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O produto certo, na hora certa, no país certo
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CAPÍTULO
O produto certo, na hora certa, no país certo
MORELLI 40 ANOS – UMA HISTÓRIA DE SUCESSO
Ao final de cada semestre letivo, Silvia Monfredini,
cirurgiã-dentista e professora da cadeira de Ortodontia do Instituto Polígono, em Santo André, enfrenta o mesmo dilema. Há pelo menos dez anos, ela faz questão de levar os alunos do terceiro período do curso de técnico em prótese dentária (TPD) à Morelli.
Assim como em outros cursos paulistas, o Instituto Polígono inclui a visita como parte da programação regular do seu curso para TPDs. No total, são mais de 100 estudantes entre as turmas dos períodos matutino e noturno que ouvem histórias entusiasmadas dos veteranos que fizeram a visita nos anos anteriores. Por questões de segurança, até o período prévio à pandemia, o Programa de Visita à Fábrica estipulava um limite de 40 visitantes por grupo. Como Silvia não consegue levar todo mundo, eles mesmos organizam um sorteio.
— Quando os produtos são apresentados em sala de aula, os alunos não têm noção de como eles são feitos. Por isso, eles esperam por essa visita durante praticamente todo o curso. Tem alunos dos semestres passados que me abordam nos corredores pedindo para refazer a visita.
O trajeto entre o Grande ABC e Sorocaba dura pouco mais de uma hora. À frente de 38 futuros TPDs estão Silvia e Antonio Carlos Simioni, ex-aluno e atual assistente, e outro profissional experiente no percurso. Durante a viagem, Silvia orienta o grupo para que anotem tudo o que for possível e que conversem com diretores e funcionários com cuidado para não os atrapalhar. Os registros vão virar relatórios técnicos valendo nota, mas nem seria preciso insistir nisso para que os alunos fiquem ligados o tempo todo.
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Silvia Monfredini e seus alunos seguem, duas vezes ao ano, o mesmo roteiro que outros 15 mil profissionais e estudantes fizeram nos últimos 20 anos. O tour ao maior polo industrial de Ortodontia da América do Sul começa no encontro com Vanessa de Oliveira Mattos, responsável pela coordenação do Programa de Visitas à Fábrica. Os visitantes são recepcionados no refeitório da empresa, para um breve coffee break, e ali já recebem as primeiras instruções de segurança para visitar a área fabril.
A apresentação é iniciada com uma explicação a respeito de alguns dos processos de fabricação – em especial os que envolvem injeção de plástico, pó metálico e cerâmico. Tanto na confecção das embalagens quanto nas peças mais sensíveis, o material preenche o molde metálico, delineando as peças injetadas.
A maneira como a estrutura fabril da Morelli foi desenvolvida também diz muito sobre o seu espírito empreendedor. Quando uma máquina necessária para melhorar sua performance está disponível no mercado, ela é comprada. Quando essa máquina ainda não existe, as engenharias da Morelli fabricam o equipamento.
— Um dos momentos em que a turma se entusiasma é quando a Vanessa explica alguma das funcionalidades de uma máquina e conclui: esse equipamento foi construído pela Morelli e não é vendido em lugar algum.
O investimento em tecnologia é um dos pilares da empresa, o que pode ser facilmente percebido pelos visitantes. Recentemente, a Morelli adquiriu um microscópio de varredura eletrônica para investigar a superfície das peças. Trata-se de um bom exemplo de um investimento relativamente alto, mas que se justifica pelas novas oportunidades que oferece à empresa.
Após o almoço, a professora e seus alunos conversam sobre as transformações da planta industrial nos últimos anos e tiram uma foto em um painel gigantesco, que será transformada em uma lembrança impressa entregue ao final do percurso.
Também conheceram o hipnótico setor de embalagens, uma sala limpa e controlada por ar condicionado com pressão positiva, com entrada e saída de funcionários trajando aventais, touca e proteção para os calçados, que impedem a entrada de qualquer partícula externa.
