jacob Weintraub, Adriano Fontes, Alvaro Couto || Em pĂŠ | Standing: Marcus Trivellato, Carlos Carvalho, Bruno LetĂŁ

79


INSERIR CABEÇALHO REAL Saga Capital saga Capital SAGA CAPITAL

1

1

FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

1 18

2

MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

18

AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

2

RENDA FIXA | FIXED INCOME

1

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY

1

OUTROS | OTHERS

1

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE

0

TOTAL

23

Fundos | Funds

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO - CDI E IBOVESPA | BASE 100 GRAPHIC - FUND - CDI AND IBOVESPA FONTE | SOURCE: SAGA INVESTIMENTOS

120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% -20% -40%

SAGA HAWK FIC FIM CDI ACUMULADO IBOVESPA

01/10/2008

01/11/2009

01/08/2010

01/09/2011

28/09/2012

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER VOLATILIDADE* % | VOLATILITY* % SHARPE % *

VAR % *

SAGA HAWK FIC FIM 09911444/0001-53 17,25 0,44 1,28 ao dia

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING %

88,01

RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING %

17,10

DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 80

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

09/10/2008


"Para a construção do seu portfólio, a equipe da Saga Capital leva em consideração a diversificação (diversas estratégias com diversos ativos em cada uma delas) e a baixa correlação entre os ativos, o que possibilita estabilidade e geração de alfa em vários ambientes de mercado.”

"To build its portfolio, Saga Capital team takes diversification into account (with several different strategies with different assets in each of them) and low correlation among assets, which enables stability and alpha generation in many market environments. ”

Saga Capital was founded in 2004 aiming to manage third parties assets through investment funds. Nowadays, the asset manages around R$ 1.2 billion. The company is formed by professionals with a large expertise in financial markets, whose personal investments are concentrated in the same funds managed by it. The asset has an active management and uses different strategies to provide their customers profitability. Its biggest difference is dynamism in operations mounting and demounting. Such profile allows greater mobility in changing decisions as per scenarios change. The management is based on the concept of a risk/return asymmetry always tending to preserve customers' capital. Saga's professionals believe operations with symmetrical possibilities of creating alpha are bets, not investments. The offered diversification leads to a drastic drop of products risk when of the lack of scenario visibility, i.e., if there is no conviction in taking certain type of risk, this will be minimized to its most till there's a clearer scenario. At the same time, funds managed by the asset present a low correlation with all indexes and other funds at the industry. Managers show discipline and methodology to present results for long periods. Saga's qualified team is formed by 25 professionals and counts on experienced managers, both in the domestic and international markets. The asset constantly seeks invest in its team's improvement. Its belief is that a good management job and client relation is key for Saga Capital's perpetuation and success. Saga Capital's funds mainly come from trading strategies in stock market assets without a structural bias, but opportunistic. To get an above market return, managers use interest rates, exchange rates and international market operations in addition to stock market. Commitment is with profitability and consistency, but not with a constructivist scenario. To build its portfolio, Saga Capital team takes diversification into account (with several different strategies with different assets in each of them) and low correlation among assets, which enables stability and alpha generation in many market environments. Given the expertise of the house, several operations are mounted whenever favorable, through options to minimize potential losses. The asset privileges the liquidity of assets in all positions and funds managed so agility is never missed. Among the asset's open funds the Saga HawK FIC FIM, launched in October 2008, highlights. Saga Hawk FIC FIM (through allocation in tis Master fund) is a product seeking absolute returns mainly through variable income trading strategies. The fund aims to overcome any long term benchmark, thus not presenting a mandatory compliance to any benchmark or index. It uses market timing strategies as core, with a high portfolio turnover as characteristic. Furthermore, it is also exposed to: Interest rates and American Dollar and a book of commodities, currencies and international stock markets indexes. It is a hedge fund, in which we remain with a buying or selling exposure in the markets we operate. We favor liquid assets so that we have the agility in assembling and dismantling operations, seeking volatility, on average, well below Bovespa Index. Since its inception, the fund has a performance rating of almost 90% against a CDI of about 49%.

81


Set Investimentos

Erik Yassuo Yuki, Tiago Guitián dos Reis, Maurício Gallego Augusto, Sérgio Fontana dos Reis

82


A Set Investimentos é uma asset voltada para investidores de ações que cultivam ousadia e, sobretudo, acreditam no desenvolvimento, disciplina e resultados. A gestora se originou em clubes de investimentos, abertos a partir de 1998. Após dez anos de bons resultados, os clubes foram fundidos e transformados, no ano de 2008, em um Fundo de Ações. Assim começou a Set Investimentos, que hoje faz a gestão de R$ 200 milhões. Com grande expertise em renda variável, a Set oferece importantes diferenciais para seus clientes, como a busca pelos melhores resultados de forma consistente, aliada à prudência de cada decisão, sempre com vistas no longo prazo. Sua política de investimentos está baseada no valor econômico das empresas. Todas as decisões são tomadas em equipe, baseadas em experiência e conhecimento do mercado. Mas tudo isso ocorre sem deixar a agilidade de lado, fator crucial para o sucesso. No relacionamento com os clientes, os gestores da Set buscam avaliar o perfil de cada um, sejam privados ou institucionais, e criam estratégias adequadas que atendam às necessidades dos investidores. A visão é de que o cliente deve ter em mente que investir não é complicado, ou seja, existe uma lógica clara por trás de cada processo. Os investidores são atualizados mensalmente sobre a gestão e as empresas investidas. O processo de decisão de investimentos dos gestores da asset é baseado na análise fundamentalista e conta com alta margem de segurança, além da independência em relação à composição da carteira. Após a análise dos fundamentos das empresas, os gestores avaliam se o preço das ações da empresa encontra-se em patamar atrativo no mercado e se fornecerá retorno adequado. A pesquisa da equipe de análise é feita de forma bastante detalhada antes de qualquer tomada de decisão. Atualmente, a Set oferece três fundos de investimentos em renda variável: o Set Fia, o Concórdia Set Fia e o Set Star FIA. O primeiro foi criado em 2008 a partir da fusão de dois clubes de investimentos, Uranos e Avante, anteriormente geridos pelos sócios da Set. O Clube Uranos começou com cota R$ 1,00 em 1998 e, até o final de 2007, ofereceu um retorno acumulado de 1.717,7% para seus cotistas. Já Clube Avante começou com cota R$ 1000 em 2002 e, no acumulado até o ano de 2007, obteve valorização de 617,13%. Ambos mostraram valorização acima do Ibovespa em igual intervalo de comparação. Após 2008, quando os dois clubes foram unificados para a criação do fundo, a rentabilidade continuou elevada, mantendo-se acima do Ibovespa em todos os anos. Assim, o Set Fia tornou-se destaque no mercado, pois além de demonstrar consistência de resultados, também paga dividendos aos seus cotistas. O fundo de ações é ativo, de estratégia livre, não-alavancado, cujo risco não pode superar seu patrimônio. É constituído por ações de boas empresas, selecionadas pelo critério de valor. Com o objetivo de oferecer seus serviços a um público maior, a Set se associou à Concórdia Corretora para oferecer o Concórdia Set Fundo de Investimentos em Ações. O fundo investe exclusivamente em ações de boas empresas privadas brasileiras, dentro da classificação de fundo de ações carteira livre. Suas operações se iniciaram em 18 de junho de 2010. Em 2012, o Set Star FIA iniciou suas operações. Sua filosofia de investimentos é a mesma apresentada pelos demais fundos e sua característica marcante é a de aceitar aportes de qualquer valor, tanto de pessoas físicas quanto de investidores institucionais, permitindo que todos tenham acesso a um produto de alta qualidade. A parceria com os investidores é reforçada pela presença do patrimônio dos sócios em todos os fundos geridos pela Set.

83


INSERIR CABEÇALHO REAL Set Investimentos Set Investimentos SET INVESTIMENTOS FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

4 MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

0

AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

4

RENDA FIXA | FIXED INCOME

0

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY

0

OUTROS | OTHERS

0

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE

0

TOTAL

4

Fundos | Funds

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO - CDI E IBOVESPA | BASE 100 GRAPHIC - FUND - CDI AND IBOVESPA FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

200 SET FIA CDI ACUMULADO IBOVESPA

150 100 50 17/01/2008

19/03/2009

24/05/2010

27/07/2011

28/09/2012

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER VOLATILIDADE* % | VOLATILITY* %

SET FIA 2444266000159 15,26

SHARPE %

1,83

VAR %

1,58

*

*

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING % RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING % DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 84

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

64,30 11,10 17/01/2008


"Com grande expertise em renda variável, a Set oferece importantes diferenciais para seus clientes, como a busca pelos melhores resultados de forma consistente, aliada à prudência de cada decisão, sempre com vistas no longo prazo.”

"With a large expertise in variable income, Set offers differentials for its customers such as the search for consistently good results, allied with prudence in each decision, always thinking about the long-term.”

Set Investimentos is an equity-oriented asset manager for those cultivating boldness and, above all, those who believe in development, discipline and results. The company was founded from the experience gained in managing investment clubs, since 1998. After 10 years of good results, those clubs were merged and transformed in an Equity Fund in 2008. This is how Set Investimentos started, which is nowadays running a R$ 200 million portfolio. With a large expertise in variable income, Set offers differentials for its customers such as the aim for consistently good results, allied with prudence in each decision, always thinking about the long-term. Its investment policy is based on the companies´ economic value. Each decision is taken by the team, based on their experience and knowledge. It all happens very quickly, a crucial factor for success. In its customer relations, Set´s managers aim to evaluate each client´s profile, both private and institutional, creating adequate strategies in order to meet investors´ needs. Their view is that a client should bear in mind that it's not difficult to invest and there's a clear logic behind each process. Investors are updated on a monthly basis. The asset managers´ investment decisions are based on fundamental analysis, with a high margin of safety in addition to independent portfolio composition. After analyzing the companies´ fundamentals, managers will evaluate whether the company's stock price is attractive and if it'll offer adequate return. The analysis team´s research is performed on a very detailed way before any decision is taken. Currently, Set offers three equity funds: Set Fia, Concórdia Set Fia and Set Star FIA. The first one was founded in 2008 after the merging of two investment clubs, Uranos and Avante, previously managed by Set's partners. Uranos Club began with a R$ 1.00 quota in 1998 and, by the end of 2007, it had provided its shareholders an accumulated return of 1,717.7%. Avante Club, began with a R$ 1000 quota in 2002, having accumulated a 617.13% appreciation up to 2007. Both returned more than the Bovespa Index in the same period. After 2008, when the clubs merged to create the fund, the profitability continued high, remaining above Ibovespa throughout all those years. Thus, Set FIA has become prominent in the market because, besides bringing consistent results, it also pays dividends to its shareholders. The equity fund is active, with a free strategy, unleveraged, and its risk cannot exceed its assets. It is composed of good companies shares selected according to their value. Aiming to offer its services to a wider audience, Set has associated with Concórdia Brokerage Company in order to offer the Concórdia Set Investment Fund. The fund exclusively invests in good private Brazilian companies´ shares, within the free portfolio stock fund classification. Its operations started in June 18, 2010. In 2012, Set Star FIA began its operations. Its investment philosophy is the same presented by the other funds and its hallmark is to accept investments of any amount, both from individuals and institutional investors, so allowing access to a high quality product to everybody. The partership with investors is reinforced by the partners' assets presence in all funds managed by Set.

85


O Grupo SPX foi fundado por profissionais com extensa experiência e sucesso na gestão de recursos, que trabalham juntos há mais de 15 anos. Através da SPX Capital e SPX Investimentos, o grupo atua de forma global nos principais mercados financeiros do mundo e possui atualmente aproximadamente R$ 4,4 bilhões de recursos sob gestão (outubro de 2012). Através de um modelo de Partnership e uma cultura meritocrática, a SPX busca atrair, treinar e manter os melhores profissionais. O grupo conta com 55 colaboradores, sendo 20 gestores e 17 analistas. Entre os grandes diferenciais que fazem a SPX ser destaque no mercado, está o tempo de trabalho em equipe, o alinhamento de interesses e sua estrutura de gestão de pessoas: grande parte dos atuais profissionais dedicaram a maior parte de suas carreiras a uma mesma instituição onde trabalharam em conjunto; os sócios investem parte significativa dos seus recursos nos mesmos fundos que os dos clientes, além de parte representativa dos lucros distribuídos também serem reinvestidos nos fundos; e sua estrutura de Partnership, junto com a cultura centrada no reconhecimento do mérito individual, permite transformar os profissionais que se destacam em novos sócios, solidificando o comprometimento destes com a empresa. O processo de investimento da SPX é sempre pautado em intensa pesquisa e análise fundamentalista, voltadas a um horizonte de investimento de médio e longo prazos. Desta forma, o trabalho da equipe de pesquisa antecede a tomada de decisão por parte dos gestores. Após a análise e discussão dos fundamentos macro e micro, cabe aos gestores identificar desequilíbrios que representem oportunidades de investimento. Quanto maior a convicção acerca da existência do desequilíbrio, maior o tamanho da posição, sempre respeitando os parâmetros pré-definidos de limite de risco. As operações realizadas ficam sob supervisão do Comitê Executivo, composto pelos 4 sócios controladores, que também tem como responsabilidade a supervisão de todas as áreas da SPX e a definição do plano estratégico do grupo. Em dezembro de 2010, a SPX lançou seus dois primeiros fundos, ambos no segmento multimercado: o SPX Nimitz Feeder FIC FIM (SPX Nimitz) e o SPX Raptor Feeder IE FIC FIM CP (SPX Raptor). Os dois fundos possuem o CDI como benchmarch e apresentam a mesma política de investimento, envolvendo estratégias globais nos mercados de juros, moedas, dívidas, commodities e ações, se diferenciando por um escalar de risco pré-estabelecido entre eles. No final de outubro, o SPX Nimitz apresentava 158,8% do CDI de rentabilidade acumulada no ano de 2012 e o SPX Raptor 250,8% do CDI, ambas líquidas de taxas de administração e performance. Em setembro de 2012, a SPX lançou seus fundos de ações, através de três novos portfolios: o SPX Falcon FIC FIA (SPX Falcon), SPX Patriot FIC FIA (SPX Patriot) e o SPX Apache FIC FIA (SPX Apache). O SPX Patriot, que apresenta como público alvo investidores em geral, e o SPX Apache, voltado para investidores institucionais, são fundos de ações com estratégia long-only que adotam como benchmarch o IBrX. Já o SPX Falcon é um fundo de ações com estratégia long-biased voltado para investidores qualificados, tendo o IPCA+6%a.a. como benchmarch. A estratégia long-biased, permite maior flexibilidade na alocação do risco direcional, possibilitando aos gestores, através de posições macro e de hedge, substituir em momentos específicos parte do risco de bolsa por outros fatores que apresentam um melhor risco x retorno de acordo com suas convicções.

86


spx capital

Em pĂŠ | Standing: Bruno Pandolfi da Silveira, Leonardo de Andrade Linhares, Daniel de Moraes Lyra Schneider || Sentado | Seated: RogĂŠrio Rodrigues Estevinha do Amaral Xavier

87


INSERIR CABEÇALHO REAL SPX spx capital SPX FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

3

2 MULTIMERCADOS | HEDGE FUNDS

2

AÇÕES + L&S | STOCKS + L&S

3

RENDA FIXA | FIXED INCOME

0

PREVIDÊNCIA | SOCIAL SECURITY

0

OUTROS | OTHERS

0

FIDC + IMOBILIÁRIO | (FIDC) + REAL ESTATE

0

TOTAL

5

Fundos | Funds

GRÁFICO BASE 100 - FUNDO - CDI E IBOVESPA | BASE 100 GRAPHIC - FUND - CDI AND IBOVESPA FONTE | SOURCE: ECONOMATICA

35% 30%

SPX RAPTOR FEEDER IE FIC FIM CP CDI ACUMULADO IBOVESPA

25% 20% 15% 10% 5% 0% 01/12/2010

13/05/2011

28/10/2011

12/04/2012

28/09/2012

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER VOLATILIDADE* % | VOLATILITY* % SHARPE % *

VAR % *

SPX RAPTOR FEEDER IE FIC FIM CP 12809201000113 9,13 0,563 1,43

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING %

31,78

RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING %

14,80

DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 88

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

01/12/2010


"O processo de investimento da SPX é sempre pautado em intensa pesquisa e análise fundamentalista, voltadas a um horizonte de investimento de médio e longo prazos. Desta forma, o trabalho da equipe de pesquisa antecede a tomada de decisão por parte dos gestores.”

"The SPX investment process is always based on an deep research and fundamental analysis, directed to a mid to long term investment horizon. Thus, teamwork in research

SPX Group was founded by professionals with great expertise and success in asset management, working together for over 15 years. Through SPX Capital and SPX Investimentos, the group operates in a global manner in major financial markets worldwide, currently managing around R$ 4.4 billion in assets (October 2012). Using a Partnership model and a meritocracy culture, SPX aims to attract, train and keep the best professionals. The group has 55 employees: 20 portfolio managers and 17 analysts. Among the main differences that distinguish SPX in the market is the length of time the team worked together, alignment of interests and its human capital management: a great part of the current professionals have dedicated most of their careers to a single organization where they've worked together. Partners invest a significant portion of their personal assets in the same funds as of the clients' and a relevant part of the distributed profits is also re-invested in these funds. The Partnership structure, along with the culture centered in individual merit recognition, allows distinguished professionals to become new partners, therefore solidifying their commitment to the firm. The SPX investment process is always based on an deep research and fundamental analysis, directed to a mid to long term investment horizon. Thus, teamwork in research precedes decision making by portfolio managers. After the analysis and discussion of macro and microeconomic fundamentals, it's the portfolio managers responsibility to identify any imbalances that represent investment opportunities. The stronger the conviction the larger the size of a position, always respecting the preset risk limits. The Executive Committee is comprised by the 4 controlling partner, who supervises trading operations and also share the responsibility of supervising all SPX areas and the definition of the group's strategic plan. In December 2010, SPX launched its first two funds, both in the multimarket segment: SPX Nimitz Feeder FIC FIM (SPX Nimitz) and SPX Raptor Feeder IE FIC FIM CP (SPX Raptor). These two funds use the CDI as benchmark and present the same investment policy, involving global strategies in the interest rate, currency, debt, commodities and stocks, being different due to a preset risk scale between them. In late October, SPX Nimitz had 158.8% of the cumulative profitability CDI in 2012 and SPX Raptor, 250.8% of CDI, free of management and performance fee. In September 2012, SPX launched its equity funds through three new portfolios: SPX Falcon FIC FIA (SPX Falcon), SPX Patriot FIC FIA (SPX Patriot) and SPX Apache FIC FIA (SPX Apache). SPX Patriot, whose main public are investors in general, and SPX Apache, with institutional investors as target, are long-only equity funds with IBrX as benchmark. On the other hand, SPX Falcon is a long-biased equity fund for qualified investors and IPCA+6%per year as a benchmarking. The long-biased strategy allows more flexibility in the directional risk allocation, enabling portfolio managers – by means of macro and hedge positions – to replace part of the equity risk by other factors presenting lower risk vs. return according to their convictions.

precedes decision making by portfolio managers.”

89


A UJAY Capital é uma gestora de fundos de ações e multimercado fundada em Abril de 2011 por Antonio Grisi Neto, Christian Vilella Klotz e Diego Soares de Arruda com o intuito de rentabilizar o capital próprio e de clientes de maneira responsável e flexível. Operando ativos globais com foco no Brasil busca, em todos os níveis, a máxima transparência, alinhamento total de interesses e preservação de capital com entrega consistente de retorno real. Com atualmente R$ 100 milhões sob gestão, a gestora se diferencia, desde seu início, pelo conceito de coinvestimento. Os sócios investem parte relavante do seu patrimônio nos fundos, aplicando nos mesmos veículos onde são alocados os demais clientes e gerando absoluto alinhamento, comprometimento e segurança. Os sócios possuem ampla experiência em tesourarias e gestoras de recursos. Dessa forma, a estratégia de gestão é baseada na complementariedade de experiências e permite abordar investimentos em ações, renda fixa e moedas sob diferentes óticas. As operações são estruturadas com base em dois horizontes de investimentos: operações estruturais – médio / longo prazo – e operações táticas – curto prazo. Busca-se encontrar desconexões entre os mercados de ações, juros e câmbio investindo onde a relação risco / retorno seja mais favorável. Este processo é executado com base em três premissas complementares: Value, Momentum e Hedges. As estratégias value e momentum têm retornos e volatilidade semelhantes, porém correlação histórica negativa. Dessa forma, o resultado é baseado no mix desses dois universos. Utiliza-se, também, hedges oportunos para proteger o capital de perdas permanentes, maximizando as chances de sucesso e otimizando o risco. A estratégia value requer paciência e disciplina. São investimentos de longo prazo em companhias diferenciadas e com elevado potencial de apreciação. O processo assemelha-se à análise fundamentalista, na qual busca-se encontrar companhias com controladores alinhados, equipe de gestão competente e governança corporativa efetiva. Além disso, fatores qualitativos (cultura, pessoas, perspectivas do setor) são mais importantes do que quantitativos (valuation, momento atual) e o turnover de posições é relativamente baixo. Aproveita-se de reações exageradas de investidores para (des)montagem de posições estruturais. Considera-se parte da estratégia momentum as operações influênciadas por movimentos de curto prazo e descorrelações momentâneas. Tais descorrelações são encontradas, sobretudo, na revisão de projeções financeiras de empresas e em movimentos de aumento (redução) da exposição do portfólio via índices em momentos favoráveis (desvaforáveis). Observa-se a atratividade de valuation absoluto e relativo, reversões à media (quando existir fundamento) e análises técnicas. A gestora adminsitra atualmente dois fundos em categorias distintas: UJAY Long Biased FIA e UJAY Macro FIM, sendo o primeiro um fundo de ações e o segundo um fundo multimercado. Ambos foram desenhados para atender às necessidades específicas dos sócios como investidores, visto que não encontravam no mercado produtos com estes perfis. O UJAY Long Biased FIA é voltado para investidores de ações qualificados e busca gerar elevados retornos absolutos no longo prazo. A estratégia principal é a de valor e complementada por algumas operações de curto prazo, que visam aproveitar oportunidades momentâneas, e hedges oportunos, que buscam reduzir perdas permanentes de capital. É possível alternar a exposição comprada líquida em ações para aproveitar momentos mais favoráveis ou reduzir perdas potenciais em cenários de aversão a risco. Já o UJAY Macro FIM é um fundo multimercado oferecido para investidores em geral e tem por objetivo gerar elevados retornos absolutos no médio prazo com volatilidade moderada, investindo em ações (long & short), juros e moedas. A estrutura de gestão multi-gestor e multi-estratégia, com o uso de operações estruturais (médio/longo prazo) e/ou táticas (curto prazo) aproveita das desconexões entre mercados, investindo onde a relação risco/retorno seja mais favorável. Dessa forma, não há obrigatoriedade de investir em um mercado específico ou possiur viés direcional em ações (comprado ou vendido). Com base na filosofia de proteger sempre o patrimônio e os interesses dos clientes, a UJAYCapital iniciou suas atividades com recursos próprios dos sócios e familiares. Um ano e meio depois de sua fundação, os produtos se mostraram acertados e os processos de gestão e controle de risco também. Assim, a gestora sente-se preparada para esta nova fase, quando, ao final de 2012, foi estruturada a área comercial visando oferecer ao mercado os mesmos benefícios dos quais até o momento usufruiram os sócios e investidores.

