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Desafios para o próximo milênio

seção geração q

Nanopartículas aprisionadas – Wendell Karlos Tomazelli Coltro, Universidade Federal de Goiás.

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Segundo lugar no VI Prêmio de Fotografia, Ciência & Arte, edição 2016. Da pesquisa “Nanotecnologia, Microfluídica e Bioanalítica: fronteiras multidisciplinares” a imagem mostra a presença de nanopartículas magnéticas incorporadas em uma superfície de celulose (papel), que foi usada como plataforma no desenvolvimento de dispositivos microfluídicos à base de papel, visando melhorar a resposta analítica de leituras colorimétricas. A incorporação das nanopartículas de óxido de ferro assegurou uma notável melhora na resposta analítica. A estratégia resultou em um dispositivo altamente sensível para detecção de glicose.

O que é ciência?

www.proficiencia.org.br Acessem, naveguem, aprendam, divirtam-se!

Elisa Oswaldo Cruz Marinho Gerente de Comunicação da ABC, doutora em gestão, educação e difusão de biociências (UFRJ)

Juliana Martins Ferreira Analista em C&T do CNPq, mestre em comunicação (UnB)

Mariana Galiza Analista em C&T do CNPq, Coordenadora de Comunicação Social do CNPq

Foto: Centro de Memória CNPq

Odicionário Michaelis on-line apresenta nove definições de ciência.

Dentre elas, vemos que tanto se referem à ciência de modo mais geral – “observação e classificação dos fatos inerentes a um determinado grupo de fenômenos e formulação das leis gerais que o regem” -, como também às diferentes áreas – “ramo específico do conhecimento, caracterizado por seu princípio empírico e lógico, com base em provas concretas que legitimam sua validade.”

A palavra “ciência” deriva do latim “scientia” - “conhecimento, saber, arte, habilidade”, que tem origem no verbo “scire”, que significa “saber”, de acordo com a Oxford Languages, que é a maior editora mundial de dicionários.

Se você “tem ciência” de alguma coisa, você sabe sobre ela. Ciência é conhecimento. Ciência é saber.

Você sabia que as palavras saber e sabor tem a mesma origem etimológica? De acordo com o professor Pasquale Cipro Neto, ‘saber’ e ‘sabor’ são uma coisa só. ‘Saber’ vem do latim ‘sapere’, que significa ‘ter gosto, sabor’. Quem sabe gosta. Quem gosta sabe. Um dos tantos significados de ‘saber’ é justamente ‘ter gosto’. Esse sentido, pouco comum na língua corrente do Brasil, é frequente em Portugal.1

Saber é gostoso! A ciência satisfaz a curiosidade do ser humano. Uma curiosidade básica, essencial, provavelmente ligada à evolução da espécie.

Há muitos saberes no mundo sobre muitos assuntos diferentes e a cada momento novos conhecimentos são construídos.

Os cientistas são as pessoas que organizam e sistematizam o conhecimento existente, fazem descobertas e constroem novos saberes.

Esta construção de novos conhecimentos acontece de acordo com o objeto de estudo e o método que aplicam para conhecer aquele objeto.

O método científico é o caminho trilhado pelo cientista no processo de entender a natureza. As etapas gerais do método científico são a observação, hipótese (questão), coleta de informações, experimento (verificação e replicação), respostas e comunicação. Vamos ver isso detalhadamente mais à frente.

Se ciência é SABER, método é SABER FAZER. Dividir para conquistar Esses conjuntos de conhecimento formam as ciências de modo geral e são divididos em vários campos, como ciências exatas e da Terra, ciências biológicas, engenharias, ciências da saúde, ciências agrárias, ciências sociais aplicadas e ciências humanas.

Na vida real, essas divisões não existem. Nossa galáxia, nosso planeta e os corpos dos seres vivos são sistemas complexos, ou seja, tudo funciona junto, ao mesmo tempo, de forma interdependente. Mas para conseguir estudar a natureza, o ser humano dividiu o conhecimento em partes, para organizar e facilitar a sua própria compreensão.

Considerando-as deste modo, as áreas do conhecimento são como um leque que se abre. Cada uma dessas áreas tem diversas subáreas ou ramificações ou especialidades. Esses ramos também se cruzam e, nas áreas de interseção, estão as novidades, inovações e novas formas de ver e correlacionar o conhecimento, que podem mudar o modo como vemos as coisas e produzir avanços.

Hoje, a tendência dos cientistas é trabalhar em equipes multidisciplinares, com especialistas em áreas diversas trabalhando de modo integrado para analisar o objeto de estudo de pontos de vista diversos. Ninguém mais faz ciência sozinho.

Saiba mais sobre as áreas da ciência e suas subáreas em www.proficiencia.org.br/

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