Desde a fabricação dos primeiros miniparafusos e acessórios de ancoragem absoluta, a empresa precisou reforçar processos de embalagem a partir de normas de higiene rigorosas. Eles representam uma evolução no tratamento ortodôntico, já que dispensam a cooperação do paciente em movimentações mais complexas ao substituir, na maior parte dos casos, peças como o arco extraoral e máscaras faciais.
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Perto dali, fica a ampla e organizada área de estoque e o sistema de esteiras e elevadores que encaminham os pedidos para a expedição, responsável por conferir e separar os produtos que serão enviados para clientes no mundo inteiro, em um processo automatizado sem margem para erros. Desde a implantação do e-commerce, a partir de 2005, a relação entre os revendedores e os produtos é muito rápida: a política rígida de preços e descontos, válida para todo mundo, permite agilidade entre o pedido e o envio, seja qual for o volume.
Silvia e Antonio Carlos, visitantes frequentes, reconhecem a evolução de todos os setores. Também observaram a aproximação cada vez maior entre funcionários e visitantes. Nos relatórios da Silvia, são comuns os comentários sobre esta receptividade. Os visitantes impressionam-se com o fato de todos conhecerem as peças e entenderem termos essenciais da Ortodontia. Isso acontece porque todos os funcionários acompanham treinamentos com os profissionais da casa, como Alexandre Moris e Airton Alvarenga, sobre os elementos básicos da área.
— Os colaboradores participaram de palestras para terem alguma noção do que estão produzindo. Não é um trabalho alienado. Eles sabem, por exemplo, o que significa má-oclusão de Classes 1, 2 ou 3. Todos tiveram que fazer uma prova depois, na qual o Oraci tirou dez. Quer dizer, na verdade, ele tirou 9. Mas, eu mudei a nota dele, sabe como é...
O grupo caminhou ainda pelo setor de ferramentaria, onde são criados os moldes das peças que serão fabricadas. Os alunos apontam seus olhos para as telas do Sistema de Gestão, onde é possível saber o que cada funcionário está fazendo, qual o tempo de execução de um projeto, o custo de cada molde, qual a frequência da sua manutenção etc.
Este é o investimento mais importante da Morelli. Um carro com o motorista e um ferramenteiro faz o transporte exclusivo dos moldes entre a ferramentaria e a área produtiva, seguindo o sistema de Planejamento e Controle da Produção (PCP). Para entrar em funcionamento, um único operador consegue, graças à ponte rolante, substituir os blocos das injetoras – o peso dos moldes varia entre 50 kg e 200 kg. Uma vez associados a uma injetora, sensores fotográficos registram o processo e comparam automaticamente com a normalidade. Qualquer alteração ou resíduo interrompe a máquina, para não danificar o molde. A razão desse cuidado é evidente: o custo final da peça em aço é mais alto do que a própria injetora.
Os alunos do Instituto Polígono terminam sua visita no prédio onde fica a academia, o consultório odontológico e o museu (que acabou de ser reformado, em 2020) – experiência que Silvia e Antonio Carlos não tiveram nas primeiras visitas, mas que hoje a consideram apoteótica. É o mesmo espaço onde preenchem o formulário de sugestões e recebem uma sacola com brindes e, claro, a aguardada foto personalizada.
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— O encantamento deles em relação à empresa é ainda maior quando a gente tem a sorte e o prazer de vivenciar esse encerramento com o Oraci. A simpatia com que ele se dirige aos funcionários, a forma como ele conta sobre a sua trajetória, as dificuldades quando nossa área precisava importar tudo, aquela dureza danada... Um longo caminho até chegarmos no estágio atual de evolução tecnológica — avalia Silvia.
Claro que os alunos destacam a oportunidade grande de terem contato com todos os processos de produção e montagem, lembra a professora, de terem uma visão crítica dos produtos. Mas, acima de tudo, observam a relação mais intimista entre a Morelli, seus funcionários e alunos, que vem se estreitando nos últimos anos.
