mergulhodiário 14 de junho de 2016
Facom/ UFJF
Edição 11
Obras do Parque Tecnológico ainda estão incertas
UFJF tem problemas com repasse de verbas por parte do Governo Federal. p. 3 e 4 POLÍTICA
CIDADE
TUPI
Menor tempo de campanha desafia marketing político
Transporte coletivo gera transtornos aos usuários P. 5
P. 8 e 9
Com novo técnico, Carijó joga contra Luverdense hoje em JF P. 12
mergulhodiário
Editorial
(Re)inícios
Começa hoje uma nova etapa da fase de experiências com o jornalismo diário. Depois de sete semanas vivenciando a correria e as incertezas que tínhamos em relação ao rádio, chegamos a um novo meio: o impresso. Durante a aprendizagem na Rádio Facom, entendemos, na prática, a responsabilidade e dedicação necessárias para o jornalismo diário. É preciso comprometimento com a informação e, principalmente, com o expectador. As pautas exigem
Crônica
Aposta da vez Carolina Tosetti Em meio a apresentações e histórias de experiências vividas por cada um, que agora tem a missão diária de elaborar este jornal, tive um pensamento que certamente impregnou meu inconsciente ontem na redação, então veio à tona este texto. Para chegarmos até aqui, como num jogo, cada um de nós teve que fazer suas apostas. Diferente daqueles que comandam caminhões gigantescos cheios de adereços pessoais, alguns de nós também apostaram seus futuros em mudanças; parte da equipe do Mergulho Diário transferiu suas fichas para outra cidade e universidade, e saiu da sua zona de conforto. Nos experimentamos por diversas áreas
MARIANA DIAS
Charge
empenho completo do aluno, que respira apuração 24 horas por dia. Essa rápida transição entre os mergulhões exige de nós uma adaptação de linguagem e de rotina. Chegamos à redação com um trabalho já desenvolvido no Mergulho Diário e, cabe a nós, darmos continuidade a esse periódico com mesma entrega e qualidade. Iniciamos nesse projeto querendo inovar e buscar novas experimentações. Além de apresentarmos nove edições deste jornal orientadas pelos professores Guilherme Fernandes e Marise Baesso, pretendemos transmitir o dia a dia da redação por streaming.
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EXPEDIENTE Jornal Laboratório da Faculdade de Comunicação Social da Universidade Federal de Juiz de Fora, produzido pelos alunos de Técnica de Produção em Jornalismo Impresso.
Reitor
Prof. Dr. Marcus David
Vice-Reitora
Profª. Drª. Girlene Alves da Silva
Diretor da Faculdade de Comunicação Social
Prof. Dr. Jorge Carlos Felz Ferreira
Vice-diretora
Profª. Drª. Marise Pimentel Mendes
da comunicação e arriscamos nos aventurar pelo campo controverso e ao mesmo tempo muito gratificante do jornalismo. Já somos meio assessores de imprensa, repórteres de tv e rádio, redatores, social media, pesquisadores. Nos capacitamos tanto por pura dedicação. O que nos une aqui, é a vontade de lutar por um jornalismo sério, prestador de serviços à comunidade. Apostamos que, juntos, podemos sim fazer diferente dos meios tradicionais e arriscamos colocar em prática tudo o que aprendemos com nossos mestres e também com as escolhas que fizemos, que muito terão a dizer sobre os profissionais que buscamos nos tornar. Não precisa prender a respiração, aposte nesse projeto junto com a gente e mergulhe à vontade nas próximas páginas!
Coordenadora do Curso de Jornalismo Integral
Profª. Drª. Claúdia de Albuquerque Thomé
Chefe do Departamento de metódos aplicados e técnicas laboratoriais
Profª.Drª. Maria Cristina Brandão de Faria
Professores Orientadores
Prof. Me. Guilherme Moreira Fernandes Profª. Me. Marise Baesso Tristão
Projeto Gráfico
Bruna Luz, Bruno Marangon, Bruno Paiva, Débora Alves, Isabella Gonçalves, Lucas Alves, Lucas Guedes, Moisés Fialho, Naiara Neves, Rafael Antunes, Prof. Me. Rodrigo Barbosa
Edição
Carla Gonçalves Carolina Tosetti Carolina Leonel
Diagramação
Caroline Ferreira Leticya Bernadete Ruth Gonçalves
Repórteres
Igor Santos Larissa Garcia Mariana Dias Mariana Meirelles Matheus Bertolini Paula Breviglieri Pedro Soares Raquel Cataldi Victor Ferreira
Contato
mergulhodiario@gmail.com facebook.com/mergulhodiario (32) 2102-3612
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UNIVERSIDADE
mergulhodiário
14/06/2016
Obras paradas
Parque Tecnológico continua incerto
UFJF passa por entraves em relação ao repasse financeiro por parte do Governo Federal Foto: dIVULGAÇÃO/crITT
Mariana Dias
Projeto, considerado importante para a economia de JF e região, ainda tem futuro incerto.
