N º 207
UM DIA COM...
José Dias
WEED Heap 6.0
TESTES
ORÇAMENTOS LOW COST SCOTT Scale 735 WEED Heap 6.0
GANHA ESTA BICICLETA! Sabe como na pág. 8
ESCOLA BIKE
NUTRIÇÃO
Aprende o que deves comer antes, durante e após uma competição ANIVERSÁRIO
BIKE MAGAZINE
Fizemos 20 anos, mas quem recebe as prendas és tu. Descobre se és um dos contemplados
as situações s a d to ra a p e ik b a Um
D E Z I L A SPECI
P M O C 9 2 R E CAMB ISBN 5601753001303
Vamos ensinar-te a lubrificar este importante periférico
junho 2014
MANUTENÇÃO DO ESPIGÃO TELESCÓPICO
PVP continente 3,95€
ESCOLA BIKE
MENSAL
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VENTURA EM GRANADA À volta da Serra Nevada
RECUERDOS DE LA
ALHAMBRA
56 06/2014
HÁ CONVITES QUE NÃO SÃO DE DESPERDIÇAR. DOIS DIAS DE PEDAL À VOLTA DA SERRA NEVADA COM ESTADIA NA MÁGICA GRANADA BASTARAM PARA NOS FAZER CHEGAR A CASA CHEIOS DE RECOMENDAÇÕES AOS AMIGOS. E CLARO, A VONTADE DE REGRESSAR JÁ APERTA... [texto] Pedro Pires
[imagem] Pedro Pires, Antonio Aguilera-Pedales de Granada
bikemagazine 57
VENTURA LOFOTEN
DE A
A BO
HANS REY E TOBIAS WOGGON DECIDIRAM EXPLORAR LOFOTEN, NA NORUEGA, MAS DESCOBRIRAM QUE É PRECISO MUITA VONTADE PARA DESFRUTAR DOS TRILHOS DESTAS ILHAS. [texto] Hans Rey
Hans Rey nas Ilhas Lofoten
62 06/2014
[imagem] Manfred Stromberg
N
unca tinha ouvido falar das ilhas Lofoten até ser abordado por um velho amigo, o Manfred “Mani-Shoot” Stromberg, que acabou por ser o fotógrafo desta viagem que fiz em conjunto com o atleta de Enduro Tobias Woggon. Nunca tínhamos feito uma viagem juntos antes, mas a
minha curiosidade foi despertada quando me mostraram fotografias destas belas e escarpadas ilhas acima do Círculo Polar Ártico, na Noruega. Este local não é muito conhecido entre os betetistas, mas é um paraíso para pedestres pois os trilhos são demasiado íngremes para se poder pedalar fora de estrada, especialmente na parte sul das ilhas, para onde iríamos. Pareceu-me interessante ir lá ver e tentar a sorte. O Tobias já lá tinha estado no ano anterior, mas sem a bicicleta. Ele disse-me que o sítio era
bikemagazine 63
VENTURA
70 06/2014
No “quintal” de Jared Graves
SALTOS NA TERRA
DOS CANGURUS UM GRUPO DE RIDERS QUE NÃO COSTUMAM SER VISTOS A PEDALAR EM CONJUNTO REUNIU-SE NA AUSTRÁLIA. EIS O RESULTADO. [texto] Dain C. Zaffke [imagem] Ale di Lullo
bikemagazine 71
Escola Treinas assiduamente? Então nesta altura já deves saber a importância de uma adequada nutrição. Neste artigo relembramos os pilares principais. BTT E SAÚDE
NUTRIÇÃO
& DESPORTO SEMPRE QUE TREINAMOS, INDEPENDENTEMENTE DO TIPO DE EXERCÍCIO E EM FUNÇÃO DO MESMO, DEVEMOS ASSEGURAR QUE EM TERMOS ENERGÉTICOS E NUTRICIONAIS, ESTAMOS PREPARADOS PARA ENFRENTAR ESSE DESGASTE FÍSICO QUE PROVOCARÁ UMA DEPLEÇÃO MAIS OU MENOS ACENTUADA DAS NOSSAS RESERVAS ENERGÉTICAS, PROTEÍNA MUSCULAR, VITAMINAS E MINERAIS. [texto] Tiago Aragão e Tiago Almeida [imagem] Fotolia e Arquivo Scott
76 06/2014
N
o dia a dia, e mantendo uma vida moderadamente sedentária, as indicações nutricionais gerais indicam que deve ser feita uma ingestão de alimentos com uma frequência de cerca de 2h30 a 3h, variando um pouco de pessoa para pessoa, consoante o seu estilo de vida e respetivo metabolismo basal. Esta repartição uniforme das refeições permite otimizar o funcionamento metabólico, nomeadamente no processo de gestão da glicémia/ insulina, poupando também as reservas de massa muscular. Introduzindo uma atividade física no nosso dia a dia, ou mesmo uma pequena prova de maior ou menor intensidade, deveremos reorganizar a nossa “agenda alimentar” por forma a assegurar um incremento no aporte energético e nutricional, que permita suportar esse dispêndio energético suplementar. No entanto, uma sobrecarga calórica em demasia pode também condicionar um aumento de acumulação de massa gorda, pelo que é necessário fazê-lo de acordo com as necessidades específicas de cada um. Tal como quando preparamos uma viagem mais ou menos longa devemos assegurar-nos que o veículo
bikemagazine 77
Escola Para Trail, Enduro e All Mountain, um espigão telescópico é quase um acessório obrigatório pois permite-te, em segundos, baixar o selim em zonas técnicas. Aprende a fazer a sua manutenção.
