Escola Artística António Arroio
20 Poemas em Português
Língua Portuguesa
Prof.ª Elisabete Miguel Luís Pinheiro N.º 15 - 10.º J
2014\2015
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Índice
Introdução______________________________________________________2 Poemas de: Alberto de Lacerda_____________________________________________3 Alexandre O’Neill______________________________________________4 Alice Vieira___________________________________________________5 António Gancho_______________________________________________6 António Ramos Rosa___________________________________________7 Carlos de oliveira______________________________________________8 Eduardo Guerra Carneiro______________________________________9 Egito Gonçalves______________________________________________10 Eugénio de andrade___________________________________________11 Glória de Sant'Anna__________________________________________12 Daniel Faria_________________________________________________13 José Saramago_______________________________________________14 Mário Cesariny______________________________________________15 Miguel torga_________________________________________________16 Natércia Freire_______________________________________________17 Orlando Neves_______________________________________________18 Rosa Lobato Faria____________________________________________19 Sebastião Alba_______________________________________________20 Sophia de Mello Breyner Andresen_____________________________21 Vasco Graça Moura__________________________________________22 Poema escolhido_______________________________________________23 Ilustração do poema escolhido___________________________________24 Explicação da Ilustração do poema escolhido_______________________25 Bibliografia__________________________________________________26 Conclusão_____________________________________________________28
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Introdução
A professora de português propôs, indicando as regras formais, uma antologia com 20 poemas diferentes de 20 poetas contemporâneos. Ao dar início ao meu trabalho fiz, em primeiro lugar, uma pesquisa pelos livros que tinha em casa, seguidamente, para aumentar a minha possibilidade de seleção fui ver algumas páginas na net. Nesta primeira recolha, fiquei com muitos textos de que gostei muito, porém, como o pedido eram apenas 20, tive de optar por uma nova escolha. Assim, escolhi o de Alberto de Lacerda, Alexandre O’Neill, Alice Vieira, António Gancho, António Ramos Rosa, Carlos de oliveira, Eduardo Guerra Carneiro, Egito Gonçalves, Eugénio de andrade, Glória de Sant'Anna, Daniel Faria, José Saramago, Mário Cesariny, Miguel torga, Natércia Freire, Orlando Neves, Rosa Lobato Faria, Sebastião Alba, Sophia de Mello Breyner Andresen, Vasco Graça Moura. Posteriormente, chegou o tempo de, dos 20 poemas, retirar um para ilustrar, e acabei por eleger “Salmo” de Carlos de oliveira. Desenhei sobre uma folha A3 branca, em seguida, elaborei o índice, a capa, procedi as indicações das fontes consultadas. Por fim, depois de ter revisto atentamente todo o dossiê, escrevi a conclusão. Oxalá a leitura do meu trabalho vos agrade!
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Como é Belo Seu Rosto Matutino
Como é belo seu rosto matutino Sua plácida sombra quando anda
Lembra florestas e lembra o mar O mar o sol a pique sobre o mar
Não tive amigo assim na minha infância Não é isso que busco quando o vejo Alheio como a brisa Não busco nada Sei apenas que passa quando passa Seu rosto matutino Um som de queda de água Uma promessa inumana Uma ilha uma ilha Que só vento habita E os pássaros azuis
Alberto de Lacerda
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Perfilados de medo
Perfilados de medo, agradecemos O medo que nos salva da loucura. Decisão e coragem valem menos E a vida sem viver é mais segura.
Aventureiros já sem aventura, perfilados de medo combatemos irónicos fantasmas à procura do que fomos, do que não seremos.
Perfilados de medo, sem mais voz, o coração nos dentes oprimido, os loucos, os fantasmas somos nós.
Rebanho pelo medo perseguido, já vivemos tão juntos e tão sós que da vida perdemos o sentido.