Passados quase dez anos, o terreno de 1.022.000 de metros quadrados para a construção do Parque Tecnológico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) já foi adquirido, mas as obras ainda não foram iniciadas. O projeto teve início em 2006 e previa conclusão no primeiro trimestre de 2015. O Parque passou por diversos entraves, um deles foi em 2012, quando o Ministério da Educação (MEC) aprovou verba para que uma licitação fosse realizada, mas o projeto foi embargado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por irregularidades técnicas. Segundo o Diretor de Inovação da UFJF, Ignácio Godinho Delgado, quando essas questões foram resolvidas, o processo se extinguiu. A empresa que venceu a licitação, Nanium, desistiu alegando que estava com outros encargos. Após esse período, outro projeto
foi realizado, mas não foi levado adiante. Ainda de acordo Ignácio, há um estudo sobre a tramitação em relação a liberação do dinheiro por parte do Governo Federal: “Ao mesmo tempo, como se trata de uma gestão nova, um estudo um pouco mais apurado do próprio projeto está sendo feito e deve ser finalizado ao longo deste mês, no máximo em julho”, destaca. Existe um planejamento para a construção do prédio da nova sede do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (CRITT), que é a primeira parte do projeto. A verba já foi aprovada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e está dependendo da liberação. A prefeitura também tem participado de reuniões em função do planejamento do Parque. O secretário de desenvolvimento da prefeitura, João de Matos, conta que
em reunião que aconteceu há duas semanas houve a garantia de que o projeto seria levado adiante neste ano. No entanto, o Diretor de Inovação ressalta que: “É necessário um andamento cuidadoso para que não tenha frustração como teve em 2012. Não adianta a gente dizer que vai sair agora, não queremos repetir essa história”. Durante esses anos, setores públicos e privados tem se mobilizado para viabilização da iniciativa, esse é o caso da Associação Comercial de Juiz de Fora (ACEJF). O presidente da ACEJF, Aloisío Vasconcelos, comenta que o projeto seria um divisor de águas na economia de Juiz de Fora. Ele ainda pontua que: “O momento atual é muito oportuno, tendo em vista que temos hoje na diretoria do MEC um grande apoiador do projeto, Paulo Barone. Entendo que a hora é agora, acho que a gente não 3
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com Nepomuceno: “Mapeamos as principais cadeias de produção locais e os núcleos de pesquisa para a atuação junto aos setores empresariais. Então a gente já tem todo esse diagnóstico.” conta. Ele e Ignácio comentam que não haveria, mesmo com os atrasos nas obras, a necessidade de realização de outro estudo.
Como funciona o Parque Tecnológico O objetivo do Parque é a integração entre instituição de ensino, pesquisa e extensão com empresas e governo, fomentando a cultura de inovação na cidade. A partir da identificação das principais áreas de desenvolvimento econômico de Juiz de Fora e região, o local atrairia empresas, trazendo impactos para a ampliação na economia da cidade. Com isso, o projeto tem potencial de gerar empregos e reter talentos que tradicionalmente são exportados para outras cidades por falta de oportunidades em Juiz de Fora.
14/06/2016 De acordo com o secretário de desenvolvimento da prefeitura, João de Matos, que visitou o parque tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a ideia não é somente voltada para comércio: “Alta tecnologia, novos assuntos e novos conhecimentos para a região. O que se desenvolve dentro dos parques são estudos na área de inovação, são experimentos. Vai mexer com toda a cidade, com toda a demanda que temos”, afirma o secretário. Essas tecnologias desenvolvidas teriam como principal função a aplicação para o mercado. O coordenador do projeto, Paulo Nepomuceno diz que, após o início, a dinâmica da economia em Juiz de Fora mudaria completamente. Segundo ele, a interação entre universidade e sociedade seria diferente do que acontece hoje. A sede do Parque Tecnológico da UFJF está prevista para ser construída em um terreno localizado na rodovia BR-040, km 790, próximo ao Expominas. Esse local foi adquirido pela universidade em 2009.
