Fora de Borda Elétrico Mercury Marine AvatorTM 7.5e
Desde cedo que este inovador fora de borda elétrico da Mercury Marine começou
a ganhar reconhecimento no mundo da náutica, com menos de um ano passado da sua apresentação o AvatorTM
7.5e já arrecadou o Prémio de Inovação no Salão Náutico de Miami 2023, com o primeiro lugar na categoria de “motores elétricos / propulsão a bateria / híbri-
dos”, tendo recebido vários elogios: “Todo o design do Avator de Mercury foi muito bem pensado, a forma prática de mudança das baterias, o design do pu-
nho (que funciona também como pega de transporte) e a facilidade com que se retira o motor do espelho de popa”, comentou o membro do júri Zuzana Prochazka. O Presidente da Mercury Marine, John Buelow mostrou a sua satisfação declarando: “Estamos muito contentes
com este prémio, que vem confirmar o que nos transmitem os de todo o mundo. Fica provado que as características inovadoras que incorporámos no motor fora de borda elétrico Avator respondem à crescente quantidade de consumidores que percebem o valor da propulsão elétrica”
O segundo galardão global do AvatorTM 7.5e foi-lhe atribuído pelo International Design Forum (iF), na categoria “Product Interfaces” pelo seu display integrado e controlo remoto. Um sistema de instalação de ligação rápida e controlos intuitivos facilitam a configuração e a operação. O visor integrado está posicionado de forma ideal para facilitar a leitura do nível da bateria e do estado do motor.
“Como parceiro de design estratégico da Mercury, nosso objetivo é criar uma linguagem de design consistente e harmoniosa em toda a sua gama de motores fora de borda”, disse Johannes Lampela, Diretor de Design Industrial da Designworks LA. “Estamos muito contentes com este reconhecimento dos iF Awards e enfrentar o desafio de fazer a transição da excelente experiência náutica e da marca poderosa que é a Mercury para a era da propulsão elétrica”
Mercury® Avator™ 7.5e
A Mercury desenvolveu o motor fora de borda elétrico Avator 7.5e com o objetivo de alargar o acesso à náutica, bem com a respetiva sustentabilidade, este motor fora de borda gera 750W de potência, oferecendo uma performance que em termos de velocidade e aceleração, é similar à de um motor fora
de borda Mercury FourStroke de 3,5 CV.
O motor de popa elétrico Mercury® Avator™ 7.5e oferece potência limpa e silenciosa, tão simples de usar quanto divertido de pilotar. Disponível em modelos de leme e direção remota, possui uma bateria de conexão rápida e controles intuitivos que facilitam a configuração e a operação. E com monito-
res avançados e outras tecnologias que monitoram o nível e o alcance da bateria, pode explorar as águas com confiança. Basta colocar-se ao comando e partir em direção a aventura, o Avator torna fácil chegar lá.
Recursos intuitivos e inovadores Bateria de conexão rápida
A bateria de íons de lítio de 1 kWh não tem cabos para conectar. Ela desliza para o lugar sob o capô flip-up, economizando um espaço valioso dentro do barco. Precisa ir ainda mais longe? Sem problemas, pode trazer uma bateria sobresselente que pode ser trocada em segundos.
Alavanca multifuncional
O leme Avator foi projetado para permitir que qualquer pessoa assuma o controlo com confiança. Este ajusta-se para cima, para baixo, para a esquerda ou para a direita para uma direção confortável em qualquer posição ou com qualquer uma das mãos, e dobra-se para baixo para se tornar uma alça de transporte conveniente.
Controles Digital Power & Shift
Para barcos com consola de comando, os controles remotos Digital Power & Shift fornecem resposta instantânea, sem hesitação. Os controlos estão disponíveis em três estilos para atender a uma variedade de posições de montagem da consola central e lateral.
Forte motor de fluxo transversal Com a primeira tecnologia de motor de fluxo transversal da indústria, o motor de popa Avator 7.5e oferece 750 W de potência no eixo de propulsão. O motor gera torque alto com pouco esforço, maximizando a vida útil e o alcance da bateria, ao mesmo tempo em que oferece desempenho rápido e eficiente.
Hélice de alta eficiência
Disponível com três lâminas, a hélice do Avator é fabricada num material composto de alta resistência a impactos. O seu design maximiza o impulso para maior duração da bateria com o mínimo de ruído e vibração.
Vantagens Avator
Desempenho suave: ajuste de precisão e componentes de isolamento de vibração ajudam a garantir que a sua
viagem seja notavelmente mais silenciosa e suave, mantendo-o mais conectado com a natureza.
Sustentabilidade: os motores de popa Avator transformam a experiência de navegação, tornando possível navegar sem fumo de escape e sem emissões diretas.
Resistência à corrosão: Cada motor de popa Avator é projetado com materiais e revestimentos anticorrosivos comprovados que também são usados nos motores de popa de combustão interna da Mercury, para poder navegar com confiança em água doce ou salgada.
Fácil armazenamento e transporte: Sem combustível e sem fumo, um motor de popa Avator é conveniente para guardar em casa ou num barco maior. O suporte de conexão rápida aumenta a portabilidade, permitindo que o instale num piscar de olhos.
Inovação no Visor
Monitorize e controle o sis-
tema de propulsão Avator a partir do monitor colorido, otimizado para uma legibilidade em todas as condições de luz. Nos modelos com leme, o visor é integrado ao motor de popa, enquanto que para a consola de comando pode ser equipado com um visor ajustável ou uma elegante opção de montagem embutida. O monitor vem de fábrica com um
módulo GPS integrado, que exibe velocidade e distância em tempo real, além de outras informações vitais, como nível de bateria, energia, alertas e tempo de execução restante.
SmartCraft Connect e a aplicação
Mercury Marine Faça download da aplicação
Mercury Marine gratuitamente para aproveitar a funcionalidade básica, incluindo uma biblioteca de tutoriais e a capacidade de se conectar com um revendedor para suporte especializado. Adicionar um módulo Mercury SmartCraft® Connect ao seu motor de popa permite que o conecte sem fio com o aplicativo, desbloqueando recursos adicionais como um
mapa GPS, estimativas de alcance visualizadas e muito mais. Tudo o que precisa para aproveitar ao máximo cada viagem.
Carregamento seguro e inteligente
Os carregadores inteligentes Avator monitoram constantemente a tensão e a corrente para fornecer uma carga segura e eficaz. O motor de popa Avator 7.5e vem com um carregador de 110 W que é ideal para ser colocado em uma bolsa de transporte. Você também pode atualizar
para um carregador de velocidade mais alta, para um tempo de carga que atenda às suas necessidades. E tudo que precisa é de uma tomada doméstica padrão.
Navegação segura por
design
O seu barco pode ser pequeno, mas as suas aventuras são grandes. Explore com segurança e confiança sabendo que seu motor de popa está a monitorizar digitalmente o sistema de propulsão e pode
alertá-lo se houver problemas. Todos os motores de popa Avator também incluem um cordão de paragem de emergência e, para maior segurança, os controles remotos vêm de fábrica com um interruptor de chave e um mecanismo de travamento neutro para evitar mudanças acidentais.
Acessórios
Quer seja um navegante do interior ou se usar o seu motor de popa Avator numa embarcação maior, as nossas opções de acessórios
ajudam a proteger o seu motor de popa e facilitam os dias na água. Elas incluem uma bolsa de transporte do motor de popa personalizada, bolsa de transporte da bateria, travão do painel de popa, tampa do capô e baterias sobresselentes.
Garantia
Estamos tão confiantes na qualidade dos motores de popa Mercury Avator que oferecemos uma garantia contra corrosão de três anos, além da garantia limitada de três anos, que também se estende aos controles e equipamentos. As baterias Avator e os acessórios de carregamento vêm com dois anos de garantia limitada de fábrica.
A Mercury Apresenta os Motores Elétricos Avator™ 20e e 35e
Estes novos motores fora de borda juntam-se à linha de motores elétricos da Mercury, são uma referência em rendimento, facilidade de carregamento e conectividade.
AMercury Marine, uma divisão da Brunswick Corporation (NYSE: BC), apresentou os novos motores elétri-
cos Avator™ 20e e 35e. Os novos modelos juntam-se à linha de motores elétricos da Mercury, o premiado Avator 7.5e, que foi apresentado no
Consumer Electronics Show (CES) em Janeiro. Mais dois modelos fora de borda elétricos serão lançados nos próximos meses, reforçando
o compromisso da Mercury em ser líder em propulsão elétrica.
“Estamos muito entusiasmados por poder avançar com a nossa estratégia de eletrificação, lançando na marca Mercury Avator os motores fora de borda elétricos 20e e 35e”, disse John Buelow, Presidente da Mercury Marine. “Aproveitando o sucesso do Avator 7.5e, estes motores fora de borda estabelecem novos padrões de referência em inovação, desempenho e conectividade. O investimento e os avanços que estamos a fazer permitem
que a Mercury continue a expandir o seu portfólio de produtos Avator, sendo que apresentaremos, em breve, mais motores fora de borda elétricos de baixa tensão que irão mudar a náutica.”
