Notícias do Mar n.º 422

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Notícias do Mar

Economia do Mar

Com o Mar

Portugal Vai Crescer Acima da EU Na sessão de lançamento do Indico Blue Fund da Indico Capital Partner, que decorreu nas instalações da sociedade de advogados Cuatrecasas, Pedro Siza Vieira, Ministro da Economia e Transição Digital, defendeu que a importância do mar para Portugal é tal, que vai fazer crescer sustrentadamente acima da UE.

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Pedro Siza Vieira, Ministro da Economia e Transição Digital 2

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edro Siza Vieira acentuou que no início deste século, no ano 2000, sucederam três acontecimentos que foram altamente negativos para a produtividade do país e a economia portuguesa sofreu um triplo choque com poucos meses de intervalo, que, no seu conjunto, foram altamente negativos para a produtividade do país. O ministro falava da adesão ao euro, da adesão da China à Organização


Notícias do Mar

Construção de Windfoat na Lisnave

Terminal XXI de Sines

Mundial do Comércio, e da adesão dos países de leste à União Europeia. A adesão ao euro teve o efeito de fixar a taxa de câmbio do escudo relativamente às moedas dos outros países europeus para onde Portugal tradicionalmente exportava. O câmbio do escudo fixou-

se num momento particularmente elevado. A competitividade tradicional da nossa economia assenta na desvalorização do escudo, desapareceu. O segundo fator foi a adesão da China à Organização Mundial do Comércio e o acesso livre dos produtos produzidos

na China ao mercado europeu. De repente aquilo que as nossas indústrias tradicionais faziam a baixos salários e baixos custos, como calçado e os têxteis, sofre a concorrência das mesmas produções, a muito mais baixo custo, na China. Muitos empresários portugueses

Porto de Setúbal 2022 Fevereiro 422

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Notícias do Mar

Estaleiro Naval de Viana do Castelo

que fabricavam em Portugal fecharam fábricas e passaram a importadores dos fabricantes chineses.

O ministro defendeu também que agora, para Portugal, é o tempo do crescimento económico

e que esse está ligado à economia azul, em modelos diferentes dos tradicionais que se focavam

na parte extrativa e transporte no mar. Referindo-se à elevadíssima qualificação dos nos-

Porto de Lisboa 4

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Notícias do Mar

Viveiro de amêijoa boa a duas milhas da costa no Alvor

sos Recursos Humanos e ao Investimento na capacidade científica e tecnológica, “Se olharmos para a próxima década a ambição coletiva deverá ser a de o país ter anos sucessivos de crescimento económico sustentável que nos aproxime da União Europeia. O que só se poderá fazer através do crescimento significativo da produtividade como um todo e que há de vir, seguramente, da capacidade que tivermos de utilizar duas coisas que o país conquistou nas últimas décadas e converte-las em valor para o mercado”. “A grande diferença que temos hoje face há 40 anos ou mesmo há 20 anos é a capacidade que tivemos de educar a nossa população. Hoje em dia os jovens com menos de 35 anos já têm níveis de qualificação semelhantes à média da União Europeia e com algumas áreas óbvias de excelência, como a engenharia, a saúde ou as ciências da vida, onde os nossos graduados 2022 Fevereiro 422

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Notícias do Mar

Amêijoa boa

e pós-graduados estão absolutamente capacitados em qualquer parte do mundo ao mais alto nível”, disse Siza Vieira. Após décadas sem interessar e apoiar o ensino superior deixando várias gerações apenas com o Secundário, a aposta foi apoiar o máximo o Ensino Superior e o Ensino Politécnico. O resultado foi o desenvolvimento da investigação e a criação de milhares de Startups a apostarem em novos negócios. Com as Universidades e a investigação criámos uma vertente muito importante para um novo modelo da economia portuguesa que foi o investimento que fizemos na nossa capacidade cientí-

Politécnico de Leiria, Pão dÁlgas 6

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Notícias do Mar

Universidade de Coimbra, Projeto MENU

fica e tecnológica. O ministro lembrou a importância de Mariano Gago neste campo, por-

Ecossistema marinho 8

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Notícias do Mar

Universidade de Coimbra, Ouriço-do-mar o “Caviar Português”

que conseguiu consolidar um sistema científico e tecnológico que hoje em dia é a base da projeção da nossa atividade económica no mundo, referiu ainda “a excelência da engenharia portuguesa”. As universidades do Algarve, Lisboa, Politécico

de Leiria, Aveiro, Porto e Minho, mantêrm-se com grande actividade na investigação e já desenvolveram projectos que ciaram garrafas de plástico biodegradáveis para as àguas de Monchique, redes de pesca biodegradáveis, e dos organismos

Polvo 2022 Fevereiro 422

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Notícias do Mar

Politécnico de Leiria desenvolveu projeto inovador em óleos alimentares

marinhos remédio para a dor crónica, pão do mar e pão de algas, patês de percebes e vários tipos de algas comestíveis.

Não são apenas os novos empresários com mais habilitações, é igualmente uma nova visão deles sobre a vantagem

das parcerias com as Universidades. Estão criadas as condições de base que o país pode agora beneficiar que

explica também muito porque a economia portuguesa, nos últimos anos, foi crescendo e vai crescer mais.

Ria Formosa 10

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Náutica

Notícias Yamaha

Líder em Sistemas de Navegação

A Yamaha Motor Europe melhora a tecnologia à disposição dos utilizadores para consolidar a sua posição como fornecedor líder em sistemas de navegação.

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Yamaha Motor Europe é conhecida pela excelência da engenharia de uma forma que liga verdadeiramente o cliente à sua experiência a um nível emocional ao combinar grandes emoções com controlos simples e instintivos, e a garantia da fiabilidade da Yamaha. Alguns dos desenvolvimentos mais avançados podem ser encontrados nos segmentos Premium e High Power, onde o enorme binário dos motores fora de borda os transformou no motor escolhido cada vez mais para as embarcações de maior dimensão, parte de uma tendência mais ampla para a utilização de motores fora

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Náutica

de borda em embarcações de maior dimensão. Nos últimos anos, a Yamaha Motor tornou-se uma força dominante como fornecedora de sistemas de navegação, indo mais além dos motores marítimos e equipando com a sua inovadora tecnologia cada aspeto que dá vida a uma embarcação. Desde os núcleos da operação nos sistemas de controlo até aos sentidos intimamente ligados aos indicadores, passando pelo coração palpitante do motor e toda a informação que flui entre eles, a força vital de uma incrível experiência de navegação, a Yamaha oferece uma solução integral que assegura a máxima diversão na água.

co no percurso da Yamaha até se tornar no fornecedor de sistemas de navegação de referência. Permite controlar tudo, desde uma embarcação semi-rígida com instalação singular até às embarcações equipadas

com dois ou mais motores fora de borda, com um sistema de controlo intuitivo por joystick. Os clientes desfrutam do funcionamento suave, sem esforço e de grande precisão dos motores, desde o V8 XTO de 425 hp

até à versão 150 hp através da Direção Elétrica Digital (DES). Mantendo a oferta de conforto, comodidade e confiança, os sistemas de navegação fáceis de utilizar são sincronizados diretamente com os indicadores do GPS,

Controlo intuitivo e inteligente com o Helm Master EX Lançado em 2020, o Helm Master EX foi mais um mar2022 Fevereiro 422

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Náutica

enquanto o Piloto Automático permite que todos a bordo relaxem e desfrutem de cada momento da viagem. Finalmente, a tranquilidade é assegurada a um interruptor de chave eletrónico para aumentar a segurança.

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Novas melhorias no Helm Master EX A Yamaha Motor anunciou hoje uma nova ronda de melhorias a um sistema de controlo que já é excecional. O Helm Master EX foi

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desenvolvido para melhorar o prazer do tempo passado na água. Depois de ouvir e aprender com os seus clientes, a Yamaha adicionou uma série de inovações que tornam a experiência de navegação ainda mais

agradável. Controlo total, em qualquer lugar Os utilizadores podem agora desfrutar de um melhor ponto de vista para a amarração


Náutica

e as manobras em espaços estreitos. Isto porque os proprietários de embarcações podem agora adicionar um segundo ou terceiro joystick Helm Master EX em praticamente qualquer lugar da embarcação, sem a necessidade de um acelerador e leme adicionais, o que abre todo um mundo de opções e reduz a quantidade de componentes necessários. O desenvolvimento adapta-se na perfeição aos proprietários que habitualmente fazem manobras em espaços estreitos, em que a visibilidade poderá estar restringida pela embarcação. Para a amarração de popa, poderá colocar facilmente um Joystick no deck de popa ou numa Flybridge de maior dimensão. Nunca

foi tão fácil ter um posto lateral para amarrações. A atualização também adiciona novos padrões de direção pré-carregados ao sistema Helm Master EX. Entretanto, os ajustes à função Trim automático facilitam ainda mais a obtenção da performance e da eficiência ideais quando está a navegar. Conforto e confiança O capitão e a tripulação podem agora desfrutar de momentos mais relaxantes e de maior conforto na água, uma vez que a Assistência lateral melhorada compensa melhor o efeito do vento e da maré, mantendo a proa no rumo original quando a embarcação é controlada

através do Helm Master EX. O Yamaha Helm Master EX fornece ao skipper da embarcação uma enorme quantidade de informação, tudo no mesmo lugar quando está a navegar. A confiança do capitão está garantida, com informações mais exatas sobre o rumo e a distância à sua disposição através do indicador multifunções CL5 a cores, que inclui agora a posição dos compensadores de Trim de fabricantes selecionados e o Helm Master EX – SetPoint™. A experiência de navegação completa Seja como segundo posto de controlo Helm Master EX posicionado onde mais

precisa, o maior apoio para manter o rumo ou uma série de informações avançadas de grande utilidade, totalmente integrada num sistema de controlo integral, o Helm Master EX está pronto para proporcionar uma experiência mais refinada e completa do que nunca. O Helm Master EX já está no pináculo dos sistemas de integração de embarcações e é o parceiro perfeito da extraordinária gama de motores Premium e High-Power da Yamaha. Mostra ainda mais o compromisso da Yamaha Motor Europe de oferecer uma solução integral, proporcionando uma experiência de navegação melhorada e simplificada, tanto para profissionais como para principiantes.

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Pesca Desportiva

Pesca Lúdica Embarcada

As Cavalas Cabem na Caixa

A maior parte das pessoas vai à pesca e leva uma caixa para pôr o peixe. Pode ser uma velha lata de tinta, um balde de plástico, ou, se a pessoa em causa tem algum brio e gosta de peixe fresco bem conservado, leva uma geleira.

É um trabalho duro, o de aguentar firme quando surge a picada de um peixe deste calibre

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A ideia de laçar o rabo do atum pode ser boa, mas implica alguma destreza, e a colocação do peixe em boa posição para isso 16

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ão é comum pescarmos peixe que não nos cabe nas caixas, e por isso não estamos preparados para tal efeito. Nem sequer sabemos no concreto o que faríamos se, num dia de loucura total, nos calhasse um peixe grande. Não estamos preparados para exemplares que excedam a choupa, o sargo, os carapaus, as cavalas. Pois há quem faça isso todos os dias, quem pesque peixes grandes por profissão. O material necessário para estes “trabalhos forçados” não é necessariamente o mesmo que utilizamos nas


Pesca Desportiva

Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com/

nossas pescarias caseiras. Tudo é mais pesado, a começar no anzol. Mas ainda assim, podemos considerar que na pesca do atum o equipamento nem é dos mais pesados, pois trata-se de um peixe que aplica força, muita força, mas defende-se de forma franca, puxa utilizando o seu peso e a sua energia, sem exigências de maior quanto a baixos de linha “anti-dentes”, nada de estralhos em cabos de aço como teríamos de fazer para pescar barracudas ou tubarões. O atum exige de nós muito esforço, muito dispêndio de energia física, mas nem sequer é um peixe demasiado perigoso de ter a bordo. Tenho relatos de um atum que, por força da intenção do pescador em forçar a sua entrada antes do peixe estar esgotado, acabou por dar ao

rabo e com isso fazer desaparecer no mar uma cadeira de combate que estava aparafusada ao convés com seis parafusos em aço inox. Recordo-me de um peixe que pesquei com uma linha super-fina, concretamente um nylon de péssima qualidade 0.70mm, incluindo o baixo de linha, e que por isso mesmo me obrigou a cuidados redobrados na missão de o pôr dentro do barco. Que na altura era um semí-rígido pequeno, onde cada palmo de espaço era celebrado como se se tratasse de um campo de futebol. Lembro-me bem que, depois de o peixe estar dentro, e mesmo já muito cansado, aos primeiros saltos que deu a minha ideia era apenas encontrar forma de o voltar a pôr fora do bote. No fim, correu tudo bem. Não interessa se a peça