Foto: dIVULGAÇÃO/crITT
UNIVERSIDADE deve esperar mais”. O professor da UFJF Paulo Nepomuceno foi coordenador do projeto desde 2008 e diz que a universidade tem hoje R$ 40,7 milhões empenhados e R$ 25 milhões no orçamento que dependem da liberação por parte do Governo Federal. Além disso, ele pontua que as recentes mudanças na reitoria da Universidade desaceleram o processo: “Essas mudanças na administração superior criam dificuldades naturais nas transições. Saber como estão os recursos e o conhecimento dos projetos, isso demanda tempo. O que existe na realidade é isso”, disse. No segundo semestre de 2013, um estudo supervisionado pela Fundação Dom Cabral foi concluído no chamado Plano de Negócios, onde foram mapeadas as áreas de aptidão e a estruturação do Parque Tecnológico. Esse estudo custou, segundo informações disponíveis no site da UFJF, R$ 4 milhões que foram recebidos através de uma chamada pública do Governo Federal. De acordo
Segundo dados do MEC, no Brasil, ao todo 80 parques tecnológicos se encontram em diferentes estágios de finalização e funcionamento.
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CIDADE
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TRANSPORTE COLETIVO
Ônibus urbano em Juiz de Fora tem falhas graves
Se por um lado a falta de coletivos é problema, de outro, a violência preocupa usuários Victor Ferreira
Foto: VICTOR FERREIRA
Horário de pico, centro de Juiz de Fora. Ruas apertadas, filas e correria. Essa é a rotina de muitos juiz-foranos na hora de voltar para casa. Entre os problemas enfrentados estão a demora, ônibus superlotados, atrasos e depredação. A estudante de Ciências Biológicas da UFJF e moradora do Bairro São Judas Tadeu, na Zona Norte, Gleice Costa, utiliza a linha 755 (UFJF - Zona Norte) para ir e voltar da faculdade todos os dias. “Os horários são péssimos para atender a demanda de alunos, são poucos ônibus com horários e que às vezes não batem com os horários das aulas”, afirma. Gleice destaca também a falta de manutenção, a demora dos coletivos para voltar para casa e a superlotação, já que este único coletivo atende aos trabalhadores da região da Cidade Alta que também moram na Zona Norte. “Na maioria das vezes, saio das aulas entre 16h, 17h e preciso esperar até as 19h pelo único ônibus daquele horário”. Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) informou ao Mergulho Diário que “Ao todo são 26 linhas de ônibus para atender à Universidade Federal de Juiz de Fora. Algumas específicas, como a 190 (Zona Sul/ UFJF- CAS/HU), 590 (Zona Sul/ UFJF- CAS/HU), 525 (Universidade), 535 (Universidade), 545 (Universidade), 555 (Universidade), 755 (Zona Norte/ UFJF), e outras que reforçam o atendimento. Entre elas estão os carros que circulam pelos bairros Adolpho Vireque, Recanto e Nova Germânia. Sobre a linha 755, (Zona Norte/ UFJF), a partir de setembro, toda a
Na Avenida Rio Branco, pessoas se apertam no ponto de ônibus e se arriscam andando fora do passeio
frota vai passar a contar com o Bilhete Único, que vai permitir integração entre diferentes linhas, pagando menos que duas tarifas. Isso contribui para uma maior oferta e melhor atendimento.” destaca a assessoria. Problemas na Zona Sul No Bairro Sagrado Coração de Jesus, Zona Sul, o problema é o vandalismo e a superlotação. O operador de telemarketing, Douglas Gomes (22) destaca a insegurança dos moradores. “Os assaltos são constantes, a empresa já proibiu os motoristas de pararem em diversos pontos, inclusive onde desço para ir para a casa”. Douglas destaca que nos horários de pico, muitos moradores não conseguem embarcar. “Por ser último bairro da Zona Sul, o ônibus passa em diversos bairros anteriores, fazendo com que outros moradores utilizem a linha. Nos últimos anos houve um grande aumento
da população no Bairro Sagrado Coração com a construção de dois condomínios do programa “Minha Casa Minha Vida”, por isso é necessário o aumento na frota, que já foi solicitada pelo presidente da associação de moradores do Bairro”. Sobre a situação no Bairro Sagrado Coração, a assessoria informou que “No que cabe à Settra, os ônibus já contam com câmeras de monitoramento e sistema de GPS, para levar maior segurança para o serviço e passageiros.” A assessoria da Settra também acentuou que a frota vai passar a contar com veículos de maior porte (chamados Padron), que entram em operação a partir de setembro. Desta forma, a prioridade será a troca de veículos de menor porte, por estes novos, para atender melhor as linhas específicas do Campus da UFJF. Posteriormente, os veículos serão destinados para as demais linhas de ônibus da cidade.
