Escola
N º 2 26
10 SUPERALIMENTOS
QUE DEVES CONSUMIR
BRASIL RIDE
REVIRAVOLTA NA BAHIA
COMPARATIVO
ROTEIRO
SERRA DA ESTRELA
SUB-1200 €
Já temos vencedora! BH EXPERT 29 7.9 CANNONDALE TRAIL 2 29 COLUER PRAGMA 294 FOCUS BLACK FOREST LITE 29” FUJI TAHOE 29 1.5 MERIDA BIG NINE 300 ORBEA ALMA H50 TREK X-CALIBER 9
EXCLUSIVO ÓRBITA TRAÇA NOVO RUMO
T T O C C S R 0 0 ARK 9
Fomos conhecer a nova gestão da mítica empresa lusa
SP
BIKE TEAM
REPORTAGEM
ETIÓPIA OU ISLÂNDIA?
CALENDÁRIO 2016
DESCIDA AO SARRABULHO
Tu escolhes! São dois artigos imperdíveis!
Conhece em primeira mão as datas e os locais dos melhores eventos nacionais
Meio milhar rumou a Ponte de Lima e voltou de barriga cheia
ISBN 5601753001303
MENSAL MENSAL
janeiro 2016 PVP continente 3,95€
AVENTURA
00226
5
601753 001303
Acompanha-nos no
SUMÁRIO. EDITORIAL
SUMÁRIO
Edição de JANEIRO
TESTES
ATUALIDADE 03 Staff 04 Sumário 06 Noticiário 18 Betetista da máscara
ZONA DE TESTES 22 Teste Scott Spark 900 RC 26 Comparativo 42 TNT
LOJAS E MERCADO 48 Motex Bikes
ZONA DE EVASÃO 50 Noticiário e Agenda 51 Bike Team - Parceiros e eventos
AVENTURA 56 Etiópia Epic 62 Descida ao Sarrabulho 66 Travessia da Islândia
ROTEIRO 72 Serra da Estrela
REPORTAGEM 80 O novo rumo da Órbita
ESCOLA BIKE 84 Conheça os 10 Superalimentos
COMPETIÇÃO 88 Brasil Ride 94 Noticiário de Competição 98 Memorial Carlos Pires
4 01/2016
26
Comparativo sub 1200 euros
Testámos em JANEIRO Será a TomTom Bandit a grande rival da Gopro ou da Garmin Virb? Como já testámos todas estas câmaras de ação, comparámos as funcionalidades, os acessórios e a simplicidade de manuseamento. Um teste a não perder.
TNT 42
Roteiro.... Serra da Estrela
72
AVENTURA
ETIĂ“PIA
56
bikemagazine 5
COMPARATIVO
BH EXPERT 29 7.7; CANNONDALE TRAIL 2 29; COLUER PRAGMA 294; FOCUS BLACK FOREST LITE 29”;
RÍGIDAS SUB 1200 EUROS
O ANO NOVO TROUXE MÚLTIPLAS OPÇÕES DE RODA 29 POR ISSO PEGÁMOS EM OITO BICICLETAS RÍGIDAS ABAIXO DOS 1200 EUROS E TESTÁMO-LAS A FUNDO. [texto] Gonçalo Ramalho [imagem] Pedro Lopes
26 01/2016
C
om a atual inundação de hardtails 29” resolvemos colocar à prova oito modelos e optámos por uma gama que tem uma procura significativa. Os quadros rígidos continuam a vender-se mais do que os de suspensão total e isso acontece graças aos novos tamanhos de roda: se uma hardtail 26” estava claramente a dar lugar às suspensões totais por ser menos confortável e menos eficiente em terrenos irregulares, as 29” (e também as 27,5”) vieram contrariar esse efeito e devolver os quadros descomplicados aos trilhos. As vantagens do maior diâmetro são várias e são já bem conhecidas, quando aplicadas a uma gama média/baixa que não se pode dar ao luxo de incluir as melhores suspensões. Isto faz
FUJI TAHOE 29 1.5; MERIDA BIG NINE 300; ORBEA ALMA H50; TREK X-CALIBER 9
