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NoRinaldo ce nt in i
Bimestral I agosto / setembro 2016 Nº46 I PVP 3,95€ (continente)
ENTREVISTA
KTM Testes
Fomos conhecer melhor o ciclista do Sporting/Tavira
REVELATOR LTD TEAM FC PORTO
NOVIDADES
2017
5 601753 002225
ISBN 5601753002225
00046
CICLISMO FEMININO CANYON Ultimate CF SLX Di2 WMN
SHIMANO BH KTM
VOLTA A PORTUGAL AS ETAPAS OS INTERVENIENTES O COMENTÁRIO DE JOAQUIM GOMES O HISTORIAL CURIOSIDADES
REPORTAGENS
Estivemos no Gerês Granfondo e no Skyroad Serra da Estrela
TREINO
Aprenda a libertar a pressão do seu corpo
COMPETIÇÃO
Tudo sobre as provas mais importantes do mundo
OFERTA
show room KTM - www.ktm-bike.pt
CULTURA de perfeição
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Ciclismo a fundo
Revelator Prestige Di2
Com a Volta a Portugal à porta, a KTM apresta-se para entrar nas nossas casas através da W52/FC Porto/ Porto Canal. Contudo, quisemos espreitar mais além e olhámos a coleção de 2017 da marca austríaca. Perfecionismo, ímpeto tecnológico e uma vontade férrea de fazer sempre mais e melhor continuarão a ser o cartão-de-visita deste fabricante.
trilogia bem vincada e que se baseia em ímpeto tecnológico, conjugado com grafismos apelativos e cores “trendy”. A KTM tem adotado uma metodologia de trabalho que visa dar resposta à especificidade apresentada por cada um dos segmentos de mercado. Assim sendo, não é de estranhar que na sua coleção de estrada a gama Revelator se apresente ao mercado com versões para Granfondo, Endurance, Aero, Performance e utilização desportiva.
Texto: Fernando Lebre Fotos: KTM
NO UNIVERSO REVELATOR É com genuína expectativa que aguardamos pela próxima edição do Eurobike para podermos finalmente conhecer “in loco” a nova Revelator Aero. Já sabemos que este modelo irá estar disponível nas lojas logo a partir de janeiro do próximo ano e os responsáveis da marca estão bastante expectantes acerca do impacto que este modelo terá no mercado. Afinal, a sua conceção é resultado de dois anos de estudo, desenvolvimento, ensaios e testes reais no terreno, para que o resultado final possa ser uma bicicleta que os responsáveis da KTM apelidam de ímpar e vanguardista e que utiliza modernas técnicas de moldagem do carbono, com recurso a metodologias inovadoras. A sua apresentação oficial terá lugar no certame alemão e os engenheiros da marca austríaca prometem aí ir revelar ao Mundo soluções engenhosas
A Revelator Sky diferencia-se das suas "irmãs" pela utilização de travões de disco e pelos eixos passantes
A
s nossas fontes têm-nos feito chegar o eco de que os últimos meses têm sido de grande azáfama e efervescência criativa na sede da KTM localizada em Mattighofen, na Áustria. Neste local, os responsáveis da marca austríaca têm trabalhado com afinco e a todo o vapor para elaborar a coleção com que este fabricante irá “atacar” o mercado em 2017. Ao longo dos últimos anos, a KTM tem apostado numa estratégia bem definida, de maneira a que na sua coleção pontifiquem bicicletas polivalentes e suaves, mas simultaneamente dotadas de leveza e boa capacidade de resposta. Para o ano vindouro estas valências irão manter-se e as novas criações da marca deverão apostar numa
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reportagem :: Gerês Granfondo 2016
MAGNÍFICO
Nota prévia: esta crónica foi pensada durante o muro de Pincães. Confesso que tive tempo para pensar no que iria escrever, como iria escrever e se conseguiria pôr em palavras o que sentia durante aqueles 2 km... “Um misto de beleza e dureza. Sacrifício e prazer”. Texto: João Tiago Martins Fotos: Organização
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Ciclismo a fundo
Q
uando no sábado a equipa da Ciclismo a fundo chegou ao Gerês e tivemos o primeiro contacto com o organizador, fomos logo aliciados com uma enigmática frase: “Este ano a prova estava “ao contrário””. Adiantaram-nos ainda que fugiram ao
habitual nestes eventos, ou seja, ter três ou quatro subidas prolongadas seguidas das respetivas descidas, e que o percurso seria composto por um constante sobe e desce, o chamado “parte-pernas”. E terminaram a descrição com um “e vai ser ainda mais bonito que o anterior.”