Os modelos 20e e 35e in-
corporam muitos dos recursos inovadores do 7.5e, incluindo a primeira tecnologia de motor de fluxo cruzado, um display colorido intuitivo e um comando de punho ambidestro. Os novos modelos oferecem mais potência e a capacidade de se ligarem a várias baterias Avator para maior autonomia, além de acesso total à aplicação da Mercury Marine com o módulo SmartCraft® Connect integrado.
Os motores fora de borda Avator 20e e 35e geram 2.000 W e 3.500 W de potência, respetivamente, no eixo da hélice. O 20e pode pro-
duzir aceleração comparável a um motor fora de borda FourStroke de 5 HP, enquanto o 35e gera aceleração comparável a um motor fora de borda Mercury 9,9 HP FourStroke. Disponíveis com comando à distância, ambos são ideais para propulsionar pequenas embarcações, como barcos de pesca de alumínio, skiffs, semi-rígidos, botes ou pequenas jangadas.
“Os motores fora de borda Avator são sistemas de propulsão elétricos inteligentes projetados para oferecer uma experiência de
navegação superior, com flexibilidade para ampliar facilmente o alcance e o tempo de operação”, disse Tim Reid, Vice-presidente de Desenvolvimento de Produtos e Engenharia da Mercury. “Podem ser ligadas até quatro das novas baterias de 2300Wh da Mercury e geridas através do nosso exclusivo Power Center, que distribui energia com segurança, permite a comunicação entre as baterias e o motor e oferece a capacidade de carregamento num único ponto.”
Os novos fora de borda
Baterias e carregadores
A bateria de iões de lítio Avator 20e e 35e 2300Wh foi desenvolvida em colaboração com a marca Mastervolt do Grupo Navico e projetada exclusivamente para aplicações marítimas. É uma fonte de energia segura e fiável que foi testada contra quedas, tendo classificação IP67 para resistência à água. Os comandantes podem optar por
ligar diretamente uma bateria de 2300Wh para simplicidade e portabilidade, ou ampliar o seu alcance e tempo de execução adicionando um Power Center, ligando até quatro baterias. O Power Center do Avator serve como hub para conectar cabos de energia, permitindo uma instalação limpa e organizada no barco. As ligações do cabo de alimentação para a bateria são rápidas e fáceis, graças a um conector giratório sem ferramentas.
Os carregadores inteligentes Avator monitorizam cons-
tantemente a tensão e a corrente para fornecer uma carga segura e eficiente, podendo desligar-se, para proteger a bateria, se ocorrer um problema. O carregador Avator 230W pode recarregar uma bateria de 2300Wh totalmente descarregada em aproximadamente 10 horas. Também está disponível um carregador de 520 W de maior velocidade, que pode reduzir o tempo de carregamento em mais de 50%.
Motor e desempenho
A primeira tecnologia de motor de fluxo cruzado da Avator fornece energia confiável e silenciosa. O motor fora de borda elétrico Avator 35e é 63% mais silencioso do que
um motor fora de borda a quatro tempos de 6 HP em pleno funcionamento. O motor gera um levado binário com pouco esforço, maximizando a vida útil e a autonomia da bateria, ao mesmo tempo que contribui para uma aceleração mais rápida e um desempenho geral mais eficiente do que produtos similares da concorrência.
As hélices Avator são feitas de um material compósito de alta resistência a impactos. O seu design de três pás maximiza o impulso para máxima duração da bateria com mínimo ruído.
Comando à distância
Os controlos digitais do Avator oferecem resposta instan-
tânea do acelerador e mantêm os utilizadores ligados ao motor fora de borda para uma condução fácil e segura. Existem três controlos de aceleração projetados para se adequar aos vários estilos de direção mais populares em barcos pequenos.
Dispositivos ligados
Os modelos Avator 20e e 35e vêm pré-instalados com um módulo Mercury SmartCraft® Connect, tal que per-
Especificações Avator
mite que os capitães ligarem, sem fios, o motor fora de borda ao aplicativo Mercury Marine através dum dispositivo móvel. A aplicação permite visualizar uma ampla variedade de dados de desempenho, bem como um mapa GPS com estimativas de autonomia exibidas para ajudar a planear as viagens.
Compromisso com a sustentabilidade O programa Avator reflete o compromisso da Mercury, em todas as suas gamas de produtos, para redefinir a propulsão marítima e causar um impacto positivo no meio ambiente. Os motores fora de borda Avator transformam a experiência náutica, permitindo uma navegação com zero exaustão e zero emissões diretas. Além disso, todos os motores fora de borda elétricos são construídos com muitos componentes recicláveis ou reutilizáveis.
Para mais informação sobre os motores fora de borda elétricos Mercury Avator, consulte o site da Mercury: https://www.mercurymarine.com/pt/europe/land/ mercury-avator-electric-outboards/
Notícias da Universidade de Coimbra
Combate ao Lixo Marinho Através de Drones e IA
Uma dupla de especialistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) vai rumar ao Japão para apoiar o combate ao lixo marinho através de drones e inteligência artificial (IA) desenvolvidos no projeto UAS4Litter.
As diretrizes relativas à monitorização do lixo marinho nas praias da costa japonesa serão debatidas por um grupo de peritos internacionais já na próxima semana, nos dias 11 e 12 de setembro, numa reunião organizada pelo Ministério do Ambiente do Japão (MOEJ), em Tóquio.
Esta já é a segunda reunião que junta o grupo Smart
Marine Litter Remote Sensing Technology (SmartMLRST) e tem como propósito atingir os objetivos traçados na cimeira do G20, realizada em 2019 sob a égide da “Visão do Oceano Azul de Osaka”, e que tem como meta, até 2050, reduzir a zero a poluição causada pelo lixo marinho, incluindo plásticos.
«O objetivo do grupo SmartMLRST consiste na definição detalhada de diretrizes que serão implementadas no Japão, para a monitorização do lixo marinho, recorrendo a tecnologias de deteção remota, com especial destaque para os drones. Estas diretrizes irão permitir a padronização dos métodos a utilizar na monitorização, disponibilizando dados comparáveis sobre a atual distribuição, quantificação e composição do lixo, incluindo plásticos em ambiente marinho, os quais são essenciais na implementação de medidas de mitigação», começa por explicar Gil Gonçalves, professor da FCTUC e investigador no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (INESC-Coimbra).
Assim, continua Umberto Andriolo, também investigador no INESC-Coimbra e membro do SmartMLRST, «o nosso papel irá passar pela partilha
e transferência de conhecimento adquirido no âmbito do projeto UAS4Litter, com vista à definição das diretrizes relativas à monitorização do lixo marinho das praias da costa japonesa, recorrendo a drones e IA. O UAS4Litter foi um projeto de investigação inovador ao desenvolver, implementar e testar um quadro de referência (framework) baseado em drones de baixo custo para a deteção, iden-
tificação e mapeamento do lixo marinho em sistemas praia-duna», esclarece. De acordo com a dupla da FCTUC, «voando um drone equipado com uma câmara digital (RGB e/ou multiespectral), a uma altitude de 20 metros, a framework proposta engloba a geração de dois produtos geoespaciais para permitir estudar a dinâmica do lixo marinho, assim como a deteção e identificação do lixo em ortomosaicos (ou imagens) utilizando métodos manuais e automáticos baseados em IA, a produção de mapas de lixo marinho que podem servir também na otimização de operações de limpeza e a integração da morfologia das praias e dunas e forças ambientais (ondas, maré e vento), para caracterizar a abundância e dinâmica do lixo marinho nos sistemas costeiros», concluem os investigadores.
Durante a reunião, além da padronização das diretrizes a adotar na monitorização do lixo marinho com tecnologias de deteção remota, será feita uma análise a cada uma das tecnologias disponíveis, nomeadamente satélite, avião, balão, webcams e smartphones, mas será dado um destaque especial para a tecnologia drone, dado que constitui uma das ferramentas mais promissoras na monitorização dos itens de lixo marinho, com dimensões superiores a 2.5 cm, nas praias e zonas costeiras.
À semelhança deste acordo com o MOEJ, o protocolo desenvolvido no âmbito do projeto UAS4Litter foi também apresentado ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), que o pretende implementar na monitorização do lixo marinho nas áreas costeiras de Guarajá.
Robalos Como Entender a Importância das
Marés
na sua Vida
1º Capítulo
De que forma decidimos onde, quando e como vamos pescar robalos? Qual o critério pessoal que seguimos?
Aforma como as condições de pesca evoluem a cada dia, a cada hora, até a cada minuto, torna difícil prever o que irá acontecer e por isso temos dúvidas. São legítimas essas dúvidas!
As variantes são de facto imensas, nem toda a gente as sabe analisar convenientemente, e já se sabe: quem tem menos informação decide pior.
Num meio líquido em permanente mudança, marés, ventos, temperaturas da água e ar, pressão atmosférica, acção predatória da pesca comercial, estação do ano, etc, é difícil entender quais as prioridades que devemos observar quando planeamos a nossa saída de pesca.
