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ABERTURA
EDITORIAL ESPECIAL RACING MOTOCICLISMO É com alegria que a RACING e a Revista MOTOCICLISMO apresentam este projeto para você, entusiasta do esporte a motor, onde trazemos um compilado de boa parte do que aconteceu no mundo das competições em 2021. Pela primeira vez, nós da redação da RACING e o pessoal da Revista MOTOCICLISMO nos juntamos para presentear você, leitor, com esta edição especial e digital de competição, afinal não importa a quantidade de rodas nem o tipo de pista que a competição acontece, o que nos emociona e nos faz seguir nossos ídolos é a velocidade, por isso queremos compartilhar o resumo de 2021 com você, seja pelo asfalto dos autódromos ou a terra das pistas e trilhas das competições off-road. Esta é a primeira edição de um especial que nós vamos fazer força para trazer mais vezes para você, apaixonado pelas competições, esperamos que goste e que o material sirva também como um guia de recordação e consulta. Boa leitura!
MXR 2021
O Ano Azul....................... 06 Moto GP......................... 14 Moto 2........................... 22 Moto 3........................... 24 Moto E........................... 30 Mundial de Superbike........... 34 Super Sport..................... 42 Super Sport 300................. 46 Cross Country................... 48 Valentino........................ 50 Enduro........................... 58 Hard in Help..................... 62 Rally dos Sertões............... 74
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❙ DIRETORIA ❙ Isabel Reis ❙ isabel.reis@motormidiateam.com.br Venício Zambeli ❙ venício.zambeli@motormidiateam.com.br ❙ REPÓRTER ESPECIAL ❙ Leonardo Marson
❙ COMERCIAL ❙ marcelo.cervantes@motormidiateam.com.br ❙ MARKETING ❙ thomas@helloweventos.com.br ❙ JORNALISTA RESPONSÁVEL ❙ Isabel Reis - MTB 17311 Revista Racing ISSN 1413-8913. Publicação mensal da Motor Mídia © Direitos reservados. ❙ MOTOR MÍDIA ❙ Empresa de conteúdos, soluções digitais e eventos
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YAMAHA
O ANO AZUL
2021, o ano azul Yamaha, a grande campeã da temporada A Terra é Azul! Foram as primeiras palavras do astronauta Iuri Gagarin ao avistar nosso planeta do espaço, em 1961. 60 anos depois, em 2021, a Yamaha Racing reforçou a constatação de Gagarin vencendo campeonatos ao redor de todo o globo. Foi um ano azul, sem dúvidas. Um ano Yamaha! Acumulamos vitórias nos “quatro cantos” do planeta. Vencemos no asfalto e na terra. Superamos os adversários mais talentosos, os mais arrojados. E nos superamos! Também foi o ano em que nosso maior ídolo, Valentino Rossi, se despediu das pistas de motovelocidade, deixando um legado imenso. E, por consequência, abrindo espaço para os jovens e talentosos campeões que surgiram em 2021.
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MARCELO MARAGNI7
YAMAHA
O ANO AZUL
Yamaha conquista 38 títulos no mundo! F
abio Quartararo, um menino de 22 anos, é o melhor exemplo disso. O título mais importante do motociclismo mundial chegou pelas mãos dele ao vencer a MotoGP com sua YZR-M1. Ainda no asfalto, a Yamaha dominou o Mundial de Superbike. O turco Toprak Razgatlıoğlu conquistou o troféu da principal categoria - WSBK - e o suíço Dominique Aegerter foi o campeão mundial da classe SSP600. A Yamaha é a única montadora a ganhar MotoGP e WSBK no mesmo ano! Na categoria SSP300 o time AD78 TEAM BRASIL consagrou-se a melhor equipe Yamaha da competição com os pilotos brasileiros Ton e Meikon Kawakami, que subiram no pódio do campeonato mundial com suas YZF-R3 e fizeram tremular a bandeira verde e amarela aos olhos do mundo, arrepiando os fãs de motociclismo que sonham com um brasileiro campeão mundial nos próximos anos! A festa azul na terra começou cedo, em maio, quando os norte-americanos Colt Nichols e Justin Cooper deram à Yamaha os títulos de campeã mundial de Supercross nas categorias 250 Leste e 250 Oeste, respectivamente.
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No Hall dos campeões mundiais com a Yamaha em 2021 está ainda o francês Maxime Renaux, 21 anos, que conquistou o troféu da categoria MX2 no Mundial de Motocross. E, se ganhamos na vida real, vencemos também no mundo virtual. O italiano Lorenzo Daretti é o campeão mundial de MotoGP eSports. Até no videogame o mundo é azul. E tem mais! Ao redor do mundo todo, vimos pilotos de Yamaha soltando o grito de É CAMPEÃO em seus campeonatos nacionais. Em uma das competições mais disputadas do mundo, o francês Dylan Ferrandis garantiu o título do AMA Motocross, nos Estados Unidos, com sua YZ450F. Lá na Terra do Tio Sam, também fomos campeões do campeonato nacional de Superbike, o MotoAmerica, com o piloto Jake Gagne. Aliás, a YZF-R1 é a moto campeã de tudo em 2021. Porque além dos já citados WSBK e MotoAmerica, ela também esteve no topo na Grã-Bretanha, com o campeão Tarran Mackenzie, e no Japão, com o campeão do SBK Japão, Katsuyuki Nakasuga um recordista de troféus no campeonato japonês com DEZ TÍTULOS!