90


UJAY Capital

Silvio Alvares Cruz Proc贸pio, Ciro Aliperti Neto, Victor Sakimoto Shie, Eduardo Bueno De Castro Setti, Antonio Grisi Neto, Diego Soares De Arruda, Renato Stivanin, Christian Vilella Klotz, Ant么nio Bueno

91


INSERIR CABEÇALHO REAL Ujay Capital ujay capital GRÁFICO BASE 100 - UJAY LONG BIASED FIC FIA E IBOVESPA BASE 100 GRAPHIC - UJAY LONG BIASED FIC FIA AND IBOVESPA FONTE | SOURCE: UJAY CAPITAL

140 130

UJAY LONG BIASED FIC FIA IBOVESPA

120 110 100 90 80 02/08/2011

14/11/2011

28/02/2012

13/06/2012

28/09/2012

GRÁFICO BASE 100 - UJAY MACRO FICFI MULT E CDI BASE 100 GRAPHIC - UJAY MACRO FICFI MULT AND CDI FONTE | SOURCE: UJAY CAPITAL

120 UJAY MACRO FICFI MULT CDI ACUMULADO

110

100 02/08/2011

14/11/2011

28/02/2012

13/06/2012

28/09/2012

DATA BASE 30 SETEMBRO 2012 - 12 MESES | BASE DATE SEPTEMBER 30 2012 - 12 MONTHS UJAY LONG BIASED FIC FIA

UJAY MACRO FICFI MULT

13421811000108

13418910000130

11,45

1,36

SHARPE* %

2,37

1,78

VAR %

1,19

0,14

RETORNO DESDE INÍCIO % | RETURN FROM BEGINNING %

33,30

16,00

RETORNO MÉDIA ANUAL DESDE INÍCIO % | ANNUAL AVERAGE RETURN FROM THE BEGINNING %

28,00

13,60

02/08/2011

02/08/2011

NOME | NAME CNPJ | CORPORAE TAXPAYER ID NUMBER VOLATILIDADE % | VOLATILITY % *

*

*

DATA DO INÍCIO DA SÉRIE | SERIES START DATE * 12 MESES FECHADOS A 30 DE SETEMBRO DE 2012. | * 12 MONTHS CLOSED IN SEPTEMBER 30, 2012 92

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


"Busca-se encontrar desconexões entre os mercados de ações, juros e câmbio investindo onde a relação risco / retorno seja mais favorável.”

"Disconnections in the stock market, interest and exchange rates are searched, investing where the risk / return ratio is more favorable.”

Ujay Capital is a stock fund and hedge fund manager founded in April 2011 by Antonio Grisi Neto, Christian Vilella Klotz and Diego Soares de Arruda, aiming to monetize their capital and the one of clients in a responsible and flexible way. Operating global assets focusing on Brasil, seeks in all levels, maximum transparency, full alignment of interests and equity preservation with a consistent delivery of real return. It's currently managing R$ 100 million. From its inception, the house is different due to the coinvestment concept. Partners invest a relevant part of its assets in funds, applying the same vehicle allocated to all customers, generating absolute alignment, commitment and security. The partners have extensive experience in Treasury, Hedge Funds and Asset Managers. Thus, the management strategy is based on complementarity of experiences, addressing investments in shares, fixed income and currencies with different points of view. The operations are structured based on two investment horizons: structural operations – mid and long term – and tactical operations – short term. Disconnections in the stock market, interest and exchange rates are searched, investing where the risk / return ratio is more favorable. This process is performed based on the following additional assumptions: Value, Momentum and Hedges. The 'value and momentum' strategies have similar return and volatility, although presenting a negative historic association. Thus, result is always based on the mix of these two universes. Convenient hedges are also used in order to protect capital from permanent losses, maximizing success chances and optimizing risk. The 'value' strategy requires patience and discipline. It's about long term investments in different companies with a high appreciation potential. The process resembles the fundamental analysis, in which one aims to find companies with aligned drivers, a competent managing team and an effective corporate governance. Besides, qualitative factors (culture, people, perspectives of the industry) are more important than the quantitative ones (valuation, current moment) and turnover of positions is relatively low. One benefits from overreactions of investors to (de-)mount structural positions. Part of the 'momentum' strategy is taken by operations influenced by short term movements and momentary decorrelation. Such decorrelation is found, above all, in companies financial projections review and in increase (reduction) movements of the portfolio exposure via indexes in favorable (unfavorable) times. The attraction of absolute and relative valuation is noted, reversions to medium (when there is any basis) and technical analysis. The manager currently runs two funds in different categories: UJAY Long Biased FIA and UJAY Macro FIM, the first a stock fund and the latter a hedge fund. Both were designed to meet the specific needs of partners as investors, considering they couldn't find products with such profiles in the market. UJAY Long Biased FIA addresses investors of qualified shares and aims to generate high absolute long term returns. The main strategy is value, complemented by some short term operations, aimed at seizing momentary opportunities and convenient hedges, intending the reduction of capital permanent losses. It's possible to switch the liquid purchased exposure in stocks, to benefit from more favorable moments or reduce potential losses in risk aversion scenarios. UJAY Macro FIM, on the other hand, is a hedge fund offered to investors in general and aims at generating high mid-term absolute returns with a moderate volatility, investing in stocks (long & short), interest rates and currencies. The multi-management and multi-strategies structures, using structural operations (mid / long-term) and/or tactical (short term) seizes disconnections between markets, investing where the risk/return ratio is more favorable. Thus, there is no requirement to invest in a specific market or to have an operational bias in stocks (purchased or sold). Based on the philosophy of always protecting patrimony and customers' interest, Ujay Capital began its activities with the partners and their family members' own assets. A year and a half after its founding, products showed to be correct, as well as the management process and risk control. So, the house is prepared for this new moment, when, in the end of 2012, the commercial area was structured aiming to offer the market the same benefits used so far by partners and investors.

93


Os Desafios das Empresas de Gestão de Recursos The Challenges of Resource Management companies

96

o futuro chegou. e agora? future has arrived. and now?

100

A Quest Investimentos e o futuro da Indústria de Fundos no Brasil Quest Investimentos and the future of the fund industry in Brazil

104

Na Vanguarda de um Ambiente Competitivo Standing in the forefront of a competitive environment

108

O Brasil mudou. E esse é só começo Brazil has changed. And this is only the beginning

112

20 anos de retornos consistentes 20 years of consistent returns

116

Juro real neutro no Brasil: onde estaremos ao final desta década? Neutral real interest rate in Brazil: where will we be by the end of this decade?

120

Taxas de juros baixas e seus efeitos para a indústria de fundos no Brasil Low Interest rates and their effects on the Brazilian fund industry

124

Partnership e a realidade do Mercado Financeiro: o fim do emprego e a reunião de interesses e responsabilidades comuns Partnership and the financial market's reality: the end of employment and the joint of common interests and responsibilities

128


Artigos | Articles

A Influência da psicologia nos resultados de investimentos The Influence of psychology on investment results

132

Novos tempos para a indústria de fundos New times for the fund industry

136

De onde virá o crescimento? Where is growth coming from?

140

É possível superar o mercado? Is it possible to beat the market?

144

Planejamento Financeiro de Longo Prazo à Luz das Mudanças no Mercado Long term financial planning in a new market reality

148

Finanças Comportamentais Behavior finances

152

Brasil: ainda o país do futuro Brazil: still the country of the future

156

Diversificação de carteiras e controle de risco Diversification of portfolio and risk control

160

Finanças Estruturadas como Catalisador de Desenvolvimento Econômico Structured Finances as an Economic Development Catalyst

164


96


Os Desafios das Empresas de Gestão de Recursos por

Bruno Pandolfi da Silveira, Rogério Rodrigues Estevinha do Amaral Xavier, Daniel de Moraes Lyra Schneider, Leonardo de Andrade Linhares

As transformações nos Mercados Financeiros

Os mercados financeiros globais têm passado por profundas transformações nas últimas décadas. A velocidade destas transformações está, por sua vez, intimamente relacionada às inovações tecnológicas, principalmente aquelas ligadas aos computadores, à mídia e à Internet. O acesso à informação em tempo real mudou a dinâmica dos mercados financeiros, levando os fluxos de capital a reagirem rapidamente a cada notícia e a se movimentarem em questões de milésimos de segundos de uma parte do globo para a outra. O ideal é ser o primeiro a ter acesso a uma notícia, mas, na prática, há uma grande complexidade: a informação é difundida com mais rapidez a cada dia e o acesso em tempo real tornou-se quase democrático. Sistemas de comunicação através de agências de notícias se espalharam pelo mercado provendo uma verdadeira competição pelo furo jornalístico e a notícia de agora se torna velha em questões de segundos. Hoje, para ter sucesso na gestão de recursos, é necessário ter uma rede de informações que garanta que você não seja o último a ter acesso a ela. Torna-se imperioso, portanto, que as empresas de gestão de recursos façam investimentos relevantes em suas equipes de pesquisa para ter capacidade de processar a quantidade de informação recebida e filtrar o que é importante, para auxiliar assim os gestores a tomar a melhor decisão.

“O ideal é ser o primeiro a ter acesso a uma notícia, mas, na prática, há uma grande complexidade: a informação é difundida com mais rapidez a cada dia e o acesso em tempo real tornou-se quase democrático.”

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Os Desafios das Empresas de Gestão de Recursos

Gestão

O mercado de gestão também passou por profundas transformações, principalmente no Brasil. Desde a época onde os recursos eram geridos no overnight até os dias de hoje, um longo caminho foi percorrido. A indústria de Assets se expandiu de maneira expressiva e hoje concentra parte substancial da poupança financeira do país. Esse crescimento expressivo criou também a demanda por empresas de gestão mais sólidas e preparadas para o desafio de gerir com qualidade e prudência esses recursos, que entram diariamente no sistema. Também é necessária uma maior proximidade entre as partes envolvidas: os gestores e parceiros comerciais devem se aproximar dos investidores, para que esses entendam melhor o processo através do qual seus recursos são geridos. O objetivo não é transformar o investidor em um especialista em mercado financeiro, mas sim orientá-lo sobre os processos de investimento e os controles envolvidos na gestora, no administrador e no custodiante. Ao entender os riscos associados a cada parte do processo, o investidor poderá escolher adequadamente o conjunto que lhe dá mais conforto para seu investimento. Transparência e Alinhamento de Interesse

A proximidade do investidor com os gestores, administradores e custodiantes não é suficiente para garantir um bom relacionamento entre as partes. Também são necessários mecanismos claros de transparência, para deixar o investidor ainda mais confortável com as suas escolhas. Outro aspecto importante é o alinhamento de interesses nas empresas de gestão de recursos. Ter políticas e regras claras de distribuição de resultados e como estes são reinvestidos na empresa (preferencialmente nos fundos onde os investidores também têm acesso) mostra compromisso e alinhamento de interesses. Caso um fundo seja apropriado para os clientes de uma gestora, também deveria ser adequado para os sócios e gestores da empresa. A gestora fundada em um modelo de partnership também é importante, já que ajuda a formar e a reter talentos, além de premiar os melhores profissionais da empresa. Esse incentivo permitirá a construção de uma equipe com iniciativa, motivação e alinhamento de interesse com a empresa e com seus investidores. Conclusão

O mundo tem passado por grandes transformações e com a indústria de gestão de recursos não tem sido diferente. É importante ter claro que a sofisticação dos mercados e a velocidade das informações e dos fluxos financeiros demandam hoje das empresas de gestão de recursos investimentos permanentes em estruturas mais pesadas, seja em termos de pessoal ou de infraestrutura física e Network. Cada vez mais o investidor demandará estruturas mais robustas: as empresas de gestão de recursos precisam, portanto, estar preparadas para atender essa demanda. 98

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


The Challenges of Resource Management Companies by

Bruno Pandolfi da Silveira, RogĂŠrio Rodrigues Estevinha do Amaral Xavier, Daniel de Moraes Lyra Schneider, Leonardo de Andrade Linhares

Changes in Financial Markets

Global financial markets have experienced deep changes in the last decades. The speed of these changes is, for its part, closely related to technological innovations, especially those related to computers, the media and the Internet. Access to real time information has changed the dynamics of financial markets, making capital flows react quickly to every news and move themselves in milliseconds from one part of the world to another. It is important to be one of the first to have access to news, but in practice there is a major complexity: information is disseminated faster each day and real time access has become almost democratic. Communication systems through news agencies have spread through the market, providing a real competition for scoops and today's news gets old in seconds. Today, in order to succeed in the asset management industry, it's necessary to have an information network that ensures you're not the last to have access to it. It becomes imperative, therefore, that asset management firms invest heavily in their research teams to be able to process the amount of information received and screen what is important, thus helping portfolio managers to make the best decision. Asset Management

The asset management market has also experienced deep changes, especially in Brazil. Since when resources were managed overnight until today, a long path has been covered. The asset management industry has expanded significantly and today it concentrates a substantial portion of financial savings in the country. This expressive growth has also created demand for companies that are stronger and prepared for the challenge to manage with quality and caution the resources which flow into the system daily. A greater proximity is also needed between the parties involved: asset managers and distributors must get close to investors so that they understand better the process by which their resources are managed. The goal is not to make the investor an expert

in the financial market, but rather guide him on investment processes and controls used by the asset management company, the administrator and the custodian. When understanding the risks associated with each part of the process, the investor can properly select the set that will provide him with more reassurance for his investment. Transparency and Interest Alignment

The closeness of investor with asset managers, administrators and custodians is not enough to ensure a good relationship between parties. Clear transparency mechanisms are also needed to make investors even more comfortable with their choices. Another important aspect is the alignment of interests in asset management companies. Having clear policies and rules of profits distribution and how they are reinvested in the company (preferably in funds to which investors also have access) shows commitment and interest alignment. Providing a fund is appropriate for customers of a management company, it should also be adequate for shareholders and portfolio managers of the company. The asset management company founded on a partnership model is important too as it helps to create and retain talents, in addition to reward the best professionals of the company. Such incentive will enable the creation of a team with initiative, motivation and interest alignment with the company and its investors. Conclusion

The world has undergone major transformations and it hasn't been different with the asset management industry. It's important to be clear that the sophistication of markets and the speed of information and financial flows now require from asset management companies constant investments in stronger structures, whether in terms of people or physical infrastructure and Network. The investor requires ever more robust structures and the companies need, therefore, to be prepared to meet this demand.

“It is important to be one of the first to have access to news, but in practice there is a major complexity: information is disseminated faster each day and real time access has become almost democratic.� 99


100


O FUTURO CHEGOU. E AGORA? por

Carlos Massaru

Não é necessário lançar o olhar a um passado muito distante para relembrar os tempos em que convivíamos com uma inflação de dois dígitos, taxas de juros estratosféricas e uma dívida externa aparentemente impagável, dentre outros fatores macroeconômicos cuja solução aparentava aproximar-se do impossível. À complexa agenda doméstica somava-se um ambiente internacional cercado de insegurança, instabilidade e visível deterioração, provocando o aparecimento de crises das mais diversas naturezas, em vários países, com reflexos em escala mundial. A necessidade de subsistir nesse cenário levou à criação, no mercado interno, de mecanismos financeiros que viabilizassem o financiamento da Dívida Pública, a expensas de elevadas taxas de remuneração e alta liquidez. Essa situação, além do ônus excessivo aos cofres públicos, criou uma falsa sensação de que os investimentos em renda fixa, notadamente aqueles baseados em títulos públicos, estariam protegidos contra eventuais riscos de desvalorização. Passados mais de 30 anos, o que parecia inimaginável transformou-se em realidade. Enquanto as economias desenvolvidas enfrentavam uma das mais severas crises da história moderna, iniciávamos um ciclo extremamente positivo e favorável de estabilidade econômica: inflação sob controle, taxa de juros abaixo de dois dígitos, reservas internacionais robustas e o menor nível de desemprego desde o início da estatística, dentre outros aspectos. Ainda que alguns queiram atribuir à sorte um dos principais fatores pela conquista desse posicionamento, colocando em dúvida a sua durabilidade, é indiscutível que a situação a que chegamos é consequência de um processo de ajustes e mudanças no mercado financeiro, sem precedentes em nosso País, que vem sendo implementado, de forma continuada e disciplinada, e que ganhou maior intensidade e prioridade nos últimos 10 anos.

Não podemos deixar de reconhecer que a conjuntura mais recente, principalmente aquela prevalecente nas principais economias globais, favoreceu a adoção de diversas medidas que nos trouxeram a este diferenciado momento. Contudo, sem o necessário senso de oportunidade, visão e coragem, os resultados alcançados tenderiam a ficar no campo paliativo e superficial, impossibilitando alcançar uma modificação sistêmica nos níveis que estamos vivenciando hoje. Os reflexos dessas modificações tornaram-se perceptíveis em diversos setores. No campo dos investimentos financeiros, por exemplo, os ganhos confortáveis de outrora, que permitiam obter a maior rentabilidade com a maior liquidez e o menor risco – através da concentração na alocação passiva em títulos soberanos atrelados a juros – parecem ter se esgotado, demandando de investidores, gestores e consultores uma nova postura e atitude. Diversificar? Correr mais riscos? Buscar mais conhecimentos? Recorrer a especialistas? O que fazer, afinal, para conviver neste cenário? Estamos preparados para fazer face à nova realidade? Se, por um lado, os vícios do passado provocaram algumas distorções e ineficiências, também obrigaram o mercado financeiro a desenvolver processos e mecanismos que possibilitaram um crescimento com níveis razoáveis de segurança, consistência e credibilidade. Há que se reconhecer que os diversos intervenientes do mercado, quer no campo regulatório e auto-regulatório, quer no ambiente de provimento de instrumentos e serviços necessários ao fomento da indústria de investimentos, contribuíram de forma determinante para que chegássemos até aqui. Ajustes, adaptações e correções de rumo seguramente ainda serão necessários, principalmente para um mercado que experimenta uma mudança estrutural em amplitude e profundidade jamais vistas.

“...a dificuldade não está em aceitar as novas idéias, mas sim desvencilhar-se das velhas”. John Maynard Keynes 101


O FUTURO CHEGOU. E AGORA?

Sob a ótica da gestão dos ativos, parece óbvio que a Renda Fixa será o segmento mais diretamente afetado, mas as implicações na Renda Variável também serão inevitáveis, assim como em outros segmentos de menor participação que poderão ter uma real oportunidade de crescimento. O principal ativo da Renda Fixa, as LFTs – Letras Financeiras do Tesouro deverão continuar perdendo atratividade, dando lugar a títulos de mais longo prazo com taxas pré-fixadas, ou atreladas à inflação. Da mesma forma, uma migração maior para alocações em títulos privados, emitidos por instituições financeiras e empresas, e a diminuição da exposição a títulos públicos, se mostra como clara tendência enquanto alternativa para alcançar os objetivos de retorno dos investidores. A consequência mais evidente dessas alterações pode ser sintetizada em um conceito fundamental e básico na gestão de ativos: as perspectivas de maior retorno estarão relacionadas a assunção de maiores riscos. A redução das vantagens competitivas da Renda Fixa deverá proporcionar, finalmente, uma procura maior por produtos de Renda Variável. Ainda que os últimos anos tenham sido de elevada volatilidade e aversão a risco, onde fluxos financeiros se mostraram mais influentes do que os fundamentos das empresas, o mercado acionário poderá experimentar um crescimento que o conduza a um posicionamento equivalente ao de países mais desenvolvidos e estáveis, refletindo uma economia real sólida, com boas práticas de governança e perspectivas positivas de geração de resultados sustentáveis. A dinâmica de maior diversificação também abrirá espaço para outros investimentos estruturados e alternativos, como os Fundos Imobiliários, Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios, FIPs e Private Equity, que apesar do bom crescimento nos últimos anos, têm uma participação ainda pequena no mercado. Opções de curto prazo tenderão a oferecer maior liquidez, menor risco e rentabilidade também menor. Do outro lado da moeda, na medida em que os prazos se alonguem, virão juntos uma menor

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

liquidez, maiores riscos e, em contrapartida, uma probabilidade de rentabilidade melhor, corrigindo distorções que fizeram parte de uma história peculiar e única. Os próximos anos serão desafiadores, gestores terão que demonstrar capacidade de gerar valor agregado aos investidores. Será necessária uma gestão cada vez mais ativa, com alta capacitação em pesquisa e análise e utilização de ferramentas modernas de gerenciamento de riscos. Consultores e profissionais que atuam no atendimento terão que se preparar e se qualificar ainda mais para entender cada vez melhor os seus clientes, suas necessidades e expectativas, não apenas quanto à rentabilidade desejada, mas também quanto aos riscos admissíveis e ao horizonte temporal de investimentos, alinhando esses fatores às ofertas de produtos disponíveis. Investidores terão que, definitivamente, assumir mais responsabilidade sobre a alocação de seus investimentos realizando escolhas de forma planejada e disciplinada, atentando para todas as especificações e características de cada opção avaliada. A educação financeira será fundamental para, entre outras coisas, criar a cultura do planejamento financeiro e da visão de longo prazo. Estamos adentrando uma era de profunda transformação na gestão e administração de recursos, em que a complexidade e multiplicidade das agendas poderão encontrar o caminho da simplicidade e da segurança resgatando o papel primordial da indústria de fundos de investimento, de veículo condominial de acesso dos investidores ao mercado financeiro e de instrumento de desenvolvimento do mercado de capitais. As perspectivas futuras são promissoras e temos a possibilidade de viver mais um ciclo virtuoso, continuando o processo de evolução sustentável da indústria de fundos, tornando-a cada vez mais competitiva e apta a levar investimentos de forma abrangente e eficiente para todos, do investidor mais sofisticado ao pequeno poupador, reforçando, desta forma, o principal elo de ligação entre os participantes dessa importante atividade: A CONFIANÇA!


FUTURE HAS ARRIVED. AND NOW? by

Carlos Massaru

It is not necessary to take a look to a long distant past to remember times when we used to live with a 2-digit inflation, stratospheric interest rates and a seemingly impayable foreign debt, among other macroeconomic factors whose solution seemed to approach the impossible. In addition to this complex domestic agenda there was an international environment surrounded by insecurity, instability and visible deterioration, causing the most diverse kinds of crises to emerge, in several countries, with worldwide reflexes. The need to abide such a scenario took us to the creation, in the domestic market, of financial mechanisms that would allow the funding of Public Debt, at the expenses of very high remuneration fees and high liquidity. This situation, besides the excessive burden to public coffers, created a false feeling that fixed income investments, notably those based on public bonds, would be protected against possible devaluation risks. After more than 30 years, what seemed unimaginable became true. While developed economies had to face one of the most severe crisis in modern history, we began an extremely positive and favorable cycle of economic stability: inflation under control, interest rate below two digits, bold international reserves and the lowest unemployment level since the start of statistics, among other aspects. Although few want to attribute one of the major factors for achieving such position to luck, questioning its duration, it's unarguable that the situation we came to is a consequence of an adjustment process and of changes in the financial market with no precedents in our country, which have been implemented continuously and in a disciplined way, and that got more intensity and priority in the past 10 years. We must recognize that the most recent conjuncture, especially that one prevailing in major global economies, favored the adoption of several measures which led us to this different moment. However, without the necessary sense of opportunity, vision and courage, achieved results would tend to stay in the palliative and superficial field, making it unable for us to reach a systemic chance in those levels were living nowadays. Reflexes of such changes became perceptible in many sectors. In the financial investments field, e.g., those previously comfortable gains, which allowed a greater profitability to be obtained with the highest liquidity and lowest risk – through the focusing on passive allocation of sovereign bonds linked to interest rates – seem to be over, requiring a new posture and attitude from investors, managers and consultants. Diversify? Risk more? Look for more know-how? Ask experts? After all, what should be done in such scenario? Are we ready for a new reality? If, on the one hand, defects of the past caused some distortions and inefficiencies, they also forced the financial market to develop processes and mechanisms that enabled growth with reasonable levels of safety, consistency and credibility. It must be recognized that the various parties in the market, both in the regulatory and self-regulatory fields and in the environment providing tools and services needed to foster the investment industry, have contributed decisively for us to get this far. Adjustments, adaptations and course corrections will certainly be still needed, especially for a market that experiences a structural breadth and depth change never seen before. From the perspective of asset management, it seems obvious that the fixed income segment will be the most directly affected, but implications in variable income are also inevitable, as well as in other segments of lower participation that could have a real growth opportunity.