Como podemos pois programar uma saída?
Devemos ignorar tudo e regular-nos apenas pelas horas da maré? Podem então aqueles pequenos livrinhos de marés ser afinal tudo o que necessitamos para sabermos onde, quando e como vamos pescar?
O vento sopra persistente de terra para fora. Faz alguma diferença do vento que sopra do mar para dentro? Ou é tudo…vento?
Se as águas estão muito frias, ou muito quentes, isso
Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com/ é indiferente?
Chegamos ao local ainda no crepúsculo. Já se vê algo, percebemos onde cai a amostra, mas o sol ainda não nasceu no horizonte, ou por contra, já é tarde, temos sol bem alto sobre as nossas cabeças. É igual?
Podem os robalos estar sempre onde esperamos? Com que níveis de certezas podemos trabalhar as nossas decisões?
Parece-me incontestável que as marés desempenham um papel importante na localização dos nossos predadores de eleição. Desde logo porque a presença ou ausência de água em pesqueiros de muito baixa profundidade modula a possibilidade de eles estarem, ou não, nos locais onde os procuramos.
Um exemplo prático: à saída da barra de Setúbal, o
Sado costuma dar uns robalos, nas horas e nos momentos de maré certos. Aos primeiros alvores do dia, com a maré a encher, eles estão lá. E estão a caçar.
Falamos da enseada de água formada junto ao pilar branco com listas verdes que se encontra à esquerda de quem sai do rio. Bem cedo, ao raiar do dia, os peixes entram com a maré. Esta sobe na zona uns dois a três metros e isso chega e sobra, são os necessários e suficientes para os peixes entrarem naquele spot.
Quando vaza, ….e sem água quase nenhuma (fica a seco em marés grandes), podem lá estar? Claro que não. A realidade física da ausência de água impedeos de ficar por ali.
Temos assim que o comportamento dos peixes é regulado pelo momento, pelo
fluxo e refluxo das marés. Eles entram ou saem em função de terem mais ou menos água disponível.
Assim sendo, imaginemos que temos hoje às 6 horas da manhã uma perfeita combinação de alvorecer com um período de maré já alta que nos facilita a vida quando queremos encontrar robalos a comer. Mas a cada dia que passa, e por avanço consecutivo da hora da maré, teremos essa preiamar mais para a frente, até chegarmos a um ponto em que, no mesmo local, à mesma hora, já temos uma arreliadora vazante! Que não nos serve para nada. Pescamos zero.
Ou seja, não adianta pensar “se hoje isto está perfeito, então passo a vir cá todos os dias a esta hora e pesco sempre!”….
Lamento, não é assim.
Gostava de vos facilitar a vida, dizendo-vos que 2+2 são sempre 4, mas nem isso posso fazer. Notem que a progressão de marés e consequentes coeficientes não é linear, muda, avança todos os dias, repetindo-se a ciclos mensais, grosso modo.
Aquilo que pode jogar a nosso favor, leia-se um pesqueiro ideal, é termos um sítio onde a quantidade de água nunca é demasiado pouca na vazante, leia-se uma profundidade mínima suficiente, e que na enchente tenha alguns obstáculos rochosos que possam travar a marcha das águas, ou seja, que deem protecção aos peixes que procuramos. Vamos ver este detalhe mais à frente neste trabalho, mas deixo-vos já aqui uma pista: quando as correntes são muito fortes, e caso não existam escapatórias por perto,
os peixes afundam, colamse ao fundo, onde, por efeito de atrito, a água abranda um pouco a sua marcha, tornase mais lenta e por isso, mais suportável. Isso já acontece em fundos simples, de areia.
Também ocorre que possa existir um pequeno escolho, uma pedra de 15 cm de altura e isso já dá protecção suficiente a um robalo de grande porte. Falamos sempre de dispêndio de energia…e da
sua poupança. Infelizmente quando aí estão, colados ao fundo, não nos facilitam a vida porque nós não podemos lançar a roçar no fundo. Ficamos sem as amostras no primei-
ro ponto de relevo e prisão que encontrarmos, se não se tratar de areia apenas. Quando isso acontece, areia e nada mais, fundo liso, aquilo que podemos procurar é imitar o comportamento das galeotas, um curioso peixinho longilíneo que tem como principal estratégia de sobrevivência o facto de se conseguir enterrar na areia.
Os robalos adoram galeotas, e ficam desvairados quando sentem que estão por ali. Pesca-se então a rocegar o fundo, com amostras macias compridas, tubulares, preferencialmente com vinis equipados com cabeçotes de chumbo, do tipo Sandeel Slug, da Savage.
Consideremos um outro aspecto: as marés não são todas iguais. Temos coeficientes maiores e menores, em função de forças gravitacionais, da maior ou menor proximidade que o nosso planeta apresenta relativamente ao sol, o astro rei, e a lua.
Também do facto de estarem ambos alinhados a puxar para o mesmo lado, ou por oposição, um de um lado e outro do outro, anulando assim as suas forças. As correntes são mais fracas ou mais fortes, dependendo destas combinações de posicionamento.
O sol tem uma massa infinitamente superior à da lua, e por isso a sua capacidade de atração é superior. Mas está mais longe. A lua, embora muito mais pequena, está todavia bem mais próxima, e por isso mesmo, a sua influência faz-se sentir de forma mais vincada. E, meus amigos, são estas duas “bolas” que comandam a movimentação das águas, e por consequência a actuação dos nossos peixes, por mais que vos custe acreditar.
Enquanto seres humanos, é-nos difícil aceitar que
isso possa ser assim. Há de resto uma infinidade de detalhes que nos escapam por teimarmos em pensar estes
fenómenos à luz daquilo que é a nossa lógica de raciocínio humano. São demasiadas realida-
des a considerar, para quem pretende apenas lançar amostras e recolher peixes. Vejamos algumas das coi-
sas que podem “estragar-nos” a nossa pesca, e que não dependem em nada da nossa vontade, do nosso empenho:
- Por termos uma lua grande, as massas de água oceânicas sofrem uma deslocação massiva, há um aumento significativo de amplitude de maré, sobe mais alto e desce mais baixo, no mesmo período de tempo, e com isso, as correntes são muito mais fortes.
Isso exige mais de nós e dos nossos equipamentos.
- Ao termos correntes fortes, temos obrigatoriamente uma maior velocidade de deslocação do nosso barco, ou, para quem pesca de terra, uma passagem mais rápida da amostra de um ponto a outro, montante / jusante do nosso lançamento.
Este factor influencia entre outras coisas o peso das amostras, a sua forma e volume, e até os diâmetros das linhas com que podemos pescar. Muda tudo.
- Um outro efeito que deriva das luas grandes é a maior ou menor quantidade de água nos nossos pesqueiros. Se isso pode ser algo negligenciado por quem pesca de barco, com mais mobilidade e capacidade de adaptação, não pode sê-lo para quem pesca apeado, mais limitado.
Este factor induz também a uma presença mais longa ou mais curta do robalo na zona de caça, consoante o ponto de maré.
Estarão mais tempo a caçar quando têm mais água nas condições certas para o fazer. Decidem quando entram e quando saem em função do sentido de segurança que forçosamente os acompanha.
Isso é algo que fazem naturalmente, porque conhecem as regras desde que nasceram. Devem ler aqui
algo como “encontrar comida, mas em segurança”.
Se os peixes sabem bem melhor que nós quando devem entrar e sair da sua zona de caça, … infelizmente com as pessoas já nem é tanto assim, continua a haver mortes absurdas por se arriscar demais na rebentação.
- Podemos considerar que a variação de quantidade de comida disponível em função da quantidade de água ser maior ou menor será eventualmente desprezível, porventura poderá até ser quase a mesma, mas as condições de segurança e também de caça para o robalo não serão as mesmas quando tem pouca água no pesqueiro.
Novamente faço referência à saída do Sado, e à constatação de que, sem água, dificilmente conseguiremos ferrar peixes naquele
local. Logo, de pouco vale irmos lá num momento em que a maré está baixa, eles não podem estar lá.
Mais que isso, convém também pensarmos que, sobretudo no Verão, a meio do dia vamos ter a zona apinhada de barcos e gente que ali vai passar algumas horas de praia. Faz sentido ir lançar amostras nesse local?
Vai estar absolutamente deserto de peixe… mas não o estava durante a noite e o raiar do dia.
Vamos no número a seguir ver um detalhe que considero da maior importância: qual a evolução da força e velocidade da corrente, em função do avançar da hora da maré.
Penso que é algo a não perder, e por isso vos convido a ler a próxima publicação.
A Cor dos Animais Marinhos Muda Consoante a Profundidade
Até ao momento, conhecemos apenas cerca de 240 mil espécies marinhas; contudo, como refere a WoRMS – World Register of Marine Species, estima-se que existam ainda mais de 1 milhão por ser descobertas.
Existem assim muitas espécies que se distinguem pelas mais variadas características, seja pela forma do corpo, pelo tamanho ou pela coloração.