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Pesca Desportiva

é obtida por pesca à linha, ou se na circunstância foi um atum feito com recurso a equipamento de caça submarina. Pode parecer mais fácil, mas não é muito mais fácil. No fim de tudo, está um “mastodonte” a bordo, e o barco não está feito para a função, tudo é mais frágil, e cada rabanada do atum pode destruir algo ou romper os flutuadores. E quem pode garantir que o peixe não tem um último estertor de vida e aplica alguma da sua força? O momento crítico de ter o atum encostado ao barco, pode dar aso a duas possibilidades: ou o peixe rebenta a linha e vai embora, deixando-nos com cara de poucos amigos, ou o peixe entra a bordo. E aí, começa um calvário que pode ser bem pior que a primeira possibilidade. Nadar bem em águas abertas ajuda a enfrentar a situação. Ter experiência prévia, ou pelo menos ter na embarcação alguém que a tenha, é sempre oportuno. A maior parte de nós começa por tra18

balhar as nossas pequenas tintureiras, que nos dão que fazer, aperta aqui, empurra ali, mas em rigor são inofensivas. E a seguir passamos para outros pesos-pesados, os atuns, um espadarte, um marlin. Pese embora alguma experiência anterior, um peixe destes nunca deixa de ser difícil. Aquilo que ajuda verdadeiramente é que o baixo de linha seja potente, que se possa fazer força por ele. Nada pior que ter de inventar soluções que, à última hora e sem planeamento, são sempre um risco. Uma linha fina deixa-nos “agarrados”, sem argumentos para aplicar força numa linha que não permite aplicar força. E volto a repetir, o peixe encostado ao barco aquilo que pede, apara além de alguma técnica, é….força. Isto se a ideia for metê-lo a bordo. Em embarcações pequenas, sem grandes condições para receber a bordo um peixe grande, aquilo que me parece mais avisado é mes-

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Um semi-rígido sofre muito com um peixe destes dentro. Longe da costa, tudo pode acontecer, e por isso mesmo, é bom que se seja católico fervoroso, e que se reze muito a Cristo por ajuda divina. Não é o meu caso, pelo que o risco é máximo. Não o quero repetir muitas vezes…aqui eu estava mesmo longe do porto de abrigo mo fazer algumas fotos e libertar o animal. Sobretudo quando a tripulação é constituída na generalidade por pessoas com alguma idade, sem grande condição física. No caso de queda ao mar, isso pode ser um problema complicado de resolver para os outros membros. Mesmo em barcos grandes, e devidamente preparados para este tipo de pesca, pode acontecer que

não seja possível embarcar o peixe. Vejam o exemplo de baixo, em que a portinhola é mesmo à justa para o atum. Passar passa, mas é “à pele”, muito à justa. Peixes com centenas de quilos não se levantam em peso. As cavalas não são propriamente um problema. Entram bem a bordo e até nos cabem na caixa… Amanhã vamos ver uma situação em que vos aconselho a …cortar a linha.


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Náutica

Notícias Moteo

Suzuki 2022

A Moteo, importador exclusivo dos motores fora de borda Suzuki para Portugal, comunicou que ao longo do ano de 2022, a Suzuki Marine irá contar com a introdução de novos modelos na sua gama de motores marítimos os modelos DF115B/DF140B e DF100C.

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utra novidade serão também novos acessórios nos seus equipamentos; bem como a continuidade e o reforço da acção da Marca no âmbito da responsabilidade ambiental, com o Projecto Clean Ocean. Novos Equipamentos • Os modelos DF115B/ DF140B, esperados para o mês de Março e Abril, respetivamente, com design re-

Redução do Plástico nas Embalagens das Peças e Equipamento; 20

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novado e melhoramentos na tecnologia disponível. • Em Agosto será a vez do novo DF100C. Novos acessórios estarão também disponíveis, com resultados diretos no conforto e usabilidade melhorada do utilizador. • Um novo Controle de Precisão Suzuki (S.P.C.) em que o controle remoto chega até ao motor por via de um sinal elétrico e não pelos cabos de controle mecânico tradicionais.

Eliminação do Micro Plástico dos Oceanos


Náutica

Um Sistema Sem Chave, que permite comandar até 6 motores em simultâneo (https://youtu.be/zsoPQ7IJmdo); • Um Monitor Multifuncional que fornece informação crucial a uma navegação tranquila e segura, agora também disponível em variadas línguas. Características Desenho dinâmico e suave. Manutenção simples. Elevada durabilidade. Altas prestações. Desenho Suave e Dinâmico. Dinâmico: Mais desportivo. Suave: Mais arredondado. Manutenção Simples. Acesso facilitado ao filtro de óleo. Pode ser substituído apenas retirando a tampa. Tabuleiro de retenção de óleo. É introduzido um tabuleiro de retenção do óleo.

Suzuki DF140BGL

Suzuki DF115BGL

Suzuki DF100C 2022 Fevereiro 422

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Náutica

Altas Prestações. Elevada taxa de compressão. A taxa de compressão de 10.6:1 contribui para melhor eficiência de combustão. O aumento da taxa de compressão de 9,7:1 para 10,6:1 permitiu atingir melhor eficiência no consumo de combustível, bem como maior binário e melhor aceleração. Início de Comercialização DF115B: Março 2022 DF140B: Abril 2022 DF100C: Agosto 2022

Campanha de limpeza de praias derramado na substituição do filtro. Vareta de nível de óleo. Permite a utilização de um tubo de Φ15mm para a substituição do óleo.

Elevada Durabilidade. Aumento da resistência da tampa do motor. Baseada no modelo A, a resistência da tampa do motor foi incrementada devido à

A instalação pode diferir de modelo para modelo 22

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utilização de material distinto. Durabilidade da transmissão incrementada Ao optimizar a lubrificação, a temperatura do óleo é reduzida, contribuindo para que a transmissão sofra menor carga térmica incrementando a sua durabilidade.

Projecto Clean Ocean A continuação do esforço no âmbito da proteção ambiental, nomeadamente com o PROJECTO CLEAN OCEAN, que assenta em 3 grandes objetivos, e que vale a pena conhecer aqui. • Campanha Mundial de Limpeza de Praias, • Redução do Plástico nas Embalagens das Peças e Equipamento; • Eliminação do Micro Plástico dos Oceanos. CLEAN OCEAN PROJECT” com os seus parceiros e clientes em todo o planeta. De modo a contribuir para a limpeza dos Oceanos em todo o mundo, a Suzuki Marine Team continuará a promover o “ SUZUKI CLEAN OCEAN PROJECT” com os seus parceiros e clientes em todo o planeta.

Redução de embalagens plasticas


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Pesca Desportiva

Pesca Lúdica Embarcada

Ter coragem de ir procurar douradas sem levar caranguejo Diria que 99% das pessoas que saem às douradas em Sines, Setúbal e Sesimbra, levam com elas um balde cheio caranguejos.

Pescar douradas com um camarão de vinil, a saltar pelo fundo, é muito divertido. Faz-se com pequenos e quase imperceptíveis toques de ponteira, subindo e baixando o tungsténio

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Gustavo Garcia com uma dourada pescada fora das zonas “tradicionais” 24

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u sou o outro. Pescar com caranguejo vivo impôs-se a qualquer outro tipo de isco, por uma questão de popularidade. Todos seguem quem captura douradas, por poucas que sejam. Copiam, fazem igual. Vão pescar todos juntos, para os mesmos sítios. Todavia, há douradas fora dos locais onde habitualmente as pessoas as procuram, e podem ser pescadas com outros tipos de iscos. Inclusive artificiais. Longe vão os anos em que se pescava à dourada com outras coisas que não o vulgar caranguejo. E no entanto …este peixe come muito mais que isso. Há alguns anos, a pesca com “bombocas” ou “ameijolas”, dois tipos de bivalves

de grande tamanho, bastante comuns na zona dos baixios de areia de Setúbal, recolhidos pelas ganchorras dos barcos de arrasto, compunham o balde de iscas obrigatórias. Toneladas de douradas foram capturadas com estes iscos baratos e fáceis de encontrar. A navalha, ou lingueirão, são frequentemente utilizadas como iscos de Verão, a pescar dentro do rio, com um tandem de 3 anzóis inseridos dentro da casca, a qual é posteriormente selada com elástico de coser. A casca serve de protecção contra a “arraia miúda” que pulula dentro do rio, os estuários são maternidades para a maior parte das espécies. Os pequenos peixes beliscam a casca mas não conseguem comer. Mas as douradas, algumas acima dos 3 kgs, têm dentes poderosos e com duas dentadas descascam as navalhas e ficam presas nos anzóis. O sistema funciona. A utilização de artificiais já implica algo mais. Há que acreditar que é possível. Esse é o primeiro passo para alguém poder ir pescar douradas sem levar consigo isca orgânica. Quando não se acredita, caso o primeiro peixe não morda nos primeiros 10 segundos, o pescador põe de lado o sistema e vai a correr cortar patinhas de caranguejo. Curiosamente são as mesmas pessoas que admitem passar 10 horas numa paciente espera, olhando


Pesca Desportiva

Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com/

hipnotizados a ponteira de uma cana fixa como uma estátua. Se aquilo que está em baixo é um caranguejo, a convicção de que estão a fazer tudo bem faz com que a espera seja suportável. Mas se ao primeiro lançamento de um qualquer artificial não acontece nada, então é o método que não funciona e há que mudar muito depressa. Confesso a minha relutância em fundear o meu barco no meio de uma multidão de pescadores que lança à dourada e espera que algo de sobrenatural aconteça. Não gosto de pescar cercado de barcos. Perco o controlo sobre aquilo que se está a passar em baixo. Há muitos ruídos parasitas que não fazem falta nenhuma e condicionam o resultado da pesca. Depender da capacidade de discrição de outros,

Dourada capturada com uma lula de vinil

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Pesca Desportiva

Dourada de 4kgs, um exemplar cada vez mais raro ou sequer de entenderem o que estão a fazer ali, o porquê e o quando e como, é algo que não me agrada sobremaneira. O primeiro milagre é mesmo o de entender o que fazem ali todos aqueles barcos juntos. Diria que 95% apenas se juntaram ao grupo de embarcações ancoradas por não terem ideia nenhuma do local onde podem conseguir alguns peixes. Vão para onde veem os outros, numa demonstração clara de que somos um animal de grupo, societário, que receia a soli-

dão e o isolamento. O segundo milagre é pretender que um cardume de peixes ignore a algazarra de motores, correntes, ancoras, e faça de contas que está tudo bem, e que a ordem é para comer caranguejos desenfreadamente e mais nada. Acreditamos piamente que estamos a enganar as douradas, que elas não sabem que estamos ali, pese embora tenham de fazer uma “gincana” por entre correntes e âncoras que baixam e sobem ao ritmo de um car-

rossel. O terceiro e último milagre é querer que ao fim do dia todas as caixas apareçam cheias de peixes. Isso não acontece nunca. Como de costume, uma percentagem ínfima de pescadores irá calhar em cima das frestas de pedras onde algumas douradas arriscam uma dentada na isca, e todos os outros irão novamente para casa sem um único peixe capturado. Pior que isso: sem um único toque. Neste momento, e libertas que estão do ónus de pro-

Uma dourada feita com um jig de 5 gr, sobre um fundo de 18 metros 26

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criar, as douradas repousam de meses duros, de correrias, de um tremendo esforço fisiológico de reprodução. Estão magras, debilitadas, e muito sujeitas a ataques de parasitas. Definitivamente não é o momento de as procurar. Os cardumes densos de Novembro e Dezembro estão desfeitos, e aquilo que se encontra agora são grupos de 6/ 8 bichos, muitos deles com pulgas do mar na zona superior da cabeça. As fendas de rocha onde os sargos se encontram de momento a desovar, dão-lhes também abrigo, e frequentemente estão misturados. É comum encontrar uma dourada grande no meio de umas dezenas de sargos atarefados com questões de perpetuação da espécie. Há que dar-lhes mais uns dois meses, para então sim, voltarmos a elas, tentar as maiores que ficaram em zonas acessíveis, em pesqueiros entre os 15 e os 40 metros. Zonas com pedra partida, rasgos na rocha onde podem encontrar protecção, com fundos de areia nas imediações. A dourada está agora a procurar repor as reservas energéticas, recuperar as gorduras que lhe irão fazer falta nos próximos meses de águas mais frias. Podemos pescá-las com alguma facilidade, desde que consigamos ser discretos. Sem ruídos, com alguma paciência, e elas entram. É um tipo de pesca que nada tem a ver com os engarrafamentos de barcos da Vereda, com as centenas de pescadores que vão para as douradas como que vai ao futebol, com instinto tribal e …pouca discrição. Pescamo-las se soubermos ser eficazes, inteligentes. Com artificiais, porque não?


