Mergulho Diário - Edição 02

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MERGULHO

DIÁRIO

Jornal Laboratório da Faculdade de Comunicação da UFJF - Juiz de Fora, 11 de outubro de 2017 - Edição 2

Frota crescente e sistema viário antigo aumentam gargalos no trânsito de JF p. 4

Foto: Júlia Garcia Com média de habitantes por automóvel acima da nacional e com vias sobrecarregadas, cidade enfrenta engarrafamentos constantes

Veja dicas de como proporcionar para seu filho o dia das crianças longe dos eletrônicos Foto: Giulia Prata

p. 8

Especialista explica aumento das contas de água após troca de hidrômetro p. 5

Câmara é desocupada após acordo com presidente da casa p. 6

Classificado, Brasil não tem dificuldades para bater Chile p. 11

Saiba quais seleções ainda lutam pela classificação p.12


Juiz de Fora, 11 de outubro de 2017

Editorial

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Artigo

EXPEDIENTE

das do governo ou pelas políticas públicas da Universidade. Quando o Diretório Central dos Estudantes (DCE) voltou a funcionar, após um período em que ficou desativado depois de fraude ocorrida em eleição, o diálogo entre instituição e alunos melhorou bastante e, agora, o DCE faz essa ponte entre estudantes e Universidade, além de fiscalizar e comprovar as ações da UFJF. As escolas públicas da cidade também já estiveram ocupadas para reivindicações do direito à educação de qualidade. Vale ressaltar que esses movimentos foram pacíficos e não existiu nenhum dano ao patrimônio público. Agora a pergunta que fica é: Qual a relação entre o aumento da passagem e as reclamações sobre a educação? O ônibus é o meio de transporte para muitos alunos irem para a universidade e para trabalhar. Esses 35 centavos em um mês, para alguém que utiliza dois ônibus, dá uma diferença de R$ 14. Isso, para um estudante, equivale a dez almoços/jantares no Restaurante Universitário (RU). Assim, dá para notar como essa alteração vai afetar tanto a vida dos estudantes, quanto a dos trabalhadores que vão aumentar os gastos para a locomoção sem terem tempo para se planejar. Assim, fica claro que não é só pelo dinheiro, apesar de ele propiciar uma diferença grande nos custos de uma pessoa com a locomoção. As ruas ainda são espaço para protestar, porém agora a população, principalmente os estudantes, estão percebendo que ela não é a única opção. Agora eles sabem que podem ocupar e resistir.

Jornal Laboratório da Faculdade de Jornalismo da UFJF, produzido pelos alunos da disciplina de Técnica de Produção em Jornalismo Impresso Reitor Profº Dr. Marcus David Vice-Reitora Profª Drª Girlene Alves da Silva Diretor da Faculdade de Comunicação Social Prof. Drº Jorge Carlos Felz Ferreira Vice-Diretora Profª. Drª. Marise Pimentel Mendes Coordenador do Curso de Jornalismo Integral Profª Ms. Eduardo Leão Chefe do Departamento deMétodos Aplicados e TécnicasLaboratoriais Profª. Drª. Maria Cristina B. de Faria Professoras Orientadoras Profª. Drª. Janaina de Oliveira Nunes Profª. Drª. Marise Baesso Repórteres Bernardo Medeiros, Camilla Marangon, Felipe Frederico, Giulia Prata, Júlia Garcia, Karina Gomes, Lisandra Queiroga, Matheus Moreira, Tasso Guimarães e Victor Faria Edição e Diagramação Luisa Furlan Viviane Dalathezi Contato mergulhodiario@gmail.com facebook.com/mergulhodiario (32) 2102-3612

Racismo: É preciso que a sociedade se trate Por Viviane Dalathezi Atire a primeira pedra quem nunca presenciou um ato de racismo no dia a dia. E, se você é negro, certamente já foi vítima de algum tipo de discriminação. Na escola, no trabalho, nas ruas, ou até mesmo dentro da sua própria casa e na rodinha de “amigos”. Vivemos em uma sociedade que acredita cegamente na existência da “democracia racial”. As pessoas se apegam na veracidade do termo, devido à ausência de guerras civis, a convivência social entre as pessoas de diferentes raças e pelo fato de que, quando dizem “ah, mas eu tenho amigos negros”, ao realizar um comentário racista, são rapidamente absolvidos de julgamentos e críticas. Isso acontece pois as minorias, já acostumadas com os frequentes atos de discriminação e quase sempre em menor número, acabam não se defendendo e deixando “por isso mesmo”. Um dos argumentos mais usados por quem comete o ato de discriminação é o da existência do racismo reverso. Pessoas brancas que reclamam de apelidos ou zoações por parte das pessoas negras. Mas é preciso que eles entendam uma coisa: O racismo reverso não existe! Pessoas brancas não foram escravizadas por mais de 300 anos. Os brancos não têm direitos negados apenas pela cor da pele. Eles não são mortos apenas por serem brancos e não são perseguidos por seguranças quando entram em lojas, pelo mesmo motivo. Pessoas de pele clara estão representadas em novelas através de protagonistas ricos e bem-sucedidos. Não sobra para elas apenas os papéis de empregado, bandido ou daquela pessoa que, para chegar