Sabia que a profundidade tem uma influência direta na cor que o animal tem? Os especialistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) justificam esta mudança de coloração pela forma como a luz atravessa a água, nas várias camadas do oceano, e na própria capacidade do animal de se integrar no ambiente em que vive. Da superfície até ao solo oceânico, as cores vão variando entre o azul, branco, transparente, vermelho, preto e creme.
“Cada cor do nosso espectro visível tem um com-
À superfície as cores nos peixes veem-se
primento de onda específico; à medida que o comprimento de onda diminui da luz vermelha para a azul, o mesmo acontece com a capacidade da luz de penetrar na água”, começam por explicar os os investigadores da NOAA. “A luz vermelha é rapidamente filtrada na água à medida que a profundidade aumenta e a luz vermelha nunca atinge efetivamente o oceano profundo, o que significa que os animais que vivem nas águas profundas e são vermelhos são essencialmente invisíveis.”
Assim, os animais que vivem mais perto da superfície têm tons azuis, mas um pouco mais abaixo, estes já têm tons de azul na parte superior do corpo e de branco na parte inferior. Ao irmos mais fundo, encontramos animais transparentes mas com estômago vermelho. Ainda mais abaixo, os animais observados são de cor vermelha ou preta. Na parte inferior do oceano, estes têm uma cor avermelhada ou creme, o que lhes permite camuflar no ambiente.
Ao irmos mais fundo, encontramos animais transparentes mas com estômago vermelho. Ainda mais abaixo, os animais observados são de cor vermelha ou preta. Na parte inferior do oceano, estes têm uma cor avermelhada ou creme, o que lhes permite camuflar no ambiente.
Já se perguntou porque alguns animais marinhos possuem o ventre (barriga) claro e o dorso (costas) mais escuro?
- Então, esse padrão de cores pode ser usado tanto na hora da predação, no qual o animal usa as cores para confundir a presa, quanto para estratégia de camuflagem. E é sobre a camuflagem que iremos falar hoje! Essa estratégia de camuflagem é
usada por algumas espécies marinhas que nadam em oceano aberto, como tubarões, baleias, golfinhos e raias.
- A coloração mais escura da parte superior (dorso) se mistura ao tom de cor do mar visto de cima, e assim, dificultando sua detecção visual. Essa característica faz com que algumas espécies precisem de um esforço maior para serem vistas da superfí-
cie, como é o exemplo da toninha (Pontoporia blainvillei).
- Já a coloração mais clara na parte inferior (ventre) serve como camuflagem contra predadores que estão mais abaixo, pois se mistura com a luz do sol que chega da superfície. Desse modo, vistos debaixo, o reflexo que esse efeito causa acaba dificultando a ação de seus predadores.
- Esses padrões de coloração, além de serem muito eficientes como estratégia de camuflagem, também ajudam os cientistas na hora de identificar espécies!
E aí, já sabiam dessa curiosidade?
Explore o fundo do mar ao vivo
Agora você pode acompanhar, em tempo real, uma exploração científica na Fossa das Marianas, a 11 mil metros de profundidade. E nem precisa fugir de peixes bizarros como...
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E se você pudesse ver com seus próprios olhos o que se esconde nas profundezas do oceano? Melhor ainda: e se pudesse fazê-lo sem sair do
sofá? Pois essa é a ideia da expedição Okeanos Explorer, da Adm...
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A expedição está rolando desde 20 de abril, e vai até
10 de julho deste ano, com transmissões ao vivo (e em HD!) todos os dias. Os streamings acontecem das 17h30 à 1h30 da manhã, no horário de Brasíli...
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O que mais aparece nas filmagens são vulcões submarinos, corais, esponjas, muitos peixes.
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Como Matar um Rio 2
Continuação do artigo anterior do NM 440
Dando continuação ao muito oportuno artigo do anterior NM, no Tejo do lado português, os pescadores já não têm peixe para pescar. Apontam o dedo a Espanha, que anda a deixar passar uma insignificância de água deste rio dos dois países, com uma grande irregularidade.
Joaquim Pinto diz: “Há dias em que só me apetece chorar”, 52 anos inteiros a viver de um rio que “já não presta”. Nas
aldeias do lado português da fronteira, a vida sempre correu ao ritmo do Tejo. Só que, agora, ninguém consegue entender a corrente. Quan-
do a água sobe, vem com tanta força que os homens nem conseguem largar as barcas. “Mas na maioria das vezes a maré está tão
baixa que rebentamos os cascos nas pedras que há no fundo. Já não se consegue lançar as redes ao peixe”, lamenta o homem. “E mesmo quando o fazemos, vêm vazias. O peixe já não está a subir o Rio.” Ortiga é uma povoação do concelho de Mação, junto à pequena barragem de Belver, a 68 quilómetros de Espanha. Os seus 450 habitantes viviam tradicionalmente da pesca até à viragem do milénio, sobretudo da lampreia - que entre janeiro e abril trazia centenas de pessoas de toda a região para apanhar a espécie rainha do Tejo. “Nessa altura havia aqui 50 famílias a ganhar a vida no rio. Hoje somos só três ou quatro”, diz Francisco Pinto. Com as
subidas e descidas súbitas do caudal, o peixe desapareceu. E a riqueza desapareceu com ele.
Para Francisco, as coisas começaram a piorar em 1998, quando Portugal e Espanha
assinaram a Convenção de Albufeira, um acordo que regula o montante e periodicidade da água que atravessa a fronteira. Antes, a regulamentação baseava-se num acordo de 1912, que foi reno-
vado em 1968, e dividia a disponibilidade de água a meias: da água dos reservatórios, a capital espanhola mantinha metade e enviava os restantes 50% para Lisboa. O pescador confessa que, pelo me-
nos nessa altura, “o Tejo era o Tejo”
Todos os anos, Mação organiza um Festival Gastronómico da Lampreia, que durante dois meses traz gente de Portugal inteiro à Ortiga.
“Temos centenas de pessoas a virem comer o nosso arroz e o maior atrativo de todos é sermos nós a pescar os nossos próprios produtos”, diz Pinto, que
além de pescador é proprietário da Lena da Barragem, um restaurante encostado às margens do rio. “Nestas alturas gastamos umas vinte lampreias por dia. Mas sabe
quantas consegui apanhar este ano, durante toda a campanha? Nem uma.” A época de captura da espécie corre de janeiro a abril.
É tendência que se acen-
tuou na última década: em vez de irem ao rio, as gentes da região passam as semanas a tentar comprar pescado noutras geografias, porque aqui ele já não chega. “Este ano safei-me com um produtor de Bordéus, mas a lampreia não tinha a mesma qualidade e cheirava mal”, constata. “Continuava a ir ao rio todas as manhãs e nada, nem lampreia, nem bogas nem sável. A água do rio está sempre a subir e a descer e os animais já não sobem para desovar.”
E atira com sabedoria do terreno: “A pesca desapareceu, os restaurantes vão fechando, o turismo não funciona porque o caudal é irregular e as praias fluviais estão cheias de lodo. Já não temos a mínima hipótese de sobreviver aqui.”
A Minn Kota Está em Grande! Vem aí os ‘Riptide Instinct’ e Muito Mais Para 2024
A Minn Kota anunciou sua nova gama de produtos de motores de pesca para 2024, e é uma lista impressionante que inclui o novíssimo motor de proa de apoio à pesca ‘Riptide Instinct’, motores sem escovas ‘Quest Series’ 24/36v e o “Advanced GPS Trooling System.”
Normalmente, A Minn Kota anunciava os novos produtos e tecnologias em Outubro para chegar às lojas na primavera seguinte.
No entanto, desta vez a MinnKota decidiu que o lançamento da sua nova gama para 2024 era algo suficientemente significativo para romper com a tradição e assim tudo foi revelado na feira i-Cast (Las Vegas) em Julho.
Há muito que abordar, e por isso esta notícia especial pretende resumir o que
virá da Minnkota para logo no início de 2024, em soluções avançadas de motores de proa de apoio à pesca em águas salgadas.
A Nautel está já a aceitar encomendas de reserva, aplicando um desconto especial de lançamento.
O todo poderoso Riptide Instinct...
O novo Riptide Instinct da Minn Kota foi projetado para barcos pesca desportiva (até 8m) ao largo (mar) e outras situações com mais exigências de trabalho constante.
Inclui os seguintes:
- Disponível em comprimentos de haste de 60” (152cm), 72” (182cm), 87” (219m) e um de impressionantes 100” (253cm).
- Todos com arrear/içar automático via comando de mão
e com ajuste de altura também.
- Usa motores sem escovas (brushless). Ver mais abaixo do que se trata mais esta
inovação da Minnkota e suas vantagens.
- Graças à tecnologia QUEST/Brushless os motores tanto funcionam a 24 como
36V, ajustando a sua força de saída em função da tensão que o está a alimentar.
- O motores podem ter opção de pedal, e são também
comandados via interligação com um Multifunções HUMMINBIRD (One-Boat Network).
