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Bimestral I março / abril 2017
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Teste: Focus Paralane UItegra BH Fusion Disc 105 Shimano Dura Ace 9100 Reportagem: Volta ao Algarve e provas internacionais Alimentação: Produtos benéficos Apresentação: Equipas Continentais
GRANFONDOS
Mais de 20 dicas
Entrevista
SÉRGIO PAULINHO JOHN DEGENKOLB BAUKE MOLLEMA
MERIDA REACTO 7000 - E
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ISBN 5601753002225 0 0 0 4 9
601753 002225
PVP 3,95€ (continente)
TUDO SOBRE O DESPORTO MAIS DURO DO MUNDO
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ESPECIAL GRANFONDOS
PREPARE-SE PARA FICAR
VICIADO
SE ESTÁ FARTO DE PEDALAR SEMPRE NAS MESMAS ESTRADAS E QUER DESAFIAR-SE A SI PRÓPRIO E CONHECER OS LOCAIS MAIS RECÔNDITOS DE PORTUGAL, QUASE COMO UM PROFISSIONAL, OS GRANFONDOS SÃO A RESPOSTA ÀS SUAS PRECES. LEIA O RESTO E BEM VINDO A BORDO. [texto] Carlos Almeida Pinto [imagem] Cube, KTM, Rose, Luís Pardal
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ciclismo ganhou novos adeptos em Portugal nos últimos cinco anos. Não só pela primeira vez um ciclista português se tornou Campeão do Mundo, mas também porque a faceta de herói passou a fazer parte do nosso imaginário perante as inscriveis prestações de Lance Armstrong, Marco Pantani, Alberto Contador, Nairo Quintana, Nibali, entre outros. Mais do que nunca o ciclismo tem tido direito de antena nos canais especializados, sendo, segundo as audiências, um dos desportos com mais audiência. Não obstante, há também novos praticantes que, mesmo não acompanhando a competição, gostam de sentir o prazer de pedalar, sentir a brisa e percorrer longas distâncias enquanto fazem exercício fisico. O crescimento do número de Granfondos em Portugal, eventos de longa distância para ciclistas amadores, reflete os novos tempos e o seu número tem vindo a cres-
cer. Só em 2017 contabilizamos 12 (dois já se realizaram), o maior valor até hoje, e temos a certeza de que 2018 será ainda maior. PORQUE MOTIVO HÁ TANTOS ADEPTOS ?
Existem várias explicações, até porque há públicos-alvo diferentes. Alguns grupos de amigos inscritos em clubes (ou não) optam por Granfondos por serem eventos em terras distintas daquelas onde habitualmente pedalam, com o único objetivo de desfrutarem do percurso e da companhia dos colegas. Por outro lado, há quem participe por uma questão competitiva, ou seja, tentar fazer o melhor tempo possível e chegar primeiro. Certo é que cada vez mais o cuidado dos organizadores em apresentar percursos atrativos, exigentes fisicamente, com bons abastecimentos, marcações e uma zona de meta bem composta, é sinónimo de sucesso.