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CIDADE
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PRODUTOR RURAL
Inscrições no Programa de Mecanização Agrícola terminam amanhã
Foto: DIVULGAÇÃO
Agricultores poderão se inscrever em três locais da cidade gem do milho foi um investimento que já está dando retorno. No período de entressafra, a gente consegue manter o gado bem alimentado, o que melhora a produção de leite e a reprodução dos animais. Sem planejamento a gente não produz, por isso o apoio da Prefeitura com as máquinas é muito importante. Sem essa ajuda, o pequeno produtor não vai pra frente”, argumenta. Na safra 2014/2015, Rubens plantou 1,2 hectares e colheu 70 toneladas de milho. Nesta safra, 2015/2016, plantou 3 hectares e colheu 100 Podem participar produtores de Juiz de Fora, inscritos dentro do prazo previsto para integrar o toneladas apenas na safra. Com a programa safrinha, a expectativa é dobrar a Paula Breviglieri meida Filho, afirmou que “pode colheita. Atualmente, seu plantel As inscrições para o programa representar uma economia de mais conta com 60 animais, 40 em lacde Mecanização Agrícola, realiza- de 50% para o produtor na compa- tação, com produção de 300 litros/ do pela Secretaria de Agropecuária ração com o custo do serviço pres- dia. e Abastecimento da Prefeitura de tado por particulares. A utilização Juiz de Fora, terminam amanhã, das máquinas é algo muito vanta- Para participar 15. Ele é voltado para os produto- joso para o produtor”. Ele ainda Os produtores que ainda deseres rurais da cidade e região e tem acrescentou que o preço é de R$ como foco serviços e aulas sobre 46 a hora trabalhada, com prazo de jam participar devem apresentar, aração, gradagem, sulcagem, plan- 30 dias da emissão do Documento na hora da inscrição, a documentio de grãos e ensilagem. de Arrecadação Municipal (DAM) tação completa que é o CPF, InsDe acordo com o Secretário de e não é cobrado o deslocamento. crição Estadual de Produtor Rural Agropecuária e Abastecimento, “Além disso, oferecemos toda as- (IEPR), comprovante de residênAlfredo Faria, “o plantio e a co- sistência e orientação técnica des- cia ou endereço completo preenlheita de milho para ensilagem, de do plantio até fechar o silo”, chido corretamente no formulário e número de dois telefones para destinado a pecuária leiteira, é o ressaltou. priorizado para o atendimento. Só Rubens Procópio Valle Netto é contato ou para recado. As inscrientão são atendidos os produtores proprietário da Fazenda Santa Te- ções podem ser feitas nos seguinte que farão silagem de capim, salvo rezinha, no Bairro Linhares, Zona lugares: - Secretaria de Agropecuária e se o interessado estiver dentro da Leste, e iniciou o investimento em rota de colheita do milho e seja de gado de leite há quatro anos e vem Abastecimento - Rua Maria Perpépequeno porte, pois o milho não investindo na assistência técnica e tua, 72 - 4ª andar –Bairro Ladeira - Sindicato Rural de Juiz de Fora pode esperar, tem período certo na silagem como forma de aumenpara colheita, que gira em torno de tar sua produção e melhorar o plan- - Rua Edgar de Paiva Aguiar, 135 90 a 120 dias”. tel. “A margem de lucro com leite Bairro Cerâmica - Associações dos Produtores O coordenador do Serviço de é pequena, e a gente tem que dimiRurais das comunidades Mecanização, João Duque da Al- nuir os custos. Optar pela ensila6
CIDADE
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SEGURANÇA PÚBLICA
Adolescente tenta matar homem depois de uma discussão na Zona Norte Um homem de 18 anos está internado na UPA Norte após um adolescente de 16 anos tentar matá-lo na tarde de ontem na Rua Clementina de Jesus, Bairro Vila Esperança II, Zona Norte. Segundo o registro policial, a vítima estava em um churrasco no
quintal de casa e quase foi atropelada pelo adolescente que passava de bicicleta. Após discussão, o jovem sacou um revólver calibre 32. A vítima tentou segurar o braço do rapaz e levou um tiro na coxa esquerda. A luta continuou e outro tiro foi dado em direção ao
chão. O adolescente fugiu em direção ao posto de saúde do bairro Vila Esperança I. O homem está lúcido, orientado e aguarda a realização de outros exames. O adolescente autor dos disparos está sendo procurado.
Homem é assassinado pelo ex-marido da companheira no Dia dos Namorados Um homem de 29 anos foi morto a facadas pelo ex-companheiro da namorada no último domingo (12). O caso aconteceu na Rua Maestro Max Gefter, Bairro Santo Anjos, Zona Sudeste. A namorada da vítima, de 27 anos, relatou a Polícia Militar que o ex-marido chegou à casa dela na manhã de domingo. A vítima, Tiago da Silva Pontes, de 29 anos, não acatou o pedido da mulher e abriu a porta da casa. Os dois homens começaram a brigar. A vítima conseguiu se livrar do autor e fugiu por uma escada. O autor do crime pegou uma faca e correu atrás da vítima. A
mulher disse ainda que ele voltou até a casa e a agrediu com socos na barriga, nas costas e na cabeça. O ex-marido teria dito ainda que só não a mataria por causa dos filhos que tiveram juntos. O autor a ameaçou de morte, caso fosse preso. O homem fugiu do local levando o celular da ex-companheira. A irmã da mulher disse aos policias que o autor aproveitou que a vítima caiu da escada e deu vários golpes de faca no homem. Depois disso o autor fugiu levando a carteira da vítima. A perícia esteve no local e detectou seis perfurações no corpo
de Tiago, além de um ferimento no supercílio esquerdo. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). A faca que teria sido utilizada no crime foi encontrada ao lado do corpo e apreendida pela PM. A ex-companheira do autor se queixou de dores na cabeça, mas não quis ser levada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). Ela preferiu ser levada para a casa de sua mãe, por medo de ser procurada novamente. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil e será investigado pela Delegacia Especializada de Homícidos.
