BIKE Magazine N.222

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N º 222

UM DIA COM...

Ana Rita Vigário

NOVIDADES

2016

TESTES de longa duração

Cannondale Rose BH

ORBEA Oiz M10 CANYON Strive CF 9.0 Race

SUPLEMENTO DA

INE REVISTA BIKE MAGAZ

E SPORT LIFE

tas o de desportis ltam Frigorífic entação Dietas que resu Dicas para mudar a alim Suplementação Alimentos anti-barriga

GRÁTEINSUTRIÇÃO

ENTREVISTA

TESTE

LEÃO PINTO

LUÍS

GUIA D

COLUER

“Não sou um predestinado.

Os meus resultados são fruto de muito trabalho”

SPHINX 292

Com o tempo quente no auge, mostramos-te que cuidados deves ter

Sabes o que é o Ankling? Sabe mais na pág. 80

ROTEIRO

Mostramos-te o Hotel Real Oeiras, o primeiro Bikotel da metrópole

ISBN 5601753001303

MENSAL PVP continente 3,95€

ESCOLA BIKE

setembro 2015

SEGURANÇA

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5

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Acompanha-nos no


LD TESTE DE LONGA DURAÇÃO

Orbea Oiz M10

DESCANSO DA GUERREIRA SE NOVE MESES CHEGAM PARA COMPLETAR A GESTAÇÃO HUMANA, TAMBÉM DEVIAM BASTAR PARA DESMASCARAR ALGUMAS FALHAS QUE UMA BICICLETA PODE TER. MAS A OIZ PROVOU-NOS O CONTRÁRIO E DEPOIS DE UMA SIMPLES LUBRIFICAÇÃO CONTINUA PRONTA PARA A GUERRA. [texto] Pedro Pires

24 09/2015

[imagem] Rui Botas

em colaboração com

As provas de Cross Country estão a ficar cada vez mais técnicas, por isso na hora de competir há que contar com uma máquina que possa aguentar muita pancada e andar de roda no ar de vez em quando. É isto que a Orbea Oiz M10 promete e entrega. Foram demasiadas as vezes que esgotámos o curso desta bicicleta,


TESTÁMOS A OIZ M10 EM JANEIRO DESTE ANO

PEDALEIRO. Esta Orbea andou várias vezes por semana e

acompanhou-nos em roteiros e maratonas, por isso é normal que os dentes da transmissão já apresentem algum desgaste, apesar de ainda se manterem funcionais.

tanto atrás como à frente, mas todo o chassis esteve sempre à altura, e quando removemos o amortecedor comprovámos que não havia folgas nem atritos nos pontos de rotação. Esta é daquelas bicicletas que vão deixar saudades…

TRAVÕES. Os Formula que equipam a M10 mantiveram sempre

a mesma potência e tato, mesmo quando as pastilhas já estavam demasiado gastas. Só as trocámos quando a parte metálica começou a espreitar. Nunca foi preciso sangrar estes travões.

bikemagazine 25


ROTEIRO

Oeiras

PRAIAS

E TRILHOS

O HOTEL REAL OEIRAS É A PRIMEIRA UNIDADE HOTELEIRA DA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA A ADERIR À REDE BIKOTEL. ESTA ZONA É PRIVILEGIADA PARA A PRÁTICA DO BTT, MAS TEM MUITO MAIS PARA OFERECER. [texto] Pedro Pires [imagem] Rui Botas

58 09/2015


Media Partner

Hotel Real Oeiras

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ENTREVISTA

LUÍS LEÃO PINTO Nome: Luís Alberto Costa Leão Pinto Data de Nascimento: 12/07/1979 Hobbies: Leitura, cinema, música e Surf Bebida preferida:Coca-Cola Zero Comida favorita: Robalo grelhado Livro predileto:“100 anos de solidão” Filme da tua vida: A saga do “James Bond” Géneros musicais de eleição: Hip Hop e House Destino de férias preferido: Miami (Estados Unidos)

66 09/2015


LUÍS,

CORAÇÃO DE LEÃO LUIS LEÃO PINTO CONTA JÁ COM UM INVEJÁVEL PALMARÉS, MAS TRABALHA AFINCADAMENTE EM BUSCA DE NOVAS METAS. A CONQUISTA DE UMA MEDALHA NUM EUROPEU OU MUNDIAL PERMANECE NO TOPO DAS SUAS PRIORIDADES E UMA EXPERIÊNCIA NA VARIANTE DA ESTRADA PODERÁ TORNAR-SE UMA REALIDADE A CURTO PRAZO.