- Aliás, os motores vêm com transdutor integrado de sonda/
sonar, Mega Side Imaging, da Humminbird.
- Haverá uma nova e única App, One-Boat Network App, para controlo dos motores, das Humminbird etc.
- Vêm com o novo comando de mão, universal, sem fios “Advanced Remote GPS”.
- Sensor de rumo/GPS integrado e não à parte como era anteOs motores estão disponíveis em preto ou branco, ambos para operar até nos mais exigentes ambientes de água salgada.
- Assim temos mais um exemplo da capacidade inventora da Minnkota que com o seu vanguardismo determina os padrões que depois o resto da indústria começa a seguir.
Foi assim com os comandos iPilot, Spotlock, os Ulterra, e os Ultrex, este que casam o
pedal por cabos com toda a sofisticação eletrónica.
Fim dos i-Pilot e i-Pilot Link e chegada do comando unificado
“Advanced GPS Remote”
O i-Pilot e o i-Pilot Link de Minn Kota serão substituídos pelo “Advanced GPS Trolling System”.
Este novo ícone de sistema avançado de controlo por GPS mantem todos recursos do i-Pilot GPS ajustando as designações de alguma funções: “Spot Lock with Jog” e “Drift Mode”, que funciona essencialmente como uma compensação de deriva.
É responsável por manter uma velocidade definida, seja qual for o vento ou a corrente .
“Dodge”: Digamos que se esteja no modo piloto automático ou talvez seguindo um iTrack e se detete um perigo potencial (como um galho grande).
Pode atuar-se o modo “ Dodge” que mudará rapidamente o motor para direção manual.
Depois de se passar pelo perigo, o motor retomará a navegação automaticamente.
A mudança mais significativa vem com o “Advanced GPS Trolling System” que tem a capacidade de rede com Multifunções Humminbird compatíveis da mesma maneira que se faria com o
anterior i-Pilot Link.
Todos os motores com GPS avançado já incluirão agora os cabos adaptadores Ethernet necessários para conectar o motor a uma Humminbird, se tal for desejado.
Resumindo: o i-Pilot e o iPilot Link serão desativados e serão substituídos pelo GPS avançado Sistema de navegação.
O GPS avançado fornece essencialmente funcionalidade e rede do i-Pilot Link com alguns novos recursos. A chave é o novo controle remoto GPS avançado (descrição abaixo).
Novo comando remoto sem fios
“Advanced GPS Remote “ Como referido acima, substitui os comandos remotos i-Pilot e i-Pilot Link.
O comando remoto i-Pilot padrão e o controle remoto i-Pilot Link com ecrã a côres e táteis, foram agora consolidados num só comando universal, redesenhado e passado a chamar-se “Remoto sem fio de navegação GPS avançado”: MinnKota Advanced GPS Remote.
O novo controle remoto GPS avançado inclui a capacidade de rede com Humminbird compatíveis, como parte da “One Boat Network” de Minn Kota.
Esta App tem também um modo de monitorização da carga das baterias.
Essencialmente, isso significa que todos os novos motores incluirão o que antes era conhecido como iPilot Link, além de algumas novas funções.
O comando remoto também apresenta um novo layout de botões com botões programáveis para seus comandos favoritos, bem como ecrã monocromático.
Novas gamas Riptide Terrova, com uma sub-gama QUEST (sem escovas) e com comando remoto sem
fios
“Advanced GPS Remote“
De uma forma simplista, os Riptide Terrova (QUEST/ Brushless) são como os Instinct só que sem o recurso de arrear/içar o motor de forma automática, sem intervenção manual.
Portanto, as novas funcionalidades desta nova linha, são os mesmos que referidos acima para o INSTINCT.
Nesta série TERROVA, Minnkota manterá na mesma uma sub-gama de motores com escovas, por razões de maior economia de preço para o cliente final.
Aqui, o transdutor de sonda
incorporado é o DUAL CHIRP da Humminbird e não o MegaSideImaging.
As fotos mostram o aspeto de uma ou a outra subgama.
Tecnologia e sub-gamas QUEST, de motores sem escovas (brushless).
Algumas das novas series como a Riptide Instinct, e uma sub-gama dos Riptide Terrova usam motores sem escovas.
Que temática é esta e o que são a escovas?
O que faz rodar a hélice nos motores da Minnkota são motores elétricos que estão
dentro do “torpedo” que vai dentro da água.
Um motor DC (corrente contínua CC), com escovas, possui ímans permanentes dentro do seu corpo externo com uma armadura rotativa interna.
Os ímans permanentes es-
tão fixos e são chamados de ‘estator’. A armadura rotativa contém um eletroíman e é chamado de ‘rotor’.
Num motor DC com escovas, o rotor gira 180 graus quando uma corrente elétrica é aplicada à armadura.
Para viajar além dos 180
graus iniciais, os pólos do eletroíman devem inverter-se.
São as escovas de carvão que entram em contato com o estator conforme o rotor gira, invertendo o campo magnético e permitindo que o rotor gire constantemente os 360 graus.
Estes componentes estão assim sujeitos a desgaste, e introduzem diversas pequenas ineficiências, que o motor sem escovas pretende eliminar e assim otimizar o desempenho do motor.
O que é um motor DC sem escovas?
Tal como um motor com escovas, um motor sem escovas funciona alternando a polaridade dos enrolamentos dentro do motor.
É essencialmente um motor escovado de dentro para fora, o que elimina a necessidade de escovas.
Num motor DC sem escovas, os ímans permanentes são montados no rotor, com os eletroímans no estator.
Um controlador eletrónico de velocidade (ESC) regula ou “comuta” a carga para os eletroímans no estator, para permitir que o rotor percorra 360 graus.
Benefícios
Longa vida útil: os motores CC que não possuem escovas, requerem menos manutenção do que os motores com escovas, pois estas desgastam-se.
Eficiência: A falta de escovas significa que nenhuma velocidade é perdida, tornando os motores CC sem escovas um pouco mais eficientes, normalmente 8590% em comparação com suas contrapartes escovadas com uma eficiência típica de 75-80%.
Funcionamento silencioso: Devido à falta de escovas, os motores “brushless” funcionam de forma extremamente silenciosa e têm um funcionamento particularmente suave.
Adaptam-se à alimentação de 24 ou 36VDC automaticamente, adaptando a sua força/binário/potência para mais nos 36VDC. Por isso, não se indicam Lbs/força.
Notícias Iberdrola
Iberdrola Vai Iniciar o Enchimento da Albufeira de Alto Tâmega
No mês de Julho foi realizado o fecho do túnel de desvio provisório do rio. A central entrará em funcionamento comercial em março de 2024.
Aconstrução do Aproveitamento Hidroelétrico do Alto Tâmega continua a decorrer a bom ritmo e os trabalhos de construção estão praticamente concluídos, sendo que as montagens eletromecânicas estarão concluídas até ao final de 2023, altura em que se iniciará o comissionamento.
O Alto Tâmega, com 160 MW, é a última das três centrais que compõem o complexo do Tâmega. As unidades de Gouvães, uma central de armazenamento por bombagem de 880 MW, e de Daivões, com 118 MW, estão em funcionamento comercial
desde 2022.
A construção da barragem do Alto Tâmega está totalmente concluída - esta é uma grande barragem em abóbada de dupla curvatura, com 104,5 m de altura, 220.000 m3 de betão e 335 m de comprimento no coroamento.
Por razões construtivas e térmicas, a betonagem da barragem foi realizada em 21 blocos, que por sua vez estão divididos em secções de 2 metros de altura. A betonagem completa da barragem foi executada em menos de dois anos e foi concluída no segundo semestre de 2022.
Nesta primavera, foi efetuada a injeção das juntas de construção da barragem, uma vez que o betão no local arrefeceu durante o inverno e a abertura entre as juntas é maior. Desta forma, quando os espaços entre os blocos forem preenchidos, a barragem irá adquirir o seu carácter monolítico e será possível iniciar o enchimento.
Recentemente, o túnel de desvio provisório do rio foi fechado e nos próximos três meses, a duração estimada para este processo, será construído um rolhão de betão de 28 metros de comprimento no interior do túnel, para ga-
rantir a obturação do túnel de desvio durante toda a vida da instalação. Durante estes três meses de operações, o caudal do rio continuará a passar pelas descargas de fundo da barragem.
A albufeira do Alto Tâmega, que terá uma área de 468 hectares e um volume de 132 hm3, começará então a ser enchida, fornecendo a água necessária para a produção de eletricidade renovável na central a pé da barragem do Alto Tâmega, equipada com dois grupos, com uma potência total de 160 MW.
A construção desta grande barragem, com a sua central
hidroelétrica no pé da barragem, é o culminar de um grande trabalho de conceção e execução por parte de uma vasta equipa interdisciplinar da Iberdrola, que foi diretamente responsável pelo licenciamento, planeamento, engenharia, supervisão da construção, comissionamento, questões ambientais, relações com as entidades afetadas do Estado português, relações com as comunidades locais, execução dos serviços afetados e uma grande variedade de outras questões, necessárias para construir uma instalação desta magnitude dentro do prazo e do orçamento previstos.
