Notícias do Mar n.º 352

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Notícias do Mar

46ª Nauticampo

Texto e Fotografia Antero dos Santos

Nauticampo Mostra Náutica de Recreio em Recuperação

Abertura da Nauticampo Provavelmente depois de ter batido no fundo, este ano a náutica de recreio que esteve em exposição na Nauticampo, entre os dias 6 e 10 de Abril, mostrou um amplo grau de satisfação que têm estado arredados nos últimos anos.

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evemos realçar também que foi graças à FIL, pela primeira vez, ter considerado este sector económico como um parceiro importante, negociando com a

ACAP Divisão Náutica /APICAN a participação dos expositores com as melhores condições de sempre. Graças a isso, aderiram à Nauticampo deste ano noventa e um expositores. O interesse do sector

Stand GROW com Honda e Tohatsu 2

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económico das actividades náuticas por este salão excedeu as expectativas e no final houve empresas que queriam participar e não tiveram lugar. Ficam para o próximo ano. A Nauticampo decorreu

no Pavilhão 1, onde estiveram em exposição dois veleiros e um grande e variado número de embarcações sportcruiser e daycruiser, barcos para a pesca/cruzeiro, pesca lúdica e desportos aquáticos. É Importante real-

Gama Tohatsu no stand GROW


Notícias do Mar

A gama Yamaha

çar a presença de estaleiros nacionais de embarcações em fibra, como a Riamar e a Obe, este inserido no stand da Yamaha também com a marca Sirius. Quanto a embarcações semi-rígidas e pneumáticos, estavam expostos desde os pequenos tender aos grandes semi-rígidos para a náutica turística, destacando-se a presença do estaleiro nacional Vanguard. Todas as marcas de motores fora de borda no nosso mercado marcaram presença, com a Honda, Mercury, Suzuki, Tohatsu e Yamaha. Motores GROW A Grow apresentava no seu stand a maior novidade dos motores fora de borda, com

a estreia da gama Tohatsu que agora também distribui para Portugal. A Tohatsu actualmente produz motores a 4 tempos, constituídos por quinze modelos dos 2,5 HP aos 50 HP. Assim no stand da Grow de um lado estavam os Tohatsu e do outro os fora de borda Honda que a Grow continua a distribuir. MERCURY Os motores Mercury estavam no stand da Touron Portugal com os novos fora de borda Mercury 350 Verado e o Mercury 75 Sea Force, um motor desenvolvido para o mercado profissional, com durabilidade superior três vezes aos homólogos de recreio. Também se apresentava o novo Mercruiser 6.2 V8 de 300 HP que estabelece novos padrões de

Equipa de pesca submarina do Estoril Praia junto da Honda

Motores Suzuki no stand Moteo

aceleração. SUZUKI No stand da Moteo Portugal, representante da Suzuki, foram apresentados os novos portáteis fora de borda Suzuki DF6A, DF5A e DF4A, de dimensão compacta e pesando apenas 23,5 kg são leves e fáceis de transportar, podendo-se armazenar em três posições diferentes.

YAMAHA A Yamaha apresentou na área central do seu espaço, num plano elevado, toda a gama dos seus motores fora de borda, com grande destaque para os novos F130 e F175, da nova geração dos motores Yamaha, com os quais eram propostas boas oportunidades de negócio. YANMAR

No stand Touron o Mercury F75 Sea Pro 2016 Abril 352

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Notícias do Mar

Stand Boat Center com Chaparral

O motor diesel Yanmar 50 HP DTorque 111

No que respeita a motores a diesel, a Yanmar, para além dos motores interiores, apresentou como novidade um novo motor fora de borda a diesel com 50 HP, DTorque 111, com 175 Kg de peso. Trata-se de um motor dirigido ao mercado profissional e da náutica-turística. Barcos

No que respeita a embarcações em fibra neste salão tivemos a oportunidade de ver barcos para o pequeno cruzeiro, passeio e desportos aquáticos e também polivalentes, com características de interesse para a pesca lúdica desde pequenos barcos para a pesca nos estuários e águas abrigadas, até modelos pesca/cruzeiro.

No stand Courelayates os barcos Invicus 4

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BOATCENTER Embarcações Chaparral dos USA estavam expostas no stand da Boatcenter, que apresentou cinco modelos bowrider, onde se evidenciava o extraordinário conforto e equipamento, para os passeios, o ski aquático e os piqueniques. Da linha Chaparral Suncoast, barcos com motor fora de borda, estavam o 210 e o 230. Da linha Chaparral SSX encontravam-se o 257 e 227. Sâo embarcações que primam por elevada polivalência no cockpit, para converter os bancos em solários. O 257 SSX tem uma cabina com wc na consola do copiloto. O outro modelo era o Chaparral 19 H20 Sport, um barco desportivo dirigido aos adeptos do wakeboard.

COURELAYATES Do estaleiro italiano Invictus a Courelayates apresentou quatro modelos, o 190 FX e 200 FX, o 280 GT e o 280 SX. Os dois primeiros são embarcações open com consola de condução central com banco para o piloto, bancos em V à proa e um banco corrido na popa. O 280 SX é um amplo e requintado open, com acomodação na proa num banco em U. O 280 GT é um digno representante do design italiano, polivalente com grande solário à frente da consola e uma grande cabina equipada para os fins-de-semana. O piloto e copiloto têm banco encosto e na popa está um banco corrido. GROW No Stand da GROW esta-

Hydro Sport 480 no stand GROW


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Notícias do Mar

Na Limatla oStarfisher 830 OBS Cabin

vam embarcações construídas por estaleiros nacionais. Como novidades apresentava-se o Hydro Sport 480 equipado com o Tohatsu 30 e ainda um Pro Marine 495 com consola central, equi-

pado com um fora de borda Honda BF50. O Hydro Sport 480 é um barco com um design elegante e forma arredondada que se apresenta como um open, com consola de condução,

Na Nautiser/Centro Náutico o Jeanneau Merry Fisher 795

Cobalt ML4 na Nautiser/Centro Náutico 6

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No stand Limatla os novos Monterey

um confortável banco para o piloto e assentos à frente. O casco foi desenhado para facilitar o bom desempenho com baixas potências. LIMATLA A Limatla apresentava no seu stand um Starfisher 830 OBS Cabin, um barco pesca/cruzeiro com motor fora de borda de 150/250 HP e que está equipado com bastante polivalência para o pequeno cruzeiro e a pesca lúdica. Um novo Starfisher790 Sun Deck, para os passeios e fins de semana, com cabina e amplo espaço de solário. Na Limatla estavam dois novos modelos Monterey, o 238 SS e o 204 FSX, ambos do tipo bowrider, equipados com requinte para os piqueniques náuticos e os banhos de sol.

NAUTISER CENTRO NÁUTICO Da gama Cobalt, a marca de maior prestígio em qualidade e acabamento em embarcações de recreio dos USA, encontravam-se o R3 com 7,26 m de comprimento um luxuoso bowrider e o ML4, com 7,57 m de comprimento, uma embarcação tipo jangada com motorização fora de borda Yamaha F200/225/250, dirigida aos amantes dos mergulhos e banhos de sol. Na Nautiser estava a representada Jeanneau com os modelos Merry Fisher 795, barco para o cruzeiro e a pesca e também o novo Merry Fisher 695 Marlin equipado com o novo Yamaha F175, um barco criado para satisfazer bem os pescadores, com porta lateral junto ao piloto e

Os Karnic no stand Orlando Rosa


Notícias do Mar

Os novos Quicksilver no stand Touron

O novo Bayliner Element CC6 naTouron

muitos equipamentos standard, dirigidos à pesca. Encontrava-se também em exposição no stand da Yamaha outra novidade Merry Fisher o modelo 605 equipado com o motor Yamaha F115. É um barco de características pesca/passeio, com cabina de pilotagem dirigido também aos passeios familiares. Para a pesca em águas abrigadas a Nautiser tinha exposto o modelo Jeanneau Cap Camarat Style, um barco open com consola de condução, 4,65 metros de comprimento e motor Yamaha F60 ORLANDO ROSA Do estaleiro de Chipre, no stand de Orlando Rosa & Filhos, encontravam-se cinco modelos Karnic, embarcações com um design moderno e linhas arredondadas. Os cascos apresentam a característica clássica dos prestigiados modelos Karnic, com o V acentuado a proa elevada e desempenho marinheiro. Destacava-se o novo SL702, um polivalente com cabina, amplo poço e solário. Encontravam-se também dois barcos Samrt 1, os modelos 48 e 55. Para os passeios mais requintados estavam os modelos Open Line, o 2052 sundeck e o 2251 Open. TOURON No stand da Touron estavam em exposição quatro mode2016 Abril 352

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Notícias do Mar

No stand Rotanáutica o Bryant modelo Calandra

los Quicksilver, três da gama Activ e um da gama Captur. Estas embarcações Quicksilver foram desenhadas e construídas para oferecerem a maior polivalência

possível e permitirem a navegação com segurança no mar. O que mais se destacava era o Activ 755 Open que tinha montado o Mercury E250 Verado. Ao lado esta-

O Grupo Siroco

Capelli 20.5 no stand Yamaha 8

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Riamar 550 Open e Acapulco 700 no stand Riamar

va o Activ 675 Open equipado com o Mercury F150 e também o Activ 455 Cabin com um Mercury F50. Num canto do stand encontravase o Captur 555 Pilothouse, com o Mercury F115, um impressionante pequeno barco pescador, dispondo de um manancial de equipamentos e acessórios que os pescadores precisam. Na Touron encontravase também o novo Bayliner Element CC6, equipado com o Mercury F115. Tem as características da gama Element, casco em forma de M, que os torna campeões da estabilidade. É um barco também com amplas qualidades para a pesca nos estuários. Estava exposto igualmente o Element 160, motorizado com o Mercury

F80, o Bayliner campeão de vendas. RIAMAR O estaleiro nacional Riamar apresentou dois modelos, um dirigido ao recreio, o Riamar 550 Open, o outro para os pescadores profissionais, o Acapulco 700. O Riamar 550 Open é um barco dirigido aos pescadores lúdicos e tem uma consola de condução dispondo de cabina para guardar equipamentos e palamenta. Este barco tem um amplo espaço à proa, compartimentos para o peixe e está equipado na popa com um viveiro de isco vivo. O casco tem um V bastante pronunciado para navegar com segurança e conforto no mar. ROTANÁUTICA O importador para Portugal

Na Yamaha o novo Obe Fisher 700 MT


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Notícias do Mar

A equipa de pesca submarina do Estoril Praia no stand Grow

dos MasterCraft, expôs desta marca o modelo X23 e apresentou dois novos barcos do estaleiro Bryant dos USA, embarcações vocacionadas para o ski aquático. O modelo Calandra é um bowrider com 7,10 m de comprimento e o modelo WT-1 com 5,34 m tem incorporado uma grande plataforma para apoio aos esquiadores, aumentando o comprimento para 5,90 m. O barco é fechado à proa e tem uma torre de wakeboard. SIROCO O Grupo Siroco incorpora um mundo de actividades económicas náuticas. Como distribuidor exclusivo para Portugal dos catamarans Lagoon, com a Sea Way já criou uma enorme frota que de vez em quando anima

com regatas. A Plastimo, marca de equipamentos com mais de 30.000 produtos, é um símbolo na actividade económica do Grupo. Com a Yacht Brockers, a Siroco atingiu já um enorme prestígio internacional e é uma referência no parque nacional de barcos, principalmente de veleiros. YAMAHA Na Yamaha encontrava-se o novo modelo Capelli 20.5, barco open e que incorpora a tradicional e completa polivalência à italiana. Tem uma consola de condução encostada a estibordo, para facilitar a circulação e o piloto tem um banco encosto para condução de pé. À frente tem o espaço do solário e à popa dois bancos. Como moto rização tinha o

Stand Narwhal 10

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Os novos Capelli Tempest na Yamaha

Yamaha F250. Estavam também no stand da Yamaha quatro modelos Obe, todos equipados com motores Yamaha. A novidade era o modelo Obe Fisher 700 MT com motor Yamaha F115, transformado para a náutica turística, com bancos jockey para dez passageiros. O preço económico deste conjunto apresenta-se como uma boa solução, para trabalhar nesta actividade. Estava o Sirius 560 Timonier, um barco com guarda-patrão para proteger os pescadores do vento e chuva, e ainda Obe Fisher 485 CC com consola central e o Obe Fisher 485, ambos barcos open Semi-Rígidos GROW A Grow fez um acordo de

patrocínio com a equipa de pesca submarina do Grupo Desportivo Estoril Praia, que foi equipada com um semi-rígido Vanguard DR540 motorizado com um Honda BF80. A equipa conta com o vicecampeão nacional, André Domingues e esta época o reforço do campeão nacional e campeão do mundo em título, Jody Lot e ainda Mathias Sandeck, Humberto Silva e o sub-23, Miguel Gouve NARWHAL O fabricante espanhol de semi-rígidos apresentou três modelos. O Narwhal 520 com banco Jockey é um barco bastante usado nos clubes náuticos. Os outros dois eram o Narwhal 620, barcos desenvolvidos para a pesca desportiva e o mergulho ou pesca submarina. São bar-

Stand Vanguard


Notícias do Mar

As canoas Hobie na J.Garraio

Stand Nautel

cos com muitos compartimentos para guardar o peixe e os equipamentos. VANGUARD O estaleiro nacional Vanguard, de Vila Nova da Cerveira, apresentou no seu stand três modelos. Para o recreio, estava um auxiliar Série Caddy o K300/340 e o DR500 com consola de condução central e um banco com encosto e ainda o DR640 barco para profissionais ou também para a pesca submarina ou à linha e o mergulho. Para actividades profissionais como a marítimo turística, estava o modelo DR760 equipado com bancos jockey. A Vanguard é especializada em retubing, fazendo a reparação e fabrico de qualquer tipo de flutuadores. YAMAHA No Stand da Yamaha estavam em exposição as novidades Capelli, com destaque para o Tempest 775 motorizado com o Yamaha F250. É um barco open com um design bastante atraente e equipado com especial requinte de qualidade, com mesa rabatível em madeira atrás e um banco em U na popa. À frente é o espaço do solário. O outro modelo era o Tempest 570, com o novo Yamaha F115 um semi-rígido com consola central, bancos 2016 Abril 352