Alexandre O’Neill
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Sempre amei por palavras muito mais
Sempre amei por palavras muito mais do que devia são um perigo as palavras quando as soltamos já não há regresso possível ninguém pode não dizer o que já disse apenas esquecer e o esquecimento acredita é a mais lenta das feridas mortais espalha-se insidiosamente pelo nosso corpo e vai cortando a pele como se um barco nos atravessasse de madrugada e de repente acordamos um dia desprevenidos e completamente indefesos um perigo as palavras mesmo agora aparentemente tão tranquilas neste claro momento em que as deixo em desalinho sacudindo o pó dos velhos dias sobre a cama em que te espero
Alice Vieira
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À Noite Vou Cantar à Namorada
À noite vou cantar à namorada canções que a Lua canta na altura de namorar ela acha ela acha muita piada quando eu à noite as vou cantar
Canções que a Lua canta na altura de namorar à noite eu vou cantar à namorada ela assoma ela assoma com a continuação era notada quando eu à noite as vou as vou cantar
E ela acha ela acha a isso muita piada e eu lá as vou eu lá as vou cantar que ela à noite ela assoma com a continuação era notada e a continuação era notada não é para desperdiçar
Assim quando alta noite a Lua é já luar e ela aparece toda amarrotada eu imagino-a nua a se deitar a das canções à noite namorada.
António Gancho
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Para um Amigo Tenho Sempre
Para um amigo tenho sempre um relógio esquecido em qualquer fundo de algibeira. Mas esse relógio não marca o tempo inútil. São restos de tabaco e de ternura rápida. É um arco-íris de sombra, quente e trémulo. É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
António Ramos Rosa
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Salmo
A vida ĂŠ o bago de uva macerado nos lagares do mundo e aqui se diz para proveito dos que dizem que a dor ĂŠ vĂŁ e o vinho breve.
Carlos de oliveira
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Na Ampla Praça há apenas Plátanos
Na ampla praça há apenas plátanos. Nem crianças a correm de tão fria, nem estátuas a comovem bronzeadas. Das margens secas, com ilhas e outras casas, janelas, se as há, são quase setas. O frio perfurou tábuas e latas. Um vento seco corta junto aos olhos.
O espaço é recomposto agora mesmo: na praça estou na sombra dos plátanos e tudo vejo com vontade e amor. Mas não chega a presença ou a vontade. Outros não chegam, ou aparecem apressados. Nomes se referem. Desenha-se um olhar. Apenas gesto, memória, sombra rara.
Envolvo-me na praça. Os plátanos cobrem-me. Das margens sempre vem algum calor. Renascem os olhos. Os plátanos movem-se. As casas iluminam-se. Um grito cobre a sombra e assim anima a ampla solidão de todos nós.
Eduardo Guerra Carneiro
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Anúncio no Ar
Céus, nuvens, ondas, ventos, dai-me notícias do meu amor norueguês.
Elementos da natureza gastos por tantos versos, ferrelha romântica, brilhai de novo e trazei-me notícias do meu amor norueguês.
Aquela que eu amei um verão na praia - pérola cuja ostra era um barco de carvão, matrícula de Bergen, essa mesma, elementos!, notícias, notícias do meu amor norueguês.
A que veio dos fiordes e vivia num barco encostado ao cais, junto de um guindaste; a que me acendeu a manhã do amor, a que abriu a porta às tempestades, a que me deu a chave da invenção... Existe? Fugiu à ocupação? Morreu prisioneira?
Notícias, notícias do seu rosto que mal lembro, do seu corpo de caule adolescente... Notícias do seixo branco que trocámos
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com palavras de amor em inglês mal decorado.
Notícias da que foi espiga mal madura, notícias do meu amor norueguês.
Egito Gonçalves
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Conselho
Sê paciente; espera que a palavra amadureça e se desprenda como um fruto ao passar o vento que a mereça
Eugénio de Andrade
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Mãos de Pedra
Queria a noite sempre a meu lado E um barco onde reclinar a cabeça
Queria sempre o braço de minha mãe A baloiçar as amarras que me prendem Às marés
E as minhas mãos são grandes E pesam como um rochedo Como a espada suspensa Sobre a minha boca
E a minha alma é pequena para gritar O nome dos navios
O nome de todos os navios O nome dos navios o nome Dos meus amigos.
Daniel Faria
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Poema Agreste
Não sei por que buscas palavras longas para as coisas breves que nos assombram.
Não sei por que teces teias enormes para as incertezas que nos envolvem.