Dito e feito. Não querendo fugir aos detalhes, às percentagens de inclinação ou à descrição técnica do evento, a beleza do Gerês faz-nos apenas disfrutar do prazer de pedalar. Mais do que um evento de ciclismo é feita a promoção a toda uma região. Sendo uma zona do agosto / setembro 2016
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reportagem :: Granfondo Serra da Estrela
E a Torre ali tão perto... Se em 2014 - quando em Seia foi dado o tiro de partida para o Granfondo Serra da Estrela -começou a intempérie que obrigou ao cancelamento do evento -, em 2016 muitos dos “repetentes” olharam para o ceu azul e pensaram “é desta!”. Dois anos depois, Seia ia ver partir um pelotão de 1400 participantes rumo ao ponto mais alto de Portugal Continental sem existir qualquer risco de regressarem para trás devido ao mau tempo. Texto: João Tiago Martins Imagem: Agnelo Quelhas
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Ciclismo a fundo
São cada vez em maior número os estrangeiros que rumam a Portugal para fazer parte do pelotão dos Granfondos e a maioria ficou maravilhada com a qualidade dos eventos
D
esejada por muitos e apenas alcançada por alguns a Serra da Estrela é caracterizada pela dureza. Independentemente do lado escolhido para chegar à Torre as dificuldades fazem com que este evento seja um dos mais esperados do ano. Com as inscrições esgotadas há já algum tempo, a organização abriu uma segunda fase de inscrições que evaporaram em poucos dias, tal a afluência e a vontade de todos em participar neste evento. Com partida na simpática cidade de Seia, e com toda a zona de convívio bem localizada junto à Câmara Municipal, no sábado era possível ver que este seria outro evento com caracteristicas especiais. Entre famílias que aproveitavam as condições ímpares que a Serra da Estrela tem para oferecer passando por atletas mais focados na prova, era possível ver a boa disposição e a vontade que todos tinham em “subir a Serra”. Dois percursos esperavam os participantes, no MedioFondo um percurso de 67 km e 2700m de desnível acumulado e no GranFondo seriam 130 km com 4400m. Números que impõem algum respeito e que aliados às previsões de subida de temperatura ao longo do dia iriam fazer mossa em todos, quer nos mais preparados quer nos que pela primeira vez se dispunham a enfrentar estas estradas cheias de história.
O Skyroad Serra da Estrela juntou 1400 participantes num dos pontos idílicos de Portugal continental Não faltou música, incentivos nas subidas, abastecimentos com fartura e muito calor, para alegrar à festa. Venha 2017!
COMEÇAM AS “HOSTILIDADES” Dado o tiro de partida, num horário mais cedo do que o habitual e bem escolhido por parte da organização (8h30), a passagem pelas ruas da Seia mostrou que, mais uma vez, os habitantes gostam e estão habituados a ver passar os ciclistas. Entre palmas e acenos os quilómetros neutralizados foram passando relativamente rápido. Com uma separação de percursos perto do quilómetro sete, os participantes na distância maior iriam atacar a Serra pela vertente Sul, passando por locais épicos como a Portela do Arão antes de enfrentar a durissima subida do “Adamastor” junto da Lagoa Comprida. Mas teriam também de passar para a vertente Norte e aproveitar a magnifica subida do agosto / setembro 2016
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treino :: Libertação miofascial
A bola mágica
PARTE ||
Depois de uma primeira introdução onde usámos as bolas Triger Point (TP) na Libertação Miofascial (LMF), em algumas regiões musculares mais suscetíveis de tensão durante a prática da modalidade e como nem só do trem inferior “vive” o ciclismo, debruçamo-nos agora sobre outras estruturas muito importantes para manter o nosso corpo suportado e equilibrado quando treinamos com uma bicicleta. Texto: Pedro Maia Fotos: Rui Botas
E
stas são algumas das propostas que, com certeza, nos vão aliviar das pressões a que sujeitamos o nosso corpo quando pedalamos. Deste modo, será possível melhorar a nossa performance, assim como o nosso conforto enquanto rea-
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Ciclismo a fundo
lizamos a nossa atividade desportiva favorita. Se pretender esclarecer alguma dúvida diretamente com Pedro Maia poderá fazê-lo através do seguinte endereço eletrónico: maiafitness@netcabo.pt
Agradecimentos A Ciclismo a fundo agradece à Gimnica a cedência das suas instalações localizadas no Cacém-Park-Armazém 14, Estrada de Paço de Arcos 88-88A, em Agualva-Cacém, para a realização da sessão de fotos que ilustra este artigo.