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Notícias do Mar

Stand Nautiradar

para o piloto e à popa e solário à proa. Equipamentos J.GARRAIO Na J.Garraio estavam em destaque três canoas Hobie, todas equipadas com motor eléctrico, uma delas com equipada com uma vela e todas com acessórios para

a pesca lúdica. NAUTEL No stand da Nautel estava em relevo o material da marca Humminbird, com as novas Séries HELIX 9 e 10, GPS/Chartplotter/Sonda a cores 2D. Encontravam-se igualmente os radares Furuno para pequenas embarcações, e a câmara Térmica

Stand Pesca Pescópeixe

Fixa da IRIS para visão nocturna e ainda a Lars Thrane A/S, especializada em concepção e fabricação de sensores de navegação de alto desempenho. NAUTIRADAR No stand da Nautiradar destacava-se o equipamento da Raymarine especializada em material para navegação com chartplotter com radar, sonda e GPS, navegação automática e também a ICOM com equipamentos de comunicação como auto-rádios e rádios VHF. Na Nautiradar existe ainda um enorme conjunto de fabricantes representados com equipamentos de apoio à navegação de recreio. Artigos de Pesca

PESCA&COMPANHIA Apresentaram-se duas empresas de artigos de pesca, que chamaram bastante a atenção do público, encontrando-se quase sempre cheias de visitantes. A Pesca & Companhia estava logo à entrada, com exposição de canas e amostras. PESCÓPEIXE A Pescópeixe tinha uma ampla exposição de carretos com destaque para as marcas nacionais Vega e Barros. Também apresentava grande quantidade de modelos de canas e igualmente enorme variedade de amostras de várias marcas. O desconto de 20% de Feira resultou na venda de muitos artigos.

Stand Pesca & Companhia 12

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Pesca Submarina

Campeonato Regional Individual de Promoção de Pesca Submarina dos Açores 2016

Rodrigo Salvador e Clube Naval de São Roque do Pico Vencedores nos Açores

Rodrigo Salvador Vencedor Regional Açores 2016

O Campeonato Regional Individual de Promoção de Pesca Submarina dos Açores 2016 realizou-se, no dia 2 de Abril na zona das Ribeiras e no dia 3 de Abril na Calheta, em simultâneo com o II Troféu de Pesca Submarina da Ilha do Pico. Rodrigo Salvador foi o vencedor do Regional e do Troféu, o Clube Naval de São Roque do Pico venceu o Regional por equipas.

E

Pedro Domingues com um Enxaréu no II Troféu Pesca Submarina São Roque do Pico 14

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sta competição tinha prevista duas zonas de prova a norte da ilha, mas dadas as condições agrestes de mar que se fizeram sentir, a logística da prova teve de ser mudada para sul da ilha. A primeira jornada foi disputada na zona das Ribeiras, com muito boa visibilidade para a prática da modalidade, cerca de 16 metros e a temperatura da água a rondar os 15º. Na segunda jornada, também a sul da ilha, na zona da Calheta, a visibilidade e a temperatura da água mantiveram-se. O Regional e o Troféu realizaram-se ambos em duas


Pesca Submarina

Concentração na primeira Jornada do Regional dos Açores

Câmara o terceiro com 20 capturas e 72,29%. A classificação por equipas ou clubes ficou ordenada em primeiro lugar pelo Clube Naval de São Roque do Pico com 298,35% de pontuação percentual, em

jornadas, Sábado e Domingo, no total participaram dez atletas e as provas foram realizadas à barbatana, com a duração de 5 horas cada jornada. O regulamento das competições de Pesca Submarina FPAS privilegia a diversidade de espécies em detrimento da quantidade das capturas, estabelece pesos mínimos, penalizações, bonificações e considera apenas as espécies predominantes e com maior valor desportivo. Rodrigo Salvador venceu as duas jornadas do Campeonato Regional dos Açores com 49 capturas e 200% de pontuação percentual, Paulo Silva foi segundo com 30 capturas e 107,88% e Dino

segundo lugar o Clube Vela de Lagos com 107,88% e em terceiro lugar o Grupo Desportivo e Cultural Administração do porto de Sines com 35,56%. O pódio do II Troféu de Pesca Submarina da Ilha

do Pico, que pontua para a Taça de Portugal FPAS, teve a seguinte composição: em primeiro lugar Rodrigo Salvador com 198,4% de pontuação percentual, em segundo Pedro Domingues com 189,74% e em terceiro

Atletas e Organização 2016 Abril 352

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Pesca Submarina

Embarcações apoio à prova

Paulo Silva com 106,92%. A cerimónia de entrega de Prémios teve lugar nas instalações do Clube Naval de São Roque do Pico e contou

Rodrigo Salvador Primeiro classificado no Regional dos Açores 16

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Pesca Submarina

com a presença dos representantes das várias entidades que colaboraram na organização, nomeadamente, Heloísa Nogueira - Diretora de Prova, Salomé Gomes – Presidente do Clube Naval de São Roque do Pico, Tenente Vicente - Delegação Marítima de São Roque do Pico, Gui Goulart – Vereador da Câmara Municipal de São Roque do Pico e Lourenço Silveira – Vice-Presidente da FPAS. Habitualmente as capturas resultantes das provas de Pesca Submarina são doadas a instituições locais de solidariedade social e os maiores exemplares sorteados pelo publico assistente. No Pico foram entregues cerca de 100 kg de pescado à Santa Casa da Misericórdia de São Roque do Pico. Esta competição foi organizada pela FPAS - Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas em conjunto com o Clube Naval de São Roque do Pico e apura atletas para o Campeonato Nacional, contando com diversos apoios de instituições locais e marcas. Esta prova teve por objectivo encontrar o campeão regional dos Açores absoluto e

Pódio individual no Regional dos Açores

Sub-23, divulgar e sensibilizar os praticantes e público em geral para esta modalidade selectiva, praticada totalmente em apneia e consequentemente contribuir, por um lado, para o desenvolvimento da Pesca Submarina de competição em Portugal e, por outro, para a promoção turística e económica do local onde o evento teve lugar.

Classificação Individual Atletas

Clube

P. Percentual

1

Rodrigo Salvador

C.N. São Roque do Pico

200,00 %

2

Paulo Silva

Clube Vela de Lagos

107,88 %

3

Dino Câmara

C.N. São Roque do Pico

72,29 %

4

David Neves

G.D.C. Admist. Porto Sines

35,56 %

5

António Ribeiro

C.N. São Roque do Pico

26,06 %

6

Hugo Jorge

C.N. São Roque do Pico

9,25 %

Classificação Por Equipas Clube

P. Percentual

1

C.N. São Roque do Pico

298,35 %

2

Clube Vela de Lagos

107,88 %

3

G.D.C. Admist. Porto Sines

35,56 %

Classificação II Troféu Pesca Submarina Ilha do Pico

Clube Naval São Roque Pico Primeiro classificado por equipas

Atletas

Clube

P. Percentual

1

Rodrigo salvador

C.N. São Roque do Pico

198,4 %

2

Pedro Domingues

G.D.C. Admist. Porto Sines

189,74 %

3

Paulo Silva

Clube Vela de Lagos

106, 92 %

4

Dino Câmara

C.N. São Roque do Pico

71,90 %

5

David Neves

G.D.C. Admist. Porto Sines

35,32 %

6

António Ribeiro

C.N. São Roque do Pico

25,66 %

7

Emanuel Pereira

C.N. São Roque do Pico

17,18 %

8

Filipe Dias João

C.N. São Roque do Pico

14,99 %

9

Hugo Jorge

C.N. São Roque do Pico

9,17 %

10

André Cardoso

C.N. São Roque do Pico

0.00 %

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Pesca Submarina

Campeonato Regional Individual de Promoção de Pesca Submarina da Madeira 2016

Paulo Silva vencedor do Regional da Madeira

Paulo Silva e Centro de Treino de Mar Vencedores na Madeira O Campeonato Regional Individual de Promoção de Pesca Submarina da Madeira 2016 teve lugar, no dia 9 de Abril no Paúl do Mar e no dia 10 de Abril no Seixal, em simultâneo com o I Troféu João Borges. Paulo Silva foi o vencedor do Regional e do Troféu que visou homenagear um amante local da modalidade, o Centro de Treino de Mar venceu o Regional por equipas.

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Pesca Submarina

A

primeira jornada foi disputada no Paúl do Mar, com boas condições atmosféricas e de mar para a prática da modalidade, com boa visibilidade e a temperatura da água a rondar os 17º e os 18º. Na segunda jornada, a norte da ilha, no Seixal, a visibilidade foi mais reduzida, entre os 4 e os 5 metros de profundidade, a temperatura da água manteve-se, o tempo estava mais encoberto e chuvoso, o mar apresentava alguma vaga, provocando alguns enjoos e o regresso antecipado de alguns participantes. No total participaram doze atletas e as provas foram realizadas à barbatana, com a duração de 5 horas cada jornada. O regulamento das competições de Pesca Submarina FPAS privilegia a diversidade de espécies em detrimento da quantidade das capturas, estabelece pesos mínimos, penalizações, bonificações e considera apenas as espécies predominantes e com maior valor desportivo. Paulo Silva venceu as duas

jornadas do Campeonato Regional da Madeira com 200% de pontuação percentual, Élvio Santana foi segundo com 183,01% e Márcio Cardoso o terceiro com 124,08%. A classificação por equipas ou clubes ficou ordenada em primeiro lugar pelo Centro de Treino de Mar com 341,67% de pontuação percentual, em segundo lugar o CNOCA com 257,83% e em terceiro lugar o Clube Vela de Lagos com 200%. O I Troféu João Borges que pontua para a Taça de Portugal de Pesca Submarina FPAS foi realizado apenas no Domingo, em conjunto com a segunda jornada do Campeonato Regional da Madeira e o pódio teve a seguinte composição: em primeiro lugar Paulo Silva com 100% de pontuação percentual, em segundo Élvio Santana com 88,86% e em terceiro, por uma pequena diferença, Diamantino Dias com 88,08%. A cerimónia de entrega de Prémios teve lugar no Clube Naval do Seixal e contou com a presença dos representantes das várias entidades que

Atleta em prova

Atletas participantes no I Troféu João Borges e Regional Madeira

Embarcações de apoio 2016 Abril 352

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Pesca Submarina

Abraço FairPlay

colaboraram na organização, nomeadamente, Rui de Sousa Diretor de Prova, Hugo da Guia em representação do CNOCA, João Castro – Presidente do Clube Naval do Seixal e Luis Veríssimo - Vice-Presidente da

Vencedores do Troféu João Borges na Madeira 20

2016 Abril 352

FPAS, entre outros. Habitualmente as capturas resultantes das provas de Pesca Submarina são doadas a instituições locais de solidariedade social e os maiores exemplares sorteados pelo publico assistente. Na Madeira foram entregues cerca de 60 kg de pescado divididos pela Santa


Pesca Submarina

Vencedores por Clubes do Regional Madeira

Concentração atletas Casa da Misericórdia da Calheta e pelo Centro Social e Paroquial do Bom Jesus de Ponta Delgada. Esta competição foi organizada pela Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas (FPAS) em conjunto com o Clube Náutico dos Oficiais e Cadetes da Armada (CNOCA)

e apura atletas para o Campeonato Nacional, contando com diversos apoios de instituições locais e marcas. O Campeonato Regional da Madeira teve por objectivo encontrar o campeão regional da Madeira absoluto, divulgar e sensibilizar os praticantes e público em geral para esta modalidade selectiva, praticada totalmente em apneia e consequentemente contribuir para o desenvolvimento da Pesca Submarina de competição em Portugal.

Classificação Individual Atletas

Clube

P. Percentual

1

Paulo Silva

Clube Vela Lagos

200,00 %

2

Élvio Adriano Santana

Centro Treino Mar

183,01 %

3

Márcio Rogério Cardoso

Centro Treino Mar

124,08 %

4

Hugo da Guia

CNOCA

101,68 %

5

Rogério Pedro Santana

CNOCA

100,60 %

6

Pedro Miguel Guia

CNOCA

55,55 %

7

Gonçalo Nuno Sousa Pereira

Centro Treino Mar

34,58 %

Classificação Por Equipas Clube

P. Percentual

1

Centro Treino Mar

341,67 %

2

CNOCA

257,83 %

3

Clube Vela Lagos

200,00 %

Classificação I Troféu João Borges

Vencedores Individual do Regional da Madeira

Atletas

Clube

P. Percentual

1

Paulo Silva

Clube Vela Lagos

100,00 %

2

Élvio Adriano Santana

Centro Treino Mar

88,86 %

3

Diamantino Dias

4

Rogério Pedro Santana

CNOCA

72,11 %

5

Márcio Rogério Cardoso

Centro Treino Mar

65,37 %

6

Hugo da Guia

CNOCA

52,94 %

7

Daniel Vasconcelos Camanho

8

Pedro Miguel Guia

9

Agostinho Martins Rodrigues

10

Pedro Ricardo Paulo

11

Túlio Diogo Quintino

12

Gonçalo Nuno Sousa Pereira

88,08 %

24,27 % CNOCA

19,43 % 0%

CNOCA

0% 0%

Centro Treino Mar

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-6,65 %

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Náutica

Teste Sirius 560 Cabin com Yamaha F80

Texto e Fotografia Antero dos Santos

Um Pescador para a Família

Sirius 560 Cabin

Equipado com o Yamaha F80, testámos na Ria de Aveiro o Sirius 560 Cabin, o qual nos mostrou como o estaleiro Obe desenvolveu um barco para ir ao encontro do interesse do maior número de clientes, principalmente os que são pescadores e querem levar também a família, com um pack barco/motor bastante económico.