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RODRIGO JR
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27 títulos brasileiros na
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garra, o foco e a determinação foram fundamentais para que o esquadrão brasileiro da Yamaha IMS Rally Team fosse campeão do Sertões 2021, o maior rally da América, com o piloto Adrien Metge. E foi festejado duplamente, já que em 2020, o mesmo time ganhou o Sertões com Ricardo Martins! Bicampeões! A festa se estendeu até dezembro, quando a Yamaha conquistou o primeiro lugar nas categorias Geral, Moto1, Moto3 e MOV no Campeonato Brasileiro de Rally com Adrien Metge, Gabriel Bruning e Luciano Gomes. O domínio no Brasileiro de Rally foi composto pelos títulos nos campeonatos que compõem o calendário da competição nacional, como Jalapão, RN1500, Caminhos da Neve, Rally de São Paulo e Sertões Series. Já no Campeonato Brasileiro de Motocross,
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cinco pilotos com motocicletas Yamaha foram campeões, levando a equipe Yamaha Monster Energy Geração ao seu sétimo título na principal categoria, a MX1. O destaque foi para Fábio Santos, campeão na MX1. O primeiro piloto brasileiro após dez anos de domínio dos estrangeiros (entre eles, nosso pentacampeão Carlos Campano e o campeão de 2020, Paulo Alberto) a erguer o troféu de melhor da temporada. Maiara Basso levou sua YZ250F ao título da categoria Feminina no BRMX 2021, sendo a primeira mulher a vencer o Brasileiro de Motocross pela Yamaha e consagrando-se HEXACAMPEÃ na categoria MXF. Os pilotos incentivados pelo programa bLU cRU, Guilherme Bresolin, Lucas Dunka e Roosevelt Assunção fizeram bonito e venceram nas categorias MX2JR, MX2 e MX3. Que a Terra siga azul! #GoBlue
a estante!
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RODRIGO JR
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YAMAHA, A GRANDE CAMPEÃ EM 2021 TÍTULOS MUNDIAIS Campeão Mundial da MotoGP: Fabio Quartararo Campeão Mundial WSBK - Toprak Razgatlioglu Campeão Mundial WSBKSSP - Dominique Aegeter Campeão Mundial de Supercross | AMA SX Leste - Colt Nichols Campeão Mundial de Supercross | AMA SX Oeste - Justin Cooper Campeão Mundial de Motocross | MX2 - Maxime Renaux Campeão Mundial de MotoGP eSport - Lorenzo Daretti
TÍTULOS NACIONAIS NO EXTERIOR Campeão do AMA Motocross | 450 - Dylan Ferrandis Campeão do MotoAmerica - Jake Gagne Campeão do SBK Grã-Bretanha - Tarran Mackenzie Campeão do SBK Japão- Katsuyuki Nakasuga
TÍTULOS NO BRASIL Campeão do Sertões 2021 - Adrien Metge Campeão Brasileiro de Rally | Geral - Adrien Metge Campeão Brasileiro de Rally | Moto1 - Adrien Metge Campeão bLU cRU Brasileiro de Rally Moto3 - Gabriel Bruning Campeão bLU cRU Brasileiro de Rally MOV - Luciano Gomes Campeão Brasileiro de Motocross MX1 - Fabio Santos Campeã Brasileiro de Motocross MXF - Maiara Basso Campeão bLU cRU Brasileiro de Motocross MX2JR - Guilherme Bresolin Campeão bLU cRU Brasileiro de Motocross MX2 - Lucas Dunka Campeão bLU cRU Brasileiro de Motocross MX3 - Roosevelt Assunção
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MOTO GP
Allez les bleus!
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Fabio Quartararo cresce na segunda metade da temporada, e se torna o primeiro francês campeão da MotoGP com a azul Yamaha
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ma das maiores voltas por cima do esporte a motor em 2021 ocorreu na MotoGP. Fabio Quartararo, piloto da Yamaha, conquistou de forma contundente seu primeiro título mundial na “categoria rainha” do Mundial de Motovelocidade após uma temporada em que surgiu como favorito, mas acabou sucumbindo ao favoritismo em 2020, perdendo a taça para Joan Mir. Pode-se dizer que a conquista do primeiro campeonato mundial de Quartararo começou ainda no ano passado. O piloto da Yamaha buscou ajuda psicológica para lidar com algo que não havia passado nas categorias de base: favoritismo ao título. A ajuda funcionou, e o piloto logo se colocou como um dos candidatos ao campeonato, disparando a partir da segunda metade da temporada. Quartararo se colocou como principal can-
didato ao título após a vitória no GP da Inglaterra, em Silverstone, o quinto e último na caminhada pelo campeonato. A partir daí, o francês da Yamaha passou a marcar seu principal adversário, Francesco Bagnaia, da Ducati. O italiano, costumeiramente mais rápido em classificações, venceu em Aragón e em Austin, levando a decisão para a Emilia Romagna. Em Misano, que por força da pandemia recebeu duas corridas, Bagnaia precisava terminar à frente de Quartararo para seguir com chances. E se manteve assim, chegando a tomar a liderança, enquanto o francês tinha uma jornada complicada. Tudo mudou nas voltas finais, quando o italiano caiu quando tinha vantagem na primeira posição, abrindo caminho para o piloto da Yamaha conquistar o título mesmo com um quarto lugar, se tornando o primeiro francês campeão da categoria máxima do motociclismo mundial.
