4 minute read
Memorial
O que te encanta na sua ciência?
O que mais me encanta é sempre o inesperado. Trabalhando como cientista, todo dia eu acordo e eu nunca sei o que me aguarda.
Advertisement
Débora Foguel
É essa sensação de que você está tirando leite de pedra muitas vezes. É um pouco como compor uma canção. Você antes não tinha um teorema, aí você pensa e agora você tem alguma coisa, algo surgiu quase que do nada. Cadê a matéria-prima? É claro que está na sua cabeça, o material para uma canção ou o material para um teorema.
Carlos Tomei
Eu acho que a física está na base de todas as ciências, e é por isso que ela tem essa amplitude tão grande. Vai dos estudos dos astros, da astronomia, ao estudo do cérebro, ao estudo dos materiais. Em suma, é uma carreira que você pode deitar e rolar.
Sergio Mascarenhas
Às vezes, até quando você pensa alguma coisa e vê que outro já publicou antes, você vê pelo menos que pensou a coisa certa, se "o grande fulaninho de tal" pensou igual. É o tipo do trabalho que, quando as coisas dão certo, dão uma satisfação maior do que a gente pode imaginar.
Vivian Rumjanek
Tudo tem um uso, mas nós estamos em um momento em que a sociedade precisa de algumas ajudas imediatas, não podemos deixar nossa sociedade crescer sem melhorar. Então, nessa área da biofotônica é uma área onde eu me realizo um pouco, produzindo resultados de aplicação imediata.
Vanderlei Bagnato
É a possibilidade da descoberta, a possibilidade do entendimento de como a natureza funciona, e nós estamos incluídos nessa natureza. É a possibilidade de fazer investigações profundas sobre algo que está na nossa origem, que está na origem de nossa espécie, que está na origem do mundo em que a gente vive. Entender esse mundo e entender a nós mesmos.
Luiz Davidovich
As pessoas que têm interesse em ciência básica são os seguidores de Galileu. Eles querem ver a natureza, testar suas hipóteses, verificar se elas estão certas, calcular. Dá um monte de trabalho fazer isso, mas o resultado é muito gratificante, porque você pode contribuir para realmente conhecer a natureza.
Yvonne Mascarenhas
Na ciência, a natureza sempre me fascinava. Como é que a natureza funciona, como podemos entendê-la, tudo isso era fascinante. O mundo vegetal, o mundo animal, o mundo mineral.
Maria Vargas
Se a gente olha o nosso universo, nós todos somos feitos de coisas básicas, os átomos, que se juntam para formar moléculas. Toda a diversidade que a gente tem entre propriedades e características, de materiais inorgânicos ou orgânicos, decorre estritamente da maneira como esses átomos se organizam em moléculas, e da estrutura dessas moléculas decorrem suas propriedades.
Glaucius Oliva, físico, Universidade de São Paulo (USP)
Descobrir algo novo útil, que com isso você possa encontrar melhores ações e soluções para o problema que você está estudando, acho que isso é a coisa mais importante.
Bertha Becker Para mim é uma profissão fascinante, ser pago para pensar em hipóteses, poder criar novas teorias. Eu tenho isso forte em mim, essa busca por tentar responder algumas questões.
Stevens Rehen
Eu sempre fui curiosa, estudava com prazer matemática, ciências, química. Mais tarde passei a ter estudos específicos de física e isso me fascinou completamente. A chegada do homem à Lua, por exemplo, me impactou e me deixou muito curiosa para aprender e aprofundar cada vez mais meus conhecimentos e, eventualmente, vir a ensinar e contribuir para o progresso da ciência.
Belita Koiller
Os alunos são muito interessantes, porque às vezes quando a pessoa está começando a carreira é quando tem as ideias mais criativas possíveis. Então aquelas dúvidas que eles acham que são as perguntas mais bobas possíveis, às vezes envolvem percepções que um veterano não teria.
Pierre Mothé Esteves
Essa possibilidade de ter uma profissão bastante ampla me atraiu. Eu tinha gostado muito de biologia no ensino médio, então o fato de poder estudar engenharia química, fazendo um pouco de biotecnologia, me chamou atenção. Então eu escolhi a engenharia química e a pesquisa, e não me arrependo nem um pouco.
Leda Castilho
O balé das algas – Edson Faria Junior, Universidade Federal Fluminense e Universidade Federal de Santa Catarina.
Terceiro lugar no VIII Prêmio de Fotografia, Ciência & Arte, edição 2018. Registro de amostragens da comunidade bentônica, com cobertura da alga Caulerpa, para o programa PELD Ilhas Oceânicas, projeto executado em parceria entre a UFSC e UFF. As Ilhas Oceânicas brasileiras possuem um ecossistema único, e de grande importância biogeográfica, além de possuírem uma alta taxa de endemismo. Assim, projetos de monitoramento de longa duração são extremamente importantes para observar as mudanças no ambiente ao longo do tempo. Fotografar o fundo marinho é uma ferramenta poderosa para estudar a sua composição, assim conseguimos medir o quanto de cada espécie cobre o recife.