F

omos convidados pela Yamaha Motor Portugal e pela Obe&Carmen, o estaleiro de Águeda com grande experiência na constru22

2016 Abril 352

ção de embarcações em fibra, tanto destinadas ao recreio como para a pesca profissional, reconhecidas como embarcações construídas por processos rigorosos, com robustez e

qualidade. Sirius 560 Cabin Este modelo foi desenvolvido para ser uma embarcação do tipo familiar. Apresenta um design moderno,

onde se destaca o posto de pilotagem com um pára-brisas arredondado. O Sirius 560 cabin é um barco largo e robusto para uma lotação de seis pessoas. Um dos pontos poliva-


Náutica

O posto de comando

as extremidades amovíveis para permitir que os pescadores tenham mais espaço desimpedido, ficando ainda espaço para se sentarem duas pessoas. O piloto tem um banco individual, regulável e giratório, com um apoio de pés

lentes é a cabina, com um banco em U no interior, tem 1,30 m de pé direito junto à entrada e permite duas pessoas acomodarem-se à-vontade dentro. A cabina tem um albóio no tecto para arejamento e entrada de luz. O banco corrido de quatro lugares na popa, é outro elemento versátil pois tem

em aço inox. Nos dias dos banhos de sol para a família, foi feita uma inovação neste tipo de barcos. É o solário almofadado que fica no convés à frente, sobre a cabina, com espaço para duas pessoas se deitarem.

Os pescadores neste barco podem guardar as amostras, linhas e anzóis, num compartimento com porta estanque com gavetas no interior que existe na parede de bombordo do posto de pilotagem. Na borda à popa o barco

Sirius 560 Cabin é um barco familiar polivalente 2016 Abril 352

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Náutica

Com um casco marinheiro o barco tem um bom dxesempenho

Motor Yamaha F80

O

motor montado era o Yamaha F80 a 4 tempos, com 4 cilindros em linha, 1.596 cm3 de cilindrada, tem 16 válvulas, dupla árvore de cames à cabeça (DOHC) e a potência de 80 HP. Trata-se de um motor que incorpora uma série de tecnologias de ponta, que asseguram um trabalhar suave, grande economia de combustível e excelentes performances. O Yamaha F80 dispõe do sistema de injecção electrónica multiponto de combustível EFI, que oferece grande eficiência no desempenho do motor com grande economia de combustível Entre outras tecnologias destacamos o módulo de controlo do motor (ECM), que comanda a ignição, a injecção e o sistema de diagnóstico do motor. Para proporcionar uma navegação calma, sem cheiros nem fumos, o F80 incorpora o sistema de redução de ruídos e vibrações no painel de popa, o sistema de dupla queima do combustível e o sistema de retorno dos vapores do combustível, que eliminam a saída de fumos e cheiros e proporciona também mais potência e economia no combustível. O F80 tem também ajuste variável de RPM. O motor dispõe do “power trim e tilt” com grande amplitude e de um sistema de lavagem com água doce.

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dispõe de dois-porta canas. Para guardar equipamentos, no poço existem também prateleiras laterais. No Sirius 560 Cabin os pescadores movimentamse com segurança junto à borda, pois tem uma altura interior da borda com 65 cm.

Também para os pescadores guardarem o peixe, o barco tem um largo porão a meio do poço, onde cabe um açafate. De realçar que os autoescoantes encontram-se na popa num rebaixo com boa saída de água. A proa em forma de púl-

O Sirius 560 Cabin com o Yamaha F80 frormam um conjunto equilibrado e económico


Nรกutica

O Sirius 560 Cabin estava equipado com o Yamaha F80

pito tem um cabeรงote em aรงo inox para prender os cabos e junto fica o porรฃo para o ferro. O Teste Na Costa Nova no dia do teste na havia uma ligeira mareta, provocada pelo vento de Leste.

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Náutica

Prateleira lateral

O casco do Sirius 560 Cabin segue as características de outros modelos Obe, com um V evolutivo até quase 2/3 do casco, forma uma pequena quilha e termina quase direito na popa, formando no último terço um casco semi-pla-

nante. Devido a estas características do casco e à aceleração do Yamaha F80, no arranque, com cinco pessoas a bordo, o barco planou em apenas 1,49 segundos e no teste de aceleração até às 5.000 rpm fez 23,6

O banco à popa tem um compartimento ao meio

nós em 9,86 segundos. Devido igualmente ao tipo de casco, no mínimo de velocidade a planar, navegou às 3.500 rpm somente a 9,7 nós. Em velocidade máxima atingimos os 28,3 nós às 5.500 rpm.

No teste de velocidade máxima com apenas uma pessoa a bordo o barco atingiu os 31 nós. Como o barco tem os planos de estabilidade laterais bastante salientes até à popa, o Sirius 580 Cabin a curvar mantém-se direito,

Graças ao tipo de casco o barco e muito estável a curvar 26

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Náutica

O casco tem o V evolutivo e planos de estabilidade laterais bastante salientes

apoiando-se bem na água e mostrando grande estabilidade. Com esta característica, o barco balança pouco lateralmente, permitindo a movimentação dos ocupantes com segurança. O barco navegou contra a mareta a 18 nós com conforto, cortando o casco a água sem bater. De referir que o barco

respondeu muito bem às manobras e em curvas apertadas navegou sempre a planar e sem o motor cavitar. Finalmente, quando terminámos o teste, o barco estava completamente seco e quem ia sentado atrás nunca foi salpicado, graças à excelente deflecção do casco.

Interior da Cabina

Características Técnicas Comprimento

5,50 m

Boca

2,20 m

Pontal

1,06 m

Lotação

6

Potência máxima

100 HP

Motor

Yamaha F80

Preço barco/motor c/IVA

€ 26.457

Performances Tempo de planar

1,49 segundos

Aceleração 5.000 rpm

23,6 nós em 9,86 segundos

Velocidade máxima (5 pessoas)

28,3 nós às 5.500 rpm

Velocidade máxima (1 pessoa)

31 nós às 5.500 rpm

Mínimo a planar

9,7 nós às 3.500 rpm

4.000 rpm

16 nós

4.500 rpm

19,8 nós

5.000 rpm

25,5 nós

5.500 rpm

28,3 nós

Estaleiro: Obe & Carmen, SA Entre Caminhos – Raso Alagôa 3750-301 Águeda Tel.: 234 646 888 obe@obecraft.com www.obecraft.com Importador/Distribuidor: Yamaha Motor Portugal Rua Alfredo da Silva, nº 10 2610-016 Alfragide Tel.: 2147 22 100 Fax: 21 47 22 199 www.yamaha-motor.pt

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Náutica

Notícias da Rodman

Rodman Esteve no Salão de Xangai A Rodman esteve presente de 7 a 10 de Abril na 21ª edição do Salão de Xangai, o mais importante salão náutico na China.

Rodman 42 Spirit em exposição no Salão de Xangai

A

Rodman relança através do seu novo distribuidor na China, Silver Marine, a gama completa de embarcações para todo este importante mercado. Nesta ocasião, e pela primeira vez na China, foi apresentado o Rodman 42 Spirit, como o estandarte mais recente da gama do estaleiro. Desde Julho do ano passado, a Silver Marine China é o novo distribuidor do estaleiro espanhol Rodman para este mercado. Com a assinatura deste acordo, a Rodman continua a alcançar o seu objectivo de consolidar a sua presença de marca nos mercados asiáticos e especialmente num dos mercados mais importantes hoje em todo o mundo. Nesta edição especial do mais importante salão náutico deste país, o Rodman 42 Spirit foi um dos barcos protagonistas do evento. Todos os dias, havia 28

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Náutica

O Rodman Spirit 42 atraiu muitos visitantes numerosos visitantes que foram conhecer este barco, que apareceu pela primeira vez neste mercado. Como parte da inauguração do salão, houve uma cerimónia para apresentar o Rodman 42 Spirit à imprensa especializada e a potenciais clientes interessados. Foram feitas numerosas

visitas que sairam muito satisfeitas com as boas-vindas recebidas Também aproveitando esta apresentação, as duas empresas, a Rodman e a Silver Marine China, comemoraram a assinatura do seu acordo de distribuição com a troca de placas comemorativas e da troca

Hove uma cerimónia de apresentação do Rodman 42 Spirit de abanos que segundo a tradição neste país, significa o desejo de sucesso para ambas as empresas Após a conclusão do salão, a Silver Marine, ficou muito satisfeita com a aceitação que o Rodman 42 Spirit teve e, em geral, toda a gama de barcos Rodman.

Rodman está consolidada nos mercados asiáticos como um dos valores de referência europeus. Com a sua presença no Salão de Xangai, Rodman reforçou a sua presença no continente asiático, onde, para além da China, também está presente na Coréia, Japão, Taiwan e Singapura.

O Rodman 42 Spirit teve impacto no Salão de Xangai 2016 Abril 352

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Electrónica

Notícias Nautel

O nome Thrane está de volta

… e sempre associado a produtos inovadores, fora do convencional Os irmãos Thrane, dinamarqueses, marcaram a partir de 1984 o início duma era na inovação e revolução tecnológicas aplicadas ao meio marítimo, e depois não só, chegando à aeronáutica e à mobilidade terrestre com comunicações por satélite. Há poucos anos venderam a sua empresa de sucesso (Thrane&Thrane, Sailor etc) a um grande grupo empresarial americano.

LT- 1000 Unidade de referência de navegação, tipo GPS

A

saga não ficou no entanto por aqui, sendo agora continuada pela geração familiar seguinte, na forma de uma nova empresa. Assim nasceu recentemente a Lars Thrane A/S, para se centrar em sistemas diferentes. Lars Thrane a/s é especializada em conceção e fabricação de sensores de navegação de alto desempenho, usando a mais recente tecnologia de sensor inercial de MEMS em miniatura, combinado com sensores avançados de posicionamento por satélite. O objetivo da empresa é fornecer aos clientes em todo o mundo, sensores de 30

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navegação em “solid state”, de alta qualidade, totalmente calibrados e com tecnologia de filtragem digital. Com uma sólida formação em engenharia de comunicações por satélite e experiência no desenvolvimento e teste de equipamentos de navegação e comunicações marítimas, a Lars Thrane a/s aporta alto desempenho às técnicas de filtragem e calibração para o mundo dos sensores MEMS de classe industrial de baixo custo, ampliando as possibilidades da tecnologia de sensores MEMS atuais. Produto principal LT-1000 Unidade de Referência de Navegação, tipo GiroGPS.

Incorpora 12 sensores de precisão (magnetómetros, giros, acelerómetros, termómetro, barómetro, e GNSS (GPS/ EGNOS etc). Fornece, em tempo real : Rumo Verdadeiro, Posição, “Roll”, “Pitch”, velocidade e rumo sobre o fundo/solo, Pressão atmosférica e temperatura,. Tudo com muita precisão e tanto via NMEA0183 como NMEA2000. Inclui 10m de cabo. 12/24VDC. Aplicações : Em Ecrãs/ Sistemas multifunção Radar/ GPS/Chartplotter para sobreposição Radar/Carta, sensor de rumo de precisão para pilotos automáticos, e referenciação de posicionamento para outros sistemas de dragas etc

PVP: 889€+IVA Outros produtos LT-300 GNSS Recetor de precisão GNSS (Precisão melhor que 2m) - Recetor GNSS (GPS/Glonass/Beidou etc) com arranque instantâneo - Hora UTC, data, posição , velocidade sobre o fundo, rumo sobre o fundo e variação magnética - 72-canais GNSS (GPS/ GLONASS/BeiDou) recetor satellite receiver com correções SBAS - NMEA 0183 e NMEA 2000 Simultaneamente - Terminação NMEA 2000 facilmente configurável - Configuração simples de NMEA 0183, e data rate


Electrónica

Dimenções LT1000

LT- 500 AHRS Sistema de referência de atitude no azimute

(4800 or 38400 baud). - Certificação mundial PVP : 400€+IVA - Aplicações : todas as que, em ambiente marítimo requeiram posicionamento preciso, rumo etc, como Dragas, embarcações com fins de investigação etc LT-500 AHRS Sistema de referência de Atitude no Azimute - Referencia de Atitude de Azimute com 11 sensores de precisão - Rumo Verdadeiro, Rumo Magnético, “Roll”, “Pitch”, velocidade e rumo sobre o fundo/solo, Pressão atmosférica

e temperatura - Tem Display e teclas para apoio à instalação e assistência - NMEA 0183 e NMEA 2000 Simultaneamente - Terminação NMEA 2000 facilmente configurável - Configuração simples de NMEA 0183, e Data rate (4800 or 38400 baud). - Fixação em qualquer posição sem por em risco a alta performance - Certificação mundial PVP 770€+IVA Aplicações : as mesmas do LT-1000, pois este é basicamente o mesmo sistema mas sema parte GNSS.

Dimenções LT300

LT- 300 GNSS Recetor de precisão GNSS

Dimenções LT500 2016 Abril 352

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Náutica

Notícias Touron

Touron Portugal Esteve na Nauticampo A edição 2016 da Nauticampo, que decorreu no Pavilhão 1 da FIL no Parque das Nações em Lisboa, contou com a habitual presença da Touron Portugal que, como empresa náutica com a gama mais completa de produtos no mercado português, expôs um leque bastante alargado de motores fora de borda, motores interiores, embarcações de fibra, semi-rígidas e pneumáticas, bem como, acessórios náuticos.