Foto:

Não é só pelos 35 centavos. O contexto e os valores são outros, mas o movimento de 2013 foi um marco para a sociedade brasileira. O lema do movimento contra o aumento das passagens deste ano em Juiz de Fora é: “R$ 3,10 não dá”. Já foram realizados alguns atos, mas o número de participantes tem sido baixo. No ato da última segunda-feira (09), cerca de 30 pessoas que ao final do ato ainda estavam insatisfeitas ocuparam a Câmara Municipal. Seria essa a nova forma de protesto? Ir para a rua reivindicar ainda é um hábito que precisa ser mais trabalhado na cultura brasileira, mesmo com os movimentos das Diretas Já, os caras pintadas e as manifestações de 2013, poucas foram as reivindicações que levaram tantas pessoas aos protestos. No entanto, a ocupação faz o caminho contrário e tem sido uma forma, principalmente para os estudantes, demonstrarem insatisfações com a política que afeta de alguma forma o direito à educação. Essa constatação aparece ao analisarmos o contexto brasileiro dos últimos anos. Crise financeira instaurada, ataques à verba para instituições públicas de ensino, crise política e medidas que podem precarizar a educação e/ou aumentar ainda mais a desigualdade entre rede pública e privada, como cobrar pelo ensino superior em instituições públicas. Nos últimos anos, a Reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) esteve ocupada em períodos diferentes. As causas variavam, contudo, a base era a mesma: estudantes estavam sendo prejudicados por medi-

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Campanha racista de Dove repercurte nas redes e ganha o mundo

ao mesmo patamar dos demais, tem que sofrer poucas e boas. Os brancos são os donos dos meios de produção e existe, sim, uma hegemonia branca criada pelo racismo que confere privilégios sociais a um grupo em detrimento de outro. No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015, os negros e pardos representavam 54% da população. Na parcela dos 10% mais pobres do país, a população negra representava, na época, 75%. Enquanto isso, no grupo dos 1% mais ricos, os negros e pardos somavam apenas 17,8%. Os anos passam, e nada muda. É comum nos depararmos com episódios de racismo até mesmo contra negros famosos, bem posicionados na sociedade e atletas em especial, jogadores de futebol. As pessoas se escondem atrás de uma tela ou em meio a multidões e se encorajam para insultar. Você certamente já se deparou com notícias do tipo pela internet. Casos não menos comuns, são as publicidades em tom racista que vira e mexe ganham espaço na grande mídia. Não, não é pre-

ciso ir muito longe para encontrar algo do tipo. O ano é 2017. Século XXI. As pessoas estão se esforçando para debater questões, questionar imposições e se empoderar. Posso dizer que empoderamento é a palavra do momento? Apesar de tudo isso, grandes marcas ainda cometem grandes erros . A Dove, recentemente, lançou uma campanha que não circulou no Brasil, mas graças às redes chegou ao nosso conhecimento. Vídeos curtos, nos quais, no inicio, é mostrada uma modelo negra que, ao final, após usar produtos da marca, é substituída por uma de pele branca. A marca é reincidente, pois, em 2011, já havia feito algo parecido. Em defesa, a empresa alega que errara ao “representar as mulheres de cor” e lamenta profundamente os “danos causados”. É preciso que a sociedade se trate, reveja seus princípios e entenda que uma pessoa não deve ser julgada e condenada (todos os dias!) pela cor da sua pele. As minorias não podem se calar e devem continuar defendendo tudo o que seus antepassados fizeram para conquistar o que vemos até aqui.

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Juiz de Fora, 11 de outubro de 2017

Juiz de Fora, 11 de outubro de 2017

Cidade

Cidade

Trânsito de JF apresenta gargalos em vários pontos

Bancada de aferição de hidrômetros da Cesama é aprovada pelo Ipem

Juiz de Fora tem hoje vários pontos de gargalos no trânsito, onde os engarrafamentos são frequentes, principalmente, nos horários de pico. Dentre esses pontos, o Mergulho Diário acompanhou a realidade em três deles: Rua José Lourenço Kelmer, na saída do Portão Norte da UFJF, Rua São Mateus, no bairro de mesmo nome, na Zona Sul, e Avenida dos Andradas, no Centro. Nos três pontos, os motoristas precisam de uma dose de paciência em horários de entrada e saída de escolas e no início das manhãs e finais das tardes. A situação do trânsito se agrava, já que a cidade possui uma média de habitantes por automóvel maior que a nacional. A média local é de três moradores para cada carro. Com 550 mil habitantes, o município tem hoje 170 mil automóveis emplacados, de acordo com o Denatran. No Brasil, a média seria de, aproximadamente, quatro habitantes para cada carro. Além disso, outro problema é que a malha viária antiga não acompanhou o crescimento populacional em várias regiões. Quem enfrenta diariamente o problema diz que chega a ficar até uma hora para sair do trânsito. A dentista Rita Andrade reclama do congestionamento na Avenida dos Andradas e diz que demora a conseguir chegar no Morro da Glória: “Eu não entendo alguns engarrafamentos que ocorrem às seis, sete horas da noite, às vezes você fica uma hora para sair do trânsito”. Já a estudante Bruna Abrantes faz faculdade no Bairro Estrela Sul