Durante a construção do Aproveitamento Hidroelétrico do Alto Tâmega, atingiuse um pico de quase 1.000 trabalhadores em obra.
De momento, a montagem eletromecânica da central continua e decorre de acordo com a calendarização prevista. As turbinas de ambas as unidades já estão completamente montadas e os geradores encontram-se numa fase avançada de montagem. Após o enchimento da albufeira durante este inverno, a primeira sincronização de um grupo à rede está prevista para janeiro de 2024 e a central entrará em funcionamento comercial em março de 2024.
É ainda de destacar que a criação da albufeira do Alto Tâmega implicou, entre outros aspetos:
- A substituição dos serviços afetados - entre outros, duas pontes, cada uma com cerca de 150 m de comprimento, 16 km de estradas de acesso, um percurso pedonal de 9 km, 4 km de linhas elétricas, 5 km de linhas telefónicas e a adaptação de uma estação de tratamento de águas residuais;
- Medidas de compensação para os sistemas ecológi-
cos, enquadradas na Declaração de Impacto Ambiental (DIA) do projeto - exemplos destas medidas são a reflorestação de mais de 1.000 ha, a plantação de 17.000 sobreiros, ações para melhorar as populações de flora e fauna protegidas.
Todo este desenvolvimento apenas foi possível graças a uma colaboração estreita e constante entre a Iberdrola e as autoridades nacionais e municipais, assim como com as comunidades locais e outras entidades governamentais envolvidas.
O Complexo Hidroelétrico do Tâmega é uma das maiores iniciativas energéticas da história de Portugal, envolvendo um investimento total de mais de 1,5 mil milhões de euros e uma potência instalada de 1.158 MW, 880 dos quais são reversíveis.
Notícias da Universidade de Lisboa
Peixes Grandes Estão a Ficar Menores e Peixes Pequenos Estão a Substituí-los
Os organismos estão a tornar-se mais pequenos através de uma combinação de substituição de espécies e mudanças dentro das espécies.
a biomassa global das espécies estudadas num determinado habitat estável. Esta estabilidade é atribuída a um compromisso entre reduções no tamanho corporal e aumentos simultâneos na abundância entre os organismos.
Trata-se da conclusão de um novo estudo publicado na revista Science, que analisou dados de todo o mundo dos últimos 60 anos e de diversas espécies de animais e plantas.
Estudos anteriores mostram que o tamanho dos peixes troféu, capturados nas competições de pesca têm vindo a diminuir, e que muitas das espécies mais ameaçadas são grandes.
O estudo agora publicado mostra que a mudança no tamanho do corpo advém do facto de indivíduos dentro das espécies se tornarem menores, mas também pelo facto de espécies maiores serem substituídas por outras menores.
“Em alguns locais, por exemplo, têm sido observados indivíduos cada vez menores de raias espinhosas, enquanto espécies com um corpo menor, como por exemplo a cavala, estão a aumentar em abundância. Seja
pelas preferências alimentares dos seres humanos, ou por causa do aquecimento dos seus habitats, os peixes grandes simplesmente não conseguem descanso”, explica Inês S. Martins, primeira autora deste estudo, investigadora na Universidade de York, no Reino Unido, antiga aluna da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa) e que conduziu o estudo enquanto investigadora da Universidade de St Andrews, na Escócia.
De acordo com os autores, estas alterações podem dever-se às preferências alimentares dos seres humanos ou ao aquecimento dos habitats destas espécies.
A diminuição do tamanho do corpo foi mais comum entre os peixes, mas entre outros grupos de organismos, como plantas e invertebrados, as alterações foram mais variadas. Ao analisar grupos de espécies, o estudo demonstra que estão a ocorrer alterações complexas, com
alguns organismos a tornarse maiores enquanto outros diminuem.
“Achamos que estes resultados sugerem que, quando os grandes organismos desaparecem, outros tentam ocupar o seu lugar e utilizar os recursos que se tornam disponíveis”, explica Maria Dornelas, coordenadora deste estudo, investigadora da Ciências ULisboa e da Universidade de St Andrews.
“Reconhecer e explorar esta complexidade é imperativo se quisermos compreender os mecanismos envolvidos na forma como o tamanho do corpo dos organismos está a mudar ao longo do tempo”, acrescenta Inês S. Martins.
O estudo também observou a substituição de alguns organismos grandes por muitos pequenos, mantendo constante a biomassa total. Este resultado surpreendente apoia a ideia de que os ecossistemas tendem a compensar as mudanças, mantendo
Estes resultados têm implicações para a compreensão de como os organismos se estão a adaptar aos desafios da era do Antropoceno. “É claro que a substituição generalizada de espécies que vemos em todo o mundo está a ter consequências mensuráveis. O facto de os organismos se tornarem mais pequenos tem efeitos importantes, uma vez que o tamanho dos animais tem influência no funcionamento dos ecossistemas e na forma como os seres humanos deles beneficiam. Peixes maiores geralmente podem alimentar mais pessoas do que peixes menores”, acrescenta Maria Dornelas.
“Este estudo destaca a importância de considerar as mudanças nas características das espécies, se quisermos compreender os efeitos das alterações ambientais e da influência humana na biodiversidade a nível global”, frisa Franziska Schrodt, também coordenadora deste estudo, investigadora na Universidade de Nottingham, no Reino Unido, acrescentando ainda que “a investigação futura beneficiará de um maior investimento neste tipo de medições, especialmente ao explorar redes alimentares e outras interações entre espécies”.
Monitorização de Bivalves na Ilha de São Jorge, Açores
A Lagoa da Fajã de Santo Cristo, na ilha de São Jorge, é o único local nos Açores onde se reproduzem amêijoas, será o primeiro sítio da região incluído no Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves (SNMB).
Foi celebrado a 24 de julho de 2023 um contrato para a aquisição de serviços para a classificação e monitorização da Lagoa de Santo Cristo (ilha de São Jorge, Açores) em Zona de Produção de Moluscos Bivalves”, com duração de 24 meses, entre SNMB/IPMA e Direção Regional das Pescas da Secretaria Regional do Mar e das Pescas da Região Autónoma dos Açores.
No âmbito deste contrato, nos dias 9 e 10 de agosto de 2023, foi ministrada formação no IPMA em Algés a elementos da Secretaria Regional do Mar e das Pescas,
da Universidade dos Açores, da Associação de Produtores de amêijoa da Fajã de Santo Cristo e do INOVA. Esta formação teve como objetivos explicar o trabalho desenvolvido pelo Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves (SNMB) bem como todo o procedimento desde a colheita de amostras até à obtenção de resultados laboratoriais. Foram ainda realizadas visitas guiadas aos Laboratórios de Microbiologia, Físico-Químico (metais contaminantes), Biotoxinas Marinhas e Fitoplâncton. Esta formação contou ainda com uma apresentação sobre estabelecimentos conexos (Centros de Depuração e expedição) efetuada pelo Chefe de Divisão de Aquicultura da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).
Colaboração: IPMA, IEO Espanha e Marine Institute
No âmbito de uma colaboração, em curso, entre o IPMA, o Instituto Espanhol de
Oceanografia (IEO, Espanha) e o Marine Institute (MI, Irlanda), para a instalação de uma rede de “landers”, de
baixo custo, no Arco Atlântico, o investigador do IPMA, A. Miguel Santos, embarcou na campanha LANDERFLE-
ET, a bordo do NI Ramón Margalef, do IEO. O objectivo da campanha foi o lançamento de 20 “landers” e o levantamento de um “lander” instrumentado, localizado no Cañón de La Gaviera. Este último “lander” estava equipado com um sistema de imagem e sensores oceanográficos, para a monitorização da área Marinha Protegida do Cachucho. Os 20 “landers” foram lançados em 5 radiais ao largo de Santander, Gijón, Ribadeo, Laxe e Vigo, com 4 “landers” em cada, localizados aproximadamente nas batimétricas dos 50, 100, 200 e 500 m. Os lançamentos e recolha dos “landers” foi feito utilizando o sistema LanderPick2000 e LanderPick-6000.
Notícias Nautiradar
A Raymarine Lança Solução de Navegação de Alto Desempenho
A Raymarine traz, uma adição arrojada ao mercado da navegação de alto desempenho com o lançamento do display da Série Alpha™, a nova Tecnologia Smart Wind™ e atualizações de navegação de alto desempenho ao sistema operativo LightHouse para chartplotters Axiom.
Os Displays de Desempenho da Nova Série Alpha e a Tecnologia Smart Wind
Oferecem Apoio À Tomada de Decisões de Nível Espe-
cializado a Navegadores de Lazer e de Competição. Esta poderosa combinação de cartas eletrónicas, monitorização do vento de precisão de próxima geração e displays táteis táticos eleva o conhecimento dos comandantes através de monitores de navegação in-
tuitivos e dinâmicos, tanto no chartplotter como no display remoto da Série Alpha.
