BIKE Magazine N. 212

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N º 212

UM DIA COM...

Rafael Sousa

VICE-CAMPEÃO NACIONAL DH JÚNIOR

MERIDA ONE TWENTY 7.900

TESTES

Vê aqui

O VÍDEO DO TESTE

MERIDA One Twenty 7.900 GPS Garmin Edge 1000 CAMELBAK Hydrobak E MUITO MAIS ... ESCOLA BIKE

PREPARA-TE

PARA O INVERNO ESCOLA BIKE

15 COISAS

QUE DEVES SABER PARA SERES UM VERDADEIRO BETETISTA

KTM

MYROON RACE 29

CATÁLOGO

GRÁTIS MERIDA

One Twenty

Exclusiva para o mercado nacional

Conhece a nova gama da Cube

MECÂNICA

BIKE TEAM

Limpeza da bicicleta

Estivemos em cinco eventos

novembro 2014 PVP continente 3,95€

NOVIDADES 2015

ISBN 5601753001303

MENSAL

00212

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601753 001303

Acompanha-nos no


EDITORIAL CARLOS PINTO

DIRETOR

Diretor CARLOS ALMEIDA PINTO

cpinto@motorpress.pt Jornalistas Pedro Pires ppires@motorpress.pt, Fernando Lebre flebre@motorpress.pt Colaborações Gonçalo Ramalho, Nuno Amaral, Nuno Machado, David Rosa, Sónia Lopes, Tiago Aragão, Pedro Maia e Luís Lopes Redação bikemagazine@motorpress.pt mail.bikemagazine@gmail.com Rua Policarpo Anjos, nº 4, telefone: 214 154 500 1495-742 CRUZ QUEBRADA/DAFUNDO Arte Coordenador Miguel Félix Filipa Ferreira, Filipa Fonseca, Joana Prudêncio, Miguel Ferreira, Teresa Cohen Fotografia João Carlos Oliveira, Rui Botas e Pedro Lopes

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O

Festival Bike voltou a juntar a indústria especializada em Santarém, de 17 a 19 de outubro. Agentes (importadores e retalhistas), consumidores, atletas, federações e organizadores de eventos aproveitaram a maior feira nacional para apresentar as gamas de 2015, fazer negócios e estabelecer contatos. É uma oportunidade única para todos medirem o pulso ao mercado nacional. Não deixámos de notar a ausência de algumas marcas importantes (facto que não é inédito pois já em 2012 e 2013 tal aconteceu) mas não deixa de merecer destaque esta atitude. Várias explicações são plausíveis para a ausência de alguns importadores, mas sobressaem sobretudo três: o elevado investimento face ao retorno (isto foi-nos dito por alguns importadores), o facto de não terem nesse momento modelos da coleção 2015 (dado que existem outras feiras europeias a decorrer ao mesmo tempo e o stock das fábricas é apenas um que vai rodando por todo o continente) e a ocorrência da feira Unibike, em Madrid (os importadores espanhóis concentraram-se mais nesse evento). Todavia, os agentes que conseguiram estar presentes em Santarém este ano não deram certamente o seu tempo (e dinheiro) como

O FESTIVAL BIKE VOLTOU A JUNTAR A INDÚSTRIA ESPECIALIZADA EM SANTARÉM

Impressão: Sogapal S.A., Queluz de Baixo. Depósito Legal nº 56041-92. Distribuição: Urbanos Press - Rua 1º de Maio, Centro Empresarial da Granja, 2525-572 Vialonga Todos os direitos reservados. Em virtude do disposto no artigo 68º n.º 2, i) e j), artigo 75º n.º 2, m) do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos artigos 10º e 10º Bis da Conv. de Berna, são expressamente proibidas a reprodução, a distribuição, a comunicação pública ou colocação à disposição, da totalidade ou parte dos conteúdos desta publicação, com fins comerciais diretos ou indiretos, em qualquer suporte e por quaisquer meios técnicos, sem a autorização da Motorpress Lisboa, S.A., da Motor Press Ibérica S.A. e Cruz Quebrada Media S.A. ou da VISAPRESS, Gestão de Conteúdos dos Média, CRL. Edição escrita ao abrigo do novo acordo ortográfico

mal empregue. Durante o sábado (especialmente a seguir à Maratona de BTT), o recinto esteve com bastante afluência e no domingo o cenário foi semelhante. Publicaremos a reportagem completa na próxima edição da BIKE Magazine e também na revista Ciclismo a fundo, onde destacaremos bastantes novidades (novas representações, marcas que mudaram de distribuidor e produtores nacionais que vão lançar gamas novas e inovadoras).