Não sei por que insistes. Não sei porque insistes em prender meus passos nesse limite.
Glória de Sant'Anna
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A vida
A vida órfã de sempre dá-me em cada verso uma veia esticada em mim a retinir poesia.
Deus deu-me esta arte mínima de confessar as coisas dizendo tudo a fingir.
E desta dádiva me sirvo polígamo de nostalgia.
José Craveirinha
José João Craveirinha (Lourenço Marques, 28 de Maio de 1922 — Maputo, 6 de Fevereiro de 2003) é considerado o poeta maior de Moçambique http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Craveirinha [consultado em 10.3.2015]
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No Coração, Talvez
No coração, talvez, ou diga antes: Uma ferida rasgada de navalha, Por onde vai a vida, tão mal gasta. Na total consciência nos retalha. O desejar, o querer, o não bastar, Enganada procura da razão Que o acaso de sermos justifique, Eis o que dói, talvez no coração.
José Saramago
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Para os Lábios que o Homem Faz
Para os lábios que o homem faz que atraem beijos ao redor do mundo ficou na nossa memória em qualquer parte
a qualquer hora
um pedaço de pão
Promessa que se cumpre que alimenta o mundo
Olhos a exigir uma floresta
Mário Cesariny
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Sísifo
Recomeça… Se puderes, Sem angústia e sem pressa. E os passos que deres, Nesse caminho duro Do futuro, Dá-os em liberdade. Enquanto não alcances, Não descanses. De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado, Vai colhendo Ilusões sucessivas no pomar. Sempre a sonhar E vendo, Acordado, O logro da aventura. És homem, não te esqueças! Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças. Miguel Torga 19
Poema de Amor
Teu rosto, no meu rosto, descansado. Meu corpo, no teu corpo, adormecido. Bater de asas, tão longe, noutro tempo, sem relógio nem espaço proibido.
Oh, que atónitos olhos nos contemplam, nos sorriem, nos dizem: Sossegai! Românticos amantes, viajantes eternos, olham por nós na hora que se esvai!
Que música de prados e de fontes! Que riso de águas vem para nos levar? Meu rosto, no teu rosto de horizontes, Meu corpo, no teu corpo, a flutuar.
Natércia Freire
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Pandora
De repente, o corpo da mulher fulgura, pupila de deus, punhal ou bico, sede que chama. Påra em mim e deslumbra — nula possibilidade da lucidez.
Orlando Neves
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Conheço esse Sentimento
Conheço esse sentimento que é como a cerejeira quando está carregada de frutos: excessivo peso para os ramos da alma.
Conheço esse sentimento que é o da orla da praia lambida pela espuma da maré: quando o mar se retira as conchas são pequenas saudades que doem no coração da areia.
Conheço esse sentimento que é o dos cabelos do salgueiro revoltos pelas mãos ágeis da tempestade: na hora quieta do amanhecer pendem-lhe tristemente os braços vazios do amado corpo do vento.
Conheço esse sentimento que passa nos teus olhos e nos meus quando de mãos dadas
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ouvimos o Requiem de Mozart ou visitamos a nave de Alcobaça.
Pedro e Inês a praia e a maré o salgueiro e o vento a verdade e o sonho o amor e a morte o pó das cerejeiras tu. e eu.
Rosa Lobato Faria
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Ninguém Meu Amor
Ninguém meu amor ninguém como nós conhece o sol Podem utilizá-lo nos espelhos apagar com ele os barcos de papel dos nossos lagos podem obrigá-lo a parar à entrada das casas mais baixas podem ainda fazer com que a noite gravite hoje do mesmo lado Mas ninguém meu amor ninguém como nós conhece o sol Até que o sol degole o horizonte em que um a um nos deitam vendando-nos os olhos
Sebastião Alba
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Mundo
Para atravessar contigo o deserto do mundo Para enfrentarmos juntos o terror da morte Para ver a verdade para perder o medo Ao lado dos teus passos caminhei
Por ti deixei meu reino meu segredo Minha rápida noite meu silêncio Minha pérola redonda e seu oriente Meu espelho minha vida minha imagem E abandonei os jardins do paraíso
Cá fora à luz sem véu do dia duro Sem os espelhos vi que estava nua E ao descampado se chamava tempo
Por isso com teus gestos me vestiste E aprendi a viver em pleno vento
Sophia de Mello Breyner Andresen
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O suporte da música
o suporte da música pode ser a relação entre um homem e uma mulher, a pauta dos seus gestos tocando-se, ou dos seus olhares encontrando-se, ou das suas
vogais adivinhando-se abertas e recíprocas, ou dos seus obscuros sinais de entendimento, crescendo como trepadeiras entre eles. o suporte da música pode ser uma apetência
dos seus ouvidos e do olfacto, de tudo o que se ramifica entre os timbres, os perfumes, mas é também um ritmo interior, uma parcela do cosmos, e eles sabem-no, perpassando
por uns frágeis momentos, concentrado num ponto minúsculo, intensamente luminoso, que a música, desvendando-se, desdobra, entre conhecimento e cúmplice harmonia.