Fabio Quartararo
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Francesco Bagnaia
Bagnaia ainda venceria mais duas vezes, no Algarve e em Valência, conquistando o vice-campeonato mundial, mantendo um jejum incômodo à Ducati, que não tem um piloto campeão da MotoGP desde 2007, com Casey Stoner. Joan Mir, campeão de 2020, sofreu com a falta de evolução da Suzuki para este ano, terminando o ano em terceiro, sem vitórias. Falando em vitórias, a temporada foi pródiga em pilotos com pelo menos uma vitória. Foram nada menos que oito vencedores em 18 corridas. Além de Quartararo e Bagnaia, triunfaram no ano Jack Miller, Miguel Oliveira, Jorge Martín, Brad Binder, Maverick Viñales e Marc Márquez. Desta lista, a diferença de trajetória entre os dois últimos chama atenção. Finalmente recuperado da lesão no ombro sofrida na abertura do campeonato de 2020, em Jerez, Márquez estreou na temporada apenas na terceira etapa no Algarve, em Portugal. O espanhol da Honda precisou de seis corridas para voltar a vencer, triunfando em Sachsenring, na Alemanha. O piloto ainda venceria mais duas vezes no ano, em Austin e em Misano, no GP de San Marino. Uma nova queda, desta vez em treino privado, o tirou das últimas duas corridas do ano. Viñales, por sua vez, até começou a tempora-
da em alta, vencendo na abertura do campeonato, no Catar. Porém, logo passou a ser dominado por Quartararo na Yamaha, de onde foi demitido após um incidente bizarro: no GP da Estíria, o espanhol tentou danificar o motor da própria moto, o que foi percebido pela equipe japonesa pela telemetria. Maverick foi demitido do time, perdeu dois GPs, e reapareceu no grid em Aragón, defendendo a Aprilia, onde substituiu o lesionado Lorenzo Savadori. Isso causou uma enorme dança das cadeiras na Yamaha e na SRT, equipe satélite dos japoneses. Cal Crutchlow andou na equipe oficial até que Franco Morbidelli, que se lesionou pela SRT, voltasse a correr, ocupando o lugar de Viñales. Na SRT, Jake Dixon e Garrett Gerloff fizeram alguns GPs, mas quem terminou a temporada foi Andrea Dovizioso, que saiu da Ducati no final de 2020. Por fim, 2021 ainda marcou a despedida de Valentino Rossi do Mundial de Motovelocidade. O italiano, que neste ano correu pela SRT, esteve longe dos melhores momentos, tendo no oitavo lugar na Áustria seu melhor desempenho, em uma corrida em que apostou por seguir na pista com pneus de pista seca mesmo na chuva, e quase capitalizou o pódio.
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MOTO 2
Nas asas do pai Remy Gardner, filho do campeão Wayne Gardner, fatura título da Moto2 após batalha com companheiro na Red Bull KTM Ajo Texto
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e tempos em tempos o esporte a motor mostra que filhos de grandes campeões podem repetir os passos dos pais. É isso que Remy Gardner, filho de Wayne Gardner, um dos principais pilotos de moto da história, busca fazer. Nesta temporada, o australiano conquistou o título da Moto2, depois de uma batalha das mais duras com Raúl Fernández, seu companheiro na Red Bull KTM Ajo. Gardner e Fernández, aliás, foram amplamente dominantes na disputa da categoria intermediária do Mundial de Motovelocidade. Das 18 corridas do ano, a dupla venceu 13 vezes. Curiosamente, o domínio dos pilotos do time austríaco começou apenas em Portugal, com vitória do espanhol. O australiano só veio vencer pela primeira vez na sexta etapa, em Mugello. As duas primeiras etapas do ano, disputadas em Losail, no Catar, tiveram vitória de Sam Lowes. O inglês da Marc VDS, porém, sofreu com as quedas, bastante comuns em sua carreira, logo nas etapas seguintes. Foram nada
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menos que cinco no ano, sendo as três primeiras nas seis etapas iniciais do campeonato. Nesse momento, Gardner e Fernández tomaram a ponta na classificação. Apesar da demora em vencer pela primeira vez, Gardner rapidamente tomou a liderança do campeonato, e chegou a disparar na classificação, abrindo frente para Fernández, Lowes e Marco Bezzecchi. A partir do GP da Estíria, no Red Bull Ring, o espanhol emendou quatro vitórias em cinco corridas, embolando a disputa pelo título. Gardner, então, partiu para dois tiros de misericórdia: o sétimo lugar em Misano, aliado ao abandono de Fernández, e a vitória no Algarve, onde o espanhol foi o segundo, fizeram com que Remy corresse por um resultado “fácil” em Valência. E assim foi: o australiano foi apenas o décimo no Circuito Ricardo Tormo, sendo campeão mesmo com a vitória do companheiro de equipe. Tal domínio fez com que a KTM escalasse os dois pilotos para avançarem para a Tech3, time satélite dos austríacos na MotoGP.