sentido já que este tamanho de rodas absorve mais e faz aumentar a aderência. A barreira imposta foi de 1200 euros. Tudo o que estivesse acima deste montante estava excluído. Há que mencionar que uma delas, a Merida, não consegue lutar por uma boa posição no capítulo do equipamento mas o seu preço claramente inferior e o comportamento honesto no terreno dão que pensar. Quisemo-nos aqui focar numa gama rainha, acessível a mais riders, e mostrar que cada vez conseguimos obter mais equipamento por menos dinheiro. As diferenças no equipamento são por vezes consideráveis mas o quadro e a “qualidade” da condução são outros dois pontos fundamentais. Levámo-las para os trilhos que melhor conhecemos e definimos um circuito
que iríamos fazer com todas nas mesmas condições para melhor conhecermos os quadros e passarmos a conhecer os comportamentos. Depois de rolar com estas oito hardtail em alumínio constatámos que nesta gama encontramos algumas diferenças significativas como eixos passantes de 12mm e eixos tradicionais de 9mm, pedaleiras triplas e pedaleiras duplas, discos que vão dos luxuosos Shimano XT aos esponjosos Tektro Auriga ou desviadores Shimano M616 face a uns Shimano XT. A previsão do resultado estava longe de ser óbvia e surgiram surpresas no final: uma das alunas destacou-se com notas bem superiores e apesar de não ser totalmente equilibrada revelou ser a melhor opção neste universo de oito. bikemagazine 27
ROTEIRO
Serra da Estrela
BTT COM A(L)TITUDE
A MONTANHA MAIS ALTA DE PORTUGAL CONTINENTAL É UM TERRITÓRIO PRIVILEGIADO PARA ATIVIDADES DE AR LIVRE, E O BTT NÃO PODIA, DE MANEIRA NENHUMA, FICAR DE FORA. A PARTIR DO HOTEL INATEL DE MANTEIGAS FOMOS DESCOBRIR ALGUNS TRILHOS DA SERRA DA ESTRELA. [texto] Pedro Pires [Fotografia] João Carlos Oliveira
72
01/2016
Media Partner
Inatel de Manteigas
bikemagazine 73
REPORTAGEM
UM OUTRO
NASCIDA EM 1971, A ÓRBITA É UMA MARCA PRESENTE NO IMAGINÁRIO DE MUITOS DE NÓS QUE COMEÇARAM A DAR AS PRIMEIRAS PEDALADAS AOS COMANDOS DE UMA BIKE DESTAS. ATUALMENTE VIVE TEMPOS DE MUDANÇA, COM UMA NOVA GESTÃO QUE ANSEIA MAIOR VISIBILIDADE E RENTABILIDADE. [texto] Fernando Lebre [imagem] Órbita
Órbita tem nova gestão
FUTURO A
inda tens ou já tiveste uma Órbita como companheira inseparável e a leitura destas primeiras linhas despoletoute, quase sem te aperceberes, um sorriso? Se tal te aconteceu, acredita que não és caso único, pois existem marcas que pelo seu longo historial e, consequentemente, pelo facto de acompanharem os seus consumidores em diferentes etapas da vida, nomeadamente na infância,
80 01/2016
ganham por direito próprio um lugar afetivo no coração dos seus clientes. A Órbita conta com um passe VIP para esse restrito clube e o simples entoar do seu nome é muitas vezes razão suficiente para dar forma a uma imediata viagem ao baú das memórias, que inevitavelmente conduz às tropelias da meninice, devidamente acompanhadas de escoriações nos cotovelos e nos joelhos, resultantes de muitas aventuras vividas aos comandos de uma das criações saídas da fábrica daquela firma
sedeada na freguesia de Recardães, no concelho de Águeda. Criada no ano inaugural da década de 70, o nome Órbita surgiu como resultado natural de uma época em que a conquista do espaço fazia amiúde as manchetes dos jornais, e num ano específico em que o Mundo debatia o facto de ter sido lançado o primeiro satélite terrestre a entrar na órbita de Marte.