Vasco Graça Moura
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Poema escolhido
Salmo
A vida ĂŠ o bago de uva macerado nos lagares do mundo e aqui se diz para proveito dos que dizem que a dor ĂŠ vĂŁ e o vinho breve.
Carlos de oliveira
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Ilustração do poema escolhido
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Explicação da ilustração do poema escolhido
O meu esquisso, que posteriormente fotografei e, em computador, colori, é a minha leitura (transfigurada) do texto de Carlos de Oliveira. A árvore simboliza a vida, o jarro com vinho, o sangue que corre pelo corpo dos homens. O bago de uva, que é, depois, «macerado» e transformado em vinho, imagem metafórica das vicissitudes da vida, onde «a dor / é vã» e as alegrias curtas «e o vinho/breve”.
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Conclusão
Tendo ficado bastante apreensivo com a aparente complexidade da proposta de trabalho feita pela professora de português, decidi, porque me pareceu que o prazo para a entrega era suficientemente grande, primeiro e com calma,
pesquisar em livros cá de casa, e depois, na internet,
poetas
contemporâneos. Quando me apercebi já tinha recolhido mais poemas dos que os obrigatórios para este pequeno dossiê. Então passei a uma nova seleção a dos 20 de que mais gostei. Escolhidos estes, nova decisão a tomar. Qual iria ilustrar? Após várias hesitações, elegi o poema “Salmo”, de Carlos de Oliveira. Senti algumas dificuldades na concretização do trabalho, especialmente na concepção visual do poema e na explicação dessa concepção. Agora, depois de reler cuidadosamente todo o trabalho, penso que, graças às questões que fui colocando à professora e aos seus esclarecimentos, as ultrapassei e, para um primeiro trabalho deste género, até estou satisfeito com o produto final. Sinto que estou agora mais apto e confiante, adquiri novas competências que poderei ainda aprofundar futuramente. Em suma, deu-me prazer organizar estes 20 poemas, li muitos e diversificados textos até de poetas cuja existência desconhecia e alarguei muito os meus horizontes literários.
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Bibliografia Além do Manual de Português do 10.º ano, consultei as obras seguintes:
Andrade, Eugénio de, 2005. Poesia. Antologia Poética. Lisboa: Relógio d´Água Craveirinha, José,2004. José Saramago, in "Os Poemas Possíveis" Lisboa: Assírio e Alvim (4.ª ed.) Lisboa: Dom Quixote Meireles, Cecília, 2002. Natércia Freire, in 'Antologia Poética' O`NEILL, Alexandre, 2005. Poesias completas. Porto: Fundação Eugénio de Andrade. Torga, Miguel, 2007. Poesia completa. Trabalho poético. Lisboa: Sá da Costa
Webgrafia: Alice
Vieira,
in
O
que
Dói
às
Aves,
Caminho,
2009,
[de
http://bibliotecariodebabel.com/geral/dois-poemas-de-alice-vieira/, [ consultado em 4 de Março de 2015]
Daniel
Faria,
“Mãos
de
Pedra”,
em
Poesia
[de
http://novelosdesilencio.blogspot.pt/2010/03/blog-post_11.html, [consultado em 2.3.2015] http://www.citador.pt/poemas/temas; (consultei várias vezes ao longo do mês de dezembro de 2014)
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