Manutenção de espigão telescópico Blacx
SUAVEMENTE… QUERES QUE O TEU ESPIGÃO TELESCÓPICO MANTENHA AS SUAS PRESTAÇÕES DURANTE MUITO TEMPO? LUBRIFICA O RETENTOR SUPERIOR UMA VEZ POR SEMANA E REALIZA UMA MANUTENÇÃO INTERNA A CADA DOIS MESES. SIMPLES, NÃO É?
[texto] Iván Mateos [imagem] Gonzalo Manera
80 06/2014
FERRAMENTAS
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4
1. ÓLEO PARA SUSPENSÕES. Para lubrificar o interior do pistão de ar. 2. MASSA DE TEFLON. Para lubrificar as peças mecânicas. A Blacx recomenda massa de silicone. 3. CHAVE DE TUBO DE 10 MM. Para desapertar o parafuso da válvula. 4. BOMBA DE SUSPENSÃO. Vai ser preciso pressurizar o pistão com 110 psi. 5. LUVAS. Para proteger as mãos dos agentes químicos. 6. PANO E PAPEL. Para limpar o excedente de lubrificante ou o lubrificante sujo.
bikemagazine 81
REPORTAGEM. DIRT EM BARCELONA
O VÍDEO
Vê aqui
ENGUIÇADO
Bem me quer...mal me quer...
O QUE PODE CORRER MAL QUANDO SE DECIDE EM FEVEREIRO QUE SE QUER ESCAPAR DO TEMPO MANHOSO DA ALEMANHA POR 10 DIAS? NO CASO DE FABIO SCHÄFER E AMIGOS, TUDO... [texto] Fabio Schäfer [imagem] Fabio Schäfer e Yannik Hammes
84 06/2014
A
rrancámos para Barcelona com o objetivo de podermos andar nas bicicletas de dirt no bike park La Poma, enquanto desfrutávamos de temperaturas agradáveis e sol. Depois de nos últimos meses na Alemanha estar frio e chuva, é estranho andar só de t-shirt, mas sabe bem. E sabe ainda melhor estar de capacete na cabeça a olhar para as muitas linhas do bike park. Ao contrário dos dirts na Alemanha, aqui está tudo seco, portanto a nossa viagem de 17 horas compensou. Jannik Hammes e Amir Kabbani, que se juntaram a mim nesta viagem, concordam plenamente. Apesar da longa abstinência nos dirts, as primeiras passagens saem muito bem. Parecia que nos íamos divertir muito nos dias seguintes. Às tantas, começo a rolar, salto a primeira “hip”, levo velocidade para o step down seguinte, aterro na perfeição mas não consigo manter
a velocidade na lomba seguinte. Consigo dar uma pedalada mas percebo imediatamente que vou demasiado devagar. Agarro o guiador para amparar o impacto mas em vez de uma aterragem manhosa, sou catapultado e aterro lá em baixo, em cima do ombro e da cabeça. Apercebime imediatamente de que havia algo de errado com o meu ombro. O Jannick pegou na minha bicicleta e eu comecei a andar para a frente e para trás a dizer palavrões. Clavícula partida? Rotura de ligamentos? Não tinha ideia, só sabia que aqueles tinham sido os únicos saltos que ia fazer em Barcelona. O que não sabia na altura era que por causa desta queda não ia poder pedalar por mais de dois meses, pois tinha o ombro deslocado. Não tive escolha senão ficar sentado a ver o Jannik e o Amir a desbundar no enorme parque. Esta área tem tudo aquilo que um dirt jumper podia desejar. Não é de espantar que profissionais do Slopestyle como Andreu Lacondeguy,
Bienvenido Alba, Pavel Alekhin e alguns canadianos passem o inverno neste spot. Por seis euros por dia, podes praticar novas manobras no pit de espuma, desafiar os teus amigos na pista de 4X e dar voltas à pumptrack até os teus braços caírem. E claro, existem várias linhas de dirts para todos os níveis. Se preferes o trial, há uma área com rochas ao lado da pista de 4X, também com iluminação. Pode até ver-se o Mediterrâneo, o que garante uma grande vista, mas também muito vento! Antes do pôr do sol, tivemos o segundo percalço do dia: a suspensão e amortecedor do Jannick não estavam a funcionar em condições. Que pouca sorte! Passámos horas no carro, com 3000 km de viagem e no primeiro dia dois riders já foram eliminados… Nessa noite não consegui dormir em condições. A dor no ombro forçava-me a dormir sempre de costas e quando finalmente adormeci, o Jannick começou a falar durante o sono.
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