P O novo Quicksilver Activ 755 Open 32

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ara além do seu espaço principal (Stand 1A06) onde esteve mais de uma dezena de motores e 9 embarcações, a Touron Portugal teve também um stand próprio (Stand 1B15) dedicado exclusivamente a acessórios náuticos, promovendo uma ampla gama de produtos da Land ‘N’ Sea, Seachoice e Attwood. No que se refere às embarcações Quicksilver, fo-

Exposição dos modelos Quicksilver

ram apresentados o novo Activ 755 Open (com motor Mercury F250 Verado) e o novo Activ 455 Cabin (com Mercury F50). Estiveram ainda em exposição o Activ 675 Open (com Mercury F150) e o Captur 555 Pilothouse (com Mercury F115). Da Bayliner foram apresentados o novo Element CC6 (com Mercury F115) e o novo VR5 Bowrider (com Mercury Mercruiser 3.0 TKS - 135 CV). Estiveram também presentes o modelo


Náutica

A inovadora jangada Bayliner Element XR7

campeão de vendas e com a melhor relação qualidade/ preço do mercado, o Bayliner Element 160 (motorizado com Mercury F80) e a inovadora jangada Element XR7 (motorizado com Mercury F150). Os semi-rígidos Valiant estiveram representados pelo novo Valiant 430 Comfort, motorizado com Mercury F25. As embarcações pneumáticas Mercury tiveram em exposição o modelo 220 ULC. Para além dos motores fora de borda instalados nas embarcações, a Touron Portugal fez a apresentação do novo Mercury F350 Verado e tido também em exposição a gama SeaPro, motores especialmente desenvolvidos para o mercado profissional (com durabilidade 3 vezes superior aos homólogos de recreio), estando presente o Mercury F75 SeaPro. A Mercury MerCruiser apresentou o novo 6.2 MPI V8 de 300 cv que estabelece novos padrões em aceleração e rendimento geral, graças a todas as suas características inovadoras. Como actividade que muito se tem popularizado em Portugal, o Stand Up Paddle estará presente com a apre-

sentação da prancha SUP insuflável da Airis (Walker Bay), com tecnologia inovado que alia robustez a flexibilidade de transporte e arrumação. Como habitualmente, no stand da Touron Portugal, estiveram os seus principais concessionários para atender o público, fornecendolhes todas as explicações e informação detalhada sobre todos os produtos.

Nova gama de motores Mercury Sea Pro

O novo Bayliner Element CC6 2016 Abril 352

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Náutica

Notícias Touron

Novo Motor Mercury F115 PRO XS a 4 Tempos Os motores fora de borda Mercury da série Pro XS são reconhecidos por todos pelas suas qualidades, sobretudo os amantes da pesca desportiva. A Mercury Marine, líder mundial em sistemas de propulsão marítima para a náutica profissional e de recreio, confirma o seu estatuto com o lançamento, na última Feira de Náutica de Miami, do novo motor fora de borda 115 Pro XS a 4 tempos. eléctrico. A Mercury Marine quer que a navegação seja mais fácil e eficiente com o comando lateral mecânico com arranque eléctrico totalmente redesenhado. Com design moderno, mudanças melhoradas e ergonomia inovadora, o novo comando lateral define novos padrões para os motores com comandos mecânicos. Sistema de pilotagem com joystick de nova geração. A equipa de engenheiros da Mercury realizou uma série de melhorias revolucionárias no sistema de pilotagem com joystick, que faz parte da tecnologia digital SmartCraft. Estas melhorias levam os nautas a um outro nível de prazer na navegação.

C

om base no afamado Mercury 115 a 4 tempos, o novo Mercury 115 Pro XS tem um desempenho significativamente melhor que qualquer outro fora de borda de 115 CV do mercado. O novo 115 Pro XS é 7 Kg mais leve que o antigo motor a 2 tempos e 8 Kg mais leve que os restantes motores da concorrência. A sua cilindrada de 2.1L é maior que a de qualquer outro 115 CV do mercado. Esta incrível combinação oferece um binário maior, melhores performances e uma espectacular resistência. Fabricado com base na Pro XS, o novo 115 Pro XS foi desenvolvido visando oferecer exactamente o que o consumidor pedia: um motor fora de borda leve e com elevado desempenho. O motor oferece: - Mais velocidade de ponta: é cerca de 3 mph mais rápido que o motor da concorrência mais próximo e cerca de 1 mph mais rápido que o tradicional Mercury 115 a 4 tempos. O regime de rpm ampliado do motor 115 Pro XS oferece de34

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sempenhos superiores a qualquer outro motor. - Aceleração mais rápida: é um segundo mais rápido que o tradicional Mercury 115 a 4 tempos. A possibilidade de

operar com hélices de menor passo favorece o rápido planar da embarcação, reduzindo o tempo de aceleração de 0 a 20 mph em 1 ou 2 segundos. Isto possibilita que os pescadores possam ter a embarcação mais carregada, sendo uma óbvia vantagem, pois permite regressar ao porto com mais capturas. - Rpm máximas: aumentaram-se as rpm máximas de 6000 para 6300, permitindo reduzir o passo da hélice, resultando em melhores performances. - Carga eléctrica ao ralenti: esta nova característica permite cerca de 48% mais de carga da bateria ao ralenti. O novo motor Mercury estará disponível a partir do próximo mês de Maio de 2016. Durante a feira Náutica de Miami, a Mercury apresentou outros produtos, todos eles desenvolvidos para melhor significativamente a navegação: Novo comando lateral mecânico com arranque

Ampliação da gama de hélices Enertia ECO A Mercury Propellers lançou uma nova série de hélices Enertia ECO com passos 18’, 20’ e 22’ que melhoram o desempenho das embarcações e possibilitam menor consumo de combustível. Sistema Activ Trim O sistema Activ Trim foi desenhado para trimar os motores fora de borda e interiores com coluna automaticamente, fazendo com que a navegação seja mais simples e mais tranquila. Monitor Vessel view 502 e Vessel View 702, e interface digital Vessel View Link. A Mercury presentou estas dois novos e inovadores monitores multifunções, bem como o sistema Vessel View Link que integra o sistema SmartCraf das embarcações com instrumentos específicos Simrad e Lowarance, permitindo aproveitamento total dos monitores Vessel View.


Náutica

Notícias Touron

Mercury Principal Patrocinador da Bass Nation Portugal A Touron Portugal anuncia a assinatura dum acordo de sponsorização formalizando a Mercury como patrocinador principal da Bass Nation Portugal.

A

Mercury, motor oficial da Bassmaster e principal patrocinador e impulsionador do bass em todo o mundo, aposta, agora, na modalidade em Portugal, demonstrando a sua confiança na elevada qualidade dos atletas portugueses que tem vindo a ser demonstrada em várias provas internacionais. Assinado pelo Director da Touron Portugal, Engº Carlos Costa Santos, e pelo Presidente da Bass Nation Portugal, Sr. Ramon Menezes, o acordo estabelece

uma parceria que afirmará definitivamente o bass, em todas as suas vertentes, no calendário nacional de pesca desportiva. Este importantíssimo pa-

trocínio é deveras significativo para a sustentabilidade e desenvolvimento da Bass Nation em Portugal, sobretudo na sua afirmação como modalidade de alta compe-

tição no nosso país. A presença da Mercury, através de concessionários, em todas as provas do circuito da Bass Nation Portugal garante o apoio técnico, comercial e desportivo a todos os atletas e à própria organização. Para a Touron Portugal esta parceria tem uma importância acrescida, já que terá também resultados para além do fenómeno desportivo. O bass, ao potenciar o aproveitamento das barragens portuguesas, contribui, sem dúvida, para o desenvolvimento do interior de Portugal.

Engº Carlos Costa Santos e Sr. Ramon Menezes assinam o acordo 2016 Abril 352

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Notícias do Mar

Tagus Vivan

Crónica Carlos Salgado

Não Foi Por Acaso

A informação actualizada das vulnerabilidades do rio Tejo, sobre as quais temos o cuidado de manter-nos ao corrente por um lado e, também por outro, para sabermos das eventuais potencialidades que o Rio e a sua bacia hidrográfica possuem, levou-nos a tomar a iniciativa de criar sinergias envolvendo vários parceiros públicos e privados com o desígnio de ser preparado e organizado um Congresso do Tejo, o terceiro, em Outubro do corrente ano de 2016.

O Tejo ainda pode renascer

A

Declaração de Lisboa que no dia 10 de Janeiro de 2015 foi aprovada na Sociedade de Geografia de Lisboa por um grupo de especialistas, nomeadamente das áreas da hidráulica e dos recursos hídricos, da navegação fluvial e de outras matérias relacionadas com o rio Tejo, surgiu na sequência do trabalho da Tagus Vivan na prossecução do seu objecto de Observar, Avaliar e Ponderar para poder Opinar ou Agir sobre tudo o que diga respeito ao universo do Tejo, trabalho esse que veio possibilitar a detecção de algumas maldades de que o rio Tejo tem vindo a ser vítima, com tendência a recrudescerem, o que prejudica sobremaneira o seu equilíbrio ecológico que pode impedir o rio de criar vida, ou até afectar a qualidade de vida das co36

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munidades ribeirinhas. Desta Declaração de Lisboa brotou um conjunto de ideias, sugestões, recomendações, avisos e alertas que foram muito pertinentes e que levaram a Tagus Vivan, legítima continuadora da meritória obra de três décadas da AAT- Amigos do Tejo, graças à sua cidadania activa, a agir inscrevendo no seu programa bienal para 2015-2016, um conjunto de actividades para serem desenvolvidas em parceria com outros parceiros, que possam contribuir para garantir uma sustentabilidade real do nosso maior rio. Portanto, não foi por acaso que a Tagus Vivan a partir do início do ano passado desenhou e programou um Ciclo de Conferências Regionais preparatórias de um Congresso do Tejo, o terceiro, para fazer um diagnóstico do rio em cada região em que o Tejo está dividido, que

são: Alto Tejo e Tejo Internacional, Médio Tejo, Lezíria do Tejo e Estuário para que desse diagnóstico sejam extraídas as matérias mais importantes que serão levadas ao congresso para nele serem debatidas, esclarecidas e avaliadas, porque a sustentabilidade do Rio está a ficar comprometida e, estamos portanto, perante circunstâncias muito preocupantes. Este congresso serve também para avaliar, ponderar e sugerir qual deverá ser o aproveitamento mais adequado das potencialidades que o Rio e a sua Bacia ainda possuem para, com saber, serem potenciadas para alavancar o crescimento económico do país e criar mais emprego. O seu principal desígnio é de encontrar soluções, apontar caminhos e sugerir a tomada de medidas para serem tidas em consideração pela

Assembleia da República na nova Legislatura que está em curso. A preparação deste Congresso do Tejo III encontra-se em marcha há mais de um ano, e tal como nos Congressos do Tejo anteriores que foram realizados justamente nos períodos em que o nosso rio grande precisava de mais ajuda, quer por falta de condições para cumprir as funções naturais para que nasceu, para ser Vivo e Vivido, quer para a defesa, inventariação e salvaguarda dos seus valores culturais genuínos. É determinante para nós e para os nossos parceiros criar condições para que o futuro Congresso do Tejo III seja sério, realista, objectivo e concreto, mais descentralizado e abrangente, o que requer uma criteriosa selecção bastante exigente das matérias a abordar e a debater e de acordo com a realidade actual, o que não significa que ignoremos os programas temáticos, as respectivas conclusões e recomendações dos congressos do Tejo anteriores, até porque alguns fundadores da Tagus Vivan estiveram envolvidos na organização desses eventos que para além de inovadores, foram muito atentos às realidades e circunstâncias do Tejo desses tempos. No primeiro congresso, realizado em 1987 na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, que contou com duzentos e oitenta e quatro participantes inscritos incluindo os convidados de honra, na sua maioria professores universitários e, do ensino secundário, e cerca de meia centena


Notícias do Mar

de oradores durante os dois dias de trabalho. Os temas principais abordados foram: O Tejo- Que Gestão para o Ano 2000; Estuário do Tejo. Venturas e Desventuras; O Património Histórico-cultural – Inventário e Salvaguarda; A Protecção da Natureza e a Gestão dos Recursos; A Educação Ambiental na Formação do Cidadãos; Ambiente e Poluição- (O Controlo Radiológico Sazonal: o Césio e o Trítio – O Impacte Radiológico das Centrais Nucleares Espanholas no Rio– Modelo de Transporte de Radionuclídeos no rio Tejo “ já nesse tempo a Central Nuclear de Almaraz era uma preocupação para nós”-- Traços de Cádmio, Chumbo, Cobre e Zinco Dissolvidos, no Estuário do Tejo– Evolução da Qualidade Biológica das Suas Águas); O Desenvolvimento Económico- ( O Turismo e Lazer – Energia – A Pesca e Aquacultura – Indústria e Transportes). O segundo Congresso do Tejo realizou-se na Gare Marítima da Rocha do Conde d´ Óbidos em 2006 e teve perto de uma centena e meia de participantes, em rotação, durante os dois dias, entre os quais trinta e um oradores, sendo dois espanhóis, tendo contado com a presença do Embaixador de Espanha em Lisboa e do presidente da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo em representação do Ministro do Ambiente, na mesa de Abertura. Os temas tratados foram os seguintes: Envolvência Social e Económica do Vale do Tejo ( Herança Histórica – Frentes Ribeirinhas e Tecido Urbano – Recursos Naturais – A sociedade e o Homem – Economia ); Diagnóstico do Rio Tejo- ( Água- Ecossistema – Leito do Rio e Margens ); Medidas de Acção e Desenvolvimento – ( Melhoria da Qualidade Ecológica do Rio Tejo – Mitigação dos Riscos Naturais e Induzidos Pela Acção Humana – Intervenções

As Portas de Rodão (com água não poluída)

das Autarquias Ribeirinhas – Projectos – Usufruto Humano do Rio – Navegação – Parcerias com Espanha); Para além de alertar as consciências para aquilo que devia e deve ser feito pelo Tejo, entre os desígnios principais deste Congresso, destacaram-se: 1. Criar condições para uma

Nova Governabilidade do Vale do Tejo através de uma Unidade de Administração e Gestão Interministerial Integrada (que esteve na origem da ARH-Tejo dois anos mais tarde) ; 2. Promover Dinâmicas Intersectoriais para a Utilização Fluvial Sustentada; 3. Fomentar Acções que

conduzam à criação de uma Candidatura Ibérica do Tejo a Património da Humanidade. Como a Tagus Vivan tem consciência de que sem passado não há futuro, também não foi por acaso que o invoca aqui, para que alguns recordem e outros conheçam.