Membro

bikemagazine 3


SUMÁRIO. EDITORIAL

SUMÁRIO

Edição de NOVEMBRO

TESTES

ATUALIDADE

03 Staff 06 Impacto 08 Noticiário 24 Betetista da Máscara 26 15 coisas que deves saber

REPORTAGEM

30 Apresentação Cube 2015

ZONA DE TESTES

34 Teste KTM Myroon Race 38 Teste Merida One Twenty 7.900 42 TNT GPS Garmin Edge 1000 44 TNT Mochila Camelbak Hydrobak e Protetor de escora BBB Stayguard 12 L 45 TNT Grade de bidon Specialized Zee Cage II com ferramenta

GUIA DE LOJAS

46 Lojas nacionais

ZONA EVASÃO

38

Merida One Twenty 7.900

50 Notícias e agenda 51 Bike Team - parceiros e eventos

BIKE TEAM

56 Blackbulls Marathon 58 Avalanche 60 10ª Maratona de S. Bartolomeu de Messines 62 Maratona de Idanha-a-Nova 64 16º Lisboa Antiga

REPORTAGEM

66 10ª Maratona 5 Cumes

AVENTURA

68 Transandaluz em autonomia 74 Gran Canaria

ESCOLA BIKE

80 Preparação para o inverno

MECÂNICA

86 Limpeza da bicicleta

COMPETIÇÃO

88 Um dia com… 94 Noticiário de competição

4 11/2014

Testámos em NOVEMBRO Logo que chegou ao mercado nacional, testámos o novíssimo Garmin Edge 1000, o recém chegado GPS do gigante americano.


REPORTAGEM

TransAndaluz em autonomia

IMPRÓPRIA

para

cardíacos

68 11/2014


SE ME DISSESSEM QUE A ANDALUZIA TINHA TANTA MONTANHA TALVEZ NÃO ACREDITASSE, SE ME DISSESSEM QUE TINHA TANTA DIVERSIDADE E VARIEDADE, TALVEZ TAMBÉM DUVIDASSE, MAS AGORA POSSO AFIRMAR QUE É DAS REGIÕES MAIS VARIADAS QUE CONHEÇO! [texto] Filomena Gomes [imagem] Filomena Gomes e Telmo Falcão

E

sta foi uma travessia de BTT em 19 dias consecutivos, 2.200 km, 36.000m de desnível positivo… Uma travessia sem corantes nem conservantes ou aditivos; isto é, sem proteínas whey, recoveries, géis ou barras, feita à custa de Menús del Día, bocadillos de jamón, paellas e ensaladas mixtas e muita vontade de pedalar e de testar os limites da resiliência, da capacidade física e mental, e de resistência às temperaturas diárias de mais de 40 graus, típicas da Andaluzia em pleno agosto. Os dias eram longos, 8 a 10h em cima da bike, com médias diárias de 120/130 km, com altimetrias a rondar os 2000/2500 m em cada dia… Esta foi a receita para a nossa TransAndalus! O TransAndalus (TA) é uma espécie de tour da Andaluzia em BTT, que qualquer um pode percorrer, fazendo download dos tracks em www. transandalus.org, bem como toda a informação necessária.

1ª Etapa

VILA VERDE FICALHO – TRIGUEROS (140 KM, 2100 M DE DESNÍVEL)

O primeiro dia foi marcante, de calor abrasador, em que se assinalou a passagem pelas antigas minas de San Telmo (a lembrar as nossas

Minas de S. Domingos) e onde a falta de sombras foi uma constante. Pela negativa registou-se também o roubo do meu GPS, enquanto abastecíamos numa “panadería” em Valverde del Camino, já perto do fim da etapa. Nada a fazer, continuámos para o nosso destino, por uma “via verde”, uns 20 km numa antiga linha férrea, um verdadeiro paraíso à sombra, depois do forno em que pedalámos o dia todo.