Remy Gardner 23
MOTO 3 Texto
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Mais sorte que juízo Divulgação
Pedro Acosta encanta em início de temporada, vê Dennis Foggia crescer ao longo do campeonato, mas vence campeonato da Moto3
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campeonato passaria a usar pneus de 18 poUma das categorias mais disputadas no esporte a motor mundial, a Moto3 viveu uma temporada emocionante em 2021, e viu Pedro Acosta, piloto de apenas 17 anos, sagrar-se campeão logo em seu primeiro ano no Mundial de Motovelocidade. Mas isso não aconteceu de forma fácil, já que o espanhol precisou travar uma dura batalha com Dennis Foggia. Acosta teve um início de temporada arrasador: depois de um segundo lugar no Catar, o piloto emendou três vitórias seguidas, em Doha, Portugal e Espanha, ganhando status de estrela, já que em nenhuma dessas provas, o espanhol largou nas primeiras posições. Foggia, por sua vez, só pontuou em Portugal, onde foi segundo, caindo em duas provas e chegando fora dos pontos em outra. Foggia só venceu pela primeira vez na Itália, em um final de semana trágico, marcado pela morte do suíço Jason Dupasquier, que foi atropelado após uma queda na classificação realizada em Mugello. No campeonato, porém, o italiano ainda não era uma ameaça a Acosta, que ainda venceria na Alemanha e na Estíria, enquanto o italiano triunfou pela segunda vez no ano na Holanda. Além dos dois, chamava atenção a temporada de Sergio García, que venceu na França e na Catalunha, também se colocando na batalha pelo título. O espanhol ainda venceu na Áustria, onde Foggia, terceiro colocado, iniciou uma reação, repetindo o pódio na Inglaterra e emendan-
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do vitórias em Aragón e Misano, se aproximando de Acosta e deixando García para trás. O GP das Américas marcou o retorno do Mundial de Motovelocidade aos Estados Unidos, mas viu a Moto3 ter um final de semana de caos. García caiu ainda nos treinos e deixou a temporada, enquanto a corrida foi marcada por acidentes fortes. No fim, com uma disputa interrompida e vencida por Izan Guevara, Foggia foi segundo, e Acosta, o oitavo. De volta a Misano para o GP da Emilia Romagna, Foggia venceu, com Acosta ficando em terceiro. O momento do campeonato foi evidenciado no pódio, com o italiano celebrando a vitória, enquanto o espanhol mostrava uma expressão fechada. Tudo mudou no Algarve, onde Acosta venceu e, com a queda de Foggia, faturou o título, seu primeiro no Mundial. base, mas temos duas corridas onde as indicações são mais macias. A primeira é o Azerbaijão, onde nosso pneu duro C2 não foi usado da última vez, então agora estamos indo com a seleção mais macia de todas: C3, C4 e C5”, segue Isola. “Depois temos o Brasil, onde vamos levar o C2, C3 e C4 este ano, pois o C1, que foi selecionado como a escolha mais dura da última vez, não mostrou uma vantagem particularmente grande em termos de desgaste em relação ao médio. Em ambos os casos, a nomeação mais macia pode levar a uma maior variedade de estratégias de corrida”, completa o dirigente. Veja os compostos escolhidos pela Pirelli para cada um dos 23 Grandes Prêmios da temporada no quadro abaixo.
Dennis Foggia 25
MOTO 3
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Pedro Acosta
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MOTO 3
Sergio Garcia 28
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MOTO E
Emoção até depois do fim Em final épico, Jordi Torres conquista bicampeonato da MotoE, após batalha com Dominique Aegerter em Misano. Eric Granado se destaca na temporada
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ão faltou emoção na temporada da Copa do Mundo de MotoE. A categoria das motocicletas elétricas apresentou boas corridas e viu uma disputa pelo título que durou até depois da linha de chegada da última corrida, consagrando Jordi Torres como o primeiro bicampeão da mais nova categoria do Mundial de Motovelocidade. Com um calendário mais curto em relação aos outros campeonatos do Mundial, apenas sete corridas, o que se viu foi uma disputa das mais fortes pelo título. Alessandro Zaccone liderou o campeonato praticamente inteiro, sendo seguido de perto por Eric Granado, único piloto que disputou todas as corridas da MotoE. Mas, Jordi Torres e Dominique Aegerter mostraram força também. Zaccone venceu em Jerez, em prova que teve Aegerter e Torres no pódio. Granado foi apenas o 13º. O brasileiro venceu em Le Mans, mas caiu em Barcelona, em prova vencida por Miquel Pons. A esta altura, o italiano da Pramac seguia líder, pressionado por Torres, que che-
gou no top-5 em todas as corridas até então. O campeonato pegou fogo de vez após Granado vencer em Assen, e obter um segundo lugar no Red Bull Ring, em prova vencida por Lukas Tulovic. O brasileiro, ao lado de Zaccone, Torres e Aegerter, chegou à última etapa, uma rodada dupla em Misano, como favorito ao título. A etapa final começou com Zaccone sofrendo um forte acidente nos treinos, alijando o italiano da disputa pelo título. Na primeira corrida, Granado, que largou mais de trás, escalou o pelotão, mas caiu na última curva da volta final, ao tentar ultrapassar Torres, que venceu a prova. Aegerter foi o segundo, seguido por Mattia Casadei. A segunda corrida foi marcada por uma das maiores batalhas da temporada do esporte a motor mundial. Torres e Aegerter trocaram ultrapassagens nas últimas duas voltas, mas acabaram se tocando nos metros finais. A vitória na corrida ficou com Matteo Ferrari, e o suíço chegou a comemorar o título. Minutos depois, uma punição mudou a taça de mãos, fazendo com que Torres fosse o campeão. Granado fechou a temporada em quarto.
