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Novidades a caminho
Diretor CARLOS ALMEIDA PINTO
(cpinto@motorpress.pt) Jornalistas: Fernando Lebre e Magda Ribeiro Colaborações: José Morais, Luís Lourenço, Sérgio Marques, Rodrigo Baltazar, Ricardo Gouveia, Luis Duarte, António Santos, Daniela Reis e Sérgio Paulinho Redação ciclismoafundo@gmail.com Rua Policarpo Anjos, nº 4 1495-742 CRUZ QUEBRADA/DAFUNDO Tel: 214 154 500 – Fax: 214 154 501 Arte Coordenador: Miguel Félix Filipa Ferreira, Filipa Fonseca, Joana Prudêncio, Marina Gonçalves, Miguel Ferreira, Teresa Cohen Fotografia: João Carlos Oliveira, Pedro Lopes e Rui Botas
Carlos Almeida Pinto Diretor
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente
VOLKER BREID
Vice-Presidente e Administrador-Delegado JOÃO FERREIRA
Vogal
NORBERT LEHMANN
Diretora-Geral Comercial CECÍLIA PINA PRATA
Publicidade Coordenador: Ricardo Marques rmarques@motorpress.pt
2015 promete trazer bastantes novidades. Na competição, a Federação pretende promover o nosso país como destino para as principais equipas do pelotão internacional. Para tal, apoia um conjunto de provas na pré-época e no início da mesma, intercaladas com competições de nível superior. A ideia é que Portugal seja um local de estágio e de preparação para as grandes corridas do escalão World Tour. Por outro lado, no lazer, o mercado dos Granfondos irá crescer, algo que era expectável fruto da grande aceitação que este tipo de eventos tem recebido. Para além disso, os eventos que temos são de qualidade. Em terceiro lugar, 2015 marca uma nova era na indústria das bicicletas, vestuário e acessórios no nosso país com grandes e importantes alterações ao nível da importação e o surgimento de novas marcas nacionais (como a New Race, a Cinco Quinas e a Salvaggio, por exemplo). Para além disso, nota-se um crescimento sustentado no número de praticantes de ciclismo, um facto quase inédito no nosso país, tendo em conta as (poucas) estatísticas disponíveis. Contudo, a maior parte dos novos praticantes são do sexo masculino e acima dos 30 anos, o que preocupa os responsáveis das Escolas de Formação. Não estará na altura de incluir o ciclismo enquanto modalidade curricular no Plano de Atividades Desportivas na disciplina de Educação Física? Fica a dica. Em nome de toda a equipa da Ciclismo a fundo votos de um Feliz Natal e um próspero Ano Novo! PS: Próxima edição: fevereiro / março 2015
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Membro
44 Reportagem
66 Aventura
Skyroad Aldeias do Xisto
Tour du Mont Blanc
Uma paisagem espectacular e um clima ameno foram a cereja no topo do bolo de mais um Skyroad
Quando Nicolas Roux mete algo na cabeça, é difícil demovê-lo. 334 km, 5 subidas e 8000m de acumulado... É obra!