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Foto: Júlia Garcia

Por Júlia Garcia

Trânsito no Portão Sul da UFJF também é intenso em determinados horários do dia

e passa pela Rua São Mateus diariamente. Ela conta que há muito trânsito na hora do almoço, entre 12h30 e 13h30, e também no final da tarde, às 18h. Segundo ela, algumas pessoas mudam o caminho para evitar engarrafamentos: “Tenho uma amiga que mora no São Mateus e está passando pela Avenida Itamar Franco, ela pega menos sinal e por isso vai mais rápido”. O taxista Hélio Moreira reclama do trânsito no Bairro São Pedro, especialmente nas ruas próximas à UFJF. Ele conta que os horários de fluxo mais intenso são de manhã, entre 7h e 8h, e, no final da tarde, a partir das 17h. Ele defende a implantação de binários no trecho da universidade e está insatisfeito com a remoção da rotatória próxima ao portão Norte da UFJF: “Eles tiraram a rotatória e colocaram duas mãos, sendo que quase não cabe um carro, então se botasse só uma mão acabava com os acidentes aqui.” Segundo José Luiz Britto Bastos, engenheiro de transporte especia-

lista em mobilidade urbana, a malha viária de Juiz de Fora mudou muito pouco ao longo dos anos, com vias estreitas e uso e ocupação desordenada do solo. Além disso, ele aponta que há excesso de automóveis em circulação e que, devido ao transporte público ineficiente, muitos optam pelo transporte individual, o que piora a circulação nas vias. Para ele, o grande volume de automóveis é a principal causa dos congestionamentos na cidade. José Luiz ainda afirma a importância da oferta de um transporte público de qualidade, para que as pessoas aceitem trocar os automóveis individuais: “Investir em transporte público de qualidade é fundamental, para retirar os carros das ruas”. Para ele, a implantação de binários poderia desafogar o trânsito na Rua São Mateus e na Avenida dos Andradas, enquanto o contorno ao anel viário da UFJF poderia ser a solução para a Rua José Lourenço Kelmer.

A inspeção é obrigatória e a aprovação comprova que os equipamentos utilizados pela companhia para aferir os hidrômetros solicitados estão dentro das normas

Foto: Assessoria de Comunicação da Cesama

Com média de habitantes por automóvel acima da nacional e com vias sobrecarregadas, cidade enfrenta engarrafamentos constantes

O instituto não ajusta o material da bancada em caso de eventuais problemas, apenas aprova ou não o equipamento

Por Camilla Marangon A bancada de aferição de hidrômetros da Cesama foi inspecionada na semana passada pelo Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG). Representantes do órgão estiveram em Juiz de Fora realizando uma série de procedimentos para aferir todos os equipamentos da bancada, que foram aprovados. De acordo com a Cesama, essa aferição é um procedimento obrigatório realizado a cada 12 meses em todas as empresas que possuem bancada desse porte. Segundo a assessoria do Ipem, a companhia foi aprovada apesar de o laudo ainda não ter sido emitido. A Cesama espera que o documento oficial chegue na semana que vem e, nesta terça-feira (10) já recebeu a guia de pagamento para emissão do laudo. A empresa recentemente recebeu muitas reclamações de aumento na conta de água após substituir

os hidrômetros antigos. Esse foi o caso da juiz-forana Miriam Melquíades que informou ter se assustado quando a conta seguinte à troca do equipamento chegou e acrescentou: “meu consumo tinha aumentado muito”. No entanto, a inspeção não foi motivada por essas reclamações, a empresa reforçou que esse é apenas um procedimento de rotina. De acordo com o diretor da Cesama Marcelo do Amaral, devido aos desgastes do tempo, o hidrômetro antigo mede menos do que o consumo real do imóvel. Ele explica: “Como o hidrômetro antigo começa a dar pequenas travadas, ele não marca pequenos vazamentos internos que possam ter nas residências. Quando ocorre a troca, ele começa a marcar esses vazamentos, e isso dá diferença na conta, principalmente no decorrer de um mês inteiro.” O primeiro procedimento para quem perceber o aumento na conta

é procurar a agência de atendimento da Cesama, na Avenida Getúlio Vargas 1001, ou ligar pelo telefone 115. Em seguida deve realizar alguns testes para averiguar se o motivo do aumento de consumo são vazamentos internos. Persistindo, o consumidor pode pedir uma aferição de hidrômetro. Se for a primeira em três anos, é gratuita. Nesse procedimento, o hidrômetro é colocado na bancada e, se indicar prejuízo para o usuário, a companhia refaz a conta. Após registrar a reclamação na Cesama, se o cliente continuar insatisfeito, pode recorrer à Ouvidoria da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) através do número 0800 031 92 93. Dicas para verificar vazamento •