Jordi Torres 31
MOTO E
Eric Granado 32
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MUNDIAL SUPERBIKE
Complicado e perfeitinh Texto
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maior questionamento feito pelos fãs do Mundial de Superbike era sobre quando Jonathan Rea e a Kawasaki seriam derrotados. A parceria entre o norte-irlandês e a equipe japonesa venceram seis campeonatos consecutivos, mas acabaram batidos pela Yamaha e por um piloto de nome quase impronunciável: o turco Toprak Razgatlioglu. O piloto, que chegou à Yamaha depois de passar pela Kawasaki e ser companheiro de equipe de Rea, demorou para engrenar na temporada, vencendo apenas na corrida 2 de Misano, a terceira etapa do campeonato. Neste período, o hexacampeão venceu quatro vezes entre corridas oficiais e classificatórias, enquanto Scott Redding, da Ducati, também faturou suas vitórias. Fato é que, após vencer pela primeira vez, Razgatlioglu demonstrou uma regularidade assombrosa: só esteve fora do pódio em três oportunidades quando terminou as corridas, e abandonou outras três vezes. Mais do que isso, o turco soube pontuar quando Rea se mostrava mais forte, como na “varrida” aplicada na quinta
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etapa, em Assen. Já líder do campeonato, Razgatlioglu abriu vantagem no Algarve, quando venceu uma das provas e foi sexto na prova de classificação, enquanto Rea, vencedor da segunda prova, caiu nas duas primeiras disputas. Dois triunfos em Villicum deixaram o turco em condições de administrar a liderança em Mandalika, na Indonésia. Mesmo batido por Rea nas duas provas, o piloto da Yamaha pôde celebrar o título. A campanha de Razgatlioglu foi impressionante, com 12 vitórias em 37 corridas, sempre somando as provas principais e as classificatórias, além de 30 pódios na temporada. Rea até venceu mais vezes, 13, mas pagou por triunfar seis vezes nas corridas classificatórias, que pagam menos pontos. Redding não conseguiu acompanhar os dois adversários, terminando a temporada em terceiro, também acima dos 500 pontos conquistados. Razgatlioglu chegou a ter propostas para migrar para a MotoGP, mas renovou contrato com a Yamaha para seguir no campeonato das motos de produção preparadas para competição.
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Toprak Razgatlioglu quebra hegemonia de Jonathan Rea e é o novo campeão do Mundial de Superbike
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SUPERSPORT
Chocolate suíço! Texto
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Dominique Aegerter vence dez corridas e domina temporada do Mundial de SuperSport
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e teve um campeonato em que não houve concorrência na temporada 2021 do motociclismo mundial, este foi o da SuperSport. Dominique Aegerter demonstrou força a partir da segunda etapa e seguiu para vencer a categoria intermediária do Mundial de Superbike, e se tornou campeão, em um ano do qual ficou com a segunda posição na MotoE. Apesar de toda a facilidade, a temporada deu a impressão de que teria outro piloto dominante. Steven Odendaal venceu as duas primeiras corridas do campeonato, em Aragón, e a primeira das duas provas no Estoril. A partir daí, Aegerter demonstrou força, vencendo a segunda corrida em Portugal e “varrendo” as etapas de Misano e Assen. Odendaal ainda venceria mais uma vez, na primeira corrida da etapa de Most, que teve Aegerter triunfando na segunda corrida. O suíço, então, varreu mais uma etapa, em Navarra, e triunfou na primeira prova de Magny-Cours. Tal desempenho permitiu ao piloto não correr em Barcelona, quando esteve na MotoE na mesma data, e venceu na única corrida em Jerez. Mesmo sem vencer a partir daí, o suíço conquistou o título em Villicum. Ao contrário do que se pode pensar, o grid não era exatamente fraco, e contava com alguns nomes que passaram pelo Mundial de Motovelocidade. Nesta lista estão Phillipp Ottl, Can Oncu e Niki Tuuli. Outros pilotos conquistaram vitórias na temporada, como Manuel González, Jules Cluzel e Raffaele de Rosa.
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Título espanhol e domínio japonês Adrián Huertas conquista título da SuperSport 300 em ano de domínio dos pilotos da Kawasaki Texto
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SuperSport 300, categoria de entrada do Mundial de Superbike, viu Adrián Huertas conquistar o título em uma temporada dominada pela Kawasaki. A marca japonesa, que perdeu a hegemonia no World SBK, teve nada menos que o top-5 dominado por seus pilotos, com o espanhol levando a taça em um ano em que venceu em cinco oportunidades. O grande desafiante de Huertas foi o britânico Tom Booth-Amos, piloto com passagem pela Moto3 e que mostrou grande regularidade até a sexta etapa do campeonato, em Barcelona, quando caiu na primeira corrida e não largou na segunda, perdendo também a rodada dupla seguinte, em Jerez. Isso abriu caminho para o espanhol vencer o campeonato. A categoria também contou com a participação de pilotos brasileiros, os irmãos Meikon e Ton Kawakami. O primeiro terminou o ano tendo um segundo lugar em Misano como melhor resultado, além de duas melhores voltas, terminando o campeonato na oitava posição. Ton, 13º no campeonato, foi terceiro em Barcelona, e ainda marcou a pole position em Aragón. A temporada da SuperSport 300 ainda contou com o retorno de Ana Carrasco, pilota campeã do mundo em 2018, e que voltou a correr após sofrer um grave acidente em 2020, durante um teste no Estoril. A espanhola foi apenas a 16ª colocada no campeonato deste ano, mas venceu uma corrida no ano, em Misano, a mesma em que Meikon Kawakami foi o segundo colocado. A nota triste da temporada ficou por conta acidente que tirou a vida de Dean Berta Viñales, piloto de apenas 15 anos e primo de Maverick Viñales, piloto da Aprilia na MotoGP. O jovem espanhol não resistiu a um acidente na primeira corrida da etapa de Jerez.