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Electrónica

Notícias Nautiradar

Nautiradar Apresenta Novidades 2022 Importador exclusivo de importantes marcas de equipamentos náuticos a Nautiradar apresenta novidades da Attwood, Fisher Panda, Fusion, Glomex, Icom, Mastervolt e Raymarine.

me. Esta tecnologia inovadora torna a Sahara MK2 a mais fiável bomba de fundo, para aplicações de água doce ou água salgada. Fisher Panda apresenta novo Motor Elétrico A Fischer Panda desenvolveu um novo motor elétrico subaquático para veleiros e pequenas embarcações para motor elétrico, onde o foco não é a velocidade, mas sim uma operação livre de emissões e ruido. Dependendo da tensão da bateria, o cliente poderá escolher entre duas versões: • 1.7 kW a 2300 rpm (24 V). • 3.8 kW a 3000 rpm (48 V). Bomba de fundo Sahara MK2 Attwood lançou nova bomba de fundo Sahara MK2 É com orgulho que a Attwood apresenta a nova bomba de fundo Sahara Mk2, a única bomba de fundo automática que elimina

bloqueios de ar. O que torna a Sahara MK2 inovador é o patenteado rotor X-Air. O seu desempenho foi desenvolvido para forçar a saída de bolhas de ar presas na mangueira e debaixo da bomba, para que a bomba não funcione a seco e quei-

Motor elétrico subaquático para veleiros e pequenas embarcações 28

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Fusion apresenta nova gama de Amplificadores Marítimos Série Apollo Foi com enorme agrado que a Fusion anunciou a nova gama Apollo de amplificadores marítimos – concebidos

exclusivamente para sistemas de entretenimento marítimo da Fusion, oferecem o melhor desempenho e maior potência a embarcações equipadas com sistemas de som DSP (Digital Signal Processing) da Fusion e altifalantes da marca. Disponíveis nas configurações monobloco de 4, 6 e 8 canais e configurações de zona de amplificação, estes amplificadores melhoram a nitidez de som e reduzem a distorção para uma experiência de entretenimento a bordo de qualidade superior. Glomex weBBoat 5G Lite High Speed O weBBoat 5G Lite High Speed é um sistema LTE CAT 6 com uma velocidade de download de 300 Mbps, exatamente o dobro quando comparando com a weBBoat 5G Lite standard. Este é o novo sistema de internet costeira, tudo-em-um, para um único SIM 5G/Wi-Fi que permite obter internet a bordo e um hotspot Wi-Fi segu-

Amplificadores Série Apollo


Electrónica

ro no interior e exterior da embarcação, graças às antenas 5G e Wi-Fi integradas para uma ligação rápida até 15 milhas da costa. No seu interior encontram-se duas antenas 4G de elevado desempenho e duas antenas Wi-Fi MIMO de 2.4 GHz para otimização da velocidade de transmissão de dados e com uma ligação de alta velocidade. Além disso, o weBBoat 5G Lite High Speed possui um potente processador duplo que permite uma interface mais rápida. O sistema weBBoat 5G Lite High Speed é um sistema verdadeiramente compacto Plug & Play que requer uma configuração mínima. Icom apresenta novo rádio de VHF marítimo IC-M510E com DSC e controlo remoto via smartphone O IC-M510E é um novo rádio fixo de VHF marítimo com DSC da Icom, cheio de estilo e que oferece um controlo remoto do rádio via smartphone com a apli-

cação RS-M500 (iOS / Android). Através da conetividade Wireless (WLAN) do rádio é possível utilizar até três smartphones como controlos remotos. É ainda possível usufruir de uma função de intercomunicação entre o seu smartphone e o rádio em si. O novo design compacto do IC-M510E é ideal para montagem em painel ou em suporte. O rádio possui uma profundidade de apenas 71.2 mm, que permite uma instalação simples na sua embarcação. O deslumbrante ecrã LCD TFT a cores, oferece um ângulo de visibilidade de quase 180º. O display amplo apresenta caracteres de elevada resolução e ícones de função. O ecrã de modo noturno garante uma visibilidade em condições de luz fraca. ICOM IC-M94DE, o primeiro rádio portátil marítimo de VHF do mundo com recetor de AIS integrado A ICOM traz-lhe todas as características do seu rádio fixo de VHF num rádio portá-

Rádio de VHF marítimo IC-M510E

weBBoat 5G Lite High Speed til, com a introdução do novo IC-M94DE – o primeiro rádio portátil marítimo de VHF no mundo com um recetor de AIS integrado, assim como DSC e GPS. O IC-M94DE é o primeiro rádio portátil marítimo que permite aos utilizadores receber transmissões de informação de embarcações equipadas com AIS. O ICM94De fornece informação de tráfego marítimo apresentada no display de grandes dimensões do rádio. Com o seu design elegante e abundância de funcionalidades de utilização fácil, este é um equipamento inovador para qualquer um que se aventure no mar, seja por motivos de recreio ou profissionais. Nova bateria MLI Ultra 1250 junta-se à gama de baterias de lítio da Mastervolt Ideal para aplicações onde

Rádio portátil VHF IC-M94DE

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Electrónica

Bateria MLI Ultra 1250 uma ter longa vida útil, leveza, carregamento rápido e compacidade são pontos chave. Fornece uma fonte alternativa de energia verde. Equipada com um Sistema de Gestão de Bateria (BMS) integrado.

Novas opções de Carga Inteligente e Poderosas da Mastervolt A Mastervolt, parte do Grupo ASG da Brunswick apresentou quatro novos modelos da gama de carregadores

ChargeMaster Plus de baterias ChargeMaster Plus – 12/35-3, 12/50-3, 24/20-3 e 24/30-3. Estes modelos possuem 3 saídas capazes de oferecer o máximo de corrente para uma carga rápida e a funcionalidade pre-float disponível em todas essas saídas, elimina o risco de sobrecarga, mantendo a capacidade de corrente máxima disponível nas outras saídas.

Radares Cyclone™ de Compressão de Impulsos CHIRP de Estado Sólido 30

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A Raymarine apresenta os Radares Cyclone™ de Compressão de Impulsos CHIRP de Estado Sólido Design marcante, capacidade extrema e robustez são as marcas deste radar de antena aberta da próxima geração. Raymarine apresenta a nova gama de radares Cyclone de antena aberta, concebidos e fabricados para dar aos navegadores a confiança para enfrentarem as condições mais adversas, obter vantagens distintas na deteção de aves marinhas para localizar peixes e navegar com toda a segurança nas vias navegáveis mais movimentadas. Todos os novos radares Cyclone estão disponíveis em antenas de 3, 4 e 6 pés e em duas opções de potência para cada dimensão. Cada modelo apresenta tecnologias de deteção inovadoras, incluindo o modo Cyclone de Pássaros, que eleva o Cyclone a uma classe totalmente própria.


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Notícias do Mar

Tagus Vivan

Crónica Carlos Salgado

Fotografia: Carlos Silva

Nós Bem Avisámos!

Nível atual da água na barragem de Castelo do Bode

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ós cidadãos portugueses Amigos do Tejo desde há 60 anos temos vindo a alertar neste jornal para a realidade atual da falta de água no rio Tejo em Portugal, o que está a ser agravado por períodos de seca mais extensos, devido ao aquecimento global que amea-

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ça aumentar, para além de outros fenómenos: 1º- A ganância do homem tem estado a levá-lo inconscientemente a esgotar os recursos naturais até à sua exaustão, recursos que a Natureza já não consegue repor, ignorando que está a contribuir para a futura falta de recursos

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para deixar à subsistência das gerações vindouras. 2º- Já há um bom par de anos que o governo da vizinha Espanha anda a ameaçar e até já até a assumir que vai deixar de cumprir definitivamente a passagem de qualquer caudal de água do Tejo para o nosso lado, invocando a falta de pluviosidade no seu território. 3º- Notícias recentes deram a conhecer que afinal todo aquele grande investimento tão propagandeado nas energias renováveis, ou porque nem sempre há Sol de dia ou porque tem havido falta de vento, não têm conseguido produzir energia elétrica suficiente para as necessidades de consumo do País, pelo que não pode deixar de serem as nossas barragens do Tejo a continuar a produzi-la, enquanto está à vista de

todos a exagerada redução do nível da água a que elas chegaram, à exceção do Alqueva, bastou haver um período mais longo de falta de chuva. 4º- Noutras notícias mais recentes foi revelado também que após a decisão do encerramento das centrais a carvão em Portugal estamos a comprar eletricidade à Espanha, veja-se o paradoxo, logo à Espanha que tem vindo a usurpar a água do Tejo que também nos pertence para produzir energia elétrica nas suas barragens no Tejo. Nós cidadãos portugueses amigos do Tejo entendemos que é inadiável optar por uma solução credível para que o Tejo português possa sobreviver à falta de caudal de água suficiente para que a sua bacia hidrográfica que abrange uma terça parte do nosso território continental,


Notícias do Mar

possa subsistir à tal usurpação da água do Tejo que também nos pertence pela vizinha Espanha a seu bellprazer porque o rio nasce lá, mas perante a probabilidade de que futuramente continue a persistir a falta da chuva com a regularidade do passado, devido ao aquecimento global do Planeta, acreditamos que o “Projeto Tejo” - Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Tejo e Oeste, é a solução para resolver futuramente o problema da falta de água na bacia hidrográfica do Tejo português, solução idêntica à que acabou por ser resolvida com êxito pela obra notável do Alqueva… Porque nos encontrarmos sem dúvida perante uma situação bastante grave que exige a tomada de uma decisão que consiga solucionar este problema da falência do caudal da água em toda a bacia hidrográfica do Tejo, deve optar-se por avançar com a obra proposta pelo “Projeto Tejo” que pode até abranger também a península de Setúbal, obra esta cuja sua inscrição no PRR, porque ela deve ser poiada pelos fundos europeus da chamada “Bazuka”, não pode deixar de ser considerada prioritariamente. Este Projeto Tejo prevê um investimento de 4,5 mil

milhões de euros para fornecer água a 300 mil hectares das regiões do Ribatejo, Oeste e Setúbal, que continua a aguardar a respetiva aprovação desde 2018, vai disponibilizar água suficiente para regar uma vasta área do território nacional mas também a drenagem da água do Tejo, o controlo das cheias e ainda o controlo da cunha salina que está a subir o rio cada vez mais para montante, para além de este projeto também apontar para

a “navegabilidade do rio Tejo com as vantagens daí decorrentes, nomeadamente ao nível do turismo, do lazer, da pesca e aquacultura e quanto ao transporte fluvial comercial, este novo projeto deve quanto a nós ser complementado com mais algumas intervenções que permitirão a futura navegação comercial até à fronteira. Está previsto até que este projeto possa vir a atingir quase o dobro da área que o Alqueva tem atualmen-

te. Por criar um espelho de água contínuo através da construção de seis açudes até quatro metros de altura entre Abrantes e Lisboa, com escadas passa-peixes que vão tornar o Tejo navegável e com estações elevatórias que vão permitir bombar a água para as encostas da Lezíria e também da região do Oeste. Uma coisa é certa, esta obra não pode ser mais adiada.