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Amarre a boia da caixa d’água e deixe o cavalete aberto, se o hidrômetro continuar girando existe vazamento entre o hidrômetro e a caixa d’água. Encha a caixa d’água, amarre a boia e faça uma marca na parede da mesma. Se a água abaixar, existe vazamento entre a caixa d’água e as tubulações internas. Verifique se as torneiras estão vazando. Para verificar vazamento no vaso sanitário, jogue cinzas, se a água estiver movimentando, há vazamento. Uma solução é regular a válvula. Verifique manchas de água ou umidade no solo, piso e parede. Elas podem ser sinal de vazamentos. Fonte: Engenheiro civil Tales Mota

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Juiz de Fora, 11 de outubro de 2017

Juiz de Fora, 11 de outubro de 2017

Política

Economia

Foto: Movimento de Ocupação da Câmara de Juiz de Fora

Grupo tem reunião marcada com representantes da Settra, UFJF, e Prefeitura, na próxima quarta-feira, 18, e promete mais manifestações após o encontro

Manifestantes desocupam a câmara após acordo com presidente da casa, Rodrigo Mattos

Por Felipe Frederico Os manifestantes que ocupavam a Câmara Municipal de Juiz de Fora desde a manhã de segunda feira, 9, deixaram o local na tarde desta terça-feira, 10. A desocupação veio após as negociações com o presidente da Casa, Rodrigo Mattos (PSDB), que atendeu às exigências dos manifestantes. Dentre esses pedidos, os ocupantes solicitaram documentos e a planilha de custos. Além disso, foi marcada uma reunião para a próxima quartafeira, 18, às 10h30, com representantes da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), da Câmara, da Prefeitura, além dos manifestantes e representantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Em entrevista coletiva, o presidente da Câmara, Rodrigo Mattos, disse que acha desnecessária

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a ocupação: “Não concordo com a ocupação por achá-la desnecessária. O grupo podia ter marcado uma reunião comigo, pois as reivindicações são por acesso a documentos que são públicos.” Rodrigo ainda afirmou que a manifestação aconteceu de forma democrática, sem nenhum tipo de prejuízo à Câmara: “Eles estão sendo zelosos com o patrimônio público, não houve depredação, não teve nada disso.” A Settra divulgou uma nota oficial dizendo estar à disposição para esclarecer a situação: “A Settra/PJF reforça seu compromisso com a transparência de todo o processo de atualização da tarifa e sua permanente disposição para o diálogo com a comunidade sobre o tema. Todos os documentos entregues aos estudantes são públicos para toda a população.”

Na mesma nota, a Settra reforçou o objetivo de garantir o bom funcionamento do transporte público: “Dentro do espírito de respeito democrático, entende que o objetivo de todos é comum: garantir o bom funcionamento do sistema de ônibus da cidade com uma tarifa entre as mais baixas do estado e do país.” A desocupação aconteceu por volta de 16h30 desta terça-feira, 10. A manifestante e membro da Marcha Mundial das Mulheres, Lays Perrut, de 26 anos, contou como aconteceu o acordo com a prefeitura: “Na madrugada de segunda para terça, a gente fez uma carta de reivindicações, com todas as pautas da nossa ocupação, em que tudo isso visava à revogação do aumento da passagem. Tudo foi entregue, e nós começamos a organizar o espaço para deixar o espaço do jeito que a gente encontrou, para poder fazer a desocupação. A gente só desocupou mediante a eles terem atendido todas as nossas reivindicações, e uma delas era o tratamento com a gente, sem truculência, sem a polícia, e foi tudo atendido.” Lays revelou também, que ocorrerá outra manifestação na tarde de quarta-feira, 18, mesmo dia da reunião entre os manifestantes, a Settra, e a Prefeitura de Juiz de Fora: “Nós vamos acompanhar toda a auditoria na Settra, vamos estudar todos os documentos que estão com a gente, e na própria quarta, à tarde, vamos fazer outra manifestação revogando o aumento da passagem.”

Movimento no comércio cresce às vésperas do Dia das Crianças em lojas de brinquedos e roupas em JF Preço dos produtos influenciam na hora das escolhas de presentes