— Eu costumo dizer que existe o aluno antes e depois da visita técnica à Morelli. Eles voltam com muito entusiasmo. Mas, acima de tudo, ressaltam a educação e o carinho com que a Morelli nos recebe. A Vanessa costuma me dizer que não fazem nada de especial, eu falo que todos são espelhos do Oraci.
O grupo organizado pela professora Silvia voltou para o Grande ABC sem saber de uma curiosidade: por mais que a empresa valorize a tecnologia e esteja totalmente preparada para atender seus clientes via site ou telefone, o setor comercial ainda mantém duas máquinas de fax sempre prontas para receber novos pedidos. Mais uma prova de que a Morelli entende como poucas empresas a diversidade e o tamanho da Ortodontia brasileira.
Outra novidade, que estava prestes a ser incorporada aos processos, trata-se de mais um investimento alto em tecnologia, como celebra Oraci.
A Morelli iniciou uma grande pesquisa para dominar a tecnologia de manipulação de materiais cerâmicos a partir de 2010. Tratava-se de um passo difícil, porém essencial, para a produção de bráquetes cerâmicos. Dessa forma, a empresa adquiriu os equipamentos e o know-how da CIM (Ceramic Injection Molding), uma técnica que permite a produção das peças em escala industrial por meio da matéria-prima injetada sobre seus moldes.
Além disso, o pavilhão industrial recebeu recentemente um forno HIP, sigla de hot isostatic pressure. Ou, traduzindo, um ciclo de sinterização e aumento da resistência mecânica de uma peça a altas temperaturas, combinado com pressão isostática por meio do bombeamento de argônio a 40 mil PSI. A máquina é parte do projeto de desenvolvimento de material cerâmico, feito a partir de zircônia. Qualquer peça fabricada desta forma fica mais resistente. Trata-se de um dos primeiros equipamentos desse porte no Brasil.
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Ao assimilarem tais tecnologias, além de garantirem uma posição privilegiada na Ortodontia com bráquetes altamente valorizados, Oraci e sua equipe trabalham em novos projetos, abrindo as portas para outros mercados. O ingresso da Morelli nos mais competitivos e valorizados segmentos da Odontologia tem potencial para alçá-la a um patamar ainda mais alto, inclusive em âmbito internacional.
— Nosso produto principal ainda é o bráquete, mas a tecnologia que dominamos nos oferece a oportunidade para atuar em outros segmentos da Odontologia. Já iniciamos um trabalho voltado para os produtos na linha de higiene bucal e temos outros projetos importantes em fase de desenvolvimento.
Desde sempre, a Ortodontia se fundamenta em uma relação próxima entre clínico e paciente, procurando a movimentação dos dentes tão rápida quanto possível, preservando sempre a saúde das estruturas intraorais. Enquanto a Morelli se transformava, o ortodontista também se profissionalizou: cada vez mais as decisões são fundamentadas não apenas em experiências, mas baseadas em evidências científicas, procurando maneiras eficientes para seus casos terminarem mais rapidamente.
Preparar-se para o futuro da Ortodontia implica prever acontecimentos, aprofundar relações interdisciplinares entre anatomia, fisiologia e neurologia, ir além da intuição clínica e aprofundar-se em dados científicos. Seja como for, ninguém é capaz de imaginar que, a médio ou longo prazo, as peças ortodônticas baseadas nas técnicas derivadas das classificações de Angle deixarão de ser fabricadas. A combinação envolvendo fios e bráquetes corresponde a uma técnica consolidada, cuja evolução ocorre tanto na formação profissional quanto por seus materiais empregados.