Nova equipa, novas metas
Quatro décadas e meia volvidas
A Bike Magazine dá-te a conhecer em primeira mão o novo logotipo da Órbita num exclusivo nacional
NOVO FÔLEGO Depois de conduzir os destinos da Abimota, Paulo Monteiro Rodrigues e os seus pares estão determinados em conceder à Órbita uma nova vida
Este modelo é comemorativo do ano da fundação da marca, mais precisamente 1971
após a sua criação, a Órbita vive tempos de mudança, tendo em setembro ingressado numa nova fase de vida, com a entrada em funções de uma nova equipa de administração, que entrou em cena após a aquisição da Miralago, empresa que detém a maioria do capital da Órbita. O recém-chegado conjunto diretivo é constituído por Jorge Santiago, Paulo Monteiro Rodrigues e Nuno Silva, trio que não possuía qualquer ligação anterior à marca, mas cujos elementos são, desde há muito, entusiastas do mundo das bicicletas e pessoas que afirmam acreditar nas potencialidades ainda por explorar daquele reconhecido fabricante. A BIKE Magazine quis saber o que estas mudanças no topo da hierarquia
irão significar no quotidiano da Órbita e esteve à conversa com Paulo Monteiro Rodrigues, um dos rostos mais visíveis desta mudança de paradigma no rumo da empresa de Águeda. “A nova política da empresa procurará dotá-la de maior competitividade, visibilidade e rentabilidade. A Órbita pertence ao imaginário de quase todos os portugueses e isso foi importante na hora de decidirmos adquirir a empresa. Queremos dotar a marca de uma nova imagem, apostando no fabrico nacional e na incorporação de componentes igualmente nacionais, que permitam responder do melhor modo aos desafios internacionais”, diz Paulo Rodrigues, que no seu currículo conta também com uma extensa passagem como
Secretário-Geral da Abimota. Nas suas variadas áreas de produção, o universo Órbita/ Miralago é responsável pela criação e manutenção de 125 postos de trabalho, gerando um volume de faturação anual na ordem dos 5,5 milhões de euros. Para além de uma restruturação da empresa, a nova administração encontra-se também a levar a cabo uma alteração na imagem da mesma, procurando conceder-lhe uma “roupagem” mais apelativa e moderna. Essa realidade transmite-se, desde logo, na criação de um novo logotipo, que visa ainda assinalar os 45 anos de existência que a Órbita celebra em 2016. “O redesign da marca e a aposta num visual mais fresco irão contribuir para um crescimento sustentado”. bikemagazine 81 81
COMPETIÇÃO
BRASIL RIDE 2015
CORRIDA
DE DIAMANTE
HANS BECKING E JIRI NOVAK FORAM OS MAIS FORTES ESTE ANO NA BRASIL RIDE APÓS 600 KM NA CHAPADA DIAMANTINA, POR ENTRE ZONAS RURAIS E MUITO CALOR. [texto] Gustavo Coelho [Fotografia] Christian Correa, Armin Kustenbruck, Ney Evangelista, Fabio Piva e Sportograf
88 01/2016
C
om a participação de 500 atletas representando 23 países e 19 estados, a Brasil Ride 2015 foi realizada pelo sexto ano consecutivo com sucesso e aprovação dos principais protagonistas desta festa em duas rodas. E, após 600 km e 13.000 metros de ascensão acumulada, a competição conheceu os seus vencedores. Ninguém foi mais veloz que o holandês Hans Becking e o checo Jiri Novak. Com o terceiro lugar na etapa final e o tempo de 2h45m08, garantiram o bicampeonato na categoria Open. As brasileiras Raiza Goulão e Viviane Favery lideraram desde o primeiro dia na categoria “ladies” e confirmaram o título ao cruzar a linha de meta em 3h40m56.
A dupla Becking/Novak levantou o troféu da sexta edição da Brasil Ride com o acumulado de 26h34m04, uma vantagem de 45m38 para os segundos classificados em 2015, Hugo Prado Neto e Lukas Kaufmann. “Só queríamos sobreviver sem correr riscos. O objetivo era estar o máximo de tempo no pelotão da frente e conseguimo-lo.” destacou Hans Becking. Jiri Novak também comemorou o feito. “Sinto-me muito bem com esta conquista, tanto por conseguir completar a prova, como por conquistar mais um título com o Hans Becking. Todos os que conseguem completar as sete etapas são heróis”.
Experiência veio ao de cima Raiza Goulão e Viviane Favery
lideraram a Brasil Ride desde a primeira etapa. A dupla completou os 77 km da etapa final sem correr grandes riscos e conquistou o título com larga vantagem no tempo acumulado. No total, a diferença para as vice-campeãs Isabela Lacerda e Nina Baum foi de 3h20m25. “Vim para a Brasil Ride por causa dos pontos no ranking da UCI. Devido à quantidade de provas que realizei este ano, estava cansada”, revelou Raiza. Por sua vez, Viviane ajudou a sua companheira através da sua experiência. Esta foi a terceira participação de Viviane, especialista em provas de longa distância em BTT. “Considero esta jornada como uma missão de vir acompanhar a Raiza. Uma missão de muita responsabilidade. Estou muito bikemagazine 89