Foto: Júlio Cézar Dias

Manifestantes desocupam Câmara Municipal após acordo com Rodrigo Mattos

Últimos dias aumentaram a busca por presentes

Por Bernardo Medeiros A aproximação do Dia das Crianças, que será comemorado nesta quinta-feira (12) faz com que a busca por presentes aumente. O comércio em Juiz de Fora vem se aquecendo nos últimos dias, e algumas lojas ficam abertas até mais tarde do que o normal. Em pesquisa sobre a intenção de compras para o feriado de Dia das Crianças, realizada pelo Sindicato do Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio/JF) em parceria com a Masci Consultoria Jr., e divulgada no início do mês, aponta que 33,18% dos juiz-foranos pretendem gastar até R$ 50 nos presentes, enquanto 27,57% das pessoas entrevistadas falaram que pretendem investir o valor entre R$ 50,01 e R$ 100. Valores acima de R$ 200 foram a opção escolhida por 13,08%. Os produtos que as pessoas disseram que pretendiam comprar na data foram diversos. Os brinquedos são os mais frequentes, segundo a pesquisa, com 47,20%. As roupas também têm índices significativos na intenção das

compras, com 31,78%. O gerente do Armarinho Domith, Assed José Domith, abordou sobre a busca dos presentes para o Dia das Crianças: “Comparado ao ano passado, não mudou muito a procura. Nos últimos três, quatro dias antes do feriado, aumentou a procura em relação aos primeiros dias do mês. A loja ficou cheia e o movimento é o dia inteiro.” O fator principal para a escolha do local para as compras é o preço para 45,79% dos participantes da pesquisa, enquanto 19,16% das pessoas responderam que o atendimento é mais importante. Qualidade, localização, variedades, vitrine e compra online também são fatores importantes na escolha dos presentes, segundo a pesquisa. “É a crise. As pessoas procuram presentes com um valor de mercadoria menor”, comenta o gerente. A maior parte dos juiz-foranos indica que a forma de pagamento seria à vista, no dinheiro, com 60,75%. O parcelamento no cartão de crédito foi apontado como forma de pagamento por 24,77%,

enquanto 14,02% responderam pagamento à vista, no cartão de crédito ou débito. “Por ser valores às vezes não tão altos e pela facilidade na compra, muitos preferem pelo pagamento à vista no dinheiro”, destaca o superintendente do Sindicomércio/JF, Sérgio Costa de Paula. Segundo a pesquisa, os descontos progressivos são atrativos para 52,80% das pessoas. A assistente social Adriana Rezende tem um filho de 6 anos e já fez a compra dos presentes. “Eu pesquisei em algumas lojas antes. Por conta da idade, comprei brinquedos para ele. Os presentes estão caros, e busquei desconto nas lojas”, comenta. Dicas do Procon/JF: - Fazer pesquisa de preço com antecedência - Não atender ao apelo da mídia - Ter informações sobre juros e multas, em caso de financiamento - Respeitar o orçamento para evitar dívidas futuras - Informações sobre o produto - Se o presente estiver com defeito, o consumidor tem prazo de 30 dias para reclamar, se o produto não for durável. E prazo de 90 dias se for durável. - Se o produto não estiver com defeito, a troca só será possível caso o vendedor afirme que há possibilidade.

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Juiz de Fora, 11 de outubro de 2017

Juiz de Fora, 11 de outubro de 2017

Cultura

UFJF

Dia das Crianças longe do videogame e do celular

Recreações e shows infantis são algumas das opções que o mercado vai oferecer no feriado. Outras são passar o dia ao ar livre em áreas como o Parque do Museu Mariano Procópio e Parque da lajinha

Santa Cruz Shopping - Estação de Brincadeiras Ilhas de recreação: Oficinas e brincadeiras Mais informações no santacruzshopping.com.br

Foto: Giulia Prata

com o filho, brincar, ficar junto. Coisas que, quando estamos trabalhando, não é possível fazer”, afirma Aline. Quem for ao shopping vai presenciar diversas atividades destinadas aos pequenos. O Santa Cruz Shopping, por exemplo, promove a Estação de Brincadeiras. Já no Independência, a opção é o Peppa Pig Playground. Uma das recreadoras do playground, Fernanda Meirelles, opina: “O bacana deste parquinho é que ele tem a parte Peppa Pig Playground oferece divesas paga e tem os brinquedos gratuitos. O interessante disso é que, indepenatrações e setores dentemente da classe social, todas as parque do Museu Mariano Procópio, crianças têm a oportunidade de brinao Parque da Lajinha e até mesmo ao car”. campus da UFJF, onde haverá programação especial. Música e arte Diante de tanta variedade, o que será As opções de lazer não estão disponíque as crianças esperam para esta veis apenas nos shoppings. Ainda no data? Júlia Fonseca, de 5 anos, quer ir dia 12, o espaço Arteria recebe o show ao cinema. Já sua mãe, Aline Ferreira, infantil da Banda Gibi, além de conpretende aproveitar o dia para curtir tação de histórias. Já na Praça Cívica a filha. “Hoje é tudo voltado para o da UFJF haverá, pelo segundo ano comércio e para o consumo. Mas, por consecutivo, o Integração Criança. O ser feriado de Nossa Senhora, a gente evento também vai oferecer a oportem a oportunidade de passar o dia tunidade de as crianças receberem

Música e arte

Final de semana

Arteria Show infantil com a banda Gibi Contação de histórias A partir de 14h

Arteria - Recreação Infantil Parquinho da Lí Lara Contação de Histórias Pintura em telas nos cavaletes de madeira Sábado de 10h às 13h

orientações a respeito da saúde bucal, além de diverss outras atividades (ver quadro).