Actividade comercial e lúdica no Porto de Lisboa 2016 Abril 352

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Notícias do Mar

Voo do Guarda-Rios

Texto F. C. Gaivota

O Rio Tejo Não Estava Tão Mal, Se… O Guarda-rios ao sobrevoar o rio Tejo tem detectado demasiadas vulnerabilidades causadas por agentes pouco escrupulosos que continuam a incrementá-las impunemente. Este observador tem posto umas quantas questões, mas há muitos “Ses” para dar-lhes resposta

Central Nuclear de Almaraz, no rio Tejo em Espanha

E

stou ao corrente da existência dessas vulnerabilidades como também o estão, ou deviam estar, as entidades responsáveis por fiscalizar e agir para que elas deixem de existir ou pelo menos, como primeiro passo, não sejam incrementadas. Começando pelo Tejo de Espanha, dado tratar-se de um rio transnacional partilhado, que entra em Portugal passando a fronteira, sabe-se que o Transvase Tajo-Segura desvia a água mais pura do Tejo,

proveniente da nascente do rio em Fuente Garcia e do degelo da serra de Albarracim, e impede que essa água chegue a Portugal. E é logo essa água de grande qualidade que é um bem essencial à vida humana que está a ser desviada para rega, enquanto que a água do Tejo que é deixada passar a fronteira para Portugal é proveniente, em grande parte, dos efluentes urbanos e industriais das comunidades ribeirinhas espanholas a jusante daquele transvase. A Central de Almaraz que fica

Fábrica de Celulose em Vila Velha de Ródão 38

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a pouco mais de 100Km da nossa fronteira, cujo tempo de vida de uma central nuclear deve ser de 30 anos, esta já vai com 35, e o prazo de validade previsto que devia terminar em 2011, tudo indica que vai ser alargado até 2020 pelo governo espanhol. Com tal cenário como é que pode ser garantida a segurança desta central face às suas condições de funcionamento relativamente à poluição da água do rio e à eventual poluição nuclear atmosférica, que possa passar a fronteira. A jusante da fronteira com a Espanha, os caudais ecológicos provenientes de montante, eventualmente definidos, será que cumprem os acordos estabelecidos, porque aparentemente a problemática parece residir nos referidos caudais não serem regulares e daí resultarem as variações nos níveis de água do rio com consequências nefastas de vária ordem, nomeadamente no domínio da poluição. Provavelmente será necessária uma inadiável revisão dos Acordos de Albufeira. Estarão a ser cumpridos os caudais ecológicos regulares, eventualmente definidos, nos contratos de concessão com as empresas concessionárias das barragens em Portugal, para garantirem o bom estado ecológico do rio. Quanto à

poluição diversa das águas do Tejo que contribuem para as vulnerabilidades que o rio tem presentemente, e algumas já vêm de longe como é sabido, os elementos poluentes mais referidos são provavelmente o material radioactivo proveniente da Central de Almaraz, e certamente os elementos provenientes da biomassa, celuloses, carnes, materiais pesados, principalmente dos curtumes e da construção naval, e outros derivados de diversa actividade localizada ao longo do rio Tejo e seus afluentes. Para que o Tejo seja um rio com equilíbrio ecológico é inadiável que o seu leito deixe de estar cada vez mais desregularizado, e sem ter o caudal ecológico certo, deixa de ser um rio que possa criar vida. Até hoje não foi utilizado um mecanismo eficaz, mas sabemos que ele existe, que assegure que os peixes subam o rio, natural e permanentemente, ultrapassando as barragens, os açudes e outras formas de impedimentos criados pelo homem. Se há processos legais para controlar, combater e corrigir todas as causas das vulnerabilidades referenciadas, não posso deixar de questionar frontalmente o seguinte: O exercício da autoridade do Estado no domínio do eventual ilícito não produz efeitos, por


Notícias do Mar

deficiente recolha de prova pela autoridade fiscalizadora; Por deficiente preservação da prova pela autoridade fiscalizadora; Por falta de elementos que permitam formalizar uma acusação fundamentada na prova e que sustente a aplicação de coima por eventual ilícito contra-ordenacional por parte da autoridade administrativa; Por falta de elementos que permitam formalizar uma acusação fundamentada na prova e que sustente a aplicação de pena por eventual ilícito criminal por parte da autoridade judicial; Ou por reduzida actividade da autoridade fiscalizadora sobre as origens da produção dos elementos poluentes ou ainda por irregularidades de natureza processual por parte das autoridades administrativas. Uma outra questão pertinente é a seguinte: A Resolução nº 103/2015 aprovada pela Assembleia da República em 3 de Julho de 2015 e publicada no Diário da República, 1.ª série- 27 de Julho que diz: “A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo (de então) que: - 1. Proceda a uma avaliação do cumprimento dos acordos com Espanha através da monitorização dos caudais à entrada de Portugal. Caso se confirme o cumprimento do acordo, o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, deve avaliar a actualidade do acordo em vigor e verificar se esses caudais são suficientes para garantir a manutenção da boa qualidade ecológica dos ecossistemas portugueses. - 2. Avalie as condições dos contratos de concessão e definição de caudais ecológicos com as empresas concessionárias das barragens ou definição de soluções alternativas que garantam o bom estado ecológico do rio. - 3. O Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia efectue uma investigação urgente aos incidentes de poluição recentemente ocorridos, bem como às condições em que as empresas e outras entidades situadas ao longo do rio fazem as suas descargas ou de qualquer outro modo contribuem para a poluição do rio Tejo. - 4. A Agência Portuguesa do Ambiente apoie tecnicamente a Câmara Municipal de Abrantes nas alterações necessárias a realizar na estrutura do açude do rio Tejo em Abrantes, em particular no melhoramento do sistema de passagem de peixes, bem como na preparação de eventuais candidaturas ao Portugal 2020 (Acordo de Parceria entre Portugal e a Comissão Europeia) para

À saída da barragem o rio fica um regato por falta do caudal ecológico financiamento dos investimentos necessários. - 5. Elabore um plano de vigilância, prevenção, controlo e mitigação dos problemas que ameaçam o rio Tejo, especialmente frequentes nos meses ou anos menos chuvosos, plano esse que inclua a monitorização e a inspecção visual da qualidade da água, a fiscalização das actividades na bacia hidrográfica e um programa de medidas de minimização de danos que ocorram, quer de forma acidental, quer natural, quando não possam ser evitados. O financiamento das acções abrangidas por esse plano pode ter enquadramento no Portugal 2020. - 6. Proceda à caracterização e quantificação do grau de degradação dos sistemas fluviais do rio Tejo, em particular nas zonas com margens mais degradadas, incluindo a avaliação de eventuais intervenções a fazer no sentido de reforçar a sua estabilidade para prevenir cheias, acidentes ou desmoronamentos que possam colocar em perigo a segurança das pessoas e das explorações agrícolas.” Seria de esperar, que no devido cumprimento das recomendações desta Resolução da Assembleia da República, que o trabalho efectuado pelas entidades destinatárias após nove meses da data da publicação no Diário da República, tivesse produzido algum efeito, contudo não é perceptível que algo fosse feito

entretanto, e as vulnerabilidades do rio Tejo continuam a aumentar, quer na insuficiência dos caudais ecológicos regulares exigíveis para manter o rio vivo, quer no aumento da poluição segundo o testemunho de alguns municípios e das suas comunidades ribeirinhas. Torna-se recomendável, a todos os cidadãos, tutelas, municípios e outros parceiros que se interessam, ou deviam interessar-se pela sustentabilidade do rio Tejo e do seu universo, porque ele é muito mais que um rio, que participem no Congresso do Tejo III, programado para o próximo mês de Outubro, nas datas e local que serão anunciados oportunamente e no qual, entre muitas outras, as questões pertinentes postas neste artigo deverão

ser abordadas, para se encontrarem soluções e apontar caminhos para a tomada de medidas eficazes para a construção do futuro sustentável e sustentado do nosso Tejo, que ainda pode ter muito para dar às novas gerações. Não foi por acaso que a Tagus Vivan tomou a iniciativa de reunir parceiros públicos e privados para que este novo Congresso do Tejo cumpra o seu desígnio, distinguindo-se das manobras de diversão e outras fantasias que andam por aí a matar a sede de protagonismo de alguns, a que hoje chamam “ chegar-se à frente “, mas cujos benefícios objectivos e concretos para o Tejo, são duvidosos.

Um processo que não tem sido eficaz para travar a captura ilegal de meixão 2016 Abril 352

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Notícias do Mar

Texto e Fotografia Mauro Raposo (Universidade de Évora)

O Tejo a Pé

Mais ervas

Depois de Alcochete o Tejo a pé andou pelas ervas do Alentejo. Quem diz que no Alentejo não há água engana-se.

N

o passado dia 20 de Março, decorreu na Herdade da Mitra (em Vale Verde) uma

caminhada organizada pela Confraria da Moenga e pelo Grupo de Caminheiros de Évora, apoiados pela Câmara Municipal de Évora e pela

Universidade de Évora (Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento – Escola de Ciências e Tecnologias), com o objectivo

Sempre que se encontrava uma erva, e foram muitas, o grupo parava para aprender. 40

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de reconhecer as plantas autóctones com interesse gastronómico, aromático e medicinal, características do alentejo. A caminhada foi preparada por uma equipa do Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento, coordenada pelo professor Carlos Pinto Gomes e contou com um guia de intrepertação de campo, o mestre em Arquitetura Paisagista Mauro Raposo, que foi identificando e comentando as várias plantas ao longo do percurso que são utilizadas desde há muito pelo Homem nestes territórios. No entanto, apesar das previsões do tempo apontarem para períodos de chuva, as inscrições para o evento superaram as expectativas, atingindo mais de uma centena de participantes inscritos, aos quais


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se juntaram ainda grupos de escuteiros. Marcaram também especial presença, os elementos da Guarda Nacional Républicana que, para além de distribuírem t-shirts, assinalando o dia Mundial da Árvore, deram o exemplo de uma ação sustentável, através da plantação simbólica de um sobreiro (Quercus suber) na Herdade da Mitra. Ao longo do percurso, com cerca de cinco quilómetros, sempre junto à Ribeira de Vale Verde, foram abordadas algumas dezenas de plantas com interesse etnobotânico, onde o diálogo foi praticamente constante e profícuo, assinalando-se mesmo um grande entusiasmo dos participantes em querer saber mais sobre as propriedades das plantas na saúde. Aliás, este tipo de eventos serve precisamente para esse efeito, transmitir e partilhar o conhecimento gerado pelas instituições de investigação, como é o caso da Universidade de Évora, para toda a sociedade em geral, nomeadamente com

Como sempre no Alentejo, tempo para tudo; até para descansar.

os utilizadores destas plantas. Como não podia deixar de ser, a caminhada culminou num almoço típico alentejano, onde houve a possibilidade de provar várias iguarias alentejanas, através da confeção de algumas plantas observadas durante a manhã, como os caracte-

As ervas da nossa cozinha.

rísticos cardos (Scolymus hispanicus), catacuzes (Rumex crispus), acelgas (Beta vulgaris) e peojos (Mentha pulegium) de sabor incon-

fundível, conferindo assim à região do alentejo, uma identidade própria, de inestimável valor cultural, paisagístico e gastronómico.

Com isto se faz uma deliciosa sopa de cardos. 2016 Abril 352

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Electrónica

Notícias Nautiradar

Gama Stereo da FUSION Assegura Futuro da Marca Em Auckland, na Nova Zelândia, a FUSION – líder mundial em entretenimento marítimo, anunciou o lançamento de uma nova atualização de software para os Sistemas Marítimos de Entretenimento True-MarineTM das Séries 650 e 750, adicionando novas funcionalidades com tecnologia de ponta, aos seus já avançados sistemas de som.

O

s sistemas FUSION 650 e 750 de elevado desempenho, apresentam um nível de reprodução superior e integram as mais recentes tecnologias marítimas e proteção ambiental. Com a introdução desta nova atualização de software, os utilizadores da série 750 desfrutarão dum interface de utilizador baseado em ícones para uma utilização mais intuitiva e um acesso mais rápido à sua música favorita. O lançamento deste software inclui também a compatibilidade FUSION-Link Lite. Trata-se duma plataforma aberta de controlo áudio que permite a outras marcas 42

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poderem se interligar com os excelentes sistemas de entretenimento da FUSION.

Seja através da roda de leme, dum relógio tipo “smart watch” ou a partir da tecno-

logia de comutação digital de controlo dos sistemas de bordo, é possível através de


Electrónica

sistemas de terceiros ajustar o volume, mudar de faixa ou alternar a fonte em sistemas FUSION compatíveis, sendo ainda possível a ligação em rede de vários dispositivos via NMEA 2000, Ethernet, Wi-Fi ou conectividade Bluetooth. Com esta última atualização de software, encontra-se também disponível o suporte para o mais recente módulo da FUSION, o MS-DAB100A. Este módulo permite o acesso à tecnologia digital de radiodifusão, designada por DAB (Digital Audio Broadcasting) que oferece um conjunto de vantagens em relação às transmissões analógicas. Tornando-se cada vez mais populares, as estações de rádio DAB servem cerca de 94% de utilizadores no Reino Unido, na Alemanha, na Holanda e Escandinávia, com cada vez mais estações a migrarem regularmente para o formato digital. “Até os produtos mais inovadores podem ser

melhorados” e quem o diz é Chris Baird, diretor operacional da FUSION Entertainment. “ Os nossos sistemas já oferecem uma qualidade de som incrível e são construídos para garantirem um desempenho na perfeição, mesmo nas condições mais difíceis. Ao adicionar um interface fácil de usar, suporte para controlo remoto para terceiros e acesso a rádio digital DAB, a FUSION prepara assim o caminho para a melhor experiência imaginável, para o utilizador. Para descarregar a atualização do software FUSION basta visitar o site www.fusionentertainment.com, localizar o produto que possui, e aceder ao ficheiro respetivo. Se necessitar de ajuda para atualizar o sistema, a FUSION Tech Tip disponibiliza um vídeo com instruções “passo-a-passo”, para guiar os utilizadores durante todo o processo.