Prazo para quitar licenciamento de alguns veículos termina nesta quinta-feira O prazo para quitar o Certificado de Licenciamento e Registro de Veículos (CRLV) de carros e motos com placas terminadas com os números 1, 2, 3, 4 e 5 termina nesta quinta-feira (15). Já o prazo para veículos com placas terminadas em 6, 7, 8, 9 e 0 foi prorrogado para o dia 30. Segundo o Departamento de
Trânsito de Minas Gerais (Detran – MG), o motivo da mudança foi um problema na emissão e envelopamento dos CRLVs, realizados pela empresa responsável pelo processamento de dados.O CRLV é um documento de registro e identificação de porte obrigatório. A renovação do licenciamento é
uma obrigação anual do proprietário, para que o veículo esteja em condições legais de circulação. Deixar de pagar o CRLV é infração de trânsito gravíssima, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Os certificados de veículos sem débitos ou pendências cadastrais serão enviados pelos Correios. 7
POLÍTICA
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Eleições 2016
Redução do tempo de campanha eleitoral é desafio para marketing político Especialistas apostam em amplo uso das redes sociais pelos candidatos a prefeito e vereador em JF
(Foto: Nelson Jr./TSE)
Raquel Cataldi
Primeiro turno das eleições municipais de 2016 será realizado em 2 de outubro
A menos de três meses para o início da Campanha Eleitoral 2016, o cenário em Juiz de Fora ainda é incerto. Os partidos têm até o dia 2 de julho lançarem seus candidatos ao executivo e legislativo. O Mergulho Diário ouviu especialistas para saber como a diminuição do tempo de campanha afetará a divulgação dos projetos dos candidatos. Para alguns, a mudança é um desafio para os profissionais de marketing político. O cientista político Paulo Roberto Figueira Leal diz que a redução tende a ser benéfica para quem já dispõe de imagem pública consolidada e a prejudicar os candidatos menos conhecidos do eleitorado. “Como o horário gratuito de propaganda eleitoral também foi reduzido, haverá menor margem de utilização desse recurso para tornar mais conhecidos candidatos com
pouca visibilidade até o início da campanha”. Além disso, “haverá o desafio de enfrentar um contexto no qual a imagem da política em geral está muito desgastada em numerosos segmentos do eleitorado”, completa. Sobre o perfil das equipes de marketing dos candidatos, Paulo é categórico: não há mais espaço para falta de profissionalismo. “Cada vez mais, campanhas tendem a se profissionalizar se quiserem ser bem sucedidas. O mesmo vale para a equipe de comunicação, que não pode mais ser conduzida sem apoio de profissionais da área”, afirma. O jornalista Rafael Simão já trabalhou na equipe de marketing de campanhas políticas. Segundo ele, a diminuição no número de dias vai fazer com que as campanhas sejam ainda mais espetacularizadas. “Imagino que vão abusar dos
clipes, das externas, do povo fala, e diminuir aquela parte de político de frente para a câmera. Vão preferir deixar essa parte para os debates, entrevistas e vídeos online. A ideia na propaganda de TV é encantar o público, acima de tudo”. Para ele, as redes sociais servirão de apoio para que os candidatos divulguem mais ideias e programas. “O candidato que for esperto vai atuar com força nas redes sociais, usando até mesmo o YouTube pra divulgar vídeos maiores, sem a limitação de tempo da TV. Além disso, as redes sociais são uma forma de fazer oposição muito forte. Mas em relação aos filmes de campanha, muita coisa vai ser feita para o online, como complemento. Pelo menos essa é a tendência”, diz. O mestrando em Comunicação, Lucas Peths, acredita que a redução no tempo de campanha não 8
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POLÍTICA
Lucas defende ainda que a maior diferença em 2016 se dará nas campanhas para prefeito. “A propaganda do legislativo sempre teve uma característica muito forte de pouquíssimo tempo para os candidatos exporem suas propostas. Eles tinham que investir realmente em outros meios de campanha. Mas, no caso dos candidatos a prefeito, que podiam planejar uma estratégia com o dobro de tempo, eles terão que se fazer objetivos e usar outras estratégias na rua, seja com debate, seja aproximação corpo a corpo e até mesmo panfletagem e carro de som”, comentou.