[texto] Fernando Lebre [imagem] João Carlos Oliveira e Nuno Silva e Pinto

BIKE MAGAZINE: Que balanço fazes da tua carreira até ao momento?

Luís Leão Pinto: Pratico BTT desde 2006. Sou natural de Viana do Castelo que é uma cidade propícia para a prática da modalidade, possuindo locais como Santa Luzia e a Serra d’Arga, pelo que comecei a andar de bicicleta por brincadeira com um amigo. De imediato isto transformou-se num desporto pelo qual me apaixonei. Confesso que ao longo destes anos tenho recebido muito mais do BTT do que aquilo que esperava. Quando me iniciei como betetista não pensava de todo chegar onde cheguei. Nunca esperei alcançar os resultados que já consegui atingir.

Na tua opinião qual foi o momento chave para que a tua carreira ganhasse uma dimensão internacional?

Não é fácil responder a essa questão, mas talvez a parceria com o Roberto Heras, em provas de grande nível internacional como a Volcat ou o Titan Desert. Talvez a edição de 2011 do Titan Desert tenha sido determinante para que eu conseguisse ganhar essa dimensão internacional, pois foi a partir desse momento que tive a oportunidade de assinar um contrato profissional e passar a auferir de um ordenado que me permitiu dedicar-me ao BTT a tempo inteiro. Foi um momento fulcral na minha carreira.

A BIKE DE LUIS LEÃO PINTO Quadro: Specialized S-Works Epic WC Suspensão: Rock Shox Brain R-S1 Rodas: Bike Ahead ac29-Biturbo S Pneus: Specialized Fast Trak 29 S-Works Travões: Magura MT8 Pedais: Look S-Track Transmissão: Shimano XTR DI2 Amortecedor: Specialized/Fox Fu-

ture Shock

Selim: Specialized Phenom Espigão de selim: MCFK

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Escola Nutrição? Confere! Treino? Confere! Recuperação? Confere! Mas será que estás a realizar os movimentos corretos enquanto pedalas? Ora lê... O movimento do pé durante a pedalada - Ankling

PÉS PARA QUE TE QUERO!

NUMA FASE EM QUE OS FERVOROSOS ADEPTOS DA MODALIDADE SE ENCONTRAM CONCENTRADOS NO DESENVOLVIMENTO DE CADA ETAPA DA VOLTA A FRANÇA, MUITO SE VAI FALANDO SOBRE AS CAPACIDADES INDIVIDUAIS E COLETIVAS, MAS HÁ ASPETOS TÉCNICOS QUE NÃO DEVEM SER POSTOS DE PARTE. A TÉCNICA DE PEDALADA É UM DELES. [texto] Tiago Aragão [Fotografia] Irmo Keizer, Gabriel Barbosa, Luís Duarte

80 09/2015


P

or entre tanta análise ao atleta e equipas, pois são os que movem a paixão pela modalidade, assistese sensivelmente ao longo da última década, a uma evolução fantástica das bicicletas e seus componentes, e ao mesmo tempo, a uma evolução fisiológica notória do atleta atual. Sem entrar em demagogias como facilmente se faz, quando se debate algo sobre esta modalidade e que a torna polémica e pouco “limpa”, eu como apaixonado e entusiasta pela sua essência procuro encontrar os pontos de análise que me continuam a despontar interesse no estudo das características físicas e fisiológicas que me ajudam no desenvolvimento do processo de treino.

Evolução

Um dos pontos que me causa maior curiosidade na modalidade é a evolução das cadências utilizadas pelos atletas, que tem vindo a crescer principalmente a partir do duelo Armstrong-Ullrich, altura em que as diferenças eram bastante notórias entre as “duas escolas” de ciclismo, e em que começou, a meu ver, a crescer uma maior preponderância pelo trabalho dessa componente do treino do atleta. O treino de cadências mais baixas é sempre uma ferramenta importante, principalmente para o desenvolvimento da força e, por exemplo, para equilibrar os níveis de potência entre cada perna, contudo, hoje em dia privilegia-se o desenvolvimento de cadências bikemagazine 81



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