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Notícias do Mar

Voo do guarda-rios

A Odisseia de um Peixe

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ando continuidade ao tema “A árvore que deu frutos” da crónica deste jornal do mês passado, vamos contar o resto da história deste peixe extraordinário e da sua viagem aventura que ele empreendeu desde a nascente até à foz do maior rio luso-espanhol, o Tejo. Uma fuga desesperada Acordei numa escuridão imensa e de repente apercebi-me que uma boca enorme se abria perante a minha figura frágil e abandonada. De um salto escapei àquela bocarra colossal e nadei apavorado numa direcção ao acaso. O enorme peixe seguiame e eu sentia-me pequeno e desesperado sem consciência do perigo ameaçador. Para trás e para a frente, para cima e para baixo nadei sem cessar e tão cansado já quase sem forças queria 34

parar e não podia. Continuei a avançar cortando as águas líquidas de um negro de medo e discerni ao fundo uma caverna de rocha. Nadei cada vez com menos força e diminuindo cada vez mais a distância entre a vida e a morte. Sentia-me louco de emoção e tonto de desespero (quase inconsciente), e no momento fatal em que a boca assustadora

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se abria já na minha cauda consegui aligeirar-me fugaz nas entranhas de uma rocha escura e informe. Escondime o mais possível nas paredes sinuosas e foi tremendo que passei o resto do dia a da noite no interior daquela gruta. Entretanto pensava nos perigos que me esperavam ainda e por várias vezes me vi tentado a desistir e voltar a trás, mas a

força que me impelia era mil vezes superior. Pensei como eu era pequeno naquele mundo tão vasto e diverso. Pensei e assustei-me ao pensar que ainda não tinha visto nem metade desse mundo. Por fim adormeci e sonhei com um Universo maravilhoso de manhãs de Sol azuis de prata e sorrisos de peixes nadando ao luar. Só acordei quando o Sol raiou no horizonte. Espreitei por uma fresta estreita da rocha e vi uma luz misteriosa e calma onde apenas alguns pequenos peixes se moviam dormentes e moles. Perdi o medo e saí. Bebi um pouco do azul-verde do rio e continuei a viagem. Do mundo maravilhoso que vi nascer dos meus olhos em cinco manhãs de sol consecutivas Pelo nascer do Sol retomei a viagem. Aproveitei a aragem da manhã e deixei-


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me escorregar lentamente pela corrente agreste de Norte. Por longo tempo deslizei bamboleante ao longo do lençol de águas límpidas. Levava nos olhos a esperança de novos mundos e nas guelras em alvoroço a certeza de novas aventuras. De repente quedei-me em silêncio perante um maravilhoso nicho de algas crescendo em tons matizados e escorregando levemente numa rocha lisa e branca, mas de contornos tão imprevisíveis que seriam precisas horas a fio para a descobrir inteiramente. Maior espanto me acercou quando, como que por encanto, vi nascer de entre as algas dezenas de pequenos peixes prateados tão líquidos e serenos como a brisa do rio. Era um enxamear magnífico de pequenos salpicos prateados numa aurora boreal de algas e limos sem fim. Lembro-me que fiquei imóvel durante muito tempo a este mundo que nascia nos meus olhos de água. Entretanto à superfície levantava voo, vibrante de vida, barulhento e gracioso um bando de pássaros brancos em chilreios primaveris. Depois prossegui encantado sussurrando feliz num marulhar de ondas revoltas pelo vento. À noite senti um clarão dourado de um anel de fogo pousar em silêncio no fundo do rio e espelhando toda a superfície. Era a lua, uma lua enorme e bela que abria no rio um fosso de prata e luz misteriosa. Vi os reflexos esbatidos de uma margem a outra e uma enorme teia de luz tecendo salpicos móveis nem fundo de água negra. Nessa noite adormeci a pensar em Sereias e Ninfas com vestidos de prata e ouro tecidos nas águas do rio. Nos dias que seguiram maravilhei-me cada vez mais nas

profundezas desse rio tão imprevisível onde mergulhava cada vez mais os meus olhos ávidos que a pouco e pouco se enchiam de mil e uma coisas que nem palavras nem pensamentos poderiam exprimir. Numa tarde de chuva em que as próprias rochas cheiravam a algas apodrecidas Acordei um dia, enregelado num frio agudo, ao som de um nevoeiro de lágrimas que caía do céu. À minha volta um cinzento e turvo de aspeto sombrio. Sentiame perdido quase cego de olhos baços e nem ousei sair do meu buraco. Apenas soergui a cabeça levemente numa vigia improvisada e fiquei por longos momentos a olhar o evoluir das ondas feitas de vento. Um vento que uivava forte em redemoinhos vorazes. Multidões de peixes corriam a abrigar-se nos seus nichos. Um turbilhão de algas enleava-se numa trança disforme da qual se desconhecia o princípio e o fim. Bocados de rochas negras agitavam-se intempestivas e tudo girava assustadoramente… As rochas cheiravam a algas apodrecidas arrancadas pelo vento e nelas pousavam peixes moribundos num desespero total. Sentia-se tudo a tremer, a revolver-se. O leito do rio aumentava e transbordava levando pedaços de vidamorta para longe da sua origem aquática, lá longe do domínio das suas próprias margens. Na tempestade as águas adquiriam a ira negra do céu e revolviam-se em contínuos turbilhões. Foi um dia terrível mas magnífico de uma beleza um pouco aterradora. Continua no próximo mês.

amigos do Tejo que desde os anos sessenta sentimonos atraídos para pugnarmos pela salubridade do nosso rio entendemos perfeitamente e comungamos do sentimento sincero da jovem autora desta (Odisseia de um peixe) subordinada à mensagem principal “Um dia talvez a vida volte a nascer”, simplesmente porque o interesse que despertou em nós de o defendermos, teve origem nas navegações velejando e até mergulhando e nadando frequentemente nele, que nos possibilitava viver, fruir, sentir e imaginar tudo aquilo que vem descrito nesta “Odisseia de um peixe”, quando o Tejo ainda podia considerar-se em parte, um rio Vivo e Vi-

vido. Como entretanto a ganância dos homens aumentou desmedidamente, explorando ao máximo os recursos deste Rio lusoespanhol, quer no consumo da água, quer represando-a em imensas barragens e desviando-a para outros destios, quase esgotando também os recursos piscícolas por métodos ilegais, a par de irem gerando uma sociedade consumista e materialista que passou a exigir mais direitos do que a cumprir deveres, a par de uma comunicação social cada vez mais populista, pelo que não é de estranhar que ela seja indiferente ao estado cada vez mais deplorável a que o Tejo chegou.

Mais uma nota: Nós cidadãos portugueses 2022 Fevereiro 422

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Notícias do Mar

Texto Carlos Cupeto Fotografia Luís Morgado e Carlos Cupeto

O Tejo a Pé

Sintra fantástica

A calma da manhã transferiu-se para o grupo Num mau dia de inverno, com muito sol, sem vento e temperatura amena, que mais parecia primavera, o Tejo a pé andou em Sintra. Os 40 caminheiros percorreram cerca de 15 quilómetros por paisagens e vistas que enchem a alma.

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percurso foi muito bem escolhido pelo Carlos, Kátia e Cris que nos guiaram neste dia de forma justa e, quase, perfeita. Quase, porque a infortunada Cris teve um acidente no dia da preparação do percurso que a impediu de andar connosco. Com partida e chegada na barragem da Mula, onde, 36

mesmo os mais distraídos deram conta do nível de água na albufeira estar muito baixo. Esta ocorrência natural, que dá pelo nome de seca, é no campo que melhor se percebe. De resto a primeira parte do percurso, num trilho a serpentear ao longo da linha de água, veio evidenciar a falta de chuva na serra de Sintra. Aqui para além da

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seca o estado em que se encontra a floresta é pior que escandaloso. Como é possível as entidades públicas não fazerem aquilo que devem? Depois, sobe-se durante alguns quilómetros, afinal de contas estamos numa serra. Sempre em amena cavaqueira, e alguma atenção aos ciclistas, respeitadores, a distância foi-se percorren-

do sem grande esforço, assim é o Tejo a pé. Lá em cima as vistas alargam-se e de que maneira, é assim, mesmo antes de chegar à Penina. Aqui, com toda a plataforma carbonatada do Guincho até Lisboa aos pés, com o Cristo Rei e a Arrábida, apetece fazer um programa da National Geographic. Do Convento, o


Notícias do Mar

Esta é a miséria escandalosa em que se encontra a floresta logo a seguir à barragem da Mula. Debaixo desta lenha, não parece, mas está uma linha de água privilégio da vista tem 360°. Daqui, mais coisa, menos coisa, inicia-se o regresso, preferencialmente a descer. Uma família de garranos esperava por nós para se mostrar.

Somos ainda brindados com magníficas janelas de paisagem e a descida do Monge prega-nos mais uma partida com um pé torcido, a Isabel que o diga. Apesar deste azar

A paz de quem vive na serra

Praia do Guincho. Em primeiro plano a plataforma carbonatada, “desenhada” pelo mar na antiga praia, e o encaixe atual das linhas de água, que, como todas as outras, procuram alcançar o seu único objetivo, o mar foi um dia muito bem andado e vivido, a caminhar. No Tejo a pé é assim, cada um vivência, à sua maneira, uma caminhada no campo. Todos os meses, uma ca-

minhada acessível a todos, sem custos, onde a motivação é o viver a natureza. Para caminhar no Tejo a pé basta enviar um email a cupeto@ uevora.pt.

Apesar de seca, Sintra tem estas paisagens (fotografia de Luís Morgado) 2022 Fevereiro 422

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Náutica

Notícias Touron

Mercury Marine Vence o Prémio de Inovação do “2022 European Powerboat of The Year” com o Fora de Borda Verado V12 600 cv

O mais poderoso e inovador motor fora de borda A Mercury Marine, uma divisão da Brunswick Corporation, ganhou o prémio de inovação do 2022 European Powerboat of the Year pelo motor fora de borda Verado 7.6L V12 600 cv, sendo a primeira vez que uma solução de propulsão marítima recebe este prestigiado galardão.

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Prémio de Inovação, atribuido apenas quando ocorre uma inovação extraordinária no mercado, reconhece novos produtos e sistemas inovadores na indústria naval. O júri do European Powerboat of the Year Awards 38

inclui pilotos de teste e editores-chefes das principais revistas europeias de barcos a motor. Os prémios, que geralmente são anunciados presencialmente no Dusseldorf Boat Show, foram, este ano, anunciados virtualmente pelo membro do

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júri Ralf Marquard num vídeo apresentado pela BOOTE-TV. “Estamos muito felizes com o Prémio de Inovação do 2022 European Powerboat que nos foi atribuído”, disse Will Sangster, Presidente da Mercury EMEA. “O

motor fora de borda Mercury V12 600cv Verado é o motor fora de borda mais inovador e com melhor desempenho do mundo, sendo este prémio uma prova da inovação de classe mundial da Mercury. Também gostaríamos de felicitar


Náutica

todos os fabricantes de barcos pelos seus prémios e agradecer, em particular, aos vencedores cujas embarcações são motorizadas com Mercury pelo contínuo espírito de parceria.” Este é, num curto espaço de tempo, o segundo anúncio dum grande pré-

mio para o motor fora de borda V12 Verado, tendo sido recentemente galardoado com o Prémio de Inovação do Consumer Electronics Show (CES) 2022 na categoria Veículo e Transporte. Lançado em Fevereiro de 2021, o motor fora de borda Verado de 600 cv

O primeiro fora de borda V12 do mundo

Mercury Verado V12 600 cv

inclui as seguintes inovações: - O primeiro motor fora de borda V12 do mundo, o motor Verado de 600 cv apresenta um motor de quatro cames de aspiração natural que gera um torque impressionante para acelerar mais rapidamente as embarcações mais pesadas. - A primeira transmissão automática integrada num motor fora de borda que optimiza o desempenho do motor e a poupança em combustível, tanto em aceleração como em velocidade cruzeiro . - Hélices duplas hidrodinâmicas em con-

tra-rotação (4 pás na frente, 3 atrás) melhoram o desempenho com maior área total da pá - A primeira caixa de engrenagens direccionável num motor fora de borda que gira de forma independente debaixo de água, enquanto a cabeça do motor permanece numa posição fixa e compacta, oferecendo mais espaço para configurações de vários motores e um ângulo de direcção mais amplo para condução ágil. - Um novo e abrangente sistema de gestão de ruído debaixo do capô e o Advanced MidSection de

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Náutica

A primeira transmissão automática integrada na náutica Hélices duplas hidrodinâmicas avançadas em contra-rotação

última geração tornam o V12 Verado no motor fora de borda de alta potência mais silencioso e mais suave jamais construído. O júri do European Powerboat of the Year Award inclui representantes das seguintes revistas europeias de barcos a motor: Båtmagasinet (Noruega), BoatMag (Itália), BOOTE (Alemanha), Motorboot (Países Baixos), MoteurBoat (França), Nautica y Yates (Espanha), Neptune (França), Marina CH (Suíça) e Yachtrevue (Áustria). 40

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A primeira caixa de mudanças direccionável


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Náutica

Notícias Touron

Mercury Apresenta Joystik JPO para Jangadas com Apenas um Motor Fora de Borda

A Mercury Marine, uma divisão da Brunswick Corporation (NYSE: BC), apresentou o sistema de pilotagem por joystick para motores fora de borda (JPO) para jangadas com instalações de motor único.