Para mais informações acerca de características do software dos sistemas de entretenimento TrueMarineTM 650 e 750, FUSION-Link Lite, do módulo MS-DAB100A ou qualquer outro produto das diferentes linhas de sistemas de entretenimento áudio da FUSION Entertainment, visite os sites www.fusionentertainment. com ou www.FUSION-Link. com Para todas as informações contate o distribuidor nacional a empresa Nautiradar. Sobre a Fusion Electronics Há que partir da premissa de que o tempo passado dentro de um barco deve ser um tempo de qualidade e entretenimento, este fator é levado muito a sério por este fabricante bem como a reação e as opiniões dos clientes.

Opera ao nível global em três segmentos do mercado, Automóvel, Maritimo e Lifestyle sendo o Marítimo o segmento principal do negócio. Com quatro subsidiarias, designadamente na América, Europa, Austrália e Nova Zelândia, e a expandir para a Ásia. Mantêm contacto permanente com os clientes para ouvir as suas ideias e sugestões. O futuro passa pelo desenvolvimento de equipamentos cada vez mais pequenos, que podem ser instalados em espaços exíguos e que gastem pouca energia. Gamas de produtos: Séries 700, 600, 200 e 50 Sistemas remotos Sistemas Docking Colunas e Subwoofers Amplificadores Outro mercado importante e com grande potencial para este fabricante é o do caravanismo e estão contemplados no seu programa de desenvolvimento produtos para o mercado do outdoor. 2016 Abril 352

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Electrónica

Notícias Nautiradar

Nautiradar Distribui Geradores Fisher Panda A Nautiradar irá distribuir os geradores Fischer Panda para aplicações marítimas e terrestres a partir das suas instalações em Lisboa. apresentadas pela Fischer Panda, de forma eficaz.” A Nautiradar possui muitos anos de experiência nos sectores Marítimo, Móvel e de Telecomunicações. A empresa sediada em Lisboa possui uma forte rede de vendas e apoio pós-venda, com agentes espalhados por todo o Território de Portugal Continental e arquipélagos da Madeira e dos Açores. Em adição, a Nautiradar também disponibiliza produtos e serviços em países Africanos de língua oficial portuguesa. A Fischer Panda, com sede na Alemanha, produz geradores a diesel de potências que variam entre 3kW e 200kW juntamente com sistemas híbridos e de potência, para aplicações móveis, marítimas e terrestres. A equipa Fischer Panda é constituída a nível mundial por mais de 500 técnicos e comerciais em mais de 80 países.

A

Fischer Panda escolheu a empresa Nautiradar – Sistemas Marítimos de Eletrónica e de Telecomunicações como distribuidora em Portugal dos seus geradores para aplicações marítimas e terrestres. O compromisso aqui desenvolvido surge da aposta contínua por parte da Fischer Panda em reforçar a sua presença no mercado Português. “É extremamente impor44

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tante para a Fischer Panda colaborar com um parceiro forte, que tenha a capacidade de fornecer aos seus clientes um serviço de primeira classe, com apoio e uma rede de distribuição”, diz Sebastian Krallemann gestor de conta responsável pelo mercado Português, na Fischer Panda. Sebastian defende ainda: “a Nautiradar enquadra-se clara e perfeitamente nos nossos critérios de promoção das gamas de produtos


Notícias do Mar

Notícias Lindley

Marina da Glória com novos Pontões Flutuantes A Marina da Glória, localizada no Rio de Janeiro, foi reinaugurada no passado dia 7 de Abril depois de passar por um processo de revitalização que visa a melhoria das condições da infraestrutura para receber as competições de vela dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e para ser futuramente uma nova marina comercial.

A LINDLEY BR é uma empresa do Grupo Lindley, que conta com mais de 85 anos de experiência no sector marítimo-portuário, que já desenvolveu projetos semelhantes em Bracuhy, Ribeira e Itajaí. A LINDLEY BR marcou presença este ano, pela primeira vez, como expositor no salão náutico Rio Boat Show, tendo oportunidade de dar a conhecer a sua gama de equipamentos e soluções na área de fabrico de equipamento para marinas e sinalização náutica ao mercado brasileiro.

A

inauguração coincidiu com a semana de abertura do Rio Boat Show, um dos principais salões náuticos da América Latina, que decorreu de 8 a 17 de Abril nas instalações da marina. A revitalização da nova marina incluiu a instalação de novos pontões flutuantes, permitindo o aumento e a restruturação do número de vagas molhadas disponíveis, e ainda a criação de uma zona de restauração, lojas e uma nova área destinada ao lazer da população que inclui ciclovia, mirante e zona verde. A LINDLEY BR, empresa

Marina da Glória, no Rio de Janeiro vai receber os Jogos Olímpicos

especializada no fabrico de pontões flutuantes, sinalização náutica e equipamento portuário, foi escolhida pelo grupo BR Marinas, concessionária responsável pelo espaço, para desenvolver o projeto de fabrico dos novos pontões flutuantes em betão instalados na nova marina. No total, foram instalados mais de 60 pontões em betão com larguras de 3 e 4 m e comprimentos de 12 e 15m. Esta gama de equipamento da LINDLEY BR é caracterizada pela sua robustez e estabilidade com capacidade de sobrecarga elevada e necessidade de manutenção reduzida; com a sua instalação a nova ma-

rina ficará agora com capacidade para receber mais de 300 embarcações de até 160 pés.

Sobre a LINDLEY BR A Lindley BR, localizada no Rio de Janeiro, é uma empresa do Grupo Lindley participada pela Lindley de Portugal e terá como enfoque o projeto, fabrico, instalação e manutenção de pontões flutuantes, sinalização náutica e equipamento portuário.

Foram instalados pela Lindley mais de 60 pontões em betão 2016 Abril 352

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Pesca Desportiva

Pesca Embarcada

Pargos

Só para quem sabe Esperar

Os meses de março e abril são sem sombra de dúvida uma excelente época para começar a procurar os pargos-legítimos. Não é que estes peixes não se possam apanhar durante todo o ano mas, a verdade, é que estes são os meses em que a temperatura da água começa gradualmente a aumentar, chamando mais comida e, logicamente, os pargos-legítimos.

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Pesca Desportiva

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Texto: Redação Fotografia: Paulo Sousa, Pedro Santos e Rui Santos

pesca dos pargos é algo que distingue os pescadores. Não estou a dizer isto em tom depreciativo dizendo que quem pesca pargos está num patamar acima, nada disso! Com isso quero apenas dizer que são pescadores mais seletivos e pacientes, que não se importam de esperar por vezes muitas horas até que os pargos se decidam a entrar no pesqueiro. Nem toda a gente tem esta paciência e rapidamente começam a fazer outras pescas, com iscadas mais pequenas e

com iscos menos seletivos. O mais certo é que uma jornada aos pargos fique arruinada de imediato, não porque o mestre da embarcação não tenha colocado os pescadores num bom pesqueiro mas sim porque, deliberadamente, os pescadores não estão a pescar aos pargos. A preparação... mental Para quem quer “pegar o touro pelos cornos” tem de se mentalizar antecipadamente para o que vai ser a sua jornada. A regra mais elementar é encará-la da seguinte forma:

A meu ver há quatro pontos fundamentais para se ser bem-sucedido nesta pesca: material

à altura, iscadas grandes, aguagem e muita paciência

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Pesca Desportiva

Paulo Sousa num dia em que o primeiro toque levou uma eternidade. Mas diga-se em bom da verdade que valeu a pena. Um legítimo de sonho‌ 48

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Pesca Desportiva

pescar apenas aos pargos, mesmo que não entre nada! Estar a trocar de pescas e formas de pescar resulta muitas das vezes – quase sempre – num redondo fracasso. Para isso há que optar por material mais forte e pela preparação de iscas de maior tamanho. Logicamente que toda a gente sabe destes aspetos, toda a gente sabe que linhas devem ser usadas, quais as referências e número de anzol a usar e por aí fora mas, o que acaba por acontecer é que rapidamente essas “linhas mestras” vão todas por água abaixo e pronto… temos mais um desistente que certamente não vai apanhar pargos. Trabalho de equipa O que referi acima nem sempre é verdade pois um pescador pode até desistir, enquanto todos os outros continuam a apostar nos pargos, acabando por apanhar um “vermelhinho” por beneficiar da engodagem dos companheiros. A verdade é mesmo esta, a união nesta pesca faz a força pois ao estar toda a gente a pescar com iscas de sangue como a sardinha ou a cavala fresca, vai estar-se a engodar constantemente o pesqueiro; tratando-se de iscadas grandes e com o máximo isco possível dentro de água as hipóteses dos pargos ficarem tentados a entrar é muito superior do que se apenas um pescador estivesse a fazê-lo. A entreajuda é muito importante e, se um grupo decide que é para pescar aos pargos é para que assim seja do princípio ao fim. Haver essa consciência dentro do grupo é importante e caso não haja pode ser mais um barrete aos pargos. Pontos importantes A meu ver há quatro pontos fundamentais para se ser bem-sucedido nesta pesca: 2016 Abril 352

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Pesca Desportiva

Momentos que dispensam qualquer tipo de comentário. Este é o “sumo da fruta”…

A par da paciência e iscadas grandes, a escolha do material também tem de ser alvo de atenção especial e cuidada. Não facilite! 50

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material à altura, iscadas grandes, aguagem e muita paciência. Quanto à paciência já vimos que ou se tem ou então é um aspeto a trabalhar, não há outra solução. O material também não é novidade para ninguém e a única recomendação que posso dar é não facilitarem e apostarem na qualidade. Quanto à aguagem é algo que vai depender do dia de pesca e no mesmo dia podemos encontrar vários cenários. No entanto há umas quantas diretrizes que o podem ajudar e que se prendem com a presença ou não da aguagem. Caso a mesma não se faça sentir, o ideal é pescar com uma pesca clás-


Pesca Desportiva

para o sentido em que esta corre, por fora do barco e aguardar pacientemente. As duas formas de pescar são compatíveis no mesmo barco desde que haja aguagem pois enquanto os que pesca com a pesca clássica estão a engodar e a criar uma “cabeça” de engodo que vai buscar os pargos no sentido em que a aguagem corre, os que pescam à chumbadinha, a pescarem mais por fora, vão ser os primeiros a sentirem peixe, dando o alarme que os pargos vão entrar. Mais uma vez é importante o trabalho

No entanto há umas quantas diretrizes que o podem ajudar e que se prendem com a presença ou não da aguagem.

Caso se faça sentir, o ideal é pescar com uma pesca clássica Sardinha do Avesso

Também com a sardinha se pode fazer o mesmo quando o peixe está a colaborar menos bem e que é de virar a carne para fora e deixar a pele para dentro. Para isso há que abrir a sardinha, retirar a espinha, coser o anzol pelo centro da sardinha, dobrá-la de modo a que a carne fique para fora e coser.

sica, com dois estralhos mais compridos, com linha entre o 0,35 e o 0,50 e anzóis fortes e adequados aos troços de sardinha ou pedaços de filete de cavala com que estiver a iscar. Digo isto porque optar pela pesca à chumbadinha sem aguagem é quase a mesma coisa que “assoar o nariz sem ter ranho”, algo que não resulta e que até nos irá provocar alguns embaraços na pesca, sobretudo com iscadas maiores, do género de meia ou uma sardinha inteira. É que a isca vai ficar por cima da chumbadinha, ambos em queda na água e como não há aguagem a isca vai apanhar a linha por cima do chumbo, embrulhando tudo. Se houver aguagem devemos lançar 2016 Abril 352

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Pesca Desportiva

Iscadas Nas imagens abaixo ficam algumas sugestões de iscadas que se podem oferecer aos pargos, nomeadamente a iscada com troço de sardinha, sardinha inteira com um anzol (A), sardinha inteira com dois anzóis (B) e o filete de cavala com a pele para fora (C).

b

a de equipa. Iscadas: separar o trigo do joio Este é um dos aspetos mais importantes para selecionar os pargos. É lógico que o es-

timado leitor pode apanhar um pargo com uma iscada de beliscos de camarão ou uma pequena iscada de amêijoa, claro que sim. Mas é muito, mas muito mais provável mesmo ferrar um pargo com

metade de uma sardinha ou mesmo uma sardinha inteira. Não descartando as tiras de choco, o bucho e as patas de polvo ou até mesmo um camarão inteiro com casca e cabeça, a sardinha e a cavala desde que gordas e sobretudo se forem frescas fazem toda a diferença. Obviamente que nestes primeiros meses de março e abril é impossível arranjar sardinha fresca gorda mas é bem possível arranjar sardinha congelada com uma qualidade bem aceitável, muitas vezes destinada ao consumo humano e a um preço mais puxado. Quanto à cavala já é um isco mais fácil de providenciar a bordo, no próprio dia e durante a pesca. As iscadas de sardinha são várias e o que posso dizer sobre isso é que quanto maior melhor. Há várias formas de as fazer e era preciso quase uma edição especial para mostrar as muitas formas de

iscar e suas variantes. No entanto, as mais gerais são a dos troços de sardinha, a sardinha inteira e os filetes de cavala. Iscadas e suas particularidades Começando pela iscada de troços de sardinha entre os três e os seis centímetros de comprimento, deve prestar especial atenção para o facto de ser conveniente atravessar o anzol no pedaço de espinha da sardinha para assegurar que a iscada fica bem presa. Tratando-se de uma iscada mais modesta é provável que tente peixes mais pequenos que a vão fazer soltar-se. A iscada de sardinha inteira pode fazer-se de muitas maneiras e apresentamos a mais convencional, iscada a coser. Neste tipo de iscada deve cortar a cauda da sardinha para que não caia em helicóptero, aumentando as probabilidade de embrulhar

Não descartando as tiras de choco, o bucho ou as patas de polvo,

Ao invés de uma geleira farta, esta pesca rege-se pela máxima “poucos mas bons”. 52

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a sardinha e a cavala desde que gordas e sobretudo se forem frescas fazem toda a diferença


Pesca Desportiva

c a pesca; o corte da cabeça é opcional e não “incomoda” muito os pargos. Atar com linha de silicone é opcional. A iscada de filete de cavala é simples e para isso

basta cortar um filete com o tamanho desejado (GRANDE!), cose-se o mesmo atravessando algumas vezes o anzol pelo centro do filete e no final ata-se. Esta

iscada tem a particularidade de podermos deixar a pele ou a carne virada para fora, dependendo da forma como atarmos com linha de silicone. Optar por uma ou outra

forma depende do humor dos pargos, sendo a iscada em que a carne está para fora a que melhor resulta quando os peixes estão mais desconfiados a comer.