DATA EVENTO DISTÂNCIAS SITE 4 de mar Arrábida 54km (450m) www.arrabidagranfondo.com Granfondo 113km (1600m) 128km (2000m) 2 de abr II Clássica 84km (1200m) www.ac-beirainterior.net Idanha a Nova 152km (2300m) 9 de abr Évora Granfondo 66km (510m) https://stopandgo.com.pt Challenge 105km (1010m) 161km (1850m) 23 de abr Montemuro 60km (1370m) www.montemurocyclingroad.com Cycling Road 108km (2610m) 7 de mai Douro Granfondo 58km (803m) www.dourogranfondo.com 110km (2170m) 156km (3300m) 11 de jun Gerês Granfondo 61km (1300m) www.geresgranfondo.com 100km (2220m) 154km (3050m) 9 de jul Skyroad 67km (2700m) www.granfondopremium.com Serra da Estrela 131km (4400m) 16 de jul Bragança 70km (1230m) www.bragancagranfondo.com Granfondo 103km (1885m) 155km (2825m) 10 de set Skyroad Aldeias 108km (2040m) www.granfondopremium.com do Xisto 166km (3300m) 24 de set Porto Granfondo 55km (896m) www.portogranfondo.com 108km (1782m) 165km (2836m)
REVELADORA Nos Granfondos, ter uma bicicleta suave, mas ao mesmo tempo eficaz é essencial. Ninguém quer pedalar longas horas em agonia e a KTM tem a bicicleta acertada para si. O modelo Revelator (disponível na versão com travões de disco Sky Disc, na com travões standard, a Revelator Plus e ainda na versão geral Revelator) é o indicado para os eventos mais duros. A Sky adota uma filosofia geométrica de equilíbrio que vai ao encontro das exigências das longas distâncias com uma posição mais ergonómica, um comportamento suavizado e uma habilidade notável para dissipar vibrações. O quadro Revelator Sky foi construído de raiz com soluções tecnológicas e de geometria que privilegiam o conforto e as longas distâncias. As linhas fluídas demonstram um triângulo dianteiro amplo e um triângulo traseiro prolongado com o intuito de dissipar vibrações e equilibrar o comportamento da transmissão, direção e rodas, mesmo nos pisos mais degradados. Neste modelo destaca-se o cockpit sobrelevado, as escoras traseiras alongadas e assimétricas, os eixos passantes nas rodas e um efeito amortecedor no tubo vertical/ espigão de selim. Por seu lado, a Plus tem a mesma génese, mas é mais leve e racing. Saiba mais em www.ktm-bike.pt.
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SÉRGIO PAULINHO “Aprecio mais o Giro do que o Tour”
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ENTREVISTA
“NÃO SAÍ DA MELHOR FORMA” DOZE ANOS DEPOIS DE TER RUMADO AO ESTRANGEIRO, SÉRGIO PAULINHO ESTÁ DE REGRESSO À PÁTRIA-MÃE, DESTA FEITA PARA REPRESENTAR A EFAPEL. ORGULHOSO PELO TRAJETO DESPORTIVO QUE CONSTRUIU, O MEDALHA DE PRATA DE ATENAS`2004 LAMENTA APENAS A FORMA COMO INESPERADAMENTE DISSE “ADEUS” À CARREIRA INTERNACIONAL. [texto] Magda Ribeiro e Carlos Pinto [imagem] Pedro Lopes e Tim de Waele
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m 2008, naquela que era a segunda edição da revista Ciclismo a fundo, entrevistámos Sérgio Paulinho. Corria então pela Astana e dizia-nos que sonhava acabar a carreira em Portugal, ponderando competir até aos 34, 35 anos. Nove anos volvidos, o corredor - que já ultrapassou tais balizas de idade - está de volta ao nosso país, mostrando vontade férrea em ser profissional das duas rodas por mais algumas épocas. A nossa publicação foi medir o pulso ao corredor que nos últimos anos teve um papel fundamental nas conquistas do espanhol Alberto Contador e que, pelo meio, ainda deu o ar da sua graça ao vencer etapas nas denominadas Grandes Voltas.
Faço um balanço bastante positivo. Saí de Portugal enquanto um dos líderes de equipa para passar a desempenhar as funções de aguadeiro. Não me arrependo minimamente desse trabalho. Acho que o fiz da melhor maneira e estive presente nas vitórias do Alberto (n.r. Contador) tanto no Tour como na Vuelta e no Giro, assim como em outras conquistas importantes dos meus colegas.
Que balanço fazes dos anos em que correste no estrangeiro?