The principal asset of Fixed Income, the so-called LFTs – Treasury Bills – should continue losing attractiveness, giving room to longer-term securities with fixed rates or linked to inflation. Likewise, a larger migration to allocations in bonds issued by financial institutions and businesses and the reduced exposure to government bonds, shows a clear trend as an alternative to achieve the return objectives of investors. The most obvious consequence of these changes can be summarized in one basic and fundamental concept in asset management: the prospects of higher returns will be related to greater risk-taking. The reduction of the competitive advantages of Fixed Income should finally provide greater demand for variable income products. Although recent years have been of high volatility and risk aversion, when financial flows were more influential than the companies fundamentals, the stock market will probably experience growth that leads to a position equivalent to the one of more developed and stable countries, reflecting a real solid economy with good governance practices and positive prospects in generating sustainable results. Dynamics of greater diversification also opens space for other alternative and structured investments such as real estate funds, receivable investment funds, Private Equity and FIPs, which, despite good growth in recent years, still have a small share in the market. Short term options will also tend to offer better liquidity, lower risk and also lower profitability. On the other hand, as maturities stretch less liquidity, greater risks and, in return, a better chance of profitability will follow, correcting distortions that were part of a unique and peculiar history. The next few years will be challenging, managers will need to demonstrate ability to generate added value to investors. An increasingly active management will be required with high capacity in research and analysis and use of modern tools of risk management. Service consultants and professionals will have to prepare and qualify even more to understand their customers in a better way, their needs and expectations, not only as to the desired profitability, but also on the permissible risks and investment time horizon, aligning these factors to the available product offerings. Investors will definitely have to take more responsibility on the allocation of their investments choosing in a planned and disciplined way, paying attention to all the specifications and features of each assessed option. Among other things, financial education is crucial to create a culture of financial planning and a long-term vision. We are entering an era of deep change in the management and administration of resources, in which the complexity and multiplicity of agendas may find the path of simplicity and security, rescuing the primary role of the investment fund industry, of an investors access group vehicle, to the financial market and of an instrument development of the capital market. Future perspectives are promising and we have the chance to live a more virtuous cycle, continuing the process of sustainable of the fund industry development, making it more competitive and able to lead investments in a comprehensive and efficient way for everyone, from the more sophisticated investor to the small saver, thus strengthening the main link between the participants in this important activity: TRUST!

"...difficulty is not in accepting new ideas but in getting rid of the old ones". John Maynard Keynes 103


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A Quest Investimentos e o futuro da Indústria de Fundos no Brasil por

Walter Maciel Neto e Luiz Carlos Mendonça de Barros

A Quest Investimentos é uma empresa de gestão que se diferencia por seu processo de investimentos. Aliamos à expertise de gestão e à análise de empresas, um profundo conhecimento da economia brasileira. Foi esta capacidade de leitura que nos permitiu capturar e traduzir, em performance, as mudanças estruturais que ocorreram no Brasil nos últimos 10 anos. Em nossa visão, os próximos 10 anos serão ainda mais interessantes, pois o Brasil vai se consolidar como um dos maiores mercados de consumo do mundo. Em 2020, a parcela da população inserida em uma economia de mercado moderna deve chegar a mais de 140 milhões de brasileiros, cerca de 70% da população. É neste contexto que antevemos uma forte expansão do setor de serviços, particularmente da indústria de fundos. A manutenção, por 18 anos, da política econômica adotada no Governo FHC e a melhoria dos termos de troca, resultante do crescimento da China, proporcionaram um sólido crescimento da renda do brasileiro e a transferência de 30 milhões de pessoas das Classes D e E, para as Classes A, B e C. Em 1993, 65% da população brasileira fazia parte da economia informal, sem acesso ao crédito e a outros benefícios, como o seguro-desemprego. Hoje, este número é de 35%. Nossas projeções indicam que o Brasil deverá crescer algo em torno de 3,5% a.a. até 2020. Chegaremos ao fim da década com uma renda per capita próxima a USD 17.500. Com 200 milhões de habitantes e um PIB de USD 3,5 trilhões, o Brasil será uma das três maiores sociedades de consumo do mundo. O aumento da renda levará a uma profunda mudança na cesta de bens e serviços consumidos pelo brasileiro, com destaque para educação, saúde, cobertura de seguros e infraestrutura. A maior renda disponível também levará ao crescimento acelerado da procura por serviços financeiros.

“Com um número muito maior de brasileiros com renda disponível para investir, acreditamos que os bancos de varejo não conseguirão atender a todos os investidores, especialmente no varejo, e em um aumento de marketshare das empresas e dos agentes independentes de assessoria de investimentos.” 105


A Quest Investimentos e o futuro da Indústria de Fundos no Brasil

Outra mudança estrutural que também deve trazer grande impulso à indústria de fundos no Brasil é certamente a mudança no nível de juros reais administrada pelo Banco Central nos últimos meses. Ao longo de 2011 e 2012, o Governo Dilma Rousseff aproveitou o ambiente global de baixo crescimento e juros próximos à zero, para trazer a taxa de juros doméstica para um patamar mais compatível com o das economias desenvolvidas. Nós acreditamos que os juros reais mais baixos são estruturais e estarão ancorados em uma relação de 20% de dívida publica sobre PIB ao final da década atual. Hoje a dívida líquida do Governo já é de 34% do PIB, baixa em um ambiente global onde as principais economias estão endividadas. De acordo com as projeções que mencionamos acima, em 2020 nossa dívida pública deverá ter um rating A+ ou mesmo AA. Neste cenário, dificilmente os juros reais voltarão para os níveis do passado. Este novo equilíbrio nos mercados de juros nos leva a prever outra grande mudança nos hábitos de investimento do brasileiro. Os agentes econômicos terão que aumentar sua exposição aos ativos de risco, pois os elevados retornos com renda fixa ficaram para trás. Hoje, a indústria de fundos brasileira possui R$ 2,4 trilhões sob gestão, dos quais mais de 70% estão alocados em renda fixa (com menos de 2% de juros reais) e apenas 8,8% em ações. Também aqui, o Brasil convergirá para o padrão das economias mais desenvolvidas. Com um número muito maior de brasileiros com renda disponível para investir, acreditamos que os bancos de varejo não conseguirão atender a todos os investidores, especialmente no varejo, e em um aumento de marketshare das empresas e dos agentes independentes de assessoria de investimentos. Também esta transformação fortalecerá os gestores de recursos, que fornecem a expertise de gestão e os produtos para os investidores. É neste contexto que enxergamos um ciclo virtuoso do mercado de capitais brasileiro. Com a chegada de novas empresas à Bolsa de Valores, de empresas que representem esta nova dinâmica, com uma sociedade mais rica e menos desigual e com o florescimento de uma sofisticada indústria de gestão. As empresas de gestão independentes estão mais preparadas para estes novos desafios, pois tem um maior alinhamento de interesse com os investidores e por conseguirem atrair os melhores recursos do mercado. A Quest Investimentos tem se preparado para assumir papel de destaque neste processo, mantendo foco permanente na atração de gente boa, com participação societária, e na performance de nossos fundos.

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


Quest Investimentos and the future of the fund industry in Brazil by

Walter Maciel Neto and Luiz Carlos Mendonรงa de Barros

Quest Investments is a management company distinguished by its investment process. We combine a thorough knowledge in the Brazilian economy to management expertise and business analysis. It was such reading ability that allowed us to capture and translate in performance the structural changes that took place in Brazil in the last 10 years. In our view, the next 10 years will be even more interesting as Brazil will consolidate as one of the major consumer markets in the world. In 2020, the share of the population inserted in a modern market economy should reach over 140 million Brazilians, about 70% of the population. It's in this context that we foresee a strong expansion of the service sector, notably the fund industry. The 18-year maintenance of the economic policy adopted during FHC's administration and the improvement of terms of trade resulting from China's growth have provided a sound income growth for Brazilians and 30 million people moving from Classes D and E to Classes A, B and C. In 1993, 65% of the Brazilian population was part of an informal economy, without access to credit and other benefits, such as unemployment insurance. Today, this number is 35%. Our forecasts indicate that Brazil is expected to grow somewhere around 3.5% a year until 2020. We will reach the end of the decade with a per capita income close to USD 17,500. With 200 million inhabitants and a GDP of USD 3.5 trillion, Brazil will be one of the world's major consumer societies. The increased income will lead to a deep change in the basket of goods and services consumed by Brazilians, especially education, health, insurance coverage and infrastructure. The higher disposable income will also lead to accelerated growth in demand for financial services. Another structural change that should also bring a great boost to the fund industry in Brazil is certainly the change in the level of actual interest rates managed by Central Bank in the last months. Throughout 2011 and 2012, Dilma Rousseff's administration took advantage of the global environment of slow growth and interest rates close to zero

to bring the domestic interest rate to a level more compatible with that of developed economies. We believe lower actual interest rates are structural and will be anchored in a ratio of 20% of public debt over GDP by the end of the current decade. Today, the Government's net debt is already 34% of GDP, low in a global environment where the major economies are in debt. According to the forecasts aforementioned, in 2020 our public debt should have an A+ rating, or even AA. In such scenario, actual interest rates will hardly go back to past levels. This new balance in interest rate markets leads us to predict another major change in the investment habits of Brazilians. Economic agents will have to increase their exposure to risk assets as high returns with fixed incomes were left behind. Today, the Brazilian fund industry has R$ 2.4 trillion under management, of which over 70% is allocated to fixed income (with less than 2% of actual interest rates) and only 8.8% in shares. Here, as well, Brazil will converge to the standard of the most developed economies. With a much larger number of Brazilians with disposable income to invest, we believe retail banks will be unable to serve all investors, especially in retail and in an increase in market share of investment advisory companies and independent agents. In addition, this transformation will strengthen resource managers, who provide management expertise and products to investors. It's in this context that we see a virtuous cycle of the Brazilian capital market. With new companies entering the stock exchange, companies that represent this new dynamic, with a wealthier and less unequal society and with a sophisticated management industry blooming. Independent management companies are more prepared for these new challenges as they have interests better aligned with investors and for being able to attract the best resource of the market. Quest Investimentos has been getting prepared to take a prominent role in this process, keeping constant focus on attracting good people, with share participation, and on our funds' performance.

With a much larger number of Brazilians with disposable income to invest, we believe retail banks will be unable to serve all investors, especially in retail and in an increase in market share of investment advisory companies and independent agents. 107


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Na Vanguarda de um Ambiente Competitivo por

Márcio Moreira Lima Simas

O Brasil começou a reencontrar o seu rumo há quase duas décadas, com o lançamento do Plano Real. Foi ele que, após seguidas tentativas fracassadas de planos de estabilização, conseguiu finalmente afastar o fantasma da inflação que assombrava a vida dos brasileiros há tanto tempo, e desorganizava completamente a rotina financeira de empresas e famílias. Um pouco mais adiante, em 1999, a adoção do regime de metas de inflação tornou-se outro importante marco da estabilização econômica e do domínio da dinâmica inflacionária brasileira. Desta forma, o Brasil dava início ao ajuste fino da inflação, buscando não mais simplesmente evitar um descontrole total dos preços, mas a convergência do IPCA para níveis mais civilizados. Ao longo desse processo, e nos anos seguintes, ocorreu também uma imensa transformação benigna nos fundamentos da economia brasileira, que incluiu a abertura do país ao comércio exterior; a diminuição do déficit público com o processo de privatização e a lei de responsabilidade fiscal; a acumulação de reservas internacionais (levando o país à condição de credor líquido externo); e a melhora significativa do balanço de pagamentos via atração de vultosos fluxos de investimento estrangeiro, entre outros. No entanto, restava ainda uma grande distorção da nossa economia diante das demais: juros reais elevadíssimos, uma evidente herança do período (hiper) inflacionário. Foi nesse contexto econômico que se inseriu uma nova visão estratégica na Icatu Vanguarda. Somos uma casa que, por ser ligada à Icatu Seguros e ao Grupo Icatu, tem a vantagem de já ter nascido grande, detendo um volume expressivo de recursos a gerir. Percebemos que, tal como o restante da economia brasileira, era preciso nos adaptar a uma nova realidade que se descortinava à nossa frente.

"Aproveitando a expertise da Icatu em desenvolver e gerir recursos de previdência que, por definição, já trazem essa característica intrínseca, moldamos a Icatu Vanguarda com o objetivo de ser uma alternativa viável para investidores que não quisessem mais correr o risco específico de mudança de mood de curto prazo deste ou daquele gestor." 109


Na Vanguarda de um Ambiente Competitivo

A queda dos juros reais parecia inexorável e a aposta de oferecer aos clientes e investidores novas opções de investimento – calcadas na premissa que passou a ser possível para empresas e famílias alongarem significativamente o horizonte de planejamento financeiro – mostrou-se bastante clara. Tal como acontece na maior parte das economias desenvolvidas, oferecer uma grade de produtos que efetivamente busque retornos em horizontes mais longos foi um benefício e uma oportunidade que esse processo de estabilização nos propiciou e que resolvemos agarrar de maneira inconteste. Aproveitando a expertise da Icatu em desenvolver e gerir recursos de previdência que, por definição, já trazem essa característica intrínseca, moldamos a Icatu Vanguarda com o objetivo de ser uma alternativa viável para investidores que não quisessem mais correr o risco específico de mudança de mood de curto prazo deste ou daquele gestor. Buscando inspiração na experiência internacional, e levando em consideração o processo de queda de juros que aconteceu em muitos outros países, optamos por desenvolver produtos que oferecessem, a custos razoáveis, possibilidades de ganho real para os nossos investidores. Opções essas calcadas justamente nesse cenário de “convergência brasileira”. Aliado a essa decisão estratégica, investimos de maneira indubitável na formação dos nossos profissionais, mantendo a tradição de excelência de gestão que a Icatu desenvolveu ao longo do tempo. Hoje, não à toa, boa parte dos nossos profissionais possui um longo histórico dentro de casa. Dado esse background, nossa Asset possui hoje, além dos planos tradicionais de previdência propriamente ditos, uma gama abrangente de fundos de investimento que buscam ao mesmo tempo preservação de capital, transparência e boa governança e a possibilidade de, ao se materializar o cenário macroeconômico descrito, prover retornos expressivos para nossos investidores e clientes. Nos últimos anos observamos exatamente a concretização desta nossa visão. A postura firme do Banco Central em buscar patamares mais baixos de taxas de juros frente a um mundo onde a desaceleração econômica mostrou-se inevitável pavimentou o caminho de tal convergência. Em grande medida, esse fato corroborou o nosso plano estratégico e fez com que investidores em geral entendessem a necessidade de se ajustar a esse novo cenário, colaborando decisivamente para o crescimento expressivo dos ativos sob a gestão da Icatu Vanguarda. O caminho que traçamos ainda não foi completamente percorrido, mas a contínua necessidade de nos adaptarmos frente a um mundo em eterna mudança nos coloca dia a dia novos desafios e, ao mesmo tempo, mostra que novas soluções de investimento serão demandadas para continuarmos na vanguarda desse ambiente tão competitivo.

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


Standing in the forefront of a competitive environment by

MĂĄrcio Moreira Lima Simas

Brazil started to find its way again almost two decades before with the launching of Plano Real. After some stabilization plans failed attempts, it was through this plan that Brazil has finally managed to get rid of the inflation ghost, which haunted Brazilians’ life for so long, fully disorganizing corporations and families financial lives. A little bit later, in 1999, the adoption of an inflation target regime became another important milestone in economic stabilization and in controlling the Brazilian inflation dynamics. Thus, Brazil started to fine tune inflation, not only willing to simply avoid a full price decontrol, but also the IPCA convergence to more civilized levels. Throughout this process and in the following years, a huge benign transformation also took place on Brazilian economic foundations, including the country's opening to foreign exchange, the reduction of the public deficit with the privatization process, the tax accountability law, international reserves accumulation (leading the country to be an external net creditor) and the significant improvement of balance of payments via substantial foreign investment flows, among others. However, a great distortion in our economy was still there: extremely high interest rates, an evident legacy of the (hyper) inflationary period. In this economic context, a new strategic vision was inserted at Icatu Vanguarda. Because we are linket to Icatu Seguros and Icatu Group, we're a house benefiting from being born a great one, managing a significant asset amount. We've realized that, like the rest of the Brazilian economy, we would have to adapt to a new reality, which was unfolding before us. The interest rates fall seemed relentless and the commitment in offering clients and investors new investment options - based on the premise that became possible to companies and families in significantly extending the financial planning horizon - proved to be quite clear. As in most developed economies, offering a range of products that effectively seeks returns over longer horizons was a benefit and an opportunity the stabilization process provided us with, something we've decided to unquestionably grab.

Benefiting from Icatu's expertise in developing and managing pension funds that, by definition, already carry this inherent feature, we've shaped Icatu Vanguarda so to be a viable alternative to investors who would no longer want to specifically risk according to this or that manager's mood change in the short term. Seeking inspiration on international experience, and taking into account the process of falling interest rates that has happened in many other countries, we've chosen to develop products that offered real gain opportunities to our investors at reasonable costs. These options were exactly based on this "Brazilian convergence" scenario. Allied to this strategic decision, we've indubitably invested in training our professionals, maintaining the tradition of management excellence that Icatu has developed over time. Therefore, nowadays many of our professionals have a long history in the house. Today, due to this background, our Asset Manager has a wide range of investment funds in addition to the traditional pension funds, seeking to, at the same time, preserve equity with transparency and good governance and the possibility of providing substantial returns to our investors and customers by materializing the described macroeconomic scenario. In the past years, we exactly noted the concretion of this new vision. The strong stance of the Central Bank to seek lower levels of interest rates in face of a world, where economic downturn proved to be inevitable, paved the way for such convergence. Largely, this fact has corroborated with our strategic plan and made investors in general, understand the need to adjust to this new situation, contributing decisively to the significant growth of assets under management at Icatu Vanguard. The path we've paved has not yet been fully covered, but the ongoing need to adapt before an ever-changing world is daily placing us before new challenges and, at the same time, showing us that new investments solutions will be demanded, so we can keep the vanguard of such a competitive environment.

Benefiting from Icatu's expertise in developing and managing pension funds that, by definition, already carry this inherent feature, we've shaped Icatu Vanguarda so to be a viable alternative to investors who would no longer want to specifically risk according to this or that manager's mood change in the short term." 111


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O Brasil mudou. E esse é só começo por

Marcelo Karvelis

O Brasil mudou. Ao avaliarmos os últimos quinze anos de nossa história percebemos a dimensão das transformações pelas quais o país passou. Nos consolidamos como a maior democracia da América Latina, conquistamos a estabilidade monetária, atingimos o patamar de grau de investimento e experimentamos inegáveis avanços sociais com a redução dos níveis de pobreza e o aparecimento e consolidação da chamada classe média. Esta grande transformação teve início com a implantação do Plano Real. O controle definitivo da inflação e a conseqüente estabilidade monetária alcançada após o plano foram fundamentais para que as demais mudanças pudessem florescer. Desde 1994, o Brasil possui uma mesma moeda. Parece simples, mas quando lembramos que o Brasil teve nada menos que cinco moedas diferentes entre 1986 e 1993, temos uma idéia da grandeza deste feito. Entretanto, o processo de estabilização monetária teve o seu preço: elevadas taxas de juros por um período prolongado de tempo. Também não podemos deixar de notar que o período de estabilização passou por momentos de extrema complexidade tais como a crise asiática em 1997, a default da Rússia em 1998 e a desvalorização do Real em 1999, que também exigiram uma política monetária mais agressiva. Apesar da volatilidade das taxas de juros no Brasil, não há dúvida que seguimos em uma tendência de baixa. Prova disso é que a média mensal da taxa Selic que ficou em 19.5% ao ano entre 2003 e 2005, caiu para 13.2% ao ano entre 2006 e 2009 e para 10.1% ao ano entre janeiro de 2010 e novembro de 2011. Considerando o cenário global atual e as condições macroeconômicas locais, não restam dúvidas que o país finalmente caminha para um cenário de taxas de juros consistentemente mais baixas. A alteração no padrão das taxas de juros e a consolidação de patamares mais baixos por horizontes mais longos de tempo geram mudanças estruturais no país em vários setores. Dentre outros, destacamos o desenvolvimento do mercado imobiliário e o impulso do consumo de bens duráveis em virtude do maior acesso ao crédito, o incentivo ao mercado de capitais e de títulos privados, e, sobretudo, a mudança do comportamento do investidor buscando maior eficiência nos seus investimentos e elevando o seu apetite de risco.

“Considerando o cenário global atual e as condições macroeconômicas locais, não restam dúvidas que o país finalmente caminha para um cenário de taxas de juros consistentemente mais baixas.” 113


O Brasil mudou. E esse é só começo

Por vários anos, os investidores se acostumaram a receber uma remuneração substancialmente acima da inflação investindo em títulos públicos pós-fixados. Além de possuírem baixo risco de crédito e nenhum risco de mercado, estes títulos tinham liquidez diária. Para a indústria de fundos, houve implicações importantes. As elevadas taxas de retorno reais permitiam que os gestores de fundos de investimentos cobrassem taxas de administração elevadíssimas que não refletiam uma remuneração justa pela qualidade da gestão. O investidor, por sua vez, também tinha sua parcela de culpa. Satisfeito com os retornos ainda elevados mesmo depois da cobrança de todas as taxas, aceitava passivamente os resultados, sem se dar conta das ineficiências às quais estava sujeito. Os efeitos negativos das altas taxas de juros sobre a indústria de fundos não se limitavam as altas taxas de administração. O ambiente de elevadas taxas de juros representava um culto à mediocridade e à falta de criatividade. Naquele cenário, não havia incentivo à gestão ativa nem à busca de modalidades mais sofisticadas de investimento. Na verdade, não havia necessidade de ousar ou criar. Os retornos estavam garantidos para todos os investidores, sofisticados ou não. Com a redução sistemática da taxa de juros, esta realidade está se transformando drasticamente. As taxas de administração antes camufladas atrás das elevadas taxas de juros, agora se revelam como grandes detratores de resultado e estão sendo duramente questionadas por parte dos investidores e a gestão ativa – que busca gerar retornos absolutos – vem gradativamente ganhando espaço sobre os fundos passivos. Outra mudança perceptível é a crescente procura por renda variável e pelos chamados investimentos alternativos. A queda nas taxas de juros abre espaço para novos produtos e um conseqüente alongamento dos horizontes de investimento. Nos últimos dois anos houve um notável crescimento dos fundos imobiliários, por exemplo. Nos próximos anos, deverá ocorrer uma ampliação significativa da oferta de produtos antes disponíveis apenas para investidores qualificados para o público geral, como por exemplo, fundos estruturados de crédito, fundos florestais e fundos de investimento no exterior. O ambiente de baixa taxa de juros vai mudar drasticamente a forma de se investir no Brasil. Os investidores serão cada vez mais exigentes, os gestores serão diferenciados por sua eficiência e competência e não haverá espaço para ineficiências. Estamos vivendo uma outra grande transformação, ainda mais significativa da que vivemos nos últimos 15 anos. Muitas gestoras têm se adaptado a esse novo contexto, o que vem a reforçar o correto posicionamento da Claritas, como gestora ativa e que desde sua fundação apresenta ao mercado novas alternativas de investimentos de qualidade.

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


Brazil has changed. And this is only the beginning by

Marcelo Karvelis

Brazil has changed. By evaluating the last 15 years of our history we realize the magnitude of changes through which the country has passed. We have become the largest democracy in Latin America, won monetary stability, reached the investment grade level and we have experienced undeniable social advances by reducing the levels of poverty and by the emergence and consolidation of the so-called middle class. Such transformation began with the implementation of Plano Real. Inflation ultimate control and the resulting monetary stability achieved after the plan were key for other changes to flourish. Since 1994, Brazil has the same currency. Sounds simple, but when we remember that Brazil had no less than 5 different currencies between 1986 and 1993, we have an idea of the magnitude of this achievement. However, the process of monetary stabilization had its price: high interest rates for an extended period of time. We also cannot help noticing that the stabilization period went through moments of extreme complexity such as the Asian crisis in 1997, the Russian default in 1998 and the devaluation of the Real in 1999, which also called for a more aggressive monetary policy. Despite the volatility of interest rates in Brazil, there is no doubt that we are following a downtrend. Proof of this is that the monthly average Selic rate, which was at 19.5% per year between 2003 and 2005, fell to 13.2% per year between 2006 and 2009 and to 10.1% a year between January 2010 and November 2011. Considering the current global scenario and local macroeconomic conditions, there is no doubt that the country is finally heading towards a scenario of consistently lower interest rates. The change in the pattern of interest rates and the consolidation of lower levels for longer time horizons generate structural changes in the country in various sectors. Among others, we emphasize the development of the real estate market and the boost of durable goods consumption because of an increased access to credit, incentive to capital markets and corporate bonds, and especially the investors' behavior change, seeking greater efficiencies in their investments and increasing their risk appetite. For years, investors have become accustomed to receiving a salary substantially above inflation by investing in post-fixed bonds. Besides having a low credit risk and no market risk, these bonds have daily

liquidity. For the fund industry, there were important implications. The high real return rates allowed managers of investment funds to charge very high management fees that did not reflect a fair remuneration for management quality. The investor, in turn, also had its share of blame. Satisfied with the still high returns, even after the recovery of all fees, he/she passively accepted the results, without realizing the inefficiencies to which he/she was subjected to. The negative effects of high interest rates on the funds industry were not limited to high management fees. The environment of high interest rates represented a cult to mediocrity and to the lack of creativity. In that scenario, there was no incentive for active management, nor the search for more sophisticated forms of investment. In fact, there was no need or dare to create. The returns were guaranteed for all investors, sophisticated or not. With the systematic reduction of the interest rate, this situation is dramatically changing. Management fees, previously hidden behind high interest rates, now reveal to be a result of major result detractors and are being harshly questioned by investors and active management - that seek to generate absolute returns - are gradually gaining ground on funds liabilities. Another noticeable change is the increasing demand for variable income and the so-called alternative investments. The fall in interest rates makes room for new products and a consequent lengthening of investment horizons. In the last two years there has been a remarkable growth of real estate funds, for example. In the coming years, there should be a significant expansion of product offerings - previously available only to qualified investors - for the general public, such as structured credit funds, forest funds and investment funds abroad. The low interest rates environment will dramatically change the way to invest in Brazil. Investors will be increasingly demanding, managers will be differentiated by their efficiency and competence and there is no room for inefficiencies. We are experiencing another great transformation, even more significant than the one we lived in the last 15 years. Many managers have adapted to this new context, what comes to reinforce the correct positioning of Claritas as an active management company, which, since its foundation, has been presenting the market new alternatives in quality investment.