Mudanças e datas O tempo de campanha eleitoral foi reduzido de 90 para 45 dias, e começa dia 16 de agosto de 2016. O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído, de 45 para 35 dias, tendo início em 26 de agosto e encerrando no dia 29 de setembro, em primeiro turno. A diminuição faz parte do projeto de reforma política aprovado no Congresso em 2015 e sancionado pela presidente Dilma Rousseff (PT) em outubro do ano passado. As mudanças objetivam reduzir os custos de campanha.
(Foto: TSE)
é benéfica. “Muita gente fala que vai ser bom porque vai ser menos chateação na TV e no rádio, mas eu acho que a gente precisa, sim, de um tempo grande de campanha. A gente tem uma percepção negativa de política e não é bem assim. Precisamos conhecer e pesquisar mais propostas”. Lucas acredita que o uso das redes sociais pelos candidatos vai ser de grande ajuda, mas para ele, “em primeiro lugar o candidato vai ter que ir às ruas encontrar os eleitores, em um modelo mais tradicional de campanha junto com o comportamento nas redes sociais”.
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Principais mudanças que ocorrem nas Eleições 2016
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ECONOMIA
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ONDA DE FRIO
Baixas temperaturas aquecem vendas de café Aumento pode chegar a 80%
Larissa Garcia sair bastante no frio, gera as vendas de outros produtos da casa que o acompanham em lanches, como pães, bolos, biscoitos e, às vezes, salgados”.
Mudança de hábitos Segundo o economista Fernando Agra além das estações influenciarem diretamente no comércio, a intensidade das temperaturas também pode ser outro fator que afeta a demanda. “Se a gente tem frio e calor moderados é uma coisa. Mas, este ano, especificamente, o frio em Juiz de Fora está mais intenso e isso contribui para ampliar ainda mais as vendas de bebidas quentes. Assim como no calor, a procura por bebidas geladas; que é afetada negativamente nesse período”. A Sorveteria Bom Clima, localizada no bairro São Mateus, Região Central, além de sorvetes artesanais, oferece diferente tipos de cafés, como expresso, cappuccino, macchiato, nutcoffe e outros. O proprietário, Guilherme Couto, conta que a cafeteria foi aberta para ser mais um chamativo de clientes e a resposta foi maior do que esperavam. “Durante o ano, as vendas de café representam 15% do total. No inverno, esse número sobe para 25% e aliado às vendas de caldos e demais produtos ajudam a equilibrar a queda na comercialização de sorvetes, mas a
Foto: LARISSA GARCIA
O inverno só começa no próximo dia 21, mas o frio já chegou e Juiz de Fora registrou baixas temperaturas nos últimos dias. O clima está favorecendo o aumento da procura por bebidas quentes, como o café. Comerciantes apontam que as vendas aumentaram de 25 a 80% e que nas últimas duas semanas o crescimento já foi observado. Na padaria Nova Fantástica, localizada no Bairro São Pedro, Zona Oeste, as vendas chegaram a subir 80%. De acordo com o gerente, Edivânio Firmino, esse aumento já é esperado durante o inverno. “Nós oferecemos quatro tipos, o tradicional, o café com leite, café expresso e o cappuccino. O mais pedido é sempre o tradicional”, relata. Na tarde de ontem, na mesma padaria, a auxiliar de escritório Rosiane Macedo, apreciava um cappuccino. Para ela, não pode faltar café na sua rotina. “Eu tomo direto, durante o dia e à noite. E não me atrapalha em nada para dormir.” Rosiane falou ainda que por mês gasta uma média de R$ 200 com café, em casa e no trabalho, além das vezes que compra pronto em estabelecimentos. Já na padaria Universitária, também localizada no Bairro São Pedro, o proprietário, Leandro Faria, contou que no frio as vendas aumentam em torno de 60% e só é oferecido o café tradicional. Leandro destaca “o café, além de
No inverno opções como o cappuccino garante boas vendas para comerciantes
gente continua vendendo”. A Sublime Gelateria e espaço Gourmet, também localizada no São Mateus, existe há seis meses. O gerente, Bruce Gonçalves, aponta que “é nítido que as vendas de cafés já aumentaram. Mas, como faz apenas 15 dias que começou a esfriar de fato, ainda não temos isso em porcentagem”. Essa é a primeira vez que o estabelecimento vai passar por um inverno, porém os impactos da estação não devem afetar a empresa. A professora Paula Elias, foi com a amiga Itália Rodrigues conhecer o café da Sublime na tarde do feriado de ontem e contou que começou a tomar a bebida para estudar e ficar acordada, mas, atualmente, é um hábito e um prazer. “No verão, eu tomo só de manhã. Mas, no inverno, sempre que dá eu tomo para me esquentar”. Já Itália, relata “tomo café todos os dias, toda hora e até a minha dor de cabeça passa. Não posso ficar sem café”.