Porquê? Por todo o ambiente que a envolve e porque a corrida
Quais são as melhores recordações que guardas? Quando em 2007 participei pela primeira vez no Tour e o Alberto saiu vencedor da prova. Destacaria ainda o Giro de 2015. Foi a única vez que marquei presença na prova. Adorei esta corrida. Posso até dizer que aprecio mais o Giro do que o Tour!
em si é mais bonita do que o Tour. Como descreverias a vivência diária de um ciclista no pelotão destas duas corridas? São dois eventos distintos. No Tour saímos do hotel, entramos no autocarro e praticamente até à hora da partida não podemos sair de lá. É a corrida mais mediática do mundo e é impressionante o número de pessoas que nos aborda. No Giro já é diferente. Podemos ir beber um café e conviver com companheiros de outras equipas enquanto aguardamos pelo arranque. É uma corrida mais tranquila. Há então um maior stress no Tour… Sim, é um stress constante do primeiro ao último dia. Costumo dizer que o Tour tiranos anos de vida! Para
além do esforço físico, sentimos que chegamos quase três ou quatro anos mais velhos à meta! Terminamos a corrida completamente exaustos a todos os níveis. Se pudesses voltar atrás, alteravas alguma coisa no teu trajeto profissional? Não! Faria tudo igual. Quais foram as grandes diferenças que sentiste entre ter Aberto Contador como líder e Lance Armstrong? As diferenças não são muito grandes. São dois ciclistas ganhadores. E no âmbito da personalidade? Aí diria que são um pouco diferentes. O Alberto é uma pessoa mais extrovertida. O Lance também gosta de brincar mas dentro de alguns limites. www.facebook.com/Ciclismoafundo 61
NUTRIÇÃO
OS SEUS ALIADOS
À MESA TAL COMO TEMOS OBSERVADO EM EDIÇÕES ANTERIORES, A REALIZAÇÃO DE REFEIÇÕES CRITERIOSAS É INDISPENSÁVEL PARA UMA BOA PERFORMANCE EM CIMA DA BICICLETA E, CLARO ESTÁ, PARA UMA VIDA SÃ. SAIBA, NAS PRÓXIMAS LINHAS, ALGUNS DOS ALIMENTOS QUE DEVERÃO FAZER PARTE DAS SUAS ESCOLHAS À MESA. [texto] Magda Ribeiro [imagem] Fotolia
Frutos frescos e secos Sejam doces ou amargos, em todos eles irá vislumbrar características positivas para a sua saúde. De entre a variadíssima matéria-prima que a natureza nos oferece neste campo, vamos apontar três frutos que deverão fazer parte do seu quotidiano. Comecemos pela maçã, que podemos encontrar no mercado em todas as estações do ano. Rica em fibras, vitaminas, proteína vegetal e minerais, entre outros, é uma importante parceira na prevenção de doenças como a diabetes, problemas respiratórios ou ainda cáries. Preferencialmente devemos comê-la com casca. Sempre que puder, opte por comprar fruta (e também legumes) de origem orgânica, pois assim evitará estar a ingerir alimentos com aditivos ou pesticidas. Coloquemos agora os olhos no limão. Tal como os demais citrinos, é rico em vitamina C, que, como é sabido, é um “companheiro” na hora de combater gripes e constipações. Por ser um alimento antisséptico, poderá ser utilizado di56 Ciclismo a Fundo
O limão como é sabido, é um “companheiro” na hora de combater gripes e constipações.
retamente em cima de feridas na pele, assim como em infeções na boca ou garganta. O seu sumo, diluído em água, ajuda a prevenir e a curar infeções gastrointestinais. Há ainda uma outra caraterística interessante no limão: ele ajuda a absorver o ferro dos demais alimentos. Tal revela-se importante na recuperação de anemias, que muitas vezes ocorrem quando treinamos acima daquela que é a dose recomendável. Por sua vez, os frutos secos são altamente benéficos para a nossa saúde. As nozes, por exemplo, são ricas em Ómega 3 e 6, minerais (como o magnésio) e vitaminas B1 e E. Estas possuem propriedades que ajudam no fortalecimento das defesas do organismo, na formação de glóbulos vermelhos, auxiliando similarmente na cicatrização. Evitam doenças do coração, sendo ainda boas para o cérebro. Fáceis de transportar, poderá recorrer às nozes durante os seus treinos (darão, certamente, energia extra para os quilómetros que tem pela frente, combatendo também a fadiga). Poderá utilizar as nozes para enriquecer os seus lanches, saladas ou mesmo os seus pratos. Como em quase tudo na vida, faça uso deste alimento com moderação, uma vez que é altamente calórico.