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ara os nautas que conduzem uma jangada motorizada com apenas um motor fora de borda Mercury, de 175-600 cv, com controlos Digital Throttle & Shift (DTS), este novo sistema oferece um controlo preciso de 360 graus para atracagem a baixa velocidade e outras manobras de curta distância. Este novo produto inovador vem no seguimento da aposta 42

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Náutica

até agora, apenas barcos com instalações múltiplas podiam desfrutar do sistema de pilotagem joystick”, disse Tyler Mehrl, Director para Controlos e Instalações da Mercury. “O Mercury JPO para jangadas de motor único abre novas oportunidades para os nautas manobrarem sem esforço ou chegarem a uma doca de combustível sem preocupações.” Disponível a partir de

Março de 2022 para embarcações novas, o JPO para jangadas de motor único é compatível com direcção hidráulica ou eletro-hidráulica e usa propulsores integrados de proa e popa posicionados sob o convés, movendose de acordo com as necessidades. Uma vez montados, os propulsores trabalham em coordenação com o único motor fora de borda da embarcação, proporcionando um controlo sem prece-

da Mercury expandir a tecnologia de ponta inicialmente introduzida em produtos mais premium, oferendo experiências de navegação mais intuitivas a todos os nautas. O novo produto, apresentado no Minneapolis Boat Show 2022, ganhou uma menção honrosa do NMMA Innovation Award. “Durante vários anos, as jangadas representaram um dos segmentos de crescimento mais rápido no mercado, mas, 2022 Fevereiro 422

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Náutica

dentes. O patrão simplesmente move o joystick na direcção desejada - lateralmente, diagonalmente, para frente, para trás ou girando no lugar - e o sistema leva o barco para onde o se deseja que ele vá. Além disso, o sistema permite comandos combinados, como girar e mover-se lateralmente simultaneamente. “Estamos a ver mais construtores a entrar no mercado de jangadas, pois este segmento está a atrair mais nautas, iniciantes e experientes, pela sua versatilidade e tecnologia avançada”, disse Nick Stickler, Vice-presidente de Gestão Global e Planeamento Estratégico da Mercury Marine. “Estamos empolgados em trabalhar com os nossos OEMs, oferecendo uma opção

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de joystick que melhorará muito a o desempenho das jangadas.” Este produto estará disponível em duas configurações. A versão Basic e a versão Premium. A versão Basic destinase a motores fora de borda Mercury FourStroke, Pro XS e SeaPro com controlos DTS. Combinase com uma direcção hidráulica tradicional, ficando, assim, acessível a uma maior variedade de embarcações. A versão Premium usa uma direcção eletrónica, e destina-se a motores fora de borda Mercury Verado de 250-600 cv. O sistema Premium também pode ser emparelhado com um monitor multifuncional VesselView, permitindo o acesso a recursos avançados, como Auto Heading e Route.


Náutica

Notícias Touron

Lankhorst Taselaar e Touron Anunciam Acordo de Distribuição Pneumáricos Talamex para Portugal e Espanha A Lankhorst Taselaar tem o prazer de anunciar que a Touron foi nomeada distribuidor dos pneumáticos Talamex para Espanha e Portugal, a partir de 1 de Dezembro de 2021.

Pneumático Talamex

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Talamex é uma das marcas de pneumáticas com mais rápido crescimento na Europa. Com design e qualidade certificada na Holanda, a Talamex tem uma oferta com um total de 8 gamas entre 2 e 4 metros, com uma grande variedade de preços e diferentes acabamentos para satisfazer todas as necessidades. Álvaro Giquel, responsável pela Área de Acessórios Náuticos na Touron, declarou: “Acreditamos que a gama abrangente de pneumáticos Talamex será muito importante na concretização do processo de consolidação da marca holandesa de acessórios náuticos no nosso mercado. Este é um produto

que já provou o seu valor em vários mercados europeus e estamos muito entusiasmados com a possibilidade de replicar o sucesso com a nossa experiência acumulada ao longo dos anos e com os pontos fortes do nosso canal de distribuição”. Bob van de Laar, Diretor de Marketing e Exportação da Lankhorst Taselaar, disse: “Estamos associados à Touron, há várias temporadas, na gama geral de acessórios náuticos Talamex e estou muito entusiasmado por terem decidido aumentar a oferta com os pneumáticos Talamex. De mãos dadas com a Touron, acreditamos que seremos capazes de aumen-

tar significativamente a nossa quota de mercado nos mercados espanhol e português. O valor agregado da Touron, como distribuidor reconhecido, com presença local e conhecimento do mercado, e a linha de produtos Talamex serão uma combinação vencedora. Acreditamos firmemente!”

Sobre a Lankhorst Taselaar A Lankhorst Taselaar B.V. é um distribuidor internacional de produtos náuticos. Da sua sede em Heerenveen e da sua filial em Rheine, Alemanha, a Lankhorst Taselaar BV fornece mais de 15.000 produtos diferentes para empresas envolvidas na indústria náutica, como lojas de retalho, estaleiros, fabricantes de velas, etc. Todos os produtos são distribuídos em toda a Europa a partir do armazém central em Heerenveen. O seu portfólio de produtos inclui muitas marcas conhecidas, entre elas as marcas Talamex e Besto Lifesavers. Para mais informações sobre a Lankhorst Taselaar visite www.lankhorsttaselaar.nl.

Pneumático Talamex 2022 Fevereiro 422

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Notícias do Mar

Economia do Mar

Porto de Sines Acolhe Projeto de Produção de Macroalgas

Um projeto piloto de produção de macroalgas está a ser desenvolvido no Porto de Sines, beneficiado das características físicas e geográficas desta infraestrutura portuária.

Estruturas de Algas no Porto de Sines

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a fase de testes, que terá a duração de um ano, o projeto prevê a ins-

talação de estruturas em seis locais diferentes da área portuária onde serão realizadas experiências

No Porto de Sines espaço para expandir macroalgas não falta 46

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para a prova de conceito. Este é um negócio que teve a sua génese na Ásia e atualmente está em crescimento em todo o mundo. Com utilizações diversas, as macroalgas são usadas para consumo humano, para produção de rações e alimentação animal ou até para produção de bioplásticos, cosméticos e farmacêuticos. Conhecendo-se a relevância atual dada às plantas marinhas pela sua eficiência no sequestro de carbono da atmosfera, a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) apoia projetos de

investigação e desenvolvimento que contribuam para o surgimento de soluções inovadoras e ambientalmente sustentáveis, sem colocar em causa a operacionalidade do porto. Com efeito, a APS incorporou a temática da sustentabilidade no seu plano estratégico, que prevê o desenvolvimento do conceito Green Port, nas dimensões energética e ambiental, assim como o apoio a stakeholders que promovam modelos de negócio orientados para a descarbonização da economia.


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Notícias do Mar

Notícias do Poltécnico de Leiria

Ministro do Mar visita SEAentia em Peniche Ricardo Serrão Santos, Ministro do Mar, visitou no passado dia 4, em Peniche, a SEAentia, um startup na área da aquacultura criada com o apoio da Smart Ocean Peniche.

A SEAentia vai produzir corvina em aquacultura

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SEAentia, uma startup na área da aquacultura que está a desenvolver o seu projeto piloto na Smart Ocean – Parque de Ciência e Tecnologia do Mar de Peniche, com o apoio técnico-científico de investigadores do MARE Centro de Ciências do Mar

e do Ambiente do Politécnico de Leiria, recebeu a visita do Ministro do Mar, acompanhado pela diretora-geral de Política do Mar, Helena Vieira. A visita decorreu nas instalações da SEAentia, no Armazém

de Aprestos 6 do Porto de Pesca de Peniche. A SEAentia é uma nova empresa no panorama da aquacultura nacional e internacional que se destaca na produção sustentável de corvina (Argyrosomus regius) em sistema de

recirculação em aquacultura (RAS – Recirculation Aquaculture System). A equipa desta startup combinou o melhor conhecimento científico com os mais recentes avanços tecnológicos na área, para implementar um projeto piloto pioneiro a nível mundial de produção de corvina

Corvina 48

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Notícias do Mar

em RAS, sistema este que se foca no bem-estar animal como o seu principal objetivo, sem utilizar antibióticos ou outros fármacos, não poluindo o ambiente e garantindo a biossegurança dos produtos. Este projeto piloto está a ser desenvolvido na Smart Ocean, cujo coordenador científico é Sérgio Leandro, diretor da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) do Politécnico de Leiria. Foi em julho de 2020 que o consórcio constituído pelo Município de Peniche, Docapesca, Politécnico de Leiria e Biocant – Centro de Inovação em Biotecnologia de Cantanhede recebeu luz verde do Centro 2020 para a construção deste Parque de Ciência e Tecnologia do Mar com a

RAS é o Sistema de Recirculação em Aquacultura

aprovação de 3,5 milhões de euros, tendo a obra iniciado no primeiro trimestre de 2021, com uma duração prevista de quatro anos. A visita do ministro do

Mar à SEAentia enquadra-se no âmbito da atividade principal da empresa, alinhada com a Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030, que define a clara necessidade

de valorizar os produtos de pescado originários de aquacultura e promover práticas de aquacultura sustentáveis, amigas do ambiente e que protejam os recursos marinhos.

O RAS foca-se no bem-estar do peixe 2022 Fevereiro 422

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Notícias do Mar

Notícias do Ministério do Mar

Declaração de Brest

Destacada pelo Ministro do Mar

Portugal apoia a iniciativa de criar uma organização intergovernamental para desenvolver de forma harmonizada o «oceano digital», transformando o Mercator Ocean Internacional numa estrutura intergovernamental.

O Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos

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ste tema, que foi objeto da Declaração de Brest, assinada na cimeira One Ocean, que decorreu na cidade de Brest em França, na qual participou o Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, que realçou a importância dos dados e informação operacional atualizada e partilhada para a boa gestão dos 50

recursos marinhos. «No ano passado, quando Portugal exerceu a Presidência do Conselho da União Europeia (UE), promovemos a aprovação das Conclusões do Conselho, destacando, precisamente, o conhecimento dos oceanos como um dos quatro pilares para o desenvolvimento de uma

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economia oceânica sustentável. Sabemos que, para desenvolver esse conhecimento, é essencial dispor de instrumentos de previsão precisos e de informação digital adequada», disse o Ministro do Mar, ao fechar a sessão onde este tema foi debatido com governantes de vários países europeus.

A Declaração de Brest foi assinada pelos governantes da área marítima de França, Itália, Noruega, Portugal, Espanha e Reino Unido. «A comunidade científica marinha portuguesa, reconhecida globalmente pela sua contribuição para o conhecimento dos oceanos, também demonstrou um forte apoio a esta ini-


Notícias do Mar

ciativa», acrescentou Ricardo Serrão Santos, que mencionou, enquanto três exemplos nacionais deste esforço de harmonização, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o Instituto Hidrográfico e o Air Centre. Os próximos passos levarão à mudança do estatuto legal do Mercator Ocean International, líder europeu no oceano digital e na previsão operacional dos oceanos, e que já opera, por delegação da Comissão Europeia, o serviço de monitorização marítima do programa Copérnico (desde 2014), além de contribuir para as ações

da UE no âmbito de outros organismos internacionais. Economia azul com renovado potencial Nesta cimeira, que é mais uma etapa de debate internacional no caminho para a crucial Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, em Lisboa, de 27 de junho a 1 de julho, o Ministro do Mar foi o orador principal no seminário «Investimento Azul, parcerias público-privadas para o Oceano». O papel da Estratégia Nacional para o Mar (ENM 2021-2030) e do PRR, com 252 milhões

Ricardo Serrão Santos com a Ministra do Mar de França, Annick Girardin 2022 Fevereiro 422

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Notícias do Mar

de euros, para dinamizar a economia azul nacional, baseada no conhecimento e no diálogo com todas partes interessadas, foram realçados como fortes sinais de vanguarda portuguesa no panorama internacional. Ricardo Serrão Santos deu o exemplo da criação, em 2021, do fundo de fundos «Portugal Blue», a fim de estimular o financiamento da economia azul e de mitigar alguns dos riscos incorridos pelos investidores privados no investimento em empresas portuguesas do sector marítimo. «Nos últimos anos, a economia do mar em Portugal cresceu quase duas vezes mais do que a economia nacional. O investimento azul é crucial para o oceano que queremos

e de que precisamos. Isto tem sido destacado em vários fóruns, incluindo o Grupo de Alto Nível para uma Economia Oceânica Sustentável (Ocean Panel), de que Portugal faz parte, e será destacado em Lisboa, na Conferência dos Oceanos da ONU, que vamos co-organizar com o Quénia, em junho deste ano», recordou o Ministro. «O Ocean Panel é uma iniciativa de crescente relevância no domínio dos oceanos, devido à diversidade dos países que a compõem, ao facto de incluir todas as bacias oceânicas e de abranger mais de 30% das costas e zonas económicas exclusivas do planeta», acrescentou. A cimeira em Brest foi o palco para o Presidente

Emmanuel Macron anunciar a adesão oficial de França ao Ocean Panel, que conta agora com 16 Estadosmembros, que representam quase 46% das zonas costeiras do mundo, 42% das Zonas Económicas Exclusivas, 25% das pescas e 20% da frota de navegação. São estes: Austrália, Canadá, Chile, Estados Unidos da América, Fiji, França, Gana, Indonésia, Jamaica, Japão, México, Namíbia, Noruega, Palau, Portugal e Quénia. Reuniões bilaterais O Ministro do Mar acompanhou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no segmento de alto nível no último dia da cimeira, bem como numa reunião bilateral do Chefe de Estado

português com o Enviado Presidencial Especial para o Clima dos EUA, John Kerry. Ricardo Serrão Santos realizou, ainda, reuniões bilaterais com outros governantes, nomeadamente um almoço de trabalho a convite a Ministra do Mar de França, Annick Girardin. No encontro com o Ministro para o Pacífico e o Ambiente Internacional do Reino Unido, Lord Zac Goldsmith, e noutro com a Secretária-adjunta para os Oceanos, o Ambiente Internacional e Assuntos Científicos do Departamento de Estado dos EUA, Monica Medina, pontuaram os temas da pesca ilegal, não declarada e não regulamentada e a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, que terá lugar em Lisboa, no final de junho.