“Considering the current global scenario and local macroeconomic conditions, there is no doubt that the country is finally heading towards a scenario of consistently lower interest rates.� 115


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20 anos de retornos consistentes por

Fabio Alperowitch

Fundada em 1993 e desde o seu início focada no investimento em ações de pequenas e médias empresas, a FAMA Investimentos tem acompanhado uma nítida transformação na forma de pensar e agir dos líderes das companhias nacionais e do ambiente econômico em que estas se inserem. Há quinze anos, quando perguntávamos a um empresário qual era seu “business plan” para os próximos cinco anos, a resposta era, invariavelmente, uma sonora gargalhada. Era absolutamente impossível pensar em um prazo “tão longo”. Mais do que os altos patamares de juros, inflação e câmbio, o que mais dificultava pensar no longo prazo era a elevada volatilidade macroeconômica. Além de ser muito difícil saber se o PIB cresceria ou encolheria nos anos subsequentes, a política monetária também era imponderável, com o Banco Central refém dos desequilíbrios internos e externos. A título de exemplo, em outubro de 1997, do dia para a noite, o BC elevou a taxa de juros de 19% para 46% ao ano. Imaginem a situação de uma empresa endividada ou de um setor da economia dependente de crédito... As empresas não pensavam a longo prazo. Era a política da sobrevivência: “se minha empresa conseguir atravessar a turbulência incólume, ganhará market share daqueles que se perderem pelo caminho” era o pensamento dominante. Além da ausência de um crescimento econômico consistente, havia outro problema fundamental: o chamado custo de oportunidade. O Brasil operava com taxa de juro real acima de 15% ao ano. Ora, ganhar mais de 15% ao ano acima da inflação é um retorno espetacular em qualquer lugar do mundo! Então, qual a motivação do empresário de investir a geração de caixa da sua empresa e incorrer em todos os riscos macro, se poderia, correndo risco de governo, ter um retorno tão expressivo? Ao longo de dez a quinze anos deparamo-nos fundamentalmente com dois tipos de empresas: (i) aquelas que geraram caixa, investiram em títulos públicos e tornaram-se ricas; e (ii) aquelas que distribuíram o caixa a seus controladores, enriquecendo-os. Quase que invariavelmente, as companhias que se alavancaram para tentar crescer, quebraram ou tornaram-se tão endividadas que deixaram de ser players relevantes. São centenas e centenas de exemplos. Poucas eram as empresas que geravam caixa, investiam e continuavam crescendo de forma saudável. A estabilização da economia brasileira trouxe uma nova forma de pensar ao empresariado local. Prever qual a taxa de crescimento da economia continua sendo igualmente desafiador, mas não há dúvida de que haverá crescimento. As empresas, que antes temiam anos de recessão alternados com anos de desenvolvimento, agora precisam apenas administrar se serão mais ou menos agressivas em seus planos – mas é líquido e certo que o país será maior daqui a três anos do que é hoje. Ou seja, o empresário que antes era motivado a preservar seu capital pois temia a instabilidade macro e era bem remunerado por agir de tal maneira, hoje é impelido a investir seu capital, seja por conta da perspectiva favorável da economia, seja por conta dos baixos rendimentos reais que a aplicação em renda fixa proporciona.

"Prever qual a taxa de crescimento da economia continua sendo igualmente desafiador, mas não há dúvida de que haverá crescimento.” 117


20 anos de retornos consistentes

Em nossas “andanças” pelo mundo real, notamos também mais uma mudança significativa na cabeça dos empresários. Aquela política de sobrevivência foi abandonada e substituída por uma postura diametralmente oposta. Antes, a preservação da empresa face o insucesso dos demais concorrentes bastava para indiretamente ganhar mercado. Agora é o oposto. Com as boas perspectivas da economia brasileira, os empresários sabem que seus concorrentes estão investindo pra crescer e ganhar musculatura. Assim, faz-se necessário pensar em crescimento, pois ao não crescer libera-se espaço para os competidores prosperarem. É importante também ressaltar que o ambiente para pequenas e médias empresas foi ainda mais desfavorável. Se, como vimos anteriormente, havia a instabilidade macroeconômica e imprevisibilidade de demanda; havia também um outro entrave para o desenvolvimento dessas companhias : a falta de crédito. Ainda que empresas médias e pequenas quisessem seguir na “contramão” do mercado e optar por uma estratégia mais desenvolvimentista, era muito difícil (talvez impossível) encontrar agentes financeiros ou investidores dispostos a financiar tal expansão. Com isso, este segmento de empresas esteve fadado a crescer a partir dos frutos de sua geração de resultados, o que tornava sua capacidade de investimento lenta e limitada. Neste ambiente bastante adverso tanto do ponto de vista macro quanto micro, a FAMA Investimentos foi levada a desenvolver um sistema único para identificação e monitoramento destas companhias. Não havia relatórios setoriais, eventos, informação organizada, analistas para confrontar ideias, nada... Era necessário gerar conhecimento a partir da estaca zero. Por isso, vimo-nos forçados a buscar informações em fontes alternativas: supermercados, feiras, desenvolver uma enorme rede de contatos com fornecedores, clientes, especialistas, ex-funcionários, etc. em todas as regiões do Brasil e exterior. Todo este processo, que internamente simplificamos o nome para fieldwork, entrou definitivamente em nosso DNA. A partir disso, não demorou para os resultados aparecerem. Apesar da crise do México em 1994 e da mudança radical de cenário por conta da adoção do Plano Real, o nosso fundo de ações, à época composto exclusivamente por small caps, começou a despontar no topo dos rankings do país ano após ano. Quando estamos analisando uma small cap, procuramos companhias que possam multiplicar várias vezes de preço ao longo de cerca de cinco a sete anos. Muitas vezes é preciso aguardar um bom tempo com retorno pífio para que... repentinamente, o preço das ações comecem a reagir e mais do que compensar pelo tempo investido. Este método singular de análise e monitoramento de companhias, a alta disciplina e senso crítico na avaliação dos investimentos e o contínuo ativismo junto às empresas em uma agenda conjunta de desenvolvimento de governança e construção de valor tem trazido substancial retorno aos nossos investidores, na casa dos 30% ao ano desde 1995 e incomparavelmente melhor do que a média do retorno das ações brasileiras. Sabemos que manter este mesmo patamar de retorno para os próximos quinze ou vinte anos é bastante desafiador. Por outro lado, em um ambiente macroeconômico mais favorável, crédito finalmente disponível para as empresas médias e pequenas, associados a um processo de investimento já bastante evoluído, encontraremos pela frente um cenário bem mais convidativo e promissor. 118

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


20 years of consistent returns by

Fabio Alperowitch

Founded in 1993 and focused on investing in shares of small and medium companies since its beginning, FAMA Investimentos has followed a clear transformation in the way of thinking and acting of the leaders of domestic companies and the economic environment in which they are in. Fifteen years ago, when we asked a businessman what his “business plan” was for the next five years, the answer invariably was a hearty laugh. It was absolutely impossible to think of "such long" term. More than the high levels of interest rates, inflation and exchange rates, what made it more difficult to think in the long run was the high macroeconomic volatility. In addition to being very difficult to know if GDP would grow or shrink in subsequent years, monetary policy was also imponderable, with the Central Bank hostage of internal and external imbalances. As an example, in October 1997, overnight, the Central Bank raised the interest rate from 19% to 46% per year. Imagine the situation of an indebted company or a sector of the economy dependent on credit... The companies did not think in the long run. It was the policy of survival: "if my company gets through the turmoil unscathed, it will gain market share from those who get lost on the way" was the dominant thought. Besides the absence of a consistent economic growth, there was another key problem: the so-called opportunity cost. Brazil operated with actual interest rate above 15% a year. Now, gaining over 15% a year above inflation is a spectacular comeback anywhere in the world! So, what is the motivation of the businessman to invest the generation of cash of his business and incur all macro risks if he could, taking government risks, have such an expressive return? Over ten to fifteen years we fundamentally come upon two types of companies: (i) those that generated cash, invested in government bonds and became wealth, and (ii) those who distributed cash to its controllers, making them wealth. Almost invariably, the companies that leveraged to try to grow went broke or became so indebted that are no longer relevant players. There are hundreds and hundreds of examples. Few were the companies that generated cash, invested and continued growing in a healthy way. The stabilization of the Brazilian economy has brought a new way of thinking to local entrepreneurship. Predicting the growth rate of the economy remains equally challenging, but there is no doubt that there will be growth. The companies, that before were afraid of recession years alternated with years of development, now only need to manage whether they will be more or less aggressive in their plans – but it is plenty clear that the country will be bigger three years from now than it is today. That is, the businessman who once was motivated to preserve his capital for fear of macro instability and was well compensated for doing so, today is compelled to invest his capital, whether due to the favorable perspective of the economy or due to the low actual incomes provided by fixed income applications. In our "journeys" in the real world, we also noted another significant change in the minds of businessmen. That policy of survival was abandoned and replaced by a diametrically opposite stance. Previously, the company's survival against

the failure of the other competitors was enough to gain market indirectly. Now it's the opposite. With the good prospects of the Brazilian economy, businessmen know their competitors are investing to grow and gain muscle. Thus, it is necessary to think of growth, because not growing is to free up space for competitors to thrive. It is also important to emphasize that the environment for small and medium companies was even more unfavorable. If, as we have seen before, there was macroeconomic instability and unpredictability of demand, there was also another obstacle for the development of these companies: lack of credit. Although small and medium companies would like to go in the "opposite direction" of the market and opt for a more developmentalist strategy, it was very difficult (perhaps impossible) to find financial agents or investors willing to finance such expansion. Thus, this business segment was bound to grow from the product of its result generation, which made its investment capacity slow and limited. In this very adverse environment from both macro and micro perspective, FAMA Investimentos was led to develop a single system for identifying and tracking these companies. There were no industry reports, events, organized information, analysts to confront ideas, nothing ... It was necessary to generate knowledge from scratch. Therefore, we found ourselves forced to seek information from alternative sources: supermarkets, fairs, develop a huge network of contacts with suppliers, customers, experts, former employees, etc. in every region of Brazil and abroad. This entire process, which internally we have simplified its name to fieldwork, has definitely entered our DNA. From then on, it did not take long for results to appear. Despite the Mexican crisis in 1994 and the radical change of landscape due to the adoption of the Real Plan, our equity fund, at the time composed exclusively of small caps, began to emerge at the top of the rankings in the country year after year. When we are analyzing a small cap, we look for companies that can multiply the price several times over five to seven years. Often it is necessary to wait for a long time with meager return so that ... suddenly, stock prices start to react and more than compensate for the time invested. This unique method of analyzing and monitoring companies, high discipline and critical sense in evaluating investments, and the ongoing activism with companies on a common agenda of governance development and value building has been bringing substantial returns to our investors, around 30% a year since 1995, and incomparably better than the average return of Brazilian shares. We know that maintaining the same level of return for the next fifteen or twenty years is quite challenging. On the other hand, in a more favorable macroeconomic environment, credit finally available for small and medium companies, associated to a fairly advanced investment process, we will find ahead a much more inviting and promising scenario.

"Predicting the growth rate of the economy remains equally challenging, but there is no doubt that there will be growth.” 119


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Juro real neutro no Brasil: onde estaremos ao final desta década? por

Marcelo Picanço e Jose Pena

Nos primeiros anos da década passada, a taxa real de juros de um ano no Brasil era de 12%. Dez anos mais tarde, após ostentar a duvidosa honraria de maior taxa real de juros global, esse valor é de aproximadamente 1,5%. Se a primeira era uma distorção econômica comparada aos níveis praticados em outras economias emergentes, esta última está aquém da taxa real de equilíbrio de longo prazo. Antes, porém, de projetar qual deverá ser esse valor, é importante conhecer alguns dos principais fatores que produziram essa expressiva queda ao longo dos últimos dez anos. Além de aspectos conjunturais, sobre as quais se falará logo mais, o quadro dos juros reais no Brasil tem mudado a partir de algumas questões estruturais, entre as quais se destacam: i) redução da fragilidade das contas externas; ii) melhora das contas públicas e iii) avanço da estrutura dos mercados financeiro e de capitais. O expressivo ciclo de valorização das commodities entre 2003 e 2008 propiciou uma reversão do quadro das duas décadas anteriores, marcado por elevados déficits da conta corrente, que por seu turno criava uma forte dependência de fluxos de crédito internacional. Quando interrompidos, geravam elevada desvalorização cambial e, consequentemente, forte impacto sobre a inflação. Entretanto, os juros elevados de então, mais que combater as pressões inflacionárias, cumpriam o papel de atrair os recursos necessários para saldar os compromissos externos. Hoje, com reservas que beiram os US$ 400 bilhões, e uma corrente de comércio de US$ 500 bilhões, os riscos – e a necessidade – de desvalorizações acentuadas da taxa de câmbio são incomparavelmente menores, assim como o repasse da desvalorização cambial para os preços internos, reduzindo o ônus sobre a taxa de juros. O segundo fator estrutural de queda do juro neutro deriva da maior disciplina na condução das contas públicas a partir do início dos anos 2000. O constante temor de outrora com a dinâmica da dívida pública, que gerava uma espiral viciosa de elevação dos prêmios de risco, das taxas de juros, do serviço da dívida pública e assim sucessivamente, deu lugar, na última década, a uma trajetória de queda contínua da relação dívida pública líquida/PIB, obtida, sobretudo, pela geração de superávits primários anuais de, em média, 3% do PIB no período.

“Entretanto, os juros elevados de então, mais que combater as pressões inflacionárias, cumpriam o papel de atrair os recursos necessários para saldar os compromissos externos.” 121


Juro real neutro no Brasil: onde estaremos ao final desta década?

Igualmente de grande relevância foram a gradual mudança na composição da dívida pública por indexador (com a crescente participação de títulos prefixados), o alongamento no prazo de vencimento dessa dívida (prazo médio e duration), a forte expansão do crédito e, recentemente, a mudança na fórmula de remuneração das cadernetas de poupança, que aumentaram a potência da política monetária assim como eliminaram um piso informal para a taxa básica de juros. Se tais avanços são inegáveis, estruturalmente, ainda persiste um grande obstáculo para reduções adicionais da taxa neutra: a baixa taxa de poupança. Parte relevante dessa carência é de responsabilidade do setor público. A já citada melhora da situação fiscal e, consequentemente, da dinâmica da dívida pública, não prescinde de uma melhora na qualidade desse ajuste. Nos moldes atuais, a solvência das contas públicas é obtida as expensas de uma pesada carga tributária sobre o setor privado, reduzindo-lhe a capacidade de poupar. É inegável reconhecer, que para além desses e outros fatores estruturais, fatores meramente conjunturais também ajudam a explicar parte dessa queda da taxa real de juros no passado recente. A crise que se desenrola desde 2008 tem produzido forte desaceleração do crescimento global e Bancos Centrais ao redor do mundo têm reduzido sucessiva e consistentemente as taxas de juros. Diante das perspectivas de que a normalização da política monetária nos países desenvolvidos (notadamente EUA e Europa) não deve ocorrer antes de, pelo menos, meados de 2015 e será implantada lenta e gradualmente, é razoável supor que o Brasil possa experimentar juros excepcionalmente baixos por mais algum tempo. A partir daí, espera-se que, tal como nos demais países, a taxa de juros gradualmente convirja para o que se estima como seu nível de equilíbrio de longo prazo. Nas palavras de Alan Blinder, grande estudioso da política monetária, “estimar qual é esse nível é difícil e conhecê-lo com precisão é impossível”. Tendo em mente tal limitação, consideramos um valor ao redor de 4% (+/- 1pp) como o juro real neutro de equilíbrio no Brasil no médio e longo prazo. O uso de outros instrumentos de política monetária além da taxa de juros e a gradual implantação das regras de Basileia III são fatores que contribuem para reduzir a carga sobre o juro básico. Essa nova realidade tem repercussões importantes não apenas sobre o andamento da economia doméstica, mas também sobre a configuração dos mercados financeiros e de capitais. Crescente participação de ativos de emissão privada, prazos mais longos e ampliação da participação das ações na carteira dos investidores são tendências dos próximos muitos anos. O ambiente de retornos elevados garantidos por títulos públicos de prazos curtos (retorno + risco baixo + liquidez) agora já é história.

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


Neutral real interest rate in Brazil: where will we be by the end of this decade? by

Marcelo Picanço and Jose Pena

In the early years of the past decade, the yearly real interest rate was 12% in Brazil. Ten years later, after exhibiting the dubious honor of higher real interest rates globally, this value is approximately 1.5%. If the first one was an economic distortion compared to the levels prevailing in other emerging economies, the latter is below the real long-term equilibrium rate. However, before projecting this value, it is important to know some of the main factors that produced this significant drop over the past ten years. Besides situational aspects, which will be soon discussed, the picture of real interest rates in Brazil has changed from some structural issues, among which are: i) reduction of the fragility of external accounts, ii) improved public accounts and iii) advancement of the structure of financial and capital markets. The significant appreciation cycle of commodities between 2003 and 2008 led to a reversal of the situation of the previous two decades, marked with high bank account deficits, which in turn created a dependency on international credit flows. When stopped, they generated high currency devaluation and hence strong impact on inflation. Meanwhile, those high interest rates, more than fighting inflationary pressures, fulfilled the role of attracting resources needed to repay external commitments. Nowadays, with reserves approaching USD 400 billion and a trade of $ 500 billion, risks – and the need – of sharp devaluations of the exchange rate are incomparably lower, as well as the transfer of exchange rate devaluation to domestic prices, reducing the burden on the interest rate. The second structural factor of the neutral interest rate fall derives from greater discipline in the conducting of public accounts from the early 2000s. Constant fear of yore with the dynamics of public debt, which generated a vicious spiral of rising risk premiums, interest rates, public debt service and so on, gave way, in the last decade, to a continuing downward trend of net public debt / GDP, mainly obtained by the generation of yearly primary surpluses, on average, of 3% of the GDP in this period. Also of great importance were the gradual change in the composition of public debt by index (with a growing share of fixed rate bonds), lengthening on the maturity of that debt (average maturity and duration), the strong credit expansion and, more recently, the change in the formula for remuneration of savings accounts, which increased the

power of monetary policy as well as eliminated the informal basis for the basic interest rate. If such advances are undeniable, structurally there is still a major obstacle to further reductions of the neutral rate: a low savings rate. A relevant part of this deficiency is the responsibility of the public sector. The aforementioned improved fiscal situation and consequently the dynamics of public debt, does not dispense with an improvement in the quality of this adjustment. As per current models, solvency of public accounts is obtained at the expense of a heavy tax burden on the private sector, reducing its saving ability. It is undeniable to recognize that, beyond these and other structural factors, merely circumstantial factors also help to explain part of this real interest rate fall in the recent past. The crisis that has been unfolding since 2008 has produced a sharp slowdown in global growth and Central Banks around the world have consistently and successively reduced interest rates. Before the perspective that normalization of monetary policy in developed countries (notably the U.S. and Europe) should not occur before at least mid-2015 and that it will be slowly and gradually implemented, it is reasonable to assume that Brazil can experience exceptionally low interest rates for some more time. Thereafter, it is expected that, as in other countries, interest rates gradually converge to what is estimated as its long-term equilibrium level. In the words of Alan Blinder, a great scholar of monetary policy, "to estimate which is this level is difficult and to know it accurately is impossible". Bearing this limitation in mind, let's consider a value around 4% (+ / - 1pp) as the equilibrium neutral real interest in Brazil in the medium and long term. The use of other monetary policy instruments besides interest rates and the gradual implementation of Basel III rules are contributing factors to reduce the workload on the basic interest rate. This new reality has important repercussions not only on the development of domestic economy, but also on the configuration of financial markets and capital. The growing share of privately issued assets, longer maturities and increased participation of shares in the portfolio of investors are the next several years trends. The environment of high returns secured by bonds of short maturities (return + low risk + liquidity) is now history.

“Meanwhile, those high interest rates, more than fighting inflationary pressures, fulfilled the role of attracting resources needed to repay external commitments.” 123


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Taxas de juros baixas e seus efeitos para a indústria de fundos no Brasil por

Felipe Tâmega

A crise financeira de 2008/9 foi quase sem precedentes e a reação também teve que ser proporcionalmente enérgica. Inicialmente, costurou-se uma combinação de estímulos monetários e fiscais de forma a promover uma política keynesiana para reverter a queda do produto. Entretanto, nos países avançados a margem de manobra fiscal e monetária era limitada. Por um lado, ainda que a política fiscal tenha acelerado e suavizado o processo de desalavancagem dos agentes privados, ela esbarrou no alto endividamento que os governos desses países atingiram. Dessa forma, hoje presenciamos a desalavancagem de tais governos. Por outro lado, as taxas de juros logo atingiram seu piso nominal de zero gerando a necessidade de adoção de políticas monetárias não convencionais, em geral, através dos chamados quantitative easings, ou simplesmente QEs. Essa combinação de aperto fiscal numa conjuntura de fraqueza das economias avançadas faz com que a expansão monetária seja hoje ainda mais agressiva, com consequencias importantes para o resto do mundo, em especial para o Brasil. Afinal, não só a desaceleração econômica acaba por transbordar para o resto do mundo, como também a política monetária. De certa maneira, o resto do mundo acaba sendo forçado a relaxar também a sua política monetária num contexto de pressão por apreciação de suas moedas. O resultado seria então uma forte convergência das taxas de juros no mundo todo, mas com uma mudança importante de preços relativos que desviaria parte da demanda mundial para os países avançados, alavancando suas economias. Teríamos finalmente um reequilíbrio mundial já que o crescimento das economias avançadas acabaria por gerar demanda para o resto do mundo também. No entanto, houve uma forte reação à apreciação cambial, notadamente no Brasil, que levou a intervenções cambiais de toda a sorte. Com isso, o processo de convergência das taxas de juros ficou menos intenso, ainda que não se tenha dissipado totalmente. Isso porque apesar das tentativas de isolar a economia brasileira dos fluxos internacionais (principalmente via IOF), a desaceleração da atividade mundial ainda assim forçou a que tal processo de convergência ocorresse. É dessa maneira que explicamos o processo de queda da taxa de juros que hoje vivenciamos.