Com a oferta de um novo nível de inteligência de navegação graças à inovadora Tecnologia Smart Wind e aos sensores de Vento da Série RSW da Raymarine, os recentes sensores de vento da série RSW são sensores inteligentes de calibração automática, que oferecem medições da velocidade do vento e da direção ultraprecisas.
Os navegadores podem beneficiar de cálculos avançados de vento, velocidade e polares para tomarem decisões de navegação de corrida e de alto desempenho mais inteligentes quando estas são mais necessárias.
Grégoire Outters, diretor
geral da Raymarine afirmou: “Com uma procura em constante evolução no setor da navegação, no que respeita a soluções intuitivas, e com a Raymarine a deter um importante legado em eletrónica de navegação com um desempenho comprovado,
foi para nós muito natural oferecer novos desenvolvimentos neste setor.
A Série Alpha oferece tecnologia de ponta, repleta de inteligência poderosa, para oferecer aos navegadores um apoio de navegação líder de mercado.”
Os Displays da Série Alpha. Instrumentos com ecrãs táteis táticos de elevada visi-
bilidade de 7 e 9 polegadas com painel de instrumentos totalmente personalizável e elementos gráficos para ajudar a uma tomada de decisões de navegação mais in-
teligente.
Concebida para uma montagem no leme ou no mastro, a Série Alpha é controlada e personalizada através de um ecrã tátil ou remotamente a partir de um chartplotter Axiom da Raymarine.
Os displays da Série Alpha podem ser montados na horizontal ou na vertical e requerem apenas um único cabo para dados e alimentação.
Sensores
de Vento da Série RSW Com uma experiência de navegação por instrumentos com mais de 40 anos, os sensores de Vento RSW e a Tecnologia Smart Wind representam o culminar do profundo conhecimento da Raymarine sobre a medição do vento de precisão combinada com o sensor de movimento 3D.
O resultado é um sensor de vento aperfeiçoado por AHRS, de calibração automática, que se adapta ao seu ambiente para fornecer dados de vento de precisão, incluindo cálculos de vento verdadeiro ultraprecisos.
Navegação de Desempenho Axiom com o Sistema Operativo LightHouse.
O Axiom com o LightHouse 4.5 é o chartplotter de eleição dos navegadores Basta selecionar Desempenho de Navegação no ecrã inicial do LightHouse e o Axiom transforma-se num chartplotter de navegação tática com ferramentas fáceis de utilizar para sobreposições de “laylines”, polares de desempenho pré-carregados e controlo remoto e integração totais com os instrumentos da Série Alpha e sensores de vento da Série RSW.
Os novos produtos de navegação de alto desempenho da Raymarine estarão em exposição no Cannes Yachting Festival.
Quer seja um navegador de fim de semana ou um aventureiro a solo em águas abertas, convidamolo a experimentar a solução de apoio à tomada de decisões de navegação mais potente e intuitiva do mercado.
Notícias do Clube Naval de Cascais
Cascais Despede-se do Verão com mais de 150 Velejadores a Participar no Cascais Vela
Terminou no domingo, dia 27, mais uma edição Cascais Vela, campeonato esse que há mais de duas décadas cobre anualmente Cascais de barcos no final de agosto.
Na sexta feira foi o primeiro dia de regatas, apenas para a classe ORC. Com vento médio de noroeste, entre os 8 e os 12 nós, cumpriram-se duas regatas barlavento-sotavento onde Xekmatt, de Hugo Barrier Henrique, isolou-se na liderança ao vencer uma regata e terminar em segundo a outra. Já Bamak, de Rodrigo Vargas Zuniga, e Eagle I, de António Domingues, fecha-
ram os restantes lugares do pódio, empatados com 6 pontos.
No sábado foi o dia de se juntarem à prova os Finns, SB20s e a classe NHC, com vento norte a soprar na casa dos 17 nós. Enquanto que nos SB20 a equipa BBDouro de Francisca Barros, Tiago Morais, Diogo Pontes e Teresa Borges Coutinho não deu hipóteses, vencendo as três regatas disputadas, nos Finns a luta foi m ais renhida, com Jorge Pinheiro de Melo a liderar com seis pontos, empatado com segundo e a apenas um do terceiro lugar.
Já nos cruzeiros, foi o dia de disputar uma regata costeira - Troféu Pedro Mendonça para os ORC e Desafio Marina de Cascais para os NHC -, cuja pontuação teve a ponderação de x1,5 na classificação final. Nos ORC, Xekmatt segurou o primeiro lugar, depois de terminar em segundo, e nos NHC venceu Metralha, de José Vozone.
À noite foi a vez de entrar em palco a mítica festa Bye Bye Summer, que reuniu centenas de pessoas no Clube Naval de Cascais até quase de madrugada, numa “despedida do verão” já tradicional, que celebrou este ano o seu 22º aniversário.
Esta edição do Cascais
Vela terminou sem regatas no domingo, devido ao forte vento que se fez sentir, sendo assim os grandes vencedores os líderes de sábado.
O campeonato contou com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e do Visit Cascais, da Mitsubishi Motors Portugal, da Marina de Cascais, da Cerveja Sagres e da Vista Alegre. Teve ainda atribuído o certificado gold no programa clean regattas da Sailors for the Sea - Portugal e os vencedores foram premiados com cheques da Veneziani.
Terceira Etapa do Circuito Nacional de Bodyboard
Crédito Agrícola 2023
Daniel Fonseca e Joana Schenker Regressam às Vitórias em Sintra no Dia do Adeus de Rita Pires
Daniel Fonseca e Joana Schenker, no domingo dia 9 de setembro, venceram a terceira etapa do Circuito Nacional de Bodyboard Crédito Agrícola 2023 na Praia Grande, em Sintra. Dois nomes que há algum tempo não se viam no topo do pódio de um Nacional de Bodyboard.
Daniel Fonseca não ganhava uma prova desde 2021 e Joana Schenker, que este ano ainda não tinha sentido o sabor da vitória. Algo extraordinário para a 7 vezes campeã nacional que há dois anos vê a lycra verde de campeã ser envergada pela concorrência. Nomeadamente, Teresa Padrela, em 2021, e Filipa Broeiro em 2022.
Desta vez, contudo, a Praia Grande, palco de grandes resultados destes dois excampeões nacionais sorriu a Daniel e Joana.
Daniel fez um campeonato irrepreensível, vencendo quase todas as baterias em que esteve envolvido (só foi
segundo nas meias-finais, superado pelo campeão nacional em título Joel Rodrigues) e arrancando uma exibição notável, em condições muito difíceis, batendo Joel Rodrigues, Ricardo Rosmaninho e Hélder Mendes.
Uma palavra para Ricardo Rosmaninho, que foi um dos destaques do campeonato, colecionando duas ondas de nove pontos até à final.
No feminino, Joana Schenker surfou tranquilamente até à final, onde superou Teresa Padrela, Filipa Broeiro e Mariana Rosa, respetivamente.
Daniel Fonseca, emocionado pelo regresso aos triunfos, fez a análise destes dois anos de jejum: “Andei sempre na luta mas esta vitória foi mais importante porque no final do ano passado tive um momento muito difícil, em que me fui mentalmente abaixo, e no início deste ano foi difícil voltar a treinar e competir. Mas decidi tratar dessa parte com um programa com um ‘mental coach’ em que quis perceber o que o bodyboard significa para mim e a razão pela qual amo competir.”
Com este resultado, Daniel sobe do quinto ao terceiro lugar do “ranking” do CNBBCA 2023 com mais duas etapas pela frente, em Matosinhos e Peniche, em Outubro e Novembro.
Joana Schenker, por sua vez, mostrou-se satisfeita pela vitória, mas relativizando a importância da mesma numa temporada em que o Mundial é a sua grande prioridade:
“Estou muito contente por ganhar aqui hoje até porque não tinha muita pressão. Não sei se vou fazer o circuito todo, mas é bom ganhar porque o Nacional é um circuito muito competitivo e sinto sempre a necessidade de mostrar alguma coisa, nem sei bem porquê. A verdade é que, psicologi-
camente, o Nacional acaba por ser mais complicado que o próprio Mundial, por isso estou contente.”
Paralelamente à competição, Rita Pires veio ao “webcast” da prova explicar o porquê da sua ausência da etapa numa altura em que liderava o “ranking” nacional. Uma proeza para a 11 vezes campeã nacional, de 45 anos, mas que acabou por ser cortada a meio por uma lesão na
cervical. Uma lesão que motivou o anúncio oficial do abandono da competição.
“Infelizmente, não parece que consiga regressar à competição. Tentei voltar este ano, por estar motivada por este Nacional e com um sucesso que até superou as minhas expectativas, com uma vitória na Figueira da Foz. Mas durante a etapa de Santa Cruz senti fortes dores no pescoço e
após exames foi-me detetada uma hérnia na cervical. Uma lesão que desaconselha fortemente a prática do bodyboard, muito menos a este nível. Como tal, parece que não vou poder regressar. Mas encerro a carreira competitiva de consciência tranquila e grata a este desporto que me deu tanto.” É o ponto final de uma carreira de quase 30 anos, com 11 títulos nacionais, 4 títulos
europeus e uma riquíssima carreira internacional, Rita Pires é uma embaixadora do Desporto e garante que continuará a desempenhar esse papel junto da comunidade.
