BIKE Magazine N.216

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N º 216

ROTEIRO

Serra da Lousã ESCOLA BIKE

Como perder o medo nas descidas Diferentes bikes, diferentes geometrias

CANYON

STRIVE CF RACE 9.0

Vê aqui

Treino invisível

O VÍDEO DO TESTE

COMPETIÇÃO

UM DIA COM...

Jorge Salgado

Um dos mais promisores atletas de XC TESTE NO TERRENO TESTES

TREK Fuel EX 9 27,5 CANYON Strive CF Race 9.0 SCOTT Scale 770

TESTÁMOS A GRANDE RIVAL DA FOX E DA ROCK SHOX AVENTURA

IRÃO E SUÍÇA

Foram os nossos destinos neste inverno

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março 2015

ISBN 5601753001303

MENSAL

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Acompanha-nos no


REPORTAGEM

VIA BTT na Suíça

GRISCHA 54

03/2015


GRISCHA É UMA REGIÃO DA SUÍÇA QUE OFERECE TRILHOS E MAIS TRILHOS PARA SE DESFRUTAR DA BICICLETA DE MONTANHA. DOIS AVENTUREIROS APROVEITARAM O EXCELENTE SISTEMA DE TRANSPORTES HELVÉTICOS PARA CUMPRIREM UMA TRAVESSIA DE TRÊS DIAS COM MAIS DESCIDAS QUE SUBIDAS. [texto] Tobbias Wogon [imagem] Matt Wragg

bikemagazine 55


ROTEIRO

Lousã

MELHOR

É IMPOSSÍVEL A SERRA DA LOUSÃ DESTACA-SE PELOS GRANDES DESNÍVEIS, O QUE A TORNA NUM CHAMARIZ PARA QUEM QUER TREINAR SUBIDAS E DESCIDAS LONGAS. FOMOS DESCOBRIR ALGUMAS NOVIDADES QUE ESTAS MONTANHAS ENCERRAM E CONTÁMOS COM A HOSPITALIDADE DO HOTEL PALÁCIO DA LOUSÃ. [texto] Pedro Pires [fotografia] João Carlos Oliveira

66 03/2015


Media Partner

Hotel PalĂĄcio da LousĂŁ

bikemagazine 67


Escola

76 76 03/2015 02/2014


SLIM

A tua bicicleta a assentar como uma luva

FIT

G

eometria exterior e geometria interior. É necessário diferenciar estas duas partes da geometria de uma bicicleta. A exterior refere-se às características da bicicleta que afetam como esta se vai comportar independentemente do ciclista e da sua posição. A geometria exterior é composta de várias medidas, das quais vamos destacar três:

Ângulo de direção. Determina a capacidade que a bicicleta tem de virar. Quanto menos ângulo mais lenta a direção vai ser, mas também mais estável. A Specialized Enduro tem 65º, enquanto Camber tem 68 e a Stumpjumper HT 71º.

EM QUE SE DIFERENCIAM REALMENTE AS BICICLETAS DESTE ARTIGO? A POSIÇÃO PARA CROSS COUNTRY E ENDURO É A MESMA? VEJAMOS QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS TRÊS BICICLETAS PRESENTES NESTE ARTIGO QUANTO À GEOMETRIA E POSIÇÃO DO RIDER. [texto] Yago Alcalde [imagem] César Lloreda

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Escola O treino de um betetista não se cinge a pedalar diariamente. Existe um trabalho complementar, a que chamo “treino invisível” e que é preponderante quando o objetivo é a luta pela vitória.

EXISTEM OUTRAS DESIGNAÇÕES PARA O QUE EU CHAMO DE TREINO INVISÍVEL, MAS ESTA É SEM DÚVIDA AQUELA COM QUE MAIS ME IDENTIFICO. COM ESTE ARTIGO PRETENDE-SE EVIDENCIAR TUDO O QUE É FEITO PELO ATLETA PARA ALÉM DO TREINO PROGRAMADO. [texto] Tiago Aragão [Imagem] Arquivo

O que é e que impacto pode ter na evolução do atleta

O TREINO

INVISÍVEL

84 03/2015


A

pesar de ser um aspecto ao qual se dá normalmente pouca ênfase, o treino invisível engloba uma multitude de atos que têm um papel preponderante em todo o processo evolutivo da performance desportiva. Após uma análise cuidada, poderemos controlar pequenos desleixos/desvios com um importante impacto na assimilação das cargas de treino e consequente conquista de níveis de prestação motora superiores. Sendo esta abordagem encarada em certa parte como demasiado profissional, temos vindo a aprender e constatado ao longo dos últimos anos que pequenos pormenores fazem cada vez mais diferença, e ao compararmos atitudes e hábitos de um ídolo/referência com os que praticamos, facilmente

detetamos erros que possivelmente estão a condicionar o nosso crescimento desportivo.

Horas de treino

Quando iniciamos uma sessão de treino pré-programada e delineada pelo treinador (responsável por todo o processo) a mesma tem uma determinada duração e supostamente está corretamente estruturada em diferentes intensidades/ritmos, de acordo com os estímulos de que naquele momento necessitamos. Todo esse trabalho de programação da quantidade de treino (horas), é naturalmente moroso e requer por parte de quem o planeia importantes tomadas de decisão, em que pesa toda a dinâmica de treinos repartidos ao longo das semanas. Isto para enaltecer que, se um treino tem uma determinada duração, todo o tempo

realizado a mais, no caso de se tornar “regra”... redundará rapidamente num erro crasso com efeito colateral no processo de treino. Exemplo: se executarmos normalmente 30 a 40 minutos de treino a mais, em três treinos semanais, passados três meses teremos nesse ciclo mais 20 horas de treino em relação ao que foi planeado pelo treinador. 20 horas de treino, para um atleta amador ou de um nível médio, pode significar até duas semanas a mais de treino em relação ao previsto. Apesar de poder ser uma visão bastante minuciosa, num plano de treino bem quantificado, o que for feito a mais poderá facilmente resultar num exagero só observável desta forma e após reflexão, podendo, inclusive, justificar alguns casos de insucesso em determinado momento/ competição. bikemagazine 85


UM DIA COM...

JORGE SALGADO

88 03/2015


JORGE SALGADO

FOMOS NOVAMENTE À ZONA NORTE DO PAÍS CONHECER UM ATLETA QUE ALIA A PAIXÃO PELAS BICICLETAS E PELA MÚSICA. NÃO TE ADMIRES SE UM DIA FORES A UM CASAMENTO E O ENCONTRARES DE GUITARRA NA MÃO! [texto] Nuno Machado [imagem] Luís Lopes

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