Fim de semana O Kauan Rafael, de 9 anos, nos disse Independência Shopping que quer comemorar o Dia das CrianPeppa Pig Playground Integração Criança - UFJF ças brincando, preferencialmente em Show infantis com as Avalon Music - Lorena Parque temático e encontro Queiroz ( personagem Dulce um parquinho que tenha pula-pula. com os personagens Peppa e bandas Abracadabra e Trupicada Maria, da novela Carinha de Mas o pai de Kauan vai trabalhar na George Apresentações de dança Anjo) Mais informações no quinta-feira, por isso, a diversão que Show infantil independenciashopping.com. Doação de animais ele tanto deseja vai acontecer apenas De 9h às 14h 17 horas br no final de semana. Foi pensando na Mais informações em Ingressos disponíveis para situação do garoto e, provavelmente, https://goo.gl/SHb42Q venda no Zine Cultural, Shopping Jardim Norte de muitas outras crianças, que nós senas Óticas Kika e na Kika Show infantil com a dupla de Kolorida. palhaços Fuxico e Xaveco paramos opções também para sábaA partir das 16h do (14) e domingo (15).(ver quadro)

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A Faculdade de Comunicação da UFJF oferece atualmente cursos de Jornalismo e Rádio, TV e Internet. A Facom conta também com o Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) Foto: Divulgação UFJF

Por Giulia Prata O Dia das Crianças será marcado em Juiz de Fora por várias opções de lazer e diversão para todos os bolsos e gostos. Como é feriado de Nossa Senhora Aparecida, é também uma oportunidade para muitos pais passarem horas a mais com os filhos pequenos. Bruna de Melo, mãe de Lívia Marcondes, de 5 anos, acredita que as atividades fora de casa são essenciais para o lazer dos pequenos: “As crianças hoje só querem saber de computador e celular. Não tem mais aquelas brincadeiras de antigamente, como amarelinha, pular corda na rua. Por isso acho importante essas brincadeiras”. Para evitar que o Dia das Crianças seja mais um com meninas e meninos “presos” em casa diante do videogame ou do celular, o Mergulho Diário fez uma seleção de programas para a criançada de todas as idades (ver quadro). Foram selecionadas diversões em shoppings, shows de música, contação de histórias e cinema. Mas a cidade oferece ainda outras opções ao ar livre, como passeios ao

Facom comemora 60 anos com expectativa de mudança para nova sede

Por Lisandra Queiroga O curso teve suas atividades iniciadas em 2 de Fevereiro de 1958, com a primeira turma formada em 1961. Nasceu na antiga Faculdade de Filosofia e Letras (Fafile), depois foi para a antiga Faculdade de Ciências Humanas e Letras, passou para a Faculdade de Direito, onde ficou até a criação da Faculdade de Comunicação, seu prédio atual, que está em funcionando há 27 anos. Um novo prédio da Facom está sendo construído. Ele foi idealizado para atender as demandas da faculdade e, além disso, é ecologicamente correto, contando com suporte de armazenamento para 30 litros de água de chuva que pode ser utilizada para limpeza e banheiros do edifício. Prioriza a ventilação natural e a luz do dia. O prédio ainda não tem previsão de ser inaugurado, mas as obras já estão sendo finalizadas. Diretor da Imagem Institucional da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e professor na Facom, Márcio Guerra relembra um pouco de sua trajetória na faculdade: “Entrei no curso de jornalismo, no ano de 1977. Formei em 1979. As recordações que tenho são de anos complicados porque ainda vivíamos sob a ditadura. Foi um período, ao mesmo tempo, muito bom. Minha turma lutou muito pela independência do nosso curso e a criação da Facom. Depois tive a honra de me tornar professor. Já completei 20 anos de docência. Fui coordenador de curso, chefe de departamento e diretor. Criei a Rádio Facom e a Produtora de Multimeios.”

Prédio novo será no platô da Faculdade de Economia

Márcio foi um dos organizadores do encontro de alunos e ex-alunos da Facom, que aconteceu no último sábado, para comemorar os 60 anos da faculdade: “Um curso que forma tanta gente boa para o mercado, tem que se reunir para fortalecer vínculos, esse é o objetivo do encontro.” A jornalista Fernanda Oliveira também fala de suas recordações: “Entrei na faculdade em junho de 1985. Me formei em 1989. A Facom funcionava junto com a Faculdade de Direito. No início, não tínhamos um estúdio de TV, era tudo meio improvisado. Nós fazíamos as transmissões de rádio através de auto falantes que ficavam nos corredores. Tenho boas lembranças dos professores. O mais marcante pra mim foi o Márcio Guerra. Foi uma época muito boa, aprendemos a improvisar com o que tínhamos, a valorizar cada conquista. Foi uma das melhores épocas da minha vida, sinto saudades!” A aluna do primeiro período de jornalismo Letícia Meyer, de 18 anos, conta como acha que era o curso no início: “Imagino que o começo era mais ligado ao telejornalismo e principalmente ao jornalismo impresso, já que as transmissões de

notícias através da televisão começaram nos anos 50, no Brasil.” Questionada sobre como imagina que vai ser o curso daqui a alguns anos, Letícia revela: “A faculdade terá que se adaptar aos novos desafios e oferecer métodos de ensino e estudo mais eficazes para a situação futura. Os profissionais formados no decorrer dos próximos anos vão precisar de preparação para inovar a comunicação.”