Joana Schenker, uma das “herdeiras” de Rita e sua grande amiga, reagiu assim ao anúncio do adeus da mais vitoriosa campeã nacional portuguesa: “Falei com ela quando percebi que não estava nos ‘heats’ para esta prova e obviamente fiquei muito triste. Mas sei que há uma
altura em que o atleta começa o sentir o corpo e tem de tomar decisões. Pode vir a acontecer-me um dia, mas já lhe disse que ela não tem mais nada a acrescentar à sua carreira e pode dizer, com tranquilidade, que a missão está cumprida.”
A Bboardtv é uma marca nacional que exerce a sua atividade no domínio da comunicação, promoção e organização de eventos desportivos, nomeadamente da modalidade bodyboard.
É, desde o início de 2021, e após acordo celebrado com a Federação Portuguesa de Surf, promotor do Circuito Nacional de Bodyboard, tendo a seu cargo a organização integral da prova, para além de efetuar a cobertura regular de outras provas nacionais, como o Circuito Nacional de Esperanças, e internacionais, como o European Tour of Bodyboard.
Conta com o patrocínio do Grupo Crédito Agrícola, naming sponsor do Circuito Nacional de Bodyboard e com os apoios da MEO, 360º Surf shop e Nazaré Jet, para além de todos os municípios envolvidos e associações desportivas locais.
Campeonato Mundial de Pesca Submarina
Portugal Conquista 4º e 12º Lugar
A comitiva Portuguesa
Portugal conquistou o 4.º lugar feminino e o 12.º lugar masculino por equipas no 33.º Campeonato do Mundo das Atividades Subaquáticas de Pesca Submarina 2023, que se realizou de 7 a 10 de setembro em Laredo, na Cantábria, em Espanha.
Para este resultado contribuíram as classificações das três atletas da seleção nacional: Teresa Duarte alcançou o 6.º lugar, Catarina Santos o 17.º e Rita Teixeira o 28.º. No setor masculino, Humberto Silva atingiu o 25.º lugar, João Peixeiro o 34.º e Ricardo Alves o 40.º lugar.
O mundial contou com a participação de 30 atletas femininas, em representação de 13 países, e 71 atletas masculinos, de 23 países.
Os dois atletas do Clube Naval de Sesimbra, Nuno Os Atletas da seleção nacional
Jerónimo, como Capitão da equipa masculina e atleta reserva, e Rui Pataco, como atleta ajuda, estiveram a apoiar os atletas titulares, a contribuir para o conjunto da Seleção Nacional e a aumentar a sua experiência em competições internacio-
nais desta modalidade desportiva, praticada exclusivamente em apneia.
Financiada pelo Município de Sesimbra, esta foi a primeira participação internacional dos dois atletas do Clube Naval de Sesimbra.
O resultado obtido pela
Seleção Nacional de Pesca Submarina que representou Portugal no XXXIII Spearfishing World Championships 2023 e II Women
Spearfishing World Championships 2023 que se realizou de 07 a 10 de Setembro de 2023, em Laredo (Cantábria) Espanha.
XXXIII Campeonato
Mundial de Pesca Submarina
Laredo 2023
Resultados da Seleção Nacional
Resultados finais dos atletas masculinos
Humberto Silva - 25º lugar
João Peixeiro - 34º lugar
Ricardo Alves - 40º lugar
Num universo de 71 atletas em competição.
Em conjunto obtiveram um honroso 12º lugar na tabela geral por equipas entre 23 seleções neste campeonato com a participação de 71 atletas masculinos.
Resultados finais das atletas femininas
Teresa Duarte - 6º lugar
Catarina Santos - 17º lugar
Rita Teixeira - 28º lugar
Por equipas obtiveram um honroso 4º lugar, entre 13 seleções nesta competição que contou com 30 atletas femininas no total.
Notícias do Clube Naval de Sesimbra
CNS Vence Torneio de Pesca Desportiva 93.º Aniversário
O Clube Naval de Sesimbra foi a equipa vencedora do Torneio de Pesca
Desportiva 93.º Aniversário, que se realizou mo domingo 10 de setembro ao largo de Sesimbra.
Aprova de pesca desportiva de alto mar contou com 63 participantes, divididos por 12 equipas e 8 embarcações.
José Rolo, dos Amarelos, alcançou o 1.º lugar, seguido de Rui Pires, do Clube Naval de Sesimbra, e de Gonçalo Costa, também atleta do Clube Naval de Sesimbra.
A equipa do Clube Naval de Sesimbra B ficou em 1.º lugar, a do Clube Naval de Sesimbra A em 2.º e o dos Amarelos A em 3.º.
Todos os participantes receberam um troféu de parti-
cipação e um saco oferecido pela Câmara Municipal de Sesimbra e pela Estação Náutica. Os primeiros classificados receberam ainda um boné cada um.
O presidente do Clube Naval de Sesimbra, Fernando Silva, aproveitou o evento para anunciar que António Lourenço, membro da direção na área da pesca, irá receber uma placa de louvor por toda a dedicação e esforço que tem apresentado ao longo dos anos na dinamização da Pesca Desportiva e deste torneio em Sesimbra.
O Torneio contou com a presença da vereadora da Câmara Municipal de Sesimbra, Argentina Marques, e do presidente da Federação Portuguesa de Pesca Desportiva de Alto Mar, Carlos Vinagre.
Global Wave Conference
Portugal recebe ainda este ano a Global Wave Conference que vai decorrer em Peniche, na Nazaré e na Ericeira.
A sétima edição da Global Wave Conference (GWC) realiza-se este ano em Portugal, pela primeira vez, entre os dias 2 e 5 de Outubro. Realizada apenas de dois em dois anos, a GWC é um evento internacional que reúne algumas das principais Organizações Não Governamentais (ONG’s) de ambiente do mundo, académicos, oceanógrafos, ambientalistas, activistas, surfistas, políticos, a indústria do surf e as comunidades costeiras.
O principal objetivo desta conferência ímpar, que vai na sua sétima edição, é a valorização da proteção dos locais de surf únicos e insubstituíveis em todo o mundo. No entanto, o evento abrange actualmente uma gama mais ampla de temas, como as alterações climáticas, a conservação marinha, a saúde e a sustentabilidade, ligados ao património natural costeiro e à indústria do surf.
Pela primeira vez é introduzido espaço de debate para a arte, onde se procura valorizar a transformação social conseguida através da dedicação e empenho de artistas das
mais variadas áreas. Como membros fundadores, a GWC conta com ONG’s como a Surfrider Foundation, Surfrider Foundation Europe, Save The Waves, Wild Coast e Surfers Against Sewage, sendo esta sétima edição uma organização da Surfrider Foundation e Surfrider Foundation Europe. Assim, a Global Wave Conference
de 2023 decorrerá na Zona Oeste de Portugal, de 2 a 4 de Outubro, entre Peniche e Nazaré, tendo ainda um side-event, a 5 de outubro, na Ericeira, para um olhar mais atento sobre a primeira Reserva Mundial de Surf da Europa.
As conversas, apresentações e debates ficarão centradas em Peniche, nos dois pri-
Director: Antero dos Santos - mar.antero@gmail.com
meiros dias, passando para a Nazaré no dia 4 de Outubro e então para a Ericeira, no dia 5. São esperados perto de 400 participantes, para ouvirem especialistas como Rita Piçarra, Babacar Thiaw, Francisca Sequeira ou Kepa Acero, na área do empreendorismo comunitário; Cliff Kapono, Gustavo Huici, Zack Plopper, Catarina Queiroga, Miguel Figueira ou Eurico Gonçalves, na área da conservação e proteção; Chris Burkard, Xandi Kruzader, João Parrinha, Lisa Marques ou Marta Musso, na área artística; Jean-Louis Rodrigues, Jean-Sébastien Estienne, Tom Kay ou Gabe Davies, na área da indústria; ou Joana Andrade, Greg Long, Maya Gabeira, Miguel Blanco ou João de Macedo, na área das ondas grandes. “Acredito que este evento é único, quando pensamos em sustentabilidade e Surf. Representa a capacidade de desenvolvimento de sinergias entre diferentes ONG’s, tendo o Surf como inspiração,” afirma António Meireles, membro da direcção da Surfrider Foundation Europe e voluntário há mais de 10 anos. “É este o exemplo que queremos dar à comunidade! É possível cada um ter o seu espaço e, em conjunto, ter um alcance maior,” conclui.
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Editor de Motonáutica: Gustavo Bahia
Colaboração: Carlos Salgado, Vitor Ganchinho, Carlos Cupeto, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Rocha, João Zamith, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Club Naval de Sesimbra, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Associação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tlm: 91 964 28 00