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CROSS COUNTRY
Francês made in Brazil Adrien Metge domina temporada do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country e garante título para a Yamaha Texto
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uando a Yamaha trouxe Adrien Metge para disputar provas fora de estrada no Brasil, o objetivo era ser campeã da temporada do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country. E o francês, um dos melhores pilotos da modalidade no planeta, não decepcionou, conquistando o título com antecedência. O piloto, que tem um 12º lugar no Dakar em seu currículo, não era exatamente um desconhecido das provas no Brasil, tendo disputado provas e campeonatos no País entre 2014 e 2015. De volta no segundo semestre de 2020, Metge foi dominante neste ano, vencendo o Sertões, prova mais importante do País, e faturando o título. “Muito feliz por vencer o Campeonato Brasileiro de Rally na Geral e na Moto1 e ganhar o Sertões este ano. Desde 2016, quando voltei pra França depois de dois anos morando no Brasil, que eu sempre acompanhava os resultados dos amigos aqui no Enduro e no Rally, com vontade de voltar a participar”, disse Metge. O francês terminou a temporada com 378 pontos, quebrando uma hegemonia da Honda, que venceu o campeonato nos últimos anos. Jean Azevedo, veteraníssimo piloto da Honda, foi o vice-campeão, sendo seguido por Gregório Caselani, seu companheiro de equipe. O top-5 do campeonato ainda contou com Ricardo Martins e Túlio Malta. Metge também foi campeão da classe Moto1, a principal do campeonato. Na Moto2, o título ficou com Júlio Cesar Zavatti, o Bissinho, piloto da Honda. Pela Moto3, a taça ficou com Gabriel Bruning, enquanto Luciano Gomes foi campeão da classe Moto Over.
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A despedida do Doutor Texto
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Valentino Rossi se despede da MotoGP como piloto em ano discreto, mas fecha passagem marcada por protagonismo na categoria
Valentino Rossi 2009
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MotoGP viveu o fim de uma era na temporada de 2021. Valentino Rossi fez sua última temporada na mais importante categoria do esporte a motor mundial. O “Doutor”, como o italiano ficou conhecido, passou longe do brilhantismo demonstrado ao longo da carreira, e sofreu com desempenhos ruins na SRT, equipe satélite da Yamaha. Nada, porém, que abale seu gigantismo na motovelocidade. Rossi teve apenas quatro top-10 no ano, com o melhor resultado sendo obtido no GP da Áustria, quando foi oitavo colocado, depois de brigar por um lugar no pódio em uma corrida marcada pela chuva. Valentino terminou o campeonato em uma discreta 18ª colocação, somando apenas 44 pontos, sua pior campanha na história da MotoGP. Nada disso apaga a enorme carreira construída pelo italiano, que chegou ao Mundial de Motovelocidade em 1996, correndo no então Campeonato Mundial de 125 cc, do qual foi campeão em 1997. Entre 1998 e 1999, o piloto correu nas 250 cc, faturando o título em seu segundo ano, correndo com uma moto da Aprilia. A estreia na classe principal, já nomeada como MotoGP, ocorreu no ano 2000, pela Honda, onde faturou seus
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três primeiros títulos, em 2001, 2002 e 2003. A mudança para a Yamaha, em 2004, não quebrou a sequência de títulos de Rossi, que seguiu hegemônico, triunfando neste ano e também em 2005, faturando um pentacampeonato consecutivo. Rossi ainda venceu os campeonatos de 2008 e 2009 com a Yamaha, onde seguiu até 2010. Em 2011, Valentino partiu para uma aventura na Ducati, onde não conseguiu o título mundial, retornando para a casa de Iwata em 2013. Mesmo com grandes atuações, o italiano jamais voltou a ser campeão, mas encantou o mundo e levou uma geração de fãs aos autódromos de todo o planeta. Os números de Valentino Rossi na categoria rainha do Mundial de Motovelocidade são impressionantes: 372 largadas, com 89 vitórias, 199 pódios, 55 poles positions e 76 voltas mais rápidas. O relacionamento de Rossi com a MotoGP, porém, está longe de acabar. O agora ex-piloto passará a atuar como chefe de equipe, a VR46, time que já atua em categorias como Moto2 e Moto3, na classe mais importante do Mundial. O time será satélite da Ducati, e terá como pilotos Luca Marini, irmão de Rossi, e Marco Bezzecchi.
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Brasileiro de Enduro 2021: conheça os campeões
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cidade de Mairiporã, em São Paulo, foi o palco da sexta e última rodada dupla da temporada 2021 do Campeonato Brasileiro de Enduro 2021, que teve seu encerramento na metade de novembro do ano passado. O grande destaque foi o piloto capixaba Bruno Crivilin, da equipe Honda Racing, que conquistou o tetracampeonato da classificação geral e da categoria E1. A final teve também a presença do italiano Alex Salvini, campeão mundial da modalidade em 2013 pela categoria E2. Além do Super Prime, corrida promocional que abriu a programação do evento no Ginásio de Esportes Florêncio Pereira, o “Sarkizão”, a prova que marcou a entrada de Mairiporã no calendário do Brasileiro de Enduro teve como palco as belas trilhas e paisagens da região da Serra da Cantareira. Dessa forma, o circuito montado para as disputas decisivas somou 55 quilômetros, incluindo três especiais. Outras cidades também receberam a festa Além de Mairiporã, o campeonato teve provas nas ci-
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Ismael Baubeta Fotos
Divulgação
dades de Itapema (SC), Patrocínio (MG), Novo Horizonte (SC), Aracruz (ES) e Nova Bréscia (RS). “O Brasil é um país maravilhoso, diverso e enorme, por isso temos condições de fazer provas com todos os tipos de trilhas e possibilidades técnicas. Passamos pelo terreno liso do Rio Grande do Sul, pelo barro de Santa Catarina, pelas pedras de Minas Gerais, pelo chão duro do Espírito Santo e por São Paulo, em uma região que surpreendeu pela qualidade das trilhas”, conta Maurício Brandão, promotor do Campeonato Brasileiro de Enduro. E teve piloto renomado na cena! O campeão mundial Alex Salvini, entre muitas fotos e autógrafos para os fãs, aprovou a estreia no torneio. “Foi uma ótima experiência. Eu não sabia o que esperar, e no fim encontrei um bom evento, com uma organização eficiente, e nível alto entre os competidores. É incrível ver tantas motos por aqui, isso mostra que o enduro no Brasil é visto e gera muita paixão nas pessoas. Umas das melhores coisas foi o pessoal daqui que é muito apaixonado e caloroso. Quero voltar no futuro”, conclui o italiano.