03 Staff 04 Noticiário 10 Diário Sérgio Paulinho 12 Novidades Cube 2015 14 Novidades Specialized 2015 18 Teste Trek Émonda SLR 10 22 Teste Fuji Transonic 1.3 26 Teste Viper Verbier 30 Reportagem: Festival Bike 40 Minitestes 44 Reportagem: SkyRoad Aldeias do Xisto
50 Reportagem: III Granfondo Campagnolo Roma 52 Reportagem: I Volta São Paulo - Rio de Janeiro 54 Grande entrevista: Ivo e Rui Oliveira 58 Grande entrevista: Daniela Reis 62 Reportagem: Haute Route 66 Reportagem: Tour du Mont Blanc 70 Performance: Treino específico 74 Competição: Subida à Glória 80 Cicloturismo
dezembro 2014 / janeiro 2015
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teste :: Trek Émonda SLR 10 AVALIAÇÃO Performance: 5 | Qualidade/preço: 5 | Periféricos: 5 | Rodas: 4,8 | Global: 5
Preço:
13.299€
A mais leve de sempre
VEJA AQUI
O VÍDEO DO TESTE
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Ciclismo a fundo
Qualquer adjetivo será insuficiente para classificar a nova proposta da Trek… A Émonda SLR 10 é pura e simplesmente a bicicleta de série mais leve do mundo com um peso de apenas 4.65 kg num tamanho 56. Mas como se comporta na estrada? Leia e tire as suas próprias conclusões. Texto: Luís Lourenço e Carlos Almeida Pinto Fotos: Pedro Lopes Ciclista: Luís Lourenço
C
om origem no verbo francês “émonder”, que significa despojar ou podar, a designação desta nova bicicleta da norte americana Trek não é desprovida de sentido. Os engenheiros deste construtor tinham como intuito produzir uma nova gama ultraleve, eliminando todo o compósito que estivesse a mais, mas sem comprometer em termos de performance. A Émonda é fruto de um projeto que durou perto de 30 meses e que conduziu ao fabrico desta nova plataforma que inclui diferentes montagens, sendo o modelo que testamos o mais leve e exclusivo. Cada milímetro desta nova bicicleta foi pensado de forma a existir sempre um compromisso entre a matéria prima e a estética, a funcionalidade e a performance e o resultado está à vista. CONSTRUÇÃO MANUAL Os requisitos da marca eram bem claros e as metas a que se propunham foram atingidas com números que parecem impossíveis para quadros em série. Segundo o responsável pelo desenvolvimento da Émonda, Ben Coats, a ideia base era construir de raiz uma bicicleta completa (isto é, cada componente deveria ser da própria casa e desenhado com o intuito de integrar este modelo), já que a marca detém o "know-how", e só depois concentrar-se nos detalhes do mesmo. O design é minimalista, imperando linhas sóbrias e poucos ou nenhuns malabarismos estéticos ou até fórmulas “light” como escoras da grossura de lápis para que se atinjam as metas propostas. Na verdade, a Émonda SLR 10 utiliza o exclusivo carbono OCLV - super resistente e leve - com um eixo BB90, tal como os modelos de topo da Madone e Domane. Os pré-requisitos da marca não se ficam apenas pela leveza do modelo mas também pela condução e versatilidade do mesmo por forma a proporcionar melhores resultados em
qualquer tipo de situação ou piso. A proposta neste sentido passa igualmente por causar sensações marcantes a cada pedalada e para isso a marca contou com a parceria da equipa Trek Factory Racing e da Bontrager na obtenção de input´s valiosos por parte de atletas como Bob Jungels, Frank Schleck ou Markel Irizar. O feedback foi tão produtivo que a marca fez dezenas de modificações no molde com o objetivo de proporcionar uma excelente performance em primeiro lugar, e uma leveza fora de série em segundo. Todo este processo foi feito em Waterloo, nos EUA, onde a Trek tem uma fábrica e foi logo decidido que a construção deste modelo seria manual e que cada modelo que saísse da fábrica teria garantia vitalícia. Surpreendente, não é? Para garantir que a meta (performance e peso) era atingida, a marca recorreu igualmente ao reputado fabricante germânico de acessórios em carbono Tune, o qual tem merecido boas pontuações no que à qualidade e leveza dos seus produtos diz respeito. O selim, rodas tubulares e chavetas nesta Émonda são deste fabricante. Mas há mais componentes ultraleves nesta bicicleta e dignos de registo. Por exemplo, o guiador/avanço Bontrager XXX totalmente em carbono, que é 75g mais leve do que um conjunto separado avanço e guiador (duas peças). Para além disso é mais rígido. Ao nível de travagem a marca recorre mais uma vez à tecnologia da casa com a utilização de mandíbulas de travão Bontrager Speed Stop de montagem direta no quadro, permitindo assim assegurar uma redução do peso em 35g por pinça sem contudo diminuir a capacidade de travagem que, segundo a marca, aumenta com a utilização deste sistema. A nível da transmissão a escolha recaiu no leve e fiável grupo Sram RED na versão compacta (50/34) com 22 andamentos. A geometria deste modelo situa-se entre a Domane e a Madone