2ª Etapa

TRIGUEROS – PUERTO DE STA. MARIA (142 KM, 500 M DE DESNÍVEL)

Esta foi uma jornada sem grandes desníveis, com passagem por inúmeras praias desta zona sul de Espanha e pelo Parque Nacional de Doñana, com temperaturas mais frescas do que no dia anterior. O que mais se destaca é a travessia de cerca de 30 km na areia molhada da praia de Matalascañas para se chegar à foz do Guadalquivir, e então atravessar de ferry para o outro lado, para Sanlúcar de Barrameda. Esta travessia só é possível de fazer na maré baixa, e pedala-se bem na imensa extensão do areal de Matalascañas. Não o fazer obriga a uma volta por terra de mais de 200 km, ou seja mais 2 dias. Tivemos sorte, e chegámos lá com a maré a baixar. No final, coroámos a façanha com um mergulho!

3ª Etapa

PUERTO STA. MARIA – ZAHARA DE LOS ATUNES (98 KM, 400 M DE DESNIVEL)

Estamos na província de Cádis e o dia que se avizinhava de alguma facilidade e de quilómetros para avançar revelou-se um verdadeiro inferno! Um vento de levante amanheceu forte e foi aumentando ao longo do dia, primeiro a rondar os 50km/h e depois perto dos 70km/h da parte da tarde, de tal forma que quase nos atirava da bicicleta abaixo! Foi um regresso à Patagónia, com a diferença de que agora não tinha alforges, e portanto era mais difícil cair. O pó e areia que comemos o dia todo e o desgaste de pedalar com tal vento contra obrigou-nos a abreviar o dia.

4ª Etapa

ZAHARA DE LOS ATUNES – JIMENA DE LA FRONTERA (138 KM, 2150 M DE DESNIVEL)

Hoje é que começa o verdadeiro BTT! Abandonaremos o mar - sem ir a Tarifa (faz parte do novo traçado, mas nós fomos pelo antigo) - e seguimos para o interior. Depois de um troço inicial com subida e descida técnicas, adensamo-nos numa subida linda que gostamos de chamar “uma subida à Pirenéus”, ou seja longa e gradual, daquelas que nunca mais acabam! Optamos por almoçar bikemagazine 69


REPORTAGEM

Gran Canaria

SURFANDO ROCHAS

74 02/2014


A GRAN CANÁRIA É UMA ILHA CARREGADA DE CONTRASTES. AS TEMPERATURAS MUDAM NUM PAR DE QUILÓMETROS E TUDO NA ILHA É RADICAL. FOI FANTÁSTICO PODER DESCOBRIR UM LUGAR TÃO INCRÍVEL COMO A GRAN CANARIA. [texto] David Cachon [imagem] Ismael Ibáñez

O

nosso campo base foi instalado no coração da ilha, em Tejeda, um carismático e tradicional povoado situado a uma distância estratégica de lugares tão característicos como Roque Nublo, Roque Bentayga, El Fondillo, Timagada e Cruz de Tejeda. A nossa missão era explorar em profundidade a ilha, descobrir o que nela se escondia e perceber o que nos atraía com tal magnetismo.

Muito depressa o fomos descobrindo: o caráter das suas gentes tem grande parte da culpa. Amáveis, acolhedores e simpáticos, estão sempre dispostos a dar uma mãozinha a uns Godos – nome dado aos espanhóis do continente. A parte norte da ilha não fica a dever nada a qualquer zona montanhosa que se preze. Os caminhos e singletracks que se encontram por ali, juntamente com a exuberante vegetação, far-te-ão pensar que estás na Suíça, a não ser pelos catos, que denunciam a latitude a

que nos encontramos. A zona sul tão pouco tem algum desperdício: as temperaturas aumentam, as praias revelam que se trata de uma zona mais turística, ou pelo menos destinada a um tipo de turismo diferente daquele que procurávamos. As rotas por esta parte da ilha também são abundantes e as dunas e zonas arenosas aparecem por todo o lado.

Conselhos a ter em conta Na hora de planear as férias tens

bikemagazine 75


Escola Portugal não é o país mais frio do mundo, mas os invernos podem ser rigorosos. Deixa os rolos para os meninos e ataca a intempérie com coragem!