Lord Zac Goldsmith, Ministro para o Pacífico e o Ambiente Internacional do Reino Unido com Ricardo Serrão Santos 52

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Notícias do Mar

Notícias da Marinha

Marinha Presta Apoio a Navio-Tanque Acidentado nos Açores

Navio-Tanque São Jorge, acidentado ao largo da ilha Graciosa Para prestar apoio à embarcação “São Jorge”, acidentada ao largo da ilha Graciosa, nos Açores, a Marinha empenhou de imediato o navio patrulha oceânico Setúbal, onde se encontra permanentemente uma equipa de mergulhadores da Marinha.

N

o “Setúbal” embarcou também durante a noite do dia 7 para o dia 8 de fevereiro, uma Brigada de Intervenção Rápida de Combate à Poluição (BIRPOL), da Autoridade Marítima Nacional, sita em 54

São Miguel para, de forma preventiva, vigiar e avaliar eventuais focos de poluição que possam ocorrer. O embarque do material de combate à poluição foi efetuado com o apoio da Porto dos Açores, SA. ​Com o apoio da Força

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Aérea Portuguesa, da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa, do Aeroporto da Graciosa e da Portos dos Açores, foram também transportados, do continente para a ilha Graciosa, elementos do Destacamento de Mergu-

lhadores Sapadores da Marinha, e uma BIRPOL de reforço com material adicional de combate à poluição, tendo embarcado no NRP Setúbal. O NRP Setúbal encontra-se, desde a tarde de 8 de fevereiro, junto ao


Notícias do Mar

Operação de apoio ao Navio-Tanque Açores

navio-tanque “São Jorge”, a prestar apoio a todas as equipas presentes no local, numa operação conjunta entre a Marinha, a Autoridade Marítima Nacional, a autoridade portuária local e o armador do navio. Os mergulhadores especializados da Marinha efetuaram uma perícia ao casco do navio e iniciaram trabalhos de tamponamento e escoramento que permitem efetuar o reboque do navio em segurança para o porto da Praia da Vitória, na ilha Terceira, com recurso a dois rebocadores. O navio-tanque “São Jorge” sofreu um embate no Ilhéu da Praia no final do dia da passada segunda-feira, após ter largado do porto da Praia, na ilha Graciosa. Um rombo no casco fez com que a casa

das máquinas do navio ficasse totalmente alagada. O navio sinistrado transporta combustível, estando os tanques selados e não existindo perigo de derrame. A Marinha e a Autoridade Marítima Nacional permanecem no local a acompanhar a situação.

Mergulhadores da Marinha

Mergulhador sob o casco 2022 Fevereiro 422

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Notícias do Mar

Ambiente

Peixes da Costa Portuguesa têm Menos Metais que os do Mediterrâneo A sardinha, cavala e carapau capturados nas águas portuguesas apresentam uma quantidade de metais inferior à observada em outras áreas do Atlântico Norte, Mediterrâneo e Adriático, de acordo com um artigo científico disponibilizado na revista Environmental Pollution.

Sardinha

N

este estudo, investigadores da Universidade de Coimbra, do Instituto Politécnico de Peniche e do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) determinaram o nível de contaminação a que estas três espécies estão sujeitas, analisando de forma integrada a concentração de microplásticos e de 16 metais que apresentavam nos seus tecidos.

“As concentrações de metais detectadas foram muito baixas e inferiores às de espécies similares em outros ambientes, como o Mediterrâneo. No entanto, ao nível de contaminação por microplásticos, os resultados obtidos são mais preocupantes, uma vez que foram encontrados nos estômagos de 29% dos peixes amostrados”, refere Filipe Ceia, co-autor e investigador

Cavala 56

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da Universidade de Coimbra. Para o estudo escolheramse quatro zonas da costa norte portuguesa sujeitas a diferentes pressões antropogénicas e potenciais fontes de contaminação: a área marinha protegida do Parque Natural do Litoral Norte; o estuário do Douro, onde desaguam os efluentes de oito ETAR; um naufrágio ao largo de Matosinhos, muito utilizado para as actividades da pesca e a marina de recreio do Porto de Leixões. As amostras foram colhidas entre os 11 e 47 metros de profundidade, em eventos de pesca de investigação do IPMA, em Dezembro de 2017 e foram congeladas de imediato para posterior análise. Filipe Ceia elucida que “é bastante seguro comer sardinha, carapau e cavala da nossa costa [dadas as baixas concentrações de metais] e,

portanto, não apresentam risco para os humanos. O facto de não termos encontrado evidências de que estas concentrações induziram stress nos peixes, deixa-nos ainda mais confiantes de que estes peixes estão de boa saúde ambiental. Já o mesmo não se pode dizer do consumo de grandes peixes pelágicos, como o espadarte e particularmente a tintureira que ainda é muito pescada e consumida em Portugal, às vezes sem se saber.“ Em relação aos microplásticos, o investigador refere que “apesar de a quantidade não ter sido muito elevada, as amostras tiveram grande diversidade. Encontrámos fibras (normalmente vêm da lavagem de roupas sintéticas, que as ETAR não conseguem reter, ou de redes de pesca), fragmentos de plásticos e de películas (por exemplo, pedaços de sacos desfeitos)”. Estimando-se que 10% dos plásticos acabem no mar, este tipo de contaminação no meio marinho tem merecido uma maior atenção por parte dos cientistas. Os microplásticos assim como os metais têm pouca biodegredabilidade e elevada persistência no meio aquático e por isso tendem a bioacumularem-se ao longo da cadeia trófica. “Quando se pensa em medidas práticas na sociedade, estes estudos vêm dar o alerta cada vez mais forte em termos de contaminação por microplásticos, uma vez que já foram encontrados nas sardinhas e carapaus que consumimos,” conclui Filipe Ceia.


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Notícias do Mar

Notícias da DGRM

Lançamento da LaserPerformance

Apresentação do PortStar da Laser Performance Em representação do Ministro do Mar, a DGRM – Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, através do seu Diretor-Geral, José Carlos Simão, participou na cerimónia de apresentação da nova embarcação da empresa LaserPerformance, designada de “PortStar”.

A

“PortStar” é uma nova embarcação à vela, cuja conceção, design e construção é totalmente realizada em Portugal, na unidade de produção desta empresa em Setúbal, representando um passo essencial no desenvolvimento das competências nacionais para a produção deste tipo de embarcações e para as indústrias náuticas em geral. O objetivo é tornar a “PortStar” uma subclasse Olímpica dentro da Classe Laser. 58

José Carlos Simão, da DGRM, congratulou-se pela preferência da LaserPerformance por Portugal e por Setúbal, para se instalar após saída do Reino Unido, e felicitou toda a equipa envolvida na nova embarcação, numa altura em que a náutica de recreio apresenta, em vários indicadores, uma boa dinâmica. No evento, o DiretorGeral da LaserPerformance, Valdemar Moura, explicou as características da nova embarcação e a

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importância que a mesma representa para a estratégia da empresa. O modelo apresentado tem o casco e a vela totalmente construída em Fibra de Carbono e com utilização de cortiça portuguesa nas asas laterais. Por sua vez, o Presidente da Camara de Setúbal, André Valente Martins, destacou a importância da LaserPerformance para a região e o apoio que a Camara tem dado e continuará a dar a este investimento.

Mário Quina, presidente da Federação Portuguesa de Vela, felicitou a LaserPerformance e demonstrou toda a colaboração para a promoção da nova embarcação e para a sua futura utilização Olímpica. A LaserPerformance, empresa de reputação mundial, dedicada à construção de barcos à vela e acessórios, instalou-se em Setúbal em 2019 e conta atualmente com 65 trabalhadores, exportando para todo o mundo. Tem em marcha um ambicioso


Notícias do Mar

plano de mudança de instalações e expansão das suas unidades, a localizar no futuro LaserPerformance Campus com 12 hectares, também na região de Setúbal. Laser Performance A LaserPerformance, firma nascida em 1969, é a criadora do icónico “Laser”, embarcação muito popular enquanto vela ligeira de competição e que deu origem a uma classe específica na náutica de competição, incorporando, inclusivamente, o leque de modalidades olímpicas. O objetivo agora é tornar a “PortStar” uma subclasse Olímpica dentro da Classe Laser. A embarcação mede 4,10 metros de comprimento e pesa 30 kg de peso. A “PortStar” é em fibra de carbono, fazendo também uso de materiais sustentáveis e portugueses como a cortiça. A empresa, até agora

PortStar

com unidades de fabrico em Inglaterra e na China, instalou-se em 2019 em Setúbal, onde possui instalações provisórias e para onde pretende agora ins-

talar uma unidade definitiva de produção, o LaserPerformance Campus, na Estrada Vale de Mulatas, uma infraestrutura com 12 hectares de dimensão.

Laser Performance Campus Além da produção e logística, o LaserPerformance Campus integrará servi-

PortStar

PortStar 2022 Fevereiro 422

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Notícias do Mar

Apresentação do PortStar da Laser Performance

Estaleiro dos PortStar 60

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ços e equipamentos complementares, laboratórios e áreas técnicas, assim como ginásio, creche, área para acolher eventos, campos para atividades desportivas e um restaurante. As áreas lúdicas e sociais destinam-se não apenas aos colaboradores da empresa, mas também a toda a comunidade local. Os deputados eleitos pelo distrito de Setúbal, anunciaram que o projeto da LaserPerformance para construir uma nova unidade fabril, em Setúbal, foi aprovado pelo Portugal 2020. O investimento deverá apresentar capacidade para produzir três mil barcos e criar 100 postos de trabalho.


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Notícias do Mar

Notícias da Marinha

“Sagres” Faz 60 Anos

NRP Sagres a navegar junto ao Cabo Horn Navio-escola “Sagres” da Marinha celebra 60 anos com a Bandeira Portuguesa.

