N º 215
UM DIA COM...
Vitor Santos
Campeão Nacional de Ciclocrosse
TESTES
B´TWIN Rafal 900S KTM Ultra 29 1964 MSC Mercury Carbon SA
POTENCIÓMETROS DESCOBRE PARA QUE SERVEM
Escola Bike
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COREIA
DO SUL Fomos descobrir um paraíso diferente
G. 71
FLORESTA NEGRA
ROTEIRO
Na Alemanha, dois tugas, dois pódios! Ficaste curioso? Lê o resto...
Rumámos a Alvados onde conhecemos o Bikotel Cooking and Nature
ISBN 5601753001303
MENSAL PVP continente 3,95€
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fevereiro 2015
MECÂNICA
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REPORTAGEM
Coreia
A ORIENTE,
DE NORTE A SUL
TRÊS AVENTUREIROS ALEMÃES DECIDIRAM EXPLORAR UM PAÍS POUCO CONHECIDO NO QUE DIZ RESPEITO ÀS BIKES. PERCEBERAM QUE NÃO É SÓ NA TERRA DO NARIZ EM BICO E OLHOS REDONDOS QUE SE APROVEITA BEM A VIDA. [texto] Alban Aubert [imagem] Daniel Geiger
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P
ara esta viagem decidimos pedalar na Coreia do Sul, percorrendo o país de Seul até Busan, ou seja, de norte a sul. Estava bastante nublado quando eu e o Daniel aterrámos na Coreia e nos encontrámos com o Joe, o guia e condutor para as duas semanas seguintes. Sentíamo-nos quase em casa, por causa da paisagem e das casas e reparámos numa ciclovia. Esta pista percorre todo o país e os estudantes, ou pelo menos aqueles que trabalham na indústria das bicicletas, pedalam por tradição toda a sua extensão antes de começarem o seu primeiro trabalho. Logo depois de sairmos do aeroporto, começamos imediatamente a visita a Seul. Não estávamos muito cansados depois da longa viagem graças ao upgrade que tivemos por parte da companhia aérea. No final do dia o Hannes juntou-se a nós no hotel depois de outro longo voo com bikemagazine 51
REPORTAGEM
Trans Floresta Negra
DOIS PORTUGUESES DOIS PÓDIOS CINCO ETAPAS POR UMA FLORESTA ESPECIAL, RECHEADA DE MISTICISMO, COM UM PERCURSO EQUILIBRADO, TORNAM ESTA TRAVESSIA NUMA DAS MAIS APETECÍVEIS DA EUROPA. SENTE-SE A MAGIA ENVOLVENTE, E AS INCLINAÇÕES TAMBÉM! [texto] Hélder Carvalho [imagem] Organização
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FAZENDO PARTE DO CALENDÁRIO UCI, A PROVA ATRAIU 500 ATLETAS
A
Floresta Negra situa-se no sudoeste da Alemanha, tendo o seu ponto mais alto 1493 metros. Cenário para as histórias dos irmãos Grimm, foi aqui que decorreu uma prova de cinco etapas, 355 km e 10.800 metros de desnível acumulado. Para lá chegar, nesta edição, visto que o ponto de partida varia de ano para ano, a melhor opção foi o avião até Estugarda e depois o comboio. De qualquer modo, a rede de transportes para a zona é vasta e com muitas opções. A ideia de atravessar a Floresta Negra surgiu em 2003, tendo demorado três anos a concretizar-se devido à burocracia envolvida. Como diz o seu organizador, Kai
Sauser, ainda hoje são necessários vários meses de negociações para conseguir o sim dos particulares e entidades públicas e realizar um percurso que proporcione aos participantes cinco dias de puro prazer e despreocupação. Em 2006 esta aventura começou com 250 betetistas, 2007 teve 200 e a partir de 2008 ultrapassou-se a fasquia dos 400 participantes, chegando aos 550 em 2012. Essa foi uma das razões para se passar de sete para cinco etapas. Fazendo agora parte do calendário UCI categoria S2 XCS, a prova atraiu 500 atletas, que se apresentaram à partida desta épica travessia onde uma logística irrepreensível fez face às exigências de um evento deste nível. Salientamos os 75 veículos de apoio entre motos e camiões, os 25.000 litros de água, 5.000 bidons nos abastecimentos e 130 voluntários como exemplo da dimensão da Trans Floresta Negra. A organização exemplar de rigor alemão não deixa nada ao acaso, e todos os pormenores são tratados com eficiência, fazendo desta prova uma válida e atraente opção entre a vasta oferta neste género. Desde informações sobre classificações e cronometragem bikemagazine 57 57
REPORTAGEM
Centro de BTT Maestrazgo
ENTRE
PENEDOS e
CASTELOS
DAVID CACHON EXPLOROU UMA ZONA QUE NÃO ESTÁ SEMPRE A APARECER NOS SITES E REVISTAS DE BTT, MAS QUE OFERECE UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA EM DUAS RODAS. PREPARA-TE PARA CONHECER MAESTRAZGO. [texto] David Cachon [imagem] Ismael Ibáñez
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REPORTAGEM
Entrevista - GT Factory Team
A irmandade do
84 02/2015
pedal
O CLÃ ATHERTON É UMA DAS MAIS IMPORTANTES EQUIPAS DE COMPETIÇÃO EM DH E ENDURO. EM 2014 A GT FACTORY RACING TEAM ARRECADOU SEIS VITÓRIAS NA TAÇA DO MUNDO E UM CAMPEONATO DO MUNDO. FALÁMOS COM GEE, RACHEL E DAN ATHERTON, BEM COMO COM O JOVEM ATLETA DE ENDURO MARTIN MAES, O TALENTO EM ASCENSÃO NO DOWNHILL TAYLOR VERNON, O MANAGER DAN BROWN E O MECÂNICO, PIOTR MICHALISZYN, ACERCA DA ÉPOCA DE 2014 E DO FUTURO. [Texto] Rasoulution [imagem] Sven Martin
RACHEL Em 2013 ultrapassaste todas as tuas rivais. Em 2014 tiveste dificuldades em ganhar à Manon Carpenter. O que mudou em relação a 2013? Rachel: A Manon, a Tahnee, a Emmeline e as outras raparigas andaram muito bem na época passada. Estão a andar melhor que nunca, numa altura em que tenho de confiar nas minhas capacidades técnicas. Às vezes isso foi suficiente para vencer, outras vezes a perda de
força e resistência afastaram-me da vitória. Tenho de aprender a aceitar isso e a usá-lo como motivação para a próxima época.
intensificou-se. Foi frustrante estar fora da bicicleta tanto tempo, ver as outras atletas tornarem-se mais fortes.
Sentiste mais pressão para competir? R.A.: Não tem a ver com os resultados da corrida anterior, ou do ano anterior, mesmo que tenha sido tão bom como foi 2013. Dou tudo e concentro-me na prova à minha frente. Sinto sempre a pressão para ganhar, para desempenhar o meu papel da melhor maneira e este ano, estando doente, a pressão
De que maneira é que a doença te afetou mentalmente esta época? R.A.: Foi muito difícil: desde ter medo de estar tão doente e longe de casa, em África, a ver a Manon ganhar a camisola de líder (a minha camisola! Ahahaha!). Em Fort William, depois de ter sido desqualificada, houve uma série de coisas físicas e psicológicas com que tive de lidar.
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