Inverno

CONTRA VENTOS E TEMPESTADES ENQUANTO NO NORTE DA EUROPA OS NOSSOS COLEGAS PEGAM NAS PRANCHAS E NOS SKIS E VÃO DESFRUTAR DE UMA ATIVIDADE EM QUE A LAMA NÃO EXISTE E A ROUPA POUCO SE SUJA, NÓS POR CÁ TEMOS DE ENFRENTAR OS RIGORES INVERNAIS QUE SE INICIAM COM AS PRIMEIRAS CHUVADAS. PREPARA-TE! Pedro Pires Luís Duarte, Arquivo e Fotolia [texto]

80 11/2014

[imagem]


6

CHUVA O BTT é um desporto que exige muita atenção no que à escolha da roupa diz respeito, principalmente quando chove. A principal premissa é levar o mínimo para te manteres confortável, mas nunca ter frio. Se está a chover mas não sopra uma brisa, a temperatura está acima dos 20º e vais fazer uma volta sem paragens, podes optar por usar por cima do jersey apenas um colete ligeiro para não sentires os pingos nas costas e a deslocação do ar no peito. Não vale a pena levar um casaco digno da conquista do Evereste, capas para sapatos e calças, porque vais aquecer em demasia dentro do equipamento. Mas se o frio já se faz sentir, lembra-te de que é importante usar uma manga comprida (bem justa) debaixo do impermeável, pois apesar de este já aquecer bastante, torna-se desconfortável quando entra em contacto com a pele.

À chuva forte quase nada resiste, e quando o frio aperta, o melhor é usar meias e luvas de com tecidos impermeáveis, que mantêm a temperatura mesmo quando estão molhadas. Existem no mercado meias que evitam a entrada da água e facilitam a transpiração, mas não te esqueças de que todas as meias têm um buraco por cima (é por onde entram os pés) e ao passar por poças poderás eventualmente encharcar os pés. Em dias de muita chuva e frio, umas calças impermeáveis são um bom complemento a estas meias. Capas para sapatos são boas para proteger do vento e alguma chuva, mas também não são invencíveis. Em etapas longas e com paragens leva uma muda de roupa dentro de um saco de plástico na mochila para quando ficares completamente encharcado. Calções largos são bons para o estilo, mas quando chove o melhor é ter a roupa (princi-

palmente a primeira camada) o mais justa ao corpo possível. Contra nós falamos… Relativamente aos óculos, substitui as lentes por umas transparentes ou amarelas (as transparentes servem para serem usadas em dias enublados ou em que o sol está encoberto e as amarelas são sobretudo ideais quando há nevoeiro ou ao fim do dia). Nem penses em pedalar num dia enublado com lentes escuras… vai ser pior do que entrar num túnel… de olhos vendados! Outro pormenor: sabias que já existem capacetes completamente fechados e/ou capas para os ditos cujos? Quando chove dão um jeitão… Há também luvas impermeáveis no mercado e vale sempre a pena ter um par. Se pedalares muitas horas com umas luvas encharcadas o mais provável é ficares com bolhas ou pele gretada. bikemagazine 81


UM DIA COM...

RAFAEL

SOUSA

“OLÁ SOU O RAFAEL SOUSA, PRATICO DOWNHILL E TENHO COMO OBJETIVOS ATINGIR SEMPRE OS MEUS LIMITES E CONQUISTAR AS MINHAS AMBIÇÕES”. É ASSIM QUE RAFAEL SOUSA SE APRESENTA NA SUA PÁGINA DE FACEBOOK.

[texto] Nuno Machado [imagem] Luís Lopes

88 11/2014


RAFAEL SOUSA Nome: Rafael Sousa Idade: 18 anos Treinador: Ricardo Viana Equipas: BTT Alfenense - Longusbike ; BTT Alfenense – Fasabikes ; MS MAD Team Racing Portugal Bpm max: 195 Bpm min: 40 Localidade: Porto/Alfena Comida favorita: Francesinha Bebida predileta: Coca-Cola

bikemagazine 89


INTRODUCING THE ALL NEW FOXY CARBON

WATCH THE BIKE WWW.MONDRAKER.COM/FOXYCARBON


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