“DESDE QUE NÃO SE EXAGERE NO FECHAMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA AOS FLUXOS INTERNACIONAIS, É DE SE ESPERAR QUE AS TAXAS DE JUROS NO BRASIL PERMANEÇAM MAIS BAIXAS POR UM LONGO PERÍODO DE TEMPO TAMBÉM.” 125


Taxas de juros baixas e seus efeitos para a indústria de fundos no Brasil

Mas quão sustentável será essa taxa de juros real atual? Estudos recentes apontam para uma taxa de juros real de equilíbrio próxima a 5%, o que geraria uma taxa de juros nominal da ordem de 10% ao ano. Assim, hoje não se vislumbra um processo de reversão dos juros de volta aos patamares praticados no précrise. Ademais, há aspectos conjunturais que podem manter a taxa de juros substancialmente abaixo de seu nível estrutural. Como a desalavancagem dos governos avançados perdurará por muitos anos, enfrentaremos o espectro de uma atividade mundial reprimida por um bom tempo, num contexto de políticas monetárias bastante acomodatícias. Com isso, desde que não se exagere no fechamento da economia brasileira aos fluxos internacionais, é de se esperar que as taxas de juros no Brasil permaneçam mais baixas por um longo período de tempo também. Essa conjuntura de menores taxas de juros traz desafios para a indústria de fundos no Brasil. Investidores e administradores de fundos se acostumaram a uma rentabilidade nominal elevada. Por um lado, investidores terão que adaptar seus portfólios a um nível maior de risco caso queiram manter a rentabilidade nominal ou então aceitar uma rentabilidade menor para o mesmo nível de risco anterior. Dentre tais investidores, destacam-se os fundos de pensão os quais possuem metas atuariais para cumprir. Nesse caso, a opção se limita a apenas uma: aumentar o risco de suas carteiras, dentro da legislação em vigor. Por outro lado, essa mudança de atitude dos investidores requer adaptações nos produtos oferecidos pela indústria de fundos. Fundos passivos e menos arriscados se tornarão cada vez menos atraentes, em favor de fundos long-short, fundos de ações e fundos multimercados de retorno absoluto. A Modal Asset oferece assim uma gama de produtos diferenciados para satisfazer essas novas necessidades dos investidores brasileiros. Nosso fundo Phoenix LongShort (neutro) é um produto bem estabelecido na indústria com um ótimo histórico de retorno e que fornece uma alternativa de exposição à bolsa, sem correlação com qualquer índice de ações. Lançamos recentemente o Fundo Modal Equity Value FIA que busca oferecer estratégias de longo prazo para exposição em bolsa, através de uma análise meticulosa dos fundamentos das empresas investidas. Por fim, oferecemos o Modal Tactical, um fundo multimercado que busca o maior retorno nominal através de estratégias variadas em todos os mercados: bolsa, moedas, juros e inflação. Tais estratégias são desenvolvidas tanto nos mercados domésticos quanto nos externos, buscando sempre as melhores oportunidades de investimento disponíveis a qualquer momento para nossos clientes. Há produtos também para aqueles investidores que buscam liquidez diária através de exposição a ativos de crédito (Modal Lion) e a carteiras menos agressivas (fundos Modal Institucional e Modal Eagle).

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


Low Interest rates and their effects on the Brazilian fund industry by

Felipe Tâmega

The 2008/9 financial crisis had almost no precedents and the reaction to it had to be proportionally drastic as well. In the beginning, a set of lax monetary and fiscal policies was implemented in order to promote a Keynesian policy to revert the downward trend in growth. However, in developed countries the room for maneuver was limited. On one hand, fiscal policy helped private agents to deleverage, but the high level of government debt represented a limit to further increases in government expenditures. Thus, eventually these government were forced, one by one to start deleveraging as well. On the other hand, interest rates soon reached the zero lower bound, pushing central banks to adopt nonconventional monetary policies, called quantitative easings, or simply QEs. This mix of fiscal tightening and slow growth demanded ever more aggressive monetary expansions, with important consequences for the rest of the world, and especially for Brazil. After all, not only does the economic downturn spill over to the rest of the world, but so does the monetary policy. Somehow, the rest of the world ends up being forced to also relax its monetary policy in a context of pressure for their FX appreciation. The result would then be a convergence of the international interest rates, entailing an important change in relative prices, which would deviate part of the world’s demand to developed countries, reigniting their economies. We would finally achieve a worldwide re-balancing, since the growth of developed economies would end up also generating demand for the rest of the world. Nonetheless, there has been a strong reaction to FX appreciation, notably in Brazil, through a series of FX interventions. Therefore, the process of interest rates convergence became less intense, although it has not fully disappeared. After all, despite the attempts to insulate the Brazilian economy from international flows (mainly via IOF – a tax on financial transactions), the downturn in worldwide activity still forced domestic interest rates down. This is how we can explain the recent downward trend in interest rates. But, how sustainable is the current real interest rate? Recent studies point to a natural real interest rate close to 5%, which would

lead to a nominal interest rate of 10% per year in equilibrium. Thus, it is unlikely interest rates will return to levels much higher than 10% in nominal terms in the future. Notwithstanding the fact that there are situational aspects that may keep the interest rate considerably below its structural level. Since the developed governments deleveraging will last for a considerable time, we will face low levels of worldwide activity for quite a while, in a context of extremely lax monetary policies. Thus, considering that the Brazilian economy is not going to be too closed to international flows, we can expect interest rates in Brazil to remain lower for a long time as well. This scenario of low interest rates presents challenges for the funds industry in Brazil. Investors and fund managers got used to high nominal returns. On the one hand, investors will have to adapt their portfolios to a higher risk level if they want to keep their nominal return unaltered or else accept a lower return for the same initial risk level. Among these investors, pension funds stand out as the need to meet their actuarial targets will force them to be more risk taker. On the other hand, the fund industry will have to adapt their products to satisfy investors’ higher risk appetite. Fixed income and low-risk funds will lose room for long-short funds, equity funds and hedge funds (absolute return). Therefore, Modal Asset offers a range of different products in order to satisfy these new needs of Brazilian investors. Our Phoenix Long-Short (neutral) fund is a well-established product in the industry, with a great track record, providing an opportunity to invest in stocks with no correlation with any stock index. We have recently launched the Modal Equity Value FIA Fund that seeks to provide long-term strategies for a equity exposure, through a thorough review of the fundamentals of invested companies. Finally, we offer Modal Tactical, a hedge fund seeking the highest nominal return through diverse strategies in domestic and international markets: equities, FX, interest rates, inflation, and etc. There are also products for those investors seeking daily liquidity through exposure to credit assets (Modal Lion) and to less aggressive portfolios (Modal Institucional and Modal Eagle funds).

“CONSIDERING THAT THE BRAZILIAN ECONOMY IS NOT GOING TO BE TOO CLOSED TO INTERNATIONAL FLOWS, WE CAN EXPECT INTEREST RATES IN BRAZIL TO REMAIN LOWER FOR A LONG TIME AS WELL.” 127


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Partnership e a realidade do Mercado Financeiro: o fim do emprego e a reunião de interesses e responsabilidades comuns por

Gustavo Almeida Magalhães e Ricardo Junqueira

O mercado financeiro vive de resultados. Não há indústria lícita no mundo mais focada na geração de ganhos em curto espaço de tempo que essa. A atividade do mercado financeiro envolve um sem número de participantes, todos regulados por agencias de controle ou pelos bancos centrais. Em que pese a criatividade na interpretação da regulamentação, aliada às inteligências voltadas ao foco primordial, o resultado, as operações no mercado financeiro sofrem pesada regulação e controle. Adicione-se ainda os humores de um mundo globalizado, que cisma de brincar de gangorra junto com o mercado financeiro. Mesmo assim, nunca se viu indústria mais formidável que essa quando se trata de combinar esforço e ganho. Natural seria que essa indústria tivesse peculiaridades inerentes à sua natureza. A operação diária de uma empresa ou instituição financeira exige absoluta entrega daqueles que ali militam. É uma verdadeira associação de interesses e objetivos, uma comunhão sanguínea de esforço e foco. Não há espaço para equívocos, que são sempre penalizados com perdas de resultado. O conceito tradicional do emprego, do salário, da pessoa que limita seu comprometimento ao valor mensal que é depositado em conta, que enxerga quem está acima como o “patrão” e não se preocupa, em última analise, com o resultado, definitivamente não se encaixa nas necessidades do mercado financeiro. Desde cedo, o mercado financeiro foi disciplinado por um conceito caro aos ingleses, o do partnership. Por definição, partnership é uma “associação de duas ou mais pessoas, que trabalham em uma empresa, em que os lucros e as perdas são rateadas proporcionalmente”. A definição legal de uma parceria, no Revised Uniform Partnership Act § 101 [1994]) é a de "uma associação de duas ou mais pessoas para continuar como co-proprietários de uma empresa para o lucro". Os tribunais ingleses gradualmente reconheciam, desde o século XIX, uma forma de negócio conhecido como societas. As societas se davam entre parceiros de negócios, numa relação em que os parceiros individuais poderiam vincular juridicamente a parceria e responsabilidade sócio-individual para dívidas e obrigações. Os Estados Unidos passaram a regular a parceria através do UniformPartnershipAct (UPA) em 1914. No Brasil, o conceito vem se confundindo com outros advindos do direito societário de há muito, mas reconhecidamente os sócios de uma sociedade limitada, por força do affectio societatis, desfrutam de uma posição próxima ao partnership que nos referimos. Modernamente, enxergamos na sociedade anônima, desde que fechada e com as características que serão apresentadas adiante, o pleno atendimento ao partnership que o mercado financeiro elegeu como modelo para seu desenvolvimento. Nosso mercado financeiro, mesmo sem o grau de evolução ou rapidez dos irmãos do Norte, também entendeu que era necessário evoluir para a sociedade entre pessoas e não a “empresa de dono”.

“A operação diária de uma empresa ou instituição financeira exige absoluta entrega daqueles que ali militam.” 129


Partnership e a realidade do Mercado Financeiro: o fim do emprego e a reunião de interesses e responsabilidades comuns

As decisões colegiadas, que caracterizam o partnership, são realidade no Brasil desde fins da década de 70. Na época, o que o Brasil vivia era o "open market", que deu origem ao mercado financeiro. Talvez a primeira instituição que possa dizer que adotou o partnership como parte do seu DNA tenha sido o Banco Garantia, fundado na década de 70 e depois vendido em 1998 para o Credit Suisse First Boston. Foi daquele mercado que surgiram também o Pactual e o Multiplic, grifes lendárias no Brasil, dentre outros. O partnership pode ser caracterizado, em uma palavra, pela responsabilidade pessoal e direta dos seus sócios. Muito maior que a responsabilidade meramente legal, trata-se de atribuir participação no processo decisório e compartilhamento dos resultados alcançados. O principio é simples: se você participou da decisão, acredita nela e vai buscar sua realização da forma mais rápida e eficiente possível, mesmo que seu voto tenha sido contrario. Um partnership exige que os sócios acreditem e confiem uns nos outros, especialmente no poder de decisão que varias cabeças juntas podem alcançar. Essa regra de ouro vale para um pequeno asset management com um punhado de pessoas ou grandes bancos de investimento, onde apenas o quadro de sócios costuma preencher algumas dezenas de posições. Nesse nível de hierarquia, o salário não cabe mais. Ou todos ganham ou todos perdem. As alianças costuradas num partnership do mercado financeiro costumam ser regidas por acordos de acionistas, quando a sociedade que congrega os sócios é anônima de capital fechado. Esse acordos incluem cláusulas costumeiras como divisão de lucros e tarefas, forma de avaliação de cada sócio, máximo de participação individual e outras matérias que apenas reforçam o comprometimento pessoal de cada envolvido. Os participantes num partnership tampouco costumam vir da mesma origem profissional, diferente das sociedades de advogados, por exemplo, onde existe uma comunhão de profissionais de um mesmo ramo. O partnership privilegia a simbiose de conhecimentos e disciplinas, melhorando a qualidade da decisão a cada momento. Como dissemos, o mercado financeiro local vive de players, de operações, de regulamentação e de um mundo globalizado que influencia pesadamente nas oscilações diárias da Bovespa. O time que compõe o partnership precisa estar preparado para essa conjugação de desafios, razão pela qual a complementaridade entre profissionais e conhecimentos enriquece, não diminui o valor da empresa. Como encaixar o perfil do emprego nessa equação? Não dá. Emprego não combina com esse grau de responsabilidade. Mais e mais o mercado financeiro vai se aproximar das societas. O espaço para a comunhão de responsabilidades e interesses comuns é fechado para os ganhos fixos mensais. É o verdadeiro conceito de responsabilidade plena, ilimitada, entre sócios.

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


Partnership and the financial market's reality: the end of employment and the joint of common interests and responsibilities by

Gustavo Almeida Magalhães and Ricardo Junqueira

The financial market lives for results. There is not a licit industry in the world which is more focused in result generation in a short time that this one. The financial market activity involves a huge amount of participants, all regulated by controlling agencies or by central banks. Despite creativity in regulation interpretation, combined with intelligences aimed at primary focus, result, operations at the financial market are strongly regulated and controlled. The moods of this globalized world, which insists on playing seesaw with the financial market, can be added up. Still, such an incredible industry has never been seen when one comes to combining efforts and gains. It would be natural for this industry to have inherent peculiarities to its nature. A financial company or institution's daily operations requires absolute delivery of those working over there. It's a true association of interest and goals, a blood sharing of efforts and focus. There's no room for mistakes which are always penalized with a loss of results. The traditional concept of a job, wages, of a person limiting his/her commitment to a monthly amount which is deposited at a bank account, considering the person above him/her a "boss" and who is not concerned, in last resource, with results definitely doesn't fit the financial market's needs. From the beginning, the financial market was disciplined by an expensive concept to English people: partnership. By definition, partnership is an "association of two or more people, working at a company in which profits and losses are proportionally shared". The legal definition of a partnership at the Revised Uniform Partnership Act § 101 [1994] is that it's "an association of two or more people to continue as co-owners of a company aiming profit". Since the 19th century, English Courts have gradually acknowledged a kind of business named societas. Societas happened between business partners in a relationship in which individuals would legally bind the partnership and the individual partner accountability for debts and duties. The USA began to regulate partnership through the Uniform Partnership Act (UPA) in 1914. In Brazil, the concept has been confused with others arising from long known corporate law, but limited partnerships' owners have admittedly enjoyed a position close to the partnership we've referred to due to affectio societas. In modern times we've seen joint stock companies - considering they are closed and with the following aspects – a complete fulfillment to partnership, elected by the financial market as model for its development. Our financial market, despite not having the evolution degree or celerity of Northern brethren, has also understood

the need to evolve to a society of people and not an "owner's company". Joint decisions characterizing partnership are a reality since the late 70s in Brazil. By that time, Brazil was living an "open market", which led to the financial market. The first institution to adopt partnership as part of its DNA is much probably Banco Garantia, founded in the 1970s and sold later to Credit Suisse First Boston in 1998. From this market, Pactual and Multiplic have also arisen, legendary brands in Brazil, among others. In one word, partnership can be characterized by the personal and direct accountability of its partners. Much more than merely a legal responsibility, it's about assigning participation in the decision making process and the sharing of reached results. The principle is simple: if one takes part on a decision, believes in it, he/she will aim for its performing in the fastest and most efficient way, despite having a contrary vote. A partnership requires partners to believe and trust each other, specially in the power decision taken among several minds together can reach. This rule of thumb applies to a small asset management with a handful of people or large investment banks, where only the membership tends to fill dozens of positions. At this level of hierarchy, salary no longer fits. Either everyone wins or everyone loses. Alliances stitched in a partnership with the financial market are usually governed by shareholder agreements, where the company bringing the partners together is a privately held corporation. Such agreements include common clauses as the division of profits and tasks, evaluation of each partner, maximum individual participation and other materials which only reinforce the personal commitment of each stakeholder. Participants in the partnership also do not usually come from the same professional source, different from law firms, for example, where there is a community of professionals within the same branch. The partnership favors the symbiosis of knowledge and disciplines, improving the quality of decision every time. As we said, the local financial market lives on players, operations, regulations and a globalized world which heavily influences on Bovespa daily oscillations. The team that makes up the partnership must be prepared for this combination of challenges, which is why the complementarity between professionals and knowledge enriches, not diminishes the value of the company. How should the employment profile fit in this equation? There's no way. Employment doesn't fit to such level of responsibility. The financial market is increasingly approaching societas. Room for sharing of responsibilities and common interests is closed for fix monthly wages. This is the true, unlimited and full responsibility concept between partners.

“A financial company or institution's daily operations requires absolute delivery of those working over there.” 131


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A Influência da psicologia nos resultados de investimentos por

Carlo Moratelli

e João

Adamo

Um processo de investimentos, quando bem conduzido, traz racionalmente adição de valor ao portfólio. No momento em que decidimos trocar a certeza de um retorno fixo para uma rentabilidade variável, onde o retorno esperado é maior que o risco, obtemos mais sucesso em termos de ganhos. Melhor dizendo, a função composta por Risco x Retorno Variável x Horizonte de tempo consegue entregar estatisticamente a geração de mais retorno acumulado ao longo de um horizonte de tempo pré estabelecido. Exemplo: Tabela 1 Horizonte ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 Acumulado

Retorno 10,00 10,00 10,00 10,00 40,00

Risco

Tabela 2 Horizonte ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 Acumulado

Retorno 8,00 13,00 8,00 13,00 42,00

Risco -2,00 -2,00

No exemplo das Tabelas (1 e 2) mostramos a diferença gerada por um processo de investimentos que troca o retorno fixo de 10% ao ano para uma relação de 2% de risco com 3% de excesso de retorno que estatisticamente gerou resultados iguais entre o risco da oscilação para baixo e para cima. Comparando a evolução de um investimento com retornos fixos e variáveis de maneira bem didática, o resultado da Tabela 2 é maior que o da Tabela 1; assim a opção por ter oscilação nos resultados anuais fez com que a série acumulada de retornos na Tabela 2 fosse superior aos retornos acumulados na Tabela 1. Se perguntarmos para diferentes pessoas qual tipo de investimento preferem a grande maioria irá optar pelo da Tabela 2. Mas o resultado de uma pesquisa como essa não está relacionado ao apetite ao risco. Pelo contrário, a preferência pela opção 2 ocorre porque os investidores já sabem de antemão que o resultado será melhor. E se não soubessem, qual seria a decisão? Por que, na prática, as pessoas evitam investir num perfil de risco como a da Tabela 2 e, ao invés disto, optam pela certeza de resultados fixos?

Fontes: Daniel Kahneman – Rápido e Devagar, Psicologia Econômica – Vera Rita 133


A Influência da psicologia nos resultados de investimentos

Boa parte desta explicação está associada a uma série de características individuais, tais como: personalidade, exemplos familiares, experiências pessoais e aspectos culturais que contribuem para moldar a relação de cada um com o “dinheiro”. Por mais que a racionalidade nos direcione a tomar decisões corretas, quando se trata de nosso dinheiro, existe uma enorme influência psicológica que afeta nossa capacidade de decisão. Sentimentos humanos tais como autoestima, bem estar conjugal e autoconfiança, além de muitos outros, afetam a forma como estas decisões são tomadas e mudam a trajetória da capacidade de obter bons resultados. Por mais de dez anos, temos vivenciado a experiência de lidar com uma grande diversidade de pessoas na questão de como tratam seus investimentos, e com frequência a maioria aceita tomar mais riscos em investimentos que conhecem, mesmo que não sejam os melhores. Porque simplesmente não percebem o real risco, ou porque a oscilação nos resultados passa a percepção de maior risco. As pessoas preferem, por exemplo, ter um excesso de retorno de 1% a 2% para o período de um ano em ativos de crédito que correm o risco de comprometer até 100% do capital investido. Mas, quando se trata de um portfólio com um excesso de retorno entre 4% e 5% para o mesmo período de um ano, podendo gerar uma oscilação negativa de 3% a 4% com perdas sobre o rendimento (sem afetar o capital), estas pessoas não se sentem confortáveis. Uma boa explicação para o exemplo acima, está no fato de que as pessoas aceitam tomar riscos desproporcionais, por falta de conhecimento e principalmente pela estabilidade de retornos certos. Portanto, o investidor aloca seus recursos olhando apenas o desempenho passado mesmo quando alertado que isso não representa, nem garante, o futuro. Isso acontece porque nosso "sistema rápido" (intuitivo) de pensar e decidir toma uma decisão inconsciente baseada nos números do passado, e acaba por corromper o nosso “sistema lento” (racional) de decidir. Como então podemos conduzir nosso psicológico a aceitar pequenas flutuações para ter uma equação mais balanceada para nossos investimentos? Um caminho que se tem mostrado eficiente para que estes indivíduos iniciem no universo das decisões de risco com segurança é a aproximação e auxílio de um especialista com intuito de dividir experiências e receios, para ter suporte e informações suficientes, além da experiência sobre as diferentes opções de investimentos. Este trabalho, quando bem monitorado, ajuda a criar a confiança necessária para que o investidor conviva, de forma gradual, com um portfólio que apresenta oscilação de retornos. Os resultados de um processo como este mostram que o investidor paulatinamente vai aumentando sua capacidade de tomada decisões ao longo do tempo. Esta experiência fortalece sua capacidade psicológica de reagir às adversidades do mercado, não abandonando o processo de investimento racional. Assim, é criada a capacidade de se deslocar na curva de Risco x Retorno, colhendo os melhores resultados no longo prazo. 134

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


The Influence of psychology on investment results by

Carlo Moratelli

and João

Adamo

An investment process, when well executed, rationally brings added value to the portfolio. When we decide to change a fixed return for a variable one, expecting a greater return than risk, we might get more success in terms of gains. Better yet, the function of Risk x Variable Return x Time Horizon can statistically deliver higher accumulated return over a pre-established time frame. Example: Table 1 Horizon year 1 year 2 year 3 year 4 Accumulated

Return 10,00 10,00 10,00 10,00 40,00

Risk

Table 2 Horizon year 1 year 2 year 3 year 4 Accumulated

Return 8,00 13,00 8,00 13,00 42,00

Risk -2,00 -2,00

In the example of Tables (1 and 2), we show the difference of an investment process that changes a fixed return of 10% per year for a ratio of 2% of risk in order to achieve a 3% excess return. Statistically it would generate equal results between risks of changing down to upwards. In a very educational way, comparing the evolving a fixed investment and a variable one, the result of Table 2 is higher than in Table 1; therefore, accepting volatility in the annual returns led the series of accumulated returns in Table 2 to be higher than the accumulated returns in Table 1. If we ask around, for sure, most people will choose Table 2. But this result of such survey has nothing to do with risk appetite. Quite the opposite, such preference for Alternative 2 occurs, because investors already know the end result. Without knowing the end result

what would be the decision? In reality, why, do people avoid investing in a risk profile as in Table 2 and instead choose the certainty of fixed results? Much is explained by particular characteristics, such as: personality, family examples, personal experiences and cultural aspects that contribute on the relationship of each one towards "money". As much as rationality drives in the right direction, when it comes to our money, there is an enormous psychological influence that affects our ability to make decisions. Human behavior such as self-esteem, marital welfare and selfconfidence, among others, affect the way such decisions are made and modify the objective to achieve better results. For over ten years, we have been experienced dealing with a wide range of clients regarding how to handle their investments, and often most of them agree to take more risks on investments they already know, even if they are not the best. Because, they just don't realize the real risk and the volatility gives the perception of higher risk. For instance, people prefer to have an excess return of 1% to 2% for the period of one year in credit related assets with the risk of compromising up to 100% of invested capital. But, when it comes to a portfolio with excess return between 4% and 5% for the same period with a potential variance of 3% to 4% (without affecting capital), these same people don't feel comfortable. A good reason for the above example is the fact that people accept disproportionate risks due to the lack of knowledge. It is due to perception of stability given by fixed returns. Therefore, the investor allocates his/her investments by analyzing past performance even when warned such performance doesn't represent nor ensures future ones. This is because our "fast system" (intuitive) of thinking and deciding makes an unconscious decision based on numbers from the past, and ends up corrupting our "slow system" (rational) of decision. Then, how can we guide our mind to accept small volatilities in order to obtain a more balanced equation for our investments? An effective way for such individuals to initiate in the risk universe is to have the assistance of an expert. This expert will share experiences and concerns, with support and information, as well as prior experience on variety of investments. Well scrutinized, such work helps to enhance trust and confidence necessary for investor to gradually afford a volatile portfolio. The results of this process show investor can increase its ability to afford more risks over time. Such experience strengthens their psychological ability to react market adversity, by not giving up rational investment process. Therefore, it creates the ability to move along the curve of Risk x Return and getting the best results in the long run.