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Vela

Notícias da Federação Portuguesa de Vela

Federação Portuguesa de Vela e Sperry Assinam Parceria Marca pioneira em calçado técnico apoia velejadores portugueses

Carlos Alemão, José Manuel Leandro, Eduardo Marques

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Federação Portuguesa de Vela e a Sperry assinaram um protocolo de parceria que torna a marca em fornecedora oficial da instituição. O acordo foi celebrado entre José Manuel Le-

andro, Presidente da Federação Portuguesa de Vela e Carlos Alemão, representante da Sperry em Portugal. O Presidente da FPVela declara que “com a Sperry estamos preparados e com o sonho de

conseguir alcançar bons resultados para Portugal nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro”. Já Carlos Alemão destacou o facto desta ser uma parceria de alguns anos que teve início com os Jogos Olímpicos de Londres,

Carolina João, Carlos Alemão, José Manuel Leandro, Eduardo Marques 56

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em 2012. “A Sperry sente-se muito orgulhosa em apoiar a Federação Portuguesa de Vela, enquanto marca pioneira na criação de calçado técnico adequada à prática desta modalidade”, afirma Carlos Alemão. “Nenhuma parceria poderia personificar melhor a nossa paixão pelo mar” declara Nuno Peixoto, Brand Manager da Sperry em Portugal. Na cerimónia marcaram igualmente presença os velejadores Carolina João, Eduardo Marques e Rui Silveira. Sobre a Sperry A Sperry é uma marca norteamericana criada em 1935 por Paul Sperry. O fundador da marca era um ávido velejador com uma grande paixão pela aventura. Um espirito independente que se enamorou pelo poder, liberdade e pelas possibilidades ilimitadas do mar. Confrontado com o desafio de manter a tração num “deck” escorregadio de um barco, para o qual não existia nenhuma solução na década de 30, Paul Sperry encontrou a solução no seu melhor amigo, o seu cão Prince. Reparando que ele não escorregava no gelo, virou a pata do Prince e descobriu centenas de pequenas fendas e linhas que iam em todas as direções. Estas tornaram-se na inspiração por detrás da inventiva sola antiderrapante e dos primeiros sapatos de vela de performance do mundo. Naquele momento de inspiração, ele não só criou um ícone como lançou uma marca. Foi a perfeita união entre uma grande ideia, um homem, a sua paixão e o fascínio pelo mar. A Sperry evoluiu do sapato de vela original para uma grande e autêntica marca de “lifestyle”, uma marca distinta, que combina na perfeição moda e funcionalidade.


Vela

EDP – XI Campeonato de Portugal de Juvenis

Espírito de Campeões

Manuel Ramos, do Clube de Vela do Barreiro, no sector masculino e Beatriz Gago, do Clube Naval de Portimão, no feminino sagraram-se Campeões de Portugal de Juvenis, em prova realizada em águas cascalenses com organização da Federação Portuguesa de Vela e do Clube Naval de Cascais.

C

umpriu-se na íntegra o programa previsto para o EDP – XI Campeonato de Portugal de Juvenis. A frota de 120 velejadores cumpriu doze regatas com condições de vento espectaculares. Manuel Ramos conquistou o título com oito pontos de vantagem sobre o seu colega de clube, Filipe Egipto. William Risselin, do Ginásio Clube Naval de Faro, ficou com a terceira posição.

No sector feminino, Beatriz Gago, do Clube Naval de Portimão, sagrou-se bicampeã de Portugal. A sua companheira de equipa Beatriz Cintra foi segunda classificada. Carolina Campos, do Sport Clube do Porto, ficou com o terceiro posto. Como curiosidade, refira-se que Manuel Ramos e Beatriz Gago foram Campeões de Portugal de Infantis em 2013, em prova disputada na Figueira da Foz.

Beatriz Gago

Manuel Ramos e Beatriz Gago

Manuel Ramos 2016 Abril 352

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Vela

Parceria FPVela/LIFERESC

FPVela e LIFERESC Assinam Protocolo A Federação Portuguesa de Vela e a LIFERESC – Escola de Socorrismo e Sobrevivência assinaram um protocolo de parceria entre as duas instituições. A cerimónia realizou-se na sede federativa com a presença de José Manuel Leandro, Presidente da FPVela e de Pedro Pinho, administrador da LIFERESC.

J

Pedro Pinho da Liferesc e José Manuel Leandro da FPVela

osé Manuel Leandro, Presidente da Federação Portuguesa de Vela, sublinha a importância da parceria com a LIFERESC: “A segurança e a formação são prioridades máximas em tudo o que fazemos na Vela. Este protocolo vem reforçar estes nossos propósitos e será, sem dúvida, uma mais-valia para todos os atletas e treinadores”, afirma: “A possibilidade de quem faz vela oceânica poder fazer o curso em território nacional sem ter de se deslocar

ao estrangeiro é um benefício excelente”, conclui. Pedro Pinho sublinha a importância deste protocolo para as duas instituições: “Tenho grandes expectativas e espero que traga mais-valias para velejadores e treinadores. Além da vantagem de, no caso de regatas oceânicas por exemplo, já não ser necessário terem de deslocarse ao estrangeiro para receber a formação”, afirma. O responsável máximo da LIFERESC conta um pouco da história da empresa sedeada

em Ovar: “A LIFERESC nasceu em 2013, depois de nos depararmos que em muitas modalidades desportivas, a maioria das pessoas desconhecia os riscos que corria, inclusivamente da importância de ter um kit de primeiros socorros. Fizemos uma prospeção do mercado e chegámos à conclusão que havia poucas escolas e quase todas elas desajustadas e sem certificação” e continua: “Colocámos mãos à obra, recolhemos a documentação necessária para obtermos as certificações, como do INEM ou do IPDJ, e recebemos formação em algumas áreas.” Pedro Pinho explica o tipo de formação ministrada pela LIFERESC: “A componente teórica é importante mas apostamos fortemente na parte prática para que os formandos entendam melhor o que é o socorro, o resgate e todas as situações que possam ser fulcrais na sobrevivência em situação de acidente, doença súbita ou trauma. Todas as acções são lecionadas por um especialista em sobrevivência,

Campeonato da Europa de 470

Duplas Nacionais com Participação Discreta

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ntónio Matos Rosa/João Matos Rosa foram os melhores portugueses no Campeonato da Europa de 470, que decorreu em Maiorca, Espanha. A dupla nacional terminou a prova na 38ª posição da geral. João Villas-Boas/Tomás Camelo acabaram na 42ª posição e Diogo Pereira/Manuel Macedo chegaram ao fim no 46º posto. Os australianos Mathew Belcher/ Will Ryan venceram, seguidos dos franceses Sofian Bouvet/ Jeremie Miou e dos norte-americanos Stu Mcnay/Dave Hughes.

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António Matos Rosa e Jorge Matos Rosa

tanto em terra como no mar, e por técnicos de emergência médica do INEM.” Apesar de estar em Ovar os especialistas da LIFERESC deslocam-se a todo o país: “Vamos ao encontro do cliente também com o objetivo de praticar esta temática no seu contexto real seja em parques de campismo, clubes de vela, nas próprias empresas, nas sedes das federações, associações, etc. Além das formações, a escola também presta serviços de segurança médica em eventos desportivos de vela, remo/kayak de mar, surf, ultra¿trail, btt, entre outros” conclui Pedro Pinho. LIFERESC-Escola de socorrismo e sobrevivência Currículo Formadores - Licenciados em anatomia patológica, tanatológica, citológica, TAE do INEM, enfermeiros, etc. - Bombeiros e sapadores. - Técnicos trabalhos em altura. - Técnicos de resgate em grande angulo. - Técnicos de Águas bravas. - Estudantes de Proteção civil. - Resgate em locais e situações extremas. - Resgate em ondas grandes. - Formação em trabalhos OFFSHORE (BOSIET- Basic Offshore Safety Induction Emergency Training). Formações - Socorro em áreas remotas nível 1 - Socorro em áreas remotas nível 2 - Socorro em áreas remotas Mar - 1º Socorros básicos - Suporte básico de vida adulto - Suporte básico de vida pediátrico - 1º Socorros para animais - Brigadas de incêndio - Trabalhos em altura - Resgate avançado em ondas grande e tow-in. - Formações a medida das necessidades das empresas


Vela

XXVII Campeonato de Portugal de Juniores e Absoluto

Campeões Encontrados num só Dia Diogo Costa/Pedro Costa (420 Absoluto), Mafalda Pires de Lima/Ana Luísa Magalhães (420 Júnior e Absoluto Feminino), Francisco Maia/Rui Oliveira (420 Júnior), Miguel Rouxinol (Laser 4.7 Masculino), Daniela Miranda (Laser 4.7 Feminino) e Henrique Brites (Laser Radial Masculino) sagraram-se Campeões de Portugal, em prova realizada na Figueira da Foz.

Guimarães, todos do Clube de Vela Atlântico, conquistaram o pódio. Daniela Miranda, da Associação Naval do Guadiana, venceu a classificação feminina. Bruna Carvalho, também da Associação Naval do Guadiana foi segunda e Joana Barreiro, do Clube Naval de Cascais, ficou com o terceiro posto. Em Laser Radial, Henrique Brites, do Clube Naval de Cascais, assegurou o título, com Tomás Martins, do Sport Algés e Dafundo e Pedro Roque, do Clube Naval de Portimão a serem 2º e 3º, respectivamente.

E

m 420, Diogo Costa/Pedro Costa, do Clube de Vela Atlântico, sagraram-se Campeões de Portugal. Rita Lopes/Pedro Cruz e Tomás Barreto/ João Prieto, ambos do Clube Naval de Cascais foram 2º e 3º respectivamente. No

Diogo Costa e Pedro Costa

sector feminino, triunfo de Mafalda Pires de Lima/Ana Luísa Magalhães, do Clube de Vela Atlântico, seguidas de Patrícia Bastos/Bárbara Novo, do Clube de Vela da Costa Nova e de Francisca Pinho/Inês Bensusan, do Sport Clube do Porto. Em Juniores, vitória de Fran-

cisco Maia/Rui Oliveira. Segunda posição para João Bolina/Francisco Rodrigues, do Clube de Vela do Barreiro e terceiro posto para Mafalda Pires de Lima/Ana Luísa Magalhães, também do Clube de Vela Atlântico. Em Laser 4.7, Miguel Rouxinol, João Ilhão e Manuel

Daniela Miranda

Mafalda Pires de Lima e Ana Luisa Magalhães

Henrique Brites 2016 Abril 352

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Vela

Campeonato do Mundo da Classe Vaurien

Mundial de Vaurien Apresentado na Nauticampo O Campeonato do Mundo da Classe Vaurien, que vai realizar-se de 23 a 30 de Julho, em Viana do Castelo, com organização do Clube de Vela de Viana do Castelo, foi apresentado na Nauticampo.

Apresentação do Mundial Vaurien em Portugal

J

osé Manuel Leandro, Presidente da Federação Portuguesa de Vela, mostrou-se convicto do sucesso do Mundial e realça a interacção entre a Câmara Municipal de Viana do Castelo e o Clube: “Nos últimos anos, Viana do Castelo tem sido palco de diversos eventos internacionais com reconhecido êxito organizativo. A autarquia local tem sido fundamental no reconhecimento da importância do clube, conferindo-lhe todos os meios necessários para o desenvolvimento da náuti60

2016 Abril 352

ca de recreio no geral e da vela em particular”, refere. António Cruz, Presidente do CVVC, sublinhou a importância da prova: “O CVVC tem seguido uma aposta de realização de provas internacionais e este mundial enquadra-se na perfeição. Vamos ter 80 a 90 barcos de 10 países”, afirma. Alexandre Paulino, VicePresidente da ASVaurien, por seu turno relembrou o historial da embarcação: “O Vaurien foi desenhado pelo francês Jean Jacques Herbulot e desde 1951 já foram construídos 36.800 barcos.

É fácil de transportar e tanto pode ser utilizado em

competição como ser para escola de vela.”

José Leandro, presidente da FPVela e António Cruz, Presidente do CVViana do Castelo


Vela

XVIII Atlantis Cup – Regata da Autonomia

Todos os Açores em Novo Formato A XVIII Atlantis Cup - Regata da Autonomia foi apresentada na sede da ANC, na Doca de Belém. Para celebrar os 40 anos de autonomia da região dos Açores, o Clube Naval da Horta apresentou um novo formato para a prova com o objectivo de passar pelas 9 ilhas do arquipélago.