Os exercícios Antebraços Tanto na estrada como fora dela, os antebraços em conjunto com as mãos são as estruturas que nos ligam à máquina e como tal sofrem os primeiros impactos e pressões que poderão causar desconforto e mesmo lesões tanto nos pulsos como nos cotovelos e ombros. Execução • Coloque o antebraço com a palma da mão voltada para cima (em supinação) sobre um bloco de Yoga começando do pulso para cima. Faça pressão com a bola para baixo executando dois movimentos de rotação, depois mantenha a pressão e faça a flexão e extensão do pulso, continue até chegar ao cotovelo. • Agora inverta a posição e coloque a bola um pouco mais acima no antebraço (como na figura) e realize o mesmo processo só que aqui vai fazer também a extensão do cotovelo. • Equipamento: Bloco e Bola de Massagem TP MB1
Peitorais Em grande parte das ocasiões, a tensão nos ombros está diretamenhte relacionada com o “encurtamento” dos músculos peitorais e dorsais. Para aferirmos qual a melhor posição para colocar a bola elevamos o braço lateralmente até ao nível do ombro e posteriormente fletimos o cotovelo de maneira a trazer a bola até à região peitoral. Execução • Deite-se de barriga para baixo como se fosse efetuar flexões de braços e coloque a bola na posição indicada. Em primeiro lugar, mantendo a pressão sobre a bola, fazemos quatro movimentos com o corpo de um lado para outro. Depois, mantendo sempre a pressão, levamos o braço alongado até junto ao ouvido e, a partir daqui, invertemos o sentido levando o braço para trás “varrendo” o ar com a mão duas vezes. Controle a respiração. Faça os movimentos de uma forma controlada e consistente realizando duas séries. • Equipamento: Bola de Massagem TP MB5
Peitorais
Como diz Cassidy Philips, se não respira convenientemente diminui as suas performances e não recupera convenientemente de forma a aumentar a mobilidade e a capacidade que o seu corpo tem de se expandir e contrair. Tenha presente que, como em tudo o que é atividade física, por vezes existem movimentos e posições que podem não ser as mais indicadas para si. Como tal, e em caso de dúvida, volto a aconselhar uma troca de impressões com um profissional de fitness que seguramente o irá orientar da melhor forma levando-a a realizar as adaptações necessárias que permitam reduzir a suscetibilidade de lesão. Seja consistente, e tenha sempre presente: “se doer não faça” Neste contexto, a “dor tem que saber bem”. agosto / setembro 2016
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competição
Antevisão da 78.ª Volta a Portugal
COMPETIÇÃO Apesar de comemorar em 2016 a sua 78.ª edição, e de reunir em si aproximadamente 90 anos recheados de história, certo é que a Volta a Portugal continua a surpreender, apresentando um rol de novidades que promete conceder novos motivos de interesse e de emoção à corrida mais desejada do verão lusitano. Texto: Magda Ribeiro e Fernando Lebre Fotos: Podium Events
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Ciclismo a fundo
Joaquim Gomes Diretor da prova
“O prólogo, de forte componente técnica, coloca a caravana da Volta muito perto daqueles que têm sido palcos de excelência nos últimos anos. Braga, Fafe e Macedo de Cavaleiros vão apresentar aos protagonistas um árduo caminho, com a passagem em Mondim de Basto e a mítica Sr.ª da Graça a anteceder uma abordagem inédita às ‘Montanhas Mágicas’, em que a Serra de São Macário e a Serra da Arada farão merecer o dia de descanso em Viseu. Retemperadas as forças, surge a Etapa Rainha e o maior ‘calvário’ da Volta, com a Torre a desafiar os mais fortes por duas vezes, com a promessa de coroação na Guarda. O pior já passou. Depois será preciso chegar a Lisboa. Após uma etapa raiana, o único dia sem montanha, apresentamos duas estreias absolutas: Nazaré e Arruda dos Vinhos, que recuperam para a região Oeste a maior prova do ciclismo português, colocando a Serra de Montejunto como o principal obstáculo da mais longa etapa da Volta. No penúltimo dia, em que nos aliamos a Setúbal e, com agrado, vimos Alcácer do Sal levar a Volta ao Alentejo, reservamos para o final da etapa o fantástico cenário da Serra da Arrábida, que alinhará o pelotão para a entrada na Avenida Luisa Todi. Sem os Alpes ou os Pirenéus à mão, a 78.ª Volta a Portugal Santander Totta apresenta, ainda assim, um alto índice de dificuldade, traduzido no elevado número de prémios de montanha pontuáveis, que, cremos, manterá o interesse desportivo até à decisão final, com o contrarrelógio individual entre Vila Franca de Xira e Lisboa.
O RENOVADA A
Volta a Portugal em Bicicleta corre-se este ano entre 27 de julho e 7 de agosto, contemplando um conjunto de novidades e, porque não dizê-lo, de originalidades. Uma alteração que salta desde logo à vista é a mudança do “naming” oficial, que passará a estar associado ao Banco Santander Totta.
Por sua vez, o trajeto apresentará uma série de inovações. Por um lado, está de regresso às estradas alentejanas, algo que vai de encontro aos pedidos recorrentes dos adeptos da modalidade, que anseiam por voltar a ver o pelotão pelas regiões mais a sul de Portugal Continental. Por outro lado, presenteará adeptos e ciclistas com uma inovação que diz muito a quem
aprecia o desporto automóvel: o percurso irá integrar um dos famosos troços (de terra batida) do Rally de Portugal! Por seu turno, a mítica Torre será visitada por duas vezes pelos corredores, mas não é palco de chegada. A estas singularidades, há que somar a estreia da Nazaré e também de Arruda dos Vinhos como locais de partida e “términus” de etapas. agosto / setembro 2016
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