Vencedores comentaram sobre seus feitos
Bruno Crivilin, da equipe Honda Racing, foi o vencedor geral e da categoria E1. Ele destacou a importância dessa conquista para seu currículo. “Ter um título nacional já é muito importante, ainda mais na geral. Ser o mais rápido do Brasil novamente é importantíssimo, algo que eu me dedico muito para conquistar. O ano foi bem produtivo, tanto no Brasileiro como no Campeonato Mundial, do qual também participei”. Já Vinicius Calafati, também da Honda Racing e vencedor da categoria E2, comentou que a cada disputa, as surpresas são grandes e desafiadoras. “Cada ano é um ano diferente, tive uma lesão e precisei faltar em uma das provas, o que deixou o campeonato ainda mais competitivo. Consegui voltar ao ritmo, venci a maioria das provas e coroei o trabalho com o bicampeonato da E2. Tenho outros dois títulos nacionais na E3 e mais dois EJ, mas quero mais”. A equipe TM & IRP Team teve Vitor Borges Garcia como vencedor da E3. “Sensação incrível ser campeão brasileiro em uma categoria profissional, meu outro título nacional foi na classe Amador em 2014. Sempre tive esse sonho de ser campeão em uma categoria mais forte, e neste ano a vitória veio. Trabalhei duro o ano todo e esse título não é só meu, mas também do meu pai, da minha família e equipe. Agradeço a todos e agora é curtir, descansar um pouco e preparar para o campeonato do próximo ano”. Confira como ficou a classificação final do Campeonato Brasileiro de Enduro 2021:
GERAL 1º – Bruno Crivilin – 300 pontos 2º – Vinicius Calafati – 255 pontos 3º – Rômulo Bottrel – 229 pontos
E3 1º – Vitor Borges Garcia / 281 pontos 2º – Nicolás Rodriguez – 272 pontos 3º – Lucas Dunka – 100 pontos
E35 1º – Gustavo Pellin – 300 pontos 2º – Felipe Wermuth – 267 pontos 3º – Phabulo Calheiros – 212 pontos
E50 1º – Laurindo Zatorski Filho – 247 pontos
2º – Júlio César Pereira – 201 pontos 3º – Levi Tesch – 161 pontos
E1 1º – Bruno Crivilin – 300 pontos 2º – Fernando Juruna – 256 pontos 3º – Luciano Paiva – 230 pontos
EJ 1º – Patrik Capila – 290 pontos 2º – Luciano Drumond Rocha – 260 pontos
3º – Felipe Cantu – 239 pontos
E40 1º – Adriano de Ávila – 289 pontos 2º – Rodrigo da Silva – 267 pontos 3º – Luciano de Menezes – 216 pontos
E55 1º – Manoel Simas – 250 pontos 2º – Fabio Filipponi – 52 pontos 3º – Cícero Kuntz – 50 pontos
E2 1º – Vinicius Calafati – 297 pontos 2º – Rômulo Bottrel – 279 pontos 3º – Stevan Pedot – 146 pontos
E4 1º – Alexandre Valadares – 283 pontos 2º – Flávio Volpi – 281 pontos 3º – Felipe Legarrea – 272 pontos
E45 1º – Márcio Tazinazzo – 240 pontos 2º – Fernando Spindler – 190 pontos 3º – Jober Zambialdi – 184 pontos
EF 1º – Larissa Lelis – 100 pontos 2º – Bárbara Neves – 100 pontos 3º – Patrícia Campos – 44 pontos
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ENDURO 2021 E AMADOR NACIONAL
E AMADOR IMPORTADA
1º – Jonas Sawan – 252 pontos 2º – Leandro Dias – 222 pontos
1º – Maurício de Quadros – 300 pontos
3º – Paulo Augusto Telles – 165 pontos
3º – Claudiney Couto – 243 pontos
INFANTIL 1º – Pedro Henrique Spindler – 150 pontos 2º – Pedro Henrique Silva – 144 pontos
3º – João Pedro Grulli – 120 pontos
2º – Leonardo Kauffmann – 246 pontos
CADETE 1º – Estevão Rangel – 100 pontos 2º – Davi Freitas – 40 pontos 3º – Theo Cravo – 44 pontos
YOUTH 1º – Jean Zandonadi – 250 pontos 2º – Vinícius Aguilar – 204 pontos 3º – Bruno Massa – 158 pontos
JUVENIL 1º – Danilo Sfalsim – 150 pontos 2º – Pedro Ferro – 132 pontos 3º – Gabriel Konz – 122 pontos
FEMININA (KIDS) 1º – Gabriela Azevedo – 153 pontos 2º – Kamile Martins – 141 pontos
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HARD IN HELP
5ª edição do Hard in He experientes e amadore eletrizantes; confira os O
Hard in Help chegou à sua quinta edição valendo também pela quarta e última etapa do Campeonato Brasileiro de Enduro, encerrando o calendário da competição e coroando o grande campeão nacional de 2021. Dessa forma, a disputa reuniu 105 pilotos que se dividiram em 5 categorias, sendo 10 pilotos na Gold, 16 na Silver, 33 na Bronze, 28 na Iron e 18 pilotos na Nacional. Realizado entre 3 e 5 de dezembro de 2021, em Socorro (SP), a prova teve o forte calor como um adversário extra para os competidores.