Sources: Daniel Kahneman – Rápido e Devagar, Psicologia Econômica – Vera Rita 135


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Novos tempos para a indústria de fundos por

Marcos Roberto Vasconcelos

Durante muito tempo o Brasil conviveu com taxas de juros bastante elevadas para o padrão internacional, seja pela tradicional fragilidade do país em relação ao aumento da aversão ao risco no ambiente externo, seja pela necessidade de contar com uma âncora cambial para estabilizar os preços domésticos ou mesmo para permitir o financiamento de um déficit público elevado. Este cenário trazia pouca atratividade para investimentos direcionados a ativos ligados diretamente ao setor produtivo, pois através da aplicação dos recursos em títulos públicos obtinhase um rendimento elevado com um risco menor do que o associado aos títulos corporativos ou projetos do setor privado. Criou-se então uma cultura de investimento que privilegiava a baixa diversificação dos portfólios e prazos de vencimento dos ativos relativamente curtos. Porém, ao longo dos últimos anos, ocorreram mudanças importantes, que representaram passos significativos no processo de amadurecimento da economia brasileira. Nesse sentido, é importante destacar a evolução dos principais indicadores sócio-econômicos, que incluem o aumento do emprego e da renda, a melhora do perfil da dívida pública com o aumento do seu prazo médio e com taxas mais baixas bem como a elevação da participação de ativos pré-fixados e indexados a preços, a ancoragem das expectativas de inflação e a consolidação do Brasil como uma alternativa de investimento segura dada a obtenção de grau de investimento em 2008. Em um período mais recente, a crise econômica mundial iniciada em 2008, e posteriormente, seus desdobramentos, observados em 2011 e 2012, tiveram participação decisiva na composição desse novo cenário para a economia brasileira. As medidas de política monetária adotadas na maior parte das economias desenvolvidas resultaram em uma forte elevação da liquidez internacional, o que com a desaceleração do crescimento econômico mundial e a flexibilização das regras de aplicação na caderneta de poupança permitiram que o Banco Central promovesse com segurança um ciclo de afrouxamento monetário que reduziu a Selic de 12,5%, em agosto de 2011, para 7,25%, em outubro de 2012, o nível mais baixo da série histórica. A redução da Taxa Selic em 525 pontos base fez com que a taxa real de juros saísse de 4,92%, no início do ciclo, para numero próximo a 1,63% neste final de 2012. Entretanto, mais do que redução do juro real como resposta pontual a janela de oportunidade que se abriu, acumulamse evidências de que pelo menos parte relevante desse movimento possui caráter permanente. Nesse sentido, podemos dizer que o ano de 2012 pode ser visto como um divisor de águas para indústria de fundos nacional.

“A CAIXA, vislumbrando esta nova realidade econômica, já vem tomando medidas com o intuito de ajustar seus produtos como, por exemplo, a redução na taxa de administração e nos valores mínimos de aplicação dos fundos, permitindo que esses novos investidores também possam ter acesso a esse tipo de investimento.” 137


Novos tempos para a indústria de fundos

A consolidação desse novo ambiente econômico impõe à indústria doméstica de fundos uma série de desafios importantes, sejam eles enfrentados pelos gestores, que terão a necessidade de mudar o perfil de alocação das carteiras dos fundos em busca de maior retorno, seja por parte dos investidores, que estarão diante de uma nova relação entre risco, retorno e liquidez. Gradualmente o perfil de risco dos investidores deve ficar mais delineado, com isso surge a oportunidade de oferecer produtos com maior volatilidade e de mais longo prazo, maior exposição a ativos de crédito privado, como Letras Financeiras, debêntures, notas promissórias e CDBs. Estaremos, dessa forma, diante de um ambiente no qual os fundos ativos de renda variável, fundos multimercado e fundos que contem com serviços adicionais agregados ganharão participação cada vez maior na indústria. Além dos desafios citados, é importante também destacar as novas oportunidades que surgem em virtude do início de um novo estágio do desenvolvimento econômico doméstico, no qual serão necessários importantes investimentos em infraestrutura. Nesse sentido, destacam-se produtos como os fundos estruturados e os de investimentos em private equity. Por fim, apesar das significativas mudanças observadas ao longo de 2012 e do ambiente econômico desafiador, convém destacar que a melhora nas condições de emprego e o crescimento da renda criam boas perspectivas para o contínuo crescimento da indústria de fundos ao longo dos próximos anos. A CAIXA, vislumbrando esta nova realidade econômica, já vem tomando medidas com o intuito de ajustar seus produtos como, por exemplo, a redução na taxa de administração e nos valores mínimos de aplicação dos fundos, permitindo que esses novos investidores também possam ter acesso a esse tipo de investimento. Outro fator bastante importante é o maciço investimento que CAIXA tem feito para se qualificar como um agente relevante na oferta e popularização de fundos estruturados. Da sua tradição no setor habitacional, a CAIXA emerge como importante gestor de fundos imobiliários e bem como de outras modalidades de fundos ligados a ativos de infra-estrutura. Com uma equipe altamente qualificada e sólida expertise na gestão de risco, a CAIXA possui consolidada capacidade de avaliação e escolha dos ativos que irão compor esses novos fundos que serão cada vez mais demandados pelos investidores. E nesse contexto, o Conselho de Administração da CAIXA aprovou a constituição de um Banco de Investimentos que terá papel significativo na complementação do portfólio de produtos dessa instituição pública de 152 anos. O Banco de Investimento irá auxiliar nessa mudança de perfil de investimentos dos fundos, fortalecendo o segmento de fundos estruturados, os quais, como já dito, deverão ter grande e crescente destaque nos próximos anos.

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


New times for the fund industry by

Marcos Roberto Vasconcelos

For a long time Brazil has experienced quite high interest rates for the international standard, either due to the country's traditional weakness concerning the increased risk aversion in the external environment, or the need for an exchange rate anchor to stabilize domestic prices or even to allow for the financing of a high public deficit. This scenario brought little attractiveness for investments allocated to assets directly related to the productive sector because, through the use of funds in government securities, high yields could be obtained with a lower risk than the one associated to corporate bonds or private sector projects. A culture of investment favoring low diversification of portfolios and relatively short asset maturities was therefore created. However, over the recent years, important changes occurred, which represented important steps in the maturation process of the Brazilian economy. In this sense, it is important to highlight the evolution of the main social-economic indicators, including increased employment and income, an improved public debt profile with increased average maturities and lower rates, as well as the increase in participation of prefixed assets and indexed prices, the anchoring of inflation expectations and the consolidation of Brazil as an alternative for safe investments given the achievement of an investment degree in 2008. In a more recent period, the global economic crisis, which began in 2008 and its consequences later on observed in 2011 and 2012, had a decisive role in the composition of this new scenario for the Brazilian economy. The monetary policy measures adopted in most developed economies resulted in a sharp increase of international liquidity, which with the slowdown in the global economic growth and the easing of rules in saving accounts, allowed the Central Bank to promote a cycle of safe monetary relaxation, which reduced Selicfrom 12.5% in August 2011 to 7.25% in October 2012, the lowest level in the historic series. The reduction of the Selicrate in 525 base points caused the real interest rate to be reduced from 4.92% at the beginning of the cycle to a number close to 1.63% in late 2012. However, rather than reducing the real interest rate as an exact response to the window of opportunities that has opened up, there is cumulating evidence that at least a relevant part of this movement is permanent. In this sense, we can say that the year of 2012 can be seen as a watershed for domestic fund industry. The consolidation of this new economic environment requires a number of important challenges from the domestic fund industry, either the ones faced by managers who have the need to change the

fund portfolio allocation profile in search of higher returns, or by investors, who will be facing a new relationship between risk, return and liquidity. Gradually the investors risk profile should be more delineated. With this comes the opportunity to offer products with higher volatility and longer maturity, greater exposure to private credit assets, such as Financial Bills, debentures, promissory notes and CDBs. Thus we will face an environment in which variable income asset funds, hedge funds and funds containing additional aggregated services will increasingly get participation in the industry. In addition to the mentioned challenges, it is also important to highlight new opportunities that emerge due to the beginning of a new stage of domestic economic development, when important investments in infrastructure will be necessary. In this sense, products like structured funds and private equity investments stand out. Finally, despite significant changes noted in 2012 and a challenging economic environment, one must note that the improvement of employment conditions and income growth do create good prospects for a continuing growth the fund industry throughout the next years. CAIXA, catching sight of this new economic reality, is already taking measures aiming to adjust its products such as, for example, the reduction of administrative fees and of the minimum value to invest in funds, so allowing these new investors to also have access to this kind of investment. Another quite important factor is the massive investment CAIXA has been doing to become qualified as a relevant agent in offering and popularizing structured funds. From its tradition in the housing sector, CAIXA emerges as an important real estate funds manager, as well as of other funds modalities linked to infrastructure assets. With a highly qualified team and solid expertise in risk management, CAIXA has a consolidated assessment ability and selection of assets that will form these new funds which will increasingly be demanded by investors. Within this context has the Board of Directors of CAIXA approved the constitution of an Investment Bank that will play a significant role in complementing the products portfolio of this 152-year-old public institution. The Investment Bank will help this fund investments profile change, strengthening the structured funds segment, which, as already said before, shall have great and increasing prominence in the next years.

“CAIXA, catching sight of this new economic reality, is already taking measures aiming to adjust its products such as, for example, the reduction of administrative fees and of the minimum value to invest in funds, so allowing these new investors to also have access to this kind of investment.� 139


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De onde virá o crescimento? por

Alvaro Couto

Economistas em geral concordam que o crescimento de longo-prazo de uma economia é determinado pela quantidade de pessoas que entram no mercado de trabalho e o quanto elas trabalham, a elevação do estoque de capital na economia – seja ele na forma de infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento, maquinário, etc –, e o aumento de produtividade que tanto o trabalho quanto o capital possam apresentar. Nos últimos 10 anos, o crescimento da economia brasileira foi fortemente baseado na entrada maciça de brasileiros no mercado de trabalho, em parte devido a um “bônus demográfico” que possuíamos. Nossa dinâmica foi amplamente favorecida, também, pelo vigoroso desempenho da economia chinesa, fator diretamente ligado à significativa elevação dos preços de várias commodities que produzimos, o que possibilitou que expandíssemos os investimentos com poupança externa. No ambiente macroeconômico, o famoso “tripé” de política econômica – geração de superávits primários, câmbio flutuante e sistema de metas de inflação – permitiu aumento da previsibilidade e facilitou o planejamento de empresários e famílias. Estes fatores, somados ao aumento da formalização, contribuíram para o desenvolvimento do mercado de crédito (de fato, a relação crédito/PIB saiu de aproximadamente 26% em 2002 para 51% em 2012). Algo diferente começou a ocorrer nos dois últimos anos. O endividamento das famílias subiu de tal forma que a inadimplência aumentou sobremaneira, apesar de o desemprego alcançar patamares mínimos. A inflação, em particular a de serviços, permanece insistentemente alta apesar da imensa desaceleração do PIB. Além disso, a divergência entre o crescimento do setor de serviços e da indústria de transformação se aprofundou, com o primeiro crescendo e absorvendo trabalhadores a taxas muito superiores ao segundo. O que esses sinais nos dizem? Por um lado, o "modelo" de crescimento baseado no consumo e crédito parece próximo do fim, pois uma aceleração dessas variáveis deve levar à escalada da inadimplência e da inflação (como em 2011). Por outro, dentre as razões para o fraco desempenho da indústria, apontadas por empresários em pesquisas com o setor, destacam-se a pesada e complexa carga tributária e a falta de qualidade da mão-de-obra, ao mesmo tempo em que os salários hoje são relativamente elevados em comparação a outros países no mesmo estágio de desenvolvimento.

“No ambiente macroeconômico, o famoso “tripé” de política econômica – geração de superávits primários, câmbio flutuante e sistema de metas de inflação – permitiu aumento da previsibilidade e facilitou o planejamento de empresários e famílias.” 141


De onde virá o crescimento?

De forma geral, é razoável afirmar que o lado da demanda não pode ser levado mais pelo consumo e uma parte do lado da oferta está dizendo que a disponibilidade de mão-de-obra (sobretudo a qualificada) está muito escassa, ao mesmo tempo em que a infraestrutura não é adequada para expansão da capacidade produtiva. O que faltou, portanto, na trajetória recente de crescimento da economia brasileira foi um melhor equilíbrio, uma maior parcimônia, entre o crescimento do consumo e do investimento (exatamente o contrário do que a China deve fazer). Dado que estamos provavelmente no pleno emprego e o crescimento da população em idade ativa é cada vez menor, é imperativo, daqui pra frente, que o Brasil invista mais. Em condições normais dentro de um ciclo de negócios, as autoridades monetária e fiscal respondem à fraqueza da demanda com estímulos (cortes de juros, impostos e aumento de gastos governamentais). Entretanto, os argumentos acima não sugerem que estejamos numa fase de desaceleração comum aos ciclos de negócios. Se os juros caírem demais, como o consumidor está confiante, empregado e a capacidade de oferta esbarra na infraestrutura, temos mais inflação. Caso os bancos ignorem a elevação do endividamento e decidam expandir a oferta de crédito, a inadimplência deve subir. A estratégia de escolher determinados setores para desonerar esbarra na dificuldade natural em acertar onde estão os gargalos, além do que o sinal enviado aos agentes econômicos pode ser mal-interpretado, correndo o risco de desencorajar os investimentos, quando o objetivo seria o contrário. Elevar o investimento público seria uma saída razoável, mas a burocracia e a corrupção brasileira são tamanhas (não custa lembrar as posições muito ruins do Brasil nestes quesitos, nos rankings da OCDE e da Transparência Internacional) que é difícil imaginar o Governo, por mais bem-intencionado que seja, "acertando na mosca" e realizando alocações eficientes com o nosso dinheiro. Como estimular o investimento sem explodir o consumo (elevando inadimplência e inflação) é o grande desafio do Brasil. Concluímos que o Brasil necessita de uma série de reformas que aumentem a flexibilidade no mercado de trabalho, desonere a produção (sem escolher este ou aquele setor) e incentive o empresariado a investir mais, simplifique os impostos, reduza a burocracia e melhore a qualidade educacional. É evidente que todos estes temas já têm sido apontados há tempos como necessários para o país dar um passo a frente, mas foram pouco enfrentados por serem muito delicados politicamente e por não possuírem solução simples. Ademais, o Brasil cresceu de forma robusta na última década, criou uma imensa nova classe média, aumentou a formalização, reduziu o desemprego e a desigualdade. Qual o incentivo em um ciclo eleitoral de quatro anos de se atacar questões que podem produzir resultados somente na gestão seguinte? Daqui para frente, no entanto, a história é outra. Ainda temos um bônus demográfico de uma década ou um pouco mais. Seria ótimo aproveitá-lo de uma forma ainda mais eficiente. 142

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


Where is growth coming from? by

Alvaro Couto

Economist generally agree that the long term growth of an economy is determined by the amount of people entering the labor market and how much they work, the increase of capital stock in economy, whether in terms of infrastructure, research and development, machinery, etc., and productivity increase that both work and capital may present. Over the past 10 years, the Brazilian economy growth was heavily based on a massive influx of Brazilians in the labor market, partly due to the "demographic bonus" we've had. Our dynamics was widely favored, also due to the strong performance of the Chinese economy, a factor directly linked to the significant price elevation of numerous commodities we are used to producing, which allowed us to expand investments with foreign savings. In the macroeconomic environment, the famous economic policy "tripod" – primary surpluses generation, floating exchange rate and inflation targets system – allowed increased predictability and facilitated businesspeople and their family's planning. These factors, combined with formalization's increase, have contributed for the credit market development (in fact, credit/GDP ratio moved from approximately 26% in 2002 to 51% in 2012). Something different started to happen in the past two years. Household indebtedness has raised so much that default rate increased significantly, despite unemployment reaching minimum levels. Inflation, mainly in services, remains insistently high despite GDP huge slowdown. Moreover, divergence between the growth in the service sector and the processing industry has deepened: the first one has been growing and is absorbing workers at much higher rates than the latter. What do these signs tell us? On one hand, the growth "model" based on consumption and credit seems to be close to its end, for an acceleration of these variables will probably lead to escalation of delinquencies and inflation (as in 2011). On the other hand, among the reasons for a poor industry performance, pointed out by businesspeople in researches made with the sector, the heavy and complex tax burden and lack of quality labor can be highlighted, while wages are, nowadays, elevated when compared to other countries in the same level of development. In general, it's reasonable to state that demand side cannot be driven by consumption anymore and part of the supply side says that labor availability (mainly the qualified one) is really scarce, while infrastructure is not adequate for the expansion of productive capacity. Therefore, what's been missed, in the recent path of the

Brazilian economy growth was a better balance, greater parsimony between consumption growth and investment (exactly the opposite of what China is probably going to do). Considering we are probably at a moment of full employment and that the population growth in working age is shrinking, it's mandatory, from now on, for Brazil to invest more. In normal conditions within a business cycle, monetary and tax authorities respond demand weakness with stimuli (interest rates and taxes cuts, increase of governmental spending). However, the above mentioned arguments do not suggest we are in a slowdown phase, common to business cycles. If interest rates fall beyond current levels, as consumers are confident and employed, supply capacity bumps into infrastructure and we'll have inflation. In case banks ignore the indebtedness increase and decide to expand credit offer, delinquency shall rise. The strategy of choosing certain sectors to relieve burdens stumbles on the natural difficulty to find bottlenecks. Besides, sent signal to economic agents can be misinterpreted, presenting the risk to discourage investments when the goal should be exactly the opposite. To elevate public investment would be a reasonable output, but Brazilian bureaucracy and corruption are such (one should not forget the very bad position Brazil had in such issues in OCDE and International Transparency rankings) that it's hard to imagine the Government, however well-intentioned, achieving the target and performing efficient allocations with our money. How to stimulate investment without exploding consumption (increasing delinquency and inflation) is Brazil's hardest challenge. We conclude Brazil needs a set of reforms that increase flexibility at labor market, reduce productions costs (without choosing sectors) and incentive entrepreneurs to invest more, simplify taxes, reduce bureaucracy and improves educational quality. It's obvious that all these topics have already been pointed out for a long time as necessary for the country to step forward, but few were faced due to being politically touchy and for not presenting simple solutions. Moreover, Brazil has robustly grown in the last decade, creating a huge new 'mid-class', increasing formalization, reducing unemployment and inequality. What is the incentive in a four-year electoral cycle to attack issues that may produce results only for the next Government? From now on, however, history will be different. We still have a demographic bonus of a decade or so. It would be great to benefit from it in an even more efficient way.

In the macroeconomic environment, the famous economic policy "tripod" – primary surpluses generation, floating exchange rate and inflation targets system – allowed increased predictability and facilitated businesspeople and their family's planning. 143


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É possível superar o mercado? por

Erik Yassuo Yuki e Tiago Guitián dos Reis

Há décadas, acadêmicos vêm discutindo sobre a possibilidade de se obter, consistentemente, retornos superiores aos da média de mercado. Os que acreditam que não é possível baseiam seus argumentos na premissa de que os mercados são eficientes e que, portanto, toda a informação disponível já está refletida nos preços dos ativos. Argumentam, também, que se alguma estratégia permitisse apresentar resultados consistentemente acima do benchmark, ela seria adotada em larga escala e qualquer ineficiência logo desapareceria. Já aqueles que acreditam que isso é possível apresentam diversos outros argumentos. Em comum, eles têm como fundamento a crença de que os mercados não são totalmente eficientes todo o tempo. A diferença entre ser eficiente e ser eficiente a maior parte do tempo é sutil, mas é dessa diferença que se pode tirar proveito para trazer um retorno em excesso àquele do mercado. Nós da Set acreditamos que o mercado não é eficiente. Por ser criado e frequentado por seres humanos, ele está sujeito aos vícios da natureza humana. Um desses vícios é o de agir em conformidade com um grupo, o que causa o chamado “efeito de manada”. A questão da conformidade foi explorada de forma detalhada por Solomon Asch na década de 1950. No experimento que ele elaborou, um grupo de pessoas era orientado a comparar o tamanho de um conjunto de linhas e a dizer, em voz alta, quais eram iguais em duas apresentações distintas. Cada participante do experimento era colocado junto de um grupo composto por atores orientados a dar respostas erradas antes que o verdadeiro participante tivesse oportunidade de expressar uma opinião não enviesada. Nas primeiras vezes, a maioria dos participantes apresentava, hesitante, a resposta correta. Após algumas respostas corretas em desacordo com as do grupo, no entanto, eles passavam a apresentar respostas que sabiam estar erradas para poderem ficar em conformidade com a opinião do grupo. De certa forma, esse tipo de comportamento também pode ser visto no mercado financeiro: rumores (e também notícias oficiais) provocam oscilações muito maiores nos preços das ações do que o que seria justificado pelos fundamentos de uma empresa. Talvez seja por isso que o mercado acionário chega a ser 19 vezes mais volátil que o crescimento PIB, de acordo com uma pesquisa publicada pela GMO 1.

“A diferença entre ser eficiente e ser eficiente a maior parte do tempo é sutil, mas é dessa diferença que se pode tirar proveito para trazer um retorno em excesso àquele do mercado.” 1

GMO Quarterly Letter, abril 2012, disponível em http://www.gmo.com/websitecontent/JGLetter_ALL_4-12.pdf 145


É possível superar o mercado?

O fato de o mercado ser ineficiente não quer dizer que todos são capazes de explorar essas ineficiências. Um investidor que busca superar o retorno médio do mercado precisa pensar de forma diferente da média, o que nem sempre é fácil de se fazer. O ser humano é social e, normalmente, não se sente confortável sendo diferente. Isso não quer dizer, em absoluto, que é ruim obter retornos médios em relação aos do mercado: para a maioria das pessoas, retornos médios são adequados e suficientes. O que acreditamos, no entanto, é que uma gestão ativa só se justifica se ela conseguir trazer retornos superiores à média. Por que o investimento em empresas de valor funciona? Desde o início, a filosofia de investimentos da Set é a de investir em empresas de valor (value investing, na denominação em inglês). Seus fundamentos foram criados por Ben Graham e David Dodd nas décadas de 1920 e 1930 e envolvem comprar ações de boas empresas que estejam, por algum motivo, sendo vendidas por preços abaixo de um valor considerado justo. Dois são os fatores principais que levam o preço das ações de uma empresa a patamares distantes do valor justo: O primeiro é a reação exagerada de alguns investidores às notícias divulgadas na mídia. O segundo é a reação em cadeia do mercado. Ambos os fatores podem ser explicados pela natureza humana: nem sempre é fácil avaliar com a devida isenção emocional uma informação apresentada ao mercado. Além disso, mesmo que a análise seja correta, ainda existe o chamado “risco de carreira” para a maioria dos profissionais: é melhor errar em grupo do que acertar sozinho. Assim, mesmo que tenhamos uma visão otimista para o mercado de ações no futuro, acreditamos que o investidor médio poderá perder dinheiro, já que tenderá a entrar no mercado nos momentos de maior otimismo (preços maiores) e a sair dele nos de maior pessimismo (preços menores). Os detentores de ações de empresas com aparentes problemas são, muitas vezes, forçados a vendê-las por qualquer preço, criando oportunidades que podem ser aproveitadas. Aqui reside a vantagem competitiva do investidor paciente e metódico: Se ele pretende ganhar, por exemplo, 20% ao ano, é necessário encontrar alguém que esteja disposto a lhe vender ativos a um preço que proporcione esse nível de retorno. Essas oportunidades podem demorar a surgir e, quando surgem, são consideradas pela maioria das pessoas como sendo de alto risco. Um bom gestor, além de estar disposto a conhecer diversas empresas e setores, deve também ter uma mentalidade contrária à da média do mercado. Isto poderá lhe trazer questionamentos por parte de seus clientes e até mesmo algumas noites mal dormidas. Se suas análises estiverem corretas, entretanto, isso tudo se pagará com bons lucros.