Cuidados com o consumo excessivo do café A nutricionista Joana Kamil explica que, apesar do café ser um atrativo no frio e apresentar compostos que têm ações positivas no organismo, é preciso se atentar ao consumo excessivo. “A cafeína em excesso pode causar dependência, o que também pode gerar algumas reações negativas ao organismo. Uma delas é a dor de cabeça e, muitas vezes, se você para de tomar, só melhora quando toma novamente. Isso não pode ser visto como algo natural”. Além disso, a nutricionista indica outros cuidados “A origem do café também merece ser analisada e o preparo deve ser feito da forma correta. Por exemplo, se a água usada estiver muito quente, pode gerar um sabor mais amargo e levar a perda de características funcionais.” 10
SAÚDE
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VIDA SAUDÁVEL
Estudantes buscam alternativas para manter alimentação equilibrada no dia a dia
FOTO: PEDRO SOARES
Tentativa é de adaptar a alimentação a uma nova rotina corrida de aulas
Estudantes procuram maneiras para manter uma alimentação melhor, mesmo na rotina corrida
Pedro Soares Passar no vestibular traz diversas mudanças na vida de um universitário. Quando um estudante precisa mudar de cidade para poder fazer o tão sonhado curso superior, as adaptações também precisam ser feitas na alimentação. Os resultados (positivos) de um consumo melhor de alimentos podem ser visíveis no corpo de quem os ingere. Esse tipo de consumo não se resume nos produtos orgânicos, que geralmente são mais caros que os convencionais. Thaiza Gribel se encaixa nesse perfil. Nascida em Mar de Espanha (MG), a aluna de Jornalismo conta que, quando era criança, na casa dos pais, ela consumia alimentos com uma qualidade bem superior. Ao se mudar para Juiz de Fora, Thaiza observou certa dificuldade em encontrar e consumir nutrientes de forma orgânica. O horário apertado entre aulas e a rotina de trabalho são queixas corriqueiras entre os estudantes.
Apesar disso, o graduando em Engenharia Civil, Jonathan Amaral, confessa preparar a maioria de suas refeições por se preocupar com o consumo excessivo de agrotóxicos nos produtos. Uma maneira eficaz que ele encontrou para se alimentar melhor foi criar o hábito de frequentar feiras para comprar os vegetais e frutas mais saudáveis. Em relação aos alimentos orgânicos, a nutricionista Isabela Dariú esclarece que, por serem produzidos livres de agrotóxicos, a qualidade nutricional desses produtos é muito maior. Para a estudante de odontologia da UFJF, Ingrid Garcia, mudar de Cuiabá (MT) para Juiz de Fora foi o grande motivo para melhorar seus hábitos. “Assim que comecei a faculdade, tive que aprender a me virar e decidir minha vida. A partir de então, eu percebi como era importante uma alimentação melhor, pois morar sozinha depende só de você, e fui percebendo que minha péssima alimentação só prejudicava meu dia a dia”.
Preocupação a mais para quem faz intercâmbio Ao se inscrever para o intercâmbio, alguns estudantes também se preocupam com os hábitos culturais relacionados à comida desses países. A estudante de Jornalismo da UFJF Isabella Gonçalves, por exemplo, já passa por este momento de preocupação com a rotina no exterior. Ela prepara sua viagem para a Alemanha ainda este ano e conta sobre sua expectativa e o que motivou sua decisão: “Fui aprovada para o intercâmbio na Coreia do Sul e Alemanha e, ao pesquisar sobre estes dois países, percebi que, na Coreia, ainda existe o hábito de muita comida industrializada, enquanto os alimentos saudáveis são muito caros. Uma unidade de banana, por exemplo, custa 1 dólar, isso fora outras frutas que também são muito caras. Já na Alemanha, a opção saudável não é tão cara assim”, destaca a estudante. 11
ESPORTE
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14/06/2016
TUPI
Nova derrota, novo técnico
Foto: LEONARDO COSTA/divulgação
Carijó ocupa o último lugar da Série B e tem novo jogo hoje
“A Série B está muito competitiva. É uma vitrine muito boa, se comparando com a Série A em termos de qualidade técnica.” - Estevam Soares
Matheus Bertolini Estevam Soares é o novo treinador do Tupi. O cargo de Ricardo Drubscky, que deixou o time na última quarta-feira, 8, foi assumido por Soares no dia seguinte à saída. Após a derrota para o Brasil de Pelotas, a sétima em oito jogos pela Série B, o Carijó está em último lugar na tabela de resultados, com apenas 3 pontos. O próximo jogo do Tupi acontece hoje, 14, às 19h15 no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora. A partida é contra o Luverdense (MT) e será a primeira partida oficial com o novo treinador em Juiz de Fora. Estevam Soares tem conhecimento que a situação no Tupi na Série B está complicada. Em sua avaliação, as coisas somente vão