Habilidades dos pilotos foram colocadas à prova
Para se tornar um campeão no Hard in Help é preciso dominar habilidades em diferentes modalidades. Dos saltos e aterrisagens do motocross, a transposição de obstáculos do trial, o controle de velocidade e precisão do enduro, o domínio das derrapagens do asfalto molhado, além da parte mental e da preparação física para aguentar a árdua maratona de pilotagem ao longo da prova. E é justamente esse pacote de dificuldades que atrai cada vez mais pilotos amadores e profissionais para o circuito do Hard Enduro. As provas misturam modalidades como: Enduro, Super Enduro, Enduro Cross e Hard Enduro.
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elp reuniu pilotos es em disputas s campeões Conheça os vencedores
Grande campeão na Gold, Rígor Rico declarou após receber a bandeirada final que ficou feliz com o resultado. “Pra mim foi muito bom retornar pra Socorro, é meu quinto ano aqui e meu quarto triunfo, já que ano passado tive problemas e fiquei em terceiro. Me sinto feliz em reencontrar a vitória, ainda mais em um evento como esse, onde a cada ano a gente vê a evolução da prova”, disse Rico. Subiram ao pódio na categoria Gold, Rígor Rico (#1) KTM Racing Team, que completou a prova em 2h 37m 57s, na segunda colocação, Eduardo Furtado (#10) com tempo de 3h 05m 19s e, em terceiro lugar, Bruno Lima Ferreira (#3) Renegados do Hard que levou 3h 38m 36s até a linha de chegada.
Categoria Silver
Na categoria Silver o campeão foi Rodrigo da Silva Dias (#113) Poço Fundo Team, que completou a prova em 2h 45m 54s, Raul Guilherme Reijers (#114) Tranqueiras Racing subiu no pódio em segundo lugar e com tempo de 3h 29m 24s, seguido pelo terceiro colocado, Pedro Pietro (#111) GuaruHard, com 3h 58m 44s.
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Guilherme Derrico Fotos
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Categoria Bronze
Já na categoria Bronze, Evandro Paiva Moreira Junior (#209) Sem Limite, completou a prova em 2h 25m 49s. Olavo Souza Sá (#227) Rôia Bull, ficou em segundo lugar com o tempo de 2h 32m 39s e, na terceira posição, Davi Vila (#232) concluiu sua saga com 2h 43m 41s.
Categoria Nacional
O campeão na categoria Nacional, Ederson Vinicius de Souza (#311) Trilha da Laje superou os desafios da prova e cruzou a linha de chegada em 2h 39m 54s, acompanhado pelo segundo colocado, Junior Xavier (#315) Louco por Trilhas Classe A, que levou 2h 55m 48s para cumprir o trajeto. Mikael Cristian (#313) foi o terceiro na categoria e fez o tempo de 3h 09m 41s.
Categoria Iron
Na Iron, o lugar mais alto do pódio e posto de campeão da categoria ficou com Ithalo Ronato Souza (#407), o piloto fez uma prova segura e recebeu a bandeirada em 2h 36m 19s. Na segunda colocação, Vitor Freitas Cruz (#406) levou sua moto até a chegada em 2h 48m 39s e John Wesley de Oliveira Ribeiro (#400) precisou de 4h 40m 52s para completar a prova.
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Pódio Bronze
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Pódio GOLD
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Pódio Iron
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Pódio Nacional
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Pódio Silver
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Rally dos Sertões 2021 Texto
Ismael Baubeta Fotos
Gustavo Epifanio
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m 2021 o Rally dos Sertões passou por sete estados do Nordeste do Brasil, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Piauí, Bahia, Alagoas e Pernambuco, fazendo os pilotos acelerar num percurso com mais de 3.600 quilômetros de trilhas e estradas inóspitas com dificuldades dignas dos ralis mais difíceis do mundo. A cada edição do Sertões a competição se consolida como um dos mais importantes ralis do planeta e atrai pilotos de diversas nacionalidades. Não à toa, nas motocicletas em 2021 o quinto estrangeiro sagrou-se campeão na história da competição, o francês Adrien Metge. Numa prova marcada pela dificuldade dos desafios nos diferentes tipos de terreno por onde o rali passou, o qual também teve a última etapa cancelada em nome da segurança por conta das chuvas, Adrien Metge, com uma Yamaha WR450F da equipe Yamaha IMS Rally Team, levou o título de campeão. Título que ele poderia estar defendendo, já que era um dos favoritos para 2020, mas ficou de fora por ter se contagiado com o Coronavírus. O francês venceu nada menos do que seis das oito especiais cronometradas do rali.
Conheça os campões de cada categoria na
RallyGP (Mundial): Gregório Caselani (Honda CRF450RX/
Rally2 (Mundial): Adrien Metge (Yamaha WR450F/Yamah
MT1: Adrien Metge (Yamaha WR450F/Yamaha IMS Rally MT2: Bissinho Zavatti (Honda CRF450RX/Honda Racing
MT3: João Paulo Fornazari (Honda CRF450RX/Brasil Mo
MOV: Luciano Gomes (Yamaha WR450F/Yamaha IMS Ra
MRB (Rally Brasil): Tiago Wernersbach (Honda CRF250F CRF Brasil: Bruno Pereira (Honda CRF250F/Valenteam)
Self: Marco Antônio Pereira (KTM 450 EXC-F/KTM – ELE
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as motos:
/Honda Racing Rally Team)
ha IMS Rally Team)
y Team) Rally Team)
oto Tour)
ally Team)
F/Honda Racing Rally Team)
ETROCAMP – SUPER SO)
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Adrien Metge
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Tulio Malta
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