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


Is it possible to beat the market? by

Erik Yassuo Yuki and Tiago Guitián dos Reis

For decades, academics have discussed the possibility of consistently beating the average market return. Those who believe that this is not possible base their arguments on the premise that markets are efficient and that, therefore, all available information is already priced in the companies´shares. They also believe that if any strategy could consistently bring returns above the benchmark, it would be largely adopted and any inefficiency would soon vanish. But those believing this is viable present diverse arguments. They believe that markets are not fully efficient all the time. The difference between being efficient and being efficient most of the time is subtle, but this is the difference one can take advantage of to bring a return higher than the market average. We at Set believe the market is not efficient. For being created and attended by humans, it is subject to the vices of human nature. One of these flaws is to act in accordance to a group, which causes the so-called "herd effect." The issue of compliance was studied by Solomon Asch in the 1950s. In the experiment he developed, a group of people was asked to compare the size of a set of rows and say, aloud, which were equal in two different exhibits. Each participant in the experiment was placed with a group of actors instructed to give wrong answers before the real participant had an opportunity to express an unbiased opinion. On the first few times, most participants had hesitantly given the correct answer. After a few correct answers in disagreement with the group, however, they began to provide answers they knew to be wrong in order to stay in line with the group's opinion. In a way, this kind of behavior can also be seen in the financial market: rumors (and also official news) cause much larger fluctuations in stock prices than what would be justified by the fundamentals of a company. Maybe that's why the stock market is up to 19 times more volatile than GDP growth, according to a survey published by GMO 1. The fact that the market is inefficient does not mean that everyone is able to exploit these inefficiencies. An investor who seeks to exceed the average return of the market needs to think differently from the average, which is not always easy to do. Human beings are social and usually do not feel comfortable being different.

This doesn't mean, at all, that it is bad to get average market returns: for most people, average returns are appropriate and sufficient. What we believe, however, is that active management is only justified if it can bring above-average returns. Why does value investing work? Since inception, Set´s investment philosophy is follow the value investing philosophy. Its foundations were created by Ben Graham and David Dodd in 1920 and 1930 and involve buying stocks of good companies that are, for some reason, being sold for prices that are below their fair value. Two are the main factors that bring a company's stock prices to far distant levels than their fair value: The first is the overreaction of some investors to the news published in the media. The second is the chain reaction in the market. Both can be explained by the human nature: it's not always easy to assess an information presented to the market without the necessary emotional immunity. Besides, however correct the analysis might be, there is still the so-called "career risk" for most professionals: it's better to make a mistake together than making a correct decision on your own. Thus, even if we have an optimistic outlook for the stock market in the future, we believe that the average investor could lose money, as he/she will tend to enter the market in times of greater optimism (higher prices) and leave it in those of worst pessimism (prices smaller). Shareholders of companies that are having difficulties are often forced to sell their shares at any price, creating opportunities that can be exploited. Here lies the competitive advantage of the patient and methodical investor: If he/she wants a return of, say, 20% per year, it's necessary to find someone willing to sell his/her shares at a price that will provide this level of return. These opportunities may take some time to emerge and, when they do, they are considered highly risky by most of the people. A good manager must have a different mentality from the market's average, in addition to be willing to study many companies and sectors. This may rise some questioning from his/her clients and even a few sleepless nights. However, if his/her assessments are correct, this will all be paid with good profits.

“The difference between being efficient and being efficient most of the time is subtle, but this is the difference one can take advantage of to bring a return higher than the market average.” 1

GMO Quarterly Letter, April 2012, available at http://www.gmo.com/websitecontent/JGLetter_ALL_4-12.pdf 147


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Planejamento Financeiro de Longo Prazo à Luz das Mudanças no Mercado por

Marcos Olmos

Em um cenário de juros decrescentes, o ambiente de investimentos torna-se cada vez mais desafiador e a diferença entre uma estratégia de investimento bem sucedida e uma mal sucedida será definida em detalhes que até agora não eram considerados essenciais. Uma aplicação que outrora resultava em juros reais na casa de 6% ao ano agora rende em torno de 2% anuais, o que significa que será necessário acumular um montante muito maior para obter o mesmo nível de retirada nominal no futuro. Desta forma, um dos principais desafios na área de gestão patrimonial no Brasil de agora em diante será o planejamento de longo prazo. Esse planejamento varia muito de caso a caso, mas deve considerar o maior número possível de variáveis que afetam o investidor ou grupo de investidores – necessidades atuais e futuras de caixa, propensão a risco, situação familiar, planejamento sucessório, situação dos ativos reais do grupo, entre outros. Dentro dessa nova realidade que se apresenta, a relação risco-retorno com a qual o mercado brasileiro está acostumado vem sofrendo uma transformação – que leva o investidor de um ambiente totalmente indexado à taxa interbancária e juros reais elevados a um ambiente no qual a rentabilidade extraordinária, quando existir, virá de outros tipos de investimentos e ativos, ou pelo menos de uma combinação mais cuidadosamente composta e gerida – sempre pensando nos objetivos de longo prazo, focando na longevidade do patrimônio investido. O surgimento e a disseminação de novos tipos de investimento, farão com que as plataformas e metodologias de investimento tenham que se manter em constante evolução e adaptação. Na parte regulatória, essa evolução já vem ocorrendo, com a modernização da legislação e dos próprios órgãos reguladores. Desta forma, o universo de aplicações vem se expandindo e oferecendo mais segurança e robustez para o investidor – começando a se aproximar do que já existe em outras jurisdições. Essa transformação também já é perceptível há algum tempo, com o aumento dos recursos alocados em produtos estruturados, ativos reais, crédito privado e produtos lastreados em créditos imobiliários e outros tipos de rendimento.

“O surgimento e a disseminação de novos tipos de investimento, farão com que as plataformas e metodologias de investimento tenham que se manter em constante evolução e adaptação.” 149


Planejamento Financeiro de Longo Prazo à Luz das Mudanças no Mercado

O pleno aproveitamento das oportunidades praticamente únicas de crescimento que o Brasil possui – a despeito de todas as ineficiências e idiossincrasias – passa necessariamente pelo mercado financeiro. O papel dos participantes do mercado de gestão de recursos e de estruturação de produtos é importantíssimo nesse processo de desenvolvimento, pois estes propiciam ao investidor melhores oportunidades de adequar seus investimentos aos seus objetivos, ao mesmo tempo em que preenchem uma severa lacuna de “funding” que existe no país. Nesse cenário, a figura do gestor torna-se cada vez mais importante. Em um fundo de private equity – que investe participações em empresas privadas – é fundamental o entendimento do momento das empresas nas quais o fundo investirá e posteriormente desinvestirá – seja em termos de governança, desempenho, crescimento ou perspectivas futuras. Um processo de investimento mal conduzido ou mal coordenado com o momento de mercado pode ter consequências graves para o futuro da empresa e do próprio fundo. Já nos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), o expertise que se exige do gestor é em outra área – a de concessão de crédito, controle, composição de garantias, entre outros, para que o investidor possa ser adequadamente informado e assim seja tomada a melhor decisão de investimento. É através de uma eficiente gestão de patrimônio que será feita a conexão dessa nova (talvez nem tão nova assim) gama de produtos e soluções estruturadas com as necessidades de planejamento de longo prazo dos investidores. Como mencionado anteriormente, o desafio de gerar rentabilidade futura condizente com os objetivos traçados para um horizonte de algumas décadas em um ambiente de convergência de taxas não será tarefa fácil e exigirá cada vez mais dos gestores de portfolio. Alguns investidores desejam obter rentabilidade extraordinária de uma forma ou de outra, já outros desejam minimizar sua exposição a riscos, mas nem sempre atentam para o médio e longo prazo e frequentemente ignoram o risco de não conseguir reinvestir os recursos no futuro a taxas que lhes permitam ao menos manter o poder de compra de seu patrimônio. Cada vez mais, a gestão de recursos deverá atentar para os “dois lados do balance sheet pessoal” do investidor, tal qual uma tesouraria de banco o faz. Os desafios são grandes, mas aqueles que souberem se diferenciar e planejar adequadamente, para todos os horizontes de prazo, se sobressairão no mercado.

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


Long term financial planning in a new market reality by

Marcos Olmos

In a scenario of decreasing interest rates, the investment environment becomes increasingly challenging and the difference between a successful and a bad investment strategy will be defined in details which were not considered essential up to now. An investment that would previously result in real interest rates around 6% per year, will now return around 2% a year, meaning it'll be necessary to accumulate a much larger amount in order to obtain the same level of nominal withdrawal in the future. Thus, one of the main challenges in thewealth management area in Brazil, from now on, will be long term planning. This planning varies in each case, but it should consider the largest possible amount of variables affecting an investor or group of investors - current and future cash needs, risk aversion, life events, succession planning, group's real asset portfolio, among others. Considering this new reality, the risk-return relationship to which the Brazilian market is used to has been undergoing a transformation that is taking the investor from a fully indexed environment and interbank rates and higher real rates to an environment in which excess returns, when they happen, will come from other kinds of investments and assets - or at least from a more carefully crafted and managed investment portfolio – always thinking in long term goals and focusing in the invested assets’ longevity. The emergence and spread of new types of investments will keep investment platforms and methodologies in constant adaptation and evolution. This evolution has already been happening in the regulatory part through modernization of legislation and of the regulating departments themselves. Thus, the investment universe has broadened and is offering more safety for the investor –getting closer to what already exists in other jurisdictions. This transformation is also noticeable for some time through the increase of allocated resources in structured products, real assets, private credit and products backed by mortgages and other kinds of cash flows.

The full development of the unique growth opportunities in Brazil – despite all inefficiencies and idiosyncrasies – necessarily involves the financial market. The participants’ role in the asset management and product structuring industry is critical in this development process, as they provide investors with better opportunities to tailor investments to their goals, while filling a severe gap in funding that exists in this country. In this scenario, the portfolio manager’s role becomes more and more important. In a private equity fund that invests in private companies’ shares, the understanding of the companies’ moment in which the fund will invest and subsequently sell out is crucial, whether in terms of governance, performance, growth or future prospects. An investment process which is mishandled or poorly coordinated with the market’s moment may have serious consequences for the company's future and for the fund itself. On the other hand, in Receivables Investment Funds (FIDCs in Portuguese), the expertise required from the manager is in another area: credit granting, controls, scores, collateral composition, among others. Only when properly advisedthe investor will be able to take the best investment decision. It's through effective asset management that the connection with this new (maybe not so new) range of products and structured solutions will be made.. As mentioned before, the challenge of generating sustained profitability, consistent with the objectives outlined for a horizon of a few decades in a decreasing rate environment, will be daunting and will require increased efforts from portfolio managers. Some investors aim at earning extraordinary returns in any way, while others want to minimize their exposure to risk. But they often neglect medium and long term scenarios, thus ignoring reinvestment risks. The wealth management industry should increasingly pay attention to the "two sides of the investor's personal balance sheet", like a bank treasury does. The challenges are great, but those knowing how to adapt to the a scenario, while planning for multiple time horizons will excel in the market.

"The emergence and spread of new types of investments will keep investment platforms and methodologies in constant adaptation and evolution.” 151


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Finanças Comportamentais por

Christian Klotz

Um grupo de 80 adultos foi submetido a seguinte situação: vender as ações da empresa A pelo preço atual de $120 ou as ações da empresa B pelo preço atual de $80. Ambas ações haviam sido compradas por $100 há cerca de 1 mês. Mais de 80% das pessoas decidiram vender as ações da empresa A, dado que sairiam da operação com lucro, ao passo que a venda das ações da empresa B caracterizariam prejuízo. Esse simples exemplo demonstra o poder psicológico aplicado nos mercados financeiros. Em tese, para definir qual ação deveria ser vendida, não deveríamos nos importar quanto custou. A pergunta correta seria: qual ação apresenta melhores perspectivas à partir de agora? Se a perspectiva de preço para a ação A for de $150 e a de B $50, manter B seria totalmente incoerente! Finanças Comportamentais (em inglês, Behavior Finance) é o nome do estudo da influencia da psicologia sobre o comportamento dos participantes do mercado financeiro e seus efeitos subsequentes. As Finanças Comportamentais tornaramse relevantes, pois ajudam a explicar porque e como os mercados são ineficientes, contrariando uma importante e longa teoria de que os mercados seriam amplamente eficientes (efficient market theory), e quais as “armadilhas” que devemos evitar. O início das Finanças Comportamentais remete a Gustave le Bon em 1896. Após Gustave, outros pensadores continuaram a desenvolver teses sobre a psicologia aplicada a investimentos, até que em 1979 os psicólogos Amos Tversky e Daniel Kahneman publicaram um estudo revolucionário chamado Prospect Theory: An Analysis of Decision under Risk, tornando-se referência absoluta no assunto. Teoria Prospectiva é uma teoria econômica sobre comportamento que descreve decisões entre alternativas que envolvem riscos e indica que as pessoas tomam decisões baseadas nos valores possíveis dos ganhos e perdas, ao invés do seu resultado final. O processo de investimento é, fundamentalmente, um processo de decisão e, portanto, remete às Finanças Comportamentais: quais mercados e quais ativos, quando comprar e vender e para onde os preços irão. Independentemente do estilo de investimento adotado, de macroeconômico a microeconômico, fundamentalista ou técnico, o principal driver de performance é o processo de decisão. Dessa forma, qualquer coisa que estruturalmente impacte na habilidade do investidor tomar decisões afetará sua performance.

“O maior problema do investidor, e até mesmo seu maior inimigo, é provavelmente ele mesmo.” Benjamin Graham, The Intelligent Investor 153


Finanças Comportamentais

Durante anos os investidores tinham ciência das influências estruturais negativas para a tomada de decisões, comumente chamadas de tendências comportamentais (behavioral biases). Essas tendências, como a ancoragem e a aversão a perdas, restringem nossa habilidade de fazer análises e projeções lógicas e corretas. Como consequência, não importa quão bom é o analista, a informação ou o processo de investimento, o resultado final é afetado por essas tendências e produz resultados subótimos. Resumindo, precisamos conhecer os comportamentos “irracionais” e buscar evitá-los. Sir John Templeton, lendário investidor, costumava deixar ordens fixas durante meses com seus operadores. Dessa forma, quando determinada ação atingia o preço pré-definido a operação era imediatamente realizada, sem a influência de Sir John naquele momento. Seu objetivo? Evitar que sua mente influenciasse as operações no calor das emoções. Nos Estados Unidos, cerca de 94% dos analistas de investimentos erram suas projeções de lucro das empresas de 2 anos à frente e erram em 45% para 1 ano. Ou seja, além de emocionalmente instáveis, também não temos a capacidade de projetar o futuro. O conhecido investidor Seth Klarman, fundador do fundo Baupost, comenta sua maneira de evitar atitudes irracionais: “Uma de nossas estratégias para manter um pensamento racional em todos os momentos é evitar o stress excessivo, que naturalmente levará a decisões equivocadas”. Recorrentemente relembramos nossas técnicas para atingir esse objetivo: tendência de possuir caixa na falta de investimentos atrativos, disciplina na hora de vender os ativos que possuímos, proteções constantes no portfolio e restrições quanto a alavancagem, dentre outros. Acreditamos, portanto, que as Finanças Comportamentais trazem um sentido mais amplo e abstrato ao mundo matemático do investimentos. É preciso evitar o comportamento comum e rezudir o nível de stress no processo de tomada de decisão. Os investidores bem sucedidos possuem algumas habilidades específicas. Por exemplo, a de identificar empresas vencedoras, selecionar gestores competentes, determinar a que preço esses ativos valem o investimento e, principalmente, o equilíbrio psicológico para tomar decisões coerentes nos momentos mais adversos.

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


Behavior finances by

Christian Klotz

A group of 80 adults underwent the following situation: sell company A shares at the current price of $ 120 or company B shares for a current price of $ 80. Both shares had been purchased a month ago for $ 100. Over 80% of them have decided to sell company A shares, since they would leave the operation with some profit, while the sale of company B shares would generate loss. This simple example shows the psychological influence applied on financial markets. Theoretically, one should not care about how much was paid for a share in order to choose which to sell. The correct question should be: "Which share present better prospects from now on?" If share A price prospect is $ 150 and share B is $ 50, keeping share B would be totally incoherent! Behavior Finance is the name of the study of psychological influence on the finance market participants behavior e its subsequent effects. Behavior Finance became important since it helps to explain why and how markets are inefficient, contradicting a major and long theory in which markets would be widely efficient (the efficient market theory) and which "traps" should be avoided. The beginning of Behavior Finance refers to Gustave le Bon in 1896. After Gustave, other thinkers kept on developing theories on the finance applied psychology, when, in 1979, psychologists Amos Tversky and Daniel Kahnemann published a groundbreaking study named Prospect Theory: An Analysis of Decision under Risk, which became an absolute reference on this subject. Prospect Theory is an economic theory about behavior, which describes decisions to be taken among alternatives involving risks, that points out people make decisions based on possible gains and losses values, rather than its final result. The investment process is fundamentally a decision making process, therefore referring to Behavior Finances: which markets and assets, when to buy or sell, where prices will lead. Independently of the adopted investment style when deciding – from macro-economy to micro-economy, fundamental or technical – the main performance driver is the decision-making process. Thus, anything structurally impacting the investor's ability to make a decision will affect his/her performance.

Over years, investors have been aware of structural negative influences in the decision making process, usually called behavioral biases. These biases, just like anchorage and loss aversion, restrict our analyzing capability and logical and correct projections. Thus, it doesn't matter how good the analyst, the information or the investment process is; the final result is affected by such biases, producing secondary good results. Summarizing, we need to know "irrational" behaviors and try to avoid them. Sir John Templeton, a legendary investor, used to give his operators month-long fixed orders. In this way, when a certain share would reach the preset price, the operation was immediately performed without Sir John's influence in that very moment. His goal? Prevent his mind to influence operations in the heat of emotions. In the USA, about 94% of the investments analysts make mistakes in corporate profit projections over 2 years ahead and by 45% for 1 year. That is, besides emotionally unstable, we have no ability at all to project the future. The well-know investor Seth Klarman, founder of the Baupost fund, speaks of his way to prevent irrational attitudes: "One of our strategies to keep a rational thinking every time is to avoid the excess of stress, which will naturally lead to wrong decisions. We recurrently recall our techniques to reach this goal: tendency to have cash in the absence of attractive investments, discipline when selling our assets, protections contained in the portfolio and restrictions as to leverage, among others. Therefore, we believe that Behavior Finance bring a broader and abstract sense to the mathematical world of investments. One has to avoid the ordinary behavior and reduce stress in the decision making process. The successful investor has certain skill to, e.g., identify winning corporations, selecting skilled managers, determine how worth the price those assets are and especially the psychological balance to make consistent decisions in the most adverse moments.

“The investor's major problem - and even his or her worst enemy - is likely to be him/herself” Benjamin Graham, The Intelligent Investor 155


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Brasil: ainda o país do futuro por

Luis Roberto Zaratin Soares

É extremamente interessante analisar os últimos 20 anos da indústria de fundos no Brasil. Apesar dos primeiros fundos de investimentos terem sido criados ao final da década de 1950, foram nestes 20 anos recentes que esta indústria saiu de quase nada para o equivalente a mais de um trilhão de dólares, extremamente bem organizada e regulada pela CVM local. Os avanços nos trabalhos entre as entidades de classe e os órgãos reguladores locais, além da agenda prospectiva que mantém, são animadores quando olhamos o presente e o futuro. Costumamos dizer em apresentações que, viver a história é muito diferente daquela que a próxima geração vai estudar no futuro. Da passagem da abertura dos portos por Dom João no Brasil em 1808 à independência deste país por Dom Pedro em 1822, foram “apenas” 16 anos. Até a proclamação da República em 1889, foram mais 67 anos. Para nós que estudamos na escola, é possível revisar tudo isso em apenas uma hora. Os brasileiros experimentam, hoje, um período extremamente relevante de expansão da classe média de renda, que ao longo dos últimos 35 anos, vinha e ainda vem, sofrendo imenso déficit de consumo e qualidade de vida, que, no entanto, evolui na alternância entre velocidade e perenidade. É fácil olhar para o passado recente e analisar a evolução desta nação que tem 200 milhões de habitantes: as pessoas querem emprego, carro, casa, televisor de tela plana, geladeira, freezer, aparelho de dvd, fogão de cozinha, plano de assistência médica, educação. É bastante razoável imaginar que os próximos passos nestas conquistas do povo seja desejo de poupança, via planos de previdência privada ou própria e seguros. O que temos hoje já é grande, mas tende a aumentar expressivamente nos anos vindouros. O outro lado da moeda é lembrar sempre que o crescimento é bom, mas impõe desafios – o Brasil passou duas décadas com juros reais estratosféricos, ainda que necessários, e a mudança para juros mais condizentes com o padrão mundial certamente não agrada a todos, gerando discussão. Se trouxermos para o padrão econômico, vivemos atualmente uma “guerra” entre os desenvolvimentistas e os monetaristas.

“A empresa busca um relacionamento de longo prazo com os investidores, através de retornos adequados aos seus produtos de investimentos. Gestão ativa de riscos e transparência apoiados por modelos avançados de serviços a distribuidores.” 157


Brasil: ainda o país do futuro

A inflação ao consumidor no Brasil, que sempre foi alta nestes 35 anos, foi controlada nos últimos 15 anos e ainda traz enormes desafios para quem quer consolidar os juros nos padrões que cito acima. Apesar de estar dentro da banda de tolerância entre 2,5% e 6,5% ao ano, com meta em 4,5% ao ano, o patamar de 5% a 5,5% incomoda nove entre 10 economistas, que tem razão em apontar que a meta já não é os 4,5%, e sim mantê-la dentro da banda. E para quem quer ter juros equivalentes às nações maduras, é preciso ter também equivalência no padrão inflacionário. Os mesmos nove entre 10 economistas entendem que esta meta deveria vir para 2% e a tolerância, para uma banda muito menor. Por outro lado, a persistência da inflação neste patamar elevado deve-se ao crescimento do setor de serviços, pois o nível de emprego e a massa salarial no Brasil apresentam sólidas taxas de crescimento e devem permanecer assim. Os riscos residem na dificuldade que o Brasil vem enfrentando em fazer o crescimento deslanchar após os estímulos que o governo lançou mão para que este acontecesse. A taxa de poupança interna no Brasil é muito baixa e ainda depende da poupança externa para fechar as contas, mas o equilíbrio fiscal brasileiro tem sido bastante estável e não gera, por ora, maiores preocupações. Ainda precisamos fazer importantes reformas institucionais, sobretudo fiscais, educacionais e no sistema de saúde para que todas as condições de estabilidade entrem em velocidade de cruzeiro. Utilizando um jargão que a imprensa local vem publicando bastante, “copo meio cheio ou meio vazio”, optamos abertamente pelo meio cheio! O Brasil vai continuar a crescer, com suas dores,mas tem todas as condições de vencê-las. A dívida soberana é baixa e sua qualidade vem melhorando a cada ano: o Tesouro Nacional coloca com facilidade obrigações de até 40 anos no mercado local e de prazos padronizados no euromercado, a bolsa de valores se desenvolveu de forma importante e suas mudanças de composição mostram a evolução que o país vem vivendo, o rating soberano de investment grade foi conquistado em 2007 e vem sendo constantemente elevado. Voltando para o desenvolvimento populacional, logo o brasileiro vai descobrir que ações são um importantíssimo formador de poupança de longo prazo e que, após tantos anos de ganho fácil com juros extremamente elevados, grandes retornos requerem maiores riscos. Uma boa discussão é qual a diferença entre especulação e investimento... Talvez se explique pela taxa de retorno, diz uma corrente de pensamento. Olhando para o Brasil e sua evolução em solvência soberana, pode ser convincente e as taxas de retorno são e continuarão bastante atrativas. A atual população ativa cresceu ouvindo dizer que o Brasil é o país do futuro: Lembrando novamente a diferença entre “viver a história e estudar a história”, é possível fazer uma analogia com o que diz a Bíblia, no Evangelho dos católicos, onde Jesus Cristo anunciava a chegada iminente do Reino de Deus, mas que também este já estava entre nós. 158

Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


Brazil: still the country of the future by

Luis Roberto Zaratin Soares

It is extremely interesting to analyze the past 20 years of the funds industry in Brazil. Although the first investment funds were created at the end of the 1950s, it was in these recent 20 years that the industry has left from almost nothing to the equivalent of more than a trillion dollars, extremely well organized and regulated by local CVM. Advances in the works between unions and local regulators, as well as the prospective agenda they maintain, are encouraging when we look at the present and the future. We are used to saying in presentations that living history is very different than what the next generation will study in the future. From the passage of opening ports by Dom Jo達o in Brazil in 1808 to the independence of this country by Dom Pedro in 1822 there were "only" 16 years. Until the proclamation of the Republic in 1889, there were more 67 years. For us who study at school, it is possible to review all of this in just 1 hour. Brazilians experience today an extremely relevant period of expansion of the middle class, which over the past 35 years, had and still has been suffering huge deficit of consumption and quality of life, which, however, evolves in alternating speed and durability. It's easy to look at the recent past and analyze the evolution of this nation that has 200 million inhabitants: people want jobs, cars, houses, flat screen TVs, refrigerators, freezers, DVDs, stoves, health care plans, education. It is quite reasonable to imagine that the next step in these achievements of the people is the desire for savings through private or own pension plans and insurance. What we have today is already big, but it tends to increase significantly in the coming years. The other side of the coin is to always remember that growth is good, but it poses challenges - Brazil has spent two decades with stratospheric actual interests, although necessary, and the change to interests more consistent with the global standard certainly doesn't appeal to everyone, generating discussion. If we bring to the economic standard, we currently live in a "war" between developmentalists and monetarists. Consumer inflation in Brazil, which has always been high in these 35 years, was controlled in the past 15 years and still brings huge challenges for those who want to consolidate interest in the standards I mention above. Despite being within the tolerance band between 2.5% and 6.5% per year, with a target of 4.5% per year, the level of 5% to 5.5% bothers nine out of 10 economists, who are right to point out that the target is not 4.5%, but to keep it within the band. And for those

who want interests equivalent to mature nations, it is also necessary to have equivalence in the inflationary standard. The same nine out of 10 economists understand that this target should come to 2% and the tolerance to a much lower band. On the other hand, the persistence of inflation at this high level is due to the growth of the service sector, as the level of employment and wages in Brazil show solid growth rates and should remain like this. The risks lie in the difficulty Brazil has been facing in making growth take off after the stimuli the government resorted for this to happen. The internal savings rate in Brazil is very low and still depends on external savings to close the accounts, but the Brazilian fiscal balance has been fairly stable and doesn't generate, for now, major concerns. We still need to make important institutional reforms, especially fiscal, educational and in the health care system so that all the stability conditions come into cruising speed. Using a jargon that the local press has been publishing a lot, "glass half full or half empty", we openly choose half-full! Brazil will continue to grow, with its pains, but has everything to beat them. The sovereign debt is low and its quality has been improving every year: the National Treasury easily puts bonds of up to 40 years in the local market and of standardized terms in the European market, the stock exchange has developed significantly and its composition changes show the progress the country has been experiencing, the sovereign rating of investment grade was obtained in 2007 and has been consistently high. Back to the population development, Brazilians will soon discover that stocks are extremely important for long-term savings and that, after so many years of easy gain with extremely high interest rates, major returns require greater risks. A good discussion is what the difference between speculation and investment is... Maybe it is explained by the rate of return, says one school of thought. Looking at Brazil and its progress in sovereign solvency, it can be convincing and the return rates are and will remain very attractive. The current active population has grown up hearing that Brazil is the country of the future: Remembering again the difference between "living the history and studying the history", it is possible to make an analogy with what the Bible says, in the Catholic Gospel, where Jesus Christ heralded the imminent arrival of the Kingdom of God, but also that it was already among us.