Outras soluções dividem espaço com os métodos tradicionais da chamada Ortodontia fixa, como os alinhadores ortodônticos. Apesar da técnica não atender a todos os casos de má-oclusão, o tratamento tem atraído dezenas de novas empresas interessadas em participar desse segmento, comercializando scanners, impressoras 3D e suprimentos. Como se trata de uma solução que ainda é muito cara para os padrões de consumo da maior parte da população brasileira, a Morelli não pretende disputar esse segmento, pelo menos por enquanto. Mesmo porque hoje existe um movimento para a chamada "Ortodontia híbrida", no qual os acessórios da Ortodontia convencional, como miniparafusos, botões e elásticos, auxiliam nas movimentações dos alinhadores.
De fato, ainda prevalece a combinação que envolve um tratamento com a maior qualidade possível, com aplicabilidade simples e baixo custo. Se a tecnologia baseada em alinhadores transparentes designa uma advertência para amanhã, os sinais que exigem al-
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— Esse tipo de visita é muito útil para nossa equipe. É possível desmistificar muita coisa, como eles conseguem ser tão baratos. Não havia tecnologia, mas o custo era muito baixo. A maioria das fábricas ainda era suja, em condições bem ruins. Obviamente, a gente sempre aprende algo novo. Trouxemos alguma tecnologia de lá e, depois daquela viagem, eles também já vieram conhecer a nossa fábrica.
Tanto os alinhadores transparentes quanto os produtos chineses surgem como tópicos de conversa na reunião mensal entre os profissionais responsáveis pelo contato da Morelli com o mundo exterior e os responsáveis pelo desenvolvimento e aperfeiçoamento de produtos. Além de discutirem as novidades do mercado e apresentarem novas ideias, a pauta também é composta por sugestões captadas pelo SAC e pelas visitas aos consultórios.
Além disso, os promotores preparam-se para construir pontes sólidas e abertas entre a fábrica e a comunidade em torno dela. Dedicam-se a entender minuciosamente os detalhes de cada produto ao lado de engenheiros e técnicos, e frequentam cursos de especialização em Ortodontia para compreender a relação entre as peças e sua aplicação na prática.
Não à toa, ficou cada vez mais fácil cultivar relações profissionais e dialogar sobre os produtos. Dá para ir ainda mais longe: são comuns relatos envolvendo ortodontistas que citam problemas que, na prática, indicam mau uso do produto. Com profissionalismo e simpatia, os promotores são capazes de apresentar justificativas que fazem o ortodontista entender o erro que estava cometendo. Assim, a relação entre o promotor e o ortodontista se fortalece, como relata José Humberto.
— O cirurgião-dentista quer tratar do assunto com alguém que entende de Ortodontia. Por isso, estamos sempre buscando aprender mais e mais. Além disso, procuramos criar um ambiente agradável para a conversa. Assim, sempre que é possível, resolvemos os eventuais problemas assim que eles surgem para que o próprio ortodontista tenha uma solução mais rápida.
Em todo o seu percurso, a Morelli nunca se afastou do ortodontista. A cada lançamento ou ajuste de produtos, lá estava a orientação divulgada pela empresa com o apoio de professores e pesquisadores. Sempre destacou ainda que o valor real está na mão do profissional. A propósito, eles são muitos. Se nos anos 1980 os cursos de pós-graduação eram restritos a alguns grandes centros, além de cidades do interior paulista, como Bauru
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e Piracicaba, o que resultava pouco mais de uma dezena de formandos a cada dois anos, no início de 2021, o Brasil já conta com cerca de 25 mil especialistas, segundo dados do Conselho Federal de Odontologia.
Quando Alexandre Moris fez sua especialização, já nos anos 2000, a escola Edgewise era restrita a uma disciplina: sua única experiência com arco de canto foi no typodont. Já Airton Alvarenga, que cursou Ortodontia nos anos 1990, chegou a trabalhar com a técnica em uma época em que ainda era comum o uso de bandas para colar os bráquetes, apesar do tratamento ser mais rápido e confortável, com diagnósticos baseados em evidências e menor tempo de cadeira.
— Como eu trabalhei com Edgewise, posso dizer que tenho uma carta na manga. Eu sei dar uma dobra, um torque, posso usar algum recurso pontual e solucionar um caso com um olhar diferente. Hoje em dia, com a evolução das prescrições, o profissional tem menos dor de cabeça.