F

oi no dia 8 de fevereiro de 1962 que o NRP Sagres içou, pela primeira vez, a Bandeira Portuguesa. Fez agora sessenta anos. O momento teve lugar, à época, no Rio de Janeiro, na sequência do processo de aquisição ao Brasil. São 60 anos a cumprir a missão de Escola de Mar dos futuros oficiais da Marinha e a contribuir para a Política Externa Portuguesa, de onde se destaca “o mundo de expressão portuguesa”; “o acompanhamento e a va62

lorização das comunidades portuguesas” e a “internacionalização da economia”. Atualmente, o navio tem uma guarnição composta por 103 militares e é comandado pelo capitão-de-fragata Mário Fonte Domingues. Conheça mais sobre estes 60 anos do Navioescola Sagres ao serviço de Portugal A primeira viagem efetuada com Bandeira Portuguesa realizou-se entre o Rio de

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Janeiro e Lisboa, de 25 abril a 23 junho de 1962, com escalas em Recife (Brasil), Mindelo (Cabo Verde) e Funchal. O navio emblemático da Marinha regista um tempo total de 7.273 dias de missões efetuadas, equivalente a 19,9 anos consecutivos em missão. A Sagres navegou, até ao momento, ao serviço de Portugal, 108.026 horas, que significaria o equivalente a 12,3 anos ininterruptamente a navegar. O navio-escola da Mari-

nha tem um total de 664.722 milhas navegadas, o que corresponde a 25,7 voltas ao Mundo. Num total de 564 visitas a portos e fundeadouros estrangeiros, dos quais 266 pelo menos uma vez, os mais visitados pelo NRP Sagres são: - Mindelo (Cabo Verde) 32 vezes. - Rio de Janeiro (Brasil) 14 vezes. - Sta. Cruz de Tenerife (Espanha) 11 vezes. - New York e Boston (EUA) 10 vezes. A tirada (viagem entre dois


Notícias do Mar

1962 - Chegada do NRP Sagres a Lisboa no dia 23 de junho portos) que regista maior duração de dias registou-se em 1982: 31 dias e 03 horas (27 de junho a 28 de julho), durante a regata Newport

(EUA) – Lisboa. Mais recentemente, em 2020, o navio inscreveu na sua história, ao serviço de Portugal, a tirada mais longa:

4.534 milhas (aproximadamente 7.297 Kms), efetuada em 28 dias e 3 horas (25 MAR / 22 ABR 2020), entre a Cidade do Cabo (África do

Sul) e Mindelo (Cabo Verde). O navio-escola Sagres já cruzou o equador 35 vezes, 18 no sentido Sul - Norte e 17 no sentido Norte - Sul.

Foto da primeira guarnição do NRP Sagres 2022 Fevereiro 422

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Notícias do Mar

Economia do Mar

Investimento em Hidrogénio Verde em Sines

A Keme Energy, empresa de energia renovável, investe 5,2 milhões de euros numa fábrica de Hidrogénio Verde em Sines.

Hidrogénio verde em Sines

A

KEME Energy, empresa portuguesa que implementa projectos de autoconsumo de

energia renovável, vai investir 5,2 milhões de euros na instalação de uma fábrica de produção de hidrogénio ver-

de em Sines. Num comunicado enviado à agência Lusa, a aicep Global Parques precisou que o

Hidrogénio verde em Sines 64

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investimento visa a instalação de “uma fábrica de produção de hidrogénio verde por electrólise foto electroquímica, compressão e armazenamento em garrafas PED” na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS). Segundo a entidade gestora do complexo, a empresa KEME Energy arrendou 4,8 hectares de terreno na ZILS permitindo que a fábrica de hidrogénio seja instalada numa “área ambientalmente requalificada de um antigo areeiro”. A futura unidade-piloto representa um “investimento total de 5,2 milhões de euros” e terá “uma capacidade de 2,52 MW [Megawatts], estimando-se uma produção de 160 toneladas de hidrogénio verde por ano”, precisou.


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Motonáutica

UIM X-CAT World Championship 2021

Dubai Police Vence o Campeonato

Com 4 vitórias em 5 Provas Dubai Police venceu com folga o Campeonato Mundial UIM de X-CAT

O

barco POLICE de Dubai sob comando da dupla Arif Al Zaffain (Throttleman) e Nadir Bin Hendi (Driver) venceu o Campeonato Mundial UIM de X-CAT com 4 vitórias nas 5 etapas realizadas nos Emirados Árabes Unidos em dezembro do ano passado. X-CAT Offshore volta forte com 5 Corridas em 2021 Depois de 23 meses sem provas o UIM X-CAT World

A dupla Arif Al Zaffain e Nadir Bin Hendi são os Campeões Mundial 2021 66

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Championship teve a sua volta em grande, com um Campeonato de 5 etapas, sendo 3 Provas em Fujairah e 2 Provas em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Para as Equipas foi um grande desafio, pois com esse longo período sem provas, poucas Equipas puderam testar seus barcos, a exceção da Victory, Abu Dhabi e Dubai Police, com sede nos Emirados tiveram oportunidade de fazer alguns testes e manutenção nos seus barcos e motores.

O Race Control pronto no Fujairah International Marine Club


Motonáutica

Texto Gustavo Bahia Fotografia Gustavo Bahia e cortesia Dubai International Marine Club

Team Maritimo, Campeão Mundial de 2019 não chegou aos Emirados A Equipa Maritimo Campeã Mundial de 2019, havia mandado todo seu material e barco para Austrália ao final de 2019, onde fica a fábrica, e durante esse período sem corridas construiu um novo barco para participar em 2021. Mas as dificuldades logísticas para o transporte de Contentores entre Australia e os Emirados, impediu que o novo barco RT30 e equipamento chegassem a tempo para tentativa de manutenção do título alcançado em 2019. Mesmo tendo deixado a Australia em setembro 2021, os Contentores não chegaram aos Emirados para o Campeonato Mundial 2021. A Maritimo Racing anunciou a participação de Pal Virik Nilsen, para compor a dupla com Tom Barry-Cotter no Cock-pit do novo R30 XCAT. Os dois já foram parceiros no passado e Pal Virik Nilssen, retorna recuperado de um cancer diagnosticado ao fim de 2019. O piloto, natural da Noruega é muito experiente com um longo currículo em competições Offshore. Tom Barry-Cotter ficou desapontado com a impossibilidade de defender o título de Campeão Mundial 2019, mas com tudo o que fizeram para a construção do novo RT30 X-CAT, está otimista para uma boa participação em 2022. Novidades entre as Equipes para o Campeonato 2021 Mesmo com o pouco tempo disponível para preparação das Equipas em 2021, algumas novidades importantes aconteceram para dar maior brilho e importância

Fujairah International Marine Club é a Sede Mundial da Classe X-CAT ao UIM X-CAT World Championship. A mais importante foi a compra da Equipa Alltman Marine pelo Empresário e Piloto italiano Tomaso Polli. Já com sua residência oficial no Principado de Mônaco, Polli optou por ter sua nova Equipa SIX, sob a bandeira Monegasca. Para seu Throttleman e Chefe de Equipe, contratou Matteo Nicolini, um dos melhores profissionais do mundo dos barcos Offshore. Matteo está entre os 5 melhores Throttlemans do mundo e a Equipa SIX teve um desempenho brilhante em sua primeira participação no Campeonato Mundial UIM de X-CAT

vencendo o Campeonato de Pole Position e ficando com a terceira colocação no Campeonato Mundial 2021. Equipa GB com Scott Williams e Martin Campbell, também um novo grupo sob

a bandeira Britânica. Com uma participação modesta nessa primeira participação, esperam resultados mais expressivos em 2022. Giampaolo Montavoci se juntou a Roberto Lo Piano

Pal Virik Nilsen (E) é o novo companheiro de Tom Barry-Cotter no cockpit do novo RT30 para 2022

O novo Marítimo RT30 não chegou a tempo aos Emirados para defender o Título de 2019 2022 Fevereiro 422

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Motonáutica

Giovanni Carpitella e Darren Nicholson foram os vencedores da 1ª Etapa em Fujairah

Carpitella é um dos melhores Throttlemans de Classes Offshore

O retorno dos barcos a Fujairah Marina, após a vitória do DUBAI POLICE na 3ª Etapa 68

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na Equipa Forresti & Suardi, um ganho substancial para a Equipa em função da longa experiência de Montavoci nas Classes Offshore. Outra novidade poderia ter se tornado realidade se a Equipa Swecat Racing de propriedade do sueco Niklas Sjoo tivesse sido comprada por um Grupo Brasileiro interessado em participar do Campeonato Mundial e levar para o Brasil 2 etapas do Mundial em 2022. Entretanto, as negociações estão interrompidas por parte da falta de definição dos Patrocinadores brasileiros.

Os barcos X-CAT no Pontão em Fujairah Fujairah começou com força e 3 Provas Fujairah é um dos 7 Emirados que compõem os Emirados Árabes Unidos e está situada há 130Km de Dubai, tendo suas águas pertencentes ao Golfo de Oman. Como em todos os Emirados, Fujairah vem tendo um grande desenvolvimento e uma excelente infra-estrutura turística. Para X-CAT, o Fujairah International Marine Club é


Motonáutica

a sua base mundial, onde estão todas as Equipas e uma estrutura de eventos especialmente desenvolvida para facilitar ao máximo o deslocamento dos cerca de 40 Contentores HC especiais ao redor do mundo em função do Calendário determinado pela UIM. Sob a Direção Geral do Major Ahmed Ibrahim, o Fujairah International Marine Club oferece hoje uma estrutura totalmente adequada para dar suporte e organização a qualquer Classe de Motonáutica. A Academia de Motonáutica é a mais bem equipada em operação a nível mundial e conta com total apoio do Governo e alguns patrocinadores privados. Para a volta do UIM XCAT World Championship 2021, Fujairah organizou 3 Provas ao longo de 1 semana com excelente resultado. Tudo profissionalmente organizado. Em Fujairah 13 barcos deveriam participar, mas apenas 12 efetivamente estiveram participando das provas, já que a Equipa Swecat Racing não participou em nenhuma delas. Corrida 1 A primeira corrida foi vencida pelo barco 222 Offshore

Disputa entre Abu Dhabi 4 (Shaun Torrente/Faled Al mansoori) e Victory Team (Erik Stark/Mohamed Alyammahi) em Fujairah

Victory Team retorna a Fijairah Marina após a classificação da dupla Giovanni Carpitella e Darren Nicholson que liderou de ponta a ponta, chegando com 41 segundos de vantagem sobre Dubai Police que assumiu o segundo posto depois da desquali-

Jean-Marie Van Lancker, Vice-Presidente da UIM (E) com Pasquale Sesana, Diretor de Logística da X-CAT

ficação do barco 5 de Abu Dhabi por irregularidades. Existe um Protesto ainda por definir pela UIM, com relação aos dois barcos do Abu Dhabi Team, que foram excluídos de todos os resultados das 5 Provas do Campeonato. Em terceiro classificou o barco do Victory Team, seguido do Team SIX em quarto, Pasta Amato em quinto,

New Star em sexto, HPI Racing Team em sétimo, Kuwait em oitavo e Forresti & Suardi em nono, tendo sido esses os barcos que concluíram a prova. Outro barco a não participar foi o do Team GB e os dois barcos do Abu Dhabi Team, que, mesmo tendo participado, foram desqualificados.

O Restaurante VIP sempre repleto com Convidados e as Equipas 2022 Fevereiro 422

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Motonáutica

O barco do Team GB pronto para a Grua transportá-lo ao Pontão da Fujairah Marina Corrida 2 A segunda corrida foi vencida pelo barco Police Dubai da dupla Arif Al Zaffain/Nadir Bin Hendi, com o barco 6 de

A dupla do barco New Star, Mikhail Kitashev e Dmitri Vandyshev fizeram um bom Campeonato

Nicolini/Polli em segundo e o barco NewStar dos russos Mikhail Kitashev/ Dmitry Vandyshev em terceiro. Em quarto o barco do Victiry Team da dupla Erik Stark/ Mohamed Alyammahi, seguido pelo barco 222 Offshore de Carpitella/Nicholson que tiveram problemas em um dos motores que os afastou da luta por melhor posição, depois da vitória na Corrida 1. Nas posições seguintes chegaram o barco Foresti & Suardi de Montavoci/Lo Piano, HPI Racing Team com os irmãos Rosario e Giuseppe Schiano di Cola (representantes da Mercury em Itália),

Tomaso Polli comprou a Equipa e formou com Matteo Nicolini uma dupla das mais fortes da X-CAT o barco Kuwait com a dupla Abdullatif Al Omani/Moustaf Al Dahti, Team GB e Pasta Amato.