O PPGCOM também comemora

O Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCOM) começou com o Mestrado em 2007. Tem como área de concentração “Comunicação e Sociedade” e se estrutura a partir de três linhas de pesquisa: Comunicação e Poder; Cultura, Narrativa e Produção de Sentido; Estética, Redes e Linguagem. A coordenadora do PPGCOM, Gabriela Borges, explica como estão sendo as comemorações: “Fizemos uma série de eventos, como o Encontro Regional de Comunicação (Erecom), faremos o II Congresso Internacional Sobre Competências Midiáticas em outubro e o I Colóquio de pesquisa do PPGCOM em novembro.”

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Juiz de Fora, 11 de outubro de 2017

Juiz de Fora, 11 de outubro de 2017

UFJF

Esporte

Brasil finaliza as eliminatórias em 1º com dez pontos de vantagem

Capacitação sobre autismo acontece no Fórum da Cultura

A seleção de Tite ganhou a partida contra o Chile, por 3x0, com dois gols de Gabriel Jesus e um de Paulinho. Já na Argentina, o destaque fica para a atuação de Messi

“Transtorno do Espectro Autistas: do que estamos falando?”, esse é o nome do curso semipresencial oferecido no Fórum da Cultura, quinzenalmente, das 18h às 20h, sempre às quarta-feiras, de outubro a dezembro. O curso é coordenado por um dos tradutores intérpretes de Libras e Língua Portuguesa da UFJF, Gabriel Martins, e pela professora da rede pública municipal, Ana Paula Xavier. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Autismo é um conjunto de condições que prejudicam a comunicação. Crianças, adolescentes e adultos autistas encontram dificuldades na socialização, apresentam padrão de comportamentos repetitivos e específicos, além da falta de domínio da linguagem. Ana Paula, que dá aulas no Centro de Atendimento Educacional Centro (PJF), destaca que o objetivo é fazer uma discussão que ultrapasse a linha clínica terapêutica: “Buscamos compreender quem é essa criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) para além de uma análise de seu comportamento ou de suas sintomatologias, e olhar em primeiro lugarpara sua condição de aprendiz.” Gabriel, que é mestre em diversidade e inclusão e intérprete de libras, diz que um dos intuitos da iniciativa é promover a troca de experiência entre profission-

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Foto: Aline Rinco

Por Victor Faria

Foto: Lucas Figueiredo/CBF (Fotos públicas)

O curso gratuito funciona quinzenalmente, entre os meses de outubro e dezembro

Alô, Rússia! Gabriel Jesus finaliza as eliminatórias como artilheiro da seleção, e se prepara para o Mundial de 2018

Por Karina Gomes Primeiro encontro foi no dia 04 de outubro, mas os interessados ainda podem se inscrever

ais de diferentes áreas. “Também pode contribuir para os alunos da universidade, agregando conhecimento que, muitas vezes, não é discutido durante sua formação.” O primeiro encontro da capacitação ocorreu no dia 4 de outubro. Mariana Rocha, que esteve nessa primeira reunião, trabalha com atendimento educacional especializado: “Tenho necessidade de estudar o tempo todo. Cada criança e adolescente que me proponho a atender exige um estudo diferente. Atualmente atendo três crianças e uma adolescente ‘enquadradas’ no espectro autista”. Ela ainda ressalta outro ponto positivo do curso, “a aces-

sibilidade para os colegas surdos com a possibilidade de intérprete é mais uma oportunidade de aprendizagem, já que a libras está presente durante todo o estudo”. A capacitação tem duração de 40 hora e garante certificado. Os próximo encontros são no dia de 18 de outubro, 1º, 8 e 22 de novembro e 6 de dezembro.O curso é gratuito e aberto para qualquer pessoa que tenha interesse no tema. As inscrições são limitadas e devem ser feitas pelo e-mail: formacaoemsurdez@gmail.com. O Fórum da Cultura fica na Rua Santo Antônio 1.112, no Centro.