As nozes são ricas em Ómega 3 e 6, minerais (como o magnésio) e vitaminas B1 e E.
Propriedades subterrâneas…. Dos alimentos que colhemos das árvores, para aqueles que encontramos “escondidos” debaixo da terra. Comecemos pelas batatas (em particular as batatas-doces), que são uma das melhores fontes de hidratos de carbono naturais que existe, pela sua alta concentração de amido. Deste modo, fornecem a energia necessária para o treino. Contêm água e fibra alimentar em grande proporção, tendo igualmente presentes vitaminas (a C, por exemplo, funciona como um antioxidante natural, que pode evitar danos provocados pelos radicais livres), potássio (diminui a pressão arterial alta) e outros sais minerais. À venda ao longo de todo o ano, ajudam a repor os depósitos de glicogénio. Prefira batatas com pele, e cozidas, assadas ou em puré (evite batatas-fritas). Passemos agora ao gengibre, que tem como um dos pontos altos a sua ação vasodilatadora, que permite o aumento do oxigénio que chega aos pulmões. É, de igual modo, anti-inflamatório, auxiliando também na recuperação muscular e ao nível das articulações. Se juntarmos o gengibre ao limão encontramos uma fórmula (quase) mágica. Fazer um chá com estes dois ingredientes será como que um elixir de saúde. Poderá levar esta mistura no bidon aquando de treinos mais longos. Sentirá a sua ação refrescante e revitalizante. Outro aliado no combate às constipações é o alho, que engloba uma série de propriedades: reforça o sistema imunológico, ajuda a combater as infeções bacterianas, potencia a saúde cardiovascular, melhora a fluidez do sangue e limpa as artérias. Entre outras mais-valias destacamos o facto de ser antioxidante. E como o devemos ingerir? Cru. Poderá não ter o melhor sabor do mundo, no entanto é deste modo que mantém íntegras as suas propriedades medicinais. Existe também em suplementos nutricionais – o Extrato de Alho Envelhecido - com várias vantagens, uma delas é a ausência do odor. www.facebook.com/Ciclismoafundo 57
BALANÇO DA ÉPOCA [texto] Magda Ribeiro [imagem] João Fonseca, Carlos
Almeida Pinto e ASO
PRIMEIROS PÓDIOS
ENTREGUES
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CONTANDO COM TRANSMISSÃO TELEVISIVA, A VOLTA AO ALGARVE GANHOU ESTE ANO UM NOVO FULGOR, AO ENTRAR PELAS CASAS DOS ADEPTOS DO CICLISMO. E NÃO DEFRAUDOU EXPETATIVAS. UMA COMPETIÇÃO ENTUSIASMANTE DO PRIMEIRO AO ÚLTIMO DIA, COM A VITÓRIA A PERTENCER AO ESLOVENO PRIMOZ ROGLIC. E POR FALAR EM EMOÇÕES, RUI COSTA FEZ QUESTÃO DE ENTRAR NA ÉPOCA DE 2017 COM O “PÉ DIREITO”.