Team SIX com Matteo Nicolini/Tomaso Polli apresentaram um desempenho espetacular. Venceram o Campeonato de Polé Position 70

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Corrida 3 Com um tempo excelente, sol e um pouco de vento para dar mais trabalho as tripulações no setor de mar aberto, a terceira corrida foi a repetição do resultado da corrida 2 nos quatro primeiros colocados: Police, Six, New Star e Victory Team. Com o abandono na décima volta do barco 222 Offshore, Forresti & Suardi assumiu a quinta posição, seguido do barco Pasta Amato da dupla Alfredo Amato/Saul Bubacco que fizeram uma


Motonáutica

ótima performance ficando com o sexto lugar. O barco Kuwait subiu uma posição em relação a corrida 2, ficando em sétimo, com Team GB em oitavo e HPI Racing Team em nono. Todos completando as 15 voltas. Ao final das 3 Provas em Fujairah o barco Police Dubai já era o Líder do Campeonato com 100 pontos e o barco SIX o segundo com 82 pontos. A festa de Gala foi um sucesso na noite apos a terceira prova, com a entrega dos Troféus aos vencedores. Dia seguinte de muito trabalho na preparação de tudo para o deslocamento a Dubai. Dubai recebeu as 2 Etapas finais do Campeonato Mundial UIM X-CAT As Etapas em Dubai foram organizadas pelo Dubai International Marine Club, com patrocínio da Dubai Police. Como o novo DIMC está em fase de construção, foi utilizado uma área privada junto a entrada de um novo Canal de Dubai, que foi cedida para a instalação de toda infra-estrutura necessária para realização das provas. Apesar de todo esforço do DIMC, algumas falhas na or-

A HPI Racing Team dos irmãos Rosário e Giuseppe Schiano Di Cola terminaram em 5º lugar no Campeonato

DUBAI POLICE venceu 4 das 5 provas e são os Campeões Mundial X-CAT 2021 ganização ficaram evidentes e a maior parte das Equipas insatisfeitas com a instalação em uma área de terra e a distância do Race Control e Grandstand ter ficado a 1 km de distância do Paddo-

Juntos Nicolini, Carpitella, Lo Piano e Rosário Schiano Di Cola somam experiência que não cabe na foto

Os potentes MERCURY ROS que equipam os barcos X-CAT 2022 Fevereiro 422

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Motonáutica

Uma experiência única e emocionante, marcada para a história ck. De certa forma é fácil de entender a insatisfação das Equipas, principalmente quando tiveram que fazer investimentos vultosos para que seus barcos pudessem estar em condições de parti-

cipar do Campeonato, após o longo período sem competições ter danificado muitos equipamentos. Para as etapas em Dubai estiveram participando 12 barcos, pois a Equipa Swe-

cat não participou, assim como a Maritimo Racing. O primeiro desfile de barcos X-CAT pelos Canais de Dubai O desfile dos barcos pelas ruas nas cidades onde acontecem as competições

dos Campeonatos Offshore é sempre uma grande atração e promoção para as provas. Dubai mais uma vez faz algo inédito e revolucionário, o primeiro desfile de barcos X-CAT pelos Canais de Dubai. Organizado pelo DIMC, que tem agora como CEO Mohammad Abdulla Harib, com apoio da Dubai Police e da Marinha o desfile foi muito bem organizado. A ação foi um sucesso em todos os sentidos, pois para além da beleza dos barcos de competição e todos os barcos de apoio e de resgate, participaram também alguns barcos da Dubai Police e os novos barcos VTX 27 e 34 pés fabricados pela Victory, com foco no mercado americano onde já estão sendo vendidos. Tendo a majestosa Dubai como fundo e o Burj Al Khalifa (o prédio mais alto do mundo), os prédios de moderna arquitetura marginando o Canal, Pontes de ligação viária e ferroviária, todo um clima exclusivo e único, onde participaram

Abrindo a Parada a bordo de um VTX34 com 2 Mercury 450, acena o Presidente da UIM (de Azul) e o CEO do DIMC (branco e vermelho) O barco SIX durante a Parada em Dubai

A bordo de um VTX27 com 2 Mercury 300, o Vice. Presidente da UIM, com os Comissários e membros do DIMC 72

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PASTA AMATO e HPI RACING TEAM durante o desfile dos barcos


Motonáutica

pela primeira vez na história da do UIM X-CAT World Championship com grande destaque. Em Dubai esteveram presente o Presidente da UIM Raffaele Chiulli, o VicePresidente Jean-Marie Van Lancker que abriram o Desfile a bordo dos VTX 34 e 27, acompanhados pelo Mohammad Abdulla Harib CEO do DIMC e outras personalidades importantes da UIM e do desporto nos Emirados Árabes Unidos. Corrida 4 A quarta etapa do Campeonato Mundial teve novamente Dubai Police (Arif Al Zaffain/Nadir Bun Hendi) vencendo e selando praticamente o Título Mundial ao completarem as 18 voltas da prova com média horária de 157,01Km/h. Em segundo lugar a Equipa HPI Racing dos irmãos Schiamo Di Cola, seguidos pelo barco SIX da dupla Nicolini/Polli em terceiro. O barco New Star da Equipa Russa conseguiu o quarto lugar demonstrando uma excelente regularidade nos seus resultados. Victory Team em quinto e o barco Forresti & Suardi em sexto. Sem conseguir solucionar os problemas técnicos nos seus motores, o barco 222 Offshore de Carpitella/ Nicholson terminou em sétimo, mais ainda assim com 1 volta de avanço sobre o oitavo colocado barco Kuwait de Al Omani/Al Dashti e Team

O barco Foresti & Suardi sendo colocado na água pela Grua

O barco VICTORY TEAM ficou em segundo no Campeonato GB em nono. O barco Parta Amato abandonou a prova na terceira volta com problemas mecânicos. Corrida 5 A última etapa do Campeonato Mundial UIM de X-CAT mais uma vitória do barco

O novo barco VTX27 fabricado pela VICTORY DUBAI

Dubai Police e desta feita com uma média horária de 153,14Km/h, um pouco abaixo média da prova do dia anterior em função do mar um pouco mais mexido.

Nada que pudesse por em risco a conquista do Campeonato Mundial de 2021, para alegria da Equipa, principalmente por acontecer em Dubai.

O Presidente da UIM Dr. Raffaeli Chiulli durante o seu estimulante discurso no Jantar de Gala em Dubai 2022 Fevereiro 422

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Motonáutica

Quando um barco de X-CAT parece um Jet Sky

ABU DHABI 5 no desfile

A Dubai POLICE foi um dos Patrocinadores do Evento O VTX34 fabricado pela Victory para o mercado americano Em segundo, com uma excelente performance, cruzou a linha de chegada o barco HPI Racing Team, seguido do Team GB em terceiro (o melhor resultado da Equipa

Inglesa). Em quarto Victory Team, seguido do barco 222 Offshore em quinto e New Star em sexto, tendo sido apenas esses seis barcos a completarem as 18 voltas da

prova. O barco SIX de Nicolini/ Polli abandonou na décima volta com a hélice do motor esquerdo partida, seguiu-se o abandono do barco Forresti & Suardi de Montavoci/ Lo Piano na 14ª volta e Pasta Amato de Amato/Bubacco

Uma imagem vale mais do que mil palavras 74

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abandonou na 16ª volta, os dois com problemas de motor em seus Mercury ROS. Team Abu Dhabi tem seus dois barcos desclassificados do Campeonato Mundial Após a última etapa em Dubai, mediante o protesto feito contra os barcos do Team Abu Dhabi, o Juri da UIM decidiu pela desclassificação dos 2 barcos de todo o Campeonato e retirando a pontuação obtida em cada uma das 5 provas. O Team Abu Dhabi recorreu contra a decisão do Juri da UIM. O mesmo ainda se encontra sem definição, mas é pouco provável que o recurso venha a ser acatado pela UIM. Alguns detalhes técnicos de grande importância para a Classe X-CAT Offshore esteve em discussão, durante a reunião entre as Equipas e os Comissários da UIM e Organizadores do Campeonato. O regulamento prevê


Motonáutica

Equipa NEW STAR russa, teve uma participação de destaque classificada no 4º lugar uma igualdade de fatores técnicos, como por exemplo: as Unidades de Contrôle Eletrônico dos motores Mercury ROS (Centralinas) devem ser totalmente iguais. O controle de dados de todas as Unidades de cada motor devem estar 100% acessíveis a inspeção pós-corrida. As Equipas pediram aos

Comissários da UIM que apresentassem soluções eficazes, para serem aplicadas já a partir da primeira etapa de 2022. Jantar de Gala festeja o Campeonato em Dubai Sempre uma tradição o Jan-

O barco 222 Offshore sendo perseguido pelo New Star, seguido do HPI Racing e do Foresti & Suardi tar de Gala ao final de um Campeonato Mundial em Dubai. Desta feita foi realizado no Westin Mina Sayahi Hotel para 350 convidados dentre os quais os membros das Equipas, Imprensa, Patrocinadores, Convidados VIP, Organizadores e Entidades do Desporto.

O Presidente da UIM Dr. Raffaele Chiulli fez um discurso muito positivo quanto a importância do Campeonato Mundial X-CAT, agradecendo o esforço de todas as Equipas pela participação em alto nível e dos Organizadores dos Eventos em Fujairah e Dubai.

PASTA AMATO lutou contra problemas técnico, resultado do longo período sem provas

TEAM SIX

Resultado Final do UIM X-CAT World Championship 2021 Posição

Barco N°

Equipas

1

3

Dubai Police

2

7

3

Nacionalidade

R1

R2

R3

R4

R5

Total

UAE

30

35

35

35

35

170

Victory Team

UAE

26

22

22

18

22

110

6

Six

MON

22

30

30

26

0

108

4

9

New Star

RUS

15

26

26

22

15

104

5

96

HPI Racing Team.

ITA

12

12

8

30

30

92

6

10

222 Offshore

ITA

35

18

0

10

18

81

7

16

Foresti & Suardi

ITA

0

15

18

15

10

58

8

22

Pasta Amato

ITA

18

6

15

0

12

51

9

8

Team GB

GBR

0

8

10

6

26

50

10

17

Kuwait

KUW

0

10

12

8

0

30

2

Swecat Racing

SWE

0

0

0

4

Abu Dhabi Team 4

UAE

0

0

0

0 0

5 Abu Dhabi Team 5 UAE 0 0 0 0 Datas: R1: Fujairah em 01/12/2021 - R2: Fujairah em 02/12/2021 - R3: Fujairah em 04/12/2021 - R4: Dubai em 10/12/2021 - R5: Dubai em 11/12/2021

0

0

0

0

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Notícias do Mar

Última

Ondas da Nazaré

“Naza 10” uma Década da História do Surf Contada pela Lente de Jorge Leal

N

o dia 15 de fevereiro, o Teatro Chaby Pinheiro inaugurou a exposição fotográfica imersiva que retrata uma década de história do surf mundial bem no epicentro de um dos maiores spots internacionais de ondas gigantes - Nazaré. Esta mostra de fotografias icónicas com filmes e projeções vídeo é da autoria de Jorge Leal, fotógrafo e realizador que acompanhou desde o primeiro dia o projeto Nazaré North Canyon, sinalizando Portugal no mapa do surf mundial de ondas gigantes. “Naza 10” estará patente até 6 de março. “Naza 10” é o título da exposição há muito aguardada na vila piscatória que viu nascer um dos mais

memoráveis episódios da história do surf mundial – a maior onda surfada por Garrett McNamara, em novembro de 2011. O espólio agora exposto é da autoria de Jorge Leal que, desde o primeiro dia, esteve envolvido na restrita equipa que, juntamente com McNamara, perseguiram o sonho de confirmar a Nazaré como um dos maiores spots de ondas gigantes do mundo. O fotógrafo abre agora o seu vasto repositório ao público, numa mostra imersiva de registos fotográficos, projeções de vídeo e sons, reveladoras não só da estética e da beleza crua e intempestiva do mar da Nazaré, mas também dos múltiplos desafios técnicos e de escala tão característicos da fotografia de surf. O arquivo de Jor-

ge Leal apresenta imagens icónicas, únicas, artísticas e tecnicamente difíceis de ‘eternizar’ e que representam um testemunho único do conhecimento do espaço e do objeto retratado. Nesta exposição é possível apreciar 32 fotografias, reveladoras de alguns dos momentos históricos da Nazaré, desde as suas ondas gigantes, aos momentos épicos de tempestade no North Canyon até aos surfistas que desafiaram as leis da gravidade e conseguiram surfar as maiores ondas das suas vidas, como Garrett McNamara, Hugo Vau, Maya Gabeira, Andrew Cotton, Sebastian Steudtner, entre outros. “A minha ligação com a Nazaré começa antes da vinda do Garrett, mas é a

partir deste momento (do qual faço parte desde o primeiro dia) que pretendo contar a história dos 10 anos da praia do Norte! Nesta mostra pretendo assim partilhar, pela primeira vez e num espaço tão especial e emblemático da vila da Nazaré, as principais fotografias e vídeos que contam este percurso da história e do futuro do Projeto Nazaré North Canyon. Espero transportar o visitante numa experiência emotiva e sensorial e convidá-lo a ‘sentir’ um pouco do movimento arrebatador das ondas e a emoção desmedida, a superação, a libertação do medo quando surfamos neste mar de história”, enfatiza Jorge Leal.

Director: Antero dos Santos - mar.antero@gmail.com Paginação: Tiago Bento - tiagoasben@gmail.com Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt Editor de Motonáutica: Gustavo Bahia Colaboração: Carlos Salgado, Carlos Cupeto, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Rocha, João Zamith, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Club Naval de Sesimbra, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Associação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tlm: 91 964 28 00

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