Na noite de ontem, o Brasil mostrou mais uma vez que não é à toa o seu título de melhor seleção da América do Sul no momento. A equipe venceu a partida contra o Chile por 3x0, na Arena Palmeiras, em São Paulo/SP, após um gol de Paulinho e dois de Gabriel Jesus. O resultado eliminou as chances de o time adversário disputar a Copa do Mundo na Rússia, em 2018. Tite finalizou a fase das eliminatórias invicto, mas o primeiro tempo do jogo teve o ritmo lento. A torcedora Mariana Estevão, 24 anos, analisa a disputa: “Não foi o melhor jogo da seleção sob o comando do Tite e eu achei o primeiro tempo bem fraco na criação de jogadas mais incisivas. Mas a tranquilidade da seleção de já estar classificada para Copa fez o segun-

do tempo ser marcado pelas qualidades individuais, principalmente do Paulinho e do Gabriel Jesus.” O silencio da torcida no estádio terminou quando o volante da seleção brasileira finalizou o rebote de Bravo depois da cobrança de falta do lateral-direito, Daniel Alves. Gabriel Jesus, que finaliza as eliminatórias como artilheiro da equipe, jogou a bola na rede após recebê-la de Neymar, que aproveitou o lançamento de Philippe Coutinho. O camisa nove ainda marcou o último gol da noite quando Bravo foi para a área brasileira e deixou o gol aberto. Outro jogo esperado pelos brasileiros foi o da Argentina contra o Equador. Segundo o site “Chance de Gol”, a probabilidade da seleção de Sampaoli ser clas-

sificada para a Copa era de apenas 43,3%. Para o jornalista do canal ESPN, Rafael Mendonça, o time mostrou mais uma vez o que tem a sua disposição: Lionel Messi. “O país foi carregado nas costas pelo craque até a final da Copa de 2014. Nesta noite, fez os três gols que levam a Seleção Argentina ao Mundial de 2018. Não fosse Messi, um dos melhores jogadores da história, a Argentina estaria hoje amargando o maior vexame de sua história.”, declarou. Brasileiros e argentinos respiram aliviados e começam a contagem regressiva para julho de 2018, quando acontece a Copa do Mundo. O sorteio das chaves, feito pela Fifa tem como data o próximo 1º de dezembro, em Moscou, a base será o ranking do dia 16 de outubro.

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Juiz de Fora, 11 de outubro de 2017

Esporte

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Arte: Tasso Guimarães

Mais seis países se juntaram aos classificados para a Copa do Mundo 2018. Agora restam apenas nove das 32 vagas. Dentre as grandes seleções, Chile e Holanda estão fora do Mundial e a Itália vai disputar a repescagem

Além da Rússia, Alemanha, Brasil, Portugal, Argentina, Bélgica, Polônia e França, serão os cabeças de chave em 2018

Por Tasso Guimarães Até a manhã dessa terça-feira, 10 de outubro, 17 seleções já haviam garantido vaga para disputar a Copa do Mundo de 2018. Mas a última rodada das eliminatórias definiu os classificados diretos da Europa e das Américas, agora são 23 seleções com passaporte garantido para a Rússia no ano que vem. No continente americano, além do Brasil e da Argentina, o Uruguai, que venceu a Bolívia por 4 a 2, e a Colômbia, que empatou em 1 a 1 com o Peru, classificaram-se para o Mundial. O Chile ficou fora da competição após fazer uma má campanha e ficar em sexto lugar, fora da repescagem. Para o jornalista esportivo, Bruno Ribeiro, a eliminação do Chile não foi surpresa. “Eu esperava que o time, campeão da Copa América duas vezes e o único a vencer o Brasil nestas Eliminatórias se classificasse.” O Panamá vai estrear em uma

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Copa do Mundo após ser o terceiro classificado nas Eliminatórias da Concacaf, deixando os Estados Unidos de fora da Copa do Mundo. Na Europa, França e Portugal se juntaram aos oito países já classificados. A surpresa deste ano, foi a eliminação da Holanda. Terceira colocada na Copa de 2014, a Laranja Mecânica teve um desempenho muito ruim, como afirmou Bruno: “A eliminação da Holanda é justa, campanha ridícula, em um grupo acessível. O time passa por um processo de reformulação, com caras novas, mas tinha condições de mostrar mais do que mostrou.”

rodada. A disputa pelas três últimas vagas do continente está entre Tunísia e República Democrática do Congo, pelo Grupo A, Marrocos e Costa do Marfim, pelo Grupo C, e Senegal e Burkina Faso, pelo Grupo D.

Repescagem

Na Europa restam quatro vagas: Suíça, Itália, Dinamarca e Croácia vão enfrentar Suécia, Irlanda, Grécia e Irlanda do Norte. Ainda segundo Bruno, a tetracampeã Itália foi para a repescagem por fazer parte de um grupo mais forte, com a Espanha. O Peru, quinto colocado nas eliminatórias da América do Sul, vai enfrentar a Nova Zelândia, Eliminatórias da África campeã da Oceania. Pelas eliDas cinco vagas disponíveis para minatórias asiáticas, a Austrália o Mundial, apenas Nigéria e Egito já garantiu a vaga ao vencer a Síria. estão matematicamente classificaAssim, a Austrália vai enfrentar a das. Isso porque, as eliminatórias na seleção da Honduras, quarta coÁfrica só vão terminar no dia 5 de locada nas eliminatórias da Connovembro, quando ocorre a última cacaf.


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