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ubiu ao lugar mais alto do pódio e foi aclamado como o vencedor da 43.ª edição da Volta ao Algarve, num triunfo que teve tanto de justo como de inesperado. Falamos, claro está, de Roglic, um ciclista que poucos assinalariam nas “casas de apostas”. Mas antes de recordarmos este desenlace, nada como recuarmos o filme até ao início, mais propriamente até à primeira etapa. Tal como era previsível, o desfecho da ligação entre Albufeira e Lagos seria conhecido após um vigoroso sprint. Com vários especialistas integrados no pelotão, restava apenas saber quem iria impor-se nos derradeiros metros. Contando com o trabalho coletivo da sua equipa, Fernando Gaviria (Quick/Step Floors) “apenas” teve de “disparar” para a vitória a escassos 100 metros para o pano axadrezado. Nas posições imediatas terminaram dois velocistas de craveira mundial: o alemão André Greipel (Lotto Soudal) e o francês Nacer Bouhanni (Cofidis), segundo e terceiro, respetivamente. Gaviria ficou na posse da camisola amarela, a vermelha dos pontos e ainda a branca da juventude. João Benta (Radio Popular/Boavista), um dos escapados do dia, garantia a melhor posição das equipas portuguesas na geral, ao ocupar a 6.ª posição. UM NOVO FIGURINO Seguiu-se uma das jornadas mais aguardadas da corrida: a subida ao alto da Fóia. Para uma ascensão mediática nada como um ciclista de renome para colocar o seu nome do lugar mais alto do pódio. E assim foi. O irlandês Daniel Martin foi o primeiro a chegar à meta, depois de um trabalho exemplar realizado pela sua equipa, a Quick/Step Floors, que endureceu a corrida logo no início da subida final. Após as acelerações que fracionaram o grupo, sobrou na dianteira Daniel Martin e Primoz Roglic (Team Lotto NL-Jumbo). Ao sprint, Martin arrancou e não deu hipóteses ao seu antagonista do momento. Na 3.ª posição finalizaria outro atleta bem conhecido do panorama velocipédico
internacional, o polaco Michal Kwiatkowski (Team Sky), a 20 segundos. Feitas as contas da geral, a camisola amarela manteve-se no seio da Quick/Step Floors, contudo passando agora para o corpo de Martin, que dispunha de uma vantagem de quatro segundos sobre Roglic e de 26 para Kwiatkowski. Em bom plano na classificação geral estariam as formações portuguesas, com Amaro Antunes (W52/FC Porto) no 4.º posto (a 43 segundos), Rinaldo Nocentini (Sporting/Tavira) no 6.º (com o mesmo tempo) e Edgar Pinto (LA Alumínios/Metalusa BlackJack) no 8.º (a 45 segundos).
segundos. No top-3 do dia esteve ainda o esloveno Primoz Roglic, que gastou mais cinco segundos do que o primeiro. Tal desempenho valeu a ascensão à liderança por parte do corredor que enverga as cores da Team Lotto NL-Jumbo. O campeão esloveno de contrarrelógio possuía então uma vantagem de 22 segundos sobre Michal Kwiatkowski, 2.º, e 36 sobre Jonathan Castroviejo, 3.º. Por sua vez, Daniel Martin (Quick-Step Floors) desceria ao 6.º posto da geral (depois de ter feito o 74.º tempo no contrarrelógio). À penúltima etapa, e como esperado, nova chegada ao sprint. Com inúmeros especia-
ESPANHOL SUPERSÓNICO No dia seguinte, nova jornada de decisões: um contrarrelógio. Depois de ter dado boas indicações na Fóia (foi 7.ª na jornada), os olhos estavam colocados em Jonathan Castroviejo, ou não fosse ele o campeão europeu da especialidade. E, na realidade, não gorou as espectativas. O atleta que defende as cores da Movistar Team foi o mais veloz do exercício individual, ao terminar os 18 quilómetros do percurso em 21m24s. Atrás de si, nada mais, nada menos, do que o Campeão Mundial: Tony Martin! O ciclista da Team Katusha Alpecin gastou mais quatro
listas no pelotão, a dúvida era sobre quem seria o mais lesto. Uma pergunta que somente foi desfeita após o visionamento do “photo finish”, sinónimo do quão renhida foi a chegada. E assim, no final dos 203,4 quilómetros que ligaram Almodôvar a Tavira o triunfo caberia ao Campeão alemão de fundo, André Greipel, que deixou logo atrás o compatriota John Degenkolb (Trek/Segafredo). Esta foi a sua segunda vitória pessoal em Tavira, depois de já ter brilhado em 2011. Ligeiramente mais atrás posicionar-se-ia um outro Campeão nacional de fundo: o holandês Dylan Groenewegen. De referir que nas www.facebook.com/Ciclismoafundo 79