- de onde, inclusive, a marca retirou alguns traços -, não sendo tão nervosa como a Madone, nem tão “relaxada” como a Domane. Quanto ao resultado na balança, o quadro apresenta uns impressionantes 690g (como referência, cerca de 187g menos que a Cannondale Super Six Evo Black Label) e a forqueta 280g. E se compararmos dentro da própria Trek (com o mesmo nível de equipamento), a Émonda completa pesa menos 336g do que a Madone 7 Series e menos 608g do que a Domane 6 Series. Realmente impressionante. NO TERRENO Os 4.65 kg deste modelo são sem dúvida alguma um marco na construção de modelos em série. É certo e sabido que uma bicicleta tão leve pode estar associada apenas a subidas mas a Émonda surpreende ao agarrar-se bem ao solo quando utilizada em terrenos mais irregulares como a calçada portuguesa ou mesmo estradas com asfalto degradado. Por ser tão leve imaginámos à priori que a Émonda iria ter um comportamento bizarro neste tipo de piso, saltando com a trepidação da calçada, mas passou-se exatamente o contrário. Aliás, não causa qualquer sensação de insegurança ou descontrolo – o que por vezes pode acontecer neste segmento de pesos pluma. Subir é um prazer, não só pelo reduzido peso, mas também porque a rigidez da zona sobredimensionada do eixo pedaleiro canaliza toda a potência da pedalada para o solo fazendo com que que se sinta uma resposta direta e imediata, visível sobretudo quando pedalamos em pé ou fazemos acelerações e mudanças de ritmo. A escolha de acessórios prima pela leveza e a utilização dos aros Tune pode causar a sensação de torção do quadro, embora essa mesma torção seja notória apenas a nível das rodas fazendo, inclusive, com que as mesmas rocem os calços de travão assim que pedalamos em potência fora do selim. dezembro 2014 / janeiro 2015
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reportagem :: Skyroad Aldeias do Xisto
Moinhos de
vento
A edição deste ano do Skyroad Aldeias do Xisto repetiu a receita que tantos elogios lhe trouxe em 2013, presenteando todos os que se aventuraram com bastante dificuldade e beleza. E com a meteorologia a ajudar, o sucesso deste granfondo foi assegurado. Texto: Ricardo José Gouveia Fotos: Organização
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Ciclismo a fundo
com apoio de Apoio:
Aqui não sobrevoam aviões. Apenas se erguem torres eólicas, que tomam proveito da altitude e (principalmente) do vento que nos acompanha
dezembro 2014 / janeiro 2015
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aventura
:: Tour do Mont Blanc
Superação humana Nicolas Roux empreendeu uma das aventuras mais duras da sua vida: percorrer o impiedoso Mont Blanc em solitário. Será que conseguiu? Nesta edição publicamos a versão pura e dura deste francês. Texto: Nicolas Roux Tradução: Carlos Almeida Pinto Fotos: Mavic
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Ciclismo a fundo
dezembro 2014 / janeiro 2015
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MICHAL KWIATKOWSKI / 54CM
A TUA BICICLETA DE COMPETIÇÃO COMPLETA
ALBERTO CONTADOR / 54CM
COMO É QUE A NOVA TARMAC VENCEU 2 GRAND TOURS, CONQUISTOU 16 VITÓRIAS EM ETAPAS DE GRAND TOUR E SAGROU-SE CAMPEÃ DO MUNDO? CLARO QUE FOI PRECISO O ENVOLVIMENTO DE GRANDES CICLISTAS, MAS TAMBÉM A TECNOLOGIA RIDER-FIRST ENGINEERED™ QUE DESENVOLVE CADA TAMANHO DE QUADRO DE FORMA INDEPENDENTE BASEANDO-SE NO STRESS PROVOCADO PELAS FORÇAS DE CADA CICLISTA NO MUNDO REAL. ISTO SIGNIFICA QUE O 56 DE VINCENZO NIBALI DESCE E TREPA EXATAMENTE COM A MESMA PERFORMANCE DOS 54 DE ALBERTO CONTADOR E MICHAL KWIATKOWSKI. 7 QUADROS, 1 OBJETIVO – PERFORMANCE COMPLETA. DESCOBRE PORQUE É QUE OS MELHORES CICLISTAS DO MUNDO CHAMAM À NOVA TARMAC “MY COMPLETE RACE BIKE.” SPECIALIZED.COM/RIDER-FIRST
A MINHA BICICLETA DE COMPETIÇÃO COMPLETA
VINCENZO NIBALI / 56CM