A

ligar os portos de Vila do Porto, Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta. José Decq Mota salientou ainda que, independentemente do percurso, a Atlantis Cup

– Regata da Autonomia terminará sempre na Baía da Horta, no dia da abertura oficial da Semana do Mar, ficando assim ligada ao maior festival náutico do país.

De seguida, o Vice-Presidente do Clube Naval da Horta, Jorge Macedo fez a apresentação mais detalhada do modelo para os três anos da Atlantis Cup – Regata da Autonomia.

Campeonato da Europa de 49er

Com o Rio no Horizonte

J

orge Lima/José Costa terminaram no 26º lugar da geral do Campeonato da Europa de 49er, que decorreu em Barcelona, Espanha. Rodolfo Pires/ Gonçalo Pires foram 71º da tabela classificativa, Os neozelandeses Peter Burling/ Blair Tuke triunfaram pela quarta vez consecutiva em Campeonatos da Europa da classe. Os australianos Nathan Outteridge/ Iain Jensen foram segundos e os espanhóis Diego Botin/Iago Lopez ficaram com o bronze e foram os melhores europeus.

Jorge Lima e José Costa

2016 Abril 352

Fotografia: Jesus Renedo/Sailing Energy/World Sailing

apresentação na Associação Naval de Cruzeiros foi feita por José Decq Mota e Jorge Macedo, Presidente e Vice-Presidente do Clube Naval da Horta. Desta forma, em 2016, o grupo ocidental será o escolhido. Na 1ª etapa, a largada é efectuada das Lajes das Flores, contorna a Ilha do Corvo e regressa às Lajes. A 2ª etapa liga as Lajes das Flores às Velas, em São Jorge. Por fim, na 3ª etapa, os participantes saem das Velas rumo à Horta, contornando a Ilha do Faial pelo lado norte. Em 2017, a XXIX Atlantis Cup – Regata da Autonomia regressa ao Grupo Oriental dos Açores. A 1ª etapa ligará Ponta Delgada, em São Miguel, à Vila do Porto, na Ilha de Santa Maria. Na 2ª etapa larga de Vila do Porto em direcção a Vila Franca do Campo, em São Miguel, de onde largará então a frota com destino final à Horta, na 3ª etapa. Na 30ª edição, em 2018, a regata será no Grupo Central dos Açores. A 1ª etapa ligará os portos terceirenses de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória com uma volta à Ilha Graciosa. Na 2ª etapa, os participantes largam da Praia da Vitória com destino às Velas, São Jorge e de onde zarpam então rumo à Horta, na etapa final, contornando a Ilha do Pico pelo lado sul. A XXVIII Atlantis Cup - Regata da Autonomia disputa-se de 28 de Julho a 09 de Agosto e é aberta a ORC e ANC. A organização é do Clube Naval da Horta com a colaboração do Clube Naval das Lajes das Flores e do Clube Naval de Velas. No ano de 2019, está previsto que o percurso regresse ao modelo dos últimos anos, a

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Vela

47º Troféu S.A.R. Princesa Sofia

Fotografia: Jesus Renedo/Sailing Energy

Sara Carmo nos Jogos do Rio

Sara Carmo ganhou ida ao Rio de Janeiro

Sara Carmo garantiu a qualificação de Portugal para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 na classe Laser Radial. A velejadora nacional teve de sofrer até à última regata para saber que tinha ocupado a segunda vaga disponível para a olimpíada brasileira. Por seu turno, João Rodrigues foi 7º classificado em RS:X e Patrick Monteiro de Barros/Rodrigo Vantacich/Vincent Hoesch venceram na classe Dragão.

Fotografia: Pedro Martinez

A

Patrick Monteiro de Barros venceu em Dragões 62

2016 Abril 352

velejadora nacional terminou a sua prestação no 13º lugar e com o principal objectivo cumprido. Desta forma, está fechada a frota nacional que marcará presença no Brasil e que será composta por Jorge Lima/José Costa (49er), João Rodrigues (RS:X), Gustavo Lima (Laser) e Sara Carmo (Laser Radial) que irá participar pela segunda vez consecutiva em olimpíadas. Carolina João foi 64ª da classificação. Outro grande destaque foi João Rodrigues. O veterano


Fotografia: Pedro Martinez

João Rodrigues terminou em 7º

António Matos Rosa e Jorge Matos Rosa em 470

em 49er, enquanto Rodolfo Pires/Gonçalo Pires finali-

zam a sua prestação na 71ª posição.

Fotografia: Pedro Martinez

recordista de participações olímpicas foi 7º da geral da RS:X. Gustavo Lima, que confirmou a sua quinta presença consecutiva em olimpíadas, fechou o Troféu Princesa Sofia na 16ª posição. Eduardo Marques foi 32º, Rui Silveira quedou-se pelo 44º lugar e Santiago Sampaio foi 134º. Em 470, João VillasBoas/Tomás Camelo foram 22º e António Matos Rosa/ João Matos Rosa ficaram no 24º lugar. No grupo de prata, Diogo Pereira/Manuel Macedo acabaram em 64º. Nesta classe, os portugueses não conseguiram o apuramento para o Rio 2016. Nos Finn, Frederico Melo terminou no 26º posto e não logrou a qualificação para os Jogos Olímpicos. Em Nacra 17, Afonso Domingos/Mariana Lobato foram 23º da tabela classificativa e também não estarão no Brasil. Jorge Lima/José Costa chegam ao fim em 43º lugar

Fotografia: Pedro Martinez

Vela

Patrick Monteiro de Barros com o Troféu 2016 Abril 352

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Surf

Caparica Primavera Surf Fest

Um Perfume a Rosmaninho Surpreendeu na Caparica!

Ricardo Rosmaninho foi o vencedor surpresa no dia de todas as decisões na 2ª etapa do Circuito Nacional de Bodyboard no Caparica Primavera Surf Fest, que se disputou entre 17 a 26 de Março. obtido na Figueira e deverá ser catapultado para a liderança do Nacional. Ricardo Rosmaninho congratulou-se com a vitória que, afirma, o relança no campeonato: “Fui 17º na Figueira, pelo que este primeiro lugar aqui na Caparica é excelente. Estamos no início do circuito e ainda posso descartar o resultado da Figueira. No geral, estou muito satisfeito.”

O

bodyboarder da Póvoa do Varzim venceu a final frente a Manuel Centeno, Hélio “Laranja” Conde e Pedro Fernandes, segundo, terceiro e quarto classificados, respetivamente. Pedro Fernandes protagoni-

Joana Schenkert/Foto de Rui de Oliveira zou, aliás, outra das surpresas da etapa, ao relegar o campeão nacional e homem da casa, Hugo Pinheiro, para terceiro lugar da segunda meia-final e, consequentemente, para fora da competição. Em paralelo, na primeira meia-final, o vencedor na etapa

inaugural da Figueira da Foz, Simão Monteiro, teve a mesma sorte de Hugo Pinheiro e não conseguiu somar mais pontos na campanha do título. Quem beneficiou deste resultado acabou por ser Manuel Centeno, que soma este segundo lugar ao quarto posto

“Batata”/Foto de Rui de Oliveira 64

2016 Abril 352

Joana Schenker bicampeã da Caparica Entretanto, se a competição masculina foi repleta de surpresas, no feminino Joana Schenker não trouxe rosmaninhal mas antes as características Estevas de Sagres. À concorrência e replicou a vitória de 2015, deixando Ana Adão, Marta Leitão e a estreante Madalena Valério nos lugares subsequentes. “O objectivo foi cumprido e foi muito bom vir aqui repetir a vitória do ano passado. A Caparica não desiludiu, as condições foram difíceis mas houve boas ondas e a organização está de parabéns pela forma como abraçou o bodyboard neste festival”, sintetizou a bodyboarder de Sagres, bicampeã nacional. Uma palavra para a carcavelense Madalena Valério, que se estreou num pódio do Nacional, relegando nomes mais sonantes como, por exemplo, o de Teresa Almeida. A campeã mundial ISA de 2014 não se encontrou com as difíceis condições da Caparica e cedeu nas meias-finais. “Batata” chegou viu e venceu No Dropknee, o carismático Nuno Leitão, mais conhecido


Surf

como “Batata”, saiu vencedor de uma final bem disputada com Hélio Conde, David Rafachinho e Tiago Pimentão, que preencheram por essa ordem o pódio. “Não vinha aqui a pensar em vencer, mas mais para conviver com os meus amigos e usufruir deste ambiente do Nacional. Mas agora que venci, tenho incentivo para competir nas outras etapas do circuito e até fazer a competição open em Peniche e na Ericeira”, confessou Nuno Leitão, experiente atleta de Carcavelos, de 38 anos. Referência também para Hélio Conde, que conseguiu um excelente segundo lugar tendo em conta que o dropknee não é a sua especialidade, e para David Rafachinho, o local da Caparica que também não esteve na Figueira da Foz mas teve excelente prestação a jogar em “casa”. “Tow out” deu espectáculo na Caparica Além do espectáulo da com-

Dino Carmo deu espectáculo em “Tow out”/Foto de Rui de Oliveira petição, o bodyboard também deslumbrou no “tow out”, com Hugo Pinheiro, Dino Carmo, Steph Kokorelis, Manuel Centeno e Simão Monteiro a serem rebocados por Edmundo Veiga para saltos incríveis que arrancaram muitas exclamações do público na praia. O “tow out” é uma variante de bodyboard que Hugo Pinheiro trouxe da Austrália há alguns

anos e tem vindo a implementar com sucesso no nosso país. Não existe numa vertente competitiva organizada mas proporciona um bom treino de manobras aéreas e, é claro, grandes imagens. DC Street sessions adiado pela chuva O evento de skate do Caparica Primavera Surf Fest, o DC Stre-

et Sessions foi adiado para sexta-feira, 25, devido à chuva que se fez sentir intermitentemente ao longo do dia. Uma nota menos positiva que, ainda assim, não arrefeceu o entusiasmo dos skaters presentes ao longo de todo o festival e que têm usufruído todos os dias do excelente mini skate park que a DC instalou para o evento.

Os Finalistas/Foto de Pedro Walter

O Pódio Feminino/Foto de Rui de Oliveira

Hugo Pinheiro/Foto de Rui de Oliveira

Foto de Pedro Walter 2016 Abril 352

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Notícias do Mar

Últimas

EDP Mar Sem Fim e Azores Wave Week

Primeira Missão de Reconhecimento na Ilha Terceira

O

EDP Mar Sem Fim, projecto pioneiro de descoberta de ondas grandes, desconhecidas e inexploradas em Portugal, acaba de concluir a primeira missão de reconhecimento à ilha Terceira, confirmando o potencial daquela ilha do grupo central dos Açores para o surf de ondas grandes. Após as Expedições realizadas nas ilhas de S. Miguel e Graciosa, uma janela de vento fraco durante esta semana aliado a uma ondulação do quadrante Noroeste, deu à organização luz verde para arrancar numa missão de reconhecimento à Costa norte da ilha, decisão que se mostrou acertada, tendo a equipa composta pelos Surfistas João de Macedo, João Guedes e o chefe de Segurança Marco Medeiros realizado uma primeira abordagem em alguns baixios, ao largo da costa norte daquela Ilha.

Aproveitando a presença de João Guedes no arquipélago dos Açores para um workshop de surf, treino e competição no âmbito do Azores Wave Week, Luis Melo, coordenador do AWW, refere que “O Azores Wave Week é uma experiência memorável para quem nos visita e para quem, já por cá, quer preencher ainda mais os seus dias a desfrutar do mar. Esta parceria com o EDP Mar Sem Fim vem assim alargar o âmbito do evento até à ilha Terceira”. Para João de Macedo, surfista EDP Mar Sem Fim, “No contexto de um incrível Inverno nos Açores, com a confirmação do potencial da onda grande do Baixio de Santana em Ribeira Grande na ilha de São Miguel, a qualidade e consistência das ondas da Graciosa e agora uma missão de reconhecimento ao Baixio de Vila Nova na Terceira a alegria da nossa aposta nos Açores é impossível esconder! A Terceira

é uma ilha com muita história de surf, locais antigos e intensos que têm puxado os limites nas ondas grandes dai um orgulho adicional de contribuir para esse legado de ondas grandes na Terceira com esta sessão no Baixio de Vila Nova”. Após esta missão, a equipa EDP Mar Sem Fim ficará atenta às principais ondulações durante o mês de Abril, para realizar uma expedição a esta ilha. A missão de reconhecimento EDP Mar Sem Fim à Ilha Terceira contou com os importantes apoios locais da Associação de Turismo dos Açores, SATA, Transisular, Bombeiros Voluntários da Praia da Vitória, Câmara Municipal da Praia da Vitória e Junta de Freguesia de Vila Nova. Sobre o EDPMar Sem Fim O EDP Mar Sem Fim é uma produção The Summit Sports Agency, com o alto patrocínio da EDP e os

apoios do Turismo dos Açores, SATA Airlines, Yamaha, GoPro e NewsSearch. Conta ainda com a SURFPortugal, Beachcam, Go-S. TV, Record e Jornal i como Media Partners. O EDP Mar Sem Fim é um projeto um projeto pioneiro de descoberta de ondas grandes, perfeitas, desconhecidas e inexploradas, que pretende funcionar também como uma plataforma de visibilidade, comunicação e divulgação dos surfistas Portugueses de ondas Grandes, promovendo o desenvolvimento do Surf e do Turismo em Portugal. O projeto visa essencialmente desenvolver o surf de ondas grandes no nosso país através de um conjunto de explorações com alguns dos melhores e mais consagrados surfistas de ondas grandes em Portugal, complementado com a atribuição de bolsas de exploração aos surfistas que melhor cumpram os objetivos do projeto.

Director: Antero dos Santos – mar.antero@gmail.com Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt Colaboração: Carlos Salgado, Gustavo Bahia, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Zamith, Mundo da Pesca, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Jet Ski, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Associação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tlm: 91 964 28 00 - noticias.mar@gmail.com

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