Enfim, em 40 anos, a Morelli marca presença em consultórios, distribuidores, eventos, campanhas de saúde bucal e visitas à fábrica. Faltava chegar à sala de aula. Em uma experiência-piloto em 2019, José Humberto foi ao curso da Universidade de Franca, coordenado por José Raul Girondi, para realizar uma palestra baseada no catálogo de produtos. Ninguém sabia como essa ideia seria recebida antes de oferecê-la. Percebeu-se que professores e alunos absorveram ao máximo as informações sobre a composição e a fabricação de um produto.
Desde a primeira máquina montada por Oraci nos fundos da casa do Seu José até os dias de hoje, a Morelli mantém rígida a sua filosofia de qualidade, preços justos e disponibilidade imediata. Com o produto sempre disponível, diminui a chance do ortodontista experimentar a concorrência. Era dessa forma diante dos importados nos primeiros anos e continua sendo diante da presença dos produtos chineses.
— Sempre trabalhamos com folga no fluxo de caixa, matéria-prima, equipamento e estoque. Prefiro deixar minhas máquinas paradas do que mantê-las rodando no limite da manutenção.
No momento em que fez esse comentário, em meados de 2019, Oraci ainda não sabia, mas as apresentações do catálogo da Morelli em sala de aula sofreriam uma interrupção brusca poucos meses depois. Mais uma vez, os fundamentos que levaram a Morelli tão longe seriam colocados à prova.
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Ao final de 2019, a agenda da professora Silvia Monfredini estava encaminhada, com a visita dos alunos do Colégio Polígono prevista para maio do ano seguinte. Oraci e sua equipe também sabiam exatamente como seria o planejamento: além da rotina envolvendo produção, lançamentos e vendas, uma série de eventos estava programada, a partir de abril, celebrando os 40 anos da empresa.
Ao longo dessa trajetória, fica fácil dizer que as lições do passado tornaram-se valiosas, tanto para valorizar o momento presente quanto nas projeções futuras. Ninguém, no entanto, estava preparado para o que viria em 2020.
No dia 31 de dezembro de 2019, representantes da Organização Mundial da Saúde foram comunicados formalmente: havia uma doença nova, causada por um surto desconhecido, registrado na cidade de Wuhan, na China. Logo nos primeiros dias de janeiro, já se sabia que a doença, semelhante a outras síndromes respiratórias, era provocada por um novo coronavírus. Apesar de preocupante, os registros envolvendo infectados e vítimas, restritos à China, ainda estavam distantes da realidade brasileira.
Mesmo em fevereiro de 2020, as notícias traziam apenas casos isolados na Ásia. A amplitude do que estava por vir, em ritmo tão intenso quanto as viagens de turistas durante o Ano Novo Chinês, não estava no radar. A festa de Carnaval coincidiu com as imagens fortes na região da Lombardia, Itália. Foi um viajante daquele país, inclusive, o primeiro caso confirmado de coronavírus no Brasil, em 26 de fevereiro.
Em 11 de março, a OMS reconheceu oficialmente: o mundo vivenciava uma pandemia. Após novos registros e ao menos uma morte atribuída ao vírus no País, todos os setores começaram a estabelecer medidas de isolamento e distanciamento social. Governos estaduais, como o de São Paulo, decretaram quarentena a partir do dia 16 daquele mês, uma segunda-feira.
Em janeiro de 2020, todos os funcionários da Morelli ganharam um salário extra, como presente de aniversário. Esperavam, ainda, uma grande festa ao final do ano. A comemoração pelos 40 anos, no entanto, foi bem diferente.
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Desde 2000, o Programa de visitas à Fábrica já conduziu mais de 15 mil estudantes e profissionais entre as instalações do maior polo industrial de Ortodontia da América do Sul.
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Visita da Turma do Bem, em 3 de julho de 2017.