melhorar com muito trabalho. “Vai ser uma empreitada muito grande. Estou assumindo um time que tem aproveitamento muito baixo na competição. Mas se trata de um campeonato longo e temos tempo para recuperar. Precisamos de uma força tarefa envolvendo vários segmentos do clube e até mesmo da cidade para que as coisas se revertam. É um grande desafio, mas eu não fujo de desafios”, disse o técnico em nota. Experiência para o Carijó Estevam Soares iniciou sua carreira como treinador em 1994 no Primavera de Indaiatuba (SP). Além disso, já trabalhou no Botafogo, Palmeiras, Ponte Preta, Guarani, Ceará, Náutico, Olympic Beirut (Líbano), Al-Ittihad
(Arábia Saudita) e Portuguesa, clube que comandava antes de acertar com o Tupi. Quando questionado sobre a cobrança feita pela torcida, Estevam está tranquilo: “Eu acho que o protesto, o descontentamento, é normal, já que o time está com aproveitamento muito baixo. Mas esses protestos têm que ser pacíficos. Chegou o momento, como se diz popularmente, ‘se ficar o bicho come e se correr o bicho pega’. A palavra-chave tem que ser trabalho”, afirmou Soares em nota. A venda de ingressos ocorre exclusivamente hoje, R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) em quatro pontos: sede social do Tupi; no Calçadão da Rua Halfeld; na Carijó Shop, no Santa Cruz Shopping. No Estádio as vendas começam hoje a partir das 17h30. 12
CULTURA
mergulhodiário
14/06/2016
OBRAS PARADAS
Revitalização do prédio do Museu Mariano Procópio não avança como o esperado
Foto: DIVULGAÇÃO/MUSEU MARIANO PROCÓPIO
Fundação necessita de recursos para aprovação de projetos
Prédio do Museu Mariano Procópio permanece fechado desde 2008
Mariana Meirelles Embora fechado para restauração desde 2008, as obras no prédio do Museu Mariano Procópio só começaram efetivamente em 2014. O Diretor-superintendente do museu, Douglas Fasolato, declarou não ter um prazo estabelecido para o término das obras por falta de recursos para todas as reformas. “Na verdade, precisamos falar sobre como captar recursos para a excussão da obra e aprovar todos os projetos restantes.O prazo é um com o recurso, e outro sem recurso. Mas nós temos uma previsão por etapas. As obras são realizadas por etapas”. Para Fasolato, há ainda muitas informações perdidas em relação às obras, dificultando o acesso à informação. “O museu está fechado tem oito anos, mas as obras não começaram oito anos atrás, as pessoas muitas vezes não sabem disso”. Construído em 1861 pelo em-
preendedor Mariano Procópio traz inspiração aos jovens estudanFerreira Lage, o atual museu Ma- tes. “Me lembro de vir ao museu riano Procópio faz parte da his- quando era criança e ter achado tória da cidade e guarda grande incrível. Ele tem uma arquitetura parte do patrimônio “Na verdade precisamos muito rica e é trishistórico do Brasil, falar sobre como captar te que esteja fechaespecialmente do recursos para a excussão do, porque pra mim período imperial. da obra e aprovar todos os como estudante de Muitos juizfora- projetos restantes.O prazo é arquitetura é inspiranos reclamam da um com o recurso, e outro dor visitar esse tipo demora para a fina- sem recurso. Mas nós temos local. Mas claro que lização das obras, uma previsão por etapas. entendemos que incomo é o caso da As obras são realizadas por felizmente esse tipo aposentada Amade obra de restauro etapas” rilda Pereira. “Juiz envolve muita burode Fora é muito caDouglas Fasolato cracia e isso atrasa rente de cultura, e o as coisas.” museu era uma das poucas coisas Em 2015, a área foi aberta à visique nos lembrava da nossa histó- tação para as obras de restauração. ria. Eu me lembro de quando vim A iniciativa faz parte de um projeto jovem para Juiz de Fora e eu e que visa conscientizar a população meu marido costumávamos visi- para os trabalhos de preservação tar locais da cidade, e o museu era patrimonial. um deles, queria poder mostrar Em 2008, quando o prédio do aos meus netos”. museu foi fechado para restauraA estudante de arquitetura Iza- ção, o parque, após reforma, foi bela Amorim comenta que o local reaberto ao público. 13