The company seeks long term relationship with investors through appropriate returns on its investment products. Active risk management and transparency supported by advanced models of service to the distributors 159


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Diversificação de carteiras e controle de risco por

Anderson Rodrigues dos Santos

A gestão com amplo controle de risco faz a diferença em momentos adversos. O mercado financeiro é muito incerto e as probabilidades nos cenários sempre envolvem um grau de confiança que contempla algum nível de erro. O trabalho do gestor é buscar antecipar os acontecimentos econômicos e o comportamento dos agentes. A mesma noticia pode ser interpretada de diversas formas, ocasionando resultados positivos ou não. Essa é a razão pela qual os fundos de investimentos de casas distintas demonstram reações diferentes ao mesmo evento. Com o objetivo de proteger as posições dos investidores, a Daycoval Asset tem como ponto forte a diversificação de carteiras. Quanto mais diversificado um fundo, menor o risco de perdas no mesmo. A melhor maneira de manter uma carteira de investimentos protegida contra imprevistos é aplicar em ativos variados e em diferentes mercados. Um exemplo seria investir em posições que caminham em sentidos opostos. A figura simbólica que melhor explica o fenômeno da diversificação remete ao exemplo de duas empresas que possuem correlações inversas na venda de seus produtos: uma vende chocolate quente e outra, sorvete. Neste exemplo, enquanto o verão acarreta um momento desfavorável para as ações da empresa de chocolate quente, aplicações no mercado de sorvete podem compensar essa trajetória adversa. Entretanto, traçar estratégias de diversificação não é tão simples como na combinação supracitada. Diante da multiplicidade de cenários e fatores de risco que cercam a decisão de investimento, o papel do gestor é fundamental nesse processo. É preciso estar atento aos desdobramentos em setores específicos, bem como aos rumos da economia mundial. A integração financeira e comercial dos países tornou os mercados financeiros mais dinâmicos e interdependentes. Isso interfere diretamente na decisão sobre investimentos e na confiança dos empresários e consumidores.

“O trabalho do gestor é buscar antecipar os acontecimentos econômicos e o comportamento dos agentes. A mesma noticia pode ser interpretada de diversas formas, ocasionando resultados positivos ou não.” 161


Diversificação de carteiras e controle de risco

A escolha de investimentos também deve considerar o fato de que os ativos normalmente não têm um comportamento linear. Embora as ações de uma empresa possam responder de forma proporcional às variações em seu setor, existem diversos fatores de risco específicos ligados apenas à empresa observada, cujo mapeamento requer um acompanhamento rigoroso de suas atividades. Uma posição de renda fixa, entretanto, apresenta variações mais ligadas a alterações na taxa de juros. Esta não é linear, correspondendo a uma estrutura intertemporal. A não linearidade é ainda mais expressiva no caso de derivativos, como as opções. É essencial calcular a resposta de cada posição a uma oscilação no fator de risco correspondente porque, para uma mesma oscilação, a variação no valor de posições distintas dependerá diretamente da sensibilidade específica de cada fator de risco considerado. Para operações de renda fixa, por exemplo, temos a duration e a convexidade; já para as para ações, temos o risco sistêmico. O profissional de mercado procura identificar as distorções referentes a cada tipo de aplicação, no momento da decisão em que investir. Outro diferencial da diversificação consiste em ampliar as possibilidades de ganho com menor grau de risco. Além de evitar que a queda de um único investimento comprometa a rentabilidade de toda a carteira, a diversificação tem a vantagem de aproveitar oportunidades. É o caso dos investimentos que podem proporcionar rentabilidade diferenciada, como as aplicações em ações, juros, commodities ou moedas. Além disso, é possível aproveitar as alternativas como os fundos imobiliários e os planos de previdência. Tudo isso faz da diversificação de carteiras uma importante aliada do investidor. Completando a blindagem da diversificação, um controle adequado de riscos assumidos é presença imprescindível na estratégia do gestor. Com a mudança estrutural da economia brasileira, que promoveu a queda do juro real, será preciso que o investidor aplique seus recursos em ativos mais agressivos para obter os mesmos retornos do passado. Essa nova realidade exige cada vez mais um controle de risco rígido e eficiente. A Daycoval Asset busca um conjunto criterioso de análises para identificar as oportunidades de investimentos, visando a melhor relação de risco e retorno, de acordo com as características de cada fundo, mas também considerando o perfil de seus clientes.

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia


Diversification of portfolio and risk control by

Anderson Rodrigues dos Santos

Management with extensive risk control makes the difference in adverse moments. The financial market is uncertain and the odds on scenarios always involve a degree of confidence that contemplates a certain level of error. The work of a manager is to try to anticipate the economy facts and agents behavior. From same news different interpretation can arise, causing positive results or not. This is the reason why investment funds of distinct houses or institutions show different reactions to the same event. With the objective of protecting investors’positions, Daycoval Asset presents a diverse strong product portfolio. The more diversified the fund, the lower the risk of losses. The best way to keep investments protected against unforeseen circumstances is to invest on diverse assets in different market. An example would be to invest in positions taking opposite directions. The symbol that best explains this diversification phenomenon refers to the one of two companies with inverse correlations in offering products: one sells hot chocolate and the other ice cream. In this example, while summer brings an unfavorable moment for the company's shares of hot chocolate, ice cream market applications can offset this adverse trend. However, outlining diversification strategies is not as simple as the combination above. Given the multiple scenarios and risk factors surrounding the investment decision, the managing company’s roleis critical in this process. One must be attentive to the unfolding of specific sectors, as well as the course of the world economy. The financial and commercial integration among countries has turned financial markets more dynamic and interdependent, which directly affects decisions about investments and on the confidence of businesses and customers. The choice of an investment should also consider the fact that assets usually do not have a linear behavior. Although stocks of a company should proportionally respond to the variations of its marketplace, there are several specific risk factors uniquely related to

a specific company, whose mapping requires close tracking on the company´s activities. A position of fixed income, however, presents variations more linked to changes on interest rate. It is not linear, corresponding to an inter-temporal structure. The lack of linearity is more expressive with derivatives, as stock options. It is essential to calculate the response of each position to a corresponding oscillation on risk factor because, for the same oscillation, the change invalue of different positions will directly depend on the specific sensitivity of each risk factor considered. As an example, for Fixed Income, there is duration and convexity; as for the stock there is the systemic risk. Market experts try to identify distortions regarding each kind of investment, at the moment of the investment decision. Another distinguishing feature of investment diversification consists on extending the gain possibilities with the least possible risk. Besides preventing the drop of an investment jeopardizing profitability of a whole portfolio, the diversification has the advantage of seizing opportunities. This is the case of investments that can provide different profitability such as stocks, interest rates, commodities or currencies. Additionally, it is possible to leverage alternatives such as real estate funds and pension plans. All these make portfolio diversification an important ally to the investors. Completing the shield of diversification, the assumption of adequate risks control is vital in the management strategy. With the structural change in the Brazilian economy, that promoted the fall of interest rate, it will be necessary to invest on aggressive assets to achieve returns similar to those one in past times. This new reality requires an increasingly rigid and efficient risk control. Daycoval Asset searches a set of insightful analyses to identify investments opportunities, looking for the best risk and return relation, according to characteristics of each fund, but also considering the customers profiles.

"The work of a manager is to try to anticipate the economy facts and agents behavior. From same news different interpretation can arise, causing positive results or not." 163


Finanças Estruturadas como Catalisador de Desenvolvimento Econômico por

Frederico Paglia e Marcelo Michaluá

A integração entre os setores reais da economia e o mercado de capitais no nosso País é condição sine qua non para que possamos alcançar o status de uma economia desenvolvida, capaz de crescer de forma saudável e sustentável, no qual empresas e tomadores acessem fontes alternativas de recursos para o financiamento de seus projetos e atividades. O universo das finanças estruturadas representa a nova fronteira do mercado financeiro brasileiro, pois implica o processo de desintermediação do setor bancário, tradicional provedor de recursos. Operações financeiras estruturadas representam os meios pelos quais se constrói a “ponte” entre os setores reais da economia e o mercado de capitais, e através do qual nossa economia poderá superar os desafios e gargalos relacionados à falta de recursos de longo prazo, que retarda o crescimento econômico. O mencionado processo de desintermediação é uma tendência inexorável que, no caso brasileiro, replica a experiência das economias mais desenvolvidas na construção de um mercado de capitais dinâmico e vigoroso. Nesse contexto, um dos setores da economia nacional mais carente de recursos e investimentos para suportar o seu crescimento é o imobiliário. Por décadas, esse setor foi relevado pelo sistema financeiro, tendo apenas os agentes governamentais como praticamente os únicos que, dado o apelo e objetivo social, apoiaram e destinaram recursos para o setor. É exatamente nesse setor, historicamente pouco bancarizado, carente de crédito e financiamento, que enxergamos o grande potencial de crescimento na utilização de instrumentos de finanças estruturadas, como Fundos de Investimentos Imobiliários – “FII”, Certificados de Recebíveis Imobiliários – “CRI”, Fundos de Investimento em Participações – “FIP”, e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – “FIDC”, entre outros. Porém, apesar de terem passado por uma expansão recente, tendo como pano de fundo a estabilidade macroeconômica dos últimos 15 anos, os mercados de instrumentos financeiros estruturados ainda são incipientes no País. Ainda enfrentamos diversos obstáculos, desafios e condições precedentes para que esses instrumentos

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continuem evoluindo, a fim de se consolidarem como uma fonte alternativa, eficiente e competitiva, para ajudar a financiar o processo de desenvolvimento econômico – principalmente do setor imobiliário, um dos carros-chefe do crescimento econômico brasileiro na última década. Tais desafios estão muitas vezes inter-relacionados e ainda são impactados por fatores exógenos e condições conjunturais que afetam diretamente o mercado de finanças estruturadas. No nosso entendimento, a principal condição para o desenvolvimento desse mercado está relacionada à conjuntura macroeconômica. A forte expansão pela qual o mercado de finanças estruturadas passou nos últimos anos está diretamente relacionada à estabilidade macroeconômica, sob uma realidade de taxas de juros reais declinantes, inflação controlada, melhores políticas fiscais que garantiram uma década de superávit fiscal primário e, com isso, o consequente crowding-in, sob o qual o setor privado aumentou sua participação no consumo e investimento agregado. A falta de um ambiente macroeconômico saudável, por conta de um arrefecimento do ciclo de crescimento econômico, um aumento na pressão inflacionária ou uma política fiscal desordenada para os próximos anos, podem prejudicar o desenvolvimento do mercado de capitais em geral e, por consequência, os instrumentos de finanças estruturadas que contribuem como um importante catalisador no desenvolvimento econômico do País. Um exemplo para ilustrar essa afirmativa seria um aumento significativo das taxas de juros pelo Banco Central a fim de controlar uma forte pressão inflacionária por conta de uma política fiscal mais expansionista por parte do governo federal, levando o mercado a trabalhar com uma taxa de juros real de longo prazo mais alta, impactando de forma negativa as expectativas dos agentes econômicos em relação às suas decisões de investimento. Tal aumento poderia implicar em um processo de crowding-out na economia, com queda do investimento privado e diminuição do interesse de investidores no mercado de capitais por títulos e valores mobiliários oriundos de operações estruturadas imobiliárias, como CRI e FII. Esses ativos, sob


“A forte expansão pela qual o mercado de finanças estruturadas passou nos últimos anos está diretamente relacionada à estabilidade macroeconômica, sob uma realidade de taxas de juros reais declinantes, inflação controlada, melhores políticas fiscais que garantiram uma década de superávit fiscal primário e, com isso, o consequente crowding-in, sob o qual o setor privado aumentou sua participação no consumo e investimento agregado.”

tal cenário, perdem competitividade e atratividade em relação a outros investimentos, com estrutura mais simples e maior liquidez, como os títulos do governo e os CDB. Outro desafio é a necessidade de um maior conhecimento e sofisticação do mercado: pelas empresas, no lado da demanda por soluções de financiamento estruturado; e pelos investidores, no lado da demanda por títulos e valores mobiliários que possuam como lastro operações de financiamento estruturado. Faz-se crítico que as empresas se conscientizem e consigam perceber as operações de finanças estruturadas como alternativas interessantes e fiscalmente eficientes para levantar recursos que sejam usados no seu core business, expandindo produção sem imobilizar capital de giro ou mesmo aumentar passivos carregados em balanço. No caso de operações de cunho imobiliário, as despesas associadas à estrutura podem ainda resultar na diminuição da base de lucro tributável, por conta da conversão e antecipação das despesas de depreciação de bem imóvel em despesa dedutível de aluguel. Atualmente as empresas de grande e médio-grande portes, que tendem a ser mais sofisticadas, são as que mais têm adotado soluções estruturadas para financiar seus projetos. Podemos esperar que quanto mais difundidas sejam essas práticas, maior será o interesse e procura por tais soluções, o que embasa, portanto, o alto potencial de crescimento desse mercado. Investidores locais têm sido expostos mais recentemente ao CRI e ao FII, como ativos alternativos de investimento, mas ainda necessitam ganhar maior experiência e se familiarizar com operações estruturadas, normalmente mais complexas se comparadas aos investimentos tradicionais. No Brasil, os investidores ainda têm preferido as estruturas que implicam na assunção de riscos mais óbvios e conhecidos, como no caso do CRI Corporativo vis-à-vis o CRI Residencial. Com o tempo, a maior familiaridade dos agentes e a disseminação de conhecimento tornarão tais ativos financeiros alternativas de investimento cada vez mais atrativas. Assim, com a expansão do mercado de finanças estruturadas e a maior relevância que esse deverá ganhar na economia nacional, a

tendência é que os agentes do mercado se tornem mais sofisticados, seja adotando soluções de financiamento estruturado, pelo lado das empresas, seja investindo em valores mobiliários no mercado de capitais com lastro em operações estruturadas, pelo lado dos investidores. Atrelado ao último ponto, a expansão desse mercado também está diretamente relacionada à maior liquidez desses valores mobiliários, via negociação no mercado secundário, atualmente em níveis ainda baixos. Não obstante, isso está mudando. O mercado de cotas de FII, por exemplo, expandiu consideravelmente nos últimos anos – o volume de negócios passou de R$ 85 milhões em 2008, para R$ 376 milhões apenas no primeiro semestre de 2011. Por fim, para que o mercado de finanças estruturadas continue se desenvolvendo, é imprescindível que o Governo mantenha seu papel de fomentador e facilitador, dando continuidade aos incentivos concedidos para o uso desses instrumentos. Tais incentivos são tanto (i) regulamentares, por meio do estabelecimento de um ambiente jurídico saudável, tornando tais investimentos juridicamente seguros (no que diz respeito ao acesso às garantias das operações no caso de default) e eficientes, através da flexibilização das regras (a exemplo da Instrução da CVM nº 472, que tornou o Fundo de Investimento Imobiliário um veículo ideal para se estruturar operações estruturadas no setor imobiliário), quanto (ii) fiscais, por meio da isenção de imposto de renda para pessoas físicas sobre rendimentos auferidos no CRI e no FII. As Finanças Estruturadas, que fazem uso do arcabouço do mercado de capitais, são certamente um dos pilares fundamentais para o crescimento sustentado e saudável de uma economia, por ter como pano de fundo a estabilidade macroeconômica, a crescente sofisticação dos agentes de mercado, tanto pela oferta quanto pela demanda, e a contínua contribuição do governo como regulador e fomentador. Garantidas essas condições, esse mercado se desenvolverá de forma contínua e consistente, com consequente aumento da sua participação como fonte de recursos para empresas e tomadores, funcionando como um catalisador importante do desenvolvimento econômicos brasileiro.

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Structured Finances as an Economic Development Catalyst by

Frederico Paglia and Marcelo MichaluĂĄ

The integration between the real sectors of the economy and the capital market in our country is sine qua non for us to achieve the status of a developed economy, able to grow in a healthy and sustainable way, in which companies and borrowers can access alternative funding sources to finance its projects and activities. The structured finance universe represents the Brazilian financial market new borders, as it implies the disintermediation process at the banking sector, a traditional resources provider. Structured financial transactions represent the means by which one builds a "bridge" between the real sectors of the economy and capital markets, and through which our economy can overcome the challenges and bottlenecks related to the lack of long-term resources, which slows economic growth. The aforementioned disintermediation process is an inexorable trend that, in the Brazilian case, replicates the experience of more developed economies in building a dynamic and vigorous capital market. In this context, one of the economy sectors most in need of resources and investment to support its growth is real estate. For decades, this sector was raised by the financial system, with government officials as practically the only ones supporting and allocating resources to the sector, given the social appeal and objective. It is precisely in this sector, historically with little banking support, lacking credit and financing, that great potential for growth in the use of structured finance instruments is seen, such as Real Estate Investment Funds - "FII" Certificates of Real Estate Receivables - "CRI" Private Equity Investment Funds - "FIP", and Receivables Investment Funds - "FDIC", among others. However, despite having undergone a recent expansion, with the backdrop of the past 15 years macroeconomic stability, the structured finance instruments markets are still initial in the country. We still face many obstacles, challenges and precedent conditions for these

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Dinamarco, Rossi, Beraldo & Bedaque A dvocacia

instruments to keep evolving in order for them to be consolidated as an alternative, efficient and competitive source, to help finance the economic development process – particularly real estate, one of the flagships of Brazilian economic growth in the last decade. Such challenges are often interrelated and are still impacted by exogenous factors and cyclical conditions that directly affect the structured finance market. In our view, the main condition for the development of this market is related to the macroeconomic environment. The strong expansion in which the structured finance market has passed through in recent years is directly related to macroeconomic stability in a scenario of declining real interest rates, controlled inflation, improved tax policies that guaranteed a decade of primary fiscal surplus and thereby the consequent crowding-in, under which the private sector increased its share in consumption and aggregate investment. The lack of a healthy macroeconomic environment, due to a cooling in the cycle of economic growth, an increase in inflationary pressure or an uncontrolled fiscal policy for years to come, can affect the development of the capital market in general, and therefore the structured finance instruments that contribute as an important catalyst in the economic development of the country An example to illustrate this statement would be a significant increase in interest rates by the Central Bank in order to control a strong inflationary pressure due to a more expansionary fiscal policy by the federal government, leading the market to work with a higher long-term real interest rate, negatively impacting the economic agents' expectations regarding their investment decisions. Such an increase could result in a crowding-out process in the economy, a decline in private investment and waning interest of investors in the capital market for bonds and securities from structured finance real estate, as CRI and FII. These assets, under such a scenario, lose competitiveness and


“The strong expansion in which the structured finance market has passed through in recent years is directly related to macroeconomic stability in a scenario of declining real interest rates, controlled inflation, improved tax policies that guaranteed a decade of primary fiscal surplus and thereby the consequent crowding-in, under which the private sector increased its share in consumption and aggregate investment.”

attractiveness concerning other investments, with simpler structure and higher liquidity, such as government bonds and the CDB. Another challenge is the need for greater knowledge and sophistication of the market: by the companies, on the demand side for solutions in structured finance, and by investors on the demand for bonds and securities that have structured finance transactions as ballast. It is critical for businesses to perceive and be aware of structured finance transactions as tax efficient and attractive alternatives to raise funds that are used in their core business, expanding production without immobilizing working capital or increasing liabilities carried on the balance sheet. In the case of real estate operations, expenses associated with the structure may also result in decreased taxable income, due to the conversion and anticipation of depreciation of property expenses in rental deductible expense. Currently large and medium-large size companies, which tend to be more sophisticated, have adopted more structured solutions to finance their projects. We can expect that the more widespread these practices are, the greater the interest and demand for such solutions, which, therefore, underlies the high growth potential of this market. Local investors have been more recently exposed to CRI and FII, as alternative investment assets, but still need to gain more experience and become familiar with structured transactions, typically more complex when compared to traditional investments. In Brazil, investors have still preferred structures involving the obvious and known risk taking, as in the case of CRI Corporate vis-à-vis the CRI Residential. Over time, the greater familiarity of agents and the dissemination of knowledge will turn such financial assets into increasingly attractive investment alternatives. So with the expansion of the structured finance market and greater relevance that it should get in the national economy, the trend

is that market agents become more sophisticated, either adopting structured financing solutions, on the side of companies, or investing in securities in capital markets backed by structured operations from the investors’ side. Linked to the last point, the expansion of this market is also directly related to the higher liquidity of these securities via trading in the secondary market, currently at still low levels. However, this is changing. FII market shares, for example, have considerably expanded in recent years - Turnover rose from R$ 85 million in 2008 to R$ 376 million only in the first half of 2011. Finally, for the structured finance market to continue evolving, it is imperative for the government to keep its role as promoter and facilitator, continuing the incentives for the use of these instruments. Such incentives are both (i) regulating, through the establishment of a healthy legal environment, making such investments legally safe (with respect to access to guarantees of operations in case of default) and efficient, through flexible rules (as the example of CVM Instruction No. 472, which turned the Real Estate Investment Fund into an ideal vehicle to structure structured transactions in the real estate sector), and also (ii) fiscal, through the exemption of income tax for individuals on income earned in CRI and FII. Structured Finances, which make use of the framework of the capital market, are certainly one of the fundamental pillars for sustained growth and a healthy economy, by having macroeconomic stability as background, the growing sophistication of market agents, both in supply and demand, and the continued contribution of the government as regulator and promoter. Having these conditions guaranteed, this market will steadily and consistently grow, with consequent increase of its participation as a resource for companies and decision makers, working as an important catalyst of economic development in Brazil.

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9 788564 654051

ISBN 978-85-64654-05-1


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